lÍngua portuguesa 2º ano - prefeitura municipal de … · realizando uma serie de reflexões...

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Daiane Aguiar da Silva

ddaiianne@gmail.com

•Ensino da Língua Portuguesa tem como princípio situações reais de uso da língua.

•Trabalho de “Uso-reflexão-uso”, da língua escrita na sociedade.

Vídeo – Alfabetização e Letramento

Magda Soares

•A partir do vídeo exemplifique como está ocorrendo o processo de Alfabetização e Letramento

em sua prática.

Reflexão com o grupo.

Objeto de Estudo

A língua “real”, por meio dos Gêneros

Textuais e seus princípios tipológicos.

(Proposta Curricular Municipal, p. 277, 2009)

•Tem a função social de comunicação;

•Surgiram com a necessidade que o ser humano tem de interagir e comunicar se com o outro;

•São incontáveis;

•Apresentam peculiaridades que nos permitem identificá-los;

•São bastantes estáveis, histórica e socialmente situadas.

•Organizados em uma estrutura definida;

•É a forma de como o texto se apresenta;

•Apresenta um número limitado de possibilidades.

Narrativo Argumentativo Expositivo Descritivo Expressivo Injuntivo

(Persuadir)

Injuntivo

(Instrucional)

Conta fatos (narra), envolve personagens e narrador. Acontece tempo e lugar. Ex.: Fábula, adivinha, HQ, piada....

Tem a função de persuadir e convencer o leitor a aceitar opinião imposta pelo texto. Ex.: texto de opinião, carta ao leitor, de reclamação....

Transmite emoções e ideias Imaginação e sensibilidade. Possui versos e rimas. Ex.: poema, letra de canção, parlenda ...

Relato sobre lugar, pessoa, animal ou objeto. Situações e experiências reais. Ex.: relato de exp., atas, cardápio ...

Apresenta informações e fatos. Transmite conhecimento, texto informativo. Ex.: resumo, ficha técnica, artigo ...

Instrui e orienta o leitor, passo a passo para fazer algo. Ex.: Receita, instrução de montagem, regulamento...

Tem a intenção de persuasão, discute problemas, levantando e oferecendo soluções. Ex.: Convite, Campanha, propaganda, aviso ...

Classificação de Gêneros

trabalhados no 1º semestre.

Reflexão dos gêneros que mais apareceram

Práticas Metodológicas para o ensino de

Língua Portuguesa

Exercício constante de leitura, análise linguística do texto e

da palavra, bem com o exercício da produção e da

reestruturação de textos.

(Proposta Curricular Municipal, p. 277, 2009)

Leitura:

É fundamental o reconhecimento do SEA e a compreensão da escrita.

Para aprender a ler é necessário o contato mediado e sistematizado com diferentes gêneros textuais, escritos

em diferentes suportes.

Ritmo, fluência e entonação na leitura

•Qual especificidade da leitura o estudante do 2º ano precisa dominar???

•O que é Ritmo??

•Fluência??

•Entonação??

Vídeo das crianças lendo.

Análise linguística do texto:

•Pressupõe o ensino - aprendizagem dos elementos que garantem a textualidade, gênero e tipo textual.

Trabalho com Texto ou Gênero???

Gênero

•Trabalhar com gênero é chamar a atenção para a

estrutura e função do texto em sociedade;

•Quando se trabalha apenas as

ideias do texto, estamos trabalho com o texto e não

com o gênero.

Análise linguística da palavra:

•Trabalho com as “unidades menores” da língua escrita.

•Não só no início da Alfabetização, como também em todos os anos do Ensino Fundamental.

Análise das atividades dos estudantes

Teoria da psicogênese da

Escrita

•Níveis de escrita

Emilia Ferreiro e Ana Teberoski (1979)

Para a criança compreender e usar Sistema de Escrita Alfabética ela precisa decifrar duas questões:

O que as letras representam ou

notam?

Como as letras criam representações? (como as letras

funcionam para criar representações?)

* Trabalho em grupo.

O QUE AS LETRAS REPRESENTAM?

Tem em comum um conhecimento:

• A criança ainda não descobriu que a escrita nota ou registra no papel a pauta sonora, isto é, a sequencia de pedaços sonoros das palavras que falamos.

A fase Pré -Silábica

COMO AS LETRAS CRIAM REPRESENTAÇÕES? • As crianças pequenas ainda não distinguem:

DESENHO DE ESCRITA

• Do jeito que sabem começam a produzir

GARATUJAS E RABISCOS

• Num próximo momento começam a produzir garatujas e rabiscos PARECIDO COM LETRAS

• Descobrem os símbolos que são usados para escrever, usam só letras e em alguns momentos misturam letras, números e outros símbolos.

• Compreendem que não se pode escrever de qualquer jeito e registram as características físicas dos objetos (realismo nominal)

Na tentativa de diferenciar entre si as palavras, as crianças formulam dois tipos de hipóteses:

QUANTIDADE MINIMA: para palavra ser possível de ser lida precisa de ao menos três letras e menos frequente duas letras.

VARIEDADE: a criança descobre que não se pode ler sequencias nas quais todas as letras são iguais, para escrever palavras diferentes não podem produzir notações iguais.

Assim... Para escrever palavras irá criar variações entre palavras e no interior de uma mesma palavra, ela irá “jogar” as possibilidades: - número de letras -ordem em que as letras aparecerão -repertório de letras Em vez de interpretarmos que a criança está apenas brincando de fazer combinações, devemos nos dar conta de que ela está realizando uma serie de reflexões sobre a escrita alfabética que corresponde a alguma propriedade.

Vídeo Magda Soares

Pré- silábico

A aparição de uma fase silábica significa que houve uma grande revolução no modo como a criança responde as questões:

O QUÊ E COMO.

O QUE AS LETRAS REPRESENTAM? - em relação a essa questão, a criança passa finalmente a interpretar que a escrita nota é a PAUTA SONORA QUE FALAMOS.

A fase Silábica

COMO AS LETRAS CRIAM REPRESENTAÇÕES?

• Concebe que cada sílaba pronunciada, deve-se colocar uma letra;

• Descobriu que o vínculo se da entre as partes orais e partes escritas;

• De algum modo descobriu o sistema de escrita silábico que a humanidade inventou a milênios, como o sistema Kana japonês.

Nesta fase a criança passa por dois momentos:

1- Silábico quantitativo:

Usa a regra de que para cada sílaba oral, se coloca uma única letra, mas a maioria das letras usadas não tem a ver com os sons das sílabas orais que está notando.

Vídeo silábico sem valor 5

2- silábicos qualitativos: A regra de uma letra para cada sílaba oral continua, mas há

uma busca para cada sílaba, uma letra com valor sonoro, ou seja , um dos fonemas que formam a sílaba oral é percebido e registrado (de maneira geral para essa hipótese, usam as vogais com mais frequência do que as consoantes.

Para PICOLÉ- IOE

Vídeo silábico com valor

A criança já descobriu O QUE A ESCRITA NOTA.

Fase de transição, de grande aprendizado das relações fonema-grafema, expressa a descoberta de uma mudança radical na questão:

COMO AS LETRAS CRIAM REPRESENTAÇÕES?

• Em lugar de achar que se escreve colocando uma letra para cada sílaba, descobre que é preciso “POR MAIS LETRAS” para isso precisa refletir mais detidamente , sobre o interior das sílabas orais, buscando notar os pequenos sons que as formam.

• Tem um domínio muito maior das correspondências entre grafema e fonema.

Vídeo silábico alfabético

A fase Silábica - Alfabética

Nesta fase as crianças já resolvem as questões:

O QUE AS LETRAS REPRESENTAM?

COMO AS LETRAS CRIAM REPRESENTAÇÕES? (como as letras funcionam para criar representações)

• Cometem erros ortográficos ao ter alcançado uma hipótese alfabética.

• Desenvolvimento do automatismo.

A fase Alfabética

•Não podemos confundir “ter alcançado uma hipótese alfabética” com “estar alfabetizado”.

•A passagem da primeira condição à seguinte deverá ser o resultado de um processo de ensino- aprendizagem agora não mais de aspectos CONCEITUIAS e sim das CONVENÇÕES som-grafia.

Propriedades do Sistema de Escrita Alfabética.

As propriedades descritas abaixo segundo MORAIS (2012) para apropriarmos de qualquer sistema notacional temos que compreender e internalizar suas convenções regras ou propriedades. Pag. 51

1- Escreve-se com letras que não podem ser inventadas, que têm um repertório finito e que são diferentes de números e de outros símbolos;

2- As letras têm formatos fixos e pequenas variações produzem mudanças em sua identidade (p, q, b, d), embora uma letra assuma formatos variados (P, p);

3- A ordem das letras no interior da palavra não pode ser mudada;

BOLA

BLAO

DAIANE - DAIEAN

4- Uma letra pode se repetir no interior de uma palavra e em diferentes palavras, ao mesmo tempo em que distintas palavras compartilham as mesmas letras;

5- Nem todas as letras podem ocupar certas posições no interior das palavras e nem todas as letras podem vir juntas de quaisquer outras;

MARÇO PIRAQUARA

PASSARINHO

6- As letras notam ou substituem a pauta sonora das palavras que pronunciamos e nunca levam em conta a características físicas ou funcionais dos referentes que substituem (realismo nominal).

FORMIGA

BOI

7- As letras notam segmentos sonoros menores que as silabas orais que pronunciamos;

8- As letras tem valores sonoros fixos, apesar de muitas terem mais de um valor sonoro e certos sons podem ser notados com mais de uma letra;

FIXOS- biunívocas MUITAS TEM MAIS DE UM VALOR- cruzadas CERTOS SONS PODEM SER ESCRITOS POR MAIS DE UMA LETRA- arbitrárias

9- Além de letras, na escrita de palavras usam-se, também, algumas marcas (acentos) que podem modificar a tonicidade ou o som das letras ou sílabas onde aparecem;

Ç Cedilha

- Hífen

10- As sílabas podem variar quanto às combinações entre consoantes e vogais (CV, CCV, CVV, CVC, V, VC, VCC, CCVCC...), mas a estrutura predominante no português é a sílaba CV, e todas as sílabas do português contêm ao menos, uma vogal.

Jogos

Lousa digital

Relacionar os conteúdos da proposta com as práticas

metodológicas

Análise linguística do

Texto

Texto Palavra

Análise linguística da

Palavra

Produção e Reestruturação de texto

Envolve a materialização de significados

e sentidos.

Produção de

escrita

• Atividades de produção de escrita (ex. a

partir de imagens) desconsideram o sujeito-escritor.

Produção

de texto

• A produção de textos deve partir

do gênero estudado.

Produção de texto Que estratégias usamos para escrever um texto?

Coletivas... Individuais... Duplas...

Produção coletiva Maior aliado do professor!!!!!

Sandra Bozza

Papel do professor na produção coletiva: Além de escriba...

Escreve... Lê... reorganiza...lê novamente com apontamentos do que já foi escrito...

propõe substituições de palavras... ...

Para que produzir coletivamente???

• As crianças aprendem estratégias ou procedimentos cognitivo que os mais experientes já utilizam;

• Começam a perder o medo de escrever, ficam

mais motivadas e percebem que tem muitos conhecimentos prévios que são ativados nesta atividade proposta;

• É na P.C. que o professor demonstra para o

aluno que em cada pedaço do texto tem uma ideia completa;

• Percebem que tudo que pensamos e/ou falamos pode ser escrito, mas que ao escrever utilizamos de regras próprias;

• Que transformamos a linguagem oral para

norma culta; ELE TÁ ELE ESTÁ • Que o texto tem um começo, meio e fim; • Mostramos as crianças as estruturas dos

diferentes gêneros textuais;

Reestruturação/Reescrita

... parte integrante de um processo de criação e de idas e vindas entre o texto e o estudante. ... é um processo que auxilia no aprimoramento da utilização da língua, na reflexão sobre como ela foi utilizada e no aprimoramento das ideias trabalhadas.

... ressalta a importância os alunos perceberem que uma escrita bem feita exige a reescrita e que escrever é trabalhar e retrabalhar seu texto até que ele o satisfaça.

...A reescrita só pode fazer sentido se os alunos compreendem o seu funcionamento, participam ativamente da sua elaboração e percebem a evolução do que escreveram.

... entendida como uma oportunidade não do professor fazer correções ao aluno, mas de auxiliá-lo a pensar sobre por que escreveu aquilo e daquela maneira.

Reestruturação

Quando o professor precisa organizar as ideias do texto, auxiliar na estrutura do gênero, substituir palavras por outras com mesmo significado, bem como faz reflexões com a criança sobre a relação fonema-grafema.

Reescrita

Quando o professor aponta e faz reflexões com a criança sobre a relação fonema-

grafema.

PALAVRAS

TRABALHADAS

NO PTD

BILHETE

MINHAS FÉRIAS...

PULA CORDA...

DESENHE E ESCREVA A PARTE DA

HISTÓRIA QUE MAIS GOSTOU...

RESPOSTA DE UMA QUESTÃO DA

ÁREA DO CONHECIMENTO

DE HISTÓRIA...

RECEITA...

Trabalhando com alguns Gêneros Textuais:

•Exemplos de atividades para trabalhar cada uma das Práticas Metodológicas de Língua Portuguesa.

•Relação do Gênero com outra área do conhecimento.

* Trabalho em grupo.

Ponto de partida do Projeto:

Áreas do conhecimento

Objeto de Estudo

Metodologias

Referências: • MORAIS, Artur Gomes. Sistema de Escrita Alfabética. São

Paulo: Melhoramentos, 2012.

• PIRAQUARA, Prefeitura Municipal. Secretaria Municipal de Educação. Proposta Curricular da Rede Pública de Ensino de Piraquara. Ensino Fundamental – Anos Iniciais. Piraquara, 2009.

• Alfabetização: reescrita e avaliação de produções textuais (Sandra Bossa, 2005)

• https://www.youtube.com/watch?v=k5NFXwghLQ8

(Magda Soares)

• Projeto Alfaletrar (vídeos Yotube)

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