linhas orientaÇÃo programas indicativos de cooperaÇÃo (pic) 2007-2009 [ipad - 2006]
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7/29/2019 LINHAS ORIENTAO PROGRAMAS INDICATIVOS DE COOPERAO (PIC) 2007-2009 [IPAD - 2006]
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LINHAS DE ORIENTAOpara
PROGRAMAS INDICATIVOS
DE COOPERAO (PIC)
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Ficha Tcnica:
Ttulo: Linhas de Orientao para os Programas Indicativos de Cooperao (PIC) 2007-2009.
Edio: MNE / IPAD /Direco de Servios de Planeamento Financeiro e Programao.
Pginas: 24
Data: Outubro 2006 (reviso do documento de Abril)
Website: http://www.ipad.mne.gov.pt
Contacto:Av. da Liberdade, 192, 1, 1250-147 Lisboa
Tel: (351) 21 317 67 00
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NDICE
PREMBULO.....................................................................................................................................................4
INTRODUO: Os Princpios para a Programao Estratgica por Pas ........................................................5
PARTE 1: ANLISE DA ESTRATGIA .............................................................................................................7
CAPTULO 1: QUADRO DAS RELAES ENTRE PORTUGAL E O PAS PARCEIRO.............................7
1.1. Objectivos Gerais da Poltica Externa de Portugal.............................................................................7
1.2. Objectivos Estratgicos de Cooperao com o Pas Parceiro...........................................................7
1.3. Principais Acordos Bilaterais ..............................................................................................................7
CAPTULO 2: ANLISE DO PAS PARCEIRO .............................................................................................8
2.1. Anlise da Situao Poltica, Econmica, Social e Ambiental do Parceiro........................................8
2.1.1. Situao Poltica..........................................................................................................................8
2.1.2. Situao Econmica....................................................................................................................9
2.1.3. Situao social, incluindo trabalho digno e emprego................................................................11
2.1.4. Situao do Pas no contexto internacional ..............................................................................12
2.1.5. Situao Ambiental ...................................................................................................................13
2.2. Anlise da Reduo da Pobreza......................................................................................................14
2.3. Estratgia de Desenvolvimento do Pas Parceiro ............................................................................14
CAPTULO 3: PANORAMA DA COOPERAO E DO DILOGO POLTICO, COMPLEMENTARIDADE ECONSISTNCIA ..........................................................................................................................................16
3.1. Panorama da cooperao passada e presente de Portugal (lies aprendidas) ............................16
3.2. Informao sobre programas de outros doadores (complementaridade) ........................................16
3.3. Dilogo poltico entre Portugal e o parceiro .....................................................................................16
3.4. Descrio do tipo de parceria com o parceiro e dos progressos face harmonizao e
alinhamento .............................................................................................................................................16
3.5. Anlise da coerncia entre a poltica de ajuda ao desenvolvimento e outras polticas de Portugal17
PARTE 2: A ESTRATGIA DO DOADOR.......................................................................................................18
CAPTULO 1: A ESTRATGIA DO DOADOR ESCOLHAS ESTRATGICAS........................................181.1. Cluster...............................................................................................................................................20
CAPTULO 2: A IMPLEMENTAO - PROGRAMA DE TRABALHO........................................................21
ANEXOS ......................................................................................................................................................23
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LINHAS DE ORIENTAO PARA OS PROGRAMAS INDICATIVOS DE COOPERAO (PIC)
PREMBULO
O Quadro Comum e a Programao Plurianual Comum so o resultado de um compromisso
assumido pela Unio Europeia (UE) de aplicao dos princpios da Declarao de Paris, no
sentido de instaurar progressivamente uma programao plurianual comum, atravs da reviso do
quadro para os documentos de estratgia por pas definido em 2000. Esta programao constitui
uma das componentes do plano de aco da UE para a eficcia da ajuda.
A 2 de Maro de 2006, o Quadro Comum foi alvo de Comunicao da Comisso ao Conselho e aoParlamento Europeu [COM(2006)88 final].
Na sua sesso de 11 de Abril de 2006, o Conselho da UE aprovou o modelo de enquadramento
comum para a elaborao de princpios e documentos de estratgia por pas e princpios para
uma programao plurianual conjunta, que constitui o anexo s Concluses do Conselho sobre
Financiamento do desenvolvimento e eficcia da ajuda: mais, melhor e mais rpida [DEVGEN
105, RELEX 232, FIN 137].
As referidas Concluses foram objecto de resoluo do Parlamento Europeu a 28 de Setembro de
2006 (A6-270/2006).
O presente documento constitui uma adaptao desse modelo como enquadramento para os
Programas Indicativos de Cooperao para 2007-2009.
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INTRODUO: Os Princpios para a Programao Estratgica por Pas
Os programas de estratgia (PIC) por pas devem estar compatveis com o Consenso Europeu em
matria de ajuda ao desenvolvimento. Assim, os PIC devero ter como principal objectivo aerradicao da pobreza no contexto do desenvolvimento sustentvel, incluindo a persecuo
dos, Objectivos de Desenvolvimento do Milnio (ODM), assim como a promoo da
democracia, boa governao e respeito pelos direitos humanos.
A ajuda deve seguir o princpio de concentrao em pases e sectores, numa
perspectiva de maior eficcia da ajuda.
A escolha dos sectores de interveno ter de ser feita de acordo com as mais valias daCooperao Portuguesa. Dessa forma, essa seleco dever residir sobre as seguintes
reas: Educao, Sade, Boa Governao, Gnero, Desenvolvimento Rural.
A programao plurienal deve ser assegurada de forma a garantir a necessria
previsibilidade da ajuda.
A preparao dos PIC deve ser baseada, ou alinhada, com as Estratgias de Reduo
da Pobreza dos pases parceiros, ou enquadramentos similares, e, sempre que possvel,
com o ciclo oramental local. Estes so princpios essenciais para a apropriao e
liderana, pelo pas parceiro, do seu prprio desenvolvimento.
Sempre que o pas parceiro no rena condies para exercer um papel de liderana,
como no caso dos Estados Frgeis, caber a Portugal exercer esse papel alinhando com
as prioridades e ciclos de planeamento locais (shadow alignment).
Processos conjuntos de acompanhamento e avaliao com o pas parceiro devem ser
includos, usando ao mximo os sistemas de acompanhamento e avaliao locais,
incluindo a definio de indicadores. Quando necessrio dever existir um trabalho
conjunto no fortalecimento destes sistemas.
A ajuda deve ser concedida atravs dos sistemas locais dos parceiros: Os fluxos de ajuda
externa devem estar identificados no oramento do Governo, de forma a permitir que a
ajuda esteja on-budget. Dessa forma, incentiva-se a utilizao dos sistemas locais eevita-se a utilizao de sistemas paralelos.
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A gradual opo pelas outras modalidades de ajuda, para alm da figura projecto: apoio
ao oramento, participao em abordagens sectoriais integradas (SWAP) e em outros
programas definidos pelo parceiro, fundos globais, e outros.
A orientao para os resultados, definindo na programao estratgica indicadores que
permitam medir o impacto das vrias intervenes para, posteriormente, informar futuras
programaes.
Os PIC devem apresentar formas de ajuda que fomentem a coordenao e a
harmonizao de procedimentos entre doadores, incentivando, assim, estratgias de
complementaridade entre doadores (diviso de trabalho).
Uma diviso de trabalho entre doadores pode ser atingida de vrias formas. Por
exemplo, atravs de:
I. Intervenes partilhadas em sectores de actividade;
II. Intervenes comuns em determinadas modalidades de ajuda.
As opes tomadas em matria de diviso de trabalho devem basear-se nas necessidades e
prioridades identificadas pelo pas parceiro e nas vantagens comparativas de Portugal.
As parcerias devem ser extensveis participao de actores no-pblicos e ao sector
privado, que deve ser envolvido na discusso das polticas, na definio de uma estratgia
coordenada e na implementao de programas. Outros actores, particularmente as
autoridades locais e os parlamentos, devem tambm ser consultados.
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PARTE 1: ANLISE DA ESTRATGIA
CAPTULO 1: QUADRO DAS RELAES ENTRE PORTUGAL E O PAS PARCEIRO
1.1. Objectivos Gerais da Poltica Externa de Portugal
1.2. Objectivos Estratgicos de Cooperao com o Pas Parceiro
Este item deve apresentar os principais objectivos da estratgia de Portugal (Programa de
Governo e Documento de Estratgia da Cooperao Portuguesa) no pas parceiro.
Esses objectivos devem estar em conformidade com os ODM, as orientaes do Consenso
Europeu para o Desenvolvimento, bem como com os compromissos internacionais para aeficcia da ajuda (Declarao de Paris, Compromissos da UE).
Devem ainda ser referidos os principais objectivos de Portugal no contexto regional do pas
parceiro.
1.3. Principais Acordos Bilaterais
Descrio dos principais acordos bilaterais, em vigor, entre Portugal e o parceiro, descrevendo
os sectores abrangidos e os objectivos dos mesmos.
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CAPTULO 2: DIAGNSTICO DO PAS PARCEIRO
2.1. Anlise da Situao Poltica, Econmica, Social e Ambiental do Parceiro
Este item deve analisar, de forma breve, a situao interna do parceiro nos aspectos acima
apontadas, bem como em reas potenciais de desenvolvimento. Sempre que possvel, essa
anlise deve basear-se em anlises feitas pelo prprio pas parceiro. Na eventualidade de tal
no ser possvel, dever basear-se em anlises j realizadas por Portugal, ou outros
doadores, e eventualmente melhor-las.
2.1.1. Situao Poltica
O documento de estratgia deve analisar, em termos gerais, a situao poltica, institucional e
de segurana do parceiro, bem como a governao, os progressos em termos de
democratizao, de Estado de Direito e de respeito pelos Direitos Humanos.
Pistas:
o Os constrangimentos locais ao respeito pelos Direitos Humanos, bem como os
progressos nesta matria.
o Os constrangimentos em matria de coeso social, de emprego e de paridade de
gnero. Deve ser dada especial ateno ao trabalho infantil, violncia contra
mulheres e crianas, proteco dos indigentes e dos direitos das minorias. A par,
deve identificar os progressos nesta matria.
o A observncia dos princpios democrticos (processos eleitorais, participao pblica,
sistemas multipartidrios, igual acesso a actividade politicas, o papel dos media e da
sociedade civil).
o A organizao do Governo (se existe um sistema judicial eficaz, se os Parlamentos
funcionam, ou se a sociedade civil envolvida no debate poltico). A descentralizao
administrativa e a interaco entre autoridades centrais, regionais e locais. Os
principais constrangimentos sentidos por instituies-chave no cumprimento dos seus
mandatos, incluindo a capacidade estatstica nacional em fornecer estatsticas eindicadores em diferentes domnios. Transparncia institucional e responsabilizao na
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gesto dos recursos e assuntos pblicos. A capacidade institucional de delinear e
implementar medidas anti-corrupo, fraude e fuga aos impostos.
o O sistema de segurana, incluindo a diviso de poderes, o processo de tomada dedeciso e a superviso democrtica e civil do sistema.
A referncia ao tipo de Estado. Exemplo: Dever ser referido se o parceiro um Estado Frgil,
ou seja, com fracas capacidades para o desempenho das funes bsicas de governao
(segurana, servios sociais bsicos, Direitos Humanos).
Esta anlise dever servir, antes de mais, para identificar que tipo de parceria que Portugal ir
encetar: Estado eficiente, frgil ou em situao de ps-conflito, etc.
2.1.2. Situao Econmica
A anlise da situao econmica dever versar sobre o desempenho macroeconmico do
parceiro, abrangendo tanto o sector pblico como o sector privado, as mudanas estruturais e
sectoriais importantes. Dever incluir igualmente uma anlise da estrutura de trocas dos pases ao
nvel bilateral, regional e multilateral, incluindo o impacto previsvel dos acordos econmicos.
Dever abranger os assuntos da boa governao no campo financeiro, dos impostos e do direito.
O objectivo medir em que extenso o pas est a implementar recomendaes internacionais
sobre a transparncia e a efectiva troca de informaes para prevenir e combater a m prtica
financeira e empresarial, incluindo no campo fiscal.
Pistas:
Situao econmica, estrutura e desempenho
o Anlise do desempenho econmico do pas parceiro de maneira a permitir
comparaes com outros pases. Identificao dos principais sectores econmicos que
contribuem para o crescimento do produto interno bruto e avaliao das tendncias na
sua competitividade. Dever ser dada particular ateno anlise dos papis
respectivos do sector privado.
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o As anlises devero tambm mostrar as fontes potenciais da instabilidade
macroeconmica de forma a tornar o processo do planeamento flexvel o suficiente
para lidar com essa instabilidade se e quando ocorrer.
o Uma tabela com os indicadores macroeconmicos chave ser anexada para facilitar e
estruturar o olhar geral sobre a situao e quaisquer previses para os anos seguintes.
Estrutura e gesto das finanas pblicas
o O estado das finanas pblicas e da dvida externa. (se relevante, a Debt Sustainability
Assessment preparada pelas IFIs pode ser anexada), analisar a qualidade das
finanas pblicas e a estrutura da receita e da despesa oramental, chamar a atenopara desequilbrios e indicar se foram tomadas medidas para os corrigir. Onde os
sistemas nacionais (tais como a Estratgia de Reduo da Pobreza e a Estrutura de
Despesas a Mdio Prazo) no facultarem informao monitorizada suficiente,
indicadores conjuntamente acordados devem ser usados (Ex. indicadores e
compromissos de Paris, indicadores da responsabilizao financeira e despesa
pblica, etc.)
Anlise do processo da reforma
o A anlise dever verificar a consistncia global e o impacto da poltica adoptada e
identifica possveis fraquezas e inconsistncias. Neste contexto, o impacto das
reformas que visam aumentar a transparncia, a partilha de informao, a cooperao
internacional judicial e administrativa no sector dos servios, especialmente nos
servios financeiros, dever ser tambm analisada, entre outras, na relao com a luta
contra a fraude e corrupo.
o Deve ser dada uma particular ateno s reformas nos campos da descentralizao
poltica, administrativa e fiscal e aos assuntos relativos ao planeamento regional, dado
o seu potencial impacto na pobreza, particularmente nas zonas rurais.
Poltica comercial e ambiente externo, em particular acordos de cooperao regionais
o A poltica comercial do parceiro dever ser analisada, especialmente a sua abertura
(tarifria e no-tarifria) e a consistncia da estrutura reguladora com os seuscompromissos. A consistncia com os objectivos de desenvolvimento do pas e com os
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acordos de comrcio externos, especialmente esquemas de integrao regional
envolvendo o pas, o impacto de tais esquemas na economia e o progresso actual para
a criao de um mercado regional devero tambm ser referidos.
o Deve ser dada particular ateno s exigncias da transio econmica,
convergncia regional e abertura do comrcio. A anlise da reforma dever ter em
conta tais iniciativas ou obrigaes.
Dever incluir uma anlise ao desempenho econmico do pas na estrutura do
processo de integrao regional ao qual pertence (Ex. critrio da convergncia
macroeconmica) e a sua influncia na economia do pas.
2.1.3. Situao social, incluindo trabalho digno e emprego
A anlise sobre a situao social dever versar sobre os progressos e constrangimentos ao
nvel dos sectores sociais e da segurana alimentar.
Pistas:
o
Factores demogrficos (crescimento populacional, estrutura etria, relao etendncias entre a populao rural e a populao urbana, existncia e natureza dos
fluxos migratrios).
o Sectores tais como a educao, investigao, sade (incluindo a sade sexual e
reprodutiva, HIV/SIDA, malria e tuberculose),
o Proteco social, incluindo redes sociais de segurana, programas de apoio aos
grupos vulnerveis e desfavorecidos, incluindo os deficientes, oportunidades deemprego e condies de trabalho e de habitao, desenvolvimento rural e acesso aos
mercados agrcolas.
o Todos estes aspectos, e em particular a poltica de emprego e a justia do sistema
fiscal, so cruciais para se conseguir atingir um nvel de coeso social satisfatrio.
A situao do emprego ser estudada com particular ateno para a igualdade de oportunidades
para homens e mulheres.
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A maior parte da anlise relacionar-se- com as fontesde instabilidade social mais importantes e
envolve a reviso da equidade no acesso aos servios e o seu uso para os grupos desfavorecidos
e vulnerveis, tais com as crianas, mulheres e povos indgenas, e determinando se as polticas
adoptadas respondem s preocupaes destes grupos, s questes da igualdade de gnero oudo HIV/SIDA e s necessidades das comunidades indgenas.
2.1.4. Situao do pas no contexto internacional
Quando relevante, esta seco dever referir quaisquer desenvolvimentos regionais ou
internacionais que possam afectar a cooperao entre o doador e o pas em causa.
Pistas:
o As relaes polticas do pas na regio, em particular, a existncia ou no de acordos
regionais e/ou internacionais, polticas regionais e quaisquer progressos para a
integrao regional, ou a existncia de conflitos armados na regio.
o As posies governamentais no que respeita s convenes internacionais chave,
especialmente s que se referem aos direitos humanos, igualdade de gnero,refugiados, lei laboral, tribunal penal internacional, terrorismo, crime organizado
incluindo o trfico de seres humanos e o trfico de migrantes por terra, ar e mar, e
corrupo.
o Os compromissos e o cumprimento das convenes internacionais em relao aos
direitos da criana devero tambm ser descritos (listando todas as convenes
internacionais relevantes numa tabela em anexo).
o O papel actual ou potencial desempenhado pelo pas no contexto regional e
multilateral, a sua capacidade para desempenhar um papel de liderana na proviso
dos bens pblicos (ex. manuteno da paz, gesto dos recursos hdricos das bacias
transfronteirias para proteger o ambiente, etc.) e a sua capacidade para participar na
cooperao internacional no mbito da insegurana e dos conflitos violentos.
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2.1.5. Situao Ambiental
Este captulo ser baseado na anlise das condies ambientais no pas, dando uma ideia geral
da evoluo da disponibilidade e do uso dos recursos naturais/ambientais e da poluio no pas e,
possivelmente, da regio, que afectam ou influenciam directamente a reduo da pobreza (ligado
com o ODM 7) e a segurana alimentar.
Pistas:
o Os principais desafios ambientais que o pas enfrenta e os principais obstculos que
ter de ultrapassar. Uma ateno especial dever ser dada a problemas e
necessidades que vo surgindo com as alteraes climticas ou a factores causadores
das mesmas.
o A situao institucional do pas e a suas capacidades especficas na rea da gesto
ambiental e dos recursos naturais.
o A existncia ou necessidade de reformas reguladoras na rea.
o
O impacto ambiental das polticas nacionais sectoriais, caso exista.
o Os progressos na rea do ambiente e a gesto dos recursos naturais, quer como
assuntos que atravessam transversalmente os principais programas de cooperao
(incluindo o seu impacto ambiental), ou como projectos ou programas especficos.
o A participao do pas nos acordos internacionais nos diferentes domnios (alteraes
climticas, biodiversidade, desertificao, produtos qumicos, etc.) e as medidas
tomadas para os aplicar.
o As necessidades especficas do pas em matria ambiental, tendo em conta a
vulnerabilidade a desastres naturais (o perfil de risco) acompanhado, quando aplicvel,
por uma anlise especfica identificando necessidades e medidas em relao
preveno e preparao, etc.
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2.2. Anlise da Reduo da Pobreza
Nesta seco, devero ser exploradas as razes complexas que esto por detrs da pobreza
e as inter-ligaes entre as vrias dimenses da pobreza.
Pistas:
o As seguintes questes podem ser colocadas: Qual o perfil da pobreza num pas?
Onde que os pobres vivem (ex. reas rurais, favelas, reas onde as populaes se
instalaram por terem sido deslocadas) e como que eles se sustentam?
o
Como se manifesta a pobreza: em diferentes partes do pas e entre diferentes gruposculturais e socio-econmicos, e tendo em conta as diferenas em questes como o
gnero, a idade e a incapacidade?
essencial fazer esta identificao integrada para que Portugal consiga, posteriormente, formular
uma resposta estratgica orientada para a reduo da pobreza, que responda s manifestaes
particulares de pobreza no pas parceiro.
Para facilitar e estruturar esta viso geral, poder ser anexada uma tabela que determineindicadores chave de desenvolvimento. Esta tabela poder incluir pelo menos os dez indicadores
chave escolhidos para monitorizar os ODM, que medem o desempenho e o progresso do pas em
matria de reduo de pobreza e de desenvolvimento humano. Quando possvel, fornecer dados
para o ano referncia de 1990, dados para os anos mais recentes, estimativas para os anos
vindouros e os objectivos intermdios e finais para 2015. Estes indicadores podem ser
substitudos por outros indicadores existentes nos documentos estratgicos de reduo da
pobreza do pas parceiro.
Devero ser feitos comentrios qualidade dos dados e frequncia com que so actualizados.
Para assegurar a comparabilidade no tempo, as fontes dos dados devem ser usadas de forma to
consistente quanto possvel e qualquer alterao nos indicadores e/ou fontes considerada.
2.3. Estratgia de desenvolvimento do pas parceiro
Esta seco deve fornecer um sumrio das intenes e objectivos do governo local, tal como
definidos: a) em documentos oficiais apresentando o leque das polticas implementadas; b) emplanos nacionais de reduo da pobreza (PRSP ou equivalentes); ou ainda, c) em qualquer
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programa de desenvolvimento sectorial. Este sumrio dever ser complementado por um
indicador de como o governo se prope atingir estes objectivos.
Pistas:
o Os compromissos do pas sob as medidas no quadro do processo de integrao
regional do qual membro (ex. criao de uma unio aduaneira, convergncia
econmica, mercado comum, politicas sectoriais, incluindo as relacionadas com
matria de segurana, parceria com a Unio Europeia) e multilateralmente (ex. Unio
Africana, OMC, etc.).
o As polticas implementadas pelo pas para desenvolver laos com a dispora efomentar o seu envolvimento, para canalizar as remessas de dinheiro, para promover a
integrao econmica ou para limitar o impacto da fuga de crebros.
2.4. Anlise da viabilidade das actuais polticas e dos desafios a mdio prazo tambm
relacionados com as questes do desenvolvimento sustentvel
luz da anlise da situao e da agenda poltica do pas, e especialmente da sua estratgia de
reduo da pobreza, dever ser facultado um sumrio crtico da viabilidade das actuais polticas e
das perspectivas a mdio prazo, mostrando os pontos fortes e os pontos fracos. A anlise dever
tambm procurar saber se a estratgia de reduo da pobreza (ou equivalente) responde
completamente s necessidades do pas.
Esta seco ajudar a identificar claramente as necessidades e os desafios futuros enfrentadas
pelo governo e os oramentos que vai disponibilizando para lhes fazer face.
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CAPTULO 3: PANORAMA DA COOPERAO E DO DILOGO POLTICO,
COMPLEMENTARIDADE E CONSISTNCIA
3.1. Panorama da cooperao passada e presente de Portugal (lies aprendidas)
Neste item, o PIC deve conter um sumrio da cooperao passada e presente de Portugal
com o pas parceiro. Deve identificar as lies aprendidas, de forma a incorporar as
melhores prticas. Isto significa que sempre que existam avaliaes sobre os
projectos/programas identificados em PIC anteriores, os seus resultados, lies e
recomendaes devero ser aqui incorporados.
Devem ser identificados os instrumentos de ajuda externa mais relevantes norelacionamento com o pas, os programas temticos, as iniciativas globais utilizadas, ou
ainda, a ajuda humanitria.
3.2. Informao sobre programas de outros doadores (complementaridade)
Devem ser identificados os programas de outros doadores no terreno (se possvel,
discriminar montantes envolvidos e sectores de concentrao). Tambm devero ser referidos
que tipo de instrumentos e modalidades de ajuda esto a ser utilizados por esses doadores.
3.3. Dilogo poltico entre Portugal e o parceiro
Descrever o tipo de dilogo poltico entre Portugal e o Governo parceiro, nomeadamente no
que se refere situao dos Direitos Humanos, boa governao, Estado de direito, a luta
contra a migrao ilegal e o trfico de seres humanos e a luta contra a corrupo, etc.
3.4. Descrio do tipo de parceria com o parceiro e dos progressos face harmonizao
e alinhamento
Descrever os progressos relativamente coordenao de polticas entre Portugal e o parceiro,
harmonizao de procedimentos, e ao alinhamento com os ciclos oramentais do parceiro.
Pistas:
o Informao quanto s iniciativas de Portugal para alinhar com as rondas de
programao multi-anuais dos pases parceiros (estratgias e reduo da pobreza eprocessos oramentais).
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o Descrio do papel, atitude e posio do pas parceiro no processo de harmonizao e
alinhamento e a sua capacidade/vontade de desempenhar um papel de liderana.
3.5. Anlise da coerncia entre a poltica de ajuda ao desenvolvimento e outras polticasde Portugal
claramente reconhecido que as polticas de desenvolvimento isoladas no fomentaro o
progresso dos pases em desenvolvimento. Outras polticas que no apenas as polticas de ajuda
so igualmente importantes na medida em que contribuem ou afectam os pases em
desenvolvimento nos seus esforos de atingir os ODM.
Anlise da perspectiva da Unio Europeia
A UE dever ter em conta os objectivos da cooperao para o desenvolvimento em todas as
polticas que implemente e que podero afectar os pases em desenvolvimento, analis-las e
promover possveis sinergias entre as polticas da UE e as polticas de desenvolvimento na
estratgia da resposta.
Pistas:
o Sumrio das principais preocupaes do pas no que concerne coerncia das
polticas para o desenvolvimento, particularmente nas seguintes reas: comrcio,
ambiente, alteraes climticas, segurana, agricultura, pescas, dimenso social da
globalizao, emprego e condies de trabalho, migraes, investigao e inovao,
sociedade de informao, transportes e energia, com vista a garantir uma poltica
coerente para o desenvolvimento.
Anlise da perspectiva de um leque mais alargado de doadores
Analisar como as polticas que no so de ajuda, implementadas por doadores no pertencentes
UE, particularmente nas medidas acima mencionadas, vo provavelmente afectar o pas
parceiro.
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PARTE 2: A ESTRATGIA DO DOADOR
CAPTULO 1: A ESTRATGIA DO DOADOR ESCOLHAS ESTRATGICAS
A estratgia de resposta dos doadores dever ser baseada na anlise feita tendo em conta o
objectivo global de erradicao da pobreza no contexto de um desenvolvimento sustentvel
nos seus aspectos multidimensionais.
Esta seco deve estabelecer as escolhas estratgicas de cooperao no pas parceiro, de
acordo com as suas necessidades, estratgia, prioridades e recursos, de acordo com a
avaliao de:
o Estratgia de Desenvolvimento local (PRSP), e na viabilidade das intervenes
seleccionadas, de acordo com as anlises prvias da situao institucional, econmica,
comercial, social, ambiental do parceiro;
o Os objectivos das polticas de desenvolvimento de Portugal e as suas vantagens
comparativas, analisadas luz das necessidades locais;
o As vantagens comparativas dos outros doadores e as possveis estratgias de
complementaridade/diviso de trabalho com estes;
o A magnitude relativa dos recursos financeiros e administrativos a disponibilizar e o seu
impacto potencial (por exemplo, em termos de melhorias da prestao econmica do
pas e da reduo da pobreza);
o Quaisquer riscos associados com a estratgia de desenvolvimento que possam pr
em causa o seu sucesso (impacto poltico, econmico, de segurana e ambiental).
O processo de programao deve reger-se pelo princpio da concentrao em determinados
sectores ou reas.
A ajuda ao desenvolvimento pode ser concedida atravs de diferentes modalidades que podem
ser complementares (ajuda a projectos, programas de apoio sectoriais, apoio aos oramentos
gerais e sectoriais, ajuda humanitria e assistncia preveno de crises, apoio e atravs da
sociedade civil, aproximao das normas, padres e legislao, etc.) de acordo com o quefuncionar melhor em cada pas.
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Onde as circunstncias o permitam, o apoio ao oramento geral ou sectorial dever aumentar
como meio de fortalecer a apropriao, de apoiar a responsabilizao e os procedimentos
nacionais do parceiro, de financiar as estratgias nacionais de reduo da pobreza (incluindo o
custo operativo dos oramentos da sade e da educao) e de promover solidez e transparnciana gesto das finanas pblicas.
Para cada rea central seleccionada, o PIC dever definir objectivos especficos e globais.
Se h uma resposta estratgica comum, esta seco dever conter uma diviso do trabalho entre
os parceiros do desenvolvimento. Uma matriz financeira potencial dos doadores participantes
poder ser adicionado como anexo.
A elegibilidade dos sectores e, em particular, dos projectos/programas deve estar condicionada
contribuio que cada um destes dar para a prossecuo dos ODM.Exemplo: concepo de
um projecto/programa na rea da Educao, devero presidir os pressupostos de incidncia na
Educao primria formal e no formal, os quais visam os ODM 2 - meta 3; ODM 3 meta 41.
Devem aqui ser identificadas, sempre que existam, intervenes conjuntas (com outros
doadores) e os seus sectores de interveno.
Em cada sector prioritrio - i) democracia, boa governao, Direitos Humanos; ii) igualdade de
gnero; iii) sustentabilidade ambiental; iv) HIV/SIDA dever acrescer a identificao, de
forma complementar, das matriastransversais.
A identificao das opes que envolvam o sector privado, de Portugal e do parceiro
(exemplos: parcerias pblico-privadas - PPP), sempre que estas metodologias se revelem
mais eficazes na cooperao com o pas parceiro.
O mesmo se aplica opo por envolver a sociedade civil (ONGD e outros) nos programas e
projectos de ajuda.
1 ODM 2 Alcanar o ensino primrio universal Meta 3 - Assegurar que, at 2015, as crianas, tanto rapazes comoraparigas, consigam concluir um curso completo de ensino primrio. ODM 3 Promover a igualdades de gnero ecapacitar as mulheres, Meta 4 Eliminar a disparidade de gnero nos ensinos primrio e secundrio.
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1.1. Cluster
Dever ser materializada a figura do Cluster2, identificando quais as instituies pblicas e
privadas, de Portugal e do parceiro, a envolver para um trabalho conjunto numa mesma rea
geogrfica e para um mesmo sector de actividade. Em torno deste elemento central,
desenvolver-se-o outros projectos integrados e complementares, de menor escala. Esses
Clustersdevem ser identificados em dilogo e parceria com instituies do parceiro.
2 O cluster da cooperao constitudo por um conjunto de projectos, executados por diferentes instituies
(individualmente ou associadas a instituies do pas parceiro), numa mesma rea geogrfica e com umenquadramento comum.
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CAPTULO 2: A IMPLEMENTAO - PROGRAMA DE TRABALHO
O programa de trabalho identificado no PIC dever ter uma durao plurianual (pelo menos a
3 anos), identificando os sectores seleccionados e as medidas a tomar face aos objectivosdefinidos. O programa de trabalho funcionar como uma ferramenta de gesto.
Em particular, deve identificar:
o Os objectivos gerais e especficos, os grupos-alvo, regio visada, os resultados esperados,
o tipo de ajuda a fornecer, se , ou no, canalizada via oramento, as entidades
envolvidas, e o calendrio das intervenes.
o O programa de trabalho dever conter uma ideia aproximada dos recursos afectos -
envelope financeiro, os mtodos financeiros (ajuda a projectos, apoio a programas
sectoriais, apoio ao oramento geral ou sectorial) e a base financeira legal. O envelope
financeiro dever ser especfico para cada uma das intervenes e para o seu
agrupamento sectorial.
o O ODM a atingir: Uma vez definidos os sectores de interveno estratgica e, dentro
destes, as vrias intervenes (programas /projectos). Cada interveno ter de
especificar de forma muito clara, quais os objectivos e metas do Milnio que visam
atingir.
o Devem ser fixados indicadores de desempenho para cada sector em parceria com o pas
parceiro e outros parceiros.
Este processo deve ser feito, quando possvel, usando o sistema de monitorizao
estabelecido nas estratgias de desenvolvimento locais (PRSP). Os indicadores devem ser
confinados a um pequeno conjunto essencial e de diferentes tipos (inputs, de resultado e
de impacto).
Deve existir um nfase particular nos indicadores de resultado, que tm a vantagem de
aumentar a apropriao do pas beneficirio das polticas a serem aplicadas para a
obteno dos objectivos. Os indicadores devem ainda ser claros e mensurveis. Neste
sentido, os doadores devem acordar indicadores comuns.
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A Avaliao
o Dever ser desenvolvido um sistema de acompanhamento semestral/anual, com
preenchimento de fichas por projecto e por sector, para se obter informao sobre osresultados alcanados at ao momento e permitir uma redefinio/reorientao das
actividades.
o Anualmente deve ser elaborado um relatrio de progresso sectorial, bem como
exerccios de auto-avaliao das principais intervenes em curso.
o A meio percurso deve ser realizado um exame/reviso do PIC.
o No final, dever feita uma avaliao externa para apreciar os resultados da cooperao.
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ANEXOS
1. Quadro resumo do pas
Este quadro fornece informao bsica do pas parceiro. Os quadros que contm os indicadores
macroeconmicos e os 10 indicadores chave relativos pobreza, devem aqui ser includos.
2. Resumo do perfil ambiental do pas ou anlise ambiental similar
A anlise das condies ambientais num pas ou sector contm a seguinte informao:
o a descrio do ambiente natural e humano, incluindo o perfil de vulnerabilidade e exposio a
riscos de desastres naturais;o o enquadramento legislativo e institucional;
o informao sobre as ligaes entre as situaes sociais, econmicas e ambientais;
o dados chave sobre as reas que necessitam de interveno ambiental e recomendaes para
o futuro;
o anlise da cooperao do ponto de vista ambiental e a sua integrao em programa e
projectos noutras reas e/ou a sua integrao como sector focal;
Deve incluir tambm a sustentabilidade ambiental em relao pobreza e as estratgias de
reduo da pobreza.
1. Matriz retrospectiva dos doadores e matriz financeira prospectiva de doadores
participantes
Estes anexos sumarizam as intervenes conhecidas de todos os doadores, incluindo a UE e os
doadores multilaterais. Deve reflectir de forma transparente, pelo menos, os resultados da
coordenao/harmonizao local acima referida. Deve salientar, quando relevante, a diviso do
trabalho e/ou a complementaridade.
Esta matriz deve tambm constituir uma til contribuio para o exerccio CDF3/PRSP, se tal
estiver a ser desenvolvido no pas parceiro.
3CDF Comprehensive Development Framework.
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4. Perfil de migrao do pas
Estes perfil deve ser delineado para cada pas no qual a migrao (Sul/Norte ou Sul/Sul) e/ou os
exilados possam influenciar as perspectivas de desenvolvimento. Deve conter informaorelevante para a definio e gesto de uma poltica combinada de desenvolvimento e migrao.
Deve incluir informao sobre os fluxos migratrios (refugiados e migrantes econmicos), tendo
em conta o gnero e as crianas. Deve igualmente fornecer informao sobre as necessidades de
especializao do pas, as especialidades disponveis na dispora e as remessas para o pas. O
perfil deve analisar as rotas existentes ou possveis, seguidas pela migrao ilegal e as
actividades das redes de trafico de pessoas.
5. Descrio do processo de elaborao do PIC, salientando o envolvimento dosactores no-pblicos e das entidades locais
Envolve, em particular, a explicao de como os actores no-pblicos as autoridades locais
estiveram envolvidos nas discusses relativas programao e, de um modo geral, como
avaliaram o progresso feito no sentido de consolidao do envolvimento destes actores no
processo de desenvolvimento (discusso das prioridades de desenvolvimento do pas no quadro
do PRSP, a natureza participativa do processo oramental, a capacidades, o potencial e os
constrangimentos dos diferentes tipos de actores, etc.).
6. Plano de Harmonizao e Alinhamento (se existir)
Este anexo deve sintetizar os processos locais de harmonizao e alinhamento ou processos
similares que suportam o plano de aco nacional desenhado para implementao da Declarao
de Paris e/ou agenda semelhante. Quando relevante, deve incluir objectivos especficos do pas
acordados em relao harmonizao e alinhamento.
7. Quadro incluindo as posies do pas parceiro em relao s principais convenes
internacionais
8. Anlise da sustentabilidade da dvida (se disponvel pelas IFIs4, quando apropriado)
4IFIs Instituies Financeiras Internacionais.
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