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Lisboa – 15-16/12/2014
Rafael DoménechLisboa, Dezembro 15-16, 2014
Portugal entre dois fogos: desafios internos e obstáculos externos
Lisboa – 15-16/12/2014
� Crescimento global vai acelerar em 2015 apesar da correção em baixa do PIB da eurozona e crescimentos mais baixos nos países emergentes
� A orientação mais positiva das políticas económicas, em especial as novas medidas do BCE, deverá favorecer a um crescimento mais forte em 2015
� A recuperação em Portugal progride, mas continua a enfrentar desafios significativosa curto e médio prazo
� O compromisso com as reformas estruturais é crucial para melhorar o potencial de crescimento, e torná-lo mais durável, sustentável e inclusivo
Mensagens principais
Pag 2
Lisboa – 15-16/12/2014
Secção 1
A expansão global evolui mais lentamente do que o esperado
Secção 2
Zona Euro: A saída da estagnação é muito lenta, e a inflação é um risco
Secção 3
Portugal: a recuperação continua, mas há desafios ainda a superar
Índice
Pag 3
Lisboa – 15-16/12/2014
Secção 1
Riscos geopolíticos não levantaram tensão financeira mundial
BBVA Research financial stress indexSource: BBVA Research
Ambos os indicadores financeiros e de actividade apontam para um cenário de
crescimento favorável…
Ambos os indicadores financeiros e de actividade apontam para um cenário de
crescimento favorável…
… apesar dos riscos geopolíticos…… apesar dos riscos geopolíticos…
… que, até agora, não mudaram as previsões de crescimento mundial
… que, até agora, não mudaram as previsões de crescimento mundial
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-3,0
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-1,5
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-0,5
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1,5
2,0
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Dec-11
Mar-12
Jun-12
Sep-12
Dec-12
Mar-13
Jun-13
Sep-13
Dec-13
Mar-14
Jun-14
Sep-14
Dec-14
Developed Emerging (rhs)
Lisboa – 15-16/12/2014
1
2
crescimento global PIB (%)Fonte: BBVA Research
A expansão global evolui mais lentamente do que o esperado, exceto nos EUA (e México)
A probabilidade de cenário de risco aumenta devido aos riscos geopolíticos e á menor eficácia das políticas de apoio
A volatilidade, extremamente baixa até agora, aumentou um pouco, de forma rápida ao longo de um período muito curto. Exige monitorização
3
Secção 1
Perspetivas económicas mundiais
Pag 5
2,9
-0,3
5,3
3,9
3,2 3,2 3,23,7
-4
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-2
-1
0
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2
3
4
5
6
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Developed Emerging World BBVA footprint
Lisboa – 15-16/12/2014
Secção 1
Economia mundial: panorama atual e riscos
• Riscos geopolíticos e resposta heterogénea ao choque do petróleo• Ásia: Sem surpresas. Dados mistos na China. Abrandamento do Japão• Latam: revisão em baixa geral, devido à fraca procura doméstica
• Riscos geopolíticos e resposta heterogénea ao choque do petróleo• Ásia: Sem surpresas. Dados mistos na China. Abrandamento do Japão• Latam: revisão em baixa geral, devido à fraca procura doméstica
• PIB e emprego surpreendente em 2H2014• Preparação para um aumento da taxa em 2Q2015• Apreciação do U.S. dólar limitando as exportaçõess
• PIB e emprego surpreendente em 2H2014• Preparação para um aumento da taxa em 2Q2015• Apreciação do U.S. dólar limitando as exportaçõess
• Fraco crescimento do PIB, tendência de queda nos PMIs e nas expectativas de inflação • Queda nas taxas de juro, convergência dos prémios de risco, ¿depreciação FX <1,20?• Riscos geopolíticos: Ucrânia, sanções contra a Rússia• Ações BCE: TLTRO, ABS, QE: ¿quando e quanto?
• Fraco crescimento do PIB, tendência de queda nos PMIs e nas expectativas de inflação • Queda nas taxas de juro, convergência dos prémios de risco, ¿depreciação FX <1,20?• Riscos geopolíticos: Ucrânia, sanções contra a Rússia• Ações BCE: TLTRO, ABS, QE: ¿quando e quanto?
Economia Mundial
GDP 2015 +3.7%
Economia Mundial
GDP 2015 +3.7%
USAGDP 2015 +2.5%
USAGDP 2015 +2.5%
UEMGDP 2015 +1.3%
UEMGDP 2015 +1.3%
Pag 6
Lisboa – 15-16/12/2014
Secção 1
A expansão global evolui mais lentamente do que o esperado
Secção 2
Zona Euro: A saída da estagnação é muito lenta, e a inflação é um risco
Secção 3
Portugal: a recuperação continua, mas há desafios ainda a superar
Índice
Pag 7
Lisboa – 15-16/12/2014
Secção 2
O que há de novo na Europa
Pag 8
Fuente: BBVA Research
Fraqueza de
França e Itália
Depreciação
do euro
Baixos preços
do petróleo
BCE: maior
probabilidade de
QE
Política fiscal
menos restritiva
Crise Ucrânia
e recuperação
global mais
lenta
Dados fracos
no segundo
semestre
Incerteza
política e
instabilidade
Lisboa – 15-16/12/2014
Secção 2
Os indicadores de curto prazo, com dúvidas recentes
UEM: MICA-BBVA previsão no 4T e 2015Fontes: Eurostat y BBVA Research
Sinais mistos a partir dos dados de confiança ao longo do 2º semestre
Sinais mistos a partir dos dados de confiança ao longo do 2º semestre
Indicadores de atividade continuam fracos, especialmente o índice de produção industrialIndicadores de atividade continuam fracos,
especialmente o índice de produção industrial
As exportações de mercadorias mais dinâmicas recentemente
As exportações de mercadorias mais dinâmicas recentemente
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-0,6
-0,4
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1Q10
2Q10
3Q10
4Q10
1Q11
2Q11
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2Q13
3Q13
4Q13
1Q14
2Q14
3Q14
4Q14
1Q15
2Q15
3Q15
4Q15
Series3 Series9 Series4 Observed Base scenarioCI 20% CI 40% CI 60%
Lisboa – 15-16/12/2014
Secção 2
Cenário para 2014 e 2015: revisões em baixa na UEM
Pag 10
crescimento PIB (%)Fonte: BBVA Research
2014 será um ano de crescimento, liderado pela procura global e procura doméstica mais forte2014 será um ano de crescimento, liderado pela procura global e procura doméstica mais forte
A correcta implementação de reformas estruturais ainda é a chave para o crescimento sustentávelA correcta implementação de reformas estruturais ainda é a chave para o crescimento sustentável
Melhor perspectiva em 2015, devido à desvalorização do euro, uma política monetária mais expansionista por parte do BCE e da política fiscal menos restritiva
Melhor perspectiva em 2015, devido à desvalorização do euro, uma política monetária mais expansionista por parte do BCE e da política fiscal menos restritiva
3,2 3,2
3,7
2,2 2,0
2,5
-0,4
0,81,3
-1,4
0,9
1,5
-1,2
1,3
2,0
-2,0
-1,0
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
2013
2014
2015
2013
2014
2015
2013
2014
2015
2013
2014
2015
2013
2014
2015
World US EMU Portugal Spain
Baseline Oct-14 Jul-14
Lisboa – 15-16/12/2014
Secção 2
Inflação: surpresa negativa em 2014
0,3
0,5
0,1
0,1
0,2
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
1,2
1,4
Observed Oil Exchange rate Fresh food Core
Observed
Total error
(pp)
Standard
error= 0.8pp
Original
forecast
1,3
(Jan-14)
Inflação: Decomposição do erro por componentes (pp)Fonte: European Commission andBBVA Research
Pag 11
4T inflação 0,9pp abaixo da previsão de Janeiro (1,3%). Inflação core 0,2pp abaixo4T inflação 0,9pp abaixo da previsão de
Janeiro (1,3%). Inflação core 0,2pp abaixo
Erro na Inflação explicado maioritariamente pela energia (0,6pp), preços dos alimentos
(0,1pp) e inflação core (0,2pp)
Erro na Inflação explicado maioritariamente pela energia (0,6pp), preços dos alimentos
(0,1pp) e inflação core (0,2pp)
Inflação ficará claramente abaixo do objectivo do BCE
Inflação ficará claramente abaixo do objectivo do BCE
Lisboa – 15-16/12/2014
UEM: desemprego e inflação(%)Fonte: BBVA Research
Secção 2
Expectativas de inflação ainda bem abaixo dos 2%
Inflação ficará claramente abaixo do objectivo do BCE
Inflação ficará claramente abaixo do objectivo do BCE
No entanto, existe um risco crescente de flutuação nas expectativas de inflação …No entanto, existe um risco crescente de flutuação nas expectativas de inflação …
… que pode tornar mais difícil a recuperação nos países em que a alavancagem é alta e em necessidade de ganhos de competitividade
… que pode tornar mais difícil a recuperação nos países em que a alavancagem é alta e em necessidade de ganhos de competitividade
Page 12
Lisboa – 15-16/12/2014
Secção 2
BCE: como aumentar significativamente a folha debalanço? A ficar sem opções
• Retoma de liquidez decepcionante em Setembro e Dezembro (€ 212 mm vs um potencial de 400 mm).
• Próximos leilões trimestrais estarão correlacionados com o demanda de crédito
• Difícil quantificar o volume e impacto (particularmente o programa ABS pela falta de detalhes)
TLTRO(4 anos desde Sept 2014)
ABS e CB(2 anos desde 4T14 nenhuma
meta)
• Mais provável conforme dados recentesQE
Liquidez
Compra de
ativos
privados
Compra de
títulos do
governo
Lisboa – 15-16/12/2014
Secção 1
A expansão global evolui mais lentamente do que o esperado
Secção 2
Zona Euro: A saída da estagnação é muito lenta, e a inflação é um risco
Secção 3
Portugal: a recuperação continua, mas há desafios ainda a superar
Índice
Pag 14
Lisboa – 15-16/12/2014
0
200
400
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800
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10-12-09
10-06-10
10-12-10
10-06-11
10-12-11
10-06-12
10-12-12
10-06-13
10-12-13
10-06-14
10-12-14
Spain Portugal
Secção 3
Tensões financeiras mínimas em Espanha e Portugal
Pag 15
Yield spread da dívida soberana a 10 anos
comparativamente à dívida Alemã (bp)Fonte: Haver Analytics, BBVA Research
Os spreads das obrigações caíram para mínimos desde o início da crise da dívida
soberana
Os spreads das obrigações caíram para mínimos desde o início da crise da dívida
soberana
Neste contexto, Portugal realizou a terceira oferta de troca da dívida em 3 anos
Neste contexto, Portugal realizou a terceira oferta de troca da dívida em 3 anos
A melhoria deve-se a ambos os fatores externos (saídas do EM) e internos (ajustes e
reformas)
A melhoria deve-se a ambos os fatores externos (saídas do EM) e internos (ajustes e
reformas)
Lisboa – 15-16/12/2014
Secção 3
Crescimento em Espanha, mais incerto em Portugal
Pag 16
Previsões crescimento do PIB e MICA-BBVA (% QoQ)Fonte: BBVA Research from INE
No 3T14 o crescimento do PIB esteve em linha com a nossa previsão abaixo do consenso
geral
No 3T14 o crescimento do PIB esteve em linha com a nossa previsão abaixo do consenso
geral
Com o crescimento esperado em torno de 0,6% no quarto trimestre em Espanha e 0,2% em
Portugal
Com o crescimento esperado em torno de 0,6% no quarto trimestre em Espanha e 0,2% em
Portugal
Os dados mais recentes ainda estão fracos, mas positivos no início do 4T14
Os dados mais recentes ainda estão fracos, mas positivos no início do 4T14
Lisboa – 15-16/12/2014
Secção 3
Exportações recuperaram no segundo semestre do ano
Pag 17
Exportações excluindo combustível (% QoQ, )Fonte: BBVA Research from official sources
Excluindo os efeitos de fatores temporários dentro do sector de energia, ...
Excluindo os efeitos de fatores temporários dentro do sector de energia, ...
... devido principalmente á indústria e ádiversificação geográfica
... devido principalmente á indústria e ádiversificação geográfica
... as exportações têm vindo a crescer a um ritmo relativamente estável durante o ultimo ano... as exportações têm vindo a crescer a um
ritmo relativamente estável durante o ultimo ano
Média móvel de três meses
Lisboa – 15-16/12/2014
Secção 3
Portugal e Espanha mantiveram quotas de exportações
Pag 18
Variação quotas de exportação 2007-2014(%)Fonte: Haver Analytics and BBVA Research
-1.6%
-0.9%
-0.8%
-0.6%
-0.3%-0.2%-0.2%-0.2%
-0.1%0.0%
0.0%
-1.7%
-1.5%
-1.3%
-1.1%
-0.9%
-0.7%
-0.5%
-0.3%
-0.1%
0.1%
GER FRA ITA BEL NET IRL FIN AUT SPA PRT GRC
As exportações foram o principal motor do desenvolvimento económico após a criseAs exportações foram o principal motor do desenvolvimento económico após a crise
... graças a ganhos de competitividade via preços e custos laborais
... graças a ganhos de competitividade via preços e custos laborais
A evolução de quotas de mercado compara favoravelmente com os pares ...
A evolução de quotas de mercado compara favoravelmente com os pares ...
Lisboa – 15-16/12/2014
-13,0
-11,0
-9,0
-7,0
-5,0
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4,0
6,0
8,0
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12,0
14,0
16,0
18,0
1997-03 2001-02 2005-01 2008-12 2012-11
Unemployment rate (lhs)
Current account balance (rhs)
Secção 3
Riscos internos: correção na conta corrente
Portugal: conta corrente e taxa de desemprego (% do PIB e %)Fonte: BBVA Research
Pag 19
Embora tenha sido feito grande progresso na melhoria da competitividade e das
exportações…
Embora tenha sido feito grande progresso na melhoria da competitividade e das
exportações…
… que tem de ser evitado, a médio e longo prazo, continuando a orientação de reformas… que tem de ser evitado, a médio e longo prazo, continuando a orientação de reformas
… o aumento da criação de emprego trouxe consigo uma deterioração do saldo da conta
corrente …
… o aumento da criação de emprego trouxe consigo uma deterioração do saldo da conta
corrente …
Lisboa – 15-16/12/2014
Secção 3
Novos empréstimos a recuperar desde meados 2013
Pag 20
Crescimento de novos empréstimos para o setor privado (%YoY, tendência)Fonte: BBVA Research from BdP
Os bancos portugueses continuam a desalavancagem embora a ritmo moderado ...
Os bancos portugueses continuam a desalavancagem embora a ritmo moderado ...
... e com o aumento do investimento ao longo dos últimos trimestres
... e com o aumento do investimento ao longo dos últimos trimestres
Mas este é compatível com um crescimento moderado de novos empréstimos para o sector
privado ...
Mas este é compatível com um crescimento moderado de novos empréstimos para o sector
privado ...
Lisboa – 15-16/12/2014
Secção 3
Consolidação orçamental: 2014 dentro das metas, mas para 2015 o tom da recuperação deve ser mantido
Pag 21
Evolução do deficit público por componentes (% PIB)Fonte: BBVA Research de fontes oficiais
O orçamento rectificativo apresentado garante a realização do objectivo em 2014, excluindo
medidas extraordinárias
O orçamento rectificativo apresentado garante a realização do objectivo em 2014, excluindo
medidas extraordinárias
FMI e CE prevêem um aumento do défice orçamental para 2015 refletindo um pouco a
baixa das projecções e de receitas
FMI e CE prevêem um aumento do défice orçamental para 2015 refletindo um pouco a
baixa das projecções e de receitas
A principal força de consolidação para 2015 é a componente cíclica, e isso tem gerado alguma
controvérsia sobre os pressupostos
A principal força de consolidação para 2015 é a componente cíclica, e isso tem gerado alguma
controvérsia sobre os pressupostos
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2011
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2013
2014(f)
2015(f)
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2012
2013
2014(f)
2015(f)
2011
2012
2013
2014(f)
2015(f)
Eurozone Spain** Portugal*Structural deficit (% GDP) Cyclical deficit (% GDP)
* Portugal: excluding one-off measures
Lisboa – 15-16/12/2014
Pag 22
Dívida pública (% of PIB)Fonte: European Commission, IMF and BBVA Research
Secção 3
Declínio da dívida pública a partir de 2015
110
115
120
125
130
135
140
2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
BBVA baseline Non fiscal consolidation
Lower fiscal consolidation Lower inflation
Higher interest rate Lower real GDP growth
• Maior taxa de juros (+2%)• Cenário sem consolidação fiscal: saldo primário permanece a níveis de 2014 (0,5% do PIB)• Menor crescimento do PIB real (-1%)• Inflação inferior (-1% )• Menor consolidação fiscal: saldo primário em torno de 1% menor do que a referência
Cenário de referência (baseline):PIB de 1% em 2014 e cerca de 1,9% em 2019,
deflator de 0,7% para 1,9% ...
Cenário de referência (baseline):PIB de 1% em 2014 e cerca de 1,9% em 2019,
deflator de 0,7% para 1,9% ...
A dívida pública é sustentável nos cenários de referência e alternativos
A dívida pública é sustentável nos cenários de referência e alternativos
... taxas de juro em torno de 3,6%e saldo primário de 0,5% em 2014 para 3,2%
... taxas de juro em torno de 3,6%e saldo primário de 0,5% em 2014 para 3,2%
Lisboa – 15-16/12/2014
131
85 121
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147
146
147
84 67
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28669
55
52 54
64 79 94 127
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67
98
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0
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300
400
500
600
Finland
Germany
Austria
Italy
France
Spain
Portugal
Netherlands
UK
USA
Euro area (17)
Ireland
Debt Non-financial corporations Debt Households General government debt
Secção 3
Stocks de dívida pública e privada muito altos
Pag 23
Dívida bruta (% PIB)Fonte: Haver Analytics, BBVA Research
Desequilíbrios: dívida pública e privada, dívida externa, desemprego
Desequilíbrios: dívida pública e privada, dívida externa, desemprego
O elevado nível de dívida corporativa é um obstáculo ao investimento
O elevado nível de dívida corporativa é um obstáculo ao investimento
Altos níveis de dívida e de necessidades de financiamento fazem Espanha e Portugal
vulneráveis a mudanças bruscas nos mercados
Altos níveis de dívida e de necessidades de financiamento fazem Espanha e Portugal
vulneráveis a mudanças bruscas nos mercados
Lisboa – 15-16/12/2014
Secção 3
A velocidade do ajustamento dos desequilíbrios existentes dependem do crescimento potencial
PIB por população ativa (1T08 = 100)Fonte: Eurostat, BBVA Research
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90
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98
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102
104
106
108
110
2Q08
3Q08
4Q08
1Q09
2Q09
3Q09
4Q09
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2Q11
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1Q12
2Q12
3Q12
4Q12
1Q13
2Q13
3Q13
4Q13
1Q14
2Q14
3Q14
4Q14(f)
Lisboa – 15-16/12/2014
2. Principais desafios: melhorar ainda mais a competitividade e reduzir excesso de endividamento corporativo
2. Principais desafios: melhorar ainda mais a competitividade e reduzir excesso de endividamento corporativo
3. Principais áreas de reforma:
• Tornar a administração pública mais eficiente• Acelerar o sistema judicial• Flexibilizar regulamentação do trabalho • Melhorar a concorrência nos mercados de produtos
3. Principais áreas de reforma:
• Tornar a administração pública mais eficiente• Acelerar o sistema judicial• Flexibilizar regulamentação do trabalho • Melhorar a concorrência nos mercados de produtos
Secção 3
Recomendações pós-programa do FMI
Pág 25
1. Desemprego muito elevado e o investimento é baixo1. Desemprego muito elevado e o investimento é baixo
Novembro 2014
Lisboa – 15-16/12/2014
Secção 3
A necessidade de aprofundar as reformas
Reduzir a dívida, melhorar a capacidade de empréstimo da economia e atrair investimento estrangeiro direto
Reduzir a dívida, melhorar a capacidade de empréstimo da economia e atrair investimento estrangeiro direto
2. As reformas, que ajudam a melhorar a produtividade, a dimensão das empresas, a
competitividade e a capacidade de atrair capitais do exterior
2. As reformas, que ajudam a melhorar a produtividade, a dimensão das empresas, a
competitividade e a capacidade de atrair capitais do exterior
3. Reformas que melhorem as políticas de emprego e reduzam a realidade a duas velocidades do mercado de trabalho
3. Reformas que melhorem as políticas de emprego e reduzam a realidade a duas velocidades do mercado de trabalho
1. Reforma das Administrações Públicas, consolidação orçamental, sustentabilidade das finanças públicas, e um sistema fiscal eficiente
1. Reforma das Administrações Públicas, consolidação orçamental, sustentabilidade das finanças públicas, e um sistema fiscal eficiente
2. Reformas para consolidar os ganhos competitivos, tais como uma maior liberalização
das indústrias de rede, serviços e sistema judiciário
2. Reformas para consolidar os ganhos competitivos, tais como uma maior liberalização
das indústrias de rede, serviços e sistema judiciário
3. Concluir a reforma do mercado de trabalho através de novas reformas na negociação
salarial
3. Concluir a reforma do mercado de trabalho através de novas reformas na negociação
salarial
1. Reforma da administração pública e sistemas de pensões, para garantir as metas fiscais e
reduzir os (muito altos) rácios da dívida pública
1. Reforma da administração pública e sistemas de pensões, para garantir as metas fiscais e
reduzir os (muito altos) rácios da dívida pública
EspanhaEspanha PortugalPortugal
Pag 26
Lisboa – 15-16/12/2014
� Crescimento global vai acelerar em 2015 apesar da correção em baixa do PIB da eurozona e crescimentos mais baixos nos países emergentes
� A orientação mais positiva das políticas económicas, em especial as novas medidas do BCE, deverá favorecer a um crescimento mais forte em 2015
� A recuperação em Portugal progride, mas continua a enfrentar desafios significativosa curto e médio prazo
� O compromisso com as reformas estruturais é crucial para melhorar o potencial de crescimento, e torná-lo mais durável, sustentável e inclusivo
Mensagens principais
Pag 27
Lisboa – 15-16/12/2014
Rafael DoménechLisboa, Dezembro 15-16, 2014
Portugal entre dois fogos: desafios internos e obstáculos externos
Lisboa – 15-16/12/2014
UEM: contribuição anual para o crescimento do PIB (pp)Fontes: Eurostat y BBVA Research
UEM: cenário macroeconômico
2012 2013
2014
(f)
2015
(f)
Activity
REAL GDP (% YoY) -0,7 -0,4 0,8 1,3
Private consumption -1,3 -0,6 0,7 1,3
Public consumption -0,2 0,2 0,9 0,4
Investment -3,2 -2,4 0,6 1,8
Domestic demand (contr. %) -2,1 -0,8 0,8 1,1
Exports 2,6 1,1 3,7 5,1
Imports -1,0 1,2 4,1 5,2
Net exports (contr. %) 1,4 0,4 0,0 0,2
Current account balance(% GDP) 1,2 2,3 2,2 2,1
Public deficit (% GDP) -3,6 -2,9 -2,8 -2,6
CPI, % average 2,5 1,4 0,5 1,0
-10
-8
-6
-4
-2
0
2
4
6
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Demanda doméstica Exportaciones Importaciones
Exportaciones netas PIB
Pag 29
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