mecanismos de controle social, engajamento e capacitação ... · defesa nacional rh atv fim _____...
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Palestrante: Carlos Eduardo Ribeiro
CURSO “FORMAÇÃO POLÍTICA E CIDADANIA”:
Os Conselhos Municipais como Referência
Apoio:
Orçamento Anual e sua execução através
dos estágios da despesa. A licitação como
controle das despesas. O Controle Interno
e o Externo dos órgãos municipais.
• CONSIDRAÇÕES INICIAIS• ORÇAMENTO COMO INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO• POLÍTICAS ORÇAMENTÁRIAS• LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL• CICLO ORÇAMENTÁRIO• TIPOS DE ORÇAMENTO• PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS• EXERCÍCIO FINANCEIRO• CRÉDITOS ADICIONAIS• RECEITAS E DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS• ESTÁGIOS DA RECEITA E DA DESPESA• RESTOS A PAGAR• LICITAÇÃO• CONTROLE INTERNO• CONTROLE EXTERNO
Sumário
Carlos Eduardo Ribeiro 3
Como preparar o cidadão para atuar como um fiscal da
gestão pública?
A grande pergunta
CONSIDERAÇÃO INICIAL
Carlos Eduardo Ribeiro 4
“Art. 15. A sociedade tem o direito de pedir contas a todo agente público pela sua administração.”
• Mas como tomar parte, como participar?
Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão
Carlos Eduardo Ribeiro 5
• A informação prestada pela contabilidadepública adquire maior relevância quandoanalisada sob a ótica da transparência. Pormeio de um de seus princípios, o daevidenciação, a contabilidade assume a tarefade oferecer à população informaçõesdispostas de forma clara e objetiva, passíveisde serem compreendidas e utilizadas pelamesma.
Cruz e Ferreira (2008)
Transparência Pública e Contabilidade
Carlos Eduardo Ribeiro 6
• Orçamento Público é umplanejamento materializadopela Lei Orçamentária, onde oGoverno, em quaisquer de seusníveis, relaciona, de forma legal,o seu programa de trabalho,que contém planos de custeio,investimentos, inversões eobtenção de recursos, tudo parao preenchimento de suasnecessidades funcionais.
Justiça Planejamento
Seg Pública Orçamento
Defesa Nacional RH
Atv Fim _______________________ Atv Meio
Educação Patrimônio
Saúde / Saneamento Documentação
Transporte Cont Interno dos Poderes
Urbanismo
Agricultura
Adm e Apoio
Políticas e Estratégicas
Carlos Eduardo Ribeiro 8
• Se refere especificamente aos gastos, coma forma de aplicação dos recursos,conforme a dimensão e a natureza dasatribuições do poder público, bem como acapacidade e a disposição para ofinanciamento pela população.
POLÍTICA ORÇAMENTÁRIA
Carlos Eduardo Ribeiro 9
Organizado o estado, é preciso obter os meiosnecessários para manter a sua existência e cumprirsuas múltiplas funções:
Educação
Saúde
Segurança
Habitação
Trabalho
Administração
etc
Necessidades Captação
COLETIVAS de Recursose do
ESTADO
ORÇAMENTO
Para onde
o dinheiro
vai
De onde
o dinheiro
vem
Aplicação
dos
Recursos
Origem
dos
Recursos
ReceitasDespesas
Pessoal e encargos
Financiamentos (Op de
Crédito)Transferências Voluntárias
Transferências
ConstitucionaisRecursos Próprios
CAIXA
Outros Custeios
Investimentos
Juros e encargos
da dívidaAmortização da
dívida
GESTÃO
PLANEJAMENTO
EXECUÇÃOAVALIAÇÃO
CONTROLE
O
O = ORÇAMENTO
Carlos Eduardo Ribeiro 14
O que vou fazer ????Controle
Lei Orçamentária Anual
• Visa a concretizar os objetivos e metas propostas no PPA,segundo as diretrizes estabelecidas pela LDO
• Estabelece a mensuração monetária tanto das Receitasquanto das Despesas Públicas para o cumprimento de seusobjetivos
• É composta pelos orçamentos Fiscal, Seguridade e deInvestimentos em empresas estatais
Carlos Eduardo Ribeiro 16
Iniciativa Vinculada
PROJETO AO LEGISLATIVO AO EXECUTIVO
PPA31 de agosto – 1ª ano de mandato
Encerramento da sessão legislativa
LDO 15 de abrilaté o encerramento do primeiro período da sessão legislativa
LOA 31 de agostoEncerramento da sessão legislativa
Tramitação do Planejamento Orçamentário
Carlos Eduardo Ribeiro 18
Ciclo Orçamentário
Processo Legislativo
Iniciativa
Discussão
Sansão
Veto
Promulgação e Publicação
– Emendas
– voto do relator;
– redação final;
– votação em plenário.
Tipos de Elaboração
1) Legislativo;
2) Executivo;
3) Misto.
Tipos de OrçamentoTipos Legislativo Executivo Misto
PoderesPL PE PL PE PL PE
Elaboração X X X
Votação X X
Aprovação X X X
Execução X X X
Controle X X X
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
Princípios
Orçamentários
Substanciais
Formais ou de Apresentação
Específicos às Receitas
Anualidade
A vigência do orçamento deve
ser de um ano, normalmente
coincidindo com o ano civil
Unidade
Todas as receitas e despesas
devem estar contidas numa só
lei orçamentária, visa a prática
da movimentação financeira
do Tesouro
Universalidade
O Orçamento é um plano
financeiro global, também
chamado de Orçamento
bruto
Equilíbrio
Fator neutro da economia
Catalisador das variáveis
econômicas
Exclusividade
não conterá matéria
estranha à previsão da
receita e à fixação da
despesa
PublicidadeTorna o orçamento público à
sociedade
Não afetação da
Receita
O recolhimento de todos
os recursos a uma caixa
única do Tesouro, sem
discriminação quanto a
sua destinação
Legalidade da
Tributação
Limita o Estado quanto
ao seu poder de tributar
Créditos Adicionais• Tipos
– Suplementar
– Especial
– Extraordinários
• Incorporação ao Orçamento
• Autorização para abertura
Créditos Adicionais
• Recursos para Abertura
– superávit financeiro apurado em balançopatrimonial do exercício anterior;
– os provenientes de excesso de arrecadação;
– os resultantes de anulação parcial ou total dedotações orçamentárias ou de créditosadicionais, autorizados em leis;
– o produto de operações de crédito autorizadaspara este fim.
Receitas Públicas
ORÇAMENTO
R$ ORÇAMENTO
R$
CAIXA
R$CAIXA
R$
=
ANTES
DA
LRF
AGORA
Receitas Públicas X Orçamento
Receitas Públicas• Classificações:
– Quanto à natureza:
• Orçamentária
• Extra-orçamentária
– Quanto à Categoria Econômica:
• Corrente
• Capital
• Quanto ao poder de tributar– Federal– Estadual– Municipal
• Estágios– Previsão
– Lançamento
– Arrecadação
– Recolhimento
Receitas Públicas
Despesa Pública
Despesas Públicas
• Classificações:
– Quanto à natureza:
• Orçamentária
• Extra-orçamentária
– Quanto à Categoria Econômica:
• Corrente
• Capital
Despesas Públicas• Corrente
– Custeio
– Transferências
– Diversas
• Capital– Investimentos
– Inversões
– Transferências
Despesas Públicas
• Estágios– Fixação
– Empenho
– Liquidação
– Pagamento
Despesas Públicas• Tipos de Empenho
– Ordinário
– Estimativo
– Global
Despesas Públicas
• Restos a Pagar
– Processados
– Não Processados
Carlos Eduardo Ribeiro 39
Licitação
“ a licitação destina-se a garantir a observância do princípio
constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais
vantajosa para a administração e a promoção do
desenvolvimento nacional sustentável”
Produção de bens
manufaturados
nacionais ou
prestadoras de
serviços nacionais,
que atendam as
normas técnicas
brasileiras
Mudança na
interpretação de
igualdade
Princípios da Licitação
Legalidade
Impessoalidade
Moralidade
Igualdade
Publicidade
Vinculação ao
instrumento convocatório
Julgamento objetivo
Qual a relação existente
entre Licitação e Despesa?
O que é Inexigibilidade e
dispensa de licitação?
Modalidades de licitação
Concorrência
Tomada de preços
Convite
Concurso
Leilão
Pregão (eletrônico e
presencial)
Controle Institucional e Social
Recursos Públicos
Controle
Controle Institucional
Controle Social
Caráter Complementar Controle Externo
Controle Interno
Carlos Eduardo Ribeiro 41
Controle Institucional
Art. 70 da CF/88A fiscalização contábil, financeira, orçamentária,operacional e patrimonial da União e das entidadesda administração direta e indireta, quanto àlegalidade, legitimidade, economicidade, aplicaçãodas subvenções e renúncia de receitas, será exercidapelo Congresso Nacional, mediante controle externo,e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
Carlos Eduardo Ribeiro 42
Carlos Eduardo Ribeiro 43
Art. 74 da CF/88Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada,
sistema de controle interno com a finalidade de:
I- avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execuçãodos programas de governo e dos orçamentos da União;
II- comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia eeficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos eentidades da administração federal, bem como da aplicação de recursospúblicos por entidades de direito privado;
III- exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem comodos direitos e haveres da União;
IV- apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
Carlos Eduardo Ribeiro 44
§ 1º - Os responsáveis pelo controle interno, ao
tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou
ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas
da União, sob pena de responsabilidade solidária.
Carlos Eduardo Ribeiro 45
• A Lei de Responsabilidade Fiscal (LC n.101/00) ratificou o preceito constitucionalda fiscalização da gestão pública por meiodo Poder Legislativo com auxílio do Tribunalde Contas e pelo sistema de controleinterno de cada Poder e do MinistérioPúblico.
A LRF estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências.
Carlos Eduardo Ribeiro 46
• É entendido como a participação do cidadão
na gestão pública, na fiscalização, no
monitoramento e no controle das ações da Administração Pública.
Controle Social
Pode ser exercido pelos Conselhos de PolíticasPúblicas ou diretamente pelos cidadãos,individualmente ou de forma organizada.
Conselhos que devem ser constituídos pelos Municípios:Conselho Alimentação EscolarConselho Municipal de SaúdeConselho Municipal de EducaçãoConselho do Fundo da Educação Básica – FUNDEBConselho de Assistência Social
Ferramentas atuais:
Constituição, art. 31 § 3°, as contas do Municípioficarão durante 60 dias à disposição do contribuinte;
Acesso a processos de compras e ao conteúdo doscontratos celebrados pela Administração Pública;
Assistir as sessões de julgamento das licitações;
Denunciar irregularidades (CGU, Tribunais deContas, MP, Poder Legislativo e Conselhos)
Carlos Eduardo Ribeiro 49
Exigência da audiência pública ao final de maio,setembro e fevereiro para ampla divulgação dosresultados de cada quadrimestre com base nosvalores apresentados no RGF (Relatório de GestãoFiscal);
Avanços para o Controle Social
foram conquistados com a L R F
Francisco C. Silva, em sua monografia vencedora do PrêmioSerzedello Corrêa 2001, diz:
“A corrupção é um fenômeno social presente mesmo em naçõesmais desenvolvidas e com mecanismos de controle do Estadobastante elaborados. A existência de corrupção no Brasil ou emqualquer outro país poderia ser justificada e aceita como umprocesso natural, baseando-se nesse argumento. Porém, quandoexistem evidências de que a sua prática atinge níveis que asociedade não mais tolera, é necessária uma reavaliação nasformas de controle da Administração Pública com o objetivo decoibir a sua ocorrência.”
RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.111/07
“Adicionalmente, as novas demandas sociais estão a
exigir um novo padrão de informações geradas pela
Contabilidade Pública, e que seus demonstrativos –
item essencial das prestações de contas dos gestores
públicos – devem ser elaborados de modo a facilitar, por
parte dos seus usuários e por toda a sociedade, a
adequada interpretação dos fenômenos
patrimoniais do setor público, o acompanhamento do
processo orçamentário, a análise dos resultados
econômicos e o fluxo financeiro.”
INFORMATIVO
Sistema implantado pelo governo para administrar repasses derecursos sofre críticas dos políticosFonte: Correio Braziliense Publicação: 30/11/2008 10:54
• A chiadeira anda solta na Esplanada dos Ministérios. A pasta doPlanejamento colocou no ar o Portal dos Convênios(www.convenios.gov.br) para administrar, via internet, os bilhõesde reais transferidos pelo governo a estados, municípios eorganizações não-governamentais (ONGs) por meio de convêniose contratos de repasse. Incumbido de monitorar o dinheiro, dodesembolso à prestação de contas, o sistema vem conquistandouma legião de opositores. Entre os insatisfeitos, há prefeitos,parlamentares e até ministros. E a fila é cada vez maior.
Carlos Eduardo Ribeiro 53
Alguém, um dia, muito bem intencionado,
classificou as entidades públicas como
Instituições sem Fins Lucrativos, e, a partir
daí, subentendeu-se que os órgãos públicos
não têm dono, não distribuem dividendos,
não prestam contas, não se preocupam com
rentabilidade, não pensam no futuro...
REFLEXÃO
REFLEXÃO
“...Hoje há muito a fazer ainda para que haja mais
transparência nos gastos públicos, mas quem não
viveu aquele tempo não tem idéia de como as contas
públicas do Brasil eram toscas.
Os brasileiros, nos poucos anos dessa nossa ainda
jovem democracia, já fizeram muito. Saíram da mais
completa desordem nas contas públicas para a Lei de
Responsabilidade Fiscal.” (grifei)
Miriam Leitão
Saga Brasileira, a longa luta de um povo por sua
moeda, 2011.
MENSAGEM FINAL
"Nada existe de permanente a não ser a mudança.“
(Heráclito de Éfeso 540-480 AC)
Convivendo com as mudanças....
"Você deve ser a mudança que você deseja ver
no mundo.“
(Mahatma Gandhi 1869-1948)
"Não é o mais forte nem o mais inteligente que
sobrevive. É o mais adaptado às mudanças.“
(Charles Darwin 1809-1882)
MENSAGEM FINAL
Muito Obrigado!!
e-mail: c.eduardoribeiro@ig.com.br
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