modalidades especÍficas de educaÇÃo: inclusÃo ou integraÇÃo?
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IX Ciclo de Sábados – Falando Com Quem Faz.Associação Nacional de Docentes de Educação EspecialMiranda do Corvo 9 de Janeiro de 2016
Modalidades Específicas de Educação:Inclusão ou Integração?
Joaquim Colôajo
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mModelo Tradicional Modelo Inclusivo
Alguns alunos não estão em sala de aula.
Todos os alunos estão em sala de aula.
Os alunos são agrupados por níveis de
competências.
Os alunos são agrupados respeitando-se a heterogeneidade.
O processo de ensino dirige-se ao aluno médio.
O processo de ensino considera as diferenças.
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mModelo Tradicional Modelo Inclusivo
A colocação do aluno no ano de escolaridade corresponde ao
conteúdo curricular desse ano.
A colocação do aluno num ano de escolaridade e a estrutura
curricular utilizada são independentes.
Os alunos são avaliados utilizando sobretudo dispositivos
normalizados.
Os alunos são avaliados utilizando dispositivos
diferenciados.
O sucesso dos alunos é avaliado considerando fundamentalmente
os objetivos curriculares normalizados.
A avaliação do sucesso é considerado também os objetivos
do grupo de cada aluno.
Processos Criança
Contexto Tempo
O desenvolvimento resulta das inter-relações entre quatro componentes:
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Os fatores CONTEXTOS – TEMPOS - PROCESSOS
Marginais / paralelos?
Comuns?
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Um racional conceptual que discorre e teoriza sobre a INCLUSÃO.
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Um modelo prático que orienta e se organiza para a INTEGRAÇÃO.
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A lógica das Escolas de Referência
DO MODELO ORGANIZACIONAL
Referência a categorias de deficiência?
Referência a respostas e recursos específicos e
diferenciados/especializados?
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Artigo 23.ºEducação bilingue de alunos surdos
Artigo 24.ºEducação de alunos cegos e com baixa visão
DO MODELO ORGANIZACIONAL
Artigo 27.ºIntervenção precoce
na infância
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Imagem retirada
Imagem retirada
Artigo 25.ºUnidades de ensino
estruturado para a educação de alunos com perturbações
do espectro do autismo
Artigo 26.ºUnidades de apoio especializado para a educação de alunos com multideficiência e surdo cegueira congénita
DO MODELO ORGANIZACIONALjo
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A integração física consistiria na criação de condições para a existência da maior aproximação física possível entre crianças sem NEE e crianças com NEE.
Modelos que Acentuam a Integração Física
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Modelos que Acentuam a Integração Física
Modelos que enfatizam a primazia do contexto físico para provocar a integração, de que o modelo de «Cascata de Serviços de Deno» seria um exemplo.
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Modelo de Atendimento em Cascata
Instrução em contexto interno
Serviço não educativo (cuidado médico beneficente)
Crianças em classes regulares incluindo os portadores de NEE capazes de desenvolver a sua actividade em condições na classe regular com ou sem terapia de
apoio.
Assistência à classe regular com serviço de instrução complementar.
Casa
Escola Especial
Classe Especial
Classe Especial parte do tempo
Nível 1
Nível 2
Nível 3
Nível 4
Nível 5
Nível 6
Nível 7
Programas para pacientes residentes (colocação de
crianças em ambientes sob autoridades de saúde e
beneficência)
Programas para pacientes externos
(colocação de alunos sob a autoridade do
sistema escolar)
Evelyn Deno; 1970
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Sistemas de Apoios a Tempo Parcial
Consiste em quatro modalidades de repartição do tempo e do espaço escolar (20 a 25% do tempo) em programas de apoio, de alcance limitado.
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1) aula especial, com currículo alternativo;
2) programas parcialmente específicos, com possibilidade de convívio com os alunos normais em certas atividades extra curriculares, como os recreios e serviços complementares;
Sistemas de Apoios a Tempo Parcial
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3) integração combinada, com um currículo alternativo;
4) apoio a tempo parcial, com integração total na classe regular, mas com apoio especializado, nos tempos livres.
Sistemas de Apoios a Tempo Parcial
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< 20% ≥ 20% e < 40% ≥ 40% e < 60% ≥ 60% e < 80% ≥ 80%
159 180 186
470
1035
312249 255
331
534UAM Exponential (UAM)
UEE Exponential (UEE)
Percentagem de tempo de apoio semanal em unidades – 2013/2014
Em muitos países é proibida a permanência por mais de metade da componente letiva diária.
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As modalidades de apoio (unidades – salas de recursos como são denominadas em alguns países) têm na sua génese modelos e práticas eminentemente centradas nas condições de deficiência. O racional teórico e a perspetiva é nitidamente o da integração.
São espaços diferenciados de ensino e constituem-se numa perspetiva redutora (muitas vezes denominada de funcionalista) das possibilidades de aprendizagem.
DO MODELO ORGANIZACIONALjo
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Exigências do meio
Aptidões pessoais
BAIXAS ALTAS
BAIXAS cronificação desadaptação
ALTAS perda ou deterioração
adaptação
Relações entre aptidões e exigências do meio
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O QUE (NÃO) ÉAlgumas práticas recomendadas segundo a literatura internacional
Destina-se a alunos com NEE que frequentam uma turma do ensino regular e que necessitam durante parte da componente letiva, individualmente ou em pequeno grupo, de instrução suplementar especializada em determinadas áreas curriculares e/ou do desenvolvimento.
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O QUE (NÃO) É
Quando é necessário o aluno pode ter apoio adicional com base em programas externos à unidade e mesmo à escola.
Algumas práticas recomendadas segundo a literatura internacional
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O QUE (NÃO) É
Após deixarem a unidade os alunos são monitorizados de modo a terem sucesso no contexto da turma.
Algumas práticas recomendadas segundo a literatura internacional
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O QUE (NÃO) É
A avaliação deve incluir testes padronizados, procedimentos informais, portefólios, observação, entrevistas, etc..
Algumas práticas recomendadas segundo a literatura internacional
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O QUE (NÃO) É
A “Educação Especial” (não) é um lugar de colocação de alunos nem um qualquer programa pré formatado.
Ao invés de uma escola de referência, de uma turma de CEI, de uma unidade específica ou de uma instituição de educação especial; a Educação Especial deve ser um SERVIÇO FLEXÍVEL E DIFERENCIADO DISPONÍVEL PARA TODOS OS ALUNOS QUE NECESSITEM.
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O QUE (NÃO) É
O Meio Menos Restritivo Possível é a
SALA DE AULAKeith; McDonald; DeLong, Nutter, 2011
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O QUE (NÃO) É
As salas de aula inclusivas são o contexto ideal para o desenvolvimento de intervenções ao nível da interação
social e do comportamento porque existe a disponibilidade dos pares para intergir com base num contexto natural.
(Ingersoll , Schreibman , 2006 e Williams, Johnson , Sukhodolsky, 2005)
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O QUE (NÃO) É
A escola é bem sucedida quando as intervenções com os alunos com
necessidades especificas assentam nas numerosas ocasiões para estes
intergirem com os seus pares.Keith; McDonald; DeLong, Nutter, 2011
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É possível fazermos mais e melhor pela equidade nas
aprendizagens e direitos dos cidadãos com NEE?
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© Iv
an C
ruz
Apresentação disponível em:
www.slideshare.net/jcoloa
www.facebook.com/groups/244591468914345/
Bem Hajam e
Bom Trabalho
Joaquim Colôajo
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