manual de trabalhos acadÊmicos - uniesp...
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Foi assim que se construiu a ciência: não pela prudência
dos que marcham, mas pela ousadia dos que sonham.
Todo conhecimento começa com o sonho. O
conhecimento nada mais é que a aventura pelo mar
desconhecido, em busca da terra sonhada. Mas sonhar é
coisa que não se ensina. Brota das profundezas
do corpo, como a água brota das profundezas da terra.
Rubem Alves
SUMÁRIO INTRODUÇÃO............................................................................................................6
1. MEMORIAL DE ESTÁGIO.......................................................................................7
1.1. Introdução.............................................................................................................7
1.2. Corpo do trabalho.................................................................................................8
1.2.1. Estágio de Observação....................................................................................10
1.2.2. Estágio de Regência........................................................................................11
1.3. Considerações Finais.........................................................................................12
2. ARTIGOS CIENTÍFICOS......................................................................................13
2.1. Estrutura do Artigo.............................................................................................13
2.2. Corpo do Artigo..................................................................................................14
2.3. Parte Referencial...............................................................................................14
2.4. Conteúdo do Artigo Científico............................................................................14
2.5. Tipos de Artigos científicos................................................................................15
2.6. Motivação...........................................................................................................16
2.7. Estilo..................................................................................................................16
2.8. A Avaliação........................................................................................................16
3. MONOGRAFIA......................................................................................................18
3.1. Introdução..........................................................................................................18
3.2. Estrutura da Monografia....................................................................................19
3.2.1. Introdução.......................................................................................................19
3.2.2. Desenvolvimento do Tema.............................................................................19
3.2.3. Considerações Finais.....................................................................................20
3.2.4. Referências....................................................................................................20
3.2.5. Apêndices......................................................................................................20
3.2.6. Anexos...........................................................................................................20
3.2.7. Orientações Gerais........................................................................................20
4. MANUAL DE NORMAS TÉCNICAS DO CURSO DE PEDAGOGIA ..................21
4.1. Apresentação...................................................................................................21
4.2. Estrutura e aspectos gráficos do trabalho acadêmico.......................................21
4.3. Definições, regras e exemplos..........................................................................22
4.3.1. Elementos pré-textuais...................................................................................22
4.4. Elementos textuais............................................................................................29
4.5. Elementos pós-textuais.....................................................................................30
5. NORMAS PARA APRESENTAÇÃO GRÁFICA DO TRABALHO
ACADÊMICO............................................................................................................31
5.1. Formato do texto...............................................................................................31
6. CITAÇÕES..........................................................................................................32
6.1. Tipos de citação...............................................................................................32
6.1.1. Indicação da Fonte consultada.....................................................................32
6.2. Exemplos de citação........................................................................................32
6.2.1. Citação Direta................................................................................................33
6.2.2. Citação da citação.........................................................................................33
6.3. Regras gerais de citação..................................................................................34
7. NORMAS PARA A APRESENTAÇÃO DE REFERÊNCIAS...............................35
7.1. Apresentação...................................................................................................35
7.2. Exemplos de Referências................................................................................35
8. GRÁFICOS, TABELAS E ILUSTRAÇÕES.........................................................40
8.1. Tabelas............................................................................................................40
8.1.1. Modelo de apresentação de tabelas............................................................40
8.2. Ilustrações.......................................................................................................40
8.2.1. Modelo de apresentação de Ilustrações......................................................41
8.3. Gráficos...........................................................................................................41
8.3.1. Modelo de apresentação de gráficos...........................................................41
REFERÊNCIAS......................................................................................................43
CREDENCIAIS DOS AUTORES............................................................................45
1. MEMORIAL DE ESTÁGIO
A maneira como encaramos certas situações e objetos está marcada por
nossas experiências passadas. Segundo Ecléa Bosi (1979), através da memória,
não só o passado é resgatado, como também desloca um conjunto de impressões
construídas pela interação do presente com o passado que passam a ocupar todo o
espaço da consciência. É importantes destacar que não existe presente sem
passado, pois as nossas visões, percepções, interpretações e comportamentos
estão sempre determinados pela memória, por acontecimentos e situações vividas.
Por sua vez, Nora (1984, p.19) aponta que a memória é a vida e está continuamente
em evolução e é suscetível de latências e revitalizações.
Dessa forma, o Memorial pode ser entendido como um importante trabalho
na vida acadêmica, pois apresenta uma narrativa da própria experiência, que é
retomada a partir dos fatos e acontecimentos importantes ocorridos na vida do
pesquisador/aluno. Representa um exercício profícuo de escrever a sua própria
história e refletir sobre ela.
O Memorial está relacionado a um exercício de lembranças e seleção dos
principais acontecimentos e momentos do processo de aprendizagem. Ao produzir o
Memorial, o pesquisador/aluno realiza um sistemático exercício de organizar suas
experiências relevantes de forma crítica e reflexiva.
Considerando essas indicativas preliminares, o memorial deve contemplar os
seguintes elementos:
a) Capa
b) Folha de rosto
c) Sumário
d) Introdução
e) Corpo do Trabalho
f) Considerações Finais
1.1. Introdução
É a primeira impressão que o leitor terá do seu relatório, daí a sua relevância.
A introdução deverá conter uma visão geral do estágio desenvolvido, possibilitando
ao leitor uma prévia avaliação acerca da pesquisa aqui realizada. A rigor, abarcará
os seguintes elementos:
a) objetivos do ESTÁGIO;
b) importância e justificativa do estágio no processo de formação do
educador;
c) apresentação e caracterização DAS ESCOLAS onde foi realizado o
estágio;
Para esse tópico, convém ressaltar: 1- A ESCOLA: nome; fundação;
localização; turnos de funcionamento; instalações físicas. 2- A CLIENTELA
ESCOLAR: número total de alunos; faixa etária; situação socioeconômica. 3- O
CORPO DOCENTE: número total de professores; formação; jornada de trabalho. 4-
DEMAIS FUNCIONÁRIOS: número de funcionários e funções exercidas.
d) apresentação e caracterização da SALA DE LEITURA (biblioteca),
discorrendo sobre o acervo destinado aos alunos para as diferentes disciplinas que
integram a grade curricular das unidades de ensino;
e) apresentação e caracterização das SALAS DE AULA onde foi realizado o
estágio: formação do professor; número de alunos; faixa etária; conteúdos
desenvolvidos pelo professor; material didático; recursos da sala; outras informações
que julgarem importantes;
f) diagnóstico geral das salas de aula onde foi realizado o estágio,
caracterizando: dificuldades encontradas, aspectos positivos, recursos materiais e
humanos, formação dos professores e clientela atendida, bem como outros tópicos
disponibilizados no PPP da unidade;
g) definição de uma questão norteadora (TEMÁTICA) a ser debatida durante
todo o memorial. Em linhas gerais, constituirá o fio condutor de todo o texto. A
questão norteadora abrange um eixo observado em sala de aula (avaliação, leitura,
cópia, livro didático, metodologia, interdisciplinaridade, atividades lúdicas etc), a ser
descrito, analisado e discutido nos diversos componentes curriculares que envolvem
a Educação Infantil, o Ensino Fundamental, a Educação de Jovens e Adultos e a
Educação de Pessoas com Necessidades Especiais.
1.2. Corpo do trabalho
É o momento em que o autor, reiterando e justificando a temática (fio
condutor) a ser desenvolvida, discorre em torno da questão norteadora do memorial:
como a temática X foi conduzida na Educação Infantil, no Ensino Fundamental, na
Educação de Jovens e Adultos, Educação de Pessoas com Necessidades Especiais
e na Gestão Escolar. Para tanto, convém contemplar os componentes curriculares
que perpassam essas diferentes modalidades (Língua Portuguesa, Alfabetização,
Matemática, Ciências, História, Geografia, Artes e Educação Física).
No desenvolvimento dos comentários, discutir, com base na fundamentação
teórica obtida durante as aulas, os questionamentos que orientaram a observação
do estágio: A escola apresenta recursos didáticos? O professor considera o estágio
de desenvolvimento do aluno? O professor considera as ideias prévias do
estudante? Há espaços para questionamentos? Há trabalhos de campo? Há
interesse por parte da turma? As atividades são contextualizadas? Há flexibilidade
do plano de aula? Há projetos com leitura? O professor adota o livro didático? Qual?
Como é feita a avaliação? Quais as atividades oferecidas pelo professor que
efetivamente contribuíram com o processo de aprendizagem? O professor utiliza
materiais diversificados, como jogos e livros paradidáticos e/ou literários com os
alunos? Com que frequência? Em síntese, como acontece a articulação entre o
ensinar e o aprender na Educação Infantil, no Ensino Fundamental, na Educação de
Jovens e Adultos e na Educação de Pessoas com Necessidades Especiais?
A redação obedece, por conseguinte, à divisão em capítulos e subdivisões em
tópicos. Os títulos e subtítulos devem ser portadores de sentido, ou seja, expressar
a ideia exata do conteúdo.
O corpo do trabalho é a parte fundamental do memorial e enfoca, de forma
detalhada, todas as atividades inscritas na temática norteadora, verificadas durante
o estágio supervisionado obrigatório. Caberá ao discente descrever as atividades em
parágrafos separados, de acordo com a estrutura apresentada abaixo. Deverá
incluir, se necessário, tabelas, quadros e figuras que permitam uma imediata visão
do conjunto do que está sendo relatado.
É importante ainda reiterar que, na constituição da parte central do estudo, é
imprescindível que o discente, por meio do recorte do que está observando na sala
de aula, priorize uma temática em meio à complexa realidade que estará sendo
observada. Será esse fio condutor que dará unidade e consistência ao memorial.
Por isso, são necessários os registros ao longo do estágio de observação e a
atenção às orientações gerais para que os elementos verificados na unidade de
ensino possam ser relatados e analisados de forma adequada.
O corpo do trabalho do memorial deverá conter a seguinte estrutura:
1.2.1 Estágio de observação
a) Educação Infantil
Observação dos principais aspectos da Educação Infantil como por exemplo:
Identidade e Autonomia, Movimento, Música, Artes Visuais, Linguagem Oral,
linguagem escrita e Natureza e Sociedade.
b) Ensino Fundamental
O aluno deverá observar os seguintes elementos:
a) Ciências: desenvolvimento de atividades que envolvam conteúdo de
Ciências e execução de atividades teóricas e práticas.
b) Artes: observação do desenvolvimento do trabalho com Artes nas suas
diferentes linguagens.
c) Matemática: o processo e a construção do conceito matemático e as
atividades realizadas.
d) Língua Portuguesa: realização de trabalhos de leitura, produção e
interpretação de textos e observação de atividades pertinentes ao desenvolvimento
linguístico dos alunos.
e) Geografia: o ensino de Geografia abordando teoria e prática e as
atividades realizadas.
f) História: o ensino de História para compreensão da contemporaneidade e
as atividades realizadas.
g) Educação Física: trabalho com movimento corporal e as diferentes
atividades desenvolvidas.
c) Educação de Jovens e Adultos
Observação dos seguintes aspectos:
a) O fazer pedagógico e metodológico na alfabetização de jovens e adultos
b) escolarização na Modalidade EJA
c) métodos de alfabetização de jovens e adultos
d) análise e produção de materiais didáticos para a EJA
e) objetivos, conteúdos, metodologia e avaliação na EJA.
d) Educação de Pessoas com Necessidades Especiais
Aspectos a serem observados
a) o processo de integração e inclusão dos alunos com Necessidades
Especiais.
b) as condições materiais e os recursos oferecidos para estes alunos.
c) Caracterização dos Alunos com Necessidades Especiais.
d) Condições e estrutura física e pedagógica oferecida pela escola aos alunos
com necessidades especiais
e) Gestão Escolar
Observação das atividades do Gestor Escolar, destacando suas relações com
a comunidade, projetos desenvolvidos e principais ações.
1.2.2. Estágio de regência
a) Educação Infantil
O aluno deverá realizar a regência observando os seguintes componentes da
Educação Infantil: Alfabetização, Jogos e Brincadeiras, Espaço e Forma, Natureza e
Sociedade.
b) Ensino Fundamental
O aluno deverá realizar a regência contemplando os seguintes componentes:
Alfabetização, Ciências, Artes, Matemática, Língua Portuguesa, Geografia, História e
Educação Física.
c) Educação de Jovens e Adultos (EJA)
Existem duas possibilidades de regência na modalidade de Estágio EJA. Na
primeira, o aluno deve preparar 6 (seis) Planos de aula para o trabalho com esse
público. O aluno deverá procurar uma sala de aula na modalidade EJA para realizar
o estágio de regência. Na segunda, o aluno ainda poderá realizar um projeto de
pesquisa envolvendo a temática de Educação de Jovens e Adultos, como por
exemplo, observação do fazer pedagógico e metodológico na alfabetização de
jovens e adultos, escolarização na Modalidade EJA, métodos de alfabetização de
jovens e adultos, análise e produção de materiais didáticos para a EJA, objetivos,
conteúdos, metodologia e avaliação na EJA. Após a elaboração do projeto de
pesquisa, apresentar o relatório de pesquisa contemplando os aspectos e
preocupações metodológicas apontadas no Projeto de Pesquisa.
d) Educação de Pessoas com Necessidades Especiais
A regência nessa modalidade de Estágio deve levar em consideração as
orientações propostas pela disciplina de Educação de Pessoas com Necessidades
Especiais.
e) Gestão Escolar
Produção de um Plano de Intervenção para Gestão Escolar. Pretende-se
levar o aluno a refletir sobre a função do gestor escolar, suas atribuições, projetos
desenvolvidos e relações com a comunidade.
1.3. Considerações Finais
Breve apresentação das conclusões do aluno, devendo sintetizar todo o
processo de estágio. Devem ser retomados os principais pontos desenvolvidos e
refletidos durante o estágio, incluindo o ponto de vista do discente e indicação do
alcance dos resultados obtidos. Convém, ainda, dissertar sobre a contribuição do
estágio para a formação do professor, atento às particularidades de cada
componente curricular e, por conseguinte, ao diálogo interdisciplinar.
2. ARTIGOS CIENTÍFICOS
A vivência acadêmica leva os alunos a se confrontarem com a
necessidade da produção de textos científicos, dentre os quais o artigo científico.
Esse trabalho é um importante instrumento para inserir o aluno no campo da ciência
e proporcionar conhecimentos específicos a respeito de diferentes problemas
sociais, políticos, históricos, educacionais, entre outros.
De acordo com Lakatos (1987, p.85), os artigos científicos “apresentam o
resultado de estudos ou pesquisas e distinguem-se dos diferentes tipos de trabalhos
científicos pela sua reduzida dimensão e conteúdo”. [...] e podem ser “publicados em
revistas ou periódicos especializados”.
“Os artigos científicos têm como fonte de origem um trabalho de pesquisa
– documental, bibliográfica ou de campo”. São divulgadores dos resultados da
pesquisa realizada “[...] ampliando conhecimentos e a compreensão de problemas
sociais” (LAKATOS, 1987).
Embora sabendo que a publicação de um artigo deva seguir
rigorosamente a estrutura proposta pela revista ou do periódico que se pretenda
publicá-lo, a seguir, transcrevemos as orientações para a produção de um artigo,
sempre pautados pelas normas estabelecidas pela ABNT – Associação Brasileira de
Normas Técnicas.
2.1. Estrutura do artigo
Pré-texto: elemento que antecede o texto e objetiva identificá-lo, como:
a) título e subtítulo do trabalho - o título deve aparecer na página
inicial do artigo e ser separado do subtítulo, quando houver, devendo ser separados
por dois pontos (:). No título, nomes científicos ou quaisquer palavras em língua
estrangeira são grafados em itálico.
b) autor(es): logo após o título, alinhado à direita, deve aparecer o nome
completo em ordem indireta. Quando houver mais de um autor deve-se obedecer a
ordem de autoria: autor principal, coordenador, colaborador; quando de dois autores
principais, a ordem é alfabética.
c) Credenciais do (s) autor (es): identificação profissional do autor e
instituição que representa.
d) Resumo: em língua nacional, deve ser informativo e conter objetivos,
metodologia, resultados e conclusão do trabalho. O artigo não precisa ser dividido
nestas secções (objetivos, metodologia, resultados e conclusão), mas deve contê-
las). Deverá ser redigido na terceira pessoa do singular com o verbo na voz ativa. O
resumo de artigo de periódico deve conter de 100 a 250 palavras.
e) Palavras- chave: são apresentadas abaixo do resumo, antecedida da
expressão “palavras-chave”, utilizando-se ponto para separá-las e também para
finalizá-las
2.2. Corpo do artigo (o que deve conter no texto)
a) Introdução: apresentação do assunto, objetivo, metodologia,
limitações e proposição.
b) Desenvolvimento: fundamentação teórica, explicitação e
demonstração do material; avaliação dos resultados e comparação com obras
anteriores.
c) Comentários e conclusões: dedução lógica, baseada e
fundamentada no te4xto, de forma resumida.
2.3. Parte referencial (pós-texto)
a) Bibliografia: no artigo, as fontes citadas devem constar no final do
texto, são elementos obrigatórios e referem-se à sistematização da bibliografia
consultada e citada no trabalho acadêmico, devem seguir as normas da ABNT.
b) Apêndices ou Anexos (quando houver necessidade).
2.4. Conteúdo do Artigo Científico
Trata-se de artigos que, em geral, apresentam temas ou abordagens
novas, atuais, diferentes.
a) versar sobre um estudo pessoal, uma descoberta, ou dar um enfoque
contrário ao já conhecido;
b) oferecer soluções para questões controvertidas;
c) levar ao conhecimento do público intelectual ou especializado no
assunto, ideias novas, para sondagem de opiniões ou atualização de informes;
d) abordar aspectos secundários, levantados em alguma pesquisa, mas
que não seriam utilizados na mesma.
Lakatos (1987) salienta que fazer um esquema para organizar os
diferentes itens do assunto evita repetições ou omissões ao dissertar o artigo. Além
disso, é importante não perder de vista o público alvo leitor, conhecendo, portanto, a
natureza da revista: científica, didática ou de divulgação.
2.5. Tipos de Artigos Científicos
De acordo com Lakatos (1987), os artigos podem ser elaborados de três
formas:
a) Argumentação teórica: “apresenta argumentos favoráveis ou
contrários a uma opinião. Inicialmente, enfoca-se um dado argumento e depois os
fatos que possam prová-lo ou refutá-lo. O desenrolar da argumentação leva a uma
tomada de posição”.
Segundo Lakatos (1987), este tipo de trabalho requer pesquisa
aprofundada e intensa, a fim de coletar dados válidos e suficientes. É uma forma de
documentação difícil sendo empregada, geralmente, por especialistas experientes.
Roteiro: a) exposição da teoria; b) fatos apresentados; síntese de fatos e;
conclusão.
b) Artigo de análise
Neste tipo de artigo há a análise de cada elemento constitutivo do assunto
e sua relação com o todo, reflexão que engloba: descrição, classificação e definição
do assunto, tendo em vista a estrutura, a forma, o objetivo e a finalidade do tema.
Entra em detalhes e apresenta exemplos, se estrutura da seguinte forma:
a) definição do assunto
b) aspectos principais e secundários.
c) as partes.
d) relações existentes.
c) Artigo Classificatório
Procura classificar os aspectos de um determinado assunto e explicar
suas partes. Primeiramente, faz-se a divisão do tema em forma tabular, ou seja, em
classes, com duas características principais. Depois são apresentadas: definição,
descrição objetiva e análise, estruturadas da seguinte forma:
a) definição do assunto.
b) explicação da divisão.
c) tabulação dos tipos.
d) definição de cada espécie
2.6. Motivação (de onde parte o artigo)
Para Lakatos (1987, p.86), a produção de um artigo pode ser motivada
por:
a) aspectos de assuntos ainda não estudados; b) questão antiga que
pode ser discutida de forma nova; c) resultados de uma pesquisa; d) questões
secundárias que surgem numa pesquisa e não expostas; e) a dissolução de um erro
ou um assunto controverso.
2.7. Estilo
Um artigo deve ser claro, conciso, objetivo; a linguagem correta, precisa,
coerente e simples e com título adequado ao conteúdo.
2.8. A avaliação (o que se avalia em um artigo)
Segundo Salomom (1972 apud LAKATOS, 1987, p.89) um artigo
geralmente é avaliado por demonstrar:
a) conhecimento suficiente do assunto; b) exatidão na exposição e
referência fiel às fontes; c) adaptabilidade; d) linguagem acessível ao público; e)
divulgação e não vulgarização.
Além disso, avalia-se a coerência, ineditismo e se a contribuição tem
algum valor.
Em anexo, apresentamos um modelo de texto no formato artigo,
comentado.
Atenção: para um escritor iniciante, orienta-se a leitura de alguns artigos,
científicos, para que se familiarize com o formato, modelos e estruturas. Você
poderá acessar excelentes publicações de periódicos e artigos científicos
reconhecidos pela comunidade científica no site: http://www.scielo.org ou em
revistas científicas publicadas por reconhecidas instituições de ensino.
3. MONOGRAFIA
3.1. Introdução
A monografia é um trabalho de conclusão de curso que utiliza a
investigação científica sobre os conhecimentos a respeito de determinado
tema/problema. É um trabalho que deve ser crítico e ter função social, ou seja,
envolver um problema de relevância social.
A ideia principal de uma monografia é versar sobre um único assunto ou
problema específico de maneira dissertativa, ou seja, desenvolvendo um assunto,
discorrendo sobre ele, oferecendo informações coerentes e coesas sobre o assunto
tratado. Um texto dissertativo deve envolver informações e contrapontos de autores
que são autoridades científicas sobre o assunto, ou seja, que tenham textos
científicos publicados e aceitos pela comunidade acadêmica, consultando e
referenciando bibliografias acerca do tema.
Em geral, o curso de graduação propõe a elaboração de monografias com
o objetivo de propiciar oportunidades de pesquisa, para que o aluno possa
demonstrar seu conhecimento e aprofundamento sobre determinado tema e a
capacidade de organizar seus estudos científicos de maneira satisfatória,
oferecendo um trabalho científico de conclusão de curso, o qual requer que o aluno
concluinte demonstre sua capacidade de interpretação crítica de algum fenômeno ou
fato a ser estudado. É preciso manter uma rigorosidade científica na elaboração de
uma monografia que deve ser regrada segundo a ABNT – Associação Brasileira de
Normas Técnicas.
Iniciamos uma monografia ao definir um problema a ser investigado,
definindo o que será estudado. Em seguida, tendo claro qual é o motivo de estudar
sobre o assunto, é necessário realizar leituras científicas a respeito do tema
investigado. Neste momento, convém fazer fichamentos dos livros e textos lidos. A
partir do momento que se define os objetivos e iniciam-se as leituras/estudos sobre
o assunto, é preciso considerar qual é a metodologia mais indicada para alcançar os
objetivos propostos. A metodologia envolve a maneira como o tema será
investigado, ou seja, como a monografia será desenvolvida. Após o desenvolvimento
do assunto de maneira dissertativa e a apresentação da metodologia, é necessário
apresentar as conclusões encontradas a partir do desenvolvimento da metodologia.
É importante que uma monografia receba atenção no desenvolvimento da
metodologia (estudos, investigação participativa, aplicação e análise de
questionários, entrevistas, estágios, etc.), mas também na redação que deve ser
clara, objetiva e passe por revisão gramatical.
A monografia é composta de partes que devem ser interrelacionadas
visando atingir os objetivos propostos no início do trabalho.
3.2. Estruturação da monografia
3.2.1. Introdução
Indica o tema proposto pelo autor a respeito do assunto sobre o qual o
trabalho será desenvolvido, mostrando o objetivo principal da monografia. Na
introdução, o aluno deve fazer uma apresentação clara do tema proposto, os
objetivos e a importância do trabalho realizado – que deve ter uma relevância social.
Para verificar se sua introdução está bem feita, ela deve tratar sobre o assunto da
monografia, a importância de estudar/investigar este assunto e o objetivo do
trabalho. É ainda na apresentação que o aluno deve justificar o porquê da escolha
do tema da monografia e como ela está organizada. Dessa maneira, o aluno deve
indicar quais são os capítulos da monografia e quais aspectos os mesmos abordam.
3.2.2. Desenvolvimento do tema: esta parte da monografia disserta sobre a
fundamentação teórica a respeito do tema/assunto/problema investigado. Em geral é
organizada em dois capítulos, sendo que no primeiro é apresentada uma visão mais
geral do tema e, no segundo capítulo algumas especificidades. Fica mais claro e
objetivo se os capítulos estiverem organizados em subitens. Nesses capítulos,
expõem-se teorias/ideias de autores lidos/estudados, apresentando concordância
entre diferentes autores ou contrapontos entre autores. Ainda acerca do
desenvolvimento do tema, um terceiro capítulo deve apresentar a metodologia
utilizada na monografia, o desenvolvimento das pesquisas, os dados encontrados e
as análises destes dados, que deve ser crítica e articular a teoria estudada aos
dados encontrados pela pesquisa.
3.2.3. Considerações finais: é a parte final do trabalho, em que o aluno deverá
resgatar os objetivos a que se propôs, analisando se os alcançou ou não. É o
momento em que se apresenta as conclusões gerais do trabalho, oferecendo críticas
e sugestões a respeito do assunto estudado.
3.2.4. Referências: este item apresenta quais foram as fontes consultadas para
elaborar a monografia, tendo sido citadas ou não. As referências envolvem a
indicação de livros, sites, jornais ou revistas, vídeos, utilizados para estudo e
elaboração da monografia.
3.2.5. Apêndices: neste item são apresentados, se necessário, informações,
documentos, dados, quadros, entre outros documentos, produzidos pelo próprio
autor do Trabalho de Conclusão de Curso. Os apêndices servem para ilustrar,
exemplificar e esclarecer.
3.2.6. Anexos – somente são utilizados se forem necessários para a compreensão
ou confirmação de dados e envolvem questionários, tabelas e gráficos que poderão
servir como fontes de consulta àqueles que consultarem a monografia. São textos
produzidos por outros autores.
3.2.7. Orientações gerais
- não redigir o texto na primeira pessoa do singular;
- a linguagem deve ser adequada a um texto científico e não utilizar a
linguagem coloquial;
- quando o texto referir-se ao pensamento/ideia de algo já lido ou estudado
pelo aluno, a autoria deve ser apresentada, podendo ser utilizadas citações diretas
ou indiretas;
- as cópias ou tão conhecidos plágios são terminantemente proibidos, sob o
risco de reprovação na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso – TCC;
- a monografia deve ser digitada em tinta preta e encadernada em espiral para
primeira avaliação e em capa dura para a versão final do trabalho;
- a formatação deve seguir todas as normas constantes do Manual de Normas
anexo.
4. MANUAL DE NORMAS TÉCNICAS
4.1. Apresentação
A produção do Trabalho de Conclusão de Curso, bem como a
elaboração do Memorial Descritivo de Estágio configuram-se como importantes
trabalhos e instrumentos de aprendizagens. Dessa forma, apresentamos a seguir
algumas orientações técnicas elaboradas a partir das normas estabelecidas pela
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas para a produção desses
trabalhos.
4.2. Estrutura e aspectos gráficos do trabalho acadêmico
Os Trabalhos Acadêmicos possuem uma estrutura composta de
elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais, com elementos obrigatórios e
opcionais. Abaixo, apresentamos a estrutura da Monografia.
Elementos Pré-Textuais:
Capa
Folha de rosto
Verso da Folha de rosto
Folha de aprovação
Dedicatória (s) (Elemento opcional)
Agradecimento (s) (Elemento opcional)
Epígrafe (Elemento opcional)
Resumo
Resumo em Língua Estrangeira
Lista de ilustrações (Elemento opcional)
Lista de abreviaturas e siglas (Elemento opcional)
Lista de símbolos (Elemento opcional)
Sumário
Elementos Textuais
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão
Elementos Pós-Textuais
Referências
Apêndice (s) (Elemento opcional)
Anexo (s) (Elemento opcional)
4.3. Definições, regras e exemplos. 4.3.1. Elementos Pré–textuais: conjunto de elementos que antecedem o texto. Capa: proteção externa do trabalho que deve apresentar algumas informações
indispensáveis à sua identificação:
- Nome da Instituição (3 cm, a partir da borda superior);
- Nome do Autor (logo abaixo do Nome da Instituição);
- Título e subtítulo (10 cm, a partir da borda superior);
- Número de volumes (se houver mais de um, deve constar na capa a especificação
do respectivo volume);
- Local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado (centralizados na borda
inferior da página);
- Ano de depósito para banca;
EXEMPLO DE CAPA:
(3 cm a partir da borda superior) NOME DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
MARLI TEIXEIRA DE OLIVEIRA
(tamanho da fonte: 12)
(10 cm a partir da borda superior) 3cm
AS MULHERES E A EDUCAÇÃO: as lutas e a conquista do espaço profissional no campo educacional
Título e subtítulo se houver (tamanho da fonte: 14)
(15 cm a partir da borda superior)
Assis – SP (tamanho da fonte: 12)
2014 2cm
Folha de rosto: contém os elementos essenciais a identificação do trabalho. Esses
elementos deverão aparecer na seguinte ordem:
- Nome do Autor (tamanho da fonte: 12);
- Título e subtítulo (tamanho da fonte: 14 e negrito);
- Número de volumes;
- Natureza (tese, dissertação e outros) e objetivo (aprovação em disciplina, grau
pretendido e outros); nome da instituição a que é submetido; área de concentração
(tamanho da fonte: 10);
- Orientador (es), e se houver, co-orientador (tamanho da fonte: 10);
- Local (tamanho da fonte: 12);
- Ano de depósito (da entrega) (tamanho da fonte: 12);
EXEMPLO DE FOLHA DE ROSTO:
(3 cm a partir da borda superior)
MARLI TEIXEIRA DE OLIVEIRA
(10 cm a partir da borda superior)
AS MULHERES E A EDUCAÇÃO: as lutas e a conquista do espaço profissional no campo educacional
3cm Título e subtítulo se houver
(tamanho da fonte: 14)
(15 cm a partir da borda superior)
Monografia apresentada a coordenação do curso de Pedagogia da Faculdade de Educação de Assis, UNIESP – União Nacional das Instituições de Ensino Privadas, como exigência para a obtenção do título de Licenciado em Pedagogia.
(tamanho da fonte: 10)
Orientador (a): Prof. Ms. Heber Ricardo da Silva
Assis – SP (tamanho da fonte: 12)
2014 2cm
Verso da Folha de Rosto: elemento elaborado com o auxílio de um bibliotecário
para o registro do número de catalogação do trabalho. A ficha catalográfica aparece
na margem inferior do verso da folha de rosto e deve apresentar a seguinte medida:
12,5cm X 7,5cm.
EXEMPLO DE VERSO DA FOLHA DE ROSTO:
Folha de Aprovação: é destinada ao registro da avaliação do trabalho e deve ser
assinada pelos professores avaliadores do trabalho.
- Título do trabalho (tamanho da fonte: 12);
- Nome do Autor (tamanho da fonte: 12);
- Ementa com espaço para atribuição de nota e com registro da data de defesa
(tamanho da fonte: 12);
- Identificação do orientador como presidente da banca examinadora (tamanho da
fonte:12);
- Identificação separadamente dos dois membros da banca examinadora (tamanho
da fonte: 12);
- Local e data da defesa do trabalho (tamanho da fonte:12).
Nº de Chamada SOBRENOME DO AUTOR, Nome. Título do trabalho/
autor. – Local: Instituição, ano. Nº de folhas;
ilustração (se houver).
Notas: especificação da natureza do trabalho
1. Assunto. I. Autor. II. Título
EXEMPLO DE FOLHA DE APROVAÇÃO
MARLI TEIXEIRA DE OLIVEIRA
AS MULHERES E A EDUCAÇÃO: as lutas e a conquista do espaço profissional no campo educacional.
Monografia apresentada ao curso de Pedagogia da Faculdade de Educação de Assis, UNIESP – União Nacional das Instituições de Ensino Superior Privadas para a obtenção do título de licenciado em Pedagogia
_____________________________________________________ Orientador: Prof. Ms. Heber Ricardo da Silva Faculdade de Educação de Assis _____________________________________________________ Banca Examinadora: Profa. Ms. Luciana Cavalcante de Assis Faculdade de Educação de Assis _____________________________________________________ Banca Examinadora: Profa. Ms. Maria Alessandra Batista Faculdade de Presidente Prudente
Assis – SP 2014
Dedicatória: tem por finalidade registrar uma homenagem do autor às pessoas que
o apoiaram ao longo da realização do trabalho.
Agradecimento (s): espaço destinado a registrar os agradecimentos às pessoas
e/ou instituições que de alguma forma contribuíram para a realização das atividades
de pesquisa.
Epígrafe: apresenta uma citação, frase ou pequena mensagem relacionada ao
assunto abordado na pesquisa. Na folha da epígrafe consta apenas a epígrafe com
a devida citação do autor.
Resumo: essa parte deve conter pontos relevantes como indicação dos dados
bibliográficos, nome do orientador, tema, objetivos, metodologia, resultados obtidos
e palavras-chave. O autor deve redigir o resumo em um único parágrafo, com no
máximo 250 palavras, em espaço simples, fonte tamanho 12 e cor preta.
EXEMPLO DE RESUMO
SANTOS, Vanessa Cristiane dos. Relação professor-aluno: um jogo entre
ensinantes e aprendentes. 208. 116f. Monografia (Licenciatura em Pedagogia) –
Faculdade de Educação de Assis – UNIESP – União das Instituições Educacionais
do Estado de São Paulo, Assis-SP.
Orientador: Prof. Ms. José Alves
RESUMO
Pesquisa centrada no “ato educativo” permitiu investigar a relação professor-aluno,
de forma a haver um encontro de subjetividades, avaliadas no “desejo” de “ser
ensinante”, na interação com o “ser aprendente”. Considerou-se para tanto, o
“desejo” como sendo a mola propulsora para mobilizar a dimensão ensino-
aprendizagem. Objetivou-se ativar as variáveis interativas, forma de se compreender
como o processo comunicacional ocorre e como se apresentam as modalidades de
influência que o professor, “ser ensinante”, exerce sobre o aluno, “ser aprendente”.
De como o aluno fornece ao educador melhor compreensão da criança, assim como
de promover ações e reflexões sobre o trabalho docente. As análises basearam-se no
referencial teórico familiar psicanalítico. A metodologia utilizada situou-se por meio
da técnica de entrevistas, com professores da rede estadual de ensino. Na análise das
entrevistas, levantou-se duas variáveis que relacionam o processo evolutivo do
indivíduo como fundamental para a vida futura. As variáveis selecionadas
envolveram o ensino situado na família para o desenvolvimento de metas e inserção
no mundo do trabalho. As considerações finais apontam a necessidade de levar o
educador a uma reflexão sobre a sua prática educativa, sobre a sua história de vida e
de como ela se encontra com a história de vida de seus alunos, objetivando produzir
re-significações, na postura do professor, em sua atuação, junto aos alunos.
PALAVRAS-CHAVE: relação ensino-aprendizagem - ensino-aprendizagem-
trabalho.
Resumo em Língua estrangeira: É a versão do resumo em língua estrangeira,
podendo ser produzido em espanhol, inglês, italiano ou francês, respeitando as
mesmas indicações para a produção do resumo em português.
Listas de Ilustrações, Tabelas, Abreviaturas e Siglas: o aluno deve apresentar
uma lista para cada modalidade, ou seja, uma para Ilustrações, uma para tabelas e
outra para abreviaturas e siglas, se for o caso. Cada tipo de lista recebe a
denominação do seu conteúdo e devem ser apresentadas na mesma ordem que
aparecem no texto, indicando-se a página onde estão localizadas. É recomendado a
inclusão das listas apenas se o número de ilustrações, quadros, abreviaturas e
siglas apresentados no corpo do trabalho forem igual ou superior a cinco.
EXEMPLO DE LISTA:
LISTA DE ILUSTRAÇÕES ILUSTRAÇÃO 1 – Brincando com o dado.....................................11
ILUSTRAÇÃO 2 – Jogo da Tartaruga...........................................20
ILUSTRAÇÃO 3 – Bola na Caixa...... ...........................................22
ILUSTRAÇÃO 4 – Boliche matemático.........................................23
ILUSTRAÇÃO 5 – Futebol matemático.........................................24
ILUSTRAÇÃO 6 – Tabuleiro.........................................................26
ILUSTRAÇÃO 7 – Caixa de Multiplicação....................................34
Sumário: enumeração das principais divisões, seções e partes do trabalho, na
mesma ordem e grafia em que a matéria é apresentada, acompanhado do
respectivo número da página. Utiliza-se letras maiúsculas para indicar títulos de
partes ou capítulos e apenas a letra inicial maiúscula para os títulos das divisões
dos capítulos (Seções secundárias, terciárias, etc...). Apenas as partes do texto
propriamente dito são numeradas, a partir da introdução, incluindo-se anexos e
referências bibliográficas. Não se enumeram as partes pré-textuais.
EXEMPLO DE SUMÁRIO
SUMÁRIO INTRODUÇÃO....................................................................................................... 08
1. GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA: CARACTERÍSTICAS E
FUNCIONAMENTO. ................................................................................................ 12
1.1. A gestão escolar e sua importância para a educação ..................................... 18
1.2. Gestão Escolar: características e funcionamento ........................................... 22
1.3. A Gestão Escolar e a sociedade democrática....................................................27
2. GESTÃO ESCOLAR E RELAÇÕES COM A COMUNIDADE..............................33
2.1. Caracterização da comunidade escolar..............................................................34
2.2. As relações escola e comunidade......................................................................39
2.3. Os projetos escolares e a participação da comunidade escolar.........................47
3. O PROFESSOR E AS NECESSIDADES DA EDUCAÇÃO ESCOLAR................51
3.1. A legislação e a formação do gestor escolar.......................................................51
3.2. A atuação do professor no processo da gestão escolar.....................................56
3.3. A escola como espaço de participação docente.................................................63
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................70
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................73
APÊNDICES...............................................................................................................76
ANEXOS....................................................................................................................81
4.4. Elementos Textuais: os elementos textuais são aqueles que apresentam o
conteúdo principal do trabalho: Introdução, Desenvolvimento e Considerações
Finais.
Introdução: item em que o autor deve apresentar, de maneira clara e concisa, um
texto dissertativo contendo alguns aspectos do trabalho que pretende desenvolver:
- Tema;
- Justificativa;
- Objetivos gerais e específicos;
- Método e técnicas de pesquisa;
- Conteúdo e estrutura dos capítulos;
Desenvolvimento: parte em que o autor apresenta seus argumentos de maneira
articulada e embasado em citações e/ou dados colhidos no processo de pesquisa. O
desenvolvimento das ideias deve ser dividido em capítulos e seções. É necessário
adotar a numeração progressiva para os capítulos e seções do documento.
Considerações Finais: o aluno deve apresentar suas conclusões de pesquisa de
forma resumida. Nesta parte faz-se, também, um rápido comentário quanto aos
objetivos estabelecidos, se foram alcançados ou não.
4.5. Elementos pós – textuais: elementos complementares do trabalho, ou seja,
Referências Bibliográficas, Apêndices e Anexos.
Referências: relação dos textos utilizados para a produção do trabalho. Os textos
deverão ser indicados separadamente, com espaço 1,5 entre linhas. A lista de
textos deve ser apresentada obedecendo o critério crescente de ordem alfabética de
acordo com a primeira letra do elemento de entrada de cada referência.
Apêndice: texto ou documento produzido pelo próprio autor do trabalho.
Anexo: texto ou documento não elaborado pelo autor do trabalho, mas que é
entendido como fundamentação, exemplificação, comprovação e/ou ilustração.
5. NORMAS PARA A APRESENTAÇÃO GRÁFICA DO TRABALHO
5.1. Formato do texto:
Texto: digitado no anverso da folha, exceto a folha de rosto, com letra tipo Times
New Roman ou Arial e fonte tamanho 12, exceto para citações diretas maiores que
três (03) linhas e notas de rodapé, que devem ser produzidas com fonte tamanho
10;
Papel: branco, formato A-4 (210mm X 297 mm);
Espacejamento: usar espaço 1,5 entre linhas, exceto para citações diretas maiores
que três linhas e notas de rodapé.
Margens: devem obedecer às especificações a seguir permitindo a reprodução e a
encadernação adequada do trabalho.
a) Margem superior e esquerda: 3,0 cm
b) Margem inferior e direita: 2,0cm
c) Parágrafos: 2,0 cm da margem escrita
Paginação: a numeração das páginas aparece no canto superior direito a 2 cm da
borda (superior), a partir da primeira página de texto (Introdução). Para isso,
computa-se a partir da página de rosto, mas a numeração começa a aparecer a
partir da Introdução. Havendo anexos ou glossários, as páginas devem ser
numeradas, dando sequência à numeração do texto principal.
6.CITAÇÕES
Citação é a “menção, no texto”, de uma informação extraída de outra fonte (ABNT, 2002, p.1).
6.1 Tipos de citação:
a) Direta: transcrição textual e fiel do material consultado, sendo obrigatória
apresentação do autor, ano e a página.
b) Indireta ou livre: paráfrase, resumo ou transcrição livre do material consultado,
sendo obrigatória apresentação do autor e ano.
c) Citação de citação: transcrição direta ou indireta de um texto em que não se teve
acesso ao original, devendo-se aplicar a cada caso regras das citações diretas ou
indiretas.
6.1.1. Indicação da fonte consultada: a indicação da fonte consultada deve
obedecer o sistema AUTOR-DATA. As indicações pelo sobrenome do autor, pela
instituição responsável ou título devem ser em letras maiúsculas quando
aparecerem entre parênteses.
6.2. EXEMPLOS DE CITAÇÃO
a) com autor: pessoa física
A aceitação do ponto de vista científico como verdade absoluta desempenhou
um importante papel na instauração de nosso atual desequilíbrio cultural. A crença
na verdade científica é ainda hoje difundida e reflete-se no cientificismo que se
tornou típico de nossa cultura, que só acredita naquilo que a ciência prova (COSTA,
2011).
b) Com autor: pessoa física utilizada na redação do texto
Segundo Costa (2011, p. 50) a maior parte das pessoas do mundo hoje é do
tipo biosférico, ou seja, vive em cidades. Entretanto, as áreas urbanas, somadas
ocupam apenas de 3% a 4% da área terrestre do planeta.
c) Com autor: Instituição, Entidade ou Organização
Em março de 2013, o Comércio Varejista do País registrou queda de -0,1%
no volume de vendas e alta de 0,8% na receita nominal, ambas as variações em
relação ao mês anterior, ajustadas sazonalmente. Para o volume e receita de
vendas, os resultados foram superiores aos do mês anterior. Quanto à média móvel,
o volume de vendas não apresentou variação (0,0%), enquanto a receita cresceu
0,9%. (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2004, p. 13).
d) Sem autor definido: Parte da sentença funciona como autor (primeira
palavra do título)
A educação brasileira sofreu mudanças circunstanciais nos últimos anos.
Dentre elas, pode-se destacar a ampliação do número de alunos matriculados no
Ensino Fundamental (EDUCAÇÃO..., 2006, p.05)
6.2.1 Citação Direta: o aluno deve respeitar as mesmas regras para indicação de
fonte consultada apresentada nos exemplos anteriores. As citações diretas de até
três linhas devem ser identificadas com aspas no corpo do texto. As citações com
mais de três linhas devem ter recuo 4 cm da margem esquerda, texto justificado,
espaço simples entre linhas e letra 10.
a) Citação direta de até 3 linhas
Após discutir as questões acima, Tylor reafirma a igualdade da natureza
humana, que “pode ser estudada com grande precisão na comparação das raças do
mesmo grau de civilização” (LARAIA, 2009, p. 32).
b) Citação direta maior que 3 linhas
Nesse contexto, não há espaço para uma prática de avaliação que ajude na
identificação e superação de dificuldades, tanto por parte dos alunos como dos
professores.
A concepção de ensino se revela na prática de sala de aula e na forma como os professores e alunos utilizam os recursos disponíveis. Nesse sentido, o professor deve estar sempre atento, buscando meios e recursos para estimular o interesse e a participação do aluno, dando oportunidades para que ele possa assimilar o conhecimento matemático de forma significativa, propiciando a construção de conhecimentos por meio de uma atuação ativa, crítica e criativa (HORVATH; OLIVEIRA, 2011, 44).
6.2.2 Citação da citação: É necessário respeitar as mesmas regras para indicação
de fonte consultada como nos exemplos anteriores. Deve-se utilizar a expressão
latina apud que significa conforme, de acordo ou segundo.
Nesse trabalho defenderemos que as regras e proibições são necessárias à
prática pedagógica, desde que estas visem instruir e dirigir o aluno à aquisição de
conhecimentos que o levará a apropriar-se de práticas e linguagens necessárias
para um bom convívio social, considerando como indisciplina “(...) as atitudes ou
comportamentos que vão contra as regras estabelecidas, as normas do jogo, o
código de conduta adotado pela escola para cumprir sua principal missão: educar e
instruir” (CASAMAYOR, 2002, p. 22 apud AQUINO, 2003, p.15).
6.3 REGRAS GERAIS DE CITAÇÃO
a) As supressões de informações deverão ser indicadas por reticência dentro de colchetes
ou parênteses, estejam elas no início, meio ou no fim do parágrafo e/ou frase.
b) Destaque ou ênfase deverão ser indicados em grifo, negrito ou itálico. Após a indicação
da fonte consultada, deverá ser registrado se o grifo aparece no texto original ou se foi
realizado pelo produtor da citação.
c) As citações de vários documentos de um mesmo autor, publicados em um mesmo ano,
são distinguidas pelo acréscimo de letra minúscula após a data e sem espaçamento. A
mesma letra deve constar nos respectivos documentos nas referências bibliográficas.
d) Quando a citação de um documento tiver até autores, indicam-se, separados por “e”,
caso os nomes forem apresentados fora do parênteses, ou por ponto e vírgula, quando os
autores aparecerem entre parênteses.
e) Quando a citação de um documento tiver mais que três autores, apresenta-se o primeiro
autor e utiliza-se a expressão et.al, que significa e outros.
f) Quando se tratar de dados obtidos por informação verbal (palestras, debates,
comunicações, entrevistas, etc.), indicar, entre parênteses, a expressão informação verbal ,
mencionando os dados disponíveis sobre forma de obtenção da informação, local e data
como indicado abaixo em nota de rodapé.
___________________
1 Entrevista concedida pelo professor e coordenador do curso de Pedagogia da Faculdade de Educação de Assis,
Professor Ms. José Alves.
7. NORMAS PARA A APRESENTAÇÃO DE REFERÊNCIAS
7.1. Apresentação
As referências constituem um conjunto padronizado de elementos descritivos,
retirados de algum documento (livro, capítulo de livro, artigo de jornais ou revistas,
monografia, dissertação, tese, legislação, documentos impressos ou documentos
eletrônicos) que permite a identificação das principais informações técnicas do texto.
Todos os documentos utilizados no trabalho devem ser apresentados no
tópico referências bibliográficas, alinhados à margem esquerda, em espaço 1,5. O
título de cada referência poderá ser destacado somente com um dos recursos
tipográficos (negrito, grifo ou itálico). Segundo Bezzon (2009, p.46) os elementos
fundamentais de uma referência bibliográfica são: sobrenome do autor e prenomes,
título e subtítulo (se houver), edição, cidade, editora e ano. Abaixo apresentamos os
principais exemplos de Referências Bibliográficas que poderão ser utilizados pelos
alunos.
7.2. Exemplos de Referências
A) LIVROS
SOBRENOME, Nome do autor. Título: subtítulo (se houver). Tradução (se houver).
Edição. Local de publicação: Editora, Data. Número de volumes (se houver).
EXEMPLO: UM AUTOR
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática
educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.
EXEMPLO ATÉ 3 AUTORES
Quando a obra for escrita por até três autores se separa um do outro com ponto e
vírgula.
BOSSCHAERTS, Cida; LUIZ, Fernando Teixeira. A caixa (chiquérrima) de
Pandora. Tupã: Multigráfica, 2012.
EXEMPLO: MAIS DE TRÊS AUTORES
Quando a obra for escrita por mais de três autores apresenta-se o primeiro autor e
utiliza-se a expressão et.al, que significa “e outros”.
FREIRE, Madalena, et al. Avaliação e Planejamento: a prática educativa em
questão. São Paulo: Espaço Pedagógico, 1997.
B) CAPÍTULOS DE LIVRO COM AUTORIA ESPECIAL
SOBRENOME, Nome (autor do capítulo). Título do capítulo. In: SOBRENOME,
Nome (autor do livro).Título: subtítulo do livro. Edição. Local de publicação: Editora,
Data.
EXEMPLO
PINTO, João Bosco G. Planejamento Participativo na Escola Cidadã. In: SILVA, Luiz
H. e AZEVEDO, José C. Paixão de Aprender II. Petrópolis: Vozes, 1995.
EXEMPLO: MESMO AUTOR DO CAPÍTULO E DO LIVRO:
AGROMONTE, Roberto. El hombre y la sociedad. In:______. Sociologia. 5.ed.
Havana: Havana Cultural, 1975.
___________________________________________________________________
C) MONOGRAFIA, DISSERTAÇÕES E TESES.
SOBRENOME DO AUTOR, Nome. Título do trabalho. Ano da entrega. nº de folhas. Tipo de documento. (Grau), Faculdade, Universidade, Local.
EXEMPLO:
CARVALHO, Cíntia Andrade de. Um resgate ao verdadeiro significado do
brincar: a importância dos jogos e brincadeiras na infância. 2011. 51f.
Monografia (Licenciatura em Pedagogia) – Faculdade de Educação de Assis,
UNIESP – União Nacional das Instituições Educacionais Privadas, Assis-SP.
___________________________________________________________________
D) TRABALHOS APRESENTADOS EM CONGRESSOS, SIMPÓSIOS,
JORNADAS, ETC.
SOBRENOME, Nome. Título: subtítulo do trabalho. IN: NOME DO EVENTO,
número, ano, local de realização. Título do documento, Local de Publicação: Editora,
local, data, página inicial-final.
EXEMPLO:
SOUTO, S. M. Aceitabilidade e persistência de forrageiras tropicais. In: REUNIÃO
ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, n.7, 1967, Piracicaba.
Anais. Piracicaba: Sociedade Brasileira de Zootecnia, 1967, p. 11-14.
___________________________________________________________________
E) ARTIGO DE JORNAL
SOBRENOME DO AUTOR, Nome. Título do artigo. Título do Jornal, Local de
Publicação, página, dia mês e ano.
EXEMPLO: COM AUTORIA
OLIVEIRA, W.P. de. Judô: Educação física e moral. O Estado de Minas, Belo
Horizonte, p. 07, 17 mar. 1981.
EXEMPLO: SEM AUTORIA
EDUCAÇÃO em foco. Folha de São Paulo, São Paulo, p. 09, 17 ago. 1995.
EXEMPLO: MEIO ELETRÔNICO
DALLARI diz que o governo intervirá em plano de saúde. Folha de S. Paulo, São
Paulo. 18 jun. 1994, p. 9, c. I. Disponível em: <
http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/kennedyalencar/ ult511 u 366767.shtml>.
Acesso em 26 jan. 1996.
___________________________________________________________________
F) ARTIGO DE REVISTA
SOBRENOME DO AUTOR, Nome. Título do artigo. Título da revista, Local de
publicação, número do volume, número do fascículo, páginas, mês e ano.
EXEMPLO: MEIO IMPRESO
CARDOSO, Adauto Lucio. Visões da natureza no processo de constituição do
urbanismo moderno. Cadernos IPPUR/UFRJ, Rio de Janeiro, v. 14, n. 1, p. 119-
150, jan./jul. 2000.
EXEMPLO: MEIO ELETRÔNICO
SILVA, Heber Ricardo da. Estado, democracia e repressão política no Brasil.
Revista Saber Acadêmico, Presidente Prudente, v. 01, n.1, p.24-32, mar. 2006.
Disponível em: http://www.uniesp.edu.br/revista/revista1/edicoes.asp. Acesso em: 13
de abr. 2006.
___________________________________________________________________
H) DOCUMENTO SONORO: DISCOS, CASSETE, CD, FITA MAGNÉTICA, ETC...
Compositor (es) ou intérprete(s). Título. Local: gravadora (ou equivalente) e data.
EXEMPLO:
FAGNER, Raimundo. Revelação. Rio de Janeiro: CBS, 1998.
___________________________________________________________________ I) FILMES:
TÍTULO. Responsável. Local: Produtora, Distribuidora, data.
EXEMPLO:
O AMIGO do povo. São Paulo: Escola de Comunicação e Artes, 1969.
___________________________________________________________________ J) REFERÊNCIA LEGISLATIVA (Leis, decretos, portarias, etc).
LOCAL (país, estado ou cidade). Título (especificação da legislação, número e data).
Local: Editora. Ano.
EXEMPLO 1
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado
Federal, 1988.
EXEMPLO 2
BRASIL. Decreto lei nº 22.938, de 15 de abril de 1947. Brasília: DF: Senado
Federal, 1947.
___________________________________________________________________
K) ENTREVISTAS
AUTOR. Assunto ou título do programa. Local do depoimento, entidade onde
aconteceu o pronunciamento, data em que a entrevista foi concedida. Nota
indicando o tipo de depoimento e nome do entrevistador.
EXEMPLO
SUSSENKIND, Arnaldo. Anteprojeto da nova CLT. Porto Alegre, Televisão Guaíba,
29 abr.1979, Entrevista a Amir Domingues.
___________________________________________________________________________
L) PROGRAMA DE TELEVISÃO E RÁDIO
TEMA. Nome do programa, Cidade: nome da TV ou Rádio, data da apresentação
do programa. Nota especificando o tipo de programa (rádio ou TV).
EXEMPLO
UM MUNDO ANIMAL. Nosso Universo. Rio de Janeiro: GNT, 4 de agosto de 2000.
Programa de TV.
,
M) ENTIDADE COLETIVA (Associações, Empresas, Instituições, etc...)
Nota: Obras de cunho administrativo ou legal de entidades independentes, entrar
diretamente pelo nome da entidade, em caixa alta, por extenso, considerando a
subordinação hierárquica, quando houver.
EXEMPLO 1
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Instituto Astronômico e Geográfico. Anuário
astronômico. São Paulo, 1988. 279 p.
EXEMPLO 2
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE PRESIDENTE PRUDENTE. Escola
Municipal Joaquim Leal Barbosa. Projeto Político Pedagógico. Presidente
Prudente, 2001, 123p.
8- GRÁFICOS, TABELAS E ILUSTRAÇÕES
As normas ABNT 6023 especificam a formatação e a citação de Gráficos,
Ilustrações e Tabelas. Notar que a numeração de todos deve ser sequencial, do
início ao fim do trabalho.
8.1.TABELA: normalmente é usada para apresentar dados primários, e geralmente
vem nos “resultados” e na discussão do trabalho. Nada impede, porém, que uma
tabela seja usada no referencial teórico de um trabalho. Uma tabela normalmente
apresenta resultados quantitativos (números).
8.1.1. Modelo de apresentação de tabelas
TABELA 1: Influência Ideológica A Palestina recebeu mais ajuda humanitária brasileira que a maioria dos vizinhos da América Latina Principais receptores Entre 2005 e 2009
Em R$ milhões
Cuba 33,5 Haiti 29,8 Territórios palestinos (Palestina e Faixa de Gaza)
19,9
Honduras 15,6 Organizações Internacionais 13,9 Paraguai 6,2 Bolívia 6,1 Guiné – Bissau 5,4
Jamaica 3,9 Argentina 2,8 Fonte: Revista Época (2010) 8.2. ILUSTRAÇÃO: segundo a norma, as ilustrações podem ser apresentadas como
fluxogramas, organogramas, plantas, quadros, gravuras, fotografias, retratos,
mapas, esquemas, desenhos, gráficos e outros. A identificação deve aparecer na
parte superior, precedida da palavra designativa, seguida de seu número de ordem
de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, do respectivo título e/ou legenda
explicativa de forma breve e clara.
8.2.1. Modelo de apresentação de Ilustração
ILUSTRAÇÃO 1: Revista Saber Acadêmico
Fonte: http://www.uniesp.edu.br/revista/revista12/
8.3. GRÁFICOS Gráficos são a tentativa de expressar visualmente estatísticas simplificadas, dados
ou valores obtidos em alguma pesquisa.
8.3.1. Modelo de apresentação de Gráficos
GRÁFICO 1: Modalidades esportivas: preferência dos alunos do 5º ano do Ensino Fundamental
Fonte: http://www.mundoeducacao.com.br/matematica/graficos-setores.htm
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 6023:
Informação e Documentação - Referências - Elaboração. Rio de Janeiro: ABNT,
2002.
________________. NBR 10520 – Informação e Documentação: Citações em
documentos – Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.
________________. NBR 14724 – Informação e Documentação: Trabalhos
acadêmicos – Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.
BEZZON, Lara Crivelaro (org.); MIOTTO, Luciana Bernardo; CRIVELARO, Lana
Paula. Guia Prático de Monografia, Dissertações e Teses: elaboração e
apresentação. 4º ed. Campinas: Editora Alínea, 2009.
BOSI, E. Memória e sociedade: lembranças de velhos. São Paulo, T. A. Queiroz,
1979.
BOSSCHAERTS, Cida; TEIXEIRA, Fernando Luiz. A caixa (chiquérrima) de
Pandora. Tupã: Multigráfica, 2012.
COSTA, Lara Moutinho da. Cultura é natureza: tribos urbanas e povos tradicionais.
Rio de Janeiro: Garamond, 2011.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas,
1996.
________________. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. Ed. São Paulo: Atlas,
2002.
HORVATH, Déborah; OLIVEIRA, Elaine Ferreira da Silva. O lúdico no ensino e
aprendizagem da matemática nas séries iniciais do Ensino Fundamental. 2011. 138f.
Monografia (Licenciatura em Pedagogia) – Faculdade de Presidente Prudente,
UNIESP – União Nacional das Instituições Educacionais Superiores Privas,
Presidente Prudente – SP.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. DE A. Fundamentos de metodologia científica. 3ed.
São Paulo: Atlas, 1991.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 24. ed. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 2009.
MARCONI, M. A. de. Metodologia do trabalho Científico: procedimentos básicos,
pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. São
Paulo: ATLAS, 1987.
OLIVEIRA, Marli Teixeira de. As mulheres e a educação: as lutas e a conquista do
espaço profissional no campo educacional. 2012. 59f. Monografia (Licenciatura em
Pedagogia) – Faculdade de Presidente Prudente, UNIESP – União Nacional das
Instituições Educacionais Superiores Privas, Presidente Prudente – SP.
SILVA, Heber Ricardo da. A democracia impressa: transição do campo jornalístico e
do político e a cassação do PCB nas páginas grande imprensa (1945-1948). São
Paulo: Editora Unesp, 2009.
UNESP. Normas para publicação da UNESP: artigos científicos, v.3, São Paulo,
44p. 2010.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico: Diretrizes para a
elaboração de uma monografia científica. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1996.
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