memórias póstumas dos protestantes
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8/18/2019 Memórias Póstumas dos Protestantes
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SUMÁRIO
Agradecimentos ........................................................................................
Prefácio .....................................................................................................
Introdução ..................................................................................................
Protestantismo – Um pouco de história .....................................................
Um antagonismo ao cristianismo moderno (Cícero de Soua!
Pastores ou domadores de o"e#has$ (S%#as S. &e"es!
Pastorcentrismo (Cícero de Soua!
' e"ange#ho do )ua# me en"ergonho (Cícero de Soua!
Uma igre*a chamada a#pendre de +etesda (S%#as S. &e"es!
,a#ores amorais (Cícero de Soua!
&ão "enda a primogenitura- (S%#as S. &e"es!
ondades por con"eni/ncia (Cícero de Soua!
Aca+aram0se os espe#hos$ (S%#as S. &e"es!
's sucessores dos profetas de +aa# (Cícero de Soua!
Contos de pescador ou contos de pregador$ (S%#as S. &e"es!
Se eu fosse mudo- (Cícero de Soua!
A pará+o#a da )ue+ra de contrato (S%#as S. &e"es!
12us em um tri+una# sem *3ri (Cícero de Soua!
Se eu não posso e4pu#sá0#os5 eu me e4pu#so- (Cícero de Soua!
6inha carta de a#forria (S%#as S. &e"es!
7 tempo de transgredir- (S%#as S. &e"es!
1efer/ncias
So+re os autores
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Ao amigo e intercessor 0 pr. Ba##ace5 pe#os te#efonemas5 oraç@es
e "isitas em momentos difíceis. Ao amigo e companheiro de minist2rio Ademir ,ieira raga –
rande conferencista da Assem+#eia de 8eus de e#o Dorionte.
A todos a)ue#es )ue5 ao #erem esta seção dirão "oc/ es)ueceu0
se de citar o meu nome-
A todos os protestantes )ue não se conformam com este mundo.
Eue 8eus a+ençoe a todos-
S%#as de Soua &e"es
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AGRADECIMENTOS
Ao meu Senhor e Sa#"ador ;esus5 por me aceitar5 mesmo
conhecendo minhas fra)ueas5 di#emas e descomedimentos.
Agradeço ao ESPÍRITO SANTO por me inspirar com a sa+edoria
para usá0#a na o+ra do Senhor JESUS5 sem :#e *amais teria condiç@es
de pregar5 escre"er ou ensinar.
Agradeço a minha esposa #aucia5 por sua compreensão5 por
sua so#icitude e por aceitar ao seu #ado como esposo um protestante de
mente tão intrincada como a minha. Fam+2m agradeço aos meus fi#hos
pe#o carinho5 amor e respeito )ue tem por mim.
Agradeço ao amigo de todas as horas Sylas Neves5 )ue para
mim 2 um mestre5 um conse#heiro5 um pastor5 um e4emp#o como
teó#ogo5 apo#ogista5 escritor e pregador. Seu romantismo pe#as coisas
do 6estre5 seu dinamismo5 dedicação e persist/ncia muito me ensinam.
Sem e#e este #i"ro não teria sido editado e os artigos )ue escre"i não
estariam no mesmo.
Ao meu amigo Ademir 5 um grande5 humi#de e dedicado pregador5
pe#a credi+i#idade e incenti"o )ue tem me dado.
A todos os irmãos e amigos pe#a confiança e pe#o respeito a mim
outorgado.
6uito '+rigado.Cícero de Soua.
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Prefácio à 2ª Edição
“De todo o escrito só me agrada aquilo que uma pessoa
escreveu com o seu sangue.” As pa#a"ras de &ietsche caem como
uma #u"a no #i"ro )ue "oc/ tem em mãos neste momento.
S%#as &e"es e Cícero de Soua escre"em com a#ma5 com
sangue. Euem #/ seus artigos5 suas ideias5 perce+e c#aramente seres
)ue padeceram5 sofreram5 choraram5 para dar < #u os te4tos )ue agora
nos chegam em forma de #i"ro.
Dá tempos escre"endo de forma crítica so+re a igre*a5 sei como 2
duro desafiar um po"o )ue não está muito acostumado a )uestionar e
rea"a#iar conceitos e preconceitos5 um po"o )ue *á se acomodou em
o+edecer cegamente seus #íderes5 desde )ue estes fa#em Gem nome de
8eusH5 #em+rando mesmo sem )uerer a m3sica de 2 1ama#ho G,ida
de gado5 po"o marcado5 po"o fe#i-H
:ste #i"ro chega num momento oportuno5 onde o ata)ue < igre*a
"em de todos os #ados5 ora por a)ue#es )ue c#amam por um fa#so
a"i"amento5 rep#eto de es)uisitices5 teo#ogias esp3rias e #uta pe#o poder5
ora por a)ue#es )ue desfaem da)ui#o )ue a*udaram a construir5 como
se fosse um GpecadoH faer parte de uma igre*a instituída.
uscar o e)ui#í+rio numa hora dessas 2 fundamenta#-
Creio )ue este #i"ro prea pe#o e)ui#í+rio perdido5 #e"ando0nos a
ref#etir so+re o nosso #ugar na história5 so+re os mandos e desmandos
)ue tão c#aramente nos assustam5 mas mesmo assim parecem ser
negados pe#a massa de mano+ra )ue se transformou a igre*a
e"ang2#ica no rasi#.
&ão 2 )ua#)uer um )ue dá a mão < pa#matória5 tendo coragem
de escre"er um #i"ro como este. São muitos os )ue preferem os
caminhos regados de +a*u#adores e seguidores da G"ida fáci#
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e"ang2#icaH5 diendo a)ui#o )ue o po"o EU:1 ou"ir5 ao in"2s da)ui#o
)ue o po"o P1:CISA ou"ir.Jico fe#i em "er o caminho )ue os autores reso#"eram percorrer5
um caminho muitas "ees so#itário5 de "erdadeiro profeta e pensador5
)ue o#ha a rea#idade e a denuncia com +ase na)ui#o )ue nunca
passará a Pa#a"ra de 8eus-
6ais fe#i ainda por "er nascer um #i"ro rep#eto de ideias próprias5
de )uestionamentos "á#idos5 sem a+rir mão da)ue#a "erdade5 sem
perder a mansidão5 mas mantendo a "o firme e as pa#a"ras
contundentes.
Eue este #i"ro #he a*ude5 )uerido #eitor5 no crescimento na graça e
no conhecimento de Cristo (> Pedro K.LM! e )ue #he desafie a faer
parte da)ue#es )ue5 como os crentes de er2ia5 e#ogiados por Nucas
(Atos LO.L0LL!5 e4aminam tudo o )ue ou"em5 "enha de onde "ier5 de
acordo com as :scrituras.
Eue 8eus a+ençoe a todos "oc/s-
;os2 ar+osa ;unior – editor do site Crer e Pensar
(QQQ.crerepensar.com.+r!
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Como protestantes não nos es)uecemos do “Carpe diem” 5 ou
se*a5 de apro"eitar o dia5 o momento5 a chance )ue o Senhor nos deude como poetas5 escritores5 articu#istas5 mestres e profetas de não nos
conformarmos com este mundo5 mas antes5 e4perimentarmos a
reno"ação do nosso entendimento5 usufruindo0nos da +oa5 agradá"e# e
perfeita "ontade de 8eus.
Jina#mente5 a partir do site5 surge a ideia de transformarmos
nossas ref#e4@es5 apreens@es5 desa+afos e esperanças em o+ra
#iterária5 reunindo em um "o#ume a#gumas das memórias póstumas de
dois protestantes. :ntretanto5 antes de e4pormos escancaradamente as
nossas a#mas5 "imos < necessidade de percorrer primeiramente pe#a
historia dos protestantes5 passando desde o conceito e antecedentes
at2 a reforma e o emprego )uase o+so#eto do termo na atua#idade.
Senhores protestantes 0 apertem o cinto- &este momento "oc/
em+arcará num V"eicu#oW chamado G6:6X1IAS PXSFU6AS 8'S
P1'F:SFA&F:SH.
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PROTESTANTISMO ) UM POUCO DE *IST+RIA
“... Estes que têm alvoroçado o mundo chegaram também aqui”.
Atos !"#
Conceito e antecedentes
' emprego do ad*eti"o G,ro%e$%#(%eH pode indicar numa pr2"ia e
superficia# interpretação5 uma conotação negati"a5 pois5 )uando se usa
a forma prosaica de dier5 G,ro%e$%#(%e& denota o sentido de
pertur+ador5 agitador5 fomentador5 pro"ocador5 etc.5 entretanto5 não se
pode desconsiderar o em+asamento histórico e teo#ógico )ue há por
GtrásH deste ad*eti"o. 8esse modo5 para se +uscar a "erdadeira origem
do termo5 fa0se necessário compreender )ue5 nos 3#timos anos da
Idade 62dia5 a Igre*a Cató#ica 1omana atingiu um padrão de
organiação +astante considerá"e#5 com uma hierar)uia ec#esiástica
amp#amente rígida5 tendo como ca+eça o papa5 GsucessorH de SãoPedro. 8e"ido ao reconhecimento supranaciona# (ocidente!5 o papado
a#cançou o status de :stado So+erano e5 integrou a estrutura
socioeconYmica5 compondo os grupos dominantes. Atra"2s dos díimos
e de certos +enefícios feudais5 a igre*a acumu#ou uma imensa fortuna5
construiu temp#os e cortes pontifícias suntuosas5 etc.
Após um duradouro período de #utas5 o papado GdominouH os
monarcas e os senhores feudais e5 mediante o contro#e das ri)ueas daigre*a5 manipu#ou os artistas oferecendo patrocínio para a construção de
temp#os e pa#ácios artísticos5 e armou poderosos e42rcitos )ue
interferiram nas disputas europ2ias9 assim sendo5 a Igre*a Cató#ica
passou a se en"o#"er muito mais com as )uest@es po#íticas e cu#turais
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(tentando preser"ar e ganhar mais pri"i#2gios! do )ue com as
necessidades espirituais de seus Gfi2isH.:m "irtude disso5 os i#ustres da 2poca começaram a não se
contentar com os dogmas e rituais e a igre*a começou a ser criticada
pe#os fi#ósofos5 teó#ogos e humanistas europeus5 por outro #ado5 os
camponeses5 artesãos e demais tra+a#hadores ur+anos5 cu#param <
igre*a pe#as ang3stias5 d3"idas espirituais5 po+rea5 mis2ria5 e4p#oração5
epidemias e todas as catástrofes encontradas nas camadas oprimidas
da popu#ação. Para esse setor menos pri"i#egiado5 a igre*a5 como parte
do poder dominante5 tam+2m era responsá"e# por todas essas
desgraças.
8o ponto de "ista re#igioso5 a Igre*a Cató#ica5 durante a Idade
62dia5 se destacou pe#as seguintes práticas a+usi"as )ue #he deram
prestígio e ri)uea
- ,enda de indu#g/ncias (perdão dos pecados!9
- &egociação dos cargos ec#esiásticos (conseguidos pe#o
dinheiro e não pe#a "ocação!
- Com2rcio de o+*etos GsagradosH
,árias críticas surgiram com re#ação a esses procedimentos5 com
desta)ue para as de ;ohn B%c#iff na Ing#aterra (professor uni"ersitário.
Condenou o poder tempora# da igre*a5 as indu#g/ncias e os a+usos do
c#ero! e ;ohn Duss na o/mia (tam+2m professor uni"ersitário. Adotou e
procurou di"u#gar o pensamento de B%c#iff. Joi e4comungado pe#o papa
e posteriormente )ueimado "i"o!. Fodas as críticas foram re+atidas pe#a
Igre*a Cató#ica como heresias ou Gcoisas do demYnioH5 )ue mereciam
ser punidas com a morte na fogueira.
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:ntretanto5 a Idade 6oderna5 +astante contaminada pe#o espírito
+urgu/s5 materia#ista e capita#ista5 não aceitou tais id2ias e as criticas aocato#icismo romano se a"o#umaram.
7 nesse período5 em especia# no s2cu#o Z,I5 )ue cresceu o
mo"imento re#igioso mais organiado contra a Igre*a Cató#ica5 marcado
pe#o aparecimento das no"as Igre*as Protestantes5 o )ua# se denomina
$e%orma. Assim5 pode0se dier )ue o termo ,ro%e$%#(%e surgiu
apro4imadamente em L>R5 de um fato histórico (manifestaç@es feitas
por :stados e príncipes a#emães!5 de caráter re#igioso (mo"imento
reformadores! e moti"aç@es po#íticas (a )ueda do :stado Pontifício!.
Assim como o $enascimento5 a 1eforma representou um marco
importantíssimo de transformação na transição da Idade 62dia para a
Idade 6oderna e5 2 por isso )ue a#guns historiadores preferem chamá0
#a de renascimento religioso5 pois5 não a consideram um fato iso#ado5
mas sim parte gera# de todo um processo de mudanças5 com um
mesmo espírito5 ou se*a5 negação da tradição medie"a# e retomada do
cristianismo primiti"o.
Causas gerais da Reforma
São di"ersos os fatores )ue moti"aram a 1eforma5 dentre e#es
- A+usos cometidos pe#a Igre*a Cató#ica5 nas esferas po#ítica5
econYmica e cu#tura#9- A fa#sa tradição ensinada pe#a igre*a5 tota#mente di"ergente
dos ensinamentos +í+#icos9
- :nfra)uecimento da autoridade papa#5 pro"ocado por conf#itos
entre os papas e os imperadores9
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- :specia#mente na Ing#aterra5 a co+rança de a#tos impostos
ec#esiásticos pro"ocou descontentamento9- Dumanismo9
- Sentimento naciona#ista9
- Cho)ue teo#ógico entre o Agostinismo e o Fomismo. Santo
Agostinho diia )ue o destino do homem esta"a tota#mente
nas mãos de 8eus. Santo Fomás de A)uino afirma"a )ue
8eus dotara o homem de #i"re0ar+ítrio5 com o poder de
esco#her o +em e afastar o ma#5 au4i#iado pe#a graça di"ina.
- Am+ição po#ítica e econYmica dos reis5 so+re o poder e as
ri)ueas do Papa9
- 1eação +urguesa
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- A A#emanha era um país muito atrasado em re#ação aos
outros do continente e de formação cató#ica mais enraiada.- A Igre*a Cató#ica contro#a"a L[K das terras a#emãs9 e.
- A condená"e# prática da "enda de indu#g/ncia ha"ia se
intensificado na nação.
:m LL>5 Nutero tornou0se doutor em Feo#ogia e passou a
#ecionar na Uni"ersidade de Bittem+erg. &esse mesmo ano5 ao estudar
a :písto#a de Pau#o aos 1omanos5 se deparou com a %órmula da
sa#"ação G' *usto "i"erá pe#a f2H. A partir daí transformou0se no grande
)uestionador da igre*a5 passando a ensinar e a pregar a sa#"ação pe#a
f2.
6artinho Nutero5 no dia KL de outu+ro de LLO5 afi4ou na porta da
Catedra# de Bittem+erg5 as c2#e+res R teses #uteranas5 nas )uais
condena"a com "eem/ncia a "enda de indu#g/ncias )ue5 na A#emanha
esta"a sendo feita por Fete#.
:m L>5 pe#o seu procedimento5 2 condenado pe#o Papa Neão Z
e )ueima pu+#icamente a u#a de Condenação5 sendo5 por isso5
e4comungado da Igre*a Cató#ica.
Chamado a retratar0se pe#o próprio imperador a#emão5 Car#os ,5
na 8ieta de Borms (esp2cie de par#amento!5 em L>L5 Nutero mante"e0
se firme na sua posição5 foi posto fora da #ei pe#o imperador e fugiu para
o caste#o do príncipe Jrederico II da Sa4Ynia5 em Bart+urg5 onde
traduiu a í+#ia do #atim para o a#emão.
&os anos de L>\ e L>5 ec#odiu uma re"o#ta de camponeses
na A#emanha5 o+*eti"ando me#hores condiç@es de "ida. Nutero não a
apro"a5 o )ue demonstrou o seu dese*o de não ferir a posição das
c#asses a#tas5 so+retudo as do poder po#ítico5 importantes para a
di"u#gação dos seus princípios re#igiosos em fase de e#a+oração.
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Pouco tempo depois5 Nutero passou a goar de grande prestígio
re#igioso e seus ensinamentos atingiram "ários estados. Femendo umae4pansão maior do protestantismo5 Car#os , con"oca a 8ieta de Spira5
em L>R5 permitindo o #uteranismo apenas nos estados onde *á o
ha"iam adotado. Nutero5 pretendendo a di"u#gação em mais estados5
protesta e seus adeptos são chamados a partir daí5 de protestantes.
No%# um dos moti"os )ue #e"ou o Papa Neão Z a "ender indu#g/ncias
foi < necessidade de angariar fundos para terminar a construção da
así#ica de São Pedro.
:m LK5 um co#a+orador de Nutero5 Je#ipe de 6e#anchton5
redige os fundamentos da 1eforma5 na Confissão de Augs+urg. São
e#es
- Condenação das práticas medie"ais da Igre*a Cató#ica5 tais
como "enda de indu#g/ncia5 re#í)uias5 cargos ec#esiásticos5
etc.9
- A+o#ição do cu#to aos santos5 *e*uns e peregrinaç@es9
- ;ustificação pe#a f2 (e não pe#as G+oas o+rasH! o homem só
merece a sa#"ação )uando se su+mete < "ontade di"ina. A
graça 2 a 3nica fonte de sa#"ação9
- Su+stituição do #atim pe#o idioma naciona#5 nos cu#tos9
- Jim do ce#i+ato c#erica#9
- 6anutenção de apenas dois sacramentos +atismo e
eucaristia9
- Condenação da transu+stanciação (transformação do pão e
"inho em corpo e sangue de Cristo! e aceitação da
consu+stanciação (presença de Cristo no pão e "inho!9
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- Infa#i+i#idade das :scrituras9
- A í+#ia de"eria ser #ida por todos e #i"remente interpretada9- Supressão da hierar)uia ec#esiástica (papas5 arce+ispos5
+ispos e padres!.
- Supremacia do :stado so+re a Igre*a – o )ue #he garante a
aceitação e di"u#gação dos seus princípios re#igiosos por
"ários príncipes e monarcas europeus.
A reação de Car#os , foi uma guerra a+erta contra os #uteranos5
)ue se unem na Niga de Sma#]ade5 de caráter po#ítico0re#igioso0mi#itar.
' conf#ito chega ao fim com a Pa de Augs+urg5 ce#e+rada em L5
determinando a to#er^ncia < Gno"aH Igre*a.
A partir daí5 oficia#ia0se a fundação da Igre*a Nuterana5 primeira
denominação da igre*a protestante. As id2ias de Nutero ganharam força5
so+retudo na :uropa Setentriona# (A#emanha5 8inamarca5 Su2cia e
&oruega! e sua inf#u/ncia fe surgir no"os ramos protestantes.
Efeitos da Reforma
As principais conse)u/ncias da 1eforma foram
- Eue+ra da unidade cató#ica5 com o surgimento das Igre*as
Protestantes. 1eduindo a autoridade dos Papas.
- Amp#iação do poder dos reis (A+so#utismo!5 #i"res da
interfer/ncia po#ítica da Igre*a Cató#ica e dominação pe#os
mesmos de parte das terras e ri)ueas do c#ero.
- 1eação da Igre*a Cató#ica aos protestantes5 a )ua# se
denomina Contra $e%orma.
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Perseguições aos Protestantes
Jace < e4pansão do protestantismo5 a Igre*a Cató#ica5 criou no
s2cu#o Z,I5 um mo"imento re#igioso interno denominado GContra
1eformaH ou 1eforma Cató#ica.
8entre as medidas tomadas5 destacam0se
- A criação da Cia. 8e ;esus5 em LK\5 por Inácio de No%o#a5
para maior di"u#gação do Cato#icismo na :uropa e nas
co#Ynias 0 isso e4p#ica a chegada dos primeiros *esuítas ao
rasi#5 no s2cu#o Z,I.
- Com+ate ao protestantismo.
- Cate)uiar os pagãos.
- 1ea+ertura do Fri+una# da In)uisição5 responsá"e# na Idade
62dia5 por condená"eis atrocidades5 agora com caráter
Gmora#iadorH. Sua ação se estende tam+2m
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reafirmou os seus princípios5 condenados pe#o protestantismo5 do )ue
os modificou.
O Brasil e a Reforma
&o ano de LO5 desem+arcou no 1io de ;aneiro5 um grupo de
huguenotes dispostos a formarem no rasi#5 uma co#Ynia caracteriada
pe#a to#er^ncia re#igiosa. Ao desem+arcarem5 um dos "ia*antes por
nome ,i##egaignon5 os entregou horas para registrarem num documento tudo )uanto criam.
:m L> horas5 )uatro homens 0 ;ean du ourde#5 6atthieu
,erneui#5 Pierre ourdon e Andr2 #a Jon 0 com o au4í#io apenas das
í+#ias (pois não dispunham de outros #i"ros!5 registram a primeira
confissão de f2 das Am2ricas e conse)`entemente5 as suas sentenças
de morte. ' carrasco matador5 desta "e5 foi o padre ;os2 de Anchieta5
)ue os e4ecutou na manhã do dia R de fe"ereiro de LM.
Somente KL anos depois5 em LMR5 um cidadão americano5 de
>_ anos5 por nome Ash+e# ree Simonton5 chegou ao 1io5 e após
aprender a #íngua portuguesa5 iniciou em >> de a+ri# de LM_5 aos
domingos de manhã5 uma :sco#a í+#ica. ' primeiro +rasi#eiro a se
con"erter < f2 reformada foi Serafim Pinto 1i+eiro5 a >> de *unho de
LM_>.
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A utilização do termo rotestantismo na atualidade
Atua#mente5 por di"ersos e Gcon"enientesH moti"os5 muitos
preferem empregar o termo Ge"ang2#icoH (proc#amador do :"ange#ho5
anunciador das oas &o"as!5 )ue não 2 tão po#/mico5 )uanto
protestante.
Foda"ia5 particu#armente5 não a+ro mão de usar esse ad*eti"o5
por isso5 encerrarei este capítu#o5 usando5 primeiramente5 o s#ogan
uti#iado pe#os reformadores 0 (ola (criptura) (ola *ratia) (ola +ide)
(oli Deo *loria) (olo Christi ,(omente as Escrituras) (omente a *raça)
(omente a +é) (ó a Deus dai gloria) Cristo somente-. : foi +aseado
nesse ad*eti"o e na Pa#a"ra de 8eus )ue decidimos transformar em #i"ro
as Gmemórias póstumas de dois protestantesH
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utópicos5 imaginários ou irrea#iá"eis5 mas todas as suas pa#a"ras e
atos são reais e "erdadeiros.' Sa#"ador sempre usou de *ustiça com os )ue eram
in*ustiçados5 amou incondiciona#mente5 ao ponto de entregar0se a si
mesmo por amor de todos nós. Fodos os )ue são amantes da Pa#a"ra5
)uando estudam os :"ange#hos sinóticos perce+em )ue o 6estre
)ue+rou todos os padr@es esta+e#ecidos na sociedade de sua 2poca5
tornando0se :#e mesmo o paradigma de uma no"a sociedade )ue se
erguia em contraste com a *á e4istente.
Fodos os cristãos deste mundo de"eriam "i"er como :#e "i"eu9
e4ercitar0se nos seus ensinos e andar como :#e andou. Contudo não 2
assim )ue tem acontecido em nossas Comunidades :c#esiásticas. '
oposto se po#ariou5 e o )ue era diferente se asseme#hou.
8iante deste )uadro socia# re#igioso #astimá"e#5 eu proponho
"o#tarmos a "i"er um Cristianismo antagYnico5 ou se*a5 "amos dei4ar de
#ado tudo )ue 2 no"o e du"idoso em nosso meio9 "amos dei4ar de #ado
a#guns modismos e"ang2#icos5 )ue tanto "io#entam a ortodo4ia da
Igre*a9 "amos dei4ar de #ado certas pa#a"ras )ue < #u das :scrituras
são incoerentes. ,amos dei4ar de #ado certas cortesias ha+ituais
modernas5 )ue só nos tornam arrogantes e so+er+os5 nos afastando
cada "e mais da humi#dade e da mod2stia.
' )ue faer então diante de tamanho a+surdo$ Como reso#"er
pro+#emas tão infamantes5 )ue estão impregnados em nossas
Comunidades faendo0as cometer incontá"eis pecados$ 'ra5 a
resposta está diante de nós- ,amos "o#tar ao )ue a nossa sociedade
cristã atua# considera como sendo5 o+so#eto5 anti)uado5 u#trapassado e
arcaico. ,amos retornar ao ní"e# do )ue 2 antagYnico- ,amos "o#tar <
simp#icidade dos cristãos do passado )ue5 mesmo sem nenhum
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aparato5 +ugigangas ou metodo#ogias5 modismos e ino"aç@es5
presta"am cu#to de adoração e aç@es de graça ao Senhor.:5 se o#harmos nas entre#inhas dos te4tos5 iremos compreender
)ue mesmo com toda a)ue#a simp#icidade na adoração5 os enfermos
eram curados5 as cadeias eram )ue+radas5 os a#icerces5 as paredes e o
chão do #ugar onde se reuniam tremiam como sina# da manifestação de
8eus (At.L_9 At.\5KL!. : ainda diem )ue5 Go )ue 2 antigo torna0se
o+so#eto.H :ntão partindo desse suposto princípio em desta)ue5 con"ido
a todos os cristãos fi2is
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:u não preciso ser nenhum catedrático para sa+er e sentir )ue
a#guma coisa não anda muito +em em nosso Gmeio ec#esiásticoH9 +astasomente um pouco de sensi+i#idade espiritua# e consci/ncia teo#ógica.
Euando dermos #ugar a este #ado da nossa "ida cristã5 o :spírito
Santo nos concederá o discernimento e conhecimento necessário para
desco+rirmos as ma#iciosas contradiç@es +i+#io#ógicas )ue "em sendo
em+utidas em nossa Igre*a. Euando dermos mais "a#or ao dom de
discernir os espíritos5 tiraremos as máscaras da)ue#es )ue andam
espa#hando doutrinas de demYnios em nossos cu#tos.
8e"emos dar cr2dito
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causar grandes estragos em nossas Comunidades Cristãs. ' escritor
Dan] Danegraaff em seu #i"ro GC1ISFIA&IS6' :6 C1IS:H5 disse comgrande sensi+i#idade espiritua# )ue
GUm c^ncer está de"orando a igre*a de Cristo. Se e#e
não for e4tirpado agora5 as conse)`/ncias serão
catastróficas. Níderes e mestres inf#uentes estão
uti#iando o poder da mídia rádio5 te#e"isão5 #i"ros e
fitas para torcer a Pa#a"ra de 8eus e promo"er
doutrinas )ue só traem confusão e insta+i#idadeespiritua#. 6as esta doença ma#igna tem cura.H
6as5 para )ue este ma# se*a e4terminado de nosso meio5 fa0se
necessário um pr20*u#gamento de tudo )ue entra em nossas "idas
atra"2s dos p3#pitos de nossas igre*as. Fodos nós5 ser"os de 8eus5
de"emos su+meter tudo )ue ou"imos so+ o cri"o da Pa#a"ra de 8eus.
Jaendo assim5 estaremos sempre guardados de toda artimanha e
espertea do ma#igno. 7 necessário )ue nos #em+remos das pa#a"ras
do Sa#mista )uando disse
GJirma os meus passos na tua pa#a"ra5 e não me
domine ini)`idade a#guma.H (Sa#mos LLRLKK 1A!.
GN^mpada para os meus p2s 2 a tua pa#a"ra e5 #u
para os meus caminhos.H (Sa#mos LLRL 1A!.
GPuríssima 2 a tua pa#a"ra9 por isso5 o teu ser"o a
estimaH. (Sa#mos LLRL\ 1A!.
's )ue conhecem os ensinos do nosso 6estre por e4ce#/ncia5 se
#em+rarão de suas pa#a"ras )uando disse G:rrais por não conhecer as
escrituras e o poder de 8eusH.
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Urge dier )ue sem o conhecimento das :scrituras5 não
estaremos em condiç@es de detectar os erros e heresias )ue "em seinfi#trando em nossas congregaç@es e contaminando muitos cristãos
sinceros9 cristãos )ue at2 )uerem ser"ir a 8eus em "erdade5 mas
infe#imente estão se en"eredando por caminhos o+scuros e perigosos.
'h- Senhor5 meu Sa#"ador... - Como 2 fascinante a Fua Pa#a"ra5
pois e#a 2 como o marte#o a ma#har e a f#echa a si+i#ar5 indo ao encontro
do erro e do engano9 do fa#so e do profano. (#ou"or do autor!
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PASTORES OU DOMADORES DE O-E.*AS/
Por S%#as &e"es
Atitudes de a#guns G,#$%ore$H atuais estão pro"ocando dentro de
mim uma grande re"o#ta5 toda"ia5 tam+2m estou re"o#tado comigo
mesmo.
:stou re"o#tado5 pois5 de"ia a muito ter afirmado )ue muitos )ue
se diem GpastoresH5 não passam de meros carrascos Gdo0#dore$ de
o1e3#$H.
:stou re"o#tado5 por)ue hesitei em denunciar )ue estes
do0#dore$ de o1e3#$5 meramente as a#imentam (com p2ssima
comida5 diga0se de passagem! e não as apascentam.
Namento por não ter fa#ado )ue G,#$%or H no grego 2 poimen5 )ue
traduido significa Ga#gu2m )ue apascenta o re+anho9 e )ue
apascentar consiste em proteger as o"e#has dos predadores5 e#ar pe#a
sa3de de#as5 e4aminar seus pastos procurando por )ua#)uer "egetação
noci"a5 assim como pro"er para as mesmas5 água pura para +e+er.
1eceei em dier )ue os do0#dore$ só apascentam a si mesmos
,Eequiel /0"1-) se interessam somente pe#o dinheiro e os +enefícios
materiais ,Eequiel /0"/-5 são infi2is e dominam com rigor e durea
,Eequiel /0"0-9 são omissos e causadores da dispersão de o"e#has
,Eequiel /0"2-) são preguiçosos5 fraudu#entos5 fa#sos pastores5 pois5
não correm atrás da o"e#ha )ue se desgarrou ,Eequiel /0"#-.
&ão entendo por)ue fui co"arde5 em não dier antes )ue os tais
são inteiramente responsá"eis por entregarem as o"e#has aos
predadores ,Eequiel /0"3-.
Sinto muito não ter dito )ue5 o Senhor 2 tota#mente contra os
Gdomadores de o"e#hasH ,Eequiel /0"4- e )ue estes prestarão conta
de#as a :#e ,5ebreus /"!-.
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&ão sei por )ue não mencionei )ue são seme#hantes aos
fariseus5 ou se*a5 são hipócritas5 her2ticos e enganadores5 pois5 usama#gumas partes da í+#ia por puro interesse.
Contudo5 como di o ditado popu#ar Gantes tarde do !ue nuncaH9
)uero agora me redimir pe#o tempo )ue ca#ei5 hesitei5 receei5 #amentei e
principa#mente pe#o #ongo tempo em )ue fui co"arde.
Por )ue estou diendo isto$
8igo isto por)ue passei #ongos anos da minha "ida5 sendo
domado em uma dessas igre*as5 sim5 fui domado e não apascentado.
Cresci no meio de G,#$%ore$H (não todos 2 c#aro! gananciosos5
amantes de si mesmos5 hipócritas e acima de tudo her2ticos.
Conheci um destes Gdo0#dore$H )ue por causa da )ueda dos
díimos5 )ueria arrumar um te4to na í+#ia para coi+ir o po"o de comer
pias e ham+3rgueres.
Conheci outro do0#dor )ue5 só fica"a no a#tar at2 o momento da
co#eta dos díimos e das ofertas5 depois5 infi#tra"a0se dentro da
secretária (na hora da Pa#a"ra! contando o precioso dinheiro5 isso tudo5
por desconfiança dos tesoureiros (e#e a#ega"a!.
;á hou"e entre esses do0#dore$4 socos5 pontap2s e5 uma
enorme +ai4aria em +usca do tão sonhado poder (nos +astidores 2
c#aro!.
Pode0se dier )ue os do0#dore$ de o1e3#$ chegam sem a#ma
ao topo da escada denominaciona#.
Nem+ro0me )ue certa "e5 um irmão foi en4otado da
congregação5 por)ue imp#ora"a por um "idro de rem2dio. &em mesmo5
com um currícu#o de L anos ininterruptos de ser"iços e díimos
prestados ao Gminist2rioH5 e#e conseguiu a#cançar um 3nico "idro de
rem2dio para sua fi#ha )ue se encontra"a enferma.
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Creio )ue os #íderes desse minist2rio desconheciam ou
arrancaram de suas G+í+#iasH passagens como 6sa&as 23"# e !7 8ateus12"019027 :ucas /"7 Atos 0" /19/07 'iago "1! 5 etc.9 te4tos )ue fa#am
do amor ao pró4imo5 da a*uda aos necessitados e de repartir com os
po+res.
's do0#dore$ não cuidam das o"e#has5 cuidam de si mesmos9
e#es são egoc/ntricos5 egoístas5 a"arentos e ditadores.
Do0#dore$ de o1e3#$ distorcem a passagem de 8arcos #"2
0 G: disse0#hes Ide por todo o mundo5 pregai o e"ange#ho a toda
criaturaH9 para isto usam a seguinte passagem GIde por todo o mundo5
pregai o nosso estatuto (com usos e costumes! a toda criaturaH. :ivro de
n;o sei onde #"2
:stes do0#dore$ não cumprem 8ateus 13" 4 – GPortanto5 ide5
e faei discípu#os em todas as naç@esH9 a grande comissão de#es
consiste em Gir5 e faer so#dadosH ()ue apenas o+edecem a ordens5
sem )uestionarem nada!.
:4istem do0#dore$ )ue não passam de meros fa+ricantes de
ro+Ys9 programam seus mem+ros para dierem Ga í+#ia não proí+e5
mas5 os costumes simH9 Gnão está na í+#ia5 mas5 está no 1I (regimento
interno!H9 Go meu pastor fa#ou5 está fa#adoH9 Gse eu )uestionar meu pastor
estarei cometendo o pecado de feitiçariaH9 Gos usos e costumes
santificam mais o po"oH9 etc. (antas 5eresias.
Do0#dore$ de o1e3#$ não sa+em )ue um dos segredos
+ásicos para um re+anho saudá"e# 2 a procriação com o"e#has de
outros re+anhos9 ou se*a5 )ua#)uer re+anho )ue não crue com outros
re+anhos ficará mais fraco a cada geração. ' mesmo 2 "erdade na
Igre*a. Se nós não ti"ermos comunhão e interc^m+io com crentes de
outras denominaç@es5 ficaremos continuamente mais fracos ao in"2s de
mais fortes.
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Certa "e5 meu GpastorH5 ou me#hor5 meu domador me proi+iu de
ir ministrar a pa#a"ra de 8eus numa outra denominação. Fentei)uestionar e pedi um respa#do +í+#ico para a)ue#a proi+ição5 toda"ia5 a
3nica coisa )ue ou"i foi Gse "oc/ for ficará automaticamente em
discip#inaH. Namento dier )ue ficaria em discip#ina por cumprir as
ordens do 6estre ;esus (Ide e pregai!5 en)uanto e#es5 nunca ficaram em
discip#ina por traírem suas esposas5 "isitarem +oates5 mot2is5 etc.
Portanto5 ho*e digo sem medo de errar )ue5 estes do0#dore$
de o1e3#$4 danificam muito mais o seu próprio Gre+anhoH5 do )ue
)ua#)uer pro+#ema )ue poderiam ter encontrado atra"2s do interc^m+io
com outros.
A "erdade 2 )ue os do0#dore$ anu#am5 ou faem "ista grossa
ao Sa#mo LKK u;o bom e qu;o suave é que os irm;os vivam em
uni;o= .
Sa+e5 tenho uma opinião formada so+re estes do0#dore$ no
)ue di respeito a interc^m+io denominaciona#9 e#es são contra o
interc^m+io5 por)ue sa+em )ue ta#"e seus mem+ros encontrem em
outra denominação5 tudo o )ue precisam e não possuem no seu redi#.
'u se*a5 transpar/ncia5 amor5 conse#hos5 mode#os5 etc. a "erdade 2 )ue
muitos "ão a um interc^m+io e não mais "o#tam.
,oc/ pode estar se perguntando- Como sa+er se meu #íder 2
G,#$%or H ou Gdo0#dor H$ Isso 2 simp#es. 1esponda
a! :#e tem tempo para te dar conse#hos$
+! :#e participa do e"ange#ismo5 ou só dá ordens de e"ange#iar$
c! :#e "isita os po+res e necessitados$
d! :#e se interessa pe#os seus pro+#emas$
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Após responder estas perguntas5 medite +em em ?o;o @" 9# 5
e se seu #íder por"entura 2 Gdomador de o"e#hasH. 're por e#e e5 sepossí"e# mude de redi#.
Nem+re0se ' pior cego 2 a)ue#e )ue não )uer en4ergar
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PASTORCENTRISMO
Por Cícero de Soua
' pastoreio 2 uma das funç@es ministeriais mais su+#imes )ue o
Senhor ;esus Cristo dei4ou para o +om andamento de sua Igre*a. 8e
todos os ofícios ec#esiásticos citados na í+#ia como9 pres+ítero5
e"ange#ista5 diácono e outros. Posso dier sem medo e incoer/ncia
te4tua# )ue o pastoreio 2 um dos mais preciosos9 o próprio Senhor
;esus comparou0se a um +om pastor5 )ue dá a "ida pe#as suas o"e#has
(Jo 56755!.
A í+#ia di )ue de"emos seguir o e4emp#o de Cristo nas +oas
o+ras5 e isto de"e ser a#go o+ser"ado principa#mente por a)ue#es )ue
são chamados para guiar o seu po"o. Infe#imente tem sido um desastre
a o+ser"^ncia de tais características por parte de a#guns pastores. Dá
na í+#ia uma s2rie de )ua#idades )ue identificam um homem chamado
para o pastoreio5 mas e#as t/m sido o+ser"adas. &ão estamos mais
encontrando pastores nem um pouco indu#gentes5 ou se*a c#ementes5
misericordiosos e to#erantes.
Fais desacordos ec#esiásticos me fieram #em+rar um fato
ocorrido com um irmão no princípio de >K. :ste irmão conta )ue dois
anos após a sua con"ersão em LRRL5 sentira o dese*o de cooperar na
o+ra do 6estre. Prontamente5 iniciou um período de oraç@es pedindo ao
:spírito uma confirmação de seus anseios9 ta# resposta "eio atra"2s do
seu então pastor e desde a)ue#e instante o distinto irmão passou a faer
a o+ra do Senhor com dedicação. Ao #ongo do tempo "ieram sa+eres e
e4peri/ncias dos mais "ariados possí"eis9 foram tree anos faendo a
o+ra de 8eus entre a#egrias5 tristeas5 frustraç@es5 e c#aro5 muitos frutos.
Foda"ia5 em >K5 uma destas tristeas "eio com uma dose de
força )ue esse irmão não conseguiu suportar9 #e"ando0o então passar
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por pro+#emas psicossomáticos. A causa de seus ma#es foram anseios
espirituais frustrados5 pois pe#a terceira "e fora anu#ada a consagraçãodo seu ofício diacona#. 6as acredite5 e#e não fiera nada )ue fosse
suficientemente *ustificá"e# ao ato de anu#ação praticado pe#o seu então
pastor9 o )ue se sa+e 2 )ue o irmão fora ao temp#o sede no dia
marcado5 para rece+er a tão esperada consagração9 chegando #á foi
orientado a sentar0se com sua esposa em #ugares )ue esta"am
reser"ados para os aspirantes consagrandos. Nogo após acomodar0se5
"endo o pastor da região onde fora apresentado5 saiu para
cumprimentá0#o9 os dois ti"eram a#guns minutos de con"ersa5 mas o
pastor omitiu a anu#ação da consagração desse irmão.
1esumindo9 tudo ha"ia terminado9 e a consagração não "eio9 o
chão foi tirado de+ai4o dos seus p2s5 e o )ue 2 pior5 fora e4posto ao
ridícu#o diante de )uase tr/s mi# pessoas dentro da)ue#e temp#o. Fais
#íderes não foram indu#gentes com este irmão5 não foram c#ementes5
misericordiosos9 mas foram ar+itrários e despóticos5 não dando direito
de resposta as pro"á"eis ra@es )ue tinham contra e#e. ' irmão entrou
em um estado psico#ógico e emociona# chamado pe#a psi)uiatria de
Gdepressão maiorH. Joram #ongos tr/s anos de uma decad/ncia )ue
atingiu todos os #ados de sua "ida.
Agora medite um pouco so+re esse episódio singu#ar5 ocorrido na
"ida de um ser"o de 8eus5 e5 responda para si mesmo ' )ue nosso
Sa#"ador e 6estre faria5 se e#e esti"esse no #ugar da)ue#e pastor
ar+itrário$ Será )ue :#e daria ou"ido a tais fa#ácias$ ' Senhor
#egiferaria so+ o irmão de forma tão ar+itraria e antecipada$
&ão8 C#aro )ue não8 ' Senhor ;esus 2 *usto *ui (I$ 99.22!.
&ossos pastores precisam "o#tar0se para Cristo e aprender 8e#e
as "erdadeiras )ua#idades contidas no caráter de um Pastor 0 GSe 2 )ue
o mesmos rea#mente tem o chamado para ta# minist2rio-H 0 Urge dier
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)ue5 não +asta apenas ter um currícu#o in"e*á"e# de e4peri/ncias
acumu#adas ao #ongo dos anos em funç@es diaconais5 pres+it2rio5coordenação5 diretoria5 administração disso ou da)ui#o. &ão se
reconhece )ua#)uer minist2rio na "ida de um homem atra"2s de
e4peri/ncias "i"idas em funç@es ou administraç@es ec#esiásticas. 6as
há )uem diga G+ulano realmente tem chamado para ser um astor)
porque ele B %oi dicono por alguns anos e é um bom presb&tero
dirigindo a congregaç;o tal7 por isso o astor $egional gostou muito do
seu trabalho e o levou evangelista7 logo) logo ele ser um astor H
6eu 8eus )uanta ignor^ncia +í+#ica e espiritua#- A #iderança ec#esiástica
fa mau uso da í+#ia5 interpretando ou faendo uma e4egese do te4to
)ue se encontra em Ef:$io$ ;'557
GE ele mesmo concedeu uns para apóstolos) outros
para pro%etas) outros para evangelistas e outros para
pastores e mestres.H
's mesmos diem )ue5 atra"2s desse te4to de Pau#o5 8eus5
dei4a a#go imp#ícito U0# e$c## 3ierár entenderemos )ue
este responde ao "erso LL5 )uando Pau#o registra )ue :#e (;esus!5
dei4ou tais minist2rios tendo em "ista5 não esta AUTORIDADE 8o lat .
A=c%ori%#%eb5 )ue tra o sentido de7 Direito ou poder de se %aer
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obedecer) de dar ordens7 Poder atribu&do a alguém7 dom&nio ou
superioridades ministeriais. 6as sim AUTORIDADE indicandoermiss;o) autoriaç;o) tomar decises) direito de aç;o) in%luência)
prest&gio7 crédito) 6ndiv&duo de competência indiscut&vel em determinado
assunto9 e partindo desta rea#idade enunciada5 "isando o
GaperfeiçoamentoH dos santos para o Gdesempenho do seu serviçoH5
para a GedificaçãoH do corpo de Cristo. Pau#o enfatia duas coisas
importantes nesse te4to5 edific#ção (instruç;o) educaç;o) ensino)
in%ormaç;o! e #,erfeiço#0e(%o (re%inamento) melhoramento) apuro!
mora# e espiritua#. :ntão )uando Pau#o registra em a#guns te4tos acerca
de sua autoridade5 apenas está nos faendo entender a e4tensão ou
amp#itude de sua atuação ministeria# e espiritua#9 #e"ando em
consideração o )ue o te4to ensina acerca de tais minist2rios.
Por isso Pau#o di
Gorque) se eu me gloriar um pouco mais a respeito
da nossa autoridade) a qual o (enhor nos con%eriu
para edi%icaç;o e n;o para destruiç;o vossa n;o me
envergonharei)H (> Coríntios LM!.
Pau#o não está fa#ando de um domínio5 como a#guns5 cheios de
arrog^ncia andam preceituando por ai5 diendo e= faço5 e= mando5
e= tiro5 e= co#oco5 e= e4c#uo5 e= faço o )ue )uero por )ue e= sou o
pastor.
'+ser"e )ue o Ge=H "em sempre na frente9 #ogo5 tomo a #i+erdade
de criar esta forma #inguística5 chamando este ma# de Pastorc"ntrismo9
faendo uma ana#ogia ao e>oce(%ri$0o5 ou se*a5 homens considerando
o seu próprio eu como o centro de todo interesse5 acham )ue tudo de"e
estar centra#iado ne#es9 o+reiros inchados com o seu próprio ego5
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cheios de "aidade e orgu#ho5 são homens pretensiosos e oportunistas5
faendo uso do nepotismo para proporcionar +enefícios a si mesmos. 'irmão ;udas chama tais o+reiros de
“$ochas submersas) que em vossas %estas de
%raternidade) se banqueteiam Buntos sem qualquer
recato) pastores que a si mesmos se apascentam7
nuvens sem gua impelidas pelos ventos7 rvores em
plena estaç;o dos %rutos) destes desprovidas)
duplamente mortas) desarraigadas7” , #udas $%$& !.
Se fossemos c#assificar a#guns desses grupos de o+reiros5
usando termos +í+#icos5 os chamaríamos de5 G+ariseus hipócritasH. : se
Pau#o esti"esse conosco nestes dias5 com certea parafrasearia nosso
Senhor5 )uando em certa ocasião foi de encontro aos fariseus diendo
GAi de "ós5 escri+as e fariseus5 hipócritas5
por)ue fechais o reino dos c2us diante dos homens9
pois "ós não entrais5 nem dei4ais entrar os )ue estão
entrando-H
GAi de "ós5 escri+as e fariseus5 hipócritas5
por)ue #impais o e4terior do copo e do prato5 mas
estes5 por dentro5 estão cheios de rapina e
intemperança-H
GAi de "ós5 escri+as e fariseus5 hipócritas5
por)ue rodeais o mar e a terra para faer um pros2#ito9
e5 uma "e feito5 o tornais fi#ho do inferno duas "ees
mais do )ue "ós-H
GAi de "ós5 escri+as e fariseus5 hipócritas5
por)ue sois seme#hantes aos sepu#cros caiados5 )ue5
por fora5 se mostram +e#os5 mas interiormente estão
cheios de ossos de mortos e de toda imundícia-H
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GAi de "ós5 escri+as e fariseus5 hipócritas5
por)ue dais o díimo da horte#ã5 do endro e do
cominho e tendes neg#igenciado os preceitos mais
importantes da Nei a *ustiça5 a misericórdia e a f29
de"íeis5 por2m5 faer estas coisas5 sem omitir
a)ue#as-H
GAi de "ós5 escri+as e fariseus5 hipócritas5
por)ue de"orais as casas das "i3"as e5 para os
*ustificar5 faeis #ongas oraç@es9 por isso5 sofrereis
*uío muito mais se"ero-H (M#%e=$ 29!.
:m minhas meditaç@es sempre há uma infinidade de
)uestionamentos em re#ação a tais o+reiros. Será )ue e#es são tão
superiores a ponto de não pecarem$ Permita0me um pouco de
sarcasmo- Será )ue e#es são an*os disfarçados de pastores$... 'ps8
8escu#pem0me5 eu me es)ueci de )ue em nosso meio pastor se
escre"e com #etra mai3scu#a5 por ser um nome tão sagrado9 afina# de
contas5 e#es são os representantes de 8eus no meio de seu po"o (
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8/18/2019 Memórias Póstumas dos Protestantes
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í+#ia. 6as se desco+rirmos a#go discrepante ou resistente a tais
princípios5 +us)uemos então seguir o )ue o Apósto#o ;oão em suaprimeira carta escre"eu e4ortando aos da sua 2poca diendo % Aquele
que di que permanece nele) esse deve também andar assim como ele
andou (5 João 27? RA!.
:ste ensinamento 2 a#tamente re#e"ante e significati"o para os
nossos dias como Igre*a5 mas e#e está entrando no )ue eu posso
chamar de o+so#eto. 6as eu fico a pensar Será )ue a#guns ensinos
+í+#icos tornam0se rea#mente o+so#etos$-
Sigamos os ensinos dos nossos Apósto#os e a)ue#es )ue nosso
próprio Sa#"ador nos dei4ou5 para )ue nunca "enhamos a ser pegos
pe#o dia+o em nossos caminhos espirituais e morais.
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8/18/2019 Memórias Póstumas dos Protestantes
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O "E-ANGE.*O& DO @UA. ME EN-ERGON*O
Por Cícero de Soua
Fenho me sentido em demasia en"ergonhado < medida )ue
rece+o notícias do meio ec#esiástico. Euantos e )uantos esc^nda#os5
ca#3nias e den3ncias acerca de pastores5 pregadores e cristãos de
reconhecimento miditico- Isto se tornou uma fre)`ente nos noticiários e
em círcu#os cristãos. ' e"ange#ho não de"eria ter suas consideraç@es e
seus conceitos copiados e seguidos deste sistema mundano.
:ntretanto5 muitos +uscam ade)uá0#os
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Euando ou"i essas pa#a"ras pe#a primeira "e5 passei a sentir
certa a"ersão a tudo )ue "inha desse homem de renome na sociedadee"ang2#ica5 pois não acredita"a )ue uma sociedade )ue eu considera"a
Gsociedade de contrasteH esti"esse se corrompendo com princípios
hedonistas e indi"idua#istas de forma tão a+re"iada.
Do*e5 homens com títu#os de pastores5 )ue tinham em seu
currícu#o a "ergonha como prioridade5 tornaram0se homens
desa"ergonhados em )uase todos os sentidos. Perdeu0se o +rio9 a
no+rea e a honestidade t/m se afastado de círcu#os ou am+ientes
pastorais.
:stou en"ergonhado por ou"ir pastores e pregadores )ue em
seus programas usam a e4pressão Gme a*ude com sua ofertaH por no
mínimo de "ees.
:stou en"ergonhado com um e"ange#ho pregado aos ricos )ue
)uerem se enri)uecer ainda mais.
:stou en"ergonhado com pregadores )ue só pregam em nossas
igre*as se desem+o#sarmos "a#ores no mínimo5 gritantes e so+er+os.
Sinto0me en"ergonhado de encontrar0me com pastores dentro de
seus carros importados comprados com o dinheiro da igre*a ou da
comunidade )ue presidem. Isso me fa #em+rar acerca da "ida
e4emp#ar e simp#es )ue ;esus #e"ou9 e )uando me #em+ro disto5 #ogo
"em o )uestionamento será )ue 2 tão difíci# "i"er uma "ida cristã
modesta ou +arata$
:n"ergonho0me com #íderes ec#esiásticos )ue mercade*am os
mi#agres do Senhor ;esus nos cu#tos )ue dirigem. Com pastores e
pregadores )ue trocam uma s2rie de o+*etos (amuletos! GungidosH5 com
a promessa de cura e outros5 e tudo isso por uma +oa Go%erta de amor H.
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Será )ue5 tudo )ue pro"2m do e"ange#ho de"e ser
comercia#iado para )ue se*a re"ertido em sustento e manutenção dao+ra de 8eus$
Sinto0me en"ergonhado de participar de e"entos e"ang2#icos nos
)uais as ad*ac/ncias do temp#o ou #oca# do e"ento tornam0se
"erdadeiros centros mercanti#istas5 onde cai4eiros am+u#antes5 came#Ys
e outros5 mercade*am seus o+*etos. A casa de 8eus e suas imediaç@es
tornaram0se "erdadeiros #ogradouros de sonegadores de impostos5 de
"endedores de produtos pirateados e contra+andeados.
'nde estão os pastores5 os profetas5 pregadores e #íderes para
derri+arem as +ancas e e4ortarem seus cam+istas como fe nosso
;esus ao entrar no Femp#o em ;erusa#2m$- 7... &ão o faem. :
sa+emos )ue não o faem por )ue se tornaram c3mp#ices da a"area e
do #u4o5 da gan^ncia por Gmais e maisH < medida )ue engordam seus
+o#sos e seus cofres. Pastores )ue se entregam de corpo e a#ma por
não aceitarem mais "i"er sem eira5 nem +eira.
Sinto0me en"ergonhado5 pois5 ho*e *á não rece+o mais pedradas
por ser e"ang2#ico5 e sim moedas. ;á não sou mais #e"ado para fogueira
ou para o cárcere5 e sim para os pa#ácios e círcu#os sociais da e#ite.
Sinto0me en"ergonhado de ser e"ang2#ico5 pois *á não sou mais
tido como a escória da sociedade5 mas como a#gu2m )ue está inserido
e cooperando com um sistema socio#ógico )ue5 entende ser +om
participar de um am+iente grupa# )ue contri+ui para o +em de todos.
Sinto0me en"ergonhado por perce+er )ue5 não somos mais
#eigos e i#etrados como foram a#guns apósto#os e muitos dos pais da
igre*a primiti"a e medie"a#5 e sim5 #ou"ados e reconhecidos pe#a cátedra
e pe#os títu#os acad/micos acumu#ados ao #ongo dos anos cristãos.
:n"ergonho0me por reconhecer )ue a +usca pe#o
GConhecimentoH por parte de muitos #íderes cristãos tem se +aseado no
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ac3mu#o de títu#os5 na ascensão do próprio homem e em uma me#hor
co#ocação na sociedade ec#esiástica. A 3nica coisa )ue permeia a minhamente )uando medito nestes fatos 2 o antropocentrismo5 o hedonismo e
o individualismo5 )ue são sentimentos fi#osóficos mundanos e ma#ignos.
Sinto0me en"ergonhado por "er )ue o cristão5 )ue se
denomina"a protestante5 *á não protesta mais.
:n"ergonho0me ao me encontrar com Gcrist;os concordantesH.
Sim- Com esses cristãos fracos e frou4os5 )ue não t/m coragem de
dier “n;o=”) “B chega=”) “basta=” a este sistema paganiado p2rfido )ue
"em incutindo "a#ores amorais e profanos em nossas igre*as.
:n"ergonho0me com esses cristãos atores5 *á )ue são apenas
um +ando de pessoas )ue sa+em fingir5 um +ando de títeres pat2ticos
)ue não tem firmea +í+#ica ou espiritua#5 e )ue ao in"2s de defenderem
os interesses do 1eino de Cristo5 defendem seus próprios interesses e
os de uma sociedade sem pudor e com "a#ores morais deformados.
Sinto0me en"ergonhado desse espírito de fa#sa humi#dade )ue
penetra as tri+unas e"ang2#icas5 uma humi#dade dissimu#ada )ue aceita
e#ogios e rece+e as g#órias de outros5 )ue concordam em serem
chamados de GbomH5 de Gsanto homem de DeusH5 de Gcheio do poder de
DeusH5 de Ggrande pregador H e outros títu#os.
Parece )ue muitos não estão compreendendo as :scrituras
)uando as #eem5 uma "e )ue não entendem o )ue Cristo )ueria nos
ensinar em 6ateus5 capítu#o >K5 "ersícu#os M0L> e outras passagens
como5 6arcos5 capitu#o L5 "ersícu#os \>0\.
Sinto0me en"ergonhado )uando5 ao tentar pregar o e"ange#ho5
por "ees rece+o críticas ou passo por supress@es de e"ang2#icos e
pagãos5 ao me )uestionarem )uanto ao procedimento #e"iano5
desdourado e desonesto de irmãos )ue se diem ser"os de 8eus5 mas
o negam pe#as suas o+ras más.
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Sinto0me en"ergonhado por sa+er )ue e4istem #íderes como5
pastores e presidentes de minist2rios cristãos )ue aco+ertam apedofi#ia5 o incesto5 o estupro5 a fornicação5 o adu#t2rio5 a fa#ta de afeto
natura# e outras #e"iandades praticadas por diferentes companheiros
ministeriais ou mem+ros de import^ncia em suas igre*as.
Sinto0me en"ergonhado do e"ange#ho )ue assisto atua#mente5
por)uanto não 2 o "erdadeiro e"ange#ho )ue Cristo gostaria )ue
rece+/ssemos5 não 2 genuíno em seu conte3do5 uma "e )ue a#guns
"/m deturpando e suprimindo interpretaç@es +í+#icas em função de suas
próprias con"eni/ncias.
Eue e"ange#ho 2 esse5 )ue "em sendo manipu#ado por seus
pregadores e e"ange#istas. Eue e"ange#ho 2 esse5 em )ue seus
anunciadores dei4aram de praticá0#o por amor ao pró4imo5 mas5 muito
mais por amor a si mesmos e a suas próprias concupisc/ncias.
&ão... ...- 8efiniti"amente isso não fa parte das +oas no"as )ue o
Senhor )ueria nos ensinar.
Sinto0me en"ergonhado por sa+er )ue muitos #íderes em nosso
meio "/m se mordendo uns aos outros5 em reuni@es de portas
fechadas5 para "er )uem toma a cadeira de presidente de suas
denominaç@es.
Sinto0me en"ergonhado5 não por não ser praticante de tais
esc^nda#os para o e"ange#ho5 mas sim por não conseguir faer o
suficiente como pastor5 teó#ogo e apo#ogista )ue sou.
Sinto0me en"ergonhado por não conseguir em meu dia a dia
rea#iar o +em )ue eu tanto )uero5 mas o ma# )ue eu não )uero5 esse
faço. (parafraseando Pau#o – R0 '5B!.
Sim5 2 assim )ue eu me sinto :n"ergonhado por sa+er )ue o
nosso e"ange#ho tornou0se a#go inoperante. Infe#imente5 tudo )ue
temos presenciado como e4pectadores e coad*u"antes dessa história5
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mostra )ue a igre*a tem perdido sua GcaraH de santidade5 de a+negação5
de entrega5 de amor ao pró4imo e de sociedade de contraste.6uitos t/m se apostatado da f2 genuína5 dando ou"idos a id2ias
parado4ais
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UMA "IGREJA& C*AMADA A.PENDRE DE ETESDA
Por S%#as &e"es
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'ra5 em ;erusa#2m há pró4imo < Porta das '"e#has5
um tan)ue5 chamado em he+reu etesda5 o )ua# tem
cinco a#pendres. &estes *aia grande mu#tidão de
enfermos cegos5 co4os e para#íticos5 esperando o
mo"imento das águas. (;oão >5K!
&uma +e#a tarde de sá+ado5 ao a+rir minha cai4a de e0mai#s
(correspond/ncia e#etrYnica!5 deparei0me como um te4to intitu#ado
H&'6:S :SEUISIF'S 8: I1:;ASH. Após #er cuidadosamente cada
nome denominaciona#5 fi)uei +o)uia+erto com a Gcriati"idadeH do po"o'SP:N e5 principa#mente com a superficia#idade +í+#ica de seus
G#íderesH )ue5 com a presunção de encherem os Gtemp#osH e ganharem
muito dinheiro5 empregam
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Andrade5 a pa#a"ra cu#to 8o #at. cu#tus5 "eneraçãob denota sentido de
Fri+utação "o#untária de #ou"ores e honra ao Criador9 sendo )ue5 seuo+*eti"o primário 2 a adoração a 8eus5 pois5 Ele ' Es(rito) e imorta
!ue os !ue o adoram o adorem em es(rito e em verdade . (;' \>\!
e o a#"o secundário 2 o en#e"o espiritua# do adorador. 8efiniti"amente5
cu#to nunca este"e e nunca estará associado < +usca de +/nçãos e5
con"enhamos5 o temp#o 2 simp#esmente um edifício p3+#ico destinado <
reunião da comunidade cristã. Comunidade )ue5 de"e se encontrar
"o#untariamente para #ou"ar5 e4a#tar e fa#ar com 8eus5 pois5 está escrito
A min*a casa ser+ c*amada casa de oração, (6F >LLK!
Infe#imente5 a descaracteriação do Gcu#toH5 )uando não está
co#igada com o nome da p#aca ou nos Gcorinhos consumistasH5 co#iga0se
aos rótu#os dos e"entos pseudoec#esiásticos5 )ue "ariam de tarde das
+/nçãos5 noite dos mi#agres5 cu#to da "itória a campanhas dos G"are*@es
das +/nçãosH. A "erdade 2 )ue5 o esti#o tudo )ue peço 8eus me dá5 ou
eu "im +uscar uma +enção 2 consumista5 e re"e#a um re#acionamento
distorcido com 8eus5 nosso Pai.
Creio )ue5 C'6U&I8A8: 'SP:N ANP:&81: 8: :F:S8A5
seria o nome mais apropriado para muitas das in3meras denominaç@es
da atua#idade5 digo isto por conhecimento de causa e5 nas pró4imas
#inhas5 estarei e4pondo os moti"os )ue me #e"aram a esta triste5 mas5
fundamentada conc#usão.
A pa#a"ra comunidade 8o #at. communitate.b apesar de ser
empregada como sinYnimo de igre*a5 difere um pouco desta (dentro do
sistema #ing`ístico +rasi#eiro!5 pois e4prime o sentido de grupo de
pessoas )ue comungam uma mesma crença ou idea#5 ou se*a5
comunidade pode ser empregada tanto para os cristãos5 )uanto para os
ateus (comunidade at2ia!5 +udistas5 espíritas5 etc. ;á o termo igre*a
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(grego jkl e]]#esia e #atim ecc#esia :c#2sia! 2 uti#iado de
maneira mais restrita e ap#icada somente < comunidade dos cristãos. Antes de prosseguir5 )uero dei4ar c#aro )ue5 não sou contra a
uti#iação do termo C'6U&I8A8:5 pois5 sou sa+edor de )ue este
su+stanti"o deri"a0se da pa#a"ra C'6U6 (pertencente a todos ou a
muitos! e )ue5 uma das )ua#idades da igre*a primiti"a era terem tudo em
C'6U6 (Atos >\\!5 entretanto5 posso at2 ser ta4ado de arcaico5 mas5
continuo preferindo o termo igre*a )ue5 em #inha gera# e4pressa o
sentido de assem+#eia os santos.
Infe#imente5 at2 o dia de ho*e5 não encontrei satisfatoriamente5 a
origem e a definição da pa#a"ra 'SP:N5 se +em )ue5 são in3meras as
pessoas )ue sa+em )ue o termo está associado ao po"o Ge"ang2#icoH.
Do*e em dia5 )uem nunca ou"iu fa#ar de – m3sica 'SP:N5 artista
'SP:N5 cantor e cantora 'SP:N5 #iteratura 'SP:N e por ai "ai$
Como se perce+e5 a onda 'SP:N in"adiu o "oca+u#ário da *á
"o#umosa e comp#icada #íngua portuguesa. ostem ou não5 )ueiram ou
não5 esta pa#a"ra não de"eria ser uti#iada pe#o po"o de 8eus5 pois5
estes sempre foram conhecidos por – CRIST!OS (a)ue#e )ue professa
o cristianismo!5 CRENTES ()ue #e"a demasiado a s2rio as suas
o+rigaç@es5 as coisas em )ue se mete5 e por e#as tem entusiasmo5
ne#as acredita!5 E-ANG.ICOS (proc#amadores do :"ange#ho! e
PROTESTANTES ()ue protesta e não se conforma com este mundo –
16 L>>!. 'diaria ser ta4ado de 'SP:N5 mas tenho orgu#ho de ser
chamado de P1'F:SFA&F:5 por mais )ue o termo soe forte.
ANP:&81: 8: :F:S8A era um a#pendre pórtico5 co#unata
co+erta onde o po"o (enfermos cegos5 co4os e para#íticos 0 ;oão K!
podia permanecer ou caminhar protegido do tempo e ca#or do so#.
's a#pendres de etesda possuíam pe#o menos tr/s
características )ue nunca de"eriam ser encontradas nas denominaç@es
http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_gregahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Latimhttp://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_gregahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Latim
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e"ang2#icas5 mas5 infe#imente5 tais características estão cada "e mais
presentes nas comunidades GgospeisH.Pri0eiro – 's a#pendres de etesda eram #ugares de disputas
-,,, e o rimeiro !ue ali descia) deois do movimento da +gua)
sarava de !ual!uer enfermidade !ue tivesse (;oão \!H. '+ser"e
)ue o termo 2 +astante c#aro e sugesti"o5 o P1I6:I1'5 portanto5
certamente ha"ia disputas internas e e4ternas (com os demais
a#pendres! para "er )uem seria o primeiro a pu#ar.
' termo P1I6:I1' (protos!5 possui pe#o menos )uatro
c#assificaç@es na gramática portuguesa5 são e#as numera#5 ad*eti"o5
su+stanti"o mascu#ino e ad"2r+io5 sendo )ue5 o dicionário Aur2#io do
S2cu#o ZZI5 emprega "árias definiç@es para esse termo5 dentre as
)uais5 cito )ue antecede outros )uanto ao tempo5 #ugar5 s2rie ou c#asse9
primário (A8;!9 a)ue#e )ue ganhou em corrida ou competição. (S. 6!5
portanto5 ao se associar
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mesmo a maior pre+enda. :4istem "ariadas competiç@es internas e
e4ternas.Dá ainda GcomunidadesH )ue ficam de o#ho nas agendas das
outras5 simp#esmente para marcarem um e"ento na mesma data5 com
isto5 pretendem disputar a Gaudi/nciaH e coi+ir seus mem+ros de faer
interc^m+ios. : por fa#ar em ri"a#idades5 *á presenciei dentro das
próprias comunidades disputas internas entre con*untos5 grupos
musicais5 coreógrafos e ministros. :4istem pastores )ue se *u#gam tão
grandes )ue medem a dimensão de seus minist2rios com os n3meros
re#ati"os < mem+resia e a renta+i#idade proporcionada por e#a9 tais
homens estufam o peito para dier )uando eu assumi esta igre*a a
renda era Z agora a renda 2 =-
Ao presenciar tais a+erraç@es5 penso )ue5 seria por demais
agradá"e# se dentro das GcomunidadesH5 as disputas só girassem em
torno de )uem orasse mais5 )uem *e*uasse mais5 )uem a*udasse mais
os necessitados9 entretanto5 afirmo )ue nunca "i isso antes e5 creio )ue5
infe#imente5 nunca irei "er.
' dese*o por competir5 contrasta em muito com os ensinamentos
e dese*os de Cristo5 )ue intercedeu por seus discípu#os e por nós5
diendo
E n;o rogo somente por estes) mas também
por aqueles que pela sua palavra h;o de crer em mim7
para que todos seBam um) como tu) ó ai) o és em
mim) e eu em ti7 que também eles seBam um em nós)
para que o mundo creia que tu me enviaste.
(;' LO>5 >L!.
'+ser"e )ue5 na oração de Cristo5 :#e sup#ica ao Pai para )ue
se*amos um (unidade!5 mas5 infe#imente5 a primeira má característica
dos a#pendres de etesda5 pode ser notada at2 mesmo entre a)ue#es
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)ue :#e esco#heu E *ouve tam/'m entre eles contenda so/re !ual
deles arecia ser o maior, (NC >>>\! : não parou por ai5 o sentimentode competição encontrou GpousoH at2 mesmo na igre*a primiti"a e5 o
aposto#o Pau#o5 ao iniciar sua primeira carta aos coríntios5 mencionou as
dissens@es )ue ha"ia no meio de#a
$ogo9vos) porém) irm;os) pelo nome de nosso (enhor
?esus Cristo) que digais todos uma mesma coisa e
que n;o haBa entre vós dissenses7 antes) seBais
unidos) em um mesmo sentido e em um mesmo
parecer. orque a respeito de vós) irm;os meus) me
%oi comunicado pelos da %am&lia de Cloe que h
contendas entre vós. >uero dier) com isso) que cada
um de vós di" Eu sou de aulo) e eu) de Apolo) e eu)
de Ce%as) e eu) de Cristo. (LC' LL0L>!
7 impressionante o fato de )ue5 em tão pouco tempo5 surgiu no
seio da Igre*a de Corinto5 )uatro Gpartidos po#íticosH (PP (Partido dePau#o!5 PA (Partido de Apo#o!5 PC (Partido de Cefas! e P;C (Partido de
;esus Cristo!!. 6as5 graças a 8eus5 no coração de Pau#o ha"ia o
mesmo sentimento )ue hou"e em Cristo (JN >! e5 sendo assim5 e#e
rogou aos irmãos de Corinto5 para ha"er entre e#es o mesmo sentido e
mesmo parecer e5 fina#iou a )uestão diendo A!uele !ue se gloria)
glorie0se no Sen*or, (LC' LKL!
7 notória a discrep^ncia entre U&I8A8: e C'6P:FIFI,I8A8:5pois5 a unidade gera crescimento (AF >\\!5 as disputas causam
di"is@es (LC' LL0L>!. A unidade gera companheirismo (LS6 L\O!5 as
competiç@es conce+em inimiades (LS6 LMO0R!. A unidade gera
mutua#ismo (NC LM!5 as disputas produem egocentrismo (NC LKL!.
A unidade gera amor (;' LO>K!5 as ri"a#idades criam indiferenças (;'
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\R!. A unidade gera cura (NC >!5 as +rigas rendem enfermidades (P,
>OK!.&o seio da cristandade não pode ha"er disputas5 pois o nosso
6estre disse -,,, e) !ual!uer !ue entre v1s !uiser ser o rimeiro)
se2a vosso servo.3 (6F >>O! e5 no mais5 P1I6:I1' 2 somente :#e
-Eu sou o Alfa e o 4mega) o rinc(io e o fim) diz o Sen*or) !ue ')
e !ue era) e !ue *+ de vir) o 5odo0Poderoso. (AP LM! e5 2 :#e5 o
3nico )ue tam+2m pode dier )ue 2 6AI'1 -,,, e eis !ue est+ a!ui
!uem ' 6A7OR do !ue Salomão. (6F L>\>!9 -,,, e eis a!ui est+
!uem ' 6A7OR do !ue #onas. . (NC LLK>! e5 -Pois eu vos digo !ue
est+ a!ui !uem ' 6A7OR do !ue o temlo. (6F L>_!
As disputas precisam ser urgentemente erradicadas do meio
Ge"ang2#icoH. 8e"emos aprender com a)ue#e )ue mesmo sendo
considerado 6AI'1 nascido de mu#her5 sa+ia )ue5 a)ue#e )ue 2 o
menor no reino dos c2us 2 maior do )ue e#e. (6F LLLL! e como pro"a
disso fa#ou 8 necess+rio !ue ele cresça e !ue eu diminua. (;' KK!
Se>=(do – 's a#pendres de etesda eram #ugares de
egocentrismo -,,, O enfermo resondeu0l*e% Sen*or) não ten*o
*omem algum !ue) !uando a +gua ' agitada) me colo!ue no
tan!ue. (;' O!. Ao responder a indagação feita por Cristo ( 9ueres
ficar são:;5 o para#ítico5 dei4ou transparecer )ue na)ue#e #ugar não
ha"ia cordia#idade G... não ten*o *omem algum !ue,,,., Como di o
adágio popu#ar5 a#i era Gcada um por si e5 8eus por todosH.
7 +astante re#e"ante o fato de ningu2m ter a*udado o para#ítico
em trinta e oito anos5 ou se*a5 ningu2m ficou como"ido com a)ue#a
situação. :ste pormenor gera dentro de mim duas perguntas 'nde
esta"am os fami#iares5 amigos5 co#egas e re#igiosos$ Como pode
a#gu2m sofrer tantos anos e não ser a*udado$
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Infe#imente5 só e4iste uma resposta 0 a)ue#e recinto esta"a
rep#eto de pessoas egoc/ntricas (di0se da)ue#e )ue refere tudo aopróprio eu5 tomado como centro de todo o interesse9 persona#ista! e5 ao
chegar nesta conc#usão5 #em+ro0me no"amente do Geu "im +uscar uma
+enção-H :5 mais uma "e tenho )ue e4c#amar 0 Como as
Gcomunidades gospeisH estão cada dia mais parecidas com os
a#pendres de etesda-
7 tota#mente dep#orá"e# e anti0+í+#ico o indi"idua#ismo e a
insensi+i#idade humana9 a#iás5 no dicionário de Cristo5 não e4iste espaço
para o egoísmo humano5 pois todo o seu "oca+u#ário consiste em
a*udar5 interceder5 doar5 au4i#iar5 conceder5 repartir5 di"idir e socorrer. &a
aut/ntica comunidade cristã não há espaços para pessoas )ue não
estendem as mãos para os necessitados9 "e*a o re#ato de Nucas Não
*avia) ois) entre eles necessitado algum3 or!ue todos os !ue
ossu(am *erdades ou casas) vendendo0as) traziam o reço do
!ue fora vendido) e o deositavam aos 's dos a1stolos, (AF \K\!
7 chegado o momento de dei4armos de #ado o :U e5 para isso5
de"emos seguir o conse#ho dado por Cristo ao *o"em rico G. ,, vai)
vende tudo o !ue tens e d+0o aos o/res) e ter+s um tesouro no
c'u3 e vem) e segue0me. (6F LR>L!. 7 hora de 0 repartirmos as
nossas t3nicas e os nossos a#imentos (NC KLL!9 de pegarmos os
enfermos e #e"á0#os at2 Cristo e5 se a GcasaH esti"er cheia5 carregá0#os
at2 o te#hado e depois desc/0#os at2 a Sua presença (NC LO0>_!. 7
tempo de dar água ao sedento5 comida ao faminto5 "estes aos nus e
rea#iarmos "isitas aos encarcerados. Precisamos imitar A+raão5 )ue
dei4ou de #ado os seus dese*os e suas "ontades para interceder pe#o
seu pró4imo (& LM>K0KK! e seguir o e4emp#o do +om samaritano )ue5
se compadeceu do necessitado e o a*udou. 7 hora de o#harmos para os
nossos irmãos e meditarmos na in)uirição de ;oão -,,, 9uem) ois)
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tiver /ens no mundo) e) vendo o seu irmão necessitado) l*e cerrar
as suas entran*as) como estar+ nele o amor de
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arre/atadas) e nos currais não *a2a vacas) todavia) eu me alegrarei
no SEN>OR) e=ultarei no
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consideradas como "á#idas5 )uer de modo a+so#uto para )ua#)uer
tempo ou #ugar5 )uer para grupo ou pessoa determinada5 e )ue por incontá"eis geraç@es t/m sido pregadas e ensinadas aos nossos fi#hos5
e aos fi#hos dos nossos fi#hos5 fina#mente e infe#imente t/m se tornado
u#trapassadas.
Fudo5 e todos estes "a#ores estão "irando pe#o a"esso. Sa+e
a)ue#e +rio5 a)ue#a "ergonha5 a)ue#es "a#ores morais uni"ersais )ue
fa#am de +om senso e pudor5 )ue nos imp@em #imites não nos dei4ando
ir a#2m do decoro humano-... Pois 25 esses t/m sido "arridos de nosso
meio socia#. Fa#"e se eu trocasse o tema Gvalores amoraisH por
G:iberdade pelo avessoH5 seria mais sugesti"o em re#ação ao conte3do.
Do*e em dia a nossa sociedade se ofende ao protestarmos em
fa"or da censura e da proi+ição. ' #ema do s2cu#o ZZI 2 G:iberdade de
eGpress;o e de satis%aç;oH5 ou se*a9 não importa o )ue "oc/ faça ou )ue
"oc/ fa#e9 a opção )ue "oc/ fa ou o )ue "oc/ 2 desde )ue isto ou
a)ui#o este*a #he traendo satisfação pessoa#. A mora#idade humana nos
dias de ho*e tornou0se re#ati"a5 "em sendo #imitada
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&a "erdade ta# doutrina prega descaradamente )ue tais
princípios não são inerentes ao homem5 pois isso "ai depender daesco#ha de cada um. ' A6'1ANIS6' fa#a de tudo )ue não 2 nem
contrário nem conforme a mora#9 )ue não tem o senso da mora#9 di0se
da conduta humana )ue5 suscetí"e# de )ua#ificação mora#5 não se pauta5
pe#as regras morais "igentes em um dado tempo e #ugar5 se*a por
ignor^ncia do indi"íduo ou do grupo5 considerado pe#a indiferença
e4pressa e fundamentada aos "a#ores morais. Fais ensinos pregam )ue
o homem não tem o senso da mora# e )ue se re"e#a em tudo um
amora#.
Se o#harmos para o passado5 "eremos )ue "a#ores 2ticos e
morais tão amp#amente defendidos #igados < famí#ia5 criação de fi#hos5
casamento5 se4o e se4ua#idade5 ho*e *á são considerados como "a#ores
secundários e tocá"eis a grupos ou indi"íduos em particu#ar '
A te#e"isão5 atra"2s de suas programaç@es difunde no"os
""a#ores& e #itera#mente incute em nossas crianças e *o"ens os
conceitos e princípios do NI:1ANIS6'5 )ue5 "isam assegurar a
#i+erdade indi"idua# no campo da po#ítica5 da mora#5 da re#igião5 etc.5
dentro da sociedade.
Do*e em dia 2 norma# em no"e#as5 atores interpretando
personagens )ue "i"em um romance homosse4ua# com um fina# fe#i5
personagens "i"endo momentos e4tracon*ugais e outros. Do*e em dia 2
norma# "er homens e mu#heres enfatiando )ue o praer pessoa#5 a
independ/ncia humana e a #i+erdade se4ua# sem censura entre adu#tos5
*o"ens e ado#escentes são necessários para "uma "ida mais
praerosa&5 para o conhecimento de#a (da "ida! e de si mesmo.
' a+surdo da a+erração e do a"esso chegou ao seu c3mu#o5
)uando #igamos a te#e"isão em p#eno horário fami#iar e encontramos um
programa no )ua# *o"ens rapaes se +ei*am na +oca sem o menor
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constrangimento. 6eu 8eus...- At2 )ue ponto esta geração má )uer
chegar com atos tão repugnantes e ma#ignos- :nfim5 são "a#oresdistorcidos e e4tremamente pre*udiciais ao caráter e as emoç@es de
)ua#)uer ser humano. Fais princípios me faem #em+rar os ensinos do
D:8'&IS6' (tal %iloso%ia ensina que o praer individual e imediato é o
Hnico bem poss&vel) princ&pio e %im da vida moral !.
A Igre*a do Senhor ;esus não pode ficar a#heia a supostos
"a#ores )ue esta sociedade corrupta tem ditado atra"2s dos meios de
comunicação.
A epísto#a do Apósto#o Pau#o aos 1omanos tem se cumprido em
nosso meio )uando di7
or isso) Deus entregou tais homens imund&cia)
pelas concupiscências de seu próprio coraç;o) para
desonrarem o seu corpo entre si7 pois eles mudaram a
verdade de Deus em mentira) adorando e servindo a criatura
em lugar do Criador) o qual é bendito eternamente. Amém=or causa disso) os entregou Deus a paiGes in%ames7
porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas
relaçes &ntimas por outro) contrrio naturea7
semelhantemente) os homens também) deiGando o contacto
natural da mulher) se in%lamaram mutuamente em sua
sensualidade) cometendo torpea) homens com homens) e
recebendo) em si mesmos) a merecida puniç;o do seu erro.
E) por haverem despreado o conhecimento de Deus)
o próprio Deus os entregou a uma disposiç;o mental
reprovvel) para praticarem coisas inconvenientes) cheios de
toda inBustiça) mal&cia) avarea e maldade7 possu&dos de
inveBa) homic&dio) contenda) dolo e malignidade7 sendo
di%amadores) caluniadores) aborrecidos de Deus) insolentes)
soberbos) presunçosos) inventores de males) desobedientes
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aos pais) insensatos) pér%idos) sem a%eiç;o natural e sem
misericórdia. R0 5'2;F9B
:ste 2 o retrato da nossa sociedade5 )ue por sua "e desce em
"e#ocidade e4trema por um a+ismo sem fim. 6uitos estão andando
como +/+ados5 em+riagados não por +e+idas fortes5 mas por um
con*unto de ideo#ogias e dogmas5 )ue são contrários aos princípios
2ticos e santos da pa#a"ra de 8eus.
A#guns )ue se diem ser"os de 8eus estão dei4ando as
:scrituras de #ado e seguindo seus próprios conceitos5 sa+eres e
interpretaç@es da "ida9 estão se es)uecendo dos ensinos de Cristo5 e
posteriormente dos Apósto#os5 )ue tanto nos educaram acerca de um
"i"er moderado e santo em meio a essa sociedade "i#5 de pouco "a#or5
ordinária e despreí"e#'
' momento 2 propício para nos #em+rarmos da e4ortação de
Pau#o a Fimóteo )uando escre"e
Gorque vir tempo em que n;o so%rer;o a s;
doutrina7 mas) tendo comich;o nos ouvidos)
amontoar;o para si doutores Iou instruidoresJ
con%orme as suas próprias concupiscênciasH.
(> Fimóteo \.K!
Con"2m darmos /nfase < e4pressão concupisc/ncia )ue tra o
sentido de7 %orte e continuado deseBo de %aer ou de ter o que Deus n;o
quer que %açamos ou tenhamos7 também tem o sentido de praer
desordenado da carne.
Sempre )ue meditamos nas pa#a"ras da í+#ia5 encontramos
admoestaç@es so+re como "i"er diante desta geração ímpia e re+e#de5
pois a mesma (Pa#a"ra de 8eus! cont/m "a#ores 2ticos e morais
+aseados na "ontade 8e#e para o homem )ue )uer ser"i0No.
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Agora diante deste )uadro dep#orá"e# em )ue estamos inseridos5
fica uma interrogação Como cristãos "erdadeiros5 )ua# de"e ser anossa posição e como de"emos nos manifestar$ Será )ue de"emos ir
aos go"ernadores e e4igirmos mudanças imediatas$ Será )ue de"emos
faer passeatas pe#as ruas5 protestando contra o )uadro caótico da
nossa sociedade$ Será )ue precisamos nos iso#ar da sociedade e
"i"ermos como monges no deserto$ : o )ue dier das armaç@es )ue
por detrás das cortinas go"ernamentais andam tentando #e"antar contra
os cristãos protestantes$
So+re tais armaç@es go"ernamentais5 eu ou"i um dia desses5 um
pastor midiático "ociferar aos e"ang2#icos para irem Lq5 as mesmas5 faem parte da
degradação e do pecado da humanidade sem 8eus. A nossa posição
de"e ser a de uma Gsociedade de contrasteH5 ou se*a com m2todos5
princípios e "i"eres diferentes5 mesmo )ue "enhamos a sofrer
perseguiç@es ao ponto de usarmos os m2todos da igre*a su+terr^nea
)ue "i"era so+ o domínio comunista em anos passados.
' nosso protesto de"e ser feito de outra forma5 e não como eu
mencionei nas #inhas supracitadas.
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&osso protesto de"e ser feito nas formas de ensino em nossos
#ares5 con"ersando com nossos fi#hos5 suscitando ne#es os princípios2ticos e morais +aseados nas :scrituras.
Con"/m dei4ar c#aro )ue não podemos cruar os +raços e ficar
esperando )ue os responsá"eis pe#o 8epartamento de :sco#a
8ominica# ensinem aos nossos fi#hos o caminho em )ue e#es de"em
andar (P" >>._!9 afina# de contas não são suficientes poucas horas de
estudo ministradas por professores5 comparadas < )uase um dia inteiro
da perman/ncia de nossas crianças em seus #ares. &ão o+stante será
+oa e pro"eitosa < perman/ncia de#as com seus professores de :sco#a
í+#ica5 para rece+erem um reforço ao ensino )ue *á de"eriam ter o+tido
de seus pais.
&osso protesto de"e ser feito na forma de discipu#ado5 de
mensagens pregadas5 de estudos +í+#icos5 de aconse#hamento e
e4ortaç@es pessoais. Assim sendo5 a cada dia estaremos assimi#ando o
caráter5 a conduta5 a mora# e a 2tica de nosso Senhor ;esus Cristo. (L;o
>._!.
&ão de"emos mais ficar como cristãos adormecidos5 mas atentos
e agindo com prud/ncia5 pois assim estaremos perce+endo e pre"endo
a#gum ma# )ue poderá nos so+re"ir. : )uando assim esti"ermos5
teremos mais chances de nos armar para não cairmos nas ci#adas do
inimigo de nossas a#mas )ue tão ma#iciosamente "em so+re nós.
Procuremos guardar com e#o o )ue temos para )ue ningu2m
"enha e tome a nossa coroa Ap K.LLq.
N!O -ENDA A PRIMOGENITURA8
Por S%#as &e"es
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: ningu2m se*a fornicador ou profano5 como :sa35)ue5 por um man*ar5 "endeu o seu direito de
primogenitura. De+reus L>LO
Ao associar a história de :sa3 com a história de in3meros
G#íderesH e"ang2#icos da atua#idade5 pode0se deduir )ue5 tais #íderes
tratam a GprimogenituraH com o mesmo descaso com )ue :sa3 tratou
esse direito no passado.
' re#ato de /nesis mostra0nos )ue5 por uma necessidade
ef/mera5 :sa3 trocou o direito < primogenitura por um guisado de
#enti#has5 demonstrando )ue5 "a#oria"a mais o moment^neo do )ue o
"indouro e5 aprecia"a mais o materia# em re#ação ao espiritua#.
:sa35 ta#"e num ato impensado e precipitado5 o+te"e a
satisfação do )ue e#e )ueria no momento5 mas5 infe#imente5 perdeu
a)ui#o )ue tanto a#me*ou e tentou recuperar no futuro. Por um instante5
e#e o+te"e uma "antagem materia# temporã5 mas *ogou fora in3meras"antagens materiais e espirituais "indouras.
Segundo a í+#ia5 o direito de primogenitura5 da"a ao fi#ho mais
"e#ho5 o pri"i#2gio de herdar uma porção do+rada dos +ens paternos5
depois da morte do pai. Fam+2m da"a o direito de e4ercer o sacerdócio
so+re a famí#ia e5 no caso de :sa35 por ser e#e o primeiro neto de
A+raão5 a primogenitura ainda inc#uía o direito de ficar na genea#ogia
direta do 6essias. 6as5 apesar de tantos direitos5 a descrição de/nesis >>O0K\5 nos re"e#a )ue :sa3 não deu import^ncia a estas
coisas5 e at2 ironiou "''' E$%o= # ,o(%o de 0orrerH de e(i%=r#/&'
:sa35 após *urar to#a e precipitadamente5 trocou a sua
primogenitura por um guisado de #enti#has. Certamente5 na)ue#e
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momento5 e#e se es)ueceu de )ue5 sendo o primog/nito5 +asta"a pedir
para )ue a#gu2m #he preparasse a#go para comer. Foda"ia5 o mais triste52 o re#ato fina# )ue a í+#ia deu a este episódio "''' J#c de= ,ão #
E$# e o >=i$#do d#$ e(%i3#$H e ee co0e=4 e KeKe=4 e e1#(%o=F
$e4 e foiF$e' A$$i04 de$,reLo= E$# # $=# ,ri0o>e(i%=r#&'
Infe#imente5 esse triste fato ocorrido há apro4imadamente KM
anos atrás5 pode ser faci#mente notado nas denominaç@es e"ang2#icas
de nossos dias. :ntretanto5 antes de se faer ta# conte4tua#iação5 2
importantíssimo esta+e#ecer (de um modo a#egórico! um para#e#o entre5
o significado atua# do Gguisado de #enti#hasH e de primogenitura.
Do*e5 ta# como no passado5 Gguisado de #enti#hasH fa#a das nossas
necessidades e "ontades do presente e5 primogenitura fa#a de heranças
e +enefícios preparados para o futuro.
&o sermão da montanha5 o próprio ;esus citou a#gumas
necessidades )ue temos no presente 0 comida5 +e+ida e "estimenta.
:#e sa+ia )ue5 todo o ser humano5 possui necessidades e preocupa0se
com e#as. Por2m5 :#e foi categórico ao afirmar )ue5 não precisamos
andar in)uietos5 diendo
G... Eue comeremos ou )ue +e+eremos ou
com )ue nos "estiremos$ (Por)ue todas essas coisas
os gentios procuram.! 8ecerto5 "osso Pai ce#estia# +em
sa+e )ue necessitais de todas essas coisasH. (6ateus
_KL5K>!
:m suma5 ;esus esta"a diendo )ue não precisamos nos
precipitar em ad)uirir a so#ução imediata para as nossas necessidades
do presente5 ou se*a5 o nosso Gguisado de #enti#hasH5 pois5 8eus sa+e
)ue necessitamos de#e para so+re"i"er5 contudo5 ca+e a :#e e não a
nós5 pro"er ta# GguisadoH. : no mais5 a e4emp#o de :sa35 não
precisamos trocar a nossa herança por nada5 pois5 somos herdeiros de
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8eus e co0herdeiros de Cristo (16 MLO!5 portanto5 +asta pedir e nosso
pedido será atendido (6ateus OO!.Euanto a nossa GprimogenituraH5 a í+#ia nos di )ue5 se somos
de Cristo5 somos herdeiros e5 como herdeiros5 temos direitos a certas
rega#ias5 a sa+er L! porção do+rada de +ens (ce0 1eLe$ %#(%o e
3erd#rá # 1id# e%er(# – 6ateus LR>R!. >! Somos da genea#ogia de
Cristo5 pois pe#a promessa somos descendentes de A+raão (e(%ão
$o0o$ d# de$ce(d(ci# de AKr#ão4 e 3erdeiro$ co(for0e #
,ro0e$$# ) á#atas K>R!. Feremos supremacia so+re os demais (E=
3e d#rei ,oder $oKre #$ (#çe$ – Ap >>_!. Comeremos da ár"ore da
"ida (Ap >O!. &ão sofreremos o dano da segunda morte (Ap >LL!.
Comeremos do maná escondido5 e rece+eremos uma pedra +ranca5 e
na pedra um no"o nome escrito (Ap >LO!. ,estiremos "estes +rancas5 e
de maneira nenhuma teremos o nosso nome riscado do #i"ro da "ida9 e
nosso nome será confessado diante de 8eus e diante dos seus an*os.
(Ap K!. Assentaremos no trono (Ap K>L!5 etc.
Como se pode notar5 a +enção da primogenitura 2 um direito de
todo cristão5 mas5 #amenta"e#mente5 muitos crentes e5 principa#mente
#íderes ec#esiásticos da pós0modernidade5 estão "endendo seu direito <
primogenitura. : como nos di o escritor aos he+reus estão se tornando
fornicadores e profanos.
Particu#armente5 conheço a#guns #íderes )ue estão trocando a
sua primogenitura por uma carteirinha de Con"enção ou por uma
credencia# de diácono5 pres+ítero5 e"ange#ista ou pastor. :stão
"endendo a herança de 8eus por coisas f3teis e ef/meras. Pe#o medo
de perder suas credenciais5 suas agendas5 seus GofíciosH e
principa#mente seus sa#ários de GpastoresH5 estão trocando at2 mesmo o
caráter cristão por um Gguisado de #enti#hasH.
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Dá a#guns anos atrás5 a "enda de primogenitura por parte de um
pastor5 causou s2rios estragos ao re+anho de Cristo. Segundo contam5esse G#íderH por *á ter idade a"ançada5 su*eitou0se a coisas tão +ai4as5
simp#esmente para não faer parte da #ista dos GdesempregadosH. A)ui
ca+e uma indagação 0 Por )ue um pastor5 )ue durante d2cadas
ensinou para o seu re+anho )ue5 o *usto "i"e da f2 e5 )ue e#e não fica
desamparado e nem a sua descend/ncia mendiga o pão 0 "endeu sua
herança por um simp#es sa#ário e um simp#es títu#o de pastor regiona#$
Como pode um homem )ue se di cristão perder sua dignidade5 ter seu
caráter co#ocado em 4e)ue e )uase perder sua famí#ia9 ficar na in2rcia e
não procurar seus direitos #egais5 simp#esmente para não perder seus
+enefícios como pastor de uma GgrandeH denominação$
Dá seme#hança de :sa35 esse e muitos outros #íderes estão
despreando o direito de primogenitura5 ou se*a5 estão trocando a
herança por um simp#es Gguisado de #enti#hasH5 es)uecendo0se das
pa#a"ras de Cristo "''' %r#K#3#i4 (ão ,e# co0id# L!. Euem "ende a sua primogenitura
por um man*ar5 desconhece o 8eus de Pau#o )ue5 segundo as suas
ri)ueas5 suprirá todas as "ossas necessidades em g#ória5 por Cristo
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;esus. (JP \LR! Euem troca a sua primogenitura5 recuou e5 a)ue#e )ue
recua5 a a#ma de 8eus *á não tem praer ne#e. (D LKM! Euem "endea sua herança5 asseme#ha0se ao fi#ho pródigo5 pois está trocando o 3ti#
pe#o sup2rf#uo5 o eterno pe#o moment^neo5 as rega#ias pe#as +o#otas
)ue os porcos comem.
Cristo5 ao ensinar a oração do Pai0&osso disse )ue5 8eus sa+e
antes de pedirmos o )ue nos 2 necessário (6ateus _M!.
A)ue#e )ue +usca em primeiro #ugar o reino de 8eus e a sua
*ustiça5 *amais troca a sua herança por credenciais5 agendas5 ofícios5
cargos de diretoria5 status5 sa#ários ou pre+endas5 pois sa+e )ue5 o
rei(o de De=$ (ão : co0id# (e0 KeKid#4 0#$ =$%iç#4 e ,#L4 e
#e>ri# (o E$,Qri%o S#(%o. 16 L\LO
Certa "e5 um desses profanos5 disse0me )ue5 para conseguir
chegar a pastor na sua denominação5 eu teria )ue seguir o e4emp#o de
Pedro )ue5 no meio dos *udeus era contra os gentios e5 no meio dos
gentios era contra os *udeus5 ou se*a5 no meio do po"o5 eu de"eria ter
uma postura e nos +astidores outra. ' )ue a)ue#e fornicador não sa+ia
era )ue5 na)ue#e momento5 eu seria imitador de Pau#o e não de Pedro.
"''' 3e re$i$%i (# c#r#4 ,or
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8/18/2019 Memórias Póstumas dos Protestantes
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"inho do rei9 aprendamos como :#iseu a não aceitar as oferendas de
&aamã e procedamos como o fi#ho pródigo arrependido )ue5 se#e"antou5 a+andonou o Gguisado de #enti#hasH e tomou posse no"amente
da sua herança.
&ão "enda a sua primogenitura.
ONDADES POR CON-ENINCIA
Por Cícero de Soua
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Parece at2 um pouco estranho fa#ar em ser +om por meracon"eni/ncia5 mas esta 2 uma "erdade )ue muitos não )uerem
e4pressar como rea#idade em suas "idas. 8igamos )ue de "e em
)uando5 Gcomo uma gota no oceanoH ou como uma Gp2ro#aH )ue se
encontra5 encontramos a#gu2m )ue "i"e de forma desprendida das
con"eni/ncias.
,i"er como um .=%3er i(> 2 muito difíci#5 )ue de forma
humanitária deu maior parte de sua "ida #utando contra #eis de
segregação )ue humi#ha"am as comunidades negras e iso#a"a0os
imp#aca"e#mente dos +rancos. : o me#hor disto 2 )ue5 em LR_\ os \
mi# dó#ares )ue rece+era como pr/mio &o+e# da Pa foi integra#mente
doado ao 6o"imento pe#a Ni+erdade. (o )ue #uta"a pe#a causa!.
&ão poderia dei4ar de mencionar entidades como a M:deci($
S#($ ro(%ire$ ('rganiação 62dicos Sem Jronteiras5 fundada em
LROL5 na Jrança!5 )ue por so#idariedade5 +ondade e amor5 #e"am o a#í"io
m2dico a muitos )ue pe#o mundo a fora são "ítimas da guerra5 da fome
e da peste9 o Co0i%: I(%er(#%io(# de # Croi Ro=>e (Comit/
Internacion
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