música na escola
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Música na Escola
EMEB Aristídes Pompeo de Campos
26/set/2009
Ms. Kristiane Munique Costa e Costa
SMEC – Anos Finais - Arte
LDB 5692/71
Art. 7. Será obrigatória a inclusão de Educação Moral e Cívica, Educação Física, Educação Artística e Programas de Saúde nos currículos plenos dos estabelecimentos de lº e 2º graus, observado quanto à primeira o disposto no Decreto-Lei n. 369, de 12 de setembro de 1969.
Art. 26. Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela.
LDB 9394/96
§ 1º (...)§ 2º O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos.§ 3º (...)
§ 4º (...)§ 5º (...)§ 6º A música deverá ser conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do componente curricular de que trata o § 2° deste artigo.”
1) Como situar a Música em uma sociedade
2) A Música no contexto escolar
3) A Percepção auditivo/musical
1) Como situar a Música em uma
sociedade
– Conceitos
– Funções
O que é música?
Para muita gente ... tudo pode ser música... Pois música é ... movimento. E sentimento ou consciência do espaço-tempo... peculiar maneira de sentir e de pensar... (p.7-8)
MORAES, J. J. O que é Música. São Paulo: Brasiliense, 1989.
... entendo a música como a atividade de pensar em ou pensar com o som e, por essa razão, prefiro o termo 'pensamento musical' ou 'cognição musical' ao invés de simplesmente música. (p.69)
SERAFINE, M. L. Music as Cognition. New York: Columbia University Press, 1988.
Qual a função da
música?
Funções
• UTILITÁRIA: um meio de alcançar uma outra finalidade não artística (catequisação, emoção, conscientização);
• NATURALISTA: interesses ao conteúdo (reflete a realidade = espelho);
• FORMALISTA: forma de apresentação
• Estruturação interna de signos
ARANHA, M. L; MARTINS, M. H. P. Filosofando: Introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna, 1995.
Criação – Capela Sistina
UTILITÁRIA
Dom Pedro I
NATURALIST
A
Kandinsky
MondrianFORMALIST
A
Samba de uma nota só
1. Eis aqui este sambinha
2. Feito numa nota só
3. Outras notas vão entrar
4. Mas a base é uma só
5. Esta outra é
consequência
6. Do que acabo de dizer
7. Como eu sou a
consequência
8. Inevitável de você.
9. Muita gente existe
por aí
10. Que fala, fala e
não diz nada, ou
quase nada
11. Já me utilizei de
toda escala
12. E no final não
sobrou nada, não
deu em nada
13. E voltei pra minha
nota
14. Como eu volto pra
você
15. Vou mostrar com a
minha nota
16. Como eu gosto de
você
17. Quem quizer todas
as notas – ré, mi, fá,
sol, lá, si, do
18. Fica sempre sem
nenhuma fique numa
nota só
Atividade 1:
“Meu corpo, meu som”
•Exploração das
possibilidades sonoras do
corpo
• Sentados em círculo, cada aluno realizará um som corporal diferente do produzido pelo colega;
• Ainda em círculo, produzir um som ainda inédito, repetindo o(s) som(ns) anterior(es) na sequência em que foram produzidos;
• Chuva: sons com palmas (1 dedo, 2 dedos, 4 dedos, estrelada, concha)
• Assistir uma outra versão de chuva produzida com sons corporais;
2) A Música no contexto escolar
• Importância da Música
• Funções da música
• Musicalização
Importância da Música
Quanto mais ampla for essa convivência com os tipos de arte, os estilos, as épocas e os artístas, melhor. É só através desse contato aberto e eclético que podemos afinar a nossa sensibilidade para as nuances e sutilezas de cada obra... (p.347)
ARANHA, M. L; MARTINS, M. H. P. Filosofando: Introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna, 1995.
Funções da Música
ATIVIDADES DE INTRODUÇÃO: substituto do prazer pela aprendizagem;
MÚSICA COMO RECURSO DE APRENDIZAGEM: evocação de
estados de tranquilidade (contrapõe a expressão emocional);
exercício de atividades motoras (reação física); imprimir valores,
orientar rotinas, impor conformidade a normas (validação das
instituições sociais);
FESTAS ESCOLARES: divertimento coletivo (divertimento,
integração, estabilidade);
MAFFIOLETTI, Leda. As funções sociais da música no contexto escolar. In: Caderno de Formação. Porto Alegre: Secretaria Municipal de Educação/Prefeitura Municipal,1993, p.21-27.
O domínio da linguagem musical supõe a construção de conhecimento sobre os elementos que estruturam os sons, e do sistema de relações que permitem assimilar seu significado. A aprendizagem musical exige a compreensão de distintas regras que implicam na construção de novas relações... (p.27)
MAFFIOLETTI, Leda. As funções sociais da música no contexto escolar. In: Caderno de Formação. Porto Alegre: Secretaria Municipal de Educação/Prefeitura Municipal,1993, p.21-27.
Musicalização
Músicalização: ato ou processo de musicalizar.
Musicalizar(-se): tornar(-se) sensível à música, de modo que, internamente, a pessoa reaja, mova-se com ela. (p.19)
PENNA, M. Reavaliações e buscas em musicalizaçao. São Paulo: Loyola, 1990.
... a arte não pode jamais ser a conceitualização
abstrata do mundo. Ela é percepção da
realidade na medida em que cria formas
sensíveis que interpretam o mundo,
proporcionando o conhecimento por
familiaridade com a experiência afetiva. Esse
modo de apreensão do real alcança seus
aspectos mais profundos, que pela sua própria
imediaticidade não podem ser apresentados de
outra forma... (Aranha, p.348)
Atividade 2:
“Som x silêncio”
• Conscientização da
importância dos opostos
• O grupo passará uma folha sulfite de um colega para outro de forma silêncio; – Quais sons foram percebidos durante os
silêncio? O silêncio é absoluto?
• Cada um do grupo deverá produzir um som diferente com a folha de papel sulfite;– Que tipo de sons foram produzidos? (altura,
duração, intensidade, timbre)
• Qual a importância do som e do silêncio?
3) Percepção auditivo-musical
Qual das diversas e complexas séries de atividades e habilidades musicais – ensinar, cantar, tocar, compor, improvisar, entre outras – pertence a percepção auditiva? Em um senso óbvio, isso tem a ver com escutar música, mas escutar música já é em si uma atividade complexa que inclui analisar, contemplar, avaliar e sentir. A percepção auditiva é parte da atividade musical, mas não é idêntica a nenhuma outra atividade. (p.1)
CUDDY, L. L; UPITIS, R. Queen's University at Kingston.
In: COLWELL, R. Handbook of Reserch on Music Teaching and Learning. New York: Schimer Books, 1992.
Maneiras de ouvir (perceber)
• Corpo: sentir em estado bruto
• Sentimento: emotividade (adjetivos)
• Intelecto: estrutura e forma
(organização)
(MORAES, p. 63-70)
Atividade 3:
“Taa-ta-ta”
• Repertório com movimentação corporal
• lateralidade, coordenação motora,
concentração
• Pulso, ritmo, melodia, afinação, forma
Taa-ta-ta
Taa-ta-ta, taa-ta-taGuli, guli, guli gulia-ta-taTaa-ta-ta, taa-ta-taGuli, guli, guli gulia-ta-ta
Auê, auê, guli, guli, guli gulia-ta-taAuê, auê, guli, guli, guli gulia-ta-ta
• Ensinar a música/letra e os movimentos do corpo que formam a coreografia que acompanha;
• Ensinar o movimento: grupo em círculo– “ta-a-ta-tá”
» mãos em direção ao joelho do colega da
direita; – “guli, guli, guli”
» mão esquerda como fazendo cócegas em
direção ao queixo do colega da esquerda; – “á-ta-tá”
» o mesmo que em “ta-a-ta-tá”;– “auê-e”
» mãos para cima dirigindo-se para esquerda e
depois para direita;
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