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CLIPPING 11 de dezembro de 2019
TRILHA DO PAU-BRASIL
Parque Água Branca
]
2
Grupo de Comunicação
SUMÁRIO
ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 4
Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente apresenta ações durante a COP 25 .................................. 4
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE ....................................................................... 7
Consumo diário de água é de 125 litros para cada mogiano ................................................................ 7
Resposta mais eficiente .................................................................................................................. 8
Concessionárias simulam acidente e trecho da Rodovia Wilson Finardi é interditado nesta quarta-feira .. 12
Novamente a chuva ..................................................................................................................... 14
COP 25: Setor já reflorestou mais de 200 mil hectares de mata - UNICA ............................................ 15
Vereadores concluem relatório final sobre dano ambiental provocado pela Saturnia ............................. 17
Obra da represa começa em 2020, afirma Vanderlei ........................................................................ 18
Sem novo licenciamento, Cetesb barra lixo de fora .......................................................................... 20
Aterro sanitário de Potirendaba é interditado pela Cetesb ................................................................. 21
Olha a chuva: SP em atenção para alagamentos ............................................................................. 22
Com PDV, projeto para retorno da Sabesp à Mauá será votado na quinta (12) .................................... 23
Técnicos descartam enchentes ...................................................................................................... 25
Rio Pinheiros Limpo, eu acredito: João Doria e Sabesp assinam os 4 primeiros contratos com as empresas que estão iniciando parte dos pacotes de obra ................................................................................ 26
Sabesp investe na ampliação de captação de água .......................................................................... 27
Metade da população brasileira não tem acesso a rede de esgoto e apenas 46% do que é coletado é tratado....................................................................................................................................... 28
Ação de voluntariado retira 36 toneladas de lixo do meio ambiente ................................................... 29
Plantio de Árvores Nativas reúne alunos de escolas estaduais em São José dos Campos ....................... 31
Municípios ignoram as áreas de várzea .......................................................................................... 32
Projeto que pode brecar obra da barragem de Pedreira será votado em fevereiro ................................ 33
FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................... 35
Secretária do Audiovisual deve ser exonerada ................................................................................. 35
Senadores lavajatistas pressionam por segunda instância em fevereiro, mas Alcolumbre fecha acordo por abril ........................................................................................................................................... 36
Sem citar desmatamento, Salles defende contribuição do setor privado para o clima ........................... 37
ESTADÃO ................................................................................................................................... 38
Maior parte do desmatamento em Mato Grosso é ilegal e acontece em propriedades privadas .............. 38
Greta Thunberg é eleita personalidade do ano pela revista 'Time' ...................................................... 40
Na COP, Greta Thunberg critica postura de políticos e empresários na luta do clima ............................ 42
VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................... 43
Rede de água ganhou 21,9 mil km em 2018, diz governo ................................................................. 43
Vendas de etanol hidratado no Centro-Sul cresceram 5,8% em novembro .......................................... 44
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Grupo de Comunicação
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Grupo de Comunicação
ENTREVISTAS Veículo: Portal do Governo SP
Veículo2: SB Notícias
Veículo3: Sincovaga
Data: 11/10/2019
Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente apresenta ações durante a
COP 25
Vigésima Quinta Conferência das Partes das
Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas ocorre
em Madri até sexta-feira (13)
Representantes do Estado de São Paulo
participam das atividades da 25ª Conferência das
Partes das Nações Unidas sobre Mudanças
Climáticas (COP25), realizadas até a próxima
sexta-feira (13) em Madri, na Espanha. Nos
encontros, são apresentadas as ações paulistas
de governança no âmbito da Política Estadual de
Mudanças Climáticas (PEMC), bem como
perspectivas do Estado relacionadas à
Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC)
ao Acordo de Paris.
Um exemplo é o Acordo São Paulo, lançado na
última semana, e que já conta com a adesão
voluntária de mais de 50 empresas que
assinaram o compromisso para reduzir a emissão
de poluentes. Temas como energia renovável e
reaproveitamento dos resíduos sólidos também
estão em debate.
Além do secretário de Infraestrutura e Meio
Ambiente, Marcos Penido, integram a comitiva a
diretora-presidente da Companhia Ambiental do
Estado de São Paulo (Cetesb), Patrícia Iglecias, e
o presidente da Companhia de Saneamento
Básico do Estado de São Paulo (Sabesp),
Benedito Braga.
Combustíveis avançados
No último sábado (7), Marcos Penido participou
do painel da rede Under2 Coalition, da qual a
Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente
(SIMA) faz parte, sobre a Coalisão de Estados
pelo Clima, dentro da Assembleia Geral 2019.
Para estabelecer conexões entre as regiões,
foram tratados temas bilaterais na área de
combustíveis avançados com representantes da
Província de Santa Fé, na Argentina.
A região produz óleos vegetais e biodiesel e,
agora, estuda a criação de uma planta de óleos
vegetais hidratados (HVO) que pode substituir o
querosene de aviação e, também, o óleo diesel
utilizado em ônibus e caminhões.
Município VerdeAzul
O Estado de São Paulo também faz parte da rede
Regions4, que realizou no último domingo (8)
uma Assembleia Extraordinária. O secretário
compartilhou as experiências do programa
estadual Município VerdeAzul, que incentiva e
promove iniciativas para o desenvolvimento
sustentável das cidades.
A iniciativa utiliza dez normativas norteadoras:
Município Sustentável; Estrutura e Educação
Ambiental; Conselho Ambiental; Biodiversidade;
Gestão das Águas; Qualidade do Ar, Uso do
Solo; Arborização Urbana; Esgoto Tratado e
Resíduos Sólidos.
“A maioria das diretrizes do programa está
relacionada aos desafios das mudanças
climáticas, tanto na mitigação quanto na
adaptação. Em relação à mitigação, o programa
possui atividades voltadas para incentivo de
Energias Renováveis, Controle da Poluição do Ar,
redução de emissões de Gases de Efeito Estufa,
entre outras”, ressaltou Marcos Penido.
Integração
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Grupo de Comunicação
O secretário também citou as ações integradas
da pasta para minimizar desastres e riscos, já
que, em São Paulo, os principais impactos nas
mudanças climáticas estão associados à água:
inundações, torrentes, deslizamentos de terra e,
eventualmente, a escassez do recurso.
A SIMA, por meio do Instituto Geológico, realiza
um Mapeamento de Avaliação de Áreas de Riscos
e Desmoronamentos da região metropolitana de
São Paulo e Baixada Santista. Além disso, há um
programa de prevenção a estes eventos que são
previstos pela Política Estadual de Mudanças
Climáticas.
No fim do painel, Marcos Penido falou sobre o
Projeto Litoral Sustentável, que está na segunda
fase, com recursos de R$ 25 milhões do Banco
Interamericano de Desenvolvimento (BID),
desenvolvido em parceria com a Secretaria
Estadual de Habitação e os municípios do litoral
de São Paulo.
O projeto envolve a transferência de população
que vive em áreas protegidas, a inovação
tecnológica para a gestão costeira em cenários
de mudanças climáticas e a promoção
sustentável de negócios nas áreas circundantes,
como ecoturismo, pesca e atividades náuticas.
Desafios
Ainda no domingo (8), Marcos Penido trocou
experiências com o ministro de Território e
Sustentabilidade da Catalunha (Espanha), Damiá
Calvet, e também com o ministro de Meio
Ambiente e Clima da Região da Lombardia, na
Itália, Rafaelle Cattaneo.
“O Governo, por meio da Política Estadual de
Mudanças Climáticas, vem trabalhando muito na
renovação energética, tratamento de resíduos,
energia circular e também na questão dos
transportes. Regiões como São Paulo e
Lombardia, que representam 30% do PIB de
seus países, e Catalunha, com 20% do PIB da
Espanha, têm o poder de influenciar os outros
Estados para que adotem estes compromissos e,
assim, possamos juntos reduzir o aquecimento
global. É essencial somar a força dos governos
subnacionais para que possamos superar esse
desafio, que é grande e de todos nós”, afirmou o
secretário.
Para Damiá Calvet, é fundamental seguir uma
agenda de cooperação. “Fazemos parte da
Regions4 e, por meio desta união dos trabalhos
que realizamos no mundo todo, poderemos
vislumbrar um futuro melhor”, salientou.
Rafaelle Cattaneo enfatizou, em discurso, na
troca de experiências tecnológicas para
gerenciamento de resíduos sólidos e
combustíveis alternativos. “A Lombardia é uma
região industrializada da nova Itália e
procuramos trabalhar, principalmente, com a
economia circular. Além disso, enxergamos que
o lixo é o petróleo do futuro”, explicou.
Diálogo
Em busca da união de esforços para lidar com os
desafios que a mudança climática impõe, a SIMA
promoveu, nesta segunda-feira (9), um painel
entre os diversos atores políticos da sociedade
brasileira presentes na COP25, ou seja,
corresponsáveis por ações de mitigação e
adaptação climáticas.
Também nesta segunda-feira (9), representantes
da rede The Climate Group, organização sem fins
lucrativos que trabalha com líderes empresariais
e governamentais de todo o mundo para lidar
com as mudanças climáticas, entre eles a SIMA,
conversaram sobre as oportunidades de
financiamento público e privado para projetos
alternativos no Estado.
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Grupo de Comunicação
Nesta terça-feira (10), foi realizada uma mesa
redonda para divulgar internacionalmente a
iniciativa do Acordo Ambiental de São Paulo e
Estudo de Baixo Carbono, com presença do
secretário Marcos Penido e dos diretores-
presidentes da Cetesb e Sabesp.
Conferência
Diante da adoção do Acordo de Paris, em 2015,
a comunidade internacional se comprometeu em
limitar o aumento da temperatura global em até
1,5°C e criar sociedades resilientes às mudanças
climáticas, sustentadas pelos fluxos financeiros
necessários.
O ano de 2020 marcará o primeiro ciclo de
revisão das NDCs, em que os países
apresentarão estratégias que contribuam com a
meta de limitar o aquecimento a 1,5°C.
A Conferência deste ano visa dirigir os países a
aumentar o nível de ambição das NDCs e
fortalecer o papel e a inclusão de outros atores –
setor privado, sociedade civil, além dos governos
locais e regionais – para permitir políticas
setoriais que contribuam com a adaptação às
mudanças climáticas nas seguintes áreas:
mobilidade urbana, economia circular e energia
renovável.
A Conferência das Partes (COP) é o órgão
supremo da Convenção-Quadro das Nações
Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) que
reúne anualmente os países Partes em
conferências mundiais.
http://www.saopaulo.sp.gov.br/ultimas-
noticias/secretaria-de-infraestrutura-e-meio-
ambiente-apresenta-acoes-durante-cop-25/
http://www.sbnoticias.com.br/noticia/Secretar
ia-de-Infraestrutura-e-Meio-Ambiente-
apresenta-acoes-durante-a-COP-25/173560
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=34893292&e=577
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Grupo de Comunicação
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E
MEIO AMBIENTE Veículo: Mogi News
Data: 11/12/2019
Consumo diário de água é de 125 litros para cada mogiano
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=34914845&e=577
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Grupo de Comunicação
Veículo: Revista Portos & Navios
Data: 11/12/2019
INDÚSTRIA NAVAL & OFFSHORE –
Resposta mais eficiente
Brasil carece de dispositivos mais rápidos para
combate a vazamentos de óleo, apontam
especialistas
Consultores da área de combate a
emergências ambientais enxergam uma série
de desafios para agilizar o acionamento de
estruturas de resposta a derramamentos de
óleo no Brasil. A avaliação é que o vazamento
no Nordeste, independentemente do
responsável, seria o grande teste para
aplicação do plano nacional de contingência
para incidentes de poluição por óleo (PNC). No
entanto, o plano instituído há seis anos ainda
necessita de dispositivos para seu
acionamento de forma mais rápida. Com
produção da ordem de três milhões de barris
diários, perspectivas de aumento da atividade
e intenso transporte de petróleo e derivados,
especialistas lembram que, até hoje, não
existe um manual que torne operacional o
decreto 8.127/2013 que criou o PNC.
A leitura é que falta um plano estruturado,
integrado e com definição de quem vai suprir
a demanda por pessoal e equipamentos. “O
que existe hoje é um decreto definindo os
papéis de forma geral. Falta um plano, um
documento que descreva objetivamente os
possíveis problemas encontrados, as soluções
e os atores responsáveis pelas ações
correspondentes, com nomes e contatos”,
observa o gerente de operações técnicas da
Hidroclean, Pedro Campos. Ele compara essa
lógica de funcionamento à dos planos de
emergência individuais (PEIs), para caso de
vazamentos de óleo em empreendimentos,
bem como para os planos de área, que são o
nível seguinte no escalonamento de uma
emergência agravada. “Por que não seria
assim para o PNC, que é o último degrau
dessa escada?”, indaga.
Uma ação civil pública assinada por
procuradores da República em todos os
estados atingidos pediu o acionamento do
PNC. No final de outubro, o Tribunal Regional
Federal da 5ª Região (TRF-5) concedeu liminar
parcialmente favorável ao Ministério Público,
determinando a inclusão de representantes
dos órgãos estaduais de meio ambiente do
comitê de suporte do PNC. Em audiência na
Justiça Federal em Sergipe, o MPF apresentou
proposta de acordo judicial à União, Ibama e
ANP para que fosse cumprido integralmente o
que determina o decreto que estabelece o
PNC.
A Justiça então concedeu 10 dias de prazo
para que as partes analisassem o acordo
proposto pelo MPF. “Já que a União considera
que o plano está em execução, propusemos
um acordo para que ela cumpra integralmente
as determinações legais, com
acompanhamento do MPF em todos os
estados”, explicou Ramiro Rockenbach,
procurador da República que assina a ação.
O Grupo de Acompanhamento e Avaliação
(GAA) do plano nacional de contingência
afirma que vem trabalhando para a gestão de
ações de resposta e elucidação dos fatos
desde a primeira aparição de manchas de
óleo, como previsto no PNC. O GAA é formado
por Marinha, Agência Nacional do Petróleo,
Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O
grupo atua em coordenação com Exército,
Força Aérea Brasileira, ICMBio (Instituto Chico
Mendes de Conservação da Biodiversidade),
Polícia Federal, Petrobras, Defesa Civil e
outras instituições e agências federais,
estaduais e municipais, além de empresas e
universidades. O GAA produz relatórios diários
com dados sobre movimento das correntes,
dos óleos e das correntes submersas.
De acordo com o levantamento feito pelo
Ibama, foram contabilizadas,
aproximadamente, 4,5 mil toneladas de
resíduos de óleo retirados das praias
nordestinas, até o dia 17 de novembro. A
contagem desse material não inclui somente
óleo, mas também é composta por areia,
lonas e outros materiais utilizados para a
coleta. O descarte é feito pelas secretarias
estaduais de meio ambiente.
No episódio do derramamento de óleo que
chegou à costa brasileira desde o fim de
agosto, o acionamento do PNC foi prejudicado
porque o culpado pelo vazamento não foi
identificado. A maior dificuldade para mobilizar
os equipamentos deve-se à indefinição de
quem arcará com os gastos dessas
contratações. O PNC prevê que as despesas do
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Grupo de Comunicação
plano com implantação, manutenção e
monitoramento e ações de resposta a
incidentes correrão à conta de dotações
orçamentárias específicas alocadas no
orçamento geral da União, observados os
limites anuais de movimentação e empenho e
de pagamento, devendo as ações de resposta
a qualquer incidente de poluição por óleo ser
repassadas ao agente poluidor.
O consultor para emergências ambientais da
Arpel (associação regional que congrega
empresas do setor de petróleo e gás e
biocombustíveis da América Latina), Marcus
Lisbôa, avalia que essa indefinição sobre o
responsável prejudica a contratação de toda a
estrutura de resposta. Lisbôa sugere um fundo
de compensação que poderia obter recursos,
por exemplo, de um percentual pequeno dos
royalties da exploração. Hoje não há previsão
dessa modalidade de destinação de recursos.
O consultor acredita que esse tipo de acidente
estaria coberto por um fundo específico se o
Brasil fosse signatário da CLC/1992. No
entanto, o país é signatário de uma convenção
mais antiga (CLC/1969) junto com cinco
países sem relevância nessa atividade, como
Líbia e Cazaquistão. Ele considera que as
empresas poderiam cooperar com um fundo
que tivesse acesso a equipamentos no mundo
todo. Mais de 100 países são signatários das
convenções CLC/1992 e cerca de 30 são
signatários do fundo suplementar (Fundo
1992).
Lisbôa observa a política brasileira de combate
à poluição marinha na direção contrária da
maioria dos países do mundo. “O modelo de
resposta utilizado pelo Brasil está na
contramão dos outros países, principalmente
no que é relacionado à quantidade de barcos”,
comentou Lisbôa, que foi gerente de planos de
crise e contingenciamento da Petrobras. Ele
compara que no Golfo do México, com 2,4 mil
plataformas, existem somente seis
embarcações dedicadas, enquanto no Brasil a
licença de exploração e produção exige barcos
de apoio praticamente ao lado da plataforma.
No Brasil, a Petrobras e demais operadoras
têm contratadas cerca de 50 embarcações de
recolhimento, que custam US$ 20 mil por dia
cada, consumindo óleo combustível e
queimando dióxido de carbono (CO2), o que
representa um gasto da ordem de US$ 365
milhões por ano. Além disso, as regras
brasileiras impedem o compartilhamento de
embarcações de apoio e estruturas de
respostas e a divisão de custos entre
operadoras. A avaliação de especialistas é que
uma permissão nesse sentido possibilitaria às
empresas trazer recursos diferentes, como
embarcações compartilhadas pelas operadoras
ou aeronaves para aplicação de dispersantes.
Na última reunião sobre a resolução
substitutiva à Resolução Conama 398,
realizada em agosto, os participantes
discutiram as regras de compartilhamento de
estrutura de resposta e embarcações para
atendimento offshore. Na ocasião, a reunião
foi interrompida após um mal-estar causado
por uma notícia veiculada pela imprensa que
dizia que o Ministério do Meio Ambiente (MMA)
estaria atendendo às solicitações da indústria
do petróleo, contrariando recomendações do
corpo técnico do Ibama. Desde então não
houve novas reuniões.
A reportagem de O Globo informava que o
MMA estaria preparando a flexibilização do
controle de vazamentos no mar, com a
elaboração de nova resolução que usaria como
referência uma proposta elaborada pelo IBP,
que representa petroleiras como Petrobras,
Chevron, Repsol e Shell. As empresas
pleiteiam poder compartilhar equipamentos
entre elas, o que diminuiria a quantidade de
material utilizado na contenção de danos.
Segundo o jornal, a nova resolução seria
submetida ao plenário do Conselho Nacional
do Meio Ambiente (Conama), que foi
esvaziado pelo ministro do meio ambiente,
Ricardo Salles, e pelo presidente Jair
Bolsonaro.
O Conama foi reestruturado no fim de maio
em decreto que reduziu, de 96 para 23, o
número de conselheiros. Com a mudança, os
estados perderam representação. O ICMBIO
perdeu assento. Procurado pela Portos e
Navios, o MMA informou por meio de sua
assessoria de imprensa que, no momento, não
há discussão sobre alterações na norma 398
do Conama.
O Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e
Biocombustíveis (IBP) aguarda a definição da
sequência do trabalho para concluir a versão
que seguirá para apreciação do Conama. O
IBP afirma que sua proposta técnica busca o
alinhamento às boas práticas internacionais,
considerando novas tecnologias disponíveis,
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Grupo de Comunicação
otimizando a capacidade de recolhimento, e a
regulamentação existente para novas técnicas
de resposta.
O IBP propõe critérios que utilizem essas
técnicas, de forma individual ou simultânea e
equilibrada, levando em conta a melhor
distribuição dos recursos (embarcações,
equipamentos e humanos). O instituto espera
a priorização de concentração nas regiões em
que existe mais probabilidade de o óleo atingir
áreas sensíveis em tempos mais curtos,
sempre privilegiando a melhor proteção
ambiental, objetivando a minimização dos
potenciais impactos.
A resolução Conama 398/2008 foi elaborada a
partir da revisão da resolução 293/2001. Em
2010, ocorreu o acidente de Macondo, no
Golfo do México, a partir do qual muitos
procedimentos de resposta a emergência
foram modificados e novas técnicas adotadas,
considerando novas estratégias para a
simultaneidade do uso das distintas técnicas
de resposta. O MMA também conduz a revisão
das resoluções sobre uso de dispersantes
químicos (Conama 472/2015) e de uso da
técnica de queima controlada emergencial (in
situ) como ação de resposta a incidentes de
poluição por óleo no mar (Conama 482/2017).
O IBP, um dos proponentes técnicos da
revisão da 398, integra um grupo com
participação de Ibama, ANP, Marinha, Cetesb
(Companhia Ambiental do Estado de São
Paulo) e de outras entidades relacionadas ao
tema. Na visão da IBP, os principais objetivos
da nova resolução são aprimorar o
dimensionamento e otimizar a distribuição de
recursos baseado na análise de risco e nos
resultados de simulações de dispersão de óleo
em cenários de pior caso, ampliando a
capacidade de resposta mediante o uso de
diversas técnicas, incluindo, além de
contenção e recolhimento, as demais
aprovadas pelas resoluções do Conama.
“Também objetiva regrar as situações onde o
uso compartilhado de recursos entre
operadoras distintas pode ser considerado,
boa prática adotada em todo o mundo e que
não era permitida na versão em vigor da
resolução. Sempre com o viés de aprimorar a
eficiência e a eficácia da resposta”, afirma o
gerente executivo de segurança, meio
ambiente e saúde (SMS) e operações do IBP,
Carlos Henrique Abreu Mendes.
Os provedores de serviços de resposta a
emergências julgam prioritário que o
regramento do compartilhamento seja uma
das discussões mais importantes no cenário
atual. Eles acreditam que, definindo regras
para o que hoje é feito informalmente, será
possível ter uma estrutura mais robusta. “Foi
um pleito nosso que algum ente público se
responsabilizasse pela certificação de
empresas de resposta, garantindo ao poder
público e ao mercado consumidor que os
serviços são prestados com qualidade —
incluindo treinamento da mão de obra e
disponibilidade de recursos materiais”, conta
Campos, da Hidroclean. Ele pondera que todos
os agentes públicos se disseram incapacitados
e sem recursos para exceção e controle desse
tipo de certificação.
No fórum da revisão da resolução do Conama,
a proposta com mais aceitação resultaria em
diminuição de cerca de 25% da frota atual de
OSRVs (combate a derramamento de óleo). O
principal argumento é que o uso de outras
técnicas e equipamentos mais eficientes
poderiam, com uma frota menor, ter a mesma
eficácia.
Há quem ache, no entanto, que a frota não
deveria diminuir, mas permanecer no tamanho
atual, e que, por meio dessas técnicas e
equipamentos, haveria uma estrutura ainda
mais robusta do que a já existente. No setor
de navegação existe preocupação caso haja
algum tipo de flexibilização ou eventual
redução do número de embarcações e de
equipamentos necessários para prevenção,
controle e monitoramento de vazamentos de
óleo.
Atualmente não existem estudos de forma
consolidada e pública sobre a quantidade ou
parâmetros mínimos de barcos de apoio e
equipamentos de resposta a emergência. O
que existe são apresentações mostradas em
alguns fóruns de discussão que mostram as
diferentes realidades sobre as estruturas
brasileiras e de outros mercados de petróleo,
porém são iniciativas pontuais.
Existem questionamentos se o modelo mais
dinâmico desse aparato de barcos de apoio e
equipamentos de recolhimento se aplicaria às
particularidades do pré-sal, que está a uma
grande distância da costa. Essa é a maior
dificuldade, visto que pode se levar mais de 24
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Grupo de Comunicação
horas para alcançar o campo navegando. “A
dinamização do aparato, através do uso de
embarcações de oportunidade e kits de
resposta à disposição nas bases de apoio,
pode levar à fragilização do uso de contenção
e recolhimento como primeira resposta, o que
é crucial para conseguir melhores resultados
na remoção do óleo do mar e evitar que seja
necessário uso de dispersantes ou queima”,
avalia Campos, da Hidroclean.
A partir dos últimos leilões promovidos pela
ANP, o setor percebe sinal de que a indústria
do petróleo terá um reaquecimento. As
empresas de navegação avaliam que o
reaquecimento das contratações deve ser
sentido de forma mais forte em 2021, com
expectativa de chegar a mais de 400
embarcações em 2023, o que inclui OSRVs. O
crescimento da produção de petróleo no Brasil
nos próximos anos será gradativo,
considerando o tempo de maturação dos
novos investimentos, que envolve a sísmica e
o licenciamento ambiental.
Após os leilões de excedente da cessão
onerosa e 7ª rodada de partilha do pré-sal, o
setor está revendo as projeções sobre o
possível número de novas unidades de
produção. A ANP estima que as rodadas
realizadas desde 2017 vão possibilitar 60
novos sistemas de produção até 2030, a maior
parte no pré-sal. O IBP estima que, pelo
menos, 11 FPSOs serão contratadas nos
próximos cinco anos. Em média, são utilizados
de dois a quatro barcos de apoio por unidade
marítima na fase de exploração.
A expectativa é que as novas plataformas
produzam sete milhões de barris de petróleo
por dia próximo de 2030. De acordo com a
ANP, os números representam investimentos
da ordem de R$ 1,5 trilhão e
aproximadamente R$ 300 bilhões por ano em
arrecadação fiscal no pico de produção,
tornando o Brasil um dos cinco maiores
produtores de petróleo do mundo. Na prática,
parte da arrecadação anual é recebida
antecipadamente sob a forma de bônus de
assinatura. Não é possível estimar a
arrecadação futura com precisão porque
depende do preço do petróleo, da taxa de
câmbio, de outras variáveis e da parcela de
óleo-lucro oferecida no leilão.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=34885766&e=577
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Grupo de Comunicação
Veículo: G1
Veículo2: Cidade Azul notícias
Data: 11/12/2019
Concessionárias simulam acidente e trecho da Rodovia Wilson Finardi é
interditado nesta quarta-feira
Tráfego será interditado no km 71 da pista
leste, entre Araras e Ipeúna, e desviado para
pista oeste, das 9h às 11h. Treinamento terá
carreta e vai encenar colisão com várias
vítimas.
As concessionárias Arteris/Intervias e
Centrovias fazem na manhã desta quarta-feira
(11) uma simulação de acidente envolvendo
produto perigoso e várias vítimas, no km 71
da Rodovia Wilson Finardi (SP-191), entre
Araras e Ipeúna. A ação acontecerá no horário
das 9h às 11h.
O objetivo é treinar as equipes operacionais
das concessionárias para sinalização,
isolamento, desvios de tráfego, integração
com os demais órgãos externos no
atendimento as vítimas, além de minimizar
impactos ambientais.
Na encenação, será usada uma carreta tanque
carregada com etanol e um veículo utilitário,
para simular uma colisão traseira, com várias
vítimas. Haverá o rompimento da válvula de
segurança do tanque, com vazamento.
O tráfego será interditado na pista leste e
desviado para pista oeste, com a realização de
uma Operação 'Siga e Pare', por este motivo,
os usuários devem ficar atentos à sinalização
do evento e dos trechos que o antecedem.
O local é um retorno utilizado por motoristas
que circulam de Araras sentido Rio Claro, e
por motoristas que circulam pela SP-310
Rodovia Washington Luis, na região de Rio
Claro e Ipeúna, com destino a Araras ou
propriedades e acessos locais.
O sentido leste será interditado para
atendimento da ocorrência, sendo que os
usuários serão direcionados para a alça do
dispositivo de retorno do Km 72, sendo
desviados para o sentido oeste, onde ocorrerá
a operação de SIGA/PARE, para que o tráfego
não fique retido.
Os usuários que estiverem trafegando no
sentido Oeste (Araras x Rio Claro) serão
orientados a seguir e utilizar o trevo do Km 74
para retorno.
O evento contará com o apoio da Artesp,
Polícia Militar Rodoviária, do Corpo de
Bombeiros, Defesa Civil, Samu e Cetesb
https://g1.globo.com/sp/sao-carlos-
regiao/noticia/2019/12/10/concessionarias-
simulam-acidente-e-trecho-da-rodovia-wilson-
finardi-e-interditado-nesta-quarta-feira.ghtml
https://cidadeazulnoticias.com.br/intervias-e-
centrovias-realizam-simulado-na-sp-191-em-
rio-claro/
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13
Grupo de Comunicação
Veículo: AECWeb
Data: 11/12/2019
JHSF ganha licença para construir
aeroporto
A JHSF, do setor imobiliário, informou ter
recebido a Licença de Instalação (LI). O
documento era a última pendência para a
companhia efetivamente iniciar a construção
do Aeroporto Executivo Catarina.
A licença foi emitida pela Companhia
Ambiental do Estado de São Paulo
(Cetesb), possibilitando o início dos trabalhos
de terraplenagem e construção da primeira
fase do Aeroporto Executivo Catarina e
permitindo a implementação da estratégia
financeira para o desenvolvimento do
empreendimento em conjunto com outros
investidores.
Esta primeira fase incluirá pista de 1.940
metros, torre de controle, cerca de 50 mil
metros quadrados de hangares e 50 mil
metros quadrados de pátios e tem
inauguração prevista para o segundo semestre
de 2015.
A empresa informou ainda que já recebeu as
licenças para os projetos Catarina Fashion
Outlet e Catarina Corporate Center, também
localizados dentro do empreendimento Parque
Catarina, emitidas em 27 de setembro e 4 de
dezembro do ano passado.
O empreendimento, localizado no município de
São Roque (SP), a 55 km da capital paulista,
deve contribuir para desafogar o sistema
aeroportuário de São Paulo em épocas de
tráfego elevado, como durante o período das
Olimpíadas em 2016. A capacidade final
planejada para o aeroporto Catarina é de 200
mil pousos e decolagens por ano, em duas
pistas, a maior delas terá 2.470 metros de
extensão.
Fonte: DCI
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=34905467&e=577
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14
Grupo de Comunicação
Veículo: Diário de Suzano
Data: 10/12/2019
Novamente a chuva
A chuva que caiu na tarde de ontem, em
Suzano, provocou muitos alagamentos.
Bairros ficaram inundados, entre eles, a Vila
Amorim, Parque Maria Helena e uma parte da
região de Palmeiras.
Desde o início de novembro, Suzano vem se
planejando para tentar evitar os efeitos das
chuvas.
Mas, a situação de ontem foi complicada. Os
alagamentos deixaram carros e pessoas
ilhadas. Residências e comércios foram
atingidos.
No mês de novembro, Suzano lançou o Plano
Verão 2019 que vai se encerrar no dia 31 de
março de 2020.
O plano tem como objetivo dar uma resposta
rápida para minimizar danos causados pelas
fortes chuvas de verão.
A ideia é juntar várias entidades e empresas
parceiras com as 19 secretarias municipais,
para que sejam divulgados períodos de
chuvas, facilitando as ações de cada pasta.
Segundo informações da Prefeitura, para
atender as 42 áreas de risco catalogadas no
município, a iniciativa define que agentes da
Defesa Civil aumentarão o número de
diligências, enquanto que a Secretaria de
Manutenção e Serviços Urbanos irá reforçar o
cronograma de limpeza para garantir o fluxo
adequado durante a temporada de chuvas.
Nessa época do ano também é importante que
haja conscientização da população da cidade
para evitar jogar lixo em bueiros.
Cada vez que ocorre um entupimento a
situação fica mais complicada.
Todos os anos as chuvas atingem, de forma
direta, as regiões da cidade.
Em Suzano foi formada também a quarta
turma do Núcleo de Proteção de Defesa Civil
(Nupdec), onde pessoas das comunidades são
preparadas para reagir em situações de
emergência.
Foram enumeradas ações que estão sendo
realizadas, como a limpeza de alguns rios da
cidade. A expectativa é de que o índice de
chuvas seja menor.
É importante que essas ações sejam
reforçadas, sobretudo após a chuva que caiu
na tarde de ontem na cidade.
Só para se ter uma ideia, em março de 2018,
a cidade teve um índice pluviométrico de cerca
de 90 milímetros. Já em março de 2019, esse
índice foi de 530 milímetros.
Temos visto o resultado de várias chuvas, que
chegam a atingir 43 milímetros só na área
central.
O plano, lançado em novembro, é composto
por entidades como Corpo de Bombeiros,
Polícia Militar, Serviço de Atendimento Móvel
de Urgência (Samu), EDP São Paulo, Sabesp,
Cetesb, entre outras.
As equipes da Defesa Civil estão na rua
fiscalizando e vistoriando as situações.
Qualquer problema identificado, é preciso
solicitaR a secretaria competente, para que a
situação seja amenizada.
https://www.diariodesuzano.com.br/editorial/
novamente-a-chuva/51413/
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15
Grupo de Comunicação
Veículo: Portal Única
Data: 11/12/2019
COP 25: Setor já reflorestou mais de
200 mil hectares de mata - UNICA
Em maior ou menor área, eles estão presentes
nas usinas. Em vasos e tubetes, milhares de
mudas nativas são preparadas para serem
inseridas na natureza em áreas de
preservação ou locais de reflorestamento.
Assim, grandes extensões ganham vida e o
verde escuro das matas se fundem ao verde
claro dos canaviais. Resultado de um trabalho
diário de preservação do meio ambiente. Nos
últimos 12 anos, mais de 200 mil hectares
foram reflorestados pelo setor
sucroenergético. Ao todo, mais de 40 milhões
de mudas de mata nativa foram plantadas.
O plantio das árvores também resultou na
recuperação de mais de 8 mil nascentes.
Muitas que deságuam em rios e lagoas
responsáveis pelo abastecimento de água de
vários municípios. 'Estudos recentes indicam a
que recomposição da vegetação nativa pode
melhorar a produtividade da cana-de-açúcar.
Os insetos presentes na vegetação
recomposta atuam como instrumentos de
controle biológico, contribuindo no manejo de
pragas que atacam a cana-de-açúcar. Esse é
só mais um exemplo de relação de ganha-
ganha na cadeia produtiva sucroenergética',
comenta a gerente de Sustentabilidade da
União da Indústria de Cana-de-Açúcar
(UNICA), Renata Camargo.
Corredores ecológicos
Em Novo Horizonte, interior de São Paulo, o
reflorestamento e a preocupação com a
floresta nativa são tratados como prioridade
na usina São José da Estiva. O grupo mantém
um viveiro que já chegou a contar com mais
de 150 espécies nativas que, anualmente,
produz mais de 40 mil unidades, entre ipês,
embaúbas, jatobás e jacarandás. A região está
na transição do frescor da Mata Atlântica e a
aridez do Cerrado.
Mas não é só a vegetação que é beneficiada
pelo trabalho de preservação e recomposição
desenvolvidos no local. Marcelo Adriano
Pereira, supervisor de sistematização e
topografia da usina, conta que o trabalho de
reflorestamento tem possibilitado o retorno da
fauna para a região.
'Fizemos por dois anos o monitoramento da
fauna e tivemos algumas surpresas. Inclusive
a onça parda está tendo mais incidência.
Acreditamos que quando você retorna a
natureza ao seu estado natural, os animais
reconhecem esses lugares e acabam voltando.
A onça, por exemplo, é um animal predador,
vem procurar alimentação e consegue achar',
afirma Pereira.
'A gente sabe que o setor realmente se
preocupa com a natureza. A gente tem o
controle desde a hora que nasce a mudinha
até o destino dela. Isso é um ganho fora do
normal. Além do benefício para natureza, tem
a satisfação de plantar, aquela pontinha de
amor pelo trabalho', orgulha-se Marcelo.
Para contribuir ainda mais com o retorno da
fauna local, as usinas têm investido nos
corredores ecológicos. Unir fragmentos de
matas ajuda no deslocamento de animais, na
dispersão de sementes e no aumento da
cobertura vegetal.
'Chegamos a essa necessidade porque em
algumas fazendas, áreas que foram
desmatadas há muitos anos, e que hoje está
na nossa administração, existem alguns
fragmentos de vegetação nativa. E esses
fragmentos a gente liga por meio de
corredores ecológicos. Nada mais é que uma
faixa que a gente planta as árvores nativas de
novo, ligando a área de preservação
permanente (APP) de modo que os animais
possam circular ali livremente sem precisar
circular na cultura de cana', explica o
supervisor.
Educação Ambiental
A menos de 100 quilômetros de distância de
Novo Horizonte, a unidade de Potirendaba, da
COFCO Internacional, também segue a mesma
linha. Do viveiro, que hoje conta com mais de
80 espécies de Cerrado e Mata Atlântica, já
saíram mais de um milhão de mudas para
reflorestamento de uma área de 600 hectares
entre as unidades de Catanduva e
Potirendaba.
Por lá, a sustentabilidade faz parte dos pilares
da empresa, que faz questão de envolver
todos os funcionários no processo. Uma vez a
16
Grupo de Comunicação
cada três meses, funcionários e familiares
aproveitam o momento de integração
promovido pela empresa e plantam árvores.
São inúmeras as histórias de pessoas que se
orgulham de terem feito parte desse processo.
Um exemplo é o analista de Planejamento de
Controle de Manutenção Automotiva Thierry
Laurindo de Almeida Prado que conta que no
último evento ele, a noiva e os pais plantaram
diversas árvores na área de reflorestamento
da COFCO. O analista também recebeu
diversas mudas frutíferas que plantou na
chácara da família.
O funcionário emociona-se ao imaginar que,
no futuro, seus herdeiros poderão descansar
debaixo de um pé de jabuticaba, comer os
frutos e respirar um ar melhor com essa
atitude.
'Quem não conhece pode até achar que é
pouco, mas o trabalho com reflorestamento é
muito grande, além de uma grande
responsabilidade. Plantar árvores melhora a
qualidade de vida. Além de gerar um impacto
muito positivo para o futuro. Na qualidade do
ar, no clima. O plantio das árvores também
cria um passado em comum. E a gente pode
contar a história daquela árvore. Fica uma
história do meu trabalho', comenta.
O analista ambiental da COFCO, Eduardo
Furlan Bueno, conta que a população local é
de extrema importância para o
desenvolvimento dos projetos de
sustentabilidade. Além dos funcionários da
empresa, a comunidade também é convidada
a participar desse processo.
'A gente conversa com a sociedade e chama
para ajudar a gente. Também ajudamos
fornecendo mudas para escolas que fazem
parte do projeto. É o que a gente busca, a
sustentabilidade: produção, meio ambiente e
sociedade integrados', explica.
Foco na sustentabilidade
Essas ações reforçam o compromisso do setor
sucroenergético com o desenvolvimento
sustentável. Nesta terça-feira (10), em Madri,
durante evento da Companhia Ambiental de
São Paulo (Cetesb) a UNICA formaliza a
entrada no Acordo de São Paulo. Proposta do
governo paulista que estimula o setor privado
desenvolver trabalhos com foco na redução de
emissões de gases poluentes.
https://www.unica.com.br/noticias/cop-25-
setor-ja-reflorestou-mais-de-200-mil-
hectares-de-mata/
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17
Grupo de Comunicação
Veículo: G1
Data: 10/12/2019
Vereadores concluem relatório final
sobre dano ambiental provocado pela Saturnia
Em agosto de 2018, moradores foram
flagrados cavando a área, em Sorocaba (SP),
para encontrar metais tóxicos que são
vendidos a ferros-velhos. Relatório deve ser
apresentado até o fim da semana.
Por João Fernandes, TV TEM
A comissão especial de vereadores que
investiga o dano ambiental provocado pela
empresa Saturnia em Sorocaba (SP) deve
apresentar o relatório final até o fim desta
semana.
No documento, os vereadores recomendam
que os atuais proprietários do terreno, Altm, e
a Johnson Controls (Clarios) proporcionem
uma investigação detalhada e um plano de
intervenção na área.
A comissão também recomenda que o
Ministério Público realize um acordo (termo de
ajustamento de conduta), dividindo as
responsabilidades entre os proprietários atuais
e antigos da área para que possam amenizar
os danos ambientais.
Além disso, sugere que a área seja interditada
imediatamente por parte da prefeitura e que
seja desapropriada para a realização de um
parque de preservação, sendo essa
desapropriação bancada pelos proprietários da
área como contrapartida de tributos e passivos
fiscais da época.
Presidida pelo vereador João Donizeti Silvestre
(PSDB), a comissão é composta também pela
vereadora Iara Bernardi (PT) e pelo vereador
Hudson Pessini (MDB).
Conforme adianta João Donizeti, o relatório
traz um histórico detalhado dos diversos
estudos ambientais realizados na área
ocupada pela Saturnia (anteriormente
Microlite), entre janeiro de 1995 e maio de
2011.
"Já naquele primeiro estudo ambiental de
1995, realizado pela Cetesb para avaliar a
contaminação por chumbo no solo, vegetação,
águas superficiais e nos sedimentos dos
córregos, foi constatado que havia
contaminação por metais pesados na área",
afirma.
O relatório, elaborado com a assessoria de
uma empresa especializada contratada pela
Câmara, também mapeia os nomes dos
diversos controladores da empresa ao longo
de sua existência, com o objetivo de apurar
responsabilidades e cobrar ações para
minimizar os danos causados.
https://g1.globo.com/sp/sorocaba-
jundiai/noticia/2019/12/10/vereadores-que-
investigam-dano-ambiental-provocado-pela-
saturnia-concluem-relatorio-final.ghtml
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18
Grupo de Comunicação
Veículo: O Município
Data: 11/12/2019
Obra da represa começa em 2020,
afirma Vanderlei
Em entrevista ao O MUNICÍPIO, prefeito
revelou que apenas detalhes separam o início
da construção do empreendimento
A esperada obra da represa, nas imediações
da Ponte do Arco, vai começar em 2020,
segundo afirmou o prefeito Vanderlei Borges
de Carvalho (MDB) em entrevista ao O
MUNICÍPIO, durante visita do chefe da
administração municipal à redação do jornal.
De acordo com ele, foi preciso “vencer uma
longa batalha” para que o empreendimento
fosse viabilizado.
“O projeto estava inviabilizado e não iria sair
do papel. Foi então que, após diversas
reuniões junto à Cetesb, perguntei o que
tínhamos que fazer para a represa ser
construída. Eles disseram que seria necessário
diminuir o projeto e disponibilizar 100 metros
de app [área de preservação permanente], Foi
o que fizemos e, depois de bastante luta,
tivemos o projeto aprovado”.
Após esta viabilização junto à Cetesb, o
entrave passou a ser outro, assim como
explica Vanderlei. A obra passou a ter um
custo total de R$ 40 milhões e, pelo contrato
junto à Sabesp, cerca de R$ 17 milhões ainda
estavam disponíveis conforme havia sido
acordado no contrato, feito em 2008. Isso
porque, parte do valor que estava previsto no
convênio já havia sido utilizado para a
construção dos piscinões (Bananal e Recanto
do Lago).
“Foi então que começamos a negociar com a
Sabesp para ver como poderiamos fazer com
essa diferença, pois eu tinha R$ 17 milhões e
precisaria do restante para inteirar RS 40
milhões, que é o valor da obra. Temos ainda
18 anos de contrato com a Sabesp e fiz a
seguinte negociação com eles: vamos
prorrogar o prazo por mais 10 anos e a
Sabesp vai destinar 4% da arrecadação deles
em São João para a prefeitura. Paralelo a isso,
estou buscando um financiamento junto à
Caixa Econômica Federal, que já foi aprovado
pela Câmara, pedindo empréstimo de R$ 25
milhões. Com os R$ 17 milhões que já tenho,
vai ser possível fazer a represa”.
Vanderlei pontou que este financiamento
poderá ser pago em 10 anos, com carência de
mais dois. Segundo ele, apenas com a verba
que entrará dos 4% do faturamento da
Sabesp, será possível quase “empatar com o
valor do empréstimo”.
O chefe do Poder Público salientou que o
próximo prefeito ainda vai quitar o
financiamento com a verba que virá da
Sabesp. Porém, posteriormente, os futuros
chefes da administração municipal terão
dinheiro em caixa e poderão investir em
outros empreendimentos de saneamento
básico necessários.
“Será possível, por exempio, construir outros
piscinões. São necessários, ainda, entre dois
ou três para acabar com todos os problemas
de enchentes”.
INÍCIO DAS OBRAS Vanderlei Borges de
Carvalho brincou ao dizer que verá a obra
começar, mas não será mais o prefeito quando
ela estiver pronta, pois o tempo de construção
é de dois anos. Segundo apurado pelo O
MUNICÍPIO, a obra terá início em março de
2020. O chefe da administração municipal,
entretanto, não quis precisar uma data e
explicou outras questões a serem feitas para
que a construção comece.
“Hoje é obrigatório que a cidade tenha um
Plano Municipal de Saneamento. Já o fiz e ele
foi aprovado pela Câmara na última sessão.
Preciso criar, agora, um fundo municipal de
saneamento e tenho ainda que mandar para a
Câmara um projeto para autorizar o
aditamento do contrato com a Sabesp por
mais 10 anos. Além disso, contratamos um
engenheiro para dar assessoria no projeto de
licitação. Ele é especialista em represa e vai
19
Grupo de Comunicação
nos ajudar no detalhamento do edital.
Queremos estar com o edital pronto assim que
obtivennos todas as autorizações. Assim, nós
lançamos o edital e podemos esperar o
vencedor para realizar a obra”, concluiu.
Além do lago, os arredores da represa
contarão com extensa área de lazer, que
contará com praças, quadras esportivas,
campos de futebol, pistas de caminhada e
diversas outras obras.
Alguns vereadores foram consultados pelo O
MUNICÍPIO para verificar se irão votar a favor
dos projetos necessários para que a represa
seja construída. Segundo eles, não haverá
nenhum tipo de oposição, pois o
empreendimento é um sonho antigo da cidade
que está, finalmente, perto de ser colocado
em prática.
http://cloud.boxnet.com.br/tf9voll
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20
Grupo de Comunicação
Veículo: Todo Dia Americana
Data: 11/12/2019
Sem novo licenciamento, Cetesb barra
lixo de fora
http://cloud.boxnet.com.br/wpv944d
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21
Grupo de Comunicação
Veículo: GHoje Interior
Data: 12/12/2019
Aterro sanitário de Potirendaba é interditado pela Cetesb
http://cloud.boxnet.com.br/r3g7gqn
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22
Grupo de Comunicação
Veículo: TV Bandeirantes
Data: 10/12/2019
Olha a chuva: SP em atenção para alagamentos
http://cloud.boxnet.com.br/rzao92s
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23
Grupo de Comunicação
Veículo: Repórter Diário
Data: 10/12/2019
Com PDV, projeto para retorno da Sabesp à Mauá será votado na quinta
(12) Carlos Carvalho
Autarquia também tem dívida com a Sabesp
de R$ 3,2 bilhão é referente ao período de
2000 até agoto de 2018, dívida será abatida
ao longo do período do contrato (Foto: Bando
de Dados)
O presidente da Câmara de Mauá, Vanderley
Cavalcante da Silva, o Neycar (SD), convocou
para a próxima quinta-feira (12), uma sessão
extraordinária para votar o projeto
autorizativo que autoriza o retorno da Sabesp
ao município para assumir o serviço de
distribuição de água no lugar da Sama. A
propositura protocolada na última segunda-
feira (9), também abre um PDV (Programa de
Demissão Voluntária) para os servidores da
autarquia municipal.
Segundo o parágrafo 2º do artigo 14º, o PDV
valerá por seis meses a partir da data de
assinatura de contrato entre o Município e a
Sabesp “com o valor correspondente a um
salário de referência para cada ano trabalhado
na autarquia, cujo custeio será de
responsabilidade da Sabesp, o qual constará
do contrato a ser assinado”.
O mesmo projeto no parágrafo 4º do artigo
2º, haverá a também a sessão dos
funcionários. Os funcionários comissionado
podem trabalhar para a Companhia Estadual
por até 12 meses e os servidores públicos por
até 24 meses. No fim de cada período, os
cargos em comissão serão extintos e os
efetivos serão alocados em outras áreas da
Prefeitura ou mesmo na própria Sama que
terá seu objeto mudado.
Atualmente a Sama conta com 167 cargos,
segundo dados do seu portal de transparência.
75 são servidores concursados, 86 são
comissionados e mais seis estagiários. A
propositura que será analisada pelos
vereadores segue o mesmo caminho do
aprovado em Santo André em 11 de junho.
Investimentos
Os demais pontos da proposta seguem o que
já foi anunciado pela própria Sabesp e pela
Prefeitura. O contrato será de 40 anos,
prorrogáveis pelo mesmo período. Serão
investidos R$ 219,2 milhões em obras para a
distribuição de água e também para coleta e
de esgoto em áreas não abrangidas pelo
contrato com a BRK Ambiental.
Além disso, será criado o Fundo Municipal de
Saneamento Ambiental e Infraestrutura
(FMSAI) que contará com um valor de R$ 80
milhões que será repassado pela Sabesp em
no máximo 60 dias após a criação e instalação
deste fundo. O Município pode realizar
repasses também para este Fundo que pode
ser utilizado para pequenas obras de
infraestrutura na cidade.
Ficou de fora
A regulação e fiscalização do contrato ficará
exclusivamente com a Agência Reguladora de
Saneamento Ambiental e Energia do Estado de
São Paulo (ARSESP), que inclusive será a
responsável por fiscalizar a questão tarifária.
Sobre este ponto, o projeto proíbe reajustes
da tarifa de água em 2020, mas permite que o
valor seja igualado aos demais municípios
atendidos pela Sabesp em 2021.
24
Grupo de Comunicação
No caso da Arsep-Mauá (Agência Reguladora
de Serviços Públicos de Mauá) exercerá a
regulação dos serviços públicos não
abrangidos pela ARSESP como limpeza
urbana, manejo de resíduos sólidos, drenagem
e manejo de águas pluviais urbanas.
https://www.reporterdiario.com.br/noticia/276
2476/com-pdv-projeto-para-retorno-da-
sabesp-a-maua-sera-votado-na-quinta-12/
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25
Grupo de Comunicação
Veículo: Diário do Alto tietê
Veículo2: Mogi News
Data: 10/12/2019
Técnicos descartam enchentes
Represa de Ponte Nova
Técnicos do Departamento de Águas e
Energia Elétrica (DAEE) e da Companhia
de Saneamento Básico do Estado de São
Paulo (Sabesp) afirmaram que há pouca
probabilidade de enchentes próximas às
barragens, como as vistas em março deste
ano, ocorrerem novamente. Tal afirmação foi
endossada por outros técnicos durante visita à
Ponte
Para Sabesp, o volume de água na temporada
de chuvas passada foi superior ao que era
esperado.
Técnicos do Departamento de Aguas e Energia
Elétrica (DAEE) e da Companhia de
Saneamento Básico do Estado de São Paulo
(Sabesp) afirmaram que há pouca
probabilidade de enchentes próximas às
barragens, como as vastas em março deste
ano, ocorrerem novamente, uma vez que o
volume de chuvas na temporada passada foi
superior ao esperado, em especial na primeira
quinzena de março, destacou a própria Sabesp
na época.
“Em Mogi das Cruzes choveu quase cem
milímetros em cerca de uma hora, é algo fora
do normal, excepcional. O reservatório ficou
com nível elevado e verteu água. Mas foi um
fato excepcional", destacou diretora da
baciado Alto Tietê pelo DAEE, Seiko Onu.
Tal afirmação foi endossada por outros
técnicos representantes dos departamentos
durante visita à represa Ponte Nova, em
Salesópolis, na manhã de ontem. A represa
tem sua operação executada por engenheiros
e equipe técnica do DAEE em conjunto com a
Sabesp e atualmente está com 78% da
capacidade total.
Com o início da época de chuvas, os
engenheiros responsáveis pela barragem já
realizam a vazão do reservatório, com o
objetivo de administrar a água que está sendo
armazenada no local.
Para isso, cerca de seis metros cúbicos por
segundo estão sendo liberados da barragem,
sendo que o número poderia ser maior, desde
que os limites geográficos das margens dos
rios Jundiaí e Tietê fossem respeitados e não
estivessem ocupado por moradias.
“A gente poderia trabalhar com o limite de até
oito metros cúbicos por segundo, mas se a
gente fizesse isso, praticamente toda a região
de proteção, onde moram pessoas, seria
alagada, por isso não operamos no limite”,
destacou a engenheira responsável pela
barragem, Ana Paula Nunes Camargo da Silva.
Para que as águas estejam sempre em
constante monitoramento, existe um
sistema denominado “volume de espera", que
estabelece um limite que o reservatório deve
possuir para estar preparado para a época de
chuva, iniciada no fim de setembro e que,
tradicionalmente, se encerra no início de abril.
Visita à represa de Ponte Nova apontou que
inundações não devem se repetir Manana
Aooü
http://cloud.boxnet.com.br/sonyjqt
http://cloud.boxnet.com.br/whyczv7
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26
Grupo de Comunicação
Veículo: Rádio Band News
Data: 11/12/2019
Rio Pinheiros Limpo, eu acredito: João Doria e Sabesp assinam os 4 primeiros contratos com as empresas
que estão iniciando parte dos pacotes de obra
http://cloud.boxnet.com.br/vz8o8k9
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27
Grupo de Comunicação
Veículo: Rádio Caragua
Data: 11/12/2019
Sabesp investe na ampliação de
captação de água
http://cloud.boxnet.com.br/r87efzt
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28
Grupo de Comunicação
Veículo: Rádio Bandeirantes
Data: 11/12/2019
Metade da população brasileira não
tem acesso a rede de esgoto e apenas 46% do que é coletado é tratado
http://cloud.boxnet.com.br/t89d8g3
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29
Grupo de Comunicação
Veículo: Exame.com
Data: : 11/12/
Ação de voluntariado retira 36 toneladas de lixo do meio ambiente
Aproximadamente 36 toneladas de lixo foram
coletadas por cerca de mil voluntários
espalhados por toda a América do Sul em 5 e
7 de dezembro. Os eventos foram organizados
pela BASF e tiveram adesão de empresas,
prefeituras e ONGs comprometidas com a
sustentabilidade. A ação marca o Dia
Internacional do Voluntário, celebrado em 5
de dezembro.
Colaboradores e parceiros da companhia
marcaram presença no evento que ocorreu em
pontos críticos de descarte irregular de lixo.
No total, 10 cidades localizadas no Brasil,
Chile, Peru e Argentina realizaram ações
relacionadas ao descarte de resíduos,
incluindo limpeza de espaços públicos, retirada
dos resíduos descartados de forma indevida no
meio ambiente ou, ainda, seu
reaproveitamento.
No Peru, aconteceram atividades de educação
ambiental com foco na destinação adequada
de resíduos em uma instituição social e em
suas imediações. Na Argentina, foram 320 kg
de lixo coletados. No Chile, foram distribuídos
chaveiros produzidos com materiais coletados
em ações de limpeza realizadas este ano nas
praias pelos voluntários da empresa e ONGs
ambientalistas.
Esta ação é aderente aos Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS), iniciativa
da Organização das Nações Unidas (ONU), em
sua agenda socioambiental, que definiu os 17
temas humanitários que devem servir como
prioridade nas políticas públicas internacionais
até 2030.
O Dia D promovido pela BASF atende as ODS
número 6,11,12 e 14, que instituem como
metas, respectivamente: assegurar a
disponibilidade e gestão sustentável da água e
saneamento para todos; tornar as cidades e
os assentamentos humanos inclusivos,
seguros, resilientes e sustentáveis; assegurar
padrões de produção e de consumo
sustentáveis; e conservação e uso sustentável
dos oceanos, dos mares e dos recursos
marinhos para o desenvolvimento sustentável.
Compromisso com a sustentabilidade
Desde sua fundação, a BASF sempre prezou
pela proteção ambiental e responsabilidade
social e possui como princípio norteador o
equilíbrio entre interesses econômicos,
ambientais e sociais – o conceito central de
sustentabilidade.
No início deste ano, a BASF se tornou
cofundadora da aliança global pelo fim dos
resíduos plásticos, a fim de promover soluções
que reduzam os resíduos plásticos descartados
no meio ambiente: a Alliance to End Plastic
Waste (AEPW), uma organização sem fins
lucrativos com mais de 20 empresas, se
comprometeu com o investimento de até 1,5
bilhão de dólares nos próximos cinco anos
para ajudar a reduzir o resíduo plástico no
meio ambiente;
Ivania Palmeira, consultora de
sustentabilidade e engajamento social enfatiza
que a companhia tem como propósito criar
química para um futuro sustentável. “O
engajamento dos voluntários foi realmente
inspirador e, graças a participação de todos,
alcançamos resultados tão expressivos e
realizamos um importante trabalho de
conscientização, que deixa claro que o mundo
é a nossa casa e que o descarte irregular
acontece nela. Não existe jogar o lixo fora.”
Clientes, fornecedores e ONGs participaram da
ação, incluindo Agência The Group, Braskem,
Cia Laboral, Engeko, Klabin, Magsac
Embalagens, Priner, SanCargo, Pro Jump,
Reverde, SABESP, Qualicom, Newsul S/A
Embalagens, Componentes, Schutz Vasitex,
SVB – Schutz Vasitex Bahia, UNIPAC,
Ecolmeia, Xô Plástico, Instituto Lixo Zero,
Route Brasil, Associação dos Escoteiros do
Brasil, Reluz, Cociperge, Cooperativa Amigos
do Lixo e Sociedade Amigos do Meio
Ambiente. Para auxiliar na infraestrutura e
retirada dos resíduos, as prefeituras de
Guaratinguetá, Jacareí, Indaiatuba e São
Bernardo do Campo também se juntaram à
ação.
Incentivo ao voluntariado
Para a BASF, voluntariado significa seus
colaboradores usarem suas competências em
causas sociais. O modelo valoriza a autonomia
dos funcionários e o trabalho em rede. Em
cada localidade, os voluntários são
30
Grupo de Comunicação
incentivados a se organizar e, a partir da
formação de comissões, recebem apoio para o
desenvolvimento de planos de ação.
Atualmente, 18 comissões atuam na América
do Sul, sendo oito no Brasil nas cidades de
Camaçari (BA), São Bernardo do Campo (SP),
Guaratinguetá (SP), Indaiatuba (SP), Jaboatão
dos Guararapes (PE), Jacareí (SP), São Paulo
(SP) e Santo Antônio da Posse (SP). Em 2018,
os voluntários da BASF realizaram 57 ações
com 38 entidades, beneficiando cerca de 30
mil pessoas.
Website: http://www.basf.com
http://cloud.boxnet.com.br/sjdbkrw
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31
Grupo de Comunicação
Veículo: Portal R3
Data: 10/12/2019
Plantio de Árvores Nativas reúne alunos de escolas estaduais em São
José dos Campos
Nesta terça-feira (10), a Prefeitura de São
José dos Campos participou do plantio de
árvores frutíferas em duas escolas estaduais
da cidade: a Escola Estadual Professora Dirce
Elias, no bairro dos Freitas, e Escola Estadual
Juvenal Machado de Araújo, na Vila Tesouro.
A ação faz farte do Programa Alfabetização
Ambiental, que é uma iniciativa da
Coordenadoria de Educação Ambiental, da
Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente
do Estado de São Paulo, em parceria com os
municípios.
O objetivo do Programa é que cada criança do
2º ano do ensino fundamental, que está
concluindo sua alfabetização, aprendendo a ler
e a escrever, tenha também uma alfabetização
ambiental.
A Divisão de Educação Ambiental da
Secretaria de Urbanismo e Sustentabilidade
propôs, em apoio ao projeto piloto, o plantio
de frutíferas da Mata Atlântica e do Cerrado,
biomas presentes na cidade, aumentando a
sinergia entre as ações do município e do
estado em prol do meio ambiente.
O trabalho também está em consonância com
o Programa Pomares Nativos Educativos,
realizado pela Prefeitura de São José dos
Campos em diversas áreas verdes da cidade.
A iniciativa resgata o contato da comunidade
com os frutos da região e educa as crianças
sobre a importância dessas espécies para a
dinâmica ambiental local, contribuindo assim
para o equilíbrio ambiental na cidade.
“Mais que plantar árvores, este programa
permite trabalhar a temática ambiental nesta
fase tão importante e marcante da vida da
criança que é a alfabetização”, destacou a
Secretaria de Urbanismo e Sustentabilidade.
A professora coordenadora do Núcleo
Pedagógico da Diretoria de Ensino de São José
dos Campos, Geógrafa Régia, apontou o tema
do primeiro ano do Programa Alfabetização
Ambiental: “Conhecer para Conservar”. “É
uma temática ambiental assertiva, pois
permite ao alfabetizando perceber a
importância das árvores para a vida.”
As ações de plantio tiveram início em
novembro. Desde então, as crianças de 18
escolas da rede estadual de ensino realizaram
o plantio de 124 mudas. As espécies frutíferas
da Mata Atlântica e do Cerrado selecionadas
foram: Araçá, Abiu, Araticum, Cabeludinha,
Cereja do Rio Grande, Gabiroba, Grumixama,
Jabuticaba, Juçara, Jaracatiá, Pitanga, Uvaia.
A proposta é ampliar este programa no ano de
2020, incluindo outras escolas públicas nesta
iniciativa de educação ambiental.
https://www.portalr3.com.br/2019/12/plantio-
de-arvores-nativas-reune-alunos-de-escolas-
estaduais-em-sao-jose-dos-campos/
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Grupo de Comunicação
Veículo: Mogi News
Data: 11/12/2019
Municípios ignoram as áreas de várzea
http://cloud.boxnet.com.br/yx6etff6
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33
Grupo de Comunicação
Veículo: Rede Brasil Atual
Data: 11/12/2019
Projeto que pode brecar obra da barragem de Pedreira será votado em
fevereiro
Em tramitação na Câmara de Campinas,
proposta proíbe barragem que não tenha
plano de emergência - como a de Pedreira, em
construção entre os dois municípios
Publicado por Cida de Oliveira, da RBA
São Paulo – A Câmara de Vereadores de
Campinas vai votar em fevereiro o Projeto de
Lei Ordinária (PLO) 32/2019, que proíbe a
construção de barragens em território
municipal que não tenha apresentado o
respectivo plano de segurança nos moldes do
exigido pela Lei Federal 12.334, de 20 de
setembro de 2010, e da Resolução 91, de 2 de
abril de 2012, da Agência Nacional de Águas
(ANA). De autoria da vereadora Mariana Conti
(Psol), a proposta tem impacto direto sobre a
barragem de Pedreira, que está sendo
construída pelo governo do estado entre os
dois municípios e ocupará parte do perímetro
campineiro.
“Pela legislação atual, o plano deve ser
apresentado até a barragem entrar em
operação. Ou seja, primeiro se constrói e
depois se apresenta o plano. E se o projeto
não oferecer a segurança, o reservatório vai
deixar de receber água? Mas tem o dinheiro
que foi gasto, o dano ambiental causado.
Como a obra está consolidada, tudo isso vai
forçar o seu uso”, disse a vereadora, em uma
clara crítica ao modelo que privilegia o
descaso em relação à segurança da população,
o que em muitas vezes acaba em tragédias
seguidas de impunidade.
A proposta foi apresentada no início de
fevereiro passado, após o rompimento da
barragem da mineradora Vale em
Brumadinho, em 25 de janeiro. No entanto, o
transbordamento do rio Jaguari devido a
problemas no sistema de drenagem na obra
da barragem, no começo do mês, que
danificaram a estrada que liga os dois
municípios e deixou parte da população sem
água, chamou atenção chamou atenção da
população para falhas no projeto. E para os
riscos envolvidos. Mariana então recorreu a
um dispositivo do regimento da Câmara, que
permite acelerar a tramitação de projetos que
estejam tramitando há pelo menos 90 dias.
Audiência pública
“Pelas vias normais, a análise e votação
levariam muito mais tempo, já que interesses
do governo estadual prevalecem na Câmara, o
que é o caso desta obra. Como o PL recebeu
parecer da Procuradoria, por trazer mudança
no código de obras, terá mais 30 dias para
essas adequações. Com isso, vai entrar em
discussão no começo de fevereiro, quando
deverá ser realizada uma audiência pública,
ainda sem data marcada. A aprovação vai
depender da mobilização social”, disse a
autora do projeto.
A vereadora também é autora de um
requerimento de moção pela paralisação da
obra, aprovado na última semana, até que o
Departamento de Águas e Energia
Elétrica (DAEE), responsável pela barragem,
apresente um plano de segurança.
Na avaliação da parlamentar, a barragem em
construção pelo Consórcio BP, formado pelas
construtoras OAS e Cetenco, tem muitas
incertezas. A principal delas é a ausência de
adutoras – tubulações que transportam água
entre as unidades que constituem o sistema
de abastecimento à população.
“Isso foi admitido pelo DAEE em audiência
pública. Mas para abastecer a população é
preciso adutora, cujo custo é maior que o da
própria barragem. Questionado, representante
do DAEE disse que projeto da adutora seria
posterior, em outra obra, com outro
licenciamento ambiental e outro
financiamento. Ou seja, primeiro você constrói
a barragem e depois pensa em como esse
reservatório vai servir de fato para o
abastecimento da população. Será que essa
barragem é mesmo para abastecimento?”,
criticou.
Para Mariana esse aspecto é muito relevante,
uma vez que o abastecimento é um
argumento usado no convencimento da
população e na propaganda oficial. “Mas
tecnicamente não cumpre esse papel”.
Área de proteção
Enquanto a maior parte da barragem de 52
metros de altura e 600 metros de extensão
está sendo erguida em Pedreira, em uma das
margens do rio Jaguari, o reservatório
34
Grupo de Comunicação
inundará uma porção da Área de Proteção
(APA) Campinas, colocando água abaixo mais
um pouco do que resta do bioma da Mata
Atlântica existente no estado de São Paulo.
Para sair do papel, o projeto em execução
contou com o afrouxamento da legislação da
APA pelo prefeito Jonas Donizette (PSB). Antes
da mudança, a lei protegia todos os
fragmentos de mata da APA imprescindíveis
para a fixação de água e prevenção da erosão.
Região de maior potencial hídrico da cidade, a
APA é ao mesmo tempo de grande fragilidade
– daí ter sido protegida por lei que, sob a
justificativa de construção dessa barragem, foi
alterada, permitindo a supressão de
fragmentos de mata em nome do “interesse
público”. Porém, a construção de grandes
reservatórios, que surge como a saída
milagrosa para o abastecimento, suprime os
fragmentos que, pelos laudos técnicos, são
fundamentais para garantir a produção de
água. “Então há o risco de o futuro
reservatório de Pedreira/Campinas ter o
mesmo destino de outros durante a crise
hídrica de SP em 2015: secar. Isso porque não
havia recarga devido à falta de investimento
na manutenção das nascentes, no
desassoreamento dos rios e recuperação das
matas ciliares”, destacou Mariana.
https://www.redebrasilatual.com.br/ambiente/
2019/12/projeto-que-pode-brecar-obra-da-
barragem-de-pedreira-sera-votado-em-
fevereiro/
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Data: 11/12/2019
35
Grupo de Comunicação
FOLHA DE S. PAULO Secretária do Audiovisual deve ser
exonerada
Ela foi nomeada para o cargo no fim de
setembro, substituindo Ricardo Rihan no posto
A secretária do Audiovisual do governo federal,
Katiane Gouvêa, deve ser exonerada do cargo.
Ela se reuniu no começo da manhã de quarta
(11) com sua equipe e se despediu. A informação
ainda não foi oficializada.
Segundo a Folha apurou, a decisão foi tomada
em caráter emergencial e há um clima de tensão
na Secretaria Especial de Cultura para inclusive
rever atos e procedimentos de Katiane. De
acordo com relatos de servidores da secretaria
do Audiovisual, Katiane foi escoltada por
seguranças para deixar o prédio.
Ela foi nomeada para o cargo no fim de
setembro, substituindo Ricardo Rihan no posto.
Gouvêa foi candidata a deputada federal em
2018, pelo PSD, sob a alcunha Katiane da Seda
—ela ocupou a diretoria de relações
governamentais da Abraseda (Associação
Brasileira de Seda). Com 960 votos, não se
elegeu. Ela não é conhecida por trabalhos no
meio cultural, mas arriscou uns pitacos na área
nos últimos meses.
Seu nome é associado a um documento que,
meses atrás, fez o presidente cogitar extinguir a
Ancine (Agência Nacional de Cinema). Bolsonaro
recebeu um relatório de projetos aprovados pela
agência que considerou absurdos, como “Born to
Fashion”, um reality que se propõe a revelar
modelos trans.
O texto, endossado por Gouvêa e assinado pelo
conservador Movimento Brasil 2100, também
escracha a autorização para captar recursos para
uma nova temporada de série sobre a ex-
prostituta Bruna Surfistinha e produções sobre a
preservação da Amazônia
Mônica Bergamo
Jornalista e colunista.
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe
rgamo/2019/12/secretaria-do-audiovisual-deve-
ser-exonerada.shtml
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Data: 11/12/2019
36
Grupo de Comunicação
Senadores lavajatistas pressionam por segunda instância em fevereiro, mas
Alcolumbre fecha acordo por abril
Painel
Mais tarde ainda
Contrariando a expectativa de senadores
alinhados à Lava Jato, que querem retomar a
votação do projeto que habilita a prisão em
segunda instância no início de fevereiro, o
presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-
AP), já avisou que a proposta só será levada à
discussão no plenário em abril. O compromisso
foi chancelado pelo líder do governo na Casa,
Fernando Bezerra (MDB-PE), que recolheu, nesta
terça (10), assinaturas de senadores que
consentiram o acordo.
Prorrogação
O objetivo da estratégia é dar tempo para que a
Câmara faça andar proposta de emenda
constitucional que, na visão destes
parlamentares, é caminho mais seguro para
evitar questionamentos jurídicos no futuro.
Zagueiro
O PT deverá ser o responsável por apresentar o
requerimento que levará o texto da segunda
instância a plenário. A tramitação normal do
projeto previa conclusão da votação na CCJ.
Me dê motivos
Em uma segunda camada deste acordo, ficou
acertado que o primeiro tema a ser votado nesta
quarta (11) no plenário do Senado será a
proposta que acelera o envio de verbas federais a
municípios. Em seguida, entraria o pacote
anticrime, de interesse de Sergio Moro (Justiça).
Última moda
Senadores se divertiram com a formatação de
uma lista de apoiamentos para o caso, dessa vez
pelas mãos de Bezerra. A prática virou tendência
na Casa. Na semana passada, circulou outra lista
pedindo para acelerar a tramitação do projeto na
CCJ.
TIROTEIO
Melhor uma política externa errática do que
sistematicamente errada. Já se disse: neste
governo, o melhor são os recuos!
Do ex-ministro Celso Amorim, sobre idas e
vindas de Bolsonaro na decisão de enviar
representante à posse do presidente argentino.
https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/12/11/s
enadores-lavajatistas-pressionam-por-segunda-
instancia-em-fevereiro-mas-alcolumbre-fecha-
acordo-por-abril/
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Data: 11/12/2019
37
Grupo de Comunicação
Sem citar desmatamento, Salles defende contribuição do setor privado
para o clima
Ana Carolina Amaral
MADRI “O Fundo de Adaptação tem US$ 100
milhões, provavelmente menos do que o custo
das despesas de organização de tantas COPs”,
disse o ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles
na tarde desta terça-feira na COP-25, conferência
sobre mudanças climáticas da ONU.
O discurso de cerca de três minutos focou
desafios financeiros das mudanças climáticas e
foi direcionado para seus pares,os ministros de
Meio Ambiente de mais de 100 países.
Salles defendeu que os projetos negociados no
mercado de carbono que funcionou sob o
Protocolo de Kyoto, acordo climático anterior a
Paris, sejam adaptados para continuarem
valendo sob o Acordo de Paris.
Embora o cargo de ministro do Meio Ambiente do
Brasil responda pelas políticas de controle do
desmatamento da Amazônia, bioma que é fonte
de preocupação nas conferências da ONU por sua
importância para o clima, o discurso de Salles
não faz referência a esforços ou
comprometimento do governo com a redução do
desmatamento – que subiu 29,5% na Amazônia
Legal neste ano, em relação ao ano passado.
A única referência ao termo ‘desmatamento’ no
seu discurso se refere às responsabilidades
históricas dos países desenvolvidos pelas
emissões de gases-estufa – embora, no caso do
bloco desenvolvido, as emissões históricas se
devam aos combustíveis fósseis, queimados em
larga escala nesses países desde a Revolução
Industrial.
Já no Brasil, a maior parte das emissões de
gases-estufa vêm do setor de florestas e
mudança do uso do solo, que dependem de
políticas de controle ambiental concentradas no
governo federal.
“Um país que desenvolveu o biocombustível
etanol, uma fonte renovável de energia,
substituindo os combustíveis fósseis amplamente
utilizados nos países ricos, 84% de nossa rede
elétrica é baseada em fontes de energia
renováveis (biomassa, eólica, solar e
hidrelétrica), em oposição a muitos outros países
que ainda dependem muito do carvão para
abastecer seus chamados carros elétricos,
altamente simbólicos”, disse o ministro.
“Todos esses dados não são considerados
adequadamente quando as pessoas se referem
aos desafios enfrentados pela região amazônica.
O Brasil está fortemente comprometido com a
luta contra as mudanças climáticas em benefício
de todo o planeta”, continuou.
O mercado de carbono que funcionou no
Protocolo de Kyoto “Essa foi uma grande
contribuição do nosso setor privado para
combater as mudanças climáticas”, disse Salles
ao argumentar pela manutenção dos moldes do
mercado de carbono que funcionava no Protocolo
de Kyoto, que não incluía o setor de florestas.
A posição já era defendida pelo Itamaraty, que
também já vinha defendendo nas COPs
anteriores que os países ricos cumprissem suas
obrigações de financiamento acordadas nos anos
anteriores – o chamado “pré-2020”.
Em 2009, os países desenvolvidos prometeram
um financiamento de US$ 100 bilhões até 2020,
que se tornariam anuais após 2020. Reforçada
pelo ministro, a cobrança da promessa é feita
constantemente pelo Itamaraty junto aos blocos
de países em desenvolvimento e economias
emergentes.
A partir de quarta (11), os ministros assumem o
comando das negociações da COP e devem correr
contra o tempo para fechar em três dias um
acordo sobre a regulamentação de mecanismos
de cooperação para a o cumprimento de Paris,
sendo o mercado de carbono o principal deles.
O desafio consiste em uma diferença
fundamental entre os dois acordos climáticos:
antes, só os países desenvolvidos tinham
obrigações de reduzir emissões de carbono. A
matemática e a prestação de contas ficam mais
complicadas no Acordo de Paris, quando todos os
países têm metas de reduzir emissões.
https://ambiencia.blogfolha.uol.com.br/2019/12/
10/sem-citar-desmatamento-salles-defende-
contribuicao-do-setor-privado-para-o-clima/
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Data: 11/12/2019
38
Grupo de Comunicação
ESTADÃO
Maior parte do desmatamento em Mato
Grosso é ilegal e acontece em propriedades privadas
Dos 1.685 km² de floresta derrubados entre
agosto de 2018 e julho deste ano, 85% não
tinham autorização; análise é do ICV, que cruzou
dados do sistema Prodes, do governo federal,
com autorizações de corte de floresta concedidas
pelo Estado
Giovana Girardi*, Enviada especial
MADRI - A maior parte do desmatamento
registrado oficialmente no Estado de Mato Grosso
neste ano foi ilegal. Dos 1.685 km² de floresta
derrubados entre agosto de 2018 e julho deste
ano, 85% não tinham autorização para ocorrer. É
o que mostra uma análise feita pelo Instituto
Centro de Vida (ICV), que cruzou os dados do
sistema Prodes, do Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (Inpe), com as autorizações
de supressão florestal concedidas pelo Estado. Os
dados foram apresentados nesta quarta-feira, 11,
durante a Conferência do Clima da ONU, que
ocorre em Madri.
MT é o único Estado que permite essa avaliação
de forma rápida porque tem um sistema
transparente de informações sobre as licenças
para corte. A comparação dos dados revela ainda
que mais da metade de todo o desmatamento
(56%) aconteceu em propriedades privadas
inseridas no Cadastro Ambiental Rural (CAR).
Isso significa que são propriedade com
localização, limites e donos conhecidos do poder
público.
Também chama a atenção que, entre as
propriedades com CAR, mais da metade da
floresta derrubada se concentrou em imóveis
rurais grandes (acima de 1.500 hectares),
seguidos dos imóveis médios, que possuem entre
400 e 1.500 hectares (28%). E os polígonos de
desmatamento foram superiores a 50 hectares
em 82% dos casos de desmatamento em imóveis
privados.
Para os pesquisadores do ICV responsáveis pela
avaliação, os dados apontam para um sentimento
de impunidade no ar. “Esses proprietários de
terra que estão desmatando sabem que o Estado
tem os dados deles, telefone, CPF. Mais da
metade é grande propriedade e 30% são grandes
cortes, de mais de 50 hectares. Isso significa que
há planejamento por trás, e que eles (os donos)
consideram que vale a pena gastar dinheiro com
o desmate.
Estudos estimam que desmatar um hectare (área
equivalente a um campo de futebol) custa cerca
de R$ 1.000. Há polígonos de 200 hectares, ou
seja, foram necessários R$ 200 mil para
desmatar o local. "Estão apostando que vai
mudar a lei”, disse ao Estado Alice Thuault,
analista de política pública do ICV.
Ela lembra que, assim como aconteceu em toda a
região, houve uma redução neste ano de 36%
dos autos de infração do Ibama por crimes contra
a flora no Estado. É um número que vem caindo
a partir de 2015, mas teve o maior queda neste
ano.
De todos os desmatamento ilegais no Estado,
74% ocorreram em 1.065 imóveis rurais - pouco
mais de 1% do total de imóveis cadastrados. “Ou
seja, são poucos os imóveis rurais que
descumprem a legislação florestal e colocam em
risco a legalidade e sustentabilidade da produção
agropecuária de Mato Grosso”, aponta o relatório
do ICV. É um perfil bastante diferente do
observado nos demais Estados da Amazônia,
onde a maior parte do desmatamento acontece
em áreas públicas.
O desmatamento registrado em Mato Grosso
representa 17% do total registrado em toda a
Amazônia (o segundo maior porcentual, atrás
apenas do Pará) . O Estado teve alta de 13% em
relação ao período de agosto de 2017 a julho de
2018 e está cada vez mais longe de uma meta
que o próprio Estado tinha feito, em 2015, de
chegar ao desmatamento ilegal zero até 2020.
Alô, desmatador
O secretário-executivo da Secretaria de Meio
Ambiente de MT, Alex Marega, presente na COP,
afirmou que o Estado vem adotando novas
estratégias para tentar conter o desmatamento.
Ele destacou que, de 2004 a 2014, Mato Grosso
teve uma redução de 90% da devastação da
floresta. No início dos anos 2000, o Estado era o
líder de desmatamento na Amazônia e perdia
cerca de 12 mil km2 por ano. Em 2012, chegou à
Data: 11/12/2019
39
Grupo de Comunicação
menor taxa - de 757 km² - ano em que toda a
Amazônia teve a sua mais baixa perda de
floresta. Nos últimos cinco anos, porém, o Estado
tem sofrido altas consecutivas, mantendo taxas
superiores a 1.480 km²/ano.
O Estado adotou, recentemente, um sistema de
monitoramento de desmatamento com imagens
do Planeta, sistema privado que o ministro do
Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse que planeja
comprar para a Amazônia como um todo.
O número de fiscalizações aumentou a partir de
agosto e foi adotada uma estratégia de começar
a telefonar para os proprietários de terra quando
a Sema que um desmatamento está em curso.
“Há 15 dias começamos com essa estratégia de,
a partir dessas novas imagens, entrar em contato
no momento em que identificamos. Vimos, por
exemplo, um desmatamento de 3 hectares.
Identificamos de quem era a terra, ligamos para
ele e avisamos: vimos que você desmatou tanto.
Começamos a monitorar diretamente e vemos se
parou ou não”, contou.
Segundo ele, o objetivo é tentar interromper a
devastação. "Antes a gente só autuava e
responsabilizava, mas objetivo não é penalizar,
mas evitar que ocorra. É um novo modelo,
acreditamos que vai dar um resultado melhor. E
quem não parar… aí vamos lá mesmo. E já
deixamos avisado: vamos multar, embargar, e
correm o risco de perder equipamentos se forem
pegos em flagrante."
* A repórter viajou a convite do Instituto Clima e
Sociedade (iCS)
https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/
geral,maior-parte-do-desmatamento-em-mato-
grosso-e-ilegal-e-acontece-em-propriedades-
privadas,70003121837
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Data: 11/12/2019
40
Grupo de Comunicação
Greta Thunberg é eleita personalidade do ano pela revista 'Time'
Publicação norte-americana destacou ativista
ambiental de 16 anos como símbolo do 'poder da
juventude'; sueca se tornou a pessoa mais jovem
da história a receber o reconhecimento
Giovana Girardi, O Estado de S.Paulo
A ativista ambiental sueca Greta Thunberg, de 16
anos, foi escolhida como Personalidade do Ano
pela revista norta-americana Time. Ela se tornou
a pessoa mais jovem a receber o
reconhecimento, criado em 1927. A imagem de
capa da publicação traz a jovem perto do mar
junto da frase "o poder da juventude".
Greta se tornou uma grande porta-voz das novas
gerações em cerca de 16 meses. "Ela se dirigiu a
chefes de estado na ONU, reuniu-se com o papa,
brigou com o presidente dos Estados Unidos e
inspirou 4 milhões de pessoas a se unir à greve
climática global em 20 de setembro de 2019, na
maior demonstração climática da história da
humanidade", destaca a Time.
A jovem está desde quinta-feira, 5, em Madri,
onde participa da Conferência do Clima da ONU.
No evento, toda vez que aparece causa comoção:
pessoas tentam se aproximar e os eventos que
participa ficam lotados, com filas do lado de fora.
Na terça-feira, 10, a ambientalista foi criticada
pelo presidente Jair Bolsonaro, que a chamou de
pirralha. Em resposta, ela adicionou o termo à
descrição do perfil que mantém no Twitter.
"Sua imagem foi comemorada em murais e
fantasias de Halloween, e seu nome foi atribuído
a tudo, desde ações de bicicletas a besouros.
Margaret Atwood comparou-a a Joana d'Arc.
Depois de perceber um aumento de cem vezes
no seu uso, os lexicógrafos do Collins Dictionary
nomearam a idéia pioneira de Thunberg, greve
climática, a palavra do ano", justifica a revista
Time.
O discurso de Greta Thunberg
"Conseguiu criar uma mudança de atitude global,
transformando milhões de vagas ansiedades em
um movimento mundial que pedia mudanças
urgentes. Ela ofereceu um apelo moral para
aqueles que estão dispostos a agir e lançou
vergonha para aqueles que não o são", reitera a
Time. "Ela concentrou a atenção do mundo nas
injustiças ambientais que jovens ativistas
indígenas protestam há anos. Por causa dela,
centenas de milhares de adolescentes 'Gretas',
do Líbano à Libéria, deixaram a escola para
liderar seus colegas nas greves climáticas em
todo o mundo."
O jornalista saudita Jamal Khashoggi,
assassinado em 2 de outubro de 2018 no
consulado do seu país em Istambul, e outros
jornalistas de Estados Unidos, Filipinas e
Mianmar foram escolhidos as Personalidades do
Ano pela Time no ano passado. Em 2017, a
publicação selecionou as pessoas que
"quebraram o silêncio" diante do assédio sexual,
em meio a acusações contra homens poderosos
em diferentes partes do mundo.
A ativista começou a ganhar atenção em agosto
do ano passado, quando iniciou um protesto
solitário na frente do Parlamento sueco. Todas as
sextas-feiras, ela passou a faltar às aulas e,
portando apenas um cartaz com os dizeres “em
greve escolar pelo clima”, distribuía folhetos com
uma lista de fatos científicos sobre as mudanças
climáticas e explicações sobre por qual motivo
ela estava em greve.
O ato era simples, mas firme: ela estava decidida
a manter seu manifesto silencioso por todas as
sextas-feiras até que o governantes do seu país
tomassem medidas concretas para reduzir suas
emissões de gases de efeito estufa. Sua
reivindicação era que a Suécia se adequasse à
meta estabelecida pelo Acordo de Paris de conter
o aumento da temperatura do planeta a bem
menos de 2ºC até o final do século.
Por algum desses motivos difíceis de entender,
visto que a adolescente sueca não foi a primeira
jovem bem articulada a protestar pelo clima, o
protesto de Greta ganhou o mundo e foi o início
de um movimento chamado “Fridays for Future” -
sextas pelo futuro, que mobiliza milhões de
pessoas, em sua maioria jovens, em todo o
planeta.
Um resultado inesperado visto que, quando teve
a ideia da greve escolar, Greta conta que buscou
a adesão de outros colegas, mas sem sucesso.
Poucos meses depois, porém, no final do ano
passado, ela já tinha ganhado tanta projeção que
Data: 11/12/2019
41
Grupo de Comunicação
foi convidada a se dirigir a diplomatas, ministros
e chefes de estados na Conferência do Clima da
ONU, na Polônia.
Em janeiro deste ano, discursou no Fórum
Econômico Mundial, em Davos: “Os adultos
continuam dizendo: ‘Devemos dar aos jovens
esperança’, mas eu não quero sua esperança. Eu
não quero que você seja esperançoso. Eu quero
que você entre em pânico. Eu quero que você
sinta o medo que sinto todos os dias. E então eu
quero que você aja.”
As Sextas pelo Futuro continuaram atraindo cada
vez mais gente. Em março, ela foi indicada por
um deputado do Partido Socialista norueguês ao
prêmio Nobel da Paz. “Se não fizermos nada para
conter a mudança do clima, ela será a causa de
guerras, conflitos e refugiados”, disse o deputado
Freddy André Øvstegård. “Greta Thunberg lançou
um movimento em massa que eu vejo como a
maior contribuição para a paz.”
Sua figura magrinha, diminuta, séria, serena e
decidida influenciou pessoas com mais força e
rapidez do que qualquer outra tentativa anterior
de manifestação ambientalista. A menina se
transformou em uma liderança climática e um
símbolo de esperança.
Diagnosticada com a síndrome de Asperger, um
tipo leve dentro do espectro do autismo, Greta
tem uma clareza impressionante. Seus discursos
baseados no melhor conhecimento científico
sobre o problema são precisos, duros, diretos,
convincentes. E ela não poupa ninguém.
Neste ano, na marcha pelo clima em Nova York
que antecedeu a Cúpula do Clima da ONU, ela
falou: “As pessoas que têm poder em todo o
mundo são iguais em promessas vazias, em
mentiras, em inação. A gente não tomou as ruas,
não sacrificou nossa educação para fazer selfies
com políticos que dizem que nos admiram. O que
queremos é um futuro seguro. Estamos aqui para
acordá-los”, disse a ativista. “Somos uma onda
de mudanças”.
Três dias depois, ela abria a cúpula convocada
pelo secretário-geral da ONU, Antonio Guterres,
para que os países apresentassem planos mais
ambiciosos para conter a crise climática. Greta
proferiu seu discurso mais emotivo desde o início
da sua jornada. Suas feições deram a impressão
que ela estava sofrendo ao dizer tudo aquilo.
“Isto está completamente errado. Eu não deveria
estar aqui. Eu deveria estar na minha escola, do
outro lado do oceano. E vocês vêm até nós,
jovens, para pedir esperança. Como vocês
ousam?”, afirmou.
“As pessoas estão sofrendo e estão morrendo. Os
nossos ecossistemas estão morrendo. Nós
estamos vivenciando o começo de uma extinção
em massa. E tudo o que vocês fazem é falar de
dinheiro e de contos de fadas sobre um
crescimento econômico eterno. Como vocês se
atrevem?”, continuou.
Em entrevista ao Estado concedida em março.
por email, quando as “sextas pelo futuro” já
atraíam milhares de pessoas no mundo, Greta
contou que realmente a consciência da crise do
clima era algo que a atormenta desde muito
cedo. “Acho que eu tinha uns 9 anos. Pensei
como era estranho que uma coisa que parecia
tão importante não estava sendo levada a sério
por ninguém. Os professores diziam uma coisa e
ainda assim todo mundo estava fazendo
exatamente o oposto”, disse.
“Eu via filmes impactantes na escola, com
potencial de mudar vidas, e ainda assim ninguém
parecia se importar. Eu fiquei deprimida e parei
de ir à escola. Então meus pais começaram a me
ouvir. E uma das coisas que mudaram foi sobre
pegar aviões. Quando eu percebi o quanto voar
era ruim (em relação a emissões de gases de
efeito) em um nível individual e ainda assim
ninguém se importava… Minha mãe sempre voou
muito a trabalho (Malena Erman é cantora de
ópera). Depois de muita conversa meus pais
acabaram ficando sem desculpas nem
argumentos. Então minha mãe decidiu que ia
parar de voar. E isso mudou tudo, me deu
energia para ser ouvida por outras pessoas”,
contou.
https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/
geral,greta-thunberg-e-eleita-personalidade-do-
ano-pela-revista-time,70003121744
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Data: 11/12/2019
42
Grupo de Comunicação
Na COP, Greta Thunberg critica postura de políticos e empresários na luta do
clima
Ativista de 16 anos diz que muitas promessas
para equilibrar as emissões de carbono excluem
o impacto do transporte marítimo, da aviação e
do comércio internacional; jovens subiram no
palco e cantaram cobrando ações dos governos
Redação, O Estado de S.Paulo
MADRI - A jovem ativista Greta Thunberg acusou
nesta quarta-feira, 11, líderes políticos e
empresariais de preferirem cuidar de suas
próprias imagens a tomar medidas agressivas na
luta contra a mudança climática. A crítica foi feita
na Conferência do Clima da ONU (COP-25),
realizada em Madri.
"Parece que isso se tornou algum tipo de
oportunidade para os países negociarem brechas
e evitarem ampliar sua ambição", disse a sueca
de 16 anos sob aplausos.
"Eu ainda acredito que o maior perigo não é a
inatividade, o real perigo é quando políticos e
CEOs estão fazendo parecer que uma
movimentação real está ocorrendo quando, na
verdade, quase nada é feito além de
contabilidade inteligente e relações públicas
criativas", acrescentou.
Durante sua fala, a ativista sueca afirmou que,
na luta contra a mudança climática, "há
esperança, mas ela não vem dos governos nem
das empresas", e sim da sociedade e das
pessoas, que "começam a despertar" e liderar
ações contra essa emergência.
Veja trecho do discurso de Greta Thunberg na
COP-25:
Em Madri, líderes políticos estão lidando com
pendências na implementação do Acordo de Paris
de 2015, que visa a evitar o aquecimento global
catastrófico, incluindo a árdua questão da
contabilização das emissões de carbono. Muitas
nações e empresas confiam na ideia dos
mercados de carbono para cumprir as metas de
redução da emissão de gases de efeito estufa e
ajudar a limitar o aumento da temperatura entre
1,5ºC e 2ºC acima dos níveis pré-industriais.
Ao final da fala de Greta Thunberg, um grupo
com cerca de 50 jovens subiu ao palco cantando
e pedindo mais ações dos governos. Foto:
Susana Vera/Reuters
Defensores dos mercados de carbono afirmam
que podem servir para reduzir o custo de
redução de emissões e permitir que os países se
comprometam com metas mais ambiciosas.
Outros os veem como uma maneira de impedir
ações mais agressivas para reduzir as emissões.
Greta disse que muitas promessas para equilibrar
as emissões desse modo excluem o impacto do
transporte marítimo, da aviação e do comércio
internacional, e pediu uma ação mais rápida.
"Zero em 2050 significa nada se a alta emissão
continuar mesmo por poucos anos", afirmou
"Para ficar abaixo de 1,5ºC, precisamos manter o
carbono no piso", afirmou a ativista, que se
tornou um símbolo da indignação da juventude
com as gerações mais velhas e as classes
políticas por prolongarem a crise ambiental.
Ao final de sua fala, um grupo com cerca de 50
jovens subiu ao palco cantando e pedindo mais
ações dos governos./EFE e REUTERS
https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/
geral,greta-thunberg-critica-comportamento-de-
politicos-e-empresarios-na-luta-contra-mudanca-
climatica,70003121654
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Data: 11/12/2019
43
Grupo de Comunicação
VALOR ECONÔMICO Rede de água ganhou 21,9 mil km em
2018, diz governo
Levantamento divulgado pelo Ministério do
Desenvolvimento Regional indicou que a rede
distribuição de água se expandiu de 640,7 mil
para 662,6 mil quilômetros
A rede de abastecimento de água no Brasil
ganhou 21,9 mil quilômetros em 2018, um
crescimento de aproximadamente 3,4% em
relação à cobertura de 2017, segundo dados do
Sistema Nacional de Informações sobre
Saneamento (SNIS) divulgados pelo Ministério do
Desenvolvimento Regional (MDR) nesta terça-
feira (10).
Levantamento indicou que, entre 2017 e 2018, a
rede distribuição de água se expandiu de 640,7
mil para 662,6 mil quilômetros.
As unidades consumidoras (número de ligações
às redes de água) avançaram de 56 milhões para
57,2 milhões, acréscimo de 2,1%. Já o consumo
médio de água por habitante em um dia foi de
153,6 litros para 154,9 litros.
O levantamento realizado, por meio do
“Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgoto”,
reuniu informações de 5.146 municípios — ou
92,4% do total. Essas cidades acolhem 173,2
milhões de habitantes de áreas urbanas, o que
corresponde a 83,1% da população brasileira.
O diagnóstico indica que, com aumento das
ligações às redes de água, a cobertura do serviço
alcançou 169,1 milhões de habitantes, o que
representa 92,8% da população urbana da
amostra considerada pela pesquisa.
Já o sistema de coleta de esgoto no Brasil
incorporou 12,8 mil quilômetros de rede em
2018, com variação de 4,1% em relação à
cobertura em 2017, segundo o SNIS.
O levantamento mostrou que, entre 2017 e
2018, a rede de coleta de esgoto expandiu de
312,8 mil quilômetros para 325,6 mil
quilômetros. Neste período houve o acréscimo de
1,3 milhão de novas ligações da população à
rede, expansão de 4,2% sobre o estoque de total
de 31,2 milhões de ligações existentes em 2017.
Os técnicos do MDR destacaram que, atualmente,
105,5 milhões de habitantes são atendidos por
rede de esgoto. Em 2018, houve um incrementos
de 2 milhões de pessoas no período ou 1,7% em
relação ao total registrado no ano anterior.
O índice médio de atendimento da população
urbana ficou de 60,9%, em 2018. No Sudeste,
região que possui o melhor desempenho, o
percentual médio atinge 83,7%
Outro destaque da pesquisa é o volume de
esgoto que de fato é tratado no país. O SNIS
indicou que, do total de esgoto produzido pela
população, somente 46,3% vão para uma
estação de tratamento.
https://valor.globo.com/brasil/noticia/2019/12/1
0/rede-de-agua-ganhou-219-mil-km-em-2018-
diz-governo.ghtml
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Data: 11/12/2019
44
Grupo de Comunicação
Vendas de etanol hidratado no Centro-Sul cresceram 5,8% em novembro
Segundo a Unica, volume alcançou 1,9 bilhão de
litros
As vendas de etanol hidratado (que compete com
a gasolina) continuaram a mostrar aquecimento
neste fim de safra do Centro-Sul e somaram
1,942 bilhão de litros para o mercado interno em
novembro, aumento de 5,8% em comparação
com o mesmo mês do ciclo passado, segundo
dados da União das Indústrias de Cana-de-
Açúcar (Unica). Em relação a outubro, quando as
vendas foram recorde, o volume foi 9% menor.
Desse volume, 994,52 milhões de litros
corresponderam às vendas durante os últimos 15
dias do mês passado, segundo a entidade.
As vendas de etanol anidro (que é adicionado à
gasolina) no mercado interno também cresceram
em novembro - 8%, para 746,6 milhões de litros.
As vendas para o mercado externo também se
mostraram aquecidas e totalizaram 143,8
milhões de litros em novembro (de anidro e
hidratado), aumento de 38% na comparação
anual.
https://valor.globo.com/agronegocios/noticia/20
19/12/10/vendas-de-etanol-hidratado-no-centro-
sul-cresceram-58percent-em-novembro.ghtml
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