in nomine dei
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In Nomine Dei
“
“Aquele que vive só”
A Cristianização da Europa
Apesar da queda do Império Romano, o Cristianismo irá estender-se a todos os reinos do Ocidente, constituindo um factor de unidade da civilização europeia ocidental. A Igreja Católica foi-se organizando e procurou converter os povos bárbaros ao Cristianismo.
Entre os séculos V e VIII desenvolveu-se uma progressiva evangelização dos povos bárbaros, que, até então, eram pagãos ou arianos.
O processo de cristianização foi desenvolvido através de:
. Movimentos de missionação impulsionados pelo Papa Gregório Magno, por exemplo, a evangelização da Irlanda por S. Patrício;
. Baptismo do rei Clóvis que marcou o início da conversão dos Francos;
. Monges das ordens religiosas, salientando-se os Beneditinos, ordem fundada por São Bento de Núrsia.
Os Monges Medievais
Tal como referimos anteriormente, os principais agentes de cristianização dos povos bárbaros foram os monges dos mosteiros.
O s primeiros mosteiros fundaram-se no século IV, mas foi no século VI que o monaquismo se organizou através do estabelecimento de uma regra. Os Beneditinos foram a primeira ordem religiosa a formar uma regra.
O Clero Regular
O Monaquismo
O chamado movimento monástico ou monaquismo iniciou-se nos primeiros tempos do Cristianismo. O termo monaquismo, bem como a palavra monge, derivam do grego monakhos (solitário). De facto, os monges isolam-se do mundo para se consagrarem ao serviço de Deus. Alguns monges viviam longe de tudo e completamente sós (eram os eremitas). Outros organizaram-se, a partir do século IV, em comunidade, nos mosteiros, como se fossem uma grande família.
O clero regular era constítuido pelos monges que viviam em comunidade nos mosteiros, seguindo a Regra da ordem religiosa a que pertenciam.
A Regra é o conjunto de normas estabelecidas pelo fundador de um mosteiro, estas normas estabelecem a organização da vida monástica.
Para além do clero regular, havia o clero secular, formado pelos arcebispos, bispos e padres, que viviam junto da população.
A vida no Mosteiro
O mosteiro era organizado como se os seus ocupantes fossem uma família. O abade – palavra que vem do grego abbas, que significa pai – dirigia os monges que se obrigavam a prestar voto de pobreza, castidade e obediência.
Para além dos períodos diários dedicados às orações, os monges faziam os trabalhos agrícolas e trabalhos de copistas (copiavam obras religiosas e de autores da Antiguidade Clássica). Muitos destes textos eram ilustrados com pinturas – as Iluminuras
Os trabalhos dos monges
A Escrita
Monges CopistasOs monges tinham períodos
diários dedicados à cópia de livros. Copiavam obras religiosas e de autores da Antiguidade Clássica ( gregos e Romanos). Muitos destes textos eram ilustrados com pinturas – as Iluminuras
Iluminura Medieval
Ainda a Escrita
Os trabalhos dos monges
O Ensino
Tarefas diárias…
Trabalho na Adega
Trabalho Agrícola - Ceifa
A cura de doentes
A oração no Mosteiro
Conversão dos pagãos
Um Mosteiro Medieval
Num período fortemente marcado pela insegurança, os mosteiros e os castelos tornaram-se locais de refúgio para as populações, centros de criação e de difusão de cultura e também unidades económicas agrícolas. Nos mosteiros, vão divulgar-se novas técnicas agrícolas; lá funcionavam também, hospitais, estalagens para os viajantes e escolas para os mais novos
Vejamos o quotidiano dos monges ainda de forma mais pormenorizada….
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