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PORTUGAL
International Security
Assistance Force
12 anos de participação na ISAF
PORTUGAL12 anos de participação na ISAF
TÍTULO
EDIÇÃO
DIREÇÃO
COORDENAÇÃO
AUTORES
COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO
REVISÃO
IMPRESSÃO E ACABAMENTOS
1ª EDIÇÃO
TIRAGEM
Interna"onal Security Assistance Force ‐ Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
8º Con"ngente Nacional/ISAF
Coronel Nuno Domingos Marques Cardoso
Tenente‐Coronel Paulo Jorge Bap"sta Domingos
Coronel Nuno Domingos Marques CardosoTenente‐Coronel Paulo Jorge Bap"sta DomingosTenente‐Coronel Luís Manuel Cardoso Relvas MarinoTenente‐Coronel Pedro Melo Vasconcelos de AlmeidaMajor João Francisco da Costa BernardinoMajor Óscar Manuel Verdelho FontouraMajor Carlos Miguel Cruto RoqueCapitão João Luís da Costa Ferraz SoaresSargento‐Chefe José Manuel Pássaro QuelinchoSargento‐Ajudante António José RodriguesPrimeiro Sargento Enfermeiro Édson Cardoso
Capitão João Luís da Costa Ferraz Soares
Autores
Tipografia Meneses ‐ Coopera"va Gráfica de Espinho, Crl
Dezembro de 2014
150 exemplares
FICHA TÉCNICA
Prefácio
Distribuição temporal das capacidades
Fita do Tempo
AfeganistãoCaracterização Geográfica
Enquadramento histórico
A Sociedade Afegã
Interna$onal Security Assistance Force (ISAF)Génese
Evolução
Transformação
Capacidades Portuguesas par$cipantes na missão ISAF
Destacamento Sanitário
Destacamento C‐130
Equipas da Força Aérea Portuguesa
Tac"cal Air Control Party (TACP)
Grupo de Comando de KAIA
Quick Reac"on Force (QRF)
Opera"onal Mentor and Liaison Team ‐ Guarnição (OMLT‐G)
Opera"onal Mentor and Liaison Team ‐ Divisão (OMLT‐D)
Military Advisor Team (MAT)
2
3
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18
20
20
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32
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62
Unidade/Módulo de Apoio
Elemento de Segurança/Proteção da Força
Destacamento Médico ROLE 2
Célula de Informações Militares (CIM)
Guarda Nacional Republicana
Pohantoon‐e‐Hawayee Staff Advisory Team (PeH SAT)
KAIA APOD Force Protec"on Coy
Crisis Establishment (CE)
Comandantes do Con$ngente Nacional ISAF
8º Con$ngente Nacional ISAF
Militares do 8º Con$ngente Nacional ISAF
Seleção de ar$gos publicados pelo 8º Con$ngente Nacional ISAF
Livro de Honra do Con$ngente Nacional ISAF
Posfácio
Lista de Acrónimos
Referências
Agradecimentos
76
80
83
84
86
88
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91
93
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137
140
141
ÍNDICE
1
Prefácio
Sinto um imenso orgulho em Comandar o 8º Con"ngente Nacional, integrado na
Interna!onal Security Assistance Force, ISAF no Teatro de Operações do Afeganistão.
Con"ngente composto por homens e mulheres, que dão o melhor de si ao serviço de
Portugal, honrando os compromissos internacionais assumidos pelo Estado Português.
A presente publicação presta homenagem a todos os militares portugueses, que
serviram Portugal através da sua presença e excelso desempenho, na missão da ISAF.
Este tributo é extensivo às respec"vas famílias, estrutura basilar da sociedade em que
vivemos e que cons"tui de forma inques"onável, o suporte necessário à estabilidade
emocional e psíquica dos nossos militares.
Doze anos e quase 3200 militares depois, encerra‐se um capítulo mais da
par"cipação de Con"ngentes Portugueses em missões internacionais. Várias foram as
"pologias de forças, capacidades e equipamentos portugueses, que foram projectados
e operaram na ISAF, sob a égide da NATO.
A caracterização das capacidades militares e forças Nacionais, u"lizando a
informação disponível e aquela que para o efeito nos foi disponibilizada, é descrita de
forma humilde e breve nas páginas que se seguem, percorrendo a ordem cronológica,
da respe"va projeção e a"vação individual, ao longo dos doze anos de presença militar
portuguesa no Teatro de Operações do Afeganistão.
Por úl"mo, faz‐se uma pequena alusão ao 8º Con"ngente Nacional, diminuto em
número mas sublime em sen"mento, verdadeiro na a"tude e credível na qualidade do
desempenho, após seis meses num ambiente incomum e numa terra que não é nossa.
O soldado Português não fica indiferente, viu o mundo, foi‐lhe permi"do ver uma
outra e dura realidade, a pobreza extrema versus o conflito que teima em não parar, a
corrupção contrasta com a auto sustentação que não existe, toda a experiência vivida
obriga a dar mais valor ao que é nosso, a paz plena e duradoura, o sossego do lar.
Portugal.
“ ”COVIL, COVIL, chegada a SADO
O Comandante do 8º Con"ngente Nacional
Nuno Domingos Marques Cardoso
Cor Inf Pára
2
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
Distribuição temporal das capacidades
Equipa Sanitária
Destacamento C‐130
Equipas da Força Aérea
TACP
Quick Reac"on Force
OMLT‐G
OMLT‐D
Unidade/Módulo de Apoio
Dest. Médico Role 2
CIM
GNR
PeH SAT
KAIA APOD FP
MAT
Cargos CE
2001 2002 2003 2004 2005 20072006 2008 2009 2010 2011 2012 20142013
Grupo de Comando KAIA
2015
3
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
2001 2002 2003 2004
Out01 ‐ EUA bombardeiaAfeganistão (Operação LiberdadeDuradoura).
Dec01 ‐ Primeiros elementosd a I S A F c h e g a m a C a b u l .
‐ Conferência de Bonn,Dec01n o m e i a H a m i d K a r z a ipresidente do Afeganistão.
Jun02 ‐ Loya Jirgae l e g e c o m oK a r z a ipresidente do Afeganistão.
N o v 0 2 ‐ T a l i b a n sabandonam Cabul. Aliançado Norte entra na Capital.
M a r 0 2 ‐ E l e i ç õ e slegisla"vas, ganhas pelacoligação PSD/PP ‐ DurãoBarroso Primeiro Ministro.
Fev02 a Jun02 ‐ Portugalpar"cipa na ISAF com umDestacamento C‐130 e umaEquipa Sanitária.
Ago03 ‐ NATO assume aliderança da ISAF. O Plano deOperações contemplava 5 fases: 1‐
A v a l i a ç ã o e p r e p a r a ç ã o d a soperações em Cabul; 2‐ Expansãogeográfica do TO a todo o AFG; 3‐
Estabil ização; 4‐ Transição; 5‐
Re"radaMês mais sangrento no AFG, desde a
queda do regime Taliban.
Set03 ‐ Karzai anuncia em NovaIorque o esboço de uma novacons"tuição Afegã.
Out03 ‐ UNSCR 1510 que permite àNATO a extensão das operações atodo o território do AFG .
2005
J u n 0 4 aJun05 ‐ Portugalp a r " c i p a ,através da FAP,n a I S A F c o mDestacamentoC‐130, Equipade Bombeiros eE q u i p a d eControladoresAéreos.
FAP
2004 ‐ NATOa s s u m e aresponsabilidadedo RC Norte.
2006
2005 ‐ NATO assume aresponsabilidade do RCOeste.
F e v 0 5 ‐ E l e i ç õ e slegisla"vas, ganhas pelo PS‐ José Socrates PrimeiroMinistro.
Ago05 a Jul08‐ Portugalpar"cipa na ISAF com umaQRF (Unidade de EscalãoCompanhia) e um TACP.
QRF - TACP
Ago05 a Dec05 ‐ PortugalLead Na!on KAIA.
2008
2 0 0 6 ‐NATO assume aresponsabilidade do RC Sul eEste e de todo oTO do AFG.
FAP
Gr Cmd KAIA
11Set01 ‐ Ataqueterrorista aos EUA.Al Qaeda, lideradap o r O s a m a B i nLaden , destrói oWorld Trade Center.
Fita do Tempo2001 ‐ 2008
Mar07 ‐ ForçasPaquistanesas detêmem o 3º homemQue# afo r t e d o s ,Ta l i b a nMullah Akhund.
Legenda:Código de cores associados aos eventos:
Evento relacionado com a ISAFou com a Coligação.
Evento relacionado com oAfeganistão e o Mundo.
Evento relacionado comPortugal.
2007
4
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
2008 2009 2010
QRF - TACP
Dec08 ‐ PresidenteK a r z a i e h o m ó l o g op a q u i s t a n ê s A s i f A l iZardari acordam combaterelementos nasTalibanfronteiras.
Mai08 a Abr12 ‐ Portugalcontribui para a ISAF comuma OMLT‐G.
Set08 a Dec08 ‐
Portugal contribui com umDestacamento C‐130.
C-130
OMLT-G
27Mar09 ‐ Barack Obamaanuncia plano para o envio de mais4000 militares para treino dasforças de segurança Afegãs.
20Jan09 ‐ Tomada deposse do novo presidente dosEUA .Barack Obama
17Fev09 ‐ enviaBarack Obamamais 17000 militares, para travar ainsurgência.
11Mai09 ‐ Troca de comando naN ATO no Afeganistão. Sai GenMcKierman McChrystale entra Gen .Mudança de estratégia, agora maisdireccionada para operações decombate aos .Taliban
Jul09 ‐ Tropas norte‐americanaslançam pesada ofensiva no vale do rioHelmand. Forças britânicas terminammaior operação militar desde 2006,em preparação para as eleições.
15Ago09 ‐ reivindicamTalibansatentado em Cabul, que matou 7pessoas e feriu cerca de 100, perto doquartel das forças da NATO e daembaixada dos EUA.
20Ago09 ‐ é eleitoHamid KarzaiPresidente do Afeganistão.
Out09 ‐ Estabelecimento doscomandos intermédios I JC eNTM‐A.Aprovação do conceito estratégicopara a Fase 4.
Set09 ‐ Alteração da estratégiada ISAF. A inicia"va passou para olado da ISAF.
J u l 0 9 a J u n 1 0 ‐ Po r t u ga lcontribui para a ISAF com umDestacamento Sanitário Role 2E.
Set09 ‐ Reeleição do Governoliderado pelo Primeiro MinistroJosé Socrates (PS).
Mar09 a Abr12 ‐ Portugalcontribui para a ISAF com umaOMLT‐D.
J u l 0 9 a O u t 0 9 ‐ Po r t u ga lcontribui com um DestacamentoC‐130.
OMLT-G + OMLT-D
Destacamento Médico Role 2E
C-130
M a r 1 0 a S e t 1 0 ‐
Portugal par"cipa naI S A F co m u m a Q R F(Unidade de EscalãoCompanhia) e um TACP.
J a n 1 0 a N o v 1 4 ‐
Portugal mantém no TOdo AFG uma CIM oriundados 3 Ramos das FFAA.
2011
QRF - TACP
01Dec09 ‐ emBarack ObamaWest Point anuncia o envio demais 30000 militares americanospara o Afeganistão, totalizandodesta forma 130000.
Nov10 ‐ Cimeirada NATO em Lisboa ‐ Éa s s i n a d o c o m oP r e s i d e n t e d oAfegan istão, HamidKarzai , o acordo deparceria duradoura.
Fita do Tempo2008 ‐ 2011
02Mai11 ‐ Morte deOsama Bin Laden naO p e r a ç ã oNeptune Spear,n a c i d a d epaquistanesa de
Abbo# abad.
2 2 M a r 1 1 ‐
Presidente Hamid Karzaia n u n c i a a l i s t a d eprovíncias que iniciaram oprocesso de transição deresponsabilidade da ISAFpara as ANSF.
M a r 1 1 a A b r 1 2 ‐
Portugal contribui para aISAF com uma equipa deformadores para o ANPTC,oriunda da GNR.
O u t 1 1 a J u l 1 4 ‐
Portugal contribui para aISAF com uma equipa deAdvisers PeH SAT.
05Jun14 ‐ Eleiçõeslegisla"vas em Portugal.Governo PSD‐PP, lideradopor Passos Coelho.
CIM
GNR
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Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
2011 2012 2013 2014
PeH SAT
OMLT-G + OMLT-D MAT
KAIA APOD FP
Abr12 a Nov14‐ Portugalcontribui para a ISAF com umaMilitary Adviser Team para a 111CapDiv.
Jul12 a Out13‐ Portugalcontribui para a ISAF com umaCompanhia de Force Protec!onpara o KAIA APOD.
GNR
0 6 N o v 1 2 ‐
Reeleição de BarackO b a m a c o m opresidente dos EUA.
Jun13 ‐ Transferência deresponsabilidade de segurançada ISAF para as ANSF.
Jun11 ‐ Início do processod e t r a n s i ç ã o d ar e s p o n s a b i l i d a d e d esegurança da ISAF para asANSF.
13 e 14Set11 ‐ Ataquec o m p l e x o d e g r a n d eenvergadura na cidade deCabul, contra a Embaixada dosEUA, ISAF HQ e Academia dePolícia Afegã.
21Mai12 ‐ Cimeirada NATO em Chicago ‐
Os aliados anunciamplano de re"rada de1 3 0 0 0 0 t ro p a s d oAfeganistão até ao finald o a n o d e 2 0 1 4 ,ficando após esta datacom a missão de treino e assessoria das ANSF.
31Dec12 ‐ PresidenteAfegão, i, anunciaHamid Karzaque, de acordo com o processode transição da ISAF para asANSF, 87% da população já viveem zonas em que a segurança éassegurada pelas ANSF
Jun13 ‐ EUA anunciama re"rada de 30000 militaresdo Afeganistão durante o anode 2013.
Fita do Tempo2011 ‐ 2015
27Mai14 ‐ Presidente BarackObama anuncia que em 2015 osEUA irão manter no Afeganistão9800 militares
31Dec14 ‐ Final da MissãoISAF e início da Resolute SupportMission.
12Nov14 ‐ Portugal re"rado TO todas as capacidades aoserviço da ISAF, mantendomilitares em cargos CE, que seprolongam para a missãoResolute Support Mission.
2015
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Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
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Afeganistão
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
Designação oficial: República Islâmica do Afeganistão;
Localização: Ásia Central;
Capital: Cabul;
Governo: República Presidencialista;
Presidente: Ashraf Ghani;
Assembleia Nacional: Bicamaral ‐ (povo) eWolesi Jirga Meshrano Jirga
(anciãos);
Sistema legal: “ Nenhuma lei pode ser contrária ao Islão”;
Eleições: A cada 5 anos;
Super# cie: 652.090 Km2 (similar à França; 7,5 x Portugal);
Fronteiras: Irão‐936km, Turquemenistão ‐744Km, Uzbequistão‐
137Km, Tajiquistão‐1206Km, China‐76Km e Paquistão‐2430Km;
Idioma: Dari Pashto‐50%, ‐35%, Turcofonas‐11%; Outros‐4%;
Religião: ;Islamismo‐99%; outros‐1%
Porto marí$mo mais próximo: Carachi, Paquistão a 1.170 Km.
8º Contingente Nacional
Caracterização Geográfica
Localização Geográfica do Afeganistão
Regiões Administra!vas Divisão Administra!va do Afeganistão ‐ 34 Províncias
8
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
O Afeganistão é um país interior, situado na Ásia Central,
geograficamente localizado no hemisfério NORTE (N) entre
os meridianos 63º30'W e 75ºW e entre os paralelos 29ºN e
38º30'N. Não tem acesso ao mar e faz fronteira com o Irão
(936Km), Turquemenistão (744Km), Uzbequistão (137Km),
Tajiquistão (1.206Km), China (76Km) e Paquistão (2.430Km
– a denominada Linha Durand).
O Afeganistão tem um clima con"nental, com invernos
muito frios e verões quentes nas depressões montanhosas,
com temperaturas extremas, variando entre os ‐30ºC e os
+40ºC (podendo mesmo a"ngir os +60º). O país é
frequentemente abalado por sismos.
O clima varia muito ao longo do território, sendo sub‐
árido alpino nos picos mais elevados do nordeste (NE) e
desér"co nas bacias dos rios do SUL (S). Em Cabul, nos 1830
metros de al"tude, podemos encontrar Invernos frios e
Verões agradáveis enquanto que em (550m)Jalalabad
encontramos um clima subtropical e em (1070m)Kandahar
um clima temperado.
É um país de forma geral seco e com reduzida queda de
precipitação e esta ocorre normalmente entre outubro e
abril. São frequentes as tempestades de areia. A par"r dos
3000 m a neve permanece cerca de 10 meses por ano e é a
base da rede hidrográfica. A humidade varia entre os 68% no
Inverno e os 25% no Verão.
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8º Contingente Nacional
Dimensões do Afeganistão
Hidrografia
Relevo diversificado no país Principais Cidades do Afeganistão
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Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
EnquadramentoHistórico
“ ”Yag roz didi dost, degare roz didi bridar
“No primeiro dia em que nos encontramos somos amigos,
no segundo dia em que nos encontramos somos irmãos”
Provérbio afegão
Afirma uma velha oração hindu: “do veneno da cobra, do
dente do "gre e da vingança do afegão... livrai‐nos,
Senhor!”. País agreste e simultaneamente belo, a República
Islâmica do Afeganistão ( ),Dowlat‐e Eslami‐ye Afghanestan
ou “Terra dos Afegãos”, termo provavelmente resultante do
vocábulo que significa “uivante”, “insolente”,parsi
“barulhento” e que, na An"guidade, foi conhecido primeiro
por Bactriana e depois por Cusânia, consiste num colosso de
montanhas e desertos dispostos à volta do esporão mais
ocidental dos Himalaias: o , uma barreiraHindu Kush
recortada com 960 km de extensão, que se estende desde o
Dasht‐i‐Margo (deserto da morte), a sul, até aos gelados
desfiladeiros do , um serrilhado labirintoPamir Knot
cons"tuído por mais de 100 cumes, todos eles com mais de
6.000 metros de altura, que entra pela China dentro.
Hindu Kush significa “matador de hindus”, mas a verdade
é que não faz discriminações desse "po: só oferece
passagem e refúgio nos seus meandros aos mais duros e
resistentes. Inóspito e isolado como hoje nos parece, este
lugar foi uma das grandes encruzilhadas da História, um
filtro cultural entre o Médio Oriente, a Ásia Central, o
subcon"nente indiano e inclusivamente, através dos
montes , o Extremo Oriente. Terá sido por aqui que oPamir
budismo chegou à China, e mais tarde ao Japão, e terá sido
por aqui também que Marco Polo terá passado.
Hoje, a cerca de 300 km de Cabul, gigantescos budas
delapidados – penitentes do zelo iconoclasta de um
fana"smo anacrónico –, esculpidos nas falésias de calcário
vermelho, guardam o vale de onde, há 19 séculos,Bamiyan
milhares de monges viviam na contemplação do Perfeito.
A cidade de , no centro do país, tornou‐seBamiyan
lamentavelmente mais do que nunca conhecida depois que,
em março de 2001, a insurgência decidiu destruir astaliban
estátuas dos maiores budas de pé existentes no mundo,
datadas do ano 500, esculpidas na rocha vermelha de uma
escarpa abrupta, uma com aproximadamente 55 metros e a
outra com 38 metros de altura, por alegadamente
representarem um deus Hindu, “um deus dos infiéis”,
conforme redigido na “ ” ou “decreto religioso”, entãofatwa
aprovado pelos líderes religiosos e pela “suprema corte
taliban”. Nos traços desses budas, o rigor da Grécia coexis"a
com a espiritualidade hindu, expressando a"tudes
diferentes perante a vida numa mescla ca"vante do
encontro de culturas, de mundividências, de cosmogonias
tão distantes como a greco‐bactriana, a , a budista,kuchana
a dos guptas da Índia e a dos sassânidas persas. De comum,
o Deus‐Sol que fundia três simbolismos: o do grego , oHelios
do persa , o do indiano . A iconografiaMitra Surya
perturbava e comovia o forasteiro.
Apesar de terem sido invocados mo"vos de ordem
religiosa, a verdade é que, quando o primeiro exército árabe
atravessou a cordilheira do rumo à Índia eHindu Kush
avançou para Oriente ao encontro dos chineses (que os vem
a derrotar na batalha de Talas) ignorou a existência das
estátuas de , obras primas do período tardio daBamiyan
chamada “arte de ”, uma escola que nasceu noGandhara
actual Afeganistão e no norte da Índia (hoje Paquistão) que
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8º Contingente Nacional
Vale de Bamiyan. Ao fundo vê‐se a sombra dos gigantescos budas dilapidados
10
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
a"ngiu o apogeu nos dois primeiros séculos da nossa era,
quando essas regiões estavam integradas no Império
Kuchano, e que desempenhou na época o papel de
intermediário no comércio entre a Roma dos Antoninos e a
China dos Han.
Foi idên"ca a a"tude das sucessivas dinas"as
muçulmanas que dominaram a região, desde os samanidas
aos turcos gahznividas, que sempre reputaram os budas
gandharianos, uma maravilhosa adaptação da arte grega
com uma conceção religiosa do mundo antagónica ao
paganismo dionisíaco dos helenos. E até o mongol Gengis
Khan, responsável pelos maiores genocídios da Idade
Média, transcorridos cinco séculos, ordenou que todos os
seres vivos (incluindo cães e gatos) fossem destruídos no
vale apertado entre píncaros de Bamiyan. Mas os budas
foram poupados.
Sob o ponto de vista estratégico, o Afeganistão tem um
valor vital de charneira na região centro‐oeste meridional
do con"nente asiá"co, por cons"tuir um espaço de
comunicação entre o vasto propugnáculo compreendido
entre a Ásia Central e o oceano Índico, configurando‐se
como uma zona de proximidade entre quatro grandes
conjuntos geopolí"cos: o subcon"nente indiano, o Médio
Oriente, o bloco con&guo das ex‐repúblicas sovié"cas e a
China.
Reflexo das rotas históricas de comércio e das invasões
seculares que proliferavam desde a Ásia Central até ao Sul e
Sudoeste do Con"nente, a população afegã apresentava
uma amálgama étnica e linguís"ca assaz a&pica, formada
por dezenas de grupos étnicos, de onde se destacam os
pashtun tadjikes farsiban, os , igualmente apelidados de
(gente de língua persa), os ou osuzbekos turcomanos,
hazara, kirghises, karakalpachis, brahui, baluchios os os os
e os , que até final do século XIX eram chamadosnuristani
kafiri (infiéis). Ví"mas de inves"das perpetradas pelo então
emir de Cabul, (1880‐1909), converter‐se‐Abd' Ar‐Rahman
iam posteriormente ao Islão, adoptando o nome de
nuristani nuristane chamando à sua terra (terra de luz).
A capital do país é (an"ga Ortospana), tambémKabul
transliterada para Cabul, situada na encruzilhada dos
remotos caminhos das caravanas que ligavam o
Mediterrâneo com a Índia e a China. A cidade santa de
Mazar‐e‐Sharif, onde supostamente se encontrará
sepultado , o quarto califa do Islão e genro'Ali Ibn Abi Talib
do profeta Maomé. É o primeiro lugar de peregrinação no
Afeganistão, país de maioria muçulmana de cariz sunnita. A
variedade de idiomas comporta mais de setenta dialectos e
o panorama linguís"co no Afeganistão está circunscrito a
dois idiomas oficiais: o e oPashtu Dari.
A bandeira afegã é, desde inícios de 2002 – período que
coincidiu com o derrube no país do poder polí"co taliban
(basicamente a palavra é o plural de quetaliban talib
derivou na corruptela persa e que se traduzem portelebeh,
“estudante” ou “aquele que procura o conhecimento
clerical, religioso”) –, composta por três faixas ver"cais, de
igual tamanho, de cor verde, vermelha e preta .
Ao centro, o brasão de armas representa um emihrab
uma mesquita envoltos numa coroa formada por espigas de
milho entrelaçadas (sinal de prosperidade). No topo,
emerge a expressão Allahu akbar Muhammad rassul Allah
(Deus é Maior e Maomé é o Seu Profeta). A parte mais
decorada da mesquita, o é o ponto de orientação,mihrab
um nicho, que indica a direcção ( ) da cidade de Meca,qiblah
Makkah al‐mukarrama 'umm al‐kura(Meca a Bendita, ou ,
“a mãe das cidades”). Este nicho não é sagrado, como o altar
das igrejas cristãs, à direcção que ele indica é dada uma
importância tal, que os muçulmanos mais devotos têm
como precaução alinhar os seus quartos de dormir, os
túmulos e até as instalações sanitárias, por forma a evitar a
possibilidade de qualquer desrespeito.
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8º Contingente Nacional
Localização do Afeganistão
11
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
Meia década depois do derrube do regime radical
islâmico dos , a paz, a liberdade e a prosperidadetaliban
prome"das ainda são um sonho distante. Apenas em alguns
bairros das maiores cidades há água corrente e energia
eléctrica, e o sistema de esgotos resume‐se a valetas a céu
aberto. São poucas as estradas pavimentadas. Construções
pálidas e achatadas, forradas a terra ba"da, que se
confundem com a paisagem, solo parco em pastagens,
montanhas calvas, de arestas rigorosas e vales muito
planos, cáfilas de camelos bactrianos, guedelhudos e com
pescoço de cisne, belos jardins espontâneos, conjuntos de
vultos que quebram o mime"smo das ruas alternadas por
muros, onde até o verde seco das escassas árvores confirma
uma aridez endémica, muita poeira, imenso e caó"co
trânsito, é o quadro pintalgado desta an"ga “Rota da Seda”.
As pessoas são simples, rurais, mas com uma fé
indestru&vel e, francamente, perturbadora. Algumas
crianças pedem esmola, ou vendem jornais de duas
semanas atrás, postais corroídos, mapas dos anos 60 ou
qualquer outra bugiganga a estrangeiros. Febres, catarros e
infecções o+álmicas são as maleitas mais comuns.
O país con"nua um cenário de guerra, com carcaças de
carros de combate e ar"lharia pesada a servirem de pano de
fundo a uma madrasta paisagem miscigenada.
Nas cidades é raro encontrar uma parede que não esteja
marcada por projécteis das armas. A surrada azul,burqa
vista no Ocidente como símbolo da opressão imposta às
mulheres afegãs pelo regime , con"nua a ser umataliban
tradição viva, e não é muito comum encontrar uma afegã
com o rosto descoberto, anos depois da queda do Mullah
Omar burqase dos seus seguidores. As que escondem o
corpo e o rosto das mulheres, as famosas quekalashnikov
armam os milhares de guerrilheiros do país e a miséria,
convivem hoje com soldados da NATO, funcionários das
Nações Unidas e com os modernos membros das centenas
de organizações não‐governamentais ocidentais instaladas
no país. Para alguns afegãos, pouca coisa se alterou nos
úl"mos anos e, outras, mudaram para pior. Às tensões
existentes entre os próprios afegãos, o pós‐guerra
acrescentou o embate entre os costumes afegãos e a
liberdade hedonista dos milhares de estrangeiros que se
instalaram no país. Depois da meia‐noite, quando as úl"mas
luzes são apagadas e os soldados das forças internacionais
retornam aos seus quartéis, a capital afegã vira uma terra de
ninguém.
Assim que pela aurora os revérberos do sol despontaram
no horizonte, logo se ouve neste bas"ão cercado de
muralhas, a desfraldar e a adensar o ar chamando as
pessoas para o centro desta maravilha, a candente e
harmoniosa musicalidade do , no topo dasmu'addin
soberbas mesquitas que se erguem aos céus, severamente
elegantes, para deleite dos olhos da alma retemperada.
Ashhadu an la ilaha ill Allah! (Não há outra divindade senão
Deus!), ressoa nos minaretes.
Nos mercados ao ar livre, é possível encontrar‐se
jacarandás à beira da estrada, entre uma convulsão de
carros, camiões e camionetas aos solavancos, a abarrotar de
gente, pe"zes travessos a correrem sem direcção certa, nos
trilhos de terra ba"da para os carros, alguns descalços nas
pedras e no gelo, anciãos de longas barbas brancas com
bebés ao colo, buganvílias, cei"s, an"guidades dos lados de
lá das fronteiras, despojos de outras guerras, aromas
adocicados, rolos de tapetes e sacas abertas de especiarias,
lojistas indolentemente recostados a pilhas de almofadas
bordadas, que acenam, regateiam preços, levantam o canto
das mantas exibindo o intrincado trabalho manual e
convidam a entrar nos seus bazares. Há mulheres de idade a
lavar roupa nos pá"os. A garotada atravessa as ruas
ziguezagueando, com pilhas de grandes pães ( )nan
espalmados debaixo do braço. Frenesim, constantes idas e
vindas, transportes e trocas, carga, lã, metais, açafrão,
tâmaras, panos, pregões, ruídos, exo"smo, cestos de
laranjas, incenso, ar húmido, eflúvios a cardamomo, sedas,
adargas, cobres, frutas, bijutarias e oiro, lírios, açucenas e
perfumes inebriantes e par"culares a jasmim e a menta,
cabras, ovelhas, cavalos, vacas escanzeladas, galinhas e
patos, afundados na lama onde vão ter as águas das
lavagens que correm, em regos, no meio da rua.
Não é dificil deixarmo‐nos enlear na poesia fac&vel deste
país. Deste palmar perdido. É preciso pisar o ancestral solo
desta nação, afagar as pedras e contemplar essas muralhas
de terracota, espessas como o tempo, arcadas de terra
cozida, voltadas a sul, muros encimados por ameias em
dentes de serra, feitos de areia granulada, estrume, barro,
escorpiões mortos e do suor de gerações, eternos
murmúrios do passado, testemunhos de tamanhosPágina 14 de 120
8º Contingente Nacional
Bandeira Nacional Afegã
12
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
sofrimentos e tantos actos de abnegação e heroísmo, para
nos sen"rmos pequenos ao recordar a grandeza dos que a
conquistaram, construíram e defenderam. Guerreiros,
mís"cos e eruditos, de quem se recria e inventa
mentalmente os seus passos de descoberta, percorrendo o
país de lado a lado, em la"tude e longitude.
Não há dúvida que é um país estranho e complexo este,
que desperta a atenção, emociona e enamora a curiosidade,
e onde felizmente se pode, ainda hoje, ver um mundo de
ontem pois que raros domínios possuirão uma tão forte
originalidade, genuinidade, erudição e tanta riqueza de
raças, mul"plicidade e contrastes na história, nos ecos, nos
costumes, nas fácies, nos trajes, nas glórias, nas lágrimas
ver"das, na paisagem e na textura. Aqui, até as árvores
falam uma língua diferente.
É com natural simplicidade que a maioria dos afegãos
acredita que o seu país irá alcançar o capítulo onde a vida e o
futuro estão escritos com um final propício e feliz. E gostam
de explicar, com orgulho, como os persas incorporaram o
Afeganistão no seu império, de como depois Alexandre “o
Grande” subjugou a região que, após a sua morte, caiu sob o
domínio de um general de nome , mais tarde do reiSeleucus I
indiano (fundador do império e,Chadragupta Maurya)
posteriormente, de uma dinas"a grega que se estabeleceu
em , ao norte do Afeganistão e que fundou umBactria
estado greco‐bactriano que se rendeu aos nómadas
iranianos, apelidados de (de , , neto deSakas Açoka Asoca
Chandragupta), que adoptaram o budismo como religião.E evocam, ges"culando entusias"camente, os sassânidas,
os safávidas, os zoroastrianos, (país de leste),Khorassan
Mahmud Ghazna, o auge da cultura islâmica, poetas,
filósofos, , , (o fundador daGengis Khan Tamerlão Babur
dinas"a mogol da Índia), , o rei ,Dost Mohammad Khan Zahir
Sher Ali Khan Shah Massud, , a ocupação sovié"ca, o
legendário e o seu “homem‐cão” (umaZardad Khan
estranha figura, louca e sempre dopada, que imaginava ser
um cão, era tratado como se, de facto, o fosse e que atacava
com os dentes a jugular das suas ví"mas), e essa lendária
heroína chamada que, em 1880, juntamente comMalala
outras mulheres afegãs, entre "ros de espingarda,
arremessos de pedras, flechas e lanças, ajudou os noghazis
campo de batalha de , contra os inglesesMaiwand
comandados pelo brigadeiro‐general , estripando eBurrows
degolando os inimigos caídos agonizantes. Cantando odes
patrió"cas tradicionais, infundiu coragem eMalala
perseverança nos cansados guerreiros tribais (uma das
célebres estrofes, proferidas em , dizia: “se falharesPashtun
em alcançar o mar&rio em , por Deus, meu amor,Maiwand
viverás apenas uma vida de vergonha”). Hoje, o túmulo de
Malala é ponto de passagem e santuário, na sua terra‐natal,
Khik.
E as suas vozes somem‐se, serenas, tristes e resistentes
quando lembram o único sobrevivente desse massacre.
Atrás dele, nas aberturas das rochas de Khoord‐Khobul,
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8º Contingente Nacional
Cidade de Cabul. Pessoas a dirigirem‐se para um dos seus mercados
Loja tradicional Afegã
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Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
E as suas vozes somem‐se, serenas, tristes e resistentes
quando lembram o único sobrevivente desse massacre.
Atrás dele, nas aberturas das rochas de ,Khoord‐Khobul
ficaram, desmembrados e pilhados, milhares de cadáveres,
naquela que é "da como a maior derrota militar do império
britânico na Ásia. Sobre aquele episódio, escreveria
Rudyard Kippling‐Kim em 1901: “Se foste ferido e deixado
nas planícies do Afeganistão, e as mulheres se aproximarem
para cortar as tuas partes, rola em direcção à espingarda e
explode os teus miolos, e vai para o Além, como um
soldado”.
Em Jalalabad, cidade da fronteira, dominada pelos ingleses,
a guarnição deixou durante dias uma fogueira acesa sobre o
portão de Cabul, para orientar à distância os possíveis
sobreviventes da carnificina. A lenha ardeu toda. A chama
ex"nguiu‐se. E ninguém mais voltou vivo dos altos do Hindu
Kush.
Outrora símbolo de irreverência e tenacidade, o
Afeganistão – apelidado um dia de “Polónia do Oriente” –, é
hoje visto e apresentado como um espaço despido de
encantos, cons"tuído por povos bárbaros, incivilizados e
incultos. Nesse imenso e, por vezes, deliberado
desconhecimento, tomando a nuvem por Juno, pretende‐se
confundir este ou aquele bando de faná"cos, que inspiram
repulsa universal, com um povo gen"o e hospitaleiro, que
acalentou gerações de pintores, poetas, mís"cos e eruditos
e com um país que encerra tesouros arqueológicos
considerados património mundial, que foi berço de grandes
civilizações e terra de implantação de outras (persa, grega,
árabe, indianos).mauryas
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8º Contingente Nacional
Vendedores à chegada a um mercado local
Meio de transporte público Bairro periférico na cidade de Cabul Ruínas do palácio do rei Amanullah Khan em Cabul.
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Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
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Buz kashi ‐ Jogo tradicional Afegão, queconsiste em agarrar do chão a carcaça de umacabra sem cabeça, enquanto montado numcavalo, e arremessando‐a para lá da linha demeta.
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
A Sociedade Afegã
População
Cerca de 80% da população Afegã é essencialmente
agrícola. A sua distribuição no território é irregular sendo
mais densa na parte oriental do território (nas montanhas e
cidades) e muito deserta a SW e nos pontos mais elevados
das montanhas de NE. Sendo um povo de caracterís"cas
nómadas (2 a 3 milhões) é di' cil estabelecer um censo
populacional. A densidade demográfica do Afeganistão é de
47 habitantes por Km². A es"ma"va em 2008 é de
aproximadamente 32 milhões de habitantes. O número de
homens é sensivelmente superior às mulheres sendo uma
população jovem (média de idade é de 17,6 anos) com uma
esperança de vida média de 44 anos. Cada mulher tem, em
média 6 filhos, sendo a taxa de crescimento da população
em 2008 de 2,62%.
Durante as conflituosidades dos úl"mos 25 anos, o país
sofreu uma erradicação da elite educada, muitos
emigraram, formando uma vasta diáspora no estrangeiro,
que não mostra uma forte intenção de regressar ao seu país
natal.
Por outro lado, alguns dos retornados pertencentes a esta
elite estão empreguados em organizações internacionais ou
no governo, recebendo elevados salários, pagos pelos
países doadores. Os refugiados mais modestos são
responsáveis por um movimento de retornados dos países
vizinhos. De acordo com dados da UNHCR, mais de 3.5
milhões de refugiados regressaram ao Afeganistão desde
2002. Internamente há milhares de pessoas deslocadas no
país, devido a limpeza étnicas das comunidades porPashtun
parte da Aliança do Norte em 2001 e 2002 e que estão
alojados em campos de deslocados na área de Kandahar.
Contudo, no passado tem havido disputas étnicas entre
Pashtuns e não‐Pashtuns, bem como violência pela posse
de terra entre várias tribos em diversas províncias, sendo
estes conflitos muitas vezes associados a períodos de guerra
civil, com mo"vações polí"cas e não somente étnicas.
Atualmente, o regresso dos refugiados e deslocados
con"nua a gerar muitas disputas pela posse da terra e da
água, reforçando a permanência do conflito inter‐étnico.
Ainda existe um número significa"vo de refugiados (cerca
de 2 milhões, distribuídos principalmente entre o Paquistão
e o Irão).
Os níveis de educação e de saúde são atualmente muito
frágeis, pela destruição das respe"vas infra‐estruturas,
escassez de recursos humanos qualificados, falta de fundos,
falta de segurança nas ins"tuições e normas culturais. A taxa
de analfabe"smo é de 49% para os homens e 79% para as
mulheres.
O Afeganistão é caracterizado por uma miscelânea étnico‐
linguís"ca dividida da seguinte forma:
Os Pashtuns (sunitas) ocupam a área mais extensa, ao sul
de Kandahar, possuindo uma língua própria, existem tantos
Pashtuns no lado paquistanês da fronteira, como no
Afeganistão. São bastante tradicionais e tribais, com
códigos de conduta muito rígidos com as estruturas locais
(Jirgas) par"cularmente visíveis.
Os (sunitas), os , os e osTadjikes Aimaks Uzebeques
Turcomenos, ocupam uma ampla faixa no norte junto das
fronteiras das repúblicas centro asiá"cas.
Os (xiitas) ocupam o centro do país e acentuam aHazaras
complexidade do quadro afegão, quer pelas suas
caracterís"cas ' sicas, quer pelo facto de serem uma minoria
xiita num país maioritariamente sunita, tendo sido, por isso
marginalizado, polí"ca e economicamente ao longo da
história. Este grupo é bastante conservador, embora com
códigos de conduta menos rígidos que os . GruposPashtuns
menores, ou populações nómadas, como os , osBaloches
Kirghizes Nuristanis Pamiris, os , os , espraiam‐se pelas
fronteiras internacionais, testemunhos da arbitrariedade
do an"go poder colonial. As diferentes etnias convivem em
Cabul, na qual tradicionalmente os controlavam oPashtuns
poder, sendo os a elite intelectual e os osTadjikes Hazaras
de condição mais humilde.
A língua mais falada é um dialeto persa chamado
Darí/Farsí de Afegão Persa (50%), seguido do Pashtun (35%),
a língua de raiz turca (11%) e outros dialetos num total de
mais de setenta diferentes. A língua oficial é o Pashtun e
Darí.Página 14 de 120
8º Contingente Nacional
Rua em Cabul
Mulheres na zona do bazar ves!ndo a tradicional Burqa
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Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
Os Afegãos são de religião muçulmana, dos quais 84%
Sunita (também chamados Ortodoxos) e 15% Xiita, além de
um reminiscente de outras religiões (Ismaelitas, Hinduístas,
Sijs, etc.).
Feriados e Fes"vidades Nacionais
Calendário:
12 meses lunares (Ramadão é o 9º mês), com 29/30 dias,
média 355 dias.
Feriados Nacionais:
Now‐Roz (Ano Novo) – 21 de março;
Vitória das nações muçulmanas – 28 abril;
Aniversário da Revolução – 29 de abril;
Dia do Trabalhador – 01 de maio;
Dia da Independência – 19 de agosto.
Fes$vais Religiosos
Eid Al‐ Fitr ‐ pós‐Ramadão, dura 3 dias;
Eid Al‐Adha – prepara"vo para peregrinação a Meca, 12º
mês;
Now‐Roz (Ano Novo) ‐ 1º dia do calendário afegão remonta
à época do Zoroastrianismo;
Mawlud‐Un Nabi ‐ nascimento de Maomé;
Lailat‐Ul Qadr – revelação do Corão (Alcorão);
Muharram – mar&rio de Hazrat Imam Hussain, neto de
Maomé.
Cultura
Cultura:
Interesses conjunturais e traições constantes;
Honra, família, clã (torna di' cil resolver conflitos);
Respeito pela idade, honra da mulher;
Código de honra Pashtunwali;
Hospitalidade, bravura, lealdade (tribo), persistência,
re"dão, sen"do de jus"ça, tradição;
Roupa &pica: Chitrali, chadori ou burka.
Literacia e Religião
Literacia:
28,1% (homens ‐ 43%, mulheres ‐ 12,6%)
Religião:
Islamismo (99%) – 84% Sunitas e 15% Xiitas
Surgiu no séc. VII, com Maomé, na Península Arábica;
Viver em paz, submissão ao criador, que é uno (Al‐Islam);
Uma das religiões monoteísta ‐ escritura sagrada – Alcorão;
Profetas: Adão, Abraão, Moisés, Jesus e Maomé.Página 14 de 120
8º Contingente Nacional
Distribuição da população por etniasPreparação para as fes!vidades do Now‐Roz
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Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
Interna"onal Security Assistance Force ‐ ISAFGénese
Evocando o ar"go 5.º do Tratado do Atlân"co Norte, face a um ataque armado contra os EUA (11Set01), Washington assegurou o apoio dos aliados da NATO, mas
faltava negociar que "pos de forças iriam ser empregues.
Os obje"vos para a intervenção apresentados pelo Presidente , como líder do país que assumia o comando da Coligação naGeorge W. Bush Opera!on Enduring
Freedom Interna!onal Security Afghanistan Force(OEF) e depois da (ISAF), não poderiam ser mais claros: um Afeganistão próspero, democrá"co e pacificado.
De acordo com a resolução 1386 do Conselho de Segurança das Nações Unidas de 20Dec01, compete à Força Internacional de Apoio à Segurança no Afeganistão
(ISAF) apoiar a manutenção da segurança em Cabul e áreas circundantes, com vista a permi"r à Administração Interina Afegã o estabelecimento de um governo
representa"vo, mul"étnico e estável no Afeganistão. Em complemento, deverá garan"r um clima de segurança de modo a permi"r a atuação das organizações
governamentais e não‐governamentais empenhadas em tarefas de reconstrução e de apoio humanitário no Afeganistão.
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Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
19KAIA Flags Square
Evolução
Um recomeço incerto
Os Estados Unidos rapidamente alcançaram os seus
obje"vos estratégicos iniciais. O regime foiTaliban
derrubado, e uma nova coligação mul"étnica foi colocada
no poder. Era uma boa base de par"da, mas seria necessário
assegurar condições para uma boa governação, com vista a
promover o desenvolvimento, a segurança e o bem‐estar
das populações.
Para tal, foi seguido um conceito de , comlight footprint
vista a evitar um empenhamento quan"ta"vo. No entanto,
desde cedo se verificou que essa estratégia não reunia as
condições mínimas para assegurar o sucesso da segunda
fase da intervenção: a ocupação territorial e o alargar da
segurança a todo o Afeganistão. Com meios muitos
limitados, quer humanos quer materiais, a Coligação
concentrou unidades na região de Cabul, o que foi
rapidamente aproveitado pelas forças insurgentes, que se
apressaram a ocupar as regiões a sul e a leste do país. As
Provincial Reconstruc"on Teams (PRT), que a par das
Organizações Não‐Governamentais (ONG) "nham a missão
de iniciar a reconstrução e desenvolvimento do país,
sen"ram muitas dificuldades pela falta de segurança e
quase não conseguiam sair das suas bases, apresentando
por isso resultados limitados.
Foi dentro deste contexto que a insurgência se
desenvolveu, em par"cular a par"r de 2005.
Operacionalmente a ISAF definiu cinco fases para a
intervenção: avaliação e preparação (incluindo operações
em Cabul), expansão geográfica, estabilização, transição e
retração. Dentro da segunda (expansão geográfica)
estavam também programadas cinco etapas; Começar em
Cabul, e evoluir no sen"do norte, oeste, sul e finalmente
este. As etapas indiciavam um progressivo controlo
territorial, par"ndo de áreas mais facilmente controláveis e
terminando nas que poderiam apresentar maiores
dificuldades. Contudo, a porosidade das fronteiras, o
incremento da inicia"va das forças insurgentes e as
dificuldades tá"cas no terreno, condicionaram o sucesso da
missão.
A consciencialização internacional do agravar da situação
no terreno e a progressiva desmobilização de forças do
teatro de operações do Iraque levou a um maior
empenhamento dos países integrantes da ISAF. Em termos
de efe"vo a ISAF passou de 22 mil homens para mais de 130
mil, o que ainda foi referido como insuficiente para o
adequado cumprimento da missão. Os países contribuintes
aumentaram também para um total de 49, o que por si só
demonstra a abrangência deste empenhamento.
Todavia, encontra‐se perfeitamente iden"ficado que a
geração de forças apresentava algumas limitações
operacionais graves, nomeadamente no que concerne à
dificuldade em desenvolver um adequado canal de apoio
logís"co, às limitações em meios aéreos disponíveis como
aviões de transporte e helicópteros, e às restrições
operacionais impostas às forças no terreno, que
condicionam em muito o adequado empenhamento das
unidades militares no terreno.
TransformaçãoA alteração de estratégia, definida pelo General
McChrystal boots on the ground, para um conceito de ,
permi"u uma maior aproximação à população afegã e um
alargamento territorial das operações.
A ISAF modificou as suas prioridades, desenvolvendo
tarefas de treino, e condução de operaçõesmentoring
combinadas com o ANA, o ANP e o NDS (exército, polícia e
serviços de informações afegãos), das quais resultou uma
maior coordenação e capacidade de intervenção.
A inicia"va "nha passado para o lado da ISAF.Página 14 de 120
8º Contingente Nacional
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Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
Capacidades Portuguesas que integraram a missão ISAF
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Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
Destacamento Sanitário
1. Missão
Apoio ao regimento médico do Reino Unido em
Cabul.
2. Organização
a. Efe"vo
8 militares dos 3 Ramos das Forças Armadas
b. Estrutura
3. Principais a$vidades/tarefas desenvolvidas pela
capacidade
Este Destacamento par"u de Portugal, da Base Aérea
nº6 no Mon"jo, em 26 de fevereiro 2002, u"lizando dois C‐
212 Aviocar da Esquadra 502, em direção a Saragoça
(Espanha). Daí o destacamento português, u"lizando
capacidade aérea disponibilizada por Espanha, rumou ao
teatro de operações do Afeganistão.
A 1 de março os portugueses chegaram a Cabul,
transportando consigo 1,5 toneladas de material sanitário e
no domingo dia 3 iniciaram a sua a"vidade.
O destacamento, composto por oito militares dos três
ramos das Forças Armadas, sendo dois médicos, três
enfermeiros e três socorristas, integraram‐se num
Regimento Sanitário do Reino Unido (16th Close Support
Medical Regiment).
O destacamento português instalou‐se na zona este de
Cabul, tendo como principal missão, prestar apoio de saúde
aos militares da Força Internacional a operar na cidade e nos
arredores.
Neste "po de a"vidade, os militares portugueses
acompanhavam normalmente as forças britânicas em
missões de patrulhamento, enquanto que militares de
outras nacionalidades, apoiavam as operações de
ina"vação de explosivos e munições.
Os militares portugueses prestaram ainda serviço em
três Centros de Saúde da cidade, onde fizeram atendimento
à população civil e cumpriram serviço de emergência
médica, durante o período de recolher obrigatório.
No âmbito do novo Exército do Afeganistão, em
processo de formação, com o apoio da coligação
internacional, os nossos militares asseguraram a assistência
médica ao 1º Batalhão da Guarda Nacional Afegã.
Além da a"vidade operacional e como representantes
de Portugal naquele país, os nossos militares par"ciparam
nos seguintes eventos:
A comandante do destacamento, juntamente com a
Tenente Isabel Guerreiro do Exército (também médica do
destacamento), par"ciparam em 8 de março, em Cabul, na
comemoração do Dia Internacional da Mulher, cerimónia
organizada pelo Governo Interino do Afeganistão e à qual
esteve presente o Presidente .Hamid Karzai
Também em representação do nosso país, no dia 9 de
março, a comandante do destacamento e dois sargentos,
par"ciparam nas cerimónias fúnebres de repatriamento de
cinco militares, três dinamarqueses e dois alemães, da ISAF,
falecidos num acidente, com o manuseamento de um míssil
abandonado e ocorrido em 6 de março. É oportuno explicar
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Destacam.(Equipa)Sanitária
08 3 FAP(inclui CmdtDest)3 EXE2 MAR
Base do Mon!jo, 26Fev02, o Destacamento Sanitário Português da ISAF, momentos antes da par!da para o Afeganistão.
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Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
que a ISAF não deve ser confundida com a Coligação
Internacional, esta úl"ma liderada pelos EUA, ainda conduz
operações militares contra a Al‐Qaeda. Nesta coligação
internacional, Portugal par"cipou com dois oficiais de
ligação em Tampa (EUA).
A ISAF era composta nesta altura (2002), por militares de
18 países, sob o comando britânico que fornecia o maior
con"ngente, e "nha como missão geral dar assistência ao
novo Governo Afegão, contribuindo com a sua presença e
atuação para a segurança e estabilidade de Cabul, nos
termos de um Acordo Técnico‐Militar, estabelecido em 4 de
janeiro 2002.
A capital afegã, onde se encontrava o comando desta
força, estava dividida em três setores, estando um à
responsabilidade do con"ngente inglês, outro do alemão e
o terceiro do francês.
4. Diversos
Em 2002 Portugal enviou para este país, inicialmente um
Destacamento (Equipa) Sanitária (entre fevereiro e abril) e
posteriormente um Destacamento Aéreo (entre abril e
julho), com uma aeronave C‐130.
No total, 53 militares portugueses prestaram serviço
nestas unidades, sendo 48 da Força Aérea, três do Exército e
dois da Marinha.
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8º Contingente Nacional
C‐212 Aviocar da Esquadra 502, asseguraram o transporte do Destacamento Português entre a BA 6 e Saragoça (Espanha).
Apoio médico ao Destacamento Apoio em terra ao C‐130Distância Cabul ‐ Lisboa
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Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
Destacamento C‐1301. Missão
Destacamento aéreo, cons"tuído por uma aeronave C‐
130 com respe"va equipa de apoio em terra, integraram
inicialmente as forças da Coligação (2002) e posteriormente
a Força Internacional de Apoio à Segurança no Afeganistão
(2004, 2008 e 2009).
Inicialmente por um período de 4 meses (2002),
posteriormente por dois de seis meses (2004/2005) e
novamente por 4 meses em 2008 e 2009.
2. Organização
a. Efe"vo
Ver quadro.
b. Estrutura
‐Período missão (4meses) ‐ Abr/Jul de 2002
‐Período missão (1ano)‐ 21Jul04 a 30Jun05 (+ de 500 h de
voo)
‐Período missão (4meses)–4Set/13Dec de 2008
‐Período missão (4meses)–25Jul/24Out de 2009
3. Principais a$vidades/tarefas desenvolvidas pelas
capacidades
Face à grande distância do Afeganistão e decorrente do
enorme esforço logís"co necessário para a sustentação das
operações, foram desenvolvidos contatos com as Forças
Armadas Belgas (FAB) no sen"do de encontrar uma solução
de apoio mútuo, em virtude de a Bélgica também contribuir
com um meio aéreo equivalente para as forças da ISAF.
Em 2002, o Destacamento Aéreo foi composto por um
C‐130 com tripulação reforçada incluindo pessoal de
manutenção. Par"ciparam ainda, um conjunto de
aeronaves do mesmo "po de outros países (Bélgica, Grécia e
Roménia) que chegaram mais tarde ao teatro de operações.
Este conjunto de aeronaves ficou inicialmente sediado, em
Carachi (PAQ), um dos países limítrofes do Afeganistão, de
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8º Contingente Nacional
2002‐DestAeronaveC‐130
15 PAX x3 Rotaç.
durante4meses
Operaram desde Carachi,no Paquistão
2004‐ DestAeronaveC‐130
43(TBC)(6meses)
Tripulação + Eq.Ap.emTerra (Eq. Manut. e célulaOps/Inf);Base em Cabul.
2008‐ DestAeronaveC‐130
40 PAX x3 Rotaç.
durante4meses
Cmdt+ Tripulação(7PAX)+ Eq.Ap.em Terra(Manut 12PAX; Ap Ops4PAX; CSI 3PAX; Log3PAX; FP 7PAX; Ap.Med.2PAX e PIO 1PAX)
2009‐ DestAeronaveC‐130
41(TBC)PAX
x3 Rotaç.durante4meses
Cmdt + Tripulação +Eq.Ap.em Terra
C‐130 Português em missão no Afeganistão
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Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
onde foram efetuados os voos de sustentação, para o
interior do território afegão.
Em 2004, a a"vidade operacional dentro do teatro teve
início em 25Jul04, sendo de salientar que o C‐130 da FAP foi
o primeiro meio aéreo com capacidade de transporte aéreo
tá"co, cedido à ISAF.
Um mês depois, juntou‐se um C‐130 da Bélgica, iniciando‐
se assim o destacamento aéreo conjunto, baseado no
Aeroporto Internacional de Cabul e com a missão de
fornecer apoio logís"co através do transporte de carga,
passageiros e eventuais evacuações sanitárias, aos, na
altura designados (PRP),Provincial Reconstruc!on Team
localizados no norte do Afeganistão.
Nesta área do país estavam já implantados quatro PRP,
nas localidades de , , eKonduz Mazar‐i‐Sharif Faizabad
Maimana. As localidades eram servidas por pequenos
aeródromos, que não possuíam quaisquer serviços
(meteorologia, combus&vel, serviço de assistência e
socorro), para além de pistas de piso não preparado ou em
mau estado de conservação, a que não são alheios os 30
anos de guerra que o Afeganistão viveu.
A estrutura do espaço aéreo no Afeganistão era
exclusivamente baseada em regras de voo visual, por
inexistência de ajudas rádio ou controlo radar, sendo os
pilotos responsáveis pela separação de tráfego, através de
reportes de posição. Para além dos voos militares, e das
linhas aéreas internas do Afeganistão, exis"a também
bastante tráfego aéreo relacionado com o transporte de
pessoal e carga, em aeronaves fretadas pelas Organizações
das Nações Unidas (O N U) e Organizações Não‐
Governamentais (ONG's).
Refira‐se que a conjugação de todos estes fatores
representava um acréscimo de dificuldade para o
planeamento e execução das missões aéreas.
O planeamento das missões de C‐130 era realizado
semanalmente pela Célula de Coordenação de Transporte
Aéreo (ALCC) e pelo Comandante de Destacamento, de
acordo com as necessidades e disponibilidades das horas de
voo das aeronaves PRT/BEL. De uma forma geral, eram
realizados voos diários que compreendiam vários troços
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8º Contingente Nacional
Força de proteção e tripulação do C‐130 no Afeganistão
Bandeira Nacional em terras do Afeganistão
25
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
entre os PRP e em média as missões "nham uma duração de
4 horas de voo.
Desde o início do Destacamento (25Jul), até ao final de
setembro de 2004, o C‐130 realizou no teatro de operações
95 horas de voo, transportou 1557 passageiros e cerca de
100 toneladas de carga.
Para além da simples análise dos números, que por si só
refletem a importância do apoio logís"co prestado por um
meio aéreo desta natureza num teatro de operações com as
caracterís"cas do Afeganistão, salienta‐se ainda que o
mesmo foi imprescindível no contributo à ISAF durante os
atos eleitorais realizados em 09Out04.
4. Diversos
O Sistema Integrado de Comunicações (CIS) PRT
a. Em 2004, uma ferramenta fundamental para o exercício
da função de Comando e Controlo, foi colocada ao dispor do
destacamento. Trata‐se do sistema de informação e
comunicação, resultado da colaboração entre a Força
Aérea, por meio do Comando Operacional e da Direção de
Informá"ca, e o Estado‐maior General das Forças Armadas
(EMGFA), representado pela Divisão de Comunicações e
Sistemas de Informação (DICSI) e pelo respe"vo Serviço de
Cifra. Foi assim, estabelecido uma ligação de satélite
permanente entre o destacamento em KAIA, o EMGFA e a
Força Aérea. A u"lização desta capacidade permi"u a
comunicação telefónica cifrada e em claro, a troca de
correio eletrónico não–classificado, e ainda a ligação ao
sistema nacional de mensagens militares (MMHS).
b. Em 8 de abril de 2004, o Conselho Superior de Defesa
Nacional deliberou, por unanimidade, retomar a
par"cipação nacional na ISAF a par"r de maio de 2004. O
con"ngente daí resultante, é cons"tuído por:
a) Uma aeronave C‐130 e um destacamento aéreo, até
junho de 2005;
b) Elementos a integrar o quartel‐general da ISAF;
c) Uma companhia de infantaria, a par"r de julho de2005;
d) Um grupo de comando do Aeroporto de Cabul, a par"r
de julho de 2005.
Posteriormente por deliberação do CSDN de 05Dec07, o
Governo Português determinou a par"cipação na ISAF,
entre Ago/Dec08, de uma força composta por uma
aeronave C‐130 com a sua respe"va tripulação e uma
equipa de apoio em terra.
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8º Contingente Nacional
C‐130 Português numa missão de transporte intra teatro
Militares Afegãos, a bordo do C‐130 português.
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Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
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8º Contingente Nacional
Destacamento C‐130 ‐ Foto de grupo
Manutenção da aeronave em terra Acondicionamento de cargas na aeronave
Chegada de mais uma missão
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Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
Equipas da Força AéreaPortuguesa
1. Missão
Em 2004, as diversas equipas da Força Aérea que
contribuíram para a ISAF eram cons"tuídas por: uma
equipa de bombeiros, uma equipa de controladores de
trafego aéreo e uma equipa de meteorologistas.
Es"veram no TO em períodos de seis meses, estendidos
por períodos renováveis de igual duração.
2. Organização
a. Efe"vo
10 militares
b. Estrutura
Duração seis meses, podendo ser prolongada.
3. Principais a$vidades/tarefas desenvolvidas pelas
capacidades
Par"ram em 27 de maio de 2004 para o Afeganistão, oito
militares da Força Aérea Portuguesa que integraram a
Interna!onal Security Assistance Force (ISAF). No total
quatro sargentos e quatro cabos, controladores aéreos e
operadores de sistemas de assistência e socorro, aos quais
se juntaram dois meteorologistas, que prestaram serviço no
Aeroporto de Cabul.
Controladores de tráfego aéreo
Portugal assumiu, entre outros, o compromisso de
colaborar na prestação de Serviços de Tráfego Aéreo
(controlo de aeródromo) no Kabul Afghanistan
Interna!onal Airport (KAIA), com a par"cipação de três
controladores militares. A primeira missão teve início em
01JUN04 e nela es"veram envolvidos os 1Sar OPCART
Carlos Eira, Rogério Nunes e João Pacheco até 17Nov04,
data em que foram subs"tuídos pelos 1Sar OPCART
Fernando Gonçalves, Joaquim Fernandes e Carlos Mar"ns,
com conclusão de missão prevista para Fev05.
A al"tude em KAIA é de 1780 metros e encontra‐se
rodeado de montanhas, o que cons"tuí um óbice natural à
operação das aeronaves, designadamente em condições
meteorológicas adversas.
Durante o período em que decorreu a primeira missão,
es"veram envolvidos controladores civis e militares
oriundos de vários países com graus de preparação e
experiências diferentes. Além dos portugueses,
par"ciparam também canadianos, dinamarqueses,
estónios, húngaros, islandeses, ingleses, lituanos, polacos,
romenos e turcos.
O número de movimentos diários em 2004 era já bastante
expressivo, voos civis (a grande maioria) e voos militares.
Em termos gerais, até início de novembro de 2004 o número
de movimentos foi de, aproximadamente 32.000 o que
significa uma média diária de cerca de 100. A Control Zone
(CZ) de Cabul, delimitada por um circulo de 10 NM de raio,
do solo até 12.000 pés (exclusive) e o espaço aéreo inserido
nos limites laterais da (CA) de (BaseControl Area Bagram
militar americana).
Sem rádio ajudas, que permi"ssem voos por Instrument
Flight Rules (IFR), as aeronaves em aproximação eram
e n ca m i n h a d a s p a ra o c i rc u i to d o a e ró d ro m o,
contrariamente ao que geralmente acontece nos
aeroportos em que o tráfego aparece já estabilizado e
sequenciado na final , o controlo era efetuado,
exclusivamente, com base no reporte de posição das
aeronaves. Todos os controladores portugueses
desempenharam funções de supervisão nas equipas de
controlo em que es"veram integrados em funções de
instrução aos novos elementos, que foram entretanto
colocados na Torre de Controlo do aeroporto de Cabul.
Equipa de bombeiros
Prestando serviço de assistência e socorro, a ação desta
equipa, caraterizou‐se principalmente pelas diversas
intervenções realizadas e nas ações de treino efetuadas,
após integração de elementos, nas equipas de assistência e
socorro internacionais, que foram cons"tuídas em KAIA.
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8º Contingente Nacional
Equipas daForça Aérea
10 Eq. Bombeiros– 05Eq. Contr.Aéreos. – 03Eq.Meteorol.-02
Equipa da Força Aérea no Afeganistão
Viatura u!lizada pelos especialistas de operações de socorro
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Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
Tac"cal Air ControllerParty (TACP)
Unidade de control aéreo avançadoo
1. Missão
O (TACP) da Força AéreaTac!cal Air Controller Party
Portuguesa, fez parte da Força Nacional Destacada no
Afeganistão em 2005 e tendo como missão principal,
controlar meios aéreos atribuídos, em apoio aéreo próximo.
2. Organização
a. Efe"vo
7 militares
b. Estrutura
Duração seis meses, podendo ser prolongada.
Período‐ 10AGO05
3. Principais a$vidades/tarefas desenvolvidas pelas
capacidades
A unidade foi atribuída à ISAF em 10AGO05, comandada
pelo Major Machoqueiro, sendo composta por sete
militares e incluía viaturas e equipamentos de guiamento,
iden"ficação e controlo.
O TACP apoiava inicialmente a Companhia de Comandos
da FND que operava no Setor do RC‐C, as QRF dos Regional
Area Coordinator (RAC) dos Setores Norte e Oeste e outras
unidades ISAF, sem Controladores Aéreos Avançados
Terrestres ( – GFAC), aGround Forward Air Controllers
designar pelo Comando da ISAF.
Posteriormente o TACP, passou a ter definida a prioridade
de apoio à QRF/FND/ISAF.
4. Diversos
A atribuição, com prioridade para a força do Con"ngente
Português, foi definida após deliberação do CSDN, este
orgão determinou a par"cipação nas forças da ISAF, de uma
equipa de controladores Aéreos Avançados ‐ TAC (entre
outras) ‐, a atuar com prioridade de apoio à QRF/FND/ISAF
a par"r de AGO05.
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8º Contingente Nacional
TACP 7
TACP em operação no Afeganistão
Teste dos equipamentos rádio
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Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
Grupo de ComandoKAIA
1. Missão
“As Forças Armadas planeiam, aprontam e sustentam um
Grupo de Comando do Aeroporto de Cabul (...) a fim de
integrarem a Força Internacional de Apoio à Segurança no
Afeganistão.”
2. Organização
a. Efe"vo
37 militares
b. Estrutura
Período de 4 meses ‐ 01AGO a 01DEC05
3. Principais a$vidades/tarefas desenvolvidas pelas
capacidades
Portugal foi a de uma equipa mul"nacionallead na!on
que operava o aeroporto de Cabul, tendo com tarefas
principais controlar as operações no aeródromo, a fim de
possibilitar o movimento de pessoal e material da ISAF e
apoiar o Ministério de Transportes Afegão, na operação do
aeroporto civil.
O Comando de KAIA teve a seu cargo nesta fase:
formação de Controladores de Tráfego Aéreo e de
operadores na área da meteorologia, a elaboração de
procedimentos (SOP) para as operações, logís"ca, de apoio
e proteção da força.
Durante 4 meses, o Coronel Piloto‐Aviador Luís Ruivo,
comandou, no Aeroporto da capital do Afeganistão, um
destacamento composto por 37 militares portugueses,
sendo 34 da Força Aérea, dois do Exército e um da Marinha.
No dia 1 de dezembro de 2005 este comando foi entregue a
um oficial da Força Aérea Grega.
KAIA ( ), como éKabul Afghanistan Interna!onal Airport
conhecido na NATO, esteve sob gestão portuguesa desde
agosto 2005 tendo nesse período sido criadas as condições
para a operação noturna do aeroporto, elaborados e
implementados documentos norma"vos nas áreas de
operações, logís"ca, apoio e proteção da força.
As capacidades locais foram desenvolvidas através da
formação de cidadãos afegãos na área do controlo de
tráfego aéreo e meteorologia e segundo os padrões da
aviação internacional.
Foram ainda introduzidas novas valências em KAIA as
quais se traduziram num melhor apoio às Forças da NATO
no terreno, e à população afegã em geral, nomeadamente
nas evacuações aero‐médicas, 24 horas por dia.
Para se ter uma ideia do movimento deste aeroporto, à
época, o mesmo era semelhante ao do aeroporto Sá
Carneiro, no Porto, ou seja, desde 01 de agosto até ao 01 de
dezembro de 2005, a torre de controlo KAIA controlou
14.132 aeronaves militares e civis e o terminal despachou
34.536 passageiros e 13.464 toneladas de carga.
Após o regresso a Portugal, este destacamento foi
recebido no AT 1 em Lisboa a 2 de dezembro de 2005,
permaneceram ainda em KAIA, 10 militares da Força Aérea,
das especialidades de Controlo de Tráfego Aéreo,
Meteorologia, Manutenção de Aeronaves e Manutenção de
Material Terrestre, e Controlo Aéreo Tác"co (TACP) ficando
com 7 elementos destacados junto da Companhia de
Manobra em “ ” que prosseguiu a missãoCamp Warehouse
de coordenar o apoio aéreo de combate.
4. Diversos
Em dezembro de 2004, a Aliança aprovou uma solução
para assegurar o comando do Aeroporto de Cabul até 2007.
A Turquia, Portugal, Grécia, Roménia, Bulgária e República
Checa exercerão as funções de comando do aeroporto de
fevereiro de 2005 a abril de 2007, cabendo a Portugal o
período de agosto a dezembro de 2005.
A par"r de 19NOV05 e a fim de assegurar a con"nuidade
da formação dos elementos de controlo de tráfego aéreo,
Portugal manteve em KAIA 10 militares, na Área de
Operações.
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8º Contingente Nacional
GrupoCMDKAIA
34 FAP2 EXE1 MAR
Placa com medidas de segurança vigentes
Cerimónia do Içar da Bandeira Nacional em KAIA
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Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
31
Patrulhamentos no Distrito de Surobi, RC‐C.
Quick Reac"on ForceQRF
1. Missão (2005 a 2008)
Conduzir operações como (QRF) doQuick Reac!on Force
COMISAF, no apoio ao Governo do Afeganistão (GOA) e
Autoridades Afegãs (Forças de Segurança Afegãs), no
estabelecimento e manutenção de um ambiente seguro,
facilitando a reconstrução do Afeganistão e contribuindo
para a estabilidade regional.
2. Organização
A par"r de Julho de 2005 a QRF era cons"tuída por uma
Secção de Comando, uma Companhia de Manobra, um
Centro de Operações Tá"co, um Destacamento de Apoio de
Serviços, todos do Exército e uma Equipa de Controladores
Aéreos Avançados (TACP) da Força Aérea.
3. Principais a$vidades/tarefas desenvolvidas pela
capacidade
a. Ano de 2005
A primeira QRF a ser projetada para o Teatro de
Operações (TO) do Afeganistão (AFG), foi comandada pelo
Tenente‐Coronel de Infantaria Comando Luís Filipe Carvalho
das Dores Moreira, permaneceu em TO desde 03AGO05 a
18FEV06.
O seu efe"vo era composto por 157 militares, 150 do
Exército e 7 da Força Aérea, sendo 14 Oficiais, 44 Sargentos
e 99 Praças.
A unidade de manobra era cons"tuída pela 2ª Companhia
de Comandos (2ªCCMDS) e efectuou o aprontamento no
Regimento de Infantaria 1, na Serra da Carregueira.
A QRF encontrava‐se sediada em Camp Warehouse (CW),
Cabul.
Da sua ac"vidade operacional destaca‐se:
• Operação TUBARÃO, de 23AGO05 a 16SET05, com a
finalidade de intensificar a presença na AO da Kabul
Mul!na!onal Brigade (KMNB). Para a 2ª CCMDS, a
missão atribuída, contemplava a realização de patrulhas
motorizadas, patrulhas apeadas, montar VCP (Vehicle
Check‐Point) e manter um Grupo de Combate (GrComb)
em QRF a 15 minutos de (NTM);No!ce to Move
• Operação SUPPORT NAPCE, de 01SET05 a 19DEC05,
dentro da AO do KMNB, por forma a garan"r a
segurança durante as eleições da Assembleias Nacional
e processo polí"co inerente;
• Operação SCREEN III, em 09SET05, com a finalidade de
apoiar o (ASP) na segurança aoAfghan Security Partners
Olympic Stadium e no controlo de acessos à cidade;
• Operação OCTOPUS II, de 17SET05 a 13OUT05, com a
finalidade de efectuar vigilância em possíveis áreas de
lançamento de , detectar e deter qualquerrocketsPágina 14 de 120
8º Contingente Nacional
Viaturas em patrulha no Kabul Military Training Center
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Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
suspeito de ac"vidade das Opposing Military Forces
(OMF). As missões foram atribuídas através da matriz
Intelligence, Surveillance, Target Acquisi"on &
Reconnaissance (ISTAR);
• Operação SPIDER, de 24SET05 a 06OUT05, operação
de vigilância ao longo do i"nerário CRIMSON, com o
objec"vo de detectar elementos da OMF;
• Operação PASS GUARD II, para estabelecimento de
segurança aos paióis da KMNB;
• Operação DOCTOR NO, de 04OUT05 a 06OUT05,
visita do Secretário‐Geral da NATO a Cabul;
• Operação EXPANSION II, de 07OUT05 a 11OUT05,
visita de uma delegação do Joint Force Commander –
Brunssum (JFC‐B) ao AFG; A QRF portuguesa (PRT)
escoltou a delegação do JFC‐B em 06OUT05 até Bagram
Airfield (BAF) e em 07OUT05, de regresso ao Quartel‐
General da (ISAFInterna!onal Security Assistance Force
HQ);
• Operação KABUL SHIELD, de 12OUT05 a 14OUT05
com a finalidade de aumentar a vigilância em toda a AO,
por forma a evitar o lançamento de porrockets
elementos da OMF;
• Operação RUBICON, de 17OUT05 a 18OUT05, escolta
a um grupo de 20 elementos do ISAF HQ de Cabul para o
túnel de em 17OUT05;Salang
• Operação CALAMARI I, II e III, de 29OUT05 a
01NOV05, incremento da segurança nas instalações da
UNAMA, das Organizações Internacionais e da ISAF,
para deter, detetar e/ou prevenir qualquer ataque
contra estas instalações;
• Operação SWORDFISH, de 02DEC05 a 06DEC05,
aumento da vigilância no centro de Cabul, para detectar
e deter qualquer ataque contra as localizações do
Regional Economic Coopera!on Conference (RECC). A
KMNB esteve pronta para responder a qualquer
incidente em apoio às Afghan Na!onal Security Forces
(ANSF);
• Operação AFGHAN VENTURE, de 08DEC05 a
15DEC05 e Operação AFGHAN COURAGE, de 16DEC05
a 20DEC05, coordenação com a ANSF para garan"r um
ambiente seguro na Cabul AO, no período que
antecedeu à inauguração da Assembleia Nacional,
assegurando que todos eventos decorressem sem
distúrbios ou incidentes;
• Operação BATs FLIGHT em 29DEC05, vigiar as
passagens entre as montanhas da província de e oLogar
distrito de , para prevenir as OMF de introduzirMusahi
munições e explosivos na área de Cabul com o objec"vo
de privar os terroristas dos seus recursos para possíveis
atentados;
• Operação DETERMINED EFFORT, conduzir operações
de segurança e estabilização na Cabul AO;
• Operação NEW YEAR SHIELD de 30DEC05 até
01JAN06, incrementar a vigilância nos locais mais
prováveis de lançamento de na Cabul AO, derockets
forma a impedir ou deter ataques de contra asrockets
instalações da ISAF;
• Operação HADES em 09JAN06, executar uma
vigilância da área em , com a finalidade deBagrami
impedir a execução de acções violentas por parte de
elementos da OMF, durante o Dia do Sacri' cio (AL‐
ADHA) e garan"r assim a segurança na região;
• Operação LONDON CALLING de 29JAN06 a 31JAN06,
vigiar as áreas mais sensíveis dentro da AO por forma a
dissuadir/impedir qualquer ataque contra a ISAF,
Combined Forces Command Afghanistan (CFC‐A), GOA
e ANSF, durante o período em que decorreu a
Conferência de Londres;
• Operação WASP NEST, a par"r de 23JAN06 aumentar a
presença na parte Sul do distrito de , por formaBagrami
a ganhar a confiança da população local e aumentar o
conhecimento sobre a situação local;
• Operação TUBARÃO II de 21FEV06 a 10MAR06,
conduzir o treino de procedimentos aeromóveis e
operações conjuntas com a PRT Coy (Central QRF) e as
unidades de manobra da KMNB, por forma a qualificar a
PRT Coy como ISAF Central QRF e Reserva da KMNB;
Esta operação aplicou‐se à 1ª CCMDS que rendeu a 2ª
CCMDS, enquanto ISAF CENTRAL QRF;
• Operação ISAF SUPPORT TO EMBASSIES/IC, a ISAF
preparou‐se para apoiar a evacuação de pessoal das
embaixadas para local seguro, apoio a pedido das ANSF,
assegurando a sua liberdade de movimentos e a
protecção das suas forças;
• Operação ISAF PROVIDE REINFORCEMENT TO
N O R T H E R N A N D W E S T E R N R E G I O N S , co m
posicionamento da PRT Coy/CENTRAL QRF em KAIA de
072200LFEV06 até 120600LFEV06, por forma a ser
projectada em qualquer parte da ISAF AO em caso de
necessidade.
Um facto muito relevante, foi o falecimento em
18NOV05, do 1º Sargento Comando João Paulo Roma
Pereira, num acidente ocorrido, durante uma patrulha em
BAGRAMI. O corpo do militar, foi transladado para Portugal
em 21NOV05.
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8º Contingente Nacional
Treino com meios aéros, CH47 Chinook
Posto de Observação DOLPHIN
33
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
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8º Contingente Nacional
1Sarg Inf Comando João Paulo Roma Pereira, falecido a 18NOV05.
34
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
b. Ano de 2006 ‐ 1º Semestre
A segunda QRF a ser projetada para o TO do AFG foi
comandada pelo Tenente‐Coronel de Infantaria Comando
Pedro Miguel Alves Gonçalves Soares.
Para cumprir a missão dispunha da mesma composição e
ar"culação da QRF anterior, sendo o seu efe"vo composto
por 157 militares, 150 do Exército e 7 da Força Aérea, sendo
14 Oficiais, 42 Sargentos e 101 Praças. A unidade de
manobra era a 1ª CCMDS e o aprontamento foi efectuado
no Regimento de Infantaria 1, na Serra da Carregueira.
Permaneceu em TO desde 18FEV06 a 29AGO06 e esteve
sediada em (CW), Cabul.Camp Warehouse
Da sua a"vidade operacional destaca‐se:
• Operação TUBARÃO II, de 04FEV06 a 10MAR06, com a
finalidade de conduzir de patrulhas conjuntas em toda a
AO e treino aeromóvel com CH‐47;
• Operação SACEUR VISIT, de 26 a 28FEV06, u"lizando
um GrCmds como QRF;
• Operação GOA CONFERENCE, de 27FEV06 a 01MAR06,
durante a conferência dos governadores provinciais e
membros dos concelhos em Cabul; Esteve de prevenção
durante 3 dias em KAIA, um GrCmds como QRF para
possível projecção por helicóptero;
• Operação BRUSSUM VISIT, de 15 a 17MAR06, durante a
visita do COMMANDER ALIED JFC‐B, com a 1ª CCMDS
pronta e à ordem;
• Operação COCKROACH I, de 12 a 22MAR06, para evitar
o lançamento de da parte mais crí"ca da AO derockets
Cabul ( ) a área foi patrulhada de dia e de noiteBagrami
pela 1ª CCMDS;
• Operação AFGHAN HAPPY NEW YEAR, de 20 a
22MAR06, durante as comemorações do ano novo
Afegão, com um GrCmds em QRF no QG/ISAF e dois
GrCmds em CW prontos para projecção;
• Operação NATO MC VISIT, de 27 a 30MAR06, durante a
visita do MILITARY COMMITTEE NATO com um
GrCmds em QRF a 15 minutos de NTM pronto a intervir.
• Operação C H R I ST M A S T R E E E M BA S S I ES, em
31MAR06, para conter possíveis tumultos junto à
embaixada italiana pela concessão de asilo polí"co a
RAHMAN, que se converteu ao cris"anismo, com a 1ª
CCMDS pronta a intervir;
• Operação KABUL FIND 06, em 10ABR06, para garan"r a
segurança à área onde ocorreu um exercício da ISAF de
recuperação de pessoal, com um GrCmds;
• Operação COCKROACH II, de 09 a 19ABR06, com o
mesmo conceito da primeira operação, mas
empregando o patrulhamento em toda a área da KMNB
e incidindo nas áreas mais cri"cas ( e );Bagrami Pagman
• Operação DSACEUR VISIT, de 21 a 23ABR06, durante a
visita do DSACEUR ao JOC/KMNB, com um GrCmds em
QRF a 15 minutos de NTM;
• Operação BEGONIA, de 28 a 29ABR06, durante as
comemorações do dia da independência do AFG, com
GrCmds em QRF no ISAF HQ, no Estádio Olímpico e em
CW;
• Operação CHOC, em 04MAI06, durante a cerimónia de
posse de Comando da ISAF IX, com um GrCmds a
montar segurança (VCPs) com a KCP e a patrulhar a áreaPágina 14 de 120
8º Contingente Nacional
Treino de embarque em meios aéreos
35
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
Sul do ISAF HQ;
• Operação CROW, de 06 a 21MAI06, con"nuando a série
COCKROACH com a 1ª CCMDS no patrulhamento de
toda a AO da KMNB, incidindo na área mais crí"ca
( ), mantendo um GrCmds em QRF a 15 minutosBagrami
de NTM;
• Operação CARRIER PIGEON CIS TEST, em 09MAI06,
durante o deslocamento de uma coluna militar de Cabul
para , com vista a fazerem‐se testes deSurobi
comunicações, a 1ª CCMDS manteve um GrCmds em
QRF a 15 minutos de NTM;
• Operação PTS CONFERENCE, em 15MAI06, durante a
realização de uma conferência do Governo do AFG num
hotel de Cabul, com a 1ª CCMDS a patrulhar áreas
crí"cas con"das nas boxes EAGLE e HAWK;
• Operação SUPERMARKET I, de 15 a 22MAI06, durante a
construção de um perímetro de segurança a um
depósito de munições e explosivos do exército Afegão,
com a 1ª CCMDS em patrulhamento durante a noite;
• Operação SATURN NPA VISIT, de 17 a 20MAI06,
durante uma visita a Cabul da NATO Parliamentary
Assembly, com um GrCmds em QRF a 60 minutos de
NTM;
• Operação COMUSAFE COM VISIT, de 17 a 20MAI06,
durante uma visita ao ISAF HQ pelo COMUSAFE/COM
CC AIR RAMSTEIN, com um GrCmds em QRF a 60
minutos de NTM;
• Operação SUPERMARKET II, de 25 a 27MAI06, com a
intervenção semelhante à primeira desta série, pela 1ª
CCMDS;
• Operação SOPHIA PRT EXECUTIVE MEETING, em
25MAI06, durante um encontro com vários ministros
Afegãos e embaixadores dos diversos países
par"cipantes na ISAF, com um GrCmds em CW, como
QRF e a 15 minutos de NTM;
• Operação KABUL TROUBLES, em 30MAI06, após
distúrbios provocados por um acidente de viação com
viaturas da Coligação, a 1ª CCMDS manteve‐se pronta a
intervir com um GrCmds a 60 minutos de NTM;
• Operação CALAMAR KABUL CITY, em 02JUN06, no
seguimento da Operação KABUL TROUBLES e perante a
possibilidade de mais distúrbios, com o empenhamento
da 1ª CCMDS;
• Operação CRICKET GAME, em 04JUN06, durante um
jogo de entre a selecção nacional Afegã e umacricket
equipa do ISAF HQ, com um GrCmds em QRF a 15
minutos de NTM em CW;
• Operação TURTLE, de 15JUN06 a 16JUL06, com
projecção para desenvolver acções de patrulhamento
na região de e garan"r um GrCmds como QRF emFarah
SHINDAND a 60min NTM e em HERAT a 120 minutos de
NTM;
• Operação PASS GUARD, para estabelecimento de
segurança aos paióis da KMNB;
• Operação TRIGGER IIRT, para Force Protec!on a equipas
Mobil Medical Team Explosive Ordnance(MMT) e
Disposal (EOD), em caso de tenta"va de atentado ou
ameaça (IED);Improvised Explosive Device
• Operação WHITE SNOW, com a 1ª CCMDS a relatar a
situação do estado dos i"nerários;
• Operação RAT TRAP II, com vista à captura de pessoal na
parte central de Cabul.
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8º Contingente Nacional
Viatura em patrulha durante a Operação TURTLE
36
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
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8º Contingente Nacional
Patrulha no interior de uma Aldeia Afegã
Contato com a população civil durante operação Cerimónia de atribuição da Medalha NATO
Coluna de viaturas durante a Operação TURTLE
37
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
Ano de 2006 ‐ 2º Semestre
A terceira QRF a ser projetada para o TO do AFG, foi
comandada pelo Tenente‐Coronel de Infantaria Pára‐
quedista Paulo José de Sousa Teles Serra Pedro.
Permaneceu em missão no TO desde 29AGO06 a 28FEV07.
Dispunha da mesma composição e ar"culação das QRF
anteriores, com o efec"vo a 149 militares, 141 do Exército e
8 da Força Aérea, sendo 13 Oficiais, 36 Sargentos e 99
Praças. A unidade de manobra era a 11ª Companhia de Pára‐
quedistas, do 1º Batalhão de Infantaria Pára‐quedista.
Efectuou o seu aprontamento em S. Jacinto, no Regimento
de Infantaria 10.
Da sua a"vidade operacional destaca‐se:
• Segurança a (KAF), de 02SET06 aKandahar Airfield
03NOV06, no (RC‐S), a fim deRegional Command South
efectuar segurança ' sica, em perímetro da área;
• Operação WYCONDA OQAB III, de 07NOV06 a
05DEC06, na Província de noFarah Regional Command
West (RC‐W), com a finalidade de efectuar uma
vigilância de flanco;
• Operação WYCONDA OQAB I, de 16NOV06 a 30NOV06,
na Província de no RC‐W, com a finalidade deFarah
efectuar patrulhas de segurança e vigilância nos
principais i"nerários;
• Operação WYCONDA OQAB IV, de 01DEC06 a
05DEC06, na Província de no RC‐W, com aFarah
finalidade de efectuar uma vigilância de flanco e
monitorização de postos de controlo em apoio do ANA;
• Operação CENTAURO FADO, de 20DEC06 a 23JAN07 no
RC‐C, com a finalidade de efectuar patrulhamentos dos
i"nerários;
• Operação CARAVEL, de 27JAN07 a 13FEV07 no RC‐C,
com a finalidade de efetuar patrulhamentos dos
i"nerários.
Outras a"vidades:
• Reconhecimento ao RC‐S, de 28SET06 a 03OUT06;
• Reconhecimento ao RC‐W, de 10OUT06 a 13OUT06;
• Ajuda humanitária em 06JAN07 no RC‐C, onde foram
entregues ar"gos escolares, medicamentos e géneros
alimentares numa escola e hospital;
• na Operação VIK ING (AjudaForce Protec"on
Humanitária em Cabul) em 08FEV07 no RC‐C. A
ac"vidade (C I M I C),Civil‐Military Coopera!on
finlandesa ao Centro de Refugiados no Police District
(PD) 6, com 600 famílias; Esta ac"vidade humanitária
em Cabul distribuiu 11 toneladas de alimentos e 400
cobertores.
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8º Contingente Nacional
Desembarque da força e meios em Herat, a oeste do Afeganistão.
Reabastecimento aéreo de combus'vel
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Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
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8º Contingente Nacional
Apoio Sanitário à população civil Patrulhas em FARAH, Oeste do Afeganistão
Manutenção de viatura Ação CIMIC em Cabul.
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Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
Ano de 2007 ‐ 1º Semestre
A quarta QRF a ser projetada para o TO do AFG, foi
comandada pelo Tenente‐Coronel de Infantaria Pára‐
quedista Paulo Júlio Lopes Pipa de Amorim. Permaneceu em
missão no TO desde 28FEV07 a 28AGO07.
Dispunha da mesma composição e ar"culação das QRF
anteriores, com um efe"vo de 158 militares, 150 do Exército
e 8 da Força Aérea, sendo 14 Oficiais, 45 Sargentos e 98
Praças. A unidade de manobra era a 2ª CCMDS. Efectuou o
seu aprontamento no Regimento de Infantaria 3, em Beja.
Da sua a"vidade operacional destaca‐se:
• Operação OQAB MAGNET DECISIVE PHASE, de 04 a
09MAR07 no RC‐C, com a finalidade de conduzir
reconhecimentos e operações conjuntas com o French
(FR) BG, Task Force (TF) CARACAL e TF PANTERA, no
interior da BOX FOXHOUND no distrito de , a fimSurobi
de se familiarizar com a Área de Operações do RC‐C;
• Operação OQAB MAGNET ENDURING PHASE, de
16MAR07 a 06ABR07, no RC‐C, com a finalidade de
conduzir patrulhamentos diurnos e nocturnos nas boxes
FOXHOUND, ALSATIAN e BOXER em apoio do FR BG;
• Operação ELYSIAN FIELDS, de 01 a 06ABR07 no RC‐C,
com a finalidade de reportar permanentemente
qualquer evento relacionado com a segurança nos
i "n e rá r i o s p r i n c i p a i s d e r e a b a s t e c i m e n t o ,
especialmente no I"nerário CRIMSON;
• Operação ELYSIAN FIELDS de 15ABR07 a 02MAI07 no
RC C, com a finalidade de apoiar a rotação do FR BG,
conduziu patrulhamentos a Noroeste de Cabul, desde
Shakar Darreh Estalef Qareh Bagha e , exercendo o
esforço no I"nerário HORSESHOE;
• Operação DOGAN BARIS de 17ABR07 no RC‐C, com a
finalidade de garan"r a segurança em redor do
complexo de durante a visita dosPol‐e Charkhi
Embaixadores do a esteNorth Atlan!c Council
complexo;
• Operação DOGAN DESTEK de 18ABR07 a 04MAI07 no
RC‐C, como QRF (‐) a 30 minutos de NTM, reforçada
com equipa EOD e MMT e reconhecimentos aéreos,
para apoiar as ANSF na da Feira da Agricultura durante o
período compreendido entre 18ABR07 a 04MAI07;
• Operação NOW RUZ ADALAT de 06MAI07 a 20JUN07
nos RC‐C, RC‐E e RC S. De 06 a 13MAI07 ‐ daDeployment
QRF Portuguesa para KAF na região Sul do Afeganistão.
De 17 a 20JUN07 – Redeployment da Força para Kabul;
• Operação ILUSÃO em 17MAI07 no RC‐S, com a
finalidade de executar uma manobra de diversão na
região de Howz‐e‐madad (41RQQ2193);
• Operação HOOVER de 24 a 26MAI07 no RC‐S, com a
finalidade de estabelecer uma posição de detenção a
OESTE de , a fim de conter movimentos insurgentesAlizi
(INS) e o acesso à região de (distrito da );Nalgham Zhari
• Operação ESCORPIÃO de 02 a 05JUN07 no RC‐S, com a
finalidade de conduzir Operações de Nomadização e de
Limpeza de Zona na Box DONINHA (distrito de
Maywand), a fim de interditar e desorganizar a
ac"vidade INS nessa região. Material apreendido e
detenções:
• Recuperados/apreendidos: um camião roubado aoPágina 14 de 120
8º Contingente Nacional
Operação NOW RUZ ADALAT no RC S
40
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
GIRoA, duas pick‐up e quatro veículos ligeiros;
• De"das catorze pessoas;
• Apreendido o seguinte armamento e munições: 5
AK47, 4 Metralhadoras Ligeiras PKM, 2 RPG 7, 10
Granadas de RPG, 1 Espingarda de repe"ção, 1
Espingarda , 1 Máscara NBQ , diversasSimonov
munições 7,62mm e material diverso para o fabrico de
IED's.
• Operação VÍBORA 02 de 10 a 14JUN07 no RC‐S, com a
finalidade de conduzir Operações de Nomadização e de
Limpeza de Área nas Boxes LISBOA, PORTO, COIMBRA
e BEJA (distrito de ), a fim de interditar eMaywand
desorganizar a ac"vidade INS nessa região. Material
apreendido e detenções:
• Recuperados/apreendidos: uma viatura 4x4 e um
veículo ligeiro;
De"das três pessoas;
• Apreendido o seguinte armamento e munições: 2
AK47, 3 Metralhadoras Ligeiras PKM, 1 Espingarda de
repe"ção , diversas munições calibreLee Enfield
5,45mm, 5,56mm NATO e 7,62mm, 2 minas AP e
material diverso para o fabrico de IED's;
• Foram apreendidos igualmente vários sacos com
estupefacientes.
• Operação SUKRAN de 25JUN07 a 02AGO07 no RC‐C,
com a finalidade de se assumir como QRF do RC‐C a 6
horas de NTM.
Outras a"vidades:
• Sessões de Tiro Real em , no RC‐C, com aPol‐e Charkhi
finalidade de verificar e adaptar o armamento ao TO e
manter a proficiência necessária ao cumprimento da
missão;
• Segurança ao paiol de munições localizado na Área
Militar do (ANA), de 12 aAfghan Na!onal Army
14MAR07, 08 a 10ABR07, 09 a 11JUL07, 19 e 20JUL07,
em na área do RC‐C;Pol‐e Charkhi
• Reconhecimento ao RC‐S de 26 a 29ABR07, com a
finalidade de Coordenar a Operação ADALAT;Now Ruz
• Entrega Ajuda Humanitária em 15JUN07 no RC‐S,
efectuada na (PBW) com entrega aoPatrol Base Wilson
Governador do Distrito de , de medicamentos eZhari
géneros alimentares;
• Apoio de 26 a 30JUN07 ao Reconhecimento do TO do
AFG aos militares da futura Força Nacional a destacar no
2º semestre de 2007;
• Force Protec"on em 27JUN07 no RC‐C, a uma coluna
durante o ;Afghan Interna!onal Drug Trafficking Day
• Apoio ao Embaixador Português António Ramalho
Or"gão de 17 a 19J U L07 no R C ‐C durante a
apresentação de credenciais ao Presidente do
Afeganistão;
• Exéquias fúnebres do Rei de 24 a 26JUL07 noZahir Shah
RC‐C, com NTM a 30 minutos;
• JOINT PEACE JIRGA (JPJ) de 07 a 12AGO07 no RC‐C,
para segurança do Centro de Controlo do JPJ.
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8º Contingente Nacional
Material apreendido na Operação ESCORPIÃO
Material apreendido na Operação VÍBORA 02
Patrulhas de normalização no RC‐S.
Auxílio às Forças Afegãs
41
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
42
Operações no RC‐S.
Operações no RC‐C. Travessia de linha de água na região de Surobi.
Shura com o governador de Zhari em PBW.
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
Ano de 2007 ‐ 2º Semestre
A quinta QRF a ser projetada para o TO do AFG, foi
comandada pelo Tenente‐Coronel de Infantaria Pára‐
quedista David Teixeira Correia.
O seu efe"vo era composto por 157 militares, 150 do
Exército e 7 da Força Aérea (Equipa de Controladores Aéreos
Avançados). A unidade de manobra era a 22ª Companhia de
Pára‐quedistas, do 2º Batalhão de Infantaria Pára‐quedista.
Efectuou o seu aprontamento em S. Jacinto, no Regimento
de Infantaria 10.
Encontrava‐se sediada em CW, Cabul.
Da sua a"vidade operacional salienta‐se:
• A contribuição para a segurança e o desenvolvimento da
Província de Cabul RC‐C;
• A segurança na Província de (RC‐S) nos distritos deZabul
Qalat Sha Joye ;
Um facto relevante foi o falecimento, em 24NOV07, do
Soldado Pára‐quedista Sérgio Miguel Vidal Oliveira
Pedrosa num acidente de viação, que ocorreu durante o
deslocamento de uma coluna de viaturas militares da FND,
para o Sul do AFG.
Página 14 de 120
8º Contingente Nacional
Patrulhas de segurança na região de Cabul
Observação e vigilância
Operação RING ROAD SOUTH, no RC S
UXO encontrados
43
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
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8º Contingente Nacional
Soldado Pára‐Quedista Sérgio Miguel Vidal Oliveira Pedrosa, falecido a 24NOV07.
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Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
Ano de 2008
A sexta QRF a ser projetada para o TO do AFG foi
comandada pelo Tenente‐Coronel de Infantaria Comando
Carlos António Manso Mendes Bartolomeu.
Dispunha da mesma composição e ar"culação das QRF
anteriores, com o efe"vo de 157 militares, 150 do Exército e
7 da Força Aérea, sendo 14 Oficiais, 46 Sargentos e 97
Praças. A unidade de manobra era a 2ª CCMDS e efetuou o
seu aprontamento no Centro de Tropas Comandos, em
Mafra. Encontrava‐se sediada em CW, Cabul; Executou
ac"vidade operacional de 28FEV08 a 01JUL08.
Da sua a"vidade operacional salienta‐se:
• Operação PAMIR ENDURING PHASE, de 29FEV08 a
11MAR08, no RC‐C, com um reconhecimento aéreo à
AO do RC‐C e efetuar patrulhas conjuntas com os 3 BG
do RC‐C, Italiano, Francês e Turco;
• Operação COBRA MOUTAIN II, em 19MAR08 no RC‐C,
com um patrulhamento montado ao distrito de Surobi
por forma a treinar o reforço à Forward Opera!ng Base
TORA;
• Operação CRAZY BUFFALO, de 23MAR08 a 03ABR08 no
RC‐C, com um GrCmds a 15 minutos de NTM em apoio à
operação do BG Francês;
• Operação ORANGE, de 23 a 29MAR08 no RC‐C, com um
GrCmds com NTM de 15 minutos para efectuar Crowd
Riot Control (CRC); Escolta a viaturas francesas com
funcionários da Embaixada da Holanda;
• Operação SOHIL LARAM IV, de 18ABR08 a 09JUN08,
nos RC‐C, RC‐E e RC‐S, com projecção para o RC‐S e
actuação como força de Quadricula de 23ABR08 a
01JUN08 na Vila de ,Hutal Maywand District;
Redeployment para o RC‐C em 09JUN08;
• Reforço de segurança à Prisão de , de 27 aPol‐e Charkhi
28JUN08 no RC‐C, com um GrCmds de QRF e NTM de 15
minutos.
Outras a"vidades:
• , de 13 a 26FEV08 no HQ ISAF e RC C,Key Leader Training
com a finalidade de familiarizar os quadros da 2ª
CCMDS com a ISAF e os BG do RC‐C;
• Sessões de Tiro Real no Kabul Military Training Centre
(KMTC), para verificação e adaptação ao armamento no
TO. Manutenção da proficiência necessária ao
cumprimento da Missão;
• Reconhecimento a KAF de 20 a 22MAR08, com a
finalidade de preparar o empenhamento no RC‐S;
• PASS GUARD, de 25 a 28MAR08, com a finalidade de
efectuar segurança ao paiol de munições;
• Retracção para o TN, de 01 a 30JUL08.
Página 14 de 120
8º Contingente Nacional
Desembarque de helicóptero durante a Operação COBRA MOUNTAIN II
Operação HUTAL no RC‐S.
45
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
Ano de 2010
Em 2010 a QRF voltou ao TO com uma cons"tuição
semelhante à dos anos anteriores. De acordo com Dire"va
Operacional nº 035/CEMGFA/09; O seu local de emprego
era agora a AO do RC‐C. A FND "nha como missão
cons"tuir‐se como do COM RC‐C eQuick Reac!on Force
preparar‐se para conduzir operações de segurança e
estabilização em qualquer parte da AO do RC‐C, a fim de
contribuir para o estabelecimento e manutenção de um
ambiente seguro.
Esta QRF foi comandada pelo Tenente‐Coronel de
Infantaria Comando Ulisses Alves, tendo cumprido a sua
missão entre 19ABR10 e 24SET10. O seu efe"vo era
composto por 162 militares do Exército e da Força Aérea,
sendo a unidade de manobra a 2ª CCMDS. O seu
aprontamento foi efectuado no Centro de Tropas Comando,
Serra da Carregueira.
A QRF ficou sediada em CW, Cabul e actuou como força de
reacção rápida do RC‐C, podendo ser empregue em
qualquer parte da AO do RC‐C, com capacidade de cumprir
as seguintes missões:
• Evacuação de pessoal;
• Escoltas;
• Vigilância e Reconhecimento;
• Controlo de Tumultos;
• Defesa de Pontos Sensíveis;
• Patrulhas;
• Operações aeromóveis;
• Protecção a VIP e apoio a eventos governamentais.
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8º Contingente Nacional
Patrulha de presença na Área de Operações
Patrulha de Reconhecimento na Área de OperaçõesPatrulha de presença na Área de Operações
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Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
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8º Contingente Nacional
Operação TURTLE ‐ Deslocamento de viaturas. TACP em apoio à QRF.
Preparação para operação. Operação COBRA MOUNTAIN ‐ Patrulhas.
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Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
Página 14 de 120
8º Contingente Nacional
Operação COBRA MOUNTAIN ‐ Deslocamento de viaturas. Operação HUTAL ‐ Apoio sanitário à população civil.
Visita de Alta En!dade, Comandante Operacional do Exército, TGen António Palma. Operação HUTAL ‐ Apoio sanitário à população civil.
48
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
49Estandarte heráldico das OMLT‐KCD.
OMLT
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
Opera"onal Mentor andLiaison Team ‐ Garrison
(OMLT‐G)
1. Introdução e Missão
O fator mais significa"vo para a garan"a de um Afghan
Na!onal Army (ANA) inteiramente eficaz e autossuficiente
é o apoio prestado pelas NATO Opera!onal Mentor and
Liaison Teams (OMLT) e pelas Embedded Training Teams
(ETT).
O Conselho Superior de Defesa Nacional (CSDN), de 26 de
Julho de 2007 deu parecer favorável à proposta do Governo
Português para o envio, no 1º trimestre de 2008, de uma
Equipa, com cerca de 15 elementos, para apoio à formação
do Exército Afegão durante um período de 6 meses.
A OMLT seria empregue no âmbito do “serial” 9.01.3.9 da
Combined Joint Statement Of Requirements (CJSOR)
desenvolvendo a sua a"vidade de assessoria no interior do
aquartelamento de uma Unidade de Guarnição Afegã e
respe"vo campo de manobras em PeC, situado a Este de
Cabul e a cerca de 20 Km do centro da capital Afegã.
Tendo sido cons"tuídas desde março de 2008 a abril de
2012, oito Opera!onal Mentor and Liaison Teams de
Guarnição (OMLT‐G), comandadas pelos seguintes
militares:
• OMLT‐G 01: TCorInf CMD Pedro Soares;
• ;OMLT‐G 02: TCor Art Green D. Henriques
• OMLT‐G 03:TCor Inf Costa Santos;
• OMLT‐G 04:TCor Art Luis Monsanto;
• OMLT‐G 05:TCor Inf J. da Silva Pereira;
• OMLT‐G 06:TCor Inf OE Cunha Godinho;
•OMLT‐G 07: TCor Art António Paradelo;
•OMLT‐G 08: TCor Art José Conceiçã .o
As primeiras OMLT‐G “serviram” na área da mentoria ao
EM da Unidade de Guarnição nº3 ( )Garrison Support Unit
do Corpo 201 situado em PeC, por forma a facilitar o
desenvolvimento de um ANA competente, profissional e
autossuficiente.
Posteriormente, com a restruturação do ANA e a criação
da (111CapDiv), passou a ser a unidade111ª Capital Division
de guarnição desta Divisão a ser mentorada pelos militares
portugueses.
As OMLT‐G, "veram como missão genérica atribuída,
treinar, ensinar e mentorar em todas as áreas funcionais de
u m a u n i d a d e d e g u a r n i ç ã o , p a r a o c o n & n u o
desenvolvimento das suas capacidades incluindo
procedimentos de Estado‐Maior para operações, ao nível
Batalhão.
2. Organização
Foram cons"tuídas por militares dos 3 ramos das Forças
Armadas, maioritariamente do Exército, mas variaram ao
longo do tempo no seu número (11 a 30 militares),
dependendo a sua cons"tuição da integração ou não de
uma .Force Protec!on
3. Principais a$vidades/tarefas desenvolvidas
Das principais a"vidades desenvolvidas, na área da
mentoria, o esforço concentrou‐se essencialmente no apoio
e na apresentação de soluções para os problemas e
obstáculos que surgiam diariamente nas diversas áreas
funcionais, tais como as de Pessoal, Logís"ca, Operações,
Comunicações e Engenharia.
Segundo parecer da ISAF, as OMLT foram contributos
significa"vos que as nações deram para apoiar o
desenvolvimento e profissionalização do ANA, no âmbito
do processo de transição. Portugal garan"u durante quatro
anos o ensino, treino e mentoria da GSU do Campo Militar
de PeC. Terminado este ciclo, à luz dos diversos elogios
formulados por en"dades da ISAF, considera‐se que o
trabalho realizado pelas sucessivas equipas foi notável e
sem dúvida dotou a G S U com as ferramentas e
conhecimentos necessários que permi"ram enfrentar os
desafios, a avaliar pela dimensão e quan"dade de
infraestruturas construídas e apoios efetuados.
Uma imagem de gra"dão foi permanentemente passada
às equipas nacionais que transmi"ram as melhores prá"cas
em uso nas Forças Armadas Portuguesas, tendo valorizado
em ul"ma instância a imagem de Portugal quer perante os
nossos Aliados da NATO e do Estado Afegão.Página 14 de 120
8º Contingente Nacional
Transferência de Autoridade entre OMLT
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Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
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8º Contingente Nacional
A!vidade de mentoria com o Comandante da GSU Apoio a uma escola em Cabul
Ação de formação Foto de grupo com Equipa de Inspeção
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Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
Opera"onal Mentor andLiaison Team ‐ Division
(OMLT‐D)
1. Introdução e Missão
Em 26 de julho de 2007, o Conselho de Segurança da
Defesa Nacional (CSDN), deu parecer favorável à proposta
do Governo Português para o envio, no primeiro trimestre
de 2008, de uma Opera!onal Mentor and Liaison Team
(OMLT). De acordo com a estratégia de transição da NATO
no Teatro de Operações (TO) do Afeganistão (AFG), era
fundamental uma evolução sistemá"ca e consistente das
Forças de Segurança Afegãs (Afghan Na!onal Security
Forces – ANSF) por forma a permi"r ao governo do AFG o
estabelecimento de um clima de segurança a longo prazo.
O obje"vo final, era dotar as capacidades necessárias às
A N S F p a ra o c u m p r i m e nto d a s u a m i s s ã o . A s
responsabilidades foram transferidas gradualmente
libertando assim, as forças aliadas.
Todas as OMLT portuguesas, "veram como missão
principal treinar, orientar e ensinar os procedimentos de
estado‐maior rela"vos ao emprego operacional de uma
grande unidade afegã (111 CapDiv), desenvolvendo as suas
a"vidades de assessoria no HQ/111CapDiv.
2. Organização
O (CONOPS) de 08jun09 definiaConcept of Opera!on
quatro principais tarefas a desenvolver pelas OMLT. No caso
em concreto da mentoria à 111CapDiv, (uma das grandes
unidades do ANA responsável pela condução de operações
de segurança na província de Cabul):
1. Treinar, ensinar e mentorar as áreas funcionais do
estado‐maior da Divisão de Cabul, incluindo as tarefas
e procedimentos de Comando e Controlo no processo
de tomada de decisão militar para prossecução das
Mission Essen!al Task List (METL);
2. Serem elementos facilitadores na cooperação e
ar"culação com outras unidades;
3. Apoiar no planeamento e execução de operações de
combate da Divisão;
4. Servir de elementos de ligação entre o Comando ISAF e
o Comando da 111CapDiv.
O referido documento mencionava ainda as relações de
Comando e Controlo apresentadas em cima.
Portugal destacou seis OMLT‐D para o TO do Afeganistão
no período compreendido entre março de 2009 e abril de
2012 e cada equipa foi formada por 17 elementos do
Exército (9 Oficiais e 8 Sargentos), apesar de o CONOPS
anteriormente referido, mencionar uma cons"tuição de 20
militares e correspondente à seguinte ar"culação:Página 14 de 120
8º Contingente Nacional
Estrutura da relação de comando e controlo das OMLT‐D
52
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
Março de 2009 a outubro de 2010
As primeiras três OMLT‐D (OMLT‐D 01/01, OMLT‐D 01/02
e O M LT‐D 01/03), es"veram no TO, no período
compreendido entre março de 2009 e outubro de 2010 e
por períodos de 6 meses, tendo sido comandadas
respe"vamente por:
• OMLT‐D 01/01: Cor Inf Para Duarte da Costa;
• OMLT‐D 01/02: Cor Inf Para Santos Correia;
• OMLT‐D 01/03: Cor Inf CMD Moura Pinto.
3. Principais tarefas/a$vidades desenvolvidas
De referir que a OMLT‐D 01/02 teve de se adaptar a uma
mudança no ambiente e condições pelo facto de ter
migrado de KAIA‐Sul para KAIA‐Norte.
Destacam‐se como principais a"vidades as seguintes:
1‐ Acompanhamento do Comando e Estado‐Maior da
111CapDiv em duas Operações de Cerco e Busca na
região de e onde es"veramMusahi Paghman,
envolvidas as subunidades da Divisão, os Serviços de
Informações e Segurança Afegãos (NDS), a Polícia de
Cabul (KCP) e o (RC‐C). ARegional Command – Capital
OMLT‐D 01‐02 organizou‐se em três grupos de
mentores, sendo que o primeiro acompanhou o PC
Tá"co da CapDiv, o segundo apoiou o PC Principal em
KAIA Sul e o terceiro guarneceu o PC Nacional com o
objec"vo de garan"r ligação à QRF e Portugal. No total
das duas operações, foram capturados 10 insurgentes,
diverso material e armamento;
2‐ Acompanhamento na criação e desenvolvimento dos
Planos de Segurança, implementados pela Divisão
quando da realização das eleições e tomada de posse
do Presidente da República, , nas diversasHamid Karzai
visitas efetuadas pelo mesmo e na receção de
inúmeras Altas En"dades estrangeiras;
3‐ Reconhecimentos aéreos e terrestres;
4‐ Várias Operações Humanitárias, nomeadamente em
escolas, acampamentos e hospitais.
Outubro de 2010 a abril de 2012
Na sequência de uma reorientação estratégica da NATO,
Portugal reviu a sua par"cipação na ISAF e cons"tui um
Con"ngente Nacional (CN)/FND com um incremento de
reforço de Equipas de Formadores/Instrutores, entre as
quais da GNR, mantendo‐se a OMLT‐D e OMLT‐G. Os CN
assumiram a seguinte cons"tuição, com a manutenção da
estrutura e missão da OMLT‐D até abril de 2012:
Página 14 de 120
8º Contingente Nacional
Acompanhamento de Operação de Cerco‐Busca em Musahi.
Acompanhamento de Operação de Cerco‐Busca em Paghman.
53
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
Durante este período, integraram o CN/FND/ISAF as
O M LT‐D 01/04, O M LT‐D 01/05 e O M LT‐D 01/06,
comandadas pelos seguintes militares:
• OMLT‐D 01/04: Cor Inf Para Guerreiro da Silva;
• OMLT‐D 01/05: Cor Inf Para Carlos Pereira;
• OMLT‐D 01/06: Cor Inf José Rebelo.
À semelhança do que aconteceu com a OMLT‐D 01/02, a
OMLT‐D 01/04 foi também confrontada com a necessidade
de se deslocar de KAIA‐Norte para , paraCamp Warehouse
maior proximidade à 111CapDiv, agora instalada em Pol‐e
Charkhi (PeC).
Além das a"vidades de mentoria ao comando da
111CapDiv, outras a"vidades foram igualmente
desenvolvidas, nomeadamente:
• Consolidação das relações de Comando dentro da
111CapDiv, através das reuniões periódicas (designadas
por HUDDLE) com as OMLT/ ;Advisors
• Elaboração de vários Planos de Treino e Formação
Adicional, com o obje"vo de responder às expeta"vas
do Comando da 111CapDiv;• Ação de solidariedade, em nome da 111CapDiv, para
incrementar o bom relacionamento com a população
local através de melhoramentos em escolas e
instalações despor"vas, distribuição de material escolar,
roupas, medicamentos, enlatados, etc.
• Acompanhamento das operações conduzidas pela
Divisão na sua AOR;
• Visitas de trabalho e acompanhamento dos mentorados
às subunidades da 111CapDiv e FOB (Forward
Opera!ng Base).
4. Diversos
As Opera$onal Mentor and Liaison Team‐Division
(OMLT‐D) cumpriram a sua missão com lustre e dis"nção
junto da 111CapDiv e foram mo"vo de reconhecimento pela
ISAF e pelas Chefias Afegãs.
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8º Contingente Nacional
Estrutura do Con!ngente Nacional
A!vidades de mentoria
54
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
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8º Contingente Nacional
Reconhecimento a uma FOB Militares ajudam menino hemo( lico
Contacto com a população civil Distribuição de material à população
55
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
1ª OMLT Divisão ‐ 111 Capital Division ‐ Kabul
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8º Contingente Nacional
Cor Inf Para Duarte da Costa
OMLT KCD 01/01
Senior Mentor
Equipa de Mentores
56
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
2ª OMLT Divisão ‐ 111 Capital Division ‐ Kabul
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8º Contingente Nacional
Cor Inf Para José Correia
OMLT KCD 01/02
Senior Mentor
Equipa de Mentores
57
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
3ª OMLT Divisão ‐ 111 Capital Division ‐ Kabul
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8º Contingente Nacional
Cor Inf Moura Pinto
OMLT KCD 01/03
Senior Mentor
Equipa de Mentores
58
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
4ª OMLT Divisão ‐ 111 Capital Division ‐ Kabul
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8º Contingente Nacional
Cor Inf Para Guerreiro da Silva
Senior Mentor
Equipa de Mentores
OMLT KCD 01/04
59
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
5ª OMLT Divisão ‐ 111 Capital Division ‐ Kabul
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8º Contingente Nacional
Cor Inf Para Carlos Pereira
Senior Mentor
Equipa de Mentores
OMLT KCD 01/05
60
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
61
Combined Staff Assistance Visit (CSAV) na CapDiv.
Military Advisory Team(MAT)
1. Introdução e Missão
Na “estratégia de transição” da NATO, iniciada em julho
de 2011, foi fundamental uma evolução sistemá"ca e
consistente das (ANSF), porAfghan Na!onal Security Forces
forma a permi"r ao governo do Afeganistão (AFG), o
estabelecimento de uma situação de segurança estável e a
longo prazo. O fator mais significa"vo para garan"r que as
ANSF se tornassem mais eficazes e autossuficientes, foi o
apoio prestado pelas (AT), pelasAdvisors Teams US
Embedded Training Teams (ETT) e pelas equipas de
Formadores/Instrutores.
Na sequência deste processo de transição, surgiu o
conceito operacional de (SFA) noSecurity Force Assistance
A F G , ( d e a c o r d o c o m o J F C B r u n s s u m
1500/JBCGCC/123/11 – Security Force Assistance (SFA)
Concept, 24OUT11), des"nado a apoiar as ANSF à medida
que as forças da ISAF fossem diminuindo.
A Dire"va Operacional Nº004 CEMGFA12, de 07 de
março salientava a importância do preenchimento, pelas
nações, de AT (subs"tuindo as atuais OMLT´s), sendo
mesmo um pré‐requisito para a transferência de
responsabilidade da segurança da ISAF para as ANSF e que
se veio a concre"zar no final do ano de 2014.
As (MAT) portuguesas iniciaramMilitary Advisor Team
com o 4º Con"ngente Nacional (4º CN) no Teatro de
Operações do AFG, com a missão de treinar, aconselhar e
assis"r as unidades Afegãs.
2. Organização e principais a$vidades
a. AT CAPITAL DIVISION HQ do 4º Con"ngente Nacional
De acordo com a DIROP Nª 004 CEMGFA/12 de 07 de
março, para a ISAF, a MAT4º Con$ngente Nacional
que o integrou, era cons"tuída da seguinte forma:
1 x Senior Advisor, OF5, Combat Arms
1x CSM Adviser, OR9, Combat Arms
1x Execu!ve Officer/G3, OF4, Combat Arms
1 x G1 Officer, OF3, Personnel Officer
1 x G2 Officer, OF3, Intelligence Officer
1 x G4 Officer, OF3, Logis!c Officer
1 x G6 Officer, OF3, Signal Officer
1 Ax Fire Support Officer, OF3, Field r!llery Officer
1 x G7 / Engineer Kandak Adviser, OF3, Engineer
1 x MEDAD Officer, OF3‐4, Medical Officer
1 x Signal Kandak Adviser, OF2, Signal
1 x Signal Kandak Adviser, OR7, Signal
Das a"vidades desenvolvidas pela MAT do 4º CN,
destacam‐se as seguintes:
(1) Desenvolvimento de ações diárias de assessoria no
Comando e Estado‐Maior;
(2) Elaboração e execução do plano adicional de treino
que teve as seguintes áreas de ação:
(a) Treino de ar"lharia;
(b) Cursos de formação de formadores nas áreas de
informá"ca;
(c) Leitura de cartas topográficas;
(d) Sinais convencionais;
(e) Socorrismo;
(f) Informações militares;Página 14 de 120
8º Contingente Nacional
Acompanhamento de visita do Cmdt da CapDiv às unidades estacionadas na região sul de Cabul
62
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
(3) Seminários e simpósios nas áreas funcionais;
(4) (SIGEX),Signal Exercise Command Post Exercise
(CPX),onde foi aplicado o Military Decision Making
Process (MDMP).
(5) Visitas de trabalho ás várias subunidades da divisão,
incluindo às Forward Opera"ng Base (FOB,) Postos de
Observação e Postos de Controlo;
(6) Presença nas principais reuniões, conferências,
cerimónias, simpósios, seminários e visitas, no âmbito
da ISAF e das ANSF;
b. AT CAPITAL DIVISION HQ 5º e 6º Con"ngente Nacional
A Dire"va Operacional número 11 do Chefe de Estado‐
Maior das Forças Armadas, de 05 de junho de 2012,
para os , manteve na sua5º e 6º Con$ngente Nacional
estrutura, o mesmo número de militares e confirmou a
mesma missão para a MAT, de acordo com a seguinte
organização:
1 x Senior Advisor, OF5, Combat Arms
1x CSM Adviser, OR9, Combat Arms
1x Execu!ve Officer/G3, OF4, Combat Arms
1 x G1 Officer, OF3, Personnel Officer
1 x G2 Officer, OF3, Intelligence Officer
1 x G3/5 Officer, OF3, Combat Arms
1 x G4 Officer, OF3, Logis!c Officer
1 x G6 Officer, OF3, Signal Officer
1 x Fire Support Officer, OF3, Field r!llery OfficerA
1 x G7 / Engineer Kandak Adviser, OF3, Engineer
1 x MEDAD Officer, OF3‐4, Medical Officer
1 x G6 NCO Mentor, OR7, Signal NCO
Para executar a missão, as MAT dos 5º e 6º CN
ar"cularam‐se de acordo com o organigrama apresentado.
A MAT do 5º CN, no dia 15 de abril de 2013, foi transferida
de , na sequência do processo deCamp Warehouse
downsizing da ISAF, em que encerraram vários Campos
Militares, con"nuando a sua missão a par"r desta data, em
Camp Phoenix. A principal preocupação foi a de manter sem
interrupções a assessoria à 111CapDiv em .Pol‐e‐Charkhi
A MAT do 6ºCN, desenvolveu a sua ação de assessoria à
111CapDiv, através de um plano de a"vidades, em que
iden"ficou o processo a ser u"lizado para cada projeto a
implementar na Divisão:
1. Processo
(a) Avaliação das necessidades de cada área funcional;
(b) Levantamento e caracterização das ações de
formação e treino;
(c) Anuência e envolvimento dos assessorados;
(d) Tradução para Dari.
2. Produto
(a) Vigência até final do ano civil afegão (MAR14);
(b)Evolu"vo (pode ser ajustado, re"ficado ou
acrescentado);
(c) Não dependente da assessoria (apenas supervisão);
(d) Cíclico (renovável no ano seguinte).
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8º Contingente Nacional
A)er Ac!on Review do CPX
Acompanhamento de cerimónia
63
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
c. AT CAPITAL DIVISION HQ e ADVISER TEAM 5TH MSF
KANDAK (UEB)
A Dire"va Operacional número 17 do Chefe de Estado‐
Maior das Forças Armadas (DIROP), de 05 de junho de
2013, para o 7º Con"ngente Nacional, determinou que
a MAT portuguesa para a 111CapDiv HQ seria
cons"tuída por 04 militares do Exército, com a missão
de aconselhar, assis"r e assessorar o comandante da
Capital Division HQ, e cons"tuída da seguinte forma:
1 x Senior Advisor, OF5, Combat Arms
1 x G1 Officer, OF3, Personnel Officer
1 x G3/5 Officer, OF3, Combat Arms
1 x G4 Officer, OF3, Logis!c Officer
A DIROP determinava ainda a par"cipação portuguesa
com uma MAT de nível Batalhão, com a missão de
aconselhar, assis"r e assessorar o 5th Mobile Strike
Force Batallion (5º MSF KANDAK – UEB) com 12
militares do Exército, cons"tuída da seguinte forma:
1 x Commander Advisor, OF3, Combat Arms
1x SMG Adviser, OR8, Combat Arms
1 x S1 Officer, OF2, Personnel Officer
1 x S2 Officer, OF2, Intelligence Officer
1 x S3 Officer, OF2, Combat Arms
1 x S4 Officer, OF2, Logis!c Officer
1 x S6 Officer, OF2, Signal Officer
1 x Fire Support Officer, OF2, Field r!llery OfficerA
1 x CO Adviser, OF2, Combat Arms
2 x CO Adviser, OR7, Combat Arms
1 x Medic, (OR4‐5)
Apesar de o 7º CN e as MAT que integravam este
con"ngente, terem executado o aprontamento e o
respe"vo treino no território nacional de forma separada e
orientadas para missões dis"ntas de assessoria, foi
determinado superiormente que a MAT para o 5th MSF
KANDAK não iria executar essa missão. Este facto originou
uma reorganização das duas MAT, em que a MAT do 5th
MSF KANDAK reforçou a MAT da 111CapDiv, ficando esta
cons"tuída com 16 militares do Exército e comandada pelo
Senior Adviser da MAT de Divisão.
Após esta rear"culação, a MAT 111CapDiv, do 7º CN, foi
organizada de acordo com o organigrama apresentado.
Para cumprir a missão, o comandante da MAT Senior
Advisor, definiu as seguintes linhas de ação:
(1) Fazer o levantamento de necessidades e critérios de
sucesso em conjunto com o Comando e Estado‐Maior
da 111CapDiv;
(2) Elaborar um Plano de Ação baseado nas necessidades
e discrepâncias iden"ficadas, obtendo a concordância
e comprome"mento do Comandante da 111CapDiv;
(3) Edificar, através da conduta diária, um clima de
confiança, revelado de sen"do de missão,
disponibilidade e competência técnica;
(4) Dispensar uma atenção permanente aos aspetos
culturais a considerar no trato e condução dos
trabalhos;
(5) Privilegiar a ligação com outros atores que interagem
com a 111CapDiv, nomeadamente ATs e Dyna Corp,
no sen"do de usufruir de sinergias e promover ações
mais concertadas e, por isso, mais eficazes;
(6) Promover o trabalho coordenado de EM, no seio do
EM da 111CapDiv;
(7) Atender em permanência aos aspetos de segurança,
do princípio ao fim da missão, mantendo os níveis de
alerta e cumprindo escrupulosamente o preceituado
nas tá"cas, técnicas e procedimentos (TTP).
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8º Contingente Nacional
64
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
d. AT CAP DIV HQ do 8º Con"ngente Nacional
A Dire"va Operacional número 07 do Chefe de Estado‐
Maior das Forças Armadas, de 29 de janeiro de 2014,
para o , determinava que a8º Con$ngente Nacional
MAT portuguesa para a 111CapDiv fosse cons"tuída
por 08 militares do Exército mantendo a missão de
treinar, aconselhar e assis"r o Comando e EM desta
111ª Divisão do Exército Nacional Afegão, com vista ao
seu emprego operacional. A Dire"va definia ainda a
seguinte cons"tuição da MAT/CAP DIV HQ:
1 x Senior Advisor e Comandante do Con!ngente
Nacional, COR ‐ OF5, Combat Arms
1x Command Sarge nt Major, SMOR ‐ OR9, Combata
Arms
1x Execu!ve Officer, TCOR – OF4, Combat Arms
1 x G1 Officer, TCOR/MAJ – OF4/OF3, Combat Arms
1 x G2 Officer, TCOR/MAJ – OF4/OF3, Combat Arms
1 x G3 Officer, TCOR/MAJ – OF4/OF3, Combat Arms
1 x G4 Officer, TCOR/MAJ – OF4/OF3, Combat Arms
1 x GENG Officer, TCOR/MAJ – OF4/OF3, ENG
Para executar a missão a MAT do 8º CN ar"culou‐se de
acordo com o organigrama apresentado.
Das a"vidades desenvolvidas pela MAT do 8º CN,
destacam‐se as seguintes:
(1) Desenvolvimento de ações diárias de assessoria;
(2) Mi"gar lacunas iden"ficadas na divisão e ministrar
cursos com recurso a formadores da MAT, do CN ou
da estrutura da ISAF nas seguintes áreas:
;(a) Leitura de cartas topográficas
(b) Informações militares;
(c) Segurança Militar;
(d) Operações de Informações;
(e) ;Informa!on Opera!on
(f) Informá"ca;
(g) (ATAC);Afghan Tac!cal Air Coordina!on
(3) Seminários e simpósios nas áreas funcionais de
logís"ca e operações de informações;
(4) Exercícios de validação SIGEX e CPX tendo sido
aplicado o MDMP;
(5) Visitas de trabalho às várias subunidades da divisão,
incluindo às Forward Opera"ng Base (FOB,) Postos
de Observação e Postos de Controlo;
(6) Visitas às subunidades da divisão no âmbito das
inspeções de treino;
(7) Reuniões, conferências, cerimónias, simpósios,
seminários e visitas, no âmbito da ISAF e das ANSF;
(8) Planeamento e execução do Hand Over Take Over
para a MAT/CAP DIV HQ do Exército da Turquia.
3. Restrições ao emprego da MAT
Os Con"ngentes Nacionais, do 4ºCN ao 8ºCN, "veram no
TO do Afeganistão as seguintes restrições (CAVEATS),
impostas superiormente:
“1. O emprego em ações de acompanhamento do
comando da unidade no exterior da sua área de
responsabilidade está dependente da aprovação
formal das en"dades nacionais;
2. Os elementos de são atribuídosForce Protec!on
exclusivamente à equipa nacional.”
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8º Contingente Nacional
Caixa de Areia para apoio a uma Ordem de Operações
65
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
4. Considerações finais
A par"cipação portuguesa no desenvolvimento das
unidades operacionais do ANA, em par"cular na
111CapDiv, desde 2009, com as Opera!onal Mentoring and
Liaison Team Military(OMLT) e posteriormente com as
Adivising Team, de 2012 até novembro de 2014, pautou‐se
pelo respeito pela cultura afegã, profissionalismo,
competência técnica e rigor nas ações de mentoria e
assessoria, o que foi altamente reconhecido pelos militares
afegãos da 111CapDiv, nomeadamente pelo comandante
desta grande unidade operacional.
Será importante referir, que esta unidade operacional do
ANA, foi criada com o principal obje"vo de garan"r a
segurança na província de Cabul e ainda coordenar todas as
A* an Na!onal Security Forces (ANSF), o que inclui as
diversas forças policiais existentes, o Na!onal Directorate of
Security (NDS) e outras unidades do ANA na sua Área de
Responsabilidade. Esta missão foi assumida por completo
no final de 2013, momento em que a ISAF procedeu a
transferência de responsabilidade da segurança no
Afeganistão, para as autoridades nacionais.
Neste percurso de cinco anos, desde abril de 2009 a
novembro de 2014, onze equipas de mentoria ou assessoria
(OMLT ou MAT respe"vamente), cumpriram a sua missão
no TO do Afeganistão, contribuindo significa"vamente para
que a 111CapDiv "vesse assumido a responsabilidade pela
segurança na província de Cabul, com o êxito sobejamente
reconhecido pela estrutura da ISAF.
A Divisão, inicialmente cons"tuída pelo Comando e
Estado‐Maior, dois ( e ) e uma unidadeKandaks Charlie Delta
de guarnição, com um efe"vo de cerca de 1.682 militares e
civis estando sediada em KAIA Sul, a"ngiu a sua estrutura
final com duas brigadas de manobra, um batalhão logís"co,
um de informações militares, um deKandak Kandak
transmissões, um de Engenharia, umaKandak Transi!on
Unit de escalão companhia e uma unidade de apoio ao
Comando e Estado‐Maior, também de escalão companhia.
Esta estrutura à data do fim da missão da MAT do 8º CN,
"nha um efe"vo autorizado de 9489.
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Estrutura da CapDiv em 2014
Estrutura da CapDiv em 2009
66
Despedida da úl!ma MAT na CapDiv.
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
Página 14 de 120
8º Contingente Nacional
Visita do MGen Menezes, representante do Exército Português, ao Comando da CapDiv. Acompanhamento da visita do Cmdt da CapDiv às tropas no terreno.
Acompanhamento da visita do Cmdt da CapDiv às tropas no terreno. Visita de Alta En!dade, TGen Jerónimo, CFT.
67
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
Página 14 de 120
8º Contingente Nacional
Acompanhamento da visita do Cmdt da CapDiv às tropas no terreno. Disposi!vo das viaturas portuguesas durante visita à FOB de Deh Sabz.
Almoço no campo durante visita à FOB de Deh Sabz. Visita de Alta En!dade, TGen Vaz Antunes, COCONJ.
68
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
1ª MAT ‐ 111 Capital Division ‐ Kabul
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8º Contingente Nacional
Cor Inf José Rebelo
Senior Adviser
Equipa de Advisers
MAT 01
69
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
2ª MAT ‐ 111 Capital Division ‐ Kabul
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8º Contingente Nacional
Cor Inf Pedro Sardinha
Senior Adviser
Equipa de Advisers
MAT 02
70
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
3ª MAT ‐ 111 Capital Division ‐ Kabul
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8º Contingente Nacional
Cor Inf Manuel Esperança
Senior Adviser
Equipa de Advisers
MAT 03
71
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
4ª MAT ‐ 111 Capital Division ‐ Kabul
Página 14 de 120
8º Contingente Nacional
Cor Inf Carlos Beleza
Senior Adviser
Equipa de Advisers
MAT 04
72
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
5ª MAT ‐ 111 Capital Division ‐ Kabul
Página 14 de 120
8º Contingente Nacional
Cor Inf Francisco Rijo
Senior Adviser
Equipa de Advisers
MAT 05
73
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
6ª MAT ‐ 111 Capital Division ‐ Kabul
Página 14 de 120
8º Contingente Nacional
Cor Inf Nuno Cardoso
Senior Adviser
Equipa de Advisers
MAT 06
74
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
75
UnAp em apoio de ação CIMIC.
Unidade/Módulo deApoio
1. Missão
Garan"r o apoio Administra"vo‐Logís"co e proteção das
OMLT e MAT Portuguesas presentes no TO, e quando
necessário apoiar outros militares portugueses em missão
no Afeganistão.
2. Organização
a.Efe"vo
Ver quadro.
b. Estrutura
A designação atribuída de Unidade ou Módulo de Apoio
variou em função dos efe"vos no Teatro de Operações
(TO) do Afeganistão:
Para cumprir a missão, o Módulo/Unidade de Apoio, de
forma geral estava organizada pelo, Comando do
Módulo/Unidade de Apoio, Apoio de Serviços (composto
com Equipa de Comunicações, Manutenção e Transporte,
Sanitária, Finanças, Pessoal, Logís"ca) e de Proteção da
Força.
3. Principais a$vidades/tarefas da capacidade
a. Elemento Segurança/Proteção da Força
Considerada uma capacidade individualizada, pela
associação direta à a"vidade das equipas de OMLT e
posteriormente SFA .Adviser Teams
b. Elemento de Apoio de Serviços
(1) Equipa de Pessoal
Cons"tuída normalmente por um oficial e um sargento,
com a nomeação rota"va entre os Ramos (Marinha e
Exército); Das a"vidades, salientam‐se o/a:
‐ Controlo e verificação das tarefas do âmbito do
pessoal, durante os aprontamentos das Forças;
‐ Coordenações com as diversas en"dades NATO e civis
no TO;
‐ Obtenção dos , obrigatórioVisa Exemp!on Cer!ficate
para entrar e sair do Afeganistão, com o recurso ao meio
aéreo;
‐ Apoio nas cerimónias protocolares, renovação dos
contratos dos intérpretes e a gestão dos processos
8º Contingente Nacional
Cons!tuição geral do Módulo/Unidade de Apoio
76
Mai08 a Out09
OMLT Módulo de Apoio‐ 09 PAX Natureza conjunta (Marinha/Exército/Força Aérea)
Out09 a Mar10
OMLT Módulo de Apoio‐ 15 PAX Natureza conjunta (Marinha/Exército/Força Aérea)
Mar10 a Out10
OMLT Módulo de Apoio‐ 16 PAX Natureza conjunta (Marinha/Exército/Força Aérea)
Out10 a Abr11
1º CN Módulo de Apoio‐ 21 PAX Natureza conjunta (Marinha/Exército/Força Aérea)
Abr11 a Abr12
2º e 3º CN Unidade de Apoio‐ 25 PAX Natureza conjunta (Marinha/Exército/Força Aérea)
Abr12 a Out12
4º CN Unidade de Apoio‐ 29 PAX Natureza conjunta (Marinha/Exército)
Out12 a Mai13
5º CN Unidade de Apoio‐ 29 PAX Natureza conjunta (Marinha/Exército)‐Inclui o Capelão
Mai13 a Nov13
6º CN Unidade de Apoio‐ 30 PAX Natureza conjunta (Marinha/Exército)
Nov13 a Mai14
7º CN Unidade de Apoio‐ 24 PAX Natureza conjunta (Marinha/Exército)‐Inclui o Capelão
Mai14 a Nov14
8º CN Unidade de Apoio‐ 16 PAX Exército
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
individuais dos militares da Força;
‐ Coordenação das a"vidades de moral e bem estar;
‐ Elaboração das Ordens de Serviço, processamento e
arquivamento de documentos, emissão e registo das
Guias de Marcha, e o controlo da correspondência
(recebida e expedida).
( )2 Equipa de Logís"ca
Cons"tuída normalmente por um oficial e três
sargentos, têm como missão garan"r as funções
logís"cas às diversas capacidades do CN; Das
ac"vidades, salientam‐se o/a:
‐ Gestão e controlo dos materiais, equipamentos,
armamento e munições;
‐ Manutenção das infraestruturas e execução da função
reabastecimento;
‐ Serviço de alimentação e lavandaria, através da NATO
Support Agency (NSPA);
‐ Apoio sanitário Role 3 e atualmente Role 2E,
assegurado por acordos técnicos para a u"lização do
Hospital em KAIA;
‐ Apoio de manutenção às HMMWV M115A1,
assegurado por uma empresa Norte‐Americana e às
viaturas Blindadas (descaraterizadas) comToyota
recurso ao mercado civil local;
‐ Classe III, garan"da por empresas civis, da qual se
destaca a (NCS Fuel);Nordic Camp Supply
‐ Classe IV, materiais de construção, através da
aquisição prioritária no TO através do mercado local;
‐ Classe V, referente às munições, de exclusiva
responsabilidade nacional.
( )3 Equipa de Finanças
Cons"tuída normalmente por um Oficial e um
Sargento, detém a responsabilidade dos processos de
aquisições de materiais, bens ou serviços e realização
dos contratos; Das a"vidades, salientam‐se o/a:
‐ Processamento do suplemento de missão;
‐ Processamento e pagamento dos contratos da
internet, interpretes, TV e a DHL;
( )4 Equipa de Manutenção e Transportes
Cons"tuída normalmente por 5 militares (três
sargentos e duas praças), têm como missão garan"r a
operacionalidade de todas as viaturas e armamento;
Das a"vidades, salientam‐se o/a:
‐ Superv isão da manutenção do mater ia l e
equipamento a cargo do con"ngente;
‐ Recurso a oficinas exteriores cer"ficadas pela NATO,
para manutenção de nível 3 ( ‐ e ;Toyota No Lemon Tiger
HMMWV ‐ AC ).First
( )5 Equipa de Comunicações
Cons"tuída normalmente por seis militares (quatro
sargentos e duas praças), tendo como missão assegurar
as comunicações na Força (incluindo a ) einternet
reparar todo o equipamento rádio ao dispor do CN; Das
a"vidades, salientam‐se o/a:
‐ Gestão de frequências e configuração dos meios rádio;
‐ Implementação de meios alterna"vos;
‐ Assegurar comunicações seguras (ISAF e Nacionais);
‐ Manutenção destes equipamentos.
( )6 Equipa Sanitária
Cons"tuída normalmente por três militares (um
sargento e duas praças), de forma a garan"r o apoio
sanitário a todos os militares do con"ngente; Das
a"vidades, salientam‐se o/a:
‐ Aprontamento sanitário da Força (em território
nacional) e acompanhamento no TO;
‐ Encaminhamento e acompanhamento no Hospital de
Camp KAIA, sempre que necessário;
‐ Tratamento dos processos sanitários de todos os
militares.
4. Diversos
Os Módulos/Unidade de Apoio, dos diferentes
con"ngentes nacionais, es"veram localizados em Camp
Warehouse mudaram a localização para KAIA Norte em
2013 até ao fim da par"cipação portuguesa com o 8ºCN, em
12 de novembro de 2014.
8º Contingente Nacional
ModAp durante doação de ar!gos à CapDiv.
Equipa de Manutenção.
77
Módulo de apoio durante desmantelamento de instalações.
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
8º Contingente Nacional
Equipa sanitária em visita ao Hospital de KAIA
Entrega de Material ‐ Foto de Grupo Operador de Rádio do COT em a!vidade no acompanhamento de um deslocamento a PeC.
78
UnAp durante a realização de um churrasco para o Con!ngente.
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
79
Deslocamento de viaturas na Região de Cabul.
Elemento deSegurança/Proteção da
Força
1. Missão
A missão do Elemento de Segurança/Protecção da Força,
era a de garan"r a proteção e segurança de todos os
elementos do CN, bem como par"cipar no apoio aos demais
militares nacionais em missão no Teatro de Operações do
Afeganistão, quando solicitado.
2. Organização
a. Efe"vo
Ver quadro em baixo
b. Estrutura
Na grande maioria dos con"ngentes o Comandante do
Elemento de Segurança/Proteção da Força foi, em
acumulação, o Oficial de Operações (S3) e o Oficial de Tiro
do con"ngente. O 2º Comandante foi o Oficial de
Informações (S2) e Segurança. O Adjunto do Comandante,
era em acumulação, o supervisor do Centro de Operações
Tá"co (COT) e responsável pelas tarefas administra"vo‐
logís"cas da força.
3 Principais ac$vidades.
a. Comando
Das a"vidades, salientam‐se o/a:
‐ Planeamento dos movimentos e a"vidades
operacionais, aconselhamento ao Comandante do
con"ngente;
‐ Elaboração do plano de "ro do Con"ngente;
‐ Análise diária das Informações e difusão do relatório
diário;
‐ Acompanhamento da situação das Informações na
área do (R C ‐C) eRegional Command‐Capital
posteriormente no Train Advise and Assist Command –
Capital (TAAC‐C);
‐ Elaboração e a"vação do Plano de Segurança, se
necessário.
b Companhia/Grupo de Proteção.
Teve um número de efe"vos que variou ao longo da
missão (Companhia v.s. Grupo), tendo sido cons"tuído
por militares provenientes de diversos Ramos (Marinha
e Exército); Das principais a"vidades, salientam‐se as
seguintes:
‐ Execução de escoltas na região de Cabul, garan"do o
transporte, a segurança e a proteção do CN;
‐ Garan"r transporte, segurança e proteção aos
militares da MAT ( ), nosMilitary Advisor Team
deslocamentos diários dos mentores e posteriormente
assessores para (PeC) e nos deslocamentosPol‐e Charki
às (FOB) e postos deForward Opera!ng Bases
observação (OP) da 111ª CapDiv, na área de
responsabilidade de Cabul;
‐ Garan"r apoio, segurança e proteção aos militares do
PeH SAT, na Academia da Força Aérea;
‐ Garan"r apoio, segurança e proteção aos militares do
P15 ( ), da Força Aérea, nos con"ngentesFlight Safety
que possuíram esta capacidade (4º CN e 7ºCN);
‐ Garan"r o apoio aos movimentos da CIM (Célula de
Informações Militares);
‐ Escoltar militares e civis afegãos no interior de KAIA;
‐ Efetuar treinos e ações de formação (TTPs);
‐ Conduzir a execução do "ro de manutenção ao
Con"ngente Nacional.
8º Contingente Nacional
Cons!tuição geral do Elemento de Segurança/Proteção daForça.
80
Sessão de !ro nas carreiras de !ro do KMTC.
Mai08 a Out09
OMLT Proteção da Força ‐ 10 PAX Exército
Out09 a Mar10
OMLT Proteção da Força ‐ 40 PAX Exército
Mar10 a Out10
OMLT Proteção da Força ‐ 40 PAX Marinha
Out10 a Abr11
1ºCN Elemento de Segurança ‐ 90 PAX Marinha/Exército
Abr11 a Abr12
2ºe 3º CN Companhia de Proteção ‐ 90 PAX Exército
Abr12 a Mai13
4ºe 5º CN Companhia de Proteção ‐ 64 PAX Exército
Mai13 a Nov13
6ºCN Companhia de Proteção ‐ 54 PAX Exército
Nov13 a Mai14
7ºCN Companhia de Proteção ‐ 46 PAX Exército
Mai14 a Nov14
8ºCN Grupo de Proteção ‐ 22 PAX Exército
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
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8º Contingente Nacional
Visita à FOB de Deh Sabz Deslocamento para visita à FOB de But Khak
Deslocamentos em Cabul Deslocamentos em Cabul
81
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
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8º Contingente Nacional
Deslocamento em Cabul Deslocamento para visita à Posto de Observação a Norte de Cabul
Viaturas parqueadas na 111ª Capital Division em PeC Apoio na resolução de problemas com armamento num Posto de Observação
82
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
Destacamento MédicoRole 2
1. Missão
Em 04 de dezembro de 2008, o Conselho Superior de
Defesa Nacional deu parecer favorável à proposta do
Governo Português para par"cipar com uma Equipa Médica
do Serviço de Saúde no Teatro de Operações do Afeganistão,
no âmbito da ISAF. A equipa Médica foi destacada para
Cabul ficando a desempenhar funções no Hospital da ISAF,
localizado no Aeroporto Internacional de Cabul (KAIA).
2. Organização
Cons"tuída por 15 militares das Forças Armadas, conferiu
uma visibilidade muito relevante a Portugal, na medida em
que cons"tuía 17% do efe"vo, desta importante unidade
hospitalar da ISAF.
Em 15 de junho de 2009 foi transferido o Controlo
Operacional (OPCON) do General CEMGFA para o SACEUR
da Equipa Médica portuguesa, tendo chegado ao TO em 06
de julho de 2009.
A Equipa Médica portuguesa, comandada por 01 Oficial
Superior, nomeado pela Força Aérea Portuguesa, esteve em
missão no Afeganistão durante um período de 01 ano, na
estrutura hospitalar Role 2E de KAIA, na altura liderado pela
França, cumprindo um sistema de rota"vidade de 04 meses
por cada equipa e era cons"tuída de acordo com a tabela
Quadro de efec"vos por Ramos das FFAA, a seguir
apresentada.
3. Principais a$vidades/tarefas desenvolvidas pela
capacidade
O hospitalar Role 2E de KAIA, com um total de 40 camas,
dispunha de serviços de urgência, cuidados intensivos e
enfermaria, com capacidade para garan"r tratamentos nas
especialidades de ortopedia, neurocirurgia, o+almologia,
medicina interna, anestesia e bloco operatório.
Os cuidados médicos aos civis afegãos, representaram
uma parte significa"va do trabalho das equipas mistas
internacionais a prestar serviço neste hospital ,
representando 60% da taxa de ocupação, de consultas, de
cirurgias e de hospitalização na enfermaria.
8º Contingente Nacional
Quadro de efec!vos por Ramos das FFAA
A!vidades do Destacamento Médico em KAIA
A!vidades do Destacamento Médico em KAIA
A!vidades do Destacamento Médico em KAIA
Turno
JUL09 / OUT09
Turno
NOV09 / FEV10
Turno
MAR10 / JUN10
MAR EXE FAP Total MAR EXE FAP Total MAR EXE FAP Total
INTERNAMENTO
Médicos -
Internista
1 1 1 1 1 1
Enfermeiros 2 2 2 6 2 2 2 6 2 2 2 6
Fisioterapeuta 1 1 1 1 1 1
Socorristas 2 2 2 2 2 2
CONSULTAS EXTERNAS
Médicos - Clínica
Geral1 1 1 1 1 1
Enfermeiros 1 1 1 1 1 1
Socorristas 1 1 1 1 1 1
RESSUCITAÇÃO
Enfermeiro 1 1 1 1 1 1
LABORATÓRIO ANÁLISES
Técnico 1 1 1 1 1 1
SUB-TOTAL 7 5 3 15 5 6 4 15 3 4 8 15
COMANDANTE DE DESTACAMENTO
JUL09 / DEZ09 JAN09 / JUN10
TCor \ Maj (FAP) 16 16 16
83
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
Célula de InformaçõesMilitares (CIM)
1. Missão
A 16 de julho de 2010, o Conselho Superior de Defesa
Nacional (CSDN) deliberou a par"cipação de Portugal com
uma Força Nacional destacada para o Teatro de Operações
do Afeganistão. O Con"ngente Nacional, dispunha de
diversas capacidades entre as quais uma Célula de
Informações Militares (CIM).
A missão e as funções de uma qualquer organização de
informações, em tempo de paz, de crise ou de guerra, visam
proporcionar, o conhecimento necessário e oportuno ao
decisor.
2. Organização
Esta deliberação, foi plasmada na Dire"va Operacional nº
001/CEMGFA/11 de 04 de janeiro de 2011 – Con"ngente
Nacional para a ISAF, definindo que a CIM seria cons"tuída
por 04 militares das Forças Armadas, ficando na
dependência do comandante do con"ngente nacional,
sendo a sua nomeação da responsabilidade do Centro de
Informações e Segurança Militar (CISMIL).
A cons"tuição da CIM, ao longo do período em operações
no Teatro de Operações do Afeganistã, consta na tabela
Efec"vo das C I M por Ramos das F FA A, a seguir
apresentada.
3. Principais a$vidades/tarefas desenvolvidas pela
capacidade
As CIM, no teatro de operações do Afeganistão,
conduziram a sua a"vidade prioritariamente em proveito da
segurança e proteção das capacidades do con"ngente
nacional e contribuíram também para o ciclo de produção
de informações nacional. A CIM encontrava‐se em OPCON
do CISMIL e era apoiada logís"ca e administra"vamente
pelo Con"ngente Nacional.
A Célula de Informações Militares Nacional durante a sua
permanência no Teatro de Operações do Afeganistão,
executou missões e tarefas no âmbito das informações,
contra‐informações e de Segurança com vista à proteção da
força do con"ngente militar português.
Para cumprir este desiderato, a CIM recorreu a diversas
fontes de informação, fazendo posteriormente a análise dos
dados e transformando‐os em no&cias; estas após
complementadas com informações con"das nos relatórios
produzidos pelas forças internacionais, deram origem a
produtos de informações, que oportunamente eram
disseminados para apoiar a decisão do comandante do
con"ngente nacional, de forma a responder às suas
necessidades.
P a r a a l é m d e s t a s a "v i d a d e s , a C I M t e v e a
responsabilidade de desenvolver inves"gações limitadas de
contra‐informação e de produzir brífingues de avaliação da
ameaça e risco, em prol da segurança e proteção ' sica das
forças nacionais destacadas.
Dado o ambiente de contra‐insurreição no Afeganistão, a
perceção de segurança da população local é um fator
essencial para a deteção e neutralização das ações
terroristas executadas pelos grupos insurgentes. Por esta
razão, a compreensão e o acompanhamento da situação de
segurança na Área de Responsabilidade e área envolvente,
cons"tuiu também um esforço de pesquisa da CIM no TO.
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# CIM Marinha Exército Força Aérea
1 0 4 0
2 0 1 3
3 2 1 1
4 1 1 2
5 1 1 2
6 2 1 2
7 3 2 1
Efec!vo das CIM por Ramos das FFAA
Viaturas da CIM em deslocamento na cidade de Cabul
84
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
85
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
Guarda NacionalRepublicana
1. Introdução e missão
Lisboa, 19 de novembro de 2010, decorria a Cimeira da
NATO e Portugal assumia a par"cipação com uma força de
segurança no âmbito dos compromissos internacionais, no
Teatro de Operações (TO) do Afeganistão.
Em 27 de janeiro de 2011, o Governo Português através
do Conselho de Ministros aprovava uma resolução que
autorizava a (GNR) aGuarda Nacional Republicana
par"cipar com um efe"vo de 15 militares, cujo obje"vo
principal era o de treinar, orientar e habilitar as Forças
Afegãs com a capacidade de assegurar a segurança e o
Estado de Direito em todo o Afeganistão.
A contribuição para a missão da Interna!onal Security
Assistance Force (ISAF) foi materializada pela GNR no treino
da polícia afegã através da NATO Training Mission‐
Afghanistan (NTM‐A).
Em termos específicos, a Missão da Guarda Nacional
Republicana foi a seguinte:
“Planear e aprontar uma força cons"tuída por uma
equipa de 15 militares entre oficiais, sargentos e praças,
para integrar a estrutura internacional do Centro de Treino
da Polícia Nacional Afegã de (Wardak Na!onal Police
Training Centre – NPTC), no Afeganistão, pelo período de
referência de 6 meses, a fim de, no âmbito da NATO Training
Mission‐Afghanistan, fazendo parte de um Con"ngente
Nacional na ISAF e sob coordenação funcional da
EUROGENDFOR, monitorizar e assegurar o funcionamento
do Centro de Treino e as ações de formação des"nadas à
Afghan Na!onal Police (ANP), ministrando a instrução que
se revelar necessária.”
2. Organização e Estrutura
• 15 formadores da Guarda Nacional Republicana para o
Na!onal Police Training Centre (NPTC) no distrito de
Sayed Abad Wardak, província de ;
• Uma fase de aprontamento onde se evidenciou a
Formação e Treino conjuntos, na Unidade de
Intervenção da Guarda Nacional Republicana (UI/GNR)
à re s p o n s a b i l i d a d e d o C e nt ro d e Tre i n o e
Aprontamento de Forças para Missões Internacionais
(CTAFMI/UI/GNR), tendo culminado com a integração
no Con"ngente Nacional durante a realização dos
exercícios finais de aprontamento;
• Rotações, de 6 em 6 meses, em simultâneo com o
Con"ngente Nacional ISAF (CN/ISAF), rentabilizando o
transporte estratégico, apoio nos deslocamentos e as
Comunicações no TO;
• Os quatro con"ngentes da GNR foram comandados
pelos seguintes militares:
GNR 01: TCor Marcelino;
GNR 02: TCor Monteiro;
GNR 03: TCor Almeida;
GNR 04: TCor Crasto.
3. Principais a$vidades/tarefas desenvolvidas
• Durante a missão no TO do Afeganistão, os militares da
GNR não só efetuaram ações de mentoria aos
instrutores afegãos, como também introduziram os
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8º Contingente Nacional
Verificação do ajuste do equipamento da ANP
DIROP N.º 001/CEMGFA/11 ‐ Alteração 2, Correção 1
86
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
os cursos de comandante de batalhão, de comandante
de companhia, o curso Special Weapons and Tac!cs
(SWAT) e outros;
• Os vários con"ngentes da GNR receberam a visita de
várias en"dades ilustres, nomeadamente a visita do
Comandante Geral da Guarda Nacional Republicana,
Tenente‐General Newton Parreira.
4. Diversos
• As fases de aprontamento em território nacional foram
idên"cas para quatro con"ngentes, tendo estas
decorrido em 3 fases dis"ntas:
Fase I: Aprontamento Administra"vo‐Logís"co que
contemplou as a"vidades relacionadas com a realização
de exames médicos e vacinação, elaboração de
passaporte e credenciações, distribuição individual de
fardamento e equipamento, entre outras;
Fase II: Formação e Treino conjuntos, na Unidade de
Intervenção da Guarda Nacional Republicana (UI/GNR)
à responsabilidade do Centro de Treino e Aprontamento
d e F o r ç a s p a r a M i s s õ e s I n t e r n a c i o n a i s
(CTAFMI/UI/GNR);
Fase III: Avaliação da Pron"dão para o Combate
( C R E VA L ) integrada nos exerc íc ios finais de
aprontamento do CN/ISAF.
• O (NPTC) localizado naNa!onal Police Training Centre
região de , a cerca de 80 Km a sudoeste deWardak Cabul
e a 2350 metros de al"tude e foi por várias vezes alvo dos
ataques insurgentes , nomeadamente com o
lançamento de , não tendo causado ferimentosrockets
de maior aos nossos militares da GNR;
• A par"cipação da GNR no Teatro de Operações (TO) do
Afeganistão, ocorreu de forma extremamente
dignificante para Portugal, dando perfeita imagem das
capacidades militares do país.
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8º Contingente Nacional
Graduação de elementos da ANP Visita de Sua Excelência o General Newton Parreira
A!vidades de mentoria da GNR à ANP
87
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
PeH STAFF ADVISORTEAM (PeH Sat)
Par"cipação de elementos da Força Aérea Portuguesa
(FAP) na Academia da Força Aérea Afegã (Pohantoon‐e‐
Hawayee – PeH (PeH)) ‐ outubro de 2010 a junho de 2014.
1. Missão
De acordo com o solicitado ao estado português para a
missão de apoio à ISAF no Afeganistão, foi decretado que
elementos da Força Aérea Portuguesa ministrassem
mentoria e assessoria ao Estado‐maior e ao Comando da
Academia da Força Aérea Afegã, situada em KAIA, na cidade
de Cabul.
2. Organização
a. Efec"vo
Equipas cons"tuídas por 5 a 10 militares.
b. Estrutura
Entre OUT10 e MAI14 foram projetadas para o teatro
de operações do Afeganistão as seguintes equipas da
FAP:
1ª Equipa: OUT10 a ABR11 – 10 militares;
2ª Equipa: ABR11 a OUT11 – 10 militares;
3ª Equipa: OUT11 a ABR12 – 10 militares;
4ª Equipa: ABR12 a OUT12 – 5 militares;
5ª Equipa: OUT12 a ABR13 – 5 militares;
6ª Equipa: ABR13 a NOV13 – 5 militares;
7ª Equipa: NOV13 a MAI14 – 5 militares + 5 (reforço);
8ª Equipa: MAI14 a JUL14 ‐ 5 militares.
3. Principais ac$vidades/tarefas desenvolvidas
Durante 4 anos, 55 militares da Força Aérea Portuguesa,
organizados em 8 equipas, ministraram instrução,
formaram formadores, elaboraram programas curriculares,
prestaram assessoria e mentoria ao Estado‐Maior e ao
Comando da PeH.
O encerramento desta e outras capacidades, onde se
incluem as de treino e assessoria, inscrevem‐se no quadro
do planeamento que visava a redução das forças militares,
presentes à época no Afeganistão e ocorreu durante a fase
de transição entre as missões da Interna!onal Security
Assistance Force Resolute Support Mission, ISAF, para a
(RSM).
Na cerimónia de encerramento, o Comandante da
Academia da Força Aérea Afegã, Coronel ,Rahmaan
enalteceu e fez rasgados elogios ao trabalho realizado por
todos os militares portugueses que ali desenvolveram a sua
a"vidade, tendo inclusivamente desejado o seu regresso no
âmbito da operação RSM.
Página 14 de 120
8º Contingente Nacional
Militares portugueses com elementos do Comando e Estado‐maior da Academia da Força Aérea Afegã
88
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
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8º Contingente Nacional
Militares portugueses com elementos do Comando e Estado‐maior da Academia da ForçaAérea Afegã
Coronel Nuno Cardoso faz a entrega da Bandeira Nacional ao Comandante da Academiada Força Aérea Afegã, Coronel Rahmaan
Cerimónia do arrear da Bandeira Nacional na Academia da Força Aérea Afegã Militar português com elementos do Comando e Estado‐maior da Academia da ForçaAérea Afegã
89
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
KAIA APODForce Protec"on Coy
1. Missão
O Governo Português, após deliberação do Conselho
Superior de Defesa Nacional, em 24Nov11, deu parecer
favorável à atribuição da Força de Proteção para a base da
NATO no Aeroporto Internacional de Cabul ‐ Kabul
Afghanistan Interna!onal Airport Airport of(KAIA),
Debarka!on (APOD), integrada no 4º Con"ngente Nacional
(CN). Na dependência do Comandante de KAIA, "nha por
missão garan"r a segurança e proteção interna ao KAIA
APOD.
2. Organização
A Força de Proteção "nha o efe"vo de uma Companhia a
setenta e cinco militares, organizada a dois pelotões, um de
Cavalaria (Polícia do Exército) e outro de Fuzileiros, ambos
cons"tuídos por um Oficial, três Sargentos e vinte e quatro
Praças.
3. Principais a$vidades/tarefas desenvolvidas pela
capacidade
Dentro da segurança a KAIA, a Companhia "nha a
responsabilidade:
• Do , controlar o acesso de viaturas e pessoal;North Gate
• De , patrulhamento noturno a KAIA, guarnição deMobile
duas torres de vigia e escoltas.
A Força de Proteção integrou igualmente o 5º e 6º CN,
conforme Dire"va Operacional nº11/CEMGFA/12.
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8º Contingente Nacional
Militar garante a segurança num dos portões de entrada em KAIA
Inspeção de carga de viatura à entrada de KAIAEstrutura da KAIA FP
90
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
Cargos CrisisEstablishment (CE)
1. Missão
Os designados Crises Establishment (CE), são cargos
distribuídos às nações para preenchimento da estrutura de
Comando e são atribuídos, normalmente, em proporção à
contribuição dos países com forças para a Combined Joint
Statement of Requirements (CJSOR).
2. Organização
a. Efe"vo
Ver quadro.
b. Quadro CE
3. Principais a$vidades/tarefas desenvolvidas pelas
capacidades
Em 2004, um oficial português na situação CE integrou
pela primeira vez a Força Internacional de Apoio à
Segurança no Afeganistão por um período de seis meses.
Esta par"cipação podia ser estendida por períodos
renováveis de igual duração.
4. Diversos
No dia 8 de abril de 2004, o Conselho Superior de Defesa
Nacional deliberou…”Elementos a integrar o quartel‐
general da ISAF”.
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Coligação (USALead)(2002)
02 Em Tampa (USA)
ISAF HQ (2004) 01 Em Cabul (AFG)
ISAF HQ(2005) NA Em Cabul (AFG)
ISAF HQ(2006) NA Em Cabul (AFG)
ISAF HQ(2007) NA Em Cabul (AFG)
ISAF HQ(2008) 04 Em Cabul (AFG)
ISAF HQ(2009) 05 Em Cabul (AFG)
ISAF HQ (2010) 07 Em Cabul (AFG)
IJC HQ (2010) 2 Em Cabul (AFG)
ISAF SOF HQ (2010) 1 Em Cabul (AFG)
NTM‐A (2010) 3 Em Cabul (AFG)
ISAF HQ (2011) 4 Em Cabul (AFG)
IJC HQ (2011) 1 Em Cabul (AFG)
ISAF, IJC, NTM‐A,SOF HQ (2012)
7 Em Cabul (AFG)
ISAF, IJC, NTM‐A,SOF HQ (2013)
5 Em Cabul (AFG)
ISAF HQ (2014) 1 Em Cabul (AFG)
IJC HQ (2014) 1 Em Cabul (AFG)
ISAF SOF HQ/OCGs(2014)
3 Em Cabul (AFG)
91
Brigadeiro General Branco, Porta Voz da ISAF e Chief do Informa!on Coordina!on Branch.
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
92
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
93
Os Comandantes de Con"ngente
1º Con"ngente Nacional
Cor Art Silva Salgueiro
2º Con"ngente Nacional
Cor Cav Fonseca Lopes
3º Con"ngente Nacional 4º Con"ngente Nacional
Cor PQ Assoeira Almendra Cor Inf Gomes Leitão
A figura de Comandante de Con"ngente Nacional surge em Outubro de 2010, em que este representa o CEMGFA junto dos autoridades NATO e locaiscons"uindo‐se como o único interlocutor do Con"ngente Nacional com o EMGFA/COC, assumindo a competência disciplinar prevista no n.º 2 do Ar"go 64 da Lein.º 28/2009 (RDM), bem como a coordenação das a"vidades interdisciplinares de apoio às diferentes capacidades nacionais no TO Afeganistão.
94
Nacional/ISAF entre 2010 e 2014
5º Con"ngente Nacional 6º Con"ngente Nacional 7º Con"ngente Nacional 8º Con"ngente Nacional
Cor Inf Sepúlveda Velloso Cor Cav Faro Geada Cor Cav Meireles dos Santos Cor Inf Marques Cardoso
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
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Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
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8º CONTINGENTE NACIONAL/ISAFMAIO A NOVEMBRO 2014
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
O 8º Con"ngenteNacional
1. Missão e Composição
Da missão atribuída ao 8º Con"ngente Nacional na
Dire"va Operacional do EMGFA, transcreve‐se o seguinte:
“As Forças Armadas (FFAA) planeiam, aprontam,
projetam e sustentam um con"ngente militar, designado
como 8º Con"ngente Nacional para a missão ISAF (8º
CN/ISAF), a projetar para o TO do AFG, durante o mês de
maio de 2014, a fim de integrar a missão ISAF, no quadro
dos compromissos internacionalmente assumidos por
Portugal, para:
a. Através da Military Advisor Team Kabul Capital Division
HQ (MAT CAPDIVHQ) aconselhar, assis"r e assessorar
o Comando e EM desta Divisão do Exército Afegão, com
vista ao seu emprego operacional;
b. Através da Kabul PeH Mentors Staff Advisor Team
(PeHSAT) assessorar as ações de formação na Escola de
Aeronáu"ca Militar (PeH), no âmbito do NATO Training
Mission Afghanistan (NTM‐A);
c. Garan"r a gestão e controlo dos materiais,
equipamentos e munições à sua disposição no TO do
AFG;
d. Garan"r a sustentação e proteção da própria força;
e. Apoiar outros militares nacionais em missão no TO do
AFG, quando necessário.”
O Comandante do 8º Con"ngente Nacional e da MAT, Cor
Infª PARA Nuno Cardoso, restabeleceu a missão, que se
transcreve da sua dire"va:
“O 8º Con"ngente Nacional (8CN), de 11MAI14 (TOA) a
30NOV14 (TBC), integra a missão da ISAF, garan"ndo a
assessoria à e à Escola de Aeronáu"ca111ª Capital Division
Militar da (ANA), a proteção,Afghan Na!onal Army
sustentação, gestão e controlo de pessoal e materiais do CN
e o apoio a outros militares nacionais em missão no Teatro
de Operações (TO) do Afeganistão (AFG).
À ordem, executa à retração da FND do TO AFG.”;
Em resumo, para o cumprimento da missão, o 8ºCN
efetuou o seu aprontamento com a seguinte distribuição
por capacidades:
*Célula de Informações Militares (CIM), para apoio ao
8ºCN/ISAF (TACON) e na dependência do CISMIL/EMGFA
(OPCON); Em julho de 2014, foram projetados 6 elementos
do TN em subs"tuição de 4 que se encontravam no TO AFG.
2. Aprontamento
a. Fase I – Formação inicial
Visou os procedimentos administra"vo‐logís"cos,
sanitários, técnicos e tá"cos necessários ao
aprontamento; Caracterizou‐se pelas a"vidades de
treino específico de cada capacidade.
(1) Sub‐Fase I A – Início a 20JAN14, com a apresentação
no Centro de Tropas Comando (CTC), do Comandante
do 8º CN/ISAF, do da MAT CAPDIV, doExecu!ve Officer
Chefe da Equipa PeHSAT, do Comandante da ModAp e
outros elementos do Estado‐Maior do ModAp.
(2) Sub‐Fase I B – Início a 17FEV14, concentração no
CTC, dos militares que cons"tuiam as capacidades
referidas anteriormente.
(3) Pessoal
A definição da cons"tuição/existência, tardia do 8ºCN
provocou consequentemente apresentações
demorada de alguns elementos, o que dificultou a fase
de formação inicial.
(4) Informações
A área de Informações materializou‐se pela realização
de um conjunto de palestras ministradas aos efe"vos
presentes na Unidade Aprontadora (CTC).
(5) Operações
No domínio das Operações, nesta fase, não foi aplicável
ao 8ºCN como um todo porque as diferentes
componentes do Con"ngente, não se encontravam
ainda concentradas na Unidade Aprontadora; A
execução nesta área resumiu‐se, nesta fase de
aprontamento, à a"vidade do Grupo de Proteção.
(6) Logís"ca
Incidência na consulta do viajante efetuado no HFAR,
sem sobressaltos, como etapa inicial do aprontamento
individual dos militares designados para integrar o 8º
CN.
(7) Treino
A MAT a"ngiu os requisitos de treino estabelecidos
pelo COMISAF, inicialmente com a execução dos cursos
ISAF Basic Military Advisor Teame através de e‐
learning, posteriormente com a ação de treino no Joint
Force Training Centre Abovena Polónia designado por
Kandak Military Advisory Team, onde a integração da
audiência de treino (MAT) com os Oficiais afegãos e
intérpretes, decorreu com normalidade e acrescentou
valor ao treino executado, cons"tuindo um dos fatores
determinantes para o sucesso alcançado durante o
evento; O conceito do treino efetuado, resume‐se no
seguinte quadro:
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97
CAPACIDADE EFETIVOS RAMO
SFAAT toCapDivHQ
8 EXE (22xGrProt/ModAp)
PeH Staff AT 5 FAP (do 7º para o 8ºCN eretraíram em JUN14)
Mod Apoio 37 EXE
Cargos CE 5 MAR e EXE
CIM* 4 MAR, EXE e FAP
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
Por sua vez, o Grupo de Proteção desenvolveu todas as
a"vidades conducentes aos quesitos de treino necessários e
decorrentes das TTPs em vigor no CTC.
b. Fase II – Treino conjunto
(1) Sub‐Fase I I A – Início a 31MAR14, com a
concentração no CTC de todo os militares do 8CN.
(2) Sub‐Fase II B – Início a 09MAR14, concentrando na
AMT e CMSM, a"vidades de treino conjunto do CN e o
exercício de cer"ficação; A área do exercício,
possibilitou um cenário em tudo idên"co ao do TO AFG
e um resultado muito favorável, na avaliação final.
(3) Pessoal
O aumento do efe"vo e a não projeção do PeHSAT/8CN
criaram tarefas acrescidas à unidade aprontadora.
Todas as tarefas conducentes à obtenção dos quesitos
técnicos, gerais e específicos de cada elemento, foram
alcançados nesta fase.
(4) Informações
As informações sobre o TO, foram atualizadas com base
em documentos disponibilizados pela BrigRR, CTC
(através do sistema MMHS) e através dos relatórios do
7ºCN.
Foram efetuadas Palestras e Briefings na área das
informações, segurança militar e contra informação
rela"vas ao Teatro de Operações e aos procedimentos a
serem adotados pelo CN, dando primazia à sua
proteção.
(5) Operações
As TTPs do Grupo de Proteção decorrentes da a"vidade
dos militares da MAT foram aperfeiçoadas com a
atualização dos Planos disponibilizados pelo 7ºCN;
Recriou‐se na AMT, o edi' cio onde os militares
permanecem no campo de Pol‐e Charkhi.
Foi da maior u"lidade a junção em Tancos dos militares
dos cargos CE (rotação em maio), tendo permi"do o
estabelecimento de relações pessoais de crucial
importância para a execução da missão do 8º CN no
Afeganistão.
O período que antecedeu o Exercício KABUL 141,
denominado “inserção no TO”, replicou a vivência neste
(e.g. horários, ro"nas, procedimentos).
O 8ºCN treinou os principais "pos de incidentes
iden"ficados no TO do Afeganistão, sendo de realçar a
reação aos diversos "pos de ataques com IED e os
incidentes do "po .green on blue
Na fase final deste treino foram u"lizadas munições reais
conferindo grande realismo ao mesmo.
(1) Logís"ca
Incidência nas listas de carregamento (bagagem
individual/malotes cole"vos) considerando o
volume/peso permi"do para as mesmas.
(2) Treino/ Ações de formação / Palestras:
‐ Curso de Adjunto de SubSecFin
‐ Curso TEMPAR
‐ Estágio Empastelador EJAB e SLIDER
‐ Estágio PRC 525, MMHS, Nera, PRR
‐ Estágio , RDE, Satélite, TCE, CifraRearLink Link/Router
e Mat. Cripto
‐ Curso de Técnicos de Emergência Médica para
Profissionais Saúde
‐ Estágio Serviço Postal Militar
‐ Estágio Operador de Terminal
‐ ISAF 104 (16/13/0) (online)Basic Course
‐ ISAF MAT 109 (7/1/0) (online)Course
‐ Caraterização Situação Informações no TO
‐ Caraterização Situação Operações no TO
‐ “Passagem de Testemunho” (Liga Combatentes)
‐ Seguro de Vida (Protocolo Exército)
‐ em Suporte de VidaFirstAid / Mass Training
‐ “Gestão de Stress”
‐ “Suicídio”
‐ “Fadiga”
‐ “Sono”
‐ “Privação Afeto / Sexual”
‐ Pedidos E‐CAS e AIR MEDEVAC no TO
‐ NBQ R
‐ Lessons Learned
‐ Igualdade de Género
‐ U"lização de Interpretes
‐ Contra‐informação
‐ Segurança Militar
‐ INFOSEC
‐ Segurança nas Comunicações
‐ Afeganistão, pelo jornalista Carlos Santos Pereira
‐ “Projeto Eu, Tu & Nós”
c. Fase III – Final
(1) Pessoal
Durante esta fase, a Secção de Pessoal consolidou as
listas de pessoal a projetar de acordo com o voo nas
data prevista.
(2) Operações/Logís"ca
A c o m p o n e n t e l o g í s "c a a s s u m i u g r a n d e
preponderância com a preparação da operação de
terminal, reunindo os materiais que adquiriu,
requisitou e que recebeu para movimentar para o
teatro (iniciada na Fase II).
Destaca‐se o apoio garan"do pelo RTransp e pelo CTC,
no apoio a esta operação de projeção.
Na execução do Plano de projeção do 8ºCN, importa
ainda referir a permanente atualização da situação
sobre o voo de projeção e da situação no TO,
coordenado pela cadeia de comando através do Plano
de Convocação do 8º CN.Página 14 de 120
98
Instrução de TTP durante o aprontamento do 8º CN
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
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Instrução de !ro no Campo Militar de Santa Margarida Instrução de !ro no Campo Militar de Santa Margarida
Instrução de !ro no Campo Militar de Santa Margarida Instrução noturna de TTP no Comando da Brigada de Reação Rápida
99
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
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Demonstração de capacidades do 8 CN Demonstração de capacidades do 8 CN
Embarque para projeção no Aeródromo de Trânsito n.º 1 em Figo Maduro Chegada ao Afeganistão ‐ Aeroporto Internacional de Cabul ‐ KAIA
100
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
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101
Major General Menezes, em representação do CEMGFA, entrega EstandarteNacional ao Comandante do 8ºCN, Cor Inf Pára Nuno Cardoso, durante acerimónia da Transfer of Authority (TOA).
Entrega do Estandarte Nacional ao Porta Estandarte, Ten Inf Silva, do 8º CN.
Con!nência ao Estandarte Nacional no final da cerimónia do TOA.
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
3. Período da missão
O período de 6 meses e meio, teve início com a chegada ao
TO/AFG em 03MAI14; A transferência de autoridade do
CEMGFA para o SACEUR (TOA), ocorreu em 12MAI14 e o
retorno da mesma para o CEMGFA, em 12NOV14; A
retração terminou com a chegada dos úl"mos elementos do
8ºCN a Território Nacional, no dia 28NOV14.
Das principais a"vidades / tarefas desenvolvidas pelas
capacidades, destacam‐se:
a. Military Adviser Team (MAT)
(1) A"vidade Diária
‐ 1ª Saída de KAIA ‐ Numa janela de tempo entre as
04h30 e as 06:00, efetuava o deslocamento de KAIA
para Pol‐e Charkhi (PeC), com o obje"vo de assis"rem
ao na CAPDIV;Morning Briefing
‐ ‐ Reunião diária do Comandante daMorning Briefing
CAPDIV com o seu Estado‐Maior, das 07:00 às 08:00.
Assis"am a esta reunião o , oSenior Advisor SGM
Advisor e outros elementos da MAT, responsáveis por
fazer o resumo deste briefing;
‐ do ‐ Às 08:00 osDebriefing Morning Briefing
elementos que assis"am ao , faziam obriefing
debriefing, na sala da MAT em PeC, de forma sucinta e
para coordenar eventuais atualizações na ação de
assessoria planeada para o dia;
‐ Assessoria ‐ A assessoria direta ao Comandante e ao
Estado‐maior da CAPDIV decorria, por norma em PeC
,até às 12:00;
‐ Regresso a /KAIA ‐ O regresso a KAIA com saída de PeC
cerca das 12:00;
‐ 2ª Refeição – Em KAIA, entre as 13:00 e as 14:00;
‐ Reunião da MAT ‐ Diariamente, às 14:00, realizava‐se
em KAIA, uma reunião com todos os elementos da
MAT, com a finalidade de se efetuar o balanço das
a"vidades realizadas e fazer a antevisão e coordenação
das a"vidades futuras;
‐ A"vidade Individual ‐ As a"vidades individuais eram
executadas a par"r das 16:00.
(2) A"vidade Semanal:
‐ Reunião Semanal da MAT ‐ Às quintas‐feiras, pelas
14:00, realizava‐se em KAIA, uma reunião, com a
finalidade de se obter o balanço das a"vidades
realizadas na semana anterior e fazer a antevisão e
coordenação das a"vidades a realizar na semanaPágina 14 de 120
A!vidade da MAT ‐ Acompanhamento da visita do Cmdt da CapDiv a uma FOB
102
Acompanhamento de reunião com o Cmdt da CapDiv
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
‐ Relatório Semanal MAT ‐ Os contributos individuais
para o relatório semanal da MAT eram colocados numa
pasta par"lhada até às 17:00 de terça‐feira. O relatório
semanal da MAT depois de consolidado em SITREP do
CN e aprovado, era enviado até às 20:00 de quarta‐
feira, via MMHS, por forma a permi"r contributos para
a elaboração do do COC do EMGFA;Briefing
‐ VTC com BrigRR, CFT ou EMGFA ‐ Por norma,
realizava‐se às 18:00 (hora de Cabul) de quarta‐feira,
sendo a MAT representada pelo Cmdt 8ºCN / Senior
Advisor e com a par"cipação do /Execu!ve Officer COS
Adviser e Cmdt do Módulo de Apoio.
b. (PeH SATPohantoon‐e‐Hawayee Staff Advisor Team )
Das a"vidades do PeH SAT, salienta‐se o seu envolvimento
nos programas curriculares, ações de formação ou treino:
‐ ‐ Desenvolveu o currículo desteOfficer Candidate School
curso em termos de duração e conteúdo programá"co.
‐ ‐ Definiu uma estruturaProfessional Military Educa!on
curricular que serviu o obje"vo da Força Aérea Afegã,
garan"ndo a formação aos seus militares ao longo das suas
carreiras.
‐ ‐ Consolidou oInstructor Development Program Basic
Instructor Training Course (BITC) e garan"u a formação e
cer"ficação de formadores, através de Train the Trainer
(T3).
‐ ‐ Reconheceu a formação ministrada naProgram Degree
PeH com grau académico de nível superior (Bacharel),
definiu os programas curriculares, os cursos obrigatórios e
opcionais e a Cer"ficação de instrutores;
‐ – Executavam funções deOpera!ons Center Guardian
Angel aos elementos da coligação, durante as suas
a"vidades de formação às respe"vas contrapartes
(Afegãos); Conduzia RAM's (Medidas An"‐Terrorista
Aleatórias) através da supervisão do desempenho das
Forças de Segurança Afegãs; Controlava as presenças de
pessoal da coligação e dos contractors ‐ eLockheed Mar!n
professores de inglês.
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103
A!vidade da MAT ‐ Acompanhamento da visita a uma FOB
Elemento PeH SAT com militar afegão. Final da missão do PeH SAT.
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
c. Módulo de Apoio (ModAp)
Teve como missão, garan"r o funcionamento, a
sustentação e a proteção das componentes que integraram
o 8ºCN/ISAF, e quando necessário, o apoio a outros
militares portugueses em missão no Afeganistão.
A estrutura inic ia l do ModAp, contemplava a
concentração das áreas funcionais de logís"ca e de pessoal.
A possibilidade de se materializar, à ordem, a retração da
FND, acrescido do reduzido efe"vo na estrutura orgânica,
obrigou a reformular a ar"culação do Estado‐Maior,
atribuindo por decisão do Comandante do 8ºCN,a
responsabilidade da área do Pessoal ao oficial de Finanças.
A reorganização do ModAp permi"u adequar os recursos
humanos existentes às necessidades concretas da missão
do 8ºCN/ISAF e garan"r simultaneamente o planeamento,
preparação e execução do processo de retração da FND no
final da missão.
(1) Operações, Informações e Segurança
Cons"tuía a base para o planeamento do Grupo de
Proteção e man"nha a monitorização da ameaça,
efetuada de forma con&nua e sistemá"ca, permi"u
manter atualizada a situação das informações,
elemento determinante de apoio à decisão e ao
emprego do Grupo de Proteção em apoio à Military
Advisor Team.
(2) Pessoal
A a"vidade realizada na área de pessoal abrangeu todos
os assuntos relacionados com a administração dos
efe"vos , des ignadamente, na elaboração e
processamento de documentação e relatórios no
âmbito nacional e da ISAF, no planeamento, execução e
supervisão do plano de licenças e no planeamento e
execução do plano de moral e bem‐estar. As tarefas
inerentes à a"vidade de uma secretaria de comando
ficaram à responsabilidade da secção de Pessoal,
destacando‐se nesta área, a elaboração da Ordem de
Serviço, o controlo da correspondência, guias de
marcha e a gestão do serviço postal dos militares do
8ºCN/ISAF.
(3) Finanças
As a"vidades obedeceram aos princípios da
administração financeira, nomeadamente, a avaliação
de es"ma"vas de custos referentes à sustentação da
força, a verificação do enquadramento legal de todos os
documentos de realização de despesa e a aquisição de
bens e serviços para sa"sfação das necessidades do
Con"ngente. Reveste‐se de par"cular relevo, o
relacionamento funcional estabelecido com a unidade
mobilizadora, Brigada de Reação Rápida, no que diz
respeito à prestação mensal de contas do con"ngente
nacional.
(4) Logís"ca
Responsável pela gestão e controlo dos materiais,
existentes no teatro de operações do Afeganistão.
Ar"culou e organizou de forma diferenciada, os
materiais a doar, alienar e a retrair, para agilizar o
planeamento, a preparação e a execução do processo
de retração. Na execução de a"vidades associadas à
sustentação da força, destaca‐se, o controlo de
alimentação, combus&vel, munições, sobressalentes,
ar"gos de consumo e supervisão de contratos de
serviços.
A elaboração e o processamento da documentação
logís"ca, como preconizado no Plano administra"vo‐
logís"co,permi"ram manter uma ligação pro' cua com
a estrutura logís"ca nacional.
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Torneio de Futebol organizado pelo 8º CN no âmbito do Plano de Moral e Bem Estar ‐ Equipa Vencedora.
104
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
(5) Manutenção
As caraterís"cas par"culares do teatro de operações e a
"pologia da missão, exigiram à equipa de manutenção a
adoção de procedimentos específicos na preservação e
manutenção preven"va dos vários equipamentos e
materiais existentes, permi"ndo a con"nuidade da sua
operacionalidade, em especial das viaturas tá"cas,
u"lizadas pelo Grupo de Proteção e em apoio da
Military Advisor Team.
(6) Comunicações
O funcionamento de forma con&nua e efe"va, da Rede
de Dados do Exército e do Centro de Comunicações,
cons"tuíram fatores determinantes na capacidade de
Comando e Controlo do 8ºCon"ngente Nacional. No
â m b i t o d a N A T O , o s e q u i p a m e n t o s d e
georreferenciação e a rede da ISAF cons"tuíram, de
igual modo, importantes meios de apoio ao emprego
operacional da força.
(7) Sanitária
A"vidade exercida essencialmente, ao nível da
prevenção e no acompanhamento sanitário junto do
hospital ROLE 2 em KAIA.
(8) Grupo de Proteção
Com prioridade na proteção e segurança dos elementos
da , o Grupo de ProteçãoMilitary Advisor Team
desenvolveu a sua a"vidade com base na avaliação da
a m e a ç a e a p l i c a n d o a s Té c n i c a s Tá "c a s e
Procedimentos adequadas à "pologia da missão,
designadamente, movimentos efetuados no trajeto
entre KAIA e e visitas a diversas unidadesPol‐e Charkhi
da 111ª CapDiv, dispersas na Província de Cabul.
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Equipa de manutenção no seu local de trabalho.Deslocamento de viaturas do Grupo de Proteção. Apoio sanitário durante uma sessão de !ro.
Equipa de transmissões a trabalhar nas antenas.
105
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
4. Retração
A missão, previa que à ordem, fosse executada a retração
da Força Nacional Destacada (FND) do TO AFG.
Em de 16 de julho de 2014, por despacho de SExª Gen
CEMGFA, foi determinado o término da a"vidade
operacional do 8ºCN/ISAF, em 12 de novembro de 2014.
Consequentemente, a 27 de setembro de 2014, o 8º CN
elaborou a sua Dire"va Nº 06/8ºCN/ISAF/14 – Retração e
D e s c o n c e n t r a ç ã o , d e a c o r d o c o m D I R O P N º
07/CEMGFA/14‐Alt1 de 12 de maio de 2014, que atribui ao
Exército a execução da retração da FND.
Neste enquadramento, chegaram ao TO do AFG a 02 de
outubro de 2014, quatro militares do Exército, cons"tuindo
duas equipas a dois militares cada, representando a
DMT/CmdLog e o RTransp/DMT/CmdLog, com a finalidade
de coordenar e executar com o CN a manobra logís"ca de
retração, para 56 militares e 207 toneladas de material, em
três fases:
a. Fase I – Preparação (01OUT14 a 04NOV14)
‐ Efetuar a transferência de materiais da responsabilidade
do 8º CN para o Rtransp;
‐ Entregar ao departamento de engenharia do Base Support
Group/KAIA, as áreas u"lizadas pelo CN nos termos dos
norma"vos em vigor;
‐ Cessar todos os contratos vigentes à data e relacionados
com o CN;
‐ Terminar os processos de doação e alienação de materiais
no TO do AFG;
b. Fase II – Retração (05NOV14 a 21NOV14)
‐ 1º Voo (Ilyushin‐76) ‐ 05NOV14: 05 PAX e 20 TON carga;
‐ 2º Voo (Boeing 747‐400F) ‐ 10NOV14: 02 PAX e 62 TON
carga;
‐ 3 oo Comercial)º Voo (V ‐ 12NOV14: 29 PAX;
‐ 4º Voo (Boeing 747‐400F) ‐ 14NOV14: 02 PAX e 62 TON
carga;
‐ 5º Voo (Boeing 747‐400F) ‐ 19NOV14: 02 PAX e 62 TON
carga;
‐ 6º Voo (Voo Comercial) ‐ 20NOV14: 09 PAX;
‐ 7º Voo (Voo Comercial) ‐ 28NOV14: 06PAX.
c. Fase III – Desconcentração (22NOV14 a 05JAN15)
‐ Entrega do relatório de fim de missão;
‐ Realização dos exames complementares de diagnós"cos
definidos pela Direção de Saúde para as FND no final da
missão;
‐ Realização da cerimónia de entrega do estandarte
Nacional;
‐ Gozo de férias e apresentação nas unidades de origem.
5. Considerações finais
Imprecisões sobre alguns detalhes referidos, podem
surgir em virtude desta publicação ter sido compilada
durante o processo de retração.
O planeamento e execução deste plano de retração
obrigaram o 8º CN a um esforço adicional na fase final da
sua missão; A exigência da tarefa caraterizou‐se por
reconciliar a execução da retração mantendo a a"vidade
operacional, até ao seu término 12NOV14.
De fevereiro de 2002 até à sua retração em 23 de
novembro de 2014, a Força Nacional Destacada PRT para o
Teatro de Operações do Afeganistão desempenhou
múl"plas missões, u"lizando para o efeito diversas
ar"culações e "pologias de forças.
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106
Pale!zação de materiais na preparação para a retração.
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
Militares do 8º Con"ngente Nacional ISAF107
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
Militares do 8º Con"ngente Nacional
Military Advisor Team (MAT)
OB n.º 01Cor Cardoso
Senior Advisor
OB n.º 40TCor Domingos
XO Advisor
OB n.º 42Maj Bernardino
G2 Advisor
OB n.º 41Maj FontouraG1/G7 Advisor
OB n.º 43TCor MarinoG3 Advisor
OB n.º 44Maj RoqueG4 Advisor
OB n.º 45Cap Soares
GEng Advisor
OB n.º 46SCh QuelinchoCSM Advisor
Pohantoon‐e‐Hawayee Staff Advisor Team (PeH SAT)
OB n.º 46Maj Ferreira
Chefe de Equipa
OB n.º 47Cap Saraiva
Instrutor
OB n.º 48SAj Mendes
Instrutor
OB n.º 49SAj Custódio
Instrutor
OB n.º 501Sarg Conceição
Instrutor
Crisis Establishment (CE)
OB n.º 53Cap Oliveira
SO ( )Opera!ons
OB n.º 541Sarg EstevesWatchkeeper
OB n.º 551Ten Viola
SO ( )Watch Officer Day
108
MAT
PeH SAT
CE
Militares do 8º Con"ngente Nacional
Módulo de Apoio
OB n.º 02TCor AlmeidaComandante
OB n.º 03Maj Maia
Of Info/Ops e Seg
OB n.º 05Cap Graça
Of Pessoal/Finanças
OB n.º 04Cap Lawrence
Of Logís"ca
OB n.º 061Sarg Mar"nsSarg Logís"ca
OB n.º 071Sarg Monteiro
Tesoureiro/Sarg Pessoal
OB n.º 08SAj Maia
Sarg Mecânico
OB n.º 09Sold Valente
Mec Viat Rodas
OB n.º 111Sarg Duarte
Sarg TM TEER
OB n.º 121Sarg Pinto
Sarg TC Redes
OB n.º 13Sold Silva
Op MecMatTelecom
OB n.º 14Sold Jaló
Op MecMatTelecom
OB n.º 151Sarg Cardoso
Enfermeiro
OB n.º 10Sold Coelho
Mec Viat Rodas
OB n.º 181Cb RibeiroSocorrista
109
Módulo de Apoio
Militares do 8º Con"ngente Nacional
Grupo de Proteção
OB n.º 17Ten Silva
Comandante
OB n.º 181Sarg FortesSarg Grupo
OB n.º 201Sarg Gonçalves
Cmdt Equipa
OB n.º 191Sarg CastroCmdt Equipa
OB n.º 211Sarg LarajeiraCmdt Equipa
OB n.º 221Sarg GarciaCmdt Equipa
OB n.º 231Cb Graça
Condutor VBR
OB n.º 24Sold Araújo
Condutor VBR
OB n.º 26Sold Leitão
A"rador
OB n.º 271Cb Matos
Condutor VBR
OB n.º 282Cb Mendes
Condutor VBR
OB n.º 29Sold PinaA"rador
OB n.º 30Sold Pereira
A"rador
OB n.º 25Sold Ferreira
A"rador
OB n.º 312Cb Oliveira
Condutor VBR
OB n.º 32Sold Lopes
Condutor VBR
OB n.º 33Sold Fortes
A"rador
OB n.º 34Sold Monteiro
A"rador
OB n.º 352Cb Brito
Condutor VBR
OB n.º 362Cb Vale
Condutor VBR
OB n.º 37Sold Tkachov
A"rador
OB n.º 38Sold SilvaA"rador
110
Grupo de Proteção
Seleção de ar"gos publicados durante o períodode missão, do 8º Con"ngente Nacional ISAF.
111
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
Transferência de Autoridade do
7º CN para o 8º CN ISAF
Realizou‐se no dia 12 de Maio de 2014, pelas 11 horas
(hora local) na Base da NATO no Kabul Afghanistan
Interna!onal Airport (KAIA), a cerimónia de Transferência
de Autoridade (TOA) do 7º para o 8º Con"ngente Nacional
(CN) no Afeganistão.
A cerimónia foi presidida pelo Exmo. Comandante do
ISAF (COM IJC), Tenente GeneralJoint Command Joseph
Anderson do Exército dos EUA.
A cerimónia contou ainda com a presença das seguintes
en"dades: Comandante do Comando Regional Capital
(RCC) Brigadeiro General (Exército Turco),Eroan Uzun
Tenente General , Comandante da 111ª DivisãoQadam Shah
do Exército Afegão e os Comandantes de outros
Con"ngentes, sediados em KAIA.
Em representação de SExª o General CEMGFA, esteve
presente o Exmo. MGen António Xavier Lobato de Faria
Menezes.
O Coronel de Infantaria Pára Nuno Domingos Marques
Cardoso, assumiu as funções de Comandante do
C o n"n ge nte N a c i o n a l ( 8 º C N ) , S e n i o r N a !o n a l
Representa!ve no Afeganistão, em subs"tuição do Cor Cav
Meireles dos Santos.
Após a Cerimónia militar, seguiu‐se um almoço convívio;
Posteriormente às 18h00, procedeu‐se à assinatura do livro
de Honra do Con"ngente pelo Exmo. MGen Faria Menezes.
Os militares do 8º CN ISAF, reconhecendo a excelência do
trabalho executado elo 7º CN ISAF, desejam as maiores
felicidades aos camaradas deste con"ngente, agradecendo
a todos o apoio prestado no período de aprontamento e de
rendição.
Página 14 de 120
Coronel Nuno Cardos, com o Estandarte Nacional, durante a cerimónia da Transferência de Autoridade do 7º para o 8º CN.
En!dades presentes na cerimónia. Formatura geral dos dois con!ngentes.
112
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
Militares on"ngentedo 8º C
Nacional no Teatro de Operações
do Afeganistão comemoram o
dia dos Paraquedistas e da Escola
de Tropas Paraquedistas
No passado dia 23 de Maio de 2014, comemorou‐se na
cidade de abul no aquartelamento de K , o Dia da EscolaC AIA
de Tropas Paraquedistas e dos Paraquedistas Portugueses.
Os militares do 8º Con"ngente Nacional ISAF reuniram‐se
na Casa de Portugal, ao p r do Solô , onde o Exmo.
Comandante do Con"ngente, Coronel Nuno Cardoso fez
uma pequena alocução alusiva rante o dia, foramao ato. Du
colocadas calotes de paraquedas no exterior da Casa de
Portugal, afixado uns placardes alusivos à data e projetada
uma apresentação mul"média sobre os Paras de Portugal.
No final os Paras do 8º Con"ngente, "raram uma foto de
família no terraço da casa de Portugal.
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Foto de grupo dos Paraquedistas do 8ºCN.
Lanche convívio na Casa de Portugal.
113
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
PARAQUEDISTAS
Militares portugueses por terras
do Afeganistão visitam a 1ª
Brigada do Exército Afegão em
Darulaman
No passado dia 26 de maio de 2014 e a convite do
Comandante da (CAPDIV), Tenente‐Kabul Capital Divison
General , elementos do 8º Con"ngenteQadam Shah
Nacional (8º CN) efetuaram uma visita de trabalho
enquadrada nas inspeções do Ministério da Defesa às
unidades do Exército Afegão (ANA), ao Centro de Treino de
Darulaman, a Sul da cidade de Cabul, local onde se encontra
aquartelada a 1ª Brigada da 111ª Divisão.
Foi a primeira visita dos militares do 8ªCN/ISAF a uma das
Brigadas da 111ª Divisão desde a sua chegada no passado
dia 3 de Maio. A comi"va portuguesa era cons"tuída pelo
Senior Advisor, Coronel Nuno Cardoso e mais 4 elementos
da (MAT).Military Advisor Team
Durante a visita, o Tenente General Qadam Shah
inspecionou o treino e instrução das tropas.
Em reunião final, foram passadas em revista as principais
dificuldades com que se debate aquele comando, tendo em
vista a grande operação em curso de apoio à realização da 2ª
volta das eleições presidenciais, a decorrer no próximo dia
14 de junho de 2014.
O programa da visita terminou com um almoço de
trabalho entre os oficiais do Comando da Divisão, da 1ª
Brigada e os militares portugueses presentes, que "veram a
oportunidade de experimentar pela primeira vez a comida
&pica afegã.
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Militares da 1ª Brigada/ 111ª Divisão, em instrução.
Tenente General Qadam Shah, Cor Nuno Cardoso e comi!va, observam um teste de a!vação do Plano de Segurança.
114
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
Militares portugueses por terras
do Afeganistão
Correspondendo ao convite do comandante da Kabul
Capital Divison Qadam Shah(CAPDIV), Tenente‐General ,
no passado dia 03 de junho de 2014, elementos do 8º
Con"ngente Nacional (8º CN) efetuaram mais uma visita de
trabalho; Desta feita à Base de Operações Avançada (FOB)
de , situada a norte da cidade de Cabul, onde seDeh‐e Sabz
encontra o 6º Batalhão ( ) da 1ª Brigada.Kandak
Esta visita insere‐se na ação de comando do Tenente‐
General , frequente com as suas unidadesQadam Shah
destacadas e que protegem o exterior da cidade de Cabul.
Foi a primeira visita dos militares portugueses a uma
unidade destacada da CAPDIV.
A equipa dos militares portugueses foi cons"tuída pelo
Senior Advisor, Coronel Nuno Cardoso e mais 4 elementos
da (MAT).Military Advisor Team
O Comandante do 6º recebeu a comi"va com aKandak
agradável hospitalidade afegã.
Durante a visita, o Tenente General Qadam Shah
inspecionou o campo e assis"u a um sobre asbriefing
a"vidades em curso pelo batalhão.
O teve enfâse na explanação das tarefas para abriefing
operação de apoio à 2ª volta das eleições presidenciais, a
decorrer no próximo dia 14 de junho de 2014.
A visita terminou com um almoço de trabalho,
envolvendo os militares do Comando da Divisão, da 1ª
Brigada, en"dades civis locais e os militares portugueses,
que "veram a oportunidade de saborear a comida &pica
afegã, num local descontraído em pleno campo, à sombra
de uma amoreira.
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Militares do 6º Kandak/ 2ª Brigada/ 111ª Divisão, em treino.
Coronel Nuno Cardoso, com representantes das ins!tuições governamentais locais.
115
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
Comemorações do dia Portugal
em Cabul
No passado dia 10 de junho de 2014, os militares
portugueses em missão de serviço no Afeganistão,
comemoraram o dia de Portugal, de Camões e das
Comunidades Portuguesas.
Do programa das comemorações constaram diversos
eventos:
‐ Formatura geral pela manhã (08h00), com a presença de
todos os elementos do 8º Con"ngente Nacional no Teatro
de Operações do Afeganistão, na área térrea do edi' cio do
Comando Regional Capital (RC‐C), nas instalações de KAIA.
O Comandante do 8º Con"ngente, Coronel Nuno Marques
Cardoso, proferiu um discurso alusivo ao dia de Portugal.
Seguiu‐se uma a"vidade despor"va cons"tuída por jogos
tradicionais, onde par"ciparam equipas representa"vas das
diferentes capacidades que cons"tuem o 8º Con"ngente.
Cerca das 12h30 no anexo do refeitório 1 em KAIA,
realizou‐se um almoço ( ) com a presença de algumasbuffet
en"dades, sendo de realçar a presença do Tenente General
Qadam Shah (Comandante da 111º Divisão do Exército
Afegão) com alguns elementos do seu . Es"veramstaff
também presentes, o Comandante do Comando Regional
Capital, Brigadeiro General (Exército daErhan Uzun
Turquia), o Comandante de KAIA, Major General Olivier
Taprest (Exército Francês) e os representantes seniores de
vários países, num total es"mado de 140 pessoas.
O Comandante do 8ºCN, procedeu à abertura do
evento, dando as boas vindas a todos os presentes,
seguindo‐se uma dissertação alusiva à data pelo Tenente
Coronel Paulo Domingos, acompanhado de várias
apresentações mul"média sobre Portugal.
Por final e num ato mais privado, direcionado
exclusivamente para os portugueses, efetuou‐se pelas 18
horas, um convívio na casa de Portugal, com a presença
aumentada de portugueses que trabalham nestas
paragens, em várias organizações internacionais (e.g. UN).
Foram ainda entregues nesta ocasião, os prémios às
equipas que par"ciparam nos jogos tradicionais.
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Formatura dos militares de 8º CN.
Jogos tradicionais.
Bolo comemora!vo do Dia de Portugal.
116
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
Militares Portugueses finalizam a
sua missão na Academia da Força
Aérea Afegã
Decorreu, no passado dia 18 de junho, a cerimónia do
arrear da Bandeira Nacional na Academia da Força Aérea
Afegã ( – PeH). Este símbolo daPohantoon‐e‐Hawayee
República esteve hasteado durante cerca de 4 anos,
assinalando a presença dos nossos militares da Força Aérea
nesta ins"tuição, situada em Cabul, capital do Afeganistão.
A cerimónia foi presidida pelo Comandante do 8º
Con"ngente Nacional no Afeganistão, o Coronel de
Infantaria Paraquedista Nuno D. Marques Cardoso, estando
também presente o Comandante da PeH (Coronel Piloto
Rahmaan) e representantes das forças da coligação que aí
também prestaram serviço. No final da cerimónia, o Coronel
Nuno Cardoso ofertou a Bandeira Nacional à Academia da
Força Aérea Afegã, na pessoa do Coronel , que seRahmaan
mostrou visivelmente emocionado com o gesto.
Durante 4 anos, 60 militares da Força Aérea Portuguesa
ministraram instrução, formaram formadores, elaboraram
programas curriculares, prestaram assessoria e mentoria ao
Estado‐Maior e ao Comando da PeH. O encerramento de
esta e outras capacidades, onde se incluem as de treino e
assessoria, inscrevem‐se no quadro do planeamento que
visa a redução das forças militares atualmente no
Afeganistão e ocorre durante a fase de transição entre as
missões da , ISAF e aInterna!onal Security Assistance Force
Resolute Support Mission, RSM.
Na hora da despedida, o Comandante da Academia da
Força Aérea Afegã COR não deixou de enaltecerRahmaan
o trabalho prestado por todos os portugueses que ali
passaram, tendo inclusivamente desejado o seu regresso
para breve no âmbito da operação RSM.
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Cerimónia do arrear da Bandeira Nacional na Academia daForça Aérea Afegã.
Coronel Nuno Cardoso faz a entrega da Bandeira Nacional ao Comandante da Academia da Força Aérea Afegã.
117
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
A "v i d a d e s d e f o r m a ç ã o
realizadas em Cabul, na 111ª
Divisão do Exercito Afegão
De acordo com o planeado, realizaram‐se no úl"mo mês
de agosto, algumas a"vidades de apoio à formação dos
elementos da 111ª Divisão de Cabul (111CapDiv), sob a
responsabilidade dos assessores portugueses. Neste
contexto, decorreu:
‐ Entre o período de 19 de junho a 06 de agosto de 2014, o
Workshop Intelde Informações ( ), da responsabilidade da
assessoria portuguesa, onde foram deba"dos assuntos da
área funcional das informações da Divisão, concretamente:
Planos, Operações, Análise, Recolha, Informação
Geo gráfi ca e a in d a u m p ain e l so b re H U M I N T.
Frequentaram o 15 militares provenientes do G2Workshop
da divisão, do Batalhão de Informações (MI ) e daKandak
área da Contra Informação (G2X).
O Tenente General , Comandante deQadam Shah Shahim
111ª Divisão de Cabul, presidiu à cerimónia de entrega dos
diplomas e esteve presente durante a realização deste ato, o
Senior Adviser português, Coronel Nuno Cardoso.
‐ No período de 02 a 12 agosto de 2014, decorreu sob
coordenação da assessoria portuguesa, o Curso Afghan
Tac!cal Air Coordinator (ATAC), ministrado por um militar
da Força Aérea dos Estados Unidos o Capitão . O cursoLeen
teve como obje"vo, habilitar os militares da divisão nas
coordenações de nível tá"co, entre as forças no terreno e os
meios aéreos da força aérea afegã. Frequentaram o curso,
10 militares da Divisão e 5 pertencentes à Mobile Strike
Force.
O Chefe de Estado‐maior da Divisão, Brigadeiro General
Ali Jan Sarwari (em representação do Comandante da
Divisão), presidiu à cerimónia de entrega dos diplomas que
contou com a presença do chefe do TACP do IJC, Coronel US
Foley Senior Advisere o português, Coronel Nuno Cardoso.
‐ No período de 09 a 13 agosto de 2014, realizou‐se o
Workshop de Segurança Militar, sob a responsabilidade da
assessoria portuguesa onde foram deba"dos aspetos
rela"vos à segurança militar, nomeadamente a segurança
de áreas crí"cas e das matérias classificadas, a segurança
das informações, a segurança das operações e a
credenciação de pessoal. Frequentaram o umWorkshop
total de 21 militares pertencentes à Divisão.
A cerimónia de entrega dos diplomas ocorreu em
simultâneo com a sua congénere rela"va ao curso ATAC,
descrita no parágrafo anterior.
Como tónica comum, ambas as en"dades que
presidiram às várias cerimónias, enalteceram a grande
importância que cons"tui a formação e treino dos quadros
e tropas, para o incremento da proficiência dos militares
da Divisão e das Forças Armadas do Afeganistão, tendo
sido referenciado, no final de cada discurso de
encerramento, um agradecimento muito pessoal aos
militares portugueses pelo empenho e dedicação
colocados na realização das a"vidades.
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Entrega de cer!ficados do curso ATAC.
Militares da 1ª Brigada/ 111ª Divisão, em instrução.
Entrega dos cer!ficados do Workshop.
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Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
Militares do 8º Con"ngente
Nacional no Teatro de Operações
do Afeganistão comemoram o
dia das Operações Especiais
Os militares de Operações Especiais provenientes da
Marinha e do Exército, integrados no 8º Con"ngente
Nacional (8ºCN) em missão no Afeganistão, celebraram o
dia 27 de junho, inspirados nas comemorações do dia da
Unidade do Centro de Tropas de Operações Especiais,
coincidente com o período de festas em Lamego.
O dia foi assinalado simbolicamente com um Porto de
Honra proporcionado pelo Exmo. Comandante do 8º
CN/ISAF, Coronel Nuno Cardoso, na Casa de Portugal
sediada na Base da NATO a Norte do Aeroporto
Internacional de Cabul (KAIA). Este evento surge na
sequência do seu congénere, dia dos Paraquedistas
celebrado a 23 de Maio e antecedendo, a anunciada
comemoração do dia dos Comandos em 29 Junho.
Es"veram ainda presentes militares estrangeiros, ligados
à comunidade de Operações Especiais em missão na ISAF,
honrando com a sua presença o 8ºCN.
Os militares do 8ºCN/ISAF, independentemente da sua
especialidade, numa demonstração de espírito de
camaradagem, quiseram registar este momento.
A todos, Bem Hajam.
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Porto de Honra ‐ Presença de militares estrangeiros.Porto de Honra ‐ Elementos do 8º CN.
Foto de família
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Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
Comemorações 52º Aniversário
dos “Comandos” em Cabul
Realizaram‐se no passado dia 29 de junho de 2014, as
comemorações do 52º Aniversário dos COMANDOS, no
Teatro de Operações do Afeganistão mais concretamente,
na Base da NATO a Norte do Aeroporto Internacional, na
cidade de Cabul (N‐KAIA).
As celebrações contaram com a presença de todos os
militares do 8º Con"ngente Nacional em missão neste
teatro, cidadãos Nacionais que se encontram em trabalho
no Afeganistão e convidados de outros con"ngentes.
Os eventos "veram início às 11h30 (hora local), com a
realização de uma vídeo‐conferência com o Exmo.
Comandante do Centro de Tropas Comandos, Coronel
Dores Moreira, por ocasião do aniversário da especialidade
e encerramento do 123º Curso de Comandos.
Durante o período da tarde, decorreram as seguintes
a"vidades:
16h45 – Fotografia da Família COMANDO;
17h00 – Formatura com leitura do código COMANDO;
18h45 – Lanche convívio COMANDO.
Os Comandos em missão no Teatro de Operações do
Afeganistão sentem‐se orgulhosos com as comemorações
deste aniversário, pleno de significado.
Estes momentos, a par da a"vidade operacional,
con"nuam a elevar o nome da especialidade Comando,
detentora de um riquíssimo legado.
As celebrações terminaram na casa de Portugal, com o
Grito dos Comandos “MAMA SUMAE”, seguido de um
Porto de Honra.
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Fotografia da família Comando no Teatro de Operações.
Vídeo conferência com o CTC. Lanche convívio.Leitura do Código COMANDO.
120
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
Entrega de materiais à 111ª
Capital Division
Em 21 de junho de 2014, integrado no plano de retração
do Con"ngente Nacional (CN) sediado na base NATO a
Norte do (KAIAKabul Afghanistan Interna!onal Airport
North) no Afeganistão, foram fornecidos alguns materiais e
equipamentos à Divisão de Cabul do Exército Afegão (111ª
CAPDIV), localizada na região de (PeC).Pol‐e‐Charkhi
Com base no conceito definido pelo Exmo. Cmdt do 8ºCN,
Coronel Nuno Cardoso, conciliou‐se a cedência de materiais
com a efe"vação de capacidades. Assim, foi equipado com
mobiliário de escritório a área responsável pela elaboração
de planos (G5) do Estado‐maior da CapDiv, camas, colchões
e cobertores para a enfermaria da 1ª Brigada sediada na
região de e dois sistemas de som para aDarulaman
mesquita e sala de aulas de religião em PeC, com base nas
prioridades estabelecidas pelo Comandante da Divisão.
Para o transporte, foram disponibilizadas três viaturas
pesadas da 111ª CapDiv e 7 militares afegãos da Division
Logis!c Ba# alion (DLB) da 111ª CapDiv, que em conjunto
com os militares do 8ºCN, tornaram possível esta operação
logís"ca.
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Área de trabalho do G5/CapDiv.
Elementos do 8ºCN e da CapDiv depois do carregamento dos materiais.
Gabinete do Chefe do G5/CapDiv.
121
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
Acompanhamento de assessores
portugueses à inspeção de treino
a Darulaman
No dia 23 de junho de 2014, elementos da Equipa de
Assessoria (MAT) portuguesa do 8º Con"ngente Nacional
(CN), deslocaram‐se ao campo localizado em aDarulaman
fim de par"ciparem no programa de inspeções de treino às
subunidades da 111ª Divisão do Exército Afegão (111ª
CapDiv).
O campo militar, situado a sul de Cabul, tem instalado o
QG da 1ª Brigada da CapDiv, assim como várias subunidades
entre as quais o 1º (Batalhão) de Infantaria e o 5ºKandak
Kandak de Apoio e Serviços, sobre os quais incidiu esta
inspeção de treino.
As inspeções de treino, inserem‐se no plano anual de
inspeções da CapDiv, são lideradas pelo Chefe de Estado‐
maior (COS) da 111ª CapDiv e executadas pelo seu
responsável pela área funcional do treino (G7).
Entre outros, são u"lizados como critérios de avaliação:
‐ presenças nas a"vidades de treino;
‐ horários do treino de Companhia / Batalhão / Brigada
(semanais / mensais / semestrais);
‐ concordância dos horários e as dire"vas anuais da 111ª
CapDiv;
‐ métodos de instrução.
Foram inspecionadas as cinco Companhias do 1º Kandak
(uma delas, Força de Reação Imediata) e duas Companhias
(apoio de serviços e manutenção) do 5º .Kandak
Tomaram parte nesta primeira inspeção de treino do
corrente ano de 1393 do calendário Persa, alguns
elementos nacionais da MAT diretamente relacionados
com o COS, G3 (Operações) e G7 da CapDiv, sendo ainda de
salientar o trabalho dos assessorados nas suas tarefas e o
grande empenhamento dos batalhões nas a"vidades de
treino e na sua pron"dão.
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Instrução de transmissões ‐ 1º Kandak
Motor Pool ‐ 5º Kandak
COS/CapDiv e PRT MAT
Verificação documental.
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Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
Visita do 2º Comandante da ISAF
Joint Command (IJC ) ao 8º
Con"ngente Nacional (CN)
No passado dia 27 de Junho de 2014, o 8º Con"ngente
Nacional em missão no Afeganistão, recebeu a visita do
Major General (MGen) (Exército Italiano),António Sa# a
DCOM do ISAF .Joint Command
A receção teve lugar na casa de Portugal, onde es"veram
presentes todos os militares que cons"tuem o 8º
Con"ngente Nacional.
O Comandante do Con"ngente Português, Coronel Nuno
D. Marques Cardoso, depois de agradecer a visita,
manifestou as boas vindas ao Con"ngente Português e fez
uma alocução alusiva ao ato, durante a qual apresentou as
várias capacidades que cons"tuem o 8ºCN e caracterizou a
sua missão.
O Major General , agradeceu o empenho e oSa# a
profissionalismo dos vários con"ngentes de militares
portugueses que passaram pelo teatro de operações do
Afeganistão. Enalteceu o esforço e o sacri' cio, evidenciado
nos excelentes resultados ob"dos pelos militares
portugueses, sobejamente reconhecido pelas outras forças
internacionais e em par"cular, pelas autoridades afegãs.
Durante a sua intervenção, este Oficial General, relembrou
os militares portugueses que falecerem neste teatro de
operações (1º Sargento “Cmd” Roma Pereira e Soldado‐
Paraquedista Sérgio Pedrosa) e incen"vou o 8ºCN, à
con"nuidade no cumprimento da missão, em prol da
segurança do povo afegão.
O Major General assinalou a sua visita, com aSa# a
assinatura no livro de Honra do Con"ngente.
Por fim procedeu‐se à troca de lembranças, tendo o Major
General António oferecido uma Cresta do IJC, aoSa# a
Con"ngente Português.
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Major General António Sa# a e o Coronel Nuno Cardoso.
Entrega de Cresta do IJC ao Con!ngente Português.
Assinatura do livro de honra do Con!ngente Nacional.
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Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
V i s i t a d e e l e m e n t o s d a
Assessoria à Base Operacional
Avançada de Khak‐e Jabar
Em resposta ao convite formulado pelo Comandante da
Capital Divison Qadam Shah(CapDiv), Tenente‐General ,
militares do 8º Con"ngente Nacional (8º CN), realizaram no
passado dia 25 de Junho de 2014, uma visita de trabalho à
Base de Operações Avançada (FOB) de ,Khak‐e Jabar
localizada a cerca de 25 Km a Sudeste da cidade de Cabul,
onde está sediada uma Companhia ( ).Toli
Esta visita, inserida na a"vidade de supervisão do
Tenente‐General às suas unidades, salienta‐seQadam Shah
por dar a conhecer aos assessores portugueses, uma
unidade destacada durante a Operação OQAB.
A Operação OQAB foi determinada pelo Comandante da
Divisão e após terem sido referenciados insurgentes na área
geral de , considerados os responsáveis por umKhak‐e Jabar
ataque realizado no dia das eleições, 14 de Junho e do qual
resultou a morte de um comandante de companhia, da
Afghan Na!onal Army (ANA). A ação militar foi executada
de forma conjunta, integrando elementos da Afghan
Na!onal Police Na!onal Directorate of Security(ANP) e da
(NDS) e teve como finalidade apreender armamento e
material e impedir a entrada de insurgentes na cidade de
Cabul, garan"ndo assim a segurança e a liberdade de
movimentos dentro da área de responsabilidade da CapDiv.
A equipa dos militares portugueses foi cons"tuída pelo
Senior Advisor, Coronel Nuno Cardoso e mais 3 elementos
da (MAT). O Tenente‐GeneralMilitary Advisor Team
Qadam Shah recebeu a comi"va com a agradável
hospitalidade afegã, deu as suas dire"vas às en"dades
presentes e acompanhou a operação em curso. Foi notório
o disposi"vo de segurança instalado pelas autoridades
Afegãs, em todo o trajeto u"lizado pela coluna do 8 CN e
no local da visita.
No final, o Comandante da CapDiv passou revista à FOB
para se aperceber das condições de vida dos seus militares.
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Entrada da Base Operacional Avançada em Khak –eJabar
Tenente‐General Qadam Shah reunido com o seu staff eacompanhado pelo assessor português, Coronel NunoCardoso.
Tenente‐General Qadam Shah fala ao rádio com ocomandante da operação no terreno.
Tenente‐General Qadam Shah em revista a uma dascamaratas.
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Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
Mee!ng Sargeant Majordos
(SGM) na 111ª Divisão de Cabul
Decorreu no passado dia 8 de julho de 2014, no Centro de
Operações Tá"co (COT) da 111ª (111ªCapital Division
CapDiv) do Exército Afegão, em Cabul, o Senior Non
Commissioned Officers Mee!ng(SNCO) .
Evento de elevada importância, tendo como obje"vo
principal, dar a conhecer o trabalho realizado pelos
Sergeants Majors (SGM) das repar"ções de estado‐maior
da 111º CapDiv, bem como a análise e discussão de
assuntos, de natureza sensível para os SNCO.
Neste evento es"veram presentes cerca de 20 SGM e
Command Sergeant Majors Afghan Na!onal(CSM), do
Army (ANA) e de outros países (USA e Portugal).
O SNCO , foi promovido e organizado emMee!ng
conjunto, pelo Sargento Chefe Quelincho, da assessoria do
8º Con"ngente Nacional e o CSM , da 111ªWatandoost
CapDiv.
Es"veram presentes além dos SGM da 111ª CapDiv, os
seguintes militares convidados:
‐ CSM do Exército Afegão, ;Roshan
‐ CSM do ISAF (IJC), ;Joint Command Vimoto
‐ SGM do G3 / do MoD, ;General Staff Pashton
‐ SGM do (GFCL),Ground Force Command Logis!cs
Hussaini;
‐ SGM do Ground Force Command Logis"cs GFCL
(advisor), .Jamison
A reunião de trabalho teve início com a apresentação de
cumprimentos de boas vindas pelo CSM daWatandoost
111ª Cap Div a todos os militares convidados. Foram
também apresentados individualmente os oradores das
diferentes repar"ções de estado‐maior da Divisão.
Das apresentações efetuadas, salienta‐se o seguinte:
‐ Quadro orgânico de pessoal, de oficiais, sargentos e
praças do exército afegão;
‐ Militares do sexo feminino, na ordem de 10% da divisão,
não estando ao serviço nas fileiras, impossibilitam algumas
operações de carácter especial;
‐ Organigramas da Divisão, com todas as subunidades
existentes;
‐ Operações correntes;
‐ Mapa de localização das diferentes bases operacionais
avançadas e postos de controlo;
‐ Plano “ ” (desenvolvimento deQadam ba Qadam
capacidades) com gráficos de , foram apresentadosGan#
pelo CSM , tendo referido o excelente trabalhoWatandoost
realizado em colaboração com a assessoria dos militares
Portugueses;
‐ P e r c e n t a g e n s d e o p e r a c i o n a l i d a d e d e
materiais/equipamentos da Divisão;
‐ Frequências de cursos por militares da Divisão;
‐ Baixas em serviço, avaliações, promoções, e condições
na passagem á reserva;
‐ dos NCOs, em fase avançada deJob Descrip!ons
aprovação no Ministério da Defesa Afegão.
No encerramento, o CSM , frisou a formaRoshan
extremamente organizada de como decorreram os
trabalhos, e lançou o desafio para novo evento, com
agenda mais alargada, depois do Ramadão.
Por fim, foi "rada uma fotografia de grupo.
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Foto de grupo.
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Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
Con"ngente Nacional celebra o
14 de agosto, dia da arma de
Infantaria com prova de estafeta
internacional em KAIA/Cabul
O Con"ngente Nacional (CN) no Afeganistão, assinalou o
14 de agosto, dia da arma de Infantaria, com a realização de
uma estafeta no aquartelamento da NATO, sediado no
Kabul Afghanistan Interna!onal Airport (KAIA).
A prova com a extensão de 4 x 2000 m contou com a
presença de 22 equipas (masculinas e mistas), num total de
88 atletas e representando sete países que se associaram à
comemoração deste evento.
Mais um fim de tarde que fez quebrar as ro"nas semanais
e permi"u a interação com outros con"ngentes, tendo
como ponto central a casa de Portugal. Prova inédita nestas
paragens recebeu os mais rasgados elogios por todos
quantos nela par"ciparam.
A equipa vencedora da prova foi a Equipa Turbolento, uma
das 4 equipas portuguesas que par"ciparam no evento.
Em segundo, ficou a equipa americana , e emSky Dragons
terceiro, a equipa francesa 08.Task Force
Nas equipas mistas, o primeiro lugar foi conquistado pela
equipa, .The French Team
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Par!da da prova.
Momentos iniciais, antes da par!da. Equipa vencedora ‐ Equipa Portuguesa Turbolento..
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Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
C u r s o A fg h a n Ta c !ca l A i r
Coordinator (ATAC)
Decorreu de 12 a 22 de outubro de 2014 nas instalações
da 111ª Capital Division (111ª CapDiv), do Exército Afegão,
em Pol‐e Charkhi, o curso Afghan AirTac!cal Coordinator
(ATAC).
O ATAC teve na sua estrutura programá"ca a duração de
dez dias úteis. A audiência foi cons"tuída por militares da
111ª CapDiv sendo quatro da 1ª Brigada e sete da 2ª
Brigada. O curso de ATAC foi ministrado por um militar da
força aérea americana e apoiado por militares do
Con"ngente Nacional (CN).
A cerimónia de entrega dos cer"ficados aos militares
afegãos que frequentaram com aproveitamento o ATAC, foi
presidida pelo Chefe de Estado‐Maior da Divisão,
Brigadeiro‐General (em representação doAli Jan Sarwari
Tenente‐General , Comandante daQadam Shah Shahim
Divisão) e contou com a presença do Senior Adviser
português, Coronel Nuno Cardoso, bem como de outros
militares do con"ngente português.
No seu discurso, o Brigadeiro‐General ,Ali Jan Sarwari
agradeceu pessoalmente ao Coronel Nuno Cardoso a
formação e o apoio prestado pelos militares do 8º CN.
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Formador americano e formandos afegãos durante o curso.
Foto de grupo no final do curso.
127
Entrega dos diplomas aos formandos.
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
Missão humanitár ia do 8º
Con"ngente Nacional, ISAF
No processo de planeamento da retração do 8º
Con"ngente Nacional do Teatro de Operações do
Afeganistão, foi aprovado pela en"dade competente a
relação de bens a serem doados no Teatro de Operações do
Afeganistão.
O Comandante do Con"ngente decidiu materializar parte
da doação, a uma organização não‐governamental (ONG)
que presta ajuda humanitária a crianças órfãs e a viúvas em
Cabul, denominada .Model School
Dia 23 de outubro de 2014, o dia de a"vidade para o 8º
Con"ngente Nacional no Afeganistão foi efe"vamente
diferente do habitual. Após um reconhecimento inicial, foi
realizado o planeamento cuidado da ação, pelo Grupo de
Proteção. Início do movimento, com saída de KAIA pelas
8h30 com des"no ao Distrito de Policia Nº 4.
No deslocamento, u"lizámos uma viatura pesada de
carga, MTV com material diverso, frigoríficos, micro‐ondas,
cobertores, lençóis, cadeiras, secretárias, arroz, açúcar, óleo
alimentar, e outros.
Estabelecemos contato à chegada no des"no com a
mentora deste projeto, a Senhora .Jamila Jafar
Rapidamente a viatura foi descarregada por militares do
8ºCN, com o auxilio das crianças mais velhas a efetuarem o
transporte dos materiais doados, para o interior das
instalações. Classificamos de indescri&vel e ao mesmo
tempo serena, a expressão de alegria, dos pe"zes e da
mentora. As palavras de agradecimento, aos portugueses,
mul"plicavam‐se, "veram o cuidado de nos presentear com
a canção (em Inglês, di' cilLondon Bridge is Falling Down
para estas crianças), sen"ndo nós uma intenção de
acolhimento e de um profundo agradecimento por aquilo
que estávamos a fazer.
As emoções vêm à flor da pele, todos nos emocionamos,
num momento em que estamos mais sensíveis,
rapidamente revemos as nossas situações familiares e a
felicidade que temos em casa e de repente, somos
transportados para outra dimensão, imaginando‐nos numa
situação precária, como a que esta gente vive.
Concordamos todos, que “valeu mesmo a pena”, fez todo o
sen"do.
Complementa o empenho militar realizado num outro
país, a cerca de 10.000 quilómetros de distância. Apela ao
sen"mento, por pouco e insignificante que seja, é uma
contribuição imensa para as gentes deste país.
No regresso, a constrição a que nos habituamos de
alguma tensão nos deslocamentos, parece ter
desaparecido. Hoje é um dia, em que nada de mal nos
pode acontecer. Vamos todos mergulhados em
pensamentos profundos, deleitados com a experiência
que acabamos de viver.
Bem ditos sejam.
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Foto de grupo com os militares portugueses e as crianças apoiadas.
128
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
Cerimónia do 8ºMedal Parade
Con"ngente Nacional ISAF‐
Afeganistão
Realizou‐se no passado dia 30 de outubro de 2014, pelas
11 horas e 30 minutos (hora local) no aquartelamento de
KAIA (na cidade de Cabul), a cerimónia de imposição de
medalhas NATO ‐ não ar"go 5º, aos militares portugueses
que cons"tuem o 8º Con"ngente Nacional (CN) ISAF.
A cerimónia foi presidida pelo Comandante do Comando
Conjunto da ISAF (IJC) Tenente General Joseph Anderson
(Exército EUA). Contou ainda com a presença: do Tenente
General Comandante da 111ª Divisão de CabulQadam Shah
do Exército do Afeganistão, do Brigadeiro General Şafak
GÖK rain, Advise and(Exército Turco) Comandante do T
Assist Command – Capital (TAAC‐C), do Brigadeiro General
Phillipe Lavigne (Força Aérea de França) Comandante do
aquartelamento de KAIA, bem como de outras en"dades,
sendo de salientar uma elevada representa"vidade de
elementos do estado‐maior da 111ª Divisão de Cabul. Durante a cerimónia foram homenageados os dois
militares portugueses que perderam a vida neste teatro de
operações: 1º Sargento Comando João Paulo Roma Pereira
(18 novembro de 2005) e o soldado Para‐quedista Sérgio
Miguel Vidal Oliveira Pedrosa (24 de novembro de 2007).
O comandante do 8º CN ISAF Coronel Nuno Domingos
Marques Cardoso proferiu um discurso alusivo à cerimónia
durante o qual fez uma resenha das a"vidades
protagonizadas pelo 8º CN ISAF. Enalteceu igualmente, o
excelente relacionamento com os elementos assessorados
da 111ª Divisão e do Comando da ISAF e houve tempo para
recordar o brilhante percurso, realizado pelas Forças
Nacionais Destacadas (FND) Portuguesas, neste Teatro de
Operações.
O Tenente General , dirigindo‐se aosQadam Shah
presentes, enalteceu o trabalho realizado pelos
portugueses que durante 4 anos fizeram assessoria ao
Comando e Estado Maior da Divisão de Cabul.
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Tenente General Joseph Anderson recebe a con!nência das forças em parada.
En!dades presentes na cerimónia.Honras ao Estandarte Nacional.
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
No decorrer da Cerimónia, foram agraciados com a
medalha D. Afonso Henriques, Patrono do Exército
Português, dois militares da 111ª divisão de Cabul,
respe"vamente o Chefe de Estado‐Maior, Brigadeiro
General e o chefe da repar"ção deAli Jan Sarwari
operações, .Coronel Saifi
Seguiu‐se o acto de imposição de medalhas NATO/ISAF,
aos militares portugueses.
A cerimónia chegou ao seu término, com a re"rada do
Estandarte Nacional da formatura e Con"nência à Alta
En"dade que presidiu à Cerimónia, tendo sido prestadas as
honras devidas.
Após a Cerimónia Militar, realizou‐se um almoço convívio
que reuniu num ambiente de grande regozijo, todos os
militares do 8ºCN e os digníssimos convidados. No final da
refeição, o Tenente General , dirigindo‐seJoseph Anderson
aos presentes, elogiou a forma altamente profissional e
dedicada, como todos os militares portugueses destacados
para este Teatro de Operações, cumpriram a missão que
lhes foi atribuída.
Durante a tarde neste mesmo dia, foi realizada uma
cerimónia privada na casa de Portugal, onde foram
condecorados com a Medalha NATO/ISAF, os militares
portugueses que por mo"vos de serviço, não puderam
receber as respe"vas condecorações, na cerimónia da
manhã.
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130
Imposição de medalhas NATO aos militares portugueses.
Corte do bolo do 8º Con!ngente Nacional.Entrega do diploma de apresso pelo Cmdt do TAAC‐C.Condecoração dos militares da 111CapDiv.
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
Provas despor"vas
Durante o período da missão do 8º Con"ngente Nacional,
es"vemos presentes em prá"camente todas as provas
despor"vas em KAIA, realizadas pelo comando do quartel
ou pelos diversos con"ngentes que aqui estão
aquartelados.
N u m a m b i e n t e m u l "n a c i o n a l , c o n v i v e m o s
despor"vamente com os nossos camaradas da ISAF,
sempre com excelentes resultados, ob"dos pelos militares
portugueses, sendo de realçar a vitória em dois
campeonatos de futebol, em várias provas de atle"smo
onde por várias vezes o 1º, 2º e 3º lugar foram arrebatados
pelos nossos militares, a prova em queExtreme Run
ob"vemos o 1º lugar por equipas, bem como na prova de
maratona em que ob"vemos o 1º e 3º lugar.
Realizamos três provas despor"vas:
1‐ Dia da Infantaria ‐ Estafeta;
2‐ Liga dos Campeões de KAIA ‐ Futebol;
3‐ Score 100 ‐ Prova de Orientação.
Todas as compe"ções despor"vas organizadas "veram
bastante aceitação e par"cipação por parte de outros
con"gentes.
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Foto de grupo do 8º CN após corrida do Dia do Pai.
Equipa vencedora na prova Extreme Run KAIA. Equipas vencedoras na Liga dos Campeões de KAIA. Foto de grupo após par!cipação em prova de atle!smo.
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
Cerimónia de despedida do 8º
CN ISAF e cessar da a"vidade
Portuguesa, na 111CapDiv
Realizou‐se no passado dia 02 de novembro de 2014, em
PeC nas instalações da 111ª (CapDiv), o actoCapital Division
de agradecimento, por parte do exército Afegão e da CapDiv
aos assessores do 8º CN ISAF.
O Comandante da CapDiv, Tenente General Qadam Shah
Shahim, efetuou um discurso onde enalteceu o trabalho dos
militares portugueses durante os 4 anos de mentoria e
assessoria, realizada pelos vários con"ngentes Nacionais,
na 111ªCapDiv. Tendo recordado em par"cular, o trabalho
realizado pelos assessores do 8º CN.
Foram entregues individualmente, os diplomas de apreço
aos assessores portugueses, um, exarado pelo Chefe de
Estado‐Maior do Exército do Afeganistão, General , eKarimi
o outro pelo Comandante da 111ªCapDiv, TGen Qadam
Shah Shahim.
Seguiu‐se um almoço de confraternização e a colocação
de uma moldura, à entrada da Sala de Honra da Divisão, com
as fotos das equipas portuguesas de mentores e assessores
que durante 4 anos apoiaram a CapDiv.
Por fim, foram oferecidos aos intérpretes afegãos, que
nos acompanharam nos 6 meses de assessoria, um diploma
de apreço pelo apoio prestado.
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Foto de grupo, na despedida do 8ºCN e da assessoria portuguesa da CapDiv.
Entrega dos diplomas de apreço. Entrega dos diplomas de apreço aos intérpretes.
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
Portugal Mission Overview
No passado dia 03 de novembro de 2014, o Comandante
do 8º Con"ngente Nacional / ISAF, Coronel Nuno Domingos
Marques Cardoso, foi recebido pelo Comandante da
Interna!onal Security Assistance Force John, ISAF, General
F. Campbell Army(USA ), no quartel‐general da missão
situado no centro da cidade de Cabul. A visita foi efetuada a
pedido do Comandante do 8ºCN e por ocasião do fim
próximo, da a"vidade do Con"ngente no teatro de
Operações do Afeganistão.
O General agradeceu o esforço dos militaresCampbell
portugueses dos três ramos das forças armadas que durante
12 anos executaram as mais diversas missões ao serviço da
I S A F, e m p r o l d o a u m e n t o d a s e g u ra n ç a , d o
desenvolvimento e da estabilidade no Afeganistão.
Relembrou os dois militares portugueses que perderam a
vida neste Teatro de Operações e teceu rasgados elogios, à
dedicação e profissionalismo dos militares lusos.
O Coronel Nuno Cardoso agradeceu o enaltecimento e
dirigiu votos de sucesso para a finalização da ISAF e início da
nova missão que a irá suceder, a par"r de Janeiro de 2015, a
Resolute Support Misson (RSM).
Após uma conversação, cordial e muito interessante
sobre a atualidade do Afeganistão e os desafios da nova
missão, o Comandante da ISAF redigiu no livro de Honra do
Con"ngente Nacional, uma referência elogiosa à
par"cipação Portuguesa no TO.
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Coronel Nuno Cardoso e General John Campbell.
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
Término da missão, o reconhecimento ins"tuicional.
134
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
Referência escrita, no Livro de Honra do Con"ngente Nacional
Transcrição e tradução da dedicatória inscrita noLivro de Honra do Con"ngente Nacional em 30de outubro de 2014.
“É para mim mo!vo de sa!sfação e orgulho escrever no Livro de Honra doCon!ngente Português, sobre as a!vidades desenvolvidas pelos Oficiais,Sargentos e bravos Soldados de Portugal, que serviram de forma honesta noAfeganistão. Especialmente para a 111ª Divisão em Cabul, o brio e os sucessosalcançados por esta unidade !veram a par!cipação dos amigos portugueses.
O Comando da Divisão agradece sinceramente, a vossa experiência pessoal,relacionamento amigável e o respeito demonstrado pela cultura Afegã.Man!vemos durante o período que es!vemos juntos, boa convivência e umrespeito mútuo.
Peço a Deus, que todos os militares Portugueses, tenham os maioressucessos na vida pessoal e profissional, e que possa recebê‐los de futuro, comovisitantes no território do Afeganistão.
Com elevada consideração.”
Qadam ShahTenente GeneralCOM 111CapDiv
135
Transcrição e tradução da dedicatóriainscrita no Livro de Honra do Con"ngenteNacional em 03 de novembro de 2014.
“Para todos os homens e mulheres pertencentes ao Con!ngente Português.É uma honra para mim ter servido convosco nesta missão, Portugal deve
sen!r‐se orgulhoso da vossa contribuição para a ISAF. É absolutamentenotável o impacto criado por vós na forma de vida do povo do Afegão. AsForças de Segurança Afegãs são seguramente uma melhor organização comoresultado da vossa ação. Obrigado pela dedicação, apoio e pelo sacri( cio dasvossas famílias. Foi uma dis!nta honra!
Jonh Campbell
General USA
COM ISAF
Posfácio
Não existem duas missões iguais.
Dia 2 de maio de 2014, local AT1 o avião da , tem hora prevista de descolagem 50 minutos depois daHi‐Fly
meia noite, des"no Cabul, Afeganistão.
Oitavo Con"ngente Nacional, seis meses de realização pessoal e uma missão para cumprir, seis meses de
vida pessoal adiada, uma vez mais, privada a família da nossa presença, angús"a sen"da de parte a parte, o não
fazer ou não estar ao lado quando é necessário.
O Afeganistão país longínquo e tão afastada está, também a diferença de usos e costumes das suas gentes.
Pergunto, o que aconteceu aqui, encontro de mundos e de rivalidades ancestrais erros come"dos na procura de
soluções que o não eram. O Norte e o Sul, o Este e o Oeste, a China, o Irão, o Grande Império Britânico, a
Islamização, o Paquistão, a papoila, os russos, os americanos, os mongóis, a , os recursos e no cume estáAl Qaeda
Cabul.
Soluções não apregoamos, Portugal par"cipa nesta missão no quadro da NATO e desenvolve as suas
a"vidades, em função do que foi estabelecido. Qualquer que seja a configuração ou "pologia de força ou
capacidade, o empenho e dedicação do soldado Português, tem sido uma constante.
Seremos capazes, outros o fizeram, capacidade não falta, uma semana, um mês, quinto mês, o tempo voa
literalmente, o término.
Doze anos intensos, houve lágrimas e sangue derramado, desentendimentos e mal entendidos, houve
alegrias e louvores, capacidade demonstrada, resultados e o sen"mento de missão cumprida. Todos sem
exceção deram um contributo para o todo, o equilíbrio no desempenho é circunstancial, decorre das tarefas
atribuídas e da vontade e capacidade de cada um.
Correu tudo bem.
“COVIL, COVIL, chegada a GUADIANA
TERMINADO.”
Cabul 12 de novembro de 2014.
O Comandante do 8º Con"ngente Nacional
Nuno Domingos Marques Cardoso
Cor Inf Pára
136
AFG
AAF
AK
ALCC
AMT
ANA
ANP
ANPTC
ANSF
AOp
AOR
AP
APOD
ASP
AT
BITC
CA
CAS
CAVEAT
CE
CEMA
CEME
CEMFA
CEMGFA
CFT
CIM
CIMIC
CIS
CISMIL
CJSOR
CMSM
CN
COMD
COMISAF
CONOPS
COS
COT
Afeganistão / AFGhanistan
Afghan Air Force
Avtomat Kalashnikova
AirLi+Coordina"on Cell
Area Militar de Tancos
Afghan Na"onal Army
Afghan Na"onal Police
Afghan Na"onal Police Training Centre
Afghan Na"onal Security Forces
Area de Operações
Area Of Responsibility
An"Pessoal
Air Port Of Debarka"on
Afghan Security Partners
Advisor Team
Basic Instructor Training Course
Control Area
Close Air Support
Restrição / Aviso / Advertência da Nação
Crisis Establishment
Chefe do Estado‐Maior da Armada
Chefe do Estado‐Maior do Exército
Chefe do Estado‐Maior da Força Aérea
Chefe do Estado‐Maior General das Forças Armadas
Comando das Forças Terrestre
Célula de Informações Militares
CIvil‐MIlitary Coopera"on
Sistema Integrado de Comunicações
Centro de Informações e Segurança Militar
Combined Joint Statement Of Requirements
Campo Militar de Santa Margarida
Con"ngente Nacional
COMmanDer
COMmander Interna"onal Security Assistance Force
CONcept of OPera"onS
Chief Of Staff
Centro de Operações Tá"co
CREVAL
CSDN
CSM
CTA
CTAFMI
CTC
CW
CZ
DFAC
DiCSI
DIROP
DOS
DSACEUR
EM
EMGFA
EOD
EOT
ETT
EUROGENDFOR
EXE
FAB
FAI
FAP
FFAA
FND
FOB
FP
FRAGO
FSO
GFAC
GIRoA
GNR
GOA
GSU
HQ
IED
IFR
Combat Readiness EVALua"on of land headquarters and units
Conselho Superior de Defesa Nacional
Command Sergeant Major
ConTrol Area
Centro de Treino e Aprontamento de Forças para Missões Internacionais
Centro de Tropas Comando
Camp Warehouse
Control Zone
Dining FACility
Divisão de Comunicações e Sistemas de Informação
DIRe"va OPeracional
Day Of Supply
Deputy SACEUR (Supreme Allied Commander EURope)
Estado‐Maior
Estado‐Maior General das Forças Armadas
Explosive Ordnance Disposal
End Of Tour
Embedded Training Team
EUROpean GENDarmerie FORce.
Exército
Forças Armadas Belgas
Ficha de Avaliação Individual
Força Aérea Portuguesa
Forças Armadas
Força Nacional Destacada
Forward Opera"ng Base
Force Protec"on
FRAGmentary Order
Fire Support Officer
Ground Forward Air Controller
Government of the Islamic Republic of Afghanistan
Guarda Nacional Republicana
Government Of Afghanistan
Garrison Support Unit
HeadQuarters
Improvised Explosive Device
Instrument Flight RulesPágina 14 de 120
137
Lista de AcrónimosPortugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
IFTS
IIRT
IJC
INS
IOT
ISAF
ISTAR
JChat
JFC‐B
JMRC
JOC
JPJ
KAF
KAIA
KANDAK
KCP
KDK
KMNB
MAR
MAT
MDMP
MEDAD
MEDEVAC
METL
MMHS
MMT
MOU
MSF
MWAC
NATO
NBQ
NCO
NDS
NEP
NPA
NPTC
NSPA
ISAF Force Tracking System
Immediate Incident Response Team
ISAF Joint Command
INSurgents
In Order To
Interna"onal Security Assistance Force
Intelligence, Surveillance, Target Acquisi"on & Reconnaissance
Joint Tac"cal Chat
Joint Force Commander
Joint Mul"na"onal Readiness Center
Joint Opera"ons Centre
Joint Peace Jirga
Kandahar AirField
Kabul Afghanistan Interna"onal Airport
Batalhão (termo em afegão)
Kabul City Police
KanDaK (batalhão, termo afegão)
Kabul Mul"Na"onal Brigade
Marinha
Military Advisory Team
Military Decision‐Making Process
MEDical Advisor
MEDical EVACua"on
Mission‐Essen"al Task List
Military Message Handling System
Mobile Medical Team
Memorandum Of Understanding
Mobile Strike Force
Morale & Welfare Ac"vi"es Commi. ee
North Atlan"c Treaty Organiza"on
Nuclear, Biológico, Químico
Non‐Commissioned Officer
Na"onal Directorate of Security
Norma de Execução Permanente
NATO Parliamentary Assembly
Na"onal Police Training Centre
NATO Support Agency
NTM
NTM‐A
OCCP‐K
OCG
OEF
OF
OMLT
OMLT‐D
OMLT‐G
ONG
ONU
OPCOM
OPCON
PAO
PAQ
PBW
PD
PeC
PeH SAT
PKM
PRT
PRT
QRF
RAC
RASR
RC
RLS
RPG
RSM
SACEUR
SFA
SIGEX
SITREP
SNR
SOF
SOP
STX
No"ce To Move
NATO Training Mission ‐ Afghanistan
Opera"ons Coordina"on Center Province ‐ Kabul
Opera"ons Command Group
Opera"on Enduring Freedom
OFficer
Opera"onal Mentor and Liaison Team
Opera"onal Mentor and Liaison Team ‐ Division
Opera"onal Mentor and Liaison Team ‐ Garrison
Organisa"on Non Gouvernementale
Organização das Nações Unidas
OPera"onal COMmand
OPera"onal CONtrol
Public Affairs Officer
Paquistão
Patrol Base Wilson
Police District
Pol‐e‐Charki
Pohantoon‐e‐Hawayee Staff Advisor Team
Pulemyot Kalashnikova Modernizirovanniy
Provincial Reconstruc"on Team
PoRTugal
Quick Reac"on Force
Regional Area Coordinator
Regional ANSF Status Report
Regional Command
Real Life Support
Rocket‐Propelled Grenade
Resolute Support Mission
Supreme Allied Commander EURope
Security Force Assistance
SIGnals Exercise
SITua"on REPort
Senior Na"onal Representa"ve
Special Opera"ons Force
Standing Opera"ng Procedures / Standard Opera"ng Procedures
Situa"onal Training eXercisePágina 14 de 120
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Lista de AcrónimosPortugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
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Lista de Acrónimos
SWAT
TAAC
TACP
TASHKIL
TASO
TB
TBC
TF
TO
TOA
TTP
UEB
UI
UNHCR
UNSCR
UPF
VCP
VTC
Special Weapons And Tac"cs
Train Advise and Assist Command
Tac"cal Air Control Party
Quadro Orgânico de Pessoal e Material (termo em afegão)
Terminal Area Security Officer
TaliBan
To Be Confirmed
Task Force
Teatro de Operações / Theater of Opera"ons
Transfer Of Authority
Tac"cs, Techniques, and Procedures
Unidade de Escalão Batalhão
Unidade de Intervenção (GNR)
United Na"ons High Commissioner's office for Refugees
United Na"ons Security Council Resolu"on
Unidade de Proteção da Força
Vehicle Check Point
Video Tele‐Conference
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
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140
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UNSCR. 2001. 2001. Mandato inicial da ISAF.
Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF
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141
Agradecimentos
Cor Art Luis Dias Henriques;
Cor Inf Cmd Luis Dores Moreira;
TCor Inf Cmd Ulisses Alves;
TCor Inf Pq Paulo Serra Pedro;
TCor Inf Pq David Correia;
TCor Cav José Miguel Freire;
TCor Inf Pq João Machado;
Maj Inf Cmd António Cancelinha;
Maj Art Miguel Maldonado;
Maj Art Homero Gomes Abrunhosa;
Maj FAP Pedro Sousa;
Maj FAP José Romão;
Maj FAP Nuno Ferreira;
Maj FAP Nuno Ferreira;
Maj GNR Gonçalo Carvalho;
Maj GNR João Carlos Fernandes;
Ten Cav Tiago Baleia;
Saj SGE António Rodrigues.
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