infusão intra-Óssea
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Infusão Intra-Óssea
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Infusão Intra-Óssea
• É de vital importância para administração
de drogas e fluidos diante de situações
onde exista dificuldade, perspectiva de
longo período perdido ou impossibilidade
de acessar uma via para infusão.
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Infusão Intra-Óssea
Motivos para sua utilização :• Estabelecimento de acesso venoso : + de 10 minutos
em 24% de vítimas com necessidade de reanimação cardiorrespiratória.
• Em 6% dos pacientes o acesso venoso nunca foi obtido.
• Dissecção venosa por cirurgião experiente :Recém-nascido – 11 minutos1 a 5 anos – 8 minutos6 a 16 anos – 6 minutos
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Vias de Acesso Punção Venosa Periférica= Estratégias de infusão 3 tentativas ou 90 segundos (AHA-1992) sem sucesso
Via Intra-Óssea (abaixo de 6 anos)
sem sucesso
Via Intra-Traqueal (adrenalina, atropina, lidocaina e naloxone)
Infusão Intra-Óssea
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Infusão Intra-Óssea
• Na maioria dos casos uma linha
intravenosa pode ser estabelecida em
menos de 1 minuto, por pessoal
treinado.
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Infusão Intra-Óssea
Anatomia• Nos ossos longos os
sinusóides medulares drenam para o canal venoso medular e as veias emissárias e nutrientes drenam para o sistema venoso sistêmico.
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Infusão Intra-Óssea
Anatomia• Vantagem anatômica : cavidade medular não
entra em colapso na presença de hipovolemia ou choque circulatório periférico profundo.
• Injeção por via medular : absorção quase imediata pela corrente sistêmica.
• Circulação na tíbia : saem das veias intramedulares, passam pela veia poplítea e ganham a circulação geral. A veia poplítea é derivada da veia femural.
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Infusão Intra-Óssea
• Acessar a circulação sistêmica enquanto em situação médica de urgência.
• Administração de produtos sangüíneos, líquidos e agentes farmacológicos.
• Análise do sangue medular : pH, PCO2, eletrólitos, bioquímica, contagem de células brancas, taxas de hemoglobina podem ser realizadas.
• culturas sangüíneas.
Indicações
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Contra-indicações
• Osteogênese imperfeita ou
osteopetrose;• Fratura no membro a ser puncionado
(extravasamento subcutâneo);• Celulites ou queimaduras infectadas :
risco de complicação infecciosa.
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Infusão Intra-Óssea
Agulhas• Crianças abaixo de
18 meses : agulha intra-óssea ou agulha espinhal tamanho 18 ou 20 gauge.
• Crianças mais velhas: agulha intra-óssea ou de medula óssea de 13 a 16 gauge.
Material Necessário
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Infusão Intra-Óssea
Material Necessário• Material para assepsia local : povidine iodado.• Material para anestesia local e lidocaína 1%.• Conector em T.• Seringas de 10 ml (2).• Solução salina estéril e solução salina heparinizada.• Tala de imobilização de membro inferior.• Equipos de infusão de soluções.• Esparadrapos para fixação do membro.
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Pontos de Acesso
• Vários pontos no esqueleto tem sido relatados e utilizados para punção medular.
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TÍBIA PROXIMAL
• Principal sítio de implantação de linha intra-óssea na infância.
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TÍBIA PROXIMAL• Ponto de penetração da
agulha : linha média da face medial anterior, abaixo da tuberosidade óssea da tíbia. O ponto geralmente está localizado 1 a 3 cm abaixo da tuberosidade da tíbia
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TÍBIA DISTAL
• Utilizada quando a tíbia proximal não permite o acesso.
• O córtex ósseo e o tecido que envolve são finos e permitem um acesso fácil.
• Tem sido utilizado com sucesso em crianças maiores e em adultos.
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Infusão Intra-Óssea
TÍBIA DISTAL• O sítio de
inserção é em um ponto superior ao maléolo medial, em região posterior a veia safena.
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ESTERNO • Tem sido
associado com possíveis complicações fatais e não está recomendado.
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Infusão Intra-Óssea
• Fixar o membro com tala ou pedir a um auxiliar para imobilizar o membro.
• Limpar o sítio de punção com solução de povidine iodada e logo após infundir o local com xilocaína.
Técnica
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• Inserir a agulha de forma perpendicular ou com uma ligeira angulação caudal, para evitar o dano a cartilagem de crescimento.
• Para penetração deve ser exercida uma pressão firme semelhante a efetuada nos procedimentos de biópsia.
Técnica
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CONFIRMAR UMA BOA POSIÇÃO DA AGULHA
• Perda da resistência após a passagem pelo córtex da diáfise anterior;
• A agulha se mantém no local sem nenhuma sustentação;
• Existe a possibilidade de aspirar medula óssea;• Possibilidade de infusão rápida de líquidos.
Técnica
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• Não cobrir o sítio de punção. É necessária a observação do local quanto a um possível extravasamento.
Técnica
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Infusão Intra-Óssea
Técnica
• A fixação do membro e do equipo deve ocorrer necessitando ou não o paciente de transporte.
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Técnica• Uma vez conseguido um acesso
venoso periférico ou profundo a agulha intra-óssea pode ser retirada. Não é necessário parar a infusão para que a remoção da agulha seja feita.
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TÉCNICA : CÂNULAS E AGULHAS • Agulhas hipodérmicas de 16 ou 18 gauge e
agulhas espinhais com estilete. Uma desvantagem nas agulhas hipodérmicas sem estilete é que podem obstruir a luz com fragmentos ósseos.
• Atualmente várias agulhas com estilete foram fabricadas para infusão intra-óssea. São curtas ou com dispositivos que bloqueiam o excesso de introdução óssea.
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• Líquidos : sangue, material de
contraste, cristalóide, dextrose
hipertônica;
• Medicamentos para suporte
avançado cardíaco : epinefrina,
atropina, gluconato de cálcio,
bicarbonato de sódio;
• Antiarrítmicos : lidocaína, bretílium;
• Anticoma : narcan, glicose,
glucagon;
• Anticonvulsivantes : diazepam, fenobarbital, fenilhidantoína;
• Relaxante Muscular : atraquium, succinilcolina, vecuronium;
• Drogas vasoativas e inotrópicas : dopamina, dobutamina, isoproterenol;
• Narcóticos : morfina, meperidina;
• Sedativos
• Outros medicamentos : antibióticos, insulina, diuréticos, manitol. Evitar drogas citotóxicas.
Técnica : Medicamentos
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Infusão Intra-Óssea
TÉCNICA : VOLUME E FLUXO DE INFUSÃO
• Infusão por gravidade : pouca freqüência. Tocantins – 1941 – 1,7 ml/min (102 ml/hora) por gravidade em tíbia de criança.
• Infusão por pressão : bomba de infusão, manguito de pressão ou até mesmo manualmente (até 600 mmHg). Aumento na freqüência de extravasamento e dor local.
Shool – 1979 – 40 ml/min (2500 ml/hora) em infusão na tíbia.
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Infusão Intra-Óssea
• Ostiomielite : abaixo de 1 % (Rosetti – 1985 relato
de 0,6% de incidência) . Causas
: períodos prolongados – acima
de 32 horas, pacientes com
bacteremia ou naqueles que
receberam solução hipertônica.
• mediastinites (punção esternal);
• abscessos subcutâneos; • fratura de tíbia; • síndrome da
compartimentalização; • lesão da cartilagem de
crescimento(infreqüênte);
• embolia gordurosa (difícil ocorrência).
Complicações
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Infusão Intra-Óssea
• O único problema relevante em relação
a técnica de infusão com repercussões
clínicas é o EXTRAVASAMENTO DE
SOLUÇÃO NO TECIDO SUBCUTÂNEO.
Complicações
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Inserção erradaFalência de completar a penetração cortical
Complicações : Estravasamento
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Inserção erradaPenetração com uma reentrada na parede posterior do córtex
Complicações : Estravasamento
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Luz da agulha obstruida com tecido
ósseo
Complicações : Estravasamento
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Ruptura cortical Orifício no córtex mais
largo que a agulha
Complicações : Estravasamento
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Penetração tagenciando a parede
cortical após penetração na medula
Complicações : Estravasamento
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Infusão em um osso fraturado ou em um
sítio puncionado previamente
Complicações : Estravasamento
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Agulha deslocada após penetração medular
Complicações : Estravasamento
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Excesso de pressão na infusão do fluido
Complicações : Estravasamento
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Infusão Intra-Óssea
MONITORIZAR PUNÇÕES • Perceber aparecimento de edema
(estabelecer diâmetro do membro infundido);• Observar modificações na entrada de
volume;• Manter o sítio e o membro imobilizados
(evitar o balanço da agulha);• Notar sensibilidade dolorosa durante uma
infusão por pressão.
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