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O nabogigante
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Uf!
Era uma vez umagricultor que semeousementes de nabo.Depois, cobriu-as comterra.
Em seguida, regou aterra, para que assementes germinassem.A pouco e pouco, novasplantinhas começaram edespontar naquela hortatão bem cuidada.
À medida que as plantascresciam, o homem zelavapara que nada pudesseprejudicar o seucrescimento.
Trabalhava de sol a sol,arduamente. Sachava,retirava as ervas daninhase regava o campo. Asplantas sentiam o impulsoda terra e o amor dohomem e cresciam.
Tu, não!
O nabo não era grande…E foi então que algo deextraordinário aconteceu.
Certa manhã, o camponêslevantou-se e constatouque um dos naboscrescera muito mais doque os outros.
… nem era sequer um nabo
muito grande…
… era, de facto, um nabo…Uauhh!
O velho puxou o nabo comtoda a força, mas nãoadiantou nada. Entãoresolveu pedir ajuda àsua mulher.
Deste modo, conjugandoesforços, puxaram epuxaram e puxaram…mas o nabo nem semexeu.
Pronta? Puxa!
Um rapaz estava a jogarnum campo próximo.
- Chama o rapaz, homem.É novo e, com a suaajuda, vamos conseguirarrancar este naboenorme..
O homem comandava etodos puxavam… puxa-vam … puxavam… mas onabo teimoso não semexia. Parecia não haverforça humana capaz de oarrancar.
O rapaz prontificou-se aajudá-los, convencido dafacilidade da empreitada.
Força!
Uma menina que por alipassou ofereceu-se paraajudar.
-Obrigada. – agradeceu amulher. – Agora vamosconseguir.
A menina abraçou o rapaz,
o rapaz abraçou asenhora, a senhoraabraçou o marido e estesegurou com firmeza acorda que envolvia o nabo.
- Um… dois… três! –comandou o homem.Puxaram… puxaram… maso nabo permaneceuimóvel. Ele e a terrapareciam unidos numabraço desesperado.
O homem, a mulher, orapaz e a meninachamaram o cão da quinta.O cão respondeu pronta-mente, apresentando-seao serviço.
Todos juntos, puxaram,puxaram… mas o naboenorme continuou sem semexer.
Os quatro já estavamprontos e o cão sóprecisou de se agarrar àmenina.
o nabo sairia da terra.Mas.. qual quê! O teimosodo vegetal pareciaadivinhar o destino que oesperava… . As criançasestavam divertidas com asituação mas o homemcomeçou a impacientar-se.
O homem, a mulher, orapaz e a meninachamaram o gato daquinta. O gato miou desatisfação, na esperançade, pela sua ajuda, obterdos donos o que o cãorecebia sem esforço: umacarícia, um mimo.
O gato juntou-se ao grupoe, como se fossem só um,puxaram com afinco,crendo que, desta vez,
Como os cinco nãobastaram, decidiramchamar o rato da quintapara os ajudar. Ele veioimediatamente, satisfeitopor ser útil e porque iriater um período de tréguascom o gato.
Então, o agricultor gritou:- É a nossa últimaoportunidade. Puxem comforça, amigos!
O nabo estremeceu,agitou-se, ouviu-se a raiza estalar e, subitamente,foram todo pelo ar: nabo,homem, mulher… todos.
Destemido, abraçou ogato e preparou-se paradar o seu contributo.
O casal estava muito felizpor ter o nabo maior dasredondezas. Por isso,convidou todos os queajudaram a tirá-lo daterra para saborear umadeliciosa sopa de nabo.
Quando se recompuseram,olharam para aquele naboenorme, estupefactos.Nem as abóboras, quetinham fama de grandes,poderiam competir comele.
Que
delícia!
FIMVersão ESCOLOVAR
Images by Jan Lewis ©Ladybird books
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