“nossa escola, sua escolha, nosso futuro.” · histórico da bandeira ... uma gestão...
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COLEGIO ESTADUAL DR. JOÃO
FERREIRA NEVES
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
“NOSSA ESCOLA, SUA ESCOLHA, NOSSO FUTURO.”
PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO
GOIOXIM
2013
“A Educação é um processo social,
É desenvolvimento; Não é preparação
Para a vida, é a própria vida.”
(John Dewey)
SUMÁRIO
1.Apresentação........................................................................................................5
2. Identificação da Comunidade Escolar.................................................................6
2.1. Identificação......................................................................................................6
2.2. Histórico do Estabelecimento............................................................................6
2.3. Histórico do Patrono..........................................................................................7
2.4. Histórico da Bandeira........................................................................................7
2.5. Níveis de Ensino Ofertados..............................................................................8
3. Diagnóstico da Instituição Escolar.......................................................................9
3.1. Características da Comunidade Escolar...........................................................9
3.2. Profissionais que atuam no Estabelecimento.................................................11
3.3. Número de alunos e de turmas por turnos......................................................15
3.4. Horários de Funcionamento............................................................................17
3.5. Condições Físicas e Pedagógicas..................................................................17
3.6. Propostas de Formação Continuada..............................................................19
3.7. Atendimento aos alunos com necessidades especiais...................................19
4. Fundamentação Teórica....................................................................................19
4.1. Concepção de Infância e Adolescência..........................................................24
4.2. Concepção de Alfabetização e Letramento....................................................25
4.3. Avaliação.........................................................................................................26
4.4. Recuperação de Estudos................................................................................27
4.5. Hora-Atividade................................................................................................28
4.6. Inclusão...........................................................................................................28
4.7. Programas Socioeducacionais........................................................................30
4.7.1. Gênero e Diversidade Cultural.....................................................................30
4.7.2. Enfrentamento a Violência...........................................................................31
4.7.3. Sexualidade.................................................................................................31
4.7.4. Prevenção ao uso indevido de drogas.........................................................31
4.7.5. Direito dos Idosos........................................................................................32
4.7.6. Educação para o Trânsito............................................................................32
4.8. Educação Ambiental.......................................................................................32
4.9. Relações Étnico-Raciais.................................................................................33
4.10. Música...........................................................................................................33
4.11. Educação Tributária e Fiscal.........................................................................33
4.12. História do Paraná........................................................................................34
4.13. As tecnologias de Informação e Comunicação na escola............................34
5. Proposições de Ações.......................................................................................35
5.1. Matriz Curricular..............................................................................................35
5.2. Calendário Escolar..........................................................................................36
5.3. Sala de Apoio à Aprendizagem.......................................................................39
5.4. Curso de Língua Estrangeira Moderna – CELEM...........................................39
5.5. SAREH – Serviço de Atendimento à rede Escolar Hospitalar........................40
5.6. Controle de Evasão Escolar e FICA...............................................................40
5.7. Professor Colaborador....................................................................................41
5.8. Aluno Destaque...............................................................................................41
5.9. Líderes de Turma............................................................................................42
5.10. Estágio não Obrigatório................................................................................42
5.11. Avaliação.......................................................................................................43
5.12. Recuperação de Estudos..............................................................................43
5.13. Conselho de Classe......................................................................................44
5.14. Projetos da Escola........................................................................................44
5.14.1. Festival de Esportes...................................................................................44
5.14.2. Festival de Talentos...................................................................................45
5.14.3. Projeto Pais na Escola...............................................................................45
5.14.4. Projetos Semestrais...................................................................................45
5.14.5. Grupos de Disciplinas................................................................................46
5.14.6. Projeto Festa Junina..................................................................................46
5.14.7. Confraternização em Comemoração ao dia da criança.............................46
5.15. Equipe Multidisciplinar..................................................................................47
5.16. Plano de Trabalho Docente..........................................................................51
5.17. Plano de Ação da Direção............................................................................52
5.18. Plano de Ação da Equipe Pedagógica.........................................................61
5.19. Plano de Ação dos Agentes Educacionais I e II...........................................64
5.20. Brigadas Escolares: Defesa Civil na Escola.................................................68
5.21. Plano de abandono …...................................................................................68
6. Avaliação do Projeto Político Pedagógico.........................................................73
7. Referências Bibliográficas.................................................................................73
1. APRESENTAÇÃO
Este projeto visa à organização do trabalho pedagógico escolar como um
todo, em suas especificidades, níveis e modalidades: Ensino Fundamental e Ensino
Médio. É uma reflexão crítica dos problemas da escola e as possibilidades de
intervenção na realidade.
O projeto é participativo, porque envolve todos os segmentos escolares
tanto na sua elaboração como na efetivação e intervenção da realidade social,
econômica e política. Enquanto processo, é contínuo, nunca é pronto e acabado, é
um sonho coletivo que gerando novas realidades, demanda planejamento, exige
avaliação constante e retro alimentação.
A L.D.B. (Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96) propõe em
seus artigos 12, inciso I, elaborar e executar sua proposta pedagógica e coloca nos
Art. 13 e 14 a participação dos profissionais de educação na elaboração do projeto.
A mesma Lei artigo III, inciso I a XI, fala dos princípios norteadores do projeto
pedagógico.
O Ensino, neste Colégio, baseia-se nos seguintes princípios: igualdade de
condições para o acesso e permanência do aluno na escola, bem como a gratuidade
do ensino no estabelecimento, garantindo qualidade, valorizando a experiência
extra- escolar, a necessidade de respeito à liberdade e apreço a tolerância; a
liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte
e o saber; vinculando educação escolar, trabalho e as práticas sociais, através de
uma gestão democrática e valorização do profissional da educação escolar.
O projeto pressupõe uma concepção de sociedade, democrática, justa,
igualitária, homem cidadão, crítico, participativo, responsável, criativo, uma escola,
transformadora, autônoma, emancipadora; e um sonho de mundo, com igualdade
para todos
Construir um Projeto Político e Pedagógico requer rever os conteúdos,
espaço, tempo e os procedimentos referentes à apropriação do saber sistematizado.
A matriz curricular deve estar vinculada a esse projeto, pois o mesmo pressupõe
uma intencionalidade.
2. IDENTIFICAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR
2.1. Identificação:
Colégio:
Colégio Estadual Dr. João Ferreira Neves.
Entidade Mantenedora:
Secretaria Estadual de Educação do Estado do Paraná.
Núcleo Regional De Educação:
Guarapuava.
Endereço:
Rua: João Ferreira Neves, nº 77, centro, Goioxim, Paraná.
Telefone: (42) 3656-1065, 3656-1139.
E-mail: colegioferreiraneves@ig.com.br
2.2. Histórico do Estabelecimento
O Colégio Estadual Dr. João Ferreira Neves - Ensino Fundamental e Médio,
foi criado em 17 de dezembro de 1984 e autorizado a funcionar no início do ano de
1985 pela Resolução n.º 8.325/84, com implantação gradativa, recebendo a
denominação de Escola Estadual de Goioxim - Ensino de 1º Grau, obteve o seu
reconhecimento através da Resolução n.º 2054/90 de 25 de julho de 1990, sendo
que nessa época Goioxim era Distrito do Município de Cantagalo.
Em 1995 foi implantado o Curso de 2º Grau Regular, Educação Geral,
passando a denominar-se Colégio Estadual Dr. João Ferreira Neves - Ensino de 1º
e 2º Graus, tendo a sua aprovação em 09 de abril de 1999, pelo parecer n.º 099/99.
De acordo com as determinações legais emanadas da Secretaria de Educação
Estadual, passou a apresentar a seguinte nomenclatura: Colégio Estadual Dr. João
Ferreira Neves - Ensino Fundamental e Médio.
O Ato Administrativo nº 188/2007, homologou o Parecer nº 029/07 de 18 de
dezembro de 2007, que aprovou o Regimento Escolar do presente colégio.
2.3. Histórico do Patrono
Dr. João Ferreira Neves, a personalidade que emprestou seu nome para a
designação da escola, foi um paranaense nascido no dia 11 de junho de 1911, na
cidade de São João do Triunfo - Paraná, filho de Francisco e de Idalina Furtado
Neves. Formado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Curitiba, em 1943,
montou consultório médico em Guarapuava, onde passou a residir. Foi Médico-
Chefe do Posto de Higiene e Saúde Pública, Chefe do Dispensário Regional de
Doenças de Pele, Médico da Prefeitura Municipal de Guarapuava e do posto de
Puericultura. Fundou, em Guarapuava, a casa de Saúde São Judas Tadeu, que
estendeu seus benefícios aos municípios circunvizinhos, tais como Palmital,
Pitanga, Pinhão e Cantagalo, os quais, na época pertenciam a Guarapuava.
Dr. João Ferreira Neves foi o primeiro Prefeito Constitucional, após a Ditadura, do
Município de Guarapuava, no período de 1947 a 1951. Em 1954, foi eleito Deputado
Estadual, sendo reeleito em 1958. Exerceu ainda o cargo de Secretario do Trabalho
e Assistência Social do Estado do Paraná. Faleceu no dia 23 de maio de 1960, aos
49 anos.
2.4. Histórico da Bandeira
A Bandeira da escola foi criada na gestão administrativa da diretora Catiane
Fermiano dos Santos, no ano de 2005, criação da diretora auxiliar Maria Ubelina
Souza Lemos com colaboração dos professores. Vários modelos surgiram, a partir
da criação dos próprios alunos. Sendo primeiramente expostos na sala dos
professores, os quais selecionaram os modelos mais significativos e, após, foram
levados para os alunos votarem e escolherem a bandeira definitiva.
A Bandeira se subdivide em cores, formando um X em vermelho
representando os quatro pilares da Educação do século XXI, segundo
UNESCO/1997: Aprender a ser; Aprender a viver junto; Aprender a aprender e
Aprender a fazer. O sol em amarelo representa a vida, alegria, entusiasmo e o vigor
da mente aguçando a inteligência, agilidade e o raciocínio em fim o estudo. O
vermelho representa o dinamismo, a força e a coragem. As letras em preto instigam
a curiosidade das pessoas, captando o que acontece, representando o Colégio Dr.
João Ferreira Neves. O fundo branco estimula a união entre as pessoas,
favorecendo a clareza e trazendo a verdade para o Colégio e a Educação. O laço
em azul celeste favorece a meditação aumentando a tranquilidade, representando
limpeza e transparência de comportamento, pois se o sol é um presente em nossas
vidas, o Colégio Dr. João Ferreira Neves traz a Educação que também é um
presente de nossos pais a nós.
2.5. Níveis de Ensino Ofertados
Os níveis de Ensino ofertados por este Estabelecimento de Ensino são o
Ensino Fundamental e o Ensino Médio.
Conforme Lei Federal nº 9394/96, a Resolução º 07/2010-CNE/CEB, a
Deliberação nº 03/2006-CEE/CEB, e o Parecer nº 407/2011-CEE/CEB, o Ensino
Fundamental ofertado é o de 09 anos, sendo os anos finais, 6º ao 9º anos, a oferta
desta instituição.
O Ensino Fundamental, obrigatório e gratuito, tem por objetivo a formação básica
do cidadão, mediante:
I. o desenvolvimento da cognição, tendo como meios básicos o pleno domínio da
leitura, da escrita e do cálculo;
II. a compreensão do ambiente natural e sociocultural, dos espaços e das relações
socioeconômicas e políticas, da tecnologia e seus usos, das artes e dos princípios
em que se fundamentam as sociedades.
III. o fortalecimento dos vínculos de família e da humanização das relações em que
se assenta a vida social;
IV. a valorização da cultura local/regional e suas múltiplas relações com os
contextos nacional/global;
V. o respeito à diversidade étnica, de gênero e de orientação sexual, de credo, de
ideologia e de condição socioeconômica.
O Ensino Médio tem duração de três anos, sendo a organização de 1ª a 3ª série.
O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, tem como finalidade:
I. a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino
Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II. a formação que possibilite ao aluno, no final do curso, compreender o mundo em
que vive em sua complexidade, para que possa nele atuar com vistas à sua
transformação;
III. o aprimoramento do aluno como cidadão consciente, com formação ética,
autonomia intelectual e pensamento crítico;
IV. a compreensão do conhecimento historicamente construído, nas suas dimensões
filosófica, artística e científica, em sua interdependência nas diferentes disciplinas.
3. DIAGNÓSTICO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR
3.1. Características da Comunidade Escolar
O Colégio Estadual Dr. João Ferreira Neves localiza-se no município de
Goioxim, Centro-Oeste do Paraná. Teve sua Emancipação Política em 1995, ficando
com os distritos de Pinhalzinho e Jacutinga. Existem onze assentamentos de
Reforma Agrária. E o IDH, do município apresenta-se menor que a média estadual
e nacional.
Considerado um município de interior do Paraná, tem o número de habitantes
segundo o Censo de 2010, de 7.503 habitantes, e destes, 1.756 moram no
perímetro considerado como cidade ou urbano e os demais, 5.747 habitantes,
moram no campo. Dessa forma o que movimenta basicamente a economia do
município de Goioxim é a agricultura em suas várias áreas e a cultura camponesa
permeia todas as relações.
O referido Colégio atende aproximadamente novecentos alunos
anualmente, destes 90% são provenientes do campo; Sendo filhos de agricultores,
possuidores de pequenas propriedades rurais ou assentados. Mas também temos
filhos de comerciantes, de funcionários públicos ou particulares e de
desempregados que sobrevivem com a renda das políticas assistenciais.
As famílias atendidas são, na sua maioria, de baixa renda, ficando numa
média calculada entre um ou dois salários mínimos. O nível de escolaridade dos
pais e ou responsáveis predomina o Ensino Fundamental incompleto, no entanto há
um número significativo de analfabetos. Diante dessa situação, encontramos muitos
desafios, entre eles, o acompanhamento de forma eficaz e efetiva dos pais e
responsáveis no processo de ensino aprendizagem.
Por estarmos em um município pequeno, observamos que os maiores
eventos culturais estão em torno das igrejas, sendo que a religião católica é
predominante, no entanto há uma grande diversidade de determinações religiosas,
que no âmbito escolar bem como em outros locais é respeitado e valorizado.
Um grande problema enfrentado em nossa realidade diz respeito à distância
que os alunos e pais percorrem de transporte escolar, para ter acesso à escola, o
que caracteriza difícil acesso, esse fator também influencia na aprendizagem dos
alunos e na participação efetiva e acompanhamento dos pais e responsáveis no
processo de ensino aprendizagem.
Também enfrentamos problemas como: evasão, déficit de aprendizagem,
alunos desmotivados e desinteressados, falta de estrutura familiar e indisciplina.
O índice de reprovação e evasão ainda é elevado, e o IDEB vem tendo um
crescimento gradativo, observamos que houve um maior envolvimento de toda a
comunidade escolar para melhor desempenho dos índices do Colégio, porém ainda
não sendo satisfatório.
Diante de tudo o que foi apresentado, percebe-se a necessidade de se olhar
mais para a identidade dos sujeitos do campo, e esta é uma questão que vem
fazendo parte das discussões do grupo de professores e funcionários, tornando as
práticas pedagógicas, condizentes com a realidade que atendemos.
3.2. Profissionais que atuam no estabelecimento
Professor (a) Vinc. Formação
Graduação
Especialização
Adalgiza V. Borgio PSS Farmácia
Adriana Kubiak QPM Educação Física 1.Interdisciplinaridade na Educação
Básica Alcione Ferreira Ramos QPM Matemática e
Ciências
1.Matemática
Andiara Uchack Freitas PSS Ciências
Biológicas
1. Manejo e Conservação Ambiental
Ariane Rodrigues PSS Educação Física 1. Educação Física Escolar.
2. Educação Inclusiva.
3. Gestão Escolar. Ariel França Pedroso PSS Ciências 1. Educação Especial
2. Educação do Campo (cursando)Catiane Fermiano dos Santos QPM Letras Português 1. Educação do Campo.
2. Educação Especial.
3. Metodologia da Língua
Portuguesa.
4. Gestão, Orientação e Supervisão
Escolar. Daiane Gonçalves Santos de
Oliveira
PSS Letras
Elaine Maria Bocalon Mostefal QPM História 1. Gestão Escolar
2. Ensino de História e GeografiaEleandra Lorenzetti Negrelli QPM Letras - Inglês 1. Educação Especial
2. Supervisão e Orientação
Educacional. Elisandra Simi QPM Geografia 1. Arte e Educação Eliton Leite da Silva PSS LetrasFlávia Biane Godoy Ferreira PSS Letras- Português
e Espanhol
1. Língua Portuguesa
2. Arte e Educação
3. Didática do Ensino Superior
4. Educação do Campo
(cursando) Francesnara Lorenzett PSS AdministraçãoFranciele Pepes PSS Letras - InglêsGuaraci Amaral Conti QPM Matemática e
Ciências Contábil
1. Didática da Educação.
2. Educação Especial. Idevan Olário dos Santos PSS História 1. Ensino de História do Brasil.
2. Educação de Jovens e Adultos.
3. Ensino de História e Geografia. Indalecio dos Santos Pacheco QPM Matemática 1. Aplicação Da Informática na
Matemática.
2. PDE: Os Diferentes Significados
dos Números Fracionários e suas
Operações Básicas. Izaíra Pereira Pires PSS Acadêmica em
MatemáticaJadelson Lucas da Paz
Borges
PSS História 1. Ensino de História e Geografia
Jaqueline Rossi PSS Letras Portuguesa/ 1. Literatura Portuguesa.
Literatura 2. Ensino de Língua Portuguesa.
3. Arte e Educação. Josiane de Medeiros PSS História 1. História e Geografia
(cursando)Lucimara Aparecida de Lima PSS Letras –
Português/
Espanhol
1. Gestão Escolar.
2. Português Literatura.
3. Educação Especial. Lucimere Nunes de Oliveira PSS LetrasLucymar Cristianne Parreira
de Souza
QPM Matemática
Marcela Szymansky PSS História 1. Didática no Ensino Superior.
2. Arte e Educação.
3. Educação de Jovens e Adultos. Mari Terezinha da Siva QPM Português 1. Interdisciplinaridade e Educação
Básica. Maycon dos Santos Fraga PSS Acadêmico em
MatemáticaMeire Rosa Medeiros PSS Educação Física 1. Educação Especial Michele Magier PSS Acadêmica em
Educação FísicaNilce Maria Nunes QPM Matemática 1. Educação Matemática Pedro Lucas Carvalho PSS Matemática 1. Docência no Ensino Superior
Rosane Kopanski QPM Geografia 1. Interdisciplinaridade na Educação
Básica.
Rosiane Aparecida Shadeck QPM Ciências
Biológicas
1. Educação Ambiental.
2. Educação Do Campo.
Santina de Fátima Motta PSS Ciências
Biológicas
1. Educação Infantil e Séries Iniciais
com ênfase na Educação Inclusiva.
2. Educação Especial. Silvana Ortolan Hardt PSS Matemática Ensino da Matemática Silvane de Fatima Gutervil QPM Geografia 1. Educação do Campo.
2. Educação Infantil e Séries Iniciais
Com ênfase na Educação Inclusiva.
3. Supervisão, Orientação e Gestão
Escolar. Sueli de Andrade Pedroso QPM Letras –
Português/
Literatura
1. Interdisciplinaridade na Educação
Básica.
Suzana Mendes de Lima PSS Pedagogia 1. Neuropedagogia Terezinha de Oliveira
Ravanelo
QPM Pedagogia 1. Educação Infantil E Séries Iniciais
com ênfase na Educação Inclusiva.
2. Arte e Educação.
3. Educação Especial.Vaneli Silva QPM Letras- Inglês 1. Língua Portuguesa.
2. Gestão Escolar.
Equipe Pedagógica Vinc. Formação
Graduação
Especialização
Claudilaine Carvalho de Col QPM Pedagogia 1. Psicopedagogia
2. Supervisão Escolar
3. Educação Especial
Jane Silveira Gutervil PSS Pedagogia 1. Educação Infantil e séries Iniciais
Com ênfase em Educação Inclusiva.
2. Educação Especial.
3. Educação do CampoJosiane Cristina Prestes
Borges
QPM Pedagogia 1. Educação Especial
2. Gestão, Orientação e Supervisão
Escolar.
3. Educação do Campo Marcia Aparecida Ravanelo QPM Pedagogia 1. Educação Infantil e Séries Iniciais
Com ênfase Em Educação Inclusiva.
2. Gestão de Qualidade na
Educação.
3. Supervisão, Orientação e Gestão
Escolar.
4. Educação do Campo.
5. Educação Especial. Marli Cordeiro de Souza PSS Pedagogia 1.Educação especial
2.PsicopedagogiaRosa de Lima Nunes Loures PSS Pedagogia 1. Educação Infantil, séries iniciais do
ensino Fundamental com
atendimento as necessidades
especiais
Agentes
Educacionais II
Vinc. Formação
Graduação
Especialização
Daniele Pepes PSS Pedagogia Daiane Ilchenco PSS Pedagogia 1.Educação do Campo (cursando)Elizamara Foschera QFEB Letras Português
Literatura
1. Educação do Campo
João Cesar de Castro PSS Ens. MédioMaria Emília Marcondes PSS Pedagogia 1.Educação do Campo
2. Educação Especial (cursando)Loraine Zingler Gomes QPM Geografia 1. A Interdisciplinaridade na
Educação Básica Maria Aparecida
Tauscher
PSS Letras Português
Espanhol
1. Educação do Campo
(cursando)
2. Língua Espanhola.
3. Língua Portuguesa e Literatura.
Maria Ubelina Souza
Lemos
QPM História 1. A Interdisciplinaridade na
Educação Básica.
2. Fundamentos da Educação Suzimara Fernandes PSS Pedagogia 1. Gestão e Organização Escolar
Agentes
Educacionais I
Vinculo Formação Graduação Especialização
Célia Katrucha PSS Ensino Médio completoClaudete Fernandes PSS Ensino MédioInês Bacoinski Naumiuk QFEB Ensino Médio Completo Marialba Nezi PSS Pedagogia 1.Educação EspecialValquiria da Silva
Pedroso
QFEB Ens, Médio Completo.
Zelita P dos Santos
Siqueira
QFEB Administração
(Cursando) Francisco Ramos de
Siqueira
QFEB Ensino Médio Completo
Elizabete de Fatima K M
Santos
QFEB Ensino Médio Completo
Sueli Terezinha Godoy
Gutervil
Paraná
Educação
Ensino, Médio Completo.
Rosangela de Fatima
dos Santos
PSS Ensino Médio Completo
Tatiane Adamovski PSS Educação Física 1.Educação do Campo
2.Educação Especial Lucraci Gutervil
Marcondes
PSS Ens. Fundamental Incompleto
Diretor Vinculo Formação Graduação Especialização Marcelo de Souza QPM Filosofia 1. A Interdiscipli-
naridade na Educação
Básica
2. Educação do Campo
Diretor Auxiliar Vinculo Formação Graduação Especialização Márcia Aparecida QPM Pedagogia 1. Educação Infantil e
Ravanelo Séries Iniciais Com
ênfase Em Educação
Inclusiva.
2. Gestão de Qualidade
na Educação.
3. Supervisão,
Orientação e Gestão
Escolar.
4. Educação do Campo.
5. Educação Especial.
3.3. Número de alunos e de turmas por turnos
MANHÃ
ENSINO FUNDAMENTALANO TOTAL DE TURMAS TOTAL DE ALUNOS6º ANO 02 577º ANO 02 488º ANO 03 729º ANO 02 60TOTAL 09 237
ENSINO MÉDIOTOTAL DE TURMAS TOTAL DE ALUNOS
1ª SÉRIE 02 482ª SÉRIE 02 453ª SÉRIE 01 25TOTAL 05 118TOTAL GERAL 14 355
TARDE
ENSINO FUNDAMENTALANO TOTAL DE TURMAS TOTAL DE ALUNOS6º ANO 03 647º ANO 03 738º ANO 02 479º ANO 02 53TOTAL 10 237
ENSINO MÉDIOTOTAL DE TURMAS TOTAL DE ALUNOS
1ª SÉRIE 01 25
2ª SÉRIE 01 213ª SÉRIE 01 18TOTAL 03 64TOTAL GERAL 13 301
NOITE
ENSINO MÉDIOTOTAL DE TURMAS TOTAL DE ALUNOS
1ª SÉRIE 01 132ª SÉRIE 01 153ª SÉRIE 01 25TOTAL 03 53TOTAL GERAL 03 53
TOTAL
NÍVEL TOTAL DE TURMAS TOTAL DE ALUNOSENSINO FUNDAMENTAL 19 474ENSINO MÉDIO 11 235TOTAL GERAL 30 709
3.4. Horários de funcionamento:
Diurno:
• Matutino: 7h30m as 11h50m.
• Vespertino: 12h55m as 17h15m.
Noturno:
• 18h30m as 22h35m.
3.5. Condições Físicas e Pedagógicas
A estrutura física do colégio não tem comportado o número de alunos
existentes, dessa forma além das oito salas permanentes, temos duas salas que são
adaptadas que funcionam onde seria o laboratório de informática, e temos quatro
salas de aula alugadas, sendo que duas delas foram adaptadas e divididas em
duas, totalizando seis salas, que funcionam em um prédio que se localiza em frente
ao colégio.
Na área administrativa, contamos com uma sala para a secretaria, uma sala
para direção, uma sala, com banheiro, para os professores que, já está pequena
para o atual número de professores. A sala da equipe pedagógica esta localizada no
outro pavilhão, onde também há uma sala com computadores e impressora
exclusivo para uso dos professores.
Há uma cozinha e em anexo a ela existe um depósito para materiais de
limpeza, uma despensa para as merendas e uma lavanderia. Também, há uma sala
externa, a qual é chamada Casa do Leite. Além disso, existe um local usado como
depósito e a casa do permissionário.
Temos uma quadra coberta e fechada em boas condições, com um banheiro
e uma sala para guardar materiais.
Os espaços abertos são bem restritos. O saguão, também é utilizado como
refeitório.
Contamos com um banheiro masculino e um feminino para os alunos,
atualmente insuficiente para atender a todos. Também há outro banheiro para os
funcionários.
No que diz respeito à acessibilidade, com recursos do FNDE, foram
realizadas adaptações arquitetônicas no espaço escolar, adequando o acesso a
ambientes como sala de aula, biblioteca, laboratório de informática, cozinha e área
administrativa, conforme legislação vigente. Foram também adquiridos com este
recurso, um bebedouro adaptado e uma cadeira de rodas para ficar a disposição na
escola, caso haja necessidade.
Temos uma biblioteca com acervo bibliográfico amplo aos educandos e
comunidade escolar, também são disponibilizados, jogos diversos e materiais
didáticos pedagógicos. A biblioteca atualmente divide espaço com o laboratório de
informática – PROINFO, o espaço é limitado, o que dificulta a utilização e a
permanência dos alunos no local. Não temos laboratório de Ciências e Biologia.
Quanto aos recursos pedagógicos o Colégio disponibiliza TVs multimídias,
vídeos, DVDs, microssistens, um notebook a disposição da direção, um data show,
microscópios, entre outros materiais. Para maior segurança de todos e proteção do
patrimônio o Colégio conta com uma câmara interna e as demais externas.
Percebemos que entre as dificuldades enfrentadas no colégio, o nosso maior
limite tem sido a falta de espaço físico, salas de aula e outros espaços pedagógicos,
e devido a isso temos os seguintes problemas:
• Nas salas alugadas fora do espaço da escola, onde os alunos são expostos a
riscos diversos, precisam passar a rua a todo o momento e também muitos
acabam saindo sem autorização, gazeando aula e se expondo a outros tipos
de risco, sem falar que as salas por se localizarem ao lado da rua, onde o
barulho carros e de pessoas passando, atrapalham o bom desenvolvimento
das aulas, prejudicando a aprendizagem dos alunos;
• As salas adaptadas atrapalham outros espaços já existentes, como a
biblioteca e o laboratório de informática e as próprias salas de aula.
• As aulas das Salas de Apoio a Aprendizagem e de Recursos são
desenvolvidas em salas adaptadas;
• A sala de professores já está insuficiente para o número de professores da
escola, o que torna o ambiente nada propício para a prática de estudos; bem
como a sala da equipe pedagógica que funciona em local adaptado.
3.6. Propostas de Formação Continuada
A Formação Continuada é condição indispensável, para o desenvolvimento
pessoal, cultural e profissional dos professores e demais funcionários da escola. É
realizado através de encontros pedagógicos e cursos definidos pela SEED e MEC
(presencial e ou virtual), grupos de estudo, cursos de formação particulares
ofertados por outras instituições.
A Hora-atividade também tem como objetivo a formação dos professores,
pois este momento também deve ser usado para leituras formativas e pesquisas.
3.7. Atendimento aos alunos com necessidades especiais
O atendimento aos alunos com necessidades especiais tem se dado nas
turmas regulares, com atendimento individualizado, quando possível, pelos
professores regentes, através de adaptação curricular e avaliação diferenciada.
Também é oferecido o atendimento na Sala de Apoio à Aprendizagem, que se faz
mediante a autorização dos pais e disponibilidade do transporte escolar.
No corrente ano foi montado o processo para abertura da Sala de Recursos
ou AEE (Atendimento Educacional Especializado), que já foi protocolado junto ao
NRE, que também já fez a vistoria da sala onde a mesma irá funcionar, aguardamos
a mesma ser aprovada para passar a funcionar em 2014.
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Conhecer a escola mais de perto significa colocar uma lente de aumento nas
dinâmicas das relações e interações que constituem seu dia-a-dia; apreender as
forças que a impulsionam ou que a retêm; identificando as estruturas de poder e os
modos de organização do trabalho escolar; analisar a dinâmica de cada sujeito
nesse complexo interacional; implicando o esforço coletivo, a seleção de valores a
serem consolidados, a busca de pressuposto teóricos e os metodológicos
postulados por todos.
Assim, a escola que queremos construir baseia-se na pedagogia histórico-
crítica que, segundo seus pressupostos teóricos defende uma interação entre
professor/aluno e conteúdo/realidade concreta, visando a transformação da
sociedade mediada pelo conteúdo.
A partir de discussões e estudos na escola sobre o espaço de vida de nossos
alunos, conclui-se que os mesmos têm direito a uma educação pensada desde o
seu lugar e com a sua participação, vinculada a sua Cultura e as suas necessidades
humanas e sociais.
A educação, por sua vez, é um processo de dimensão histórica por
representar a própria história individual do ser humano e da sociedade em sua
evolução. Educação é um fenômeno próprio dos seres humanos, significa afirmar
que ela é ao mesmo tempo, uma exigência do e para o processo de trabalho; bem
como é ela própria uma processo de trabalho (SAVIANI, 1992, p 19). Dessa forma, a
educação apresenta como finalidade e objetivo o compromisso com a formação
humana e com o acesso à Cultura geral, de modo que os educandos venham a
participar política e produtivamente das relações sociais, com comportamento ético
e compromisso político, através do desenvolvimento da autonomia intelectual e
moral.
Com base em uma pedagogia crítica vê-se que a educação procura
questionar de que forma que podemos trabalhar para a reconstrução da imaginação
social em benefício da liberdade humana. Faz-se, então, indispensável uma
educação baseada na visão de que a liberdade humana envolve a compreensão da
necessidade e a transformação dessa, onde o ensinar e o aprender devem estar
associados aos objetivos da educação do estudante.
Portanto, para Boff, conhecer implica, fazer uma experiência e a partir dela
ganhar consciência e capacidade de conhecer. O ato de conhecer, representa um
caminho privilegiado para a compreensão da realidade, o conhecimento sozinho não
transforma a realidade; transforma a realidade somente a conversão do
conhecimento em ação.
Sendo assim, Veiga (1995, p. 27) nos diz que o conhecimento pressupõe as
concepções de homem, mundo e das condições sociais que o geram, configurando
as dinâmicas históricas que representam as necessidades do homem a cada
momento, implicando necessariamente nova forma de ver a realidade, novo modo
de atuação para obtenção do conhecimento, mudando, portanto, a forma de
interferir na realidade. Essa interferência traz consequências para a escola, cabendo
a ela garantir a socialização do conhecimento que foi expropriado do trabalho nas
suas relações.
Percebe-se que a escola tem a função social de garantir acesso de todos os
saberes científicos produzidos pela humanidade como destacam os estudiosos
afirmando que a ciência merece lugar destacado no ensino como meio de cognição
e enquanto objeto de conhecimento.
O conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera simplificação do
conhecimento científico, dessa forma o conhecimento escolar é resultado de fatos,
conceitos e generalizações, sendo, portanto o objeto de trabalho do professor.
O homem é um ser concreto em relação ao real com capacidade cognitiva de
apreensão, compreensão e transformação de si próprio e da realidade em que vive.
Assim, segundo Santoro, o homem, como sujeito de sua história, é aquele
que na sua convivência coletiva compreende suas condições existenciais,
transcende-se e reorganiza-as, superando a condição de objeto, caminhando na
direção de sua emancipação participante da história coletiva.
Sendo assim, percebemos a necessidade de uma escola com características
específicas que atenda as necessidades da população campesina, que assuma e
valorize a identidade e cultura do povo do campo, respeitando seu modo de vida,
sua dinâmica social e acolhendo seus saberes e experiências no processo
pedagógico.
Os sujeitos do campo têm direito a uma educação pensada, desde o seu
lugar e com a sua participação, vinculada à sua cultura e as suas necessidades
humanas e sociais.
As Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo
(CNE/CEB, 2002), em seu Art. 2º, expressam a identidade da escola do campo,
sendo que esta deve estar inserida no contexto do meio rural, nos saberes da
comunidade e nos movimentos sociais. Ao falarmos sobre a identidade da escola do
campo, podemos defini-la pela sua vinculação às questões inerentes a sua
realidade, ancorando-se na temporalidade e saberes próprios dos estudantes, na
memória coletiva que sinaliza futuros, na rede de ciência e tecnologia disponível na
sociedade e nos movimentos sociais em defesa de projetos que associem as
soluções exigidas por essas questões à qualidade social da vida coletiva no país.
(MEC, 2008)
Nesse sentido, de acordo com Onçay (2006), a escola passa a ser entendida
como núcleo cultural fundamental onde se cruzam diferentes olhares, diferentes
culturas, diferentes visões de mundo e, nessa diversidade, pode-se construir
consensos, definir caminhos, apontar alternativas. Sendo assim, a educação
enquanto processo coletivo de construção de uma outra cultura assume a condução
do processo, afinal, como afirma Paulo Freire (1987), “a educação sozinha não
transforma o mundo, mas sem ela o mundo não se transformará.”
Fazer de uma escola, uma escola com os princípios da educação do campo,
é trazer a escola para a realidade na qual está inserida: combinar estudo com
trabalho, com cultura, com organização coletiva, com postura de transformar o
mundo, reconhecer o campo não apenas como um lugar onde se produz alimento,
mas também onde se produz conhecimento. É buscar desenvolver um projeto
pedagógico onde se fortalece e se cultiva a identidade do campo, tendo jeitos
diferentes de olhar o mundo, fazendo com que os sujeitos do campo se articulem, se
organizem e se assumam enquanto sujeitos construtores da sua educação.
Enfim, construir uma escola do campo e para os sujeitos do campo, é colocar-
se numa postura de aprendiz, quebrar barreiras e romper paradigmas, consciente de
que muitos são os limites e desafios, porém não podemos permanecer de olhos
vendados, mas ir além, e pensar em estratégias e possibilidades de um processo de
ensino e de aprendizagem que ultrapasse a mera transmissão de conteúdos.
Nossos educandos precisam mais do que simplesmente aprender a ler e escrever, é
necessário que tenham uma formação política e ética, ser e sentir-se sujeitos
participantes do processo educativo.
Uma escola que tenha como referência a identidade do campo, também deve
ter como referências os princípios de uma gestão democrática, onde sejam
favorecidos os processos coletivos e participativos de decisão, onde se faz
necessária a consolidação de órgãos colegiados na escola, e o fortalecimento da
participação estudantil na construção de educação emancipatória.
A participação implica os modos de fazer, a coordenação e a cobrança dos
trabalhos e o cumprimento de responsabilidades compartilhadas conforme a divisão
de tarefas. Como ressalta Libâneo, a organização escolar democrática implica não
só a participação na gestão, mas a gestão da participação. (2004, p. 143)
Sendo assim, a presença da comunidade na escola, especialmente os pais,
que participam do Conselho Escolar, Associação de Pais e Mestres, reuniões de
Conselho de Classe e projetos já estabelecidos no Projeto Político Pedagógico do
colégio.
O Conselho Escolar – Órgão Colegiado rege-se com Estatuto Próprio, de
natureza consultiva e pedagógica, tem por finalidade promover a articulação entre
os segmentos da Comunidade Escolar e os setores do colégio, a fim de garantir o
cumprimento da sua função que é ensino-aprendizagem. Dessa forma, o mesmo
terá uma participação efetiva nos Conselhos de Classe, controle de evasão,
repetência, conflitos e impasses no meio escolar.
A A.P.M.F. (Associação de Pais e Mestres e Funcionários do Estabelecimento
de Ensino) visa integrar e representar os interesses da comunidade escolar,
administrando os recursos financeiros, promovendo eventos, cantina escolar, de
acordo com o cronograma e objetivos pré-estabelecidos prestando contas dos
recursos financeiros a comunidade, reunindo-se bimestralmente ou sempre que se
fizer necessário, tendo em vista a manutenção e conservação do prédio escolar e
equipamentos, contribuindo dessa forma para a melhoria da qualidade do ensino.
O Grêmio Estudantil, sendo uma representação do corpo discente da escola e
visto como uma expressão da vontade coletiva dos estudantes é de fundamental
importância esta representação escolar no debate da democratização e evolução. O
trabalho é definido e executado pelo conjunto dos estudantes, sem fins lucrativos e
que tem objetivos cívicos, culturais, educacionais, desportivos e sociais. Atuando
neste órgão os estudantes defendem seus direitos, interesses e aprendem ética e
cidadania na prática.
O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada turma,
com o objetivo de avaliar o processo ensino-aprendizagem na relação
professor/aluno e os procedimentos adequados a cada caso. Tem por finalidade
estudar e interpretar os dados da aprendizagem, proposto pelo plano curricular,
comparação com os parâmetros indicados pelos conteúdos necessários de ensino,
evitando a comparação dos alunos entre si, e analisar o contexto da aprendizagem
para responder às necessidades educativas especiais dos alunos, detectar os
problemas, tomar decisões quanto ao processo avaliativo, e apontar
encaminhamentos para os problemas apontados.
Fazem parte do Conselho de Classe, o Pré-Conselho que consiste num
momento importante para avaliar o processo de ensino e aprendizagem, quanto a
gestão da sala de aula, do docente e do desempenho escolar dos alunos, bem como
propor novas estratégias de ensino e aprendizagem. E também o Pós-Conselho,
que é o momento onde são efetivadas todas as ações definidas durante o Conselho
de Classe.
Durante todo o processo de Conselho de Classe, pré-conselho e pós-
conselho, os envolvidos são a direção, a equipe pedagógica, os professores, os
agentes educacionais, os alunos e os pais. Todas as instâncias devem ter sua
participação garantida, pois todos contribuem para que o processo de ensino e
aprendizagem aconteça de forma efetiva e cumpra com seus objetivos.
4.1. Concepção de Infância e Adolescência
Faz-se necessário que todos tenham uma concepção de criança e
adolescente, como sujeitos do próprio desenvolvimento, inseridos num contexto de
realidade social e político. O que determinará muitas ações que não poderão ser
ignoradas.
A partir da Lei nº 8069 do Estatuto da Criança e do Adolescente e
considerando também a Lei nº 11.525/07, que trata do Direito da Criança e do
Adolescente, houve uma mudança de paradigma na área da infância e da juventude,
incorporando uma nova concepção de criança e adolescente. Estes passam a ser
considerados como “sujeitos de direitos”. Pensar a infância e a adolescência nesta
nova perspectiva significa reconhecer que nesta fase da vida os indivíduos
encontram-se em pleno desenvolvimento biopsicossocial e que, portanto necessitam
de atendimento e cuidados especiais para se desenvolverem plenamente.
Hoje o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), é considerado uma das
leis mais avançadas que discorrem sobre a garantia dos direitos da criança e do
adolescente, inspirado pelas diretrizes fornecidas pela Constituição Federal de 1988.
Com a mudança para o Ensino Fundamental de 09 anos, é fundamental que
a escola esteja organizada pedagogicamente assegurando que a transição das
séries iniciais para as séries finais do Ensino Fundamental, as quais atendemos,
ocorra da forma mais natural possível, não provocando nas crianças rupturas, nem
impactos negativos no seu processo de escolarização.
4.2. Concepção de Alfabetização e Letramento
O letramento decorre das práticas sociais que leituras e escritas exigem nos
diferentes contextos que envolvem a compreensão e expressão lógica e verbal.
Enquanto a alfabetização se refere ao desenvolvimento de habilidades da leitura e
da escrita. Conhecer as letras é apenas um caminho para o letramento, que é o uso
social da leitura e da escrita.
Letrar é mais que alfabetizar é ensinar a ler e escrever dentro de um contexto,
onde a escrita e a leitura tenham sentido e façam parte da vida do aluno.
O letramento não é só da responsabilidade dos professores de Língua
Portuguesa, mas de todos os professores, que trabalham com a leitura e a escrita,
nas variadas disciplinas. É preciso oferecer contextos de letramento para todo
mundo, não adianta letrar simplesmente quem não tem o que ler e escrever.
Precisamos dar as possibilidades de letramento, isso é importante, inclusive para a
criação do sentimento de cidadania dos alunos.
Estamos portanto diante de um desafio, irmos além da alfabetização e
prepararmos nossos educandos para chegarem a níveis elevados de letramento.
4.3. Avaliação
Conforme o Art. 1º da Deliberação 007/99, a avaliação deve ser entendida
como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados
da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e
aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus
resultados e atribuir-lhes valor. Deve se pautar nos princípios de efetiva
democratização da educação pública na qual a avaliação deve ser processual, com
base em critérios claros e que vise, sobretudo, melhorar o desempenho do
estudante, e não somente examinar o quanto sabe em função da produção de um
resultado.
Para realizar uma avaliação que tenha coerência com as concepções
vigentes de educação e ensino aprendizagem, a escola precisa ter claro que
avaliação é um processo, ou seja, ela tem caráter de continuidade, vai acontecendo
gradativamente. O desafio é propiciar o desenvolvimento humano pleno, a
apropriação crítica, criativa, duradoura e significativa dos saberes e elementos da
cultura, necessários para a formação da consciência, do caráter e da cidadania.
A avaliação deve ser um elemento integrador da ação de docente, ligada à
ação do aluno, um elemento regulador da prática pedagógica que determina os
diversos componentes do processo ensino-aprendizagem.
A Lei 9394/96 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (L.D.B.) dá destaque
a avaliação visto como a mais adequada, pois dá ênfase ao aprender, considera que
os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagens diferentes e por ser
contínuo e diagnóstico aponta as dificuldades possibilitando assim a intervenção
pedagógica. (HOFFMAM, 2000)
É preciso, portanto, ter em vista os critérios de avaliação, os instrumentos de
avaliação e os encaminhamentos metodológicos utilizados no processo avaliativo e
que ações semelhantes ainda serão necessárias para que o pleno desenvolvimento
do educando seja realmente efetivo, um direito assegurado.
Avaliar somente no final ou por unidade, tempo, ou conteúdo, ou, então,
depois do problema instalado, é chegar tarde para garantir a aprendizagem.
Na perspectiva de desenvolvimento da autonomia, é fundamental que o
educando aproprie-se da auto-avaliação como instrumento de crescimento, de
comprometimento com a superação de suas eventuais limitações.
Os professores devem fazer sua avaliação levando em conta a situação
pessoal do aluno e da melhoria da ação educativa e da aprendizagem. O ensino não
é apenas uma atividade técnica e profissional, deve favorecer o desenvolvimento
social e ético dos alunos, pressupõe, também, uma ação moral, pois a função do
professor não se restringe a aplicar seus conhecimentos para promover a
aprendizagem de seus alunos ou a cumprir as normas estabelecidas pela
administração educativa correspondente.
É necessário que os pais e alunos saibam como, quando, quem, e no que
serão avaliados os educandos. Além de pensar a avaliação como um processo
coletivo, a transparência também é fundamental.
4.4. Recuperação de Estudos
De acordo com a L.D.B., Lei nº 9394/96, artigo 24, inciso V, verificamos a
obrigatoriedade de recuperação de estudos. E ainda conforme a Deliberação
007/99, em seu Art. 11, diz que a recuperação de estudos é um dos aspectos da
aprendizagem no seu desenvolvimento contínuo pela qual o aluno com
aproveitamento insuficiente dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão
de conteúdos básicos.
A recuperação de estudos consiste na retomada de conteúdos durante o
processo de ensino e aprendizagem, permitindo que todos os alunos tenham
oportunidades de apropriar-se do conhecimento historicamente acumulado, por meio
de metodologias diversificadas e participativas. Não basta identificar somente as
dificuldades da turma, é essencial determinar as causas, pontos positivos, negativos
tanto do professor quanto do aluno, aulas dadas, compromissos com as tarefas e
avaliações previstas.
4.5. Hora Atividade
De acordo com a Resolução nº 305/2004 – SEED, que regulamenta a
distribuição de aulas e estabelece normas para a atribuição da hora atividade, essa
deve funcionar favorecendo o trabalho coletivo dos professores contemplando
preferencialmente o coletivo de professores da mesma área, da mesma turma, que
possam construir juntamente com a equipe pedagógica e direção, a melhoria da
qualidade de ensino, através de ações,.
O acompanhamento da equipe pedagógica junto aos professores na hora
atividade é imprescindível, cabendo sua distribuição e sistematização a critério da
direção que deverá deixar exposto no mural informando a disponibilidade de
atendimento de professores.
4.6. Inclusão
Sendo a Inclusão amparada legalmente pela Constituição Federal de 1988;
Lei nº 9394/96 LDB; Parecer CNE/CEB nº 17/2001; Resolução CNE/CEB nº 02/01;
Parecer CNE/CEB nº 17/2001, Resolução CNE/CEB nº 02/01), é o direito à
igualdade de oportunidades o que não significa um modo igual de educar a todos e,
sim, atender a cada um conforme o que necessita. É a mudança na ação, garantir
que cada aluno aprenda, o conteúdo não deve ser outro, mas sim a forma como o
mesmo pode ser aprendido, construído pelo aluno com necessidade especial.
Adaptar o método de ensino às necessidades de cada aluno é na realidade um
procedimento fundamental, a modificação do nível de complexidade das atividades,
os passos dados, são diferentes para cada aluno. A flexibilidade deve partir do
professor.
Para atender e responder efetivamente às necessidades educacionais dos
educandos, o colégio deve fazer adaptações curriculares de pequeno e grande
porte.
Adaptações curriculares são as respostas educativas que devem ser dadas
pelo sistema educacional de forma a favorecer a todos os alunos e dentre estes os
que apresentam necessidades educacionais especiais;
As adaptações de grande porte são as ações de competência político-
administrativa, como a formação de professores, estrutura física, máquinas,
intérpretes, não dependem somente da escola e de seus profissionais para que
aconteça.
Já as adaptações de pequeno porte são de competência da equipe
pedagógica, e o professor não depende de nenhuma instância para adaptar o
currículo às necessidades especiais dos alunos. É necessário que o professor tenha
claro, os objetivos do ensino, os conteúdos, os métodos, o processo de avaliação, a
temporalidade. O conteúdo deve ser priorizado o que é principal, central, e o que é
periférico pode ser deixado, levar em conta os conhecimentos prévios.
Para efetivação do sistema educacional inclusivo, é necessário um processo
de ensino bem orientado, confiança do educador, comprometimento,
responsabilidade, formação continuada para os profissionais da educação,
aceitação das diferenças, sensibilização da comunidade e redes de apoio.
O sucesso dos alunos na escola regular decorre portanto, das possibilidades
de se conseguir avanços significativos desses alunos na escolaridade, por meio da
adequação das práticas pedagógicas, a diversidade dos aprendizes. E só se
consegue atingir este sucesso, quando a escola assume que as dificuldades de
alguns alunos não são apenas deles, mas resultam em grande parte do modo como
é o ensino, a aprendizagem é concebida e avaliada. Pois não é apenas os
portadores de alguma deficiência é que são excluídos, mas também os que são
pobres, os que não vão as aulas porque trabalham, os que pertencem a grupos
discriminados, os que de tanto reprovar desistem de estudar, entre outros casos. A
inclusão continua sendo um grande desafio.
4.7. Programas Socioeducacionais
4.7.1. Gênero e Diversidade Cultural
Falar sobre Diversidade é tentar entender a variedade e convivência de
idéias, características ou elementos diferentes entre si, em determinado assunto,
situação ou ambiente. A idéia de diversidade está ligada aos conceitos de
pluralidade, multiplicidade, diferentes ângulos de visão ou de abordagem, e
heterogeneidade e variedade. E muitas vezes também, pode ser encontrada na
comunhão de contrários, na inserção de diferenças, ou ainda, na tolerância mútua.
A diversidade cultural presente em nosso dia a dia convida-nos a conviver
com diferenças de todas as ordens, exigindo de todos e cada um a tolerância e o
respeito ao diferente. Mas não é fácil reconhecer e aceitar a diversidade humana, a
verdade é que todas as pessoas são diferentes e isso é motivo de violências,
preconceitos e desentendimentos.
Pesquisas apontam que a escola brasileira tem sido um importante espaço de
reprodução de modelos particularmente autoritários, preconceituosos e
discriminatórios em relação a mulheres e homossexuais, entre outros grupos;
historicamente foi concebida e organizada segundo padrões da
heteronormatividade, valorizando e identificando como padrão um único
componente: o adulto, masculino, branco, heterossexual.
Ao se falar em diversidade sexual é importante situar questões relativas a
gênero e sexualidade no terreno dos direitos humanos. Isso favorece o
reconhecimento da legitimidade de suas múltiplas e dinâmicas formas de expressão
de identidades e práticas, bem como a promoção de políticas que garantam a
igualdade de direitos e oportunidades a todos os indivíduos e grupos discriminados
em face de sua orientação sexual, identidade e gênero ou expressão de gênero.
Observamos que o preconceito se manifesta de várias formas, porém uma
das mais preocupantes é quando as portas se fecham para a escolarização e a
carreira profissional, quando o indivíduo é privado do seu direito. Desse modo não
basta só ter leis, é preciso um esforço no sentido de reeducar a sociedade,
almejando uma mudança de concepção. Pois, se mudarmos o modo de pensar e de
ver, mudamos o modo de agir e reagir.
4.7.2. Enfrentamento a Violência
A violência no âmbito escolar pode ser entendida como um processo
complexo e desafiador que requer um tratamento adequado, cuidadoso e
fundamentado teoricamente, por meio de conhecimentos científicos desprovidos de
preconceitos e discriminações. Neste sentido a violência na escola pode ser tratada
a partir da clareza que se tenha sobre nosso lugar como educadores e da
importância da escola como instituição realizadora do direito a educação.
O papel da escola e de sua função está além da promoção e da mera
instrução formal, a proteção integral à criança e ao adolescente é um passo
imprescindível que a escola necessita dar no sentido de buscar a igualdade de
oportunidades à todos os educandos.
4.7.3. Sexualidade
As leis nº 11.733/97 e 11.734/97, dão o amparo legal e abertura à prática de
uma Educação Sexual na escola. A SEED, em 2007, criou uma demanda intitulada
Sexualidade, que busca promover o estudo, em âmbito estadual, de assuntos
ligados à análise da sexualidade como construção histórica, social, cultural e
política. Trazer a sexualidade como temática para a escola, apesar dos limites dessa
abordagem, contribui para a visibilidade desses temas no espaço escolar.
4.7.4. Prevenção ao uso indevido de drogas
Diante dos temas atuais que devemos trabalhar na escola, está a prevenção
ao uso indevido de drogas, pois como espaço de socialização do conhecimento não
pode se omitir dessa discussão, uma vez que o foco do trabalho pedagógico é a
prevenção.
4.7.5. Direito dos Idosos
A partir da Lei nº 10.741/03, que se refere ao Estatuto do Idoso, serão
desenvolvidas ações com o objetivo de despertar a consciência sobre uma situação
preocupante em nossa sociedade, que é a violência contra a pessoa idosa, e sobre
o respeito e valorização que devemos ter para com eles.
4.7.6. Educação para o Trânsito
A partir da Lei nº 9.503/97 que diz respeito ao Código de Trânsito Brasileiro,
desenvolver na escola um trabalho voltado a construção de conceitos e valores,
levando à práticas da valorização da vida que priorizem o companheirismo, a
cooperação, a tolerância, o comprometimento e a solidariedade no trânsito, em
substituição a competição, ao individualismo e ao exibicionismo, colaborando na
formação de cidadãos mais conscientes e responsáveis.
4.8. Educação Ambiental
A Educação Ambiental tornou-se lei em 27/04/1999, com o nº 9.795/99. Deve
ser uma ação educativa permanente pela qual a comunidade educativa tem a
tomada de consciência da realidade global, do tipo de relações que os homens
estabelecem entre si e com a natureza. Objetiva o desenvolvimento das habilidades,
modificando as atitudes em relação ao meio para entender e apreciar as
interrelações entre os seres humanos suas culturas e seu meio biofísico, sendo
assim um processo por meio do qual os indivíduos e a coletividade constroem
valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para
a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial a
qualidade de vida e sua sustentabilidade.
4.9. Relações Étnico-Raciais
A partir da promulgação da Lei nº 10.639, foram inseridos nos conteúdos das
disciplinas da Educação Básica do estado do Paraná os temas voltados para as
Relações Étnico-Raciais e Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana,
bem como da Lei nº 11.645/08, que torna obrigatório o estudo da História e Cultura
Afro-Brasileira e Indígena, vem contribuindo de forma efetiva para a superação de
práticas preconceituosas, seguidas de racismo e de discriminação no espaço
escolar. Com a perspectiva do reconhecimento das diferenças para a partir daí,
construir identidades e efetivar uma igualdade tanto de condições, como de direitos
e deveres.
4.10. Música
A música, em suas mais diversas extensões e dimensões, vem sendo objeto
de estudos e pesquisas em diferentes áreas do conhecimento, mundo a fora,
portanto o momento que vivemos hoje no Brasil é absolutamente propício para esse
tipo de reflexão, pois a música está voltando à escola pelo aditivo da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei Nº11.769/08, que estabelece a
obrigatoriedade do ensino de música dentro do currículo do ensino fundamental, de
modo que essa simples implementação já garante um ganho a curto prazo na
formação de jovens e adolescentes, fomentando o ensino dessa arte e
enriquecendo-a consideravelmente.
4.11. Educação Tributária e Fiscal
Regulamentada pelo Decreto n° 1143/99 – Portaria n° 413/02, o tema
Educação Tributária vem sendo discutido, no País, no sentido de vencer a
resistência do brasileiro à função do Estado de arrecadar tributos e o consequente
dever dos cidadãos contribuintes de pagar tributos. A proposta de Educação Fiscal
é estimular o cidadão a refletir sobre a função socioeconômica dos tributos,
possibilitar aos cidadãos o conhecimento sobre administração pública, incentivar o
acompanhamento, pela sociedade, da aplicação dos recursos públicos e criar
condições para uma relação harmoniosa entre o Estado e o cidadão.
4.12. História do Paraná
O Ensino da História do Paraná nas escolas estaduais, através da Lei nº
13.181/01, objetiva a formação de cidadãos da identidade, do potencial e das
possibilidades de valorização do nosso estado. Para que se efetive a aprendizagem
deve ser oferecidas atividades por diversas abordagens metodológicas, promovendo
a incorporação dos elementos formadores da cidadania paranaense com o estudo
das comunidades, municípios e regiões do estado.
4.13. As tecnologias de Informação e Comunicação na Escola
A importância das mídias na Educação vem como proposta de
potencialização e dinamização da prática docente com a utilização de ambientes
virtuais e colaborativos e a contribuição das tecnologias de informação e
conhecimento para a educação e a sociedade em geral.
O acesso as tecnologias da informação ampliam as transformações sociais e
desencadeiam uma série de mudanças na forma como se constrói o conhecimento.
A extensão do uso desses recursos contribui para a inclusão digital e também
buscam levar os agentes do currículo para que se apropriem criticamente destas
tecnologias e descubram as possibilidades que elas oferecem no incremento das
práticas educacionais.
5. PROPOSIÇÕES DE AÇÕES
5.1. Matriz Curricular
Município: Goioxim
Estabelecimento: Colégio Estadual Dr. João Ferreira Neves
Período Letivo: 2013
Curso: Ensino Fundamental de 6º / 9º ano (4000) (4000)
Código Matriz: 147228
Nome da Disciplina
Código SAE
Composição
Curricular
Ano / Carga Horária
semanal 6º 7º 8º 9º
Arte (704) BNC 2 2 2 2Ciências (301) BNC 3 3 3 3Educação Física (601) BNC 2 2 2 2Ensino Religioso (7502) BNC 1 1 0 0Geografia (401) BNC 2 3 3 3História (501) BNC 3 2 3 3Língua Portuguesa (106) BNC 5 5 5 5Matemática (201) BNC 5 5 5 5L.M.E. – Inglês (1107) PD 2 2 2 2Total da Carga Horária Semanal 25 25 25 25
Município: Goioxim
Estabelecimento: Colégio Estadual Dr. João Ferreira Neves
Período Letivo: 2013
Curso: Ensino Médio (9) (9)
Código Matriz: 226321
Nome da Disciplina
Código SAE
Composição
Curricular
Ano / Carga Horária
semanal 1ª 2ª 3ª
Arte (704) BNC 2 0 0Biologia (1001) BNC 2 2 2Educação Física (601) BNC 2 2 2Filosofia (2201) BNC 2 2 2Física (901) BNC 2 2 2Geografia (401) BNC 2 2 2História (501) BNC 3 2 2Língua Portuguesa (106) BNC 3 3 4Matemática (201) BNC 3 4 3Química (801) BNC 2 2 2Sociologia (2301) BNC 2 2 2L.E.M – Inglês (1107) PD 0 2 2L.E.M. – Espanhol PD 4 4 4Total da Carga Horária Semanal 29 29 29
5.2. Calendário Escolar
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOAnexo da Resolução N º 7102/2012 - GS/SEED
Considerados como dias letivos: semana pedagógica (05 dias); formação continuada (02 dias); planejamento (02 dias);
replanejamento (01 dias) – Delib. 02/02-CEE
Janeiro Fevereiro MarçoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 1 21 2 3 4 5 3 4 5 6 7 8 9 16 3 4 5 6 7 8 9 19
6 7 8 9 10 11 12 10 11 12 13 14 15 16 dias 10 11 12 13 14 15 16 dias13 14 15 16 17 18 19 17 18 19 20 21 22 23 17 18 19 20 21 22 2320 21 22 23 24 25 26 24 25 26 27 28 24 25 26 27 28 29 3027 28 29 30 31 31
Abril Maio JunhoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 17 8 9 10 11 12 13 21 5 6 7 8 9 10 11 20 2 3 4 5 6 7 8 20
14 15 16 17 18 19 20 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias21 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 25 16 17 18 19 20 21 2228 29 30 26 27 28 29 30 31 23 24 25 26 27 28 29
30
Julho Agosto SetembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6 7 1 2 37 8 9 10 11 12 13 dias 4 5 6 7 8 9 10 22 1 2 3 4 5 6 7 21
14 15 16 17 18 19 20 11 12 13 14 15 16 17 dias 8 9 10 11 12 13 14 dias21 22 23 24 25 26 27 5 18 19 20 21 22 23 24 15 16 17 18 19 20 2128 29 30 31 dias 25 26 27 28 29 30 31 22 23 24 25 26 27 28
29 3007 Dia do Funcionário de Escola
Outubro Novembro DezembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 1 26 7 8 9 10 11 12 19 3 4 5 6 7 8 9 20 1 2 3 4 5 6 7 12
13 14 15 16 17 18 19 dias 10 11 12 13 14 15 16 dias 8 9 10 11 12 13 14 dias20 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 23 15 16 17 18 19 20 2127 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 30 22 23 24 25 26 27 28
29 30 3119 Emancipação Política do PR
Férias Discentes Férias/Recesso/DocentesReunião Pedagógica Janeiro 31 janeiro/férias 30Início/Término das aulas fevereiro 13 janeiro/julho/recesso 15Conselho de Classe julho 20 dez/recesso 13Férias dezembro 14 outros recessos 2Recesso Total 78 Total 60
Semana Pedagógica Formação em Ação (Não haverá aula)Planejamento/ReplanejamentoSemana de Integração Escola Comunidade
CALENDÁRIO ESCOLAR – 2013 – DIURNO
1 Dia Mundial da Paz 11 a 13 Carnav al 29 Paixão
21 Tiradentes 1 Dia do Trabalho
30 Corpus Christi
7 Independência
12 N. S. Aparecida 2 Finados
15 Dia do Professor 15 Proclamação da República 25 Natal
30 Feriado Municipal 20 Dia Nacional da Consciência Negra
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOAnexo da Resolução N º 7102/2012 - GS/SEED
Considerados como dias letivos: semana pedagógica (05 dias); formação continuada (02 dias); planejamento (02 dias);
replanejamento (01 dias) – Delib. 02/02-CEE
Janeiro Fevereiro MarçoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 1 21 2 3 4 5 3 4 5 6 7 8 9 16 3 4 5 6 7 8 9 20
6 7 8 9 10 11 12 10 11 12 13 14 15 16 dias 10 11 12 13 14 15 16 dias13 14 15 16 17 18 19 17 18 19 20 21 22 23 17 18 19 20 21 22 2320 21 22 23 24 25 26 24 25 26 27 28 24 25 26 27 28 29 3027 28 29 30 31 31
Abril Maio JunhoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 17 8 9 10 11 12 13 22 5 6 7 8 9 10 11 20 2 3 4 5 6 7 8 20
14 15 16 17 18 19 20 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias21 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 25 16 17 18 19 20 21 2228 29 30 26 27 28 29 30 31 23 24 25 26 27 28 29
30
Julho Agosto SetembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6 8 1 2 37 8 9 10 11 12 13 dias 4 5 6 7 8 9 10 22 1 2 3 4 5 6 7 21
14 15 16 17 18 19 20 11 12 13 14 15 16 17 dias 8 9 10 11 12 13 14 dias21 22 23 24 25 26 27 5 18 19 20 21 22 23 24 15 16 17 18 19 20 2128 29 30 31 dias 25 26 27 28 29 30 31 22 23 24 25 26 27 28
29 3007 Dia do Funcionário de Escola
Outubro Novembro DezembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 1 26 7 8 9 10 11 12 21 3 4 5 6 7 8 9 20 1 2 3 4 5 6 7 13
13 14 15 16 17 18 19 dias 10 11 12 13 14 15 16 dias 8 9 10 11 12 13 14 dias20 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 23 15 16 17 18 19 20 2127 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 30 22 23 24 25 26 27 28
29 30 3119 Emancipação Política do PR
Férias Discentes Férias/Recesso/DocentesJaneiro 31 janeiro/férias 30fevereiro 13 janeiro/julho/recesso 15julho 19 dez/recesso 13dezembro 13 outros recessos 2
Férias Total 76 Total 60Recesso Os conselhos de classe do período noturno serão realizados em contra-
Semana Pedagógica turno nos dias 26/04, 10/07, 04/10 e 18/12. As reuniões pedagógicas
Início/Término das aulas em contraturno nos dias 28/03 e 03/10.
Planejamento /ReplanejamentoFormação em Ação (Aula Normal)Semana de Integração Escola Comunidade
CALENDÁRIO ESCOLAR – 2013 – NOTURNO
1 Dia Mundial da Paz 11 a 13 Carnaval 29 Paixão
21 Tiradentes 1 Dia do Trabalho
30 Corpus Christi
7 Independência
12 N. S. Aparecida 2 Finados
15 Dia do Professor 15 Proclamação da República 25 Natal
30 Feriado Municipal 20 Dia Nacional da Consciência Negra
5.3. Sala de Apoio à Aprendizagem
A Sala de Apoio à Aprendizagem segue os critérios conforme Instrução nº
022/2008 – SUED/SEED, considerando a LDB 9394/96, Parecer do CNE nº 04/98,
Deliberação nº 007/99 – CEE, Resolução Secretarial nº 271/2008, que regulamenta
a criação de Sala de Apoio à Aprendizagem.
Contamos atualmente com 02 turmas de SAA, com 20(vinte) alunos por
turma, atendendo alunos de 6º ano, com as disciplinas de Língua Portuguesa e
Matemática. Os alunos atendidos freqüentam a SAA no contra turno.
A carga horária para cada disciplina é de 04 horas/aula semanais para os
alunos, acrescidas de 01 hora/aula atividade para o cada professor.
Os alunos indicados para freqüentar a SAA, são aqueles que apresentam
defasagem de conteúdos, sendo diagnosticado pelos professores regentes da
turmas e equipe pedagógica.
Os professores no Plano de Trabalho Docente priorizam o uso de
metodologias diferenciadas e adequadas as necessidades dos alunos.
A SAA é uma forma de combater a evasão escolar e a distorção série/idade,
pois auxilia na superação das dificuldades individuais, oportunizando o sucesso
escolar.
5.4. Curso de Língua Estrangeira Moderna - CELEM
O CELEM deverá atender a todas as disposições da Resolução nº 3904/2008
e da Instrução nº 019/2008, bem como as orientações do CELEM/DEB/SEED. Os
cursos básicos e de aprimoramento serão anuais distribuídos nos turnos regulares e
/ ou intermediário, de acordo com a opção do estabelecimento de ensino e de
maneira a proporcionar o melhor atendimento aos interessados.
Nos cursos do CELEM o inicio das aulas deverá ser concomitante ao inicio do
período letivo das aulas conforme matriz curricular.
O Curso Básico terá a duração de dois anos com carga horária anual de 160
horas/aula, perfazendo um total de 320 horas/aula sendo chamado no primeiro ano
de Programa 1 ou P1 e no segundo ano de Programa 2 ou P2. Funcionam em nossa
escola, tanto o P1, como o P2, nos períodos da manhã e tarde. A carga horária
semanal é de 04 horas/aula de cinquenta minutos distribuída em até dois dias,
preferencialmente não consecutivos, no entanto, em nossa realidade, a carga
horária semanal é cumprida em um mesmo dia, devido a dificuldade do transporte
escolar.
O curso de Aprimoramento terá duração de um ano, com carga horária de
160 horas/aula.
5.5. SAREH – Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar
O SAREH objetiva o atendimento educacional aos educandos que se
encontram impossibilitados de frequentar a escola em virtude de situação de
internamento hospitalar ou tratamento de saúde, permitindo-lhes a continuidade do
processo de escolarização, a inserção ou a reinserção em seu ambiente escolar.
É uma iniciativa que demonstra os caminhos para efetivação de uma
política pública de promoção da universalização da educação demonstrando
reconhecimento formal do atendimento educacional. A prática pedagógica do
SAREH está voltada para a perspectiva educação inclusiva.
Em nossa escola, procuramos garantir os direitos dos alunos com
atestados médicos, possibilitando os exercícios domiciliares, onde são orientados e
encaminhados através dos pais ou responsáveis, atividades, trabalhos, provas, para
o aluno realizar em casa. Os professores também realizam atendimento em suas
Horas Atividades quando necessário.
5.6. Controle da Evasão e Abandono Escolar
A evasão e o abandono escolar é uma realidade em nossas escolas e
precisa ser combatida, em especial pela comunidade escolar e órgãos responsáveis
por zelar pelo direito das crianças e dos adolescentes de frequentar a escola e ter o
acesso ao saber sistematizado. Talvez para muitos a única possibilidade de acesso
a esse saber, e que, este é condição para o exercício de sua cidadania consciente.
A escola tem papel fundamental no combate à evasão e ao abandono
escolar, sendo necessário que tome todas as iniciativas necessárias que lhe cabem,
visando á permanência do aluno no sistema educacional e garantindo seu direito a
aprendizagem.
A partir de 2014 será adotado o Programa de Combate ao Abandono
escolar que tem como objetivo, implementar políticas públicas educacionais de
prevenção e combate ao abandono escolar evitando a infrequência escolar e
efetivando o direito de acesso, permanência e sucesso no Sistema de Ensino de
todas as crianças e adolescentes.
5.7. Professor Colaborador
O presente projeto se justifica pelo fato de que é de extrema importância
as turmas serem acompanhadas de perto por um professor, criando um vínculo
maior de amizade e confiança, onde os mesmos acompanham, orientam, repassam
informações, ou os encaminhamentos propostos no Conselho de Classe para a
turma e realizam a entrega de boletins para os pais e também fazem o repasse aos
pais dos pareceres realizados pelos professores da turma no geral e em casos
específicos se for o caso.
5.8. Aluno Destaque
Com a finalidade de valorizar os alunos que tem demonstrado interesse e
esforço em seus estudos, serão escolhidos a cada bimestre o ou a aluno/aluna
destaque. Serão escolhidos dois alunos em cada turma. A escolha será realizada
durante o Conselho de Classe do bimestre e os critérios de escolha se darão a partir
do desenvolvimento do próprio aluno, sempre em comparação a ele próprio e nunca
em comparação aos outros alunos, serão levados em conta o rendimento e
participação nas aulas, bem como os progressos que o aluno apresentar durante o
bimestre. No final do ano, será proporcionado um momento de confraternização
entre os alunos destaques do ano com entrega de certificados.
5.9. Líderes de Turma
Com o objetivo de exercitar a liderança em nossos alunos, foi criado o projeto
de Líderes de turma. Serão dois alunos por turma, sendo o líder e o vice-líder, que
serão escolhidos por seus pares, com a mediação do professor colaborador. Terão a
função de repassar informações, fazer a chamada diariamente da turma em parceria
com a secretaria para o controle da evasão, auxiliar os professores em tarefas
diversas quando necessário.
5.10. Estágio não Obrigatório
O Estágio não obrigatório remunerado, é uma das opções de trabalho de
alunos do Ensino Médio, com o objetivo de buscar experiência para o trabalho
formal. O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade
profissional e a contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do
educando para a vida cidadã e para o trabalho.
Serão considerados estagiários os alunos matriculados que freqüentam o
Ensino Médio, que tenham no mínimo 16 (dezesseis) anos na data do estágio,
como prevê a Lei nº 11788/2001.
Atualmente a nossa parceria para os estágios é com a Prefeitura Municipal
através da empresa IEL (Instituto Euvaldo Lodi do Paraná). Totalizando 05 (cinco)
alunos, que atuam nas diversas áreas do serviço público, sendo acompanhados
pela equipe pedagógica da escola, através de um plano de estágio não obrigatório.
5.11. Avaliação
A avaliação em nossa escola além de atender a legislação vigente, baseia-se
nas discussões do coletivo escolar, onde foi definido que a mesma deve ocorrer em
vários momentos, sendo o mínimo três momentos e através de instrumentos
diferentes, como prova: dissertativa, objetiva, oral; trabalhos: individuais, em grupo,
de pesquisa, debates, relatórios, seminários; Produção de Textos, a partir do
conteúdo trabalhado em cada disciplina.
Levando sempre em consideração que o sistema de avaliação é cumulativo,
permanente e contínuo e que concomitante ao processo deve acontecer a
recuperação de estudos.
Atendendo a legislação que se refere à Inclusão, fica explícito o direito do
aluno com necessidades educacionais especiais em receber uma avaliação
diferenciada que respeite seu ritmo de aprendizagem.
Conforme decisão do coletivo escolar, a partir de 2014, o Sistema de
Avaliação que era Bimestral, passará a ser Trimestral, de acordo com o Regimento
Escolar, pois através deste haverá um tempo maior para a desenvolvimento dos
conteúdos e também para a aplicação das atividades e avaliações, o que facilitará
todo o processo de Ensino e Aprendizagem. O sistema Trimestral favorecerá, um
melhor acompanhamento e discussão do plano de trabalho docente dos
professores, que sempre que possível deve ser revisto e ajustado.
A mudança do sistema bimestral para trimestral, se deu a partir da
preocupação em aumentar as possibilidades de melhoria do ensino com o objetivo
de aumentar o desempenho dos alunos, e reduzir o estresse escolar, causado pela
sobrecarga de atividades de professores e alunos, ou seja permite que haja mais
tempo para o fechamento das médias, e possibilita o trabalho com mais calma e,
portanto com menos tensão e correrias, levando a um maior rendimento.
Os resultados das avaliações serão computados trimestralmente para o
Ensino Fundamental e Ensino Médio, expressos em notas, por disciplina de 0 (zero)
a 10,0 (dez), sendo que o rendimento mínimo é de 6,0 (seis vírgula zero).
Para o cálculo da média anual do Ensino Fundamental e do Ensino Médio
será usado a seguinte fórmula:
MF = 1B + 2B + 3B _________________
3
5.12. Recuperação de Estudos
Sendo a recuperação uma oportunidade de construir aprendizagem ela
ocorrerá concomitante ao processo de avaliação em todo o trimestre. Todos os
alunos tem direito a fazer a recuperação de conteúdos e de notas, mesmo aqueles
que alcançaram a média. Não é correto realizar a recuperação somente das provas,
mesmo porque o que se visa recuperar são os conteúdos que o aluno ainda não
aprendeu e não somente a nota, portanto, os trabalhos também são um instrumento
de avaliação que permitem ao professor analisar de que forma os alunos estão se
apropriando dos conteúdos, dessa forma também deverá ser feita a recuperação
dos conteúdos abordados nos mesmos.
5.13. Conselho de Classe
O Conselho de Classe em nossa escola será realizado da seguinte forma:
• Pré-Conselho: - alunos: será realizado pela equipe pedagógica diretamente
nas turmas ou com os líderes de turma;
- professores: a equipe pedagógica irá organizar e disponibilizar aos professores
fichas onde deverão fazer um parecer geral da turma no trimestre e apontar os
principais problemas e as possíveis ações para resolvê-los,
- funcionários: será realizado pela equipe pedagógica.
• Conselho de Classe: a equipe pedagógica levará todas as informações
sistematizadas do pré-conselho, para análise, reflexão e discussão, para que
sejam propostas e definidas no coletivo ações frente aos problemas apontados.
Neste momento também será estabelecido um cronograma das ações
estabelecidas.
• Pós-Conselho de Classe: O professor-colaborador irá repassar a turma os
resultados do conselho de classe. A equipe pedagógica, direção, professores e
agentes educacionais, deverão desenvolver os combinados do conselho, como
chamar alunos para conversar, realizar reuniões de pais para repassar os
resultados do conselho, entrega de boletins e conversas individuais com os pais
e alunos sempre que necessário.
5.14. Projetos da Escola
5.14.1. Festival de Esportes
Sabendo da importância da prática esportiva na vida da criança e do
adolescente, pretende-se valorizar o esporte e oportunizar uma prática orientada
aos educandos valorizando os conteúdos aprendidos e sua extensão extra-
curricular. Com o objetivo de promover a interação sócio-esportiva-cultural entre a
comunidade escolar.
O projeto acontecerá em quatro momentos durante o ano, ou seja, uma vez a
cada trimestre, onde serão trabalhadas as seguintes modalidades: futsal, queimada,
vôlei, peteca, xadrez, tênis de mesa, atletismo, basquetebol e handebol.
5.14.2. Festival de Talentos
É desenvolvido anualmente, geralmente no 3º trimestre, um festival, com
apresentações diversas, onde os alunos poderão demonstrar suas habilidades
artísticas como a dança, o canto, a dramatização, a recitação, o desenho, a pintura,
entre outras.
5.14.3. Projeto Pais na escola
Para que as ações na escola se efetivem, se faz necessário que as famílias
participem de todo o processo de ensino e aprendizagem e se estabeleça uma
relação de confiança entre as partes envolvidas, resultando positivamente no
desenvolvimento físico, intelectual e emocional dos educandos.
Sendo assim, a nossa escola prioriza momentos como reunião com pais e
alunos, formação para os pais e sua participação nas Instâncias colegiadas.
5.14.4. Projetos Semestrais
Conforme combinado pelo coletivo escolar, durante o ano letivo serão
desenvolvidos dois projetos interdisciplinares, um a cada semestre, onde todas as
disciplinas se envolverão e desenvolverão atividades relacionadas com o tema do
projeto a partir dos conteúdos trabalhados.
A participação nos projetos se dará a partir dos grupos de disciplinas, também
haverá a participação do grupo formado pelos Agentes Educacionais I e II, e a
direção e equipe pedagógica são responsáveis pela coordenação dos projetos.
5.14.5. Grupos de disciplinas
Para propiciar a interação, o diálogo, à troca de experiências entre os
professores de disciplinas a fim, foram definidos grupos de disciplinas para o
desenvolvimento dos projetos semestrais e também para que ocorra um repasse de
informações mais específico e direcionado, assim como momentos de orientação e
formação quando necessário.
Cada grupo terá um professor coordenador, que ficará responsável em
receber e repassar as informações aos demais e organizar momentos para estudo,
discussões, elaborações, etc.
Em 2013 os grupos foram assim organizados:
• Química, Biologia, Ciências.
• Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna: Inglês e Espanhol.
• Matemática e Física
• Geografia, Ensino Religioso.
• História, Filosofia, Sociologia.
• Educação Física, Arte.
5.14.6. Projeto Festa Junina
Com o objetivo de resgatar e valorizar a cultura camponesa, a escola
anualmente promove a Festa Junina, realizando a interação entre os vários
segmentos da escola, pais, alunos, professores, direção, equipe pedagógica e
comunidade. Acontece geralmente no mês de junho.
5.14.7. Confraternização em comemoração ao dia da Criança
No mês de outubro, na semana da criança, são organizadas atividades
extraclasses, com brinquedos diversos, filmes, brincadeiras, danças, e lanches
diferenciados, com o objetivo de tornar promover momentos festivos, colaborando
para tornar a escola um lugar mais atrativo e agradável.
5.15. Equipe Multidisciplinar
O trabalho realizado pelas equipes multidisciplinares tem ajudado a
reescrever a História do Paraná na perspectiva da igualdade étnico-racial e do
respeito a diversidade cultural.
A Resolução nº 3399/2010-GS/SEED, define os critérios de composição
das Equipes Multidisciplinares de Educação das Relações Étnico-Raciais, e a
Instrução nº 010/2010, indica as atribuições e a organização do trabalho das
referidas equipes.
A finalidade das Equipes Multidisciplinares é de orientar e auxiliar o
desenvolvimento das ações relativas à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao
Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, ao longo do
período letivo, na perspectiva de contribuir para que o aluno negro e indígena mire
positivamente pela valorização da história de seu povo, da cultura, da contribuição
para o país e para a humanidade.
5.16. Plano de Trabalho Docente
A dimensão Legal aparece no Artigo 13, II e IV da LDB como Plano de Trabalho
que deve ser feito pelo professor, isso justifica o termo Plano de Trabalho Docente.
O professor deverá elaborar o seu Plano de Trabalho Docente e trabalhar pelo
seu cumprimento em consonância com a proposta pedagógica, com os princípios
norteadores das políticas educacionais da SEED e com a legislação vigente para a
Educação Nacional.
É um documento que registra o que se pensa fazer, como fazer, quando fazer,
com que fazer e com quem fazer; É a formalização dos diferentes momentos do
processo de planejamento; É a apresentação sistematizada e justificada das
decisões tomadas. Antecipa a ação do professor, organizando o tempo e o material
de forma adequada; É um instrumento político e pedagógico que permite a
dimensão transformadora do conteúdo. Permite uma avaliação do processo de
ensino e aprendizagem; Possibilita compreender a concepção de ensino-
aprendizagem e de avaliação do professor; Orienta /direciona o trabalho do
professor. Pressupõe a reflexão sistemática da prática educativa.
O Plano de Trabalho Docente deverá ser elaborado a partir dos seguintes itens:
1. Conteúdos: Estruturantes, Básicos, e Específicos: O professor organiza a
escolha dos conteúdos, trabalhando de forma contextualizada e atualizada,
possibilitando ao aluno estabelecer relações e análises críticas sobre ele.
2. Justificativa: Explicita a escolha dos conteúdos estruturantes e específicos como
opção política, educativa e formativa.
3. Objetivos: referem-se às intenções educativas. Expressam as intenções de
mudanças no plano individual, institucional e estrutural. Estão voltados aos
conteúdos e não às atividades.
4. Encaminhamentos metodológicos e recursos didáticos: O conjunto de
determinados princípios, métodos, recursos e estratégias para chegar aos objetivos;
o processo de investigação teórica e de ação prática.
5. Avaliação: seleção de instrumentos e definição de critérios que estabelecem os
propósitos e a dimensão do que se avalia. Para cada conteúdo específico é preciso
ter claro o que se deseja ensinar, desenvolver e, portanto, avaliar.
6. Referências: permitem perceber em que material e em qual concepção o
professor vem fundamentando seu conteúdo. Fundamentar conteúdos de forma
historicamente situada implica buscar outras referências além dos livros didáticos.
5.17. Plano de Ação da Direção
1. Identificação
α) Estabelecimento:
Colégio Estadual Dr. João Ferreira Neves
Endereço: Rua João Ferreira Neves, nº 77, centro, Goioxim, PR.
Telefones: (42) 3656 1065 (fax) e 3656 1139
E-mail: colegioferreiraneves@ig.com.br
Núcleo Regional de Educação de Guarapuava
b) Organização da escola:
O estabelecimento oferece os anos finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano)
e Ensino Médio (duração de 3 anos).
Funcionamento: nos turnos matutino, vespertino e noturno, sendo que os anos
finais do Ensino Fundamental funcionam nos turnos matutino e vespertino e o
Ensino Médio é oferecido nos três turnos.
Horário de Funcionamento:
Manhã: das 7:30 às 11:50
Tarde: das 12:55 às 17:15
Noite: das 18:30 às 22:35
Equipe de gestão:
Diretor: Marcelo de Souza
Diretora-Auxiliar: Marcia Aparecida Ravanelo
2. Caracterização
2.1. Apresentação da escola revendo suas principais características.
Histórico do Estabelecimento
O Colégio Estadual Dr. João Ferreira Neves - Ensino Fundamental e Médio,
foi criado em 17 de dezembro de 1984 e autorizado a funcionar no início do ano de
1985 pela Resolução n.º 8.325/84, com implantação gradativa, recebendo a
denominação de Escola Estadual de Goioxim - Ensino de 1º Grau, obteve o seu
reconhecimento através da Resolução n.º 2054/90 de 25 de julho de 1990, sendo
que nessa época Goioxim era Distrito do Município de Cantagalo.
Em 1995 foi implantado o Curso de 2º Grau Regular, Educação Geral, passando a
denominar-se Colégio Estadual Dr João Ferreira Neves - Ensino de 1º e 2º Graus,
tendo a sua aprovação em 09 de abril de 1999, pelo parecer n.º 099/99. De acordo
com as determinações legais emanadas da Secretaria de Educação Estadual,
passou a apresentar a seguinte nomenclatura: Colégio Estadual Dr. João Ferreira
Neves - Ensino Fundamental e Médio.
Localização
A cidade de Goioxim se localiza no Centro-Oeste do Paraná, possui uma
economia predominantemente agrícola. Segundo o censo 2010, a população de
Goioxim é de 7.503 habitantes, e destes, 1.756 moram no perímetro considerado
como cidade ou urbano e os demais, 5.747 habitantes, moram no campo. No total
de alunos atendidos, pelo colégio, 90% são provenientes do campo e utilizam
transporte para chegar até ao Colégio.
2.2. Linhas básicas do projeto político pedagógico da Escola
A direção da escola é uma das funções do processo organizacional que vai
além do sentido de mobilização de pessoas para a realização de atividades, implica
intencionalidade, definição de um rumo, tomada de posição perante objetivos sociais
e políticos da escola na sociedade.
O caráter pedagógico da ação do gestor consiste, precisamente, na
formulação de objetivos sócio-políticos e educativos, e, na criação de formas de
viabilização organizativa e metodológica da educação.
A gestão participativa visa elaborar e executar de forma coletiva o Projeto
Político Pedagógico da escola e assumir responsabilidades de forma cooperativa e
solidária, envolvendo todos os segmentos da escola sendo: professores,
pedagogos, funcionários, pais e alunos.
Dessa forma, a escola apresenta como finalidade e objetivo o compromisso
com a formação humana e com o acesso à Cultura geral, de modo que os
educandos venham a participar política e produtivamente das relações sociais, com
comportamento ético e compromisso político, através do desenvolvimento da
autonomia intelectual e social. Assim o homem, como sujeito de sua história, é
aquele que na sua convivência coletiva compreende suas condições existenciais,
transcende-se e reorganiza-as, superando a condição de objeto, caminhando na
direção de sua emancipação participante da história coletiva.
Para realizar uma avaliação que tenha coerência com as concepções
vigentes de educação e ensino aprendizagem, a escola precisa ter claro que ela é
um processo, ou seja, ela tem caráter de continuidade, vai acontecendo
gradativamente. O desafio é propiciar o desenvolvimento humano pleno, a
apropriação crítica, criativa, duradoura e significativa dos saberes e elementos da
cultura, necessários para a formação da consciência, do caráter e da cidadania.
Conclui-se que, a avaliação deve ser diversificada, e não sendo uma forma de
controle, julgamento e exclusão da pessoa do educando. A recuperação de estudos
consiste na retomada de conteúdos durante o processo de ensino e aprendizagem,
permitindo que todos os alunos tenham oportunidades de apropriar-se do
conhecimento historicamente acumulado, por meio de metodologias diversificadas e
participativas.
Tendo em vista que Projeto Político Pedagógico se constitui em instrumento
que abrange todo o trabalho e se realiza na Instituição Educacional, seus objetivos
deverão ser avaliados constantemente, pois a filosofia presente está sendo refletida
na operacionalização das propostas. É necessário rever se as metas foram
realizadas satisfatoriamente, o que deve continuar e o que deve ser implantado.
2.3. Indicadores
Diante dos dados do IDEB, Prova Brasil, índices de aprovação, reprovação,
evasão e distorção série-idade, o coletivo escolar pretende desenvolver ações que
busquem mudar a realidade apresentada, visando melhores resultados no processo
de ensino e aprendizagem.
3. Quadro de Metas
INDICADORES A ESCOLA QUE TEMOS HOJE A ESCOLA QUE
PRETENDEMOS
O QUE VAMOS
FAZER: AÇÕES
(CURTO, MÉDIO E
LONGO PRAZO)Potencialidades Dificuldades
1. Gestão de
resultados
educacionais
- Análise dos dados
e levantamento de
ações a partir dos
mesmos;
- Análise dos
gráficos de
rendimento e
aproveitamento dos
alunos;
- Elaboração e
implementação do
PTD.
- Avaliação
diversificada e
recuperação de
estudos;
- Projeto FICA
- Interação com as
famílias
- Reintegração do
aluno na escola
- Sala de apoio a
aprendizagem
- Altos índices
de
reprovação,
evasão
• A partir dos dados
existentes da es-
cola, pensar
ações que preten-
dam melhorar os
índices de apro-
veitamento, rendi-
mento e participa-
ção dos alunos;
- Manter as ações já
existentes;
- Planejar
- Palestras de alto
estima,
- Acompanhamento
efetivo da família junto
à escola
2. Gestão - Formação das -Participação - Participação - Formação para
participativa/
democrática
Instâncias
Colegiadas, já
constituídas.
- As decisões são
tomadas
coletivamente.
de todos os
membros de
todos os
segmentos.
- Clareza da
importância do
seu papel na
escola.
efetiva das
Instâncias
Colegiadas e
desenvolvimento de
seu papel
Instâncias Colegiadas.
- Promover a
construção de
estratégias
pedagógicas de
superação de todas as
formas de
discriminação,
preconceito e exclusão
social.3. Gestão
pedagógica
Acompanhamento
da equipe
pedagógica junto
aos professores.
- Elaboração e
implementação do
Plano de Trabalho
Docente pelos
professores.
Acompanhamento e
efetivação do PPP.
- Realização dos
pré-conselhos e
conselhos de
classe.
- Proceder a análise
dos dados de
aproveitamento
escolar, visando o
processo reflexão
sobre esses dados.
Acompanhamento e
orientação dos livros
registros.
- Atendimento e
acompanhamentos
a professores,
alunos e pais e ou
responsáveis.
- Efetivação
da real função
do pedagogo.
- Falta de
compreensão
do coletivo
escolar do
papel do
pedagogo.
Acompanham
ento da equipe
pedagógica
junto aos
professores.
- Efetivar os
critérios de
avaliação.
Participação
de todos os
segmentos no
conselho de
classe.
Comprometim
ento das
famílias no
processo de
ensino-
aprendiza-
gem.
- Efetivação do que
prevê o PPP e
regimento escolar.
- Dar continuidade as
ações já existentes.
- Análise reflexiva e
discussões das ações
existentes para
possíveis alterações.
- Maior organização do
trabalho pedagógico, no
sentido de realização a
função social e a
especificidade da
educação escolar.
- Formação continuada
com a finalidade do
aprimoramento do
trabalho pedagógico
escolar.
- Efetivação da
avaliação e da
recuperação
concomitante conforme
prevê o PPP e o
regimento escolar.
- Proporcionar
processos coletivos de
avaliação do trabalho
pedagógico realizado
com vistas ao melhor
- Atividade
complementar em
contra turno.
desenvolvimento do
processo de ensino-
aprendizagem.
- Acompanhamento das
atividades no contra
turno.4. Gestão de
inclusão/
Sócio
educacional
- Equipe
Multidisciplinar.
- Atividade
Complementar no
contra turno.
- Falta de
conscientiza-
ção dos
profissionais e
alunos.
Escola que respeite
as diferenças.
- Palestras sócio-
educativas.
- Formação para
profissionais e alunos.
-Manter as ações já
existentes.5. Gestão de
pessoas
- Aumento dos
professores e
agentes
educacionais.
Rotatividade
dos
profissionais
- Efetivação do
quadro de
professores e
agentes
educacionais,
possibilitando o
desenvolvimento de
um trabalho
contínuo e com
melhor qualidade.
- Solicitar aos Órgãos
Competentes.
6. Gestão de
serviços de
apoio (recursos
físicos e
financeiros)
- Recursos
financeiros
recebidos pelo
estado e Governo
Federal.
- Recursos da
APMF.
- Falta de
recursos
financeiros
para
manutenção
do estabeleci
mento de
ensino.
- Escola com
espaço físico
adequado, conforme
a demanda escolar.
- Solicitação para
aumentos dos recursos
aos Órgãos
Competentes.
4. Metas de Melhoria do Processo Educativo
Prioridades Objetivos Ações Período Público alvo
Recursos Resp.pelaação
Resultadosesperados
Processo de reconhecimen-
to da escola como escola
do campo
Identificação da escola
como escola do campo
-Consulta Pública
Encaminhamen-to da proposta
aos órgãos competentes.
Início de 2013
Comunida-de escolar
Humanos Direção e equipe
pedagó-gica
Reconhecimen-to da escola
como escola do campo
Sala de Recursos
- Auxiliar na superação das
- Disponibilizar espaço físico;
1º semestre
Alunos que apresen-
Físicos: sala e
Direção e equipe
Implantar a sala de recursos
dificuldades dos alunos
com necessidades
especiais
- Encaminhar para avaliação
os alunos;- Solicitar junto ao NRE a sala de recursos.
de 2013 tam dificuldade
na aprendiza-
gem
materiais didáticos e pedagógi-
cosHumanos:
profes-sores
especiali-zados.
pedagó-gica
Sala de Apoio - Manter a sala de apoio de
acordo com a demanda
- Levantamento e avaliação dos
alunos com defasagem de
conteúdos;-Envolvimento das famílias no
processo
Início de 2013
Alunos com
defasagem de
conteúdos
Físicos: sala e
materiais didáticos e pedagógi-
cosHumanos: professo-
res, pedagogas
e família
Direção e equipe
pedagó-gica,
professo-res
regentes e da sala de
apoio, famílias
Superação das dificuldades dos
alunos e aumento do
índice de aprovação nos
6º e 7º anos
Acompanha-mento das
ações pedagógicas
- Efetivar as ações
pedagógicas visando à
melhoria do processo de
ensino e aprendizagem
- Em parceria com a equipe pedagógica desenvolver
todas as ações previstas para o
ano letivo
Durante o período escolar
Comuni-dade
escolar
Humanos Direção e equipe
pedagó-gica
Melhorar o rendimento
escolar através da efetivação
das ações planejadas.
Evasão e abandono
escolar
- Diminuir a evasão escolar
Acompanhamento da freqüência
dos alunos;- Entrar em
contato com os alunos e/ou
famílias para saber a causa
das faltas;- Conversa com
as famílias;Encaminhamen-
to para o Conselho
tutelar;- No caso do aluno voltar, desenvolver ações para a recuperação
permanência e sucesso escolar
do aluno
Durante todo o
período escolar
Alunos evadidos
Humanos Equipe pedagógic
a e secreta-ria
Evitar a evasão e o abandono
escolar;
Gestão de recursos
financeiros
- Administrar com
transparência todos os recursos
recebidos para a escola
- Fazer reuniões periodicamente
para apresentação
das prestações de contas;
- Repassar a comunidade a movimentação financeira da
escola.
Durante o ano letivo
Comunida-de escolar
Financei-ros e
humanos
Direção Transparência no que se refere
aos recursos financeiros da
escola
Instâncias colegiadas
- Estabelecer uma política de gestão
- Reativar o Grêmio
estudantil;
- Durante todo o
período
Comunida-de escolar
Humanos Direção Desenvolver uma gestão democrática,
democrática e participativa
- Realizar reuniões com a
APMF e Conselho Escolar
periodicamente;- Envolver todos os segmentos da escola em
todas as ações desenvolvidas.
escolar onde as ações são definidas no
coletivo
Acompanha-mento dos casos de
indisciplina e violência na
escola
- Evitar casos de indisciplina e violência no
cotidiano escolar
- Estabelecer parceria com as
famílias;- Manter diálogo aberto com os
alunos;- Orientação de
alunos que venham a
cometer atos de indisciplina ou
violência, através
conversas, palestras, etc.
Encaminhamen-to ao conselho
Tutelar
Durante todo o
período escolar
Alunos Humanos Direção e equipe
pedagó-gica
Melhorar o comportamento
dos alunos e sua convivência em sociedade.
Acessibilidade - Oferecer condições de
acesso e permanência na escola das pessoas com necessidades
especiais
- readequações de espaço físico- solicitação de
recursos financeiros aos
órgãos competentes
Ano de 2013
-Alunos Financei-ros e
Humanos
Direção e equipe
pedagó-gica
Tornar a escola um local
acessível a todos
Festival de talentos
- Oportunizar expressões artísticas e
culturais
- Envolver alunos e
professores- Elaborar
apresentações artísticas, culturais,
abordando o canto, a dança,
a poesia- Convidar a comunidade escolar para
prestigiar
2º semestre de cada
ano letivo
Comunidade escolar
- Materiais diversos
adquiridos com
recursos próprios da
escola através da
APMF;- Humanos
Direção, equipe
pedagó-gica,
professo-res e
agentes educaci-
onais
Promover na escola, espaço para os alunos
interagirem, mostrarem seus
talentos e estarem em
contato com a cultura e a arte.
Jogos escolares
- Estimular a prática
esportiva
- Trabalhar diferentes
modalidades esportivas;- Treinar os
alunos;- Preparar equipes;
2º semestre de cada
ano letivo
Alunos - Materiais esportivos adquiridos
com recursos
próprios da escola
através da APMF e Fundo
Rotativo;- Humanos
Direção, professo-
res de educação
física
Melhorar o rendimento
escolar através do esporte
Festa Junina - Fazer interação da
- Realização da festa com
Mês de junho
Comunidade escolar
Humanos Direção Maior interação entre
comunidade escolar
danças e comidas típicas
professores, alunos e
comunidade.Confraterniza-
ção em comemoração
ao dia da criança
- Promover socialização e
integração entre a
comunidade escolar
- Disponibilizar parque com brinquedos diversos e
jogos;- Oferecer
lanche diferenciado
Mês de outubro
Alunos - Materiais adquiridos
com recursos
próprios da escola
através da APMF e Fundo
Rotativo;- Humanos
Direção, equipe
pedagó-gica,
professo-res
Promover momento festivo na
escola
Confraterniza-ção em
comemoração ao dia do professor
- Valorizar professores e
agentes educacionais
- Organizar uma confraternização
.
Mês de outubro
Professo-res e
agentes educacio-
nais
Humanos Direção e equipe
pedagógica
Fortalecer as relações entre
os profissionais da educação
Envolvimento das famílias na escola
- Envolver as famílias em
todas as ações da
escola
- Promover reuniões e
palestras onde os pais recebam
formação;- Manter os pais interados sobre todas as ações
da escola.
Durante todo o
período escolar
Famílias Humanos Direção, equipe
pedagó-gica,
professo-res
Estabelecer uma relação de parceria com as
famílias, visando
melhorar o processo de
ensino e aprendizagem
Formação Continuada
Proporcionar momentos de capacitação
oferecidos na escola ou fora
dela.
- Organizar e executar
capacitações conforme calendário
escolar;- Disponibilizar condições de
participação em capacitações
oferecidos pela SEED ou outras
entidades.
Durante todo o
período escolar
Professo-res,
pedagogos e agentes educacio-
nais
Humanos Direção Aquisição de conhecimentos
e trocas de experiências
visando melhorar a
prática, seja pedagógica ou administrativa.
5. 18. Plano de Ação da Equipe Pedagógica
I. Dados
Estabelecimento: Colégio Estadual Dr. João Ferreira Neves –
Ensino Fundamental e Médio
Município: Goioxim
Núcleo: Guarapuava
Pedagogas: Claudilaine Carvalho de Col, Jane Silveira Gutervil,
Josiane Cristina Prestes Borges, Márcia Aparecida Ravanelo Mostefal, Rosa de
Lima Nunes Loures, Marli Cordeiro de Souza
Ano: 2013
II. Objetivos Gerais
• Propiciar uma educação pública de qualidade, baseada nos princípios e ações da
Gestão Democrática e da participação coletiva.
• Manter e estabelecer relacionamento cooperativo entre todos os segmentos da
comunidade escolar através de ações pautadas no diálogo, valorização, respeito e
justiça.
• Propor e acompanhar projetos que promovam a interação escola-comunidade, de
forma a ampliar os espaços de participação, de democratização das relações, de
acesso ao saber e de melhoria das condições de vida da população.
• Promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as
formas de discriminação, preconceito e exclusão social e de ampliação do
compromisso ético-político com todos as categorias e classes sociais.
III. Ações
• Reunião de Planejamento entre a Equipe Pedagógica semanalmente para
organização e avaliação do trabalho pedagógico;
• Reuniões de planejamento mensalmente com a Direção com o objetivo de
avaliar e planejar as atividades escolares.
• Reuniões Pedagógicas com os professores, conforme prevista em calendário
escolar: com o objetivo de prevenir e buscar alternativas para resolver problemas
com turmas e/ou alunos de ordem pedagógica ou comportamental. Também tem
como objetivo acompanhar, orientar a efetivação do Plano de Trabalho Docente
em sala de aula, bem como seu registro no livro registro de classe e planejamento
do cronograma bimestral conforme o calendário escolar.
• Reuniões com os pais: serão efetuadas de duas formas: coletiva e individual.
Individual sempre que um professor solicitar para conversar sobre comportamento
e rendimento do aluno (a). Coletivas: para proporcionar formação aos pais,
visando valorizar a sua participação no processo de ensino aprendizagem e levar
ao seu conhecimento o funcionamento da escola, como vem acontecendo às
atividades escolares bem como a situação da turma de seu filho (a) e para entrega
de boletim.
As reuniões coletivas são previstas uma vez no bimestre.
• Coordenar a escolha para professores colaboradores e orientar os professores
colaboradores na escola de alunos lideres de turma, com objetivo de promover a
representatividade e participação de alunos e professores.
• Atendimento individualizado aos alunos e ou com a turma sempre que
necessário, com objetivo de orientar e acompanhar o desenvolvimento dos
alunos.
• Promover encontro semestral de formação com os lideres de turma, com objetivo
de conscientizá-los do seu papel.
•Organizar cartazes bimestrais, com cronograma das atividades avaliativas em
todas as salas dos 6º ano, visando melhor organização dos alunos.
• Organizar cadernos das turmas, com nome de todos os alunos para registro dos
professores (as) do desenvolvimento dos mesmos e ocorrências em sala de
aula, com objetivo de acompanhamento da equipe pedagógica.
• Orientar e acompanhar os projetos e programas aderidos pela escola
sendo: Sala de Apoio a Aprendizagem (6º), CELEM (P1 e P2), Equipe
Multidisciplinar, Programa de Combate ao Abandono Escolar, Projeto SAREH,
Projetos semestrais da escola, Projeto Pais na Escola e Atividades Culturais
Esportivas.
• Aluno destaque: com ajuda dos professores, bimestralmente será selecionado os
dois melhores alunos (as) por turma, onde serão divulgadas e expostas suas
fotos no mural do colégio e no final do ano letivo irão participar de uma
confraternização e ganharão um certificado.
• Manter atualizados a documentação pedagógica e os demais solicitados pelo
Núcleo Regional de Educação.
• Reativar o Grêmio Estudantil e acompanhar as demais instâncias Colegiadas,
com objetivo de garantir a Gestão Democrática.
• Fazer sondagem e encaminhar alunos (as) para atendimento especializado
visando laudo, para assim posteriormente verificar junto ao NRE a possibilidade
da abertura de Sala de Recursos, já que temos a demanda.
• Realizar pré-conselho e conselhos de classe, buscando tornar estes, momentos
de auto-avaliação e avaliação da prática pedagógica, visando possíveis
alternativas diante dos problemas diagnosticados.
• Promover palestras para os alunos, abordando temas relevantes e ou de
interesse dos alunos.
• Atendimento individualizado aos professores (as), sempre que necessário
durante as horas atividades.
• Reunião com os pais e ou responsáveis dos alunos (as) que foram aprovados
por Conselho de Classe, com objetivo de conscientizá-los sobre a real situação e
solicitar maior acompanhamento da família na escola.
Avaliação
A avaliação do presente plano se dará de forma continuada, sendo alterado
no decorrer do processo conforme diálogo com direção, equipe docente, discente e
comunidade escolar.
5.19. Plano de Ação dos Agentes Educacionais I e II
Justificativa:
Considerando a necessidade do trabalho dos agentes educacionais para o bom
andamento das atividades escolares, é fundamental que haja um plano de ação com
a finalidade de orientar esse trabalho, dividindo tarefas para atender toda a
especificidade de cada segmento.
Objetivo Geral:
Atender pais, alunos, professores, equipe pedagógica, direção e demais
integrantes da comunidade escolar, oferecendo orientações aos diversos segmentos
quanto ao desenvolvimento das atividades administrativas cotidianas
(recebimento e encaminhamento de transferências) e manter atualizadas
questões burocráticas pertinentes ao setor. Zelar pelo ambiente escolar,
preservando, valorizando e o integrando, executar atividades de manutenção e
limpeza;
Ações planejadas:
O Colégio Estadual Dr João Ferreira Neves conta com uma Equipe
Administrativa composta por seis profissionais, contratados através de concurso
público e processo seletivo simplificado, prestando serviços nesta Instituição
Escolar.
Atuam na secretaria escolar os agentes educacionais II: Elizamara Foschera,
(manhã e tarde); Daniele Maria Pepes (manhã e tarde); João Cesar de Castro
(manhã e noite); Suzimara Fernandes (manhã e tarde), Maria Emília Marcondes
(manhã e tarde) desempenhando as seguintes funções:
• Atender a comunidade escolar , prestando informações e orientações;
• Controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando informações
sobre os mesmos a quem interessar;
• Organizar os serviços do seu setor bem como as demais solicitações da
Direção do Estabelecimento;
• Organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo inativo da
escola;
• Garantir a manutenção e organização do ambiente de trabalho;
• Auxiliar na organização das capacitações que acontecem na escola e
proceder seu registro no sistema;
• Auxiliar a equipe pedagógica quando necessário;
Agente Educacional Suzimara Fernandes é responsável pelo registro das
capacitações no Sicape e o funcionário João Cesar de Castro é o ADM LOCAL do
estabelecimento.
A documentação escolar está a cargo da funcionária Elizamara Foschera
(designada Secretária Escolar através da Portaria no 623/10 DOE 19/05/2010),
cabendo a mesma as seguintes funções:
• Cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da
SEED, que regem o registro escolar do aluno e a vida legal do estabelecimento de
ensino;
• Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais
técnicos administrativos;
• Efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula,
transferência e conclusão de curso;
• Encaminhar à direção, em tempo hábil, os documentos que devem ser
assinados;
• Responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do
aluno;
• Atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando
informações e orientações sobre a legislação vigente e a organização e
funcionamento do estabelecimento de ensino;
• Secretariar os Conselhos de Classe, redigindo as Atas;
A Biblioteca Escolar desse Estabelecimento de Ensino tem seu atendimento
realizado pelas funcionárias: Daiane Ilchenco e Loraine Zingler (professora
readaptada) nos períodos da manhã e tarde, no período da noite não há um
funcionário específico para a biblioteca, porém, um funcionário do setor
administrativo exerce essa função, quando necessário. Cabe a este seguimento:
• Cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso da biblioteca, assegurando
organização e funcionamento;
• Atender a comunidade escolar, disponibilizando e controlando o empréstimo
de livros, de acordo com Regulamento próprio;
• Auxiliar na organização do acervo de livros, jornais, revistas, gibis, vídeos,
DVDs, entre outros;
• Zelar pela preservação, conservação e restauração do acervo e do ambiente;
De acordo com a Resolução 4539/2012, ficou estabelecido a necessidade de
agentes de leitura em todos os turnos nas bibliotecas das escolas. Esse profissional
deve apresentar habilidades e prazer pela leitura, estar integrado no contexto
escolar e possuir habilidades para o manuseio de novas ferramentas de informação.
No entanto, não dispomos desse profissional no período letivo de 2012 , devido à
falta de demanda.
Não contamos com um funcionário específico para o laboratório de
informática. As funções desse profissional seriam: colaborar com as atividades
desempenhadas pelos docentes junto ao laboratório, garantindo a impressão de
material didático e a organização do local; auxilio aos alunos que o utilizam.
A Equipe responsável pelo setor de Serviços Gerais do Colégio é composta por
nove funcionários, contratados por concurso público ou processo seletivo
simplificado. Suas principais funções, entre outras, são:
• zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as
normas estabelecidas na legislação sanitária vigente;
• Auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em horários de recreio, de
início e de término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos estudantes,
quando solicitado pela direção;
• Auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das diversas
atividades escolares;
• Zelar pelo patrimônio escolar.
Trabalham na limpeza das instalações escolares do Colégio, as funcionárias:
Elizabete de Fª K. M. Dos Santos, Sueli T. G. Gutervil, Rosangela De Fª dos Santos,
Zelita P. Dos Santos Siqueira, Inês B. Naumiuk e Valquíria da Silva Pedroso,
Claudete Fernandes, Marialba Nezi.
A Cozinha Escolar, nos períodos da manhã e tarde, está a cargo das
funcionárias Célia Katrucha e Lucraci G. Marcondes. Na parte da noite, fica
encarregada por essa função a funcionária Zelita P. dos Santos Siqueira. Cabe a
elas: zelar pelo ambiente da cozinha e seus utensílios; preparar e servir a merenda
escolar, observando os cuidados básicos de higiene e segurança; conservar o local
de preparação, manuseio e armazenamento da merenda escolar, conforme
legislação sanitária.
O agente educacional I Francisco Ramos de Siqueira é encarregado por abrir
as salas e portões do Colégio; coordenar e orientar a movimentação dos alunos;
comunicar imediatamente à direção situações que evidenciem riscos à segurança
dos alunos; zelar pela preservação do ambiente físico e instalações; atender e
identificar visitantes, prestando informações e orientações quanto à estrutura
física e setores do estabelecimento de ensino; Fica também a cargo deste
funcionário a entrega do leite do programa Leite da Crianças.
A agente educacional I Tatiane Adamowski está na função de Inspetora de
alunos.
Além de cumprir essas atribuições, os agentes Educacionais I e II participam
das capacitações propostas pelo Colégio, NRE e SEED e estão envolvidos com o
Projeto Meio Ambiente.
5.20. Brigadas Escolares: Defesa Civil na Escola
As Brigadas Escolares: Defesa Civil na Escola, é um programa desenvolvido
em conjunto pela SEED/PR, e SSP/PR, com o objetivo de diagnosticar e adequar a
prevenção de riscos e adequação das escolas ao Código Internacional de
Segurança contra Incêndio e Pânico e capacitar pessoas para ações de
enfrentamento danosos naturais ou provocados pelo homem no espaço escolar,
construindo uma cultura de prevenção.
O Plano de Abandono é um procedimento realizado pela comunidade escolar
sendo este um conjunto de ações que visam remoção rápida, segura, de forma
ordenada e eficiente de toda a população fixa e fluente das instalações do
estabelecimento de ensino, que tem por objetivo minimizar e prevenir o máximo
possível a ocorrência de acidentes que possam provocar danos pessoais.
5.21. Plano de Abandono
1.O que é
É um procedimento realizado pelas pessoas que ocupam uma edificação que
apresente algum risco a vida ou que esteja em eminência de sofrer um acidente. De
uma forma geral é uma ação de desocupação do prédio, que tem por objetivo
minimizar e prevenir o máximo possível a ocorrência de acidentes que possam
provocar danos pessoais.
É a eficiência de um abandono que delimita as perdas humanas,
principalmente em edifícios de vários pavimentos, tais como hospitais, creches,
escolas e qualquer estabelecimento em que haja um número considerável de
pessoas fixas e/ou circulantes.
2. Legislação
1.As normas que fundamentam este Plano de Abandono são:
2.Norma Regulamentadora (NR 23) Proteção Contra Incêndios: Esta NR estabelece
os procedimentos que todas as empresas devam possuir, no tocante à proteção
contra incêndio, saídas de emergência para os trabalhadores, equipamentos
suficientes para combater o fogo e pessoal treinado no uso correto.
3.Norma Regulamentadora (NR 26) Sinalização de Segurança: Tem por objetivo
fixar as cores que devam ser usadas nos locais de trabalho para prevenção de
acidentes, identificando, delimitando e advertindo contra riscos.
Norma Brasileira (NBR) 13.434-2: Esta Norma padroniza as formas, as dimensões e
as cores da sinalização de segurança contra incêndio e pânico utilizada em edifica-
ções.
4.NBR 14276 - Formação de Brigada de Incêndio: Estabelece os requisitos mínimos
para a composição, formação, implantação e reciclagem de brigadas de incêndio,
preparando-as para atuar na prevenção e no combate ao princípio de incêndio,
abandono de área e primeiros-socorros, visando, em caso de sinistro, proteger a
vida e o patrimônio, reduzir as conseqüências sociais do sinistro e os danos ao meio
ambiente.
5.NBR 15.219 - Plano de Emergência Contra Incêndio: Esta Norma estabelece os
requisitos mínimos para a elaboração, implantação, manutenção e revisão de um
plano de emergência contra incêndio, visando proteger a vida e o patrimônio, bem
como reduzir as consequências sociais do sinistro e os danos ao meio ambiente.
6.Código de Prevenção de Incêndios do Corpo de Bombeiros do Paraná de 2012:
Institui o Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico no âmbito do Corpo de
Bombeiros da Polícia Militar do Estado do Paraná.
3. Ponto de encontro
Local previamente estabelecido, onde serão reunidos todos os alunos,
professores, funcionários e outras pessoas que estejam em visita à escola, o mesmo
será no pátio da Paroquia São Sebastião, Rua: São Sebastião, Bairro: centro,
localizada próxima ao Estabelecimento de Ensino.
Após a chegada neste local, os professores devem fazer a chamada para
verificar possíveis ausências, as faltas de alunos constatadas pelos professores ou a
ausência de funcionários deverão ser comunicadas o mais breve possível ao
responsável pelo Ponto de Encontro. Ele por sua vez deve repassar as informações
ao chefe de equipe de emergência para que as devidas providências sejam
tomadas.
4. Rota de fuga
Trajeto a ser percorrido em passo rápido do local onde esteja a pessoa até o Ponto de Encontro.
5. Planta de emergência
Representação gráfica em forma de planta que orienta os ocupantes de cada
ambiente da escola sobre qual rota deve ser seguida para o abandono da edificação
em segurança, de forma a dirigí-los ao Ponto de Encontro.
6. Funções
6.1. Monitor
Aluno designado com antecedência para conduzir a turma do ambiente onde
estiver até o Ponto de Encontro seguindo a Rota de Fuga contida na Planta de
Emergência ou orientada pelo responsável do bloco. Se houver na turma alunos
com necessidades especiais, deverão ser escolhidos dois alunos para acompanhá-
los.
Segue a seguir os alunos selecionados por turma e os alunos com
necessidades especiais e seus acompanhantes:
Turma Monitor Alunos com necessidades especiais / Acompanhantes
6º A Carlos Educardo Gutervil
6º B Leidiane dos Santos Correa
6º C Gabriela Oliveira Iargas
6º D Marcela Soares da Silva
6º E Ketlin Aparecida Tauscher
7º A Letícia Pohl de Oliveira
7º B Patrícia Aparecida Portela Antunes
7º C Amanda Moraes
7º D Maisa Schadeck Nunes Sônia Mara Gondoreck Acompanhantes:
GabrielaMarcondes de MeloGraziela Silvia Campanha
7º E Valdinei Agner de Castro
8º A Jaciel Gonçalves de Lima
8º B Josnei Henning de oliveira
8º C Felipe Lacinio Batista
8º D Danilo de Oliveira Albuquerque Délcio Junior Kramer de Lima -
Acompanhantes:Gabriel Silveira Padilha
Vanessa Lemos
8º E Mariane Oliveira de Castro
9º A Talita Alves de Souza
9º B Pamela de Fatima Cavalheiro Marcondes
9º C Beatriz Bee
9º D Geovana Karen Soares Patrocinio
1ª A Erica da Silva
1ª B Gleucio Luiz da Silva
1ª C Roselane Aparecida Jardim
1ª D Arielton do Nascimento
2ª A Glória Aparecida Krasuski
2ª B Gilson Zai
2ª C Síntia Nara Moreira Patrocínio
2ª D Adalto Alves da Silva
6.2. Responsável pelo ponto de encontro
Organiza a chegada e a formação dos alunos, professores e funcionários no
ponto de encontro.
MANHÃ TARDE NOITE
Tatiane Salete AdamovskiRG: 9.378.236-4
Tatiane Salete AdamovskiRG: 9.378.236-4
Claudilaine Carvalho de ColRG: 4.948.911-0
Marialba NeziRG: 6.934.676-6
Marialba NeziRG: 6.934.676-6
6.3. Responsáveis por blocos de sala de aulas
Organiza o fluxo de alunos nos corredores das salas de aula. Deve ficar
atento para liberar uma turma de cada vez, de modo a não haver filas duplas. Ao
encerrar a saída de seu bloco, deverá conferir se todas as salas estão vazias e
marcadas com um traço na diagonal, só então deve se deslocar até o Ponto de
Encontro. Nos pontos de conflito (cruzamentos, escadas e etc.), orienta as filas que
devem avançar de acordo com a prioridade da emergência, não permitindo
cruzamentos das filas nem correria. Importante não esquecer de verificar os
banheiros. Concluída a verificação em todo o bloco ou andar, segue atrás da fila de
alunos para o Ponto de Encontro. O bom desempenho desta função é fundamental
para a execução e sucesso do abandono das instalações, visto que os corredores
são os locais mais prováveis de haver aglomeração de pessoas, o que pode gerar
tumulto e pânico.
Manhã
ROTAS RESPONSÁVEIS
1 Josiane Cristina Prestes Borges (Pedagoga) – RG: 6.707.451-3
2 Jane Silveira Gutervil (Pedagoga) – RG: 7.057.962.-6
3 Maria Emília Marcondes (Agente II) – RG: 939372-10
4 Suzimara Fernandes (Agente II) – RG: 96520956
5 Elizamara Foschera (Agente II) – RG: 8.121.133-7
6 Rosângela de Fátima dos Santos (Agente I) – RG: 8.741.288-1
7 Elizabete de Fátima Kosmenk Machado Santos (Agente I) – RG: 7.143.676-4
OBS: Colocar cones e sinalizar na rua João Ferreira Neves, esquina com a rua São
Sebastião: João César de Castro (Agente I) – RG: 7.369.037-4
E na rua 07 de setembro, esquina com a rua São Sebastião: Daiane Ilchenco
(Agente I) – RG: 10.325.414-0
Tarde
ROTAS RESPONSÁVEIS
1 Josiane Cristina Prestes Borges (Pedagoga) – RG: 6.707.451-3
2 Rosa de Lima Nunes Loure (Pedagoga) – RG: 4.776.423-8
3 Maria Emília Marcondes (Agente II) – RG: 939372-10
4 Suzimara Fernandes (Agente II) – RG: 96520956
5 Elizamara Foschera (Agente II) – RG: 8.121.133-7
6 Rosângela de Fátima dos Santos (Agente I) – RG: 8.741.288-1
7 Elizabete de Fátima Kosmenk Machado Santos (Agente I) – RG: 7.143.676-4
OBS: Colocar cones e sinalizar na rua João Ferreira Neves, esquina com a rua São
Sebastião: Valquíria da Silva Pedroso (Agente I) – RG: 6.370.272-4.
E na rua 07 de setembro, esquina com a rua São Sebastião: Daiane Ilchenco
(Agente I) – RG: 10.325.414-0
Noite
ROTAS RESPONSÁVEIS
1 Inês Bacoinski Naumiuk (Agente I) – RG: 6.370.206-4
2 Zelita Pasturzack dos Santos Siqueira (Agente I) – RG: 6.935.854-3
OBS: Colocar cones e sinalizar na rua João Ferreira Neves, esquina com a rua São
Sebastião:
João César de Castro (Agente I) – RG: 7.369.037-4
6.4. Responsável pelo setor administrativo
Ordenará a saída dos funcionários do setor administrativo em direção ao
Ponto de Encontro.
Ao encerrar a retirada das pessoas, deve conferir se todos os ambientes do seu
setor (ex: banheiros, laboratórios, secretaria, etc.) estão vazios e marcados com um
traço na diagonal, só então se desloca até o Ponto de Encontro. Caso algum
funcionário necessite retornar ao setor administrativo, deve ser autorizado pelo
diretor ou responsável no Ponto de Encontro, após concluído o abandono.
Setor Administrativo Josiane Cristina Prestes Borges (Pedagoga) – RG: 6.707.451-3
6.5. Telefonista
Efetuará as ligações telefônicas pertinentes. Ao soar o alarme, deverá se
deslocar imediatamente ao Ponto de Encontro e apresentar-se ao diretor ou
responsável, solicitando autorização para retornar à edificação e fazer os devidos
contatos se necessário ou fazê-lo através de um celular no próprio Ponto de
Encontro. Manter lista de telefones de emergência, tais como Corpo de Bombeiros
193, Polícia Militar 190, Copel 196 e Defesa Civil 199.
Telefonista Daniele Maria Pepes Gasparetto (Agente I) – RG: 8.808.277-0
6.6. Porteiro
Funcionário responsável pela portaria. Só permitirá a entrada das equipes de
emergência e será responsável pela liberação do trânsito e acesso a edificação.
Deverá ter acesso ao claviculário, onde estarão todas as chaves de portas, portões
e cadeados. Também será responsável pelo impedimento da saída de alunos e
entrada de estranhos sem as devidas autorizações, evitando tumultos.
Porteiro Francisco Ramos de Siqueira (Agente I) – RG: 5.047.382-1
6.7. Professor
O professor que estiver em sala de aula, deve orientar os alunos no dia do
exercício, expondo como ocorrerá o deslocamento até o Ponto de Encontro e como
devem se comportar no local.
O professor só iniciará a retirada dos alunos ao sinal do funcionário
responsável pelo bloco ou quando este considerar oportuno, de modo a evitar
aglomerações. Caso verifique alguma emergência iniciando em sua sala, deve
proceder o abandono imediato do local e avisar o Diretor, sendo o último a sair,
certificando-se que ninguém permaneceu na sala de aula. Somente então fechará a
porta e fará um risco de giz em diagonal nela ou na parede ao lado do acesso à
sala, isso significa que foi conferido o ambiente e não há mais ninguém lá dentro.
Tal sinal será identificado pelas equipes de emergência direcionando as buscas a
possíveis vítimas em locais que não tenham esse sinal. O professor é responsável
pela turma que acompanha desde a saída da sala até o término do evento, o
controle do professor da chegada ou não de todos os seus alunos no Ponto de
Encontro é crucial para ação de resgate.
Obs.: Ao chegar à sala de aula, deve fazer imediatamente a chamada pois, se
necessário o deslocamento ao Ponto de Encontro, fará uso do livro de chamada
para conferência dos alunos. Terminada a conferência, informará as alterações ao
Responsável pelo Ponto de Encontro, mantendo o controle da turma.
6.8. Equipe de apoio
Além do telefonista e do porteiro, na equipe de apoio deve conter funcionários
que devem ser previamente designados para realizar as seguintes funções: Abertura
das saídas de emergência, corte de energia, gás e da água (exceto em caso de
incêndio), neste caso os funcionários podem utilizar o extintor da sua área (sabendo
manusear o equipamento);
Abertura das saídas de emergência
Francisco Ramos de Siqueira (Agente I) – RG: 5.047.382-1
Corte de energia Célia Katrucha (Agente I) – RG: 7.652.778-4
Corte de água Sueli Terezinha Godoi Gutervil (Agente I) – RG: 7.314.49
Corte de energia Lucraci Terezinha Gutervil Marcondes (Agente I) – RG: 7.862.905-3
6.9. Organograma
O Organograma da Brigada deverá ser preenchido pelo diretor da escola,
que por sua vez, detêm o conhecimento da capacitação de cada um dos
componentes. Nele será descrito o turno de trabalho e as funções de cada
brigadista, conforme já descrito nas devidas funções já mencionadas.
6.10. Competências do diretor e/ou responsável pelo Plano de Abandono
• Nomear os responsáveis e os respectivos suplentes para atuarem em todas
as funções específicas. A nomeação deverá ser de caráter permanente e os
nomeados serão os responsáveis numa situação real.
• Decidir se é viável ou não executar o Plano de Abandono. Supervisionar o
abandono.
• Receber as equipes de socorro e fornecer informações sobre casos pontuais
de maior risco.
• Determinar a desativação do Plano de Abandono, fazendo com que os alunos
retornem às salas de aula após a simulação. Em caso de uma situação real,
depois de conferidas todas as pessoas e autorizado pelo Corpo de
Bombeiros, os alunos poderão ser liberados para os pais ou responsáveis.
• Convencionar o toque do alarme de emergência, que obrigatoriamente
deverá ser diferente do usado para início e término das aulas.
• Nomear um responsável para acionar o toque de emergência.
• Traçar as rotas de fuga nas plantas de emergência.
• Estabelecer locais para o Ponto de Encontro.
6.11. Preparação do ambiente escolar
Manter em locais estratégicos (secretaria, sala da direção, sala da orientação
e supervisão) informações e plantas baixas com orientações contendo o quantitativo
de salas, alunos, funcionários e professores de cada ambiente escolar. No setor
administrativo, deve haver relação nominal de funcionários por ambiente. Todo
ambiente escolar deve ser sinalizado, indicando as saídas, rotas de fuga e Ponto de
Encontro.
6.12. Procedimentos do exercício de abandono
Aciona-se o alarme, definido pela escola, por ordem do responsável (Diretor,
Diretor-auxiliar) iniciando o processo de deslocamento da comunidade escolar, que
deve seguir as orientações estabelecidas pelos responsáveis pelos blocos, evitando
pânico e descontrole.
Na saída das salas de aula, o professor abre a porta e faz contato visual com
o responsável pelo andar. Ao receber o aviso de saída, libera os alunos para
iniciarem o deslocamento em fila indiana, começando pelos mais próximos da porta.
O professor se certifica da saída de todos os alunos, fecha a porta e a sinaliza com
um traço em diagonal, mantendo-se como último da fila e evitando o pânico. Os
alunos seguem em passos rápidos, sem correr, com as mãos cruzadas no peito pelo
lado direito do corredor ou conforme indicado nas plantas afixadas nos corredores
até ao Ponto de Encontro. Lá chegando, o professor confere todos os alunos que
estão sob a sua responsabilidade com o auxílio do livro de chamada e apresenta as
alterações ao responsável pelo Ponto de Encontro, informando as faltas se houver.
Aos alunos a orientação é de que deixem todo o material na sala de aula e
não retornem até que seja autorizado pelo responsável. Para os exercícios
simulados, objetos de valor como celulares deverão ser guardados no bolso, para
evitar posteriores problemas de extravio, mesmo porque não são objetos
pedagógicos.
Os alunos encarregados de auxiliar o professor na retirada do colega portador
de necessidades especiais deverão acompanhá-lo durante todo o trajeto.
6.13. O plano de abandono será executado nos casos de:
Incêndio.
Explosão ou risco de, por exemplo, vazamento de gás.
Desabamento.
Abalo sísmico de grande intensidade.
Acidentes de grande vulto que ofereçam insegurança às pessoas.
Outras situações que o diretor entender necessárias.
6.14. Situações que não requerem o uso do plano de abandono
Vendavais ou ciclones, pois o abrigo é o edifício escolar;
Inundação pelas chuvas que não atinja o espaço escolar bem como em
temporais com granizo;
Fuga de gás sem incêndio, pelas áreas isoladas com central de gás
independente e restritas, deve ser considerado sinistro facilmente controlável;
Na ocorrência de sismos (terremotos) de fraca intensidade, o espaço escolar
é o melhor abrigo.
6.15. Normas de procedimentos em situações de risco
A primeira providência é garantir a integridade física das pessoas. Se ocorrer
vazamento de gás, desligar a válvula do gás, não acionar qualquer dispositivo que
provoque faíscas inclusive o interruptor de luz, abrir portas e janelas arejando o
local, retirar-se do local e comunicar o incidente ao responsável pelo Plano de
Abandono da escola.
Se ocorrer uma fuga de gás no laboratório, fechar a válvula de segurança,
arejar a sala, abrindo portas e janelas lentamente, não acender fósforos ou isqueiros
nem acionar interruptores, abandonar o laboratório e comunicar imediatamente o
acidente ao responsável pelo Plano de Abandono da escola.
Se ocorrer um derramamento de substâncias tóxicas, recolher ou neutralizar
a substância derramada de acordo com as recomendações presentes no rótulo do
produto ou conforme orientações técnicas do fabricante. Se for um ácido ou outro
produto corrosivo não se deve lavar com água. (procurar sempre orientações de um
técnico bioquímico).
Se ocorrer um incêndio, acionar o Corpo de Bombeiros (193) e as demais
equipes de emergência. Os ocupantes das instalações deverão sair imediatamente,
respeitando integralmente o percurso da rota de fuga ou seguindo orientação do
responsável pelo bloco. Se houver obstrução das saídas pela presença de fogo ou
acúmulo de fumaça, as pessoas deverão abaixar-se próximas do chão, a fim de
buscar melhor qualidade de ar, com maior concentração de oxigênio. Nos pisos
superiores dirigir-se-ão para o local mais afastado do foco de incêndio, aguardando
socorro. Nesta situação deverão abaixar-se para fugir da concentração de fumaça,
fechando sempre as portas a fim de retardar a propagação do fogo.
Se ocorrer um incêndio na cozinha e/ou refeitório, avisar a pessoa mais
próxima, fazer uso do extintor se tiver capacidade técnica e cortar o fornecimento de
gás e energia elétrica (desligar o disjuntor fora do ambiente).
Caso não consiga dominar a situação, fechar portas e janelas e comunicar
imediatamente o acidente ao responsável pelo Plano de Abandono.
Na ocorrência de sismo (terremoto), os ocupantes das instalações deverão
imediatamente colocar-se debaixo das mesas e nos vãos das portas, com as mãos
à volta da cabeça, como medida de proteção. Nunca deverão abandonar a sala
onde se encontram enquanto durar o sismo. Se soar o alarme, deverão se retirar do
edifício cumprindo as orientações do Plano de Abandono;
Em outros tipos de ocorrências (como explosões ou desabamentos),
mantenha a calma e saia do ambiente que estiver em risco, comunique
imediatamente o acidente ao responsável pelo Plano de Abandono.
Importante: Na ocorrência de temporais, os ocupantes do edifício
permanecerão nas salas, afastando-se das janelas, até que seja segura a saída do
edifício.
6.16. Referências
NR 23 Proteção Contra Incêndios.
NR 26 Sinalização de Segurança.
NBR 13.434-2 Sinalização de segurança contra incêndio e pânico (Parte 2):
símbolos e suas formas, dimensões e cores.
NBR 14276 Formação de Brigada de Incêndio.
NBR 15.219 Plano de Emergência Contra Incêndio Segurança nas Escolas.
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Corpo de Bombeiros do
Paraná / 2012
Anexo 1 – PLANTA DE EMERGÊNCIA
6. Avaliação do Projeto Político Pedagógico
Tendo em vista que o Projeto Político Pedagógico se constitui em
instrumento que abrange todo o trabalho e se realiza na Instituição Educacional,
seus objetivos deverão ser avaliados constantemente, pois a filosofia presente está
sendo refletida na operacionalização das propostas. É necessário rever se as metas
foram realizadas satisfatoriamente, o que deve continuar e o que deve ser
implantado.
Esta avaliação deve acontecer de forma coletiva envolvendo Pais,
Alunos, APMF, Conselho Escolar, Equipe Pedagógica, Direção, Agentes
Educacionais I e II.
7. Referências Bibliográficas
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Ciavatta: Ciência, cultura e trabalho. Brasília: MEC, SEMTEC, 2004.
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In: DALBEN, A. I. L. de F. Trabalho Escolar e Conselho de Classe. Campinas, SP:
Papirus, 1995, p. 143 – 200.
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Estado de Educação. 2003.
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