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28/10/2016
1
Prof. Cauê La Scala Teixeira, M.Sc.
PERSONAL TRAINING Prescrição Time-efficient
Novas Tendências em Musculação
Prof. Cauê La Scala Teixeira
Apresentação docente
• Graduado em Educação Física
• Especialista em Fisiologia do Exercício
• Especialista em Treinamento de Força
• Mestre e Doutorando em Ciências
• Autor de 7 livros e diversos artigos científicos
• Funcionário público (Prefeitura de Santos)
• Docente universitário (FPG)
• Palestrante em congressos e eventos
• Prêmio Top FIEP Brasil 2013 (livro) e 2014 (profissional)
Livros
Por que as pessoas não fazem exercício?
Desafio
• Como manipular as variáveis sendo efetivo, seguro e economizando tempo?
– Variáveis que influenciam diretamente no tempo de treino:
• Exercícios, séries, velocidade de execução, intervalos, frequência semanal
– Demais variáveis qualitativas:
• Carga, amplitude de movimento
– Além das variáveis:
• Técnicas que podem maximizar os resultados
Exercícios
• Os exercícios são classificados em:
• Básicos / multiarticulares
• Complementares / uniarticulares
• Prática popular:
• Básicos + complementares
• Sugestão time-efficient:
• Priorizar os básicos
• Vamos investigar os efeitos?
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Exercícios
29 homens (~22 anos)
Grupo MJ (n=14)
Supino + Puxada
3 x 8-12RM
Grupo MJ+SJ (n=15)
Supino + Extensão cotovelo
Puxada + Rosca bíceps
3 x 8-12RM
10 semanas
Exercícios
20 homens (~28 anos)
Grupo MJ (n=10)
Peitoral e Dorsal (5MJ para cada)
3 x 10RM
Grupo MJ+SJ (n=10)
Peitoral e Dorsal (5MJ para cada)
Tríceps e Bíceps (2SJ para cada)
3 x 10RM
8 semanas
Exercícios
Isolados não aumentam o
recrutamento de UMs mais que
multiarticulares sozinhos.
A adição de isolados aos exercícios
multiarticulares não aumenta
significativamente os ganhos em
massa muscular e força nos MMSS.
Isolados aumentam os ganhos em
força nos extensores lombares
quando comparado com
multiarticulares sozinhos.
Uniarticulares são dispensáveis?
• Vantagens dos exercícios uniarticulares:
• Isolamento muscular
• Ênfase em grupos que apresentam déficit
• Maiores danos teciduais
• Sessões de choque
• Platô de adaptação
• Facilidade na execução
• Iniciantes
• Pessoas com dificuldades coordenativas
• Maior estresse metabólico local
• Resistência de força
• Microciclos de choque
Variação de Exercícios
•CICE: Agachamento; séries
de 8RM
•CIVE: Agachamento, Leg
press, Terra, Afundo; séries
de 8RM
•VICE: Agachamento; séries
de 6, 8 e 10RM
•VIVE: Agachamento, Leg
press, Terra, Afundo; séries
de 6, 8 e 10RM
Variação de Exercícios
• Hipertrofia quadríceps: aumento significativo em todos
os grupos em relação ao pré e ao controle, sem
diferença entre grupos.
• Hipertrofia cabeças dos quadríceps: aumento
significativo em todas as cabeças somente nos grupos
que variaram exercícios
• Força: aumento significativo em todos os grupos em
relação ao controle; aumentos maiores nos grupos que
variaram exercícios.
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Séries
• Prática comum:
• Iniciantes: 2 a 3 séries por grupo
• Avançados:
• Músculos grandes: 9 a 15 séries
• Músculos pequenos: 6 a 12 séries
• Proposta time-efficient:
• Volume reduzido de séries por grupo muscular
• Vamos investigar os efeitos?
Séries vs. Força
Séries /
Tre
ino
Bíceps Quadríceps
3-3,5 séries = 0,17% 3 séries = 0,09%
4 séries = 0,13%
4-6 séries = 0,24% 5-6 séries = 0,13%
7-9 séries = 0,09%
> 9 séries = 0,18% > 10 séries = 0,14%
Aumento diário da área de secção transversa
Séries vs. Hipertrofia
Séries /
Tre
ino
Séries vs. Hipertrofia
Séries /
Se
mana
Período de análise: 6 semanas à 6 meses
Alto volume de séries é
desnecessário?
• Vantagens de incluir alto volume de séries:
• Aprendizagem/coordenação motora
• Iniciantes e pessoas com baixa coordenação
• Maior gasto calórico na sessão
• Emagrecimento
• Compensa a baixa intensidade (sem falha
concêntrica; longos intervalos entre séries)
• Indivíduos que não toleram alta intensidade
• Retorno de lesão
Velocidade
• Conceito popular / prática comum:
• Velocidade moderada a lenta
• Velocidade cadenciada
• Proposta time-efficient:
• Alta velocidade de execução
• Vamos investigar os resultados?
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•19 homens treinados
•2 grupos: •6” por repetição
•1,5” por repetição
0,5” a 8” por repetição:
respostas hipertróficas
semelhantes em treinos
até a falha concêntrica
>10” por repetição:
respostas hipertróficas
inferiores
Intervalos
• Prática comum:
• 1 minuto
• Conversa/distração
• Proposta time-efficient:
• Intervalos < 1’
• Vamos investigar os efeitos?
Intervalos
•Cargas < 90%: 3-5 min para
manter a intensidade no
treinamento;
•Potência: pelo menos, 3 min
•Hipertrofia: repetir a série antes
da recuperação total: <3 min.
•30-60 seg.: mostram maiores
aumentos de GH
•Resistência: ~30 seg. (grupos
musculares distintos); int. maiores
para o mesmo grupo muscular.
Intervalos
• As revisões anteriores se basearam em respostas hormonais
agudas
• Há carência de investigações de longa duração comparando
intervalos distintos
• A literatura não suporta a hipótese de que intervalos curtos são
preferidos sobre intervalos longos ou autossugeridos para
hipertrofia.
• Estudos são necessários comparando intervalos curtos, médios,
longos e autossugeridos.
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Frequência semanal
• Quantidade de treinos semanais por grupo
muscular
• Prática comum:
• 2 vezes por semana
• Proposta time-efficient:
• 1 vez por semana cada grupo
• Vamos investigar?
Frequência vs. Força
Frequência vs. Hipertrofia
• Quando equalizado o volume semanal de
treinamento, frequência maiores são superiores:
6,8% vs. 3,7% (período de 4 a 20 semanas).
• 2x por semana é superior a 1x por semana.
• Os estudos não permitem concluir se 3x por
semana é superior a 2x
• 1x por semana promove hipertrofia e pode ser uma
alternativa para pessoas com pouca disponibilidade
Carga
• A carga está relacionada ao objetivo do
treinamento.
• Conceito popular / prática comum:
• Força e hipertrofia: Altas cargas devem ser
priorizadas!
• Vamos investigar?
Estresse Tensional
↑ Cargas
↑ EMG
↑ Testosterona ↑ Microlesões ↑ Mecanotransdução
↑ Taxa de
síntese proteica
↑ Células satélite
↑ Reparo tecidual
↑ HIPERTROFIA
MUSCULAR
Estresse Metabólico
↑ Repetições
↑ Depleção substratos ↑ Hipóxia
↑ Metabólitos (H+, Lac)
↑ Inchaço celular
↑ HIPERTROFIA
MUSCULAR
↑ Taxa de síntese proteica
↑ GH, IGF1
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Carga vs. Força Carga vs. Hipertrofia
• Há evidências de que cargas baixas mobilizadas até a fadiga
voluntária proporcionam hipertrofia em sujeitos destreinados.
• Estratégia para iniciantes, populações especiais ou impossibilidade
momentânea de mobilizar cargas elevadas.
• Mais estudos são necessários comparando cargas leves e
pesadas.
• Baixas cargas (> 15RM) elevam a tolerância à fadiga,
possibilitando treinos mais intensos posteriormente.
• Essa variação pode ser interessante para indivíduos avançados
(variabilidade)
Carga vs. Hipertrofia
18 homens treinados
2 grupos:
•25-35 RMs
•8-12 RMs
8 semanas
2015
Variação consciente
• Cargas elevadas:
• Força máxima
• Hipertrofia (fibras musculares tipo II)
• Cargas baixas:
• Resistência
• Hipertrofia (fibras musculares tipo I)
• Variar períodos de altas e baixas cargas pode
ser interessante, especialmente, para sujeitos
treinados.
Amplitude
• A amplitude de movimento pode ser:
• Completa
• Parcial
• Senso comum:
• A prescrição usual valoriza a carga externa
(quantitativa): prejuízos na ADM
• Algumas ângulos de ADM podem ser lesivos???
• Vamos investigar???
•Dois grupos: Parcial e Completo
•12 semanas
•3 x semana
Agachamento completo foi superior: •Área de secção transversa anterior da
coxa
•Massa magra das pernas
•Força isométrica de extensão de
joelhos
•Salto vertical
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Amplitude
164 trabalhos analisados
Conceitos sobre risco
maior de lesão no joelho
no agachamento
completo são
infundados.
Com cargas
relativizadas para uma
mesma zona de RMS,
agachamento pela
metade ou a ¼
aumentam o risco de
lesão em longo prazo
Amplitudes parciais não
devem ser utilizadas?
• Situações em que ADM parciais pode ser
exploradas:
• Métodos avançados (repetições parciais):
• Prolongar o tempo de estímulo;
• Aumento do “pump”;
• Atenção à técnica de execução (risco de lesões)
• Lesões
• Explorar ADM possíveis
• Especificidade de treinamento
• Esportes
Além das variáveis
• Core training
• Respiração adequada
• Concentração
• Privação visual
Tipos de Respiração
ATIVA PASSIVA
Geralmente adotada em
exercícios de puxar
Geralmente adotada em
exercícios de empurrar
A quantidade de força desenvolvida aumenta da inspiração
à expiração para a Manobra de Valsalva. ZATSIORSKY e KRAEMER (2008)
A realização da manobra de Valsalva aumenta a PA em
comparação à respiração normal. FLECK e KRAEMER (2006); TEIXEIRA e ROCHA (2013)
As respostas agudas da PA não diferiram entre respiração
passiva e ativa MORAES et al. (2009); TEIXEIRA e ROCHA (2013)
Tipos de Respiração
A resposta da PAS foi maior na situação de respiração
ativa para exercício de membro superior. MEIRELLES et al. (2013)
Procedimentos geralmente recomendados encorajam a
respiração passiva. FLECK e KRAEMER (2006); ACSM (2011)
O exercício resistido promove hipotensão pós-exercício. O
tipo de respiração não influenciou na magnitude PAZ et al. (2014)
Tipos de Respiração
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Concentração
• Prática comum:
• Pessoas pouco concentradas
• Televisão, smartphones, conversas paralelas
• Será que a concentração pode influenciar nos
resultados?
• Vamos investigar?
•28 homens jovens
•G1: Supino 3x4-5RM (3’)
•G2: Similar + prática mental
•7 semanas
Concentração vs. Força
Vários tipos de estratégias cognitivas
influenciam a performance de força
muscular.
O nível técnico/de treinamento do
sujeito parece não moderar o efeito da
estratégia congnitiva sobre a força.
•18 homens treinados:
•Supino reto: •20, 40, 50, 60 e 80%1RM
Concentração vs. EMG
•3 condições: •Normal
•Foco sobre o peitoral
•Foco sobre o tríceps
Privação Visual Privação Visual
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Métodos Avançados de Treinamento
Método de Treinamento Definição
• Modo particular de combinação das variáveis agudas de treinamento (UCHIDA et al., 2006)
Objetivos
• Variar estímulos
• Elevar o nível de estresse em relação ao treinamento tradicional (até a falha).
• Aumentar a densidade do estímulo.
- Intensidade/Esforço +
Submáximo Máximo Supramáximo (sem falha) (até a falha concêntrica) (além da falha concêntrica)
Treino tradicional Métodos avançados
Método de Treinamento
• Classificação:
– Ênfase sobre estresse tensional
– Ênfase sobre estresse metabólico
– Mistos
– Indefinidos
• Estresse tensional e metabólico acontecem concomitantemente.
Teixeira (2015)
Métodos Tensionais
• Métodos que enfatizam o estresse tensional/mecânico:
– Repetições forçadas
– Repetições negativas
– Pausa-descanso
Repetições Forçadas
• Consiste na execução de mais algumas repetições (uma ou duas) após a falha concêntrica, utilizando auxílio de um companheiro de treino.
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• No momento, não há
evidências suficientes para determinar se o RF promove melhores respostas sobre a hipertrofia.
• Embora os estudos agudos tenham mostrado que o RF promove maior nível de estresse, não se pode fazer inferências sobre os efeitos de longo prazo.
Repetições Negativas
• Consiste na execução de determinado exercício utilizando cargas maiores que 1RM, a fim de valorizar a fase excêntrica do exercício (frenagem).
• A carga deve ser diminuída na fase concêntrica ou esta fase deve ser executada com o auxílio de um companheiro de treino.
• A execução pode ser conduzida até a falha excêntrica
Avaliações por RM:
Tendência para promover maior
hipertrofia no RN vs. Trad.
Avaliações por perimetria:
Maior hipertrofia no RN vs. Trad.
O RN promove maiores níveis de
hipertrofia em relação ao treinamento
concêntrico ou tradicional. Altos níveis
de tensão mecânica por UM ativa,
tensão em condições de alongamento e
microlesões no RN podem estimular
sinalização anabólica em níveis maiores
que no treinamento tradicional.
O RN tende a induzir maior hipertrofia
na porção distal dos músculos, enquanto
que o treinamento tradicional promove
melhores respostas na porção medial do
ventre muscular.
Pausa-descanso • Original para força: Realizar curtos descansos entre cada
repetição.
• Variação para hipertrofia: Realizar curtos intervalos entre zona de repetições máximas.
5-7 RM 10-20 seg.
Até a falha 10-20 seg.
Até a falha 10-20 seg.
Até a falha total Intervalo entre séries
• Maior tempo sob tensão com cargas elevadas, pois possibilita a execução de mais repetições em comparação com as séries contínuas.
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• 14 homens treinados
• 3 sessões de treino (20 reps agachamento, 80% 1RM)
– A: 5 x 4 (3’ intervalo)
– B: 5 x 4 (20” intervalo)
– RP: Séries até a falha (20” intervalo)
Métodos metabólicos
• Métodos que enfatizam o estresse metabólico:
– Kaatsu (oclusão vascular)
– Isodinâmico
– Pico de contração
– Intervalos decrescentes
– Super séries
Oclusão Vascular – Kaatsu Training
• Consiste em proporcionar uma oclusão vascular local (restrição do fluxo sanguíneo) durante a execução do exercício.
• Originalmente, indicado em situações nas quais altas cargas não são indicadas/possíveis/desejadas.
Oclusão Vascular – Kaatsu Training
• Local de aplicação: parte proximal do braço ou da coxa
• Pressão de oclusão:
– Braço: 50-80% da pressão de oclusão total
– Coxa: 50-60% maior que a pressão utilizada no braço
• Exercícios: uniarticulares ou multiarticulares
• Carga: 20-50% 1RM
• Protocolos comuns:
– 1x30 + 3x15; 30” a 1’ intervalo entre séries
– 2-4x Falha concêntrica; 30” a 1’ intervalo entre séries
Oclusão vascular + ER baixa intensidade
Hipóxia
↑ EMG
↑ Ativação fibras II
↑ Metabólitos
intracelulares
↑ Inchaço celular
↑ Taxa de síntese
proteica (via mTOR)
HIPERTROFIA
↑ Glicólise
anaeróbia
↑ GH
↑ IGF-1
↓ Miostatina
↓ Taxa de
degradação proteica
↑ Proteínas de
choque térmico
↑ Força
máxima
↑ Força
de resistência
• Adaptações semelhantes ao treinamento de alta intensidade, porém com cargas de 20 a 50% 1RM
• Aumento de força
• Aumento da massa muscular
• Adaptações em músculos proximais e distais.
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Oclusão Prática
• Escala de 0 a 10
• 0: sem pressão
• 7: pressão moderada
• 10: apertado com dor
• 7: pressão de treinamento – Oclusão venosa, sem oclusão
arterial
– Apertado sem dor
• 20 jovens recreacionalmente treinados
• 2 intervenções: – Baixa intensidade com oclusão prática (BFR)
– Alta intensidade sem oclusão (HI)
• 2 grupos: – BFR + HI
– HI + BFR
Isodinâmico
• Oclusão vascular adaptada ou Auxotônico (AXT)
• Consiste em realizar ações isométricas e dinâmicas na mesma série do exercício.
• A ação isométrica deve ser realizada antes (Oclusão vascular).
• Exemplo:
1. 10-20” isometria no ponto de maior encurtamento muscular
2. Série dinâmica até a falha concêntrica
Pico de Contração
• Consiste na execução de uma contração estática (isométrica), com duração de 2 a 3 segundos, ao final da fase concêntrica do exercício ou no ponto de maior desvantagem mecânica (maior tensão)
• Exercícios com curva de força ascendente:
– Isometria ao final da fase concêntrica
– Ex.: extensão de joelhos, flexão de joelhos, etc.
• Exercícios com curva de força descendente:
– Isometria no ponto de maior desvantagem mecânica
– Ex.: supino, agachamento, etc.
Pico de
contração Isodinâmico
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• 12 homens jovens
• Coxa D: Pico de contração – 3x8-12, 20%1RM, 30” intervalo, 5” isometria em cada rep.
• Coxa E: Kaatsu – 3x8-12, 20%1RM, 30” intervalo, 160mmHg pressão
• 10 semanas, 2x
Intervalos decrescentes
• Consiste na diminuição do tempo dos intervalos entre as séries no decorrer das sessões de treino, sem alterar a carga.
Exemplo:
• Semana 1 Semana 2 Semana 3
• 3 séries 3 séries 3 séries
• 8 – 10RM 8 – 10RM 8 – 10RM
• 1’ interv. 45” interv. 30” interv.
4 x 8-10RM
Tonelagem - supino
Hipertrofia
Força
Constante
Decrescente
Super-séries
• Consiste na execução sequencial de dois ou mais exercícios para o mesmo grupo muscular.
– Dois exercícios: bi-set
Ex.: agachamento e leg press
– Três exercícios: tri-set
Ex.: crucifixo, supino e crossover
– Quatro ou mais exercícios: série gigante
Ex.: desenvolvimento, remada alta, elevação frontal,
elevação lateral
• Série gigante: – 4 exercícios em sequência, 8 a 12 reps., 65-75%1RM, 2’ intervalo
• Tradicional: – 4 exercícios, 3x8-12 reps., 70-80%1RM, 2’ intervalo
• 8 semanas
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Métodos mistos
• Métodos que combinam estresse tensional e metabólico:
– Pirâmides
– Dropset
– Pré-exaustão
Pirâmides
• Crescente (leve-pesado)
Consiste na execução de séries com elevação progressiva da carga e diminuição do número de repetições (os intervalos podem ser aumentados). Ex.: 12.10.8↑
• Decrescente (pesado-leve)
Consiste na execução de séries com diminuição da carga e aumento no número de repetições (os intervalos podem ser diminuídos). Ex.: 8.10.12↓
• 10 sujeitos intermediários
• 2 sessões de treino:
– MS: 3 x falha (75% 1RM)
– P: 3 x falha (67, 74, 80% 1RM)
• Não houve diferença entre os métodos nos parâmetros de desempenho muscular e respostas enzimáticas.
• Ambos apresentaram aumento de força e baixo risco de lesão.
• A escolha de um ou outro é aceitável para homens moderadamente ativos.
Série-descendente (dropset)
• Consiste na realização de um determinado número de repetições, seguido da diminuição da carga e subsequente execução de mais repetições.
• Geralmente, este procedimento é executado uma vez.
• Stripset: repetição do procedimento até execução com carga mínima.
• Geralmente utilizam-se aparelhos com sistema de polias e blocos de pesos (“tijolos”).
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• Dropset: aumentos maiores em GH sérico, força e resistência musculares; aumento de CSA com tendência de ser maior
• 43 sujeitos
• 3 grupos:
– 1 x dropset (HIT)
– 3 x falha concêntrica (3ST)
– Controle
• 10 semanas / 2 x semana
Pré-exaustão
• Consiste na execução de um exercício monoarticular antecedendo a execução de um exercício multiarticular para o mesmo grupo muscular. Ex.: crucifixo e supino.
• A idéia é levar o músculo alvo à fadiga antes de executar um exercício multiarticular, que exige o trabalho de outros grupos.
Pré-exaustão
1. Monoarticular 2. Multiarticular
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↑33,67%
↓5,44%
• 39 sujeitos recreacionalmente treinados:
• 3 grupos:
– Pré Ex s/ intervalo
– Pré Ex c/ intervalo
– Tradicional
• 12 semanas
Métodos indefinidos
• Podem ser aplicados tanto com características tensionais como metabólicas
– Agonista-antagonista
– Agonista-antagonista contralateral
– Circuito
Agonista-antagonista
• Consiste na execução sequencial de exercícios que trabalhem músculos antagonistas entre si. Ex.: puxada frontal e desenvolvimento frontal.
• Ideia: Otimizar o tempo de treinamento sem reduzir o volume para cada grupo muscular
• IMPORTANTE: para proporcionar um desenvolvimento harmonioso do corpo (equilíbrio muscular), esse método de treinamento deve ser prescrito baseado nos conceitos de planos e eixos de movimento.
TESTE 1 TESTE 2
10RM extensão de joelhos Teste de RMs com a carga de 10RM flexão de joelhos
60 minutos < 15 segundos
10RM flexão de joelhos Teste de RMs com a carga de 10RM extensão de joelhos
• 10 homens treinados
• Tradicional – 3x até a falha concêntrica, carga de 10RM, 2’ intervalo entre séries, Supino e
Remada
• Agon/Antagon – Protocoo semelhante, porém a Remada era executada imediatamente após o
Supino
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Agonista-antagonista contralateral
• Consiste na execução simultânea de um exercício que mobilize músculos antagônicos entre si.
• Ex.: flexão de cotovelo no braço direito (bíceps) e extensão de cotovelo no braço esquerdo (tríceps).
Agonista-antagonista contralateral
Ativação Tríceps D
Coativação Bíceps E Ativação Tríceps E
Coativação Bíceps D
• 17 sujeitos treinados
• 2 sessões de treino:
– Rosca Scott unilateral braço direito
– COM: 1 x falha (75% 1RM) / tríceps esquerdo relaxado
– EXP: 1 x falha (75% 1RM) / tríceps esquerdo contraído
Circuito (circuit training)
• Consiste na execução sequencial de exercícios em forma de circuito (estações).
• Realiza-se uma série de cada exercício (nº de repetições ou tempo), passando ao próximo exercício (com ou sem intervalo)
• Exercícios cíclicos podem ser utilizados como estações (esteiras, bicicletas, etc).
• Aplicável para o emagrecimento ou para melhora moderada da capacidade CR.
• 10 estações
• 3 passagens
• 40-55% 1RM
• 30 seg. execução
• 15 seg. intervalo
• 22m30s/dia
• 10 semanas
• Aumento:
– Massa magra
– Perímetro de braço
– Tempo até exaustão
– VO2 máx (só em mulheres)
– Flexibilidade
– Força
• Diminuição:
– ∑DC
– FC repouso
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Métodos contemporâneos
• GVT
• SST
• FST-7
Não investigados!
German Volume Training - GVT
• Criador: Rolf Feser
• Principal divulgador: Charles Poliquin
• Objetivo: aumentar a massa muscular através da elevada depleção de substratos e do estresse metabólico
• Método:
– 1 exercício por grupo muscular, prioritariamente, básico (ex. supino, leg press)
– 10 séries de 10 repetições com 20”-90” intervalo
– Carga: ~60% 1RM ou carga para 20RM
– As primeiras séries são submáximas
Fascia Stretch Training – FST-7
• Criador: Hany Rambod
• Objetivo: aumentar o tamanho da fascia para permitir maior crescimento muscular
• Método:
– 7 séries de 8-12 repetições com 30”-45” intervalo
– As primeiras séries são submáximas
– Variação: execução de alongamentos estáticos entre as séries
Sarcoplasma Stimulating Training– SST
• Criador: Patrick Tuor
• Característica: junção dos métodos rest-pause e dropset
• Método:
– Realizar 8RM, aplicar 10” intervalo e retomar a execução até nova falha
– Repetir o procedimento até que apenas 1 repetição seja realizada
– Diminuir 20% da carga e repetir o procedimento
Conclusões
• Não existem evidências suficientes para suportar superioridade de um método sobre outro.
• Deve-se identificar os métodos que mais proporcionam motivação e resultados aos atletas e enfatizá-los.
• Deve-se considerar efeitos agudos e crônicos comprovados dos métodos.
• A elaboração de uma periodização de treinamento é ideal para aplicação dos mais variados métodos.
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