iniciativa gaúcha para padronização de indicadores de qualidade ii simpósio gestão em diálise...

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Iniciativa Gaúcha para Padronização de

Indicadores de Qualidade

II Simpósio Gestão em DiáliseCaxias do Sul, agosto de 2010

Teve origem no Primeiro Simpósio de Gestão em Diálise - Santana do Livramento, novembro de 2009.

Eleger e definir Indicadores de Qualidade. Permitir a comparação de resultados

assistenciais. Promover o aprimoramento e a

qualificação dos serviços de diálise do Rio Grande do Sul.

Controle da Pressão Arterial Status Nutricional Metabolismo Mineral Anemia Adequação Complicações Intradialíticas Cumprimento do Plano de Tratamento Acesso Vascular Mortalidade Satisfação do cliente

Indicador

Objetivo

Justificativa

Método de avaliação

Alvo desejado

Meta

Frequência de avaliação

Fórmula de cálculo

Referência

Indicador: pressão arterial (PA) sistólica. Alvo desejado: PA sistólica menor do que

140mmHg. Frequência de avaliação: mensal. Método de avaliação: média mensal da

medida da PA sistólica na segunda sessão de diálise da semana.

Indicador: albumina. Alvo desejado: albumina sérica maior ou

igual a 3,5g/dl. Frequência da avaliação: trimestral.

Indicador: fósforo. Alvo desejado: fósforo sérico entre 3,5 e

5,5mg/dl. Frequência de avaliação: mensal.

Indicador: hemoglobina. Alvo desejado: hemoglobina acima de 10g/dl. Frequência de avaliação: mensal.

Indicador: Kt/V. Alvo desejado: Kt/V sp maior ou igual a 1,2. Frequência de avaliação: mensal.

Indicador: pirogenias. Definição: ocorrência de febre

(temperatura axilar maior do que 37,5°C) e/ou episódio significativo de calafrios durante ou até 30 minutos após o término da sessão de hemodiálise.

Frequência de avaliação: mensal.

Indicador: sessões planejadas x realizadas. Identificação de faltas às sessões

programadas de hemodiálise. Frequência da avaliação: mensal.

Indicador: uso de cateter. Registro de pacientes em programa de

hemodiálise que, em algum momento, utilizaram cateter temporário.

Frequência da avaliação: mensal.

Indicador: número de óbitos em relação ao número de pacientes em programa de tratamento.

Frequência de avaliação: mensal.

Indicador: pesquisa de satisfação. Aplicação de formulário padronizado de

pesquisa de satisfação. Frequência de avaliação: semestral.

PESQUISA DE SATISFAÇÃO DE PACIENTES EM HEMODIÁLISE (modelo)

Visando a identificação do grau de satisfação dos usuários de Serviço de Diálise, gostaríamos da sua opinião nas questões abaixo relacionadas. Não é necessário identificar-se.

1)Qual o grau de satisfação em relação às instalações e área física?( )Muito satisfeito ( )Satisfeito ( ) Pouco satisfeito ( )Insatisfeito

2)Qual o grau de satisfação em relação à equipe de profissionais?( )Muito satisfeito ( )Satisfeito ( ) Pouco satisfeito ( )Insatisfeito

3)Qual o grau de satisfação com a qualidade do seu tratamento?( )Muito satisfeito ( )Satisfeito ( ) Pouco satisfeito ( )Insatisfeito

OBRIGADO PELA COLABORAÇÃO!

Primeiro semestre de 2010.

Oito unidades de diálise.

Somente pacientes crônicos em programa de hemodiálise.

Cada unidade enviou os resultados correspondentes ao conjunto dos pacientes.

Foram considerados apenas os pacientes em tratamento há pelo menos 90 dias.

Coleta dos exames pré diálise no momento da punção do ramo arterial.

Coleta dos exames pós diálise ao término da sessão com o fluxo do dialisato interrompido e fluxo de sangue reduzido para 50ml/minuto.

A coleta dos exames se fez na segunda sessão de diálise da semana.

- na primeira sessão da semana:↑ intervalo interdialítico;↑ volume de ultrafiltração;↑ componente convectivo do cálculo do

Kt/V.- na sessão de hemodiálise do meio de semana:

↓ intercorrências (hipotensão, câimbras, etc.);

↓ contaminantes do resultado.

Os serviços participantes receberam documento contendo informações referentes à Iniciativa e planilhas distintas para cada um dos meses.

Foi utilizado termo de adesão (assinado pelo responsável pelas informações de cada serviço).

Os dados foram enviados para empresa contratada pela SGN (segurança e privacidade).

Mês n° de pacientes

Janeiro 556

Fevereiro 549

Março 567

Abril 557

Maio 537

Junho 549

2 clínicas apresentaram valor

0 para todos os meses, sugerindo subnotificação

Nos meses de Fevereiro, Março e Abril, pelo menos 3

clínicas apresentaram valor 0

Metodologia Informações foram relativas ao conjunto dos pacientes de cada

unidade Falhas no cumprimento da metodologia

Pressão arterial Dificuldade no entendimento da técnica padronizada para a

medida. Dúvida quanto ao arredondamento das medidas. Escolha das medidas de pressão arterial a serem consideradas.

Dificuldade no registro das pirogenias. Dificuldade no entendimento da definição de pirogenia. Registro sistemático imperfeito dos episódios.

Cumprimento do plano de tratamento: Acurácia baixa deste indicador com relação ao fenômeno que

se deseja identificar (aderência dos pacientes). Entendimento inadequado dos dados que deveriam ser

coletados nas unidades. Falha da definição desta medida, o que no conjunto pode

mascarar o fenômeno (sessões extras contabilizadas “anulam” faltas às sessões).

Cumprimento do cronograma. Falta de definição dos responsáveis pela rotina de

levantamento nas unidades. Descumprimento dos prazos de envio dos dados.

Financiamento do sistema.

Mortalidade e satisfação poderiam ser semestrais.

Aperfeiçoamento da documentação enviada aos participantes: criação de um manual.

Capacitação dos envolvidos no envio dos dados. Otimização da utilização interna das

ferramentas de registro. Consultoria estatística. Criação de um núcleo gestor.

Nossas convicções:

Os serviços devem depender dos processos, e não das pessoas.

Não se pode administrar o que não se pode medir.

Não se pode medir o que não se pode descrever.

Muito obrigado!

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