jornal cidade - jucutuquara
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JUCUTUQUARAregiãoBAirro De LourDes, FrADinhos, CruzAmento, romão, Forte são João, JuCutuquArA, nAzAreth, iLhA De sAntA mAriA, ConsoLAção, horto, gurigiCA, monte BeLo, Bento FerreirA e Jesus De nAzAreth
Bases Operacionais da Guarda Municipal garantem o reforço na segurança PÁG11
DezemBro De 2014Ano 1 | nÚmero 09
www.vitoria.es.gov.br @VitoriaOnLine facebook.com/vitoriaonline instagram.com/vitoriaonline
3Atletismo é uma das opções para alunos no programa Educação AmpliadaAlém do horário das aulas convencionais, alunos, como Rayssa, de 15 anos, podem fazer atividades culturais e esportivas PÁG.7
Espaço aberto para a cultura e para o empreendedorismo
Alongamento, ioga e ginástica com orientação profissional
Mais de 6 mil trabalhadores da saúde recebem capacitação
pág.3
pág.5
Fábrica de Ideias, em Jucutuquara, traz várias atividades
A mãe, Patrícia, e a filha, Lais, vão juntas às aulas de ioga
A formação acontece em escola na Ilha de Santa Maria
Em frente ao Cmei Prof. Carlos Alberto Martinelli, a dona de casa Railandia elogia a estrutura que a filha, Raikelefer, terá
Crianças da Região 3 ganham novo Cmei
Realizadas contenções de encostas em 11 bairros
Calçadas padronizadas em Bento Ferreirapág.9 pág.8
pág.6
pág.5
2V I TÓ R I A - ES
Conheça mais um pouco da sua região
Como você já perce-beu, prezado leitor, este informativo
fala de Vitória e é mais um canal de comunicação que se integra ao modelo de gestão compartilhada adotado pela Prefeitura para ouvir os moradores e incentivar a participação popular.
Essa forma de ad-ministrar tem o objetivo de envolver a população nas escolhas das ações da Prefeitura e permite so-lucionar problemas reais das comunidades.
Um dos mecanismos criados para transformar a gestão compartilhada em realidade é o Gabinete Itinerante, uma série de audiências públicas que levam o prefeito e o se-cretariado a discutir, nos bairros, os problemas e as sugestões locais.
E o Jornal Cidade nas-ce com o mesmo objetivo, ouvindo os moradores e dando transparência às ações da municipalidade para melhorar a qualida-de de vida das pessoas.
Para aproximar ain-da mais os moradores da realidade da cidade, e também para conhecer melhor as demandas da comunidade, cada uma das nove regiões admi-nistrativas em que Vitó-ria é dividida tem o seu próprio informativo.
Esta edição é dedi-cada à Região 3 - Jucu-tuquara, formada por 14 bairros: De Lourdes, Fradinhos, Cruzamento, Romão, Forte São João, Jucutuquara, Nazareth, Ilha de Santa Maria, Con-solação, Horto, Gurigica, Monte Belo, Bento Ferrei-ra e Jesus de Nazareth.
Queremos ouvir sua opinião. Não se acanhe nem mesmo para criti-car. Juntos, faremos de Vitória uma cidade cada vez melhor.
Boa leitura!
Para aperfeiçoar o ge-renciamento de Vitória, cuidando ainda melhor de cada um dos bairros, den-tro do modelo de gestão compartilhada, a Prefeitura redividiu a cidade em nove regiões administrativas (até 2013 eram sete).
A mudança foi feita por meio da Lei no 8.611, publi-cada no Diário Oficial de 2 de janeiro deste ano. As nove regiões são: 1 - Centro, 2 - Santo Antônio, 3 - Jucutu-quara, 4 - Maruípe, 5 - Praia do Canto, 6 - Goiabeiras, 7 - São Pedro, 8 - Jardim Cam-buri e 9 - Jardim da Penha.
Em cada uma delas há uma Gerência Regional, que conta com uma equi-pe própria para atender às demandas. Coordenada por Thaís Nery, a Regional 3 - Jucutuquara atua de forma preventiva.
“Além de receber as demandas dos moradores, nossos técnicos andam por toda a região e realizam vis-torias para detectar possí-veis intervenções que não foram solicitadas, mas que a gente pode resolver”, diz a gerente.
“Nossa função abrange receber os pedidos da co-munidade, avaliar e atender essas solicitações dentro dos limites da ação da Regional. Quando o morador vem até nós, procuramos atendê-lo, mesmo quando a solicitação não cabe à Regional. Tenta-mos não deixar a pessoa sem
• Endereço: rua Santa Rita de Cássia, Bairro
de Lourdes
• Telefone: 3381-6900 e 3381-6907
• Atendimento: segunda a sexta, de 8 às 18h
REGIONAL 03 - JUCUTUQUARA
PARQUE ESTADUALDA FONTE GRANDE
FRADINHOS
BONFIM
CENTRO
FONTE GRANDE
SÃO BENEDITO
SANTA LÚCIA
SANTA CECÍLIA
PRAIA DO SUÁROMÃO
CR
UZA
ME
NT
O
JUC
UT
UQ
UA
RA
MONTE BELO BENTO FERREIRA
JESUS DE NAZARETH
GURIGICA
HORTO
CONSOLAÇÃODE LOURDES
NAZARETH
ILHA DE SANTA MARIA
FORTE SÃO JOÃO
VILA VELHA
VITÓRIA
BAÍA DE VITÓRIA
13
2
45
7 9
68
Região 3Vitória
alô morador!
resposta”, completa.A equipe da Regional 3
é formada por 16 pessoas. Além de Thaís (à esquerda na foto), fazem parte do grupo: Benedito Francisco da Con-ceição, Fabrício Coutinho, Lays Guimarães, Vitor Hugo Masioli, Fernando Alencar, Deolindo Alcântara, Valdir dos Santos, Helcio Miranda, Valter Correa, Hegner Araú-jo, Roberlan Coutinho, Ka-rolina Narkievicis, Alonne Belenda e Natieli Monteiro,
além de Lúcia Helena Neves, que não estava no momento da foto.
Entre os serviços execu-tados pela Regional, estão a manutenção dos equipa-mentos públicos, pequenas obras nas ruas, limpeza de redes de drenagem e das coletoras e caixas-ralo, de-molições em locais de fácil acesso e deslocamento de mobiliário de edificações em situação de risco e sina-lizações.
GESTÃo ComParTIlHada
Thaís (à esquerda) gerencia a Regional 3 com a ajuda de uma equipe que, além de receber as demandas, percorre os bairros para fazer vistorias
InFoRMATIvo dA PREFEITuRA MunICIPAL dE vITóRIA
Região 3 - Ano 1 – número 9dEZEmBro dE 2014
Secretária de Comunicação Margô Devos
margodevos@vitoria.es.gov.br
Subsecretária de Imprensa Kennya Gava Pinheiro
krgava@vitoria.es.gov.br
Subsecretária de Marketing Janaína Frechiani Lara Leite
janainaleite@vitoria.es.gov.br
Subsecretário de Comunicação Institucional
Jaldecy Pereira da Silva jp@vitoria.es.gov.br
Produção, projeto e textos Ás Comunicação - 3347-0163 www.ascomunicacao.com.br
EdiçãoEliza Zamagna/
Ás Comunicacão
Textos Anderson Cacilhas
Cristian Favaro Eliza Zamagna Filipe de Paula
Jaqueline Vianna Viviann Barcelos
Revisão Edlamara Conti/PMV
Matheus Thebaldi/PMV Eliza Zamagna
diagramação Charles Santos/
Ás Comunicacão
Fotos César Luz
Elizabeth Nader Filipe de Paula
Kika Gouvea Pablo Baptista
Produção de fotos Maurício Queiroz de Oliveira
Apoio Secretaria de Comunicação
da Prefeitura de Vitória
É autorizada a reprodução dos textos aqui contidos desde que
citada a fonte. Sugestões e críticas podem ser enviadas para o e-mail: jornalcidade@vitoria.es.gov.br
Com o objetivo de aproximar ainda mais a administração dos moradores, foram criadas mais duas regiões
Prefeitura fica mais perto do cidadão com nove regionais
O espaço incentiva a
cultura para todos e fará a diferença na cidade”
Alcione Oliveira DiasProdutora cultural
Humanizar os espaços públicos e democratizar a produção artística local são os pontos de partida do pro-jeto “A Arte é Nossa”, que já remodelou diversos espaços de Vitória, como a fachada da Fábrica de Ideias, em Jucu-tuquara.
O projeto, ligado à Secre-taria Municipal de Cultura, realiza intervenções urbanas em espaços públicos. “A gra-fitagem desloca o senso co-
mum do que é arte e valoriza a cultura dos guetos”, avalia a professora universitária Geo-vana Tabachi, de 45 anos.
Já a funcionária pública Marta Brunelli, 49, diz que as intervenções, além de serem tendência mundial, huma-nizam a cidade. “Quebra um pouco esse mundo de con-creto e carros”, destaca.
O grafite na fachada da Fábrica de Ideias é de autoria do artista e professor univer-
sitário Emílio Aceti, que tra-balha em conjunto com seis artistas. O painel tem 250m² e ficou pronto em junho.
O projeto já deixou sua marca em vários pontos da capital por meio de técnicas como o grafite, arte-mural, arte-relevo e pintura.
O objetivo é devolver aos moradores os espaços públi-cos renovados, valorizar o ar-tista local e reforçar a cultura como agente transformador.
Convivência, formação, informação, expressão e di-versão. Esses são os pilares do Centro de Referência da Juventude (CRJ), que oferece atividades de lazer, esporte, arte e formulação de políticas públicas para a juventude.
Em média, 500 jovens frequentam o CRJ por mês. O espaço tem estúdio aber-
to para ensaio de bandas e um telecentro, para acesso à internet, e oferece aulas de forró, capoeira, teatro do oprimido e oficinas.
O auxiliar administrati-vo Patrick Xavier, de 19 anos, e o agente de ação social Tia-go da Silva, 21, treinam break no CRJ (foto) e ressaltam a importância do espaço.
“Aqui os jovens fazem cultu-ra e crescem juntos”, revela Patrick. “Sentimos que a ju-ventude tem sua diversidade abraçada”, diz Tiago.
Para participar das ati-vidades do Centro, o jovem deve ter entre 14 e 29 anos. O CRJ fica na avenida Vitória, 1.320, Ilha de Santa Maria. Telefone: 3132-4042.
A Fábrica de Ideias está localizada no bairro Jucutuquara e abriga manifestações da cultura regional capixaba, como o congo, e atrações nacionais, como o cantor Chico César
CulTura
Dedicada à formação de empreendedores, com foco em áreas
como serviços, tecnologia, economia criativa e turis-mo, a Fábrica de Ideias, lo-calizada na avenida Vitória, em Jucutuquara, na Região 3, também é um ponto cul-tural e espaço para grandes eventos.
Uma Fábrica de Ideias inovadoras
Fachada renovada com arte
CRJ é diversão e espaço de encontro dos jovens
O espaço foi inaugurado em junho e reúne atividades de empreendedorismo e de cultura, o que atrai pessoas de todas as idades
Geovana e Marta acreditam que o grafite na fachada de espaços como a Fábrica de Ideias valoriza a cultura e humaniza a cidade
Jordana e Willian: elogios ao local
Inaugurada em junho, a antiga Fábrica 747 já re-uniu grandes públicos para eventos culturais. O espaço oferece estrutura para o de-senvolvimento de projetos, com salas de aula, auditório, oficinas-laboratório e um espaço multiuso de 1.444m2.
Os amigos Willian An-drade, supervisor de logísica, de 23 anos, e Jordana Selim, técnica em edificações, 28, moradores da Serra, apro-varam a Fábrica e acreditam que ela é um grande incen-tivo para a cultura capixaba.
“O espaço é muito bo-nito. Vim para conferir uma exposição e gostei muito”, conta Jordana. Já Willian elogia o tamanho da Fábrica: “O espaço é amplo e boni-to. Que tenha cada vez mais eventos gratuitos!”
4V I TÓ R I A - ES
Falo da praça para os
amigos e os convido. As
aulas são excelentes”
aTIvIdadE fíSICa
P romover mais qualida-de de vida à população por meio do incentivo à
prática de atividades físicas. Este é o objetivo do projeto Praça Saudável, instalado na Ilha de Santa Maria (praça Os-carino Alves Maciel).
São 14 equipamentos para pessoas de todas as ida-des, dois deles exclusivos para quem tem mobilidade redu-zida. Aulas de alongamen-to e ginástica são realizadas
diariamente (6h30 às 11h30 e 19 às 22h), com acompanha-mento profissional.
Angelo Rangel, de 59 anos, e a mulher, Ivanete Campim, 60, vão à academia todos os dias e é só elogios: “Melhorou a nossa autoesti-ma. Aqui nos exercitamos e saímos com muita alegria”.
Para participar, basta ir ao local com atestado médico. Governo do Estado e Prefei-tura são parceiros no projeto.
Academia ao ar livre na regiãoO projeto Praça Saudável possibilita que os moradores cuidem mais da saúde em um espaço bem equipado, na Ilha de Santa Maria
Angelo (de azul) usa a academia da Ilha de Santa Maria com a mulher, Ivanete: “Até a autoestima melhorou”
As aulas de aeróbica noturna são oferecidas em Jesus de nazareth
Rozalina: “Já emagreci 12 quilos”Mariza: “Recomendo a aeróbica”dário: “Malhar é importante”
Mauro Cesar VieiraFuncionário público
Terceira idade tem espaços especiais
Aeróbica à noite para todos
Instaladas ao ar li-vre, as Academias Po-pulares da Pessoa Idosa (APPI) da Região 3 esti-mulam a prática de exer-cícios físicos e o combate ao sendentarismo.
Seis bairros da região contam com APPIs: Ro-mão, Ilha de Monte Belo, Jucutuquara, Fradinhos, Consolação e Bento Fer-reira.
As academias têm, em média, dez equipa-mentos que simulam atividades diárias e ser-vem para alongar, for-talecer e desenvolver a musculatura.
O aposentado Dário Machado, de 72 anos, lembra que a instalação da APPI era uma reivin-dicação dos moradores de Fradinhos, bairro
Praticar atividade física e manter a forma com aulas de aeróbica noturna. Para os moradores da Região 3, isso é possível com as aulas ofere-cidas em Jesus de Nazareth, na antiga Escola Municipal Edna de Mattos Siqueira Gaudio (rua Araújo Padilha).
A dona de casa Rozalina Barboza, de 55 anos, parti-cipa das aulas há três me-ses e percebe melhoras: “Já emagreci 12 quilos. Estou me sentindo muito bem e mais disposta”.
Para a empresária Mari-za Ribeiro, 48, ter esse tipo de atividade na comunidade ajuda na saúde física e psico-lógica: “Minhas dores acaba-ram, emagreci e recomendo a todos que conheço”.
Para participar das au-las, basta comparecer no local com roupas adequa-das e levar comprovante de residência. Quem tem mais de 50 anos deve apresentar atestado de saúde.
onde ele mora há 40 anos.
“Eu sempre tive o hábito de fazer caminha-da. Malhar é importante para a saúde. É aqui que faço alongamentos”, ex-plica Dário, que também gosta de fazer amizades no local.
A escola une prática
e teoria e completa a formação”
SaÚdE
Em Vitória, saúde é prioridade total. Os investimentos no se-
tor conferem ao município conquistas importantes, como a primeira colocação entre as capitais no Índi-ce de Desempenho do SUS (IDSUS) e o título de melhor atendimento em saúde bucal do País, concedido em agos-
to pelo Conselho Federal de Odontologia.
O reconhecimento é fruto da ampla rede de as-sistência municipal. Além de 30 unidades básicas e dois prontos atendimentos (São Pedro e Praia do Suá), Vitória tem dois modernos centros de média e alta com-plexidades: o Municipal de
Especialidades (CME) e o de Especialidades Odon-tológicas (CEO), em Mário Cypreste.
As instalações dos dois centros de especialidades ganharam novos equipa-mentos e tiveram sua capa-cidade ampliada. No CEO, são realizados quase 2 mil atendimentos por mês, em
seis especialidades. Já no CME, a média é de 10 mil atendimentos mensais, em 16 especialidades.
Quem frequenta o CME só tem elogios, como a domés-tica Maria Odete Nascimen-to, de 50 anos, moradora do bairro Grande Vitória. “Faço fisioterapia toda semana. O tratamento é muito bom e já
sinto melhoras na coluna”.
Melhor atendimento do BrasilAlém de liderar o ranking do SUS entre as capitais, Vitória conquistou, este ano, o título de melhor serviço em saúde bucal do País
Especialidadesos pacientes têm que ser encaminhados pelas unidades de Saúde
Maria odete nascimento, 50 anos, faz fisioterapia no Centro Municipal de Especialidadeso Centro de Especialidades odontológicas realiza quase 2 mil atendimentos mensais
Maria Will FerrazAgente de saúde, 46
Formação para 6 milprofissionais do SUS
Valorizar o profissional do Sistema Único de Saúde (SUS) e qualificá-lo para melhor atender à popula-ção. Essa é a missão da Escola Técnica e Formação Profis-sional de Saúde Professora Ângela Maria Campos da Sil-va (ETSUS Vitória), criada e mantida pela Prefeitura na Ilha de Santa Maria.
A escola está monta-da em um edifício de cinco andares e possui estrutura completa, com auditório, salas de aula e laboratórios para pesquisas e práticas. Em outubro, a instituição foi inserida na Rede de Escolas
Técnicas do SUS (RET-SUS), ampliando suas ações inclu-sive para outros municípios, com recursos captados junto ao Ministério da Saúde.
A medida elevou a 6 mil o número de servidores ca-pacitados em 2014, sendo 2,8 mil da Capital. É o caso da agente comunitária de saúde Gina Cláudia Silva, de 47 anos, que participou de um curso com foco na área de saúde mental.
“As capacitações são muito importantes, pois nos mantêm atualizados e me-lhoram os serviços presta-dos à população”, destaca.
Exercício e bem-estar no SOEAulas de ginástica,
aeróbica, alongamento e ioga, acompanhadas por profissionais especializa-dos. Estas são as atividades oferecidas aos moradores da Região 3 nos módulos do Serviço de Orientação
ao Exercício (SOE), loca-lizados no Bairro de Lour-des, no Forte São João e na Ilha de Monte Belo.
A administradora Pa-trícia Barros, de 47 anos, conta que sua qualidade de vida melhorou desde
que começou a fazer as aulas de ioga no Bairro de Lourdes.
“Hoje controlo mais a ansiedade e o nervosismo. Gostei tanto que resolvi trazer minha filha, Laís, de 18 anos”, revela.
Laís (blusa preta) e a mãe, Patrícia (de rosa), frequentam as aulas de ioga: mais qualidade de vida
• Bairro de Lourdes: Praça Altemar Dutra Segunda a sexta, às 7h15 e às 18h40
• Forte São João: Av. Beira Mar Segunda a sexta, às 7h10 e às 18h30
• Ilha de Monte Belo: Rua Augusta Mendes Terça, quinta e sexta, às 7h
Serviço de Orientação ao Exercício - SOE
6V I TÓ R I A - ES
Espaço adequado durante reformas
amPlIaÇÃo da rEdE
Durante obras na Emef Irmã Jacinta, aulas ocorrem em local de alto padrão
Uma nova escola foi construída e equipada para receber os estu-
dantes da Emef Irmã Jacinta Soares Lima, no próximo
ano letivo. A unidade, que fica no bairro Romão, passa-rá por reforma e ampliação e os alunos serão transferidos durante as obras.
o local que vai abrigar a Emef Irmã Jacinta tem alto padrão, é confortável e conta com parquinho e quadra
Mais estrutura para a retomada dos estudos
Região já contacom novo Cmei
A Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Professor Admardo Serafim de Oliveira, reconhecida por oferecer exclusivamente Educação de Jovens e Adultos (EJA), ganhou novo espaço. Agora, a unidade funciona em prédio amplo e moderno, construído em Consolação.
Além de abrigar a nova sede administrativa da EJA em Vitória, a Emef vai aten-der cerca de 360 alunos que já estudavam no prédio an-tigo, na Mata da Praia. É o caso da maquiadora Natasha Colar, de 29 anos, que espera ansiosa pelo reinício das au-
las: “O espaço é acolhedor. Gosto de estudar e minha expectativa é positiva”.
Equivalente ao Ensino Fundamental, a EJA é uma oportunidade para quem quer retomar os estudos. As matrículas podem ser feitas por pessoas a partir dos 15 anos de idade, em qualquer período do ano letivo.
Ao todo, mais de três mil alunos já participam desta modalidade de ensino em 19 escolas do município de Vitória. Para conhecer a mais próxima de sua casa, basta entrar em contato pelo te-lefone 3135-1044.Para natasha, local é acolhedor
Apesar de provisório, o espaço conta com um alto padrão de qualidade. Além de 12 salas de aula, ele é com-posto por duas quadras, sen-do uma coberta, laboratório de informática, parquinho, biblioteca, refeitório e cozi-nha. Há também banheiros adaptados e rampas para ga-rantir a acessibilidade.
Localizada em Ilha de Santa Maria, a escola, que também tem estacionamen-to e bicicletário, será utiliza-da pela Prefeitura no futuro para acomodar estudantes de outras unidades da região, quando essas estiverem pas-sando por obras.
Cuidar com aten-ção e responsabilidade das crianças é priori-dade para a Prefeitura. Na Região 3, ações im-portantes revelam este compromisso, como a construção do novo Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Professor Carlos Alberto Martinelli de Souza .
Localizada em Gu-rigica, na divisa com Consolação, a unidade integra um moderno complexo educacional, que inclui a nova sede da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Professor Ad-mardo Serafim de Oli-veira, voltada à Educa-ção de Jovens e Adultos.
Para a dona de casa Railandia Bonfim San-tos, de 20 anos, mãe de Raikelefer Crystal, 3, a obra foi uma grande conquista da comunida-de. “A escola está ótima e a estrutura é muito boa. O desenvolvimen-to da minha filha aqui é excelente. Ela está mais esperta”, diz.
Inaugurado no pri-meiro semestre deste ano, o Cmei gerou 570 vagas na região, sendo 423 regulares e 147 em tempo integral. O pré-dio conta com pátios cobertos, refeitório e banheiros adaptados, parquinho e uma mi-niquadra poliesportiva, entre outros espaços.
Eu quero me formar,
fazer uma faculdade.
Nunca é tarde para aprender”Gustavo Rodrigues
Morador de Mário Cypreste, 18 anos
Raikelefer com a mãe, Railandia, que está feliz com a escola
REPASSE AOS CONSELHOS DE ESCOLA
UNIDADES DE ENSINO ALIMENTAÇÃO CUSTEIO E CAPITAL TOTAL (R$)
Emef Adilson da Silva Castro 29.263,77 113.001,33 142.265,10
Emef Aristóbulo Barbosa Leão 44.827,60 199.605,00 244.432,60
Emef Custódia dias de Campos 16.818,35 49.468,50 66.286,85
Emef Edna de Mattos Siqueira Gaudio 41.949,90 128.387,00 170.336,90
Emef Irmã Jacinta Soares de Souza Lima 40.610,88 74.835,57 115.446,45
Emef José Áureo Monjardim 36.418,94 106.064,50 142.483,44
Emef Prof. João Bandeira 40.816,90 96.612,87 137.429,77
Cmei Padre Anchieta 52.603,60 126.162,54 178.766,14
Cmei Carlos Alberto Martinelli de Souza 23.552,00 100.710,00 124.262,00
Cmei Cecília Meireles 24.216,33 87.449,75 111.666,08
Cmei Laurentina Mendonça Corrêa 28.569,38 86.887,94 115.457,32
Cmei Lídia Rocha Feitosa 21.551,04 85.988,14 107.539,18
Cmei Luiz Carlos Grecco 18.621,26 40.742,50 59.363,76
Cmei Maria Goretti Coutinho Cosme 30.770,86 82.810,69 113.581,55
Cmei Robson José nassur Peixoto 14.020,48 53.274,69 67.295,17
Cmei Rubem Braga 20.334,80 75.846,00 96.180,80
Cmei Terezinha vasconcellos Salvador 40.908,02 92.779,84 133.687,86
TOTAL GERAL 525.854,11 1.600.626,86 2.126.480,97
Atletismo é opção para aluno da Rede
Escolas recebem R$ 2,1 milhões
Atividades em praças, parques e museus complementam o aprendizado e ajudam a construir a cidadania de milhares de alunos
EduCaÇÃo amPlIada
Ensino com mais cultura e lazer
Escolinhas de esportes e aulas de dança, teatro e música são algumas das
opções oferecidas pela Prefei-tura para enriquecer o apren-dizado de milhares de alunos da Rede Municipal, com um modelo de ensino que inova e vai além da sala de aula.
As atividades integram o programa Educação Amplia-da, que inclui ações culturais,
esportivas e de conscientiza-ção ambiental em espaços não formais da cidade, como par-ques, museus e praças, con-tribuindo com a construção da cidadania dos estudantes.
Para realizar a matrícula dos alunos nas escolinhas ou conhecer mais sobre o pro-grama, os pais ou respon-sáveis podem procurar as secretarias das unidades de
ensino, ou acessar um link no site da Prefeitura - http://sistemas7.vitoria.es.gov.br/EducacaoAmpliada.
Em 2015, a administra-ção municipal também vai inaugurar a política pública de estado de escola em tem-po integral, projeto que com-preende a criação de unidades de ensino com jornada inte-gral para todos os alunos.
Já a partir do próximo ano, três escolas passarão a funcionar neste modelo, beneficiando 1.200 alunos: Anacleta Schneider Lucas, na Fonte Grande, Moacyr Avidos, na Ilha do Príncipe, e Eunice Pereira Silveira, em Tabuazeiro.
Além das disciplinas obrigatórias, os estudantes irão contar com matérias
eletivas, que são escolhidas de acordo com seu objetivo. Na matriz curricular, ainda haverá orientação de estu-dos, iniciação científica e auxílio na elaboração de um projeto de vida.
A iniciativa faz parte do programa Educação Amplia-da e está prevista no Plano Plurianual da Prefeitura de Vitória.
Corrida com obstáculos, arremesso de disco e salto em distância são algumas das modalidades do atle-tismo oferecidas no núcleo da Educação Ampliada no Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), em Jucutuqua-ra, na Região 3.
No local, são atendidos cerca de 40 adolescentes e crianças, com acompanha-mento especializado, de terça a sexta-feira. Alunos da Rede Municipal têm prio-ridade, mas quem estuda em escolas particulares também pode participar.
As estudantes Rayssa Ribeiro Costa, de 15 anos, Mylena Sampaio Vieira, 16, e Kathellen Almeida, 15, não
perdem uma aula.Matriculada no projeto
há um ano, Kathellen come-mora seu desenvolvimento: “Mudei muita coisa. A dis-posição, meu jeito de ser, de agir. Na escola, minhas notas melhoraram e, se não passar, adeus atletismo”.
A telefonista Rosângela Caliari, 42, aprovou a ini-ciativa e matriculou a filha Yohana Caliari Gomes, 8. “Esses projetos são muito importantes para ocupar o tempo das crianças. Desde que começou, há três me-ses, ela melhorou a saúde e o relacionamento com os outros”. Yohana já decidiu: “Quando crescer, quero continuar correndo”.
A Praça da Ciência, na Enseada do Suá, é um dos espaços utilizados no Programa Educação Ampliada para a aprendizagem e a interação dos alunos fora dos horários das aulas
Entre janeiro e dezem-bro de 2014, a Prefeitura repassou R$ 2.126.480,97 às 17 unidades de ensino da Re-gião 3. O valor é destinado a serviços de manutenção, re-paros, aquisição de materiais
didáticos e permanentes e custeio de água, luz, lim-peza, higiene, segurança e alimentação.
Os recursos são admi-nistrados pelos Conselhos de Escola, que definem a
prioridade do investimento. Os órgãos deliberativos são compostos pelo diretor da unidade e por representan-tes de pais, alunos (no caso das Emefs), professores, ser-vidores e da comunidade.
As aulas de atletismo acontecem no Ifes, em Jucutuquara
8V I TÓ R I A - ES
A campanha de conscientização sobre a importância da Calçada Cidadã será feita, inicialmente, com os moradores de Bento Ferreira
aCESSIBIlIdadE
Bairro terá calçada padronizada
Bento Ferreira, na Re-gião 3, foi o bairro es-colhido pela Prefeitura
para iniciar uma campanha educativa visando a implan-tação do projeto Calçada Ci-dadã. O local foi definido por ter 100% do esgoto captado, após campanha para ligação à rede da Cesan.
Segundo a legislação, a construção e a manutenção das calçadas são responsabi-lidades do dono do imóvel.
Por isso, uma campanha de conscientização será reali-zada pela equipe do projeto Papo da Cidade, com a distri-buição de folder informativo.
Após o prazo estipulado pela Prefeitura, o morador que não fizer a calçada pode ser multado. Para atingir o máximo de pessoas, a cam-panha terá a parceria dos lí-deres comunitários.
A psicóloga Rachel Ca-zelli, de 31 anos, mãe de
Sophia, 2, diz que há mui-tas calçadas irregulares no bairro.
“Na frente do meu prédio era complicado passar com o carrinho de bebê. Agora ficou melhor. Com todo mundo fazendo a Calçada Cidadã, teremos mais segurança para caminhar”, destaca.
O comerciante Josafá Ba-tista, 42, concorda e acres-centa que a padronização evita acidentes. Rachel, com a filha Sophia: “Teremos mais segurança para caminhar”
ORIENTAÇõES PARA REFORMAR A CALÇADA
Até
1,6
9m
Meio-fio de concreto pré-moldado, espessura 10cm. Altura = 15cm a 17cm
* Não precisa de piso podotátil
Faixa de Percurso Seguro
CA
LÇA
DA
DE
AT
É 1
,70
m
Faixa de Percurso Seguro Faixa de Serviço
1,20
m0
,40
m
Meio-fio de concreto pré-moldado, espessura 10cm. Altura = 15cm a 17cm
Piso podotátil 20x20cmTipo pastilhado, cor vermelha
CA
LÇA
DA
- 1,
70m
A 1,
90
m
1,20
m0
,70
mAci
ma
de
1,9
0cm
Meio-fio de concreto pré-moldado, espessura 10cm. Altura = 15cm a 17cm
Piso podotátil 20x20cmTipo pastilhado, cor vermelha
Faixa de Percurso Seguro Faixa de Serviço
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Rampa em cimentoantiderrapante,acabamento natural
Faixa de Percurso Seguro
Faixa de Serviço
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Meio-fio de concreto pré-moldado,
espessura 10cm. Altura máxima = 10cm
Variável
60cm
Faixa de Percurso Seguro Faixa de Serviço
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Entrada da garagem
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Meio-fio de concreto pré-moldado, espessura 10cm
VariávelLargura da rampa de acesso às garagens respeitando o limite máximo de 50% da extensão da frente do imóvel
Faixa de Percurso Seguro Faixa de Serviço
S
Conheça as regrasPara adequar as cal-
çadas, é preciso observar algumas regras e todas es-tão no portal da Prefeitura (www.vitoria.es.gov.br).
A Calçada Cidadã tem uma faixa de percurso plana, sem degraus, sem obstáculos e não-escorre-
gadia. A outra parte, que abriga árvores, postes e orelhões, é marcada com piso podotátil, com textu-ra e cor diferenciadas.
Caso haja árvores que precisem de poda da raiz, deve-se pedir o serviço pelo telefone 156.
9REGIÃO JUCUTUQUARA3
Alerta para monitorar chuvas Região 3 é atendida
Drenagem em ruasObras para evitar alagamento
Além do Forte São João, outros 10 bairros foram beneficiados com intervenções
EnCoSTaS
Curva do Saldanha recebe contenção
Uma grande obra de contenção de encosta na avenida Vitória, na
área conhecida como Curva do Saldanha, no Forte São João, trouxe mais segurança aos moradores do bairro. A ação também liberou o trân-sito na região, depois de cerca de seis meses de interrupção.
Concluída em julho, a obra – que contou com in-vestimentos de cerca de R$
5 milhões – foi necessária depois que as fortes chuvas de dezembro de 2013 pro-vocaram um deslizamento de terra, rochas e vegetação, fechando parte da avenida Vitória, sem deixar vítimas.
A encosta foi coberta com 2,6 mil m2 de uma malha de aço presa às rochas com 600 grampos. Além disso, a obra recebeu um apoio em con-creto nas rochas maiores, ca-
paz de impedir o rolamento das pedras.
O autônomo Carlos Ro-berto Ferreira Lopes, de 26 anos, é morador do bairro desde criança e enfatiza que, antes da obras, a comunidade vivia com medo dos desliza-mentos: “Hoje, deslizamen-to não é mais um problema”. Além de Forte São João, ou-tros 10 bairros receberam contenção de encostas.
Para diminuir os riscos que as fortes chuvas repre-sentam, Vitória conta com 19 pluviômetros (aparelhos que recolhem e medem a quan-tidade de chuva que cai) em diferentes pontos da cidade.
Um deles está instalado na avenida Vitória, no Ro-mão, e nove são automáti-cos, fornecendo informações on-line. Os dados são usados para prevenir deslizamentos e monitorar áreas de riscos geológicos e estruturais.
Os moradores dos bair-ros De Lourdes, Consolação, Fradinhos e Gurigica, todos da Região 3, vão passar a sen-tir menos os impactos das chuvas fortes com a conclu-são das obras de macrodre-nagem na bacia da Grande Maruípe, na Região 4.
O reservatório subter-râneo de contenção, sob o
Horto de Maruípe – que po-derá armazenar até 20 mi-lhões de litros de água – já está pronto.
O conjunto dessas inter-venções completa o sistema da maior estação de bom-beamento de águas pluviais da cidade: a Dr. Antônio Fer-reira da Silva Pinto, localiza-da em Santa Luíza (na Região
5). Ela tem capacidade para bombear até 33,8m³ de água por segundo.
Juntas, as redes de dre-nagem de 17 bairros de di-versas regiões serão capazes de escoar gradativamente as águas, mesmo com fortes chuvas em curtos períodos de tempo. Elas beneficiam cerca de 77 mil moradores.
no final de 2013, as chuvas causaram deslizamento no local, que agora está mais seguro para os moradores
Antes, quando
chovia, tinha deslizamento.
Agora está bem melhor ”
Juliano Duarte Barbosa Morador do Forte São João
Carlos Roberto diz que moradores não temem mais deslizamentos
• Conserte vazamentos o mais rápido possível e não deixe água escorrendo pelo chão
• Não junte sujeira e lixo em lugares inclinados, pois isso provoca deslizamentos
• Não retire a vegetação das encostas
• Não jogue lixo em vias públicas ou barreiras
Telefones da Defesa Civil: 3382-6168 / 3382-6167 e 98818-4432
EvITE DESASTRES:
ANTES DEPOIS
Para resolver problemas pontuais de alagamentos na Região 3, foram executadas pequenas obras de drenagem em ruas dos bairros Romão, Cruzamento, Fradinhos, Ju-cutuquara e Bento Ferreira.
“Fomos atendidos com rapidez”, elogia o aposentado Marcus Vinícius Brum, de 57 anos, de Fradinhos.
Foram realizadas 39 obras emergenciais de contenção de encostas em toda a cidade, totalizando R$ 23 milhões em investimentos. Na Região 3, foram beneficiados 11 bairros: De Lourdes, Forte São João, Gurigica, Consolação, Bento Ferreira, Ilha de Santa Maria, Jaburu, Jesus de Nazareth, Fradinhos, Gurigica e Jucu-tuquara. As amigas Patricia Trindade, de 19 anos, e Fátima de Almeida, 29, aprovaram as obras em Gurigica. Fátima e Patrícia aprovam obras
Marcus elogia rapidez do serviço
10V I TÓ R I A - ES
Oportunidade para recomeçar“ondE anda voCÊ?”
Programa de reinserção familiar e comunitária da Prefeitura ajuda a população em situação de rua a encontrar um novo caminho
Roberto dos Reis, Leo-nilio Pereira Ramos e Valdemiro Trindade
viveram mais de 10 anos pe-las ruas de Vitória, sem pers-pectivas, até serem acolhidos pelo programa “Onde Anda Você?”, da Prefeitura, e co-meçarem a reescrever suas histórias de vida.
Criado em 2013, o pro-grama reúne 10 projetos de diferentes áreas e tem como objetivo humanizar e rein-serir na sociedade as pessoas que, por motivos diversos,
passaram a viver nas ruas.“O programa é a oportu-
nidade para quem tem força de vontade, quer mudar de vida, mas não sabe como”, afirma Roberto, 45 anos, que já trabalha como motorista, após tratamento no Centro de Atenção Psicossocial em Álcool e Outras Drogas.
Ele mora com Leonilio, 49, e Valdemiro, 54, além de mais duas pessoas, na Casa República, um espaço tem-porário para as pessoas de-senvolverem sua autonomia financeira, mas ainda rece-bendo assistência.
“Aqui dividimos tarefas e nos fortalecemos, sempre um ajudando o outro”, diz Valdemiro. “Muita gente acreditou em mim e vou fa-zer de tudo para não decep-cionar”, afirma Roberto, que agora sonha em ter sua própria casa e reconquistar a confiança da família.
Manoel, com a sobrinha Keislayne, comemora a volta do irmão Rodrigo, que viveu seis anos na rua
Abordagem é a entradapara a reinserção social
732 pessoas identificadas no início do programa
600 acolhidas
55 voltaram para as suas famílias
Assistentes sociais, psicólogos e educado-res formam as equipes do Serviço Especializado em Abordagem Social, que executam a primeira etapa do programa “Onde Anda Você?”: buscar mo-radores em situação de rua e tentar resolver suas necessidades imediatas.
Esse trabalho permi-
te que as pessoas tenham contato com os programas de reinserção familiar e comunitária. A aborda-gem é feita diariamente mesmo com quem resiste a deixar as ruas. A partir das demandas de cada um, são oferecidos os vários serviços disponíveis nas diversas áreas de atuação.
Foi o que aconteceu
com Rodrigo Falcão, 37 anos, que, após seis anos nas ruas, voltou a mo-rar com os irmãos Ma-noel, 38, e Fabiana, 33, e a sobrinha Keislayne, 8 , no bairro Resistência. “Agradeço o carinho e a atenção que recebi do pessoal da abordagem. Isto me ajudou a voltar para família”, garante.
Conheça algumas ações do “Onde anda você?”
- Serviço Especializado em Abordagem Social: Equipes buscam identificar as demandas dos morado-res de rua e colocá-los em contato com serviços que possibilitem sua reinserção familiar e comunitária.
- Consultório na Rua: Quatro equipes multiprofis-sionais prestam cuidados básicos de saúde aos mora-dores de rua.
- Centro de Atenção Psicossocial em Álcool e Outras Drogas (CapsAD): Atende jovens e adultos, a partir dos 18 anos de idade, com problemas relaciona-dos ao uso de drogas.
- Centro de Referência Es-pecializado de Assistên-cia Social para População de Rua: Pessoas em situa-ção de rua são acolhidas, recebem cuidados com a
higiene pessoal e, se quei-serem, podem se alimen-tar. Localizado no bairro Mario Cypreste, o espaço também oferece atividades que visam à construção da autonomia.
- Casa República: Espaço idealizado para acolher ex-moradores de rua, tem-porariamente. O objetivo é dar suporte na transição para o estilo de vida formal.
Leonilio, Roberto e valdemiro trocaram as ruas pela Casa República
COMO ACIONAR A PREFEITURA:
A população pode acionar as equipes de Abordagem de Rua de segunda a domingo, inclusive feriados, das 8h até meia-noite, ligando para o Fala vitória 156
11REGIÃO JUCUTUQUARA3
Vitória terá 207 câmerasEm pouco tempo,
todas as regiões de Vi-tória serão monitoradas 24 horas por dia por 207 câmeras. A Central Inte-grada de Operação e Mo-nitoramento vai contar com 165 novas câmeras, 100 delas já recebidas, que se somam aos outros 42 equipamentos que o município tinha até 2013.
“A segurança melho-rou consideravelmente. A Guarda Municipal está mais presente e mais equi-
pada”. É o que diz o auxi-liar administrativo Carlos Henrique Theodoro, de 39 anos, morador do bairro Estrelinha.
As novas câmeras são modernas e podem girar em 360º, com alcance de 1 quilômetro e capacidade para vigiar até três ruas. Os equipamentos geram imagem de alta definição e podem reconhecer o rosto de um suspeito a até 400 metros, ou até mesmo uma placa de carro.
Tudo é monitorado por agentes da Guarda Municipal, que, ao detec-tarem situações suspeitas, enviam equipes ao local.
A implantação da Guarda 24 Horas, medida adotada pela Prefeitura em abril do ano passado, já teve um impacto posi-tivo na redução de crimes contra o patrimônio na região central: diminuiu 60% comparando-se o primeiro semestre de 2013 com o de 2014.
na Central de Monitoramento, agentes treinados acompanham a movimentação em toda a cidade
Segurança é tudo! A gente vê muito guarda municipal por aqui e isto nos dá mais tranquilidade.Romeu Vieira de MenezesEmpresário de Ilha de Santa Maria, de 55 anos
ComPromISSo
A nova Base operacional da Guarda Municipal no Centro já está funcionando perto do viaduto Caramuru
Mais guardas treinados e câmeras em toda a cidade
As melhorias na segu-rança já são realidade na Capital. Entre as
ações adotadas pela Prefeitu-ra está a ampliação do núme-ro de Bases Operacionais da Guarda Municipal em pontos estratégicos da cidade. Com as novas unidades, ficam garantidos o patrulhamento ostensivo e o atendimento mais rápido às ocorrências.
As duas primeiras Bases Operacionais já foram inau-guradas. A primeira fica no Centro (Região 1), perto do viaduto Caramuru, e garante também o atendimento mais eficaz e rápido às ocorrências da Região 3. A segunda Base Operacional entregue pela Prefeitura em 2014 está lo-calizada na Ilha das Caieiras (Região 7), na avenida Bei-ra-Mar.
Está prevista a cons-trução de outras duas Bases Operacionais: em Jardim Camburi (Região 8), próximo à pracinha da Igreja Católica, e em Santa Luíza (5), perto da Ponte da Passagem.
A cidade já tem três bases de apoio, que dão suporte aos agentes: em Goiabeiras, na praia de Camburi e na Praia do Suá. Todas essas bases espalhadas pela cidade con-tribuem para a descentrali-zação da ação dos guardas.
A Prefeitura também fez investimentos expressivos na formação de agentes e na aquisição de novos equipa-mentos. Além disso, desde abril de 2013, a cidade conta com a Guarda 24 Horas, que já contribui para reduzir os crimes contra o patrimônio na região central.
Investir em segurança é prioridade
12V I TÓ R I A - ES
Prefeitura investe em cicloviasmoBIlIdadE urBana
Faixas exclusivas são usadas principalmente por estudantes e trabalhadores
Jesus de Nazareth
Mata da PraiaGoiabeiras
Aeroporto
Maria Ortiz
Jardim da Penha
Santa Martha
Santa Luíza
Barro Vermelho
SantaLúcia
Parque Moscoso
Centro
Ilha do Príncipe
Santo Antônio
Bela Vista
São Pedro
Nova Palestina
Joana D’arc
Bento Ferreira
Enseada do Suá
Ilha do Boi
Jardim Camburi
Parque Industrial
BairroRepública
Ilha doFrade
Praia do Suá
Itararé
Parque da Fonte Grande
Mário Cypreste
Ilha das Caieiras
Av. Beira Mar
Av. Rio B
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Av. Dante Michelini
Av. F
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Sul
Av. Adalberto Simão Nader
1
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3 e 4
5
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7 e 8
9
10
Praia do Canto
Comdusa
Conquista
Rod. Sera�m Derenzi
Vila Rubim
VITÓRIA
CARIACICA
VILA VELHA
SERRA
LEGENDA
Ciclofaixa (dom/feriados) Projetado pela PMVEm obras
Antiga ciclovia
Ações da PMV
CICLOVIAS PREVISTAS
1- Av. Norte-Sul 2- Rua Dep. Otaviano de Carvalho 3- Rua Milton Manoel dos Santos 4- Rua Ruy Pinto Bandeira 5- Av. Adalberto Simão Nader 6- Av. Américo Buaiz 7- Av. Rio Branco 8- Av. Leitão da Silva 9- Av. Elias Miguel10- Tancredão
Ciclovia da av. Munir HilalConclusão da nova ciclovia de acesso a Jardim Camburi, que é interligada à ciclovia do calçadão da praia.
Rua Dep. Otaviano de CarvalhoA obra já começou e vai até a rua José Celso Cláudio
Ciclofaixa na Serafim DerenziDesobstrução, sinalização e fiscalização da ciclofaixa fixa.
Ciclovia Orla NoroesteDuas ciclovias às margens da Baía de Vitória, cortando 13 bairros, estão previstas noprojeto de revitalização da orla.
Ciclofaixa compartilhadaFaixas dos dois lados da avenida Adalberto Simão Nader foram sinalizadas para o compartilhamento entre carros e bicicletas.
Ciclovia Ponte de Camburi-Praça dos NamoradosForam investidos R$ 1,8 milhão em uma estrutura de aço na ponte de Camburi, nova iluminação etc
Ciclofaixa no Porto de VitóriaObra em execução no entorno dos galpões do Porto de Vitória.
Ciclofaixa aos domingos e feriadosReserva aos ciclistas uma faixa das vias da orla entre Jardim Camburi e o Tancredão, com15,7 km de extensão.
Vitória se transformou na capital das bici-cletas. Com apoio da
Prefeitura, que desenvol-veu um plano ousado de ampliação e interligação da malha cicloviária da cida-de, cada vez mais morado-res escolhem a bicicleta para transporte, lazer e atividade física.
O estudante Denilson Soares, de 28 anos, morador da Ilha do Príncipe (Região 1) e que usa a bicicleta todo dia, aprova as mudanças: “Com os investimentos em ciclovias, está muito me-lhor andar de bike. É ótimo praticar atividade física nas faixas aos finais de semana”.
Uma das ações de maior
impacto na cidade foi a con-clusão da ciclovia (de 650m) sobre a ponte de Camburi até a Praça dos Namorados. A Prefeitura investiu R$ 1,8 milhão para implantar uma estrutura de aço na ponte e instalar nova iluminação, além de calçada, pavimen-tação e alargar o passeio.
Outras intervenções concluídas foram a libera-ção dos 9km de ciclofaixa na rodovia Serafim Deren-zi. No Centro, está sendo implantada uma ciclofaixa em frente ao Porto de Vi-tória, com 850m de exten-são. A obra está em fase de conclusão, com previsão de entrega em janeiro.
Aos domingos e feria-dos, os ciclistas também passaram a contar, das 7 às 15 horas, com uma faixa ex-clusiva de 15,7km, que vai do Tancredão ao final da praia de Camburi. Ao todo, Vitória já conta com 47km de ciclovias e ciclofaixas.
Para denilson, andar de bicicleta em vitória, atualmente, está bem melhor
Vias interligadasPara otimizar os investi-
mentos na expansão da ma-lha cicloviária, a Prefeitura está mapeando os trajetos feitos pelos ciclistas na cida-de. O estudo vai identificar as vias que podem receber ciclovias, ciclofaixas, faixas compartilhadas e outros tipos de solução para um transporte seguro de quem utiliza a bicicleta.
Outras ações contam com a parceria do Governo do Estado. É o caso da aveni-da Leitão da Silva, onde uma ciclovia de 2,8km está sen-
do projetada junto às obras que preparam a cidade para receber o BRT, dentro do Programa Estadual de Mo-bilidade Urbana.
Além disso, a adminis-tração da Capital adqui-riu mil paraciclos (suporte onde a bicicleta é presa). Os equipamentos estão sendo instalados em diversos espa-ços públicos, como o Palácio Municipal, praças e parques naturais, como o da Fonte Grande, que recentemente ganhou um circuito para a prática do ciclismo.
vitória é 2º lugar entreas Capitais na relaçãociclovia/malha viária.Tem o 4º lugar na relação habitantes/km de cicloviaFonte: Levantamento realizado pelo site G1
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