novos fundamentos e velhos problemas presidência da república casa civil amir khair 3 de junho de...
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Novos FundamentosNovos Fundamentosee
Velhos ProblemasVelhos Problemas
Presidência da RepúblicaPresidência da RepúblicaCasa CivilCasa Civil
Amir KhairAmir Khair
3 de Junho de 20053 de Junho de 2005
SumárioSumário
Evolução MacroeconômicaEvolução Macroeconômica
Limites ao Crescimento (Carga e Juros)Limites ao Crescimento (Carga e Juros)
Evolução das Finanças PúblicasEvolução das Finanças Públicas
Ineficácia da Política MonetáriaIneficácia da Política Monetária
PropostasPropostas
Evolução MacroeconômicaEvolução Macroeconômica
Resultados FiscaisResultados Fiscais
DívidaDívida
Carga TributáriaCarga Tributária
Contas ExternasContas Externas
Juros e Taxas de JurosJuros e Taxas de Juros
PIBPIB
Descrição 1995/2002 2003/2004 Diferença
I. Contas Internas (% do PIB) Resultado Primário 1,7 4,4 2,7 Juros Nominais 8,8 7,5 -1,3 Resultado Nominal -7,1 -3,1 4,1 Dívida Consolidada Líquida * 55,5 51,6 -3,9 II. Contas Externas (US$ bilhões) Balança Comercial -1,1 29,3 30,3 Exportações 52,5 84,8 32,3 Importações 53,6 55,5 1,9 Transações Correntes -23,3 7,9 31,1
III. Crescimento do PIB (% ano) 2,3 2,8 0,5 IV. Crescimento anual da Carga Tributária (pp) 0,8 0,4 -0,4 V. Taxa real de Juros Over Selic (% ano) 16,0 10,5 -5,5Fonte: STN e Banco Central Elaboração: Amir Khair
* No início de 1995 a dívida era 30,4% do PIB, no final de 2002 55,5% e no final de 2004 51,6% do PIB
Evolução nos Fundamentos Macroeconômicos (médias anuais)
35,3
53,3 53,9 53,351,9
48,5
41,543,5
38,6
35,1
31,2 30,833,2 34,3
41,7
49,4 49,4
52,655,5
51,6
57,2
29,7 30,4
57,6
0
10
20
30
40
50
60
70
1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
% do PIB
Dívida Líquida do Setor Público
50,2 51,0
61,7
57,6 56,853,8
57,8
53,2
44,8
52,950,3
43,8
29,0
18,3
12,514,8
21,119,8 19,8
25,7
20,4
14,611,7
63,4
0
10
20
30
40
50
60
70
1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
% do total
Participação da Dívida Externa no Setor Público
Limites ao CrescimentoLimites ao Crescimento
Carga TributáriaCarga TributáriaeeTaxa de JurosTaxa de Juros
22,4
31,7 32
,7 34,3
17,4
35,2
35,8
28,8
36,6
0
5
10
15
20
25
30
35
4019
60
1970
1972
1974
1976
1978
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
Evolução da Carga Tributária
% do PIB
Média 70/93 = 25,3
Média 94/98 = 29,5
Crescimento:1999 / 2002 = 0,80 pp 2003 /2004 = 0,40 pp
10%
12%
14%
16%
18%
20%
22%
24%
26%
28%
30%
32%
34%
36%
38%
40%
42%
44%
46%
48%
50%
52%
0 2.500 5.000 7.500 10.000 12.500 15.000 17.500 20.000 22.500 25.000 27.500 30.000 32.500 35.000
Renda per capita ( US$ )
Carga Tributária (% do PIB)
Brasil Polônia
Hungria
Singapura
Japão
Venezuela
Argentina
México
Chile
Coréia do Sul
EUA
SuéciaDinamarca
Israel
África do Sul
Portugal
França
HolandaItália
Austria
Austrália
Espanha
Alemanha
Reino Unido
Canadá
Bolívia
29,4 29,1 29,631,7 32,7
34,335,8 35,2 36,6
-7,5-5,8 -5,2
-8,0
-13,2
-8,0 -8,8
-14,2
-7,9 -7,1
21,9 23,3 24,4 21,7
18,5
24,7 25,5
21,6
27,4 29,5
29,6
-20
-10
0
10
20
30
40
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Carga Tributária Juros Nominais Carga Líquida% do PIB
-26,6
-3,3
7,1
13,512,810,0
-7,3
-2,3
7,2
21,0
-27,2
11,2
35,3
22,623,425,1
16,318,6
26,7
15,3
10,89,0
5,9
12,9
8,110,6
-30
-20
-10
0
10
20
30
40
1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005prev
Taxa Over Selic real (% ao ano)
16 anos acima de 10% média 1995 / 2002 = 16,0% média 2003 / 2004 = 10,5%
País Juros* IPC** Real País Juros* IPC** Real1 Brasil 19,5% 6,5% 12,3% 1 Austrália 6,7% 2,6% 4,0% 2 Turquia 17,6% 7,9% 9,0% 2 Inglaterra 4,9% 1,6% 3,2% 3 Mexico 9,6% 4,3% 5,1% 3 Suécia 2,0% 0,7% 1,3% 4 África do Sul 7,7% 2,6% 5,0% 4 Dinamarca 2,2% 1,3% 0,9% 5 Hungria 7,7% 3,2% 4,3% 5 Canadá 2,5% 2,1% 0,4% 6 Colômbia 7,4% 5,0% 2,3% 6 Japão 0,0% -0,3% 0,3% 7 Polônia 5,9% 3,6% 2,2% 7 Israel 1,0% 0,8% 0,2% 8 Honk Kong 2,7% 0,8% 1,9% 8 Eurolândia 2,2% 2,1% 0,0% 9 Peru 3,0% 1,9% 1,1% 9 Estados Unidos 3,0% 3,0% 0,0% 10 India 5,3% 4,2% 1,1% 10 Suíça 0,8% 1,4% -0,6% 11 Egito 10,6% 9,5% 1,0% Desenvolvidos 2,5% 1,5% 1,0% 12 Chile 3,0% 2,4% 0,6% Média 7,0% 5,4% 1,5% 13 Coréia do Sul 3,5% 3,1% 0,4% Média sem o Brasil 5,2% 4,1% 1,0% 14 Malásia 2,8% 2,4% 0,4% Fonte: The Economist
15 Russia 13,0% 12,6% 0,4% * Short-term or three month money market
16 República Tcheca 2,1% 1,7% 0,3% * *Acumulado nos últimos 12 meses
17 Tailandia 2,6% 3,2% -0,5% 18 Taiwan 1,4% 2,3% -0,9% 19 China 2,9% 3,9% -1,0% 20 Indonésia 7,6% 8,8% -1,1% 21 Filipinas 6,7% 8,5% -1,7% 22 Venezuela 12,9% 15,8% -2,5% 23 Argentina 4,6% 9,1% -4,2%
Emergentes 7,0% 5,4% 1,5%
"Ranking" dos Juros Reais
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
Brasil
Turquia
Argentina
Chile
México
África do Sul Colômbi
Inflação - IPC ( % ao ano )
Taxa de Juros Nominal (% ao ano )
Polônia
Perú
Índia
Egito
Coréia do Sul
Rússia
EUA
Venezuela
Indonésia
Filipinas
Hungria
Austrália
Inglaterra
China
Suiça
Hong Kong
TaiwanIsrael
8,2
19,75
39,9 42,335,6
91,2
145,6
81,994
154,6
87,980,3
150
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Juros Nominais do Governo CentralR$ bilhões de março de 2005 base IPCA
49,1%46,8%
44,6%42,5%
40,4%38,5%
36,7%34,9%
33,3%
51,6% 51,7% 51,7% 51,8% 51,8% 51,8% 51,9% 51,9% 51,9%
31,7%
51,6% 51,9%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
50%
55%
60%
65%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Resultado Nominal = 0 Resultado Nominal = -2,5% do PIB% do PIB
Evolução da Dívida Líquida / PIB
Crescimento do PIB = 5% ao ano
Evolução das Finanças PúblicasEvolução das Finanças Públicas
% do PIB 1995/02 2003 diferença
União 8,78 8,32 -0,45 Pessoal 5,39 5,07 -0,31 Outros Custeios 3,39 3,25 -0,14
Estados 8,68 9,25 0,57 Pessoal 6,02 6,28 0,26 Outros Custeios 2,66 2,97 0,31
Municípios 6,05 6,84 0,79 Pessoal 2,92 3,48 0,55 Outros Custeios 3,13 3,37 0,24
Setor Público 23,51 24,42 0,91 Pessoal 14,33 14,83 0,50 Outros Custeios 9,18 9,59 0,41
Evolução das Despesas de Pessoal e Custeio
LRF nos Municípios
AMOSTRA DE 3.215 MUNICÍPIOS
% da RCL
Despesa de Pessoal / Receita (DP / RCL) 47,4 47,7 49,0 47,5 45,9
Dívida / Receita (DCL / RCL) 35,6 110,6 14,3 (0,8) (7,2)
Passivo Financ. Líquido / Receita (PFL / RCL) 1,2 0,4 1,1 2,5 1,0
% da RCL
Despesa de Pessoal / Receita (DP / RCL) 44,4 42,2 47,5 45,4 44,1
Dívida / Receita (DCL / RCL) 33,2 92,8 9,3 5,6 (2,0)
Passivo Financ. Líquido / Receita (PFL / RCL) 17,4 19,1 17,8 19,6 12,7
% da RCL
Despesa de Pessoal / Receita (DP / RCL) 3,0 5,5 1,6 2,1 1,8
Dívida / Receita (DCL / RCL) 2,4 17,8 4,9 (6,4) (5,2)
Passivo Financ. Líquido / Receita (PFL / RCL) (16,2) (18,7) (16,7) (17,1) (11,7)
Fonte: elaborado por Amir Khair com base no estudo da STN - Perfil e Evolução das Finanças Municipais
2.003
1999
Diferença 2003 menos 1999
Despesa de Pessoal Dívida e Passivo Financeiro
Faixas de População em Mil habitantes TOTAL > 1.000 300 a 1.000 50 a 300 < 50
(em % da RCL ) dez/04 (em % da R CL ) dez/04 Estado D P / R C L Estado D C L / R C L
1 Roraim a 29,86 1 Roraim a 4,24 2 R io de Janeiro 31,25 2 Am apá 13,20 3 D istrito Federal 32,35 3 Am azonas 25,39 4 Espírito Santo 33,09 4 D istrito Federal 27,28 5 A m apá 36,18 5 Tocantins 34,84 6 Rondônia 37,07 6 R io G rande do N orte 37,91 7 M ato G rosso do Sul 37,22 7 Pará 60,43 8 M ato G rosso 37,25 8 Acre 62,09 9 Tocantins 39,64 9 Sergipe 64,71
10 Ceará 40,09 10 Espírito Santo 73,04 11 A m azonas 40,32 11 Ceará 92,24 12 Bahía 41,29 12 Paraná 96,22 13 M aranhão 42,13 13 Pernam buco 103,77 14 Sergipe 42,95 14 Rondônia 106,27 15 G oiás 43,04 15 Paraíba 107,63 16 R io G rande do Sul 43,28 16 Bahía 141,90 17 Pará 43,30 17 P iauí 143,15 18 Santa Catarina 43,85 18 Santa Catarina 162,66 19 Pernam buco 44,55 19 M aranhão 173,84 20 São Paulo 44,60 20 M ato G rosso 175,56 21 R io G rande do Norte 46,57 21 R io de Janeiro 204,33 22 Paraná 46,89 22 Goiás 221,38 23 M inas G erais 48,33 23 São Paulo 222,98 24 A cre 48,58 24 M inas Gerais 224,39 25 P iauí 48,73 25 M ato G rosso do Sul 232,69 26 A lagoas 49,64 26 A lagoas 265,26 27 Paraíba 50,98 27 R io G rande do Sul 282,70
M édia 41,59 M édia 124,45
Estados e L R F
% da RCL 2000 2001 2002 2003 2004 2004 - 2001 Limite
Despesa de Pessoal ( DP ) * 30,2 27,8 25,2 24,3 22,7 -5,2 37,9
Serviços de Terceiros 8,6 8,6 7,7 -8,6 10,0
Dívida Consolidada Líquida ( DCL ) 296,3 325,0 313,9 273,5 235,9 -89,1
Restos a Pagar - Disponível -41,6 -36,8 -51,8 -57,5 -15,9
Fonte: STN ( * ) relativo ao 1º quadrimestre de 2001
Governo Federal e LRF
Ineficácia da Política MonetáriaIneficácia da Política Monetária
Ineficácia da Política MonetáriaIneficácia da Política Monetária
1. Globalização – radicalizou a concorrência internacional1. Globalização – radicalizou a concorrência internacional
2. Tendência de queda na inflação dos países emergentes2. Tendência de queda na inflação dos países emergentes
3. Spreads elevados3. Spreads elevados
4. Baixa relação crédito / PIB 4. Baixa relação crédito / PIB
5. Expansão do crédito em consignação5. Expansão do crédito em consignação
6. Expansão da parceria Bancos x Grandes Varejistas6. Expansão da parceria Bancos x Grandes Varejistas
7. Preços administrados7. Preços administrados
8. Preços de insumos básicos8. Preços de insumos básicos
2,4 2,1 2,01,5 1,1
2,0 1,8 1,5 1,9 1,7
23,4
20,4
13,6
16,3
10,712,2
7,68,8 9,1
5,6
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
22
24
26
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Países Desenvolvidos Países Emergentes
Inflação - Preços ao Consumidor
% de inflação no ano
Tendência da queda da inflação nos emergentes = 1,75% ao ano
15,0
15,5
16,0
16,5
17,0
17,5
18,0
18,5
19,0
jan/04 fev/04 mar/04 abr/04 mai/04 jun/04 jul/04 ago/04 set/04 out/04 nov/04 dez/04 jan/05 fev/05 mar/05
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
Selic média mensal Spread Consumidor
Selic x Spread ao Consumidor
Selic média mensal (% ano) Spread (% ano)
Ineficácia da Política MonetáriaIneficácia da Política Monetária
Conseqüências:Conseqüências:
1. Reduz a oferta ao desestimular os investimentos1. Reduz a oferta ao desestimular os investimentos
2. Causa o déficit fiscal2. Causa o déficit fiscal
3. Amplia a relação Dívida / PIB3. Amplia a relação Dívida / PIB
4. Mantém elevada a carga tributária4. Mantém elevada a carga tributária
5. Reduz a competitividade das empresas5. Reduz a competitividade das empresas
PropostasPropostas
Estabelecer Metas para o Resultado Estabelecer Metas para o Resultado
NominalNominal
Reduzir a Carga TributáriaReduzir a Carga Tributária
Racionalizar DespesasRacionalizar Despesas
Reduzir os JurosReduzir os Juros
1. Estabelecer Metas para o Resultado Nominal
O que faz reduzir a relação dívida / PIB é o crescimento da economia e o resultado nominal. O resultado nominal deveria melhorar 1 pp/ano até 2007 ficar em 0,5% do PIB. Poderia ser obtido, com juros nominais de 3% do PIB e superávit primário de 3,5% do PIB
Crescimento anual do PIB 5%
ano res nom Dív/ PIB2004 -2,5% 51,8%2005 -1,5% 50,8%2006 -0,5% 48,9%2007 0,5% 46,1%2008 0,5% 43,4%2009 0,5% 40,8%2010 0,5% 38,4%2011 0,5% 36,1%2012 0,5% 33,8%2013 0,5% 31,7%2014 0,5% 29,7%
Evolução da Dívida / PIB
2. Reduzir a Carga Tributária
Objetivo: Manter os recursos arrecadados em termos reais. Com o crescimento da economia irá cair a carga tributária. Reduzir alíquotas dos bens e serviços e mão de obra. Caso fosse mantido o valor real da arrecadação e se a economia crescesse 5% ao ano, ocorreria uma queda gradual da carga tributária para 22,49% do PIB em 2014, nível atual dos países da AL.
3. Racionalizar Despesas
Gestão ruim da despesa pública no país. Amplo espaço para sua redução. Para racionalizar DP:
Investir na formação e aprimoramento de seus servidores. Adequar salários aos de mercado. Controlar o absenteísmo. Auditar as folhas de pagamento. Descentralizar a gestão ao nível das gerências.
Para racionalizar as demais despesas;
Rever os contratos. Pregão eletrônico e presencial.
4. Reduzir os Juros
Os juros constituem a conta mais pesada do país, podendo atingir R$ 150 bilhões este ano face à elevação da Selic. Para reduzir os juros, deverá retornar a Selic gradualmente aos níveis praticados nos países emergentes. A globalização radicalizou a concorrência internacional e fez cair as inflações no mundo e em especial nos países emergentes, tendo o Brasil acompanhado este processo.
F I MF I M
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