ler+mar
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LER+MAR LER+MARNo dia 4 de junho, teve lugar, no Auditório da escola sede do
Agrupamento de Escolas Francisco de Holanda, uma palestra intitulada
LER+MAR, organizada pela Biblioteca Escolar. Esta atividade contou com
a colaboração dos professores de Biologia (Alcina Lobo; Arlindo Tomás;
Fátima Alpoim e Maria Manuel) e Área de Integração (João Salgado de
Almeida – professor de História). Estiveram presentes as turmas 10 LH4,
11 CSE1; 11 CT8. Os palestrantes pertenciam às turmas do 11º da área
de Ciências e Tecnologias (CT5; CT7; CT8; CT9) e dos Cursos
Profissionais de Design e Comércio, do 10º ano.
LER+MAR LER+MAR
A moderar estiveram os professores Maria Manuel Pinto e João
Salgado de Almeida.
Os trabalhos foram iniciados com uma breve introdução respeitante à
importância de preservar e respeitar o mar, visto pelo Homem como um
recurso infindável, engano que leva, agora, esse mesmo Homem a
considerar a emergência de o proteger.
A partilha de trabalhos[1] teve início com a Ana Carina e a Ana Catarina
a apresentarem o Retrato Físico de Portugal, a partir de uma página
web que as alunas construíram. Aproveitando as potencialidades
inerentes a uma página web, as alunas caracterizaram o todo
peninsular, para depois se centrarem no caso específico de Portugal e
da nossa região, realçando a importância dos rios e do mar, na nossa
cultura e economia.
,
[1
1. Os trabalhos encontram-se, em anexo, no final do artigo.
LER+MAR
LER+MAR
O Luís Ribeiro, do 10º TDS, continuou a descrição física do nosso país,
salientando a importância dos recursos naturais na economia, bem
como os tipos de fauna e flora que dependem desses ecossistemas.
LER+MAR
Seguiram-se os alunos Rui Silva, Tânia Gonçalves e Vera Castro, que
abordaram a questão ligada às Bacias hidrográficas salientando a
interferência do homem nos riscos naturais, muitas vezes
transformando-os em armadilhas mortais para grande número de
pessoas, como é o caso, entre outros, das planícies de inundação.
Referiram, ainda, alguns acidentes dramáticos sobre o tema e
algumas medidas de prevenção.
LER+MAR
O terceiro grupo falou sobre os Riscos geológicos e a ocupação
antrópica, dando destaque à problemática associada ao rio Ave e aos
problemas associados a Vizela. As alunas Verónica e Raquel abordaram,
então, a intervenção feita nas margens do rio Vizela, na zona do parque
da cidade, transformadas em zonas de lazer. Explicaram a dificuldade
em manter o equilíbrio entre as variações do caudal do rio e a ocupação
antrópica. Finalmente, mostraram as obras de engenharia, construídas
para esse efeito, relacionando-as com os custos financeiros.
LER+MAR
Após esta apresentação, o João Afonso; a Maria João Vaz; o Rúben
Ferreira e a Sara Faria falaram sobre as zonas costeiras, mostrando a
crescente pressão antrópica sobre os referidos subsistemas
terrestres. Enfatizaram também os contributos da Geologia na
prevenção e a ação da natureza, mas também do Homem, na sua
morfologia.
LER+MAR
A última intervenção foi da responsabilidade da Petra Carneiro e da Ana
Matilde Lopes que falaram sobre a Ocupação Antrópica não ordenada e
os ricos geomorfológicos que desencadeiam nas zonas costeiras,
especificamente em relação às zonas de praias e dunas.
Clarificaram mecanismos de formação das praias e dunas, salientando
o importante papel das dunas na proteção do litoral. Terminaram
ressalvando quão importante pode ser o papel de cada um, mesmo que
por vezes possa parecer pouco, na contribuição para a proteção
ambiental.
LER+MAR
LER+MAR
LER+MAR
Trabalhos apresentados
LER+MAR
LER+MAR
Retrato Físico de Portugal
O trabalho que se segue, duplica a página web criada pelas
alunas: Ana Carina e a Ana Catarina, da turma do 10º ano do
curso Técnico de Comércio, no âmbito da disciplina de
Integração.
Retrato Físico de Portugal
Portugal
Portugal
Portugal localizado no Sudoeste da Europa, cujo território se
situa na zona ocidental da Península Ibérica e em arquipélagos
no Atlântico Norte.
O território português tem uma área total de 92 090 km²,
sendo delimitado a norte e leste por Espanha e a sul e oeste
pelo oceano Atlântico, compreendendo uma parte continental
e duas regiões autónomas: os arquipélagos dos Açores e da
Madeira.
Portugal
Portugal
O relevo de Portugal é variado. No Norte de Portugal
Continental, o relevo é composto maioritariamente por
montanhas. No Sul predominam as zonas baixas, planícies e
planaltos. Nas regiões dos Açores e da Madeira o relevo é
composto por zonas altas e quase sempre acidentado.
Portugal
PortugalPortugal tem um clima temperado marítimo, com verões
quentes e Invernos húmidos, sofrendo influências continentais
e também por parte do Atlântico e do Mediterrâneo.
O clima também varia consoante a altitude e a proximidade do
mar. Na zona norte mais montanhosa, o clima é geralmente
mais frio e húmido, enquanto as regiões de Lisboa, do Alentejo
e do Algarve possuem verões longos e quentes com
temperaturas entre os 35 e os 40°C. A humidade diminui à
medida que nos afastamos da costa, já que as zonas do interior
são mais quentes.
A Madeira tem um agradável clima subtropical ao longo de
todo o ano, e é aconselhável visitar os Açores durante os
meses mais quentes, já que os invernos podem ser
ventosos e húmidos.
Média da temperatura mínima do ar nos meses de Inverno
Média da temperatura máxima do ar nos meses de Verão
Portugal
Alguns dos maiores rios portugueses
são:
- o rio Minho (nasce em Espanha e
desagua na Serra da Meira)
- o rio Douro (nasce em Espanha e
desagua no Porto)
- o rio Mondego (nasce na Serra da
Estrela e desagua na Figueira da Foz)
Portugal
- o rio Tejo (nasce em Espanha e
desagua em Lisboa)
- o rio Guadiana (nasce em Espanha e
desagua em Vila Real de Santo
António)
- o rio Sado (nasce na Serra do
Caldeirão e desagua em Setúbal)
Portugal
A vegetação de Portugal é composta por uma diversidade de
espécies atlânticas, europeias, mediterrânicas e africanas. No
vale a norte do Mondego, 57% das plantas são de origem
europeia (mais de 86% no interior norte) e apenas 26% são
espécies mediterrânicas. No sul, as percentagens são inversas –
29 e 46%, respetivamente.
Alguns exemplos da flora de Portugal:
azinheira carvalho carvalho-branco
Portugal
A fauna de Portugal é uma combinação de espécies europeias
e do Norte de África. O javali, porco e veado abundam no
interior. Ainda existem lobos nas zonas mais remotas da Serra
da Estrela e o lince pode ser encontrado no Alentejo. A raposa,
o coelho e a lebre são presenças constantes.
Portugal
As aves são muito abundantes e variadas, já que a Península
Ibérica se situa em plena rota de migração de espécies da
Europa Central e Ocidental.
Alguns exemplos da fauna de Portugal:
coelhos-selvagensraposalince
Portugal - Guimarães
Portugal - Guimarães
Portugal - Guimarães
Guimarães é uma cidade portuguesa situada no Distrito de
Braga, região Norte e sub-região , com uma população de 52
181 habitantes, repartidos por uma malha urbana de 23,5 km²,
em 20 freguesias e com uma densidade populacional de 2
223,9 hab/km².
Portugal - Guimarães
De um modo geral, o concelho de Guimarães apresenta três
unidades morfológicas que estruturam a paisagem e que
assentam nos vales do rio Ave, Selho e Vizela,
correspondentes à paisagem de menor altitude (77-300
metros) onde predominam sistemas agrícolas e onde se
desenvolvem os sistemas urbanizados, assim como numa orla
mais montanhosa (florestal) nas áreas limítrofes do concelho.
Neste contexto morfológico salienta-se ainda a existência de
um maciço montanhoso que se destaca pela sua altitude (613
metros) - a Serra da Penha.
Portugal - Guimarães
Portugal - Guimarães
O clima da Guimarães é caracterizado por Invernos frescos e
Verões moderados a quentes; a temperatura mínima média do
mês mais frio varia entre 2 e 5ºC, verificando-se durante 10/15
a 30 dias por ano temperaturas negativas. A temperatura
máxima média do mês mais quente varia entre 23 e 32ºC,
verificando-se durante 20 a 120 dias por ano temperaturas
máximas superiores a 25.
Portugal - Guimarães
•Temperatura Média Anual – 14ºC
•Temperatura Média do Mês mais Frio
– 8ºC (Janeiro)
•Temperatura Média do Mês mais
Quente – 20,2ºC (Julho)
•Temperatura Média Mínima – 4,5ºC
(Janeiro)
•Temperatura Média Máxima – 27,2ºC
(Julho)
Portugal - Guimarães
O concelho de Guimarães intregra-se, na totalidade da sua
área, na bacia hidrográfica do Ave, que possui uma área total
de 1390 Km2. Esta é limitada a norte pela bacia do Cávado, a
leste pela bacia do Douro e a sul pelas bacias do Leça e do
Douro.
O rio Ave percorre cerca de 100 km desde a sua nascente
(Serra da Cabreira) até à sua foz (Vila do Conde). Os seus
principais afluentes são na sua margem esquerda o rio Vizela
e, na sua margem direita o rio Este.
No concelho de Guimarães, as linhas de água mais
representativas do Ave são o rio Vizela e o rio Selho.
Portugal - Guimarães
A fauna existente no concelho de Guimarães e, em particular,
na área urbana, constitui uma comunidade relativamente pobre
e pouco diversificada. Ainda assim existem espécies com
interesse ecológico e que interessa proteger.
Alguns exemplos da fauna de Guimarães:
Portugal - Guimarães
pombo javali-europeutexugo
Portugal - Guimarães
Apresenta uma flora algo diversificada e bastante repartida.
Alguns exemplos da flora de Guimarães:
eucalipto pinheirocarvalho
LER+MAR
LER+MAR
Retrato de Portugal
Informações gerais
Capital: Lisboa
Moeda: Euro(€)
População: 10,53 milhões(2012)
Área territorial: 92.389 Km²
Localização
Portugal encontra-se no sudoeste da Europa,
fazendo fronteira com Espanha a norte e a este,
e com o oceano Atlântico, a sul e a oeste;
Portugal também tem uma parte insular
(arquipélago da Madeira e dos Açores).
Clima
A temperatura média anual portuguesa varia
entre cerca de 7°C, nas terras altas do interior
norte e centro e cerca de 18°C, no litoral sul. A
precipitação média anual tem os valores mais
elevados no Minho e Douro Litoral e os valores
mais baixos no interior do Baixo Alentejo.
Clima
Fig.1- Temperatura média anual portuguesa
Fig.1-Precipitação acumulada anual portuguesa
Clima
Fig.3- Gráficos termopluviométricos de vários territóriosportugues
Relevo
Ponto mais alto de Portugal continental:
Serra da Estrela (1993 m)
Relevo
Ponto mas alto de Portugal: Serra do Pico (2351
m)
Relevo
No relevo português, destacam-se as planícies no
Sul e o relevo montanhoso na região Norte.
Fig. 3- Relevo da Europa Fig. 4- Relevo de Portugal
Fauna
Em Portugal, a fauna selvagem é muito diversificada
devido à existência de bastantes matas, bosques, e
pinhais. O clima, que é temperado e mediterrânico,
também é favorável à vida animal.
Exemplos de fauna portuguesa
Raposa
Exemplos de fauna portuguesa
Lince Ibérico
Exemplos de fauna portuguesa
Cegonha
Exemplos de fauna portuguesa
Sardinha
Flora
A vegetação de Portugal é composta por uma
diversidade de espécies europeias,
mediterrânicas e africanas. De acordo com
Instituto da Conservação da Natureza e da
Biodiversidade, foram encontradas mais de
3.995 espécies em Portugal.
Exemplos de flora portuguesa
Amendoeira
Exemplos de flora portuguesa
Carvalho
Exemplos de flora portuguesa
Sobreiro
Exemplos de flora portuguesa
Alecrim
Hidrografia
A rede hidrográfica portuguesa é muito
rica. Rios importantes como o rio Minho,
Douro, Tejo e Guadiana ganham caudal no
território português para desaguar no
oceano Atlântico.
Hidografia
Fig. 5 Mapa hidrográfico português
Fig. 6 Mapa hidrográfico peninsular
Trabalho feito por:
Luis Ribeiro
Nº 17
10TDS
LER+MAR LER+MAR
BACIAS HIDROGRÁFICAS
Rui Silva, Tânia Gonçalves e Vera Castro
11ºCT7
BACIAS HIDROGRÁFICAS
Risco geológico O risco geológico corresponde à probabilidade de um acontecimento perigoso, associado aos fenómenos geológicos que fazem parte do funcionamento normal do planeta Terra, ocorrer numa determinada área num dado momento.
riscos geológicos. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2014. [Consult. 2014-02-06].
Erupção vulcânica, Indonésia, 2014 Sismo, Indonésia, 2012
Risco Geomorfológico As situações de risco geomorfológico podem ser agrupadas das seguinte forma:
Bacias hidrográficas: erosão fluvial, cheias, exploração de inertes…
Zonas costeiras: erosão costeira, pressão urbanística… ;
Zonas de vertente: erosão das vertentes, movimentos de massa...
Bacia hidrográfica do Douro
Zona de vertente, Miranda Do Douro
Zona costeira, Lavadores
Ocupação antrópica
Ocupação de grandes zonas da superfície terrestre pelo Homem com
consequente modificação das paisagens naturais.
Costa da Caparica Albufeira Figueira da Foz
Bacias hidrográficas
RiosSão cursos de água, mais ou menos contínuos, que correm em leito próprio, transportando partículas de rochas de várias dimensões e substâncias em solução.
Rio Minho
Rio Guadiana
Leito do Rio
O Leito pode ser: Normal, Ordinário ou Aparente; Cheia; Estiagem, Seca, Menor.
Leito de estiagem Leito normal Leito de cheia
Montante e Jusante
Montante e jusante de um rio
Rede Hidrográfica É formada pelo rio principal e pelos rios, ribeiros e riachos tributários (afluentes e subafluentes)
Rede hidrográfica da Europa Rede hidrográfica de Portugal Continental
Bacia Hidrográfica É a área drenada por um rio e pelos seus tributários. Geralmente estes cursos de água possuem o mesmo sentido de drenagem e uma única saída.
Bacia hidrográfica AmazónicaBacia hidrográfica do Rio Douro, na
Península Ibérica
Actividade geológica de um rio
A atividade geológica de um rio pode ser resumida a três processos : Erosão Transporte Deposição
Atividade geológica de um rio
Erosão Desgaste e remoção dos materiais rochosos que constituem o leito de um rio.
Grand Canyon, Estados Unidos
Rio Escalante, Utah
TransporteA água transporta os detritos rochosos erodidos (carga).
A deslocação da carga sólida pode ser feita por:
saltação, rolamento ou arrastamento (detritos grosseiros)
suspensão na água (detritos finos).Carga:-materiais dissolvidos -materiais em suspensão -materiais que se deslocam por tracção no fundo
Transporte efectuado pela água de um rio
Sedimentação:Deposição dos materiais quer ao longo do leito quer nas margens, quando diminui a capacidade de transporte de um rio. É influenciada:
pelas dimensões e peso dos detritos
pela velocidade da corrente.
Sedimentação num rio
Deposição de sedimentos, Parque Natural Ria Formosa
Principais fatores de risco associados às bacias hidrográficas
Construção de barragens
Extração de inertes
Cheias
Construção de barragens Permite regular o caudal dos
rios. A retenção de água na albufeira
evita inundações a jusante. As barragens permitem ainda
outras utilizações da água: produção de energia hidroelétrica o abastecimento das populações as atividades de recreio a
irrigação de terrenos agrícolas.
Barragem do Alqueva
Barragem do Lindoso
Construção de Barragens(Inconvenientes)
Acumulação de sedimentos transportados pelo rio : diminui a capacidade de
armazenamento de água da barragem reduz quantidade de detritos debitados
no mar, funcionando como barreiras artificiais ao trânsito de sedimentos.
Têm um determinado tempo de vida útil
Têm um impacte negativo nos ecossistemas aquáticos e terrestres da zona, provocando a destruição de habitats.
Acumulação de sedimentos transportados pelos rios
Extração de inertes
Intervenção antrópica que ocorre ao nível dos rios, que consiste na exploração de areias e outros inertes do leito ou das margens do rio. Fornece matérias-primas muito importantes, principalmente para a construção civil.
Extração de inertes (ultima imagem, Ribeira do Faial)
Extração de Inertes(Consequências negativas)
Faz desaparecer as praias fluviais; Descalça as construções cujos pilares
assentam sobre o leito dos rios; Altera correntes e outros aspetos
hidráulicos; Reduza quantidade de sedimentos
que chegam à foz; Destrói aluviões e terrenos cultiváveis
circundantes; Causa modificações irreversíveis ao
nível dos ecossistemas.Consequências negativas
Águeda com ruas alagadas apesar de projeto para controlar as cheias
A cidade de Águeda está com ruas alagadas e alguns moradores estão retidos em casa, mas não há pessoas em risco, disse à Lusa Jorge Almeida, da proteção civil municipal.
"Temos uma situação de cheia desde ontem [quinta-feira], à noite. Durante a noite as águas desceram um pouco, mas já voltou a subir porque a madrugada foi muito chuvosa. Não há nenhuma situação que coloque pessoas em risco. Na zona Baixa da cidade temos algumas ruas já inundadas, com cerca de meio metro de altura. Há estabelecimentos comerciais afetados e um ou outro morador retido em casa e estamos a promover que chegue lá a alimentação e outros bens", descreveu. […]
"Os cilindros metálicos de suporte à construção do novo tabuleiro estão a funcionar como barragem e a dificultar ainda mais. Uma das grandes operações que estamos a fazer permanentemente é retirar o que podemos de detritos que vêm rio abaixo, mas não conseguimos chegar ao meio do rio e acumulam-se ali lenhas, funcionando como um açude, o que aumenta a altura da água a montante, com repercussões na cidade. Se não fossem as obras na ponte, seria uma cheia normal", conclui.
Quanto às medidas anunciadas para controlar as cheias que ocorrem frequentemente em Águeda, nomeadamente o desvio do caudal para um canal secundário e a substituição de taludes por pilares, com o prolongamento do tabuleiro de duas pontes, para que deixem de funcionar como barreiras, o autarca lamenta a demora do Ministério do Ambiente, que deveria cofinanciar as obras.
"O canal secundário não está concluído e ainda não está a fazer a função e nas duas pontes que se previa o alargamento das secções de vazão ainda não começaram as obras porque o Ministério do Ambiente reteve essas obras tempo demais, apesar de serem idealizadas e projetadas pelo então INAG e por técnicos do Estado que estudaram bem as cheias de Águeda", criticou. […]
A diferença do nível da água a montante e a jusante das duas pontes, nas grandes inundações de 2001, levou o então Instituto Nacional da Água a projetar o alargamento da sua secção de vazão, substituindo por pilares os aterros que foram feitos para as estradas, para facilitar a passagem da água.
A intervenção para fazer face às cheias cíclicas na cidade comporta também a construção de um canal artificial com 22 metros de largura e 800 metros de extensão, destinado a recolher as águas e a devolvê-las ao rio, a jusante das pontes, o qual também ainda não está aberto.
Fonte: http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=707142&tm=8&layout=121&visual=49
Cheias(causas)
Precipitações moderadas e prolongadas Precipitações repentinas e de elevada
intensidade Fusão de grandes massas de gelo Rotura de barragens e de diques
Algumas causas associadas às cheias
Cheias(consequências)
O excesso de água aumenta o caudal dos cursos e o leito normal extravasa, provocando a inundação das zonas mais próximas
A elevação do leito normal e consequente inundação das margens pode acarretar elevados prejuízos materiais e humanos.
Cheias em Águeda
Cheias(Prejuízos)
Isolamento, evacuação e desalojamento de populações;
Destruição de propriedades e explorações agrícolas;
Submersão e/ou os danos em vias de comunicação
Interrupção no fornecimento de eletricidade, água, gás e telefone;
Alterações do meio ambiente.
Alguns prejuízos provocados pelas cheias
Cheias(Prevenção e controlo de danos)
Ordenar e controlar as ações humanas nos leitos de cheias;
Impedir a construção e a urbanização de possíveis zonas de cheias;
Construir sistemas integrados de regularização dos cursos de água (barragens e canais)
Alargamento, aprofundamento e remoção de obstáculos nos leitos dos rios.
Algumas soluções também podem acarretar consequências negativas, se forem feitas desregradamente.
Prevenção contra as cheias
FIMKévin Mota Rui Silva Tânia Gonçalves Vera Castro 11CT7
LER+MAR
LER+MAR
Riscos geológicos e a ocupação antrópica
Verónica Abreu e Raquel Sousa 11ºCT9
RISCOS GEOLÓGICOS
Cheias
Raquel Sousa, nº 20
Verónica Abreu, nº 29
Realizado por:
Professora Alcina Lobo
Geologia 11º ano
Rio Vizela fez lembrar ontem a grande cheia de 1961
O rio galgou as margens e inundou o campo de minigolfe e zona
ribeirinha. Na ponte Romana cobriu a zona de lazer. A turbina do
parque abandonada e fechada contribuiu para a inundação da área a
montante. Não há nada ainda que se compare à grande cheia de 1961,
mas os mais antigos não deixaram de fazer algumas comparações.
Tempo só deve melhorar amanhã.
sábado, 19 de Janeiro de 2013 - 12:44h - Cidade
Contextualização geológica O rio Vizela, como é de prever, situa-se no concelho de Vizela;
É afluente do rio Ave;
• Nasce no alto de Morgaír
– Freguesia de Gontim –
Concelho de Fafe;
Fig.: Rio Vizela
No seu percurso, na direção nordeste-sudoeste, banha
sucessivamente os concelhos de Fafe, Felgueiras, Guimarães,
Vizela e Santo Tirso.
A sua foz, com margens entre as freguesias de Vila das Aves, São
Martinho do Campo e Rebordões, converge na margem
esquerda do rio Ave, no concelho de Santo Tirso.
Fig.: Rio Vizela.
Há alguns anos, a câmara municipal de Vizela iniciou o
processo de limpeza do rio, para atividades balneares, desportivas
e de lazer.
Fig.: Atividades de lazer no rio Vizela.Fig.: Praia fluvial do rio Vizela.
Foi assinado um protocolo para a desmatação, limpeza e
preparação do terreno, bem como o arranjo da zona ribeirinha com a
colocação de mobiliário urbano e respetiva plantação de vegetação
ripícola autóctone.
A obra teve uma
comparticipação
financeira pela ARH
(Administração da
Região Hidrográfica) de
cerca de 44 mil euros.
Fig.: Instalação dos sistemas de limpeza.
O leito de cheia deste curso
de água contém vegetação,
edifícios e mobília urbana,
tudo isto conseguido pela
ação do Homem.
Fig.: Algumas construções no leito de cheia do rio Vizela.
Para a construção destas infraestruturas foi necessário
impermeabilizar o terreno.
O rio Vizela tem um histórico de inundações, fazendo esta
última lembrar a de 1961.
Fig.: Rio Vizela durante uma cheia.
Em 1961 foi assim (foto do Parque das Termas).
Uma das causas possíveis para este fenómeno foi o facto das
comportas não terem sido abertas na devida altura, ocorrendo o
alagamento das áreas circundantes ao rio.
Fig.: Comportas do rio Vizela.
Riscos geológicos
Degradação e/ou destruição dos edifícios localizado no leito
de cheia;
• Morte da vegetação ripícola
autóctone por excesso de
água;
• Dificuldade da descida da água devido à impermeabilidade do
solo.
• Desperdício de
dinheiro;
Fig.: Rio Vizela durante uma cheia.
Prevenção
• Controlar o manuseamento das comportas do rio em questão.
• Não construir edifícios no leito de cheia;
• Ordenamento do território;
• Não impermeabilizar os
solos;
Fig.: Rio Vizela.
Bibliografia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Vizela (12/02/2014);
http://pt.wikipedia.org/wiki/Zona_rip%C3%A1ria (12/02/2014);
http://
www.digitaldevizela.com/2013/01/rio-vizela-fez-lembrar-grande-cheia-de.
html
(12/02/2014);
http://
www.digitaldevizela.com/2013/01/quem-controla-turbina-do-parque-das.h
tml
(12/02/2014);
http://www.metronews.com.pt/2010/09/08/camara-municipal-de-vizela-as
sinou-protocolo-com-arh-para-limpeza-do-rio-vizela
/ (12/02/2014).
LER+MARLER+MAR
Zonas CosteirasOcupações antrópicas
João Afonso; Maria João Vaz; Rúben Ferreira; Sara Faria
11ºCT
,
[1
ZONAS COSTEIRAS
Geologia – Ocupações antrópicas
Tópicos a abordar
Zonas costeiras Morfologia das zonas
costeirasRecuo da costaPreservação da costa
Zonas CosteirasA zona costeira é uma faixa complexa,
dinâmica, mutável e que está sujeita a vários processos geológicos.
Cerca de 80% da população mundial vive nesta área.
Zonas CosteirasA costa de Portugal Continental tem cerca
de 943 km. Enquanto que, na Madeira ronda os 250 km, nos Açores é, aproximadamente, 667 km. No mundo inteiro são 500 000 km.
Existem vários fatores que modelam o litoral:Tais como:
Ação Mecânica das Ondas
Subida e descidas das marésCorrentes marítimasVento
Homem
Modulação do Litoral
Resultados da modelação das zonas costeiras
A modelação das linhas de costa resulta de formas de erosão e deposição.
ErosãoDeposição
Ação da Natureza na morfologia da zona costeira
Existem diversos fenómenos naturais em que se verifica uma mudança da zona costeira pela natureza. Maioritariamente contribuem para o recuo da costa.
Ação da Natureza na
Costa
Movimento de placas
tectónicas
Transgressões marinhas
Interglaciações
Regressões marinhas
Glaciações
Ação humana na morfologia das zonas
costeirasApesar da natureza contribuir para este maior recuo da costa, a ação humana também tem um grande peso.
Ação humana na Costa
Construção de Barragens
Diminuição de sedimentos que chegam ao litoral
Ocupação humana
Estraga os mecanismos naturais de
defesa
Efeito de estufa
Provoca transgressões
marinhas
Recuo da costa
Ao longo dos últimos anos, a costa mundial está a sofrer um grande recuo.No caso português trata- se de cerca de 30 %.
Recuo da costa
Nas arribas, apesar da submersão ser mais reduzida, estão submetidas a uma maior erosão, levando à formação de plataformas de abrasão.
Recuo da costa
Nas praias, devido à sua constituição, sofrem uma alteração maior na sua morfologia, com consequências económicas e sociais.
Medidas de prevenção
Consequências das medidas de prevenção
Medidas de prevençãoUma medida mais eficaz que combate
a erosão costeira é a alimentação artificial de praias com sedimentos.
Contudo, este método é dispendioso e em litorais energéticos como a costa ocidental portuguesa, é necessário uma frequente alimentação de sedimentos.
De modo a reduzir a erosão, foram criados dois programas portugueses: POOC- Planos de Ordenamentos da Orla
Costeira. FINISTERRA – Programa de Intervenção na
Orla Costeira Continental.
Ordenamento de território
Têm como objetivos principais: Ordenar os diferentes usos e atividades da orla
costeira; Classificar as praias e regulamentar o uso
balnear; Assegurar a defesa e conservação da
Natureza.
Ordenamento de território
As zonas costeiras são zonas bonitas, contudo constantemente ameaçadas.É uma zona que interage com outros sistemas, como a zona marítima, a ocupação antrópica, placas tectónicas, entre outras.O seu recuo pode resultar em vários problemas, quer para o homem, quer para os outros seres vivos.Existem várias formas de resolver o problema contudo, revelam-se pouco eficazes.
Conclusões
Trabalho realizado por:João Afonso nº16Maria João Vaz nº19Rúben Ferreira nº20Sara Faria nº23
LER+MARLER+MAR
Ocupação antrópica e problemas de ordenamento
Zonas CosteirasPraias e dunas
Petra e Matilde 11ºCT
,
[1
OCUPAÇÃO ANTRÓPICA E PROBLEMAS DE
ORDENAMENTO
Petra e Matilde11ºCT8
Zonas costeiras Praias e Dunas
Ocupação antrópica
Ocupação antrópica é a ocupação de zonas terrestres pelo Homem e a decorrente exploração dos recursos naturais. Isto traduz-se em pressões ou impactos sobre o meio ambiente, contribuindo para o seu desequilíbrio.
Zona costeira
A zona costeira ou faixa litoral corresponde à zona de transição entre o domínio continental e o domínio marinho. É uma faixa complexa, dinâmica, mutável e sujeita a vários processos geológicos.
Faixa costeira de Portugal
Póvoa de Varzim
Praias de cascais Albufeira
Litoral – Praias e Arribas
As praias resultam da deposição de materiais trazidos pelo mar ou dos materiais transportados pelos rios.
Praia de Odemira
Praias
Dunas Por vezes em algumas praias é possível observar
dunas litorais. As dunas são montanhas de areia, formadas pela ação das marés e depois transportadas para o interior a partir de processos eólicosA vegetação existente ajuda a fixar as dunas.
Estas estruturas são bastante importantes, uma vez que impedem, de um modo natural, o avanço das águas do mar para o interior dos continentes e constituem ecossistemos únicos de grande biodiversidade.
Evolução do litoral As zonas litorais são sistemas dinâmicos, que constituem um valioso recurso natural, insubstituível e não-renovável, contudo são condicionadas por factores naturais e antrópicos. Causas Naturais: Alternância entre regressões (recuo do mar) e transgressões (avanço do mar) marinhas variação do nível do mar; A existência de correntes marinhas litorais variadas que, ao provocarem a erosão, o transporte, e a deposição de sedimentos, condicionam a morfologia das costas; A deformação das margens dos continentes, em resultado de movimentos tectónicos que podem provocar a elevação ou o afundamento das zonas litorais.
Causas Antrópicas: Maior libertação de CO2, que irá levar
ao agravamento do efeito de estufa e consequente aumento do nível médio das àguas do mar;
Excessiva construção na faixa litoral (sobre as dunas!);
Diminuição de sedimentos que chegam ao litoral, devido a construção de barragens nos rios e drenagem para utilização das areias dos rios para a construção civíl.
Destruição de dunas; Arranque da vegetação.
Medidas de prevenção
Face aos graves problemas de erosão costeira a que certas regiões estão sujeitas, é necessário efetuar intervenções de modo a promover a proteção e defesa destas àreas.
Construção de obras de engenharia: enrocamentos, paredões, quebra-mares, molhes e esporões.
Problema: Pouco estéticos; dispendiosos na sua construção e manutenção; podem resultar num dado local, mas agravar as condições de erosão noutro.
Alimentação artificial em sedimentos de determinadas praias. Medida mais económica e estética, mas que terá de ser continua e sistemática em litorais muito energéticos.
Planos de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) Identificar áreas de risco potencial; Estabelecer regras para a utilização da orla
costeira; Requalificar as áreas afetadas (praias); Recuperação de dunas; Estabilização de arribas; Alimentação artificial de praias; Demolição e remoção de estruturas localizadas
em áreas de risco; Manutenção e construção de obras de
engenharia para proteção do litoral.
FINISTERRA – Programa de Intervenção na Orla Costeira ContinentalEste programa tem como objetivo
principal imprimir um novo impulso à
execução das medidas e propostas
contidas nos POOC, com o intuito de
requalificar e reordenar o litoral
português.
Bibliografia https://www.google.pt/search?q=zonas
+costeiras&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=wO0VU8_6O8SThQfdtoH4Cg&ved=0CCoQsAQ&biw=1024&bih=612#q=arribas+da+costa+vicentina&tbm=isch&facrc=_&imgdii=_&imgrc=u2LQHc5d-j1eHM%253A%3BoLIZUXseMurxFM%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.parqueexpo.pt%252Fcache%252FbinImagens%252FIMG_4008_banner-2551.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.parqueexpo.pt%252Fconteudo.aspx%253Fcaso%253Dprojeto%2526lang%253Dpt%2526id_object%253D587%2526name%253DSudoeste-Alentejano-e-Costa-Vicentina%3B744%3B298
https://www.google.pt/search?q=zonas+costeiras&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=wO0VU8_6O8SThQfdtoH4Cg&ved=0CCoQsAQ&biw=1024&bih=612#q=praia+do+algarve&tbm=isch&facrc=_&imgdii=_&imgrc=MH-4Oi3uu8kfYM%253A%3Bu75TDYHDakgCOM%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.praialuz.com%252Fmain.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.praialuz.com%252F%3B534%3B348
http://naturlink.sapo.pt/Natureza-e-Ambiente/Interessante/content/Dunas--O-que-sao-como-se-formam-qual-o-seu-valor-e-sensibilidade?bl=1&viewall=true
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Continuação https://www.google.pt/search?hl=pt-P
T&site=imghp&tbm=isch&source=hp&biw=1024&bih=612&q=paded%C3%B5es%2C+espor%C3%B5es%2C+quebra-mares&oq=paded%C3%B5es%2C+espor%C3%B5es%2C+quebra-mares&gs_l=img.3...20039.35203.0.35369.46.13.3.30.0.0.454.3146.1j3j2j4j2.12.0....0...1ac.1.36.img..37.9.1697.NicT8waf34o#hl=pt-PT&q=recupera%C3%A7%C3%A3o+artificial+de+dunas+&tbm=isch&facrc=_&imgdii=0SkyzewxS3FFpM%3A%3Bf1lgh2lCUFQnyM%3B0SkyzewxS3FFpM%3A&imgrc=0SkyzewxS3FFpM%253A%3BYvi7fLOIE4h4hM%3Bhttp%253A%252F%252Fnaturlink.sapo.pt%252FResourcesUser%252FInteressante%252FDunas8.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Fnaturlink.sapo.pt%252FNatureza-e-Ambiente%252FInteressante%252Fcontent%252FDunas--O-que-sao-como-se-formam-qual-o-seu-valor-e-sensibilidade%253Fviewall%253Dtrue%2526print%253Dtrue%3B450%3B317
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