maria notica 3
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Jornal Mural da Assessoria de Comunicação Colaborativa Itaobim 50 anos #3
Estamos em uma época do ano em que acontecem as grandes festas reli-
giosas da cidade: a Festa de São Roque e o Restau-rabim. A Festa de São Ro-que é realizada pela Igreja Católica e acontece anu-
almente, propondo aos participantes bingos, barraquinhas, brogodó e atrações diversas. Esta festa é divulgada somente por cartazes e de boca em boca. Necessita-se que os jovens compareçam mais a esse evento, por isso é bom que se tenham atra-
Mês de festas religiosas em Itaobim destaca a necessidade de mobilização dos jovens para a manifestação da fé.
Por Gilsilane Mattos e Letyssia Lopes
Cartaz da Festa de São Roque 2012 - Fonte site Vievendo.com
Assim como a festa de São Roque, é necessária maior divulgação entre os jovens
no Restaurabim.
ções que chamem esse públi-co, pois a festa é para que as pessoas se juntem para orar e comemorar, independente da idade. É necessária também uma maior divulgação nas re-des sociais e em sites que se-jam mais acessíveis aos jovens.
“É uma festa religiosa tradicional, um encontro de família e uma confra-ternização”, disse a au-xiliar de escritório Maria Hilma Teixeira, uma das participantes da festa. Ela afirma que a festa é im-
portante para o momento de reflexão nos dias de no-venas e faz parte da confra-ternização. É hora de en-contro com as famílias e os amigos. É um momento de lazer. Já o Restaurabim é uma festa organizada pelas Igre-jas Evangélicas. Um de seus organizadores, o pastor Jo-aquim Bras, conta que a câmara municipal propôs a criação de um dia dos evan-gélicos em Itaobim e, por isso, para comemorar o dia, foi criado o Restaurabim. Sobre a restauração da fé entre os jovens, um dos
Público do Restaurabim
Pastor Pregando a Palavra de Deus no Restaurabim.
músicos participantes da segunda edição do even-to afirmou: “Através desse evento, muitos jovens po-deriam conhecer novas vi-das através de Jesus Cristo que, nos tempos de hoje, tem sido deixado de lado, não só pelos jovens. Mais vale um minuto na pre-sença de Deus do que mil anos sem a presença dele.” A festa conta com pas-tores e artistas que, de ma-neiras diversas, propõem levar a palavra de Deus ao público participante. Assim como acontece na Festa de são Roque, é ne-cessária uma maior divul-gação entre os jovens. “É um projeto de evangeliza-ção do cidadão itaobinense com participação das igre-jas evangélicas. Esse pro-jeto tem sido uma bênção para todos, pois ali temos a grande oportunidade de
falar da palavra de Deus através de pastores e tam-bém através de louvores”, destacou a participante do Restaurabim e auxi-liar de escritório Clarice Francisca Silva. Ela de-clarou também que a sua primeira participação no evento foi tocando junto com o ministério OBDC (Obedecer), do qual faz parte. As festas abordam, de maneiras diferentes, a fé e, com isso, mudam o cotidiano dos jovens que delas participam, fazen-do com que eles reflitam também sobre a religião. Os eventos também são importantes porque mo-vimentam a economia e o turismo de Itaobim, trazendo pessoas de toda a região para que possam expressar sua fé. por Joabe L
eonardo
e Luciano Ferreira
Com a tecnologia invadindo os dias de hoje e um conta-to maior com culturas do mundo todo, uma grande
maioria dos jovens acaba se esque-cendo de suas igrejas e de suas re-ligiões. Os jovens de hoje parecem fortes, mas, ao contrário, podem ser frágeis. Por mais duro que o co-ração de um jovem aparente ser, na realidade, ele pode esconder uma ternura muito grande. Sabendo que em suas cabeças passam por muitas dúvidas em relação ao futuro, aos estudos e à família, a fé também não fica de fora dastas perguntas. Mas será que os jovens itaobinenses
pensam assim? Podemos afirmar que eles estão divididos sobre es-tas questões. Segundo o pas-tor Ubiratan Santana, de 31 anos, os jovens estão acordan-do para o mundo de Deus e, com isso, muitos jovens estão saindo das drogas, do alco-olismo, da prostituição e do submundo do crime. Ou-tra dúvida recorrente sobre a constituição da fé é a necessi-dade ou não de uma religião para que ela exista. De acor-do com Jeferson Evangelista, de 14 anos, “nem sempre é
preciso ter religião para ter fé, pois o importante é crer em Deus”. Por sua vez, o Padre Carlos acredita que “para ter fé é necessário ter uma religião, porque a fé se expressa na vida da co-munidade, a nossa relação com Deus passa pela rela-ção dos irmãos”. No contexto da plu-ralidade das religiões e das múltiplas maneiras de se expressar a fé , situam--se as religiões de matrizes africanas. Segundo Wendel Ferreira, de 19 anos, estas religiões são discriminadas por falta de conhecimen-
to. “O povo julga nossa re-ligião, mas sabemos dividir nosso tempo. Temos hora para tudo, mas nunca es-quecendo de nossas obriga-ções espirituais.” Para além das religiões e dos credos, uma maneira que os jovens gostam de manifestar as sua fé é através de arte – mú-sica, dança, corais, dentre outras. Por fim, de acordo com Richardson Bruno, 16 anos, a fé não é lógica e nem objetiva e sim um instru-mento que usamos pra crer em Deus. “Ter fé é acreditar naquilo que não podemos ver nem tocar”, afirma.
Os ignorantes, que acham que sabem tudo,
privam-se de um dos maiores prazeres da
vida: aprender.
Sou cabôco, sou meninoNas veredes da idadeSou cigarra no verãoPlanto vozes do sertãoNo coração da cidade
Andarilho, canto o chãoSentinela dos redutosAssustando tentaçõesExorcizo viadutosVira sina, fera, boiDe cantoria certeiraContra a força dos curraisDa represa e da esteiraSou sereno da manhãQue serena acauãSou fulô da laranjeira
Sou peroba, sou madeiraSou roseira, sou espinhoSou de cantiga estradeiraSou a mina do caminhoSou resina curandeiraQue logo alivia a dor
Sou Cora, sou CoralinaMessína rezadeiraMadrinha dos cantadôSou fulô da laranjeira
Prosa MineiraPaulo Matricó
Quem a pediu?Quem inventou esse nome?dentro do peito um coração.Estou incrédula feito São Tomé.Choro, me alimento de sonhos Porque culpar o coração.Quem mandou eu acreditarque pudesse neste mundo existiralguém que tivesse amor;sentimentos feitos os meus?Se agora não sei nem quemsou eu?
Autora: Maria de Fátima Leandro de Jesus
Solidão
Foto Legenda
A grande meia verdade: liberdade. “Fé é o pássaro que sente a luz e canta quando a madrugada é ainda escura.” Rabindranath Tagore.
Confira também!www.itaobim50anos.com.br
Nilma Aparecida Pereira Santos é benze-deira. Doméstica e mãe de três filhos, aos seus 43 anos de idade, mora na cidade de Itaobim, onde nasceu e se criou. De
religião católica, ela lembra que, começou a rezar desde pequena, ensinada pela mãe. Sua mãe era benzedeira e rezava muito bem, o que influenciou Nilma a querer aprender a prática da benzeção. Ela conta que a partir daí começou a ir aos terços e rezas para aprender mais. Hoje benze porque gos-ta e acredita que foi um dom que Deus a concedeu.
“ Que Deus abençoe a todos e dê entendimento e sabedoria e que possam amar o próximo como a si mesmos” é a mensagem que ela deixa para todos os leitores do Maria Notícia.
Um sonho: ter condições de ajudar o
próximo.
Uma realização : sofri muito e agora sou
feliz. Sou feliz com minha família .
Itaobim é: Amo . Acho essa cidade muito
boa!
Um hobby :ler livros de rezas. Atualmente
estou lendo o livro Ágape.
Autierus Pereira Bruna Lubambo
Isabella Reges Joabe Leonardo Gilsilane Mattos Mayara Heloiza
Laís Ferreira Letyssia Lopes Luciano Ferreira Paulo H. Santos
Stênio Gomes Tomás German
Professores orientadores:Graziela Mello ViannaMárcio Simeone
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