o canário arlequim português
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- 1.OCANRIO
ARLEQUIM
PORTUGUS
2. UMARAAGENUINAMENTEPORTUGUESA
3. Breve histria da sua existncia
Por Armindo Tavares
4. INTRODUO
Criador amador de canrios, desde1978, comecei por criar
canrios de cormas rapidamente me apaixonei pelos
Glosters e pelos Yorkshires ( verdade os extremos tocam-se).
Com o tempo o Gloster foi o meu canrio preferido, apesar de
ter obtido prmios em ambas as raas.
Com o aparecimento do Canrio Arlequim Portugus, olhei
desconfiado para esta ave que se pretendia uma raa.
boa maneira portuguesa embreve comecei a fazer parte dos
bota-abaixo, apesar
de a no ter analisado. Mas a Internet por vezes faz-nos repensar a
nossa postura
sobre determinada matria e isso aconteceu comigo.
Andando um belo dia a navegar dei com o Standard do Canrio Arlequim
Portugus
e isso foi o princpio de uma pesquisa e visita por vrios criadores
nacionais que
duraria cerca de 18 meses.
5. CASAL DE ARLEQUINS
Arlequim Par
Arlequim Poupa
6. COMEAR COM PRMIOS
Adquiridos alguns exemplares do Canrio Arlequim
Portugus em 2007, logo no ano seguinte tive a
felicidade de obter os trs primeiros lugares da
exposio temtica realizada na Figueira da Foz, em
Arlequins Par.
Continuando a visitar criadores e a beber as
informaes obtidas optei por me dedicar a 100%
criao do Canrio Arlequim Portugus e pretendo
com este pequeno
trabalho homenagear
os que sempre
acreditaram ser
possvel a criao desta bela ave, passando um pouco
pelo passado, saboreando o presente e ansiando pelo
futuro, onde em Janeiro de 2010 na cidade de
Matosinhos, em Portugal, espero ver o Canrio
Arlequim Portugus obter o terceiro e definitivo
Reconhecimento Internacional como uma raa
genuinamente portuguesa.
7. Campeo
Arlequim Par, 1. lugar com 92 pontos, na Exposio do Clube do Canrio
Arlequim Portugus, realizada na Figueira da Foz em Novembro de
2008.
8. O SONHADOR
H cerca de 25 anos um homem sonhou (Prof. Dr. Armando Moreno) com
uma raa de canrios que traduzisse na sua essncia o povo portugus;
um povo multifacetado, pluriracial, alegre, bem disposto e de bem
com a vida.
Para isso contribuiu o seugosto pelo vulgar canrio rstico e
variegado, oriundo de cruzamentosde serinusserinus sem qualquer
critrio selectivo.
9. Arlequim Poupa
Este desconfiava do fotgrafo e deitou-se na altura da foto, um bom
exemplar mas com demasiado melnico.
10. O INICIO
Um grupo de criadores abraou a iniciativa domentor da ideia e,
paulatinamente, com rigor e critrio foram ao longo dos anos
esculpindo o canrio idealizado: um canrio multicolorido, alegree
elegante que, em funo do seu variegado, viria ser consensualmente
baptizado Canrio Arlequim Portugus.
11. Arlequim Par
Aves presentes no 4. Campeonato Internacional do Atlntico, em
Barcelos, 2008.
12. O STANDARD
Houve um primeiro Standard que obrigava a que o canrio fosse
portador do factor mosaico mas que, por motivos alheios aos
criadores, e por coliso com outras raas teve de ser posteriormente
alterado.
13. Arlequim Poupa
Ave seleccionada para representar Portugal no Campeonato Mundial de
Ornitologia de 2008 em, Piacenza, Itlia, onde o Canrio Arlequim
Portugusobteve o 2. Reconhecimento Internacional como raa.
14. RECONHECIDO EM PORTUGAL
O Standard, inicial, foi reconhecido em Portugal e o canrio
apresentado pela primeira vez num certame mundial em 2001 aquando
do campeonato realizado em S. Joo da Madeira.
Assim surgiu o prottipo do que, depois de aperfeioado, chegaria aos
dias de hoje com a legtima pretenso de ser o primeiro canrio de raa
genuinamente portuguesa.
15. Arlequim Par
No h um Arlequim igual.
16. Da esquerda para a direita, em primeiro plano : Armindo
Tavares, Mrio Costa e Carlos Franqueira . Em segundo plano Rodrigo
Barbosa.
O PERSISTENTE
Obtido o reconhecimento, como nova raa, em Portugal, impunha-se a
obteno do mesmo a nvel internacional. Aps alguns desaires em alguns
mundiais e quando muitos se questionavam sobre a viabilidade da
raa, que precisava de 3 reconhecimentos consecutivos em campeonatos
mundiais, um homem nunca desistiu, Mrio Costa, essa persistncia fez
com que entre os criadores passasse a ser conhecido pelo Homem dos
Arlequins dado o feroz empenho na defesa do Canrio Arlequim
Portugus.
17. Arlequim Par
O arlequim um pssaro esbelto visto de lado ou de cima. Este
exemplar um pouco peitudo.
18. AS BASES FORAM ESTABELECIDAS
Apesar de alguma travessia do deserto pelo descrdito dos criadores
portugueses, um homem, Mrio Costa, emergiu para que o sonho fosse
uma realidade. Para isso, junto, com um restrito grupo de criadores
ajudou a fundar o Clube do Canrio Arlequim Portugus logo aps o
Prof. Dr. Armando Moreno ter registado o canrio na Confederao
Ornitolgica Mundial, evitando deste modo que alguns pases com
apetncia para a criao de novas raas chamassem mais tarde a si a
criao do Arlequim Portugus, qui com outro nome.
Mais alguns Mestres entusiastas do Arlequim Portugus, da esquerda
para a direita: Paulo Maia, Drio Oliveira e Rui Silva
19. Criar Arlequins um desafio constante
Examinando atentamente um Arlequim Par.
20. A RAA PORTUGUESA
Armando Moreno, ao proceder ao registo do Canrio Arlequim Portugus
ter, eventualmente, dado um passo de gigante na salvaguarda da raa
pois conhecido o apetite de alguns pases para o reconhecimento de
novas raas e opinio generalizada no meio ornitolgico portugus que
se fosse outro pas como a Blgica, Espanha, Frana ou Itlia a
apresentar o Arlequim Portugus este j teria obtido o
reconhecimento.
Prova deste pensamento generalizado o facto de haver j criadores a
criar o Arlequim, no s naqueles pases mas tambm no Brasil,
Inglaterra e Sua.
21. Arlequim Par
Um arlequim com o ar altaneiro que se pretende para todososCanrios
Arlequim Portugus.
22. AFICIONADOS SEMPRE A CRESCER
O Canrio Arlequim Portugus j uma realidade no estrangeiro,
sobretudo junto dos portugueses a radicados.
Na foto ao lado, ao centro um desses orgulhosos portugueses que se
deslocoudesde o Brasil a Portugal para adquirir no seu pas
exemplares do Canrio Arlequim Portugus
Um criador portugus Manuel Neves, ao centro, radicado no Brasil e
que veio a Portugal adquirir o nosso Canrio Arlequim
Portugus,
23. ORGANIZAO
Alguns elementos do staff da organizao que levou a efeito o 4.
Campeonato Internacional do Atlntico, em Barcelos.
24. ENTRE O SONHO E A REALIDADE
Finalmente e para gudio dosportugueses, em Janeiro de 2008 em
Hasselt/Blgica, o Canrio Arlequim Portugus, obtinha o primeiro
reconhecimento internacional como novel raa de canrios. A mdia dos
exemplares julgados pelos cinco Juzes Internacionais atingira (pelo
menos 87 em 100 pontos possveis) a pontuao necessria para o
primeiro reconhecimento internacional como raa.
J s faltavam mais dois difceis reconhecimentos. Se tudo corresse de
feio o definitivo seria no Campeonato do Mundo que se realizaria em
Matosinhos/Portugal, o que seria como que a cereja no topo do
bolo.
Carlos Rama, em 1. plano. Que o V que o criador, situado atrs, faz
com os dedos possa ser repetido em Matosinhos j em 2010, pois
significar a vitria do Canrio Arlequim Portugus
25. Os nossos estandartes
As bandeiras que nunca faltam nos grandes eventos e que no caso
presente simbolizam as entidades e o pas organizador do 4.
Campeonato Internacional do Atlntico.
26. A ANSIEDADE
Campeonato Mundial de 2009, Piacenza/Itlia, a Internet o veculo
utilizado para aplacar a ansiedade dos que ficaram por Portugal,
saberem se os seus canrios tiveram boas classificaes.
Jorge Quintas, Presidente OMJ de Juzes faz a apresentao do Canrio
Arlequim Portugus,
Nos fruns de canaricultura comeam a aparecer as primeiras boas
noticias, a representao portuguesa obteve cerca de 50 medalhas
sendo mais de 60% de ouro. S faltavam as noticias do Canrio
Arlequim Portugus.
Aspecto(vista parcial) de um local de exposiode aves antes da
abertura ao pblico.
27. Espreitando, expectante, o Reconhecimento definitivo.
28. A BOA NOVA
Finalmente a noticia surgiu, qual bomba carnavalesca de confetis.
Um membro da Federao Ornitolgica Nacional Portuguesa,Carlos Rama,
anunciava via frum/internet que Portugal alm das medalhas tinha
obtido o 2. reconhecimento internacional do Canrio Arlequim
Portugus, como raa.
Canrio Arlequim Portugus, um mundo de cor.
29. Esperando a festa em Janeiro de 2010
30. COMO COGUMELOS
Como fungos comearam repentinamente a aparecer criadores/fazedores
da at a desprezada raa. Uma raa que demorou cerca de 28 anos a
desenvolver-se comeou rapidamente a proliferar como os ratos.
O problema que no eram Arlequins os canrios que apareciam e estes
criadores/fazedores ao fazerem explodir canrios variegados e a
aparecer com esses mesmos canrios em exposies como se de Canrios
Arlequins Portugus se tratem, no contribuem para a credibilidade da
nova raa deitando por terra o trabalho srio dos verdadeiros
criadores.
CRIADORES ESPANHIS
Estes criadores espanhis, amigos, dizem que ainda no criamo Canrio
Arlequim Portugus mas que os h ,h
31. H uma nova raa de canrios.Parabns Portugal!
Espero e desejo que o ttulo epigrafado seja a frase mais proferida
em Janeiro de 2010 no mundo ornitolgico pois significar,
finalmente, que o Canrio Arlequim Portugus passou do sonho do Prof.
Dr. Armando Moreno, realidade concretizada pelo Mrio Costa, com a
colaborao dos verdadeiros criadores do Canrio Arlequim
Portugus.
32. ENTRE OS MELHORES
Como Portugus sinto-me honrado com os feitos dos criadores
portugueses alm-fronteiras, em todas as raas de aves em que foram
Campees, gravando o nome deles e o de Portugal na histria da
ornitologia mundial, no os mencionando individualmente pois todos
so importantes e poder-me-ia, quase de certeza, escapar algum.
Importantes so tambm os que participando no conseguem ttulos mas o
seu trabalho to importante para a ornitologia como o dos que
conseguem ttulos.
Para todos o meu orgulhoso obrigado!
33. ALGUNS DOS QUE ACREDITARAM
Ficarei duplamente orgulhoso se num futuro muito prximo existir, a
nvel mundial, uma raa de canrios homologada conhecida como a raa do
canrio portugus, de seu nome Arlequim Portugus.
Aqui e porque modestamente tambm dou o meu contributo h que
enaltecer homens como Armando Moreno, Daniel Gonalves, Mrio Costa,
Jorge Mano, Paulo Ferreira, Drio Oliveira, Rui Godinho, Orlando
Batalha, Conde Pinho, Paulo Maia, Carlos Franqueira, Rui Silva,
Alcides Castro e muitos outros que so uma referncia como criadores
e fizeram com que aparecessem largas centenas de
seguidores/criadores da raa havendo j novos criadores que
utilizandoo mesmo rigor selectivo comeam j a ser nomes de referncia
na Criao do Canrio Arlequim Portugus como;Pedro Freixo, Ricardo
Nogueira, Jos Caldeira, Rodrigo Barbosa, Nuno Silva, Paulo Martins,
euArmindo Tavares e muitos, muitos, outros.
No posso esquecer nesta panplia de nomes o de Jorge Quintas,
Presidente do Colgio de Juzes, que tem apresentado nos eventos
mundiais o nosso canrio.
34. F
I
M
NOVEMBRO DE 2009
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