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John Locke e Montesquieu
Empirismo
Prof. Hallen
Filosofia
John Locke (1632-1704)
• Médico entusiasmado
com a experimentação.
• Acreditava que o futuro
estava na tecnologia
• Traz uma filosofia de
senso comum
• Entende que poderes e
inclinações realizam-se
unicamente na
experiência
Prof. Hallen
Filosofia
Ontologia
• Critica princípios inatos ou noções
comuns.
• Entendimento é uma tábula rasa na
qual a experiência vai se escrevendo.
John Locke
Prof. Hallen
Filosofia
• Mantém o dualismo:
Mente - reflexão
Dualismo
Corpo - sensações
• Dispensa necessidade de estudar a parte
física da mente.
dois caminhos
para o
conhecimento
introspecção
Prof. Hallen
Filosofia
Epistemologia
John Locke
• As ideias vêm da experiência e dela
deriva a mente.
• O conhecimento e os materiais do
pensamento percebidos e refletidos
pelo nosso EU são provenientes da
observação dirigida para os objetos
externos e sensíveis ou para as
operações internas da nossa mente
Prof. Hallen
Filosofia
Epistemologia
• O conhecimento da mente seria através
da reflexão – método introspectivo.
• Ideias Simples Ideias Complexas
Intuição
Prof. Hallen
Filosofia
Lógica
• Leis associativas (causais ou racionais)
— similaridade (lembranças análogas, semelhantes)
— contiguidade (proximidade no tempo e no espaço)
John Locke
Prof. Hallen
Filosofia
Ética
• Ignora aspectos da vida emocional
• A dignidade do homem está no seu
poder de resistir as inclinações
inferiores, opor-se à seus desejos e
tendências para seguir unicamente as
prescrições da razão - evitar
associações irregulares.
John Locke
Prof. Hallen
Filosofia
Política
• Necessidade do Contrato Social
• O Estado deve garantir a punição
correta e equilibrada aos ataques aos
direitos.
• Mediação
John Locke
Prof. Hallen
Filosofia
John Locke: o pai do liberalismo
• Os governados têm todo o direito de se rebelar contra um
governo que não os atende;
• A burguesia precisa estar livre para comandar a economia,
sem a intervenção direta do governo;
• Na Inglaterra, o fato da burguesia ter assumido o comando
do Parlamento, levou ao progresso do país, que ainda no
século XVIII se industrializou;
Prof. Hallen
Filosofia
Montesquieu (1689-1755)
Prof. Hallen
Filosofia
“O espírito das leis”
• O poder deve ser dividido em três partes
para evitar o absolutismo: LEGISLATIVO,
EXECUTIVO E JUDICIÁRIO;
• O poder de um governante deve ser
limitado;
• Defensor da instalação de República (com
eleições presidenciais) em países pequenos;
• Defesa à Constituições liberais;Prof. Hallen
Filosofia
Exercícios• 20.01 (ENEM) A escravidão não é boa por natureza; não é útil nem
ao senhor, nem ao escravo: a este porque nada pode fazer por
virtude; àquele, porque contrai com seus escravos toda sorte de
maus hábitos e se acostuma insensivelmente a faltar contra todas as
virtudes morais: torna-se orgulhoso, brusco, duro, colérico,
voluptuoso, cruel. Se eu tivesse que defender o direito que tivemos
de tornar escravos os negros, eis o que eu diria: tendo os povos da
Europa exterminado os da América, tiveram que escravizar os da
África para utilizá-los para abrir tantas terras. O açúcar seria
muito caro se não fizéssemos que escravos cultivassem a planta que
o produz.
• (Montesquieu. O espírito das leis.)
• Com base nos textos, podemos afirmar que, para Montesquieu,Prof. Hallen
Filosofia
• (A) o preconceito racial foi contido pela moral
religiosa.
• (B) a política econômica e a moral justificaram a
escravidão.
• (C) a escravidão era indefensável de um ponto de
vista econômico.
• (D) o convívio com os europeus foi benéfico para
os escravos africanos.
• (E) o fundamento moral do direito pode submeter-
se às razões econômicas. Prof. Hallen
Filosofia
• 20.03 (ENEM) Para que não haja abuso, é preciso organizar as
coisas de maneira que o poder seja contido pelo poder. Tudo
estaria perdido se o mesmo homem ou o mesmo corpo dos
principais, ou dos nobres, ou do povo, exercesse esses três
poderes: o de fazer leis, o de executar as resoluções públicas e o
de julgar os crimes ou as divergências dos indivíduos. Assim,
criam-se os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, atuando
de forma independente para a efetivação da liberdade, sendo que
esta não existe se uma mesma pessoa ou grupo exercer os
referidos poderes concomitantemente.– MONTESQUIEU, B. Do espírito das leis. São Paulo: Abril Cultural, 1979 (adaptado).
• A divisão e a independência entre os poderes são condições
necessárias para que possa haver liberdade em um Estado. Isso
pode ocorrer apenas sob um modelo político em que haja
Prof. Hallen
Filosofia
• (A) exercício de tutela sobre atividades jurídicas e
políticas.
• (B) consagração do poder político pela autoridade
religiosa.
• (C) concentração do poder nas mãos de elites técnico-
cientifícas.
• (D) estabelecimento de limites aos atores públicos e às
instituições do governo.
• (E) reunião das funções de legislar, julgar e executar nas
mãos de um governante eleito
Prof. Hallen
Filosofia
• (ENEM) "Se o homem no estado de natureza é tão livre, conforme
dissemos, se é senhor absoluto da sua própria pessoa e posses, igual ao
maior e a ninguém sujeito, porque abrirá ele mão dessa liberdade, porque
abandonará o seu império e sujeitar-se-á ao domínio e controle de qualquer
outro poder? Ao que é óbvio responder que, embora no estado de natureza
tenha tal direito, a fruição do mesmo é muito incerta e está constantemente
exposta à invasão de terceiros porque, sendo todos reis tanto quanto ele,
todo homem igual a ele, e na maior parte pouco observadores da equidade
e da justiça, a fruição da propriedade que possui nesse estado é muito
insegura, muito arriscada. Estas circunstâncias obrigam-no a abandonar
uma condição que, embora livre, está cheia de temores e perigos
constantes; e não é sem razão que procura de boa vontade juntar-se em
sociedade com outros que estão já unidos, ou pretendem unir-se, para a
mútua conservação da vida, da propriedade e dos bens a que chamo de
'propriedade'."LOCKE, John. Segundo Tratado sobre o Governo. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1978. p. 88.
O Estado, na visão de Locke, surge para evitar os problemas nas
relações entre os indivíduos, consequentes da falta de uma
normatização geral, deste modo:
a) teria a função de garantir que os indivíduos
usufruam plenamente os direitos naturais como a
liberdade e a propriedade.
b) ao ser estabelecido, obriga os indivíduos a
abandonarem a segurança que tinham no estado
de natureza.
c) elimina o estado de guerra existente entre os
indivíduos antes da criação das leis e da
instituição da sociedade.
d) caracteriza-se pela ausência de uma lei instituída
que, mediante consentimento, visa resolver
quaisquer controvérsias entre os indivíduos.
e) permite que os indivíduos possam usufruir da
liberdade total, sem que haja restrições as suas
práticas pessoais.
• (ENEM) “Se o homem no estado de natureza é tão livre, conforme
dissemos, se é senhor absoluto da sua própria pessoa e posses, igual
ao maior e a ninguém sujeito, por que abrirá ele mão dessa
liberdade, por que abandonará o seu império e sujeitar-se-á ao
domínio e controle de qualquer outro poder? Ao que é óbvio
responder que, embora no estado de natureza tenha tal direito, a
utilização do mesmo é muito incerta e está constantemente exposto à
invasão de terceiros porque, sendo todos senhores tanto quanto ele,
todo homem igual a ele e, na maior parte, pouco observadores da
equidade e da justiça, o proveito da propriedade que possui nesse
estado é muito inseguro e muito arriscado. Estas circunstâncias
obrigam-no a abandonar uma condição que, embora livre, está
cheia de temores e perigos constantes; e não é sem razão que
procura de boa vontade juntar-se em sociedade com outros que
estão já unidos, ou pretendem unir-se, para a mútua conservação da
vida, da liberdade e dos bens a que chamo de propriedade.”– ( Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1991)
• Analisando o texto, podemos concluir que se trata de um pensamento:
• (A) do liberalismo.
• (B) do socialismo utópico.
• (C) do absolutismo monárquico.
• (D) do socialismo científico.
• (E) do anarquismo
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Filosofia
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