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Instrução Normativa CGM N.º 037, de 09 de Dezembro de 2014
Av. Camilo de Lellis n.º 348, Centro – Pinhais – PR – CEP 83.323-000 – Fone: (41) 3912-5200
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INSTRUÇÃO NORMATIVA CGM N.º 037, DE 09 DE DEZEMBRO DE 2014
ORGANIZAÇÃO DE CAPÍTULOS E SEÇÕES:
Capítulo I - DOS EMPENHAMENTOS, LIQUIDAÇÕES E PAGAMENTOS
Seção I - Das Definições
Seção II - Da Abertura do Protocolo e do Trâmite dos Procedimentos para o
Empenhamento
Capítulo II - DO SISTEMA UTILIZADO PARA EXECUÇÃO DO PROCESSO
ELETRÔNICO
Seção I - Da Institucionalização do SE Suite
Seção II - Do Cadastro de Usuários
Seção III - Da Atualização do Sistema
Seção IV - Da Avaliação dos Usuários
Seção V - Da Guarda e Preservação dos Dados
Seção VI - Da Responsabilidade dos Usuários
Capítulo III - DA EXECUÇÃO DO WORKFLOW DE LIQUIDAÇÃO
Seção I - Da Utilização do SE Suite
Seção II - Da Inicialização das Instâncias
Seção III - Da Consolidação dos Documentos em um Arquivo Único em PDF
Seção IV - Da Retenção do INSS
Seção V - Das Demais Retenções
Seção VI - Da Aprovação do Recebimento pelos Fiscais de Contrato
Seção VII - Do Mês de Competência para a Apresentação Documental
Seção VIII - Da Liquidação e Pagamento dentro do Exercício Financeiro
Seção IX - Da Análise para Liquidação
Seção X- Dos Prazos para Pagamento
Seção XI - Dos Pagamentos com Cheque
Seção XII - Das Disposições Gerais
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ORGANIZAÇÃO DOS ANEXOS:
Anexo 01 - Fluxograma do Processo de Empenhamento
Anexo 02 - Manual do Workflow de Liquidação do Processo de Pagamento
Anexo 03 - Posição dos Documentos na Digitalização
Anexo 04 - Fluxograma do Processo de Liquidação - Aquisição de Bens
Anexo 05 - Fluxograma do Processo de Liquidação - Prestação de Serviços
Anexo 06 - Fluxograma do Processo de Liquidação - Obras e Serviços de Engenharia
Anexo 07 - Fluxograma do Processo de Liquidação - Indenizações, Restituições,
Sentenças e Outras Decisões Judiciais
Anexo 08 - Fluxograma do Processo de Liquidação - Despesas que necessitam de
Documentos Especiais
Anexo 09 - Documentos Necessários ao Empenhamento, à Liquidação e ao
Pagamento
Anexo 10 - Justificativa para Realização de Pagamento por Meio de Cheque
Anexo 11 - Relatório de Inspeção “In Loco”
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INSTRUÇÃO NORMATIVA CGM N.º 037, DE 09 DE DEZEMBRO DE 2014
“Dispõe sobre a abertura do protocolo de
empenhamento, institui o SE Suite para a execução
do workflow de liquidação da despesa, estabelece
normas e procedimentos para disciplinar os
fluxogramas dos processos e a tramitação das
instâncias, fixa os documentos necessários às 03
(três) fases de realização da despesa, e dá outras
providências”.
A CONTROLADORA GERAL DO MUNICÍPIO DE PINHAIS, no uso de
suas atribuições legais e,
Considerando o que dispõe o Art. 3.º, Incisos X e XII, da Lei Municipal n.º
945/2009;
Considerando as necessidades do Departamento de Contabilidade e do
Departamento Financeiro, da Secretaria Municipal de Finanças, responsáveis
respectivamente, pelo Empenhamento, Liquidação, Emissão da Ordem de Pagamento,
e pelo Pagamento; e
Considerando a atribuição da Controladoria Geral do Município de integrar
o uso da tecnologia da informação nas ações de gestão e aprimorar e padronizar
processos de trabalho e instrumentos de controle com vistas ao Aperfeiçoamento da
Gestão, conforme preconizado pelo Programa da CGM no PPA 2014/2017;
ESTABELECE:
Capítulo I
DOS EMPENHAMENTOS, LIQUIDAÇÕES E PAGAMENTOS
Seção I
Das Definições
Art. 1. São 03 (três) as fases de realização da despesa:
I – Empenho;
II – Liquidação; e
III – Pagamento.
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§ 1.º Por intermédio do Empenho, a Administração Pública
Municipal se compromete a reservar determinado recurso para cobrir despesas com a
aquisição de bens ou serviços, ou o cumprimento de outra obrigação, constituindo-se
em uma garantia para o Credor de que existe respaldo orçamentário para a referida
despesa.
§ 2.º A Liquidação consiste na fase seguinte à do Empenho,
quando a Administração Pública Municipal verifica o direito adquirido pelo Credor,
identificando a origem e o objeto do que se deve pagar, a importância exata a pagar e
a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação. No caso de
fornecimentos feitos ou serviços prestados, representa o reconhecimento, pela
Administração Pública Municipal, de que o bem foi entregue ou o serviço foi prestado.
§ 3.º Com o Pagamento do bem adquirido, do serviço prestado ou
de outra obrigação, a Administração Pública Municipal quita seu débito.
§ 4.º O Empenhamento se materializa na emissão da Nota de
Empenho, devidamente assinada; a Liquidação se materializa na emissão do Relatório
de Liquidação emitido pelo Unosoft; e o Pagamento é autorizado por intermédio da
emissão da Ordem de Pagamento pelo Unosoft, e materializado na emissão de
Cheque, Borderô ou Ofício.
Seção II
Da Abertura do Protocolo e do Trâmite dos Procedimentos para o
Empenhamento
Art. 2. O procedimento para a realização do Empenhamento está
sinteticamente representado no Anexo 01, denominado “Fluxograma do Processo de
Empenhamento”.
Parágrafo único. Os documentos inseridos no Protocolo deverão ser
ordenados nesta sequência:
I – Capa do Protocolo;
II – Ficha de Abertura do Protocolo
IV – Pedido de Empenho;
V – Documentos necessários ao Empenhamento, conforme
relação constante do Anexo 09, respeitando-se a especificidade da despesa.
Art. 3. Os Protocolos de Empenhamento deverão ser abertos em
nome do Credor, é dizer, do Prestador do Serviço ou do Fornecedor de Bens, ou do
Responsável pelo Adiantamento de Pequenas Despesas (Caixinha ou Viagem) ou
pelas Diárias, ou da Entidade Beneficiada pelo Repasse Municipal.
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§ 1.º Na abertura do Protocolo no Sistema Unosoft, utilizar-se-á a
Folha de Rosto (Doc. 40), escolhendo-se o Assunto “Empenhamento, Liquidação e
Pagamento” (número 43) e variando o Sub-Assunto conforme a Modalidade de
Despesa.
§ 2.º O requerimento na Folha de Rosto/Ficha de Abertura do
Protocolo conterá 04 (quatro) informações básicas, nesta seqüência:
I - A descrição do bem/serviço/obrigação que gerará a despesa
no Processo;
II - A indicação da modalidade de contratação (dispensa de
licitação, inexigibilidade de licitação, convite, tomada de preços, concorrência pública,
convênio e etc.), seu número e a vigência do contrato/convênio;
III - A indicação do valor e do número da parcela correspondente
(no caso de pagamento parcial); e
IV - A indicação do nome da instituição financeira, do número da
agência bancária e do número da conta corrente do credor, se for o caso.
§ 3.º O requerimento na Folha de Rosto dos Processos de
Empenhamento de Adiantamento de Pequenas Despesas (Caixinha e Viagem)
identificará o seguinte:
I - O valor do Adiantamento pleiteado;
II - O número da parcela de Adiantamento pleiteada pela
Unidade Administrativa;
III - O número da parcela de Adiantamento pleiteada pelo
servidor;
IV - O nome do servidor responsável pelo numerário; e
V - O nome da Unidade Administrativa.
§ 4.º O requerimento na Folha de Rosto dos Processos de
Empenhamento de Diárias identificará o seguinte:
I - O nome do servidor solicitante;
II - O destino do servidor solicitante (cidade, estado), com a
identificação da distância em quilômetros do Município de Pinhais;
III - A razão da viagem a ser realizada;
IV - A quantidade de dias de afastamento;
V - Os valores solicitados; e
VI - O número de viagens realizadas durante o exercício com
Diárias.
§ 5.º Os documentos deverão ser anexados à capa do Protocolo
através do grampo-trilho, e jamais com a utilização de grampeador, salvo eventuais
exceções previstas nesta Instrução. O grampo-trilho deverá ser colocado na capa do
Processo, e não na sua contracapa, de modo a facilitar a juntada de novos
documentos.
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§ 6.º Desnecessária a juntada de outros documentos que não os
elencados nesta Instrução e seus Anexos.
§ 7.º As folhas inseridas no Protocolo deverão ser numeradas
sequencialmente e rubricadas, nos termos § 4.º do art. 21 da Lei Municipal n.º
637/2004.
§ 8.º Ao movimentar os Protocolos no Sistema Unosoft, é preciso
registrar com detalhes os motivos da movimentação.
§ 9.º O Órgão de Origem responsável pela despesa deverá
disponibilizar aos Credores, que o solicitarem, o número do Protocolo de
Empenhamento, bem como informações sobre a sua movimentação, informando-os,
ainda, acerca da possibilidade de obtenção de tais dados através dos Serviços Online
oferecidos no sítio www.pinhais.pr.gov.br.
Art. 4. O Pedido de Empenho deverá ser assinado pelo
responsável pela Unidade Administrativa em que alocada à dotação orçamentária
(Diretor, Coordenador), como requerente, e pelo Secretário ou Procurador, como
autorizador.
Parágrafo único. No caso de utilização de dotação orçamentária alocada no
Gabinete do Secretário ou Procurador, Fundos Municipais ou Encargos Gerais, o
Diretor do Departamento de Administração assinará o Pedido de Empenho como
requerente.
Art. 5. Aberto o Protocolo de Empenhamento, nele juntados o
Pedido de Empenho e os documentos necessários ao Empenhamento, o Órgão de
Origem deverá tramitá-lo ao DECON – Departamento de Contabilidade, para a emissão
da Nota de Empenho e a colheita das assinaturas necessárias.
§ 1.º Se na análise do Protocolo, o Departamento de
Contabilidade constatar a ocorrência de ilegalidade, irregularidade, falhas, erros ou
outras deficiências, elaborará Despacho apontando a situação constatada, e devolverá
o Protocolo ao Órgão de Origem, para a tomada de providências.
§ 2.º Recebido o Protocolo com o Despacho emitido pelo
Departamento de Contabilidade, o Órgão de Origem tomará as providências cabíveis
quanto à situação apontada.
§ 3.º O Despacho emitido pelo Departamento de Contabilidade
será assinado por seu respectivo Diretor.
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§ 4.º As informações e explicações do Órgão de Origem em
resposta deverão ser firmadas, também, pelo respectivo Secretário ou Procurador.
Capítulo II
DO SISTEMA UTILIZADO PARA EXECUÇÃO DO PROCESSO ELETRÔNICO
Seção I
Da Institucionalização do SE Suite
Art. 6. O SE Suite permite automatizar os principais processos
envolvidos nas necessidades de melhoria e otimização dos diversos Órgãos e
Unidades da Prefeitura, aprimorando a gestão, reduzindo custos operacionais, e
facilitando o atendimento à legislação e demais normas aplicáveis aos diversos setores
da Administração Municipal.
Art. 7. Para a finalidade desta Norma, serão apresentados somente
alguns aspectos relacionados à utilização dos módulos SE Processo, SE Workflow e
SE Formulários, visando orientar a execução do workflow de liquidação da despesa,
sendo esta uma etapa preparatória para o pagamento aos Fornecedores da Prefeitura
de Pinhais, objeto principal da presente Instrução Normativa.
Art. 8. A utilização do workflow de liquidação em substituição aos
processos físicos de pagamentos será obrigatória no âmbito da Prefeitura de Pinhais
para as despesas empenhadas a partir de 1° de janeiro de 2015.
Seção II
Do Cadastro de Usuários
Art. 9. O cadastro de novos usuários deve ser solicitado por e-mail
ao administrador do SE Suite, mediante encaminhamento dos dados por este
requerido.
§ 1.º Ao realizar o cadastro, o administrador gerará uma senha
inicial e encaminhará para o e-mail do usuário visando permitir a este o primeiro acesso
ao Sistema.
§ 2.º O SE Suite exigirá do usuário a substituição da senha
inicialmente gerada pelo administrador logo na primeira tentativa de login.
§ 3.º A qualquer momento o usuário também poderá efetuar a
alteração da sua senha, acessando o Menu “Conta” e escolhendo a opção “Alterar
meus dados”.
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Art. 10. As estações de trabalho que serão utilizadas pelos usuários
no acesso ao SE Suite deverão ser verificadas previamente pelo DETEC –
Departamento de Tecnologia da Informação, que analisará a adequação das mesmas
aos requisitos mínimos de hardware.
§ 1.º Os requisitos mínimos das estações de trabalho
compreendem as configurações do navegador e sua respectiva versão, o desbloqueio
de pop-ups, a inclusão do endereço web da Solução na lista de sites seguros do
navegador e a verificação das versões dos plug-ins do Java e FlashPlayer instalados.
§ 2.º A verificação periódica dos requisitos mínimos das estações
de trabalho será realizada pelo DETEC, visando identificar as atualizações efetuadas
pela Empresa fornecedora do SE Suite e promover tempestivamente as adequações
necessárias nas estações de trabalho utilizadas pelos usuários cadastrados.
Seção III
Da Atualização do Sistema
Art. 11. As atualizações de versões do SE Suite serão realizadas de
acordo com a programação do DETEC ou para atender necessidade pontual de
aplicação de correções, decorrentes da abertura de Chamados.
§ 1.º As atualizações deverão ser realizadas preferencialmente
após as 17h00min, quando realizada em dias úteis; de modo a não comprometer a
execução do workflow da liquidação da despesa, uma vez que uma grande quantidade
de usuários o utilizam simultaneamente durante todo o horário de expediente nas
diferentes etapas do ciclo da despesa pública em todas as Secretarias Ordenadoras de
despesa.
§ 2.º Confirmada à necessidade de execução das atualizações
após o término do horário de expediente, em dias úteis; deverão ser observadas a
legislação aplicável e as orientações do DEGEP – Departamento de Gestão de
Pessoal.
Seção IV
Da Avaliação dos Usuários
Art. 12. As atualizações serão realizadas primeiramente no ambiente
de teste e posteriormente, no ambiente de produção, sendo ambas avaliadas em duas
etapas:
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I - Em nível de usabilidade e verificação de funcionalidades,
sendo esta avaliação realizada pelo grupo de usuários que integram o Comitê da
Qualidade da Gestão;
II - Em nível de parametrização e integridade dos dados, sendo
esta avaliação realizada conjuntamente pela GEPGQ – Gerência de Processos e
Gestão da Qualidade e pelo DETEC.
§ 1.º O Comitê da Qualidade da Gestão é constituído por
usuários-chave que representam cada Setor, Equipe ou Papel Funcional envolvido na
execução do workflow da liquidação da despesa, sendo composto por representantes
dos seguintes setores:
I - CTBens – Comissão Técnica de Recebimento de Bens;
II - DECON – Departamento de Contabilidade;
III - DEFIN – Departamento Financeiro;
IV - CGM – Controladoria Geral do Município; e
V - DEAM’s/DIAM’s – Departamento ou Divisão de
Administração de cada Secretaria Ordenadora de despesa.
§ 2.º A avaliação de usabilidade e verificação de funcionalidades
dar-se-á mediante a abertura de uma ou mais instâncias, que permitam a participação
de todos os setores representados no Comitê da Qualidade da Gestão, até se esgotar
a verificação da adequação das situações associadas à atualização em questão.
§ 3.º A GEPGQ reportará ao DETEC sobre a conclusão das
avaliações realizadas no âmbito do Comitê da Qualidade da Gestão, de modo a
permitir o início da avaliação de parametrização e integridade dos dados.
§ 4.º Concluída a avaliação de parametrização e integridade dos
dados do ambiente de testes, a GEPGQ e o DETEC reportarão conclusivamente ao
administrador do sistema sobre a possibilidade de atualização do ambiente de
produção.
§ 5.º O administrador do sistema, de posse das informações
produzidas em decorrência das avaliações realizadas no ambiente de testes, solicitará
ao DETEC a realização da mesma atualização no ambiente de produção, refazendo-se
assim o ciclo de avaliações.
§ 6.º Concluída a avaliação de parametrização e integridade dos
dados do ambiente de produção, a GEPGQ e o DETEC reportarão conclusivamente ao
administrador do sistema que informará aos usuários cadastrados sobre o término da
atualização e as principais mudanças implementadas.
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Seção V
Da Guarda e Preservação dos Dados
Art. 13. O DETEC estabelecerá um prazo mínimo para a guarda e
preservação dos arquivos eletrônicos, logs e demais registros de acordo com tabela de
temporalidade definida e manterá uma rotina periódica para a realização e restauração
de backups do ambiente de testes e do ambiente de produção do SE Suite,
observando as boas práticas e demais processos gerenciais aplicáveis no âmbito da
Governança Tecnológica em conformidade com as metodologias ITIL e COBIT.
Parágrafo único. Na definição do prazo mínimo para a guarda e
preservação dos documentos digitalizados que forem anexados nas instâncias do
workflow de liquidação, deverão ser observadas as disposições constantes do Art. 138
da Instrução Normativa MPS/SRP n.º 971/2009, com redação dada pela Instrução
Normativa MPS/SRP n.° 1.071/2010 e do Art. 51, Incisos V e VI da Instrução Normativa
TCE-PR n.º 070/2012.
Seção VI
Da Responsabilidade dos Usuários
Art. 14. Para executar os processos disciplinados nesta Norma, cada
usuário cadastrado no SE Suite receberá um login e senha pessoal e intransferível, se
responsabilizando pela sua utilização nos acessos realizados, observando fielmente os
procedimentos apresentados no Anexo 02 e exemplificados na Coletânea de Vídeo-
Aulas publicada no sítio da Controladoria Geral na internet e sujeitando-se às políticas
de segurança e de acesso aos dados, previstas no Art. 16, § 5° do Decreto 116/2001,
que dispõe sobre o Regimento Interno de Tecnologia – RITEC.
Parágrafo único. O usuário poderá requerer ao administrador, mediante
justificativa, os logs contendo o histórico de sessões e o registro das alterações
efetuadas mediante o uso do seu login, desde que o período solicitado seja compatível
com os prazos estabelecidos pelo DETEC para guarda e preservação dos arquivos
eletrônicos, logs e demais registros.
Art. 15. Sempre que necessário, o usuário poderá solicitar a
habilitação da opção de transferência automática de suas pendências junto ao SE Suite
para outro usuário, mediante envio de e-mail ao administrador do sistema, contendo a
justificativa e o período a se manter a alteração solicitada.
Parágrafo único. Ao término do período informado, o administrador do
sistema desabilitará a opção de transferência automática de pendências,
restabelecendo a situação cadastral do usuário àquela que existia anteriormente.
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Capítulo III
DA EXECUÇÃO DO WORKFLOW DE LIQUIDAÇÃO
Seção I
Da Utilização do SE Suite
Art. 16. O endereço para acesso ao Ambiente de produção é:
http://sesuite.pinhais.pr.gov.br:81/se.
Art. 17. Para a operacionalização dos procedimentos de que trata
esta Norma, o usuário deverá estar logado no SE Suite e executar as etapas conforme
apresentadas no Anexo 02 “Manual do Workflow de Liquidação do Processo de
Pagamento”, publicado e disponível para acesso no Menu “Publicações” do sítio da
Controladoria Geral do Município na internet.
Parágrafo único. Uma demonstração completa e individualizada de cada
etapa pode ser visualizada na Coletânea de Vídeo-Aulas publicadas pela Controladoria
Geral do Município (no endereço http://www.pinhais.pr.gov.br/cgm/se-video-aulas/),
acessando-se a Vídeo-Aula específica, de acordo com a Atividade a ser executada.
Seção II
Da Inicialização das Instâncias
Art. 18. Com o recebimento da Nota Fiscal ou documento
equivalente emitido pelo Credor, referente à contraprestação do serviço executado e/ou
do bem entregue, conforme identificado na Nota de Empenho; o Órgão de Origem da
despesa ou a Comissão de Recebimento, conforme o caso, iniciará uma instância do
respectivo workflow (Aquisição de Bens, Prestação de Serviços, Indenizações e
Restituições, Obras e Serviços de Engenharia ou Despesas com Documentos
Especiais).
§ 1.º Neste momento deverá ser preenchido o Formulário
Eletrônico associado ao Processo e anexado o arquivo único consolidado, no formato
PDF, contendo os “Documentos necessários ao Empenhamento, à Liquidação e
ao Pagamento”, conforme Anexo 09.
§ 2.º O correto preenchimento dos campos marcados como
obrigatório no Formulário Eletrônico associado na instância é condição imprescindível
para que o usuário consiga executar a primeira Atividade do Workflow e enviar para os
responsáveis pela aprovação do recebimento e pela verificação da regularidade
documental e processual.
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§ 3.º Considerando a funcionalidade de preenchimento
automático dos campos relacionados à Nota de Empenho no Formulário eletrônico, a
partir de busca diretamente realizada na Base de Dados da Contabilidade no Unosoft;
a Secretaria Ordenadora da despesa deverá iniciar uma instância do workflow de
liquidação para cada Nota de Empenho.
§ 4.º Nesta instância poderão ser informados os dados de mais
de 01 (uma) Nota Fiscal, quando emitidas pelo Credor para a mesma Nota de
Empenho.
§ 5.º Iniciada a tramitação do workflow de liquidação, a Secretaria
Ordenadora da despesa deverá disponibilizar aos Credores, que o solicitarem, o
número da respectiva instância, bem como informações sobre o acesso para consulta
da sua tramitação, por meio de login e senha concedidos pelo administrador do sistema
especificamente para esta finalidade.
Seção III
Da Consolidação dos Documentos em um Arquivo Único no formato PDF
Art. 19. Os “Documentos Necessários à Liquidação e ao
Pagamento” conforme fixados no Anexo 09, foram agrupados conforme a
especificidade de cada tipo de despesa e classificados em 03 situações distintas:
I - Licitação;
II - Dispensa ou Inexigibilidade de Licitação;
III - Despesas que necessitam de Documentos Especiais.
Art. 20. A ordem de digitalização dos documentos necessários à
Liquidação e ao Pagamento está sinteticamente apresentada no Anexo 03
denominado “Posição dos Documentos na Digitalização”.
Art. 21. Nos casos de empenho estimativo e global, o Órgão
ordenador da despesa realizará, no Sistema Unosoft, o parcelamento da Ordem de
Compra, gerando o respectivo arquivo digitalizado que será inserido logo após o
Pedido de Empenho no arquivo único consolidado no formato PDF.
Art. 22. Os documentos necessários à Liquidação e ao Pagamento
deverão ser consolidados em um arquivo único, no formato PDF, mediante utilização
de Programa específico instalado previamente pelo DETEC nos computadores dos
usuários responsáveis pela inicialização das instâncias do workflow de liquidação.
Art. 23. O prazo para o pagamento das Notas Fiscais ou
documentos equivalentes apresentados pelo Credor, começarão a contar somente a
partir do recebimento integral da documentação exigida nesta Norma, de acordo com a
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especificidade de cada de tipo de despesa, observando-se a qualidade da digitalização,
que será atestada pelo Órgão de Origem da despesa.
§ 1.º Nos casos em que os Fornecedores de bens e/ou serviços
não emitem Notas Fiscais, uma justificativa do fornecedor onde conste a legislação que
ampara tal fato deve integrar o arquivo único, no formato PDF, logo após o documento
que substitui a Nota Fiscal.
Art. 24. Os arquivos que já forem disponibilizados de forma
digitalizada pelo Credor, deverão apresentar boa qualidade de digitalização, devendo
ser substituídos sempre que verificada dificuldade para a leitura/interpretação das
informações neles contidas.
§ 1.º Os documentos que forem apresentados pelo Credor em
meio físico e que precisarem ser digitalizados pelo respectivo Órgão de Origem da
despesa, visando sua consolidação em um arquivo único, no formato PDF; deverão
receber o cuidado necessário para não gerarem arquivos com baixa qualidade de
digitalização; evitando-se a utilização de marcadores de texto, carimbos ou outros
meios que possam comprometer a plena leitura/interpretação das informações contidas
no arquivo eletrônico resultante da sua digitalização.
§ 2.º A consolidação dos documentos necessários à Liquidação e
ao Pagamento pela Secretaria Ordenadora da despesa, deve resultar em um arquivo
único, no formato PDF, na orientação retrato e com boa qualidade de digitalização, de
modo a proporcionar aos usuários do SE Suite plenas condições de
leitura/interpretação de todas as informações nele contidas, sem que seja necessário
alterar a posição do documento na tela do computador.
Art. 25. O DETEC padronizará as configurações das impressoras,
multifuncionais, scanners e outros equipamentos utilizados nos setores responsáveis
por digitalizar e anexar documentos nas instâncias do workflow; de modo que os
arquivos eletrônicos, no formato PDF, resultantes da digitalização, possuam uma boa
qualidade de digitalização, e proporcionem plenas condições de leitura/interpretação de
suas informações por todos os usuários do SE Suite.
Parágrafo único. Quando não for possível a digitalização com preservação
das cores originais dos arquivos oriundos de documentos e planilhas eletrônicas que
tenham fundo colorido, sombreamento ou outros elementos de estilo, como efeitos,
temas, etc.; deve-se efetuar a remoção destes elementos antes da sua digitalização,
visando proporcionar as condições adequadas de leitura/interpretação de suas
informações por todos os usuários do SE Suite.
Art. 26. Na eventualidade de alguma informação ficar truncada,
incompleta ou gerar uma dificuldade na sua leitura/interpretação, quando apresentada
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na orientação retrato; admitir-se-á excepcionalmente que estes documentos
componham um segundo arquivo consolidado em PDF, na orientação paisagem,
respeitando-se a ordem definida no Anexo 03.
Art. 27. A ausência de qualquer documento elencado no Anexo 09
deverá ser justificada em Termo próprio assinado pelo Diretor Departamento ou Divisão
de Administração do respectivo Órgão de Origem da despesa, e, se necessário, por
Parecer Jurídico de lavra da Procuradoria Geral do Município; que serão digitalizados
na última página do arquivo consolidado em um PDF único anexado na instância;
ficando sua aceitação a cargo da GEALP – Gerência de Análise e Liquidação de
Pagamento, após aplicação obrigatória do respectivo check-list, conforme o Tipo da
Despesa.
Art. 28. A verificação da autenticidade do Documento Auxiliar da
Nota Fiscal Eletrônica – DANFE, quando existente, bem como a correta disposição dos
documentos requeridos e a exatidão das informações neles contidas, incluindo o
correto preenchimento do Formulário eletrônico associado ao workflow, será de
responsabilidade da Secretaria Ordenadora da despesa e serão objetos de análise pela
GEALP, que poderá retornar a instância para correção da situação a ser descrita em
Justificativa própria, armazenada no histórico da tramitação.
Parágrafo único. Na hipótese da GEALP retornar a instância para correção,
o Órgão de Origem da despesa alterará as informações constantes do Formulário
eletrônico e/ou anexará individualmente na instância do workflow de liquidação os
novos documentos que sanem as inconformidades apontadas, conforme o caso;
mantendo o arquivo consolidado anexado originalmente, não necessitando consolidar
novamente um arquivo único em PDF, antes de refazer o ciclo de aprovações.
Seção IV
Da Retenção do INSS
Art. 29. Nos casos de recebimentos em que é cabível a retenção de
INSS, a Secretaria Ordenadora da despesa emitirá para cada Nota Fiscal uma Nota
Extra-Orçamentária no Unosoft, encaminhando-a ao Departamento Financeiro, por
meio de Circular Interna, juntamente com as cópias da Nota de Empenho e da Nota
Fiscal.
§ 1.º O prazo para envio da Nota Extra-Orçamentária ao
Departamento Financeiro será até o dia 25 do mesmo mês da emissão da Nota Fiscal,
independentemente da abertura da instância do workflow de liquidação.
§ 2.º Notas Fiscais recebidas entre os dias 26 e 31 não serão
pagas no mês da emissão, de modo que as respectivas Notas Extra-Orçamentárias
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poderão ser encaminhadas ao Departamento Financeiro excepcionalmente até o 1° dia
útil do mês subsequente.
§ 3.º Quando da abertura da instância do workflow, uma cópia da
referida Nota Extra-Orçamentária, quando aplicável, deverá ser incluída no arquivo
único em PDF, logo após a Nota Fiscal.
§ 4.º No Formulário eletrônico associado à instância, deverão ser
preenchidos os campos obrigatórios, informando-se o número e o valor da respectiva
Nota Extra-Orçamentária.
§ 5.º Na hipótese de haver mais de 01 (uma) Nota Extra-
Orçamentária na mesma instância, deverão ser preenchidos os campos obrigatórios,
informando-se o número e o valor de uma das Notas, acrescentando-se as informações
referentes às outras Notas no campo “Observações” do Formulário eletrônico.
Seção V
Das Demais Retenções
Art. 30. Em relação à retenção do Imposto de Renda e da
Contribuição Previdenciária, o Órgão de Origem deve observar sempre as disposições
contidas na Instrução Normativa MPS/SRP n.º 971/2009 e suas alterações, na Lei
Complementar Federal n.º 123/2006 e suas alterações, em outras normas pertinentes e
nas orientações da Procuradoria Geral do Município.
§ 1.º Nos casos de serviços prestados mediante cessão de mão-
de-obra ou de empreitada, e nos casos de obras de engenharia e cessão ou locação
de mão-de-obra, ainda que a contratada apresente o Extrato de Optante pelo SIMPLES
NACIONAL, o Órgão de Origem deverá providenciar a retenção da cota patronal
referente à Contribuição para a Seguridade Social, nos termos dos Arts. 112 e ss. da
Instrução Normativa MPS/SRP n.º 971/2009.
§ 2.º Para as contratadas que apresentem o Extrato de Optante
pelo SIMPLES NACIONAL não há retenção do Imposto de Renda, com as ressalvas
previstas nos incisos V e VI, § 1.º, art. 13 da Lei Complementar Federal n.º 123/2006.
Art. 31. De acordo com as orientações do Departamento de Rendas
Mobiliárias, da Secretaria Municipal de Finanças, e nos termos do Decreto Municipal
n.º 570/2003, quando devido ao Fisco do Município de Pinhais, e ainda que a
contratada apresente o Extrato de Optante pelo SIMPLES NACIONAL, o Órgão de
Origem deverá providenciar a retenção do Imposto Sobre Serviços de Qualquer
Natureza – ISSQN.
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§ 1.º No caso da contratada apresentar o Extrato de Optante pelo
SIMPLES NACIONAL, a retenção do ISSQN deverá observar o disposto no § 4.º do
Art. 21 da Lei Complementar Federal n.º 123/2006, com a redação dada pela Lei
Complementar Federal n.º 147/2014.
§ 2.º O Órgão de Origem deverá orientar a contratada prestadora
de serviços a respeito das disposições contidas no Decreto Municipal n.º 570/2003 e,
como comprovante da retenção do ISSQN pelo Fisco Municipal, providenciar-lhe-á
cópia da Ordem de Pagamento, anexada pela GEALP na respectiva instância do
workflow de liquidação.
Seção VI
Da Aprovação do Recebimento do Bem ou Serviço pelos Fiscais de Contrato
Art. 32. A aprovação do recebimento do bem ou serviço discriminado
no formulário eletrônico associado na instância do workflow de liquidação será
realizada por fiscal de contrato designado no Decreto Municipal 254/2013, podendo ser
realizada também por servidor designado como responsável pelo local no qual forem
executados serviços de manutenção como varrição, roçada, manutenção predial,
infraestrutura e tecnologia, e aquisição e instalação de equipamentos nos prédios
próprios do município, conforme Art. 6º, § 3.º do Decreto nº. 078/2009, com a redação
dada pelo Decreto n.º 972/2010.
§ 1.º Na ausência do fiscal de contrato, por motivo de
afastamento legal ou desligamento do cargo, a aprovação do recebimento poderá ser
realizada pelo Diretor da Divisão ou do Departamento a que estiver subordinado o
fiscal de contrato, conforme Art. 6º, § 2.º do Decreto nº. 078/2009, com a redação dada
pelo Decreto n.º 410/2013.
§ 2.º Na hipótese do parágrafo anterior, a Secretaria Ordenadora
da despesa deverá solicitar a transferência da atividade com pendência de aprovação,
de responsabilidade do fiscal de contrato, para que seja executada pelo Diretor do
Departamento correspondente; sem prejuízo de efetuar a substituição do fiscal de
contrato no rol de fiscais designados pelo Decreto 254/2013 ou pelos novos Decretos
que vierem substituí-lo.
Art. 33. A Comissão Técnica de Fiscalização dos Contratos de
Aquisição de Bens, prevista no Art. 2º, I, Decreto n.º 078/2009, é parte integrante do
processo de recebimento de bens, cabendo-lhe também a execução das Atividades de
Aprovação no respectivo workflow, conforme apresentado no Anexo 04 “Fluxograma
do Processo de Liquidação – Aquisição de Bens”.
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Art. 34. Por sua vez, a Comissão Técnica de Fiscalização dos
Contratos de Obras, Materiais e Serviços de Engenharia, prevista no Art. 2º, II, Decreto
n.º 078/2009, é parte integrante do processo de recebimento de realização de Obras e
Serviços de Engenharia ou à aquisição de bens e materiais relativos a Obras e
Serviços de Engenharia, cabendo-lhe também a execução das Atividades de
Aprovação no respectivo workflow, conforme apresentado no Anexo 06.
Art. 35. Um arquivo resultante da digitalização do Anexo 11
“Relatório de Inspeção In Loco”, preenchido e assinado nos termos do Art. 13 do
Decreto n.º 078/2009, deverá ser anexado quando da execução da atividade de
aprovação do recebimento, de responsabilidade do respectivo Fiscal de Contrato ou da
Comissão Técnica de Fiscalização dos Contratos de Obras, Materiais e Serviços de
Engenharia, nos casos das Despesas definidas no Anexo 05 “Fluxograma do
Processo de Liquidação – Prestação de Serviços” e Anexo 06 “Fluxograma do
Processo de Liquidação – Obras e Serviços de Engenharia”.
Seção VII
Do Mês de Competência para a Apresentação Documental
Art. 36. A data de emissão da Nota Fiscal, do Recibo, da Fatura e
dos documentos fiscais equivalentes deve preceder a data da realização da
Liquidação, ou com ela coincidir.
Art. 37. Nas instâncias do workflow de liquidação abertas para os
Tipos de Despesas definidas no Anexo 05 “Fluxograma do Processo de Liquidação
– Prestação de Serviços” e Anexo 06 “Fluxograma do Processo de Liquidação –
Obras e Serviços de Engenharia”, sempre que houver Cessão de Mão de Obra, os
documentos relativos aos funcionários da contratada, GPS, GFIP e GRF, que irão
compor o arquivo em PDF único, poderão ser do mês anterior à prestação do serviço.
Parágrafo único. Este dispositivo não se aplica quando a instância do
workflow for aberta para a realização da liquidação da última parcela do contrato,
momento em que a referida documentação a ser anexada, deve pertencer ao mesmo
mês em que foi prestado o serviço.
Seção VIII
Da Liquidação e Pagamento dentro do Exercício Financeiro
Art. 38. As instâncias do workflow de liquidação deverão ser abertas
pelas Secretarias Ordenadoras de despesa ou pela Comissão de Recebimento e
tramitadas ao Departamento Financeiro para a realização da Liquidação e a
autorização do Pagamento, impreterivelmente, até 30 (trinta) dias após o recebimento
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do bem e ou a prestação do serviço, conforme o caso, e dentro do exercício financeiro.
§ 1.º Se recebido o bem e ou prestado o serviço, mas o prazo
mencionado no artigo anterior não puder ser cumprido em razão da demora da
contratada em encaminhar os documentos que lhe competem ou por outro motivo, o
Órgão de Origem da instância, consolidará em um arquivo único, no formato PDF,
somente os documentos necessários à realização da Liquidação pela GEALP,
acrescentando na última página do arquivo digitalizado um Termo de Justificativa
assinado pelo respectivo Diretor do Departamento ou Divisão de Administração.
§ 2.º Ocorrida à situação prevista no parágrafo anterior, a GEALP
realizará a Liquidação e anexará na instância do workflow o respectivo Relatório de
Liquidação extraído do Unosoft, retornando a instância ao Órgão de Origem da
despesa para a juntada dos demais documentos necessários à autorização do
Pagamento.
Seção IX
Da Análise para Liquidação
Art. 39. O trâmite da Liquidação ocorrerá de acordo com os
fluxogramas fixados nos Anexos 04, 05, 06, 07 e 08, indicados a seguir:
I - Anexo 04 - “Fluxograma do Processo de Liquidação –
Aquisição de Bens”;
II - Anexo 05 - “Fluxograma do Processo de Liquidação –
Prestação de Serviços”;
III - Anexo 06 - “Fluxograma do Processo de Liquidação –
Obras e Serviços de Engenharia”;
IV - Anexo 07 - “Fluxograma do Processo de Liquidação –
Indenizações, Restituições, Sentenças e Outras Decisões Judiciais”;
V - Anexo 08 - “Fluxograma do Processo de Liquidação –
Despesas que necessitam de Documentos Especiais”
Art. 40. As instâncias consideradas para a realização da Liquidação
são aquelas que forem tramitadas pelas Secretarias Ordenadoras de despesa para a
GEALP até terça-feira, de modo a permitir a conclusão da análise e o encerramento
das mesmas no SE Suite até sexta-feira da mesma semana.
§ 1.º A análise para Liquidação será realizada pela GEALP
mediante aplicação de check-list específico, de acordo com o Tipo da Despesa,
visando à autorização do Pagamento.
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§ 2.º A realização concomitante da Liquidação e da Autorização
do Pagamento dispensa a emissão do Relatório de Liquidação, bastando a Ordem de
Pagamento para comprovar a ocorrência dos procedimentos.
§ 3.º Tanto o check-list utilizado na análise da GEALP quanto a
Ordem de Pagamento emitida no Unosoft deverão ser anexados na respectiva
instância do workflow de liquidação, de modo a permitir o seu encerramento.
Seção X
Dos Prazos para Pagamento
Art. 41. A realização do pagamento pela GEFIN – Gerência
Financeira, com a correspondente realização do crédito bancário, conforme o caso;
ocorrerá semanalmente nas sextas-feiras e considerará somente as instâncias
encerradas pela GEALP até sexta-feira da semana anterior.
§ 1.º Encerradas as instâncias do workflow pela GEALP, um
relatório extraído do SE Suite contendo a identificação das instâncias liquidadas, será
encaminhado ao Prefeito Municipal para a assinatura dos respectivos Cheques,
Borderôs ou Ofícios, conforme o caso.
§ 2.º Assinado o Cheque, o Borderô ou o Ofício, o Departamento
Financeiro efetuará o pagamento ao Credor, é dizer, ao Prestador do Serviço ou ao
Fornecedor de Bens, ou ao Responsável pelo Adiantamento de Pequenas Despesas
(Caixinha ou Viagem) ou pelas Diárias, ou à Entidade Beneficiada pelo Repasse
Municipal, conforme o caso.
Art. 42. A CONIC – Subcontroladoria de Normas e Informações
Gerenciais considerará o relatório semanal de instâncias liquidadas e encerradas na
avaliação da Dimensão Execução, aplicável ao Item “Entrega do Objeto” constante do
Programa Mínimo indicado pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná, de acordo
com a IN TCE-PR 097/2014 ou da nova Instrução Normativa que vier substituí-la.
§ 1.º Eventuais pagamentos realizados que não constem do
relatório de instâncias encerradas na semana anterior, e que sinalizem o envio de
instâncias para a GEALP fora do prazo estabelecido, resultarão no envio de Notificação
e/ou Alerta de Desempenho para a respectiva Secretaria Ordenadora da despesa, com
a correspondente diminuição da Nota da Secretaria, depois de aplicada a Matriz
Ponderada de Avaliação de Desempenho, conforme disciplinado no MACOI – Manual
de Controle Interno e Aperfeiçoamento da Gestão, instituído pela IN CGM 036/2014.
§ 2.º Na hipótese de haver recorrência da situação apontada no
parágrafo anterior por parte da Secretaria Ordenadora de despesa, a mesma estará
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sujeita ao recebimento de Manifestação que consignará pela condição de Regularidade
com Recomendação ou Ressalva, quando da consolidação dos resultados das
avaliações realizadas pela CGM no SICON.
Art. 43. As instâncias que tratarem de aquisições por Dispensa de
Licitação para as situações de Emergência ou de Calamidade Pública terão prioridade
na análise efetuada pelos Órgãos e Unidades Administrativas envolvidas.
Parágrafo único. Para os casos a que se refere o caput deste Artigo, a
Secretaria Ordenadora da despesa fará constar no campo “Observações” do
Formulário eletrônico associado na instância do workflow de liquidação, o registro em
destaque “Prioridade Máxima”, conforme Art. 34, IV da Lei Estadual n.º 15.608/2007.
Art. 44. Situações excepcionais, fora do domínio da Secretaria
Ordenadora de despesa, e que gerem a obrigação para a Prefeitura realizar o
pagamento, mesmo quando impossibilitado o cumprimento do prazo para tramitação à
GEALP, deverão ser justificadas para prévia autorização.
§ 1.º A justificativa a que se refere o caput deste Artigo será
encaminhada para o e-mail do Diretor do DEFIN – Departamento Financeiro com cópia
para o Gerente da GEALP, que poderá ou não considerar a instância na realização da
análise e liquidação, visando incluí-la no relatório das instâncias encerradas na
semana.
§ 2.º A justificativa deverá conter, no mínimo, a identificação do
número da instância, do Credor, do valor a ser pago, da forma de pagamento (boleto,
cheque, crédito bancário, etc..), da data de vencimento da obrigação e da motivação
e/ou fundamentação que caracteriza a situação excepcional.
§ 3.º Deverá ser acrescentado na justificativa o registro em
destaque “Prioridade Máxima”, quando se tratar das situações elencadas no Artigo 43.
§ 4.º Em sendo aceita a justificativa, a mesma deverá ser
transcrita para o histórico da tramitação da instância do workflow, de modo a não
configurar descumprimento de prazo e não gerar o envio da correspondente
Notificação à Secretaria, quando da avaliação realizada pela Controladoria Geral.
Art. 45. A critério da GEFIN, um relatório em separado poderá ser
gerado para encaminhamento ao Prefeito, contendo somente a identificação das
instâncias liquidadas e encerradas nas condições elencadas no Artigo 44.
Art. 46. A relação contendo os pagamentos agendados na semana,
encaminhada pela GEFIN às Secretarias Ordenadoras de despesa, será utilizada pela
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Controladoria na comparação com o relatório extraído do SE Suite contendo a
identificação das instâncias do workflow liquidadas e encerradas semanalmente.
Art. 47. A obediência das disposições constantes desta Norma será
avaliada ainda, mediante a execução de processo específico, de responsabilidade da
GEAUF – Gerência de Auditoria e Fiscalização, intitulado “inspeção nos processos de
pagamento”, nos termos da IN CGM 020/2009 e do Programa Anual de Trabalho
instituído pela IN CGM 035/2014 ou das novas Normativas que vierem substituí-las,
com vistas a subsidiar o Atesto de Regularidade e a elaboração do RCI – Relatório de
Controle Interno, exigido anualmente pelo TCE-PR.
Seção XI
Dos Pagamentos com Cheque
Art. 48. Para todo pagamento realizado por meio de Cheque deve
ser preenchido o Anexo 10 desta Norma, denominado “Justificativa para Realização
de Pagamento por Meio de Cheque”.
§ 1.º A justificativa depois de assinada, deve ser digitalizada pela
Secretaria Ordenadora da despesa e posicionada na última página do arquivo,
consolidado em um PDF único anexado na respectiva instância do workflow de
liquidação.
§ 2.º No momento da realização da análise para liquidação, se for
identificada que a instância contém a justificativa para pagamento por meio de Cheque
e que o valor do cheque ultrapassa a importância de 10% (dez por cento) do valor
estabelecido na alínea "a" do inciso II do art. 23 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de
1993; a mesma será informada à Controladoria Geral do Município, para ciência, antes
de se confirmar a execução da Atividade “Analisa e Autoriza Pagamento?”.
§ 3.º Ocorrendo à situação informada no parágrafo anterior, a
Controladoria se manifestará diretamente no histórico da tramitação da respectiva
instância, de modo a permitir a conclusão da execução pela GEALP da Atividade
“Analisa e Autoriza Pagamento?”.
§ 4.º Em se confirmando a admissibilidade do pagamento por
meio de Cheque, este será nominal ao Credor e cruzado, contendo no verso o nº da
Nota de Empenho da respectiva despesa; sendo que a GEFIN encaminhará para a
Controladoria o arquivo digitalizado contendo as cópias frente e verso do Cheque para
que seja anexado na respectiva instância do workflow de liquidação, considerando que
nesta etapa, já houve o encerramento da mesma pela GEALP.
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§ 5.º A Controladoria reativará a instância retornando a execução
da mesma para a última Atividade executada: “Valida Processo?”, de modo a permitir a
inserção do arquivo digitalizado encaminhado pela GEFIN.
§ 6.º Efetuada a inclusão do arquivo, a Controladoria executará a
última Atividade do workflow visando encerrar novamente a instância.
Seção XII
Das Disposições Gerais
Art. 49. A inserção de novos documentos visando compor o arquivo
único consolidado, no formato PDF, a ser anexado nas instâncias do workflow de
liquidação; poderá ser sugerida pelos Órgãos de Origem, mas apenas poderão ser
incluídos após autorização da Controladoria Geral do Município.
§ 1.º Fica autorizada a inclusão destes documentos no arquivo
único consolidado, no formato PDF, a ser anexado na instância do workflow de
liquidação:
I - Para os casos em que aplicada ao Credor a Penalidade de
Multa por descumprimento de Cláusula Contratual, a Cópia da Decisão de Aplicação da
Penalidade e a Cópia do Documento de Arrecadação Municipal – DAM, com o
respectivo Comprovante de seu Recolhimento;
II - Em existindo Decisão Judicial que impeça a retenção do
Imposto de Renda, da Contribuição Previdenciária ou do ISSQN, a Cópia da Decisão,
bem como o Comprovante de que o Credor é dela beneficiário.
Art. 50. A exclusão de documentos constantes do Anexo 09 desta
Instrução Normativa poderá ser sugerida, fundamentadamente, pelos Órgãos de
Origem, mas eventual eliminação somente ocorrerá após autorização da Controladoria
Geral.
Art. 51. Na ausência de Departamento ou Divisão de Administração
na estrutura do Órgão, firmará os documentos que necessitem da assinatura do
respectivo Diretor, o servidor designado para exercer tais atribuições pelo Secretário ou
Procurador.
Art. 52. Nos casos em que ausente o instrumento de Contrato, por
permissão da Lei n.º 8.666/1993, e sempre que o Anexo 09 desta Instrução Normativa
o exigir, deverá ser publicado o Extrato de Empenho.
Parágrafo único. Nos casos de Dispensa de Licitação enquadrados no
Artigo 24, Incisos I e II da Lei n.º 8.666/1993, deverá ser publicado, também, o Extrato
de Empenho.
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Art. 53. O Relatório de Empenhos Emitidos, quando publicado no
Diário Oficial do Município pode substituir o Extrato de Empenho publicado
individualmente, quando da consolidação do arquivo único, no formato PDF, a ser
anexado na instância do workflow de liquidação.
Art. 54. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua
publicação.
EDSON LUIZ GELINSKI DE FARIA
Controlador Geral
Publicada em 09/12/2014
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Anexo 01 - Fluxograma do Processo de Empenhamento
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ANEXO 03
POSIÇÃO DOS DOCUMENTOS NA DIGITALIZAÇÃO
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Anexo 04 - Fluxograma do Processo de Liquidação – Aquisição de Bens
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Anexo 05 - Fluxograma do Processo de Liquidação - Prestação de Serviços
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Anexo 06 - Fluxograma do Processo de Liquidação - Indenizações, Restituições, Sentenças e Outras Decisões Judiciais
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Anexo 07 - Fluxograma do Processo de Liquidação - Obras e Serviços de Engenharia
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Anexo 08 - Fluxograma do Processo de Liquidação - Despesas que necessitam de Documentos Especiais
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ANEXO 10 JUSTIFICATIVA PARA REALIZAÇÃO DE PAGAMENTO POR MEIO DE CHEQUE
Nos termos do Art. 9º, da Instrução Normativa TCE/PR n.º 89/2013, justificamos que o pagamento da despesa informada na instância do workflow de liquidação n.º 00000, em nome do Credor (Nome do Credor), deverá ser realizado por meio de cheque nominal em razão de (descrever a justificativa). Pinhais, Dia/Mês/Ano.
Nome do Diretor Diretor do Departamento de Administração e Logística
Nome do Secretário Cargo do Secretário
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ANEXO 11 – RELATÓRIO DE INSPEÇÃO “IN LOCO” Conforme Art. 13 do decreto 078/2009
Data: _____/_____/2015 Horário: _____h_____min
Local ou Unidade Administrativa Visitada:
Licitação, Dispensa ou Inexigibilidade n.º:
Contrato ou Ata de Registro de Preços n.º:
Descrição do Serviço / Obra:
Itens Inspecionados: Sim Não N/A
1. O serviço / a obra está sendo executado nos termos do contrato?
2. A quantidade e a qualidade dos materiais empregados no serviço / na obra atendem ao contido no contrato?
3. O serviço / a obra está sendo realizado em cumprimento ao projeto e aos padrões técnicos fixados no contrato?
4. Há observância do cronograma do serviço / da obra, na forma prevista no contrato?
5. Há sub-empreitada ou subcontratação?
6. Existindo sub-empreitada ou subcontratação, esta foi previamente autorizada pela Administração Municipal?
7. Os empregados que trabalham no local inspecionado são aqueles informados na lista apresentada pela contratada?
8. Os empregados que trabalham no local inspecionado possuem registro em CTPS?
9. Há elastecimento de jornada de trabalho a exigir o pagamento de adicional de hora extra ao empregado?
10. A contratada fornece os EPI’s necessários aos empregados que trabalham no local inspecionado?
11. Os empregados utilizam os EPI’s fornecidos pela contratada?
12. Em se tratando de obra ou serviço de engenharia, há Alvará de Construção emitido, comprovação de que a ART foi recolhida e Matrícula CEI?
13. Em conversa com o DEAM/DIAM, há confirmação de pagamento dos salários dos empregados, recolhimento do FGTS e da Contribuição Previdenciária?
Observações: (Registrar aqui informações que julgar importantes a respeito da execução do contrato, inconformidades encontradas e ou recomendações dadas à contratada a respeito da realização do serviço ou obra)
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Nome Completo Fiscal de Contrato ou Membro da Comissão de Fiscalização dos Contratos de
Obras, Materiais e Serviços de Engenharia Matrícula n.º __________
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