informe - sindicato das seguradoras rj/es€¦ · instituídas em setembro do ano pas-sado por meio...
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Informe
página 3Comitê de arbitragem deve diminuir processos judiciais no país
página 5Jovens soltam a voz em premiação do Educar para Proteger
página 7Sincor-ES espera ano promissor para os corretores de seguros
Ano XVIII | N° 91 | abril/maio 2015Jornal do Sindicato das Empresas de Seguros Privados, de Resseguros, de Previdência Complementar e de Capitalização nos Estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo
Seguro ViagemConsumidor ganha mais segurança com nova resolução da Susep que regula a modalidade
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2
Caro leitor!
Algumas modalidades de se-
guro historicamente pouco utili-
zadas pelos consumidores têm
apresentado crescimento rele-
vante nos últimos anos. É o caso
do seguro viagem, que registrou
alta de aproximadamente 45%
ao longo de 2014 e é o tema de
capa desta edição do Informe. As ações de disseminação da
cultura do seguro realizadas pelo Sindicato das Seguradoras
do RJ/ES, como o programa Viva Seguro – que deve ser exi-
bido novamente em 2015 em rádios do Rio e Espírito Santo
–, são essenciais para a sociedade conhecer a importância
desse tipo de serviço para a proteção da vida e do patrimô-
nio, além dos diversos produtos disponíveis no mercado.
Dados disponibilizados pela FenaPrevi comprovam
que os brasileiros têm incluído o seguro viagem no pla-
nejamento de seus deslocamentos tanto no Brasil quan-
to para o exterior. Nesse sentido, a resolução 315/14,
aprovada pelo Conselho Nacional de Seguros (CNSP) no
fim do ano passado, deu maior segurança ao consumidor.
Com regras e critérios estabelecidos, a operação dessa
modalidade agora somente pode ser feita por sociedades
seguradoras, entre outras mudanças sensíveis.
Teremos novamente dois convidados especiais no Infor-
me de número 91. O presidente da Associação Comercial do
Rio, Antenor Barros Leal, anunciou que pretende criar um
comitê de instrumentação de arbitragem no país. Iniciativa
interessante, tendo em vista a possibilidade de redução de
EditorialRoberto Santos, presidente do Sindicato
custos e de burocracia que a negociação e a mediação podem
proporcionar, evitando conflitos judiciais. Já o novo titular da
Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA), Pedro
Henrique Brandão, afirmou que vai ampliar as operações de
combate aos ferros-velhos neste ano. A chegada de 750 no-
vos policiais para o estado, prevista ainda para o primeiro se-
mestre, será essencial para a Polícia conseguir retomar o for-
te ritmo alcançado entre 2011 e 2012, quando houve grande
queda nos índices de roubos e furtos no Rio.
A cerimônia de premiação do concurso cultural do Edu-
car para Proteger foi um sucesso. Dessa vez, além das mi-
lhares de redações, os estudantes também soltaram a voz.
Dois dos 25 ganhadores conquistaram o primeiro lugar com
músicas sobre a cultura do ser seguro e se destacaram du-
rante a entrega dos prêmios, realizada no auditório da CN-
seg. O programa chegou ao fim com mais de dez mil alunos
e 343 oficinas realizadas em quase 40 escolas. Ações como
essa contribuem para a educação do Brasil e merecem con-
tinuidade. Por isso, as inscrições para a edição 2015 estão
abertas e os trabalhos devem começar em breve.
O Informe conversou ainda com o presidente do Sin-
dicato dos Corretores de Seguros do Espírito Santo (Sin-
cor-ES), José Rômulo, sobre as perspectivas de mercado
para os corretores em 2015. A instituição completou 25
anos recentemente e trabalha em diversas iniciativas
para auxiliar na capacitação do corretor de seguros. Rô-
mulo, que está no sindicato desde a sua criação, avalia
que “ainda existe um grande espaço a ser ocupado pela
classe” e, mesmo com o momento ruim da economia,
avalia esse ano como “promissor” para os profissionais.
Expediente Representante da FUNENSEG: Renato Campos Martins Filho
Diretor Executivo: Ronaldo M. Vilela
Produção: FSB Comunicações Coordenação: Carlos Grandin Redação e Edição: Rennan Soares Projeto Gráfico Thalita Teglas Diagramação: Raphael Gonçalves
Rua Senador Dantas, 74 / 17º andar Centro - RJ | CEP 20031-205 Tel. 2240.9008 www.sindicatodasseguradorasrj.org.br
Presidente: Roberto de Souza Santos (Porto Seguro)
Vice-Presidentes: Marcelo Mancini Peixoto (Prudential); Luiz Carlos Ferreira Gomes (Bradesco); Eduardo Stefanello Dal Ri (SulAmérica); Lúcio Antônio Marques (Nobre)
Diretores/Conselheiros Fiscais: André Lewkovitch (Liberty); Dirceu Tiegs (Mapfre); Elcio Alvares (Banestes); Fernando Cheade Fernandes (Generali); Gilberto Antonio Nardi (Zurich); José Carlos Gomes Mota (Mongeral); José Fiel Faria Loureiro (Icatu); Laur Fernandes Diuri (Allianz); Marcus Moreira de Almeida (Brasilcap); Murilo Setti Riedel (HDI); Sérgio Carvalhaes de Brito (Tokio Marine)
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Criação de comitê brasileiro de arbitragem deve diminuir número de processos judiciais
Desde 2011 como presidente da
Associação Comercial do Rio de Ja-
neiro (ACRJ), Antenor Barros Leal
foi convidado para um encontro com
a diretoria do Sindicato das Segura-
doras do RJ/ES, no qual foram abor-
dadas questões como os avanços do
Rio em mediação e arbitragem e a
situação atual do comércio carioca.
Durante a reunião, Leal agradeceu o
apoio do setor de seguros e anunciou
a criação de um comitê brasileiro de
instrumentação de arbitragem, li-
derado por Gustavo Schmidt, atual
presidente do Centro Brasileiro de
Mediação e Arbitragem (CBMA).
A ACRJ e o CBMA assinaram re-
centemente um pacto de mediação,
juntamente com a Ordem dos Advo-
gados do Brasil (OAB), o Serviço de
Apoio às Micro e Pequenas Empresas
(Sebrae) e o International Institute for
Conflict Prevention and Resolution
(CPR Institute). De acordo com Leal,
tais iniciativas ajudarão os empresá-
rios a privilegiar a negociação e a me-
diação em detrimento do conflito ju-
dicial, reduzindo custos e burocracia.
“A mediação e a arbitragem diminuem
os gastos derivados de processos
que duram cinco, dez anos. Todos os
envolvidos ganham com as decisões
consensuais”, afirmou, reforçando a
importância da mediação e da arbi-
tragem como alternativas significati-
vas ao poder judiciário, cada vez mais
abarrotado com processos.
As ações são consideradas pelas
entidades como o primeiro passo para
tornar o Rio líder em mediação e arbi-
tragem na América Latina. “O Rio tem
potencial para ocupar esse espaço de-
vido à importância de sua economia no
país”, disse. Já sobre a possibilidade de
a cidade se tornar o grande centro de
seguros e resseguros no continente,
Antenor Barros Leal avaliou que “ain-
da falta um grande projeto”: “Essa é
uma das nossas preocupações funda-
mentais. A prefeitura dá todo o apoio
e o governo é um dos entusiastas da
ideia. Se tivermos um projeto pronto,
conseguimos acumular esforços en-
tre a Associação Comercial, o Sindi-
cato das Seguradoras e a CNseg para
alcançarmos essa posição”.
Em relação à situação atual dos co-
merciantes do Rio de Janeiro, Leal des-
taca que a classe atravessa hoje um dos
seus piores momentos, principalmen-
te por causa da situação econômica
do país. “O comércio também tem en-
frentado sérias dificuldades por conta
das transformações que o Rio vem
passando para os grandes eventos que
tem sediado como Copa do Mundo e
Olimpíadas”, apontou o presidente da
ACRJ, lembrando também os pontos
positivos das intervenções. “O Rio vai
ficar uma cidade melhor e o comércio
será recompensado no futuro”.
Antenor Barros Leal Presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ)
Convidado Especial
CURRÍCULO ANTENOR BARROS LEAL
FORMAÇÃO
Direito (Universidade Federal do Ceará); Cursos de extensão em Economia e Administração (Universidades da Califórnia, em Los Angeles, e da Flórida, em Miami – EUA)
OCUPAÇÕES ATUAIS
Presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro; vice-presidente do CIEE-RJ (Centro Integração Empresa Escola); membro do Conselho de Curadoras da Fundação Nacional do Câncer; membro do Conselho de Desenvolvimento da PUC-RJ; fundador e árbitro da Câmara Brasileiro de Mediação e Arbitragem; Membro do Conselho Consultivo Global Center Brasil da Columbia University (New York)
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Mesmo com a economia do país
em baixa, os brasileiros continuam
planejando qual viagem fazer nas fé-
rias. Segundo dados da Associação
Brasileira das Operadoras de Turismo
(Braztoa), a quantidade de pessoas
que saiu do Brasil rumo ao exterior
aumentou 128% em dez anos: de 8
milhões em 2003 para 18 milhões em
2012. E a tendência é que esse número
aumente ainda mais com as mudanças
legais na cobertura do seguro viagem,
instituídas em setembro do ano pas-
sado por meio da Resolução 315/14.
Levantamento da FenaPrevi mostra
que a carteira de seguro viagem acu-
mulou 45,18% de alta entre janeiro e
novembro do último ano, em compa-
ração com o mesmo período de 2013.
Já os valores em prêmios somaram R$
137,1 milhões no período.
Proposta pela Susep e aprovada
pelo Conselho Nacional de Seguros
Privados (CNSP), a resolução tem
como objetivo estabelecer regras e
critérios para operação do seguro via-
gem. As normas exigem que apenas so-
ciedades seguradoras comercializem
o produto e prometem aumentar a
segurança para o consumidor, além de
trazerem maior credibilidade ao setor
de seguros. Agora, agências de viagem,
companhias de transportes de passa-
geiros, operadoras de cartão de crédito
e empresas de assistência estão proibi-
das de atuarem como estipulante ou
subestipulante. “O seguro viagem não
poderá mais ser vendido como um ser-
viço de assistência e terá de ser oferta-
do como um seguro garantido por uma
seguradora devidamente registrada e
supervisionada pela Susep”, explica Ro-
berto Santos, presidente do Sindicato
das Seguradoras do RJ/ES. As empre-
sas têm até o fim de setembro para se
adequarem e oferecerem as apólices
com as novas coberturas obrigatórias.
Outra mudança significativa foi em
relação às despesas médicas, hospita-
lares e odontológicas, que passam a fa-
zer parte das coberturas obrigatórias
na contratação do seguro viagem. An-
teriormente, esse tipo de seguro tinha
apenas duas coberturas obrigatórias:
morte e invalidez permanente. Nos ca-
sos de viagem ao exterior, a resolução
determina ainda que o seguro deverá
cobrir também a volta do consumidor
em caso de impedimento de retorno
como passageiro regular.
Com regras não tão definidas, eram
constantes os problemas de interpre-
tação entre consumidores e empresas
em relação ao que havia sido contra-
tado de fato e o que estava sendo ofe-
recido, situação que deixou de existir
com a definição de regras claras para
cada situação. Para Roberto Santos, a
imagem negativa criada pelo consu-
midor em torno do seguro viagem vai
melhorar significativamente: “A an-
siedade e a correria causadas por uma
viagem muitas vezes fazem com que o
consumidor acabe caindo na mão de
empresas que comercializam o produ-
to, mas não são do ramo. A qualidade
da comercialização deve aumentar
bastante com a figura do corretor de
seguros, que é capacitado para auxiliar
no processo de contratação da modali-
dade”, diz Roberto.
Resolução da Susep traz mais segurança ao consumidor
Seguro Viagem Cultura do Seguro
Resolução da Susep traz mais segurança ao consumidor
5
Responsabilidade Social
Educar para Proteger
Quem participou da cerimônia
de premiação do concurso cultural
do programa Educar para Proteger
2014 pôde acompanhar um verdadei-
ro show. Com a ajuda de seus amigos,
o estudante do ensino médio Matheus
Nogueira, do Colégio Estadual Aure-
lino Leal, de Niterói, apresentou um
rap com o tema “É preciso saber viver...
com atitudes seguras” e conquistou
os presentes (a apresentação está
disponível na página do programa no
Facebook). Matheus, que alcançou o
primeiro lugar em sua categoria, foi
um dos 25 premiados, entre alunos
e professores. Eles receberam note-
books, tablets e smartphones. Já as
escolas dos vencedores ganharam
impressoras multifuncionais.
Quem também se destacou foi o
estudante Pedro Gabriel, que cursa
o ensino médio na Escola Estadual
Juscelino Kubitschek, no Rio de Janei-
ro. Ele chegou à primeira colocação
em sua categoria graças ao chamado
“Funk do Proteger” e cantou a música
com a ajuda dos colegas durante a ceri-
mônia. Além dos vencedores musicais,
os dois melhores trabalhos de cada
município – em sua maioria redações
– foram premiados, assim como as es-
colas em que os alunos vencedores es-
tudam e os professores responsáveis.
O diretor-executivo do Sindicato das
Seguradoras do RJ/ES, Ronaldo Vilela,
elogiou a participação dos jovens: “O
sucesso desse programa depende dos
alunos e eles têm correspondido de
maneira surpreendente”.
Próxima ediçãoNo fim da cerimônia, Ronaldo Vilela
ressaltou que as inscrições para o Edu-
car para Proteger 2015 já estão aber-
tas e podem ser realizadas pelo site
www.educarparaproteger-rj.org.br, na
seção “Espaço da Escola”. “Estamos
dando uma pequena contribuição
para educação do país. O programa
vem melhorando a cada ano e cer-
tamente terá continuidade”, disse.
Ao final de cada edição do Educar, o
Sindicato das Seguradoras analisa
as avaliações recebidas dos alunos,
professores e assessores de campo
– responsáveis pelo monitoramento
do trabalho nas escolas – para o aper-
feiçoamento do programa.
Ao todo, 10.677 alunos participa-
ram de 343 oficinas em 38 escolas, sob
a coordenação de 48 professores. Fo-
ram enviadas para o concurso cultural
6.526 redações. Todos os vencedores
e suas respectivas redações estão no
site do programa www.educarpara-
proteger-rj.org.br/concurso-cultural/.
Iniciativa do Sindicato das Se-
guradoras do RJ/ES, com o apoio da
Escola Nacional de Seguros, o Edu-
car para Proteger aconteceu em
dez escolas do Rio, cinco de Niterói,
11 de São Gonçalo e 12 da Baixada.
Alunos inovam na premiação do concurso cultural no Rio
Educar para Proteger 2014Regiões: Baixada, Niterói, Rio de Janeiro, e São Gonçalo
Escolas: 38 / Alunos: 10.677 / Oficinas: 343
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Lançada recentemente pela CNseg,
a Revista Jurídica de Seguros prome-
te criar um espaço qualificado para a
apresentação e discussão de temas
jurídicos relevantes e atuais. Especiali-
zada em textos jurídicos sobre seguro,
previdência complementar aberta e
capitalização, a publicação vai divul-
gar, semestralmente, artigos, opiniões
e pareceres sobre estes segmentos.
Com uma tiragem de oito mil exem-
plares e distribuição gratuita, a revista
teve como mentor o ex-presidente do
Sindicato das Seguradoras do RJ/ES
Luiz Tavares, que atualmente ocupa a
vice-presidência executiva da Fenaseg.
Segundo Tavares, a publicação “não
só encerra uma lacuna, mas também
O diretor-executivo do Sindica-
to das Seguradoras do RJ/ES, Ro-
naldo M. Vilela, recebeu a medalha
reflete a importância econômica de
um setor que já apresenta níveis de
participação de mercado próximos de
alguns países europeus, representan-
do no conjunto da economia do país
mais de 5% do PIB”. O primeiro número
da revista reúne 22 artigos, entre eles
o do ex-ministro do Supremo Tribunal
Federal (STF) Eros Grau sobre a Inter-
pretação do Direito, além de textos de
outros juristas renomados como Cân-
dido Dinamarco e Célio Borja.
A publicação veicula ainda opi-
niões de advogados que atuam no
mercado segurador e conta com sec-
ções permanentes, como a “Interna-
cional” e as relativas à legislação e à
jurisprudência comentada.
Domingos Franciulli Netto, confe-
rida pelo Colégio Permanente de
Diretores de Escolas Estaduais da
Magistratura – COPEDEM em re-
conhecimento à contribuição ao
trabalho de educação na formação
e aperfeiçoamento de magistrados.
A homenagem foi realizada no Salão
Nobre do Tribunal de Justiça, em Vi-
tória, durante o XXXVIII Encontro
do COPEDEM.
Criada em 2006 para homena-
gear o ex-ministro do STJ Domingos
Direito do Seguro
Notícias do ES
Revista Jurídica
Homenagem
Primeiro número de publicação da CNseg reúne 22 artigos
Diretor do Sindicato recebe medalha do Conselho de Magistratura
Franciulli Netto, patrono do Colégio
Permanente, a medalha é conferida
a personalidades que prestaram re-
levantes serviços à cultura jurídica
e ao Poder Judiciário.
O COPEDEM reúne periodi-
camente os diretores das Escolas
Estaduais da Magistratura de todo
o país com o objetivo de discutir
questões relacionadas à prepara-
ção, formação e aperfeiçoamento
do magistrado para o exercício da
função jurisdicional.
O momento ruim pelo qual passa
a economia brasileira não deve en-
fraquecer o mercado de seguros. Ao
contrário: para o presidente do Sin-
dicato dos Corretores de Seguros
do Espírito Santo (Sincor-ES), José
Rômulo, “o ano de 2015 será pro-
missor para o corretor de seguros”.
De acordo com ele, ainda existe um
grande espaço a ser ocupado pela
classe. “O mercado enxerga o cor-
retor como uma ferramenta neces-
sária para conseguir comercializar
o seguro. Cabe ao profissional se
atualizar, acompanhar as mudan-
ças e aproveitar as oportunidades”,
aponta. Números da CNseg refor-
çam a projeção do presidente do
Sincor-ES e mostram que a demanda
no setor de fato segue crescendo.
Segundo a instituição, a arrecada-
ção atingirá R$ 364,81 bilhões este
ano, resultado 12,4% superior aos
R$ 324,57 registrados em 2014.
Para ajudar na capacitação do
corretor, o Sincor-ES planeja rea-
lizar cursos e palestras até dezem-
bro. Em parceria com o Clube Vida
em Grupo (CVG), o sindicato vai
proporcionar aulas para aprimorar
os conhecimentos dos profissio-
nais em temas como informática e
linguagem. Já as palestras aconte-
cem uma vez a cada mês na sede
do Sincor-ES e tem como objetivo
aprimorar a cultura do seguro. “É
preciso conhecer e entender bem
o que está vendendo. Se não com-
prar a ideia, não vai ter sucesso”, diz
Romulo, ressaltando que falta pro-
fissionalização na carreira. “Não
existe somente seguro de automó-
vel. O corretor tem que aproveitar
a própria carteira de produtos para
conseguir um bom resultado na
venda, mostrar e oferecer mais de
um tipo de seguro para o segurado”.
O ano de 2014 foi um ano vi-
torioso para a categoria, com a
aprovação das mudanças na lei das
pequenas e microempresas, per-
mitindo a inclusão dos corretores
de seguros na tabela do Supersim-
ples. Desde janeiro último, os pro-
fissionais podem operar por meio
deste sistema de impostos, que
diminui em até 40% os tributos.
“A inserção no Supersimples sig-
nificou o reconhecimento da im-
portância do seguro na sociedade”,
afirmou José Romulo.
Sincor ganha livro pelos 25 anos
As histórias do Sincor-ES e de
José Romulo se confundem. Hoje
presidente, ele está no sindicato
desde a sua criação, há pouco mais
de duas décadas. Antes de assumir
o comando da entidade, foi mem-
bro do conselho fiscal, passando
ainda pela secretaria. O mandato
atual vai até 2017. Segundo Romu-
lo, o maior avanço recente do sindi-
cato se deu através de seus canais
de comunicação. Agora presente
nas redes sociais, o Sincor-ES se or-
gulha de manter uma revista men-
sal, de 19 páginas, distribuída sem
custos para o mercado.
No fim do ano passado, o Sincor-ES
celebrou 25 anos de existência. Em
comemoração ao aniversário, o sin-
dicato elaborou um livro comemo-
rativo: “Uma trajetória de sucesso”.
Com 135 páginas, a obra, impressa a
cores, conta única e exclusivamente
a história do órgão.
Sincor-ES faz 25 anos Notícias do ES
7
O corretor tem que aproveitar a própria carteira de produtos para conseguir um bom resultado na venda
Presidente do sindicato doscorretores projeta ano promissor
8
O Sindicato das Seguradoras
recebeu, recentemente, o novo
titular da Delegacia de Roubos e
Furtos de Automóveis (DRFA), Pe-
dro Henrique Brandão. Durante o
encontro com a diretoria do Sindi-
cato, o delegado, que anteriormen-
te atuava na Divisão de Homicídios
da Baixada Fluminense (DHBF),
mostrou-se entusiasmado com o
desafio e apresentou ideias e pro-
jetos para a sua gestão.
Uma das primeiras ações que
Brandão deve colocar em prática
diz respeito a carros clonados. Ele
afirmou que durante o processo
inicial de investigação em curso – já
em fase avançada – foram desco-
bertos diversos contratos de seguro
fraudulentos e que já há, inclusive,
quadrilhas identificadas que prati-
cam esse tipo de crime. A ajuda do
Sindicado pode ser fundamental no
processo, com a disponibilização de
informações. “Utilizamos uma fer-
ramenta que pode cruzar os dados
das seguradoras e das delegacias
para detectar as coincidências e
assim facilitar o trabalho de identi-
ficação dos criminosos. Esse apoio
será importante para dar subsídio à
investigação”, reforçou o delegado.
Um dos temas que mais preocu-
pa as seguradoras e a sociedade, o
roubo e furto de veículos também
foi abordado na reunião. Pedro
Henrique Brandão destacou que
houve queda nos índices do Rio
de Janeiro desde o início do ano:
“Os números caíram cerca de 10%
de janeiro até março. Só no último
mês, a retração chegou a 17%. Em
comparação com o mesmo período
de 2014, a redução chega a 70%”.
Brandão indicou ainda a melhor
utilização das câmeras urbanas
para ajudar a Polícia a combater
esse tipo e crime. “Estamos traba-
lhando com a hipótese de comprar
um software americano que é ca-
paz de colocar em alta definição a
imagem captada e identificar com
total precisão a placa do veículo”,
explicou o delegado.
Em relação às operações de
combate aos ferros-velhos, o ti-
tular se comprometeu a impul-
sionar as ações ao longo do ano,
contando com o ingresso na
Polícia Civil de 750 novos po-
liciais, alguns dos quais deve-
rão ser designados para a DRFA.
Parceria histórica O Sindicato das Seguradoras
tem como um de seus objetivos
colaborar com os poderes públi-cos, entidades de classe e asso-ciações. Historicamente, é par-ceiro das autoridades e ajudou a colocar em prática iniciativas como o Pátio Legal, o Brat Eletrô-nico e núcleo específico no Disque Denúncia – destinado a coletar e analisar denúncias relaciona-das ao roubo e furto de veículos.
AÇÕES E PROGRAMAS
Pátio Legal:
Recolhimento e entrega de veícu-
los roubados e furtados
Disque-Denúncia:
Núcleo destinado a coletar e anali-
sar denúncias relacionadas
ao roubo e furto de veículos
Ferros-velhos:
Reforma de depósito de peças
apreendidas e apoio a ações de
fiscalização dos ferros-velhos
pela Polícia
Ferros-velhos ES :
Apoio à Polícia na elaboração
da legislação
BRAT eletrônico:
Apoio na elaboração e implantação
de sistema online de comunicação
de acidentes sem vítima na página
da PM na internet
Convidado Especial
Pedro Henrique Brandão
Novo titular da DRFA destaca parceria com as seguradoras
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