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NEWSLETTER FATEC JABOTICABAL Vol. 3 - 2ª Edição www.fatecjab.edu.br - Telefone: (16) 3202-7327 junho / 2015
TOEFL ITP
Exame de proficiência em Língua Inglesa
A FATEC de Jaboticabal foi credenciada na Secretaria de Ensino Superior do
MEC como Centro Aplicador do TOEFL ITP.
Para alunos desta unidade, o teste TOEFL ITP foi fornecido gratuitamente, na
quantidade de 80 exames, distribuídos em 4 datas: 15/5, 21/5, 11/6 e 18/6 de 2015; e
beneficiou não só os estudantes que pretendem concorrer a uma vaga para programas
de intercâmbio, mas também a todos, que poderão utilizá-lo como diferencial no mer-
cado de trabalho, ingresso em programas de Mestrado, etc.
Os interessados fizeram seu cadastro em: http://isfaluno.mec.gov.br, para escolher a data mais apropriada.
Por que fazer o TOEFL ITP?
Porque é um teste de língua inglesa aceito por mais de 9000 instituições e exigido para quem se
interessa por participar do programa Ciência sem Fronteiras.
Dúvidas sobre o Teste TOEFL ITP ? Acesse: www.ets.org/pt/toefl.
Profa. Dra. Rose Maria Duda - Projeto de Trabalho De Graduação e Produção de Biogás
GARIMPANDO JOVENS CIDADÃOS
Resultado da parceria entre a Diretoria de Ensino – Região de Jaboticabal – e a Loja Maçônica “Fé e Perseveran-
ça”, o Concurso de Redação “GARIMPANDO JOVENS CIDADÃOS”, edição de 2015, teve como tema: Curso Técnico
Profissionalizante ou Faculdade: qual o melhor caminho?
Tal tema foi adotado pelo concurso 2015 com o objetivo de esclarecer aos jovens quais são as opções e as oportuni-
dades para o futuro e quais possibilidades as instituições educacionais, sediadas no município ou fora dele, oferecem.
As palestras aconteceram sempre às quintas-feiras, entre os dias 09 de abril e 07 de maio, no salão nobre da E. E.
Aurélio Arrobas Martins, e tiveram como público alvo mais de 650 estudantes de Ensino Médio dos períodos matutino e
noturno. Elas foram ministradas por professores, gestores e/ou representantes das instituições jaboticabalenses convidadas
(Diretoria de Ensino, FCAV – UNESP, SENAC E FATEC, por ordem de participação), cujas atividades se relacionam ao
tema, e propiciaram significativa ajuda aos estudantes, a fim de formalizar as ideias para a redação e para as tomadas de de-
cisão, quanto a futuras escolhas de profissões.
“Dentro deste contexto recebemos gentilmente o convite do representante da LOJA MAÇÔNICA “FÉ e PERSE-
VERANÇA”, Prof. Dr. Célio R. Machado, para participarmos deste projeto representando a FATEC Nilo De Stéfani” –
enalteceu a Profa. Rita de Cássia. Estiveram presentes o diretor da unidade, Prof. Dr. Carlos E. Fernandes, a Profa. Me. Rita
de Cássia Vieira Macri, que coordenou as palestras ministradas pela equipe de professores da Faculdade de Tecnologia de
Jaboticabal, e os palestrantes Prof. Julio Cesar de Souza e Prof. Me. Marcelo M. Laffranchi – coordenadores dos cursos de
Tecnologia em Biocombustíveis e em Gestão Empresarial, respectivamente.
“Foi um evento maravilhoso e muito importante para os jovens alunos que lá estiveram, de nossa parte apresenta-
mos a nossa Faculdade, nossos cursos e tudo o que eles oferecem, nossos Laboratórios e os nossos Projetos. Esclarecemos
para os nossos jovens o que é estudar em uma Faculdade de TECNOLOGIA do ESTADO de SÃO PAULO gratuita, na
sua cidade, e que oferece muitas oportunidades de se enquadrarem, quando formados, no mercado de trabalho das in-
dústrias da nossa região” – esclareceu ainda a Profa. Me. Rita de Cássia.
Profa. Me. Rita de Cássia Vieira Macri
Processos Fermentativos, Sistema de Extração e Tratamento e Projeto Interdisciplinar V
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Instalada fábrica de cerveja da Fatec - Primeiras produções são um sucesso
Em dezembro de 2014 foi feita a primeira receita de cerveja na Fatec Jaboticabal.
O mestre cervejeiro Rodrigo Lago, recentemente, passou 6 meses aprendendo em uma cervejaria da Inglaterra e
trouxe a receita da cerveja Brown Porter (cerveja escura e mais encorpada, com
gosto de caramelo e chocolate ao fundo) para o Brasil. Na ocasião de sua volta,
também trouxe todos os equipamentos necessários para fazer a receita de modo
caseiro e o Prof. Leonardo Madaleno, desta unidade da Fatec, em contato com o
mestre, comprou equipamentos semelhantes a fim de reproduzir a cerveja e tes-
tar novas receitas.
Nossa "marca" saiu com o rótulo de First Edition, mas em breve será
lançado um concurso de rótulos e nome da cerveja entre os alunos.
Em janeiro de 2015 a receita foi repetida com muito sucesso, embora
ainda em pequena escala (30 garrafas). Uma cerveja também do tipo Pilsen
(mais conhecida entre nós e do mesmo tipo da Brahma, Skol, entre outras mar-
cas conhecidas) também foi feita (receita do auxiliar docente Patrick Faustino) e
está quase para ser engarrafada.
A ideia é testar receitas no equipamento adquirido pelo Prof. Leonardo
e, depois, transferir a fábrica artesanal para a planta industrial,
que está em processo de instalação. Há previsão de realização de cursos para fazer a "loirinha" com o mé-
todo caseiro e industrial.
Prof. Dr. Leonardo Lucas Madaleno
Produção de Açúcar e Produção de Bioetanol
Produção de cerveja em aula Pratica de Processos Fermentativos
Desde o final do ano de 2014, a Fatec Nilo
De Stéfani tem instalada uma fábrica de cerveja, uti-
lizada apenas experimentalmente pelo professor res-
ponsável pela instalação, Dr. Leonardo Lucas Mada-
leno.
Contudo, dentro da disciplina de Tecnologia
da Fermentação, a professora Me. Rita de Cássia
Vieira Macri aborda o assunto de produção de cerve-
ja, e, pela primeira vez em nossa unidade alunos aju-
dam a produzir a nossa cerveja.
Foram 8 horas de aula corrida, só interrompidas para o almoço e, depois de 15 dias de fermentação e maturação, ela
estava pronta. Tratava-se de uma receita artesanal, com um toque especial, desenvolvida para esta primeira produção.
Participaram desta aula alunos do 4º ciclo que cursaram a disciplina neste semestre.
“Para mim foi um desafio e uma enorme alegria por estar acrescentando mais este processo dentre os outros aborda-
dos na disciplina, abrindo assim o leque de orientações de oportunidades de trabalho para os nossos alu-
nos” – atestou Rita de Cássia.
Uma nova conquista, dentre muitas que virão.
Profa. Me. Rita de Cássia Vieira Macri
Processos Fermentativos, Sistema de Extração e Tratamento e Projeto Interdisciplinar V
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1º Encontro do EAD
O primeiro encontro do EAD aconteceu no dia 28 de março de 2015, às 9h30min, na unidade da Fatec de Jaboticabal.
Logo à entrada, diretor, coordenador e professores receberam os estudantes e os direcionaram à sala 5, onde, ao princípio, o
diretor Carlos Fernandes Neto fez a acolhida e explicou a mudança qualitativa de referência pretendida pelo Centro Paula
Souza ao criar o curso de Tecnólogo em Gestão Empresarial EAD.
A seguir, o professor orientador de
polo Marcelo Laffranchi esclareceu ter-
mos utilizados no sistema do AVA e
possíveis dúvidas de uso desse sistema,
comentou sobre a interação entre alunos
e professores em mediação presencial,
apresentou os educadores na reunião e
abriu o canal de comunicação, para que
a educação oferecida pela unidade Nilo
De Stéfani seja mais proveitosa e efici-
ente.
Ocorreu então a palestra: “Questões
econômicas do Brasil Atual”, com o pro-
fessor mediador presencial e on-line
Paulo Roberto Correia da Silva, que
mergulhou em uma apresentação históri-
co-econômico-social acerca do panora-
ma brasileiro desde a sua colonização aos problemas atuais, abordando questões como reformas estruturais, tributária e a
agrária, a modernização do sistema bancário e da agricultura, crises econômicas mundiais, etc.
Tal palestra garantiu aos participantes um certificado que funcionará como uma atividade complementar, das várias
que podem ser utilizadas para a disciplina de AACC’s (Atividades Acadêmico Científico e Cultural) durante o curso.
Ao final, todos foram convidados a confraternizar e a se conhecer com um aconchegante coffee-break.
Profa. Me. Tatiane Hunch Castilho Andrade
Leitura e Produção de Textos e Comunicação e Expressão (EAD)
2º Encontro do EAD
Aconteceu no sábado, dia 15 de maio de 2015, às 9h30min, mais um encontro presencial com os alunos do curso
Gestão Empresarial, modalidade EAD, na Fatec de Jaboticabal.
Neste evento, estiveram presentes alunos e professores do curso e foi apresentada a exibição do impressionante filme
“Alexandria”, de Alejandro Amenábar e Mateo Gil, com direito a refrigerante, pipoca, comentários ao final da sessão e, o
mais importante, garantiu aos participantes novo certificado de atividade complementar, para a disciplina de AACC’s
(Atividades Acadêmico Científico e Cultural).
A seguir, o professor orientador de polo Marcelo Laffranchi fez uma breve palestra de esclarecimento sobre assun-
tos relevantes ao PI (Projeto Interdisciplinar), que deverá ser entregue pelos estudantes até o dia 20 de junho, orientando-os a
como usarem os conhecimentos adquiridos em cada disciplina cursada para a elaboração do projeto.
Novamente abriu-se o canal de comunicação entre alunos e professores, para maior proveito e eficiência
da educação oferecida pela unidade Nilo De Stéfani.
Profa. Me. Tatiane Hunch Castilho Andrade
Leitura e Produção de Textos e Comunicação e Expressão (EAD)
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PARA PENSAR
O que é, o que é? Costuma chegar na hora, às vezes vem
de repente, quando vive dá trabalho, só morta fica con-
tente?
(Hellen Matos Sales, 10 anos, Crateús-CE)
(Resposta Abaixo)
DIVIRTA-SE!!!
Respostas da seção “Para Pensar: A Fome
Nossa curiosa Língua
Certamente você já ouviu dizer que algo é:
“Feito nas coxas!”
Na verdade, esta expressão diz respeito à ma-
neira como as escravas trabalhavam para produ-
zir as telhas das casas de seus senhores, mode-
lando-as em suas coxas. Por isso, se observarmos tais construções,
veremos o tamanho irregular das telhas e seus encaixes imperfeitos.
(Adaptado de relato ouvido em visita ao Centro Histórico
de Paraty, jan. 2014.)
QUEM SOMOS?- Docente em pauta
Prof. Dr. Leonardo Lucas Madaleno
Produção de Açúcar e Bioetanol
É engenheiro agrônomo e doutor em Agronomia na área de Produção Vegetal. No mestrado e doutorado
especializou-se em Produção de Açúcar e de Bioetanol, disciplinas as quais leciona na Fatec há quase 6
anos.
Quando iniciou seu trabalho na unidade, esperava dar aulas e fazer pesquisa, mas a segunda opção não foi muito
fácil de acontecer, pois a Fatec estava situada no campus da Unesp. “As atividades de pesquisa foram feitas em conjunto
com usinas nessa época. Em 2012, o laboratório foi inaugurado e tivemos um espaço para começar. Em 2014 ingressei no
Regime de Jornada Integral (RJI) e, desde então, desenvolvo minha segunda pretensão” – conta Leonardo, que se concentra
na unidade para aprimoramento individual e coletivo.
Além da pesquisa e do ensino, uma terceira via inespe-
rada surgiu: o desenvolvimento de produtos. Por exemplo, a pro-
dução de cerveja, de cachaça, de rum e outros, são atividades para-
lelas que lhe propiciam o prazer de fazer e ensinar. “Com as aulas
eu pude aprimorar meus conhecimentos e os alunos sempre reali-
zaram perguntas inquietantes que fazem com queiramos sempre
melhorar. Estamos agora finalizando a instalação de um equipa-
mento industrial para fabricar cerveja e, em breve, realizaremos
muitos cursos para os alunos de nossa unidade e da comunidade” –
instiga o docente.
Quando questionado sobre qual experiência poderia dei-
xar para os estudantes atingirem seus propósitos, Leonardo afirma
recomendar muito estudo e determinação – características funda-
mentais de bons profissionais –: “Aprender para usar e não para passar, além de muita dedicação às atividades extracurricu-
lares, como o Simpósio, cursos e outros. Depois de formado, paciência na procura de emprego, persistência e realização de
novos cursos de aperfeiçoamento. E, no trabalho, muita dedicação e proatividade (se colocar a frente dos problemas e tentar
resolver antes que lhe seja pedido)”.
Na vida profissional o mais importante é fazer aquilo de que se gosta e muitas vezes não se sabe o que é, são tantas
as portas abertas a serem experimentadas numa formação acadêmica, que o professor acrescenta: “Penso que o ganho é con-
sequência de ser ou não eficiente naquilo que se faz. Nossos alunos são bons nas áreas de Química e de Ciências Exatas e é
justamente neste nicho que podem se sobressair, pois a humanidade busca produzir alimentos e biocombustíveis de modo a
não danificar ou prejudicar o meio ambiente e o social (visando à qualidade do trabalho). Muitas indústrias estão surgindo na
área da produção com sustentabilidade e tem-se que estar atento e, o mais importante, preparado para as necessidades da
nossa sociedade”, e ainda brinca: “Como se diz: não sabemos quando a ‘Gisele Bündchen’ vai passar do nosso lado e ‘nos
dar bola’. E parte do preparo é estudar muito para ‘agarrar’ as oportunidades, a fim de se ter bom emprego e realização pes-
soal e profissional”.
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QUEM FORMAMOS? – O perfil do fatecano
Aline Lazareti Vieira iniciou seu curso na Fatec de Jaboticabal no ano de 2012 e terminou
no ano de 2014.
Quando entrou na Fatec estava bem desanimada, pois não passara em sua primeira opção
para o Ensino Superior, mas continuou no curso por incentivo de alguns professores da unida-
de, do cursinho e de amigos. O que na verdade importava era haver Química. Então, quando
se iniciaram as matérias específicas, começou a apreciar mais o curso. “Hoje estou feliz com
minha escolha, Biocombustíveis me surpreendeu, não esperava ver tanta coisa como vi e tem
o que sempre me fascinou (Química), tenho professores que acreditam no potencial do aluno,
tenho amigos que foram e são a base e o auxílio dessa caminhada e, sem dúvida, encontrando
isso, a vontade de conhecer e me especializar na área se torna cada dia maior” – declara Aline.
A fatecana teve boas experiências, mas a realização do experimento do seu TG (Trabalho
de Graduação) foi a prova de que realmente gostava desse curso: “fiquei ansiosa para desco-
brir o resultado e isso é tão bom, realizar algo de que se gosta e nem perceber o tempo passar. Descobri algo que não tinha
passado por minha cabeça: ‘Já pensou em lecionar? Pois você explica bem as coisas’” – incentivaram-na amigos e até pro-
fessores. Seu TG teve como título: Estudo de Contaminantes no Mosto de Melaço e foi uma continuidade de um trabalho de
graduação nomeado: Controle de contaminantes na água de
diluição do mosto de melaço, de Tailine Valér io Zamboni.
Nele pôde comprovar que “não basta tratar a água, é necessário
pensar em uma alternativa de tratamento do mosto após dilui-
ção” – conclui a estudante, grata a seus orientadores e parcei-
ros de pesquisa.
Outra experiência de destaque, vivida nesses anos, foi-lhe
a participação na Feteps 2014, com o trabalho entitulado: Eta-
nol obtido em reator membranar biocatalítico. “Mal sabia
que, o que no começo foi um simples estágio, iria me trazer
tanto orgulho, ver o reconhecimento de seu trabalho é algo
inexplicável, pois com ele fomos os ganhadores na categoria 7
(Tecnologia Química, de Alimentos, da Agroindústria e da
Bioenergia)” – anima-se Aline.
Os últimos seis meses de faculdade, porém, não foram os
mais fáceis, pois juntaram serviço, estágio, provas, TG, traba-
lhos da faculdade e “isso deu muita canseira, desânimo, mas a
vida é assim, quando a gente quer, consegue sim alcançar tudo
o que planeja, contudo é necessário deixar alguma coisa de lado e ter dedicação e fé para dar conta de tudo isso” – relata a
fatecana.
Ao concluir o curso, sua expectativa era conseguir trabalhar na área, porque saiu da faculdade com muita opção, seja
para trabalhar, seja para prosseguir seus estudos. Atualmente Aline não está atuando na área, mas irá prestar um concurso na
Unesp de Tupã, para Assistente de Suporte Acadêmico II (área de atuação: Química), “sei que exigirá meus conhecimentos
adquiridos durante esses três anos, principalmente na prova prática; também sei que é apenas uma vaga, porém preciso ir em
busca do que eu quero. Ainda esse ano vou prestar mestrado em Química, na Unesp de Araraquara, o qual não é nada fácil,
mas não custa tentar; se não der certo neste ano, 2016 está aí, não posso é desistir daquilo que quero” – arrisca-se a aluna,
que sempre quis conciliar estudo e trabalho com sua paixão.
Na foto da Feteps 2014, Aline Lazareti Vieira e seus companheiros
de trabalho, Mateus José Ramos Ferreira e Éder Cezano Gonçalves,
ganhadores do prêmio na categoria 7, ao lado descrito.
PARA RIR (Respostas Abaixo) O que acontece com o lápis quando ele cai no chão?
O que tem cama, mas não dorme; tem rim, mas não faz xixi?
Quem canta: "Eu vou, eu vou, pra casa agora eu vou...Pararatimbum pararatimbum eu vou, eu vou..."?
Fica Desapontado / Camarim / Os Seis Anões, o Dunga é mudo
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Entrevista com Juliana Quierati – Ciência sem Fronteiras
Nossa aluna Juliana, recém-chegada de seu intercâmbio cultu-
ral, gentilmente concedeu ao Newsletter da Fatec Jaboticabal, aos 03 de
março de 2015, às 15h37min, entrevista referente à sua experiência.
Em que escola você ficou? “Fiquei na W ester Illinois University, há
mais ou menos duas horas e meia de Chicago.”
A recepção como foi? “Foi super calorosa, eu não esperava. O di-
retor acadêmico foi receber os alunos com o maior carinho e tentou
falar algumas palavras em Português.”
O que achava, antes de ir, que haveria de diferente, foi confirma-
do? “Não, achava que ia ter muito mais diferença, mas quando
você chega lá é tudo muito parecido com aqui.”
Quanto à língua, como sentiu seu crescimento e a interação com todos com que conviveu? “Na par te do inglês foi o
que eu mais sofri, porque como é uma língua diferente... você percebe que na verdade não sabe nada e começa a ouvir, mas
não está acostumada a ouvir.”
Como foi morar com pessoas desconhecidas e com outras culturas? “No começo a gente estranha um pouco. A uni-
versidade oferecia dormitórios no campus e eu fui morar com uma americana... cada uma tinha seu espaço e a gente não con-
versava muito... é um pouco difícil, mas é da cultura deles. Você passa pelo corredor e ninguém te dá um “bom dia”... com
o tempo vai aprendendo que isso é deles.”
A exigência nos estudos é a mesma da do Brasil? “Essa par te tem bastante diferença. Lá você tem que ser bem pon-
tual, não tem essa de vou atrasar... e afeta o ensino, pois há um tempo máximo de entrega on-line, se você não colocou no
prazo, não anexou, o sistema fecha, sem choro nem vela. Eles são bem mais exigentes e te preparam para ser uma pessoa
mais organizada.”
Academicamente, o que esperava encontrar? “Apesar da exigência quanto ao horár io, eu acreditava que seria mais
difícil. É só você fazer o que eles pedem, na horam em que eles pedem.”
A tecnologia é bem diferente da nossa? Com laboratórios, pesquisa e estrutura diferentes? Mais organização?
“Quando eu cheguei aqui na nova Fatec eu não vi tanta diferença, porque aqui está tudo tão bonitinho que você fala
assim: nossa como é bom estar no prédio novo.”
As viagens locais são mais acessíveis? Você conheceu muitas culturas diferentes viajando? “Eu viajei muito mais lá do
que aqui, porque aqui a gente estará sempre trabalhando e lá, por ser estudante e guardando um pouco de dinheiro, é possível
viajar num feriado e conhecer muitos lugares e culturas... Dentro do campus mesmo, você vai ter uma bagagem do mundo
inteiro e vai querer treinar seu inglês.”
Qual é a principal experiência que deixaria como estímulo acadêmico a quem quer participar desse intercâmbio? “O
domínio da língua, porque quando você vê que consegue se comunicar com pessoas do mundo inteiro, nossa, essa é a maior
conquista que uma pessoa pode ter. E quem quer ir deveria fazer muito esforço, porque lá é um lugar em que vai ficar um
tempo e vai crescer dez anos.”
E a volta? “Você fica feliz e tr iste ao mesmo tempo. Feliz por rever todo o mundo e tr iste por saber que aquilo lá é um
sonho e as coisas funcionam realmente, devido à organização deles.”
Há prospectiva de retorno? “Quem gosta de estudar, quer voltar na hora.”
Como o Ciência Sem Fronteiras contribuiu para essa sua conquista acadêmica e pessoal? “Não tem o que discutir, o
Ciência sem Fronteiras juntou aqueles alunos que tinham vontade, mas não tinham condições ou coragem para pagar e lhes
deu essa oportunidade única. Não precisa ter dinheiro, precisa ter suas notas e vontade... É um esforço que vai valer a pena
depois.”
Agradecemos a participação valorosa da aluna Juliana Quierati e esperamos que seu depoimento instigue
novos estudantes a essa empreitada.
Entrevistadora: Profa. Me. Tatiane Hunch Castilho Andrade
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AGENDA FATEC! 05/05 A 11/06 - INSCRIÇÕES PARA O VESTIBULAR DE INVERNO 2015 05/07 - EXAME VESTIBULAR 2015
EXPEDIENTE
REALIZAÇÃO/EDIÇÃO/REVISÃO - Profa. Me. Tatiane Hunch Castilho Andrade
DIAGRAMAÇÃO/REVISÃO - Thiago José Serra
FATEC “Nilo De Stéfani” - JABOTICABAL / Av. Eduardo Zambianchi nº31 / Tel: (16) 3202 7327 www.fatecjab.edu.br
Visita Técnica à Coplana de Jaboticabal
No sábado dia 09 de maio, das 8 às 11 horas, a Fatec Nilo de Stéfani esteve na empresa Coplana, com os alunos do 2º
ciclo que cursam a disciplina de Produção Vegetal, do Prof. Dr. Fábio Camilotti. Eles contaram com a participação de mais
estudantes da unidade e do Coordenador do curso de Biocombustíveis Prof. Julio Cesar de Souza.
O objetivo da visita, realizada todo semestre, é o de demonstrar que o amendoim é uma das matérias-primas possíveis
para se fazer o biodiesel, “e a Coplana é uma potência no Brasil, 25% do amendoim que é processado no Brasil sai aqui da
cooperativa” – afirma Julio. E os alunos puderam ver na prática a importância de tudo o que lhes foi mostrado em sala de
aula.
A estrutura da cooperativa impressionou nossos estudantes, que acompanharam os processos de recebimento do pro-
duto, amostragem, descarregamento, limpeza, acerto da umidade e envasamento em bags de 500 kilos, a serem armazenados
em um depósito para 48 mil toneladas; porém, infelizmente não lhes foi possível visitar todo o complexo, pois a parte de
processamento dos grãos requer cuidados especiais regrados pelo controle de qualidade da cooperativa e pela vigilância sa-
nitária, e o número de alunos, cerca de
30 estudantes, era muito grande para ser
aí comportado.
Inquerido sobre problemas na
produção, o guia da visita e chefe de
produção de amendoim, senhor Mateus
Frazão relatou que o grão chega muitas
vezes com um nível muito alto de umi-
dade e, para manterem a durabilidade do
produto, eles têm de abaixá-lo usando o
gás GLP, através de um processo de
aquecimento que acopla o gás a cami-
nhões. Esse fato despertou nos professo-
res Fábio e Julio uma visão interessante
sobre uma proposta de melhoria e de economia no processo de desumidificação do amendoim feito pela empresa.
“O amendoim chega da lavoura com casca e esse material é biomassa que pode ser reutilizada, no entanto, hoje, é ven-
dida, pois a empresa não possui nenhum sistema de reaproveitamento desse subproduto. Nossa proposta para desenvolver
um trabalho de pesquisa em parceria com a Coplana é fazer um sistema de estudo de viabilidade e custos de utilização de
uma caldeira que, queimando esse grande volume de biomassa existente, libere vapor a fim de aquecer o amendoim e derru-
bar a umidade do grão, gerando um menor gasto à empresa pela redução do uso do gás GLP, além da possibilidade de uma
caldeira rodar uma turbina e gerar energia elétrica para a própria unidade e com a possibilidade de, no futuro, a empresa ser
até mesmo autossustentável e exportar essa tecnologia” – esclarece o coordenador jaboticabalense. Seria um sistema similar
ao que existe atualmente nas usinas de cana-de-açúcar.
Julio demonstra ainda a visão da Fatec dizendo: “como um curso de tecnologia, nós entendemos que é necessária
essa parceria com a indústria, criando novas tecnologias para quem as utiliza, porque nosso objetivo é ser um suporte, é in-
centivar e dar apoio aos empresários e profissionais que já estão trabalhando, melhorando os equipamentos para aumentarem
a produtividade, e tudo isso pensando em sustentabilidade, em economia de energia e no planeta”.
Esta visita foi especialmente interessante porque, ao identificar uma oportunidade de negócios e parcerias, abriu as
portas para a Fatec Nilo De Stéfani desenvolver trabalho de pesquisa com essa empresa, que se propôs a oferecer todos os
materiais e investimentos necessários ao desenvolvimento do projeto por professores das áreas afins e seus estudantes, o que
pode até mesmo gerar uma patente de criação direcionada a empresas de beneficiamento; e, aos alunos, ser fonte de um tra-
balho completo de graduação.
(Entrevista concedida pelo coordenador do curso de Biocombustíveis Prof. Julio Cesar de Souza, com a ajuda do
Prof. Dr. Fábio Camilotti, à representante do informativo, Profa. Me. Tatiane Hunch Castilho Andrade.)
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