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Novembro de 2011
BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO
Sumário
1. BOLETIM DO TEMPO DIAGNÓSTICO - PROJETO CHUVA – GLM – VALE
DO PARAIBA ...................................................................................................................... 2
1.1 ANÁLISE DOS DADOS DOS INSTRUMENTOS DO PROJETO CHUVA-GLM – VALE DO
PARAÍBA ............................................................................................................................. 2
1.2 IMAGENS DE SATÉLITE .................................................................................................. 8
1.3 ESTIMATIVA DE PRECIPITAÇÃO POR SATÉLITE E CICLO DE VIDA DE SISTEMAS
CONVECTIVOS NO VALE DO PARAÍBA .................................................................................. 9
2. BOLETIM TÉCNICO DIAGNÓSTICO DO TEMPO PARA AS (CPTEC) ....... 10
2.1 NÍVEL 250 HPA ........................................................................................................... 10
2.2NÍVEL 500 HPA ........................................................................................................... 11
2.3 NÍVEL 850 HPA ........................................................................................................... 12
2.4 SUPERFÍCIE ................................................................................................................. 13
3. BOLETIM TÉCNICO PROGNÓSTICO DO TEMPO PARA AS (CPTEC) ...... 14
4. BOLETIM TÉCNICO DIAG/PROG DO TEMPO PARA O VALE DO
PARAÍBA (CPTEC) .......................................................................................................... 15
15
2
1. BOLETIM DO TEMPO DIAGNÓSTICO - PROJETO CHUVA – GLM – VALE
DO PARAIBA
1.1 Análise dos dados dos instrumentos do Projeto CHUVA-GLM – Vale do
Paraíba
As informações provenientes do MP3000 (Figura 1) mostraram que a temperatura e a
umidade relativa tiveram um aumento em relação ao dia anterior. A temperatura
esteve acima de 290 K em alguns períodos do dia, e a densidade de vapor e umidade
relativa apresentaram valores máximos em torno de 15 g/m3 de 90 %, respectivamente.
O valor máximo observado para a densidade de vapor deve-se provavelmente a
precipitação que ocorreu entre 16 e 18 UTC, como mostra a figura.
Figura 1. Perfil vertical horário da temperatura (K), umidade relativa (%) e densidade
de vapor (g/m3) proveniente do Radiômetro MP3000 para o dia 15 de novembro de
2011 no sitio IEAv.
3
As informações da torre anemométrica (Figura 2) evidenciaram que não houve
variação para a temperatura mínima, no entanto observou-se que a temperatura
máxima teve um leve declínio durante este dia. Por outro lado, a umidade relativa em
superfície não apresentou significativa variação em relação ao dia anterior. O valores
estiveram entre 19,5 oC e 21,5
oC, 91 % e 96 % e 927 hPa e 932,5 hPa para a
temperatura, umidade relativa e pressão atmosférica, respectivamente. Estes resultados
estão coerentes com as observações provenientes do MP3000, inferindo que a
atmosfera encontrava-se com alto conteúdo de umidade.
Figura 2. Ciclo diurno da temperatura (
oC), umidade relativa (%) e pressão atmosférica
(hPa) em superfície para o dia 15 de novembro de 2011 proveniente da torre
anemométrica no sítio IEAv.
4
O radar de apontamento vertical MRR (Figura 3a) identificou refletividade
significativa entre as 03 e 18:30 UTC, com máximos valores e continuidade entre as
10 e 18 UTC (38 dBz). A Figura 3b mostra num maior detalhamento o campo de
refletividade significativa entre 10 e 18 UTC que atingiu até 4 km de altura. Observou-
se também a forte atenuação sofrida pelo instrumento acima 4 km. Estas mais altas
refletividades na Figura 3b indicaram a existência de precipitação durante este período
do dia.
(a)
5
O CAPPI do radar banda X (Figura 4) indicou que a convecção mais significativa
ocorreu em torno das 19:47 UTC com uma banda de precipitação bem definida no
Vale do Paraíba. Esta linha de precipitação apresentou inclinação noroeste-nordeste
com valores máximos entre 35 e 50 dBz próximo ao litoral e no leste da região da
cidade de São José dos Campos.
(b)
Figura 3. Perfil vertical horário de refletividade do Microwave Rain Radar (MRR)
entre às (a) 00 e 23 UTC e (b) 09 e 18 UTC do dia 15 de novembro de 2011
localizado no IEAv.
6
As altas refletividades observadas pelo MRR e confirmadas pela mais intensa
precipitação registrada pelo radar banda X também foram corroboradas pela medida
de precipitação em superfície do pluviômetro (Figura 5) e dos disdrômetros (Figura 6
e 7). Precipitação foi observada pelo pluviômetro entre 03 e 20 UTC e pelos
disdrômetros entre 03 e 19 UTC, com máxima intensidade de 46 mm/h, 65 mm/h e 55
mm/h às 17 UTC para o pluviômetro e disdrômetro Joss e Parsivel, respectivamente.
Figura 4. CAPPI de 2 km do radar Banda X às 19:47 UTC no dia 15 de novembro de
2011 localizado na UNIVAP.
7
Figura 5. Taxa de precipitação medida pelo pluviômetro (mm/h) para o dia 15 de
novembro de 2011 no IEAv.
Figura 6. Taxa de precipitação medida pelo disdrômetro (mm/h) Joss para o dia 15 de
novembro de 2011 no IEAv.
8
A análise da severidade das nuvens deste dia através do monitoramento da atividade
elétrica mostrou irrisória atividade elétrica durante todo o dia 15 de novembro. As
ocorrências concentraram-se ao norte da cidade de São Paulo principalmente entre as
18:45 UTC e 20:15 UTC, sendo que a rede LMA identificou em média 0,5
fontes/km2/hora e a Rindat 1,5 raios/km
2/hora (Figuras não mostradas). A rede Starnet
esteve inoperante neste dia.
1.2 Imagens de Satélite
As imagens de satélite do canal 4 infravermelho (Figura 8) mostraram a ocorrência de
nebulosidade durante todo dia. Nuvens mais profundas foram observadas durante as
primeiras horas do dia sobre o norte do estado de São Paulo e após as 12 UTC sobre o
Vale do Paraíba e norte do estado de São Paulo.
Figura 7. Taxa de precipitação medida pelo disdrômetro (mm/h) Parsivel para o dia 15
de novembro de 2011 no IEAv.
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(a) (b)
(c) (d)
Figura 8. Imagens do satélite GOES-12 canal 4 infravermelho do dia 15 de novembro
de 2011 às (a) 00:00 UTC, (b) 06:15 UTC, (c) 12:00 UTC e (d) 18:15 UTC. Fonte:
DSA/CPTEC/INPE.
1.3 Estimativa de precipitação por satélite e ciclo de vida de sistemas convectivos
no vale do Paraíba
Apesar da baixa atividade elétrica registrada pelas redes de relâmpagos o algoritmo
hidroestimador registrou moderada ocorrência de precipitação durante este dia (Figura
9). Máximo de precipitação de aproximadamente 80-90 mm/dia foi registrado ao norte
da cidade de São Paulo, na mesma região onde atividade elétrica havia sido observada
e discutida anteriormente. Estes episódios de precipitação e descargas elétricas
identificadas nesta região estiveram associados a sistemas convectivos de mesoescala
identificados pelo Fortracc (Figura não mostrada).
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Figura 9. Acumulado diário de precipitação (mm\dia) proveniente do hidroestimador
para o dia 15 de novembro de 2011.
Elaborado por Enrique Mattos em 15/11/2011
Atualizado por Enrique Mattos em 18/11/2011
2. BOLETIM TÉCNICO DIAGNÓSTICO DO TEMPO PARA AS (CPTEC)
Análise Sinótica: 15/11/2011-00Z
2.1 Nível 250 hPA
Na análise da carta sinótica de 250 hPa da 00Z do dia 15/11, observa-se o padrão de
escoamento anticiclônico (entre 10 e 20S) sobre o Peru. Observa-se difluência em
áreas da Região Norte do país, também no interior do Brasil (associada à saída do
jato subtropical e cavado) entre parte das Regiões Centro-Oeste e Sudeste. Este
padrão de diflluência gera divergência de massa e induz a convergência em baixos
níveis e aliado à termodinâmica favorece o desenvolvimento de convecção (vide
imagem de satélite). Esta convecção como vista na imagem foi bastante significativa
e acarretou em chuva forte, com densidade de descargas elétricas bastante
significativa, além de rajadas de vento. Verifica-se o escoamento do Jato Subtropical
(JST) entre 20 e 35S, com uma interrupção sobre o sul do Brasil. Nesta interrupção
do JST observa-se um cavado, com eixo entre SP e Região Sul, que produz áreas de
levantamento em sua vanguarda. Nota-se um pequeno ramo do jato polar norte em
torno de 32S sobre o Atlântico, associado a um vórtice ciclônico de altos níveis
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(VCAN), que favorecem a presença de um sistema frontal em superfície já em fase
de oclusão. Outro ramo norte do Jato Polar (JPN) apresenta seu escoamento desde o
Pacífico até o Atlântico, cruzando o sul do continente sul-americano. Ao sul deste
último observa-se o ramo sul do Jato Polar (JPS). Estes sistemas estão relacionados a
regiões baroclínicas, e dão suporte aos sistemas frontais presentes em superfície.
Figura 10. Carta sinótica da América do Sul para o nível de 250 hPA para o horário
das 00 UTC do dia 15 de novembro de 2011. Fonte: CPTEC/INPE.
2.2 Nível 500 hPA
Na análise da carta sinótica de 500 hPa da 00Z do dia 15/11, nota-se o escoamento
anticiclônico pouco organizado com centro em 20S/72W, com sua circulação
perturbada, principalmente em suas bordas sul e leste, onde observa-se cavados de
onda curta. A presença deste sistema favoreceu áreas de levantamento e contribuiu para
formar a instabilidade sobre o interior do Brasil comentada acima. Nota-se toda uma
área ciclônica no centro-sul do Brasil, que também reforça áreas de levantamento em
sua vanguarda. Entre SP e Região Sul do Brasil o cavado é reflexo do cavado em
altitude. Também se observa o reflexo do VCAN, com um Vórtice Ciclônico em
40S/42W (barotrópico equivalente, o que justifica a oclusão em superfície). No
Pacífico, ao oeste dos Andes observa-se outro cavado. Áreas baroclínicas, com forte
gradiente de geopotencial e ventos intensos (acima de 50 kt) podem ser vistas sobre o
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Pacífico ao sul de 40S e no Atlântico ao sul de 50S. Essas áreas são reflexos da
presença dos jatos em altos níveis e de sistemas frontais que atuam em superfície.
Figura 11. Carta sinótica da América do Sul para o nível de 500 hPA para o horário
das 00 UTC do dia 14 de novembro de 2011. Fonte: CPTEC/INPE.
2.3 Nível 850 hPA
Na análise da carta sinótica de 850 hPa da 00Z do dia 15/11, verifica-se um
significativo escoamento de leste sobre o Nordeste do Brasil, que transporta umidade
do oceano, porém o cavado que atuava em altitude já não influencia mais e por isso a
nebulosidade é principalmente rasa, com chuva fraca associada. O fluxo de baixos
níveis sobre o centro do continente é organizado de forma ciclônica, devido à
formação de baixas pressões pela divergência e o deslocamento do cavado em níveis
acima. Nota-se uma faixa de ventos mais fortes entrando pelo norte do continente em
direção as Regiões Centro-Oeste e Sudeste, o que favorece convergência de ar quente
e úmido em baixos níveis, nestas áreas com profunda convecção na imagem de
satélite. Nota-se uma circulação anticiclônica ao sul desta área ciclônica, associada ao
anticiclone migratório pós-frontal. Esta circulação favorece ventos de leste entre o sul
de SP e nordeste do RS, de forma que advecta ar mais frio e úmido. O que favoreceu
chuva significativa juntamente com o suporte do cavado em altitude, embora a
nebulosidade seja mais estratiforme em relação ao Sudeste, devido à diferença desta
advecção. Portanto no Sudeste e Centro-Oeste a convecção foi muito mais
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significativa, com muitas descargas elétricas, chuva forte e volumosa. No setor mais
ao sul foi principalmente volumosa, com um acumulado de 86 mm em Iguape-SP em
24hs. Nota-se o reflexo do VC que atua nos níveis acima, com ciclone em torno de
40S/42W. Sobre o Atlântico (entre 20 e 50S e ao leste de 30W) nota-se o escoamento
anticiclônico da alta subtropical, que começa a retornar a sua posição climatológica,
embora um pouco mais ao sul ainda. Ao sul de 40S, entre o Pacífico e sul do
continente, e ao sul de 50S no Atlântico observa-se baroclinia evidente, com ventos
intensos e forte gradiente de geopotencial, associado a sistemas frontais presentes em
superfície e ao padrão do escoamento em altitude.
Figura 12. Carta sinótica da América do Sul para o nível de 850 hPA, para o horário das
00 UTC do dia 15 de novembro de 2011. Fonte: CPTEC/INPE.
2.4 Superfície
Na análise da carta sinótica de superfície do dia 15/11, há um ciclone ocluso com
núcleo de 1006 hPa em 40S/42W. A alta pós-frontal apresenta fraca intensidade e
pressão pontual de 1018 hPa a leste do RS. Já entre o oeste da Região Sul do Brasil,
oeste de SP, MS e sul de MT há uma área de baixa pressão, associada ao padrão
comentado em altitude que causa instabilidade ao longo do seu eixo. Nota-se um
cavado que se estende de SP ao Atlântico, que também reforça a instabilidade
comentada acima. A Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS) que está centrada a
leste de 20W (fora do domínio da figura) tem pressão de 1034 hPa, ainda um pouco ao
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sul de sua média climatológica. A Alta Subtropical do Pacífico Sul (ASPS) encontra-
se alongada zonalmente e com núcleo de 1026 hPa entre 30S e 40S. Ao sul de 45S
atuam sistemas frontais entre o Pacífico e o Atlântico, associados à área baroclínica
comentada acima. A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) oscila entre 5N e 10N
no Atlântico e no Pacífico.
Figura 13. Carta sinótica da América do Sul para a superfície para o horário das 00
UTC do dia 15 de novembro de 2011. Fonte: CPTEC/INPE.
3. BOLETIM TÉCNICO PROGNÓSTICO DO TEMPO PARA AS (CPTEC)
O padrão que está gerando convecção profunda no centro do continente se intensificará
dando origem a um ciclone em superfície sobre o oceano entre o sul de SP e norte de SC,
com ramo frio em SP. Portanto, este padrão favorecerá forte convergência de umidade em
direção a principalmente parte do Sudeste do país, e também ao norte do PR. Entre o sul de
SP e nordeste de SC haverá uma intensificação dos ventos de sul/sudeste, devido a esta
convergência. Desta forma, persistirá a advecção de ar relativamente mais frio e úmido, e
ainda favorecerá chuva estratiforme e volumosa. A onda frontal comentada evoluirá no
decorrer dos dias, e deverá causar forte instabilidade e chuvas muito intensas na Região
Sudeste, SC e PR, além de ventos bastante significativos, pois o ciclone extratropical
associado está próximo do continente, e seu gradiente de pressão favorecerá tal padrão. A
instabilidade gerada pela onda frontal estará alinhada com a instabilidade da Região Norte,
por isso deverá se configurar uma zona de convergência de umidade (ZCOU). A zona de
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convergência persistirá pelo menos até quinta-feira, com pequeno deslocamento para
nordeste até o sul da BA. No leste do Nordeste o padrão de leste deverá desintensificar, e
conseqüentemente a chuva. Devido ao processo de formação da onda frontal os ventos
entre o norte de SP e o RJ ainda serão de quadrante norte, e a temperatura deverá cair
principalmente por causa da chuva. Já nos dias subseqüentes os ventos estarão de sul,
devido ao deslocamento do sistema e a temperatura deverá cair também por causa da
advecção. A partir de sexta-feira a convergência de umidade estará mais desorganizada e
não haverá mais a presença da ZCOU. O sistema estará afastado do continente, mas
alinhará a convergência de umidade entre o sul da BA e a Região Norte, reforçada pelo
padrão difluente em altitude e a termodinâmica local. Por isso, persistirá a instabilidade. Os
ventos associados ao anticiclone migratório deixarão o céu com nebulosidade rasa e chuva
fraca na faixa leste entre MG, ES e SC.
Elaborado pela meteorologista Caroline Vidal
Informações disponíveis em: http://tempo.cptec.inpe.br/bol_tecnico.shtml
Acessado em: 15/11/2011
4. BOLETIM TÉCNICO DIAG/PROG DO TEMPO PARA O VALE DO PARAÍBA
(CPTEC)
Discussão Sinótica
Formação de uma área de baixa pressão no oceano provocará muita chuva na região
Na análise sinótica do Vale do Paraíba da 00Z desta terça-feira (15/11), observa-se que a
região encontra-se sob a atuação de um cavado entre a camada média e alta, reforçando o
movimento ascendente sobre o Sudeste do Brasil. Nos últimos dias o Vale do Paraíba
recebeu grandes volumes de chuva, com acumulados que excederam os 100 mm em pontos
localizados apenas nos 2-3 últimos dias. Nota-se que os ventos em baixos níveis atuam de
noroeste, associados ao processo de formação de uma onda frontal, que começou a se
organizar melhor na análise de superfície das 06Z, próximo a costa do estado de SP. Este
será o sistema que determinará o tempo ao longo desta terça-feira, devido à intensificação
da convergência de umidade sobre SP. Por isso, a previsão para hoje é de que as chuvas
continuem na região, com chance novamente de volumes significativos. Os modelos ETA
e GFS indicam maior quantidade de chuva entre a Serra da Mantiqueira e sul de MG, com
volumes em torno de 88mm e 126mm, respectivamente. O aprofundamento da área de
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baixa pressão associado à onda frontal deverá provocar ventos de intensidade moderada à
forte no litoral de SP e do RJ, atingindo o litoral norte de SP principalmente entre a noite
de terça-feira (15) e madrugada de quarta-feira (16). Este sistema organizará um novo
episódio de Zona de Convergência de Umidade (ZCOU), que manterá a instabilidade entre
o Sudeste e Norte do Brasil. Durante a quarta-feira o ciclone se afastará da costa e o seu
ramo frio avançará entre o RJ e ES, deslocando a ZCOU para norte. Com isso a
intensidade da chuva diminuirá na região, mas os ventos de sudeste associados à circulação
anticiclônica manterá a condição para nebulosidade e chuvas isoladas, principalmente entre
o litoral e serra do mar. As temperaturas se mantêm baixas durante estes dias e voltam e
elevar-se a partir de quinta-feira (17). Os modelos de previsão de tempo estão coerentes
quanto ao padrão sinótico nos próximos dias, porém o ETA indicam acumulados
significativos para quarta-feira (16) no litoral norte de SP (em torno de 70mm), enquanto
que demais modelos (GFS, BRAMS e Global/CPTEC) prevêem volumes pouco
expressivos.
Elaborado pelo Meteorologista Henri Pinheiro
Informações disponíveis em: http://tempo.cptec.inpe.br/ > Vale do Paraíba
Acessado em: 15/11/2011
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