introdução à virologia · o programa do módulo de virologia, da disciplina mip 00085...

Introdução à Virologia- Histórico; Estrutura e Replicação Viral -

Disciplina MIP00085- Microbiologia GeralCurso: Odontologia

Professora: Adriana de Abreu Corrêa(adrianacorrea@id.uff.br)

2014/01

Objetivos da Disciplina

O programa do módulo de Virologia, da disciplina MIP 00085 (Microbiologia Geral)

tem por objetivo fornecer as bases fundamentais necessárias para conhecer os principais vírus causadores de doenças, suas

estruturas, formas de replicação, mecanismos responsáveis pela sua patogenicidade e

aplicação à Odontologia

23/0526/0528/0530/052/064/066/069/06

11/0613/06

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Introdução à virologia: morfologia e replicação viralPatogenia viral Resposta Imune do Hospedeiro às infecções virais Diagnóstico ViralPrevenção e Controle de Infecções Virais + artigo Vacinação HBVViroses RespiratóriasDermotrópicas I (Herpesvirus)Dermotrópicas II (Papilomavirus)Hepatites ViraisHIV

16/06 2 4ª. VERIFICAÇÃO DE APRENDIZADO

INSTITUTO BIOMÉDICO/UFF - DEPT. MICROBIOLOGIA E

PARASITOLOGIA

DISCIPLINA MICROBIOLOGIA GERAL

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO PARA O 1o. SEMESTRE / 2014

Bibliografia Básica para Estudo

Título: Introdução à Virologia HumanaAutor: Romanos, Maria Teresa Vilella, Santos, Norma Suely de Oliveira, Wigg, Marcia DutraEditora: Guanabara KooganEdição: 2Ano: 2008Idioma: PortuguêsEspecificações: Brochura | 548 páginas

Aplicações para a Odontologia

Aplicações para a Odontologia

Aplicações para a Odontologia

Tópicos da Aula

• Histórico da Virologia;

• Composição Química dos Vírus; Definições

• Estrutura Viral;

• Classificação dos Vírus;

• Replicação Viral

Um pouco de História...

Características dos Vírus

Um pouco de História...

X

CONTATO INTRA E INTERESPÉCIES

Varíola e Poliomielite

Febre amarela – O holandês voador

Ilíada –

Heitor Raivoso

Um pouco de História...

Século XVII – Holandeses – vírus do mosaico das tulipas

INTERESSE COMERCIAL

1876 – Adolf Meyer (Químico)– “DOENÇA DO MOSAICO DO TABACO”

vírus do mosaico do tabaco – NÃO CULTIVOU!!!

SUMO CONTAGIOSO E SOLÚVEL

Ivanowsky (Cientista) (1864-1920) – filtros de Chamberlaind

AGENTES FILTRÁVEIS

DESCARTOU A POSSIBILIDADE DE SER BACTÉRIAS

Toxina da bactéria?????????????

Primeiras observações em Plantas...

Beijerinck (microbiologista) (1851-1931) – diluições seriadas - manteve ainfecciosidade!!!!

Só em tecidos vivos!!!!

Classificação: Fluidum vivum contagiosum (veneno) - VÍRUS

1898 – Loeffer e Frosch (pesquisadores) – fluido venenosode animais (febre aftosa)

1898 – Walter Reed (médico) – fluido venenoso da febreamarela

Até século XIX – agentes filtráveis (sólidos ou líquidos?)

não visualizáveis em M.O

Um pouco de História...

Um pouco de História...

1915 – Felix d`Herelle (médico) – Shigella –BACTERIÓFAGOS –Titulação e neutralização (Pai da Virologia Moderna)

1937 - Cristalização e advento da microscopia eletrônica

“Sólidos geométricos precipitáveis”

1948 e 1955 - George Gey – culturas de células cancerosas

Eagle - meio mínimo de cultura

Enders et al., - cultivo do vírus da Poliomielite

Características dos Vírus

•Extremamente pequenos, não visualizados em microscopia ótica;• Parasitas Intracelulares obrigatórios, necessitando de metabolismo celular ativo para replicação;•Possuem uma única espécie de ácido nucléico: DNA ou RNA.

Características dos Vírus: Constituição Química e Estrutura Geral

Características dos Vírus: Estrutura Geral

Características dos Vírus: Ácido Nucleico

Fita +

Fita -

Características dos Vírus: Capsídeo

Características dos Vírus: Envelope

Alguns vírus são envelopados outros nãoCombinação de lipídeos, proteínas e carboidratos;Espículas: projeções na superfície do envelopeAncoragem à celula hospedeiraCaracterística para alguns vírus: Imunidade!!! Mutações –por isso, infecções virais podem ser contraídas mais de uma vez!Bicamada: fosfolipídeose proteínas

Características dos Vírus: Envelope

Classificação/Taxonomia

Classificação/Taxonomia

•1950-1960- Necessidade de classificação e nomenclatura universal

•1966 – International Comittee of Nomenclature of Viruses (ICNV)

•1973- International Committee on Taxonomy of Viruses (ICTV)

ORDEM _ virales Mononegavirales

FAMÍLIA _ viridae Paramyxoviridae

SUB-FAMÍLIA _ virinae Paramyxovirinae

GÊNERO _ virus Morbilivirus

ESPÉCIE virus_ vírus do Sarampo

Classificação/Taxonomia

Biossíntese: Replicação Viral

Biossíntese: Replicação Viral

Biossíntese: Replicação Viral

Biossíntese: Replicação Viral

Biossíntese: Replicação Viral

Biossíntese: Replicação Viral

Biossíntese: Replicação Viral

Biossíntese: Replicação Viral

3. Desnudamento ou Decapsidação

Refere-se a separação física das proteínas do capsídeo e genoma viral. Após

o desnudamento o genoma viral fica livre no citoplasma ou núcleo da célula

para o processo de replicação viral.

http://www-micro.msb.le.ac.uk/109/structure.html

4. Replicação

• Formação de novas cópias do genoma viral

• Síntese das proteínas virais: enzimas associadas ao genoma

proteínas de capsídeo

glicoproteínas de envelope

Biossíntese: Replicação Viral

Biossíntese: Replicação Viral

De acordo com o tipo de ácido nucléico os vírus utilizam

diferentes estratégias para assegurar a replicação do genoma e a

síntese de proteínas virais, confome o esquema abaixo:

DNA sf

DNA df

RNAm

RNA +

RNA +RNA -

RNA df

Parvovírus

AdenovirusHerpesvírusPoxvírus

PicornavírusCoronavírusFlavivírus

Rotavírus

ParamixovírusRabdovírusOrtomixovírus

Retrovírus

=

Biossíntese: Replicação Viral

Resumindo...

5. Maturação ou Montagem

Proteínas estruturais se associam espontaneamente

capsômeros no núcleo ou no citoplasma

6. Liberação

Vírus não envelopados: Lise da célula

Vírus envelopados: Brotamento envelope da membrana celular

Exocitose envelope de membranas internas

Biossíntese: Replicação Viral

6.1 Liberação de vírus envelopados: Brotamento

Vírus adquire o

envelope da

membrana

celular com as

glicoproteínas

virais inseridas

Síntese das proteínas

não glicosiladas

ribosomas livres no

citoplasma

Síntese das glicoproteínas

ribosomas associados ao RER

Transporte das

glicoproteínas para a

membrana Golgi

Proteínas se associam ao genoma viral

glicoproteínas

na membrana

Biossíntese: Replicação Viral

6.2 Liberação de vírus envelopados: Exocitose

Vírus adquire envelope de

membranas intermas:

Complexo de Golgi

Vírus é transportado

pelo citoplasma

através de vesícula

Vesícula contendo vírus se funde

com a membrana da célula

vírus é liberado para o meio

extracelular Exocitose

Biossíntese: Replicação Viral

Genoma viralNucleocapsídeo

RNAm

proteínas

Proteínas estruturais

Proteínas não estruturais (enzimas)

Duplicação do genoma

(1)

(2)

glicoproteínas

proteínas

Lise celular

Brotamento

1. Adsorção

2. Penetração

3.Decapsidação 4. Replicação

5. Maturaçãoou Montagem

6. Liberação

Finalizando...