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1. Pós-Graduando em Agricultura Conservacionista pelo Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR),
Londrina
2. Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR), área de ecofisiologia (AEF), Londrina
3. Sistema Meteorológico do Paraná (SIMEPAR), Londrina
O FENÔMENO EL NIÑO DE 2015/2016 E SEUS IMPACTOS NAS
CHUVAS DO PARANÁ
Luiz Gustavo Batista Ferreira1, Paulo Henrique Caramori2, Heverly Morais2, Pablo
Ricardo Nitsche2, Ângela Beatriz Ferreira da Costa3
1. Introdução
El Niño Oscilação Sul (ENOS) é um fenômeno climático que causa anomalias na
temperatura da superfície do mar na região do Pacífico Equatorial, mais particularmente
na costa peruana (GRIMM; FERRAZ; GOMES, 1998). O ENOS apresenta duas fases: a
fria, denominada La Niña (LN) e a quente, o El Niño (EN). A caracterização do ENOS é
feita por meio de índices da oscilação da pressão atmosférica e a temperatura da superfície
do mar (TSM).
O Índice de Oscilação Sul (IOS) é calculado através da diferença de pressão entre
dois locais distintos: Taiti no Pacífico Central; e Darwin, Austrália no Oeste do Pacífico.
O monitoramento atual utiliza índices baseados na medição da TSM Niño (Niño
1+2, Niño 3, Niño 3.4 e Niño 4), que são as anomalias de temperatura médias da
superfície do mar (TSM) monitoradas em diferentes regiões do Pacífico Equatorial
(Figura 1).
Figura 1. Regiões de monitoramento do ENOS com base na TSM. Fonte: Adaptado de
Trenberth et al. (2016).
2
O Centro de Previsões Climáticas da NOAA, dos Estados Unidos, utiliza o índice
Niño 3.4 para aferir as anomalias de temperatura do Pacífico, a qual se relaciona muito
bem com a manifestação do ENOS. A Figura 2 mostra a variação da TSM nessa região,
de 2000 a 2016.
Figura 2. Anomalias de temperatura da superfície do mar (TSM) de 2000 a 2016,
provocadas pelo fenômeno ENOS. Adaptado de NOAA.
O EN é um fenômeno oceânico caracterizado pelo aquecimento das águas do
Pacífico, nas proximidades da costa peruana. A corrente de águas quentes que circula
nesta região, em geral, na direção sul no início do verão, somente recebe o nome de El
Niño quando a anomalia térmica atinge valores elevados acima da média térmica, que é
de 23oC. Em termos sazonais, o fenômeno inicia-se com mais frequência próximo à época
na qual se comemora o Natal, o que explica o nome de origem espanhola, “O Menino”,
uma referência ao menino Jesus (MENDONÇA; OLIVEIRA, 2011).
As águas superficiais do Pacífico interagem com a atmosfera e geram uma
oscilação barométrica entre as porções leste (Taiti e Polinésia Francesa) e oeste (Darwin,
Austrália) do oceano Pacífico, denominada oscilação sul. O EN está associado ao
enfraquecimento da alta pressão subtropical do Pacífico Sul e ao enfraquecimento do
sistema de baixa pressão na porção oeste do Pacífico (MENDONÇA; OLIVEIRA, 2011).
Os principais efeitos no Brasil são o aumento anormal das temperaturas e chuvas no Sul
e Sudeste e secas severas no Nordeste, sendo que os principais eventos já registrados
3
foram nos anos de 1982/1983, 1997/1998 (BERLATO; FONTANA, 2003; IAPAR, 2015)
e 2015/2016 (Figura 2).
A fase fria do ENOS, também conhecida por La Niña, é caracterizada pelo
resfriamento atípico das águas do Pacífico. Os efeitos da LN são diminuição das
temperaturas e chuvas no Sul e Sudeste e aumento de chuvas no Nordeste brasileiro.
Dentre os principais eventos de LN destacam-se os de 1975/1976 e 1999/2000, com
chuvas abaixo da média e geadas severas no Paraná (IAPAR, 2015; BERLATO;
FARENZENA; FONTANA, 2005).
A origem do fenômeno ENOS é ainda um impasse entre os estudiosos. Existem
algumas hipóteses, dentre as quais se destacam erupções vulcânicas no fundo do oceano
Pacífico (chamada de teoria geológica) e de ciclos solares que ocorrem a cada 10 anos,
os quais causam aumento na temperatura da superfície do oceano (conhecida como teoria
astronômica). No entanto, independentemente de como esse evento se origina, é certo que
o fenômeno ENOS (tanto a fase positiva quanto a negativa) é diretamente responsável
por impactos nas quantidades e distribuição chuvas e também nas temperaturas no Paraná
e no Brasil (MENDONÇA; OLIVEIRA, 2011; IAPAR, 2015; INPE/CPTEC, 2016).
2. Caracterização da intensidade do fenômeno ENOS
Para determinar a intensidade do EN e LN é utilizado o índice ONI (Oceanic Niño
Index). O ONI é calculado por meio de médias trimestrais móveis (DJF, JFM, etc) de
anomalias da temperatura da superfície do mar (TSM) na região do Niño 3.4 (5oN-5oS,
120o-170oW, sobre o Pacífico Equatorial Tropical).
Quando a diferença da TSM em relação à média histórica é superior a 0,5oC por
pelo menos cinco trimestres móveis consecutivos caracteriza-se EN, enquanto que sendo
inferior a 0,5oC por pelo menos cinco trimestres móveis consecutivos caracteriza LN.
Diferenças inferiores a ± 0,5°C correspondem à condição de neutralidade (N).
Os eventos de EN ou LN, de acordo com o índice ONI podem ser classificados
como muito forte, forte, moderado e fraco, de acordo com a Figura 3. Ressalta-se que o
critério para classificar é baseado em um período que ultrapassou o limite crítico da TSM
4
e não no valor médio. Observa-se que o evento de 2015/2016 foi o que atingiu o maior
valor do ONI, seguido de 1997/1998 e 1982/1983.
Figura 3. Índice ONI para caracterização do fenômeno ENOS (EL/LN) e sua intensidade.
Fonte: Adaptado de Golden Gate Weather Services (2016).
Com base nos valores do Índice ONI mostrados na Figura 3 pode-se classificar as
intensidades dos eventos nos anos de ocorrência, conforme Tabela 1.
Tabela 1. Classificação dos anos com El Niño e La Niña por intensidade, de acordo com
os valores do índice ONI, de 1972 a 2016.
El Niño La Niña
Fraco Moderado Forte Muito Forte Fraco Moderado Forte
1976-77 1963-64 1972-73 1982-83 1983-84 1998-99 1973-74
1977-78 1986-87 1997-98 1984-85 1999-00* 1975-76
1979-80* 1987-88* 2015-16 1995-96 2007-08 1988-89
1994-95* 1991-92 2000-01 2010-11
2004-05 2002-03 2011-12
2006-07 2009-10
5
3. Impactos do fenômeno El Niño no regime de chuvas do Paraná.
Conforme Figura 3 e Tabela 1, o evento EN de 2016/2016 foi de intensidade
“Muito Forte”. Nesse contexto, a presente publicação discorre sobre os impactos no
regime de chuvas em diferentes regiões do Paraná: Londrina (Norte, estação IAPAR);
Paranavaí (Noroeste, estação do IAPAR); Ponta Grossa (Campos Gerais, estação Iacoca
do Instituto das Águas do Paraná); Pato Branco (Sudoeste, estação IAPAR) e Assis
Chateubriand (Oeste, estação Bragantina do Instituto das Águas do Paraná), conforme
destacado na Figura 4.
Figura 4. Localização das estações meteorológicas ou pluviométricas escolhidas para
caracterizar impactos do El Niño de 2015/2016 sobre as chuvas no Paraná. Fonte:
Adaptado de IAPAR (2000).
As Tabelas 2 a 6 comparam mensalmente, para cada munícipio, de janeiro de 2014
a maio de 2016 a média histórica de precipitação pluvial e a chuva ocorrida durante o
evento EN, de acordo com índice ONI, o qual indica a intensidade do fenômeno.
6
Tabela 2. Média histórica mensal de chuva (mm), chuva mensal ocorrida durante o
evento El Niño de 2015/2016, diferença entre a chuva mensal no El Niño e média
histórica e Índice ONI. Londrina, PR.
Mês/ ano Média histórica (mm) Chuva mensal (mm) Diferença (mm) Índice ONI
NOV 2014 169 148 -21 0,5
DEZ 2014 207 248 41 0,6
JAN 2015 216 201 -15 0,6
FEV 2015 188 174 -14 0,5
MAR 2015 137 120 -17 0,6
ABR 2015 112 65 -47 0,7
MAI 2015 112 145 33 0,8
JUN 2015 95 10 -85 1,0
JUL 2015 76 346 270 1,2
AGO 2015 49 33 -16 1,4
SET 2015 121 202 81 1,7
OUT 2015 145 257 112 2,0
NOV 2015 169 516 347 2,2
DEZ 2015 207 391 184 2,3
JAN 2016 216 419 203 2,2
FEV 2016 188 308 120 2,0
MAR 2016 137 132 -5 1,6
ABR 2016 112 79 -33 1,1
MAI 2016 112 293 181 0,6
TOTAL 2768 4087 1319 ---
7
Tabela 3. Média histórica mensal de chuva (mm), chuva mensal ocorrida durante o
evento El Niño de 2015/2016, diferença entre a chuva mensal no El Niño e média
histórica e Índice ONI. Paranavaí, PR.
Mês/ ano Média histórica (mm) Chuva mensal (mm) Diferença (mm) Índice ONI
NOV 2014 143 256 113 0,5
DEZ 2014 173 94 -79 0,6
JAN 2015 185 182 -3 0,6
FEV 2015 169 259 90 0,5
MAR 2015 129 138 9 0,6
ABR 2015 102 72 -30 0,7
MAI 2015 115 157 42 0,8
JUN 2015 96 12 -84 1,0
JUL 2015 71 315 244 1,2
AGO 2015 52 31 -21 1,4
SET 2015 131 232 101 1,7
OUT 2015 156 299 143 2,0
NOV 2015 143 518 375 2,2
DEZ 2015 173 229 56 2,3
JAN 2016 185 276 91 2,2
FEV 2016 169 242 73 2,0
MAR 2016 129 73 -56 1,6
ABR 2016 102 85 -17 1,1
MAI 2016 115 154 39 0,6
TOTAL 2538 3624 1086 ---
8
Tabela 4. Média histórica mensal de chuva (mm), chuva mensal ocorrida durante o
evento El Niño de 2015/2016, diferença entre a chuva mensal no El Niño e média
histórica e Índice ONI. Assis Chateubriand, PR.
Mês/ ano Média histórica (mm) Chuva mensal (mm) Diferença (mm) Índice ONI
NOV 2014 163 159 -4 0,5
DEZ 2014 161 154 -7 0,6
JAN 2015 174 181 7 0,6
FEV 2015 156 201 45 0,5
MAR 2015 122 187 65 0,6
ABR 2015 130 94 -36 0,7
MAI 2015 171 300 129 0,8
JUN 2015 130 101 -29 1,0
JUL 2015 107 424 317 1,2
AGO 2015 85 75 -10 1,4
SET 2015 155 152 -3 1,7
OUT 2015 190 105 -85 2,0
NOV 2015 163 507 344 2,2
DEZ 2015 161 406 245 2,3
JAN 2016 174 276 102 2,2
FEV 2016 156 191 35 2,0
MAR 2016 122 125 3 1,6
ABR 2016 130 37 -93 1,1
MAI 2016 171 261 90 0,6
TOTAL 2821 3936 1115 ---
9
Tabela 5. Média histórica mensal de chuva (mm), chuva mensal ocorrida durante o
evento El Niño de 2015/2016, diferença entre a chuva mensal no El Niño e média
histórica e Índice ONI. Ponta Grossa, PR.
Mês/ ano Média histórica (mm) Chuva mensal (mm) Diferença (mm) Índice ONI
NOV 2014 133 187 54 0,5
DEZ 2014 166 216 50 0,6
JAN 2015 212 140 -72 0,6
FEV 2015 175 242 67 0,5
MAR 2015 145 169 24 0,6
ABR 2015 96 80 -16 0,7
MAI 2015 122 214 92 0,8
JUN 2015 106 83 -23 1,0
JUL 2015 115 350 235 1,2
AGO 2015 75 48 -27 1,4
SET 2015 145 166 21 1,7
OUT 2015 157 177 20 2,0
NOV 2015 133 206 73 2,2
DEZ 2015 166 234 68 2,3
JAN 2016 212 204 -8 2,2
FEV 2016 175 368 193 2,0
MAR 2016 145 125 -20 1,6
ABR 2016 96 106 10 1,1
MAI 2016 122 193 71 0,6
TOTAL 2696 3508 812 ---
10
Tabela 6. Média histórica mensal de chuva (mm), chuva mensal ocorrida durante o
evento El Niño de 2015/2016, diferença entre a chuva mensal no El Niño e média
histórica e Índice ONI. Pato Branco, PR.
Mês/ ano Média histórica (mm) Chuva mensal (mm) Diferença (mm) Índice ONI
NOV 2014 182 216 34 0,5
DEZ 2014 191 157 -34 0,6
JAN 2015 190 287 97 0,6
FEV 2015 176 216 40 0,5
MAR 2015 144 183 39 0,6
ABR 2015 177 46 -131 0,7
MAI 2015 194 213 19 0,8
JUN 2015 173 149 -24 1,0
JUL 2015 147 323 176 1,2
AGO 2015 114 70 -44 1,4
SET 2015 173 143 -30 1,7
OUT 2015 243 193 -50 2,0
NOV 2015 182 265 83 2,2
DEZ 2015 191 388 197 2,3
JAN 2016 190 151 -39 2,2
FEV 2016 176 268 92 2,0
MAR 2016 144 233 89 1,6
ABR 2016 177 88 -89 1,1
MAI 2016 194 184 -10 0,6
TOTAL 3358 3773 415 ---
11
Na Figura 5 é possível visualizar as diferenças nos valores em decorrência do
fenômeno El Niño entre novembro de 2014 a maio de 2016.
Figura 5. Totais acumulados de chuva durante o evento El Niño, de novembro de 2014
a maio de 2016, comparado à média histórica no mesmo período em cinco locais do
Paraná.
Na Figura 6 são apresentados os desvios em relação à média histórica das chuvas,
durante o evento El Niño de 2015/2016. Verifica-se de maneia evidente a prevalência de
valores de chuva mensal acima da média a partir de julho de 2015, quando se estabeleceu
e se intensificou o EN.
Os dados analisados neste trabalho mostram que o evento EN de 2015/2016
modificou o regime de precipitação no estado do Paraná. O fenômeno se iniciou em
novembro de 2014 e se intensificou ao longo de 2015, com fortes impactos na
precipitação a partir da primavera deste ano, coincidindo com o aumento dos valores da
TSM. Portanto, fica evidente que quando ocorrem eventos fortes de EN, como ocorrido
nos casos de 1982/1983 e 1997/1998, há aumentos expressivos nos totais de precipitação
no estado do Paraná.
Em anos como esses, os impactos das chuvas podem trazer tanto benefícios como
afetar negativamente as atividades em geral. Neste sentido, é importante adoção de
medidas preventivas nos diversos setores da sociedade, tanto para prevenir desastres,
como para programar deslocamentos e atividades a céu aberto. Na agricultura, incluem-
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1500
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3500
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Londrina Paranavaí AssisChateubriand
Ponta Grossa Pato Branco
mm
municípios paranaenses
Média histórica (mm)
Total de chuva (mm)
12
se as práticas agrícolas, como operações de plantio e semeadura, controle de pragas e
doenças, colheita, armazenamento e transporte.
Figura 6. Desvio de precipitação em relação à média histórica em cinco locais do estado
do Paraná.
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Assis Chateubriand
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Literatura Consultada
BERLATO, M.A.; FONTANA, D.C. El Niño e La Niña: impactos no clima, na
vegetação e na agricultura do Rio Grande do Sul; aplicações de previsões
climáticas na agricultura. Porto Alegre: UFRGS, 110p., 2003.
BERLATO, M. A.; FARENZENA, H., FONTANA, D. D. Associação entre El Nino
Oscilação Sul e a produtividade do milho no Estado do Rio Grande do Sul. Pesquisa
Agropecuária Brasileira, Brasília, v.40, n.5, p.423-432, maio 2005.
GRIMM, A.; FERRAZ, S.E.T.; GOMES, J. Precipitation anomalies in Southern Brazil
associated with El Niño and La Niña events. J. Climate, 11:2863-2880, 1998.
GOLDEN GATE WEATHER SERVICES. El Niño and La Niña Years and Intensities
Based on Oceanic Niño Index (ONI). 2016. Disponível em:
http://ggweather.com/enso/oni.htm. Acesso em 20 dez 2016.
INSTITUTO AGRONÔMICO DO PARANÁ – IAPAR. Área de Ecofisiologia, 2000.
Disponível em: http://www.iapar.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=595.
Acesso em 28 dez. 2016
INSTITUTO AGRONÔMICO DO PARANÁ – IAPAR. Produtividade da soja no
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INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS/ CENTRO DE PREVISÃO
DE TEMPO E ESTUDOS CLIMÁTICOS. Impactos do fenômeno ENOS, 2016.
Disponível em: http://enos.cptec.inpe.br/. Acesso em 23 dez. 2016.
MENDONÇA, F.; OLIVEIRA, I.M.D. Climatologia: Noções básicas e climas do
Brasil. São Paulo: Oficinas de Textos, 206p., 2007.
TRENBERTH, KEVIN & NATIONAL CENTER FOR ATMOSPHERIC RESEARCH
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https://climatedataguide.ucar.edu/climate-data/nino-sst-indices-nino-12-3-34-4-oni-and-
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