morfemas verbais (ordem mais comum) - estudos jurídicos · desinência de número radical sufixo...
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Morfemas verbais (ordem mais comum) Ex: re-cont-á-va-mos Morfemas nominais (alguns exemplos)
EX: cam-a-s
EX: menin-ada-s
prefixo radical Vogal temática
Desinência modo-temporal
Desinência número-pessoal
radical Vogal temática
Desinência de número
radical sufixo Desinência de número
Vistos, dessa forma, os morfemas, relacionamos abaixo os principais prefixos gregos e latinos que possuem significação idêntica. Eis o quadro, que convém memorizar:
Gregos Latinos Significação Exemplos
a, an des, in negação anemia, descrer
anfi ambi duplicidade anfíbio, ambidestro
anti contra posição contrária antiaéreo, contrapor apó ab, abs afastamento apogeu, abdicar cata de para baixo catacumba, depenar di bi, bis duas vezes digrama, biforme
Dia, meta trans através; mudança diâmetro, metamorfose, transformação
endo intra interno;para dentro
endovenoso, intramuros
epi super, sobre posição acima epígrafe, superfície
eu bene bem, bom eufonia, benefício
hemi semi metade hemisfério, semideus
Gregos Latinos Significação Exemplos
hiper super, sobre
excesso hipertenso, superfino
hipo sub posição abaixo hipótese, subterrâneo
para ad proximidade paralela, adnominal peri, anfi círcum em torno de perímetro, circunver poli multi, pluri multiplicidade polícromo,
multiforme
pro ante, pré posição anterior
prólogo, prefácio
sin cum reunião sinfonia, condomínio
Principais sufixos GREGOS IA: ciência, técnica. (Geometria, Geologia, Astronomia) ISMO, ISTA: seita, doutrina, (socialismo, socialista) ISTA: profissão. (dentista, pianista) ITE: inflamação. (otite, pleurite) IZ(AR): ação causadora. (formalizar, realizar) OSE: doença. (esclerose, tuberculose) TÉRIO: lugar. (necrotério, batistério)
LATINOS
ADA: ação ou resultado de ação. (paulada, facada) ADA: coleção. (boiada, papelada) AGEM: coleção. (folhagem, ramagem) AL: coleção. (bananal, laranjal) ANO, ÃO: naturalidade. (americano, romano, serrano, vilão) AO, ARÃO, ALHÃO: aumentativo. (caldeirão, casarão, grandalhão) DADE: qualidade, estado. (lealdade, raridade)
DOURO: lugar. (bebedouro, babadouro) EC(ER): ação que principia. (anoitecer, escurecer) EJ(AR): ação que se repete. (gotejar, apedrejar) ENSE,ÊS: naturalidade. (cearense, português) EZ, EZA: qualidade, estado. (nobreza, palidez) MENTE: modo. (facilmente, corajosamente) OR: agente. (pintor, cantor) UDO: cheio de. (peludo, barbudo)
FORMAÇÃO DE PALAVRAS Em português as palavras novas se formam por cinco processos principais: derivação, composição, onomatopeia, abreviação e hibridismo. 1. Derivação É a formação de palavras por meio de acréscimo ou supressão de afixos. Basicamente, é o relacionamento entre radical e afixos (A + R + A). Assim, temos: Derivação prefixal ou por prefixação (o radical recebe prefixo): infeliz, refazer, desleal. Derivação sufixal ou por sufixação (o radical recebe sufixo): maquinaria, alegremente.
Derivação prefixal e sufixal (junção não simultânea): infelizmente, deslealdade. Derivação parassintética ou parassintetismo (o radical recebe prefixo e sufixo, porém em junção simultânea): enriquecer, entardecer. Derivação regressiva (formação pela retirada de sufixo ou segmento terminal): portuga (<português), japa (<japonês), delega (delegado), sarampo (sarampão) etc. REGRESSIVAS VERBAIS (palavras deverbais ou pós-verbais): ajuda (<ajudar), caça (<caçar), ataque (<atacar), acordo (<acordar), castigo (<castigar).
OBS.: Em um par cognato substantivo-verbo, não raras vezes é o verbo que deriva do substantivo. Para verificar se é isso que ocorre ou o contrário (derivação regressiva), segue-se a orientação de Mario Barreto: “se o substantivo denota ação (abstrato), será palavra derivada, e o verbo, palavra primitiva; mas, se o nome denota algum objeto ou substância (concreto), se verificará o contrário”.
embarque < embarcar arranjo < arranjar âncora > ancorar azeite > azeitar
Derivação imprópria ou conversão (as palavras mudam de classe, sem alterar a forma): adjetivos>substantivos (os maus, o azul); substantivo>adjetivo (festa surpresa, navio-escola); verbos>substantivos (o saber, o correr); substantivos próprios>substantivos comuns (sanduíche, champanha); substantivos comuns>substantivos próprios (Leão, Passarinho, Oliveira) etc.
2. Composição
É a formação de palavras pela união de dois ou mais radicais (R + R). A composição pode ser:
2.1 Por justaposição: (as palavras originais não sofrem alterações): porco-espinho, testa de ferro, pernalonga, passatempo, malmequer, pontapé, guarda-chuva.
2.2 Por aglutinação: (na fusão das palavras originais, há alteração fonética em uma delas). É comum o aparecimento da vogal de ligação “i” : aguardente (água+ardente); planalto (plano+alto); retângulo (reto+ângulo); alvinegro (alvo + negro)
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