jornal oficina brasil - agosto 2010

Boas práticas de gestão em livro

Viemar participou de evento automotivo em SC

O professor e engenheiro Pau-lo Regner elaborou um guia cujo foco principal é de melhorar a co-municação, o pensamento estraté-gico e ensinar a aplicar as técnicas de produção enxuta da Toyota. Com base nessas três diretrizes, o manual disponibiliza uma série de ferramentas que podem ser aplicadas nas diversas áreas da empresa, objetivando uma me-lhoria contínua nos processos, na produção e na gestão empresarial, impactando de forma positiva nos resultados e no crescimento da

indústria brasileira.O livro é voltado a gerentes,

supervisores provenientes das escolas técnicas e aos formados na “escola da vida”, promovidos a posições de liderança em geral por mérito e após muito esforço.

Paulo Regner possui 50 anos de experiência profissional e é consultor da Viemar Indústria Automotiva. Dirigiu importantes indústrias e entidades vinculadas, foi professor da UFRGS e PUCRS. Hoje, segue como palestrante e prestando consultoria.

A empresa gaúcho esteve pre-sente no primeiro encontro Nacio-nal dos Núcleos de Automecânicas, entre os dias 29 e 31 de julho, em Florianópolis, paralelo ao XV En-contro de Automecânicas de Santa Catarina e a Feira Automotiva 2010.

A ocasião reuniu mais de mil participantes entre empresários e reparadores, que durante os três dias de evento conheceram novas técnicas e soluções voltadas ao setor automotivo. Além das ex-

posições, a feira contou com uma programação diferenciada, incluin-do atividades didáticas voltadas a integrar as diferentes áreas do segmento de automecânica. O en-genheiro da Viemar, José Salis, mi-nistrou palestra sobre suspensão, abordando seus aspectos técnicos e de aplicação.

www.oficinabrasil.com.brAno VIII • Nº 139 • Agosto/ 2010

16 mil exemplares distribuídos nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul

A montadora comemorou, no dia 20 de julho, a primeira década de funcionamento do complexo industrial gaúcho, contabilizando resultados bastante expressivos. Desde sua implantação, a unidade já produziu 1.463.646 veícu-los. Isso indica que a marca de 1,5 milhão deverá ser

atingida já no próximo mês de setembro.

Hoje, a planta produz os modelos Celta e Prisma, em uma cadência média de 880 veículos/dia, em dois turnos de trabalho. Mediante inves-timento de US$ 600 milhões, a fábrica gaúcha foi a primei-ra da GM a se instalar fora do

estado de São Paulo, dando início a uma descentraliza-ção industrial da empresa no Brasil.

“O aniversário de uma década da fábrica gaúcha da General Motors se dá em um momento muito importante para a economia brasileira e para a nossa companhia. O Brasil cresce de forma sustentável, dando suporte ao nosso plano de inves-timentos e renovação da linha Chevrolet. O mercado brasileiro é o terceiro maior para a GM no mundo, apenas atrás dos Estados Unidos e China. Nesse contexto, o Rio Grande do Sul é, defi-nitivamente, um referencial estratégico de nossas opera-ções”, destaca Jaime Ardila, presidente da GM América

do Sul.As comemorações dos

dez anos incluíram a larga-da para o segundo ciclo de expansão da fábrica. Entre 2005 e 2006, processo se-melhante foi desenvolvido para a produção do sedã Prisma, lançado em outubro de 2006, e aumento de pro-dução de 120 mil para 230 mil veículos/ano.

Com previsão de término para o primeiro semestre de 2011, a nova ampliação permitirá o aumento de 65% da atual capacidade instalada da unidade, elevando-a de 230 mil para 380 mil veículos por ano, três vezes maior do que a inicial. Desse modo, a fábrica gaúcha será respon-sável por 50% da produção de veículos da companhia no

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Agosto 20102 Caderno Sul

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Brasil até 2012.O projeto contempla in-

vestimentos da ordem de R$ 2 bilhões, sendo R$ 1,4 bilhão na adequação e na modernização da linha de montagem da unidade gaú-cha para a produção de dois novos modelos integrantes

da família de veículos Onix, destinados ao mercado bra-sileiro e eventualmente à exportação.

Também está vinculado ao projeto o valor de R$ 600 milhões em investimentos em outras operações da GM no Brasil, em São Caetano do

Sul, nos centros de design e engenharia, no trabalho de desenvolvimento dos novos modelos a serem produzidos em Gravataí, programados para chegar ao mercado a partir de 2012.

Em relação à infraestru-tura, a expansão ampliará

em 74 mil metros quadrados os atuais 216 mil metros quadrados de área útil. O aumento de cerca de 35%

totalizará uma área útil de 290 mil metros quadrados - o equivalente a 70 campos de futebol.

3Agosto 2010 Caderno Sul

Div

ulg

ação

Agosto 20104 Caderno Sul

Oficina sem estoques – soluçãoou problemão

Cada vez mais comum no dia a dia da reposição automotiva, são as com-pras de urgência. Com as mudanças ocorridas no negócio, nos últimos dez anos, os estoques das lojas e oficinas possuem forma-

ção deficiente para atender as demandas em caráter de emergência. Dentro deste quadro nasceu um novo problema para os distri-buidores, revendedores e aplicadores, que até era previsível, porém está se

tornando critico em virtude do não entendimento da “demora” para receber a peça para o atendimento urgente.

Desde 2007, ouço os aplicadores dizerem que não precisariam mais se preocupar em formar es-toques, com isso iriam se utilizar dos serviços de entrega rápida oferecidos pelos fornecedores, prin-cipalmente por motoboy. Este tipo de procedimento para comprar é ideal para o momento atual e prin-cipalmente para o futuro quando as vias urbanas es-

tarão mais congestionadas. Contudo há necessidade de se atentar para algumas questões pontuais ta is como as duas descritas a seguir.

Fornecedores:Para poder usufruir do

estoque de terceiros, o prestador de serviços deve ter em mente que a neces-sidade de classificar seus fornecedores preferen-ciais será cada vez maior, pois o tempo de busca de determinado produto de-terminará o resultado do serviço. Um veículo parado

Colaborou com este artigo José Carlos Alquati

Engenheiro, professor e consultor

na oficina aguardando por cotação de preços, dis-ponibilidade de entrega, mais ainda o tempo para recebimento, está ocupan-do espaço que deveria ser destinado para produção e os custos repassados ao cliente de forma justa. Po-rém este tempo de espera não pode ser contabilizado para cobrar do cl iente, não seria digno o cliente pagar pela deficiência de suprimento do prestador de serviços.

Escolhendo adequada-mente seus fornecedores e, periodicamente parametri-zando valores e eficiência na prestação de serviços, sem dúvida alguma me-lhorará a produção da empresa e a satisfação do cliente que por este valor agregado ao serviço paga sem questionar. Portanto o melhor para a oficina é comprar pelo menor custo e não pelo menor preço.

Agendamento dos serviços:

Para poder garantir a satisfação dos clientes é importante prometer a en-trega do veiculo contando o tempo de encomenda e chegada das peças en-comendadas em caráter de urgência. O que está acontecendo hoje é que os

reparadores temendo perder o serviço em decorrência de prazo dos serviços ofereci-dos ao cliente garantem entrega imediata, mesmo sem estar com os produtos necessários disponíveis na empresa, e sim dependen-do ainda da encomenda e da entrega. Este tempo, se for considerado de-masiado por quem tem a expectativa da espera, pode gerar desconforto na relação com o cliente e conseqüentemente para as demais partes envolvidas no processo.

Se a empresa possui um site poderá se utilizar deste recurso para ofere-cer produtos, serviços e o agendamento. Na Europa e nos EUA esta prática elevou a satisfação dos clientes, o desempenho da produ-ção nas oficinas e, por conseguinte os resultados destas.

Es ta consc iênc ia de agendamento deverá se expandir e conseqüente-mente exigirá mais organi-zação nas empresas. É bom que os reparadores brasi-leiros atentem para este fator que fará a diferença num futuro muito breve.

Nos atendimentos de emergência, o bom senso ainda é o melhor recurso

para o b -tenção d e r e -sultados satisfató-rios e sem conflitos nas relações com clientes e forne-cedores. Portanto o sucesso dos varejos e oficinas dependerá do tratamento adequado às urgências. Há também que se considerar uma atenção maior quanto à aprecia-

ção das exigências dos clientes, uma boa analise e principalmente entender o que o cliente realmente deseja e como quer ser correspondido.

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dos ao cliente garantem entrega imediata, mesmo sem estar com os produtos necessários disponíveis na empresa, e sim dependen-do ainda da encomenda e da entrega. Este tempo, se for considerado de-masiado por quem tem a expectativa da espera, pode gerar desconforto na relação com o cliente e conseqüentemente para as demais partes envolvidas

Se a empresa possui um site poderá se utilizar deste recurso para ofere-cer produtos, serviços e o agendamento. Na Europa e nos EUA esta prática elevou a satisfação dos clientes, o desempenho da produ-ção nas oficinas e, por conseguinte os resultados

Es ta consc iênc ia de agendamento deverá se expandir e conseqüente-mente exigirá mais organi-zação nas empresas. É bom que os reparadores brasi-

para o b -tenção d e r e -sultados satisfató-rios e sem conflitos nas relações com clientes e forne-cedores. Portanto

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Agosto 20106 Caderno Sul

A empresa consta da edição 2010 da classifi-cação, aparecendo como a segunda melhor do se-tor Autoindústria. A Sus-pensys, que desenvolve sistemas de suspensões e componentes para veícu-los comerciais, vem inte-grando constantemente o ranking da revista Exame, estando entre as 500 maiores brasileiras em vendas e entre as 100 maiores da Região Sul.

A empresa gaúcha teve a visita, em Caxias do Sul, da diretoria da Fort Garry Industry, companhia canadense que é um dos principais players do setor de equipamentos e serviços para transporte pesado no país norte-americano, com receita total anual de US$ 200 milhões.

Integraram a comitiva a vice-presidente executiva da Fort Garry, Robyn Spitzke-Kent; o vice-presidente, Chris Spitzke; e os gerentes, Doug Martens e Robin Rogers, que foram recepcionados pelo diretor-presidente da Fras-le, Daniel Randon.

O grupo canadense veio ao Brasil para participar da etapa de São Paulo da Fórmula Truck, no dia 25 de julho, categoria da qual a Fras-le é patrocinadora já há nove anos.

A fabricante forneceu, pelo terceiro ano consecutivo, suas baterias para os 35 car-ros das equipes de estudantes de engenharia que disputaram a VII Maratona de Efi-ciência Energé-tica, no dia 22 de julho, no Kartódromo de Interlagos, em São Paulo. O modelo escolhi-do foi a Heliar PowerSports, exclusiva para motocicletas, scooters e quadriciclos.

O regulamento da compe-tição exige que os veículos se-jam projetados e construídos pelos próprios alunos, como exercício prático do curso de engenharia-mecânica automo-bilística que realizam.

José Ranieri, gerente de Marketing da Johnson Con-trols, fabricante das baterias Heliar, diz que a empresa decidiu prestigiar o evento por ser voltado à tecnologia e por representar um incentivo aos estudantes que brevemente estarão em atividades profis-sionais e, possivelmente, com novas ideias para o desenvol-vimento automobilístico.

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Suspensys no ranking da revista Exame

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Baterias Heliar foi equipamento ofi cial da Maratona de Efi ciência Energética

A fabricante forneceu,

tica, no dia 22 de julho, no Kartódromo de Interlagos, em São