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NOVO ACORDO DE CAPITAL DA BASILÉIA _ BIS
CAPITAL ALOCADO EM FUNÇÃO DE RISCOS
OPERACIONAIS
N A C B
SEMINÁRIO FEBRABAN MAIO DE 2003
AGENDA
• VISÃO GERAL NACB
• RISCO OPERACIONAL– DEFINIÇÕES– TRATAMENTO REGULATÓRIO
• ABORDAGENS PROPOSTAS
• CRITÉRIOS DE QUALIFICAÇÃO
• SUPERVISÃO E TRANSPARÊNCIA
• FATORES DE ESCOLHA
VISÃO GERAL NACB
AMBIENTE REGULAMENTAR INTERNACIONAL
• Acordo de Capital de 1988– Alocação de Capital
• Riscos de Crédito• Riscos de Mercado_ parcial em 1996
• Novo Acordo de Capital de 2007 *– Alocação de Capital
• Riscos de Crédito• Riscos de Mercado• Riscos Operacionais
* EXPECTATIVA DO BIS
PREMISSAS DO NACB
• Foco de estudo do BIS são bancos de atuação internacional, mas recomendam ampla aplicação dos princípios.
• O BIS tentará calibrar os diversos parâmetros dos modelos de quantificação para manter o atual montante de capital requerido do sistema bancário consolidado.
• Capital requerido em função de exposições a riscos.
• Abordagens com grau de sofisticação crescente
– Requerimento menor para instituições capazes de gerir exposições de maneira eficaz e abrangente
– O BIS calibrará os parâmetros dos modelos de maneira a exigir menos capital dos bancos que se qualificarem para as abordagens mais sofisticadas
NOVO ACORDO DE CAPITAL DA BASILÉIA (I)
• Padrões mínimos de gerenciamento de riscos deverão ser atendidos para uma instituição pleitear tratamento pelos modelos mais sofisticados.
• O BIS reconhece o estágio inicial do tratamento quantitativo para riscos operacionais.
NOVO ACORDO DE CAPITAL DA BASILÉIA (II)
NOVO ACORDO DE CAPITAL DA BASILÉIA
BASEADO EM TRÊS PILARES:- PILAR 1
- MÍNIMO CAPITAL REQUERIDO- PILAR 2
- SUPERVISÃO BANCÁRIA- PILAR 3
- DISCIPLINA DE MERCADO
PILAR 1: CAPITAL MÍNIMO REQUERIDO- RISCO DE CRÉDITO
- PADRONIZADA- RATINGS INTERNOS_ BÁSICA E AVANÇADA
- RISCO DE MERCADO- SEM MUDANÇAS
- RISCOS OPERACIONAIS- INDICADOR BÁSICO- PADRONIZADAS_ GERAL E ALTERNATIVA- AVANÇADA
PILAR 1: CAPITAL MÍNIMO REQUERIDOABORDAGENS PARA
PILAR 1 _ CAPITAL MÍNIMO REQUERIDO
Capital Total
Cap.Riscos (Crédito + Mercado + Operacional)> 8 %
PILAR 1 _ CAPITAL MÍNIMO REQUERIDO
Cap. Risco Operacional
Cap. Risco Total
VISÃO
INICIAL QIS 3
~20% 10 a 15%
RISCO OPERACIONAL
• DEFINIÇÕES
• TRATAMENTO REGULATÓRIO
DEFINIÇÃO DE RISCO OPERACIONALNACB
• Riscos de perdas diretas e indiretas decorrentes de falhas ou inadequação de pessoas, processos, sistemas ou eventos externos. – Comitê de Supervisão Bancária do BIS
• Inclui risco legal
• Exclui riscos estratégico e reputacional
RISCOS OPERACIONAIS
Definição no UNIBANCO
Estimativa das perdas inesperadas em uma instituição caso
seus sistemas, processos, práticas e medidas de controle
não sejam capazes de resistir a falhas humanas, danos à
infra-estrutura de suporte, utilização indevida de modelos,
serviços ou produtos, alterações no ambiente dos negócios
ou a quaisquer outras situações adversas de mercado.
RISCOS OPERACIONAIS
• Maiores riscos não significam maiores retornos potenciais– diferente de crédito e mercado
• Maiores riscos podem resultar de economias, menores custos
• Originam-se majoritariamente por fatores, práticas e problemas internos à instituição _ cultura
TRATAMENTO REGULATÓRIO
• Capital requerido para riscos operacionais
deverá cobrir perdas esperadas e
inesperadas
– intervalo de confiança
– horizonte temporal
• Não são constituídas provisões para
perdas (operacionais) esperadas
ABORDAGENS PROPOSTAS
PROPOSTA DO BIS (CP3)
ABORDAGEM EVOLUTIVA PARA RISCO
OPERACIONAL (PILAR I)
– METODOLOGIA DO INDICADOR BÁSICO
– METODOLOGIAS PADRONIZADAS
• GERAL
• ALTERNATIVA
– METODOLOGIAS AVANÇADAS/ INTERNAS
Pilar 1 - Requerimento de CapitalConceito de Abordagem Evolutiva
Metodologia do
IndicadorBásico Metodologias
PadronizadasMetodologias Avançadas
$ A
loca
doNOVO ACORDO DE CAPITAL DA
BASILÉIA
PROPOSTA DO BIS
• Capacidade em identificar, monitorar e
gerenciar riscos (Pilar II)
• Critérios para qualificação em estágios evoluídos– imagem– capacidade financeira– rating– preço de funding
• Risco Operacional ~ f (“Atividade”)
• “Atividade” ~ f (“Faturamento”)
• Gross Income = Net Interest Income + Net Non-Interest Income
• Engloba receita de serviços, resultado da intermediação financeira e outras receitas recorrentes.
• Receita deve ser considerada antes de deduzidas perdas operacionais.
INDICADOR DE RISCO OPERACIONAL
METODOLOGIA DO INDICADOR BÁSICO
• Fator “alfa” sugerido : 15%
• Sugestão inicial era 30%
K REQUERIDO = X GrossIncome
METODOLOGIAS PADRONIZADAS
• Instituições examinadas de maneira fragmentada– unidades e linhas de negócios
• Diferentes exposições a riscos em cada linha de negócio
• Mesmo indicador de atividade por simplificação : “gross - income”
METODOLOGIAS PADRONIZADAS
• Capital requerido padronizado pelo regulador– diferentes fatores (“betas”) para cada linha de
negócios
• Margens elevadas provocaram abordagem alternativa com diferente indicador de atividade– Loans & Advances– apenas para Retail e Commercial Bank
METODOLOGIA PADRONIZADA
K REQ = (K LINHAS NEGÓCIO)
K LINHA NEGÓCIO = ßi X GrossIncome i
K LN = ßi X M i X Loans&Advances i
• Metologia Padronizada Alternativa
FATORES PADRONIZADOS
LINHA DE NEGÓCIOS FATORBETA
FATOR m
RETAIL BANKING 12% 3,5%
COMMERCIAL BANKING 15% 3,5%
CORPORATE BANKKING 18%
TRADING & SALES 18%
PAYMMENTS & SETTLEMENTS 18%
ASSET MANAGEMENT 12%
AGENCY SERVICES 15%
RETAIL BROKERAGE 12%
METOLOGIAS AVANÇADAS
• Advanced Measurement Approaches
– Internal Measurement Approach
– Metodologia de Mensuração Interna
• Banco de dados de perdas da própria instituição utilizado para gerar alguns parâmetros do modelo de cálculo.
• Bancos de dados da indústria podem ser utilizados como complementar.
• Tipos de perdas padronizadas, formando uma matriz.
METODOLOGIA DE MENSURAÇÃO INTERNA
BUSINESS UNIT
BUSINESS LINES
WRITE- DOWNS
LOSS OF RECOURSE RESTITUTION
LEGAL LIABILITY
REGULATORY/ COMPLIANCE (INC. TAXATION)
LOSS OR DAMAGE TO ASSETS
( EI ) i, jTRADING
RETAIL
COMMERCIAL
PAYMENT AND SERVICES
EXPOSURE INDICATORS
LOSS TYPE
INVESTMENT BANKING
BANKING
CORPORATE FINANCE
METODOLOGIA DE MENSURAÇÃO INTERNA
• K =ij { (i,j)* EI(i,j) *PE(i, j) *LGE(i, j) }
» = fator de escala ( EL UL) _ BIS
» EI = indicador da exposição _ Inst.Financ.
» PE = probabilidade de perda _ IF
» LGE= severidade da perda _ IF
METODOLOGIA DA MENSURAÇÃO INTERNA
CRITÉRIOS DE QUALIFICAÇÃO
CRITÉRIOS DE QUALIFICAÇÃO
METODOLOGIAS PADRONIZADAS
• Metologia Padronizada– Função independente para Controle e
Gerenciamento de Riscos– Função independente de Auditoria Interna– Utilização efetiva de Relatórios de Riscos– Participação ativa da Diretoria
• board of directors and senior management
– Sistemas, documentação do processo de gerenciamento de riscos, relatórios
• Processo independente para controle e
gerenciamento de riscos operacionais
– responsável por planejar, implantar e rever
periodicamente a metodologia de mensuração
• Auditoria Interna deve rever o processo de
gerenciamento de riscos operacionais
CRITÉRIOS DE QUALIFICAÇÃO (II) METODOLOGIAS PADRONIZADAS
• Sistemas de captura dos dados utilizados na
mensuração
• Elaboração de relatórios gerenciais
• Acompanhamento das perdas relevantes em
cada linha de negócio
• Critérios específicos e documentados do
mapeamento das atividades
CRITÉRIOS DE QUALIFICAÇÃO (III)METODOLOGIAS PADRONIZADAS
• Efetivo Gerenciamento e Controle de Riscos
– confiabilidade da metodologia de cálculo
– exatidão dos dados de perda
– utilização dos resultados em relatórios de riscos e
na alocação interna de capital
– a quantificação interna deve estar totalmente
integrada às atividades rotineiras e principais
decisões de negócios
CRITÉRIOS DE QUALIFICAÇÃO METODOLOGIAS AVANÇADAS
• Mensuração e Validação– bancos de dados de perdas compatíveis com as
divisões regulatórias padrão, abrangendo alguns anos
– metodologia, equipe preparada e infra-estrutura de
sistemas para identificação, captura e análise
abrangente das perdas
– análise da utilização de dados externos
– análise de cenários e stress-tests para calibrar
parâmetros
CRITÉRIOS DE QUALIFICAÇÃO (II) METODOLOGIAS AVANÇADAS
SUPERVISÃO E TRANSPARÊNCIA
• PILAR II
– PAPEL DA SUPERVISÃO
• PILAR III
– TRANSPARÊNCIA
– DISCIPLINA DE MERCADO
PILAR II
• Tratamento via Pilar II
– “lacunas” dos riscos elencados no Pilar I• concentração setorial em crédito• operacional: “gross income” como “proxy” de risco
– fatores de risco não considerados no Pilar I• risco de imagem e de negócios• risco de mercado no “trading book”
– fatores externos ao banco
• Atendimento aos critérios de qualificação
PILAR II
• Será incentivado canal de comunicação
entre bancos e regulador
– Pilar I para a população de bancos
– Pilar II para os casos específicos
– deficiências identificadas
• ações tempestivas e definitivas
PONTOS PARA SUPERVISÃO
• Abordagem para determinar OpRisk Capital
• Efetividade do gerenciamento de riscos em
relação às exposições a riscos operacionais
• Sistemas de monitoramento e identificação das
exposições a riscos operacionais
PONTOS PARA SUPERVISÃO (II)
• Resolução adequada e tempestiva de
exposições e eventos de risco operacionais_
procedimentos
• Processo de controles internos, revisões e
auditoria para assegurar integridade do
gerenciamento de riscos operacionais
• Efetividade dos esforços de mitigação de riscos
operacionais
POSSÍVEIS SOLICITAÇÕES POR
DEFICIÊNCIAS ENCONTRADAS
• Melhorar processo de gerenciamento e avaliação
dos riscos operacionais;
• Requerer melhorias nas técnicas de mensuração;
• Requerer melhorias nos sistemas ou equipes de
controle de riscos operacionais;
• Requerer aumento imediato de capital;
• Requerer alteração imediata do diretor
responsável (senior management).
PILAR III
• Obejtiva complementar capital regulatório
mínimo (Pilar I) e o processo de revisão da
supervisão bancária (Pilar II).
• Estrutura de divulgação consistente e
inteligível, propiciando comparabilidade
• Evita inundar mercado com informações de
difícil interpretação
FATORES DE ESCOLHA
FATORES DE ESCOLHA DA ABORDAGEM
• CUSTOS PARA A INSTITUIÇÃO– CUSTO DE CAPITAL– CUSTO DE ADEQUAÇÃO AOS CRITÉRIOS DE
QUALIFICAÇÃO– CUSTO DE DESENVOLVIMENTO DE MODELOS
E GERAÇÃO DAS BASES DE DADOS
• COMPARAÇÃO COM PARES– RISCO REPUTACIONAL
• ATENDIMENTO À SUPERVISÃO
OBRIGADO
MANOEL RODRIGUES JORDÃO
SUPERINTENDENTE DE RISCO OPERACIONAL
GESTÃO DE RISCOS
UNIBANCO
manoel.jordao@unibanco.com
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