mta2 - percurso cognitivo
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Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso
IEC - INSTITUTO DE
EDUCAÇÃO CONTINUADA
Avaliando tarefas do sistema comPercurso Cognitivo
Pós-Graduação em Design de Interação
Métodos e Técnicas de Avaliação IIMarcello de Campos Cardoso | www.mcardoso.com.br | mcardoso@gmail.com
Thursday, September 22, 2011
Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso
Plano de cursoApresentação do curso, aquecimento e posicionamento teórico
Questionários e entrevistas
Separando releases: User Story Mapping
User Story Mapping: Workshop
Definindo a arquitetura da informação - Card Sorting
Card Sorting: Workshop
Análise Heurística: Perguntando a especialistas: Workshop
Percurso cognitivo: Avaliando tarefas
Engenharia semiótica - Método de Inspeção Semiótica
Apresentação final
1ª
2ª
3ª
4ª
5ª
6ª
7ª
8ª
9ª
10ª
-
15pts
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15pts
15pts
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15pts
10pts
10pts
20pts
Thursday, September 22, 2011
Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso
pesquisa
planejamento
desenvolvimento
validação
Questionários e entrevistas
personas
prototipaç
ãoStory mapping
Benchmarking
Card Sorting
Análise He
urística
Percurso Cognitivo
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Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso
Percurso CognitivoAvaliando tarefas do sistema
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Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso
Percurso Cognitivoa incrível jornada do usuário!
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Como pensam os usuários? (pacman)
Que caminho percorrem? (maze)
Quais os desafios? (ghosts)
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Definição
Percursos – Introdução - Livro texto - pág. 442
Guia prático em inglês, original: http://ics.colorado.edu/techpubs/pdf/93-07.pdf
É um método de inspeção de usabilidade usado para identificar problemas em um sistema digital, focando em quão fácil é para novos usuários realizarem tarefas neste sistema.
É um método embasado na engenharia cognitiva.
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Engenharia cognitivaFormalizada por Donald Norman em
1986, é uma abordagem que reúne
conhecimentos mistos de ciência
cognitiva, psicologia cognitiva e fatores
humanos ao design de interfaces.
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Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso
Engenharia cognitiva - conceitos básicos
O designer cria um modelo de design, um modelo mental de como o sistema deve e comportar, baseado nos seu modelo de usuário e tarefa.
Modelo de design implementado = Imagem do sistema
O usuário real interage com a imagem do sistema e cria seu modelo mental da aplicação.
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Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso
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Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso
Engenharia cognitiva - conceitos básicos
A tarefa do designer é desenvolver o modelo de design de um sistema que se aproxime do modelo mental da aplicação do usuário real.
A solução é que o designer entenda o usuário. Para isso Norman propõe a teoria da ação.
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Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso
O designer deve realizar as melhores escolhas para isso. deve escolher os padrões de interação, elementos e feedbacks mais adequados.
Para verificar se uma interface cumpre melhor este papel, pode usar algumas técnicas de inspeção de usabilidade.
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Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso
Inspeção de usabilidade
Um conjunto de métodos e técnicas para avaliação especialista de interfaces de sistemas.
Contrasta com testes de usabilidade, onde há a participação ativa de usuários no processo.
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Análise Heurísticaoferece uma abordagem holística para identificar problemas de usabilidade
Percurso Cognitivofoca na execução da tarefa para encontrar estes problemas
Diferenças entre AH e PC
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Percurso Cognitivo: De onde veio
Foi proposto em 1994 por Wharton, Rieman, Lewis e Polson, contemporâneo do método de Avaliação Heurística (1993).
Ao contrário do AH, o PC é baseado conhecimento teórico: Uma teoria do aprendizado por exploração (proposto por Polson e Lewis em 1990):
Ao se depararem com algo novo, as pessoas naturalmente tentam entender do que se trata explorando a novidade em um contexto concreto de atividade.
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Trocando em miúdos...
No contexto de IHC o que isto significa é que diante de um sistema novo, os usuários começam a usá-lo (exploratoriamente) para aprendê-lo. Não vão ler manuais ou assistir a tutoriais primeiro.
A ideia é usar a teoria cognitiva para prever quanto tempo (ou esforço cognitivo) será necessário para os usuários aprenderem uma interface através de um processo de exploração.
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Percurso Cognitivo: Pra que serve
Foco no aprendizado: Ajuda na verificação do quão intuitível uma interface é, ou o quanto oferece de potencial de aprendizado sobre seu funcionamento durante sua exploração.
Keywords: Intuitível, aprendizado, memorização, exploração
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Percurso Cognitivo: Quem aplica
Deve ser aplicada por designers ou desenvolvedores munidos de informações sobre o sistema e os usuários.
É menos efetiva se o avaliador é o projetista da interface.
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Percurso Cognitivo: Como aplicar
PreparaçãoO avaliador precisa levantar:
‣ O perfis de usuários visados
‣ A lista de tarefas do sistema
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Usuário – Eleitor insatisfeito com os candidatos à eleição.Tarefas chave – Votar Nulo, votar branco, votar em um candidato.
Urna eletrônica brasileira
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autor: Marcos Machado / fonte: http://www.designdeinteracao.com.br/2008/10/27/quando-a-ideologia-se-reflete-na-usabilidade/
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Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso
1º passo | Análise da tarefaEles elaboram CENÁRIOS TÍPICOS para as tarefas que o sistema se destina a apoiar, identificando:
‣ O passo-a-passo para as tarefas selecionadas‣ O que os usuários supostamente JÁ SABEM ao se deparar como
sistema pela primeira vez (ex, seu CPF, etc)
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Tarefa escolhida - Votar Nulo
CENÁRIO - O eleitor vai votar pela primeira vez, mas como não gostou de nenhuma das propostas dos candidatos, está decidido a anular o seu voto.
SEQÜÊNCIA DE AÇÕESPasso 1 – Digitar um número inexistente.Passo 2 – Apertar o botão “Confirmar”.
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autor: Marcos Machado / fonte: http://www.designdeinteracao.com.br/2008/10/27/quando-a-ideologia-se-reflete-na-usabilidade/
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2º passo | O percurso cognitivoOs inspetores então percorrem os passos (solo ou grupo), perguntando e discutindo 4 perguntas básicas em cada passo.
As questões importantes são levantadas e anotadas.
Os problemas procurados são relacionados com a compreensão da interface: taxonomia, posição de atalhos e botões, breadcrumbs, loading, hovers, mensagens de erro...
Thursday, September 22, 2011
“Hum vejamos, onde é que anulo meu voto? O botão para votar em branco está ali, mas não quero votar em branco, quero anular meu voto. Talvez se eu tentar digitar o número de algum candidato”
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autor: Marcos Machado / fonte: http://www.designdeinteracao.com.br/2008/10/27/quando-a-ideologia-se-reflete-na-usabilidade/
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“Ok, não tem nada para anular aqui também, não quero votar nesse cara, vou corrigir.”
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autor: Marcos Machado / fonte: http://www.designdeinteracao.com.br/2008/10/27/quando-a-ideologia-se-reflete-na-usabilidade/
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“É mesmo, talvez eu precise votar em um número qualquer sem ser os dos candidatos.”
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autor: Marcos Machado / fonte: http://www.designdeinteracao.com.br/2008/10/27/quando-a-ideologia-se-reflete-na-usabilidade/
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“Número errado? Eu sei que é errado, mas quero votar nulo. A sim, está aqui bem pequeno, se eu confirmar eu voto nulo.”
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autor: Marcos Machado / fonte: http://www.designdeinteracao.com.br/2008/10/27/quando-a-ideologia-se-reflete-na-usabilidade/
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“É isso, mas seria mais simples se houvesse um botão para anular igual tem para votar em branco.”
Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso
autor: Marcos Machado / fonte: http://www.designdeinteracao.com.br/2008/10/27/quando-a-ideologia-se-reflete-na-usabilidade/
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1) A ação que o usuário pretende realizar está presente na interface?O atalho para a ação existe na interface? (visibilidade)
2) A ação correta é evidente para o usuário?Ele sabe o que fazer pra chegar no seu objetivo? (compreensão)
3) O usuário irá associar as ações corretas ao que pretende fazer?Saberá como realizar a tarefa? (eficácia)
4) O usuário perceberá que progrediu em direção à solução da tarefa?Existe feedback claro em tempo hábil? (feedback)
2º passo | O percurso cognitivo
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Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso
Questões / Passos Digitar um número inexistente Apertar o botão “Confirmar”
A ação que o usuário pretende realizar está presente na interface Não Sim
A ação correta é evidente para o usuário?
Não. É necessário que o usuário tenha um conhecimento prévio de que é preciso digitar um número inexistente para anular o voto.
Sim. Mas a interface apresenta a mensagem de erro “Número errado”, que pode causar confusão no usuário.
O usuário irá associar as ações corretas ao que pretende fazer? Não Sim
Irá o usuário interpretar de forma correta a resposta do sistema a ação escolhida?
Não, pois a interface julga a digitação de um número inexistente como um erro.
Sim, porém o texto que informa a possível anulação do voto tem pouco destaque em relação aos outros elementos da interface.
autor: Marcos Machado / fonte: http://www.designdeinteracao.com.br/2008/10/27/quando-a-ideologia-se-reflete-na-usabilidade/
Thursday, September 22, 2011
Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso
3º passo | RelatórioUm relatório é gerado apontando os problemas de usabilidade e as recomendações para melhoria do sistema. O relatório deve conter indicações visuais de onde os problemas são encontrados.
Thursday, September 22, 2011
Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso
RESULTADONão há uma ação explícita para a tarefa na interface. A tarefa não é vista como uma opção válida para o sistema e a interface que apresenta as informações sobre um possível erro na digitação do número do candidato, também serve para que a ação de anular o voto seja completada.
Dessa forma, a tarefa de votar nulo é associada a um erro,! o que além de dificultar a realização da tarefa, prejudica a sua credibilidade para os usuários.
autor: Marcos Machado / fonte: http://www.designdeinteracao.com.br/2008/10/27/quando-a-ideologia-se-reflete-na-usabilidade/
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Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso
Percurso Pluralístico (Pluralistic Walkthrought)
Semelhante ao percurso cognitivo, com a diferença de que um grupo misto de profissionais/usuários de diferentes áreas avalia em conjunto e negocia as respostas.
As equipes devem ser compostas por designers, desenvolvedores e usuários representativos.
Percursos – Introdução - Livro texto - pág. 444-445
Thursday, September 22, 2011
Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso
Este arquivo contém a apresentação realizada por Marcello de Campos Cardoso, em Setembro de 2011, para a disciplina Métodos e Técnicas de Avaliação 2, ministrada no curso de especialização em Design de Interação, no Instituto de Educação Continuada (IEC) na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG).
obrigado
!
Thursday, September 22, 2011
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