levantamentos hidrográficos para planejamento de dragagem de portos nacionais
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Levantamentos Hidrográficos para planejamento de dragagem de
portos nacionais
MARINHA DO BRASILDiretoria de Hidrografia e Navegação
CMG Alberto Pedrassani Costa NevesCentro de Hidrografia da Marinha
III Seminário Nacional Sobre Dragagens Portuárias no Brasil
Antonina-PR, 27MAI2008
Sumário
• A Diretoria de Hidrografia e Navegação• Convênio com a SEP• Planejamento de LHs• Normas reguladoras• Para que fazer um LH?• Dificuldades esperadas• Exemplos• INTERCOH 2009
Diretoria de Hidrografia e Navegação1876 criadas as Repartições de Faróis e Hidrográfica1888 criada a Repartição Central Meteorológica1891 essas Repartições são reunidas na Repartição da Carta Marítima (atual DHN)
BHMN CHM
GNHO
CAMR
DHN
Missão da DHN:- apoiar a aplicação do Poder Naval por meio de atividades relacionadas com a hidrografia, oceanografia, cartografia, meteorologia, navegação e sinalização náutica;- garantir a qualidade das atividades de segurança da navegação na área marítima de interesse do Brasil e nas vias navegáveis interiores; e- contribuir para projetos nacionais de pesquisa em águas jurisdicionais brasileiras e dos resultantes de compromissos internacionais.
Segurança da Navegação decorre de:
SOLAS, Capítulo V
Regra 5 – Meteorologia Marítima
Regra 9 – Cartografia Náutica
Regra 13 – Sinalização NáuticaServiço Hidrográfico Brasileiro - CHM
Serviço Meteorológico Marinho - CHM
Serviço de Sinalização Náutica - CAMR
DHN
Um pouco de números:
• Comprimento da costa: ~ 8.000 km
• Vias interiores navegáveis: ~ 40.000 km
• Número de ilhas: > 2.658 (1:1.000.000)
• Área da Amazônia Azul: 4.500.000 km2
A Amazônia Azul tem uma área de que correspondea 52,7 % da área terrestre do país ( 8.511.966 km2).
Serviço Meteorológico Marinho
Modelagem Numérica:
• Atmosférica• Oceanográfica• Ondas• Estuários
Previsão de Tempo:• Boletins Meteorológicos• Avisos de Mau Tempo• Cartas Sinóticas• Previsões Especiais
Banco Nacional de Dados Oceanográficos
Monitoramento ambiental
Levantamentos Hidroceanográficos
Cartas Náuticas Eletrônicas
Cartas Náuticas Raster
Cartas Náuticas em Papel
Publicações Náuticas
Impressos, etc.
Serviço Hidrográfico Brasileiro
Cuidado:
Existe um quarto tipo de carta náutica
A pirata
Serviço Hidrográfico Brasileiro
“Se marcares ao largo um lampejoDe um farol a mostrar o caminho,
Saberás ser o nosso desejoQue jamais tu navegues sozinho.”
Total de sinais:- 213 faróis (dos quais 30 são guarnecidos);- 15 radiofaróis (todos guarnecidos);- 547 faroletes;- 992 balizas;- 2 barcas faróis;- 760 bóias náuticas; - 2267 bóias cegas; - 41 respondedores radar; - 11 DGPS; e- 2540 placas.
Serviço de Sinalização Náutica
Apoio aos projetos de pesquisaExemplos:
• LEPLAC
• REMPLAC
• PNBoia
• SARMAP
• Redes Temáticas da Petrobras
• Convênios com Universidades
CONVÊNIO COM A SEP
Convênio em negociação que prevê o levantamentos batimétrico pré e pós dragagem de 11 portos brasileiros
-Os dias de efetiva sondagem só poderão ser definitivamente planejados após o recebimento do Projeto Básico de Dragagem de cada porto.-Não estão incluídos os demais trabalhos de campo (nivelamentos, rastreios, medições de marés e correntes, etc.)
PLANEJAMENTO DA SONDAGEM
NORMAS REGULADORAS
LEVANTAMENTOS HIDROGRÁFICOS REALIZADO POR ENTIDADES EXTRA-MB
• DECRETO-LEI Nº 243 DE 28 FEV 1967
FIXA AS DIRETRIZES E BASES DA CARTOGRAFIA BRASILEIRA
• PORTARIA Nº 121/MB DE 23 ABR 2003
APROVA AS INSTRUÇÕES PARA CONTROLE DOS LEVANTAMENTOS HIDROGRÁFICOS PELA MARINHA DO BRASIL
• INSTRUÇÃO TÉCNICA A-06A (JUL 2002)
ESTABELECE OS PROCEDIMENTO PARA LEVANTAMENTOS HIDROGRÁFICOS EXECUTADOS POR ENTIDADES EXTRA-MARINHA
Acesso à legislação por meio do site http://www.mar.mil.br/dhn - levantamentos hidrográficos
O conjunto de trabalhos executados na obtenção de dados batimétricos, geológicos, maregráficos, fluviométricos, topo-geodésicos, de ondas, correntes e outros, em áreas marítimas, fluviais, lacustres e em canais naturais ou artificiais, navegáveis ou não, desde que não tenham como finalidade a pesquisa e a investigação científica, de que trata o decreto 96.000 de 02/05/1988.
DEFINIÇÃO DE LEVANTAMENTOS HIDROGRÁFICOS
CATEGORIA “A” - LH executados com o propósito de produzir elementos que sirvam para atualização de cartas e publicações náuticas (INCLUEM OS NECESSÁRIOS AO BALIZAMENTO E PÓS-DRAGAGEM)
CATEGORIA “B” - LH executados sem o propósito de produzir elementos que sirvam para atualização de cartas e publicações náuticas.
• Será de responsabilidade da entidade executante, em comum acordo com a entidade contratante, estabelecer a classificação dos LH nas categorias A ou B.
• Esta classificação poderá vir a ser alterada pelo CHM, caso isto seja de interesse para a segurança da navegação.
CATEGORIAS DOS LEVANTAMENTOS
Para que fazer um LH?
• planejar a dragagem;
• calcular o volume dragado;
• definir o canal;
• pano de fundo de VTS;
• definir a grade para a modelagem hidrodinâmica;
• construir uma carta náutica (raster, eletrônica, papel);
• atualizar publicações náuticas;
• monitorar o assoreamento; e
• estabelecer a profundidade da lama navegável.
Para que fazer um LH?
Lama fluida: procedimentos para definir o limite entre a lama navegável e o fundo náutico:
• Densidade de 1,2 kg/m3 (em torno de)
• Uso de equipamentos específicos (densímetro), além de ecobatímetros (200 e 33 KHz)
• Importante o cálculo da viscosidade e da interação com a estrutura (navio)
• Permite definir novos parâmetros para dragagem, com economia de recursos
Problemas de calibração dos sensoresMonofeixe - calibragem com placa de aferição;Multifeixe - execução correta do “patch-test”;
Registro de maré
Necessidade de registro com maregramas, aferindo a sua continuidade;
Validade das medições com marégrafo de pressão;Utilização da ficha da estação correta (atualizada);
Dificuldades esperadas nos LHs
Dificuldades esperadas nos LHs (Cont.)Relatórios com a descrição das atividades de campo e informações pertinentes necessárias à análise dos dados (ex: descrição dos “off-sets”, registro dos nivelamentos, alterações das configurações, datum etc); “Fechamento” das isóbatas; Para a atualização da carta náutica, é necessário que a batimetria se ajuste ao contorno representado (situação final de obras portuárias);
Execução de linhas de verificação.
Dificuldades esperadas nos LHs (Cont.)
Conseqüências:
a)Desperdício de recursos;
b)Dados com validade duvidosa; e
c) Perda de credibilidade.
EXEMPLOS
VITÓRIA - 2003
Fotocarta cedida pela Praticagem do ES
Casco soçobrado
INTERCOH 2009
10th International Conference on Nearshore and Estuarine Cohesive Sediment Transport
Processes
Período: 3 a 8 de maio de 2009
Local: Rio de Janeiro e Parati
No primeiro dia, haverá uma sessão especial para:
“Fine sediments processes in ports and navigational channels”
INTERCOH 2009
Schedule:May 2008:First announcement15 October 2008:Deadline for abstract submission Registration open15 December 2008:Notification of abstract acceptance15 March 2009:Second announcement Conference program31 March 2009:Closing of pre-registration3-8 May 2009:INTERCOH'09 in Rio de Janeiro/Paraty, Brazil15 September 2009:Deadline for papers submission for peer review
INTERCOH’09Rio de Janeiro / Paraty
April 2009 - BRAZIL
… with a special session on harbor siltation
Santos Port, SP
Sepetiba Port, RJ
INTERCOH’09Rio de Janeiro / Paraty
April 2009 - BRAZIL
230 km
INTERCOH’09Rio de Janeiro / Paraty
April 2009 - BRAZIL
Waits for you !
FIM “Restará sempre muito que fazer”
CMG Alberto Pedrassani Costa Nevescostaneves@ig.com.br
CF Luiz Carlos TorresSuperintendente de Segurança da Navegação
torres@chm.mar.mil.br
Contatos:cartografia@chm.mar.mil.br
levantamentos@chm.mar.mil.brouvidoria@dhn.mar.mil.br
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