o uso das novas tecnologias no ensino de histÓria
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O USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO DE HISTÓRIA
Maria Helena Zampar dos Santos1
Ailton José Morelli2
RESUMO
O presente artigo contempla o relato de experiência da implementação do material didático pedagógico o uso das novas tecnologias no ensino de “História”, na ânsia de contribuir com a mudança das metodologias de ensino e aprendizagem é que se tornou necessário buscar alternativas eficazes para resignificar este ambiente que é o uso da TICs no ensino e aprendizagem de história. A tecnologia da informação e as novas mídias estão presentes fora da escola. Diante das situações sociais, cabe à escola assumir novos papéis para suprir as necessidades presentes na modernidade. O Projeto foi desenvolvido durante o programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) no ano de 2012 e implementado no ano de 2013, no 8º ano B, do período matutino com algumas atividades no período vespertino, na Escola Estadual Professor “Giampero Monacci” - Ensino Fundamental, em Itambé no Paraná, O assunto pesquisado teve como objetivo, oferecer aos alunos da escola pública o acesso ao laboratório de informática, uso da internet através da rede de computadores nas aulas de história, propiciando a eles uma maneira diversificada de trabalhar os conteúdos de história de forma mais atrativa, usando a tecnologia.
Palavras-chave: Recursos Tecnológicos; Internet; Ensino; Aprendizagem.
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Professora da Rede Estadual de Ensino do Estado do Paraná. Graduada em História pela FAFIMAN. Especialização em História e Gestão Escolar. Integrante do Programa de Desenvolvimento Educacional (2012), da SEED/PR e Universidade Estadual de Maringá. Email: helenazampar@seed.pr.gov.br. 2
Professor da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Doutor em História Econômica pela Universidade de São Paulo (USP).
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INTRODUÇÃO
As Diretrizes propõem analisar o ensino de história, principalmente no período
da década de 1970 até os dias atuais, a partir das tensões identificadas entre as
propostas curriculares e a produção historiográfica inserida nas práticas escolares.
Para tanto se destaca as permanências, mudanças e rupturas ocorridas no ensino
de História e suas contradições frente à ciência de referência. Nessa década o
ensino dessa disciplina era predominantemente tradicional, tanto pela valorização de
alguns personagens como sujeito da história e de sua atuação em fatos políticos
quanto pela abordagem dos conteúdos históricos de forma factual e linear, formal e
abstrato, sem relação com a vida do aluno. A prática do professor era marcada por
aulas expositivas, a partir das quais cabia ao aluno a memorização a repetição do
que era ensinado como verdade.
Posteriormente, na segunda metade da década de 1980 e no início dos anos
1990, cresceram os debates em torno das reformas democráticas na área
educacional, repercutindo nas novas propostas de ensino de história. Isso levou
tanto à produção diferenciada de materiais didáticos e paradidáticos quanto à
elaboração de novas propostas curriculares em vários Estados. A história tem como
objeto de estudo os processos históricos relativos às ações e às relações humanas
praticadas no tempo, essas relações humanas produzidas por essas ações podem
ser definidas como estrutura sócia histórica, ou seja, são as formas de agir, pensar,
sentir, representar, imaginar, instituir e de se relacionar social, cultural e
politicamente (PARANÁ, 2008).
A finalidade do ensino de história é a formação de um pensamento histórico a
partir da produção do conhecimento. Esse conhecimento é provisório, configurado
pela consciência histórica do sujeito. As explicações e interpretações sobre
determinado processo histórico também se modificam temporariamente. E a escola
hoje tem uma função importante que é socializar os conhecimentos científicos
produzidos pela humanidade nas diferentes áreas, de forma que os educandos não
apenas acumulem informações, mas se tornem cidadãos autônomos, utilizando
esses conhecimentos em sua vida. Portanto, tornar as aulas de história mais
interessantes e significativas para a vida dos alunos é um grande desafio ao
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professor perante as transformações que vem ocorrendo causadas pelas novas
tecnologias, que cada vez mais estão sendo incorporadas à vida de nossos alunos,
modificando e transformando a sociedade (PARANÁ, 2008).
Por esta razão, este artigo apresenta o uso das novas tecnologias como um
meio de inovar as aulas de história, não apenas como um repasse de informações,
uma mera transmissão de conhecimentos, mas sim como um elo entre o que se
ensina na escola e o que é vivido em seu dia-a-dia. As novas tecnologias podem
colaborar enquanto meio no processo de construção desse conhecimento com
situações diferenciadas de aprendizagem na história.
Consideramos necessário promover questionamentos e reflexões sobre essa
estratégia metodológica capaz de gerar conhecimento e compreender que esses
recursos tecnológicos oportunizam novas formas de ler e escrever o mundo. O
acesso à tecnologia da informação e comunicação amplia as transformações sociais
e desencadeia uma série de mudanças na forma como se constrói o conhecimento.
O Projeto de intervenção foi desenvolvido durante o Programa de
Desenvolvimento Educacional (PDE), no ano de 2012 e implementado no ano de
2013, no 8º ano B, do período matutino com algumas atividades no período
vespertino, na Escola Estadual Professor “Giampero Monacci” - Ensino
Fundamental, em Itambé, no Paraná. Teve como objetivo oferecer aos alunos da
escola pública, informações sobre o acesso ao laboratório de informática, uso da
internet por meio da rede de computadores, propiciando a eles o conhecimento
sobre os principais recursos tecnológicos e de comunicação tecnológica,
relacionando à aprendizagem e incorporação de conhecimento. Neste sentido, a
escola viabiliza ferramentas para a melhoria da qualidade do processo ensino
aprendizagem.
DESENVOLVIMENTO
Reflexões sobre o uso das novas tecnologias no ensino de História se
tornaram necessárias porque vivemos em um mundo no qual as transformações que
emergem no atual momento histórico, exigem das novas gerações uma capacidade
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de responder e interagir com presteza e solidez. O aumento do conhecimento no
campo das ciências, da tecnologia e da informática, criou um novo panorama para a
vida do planeta, possibilitando a comunicação instantânea de qualquer
acontecimento para qualquer pessoa, em todo recanto do planeta Terra.
Considerando a importância das Diretrizes Curriculares adotadas pelo
Estado do Paraná para o Ensino de História na Educação Básica (PARANÁ, 2008) e
as Diretrizes para o uso de Tecnologias Educacionais (PARANÁ, 2010), busca-se
despertar reflexões a respeito de aspectos políticos, econômicos, culturais, sociais e
das relações entre o ensino da disciplina e o acesso às tecnologias da informação e
comunicação e produção do conhecimento.
O Ensino de história pode ser analisado sob duas perspectivas: uma que o
compreende a serviço dos interesses do Estado ou do poder institucional e a outra
que privilegia as contradições entre a história apresentada nos currículos e nos livros
didáticos e a história ensinada na cultura escolar (PARANÁ, 2008).
Segundo, (MATTOZZI, 1998, p. 24) devemos tomar consciência de que a
“história ensinada nas escolas para crianças e adolescentes pode não ter eficácia,
ou a sua eficácia pode ser contrariada pelas contra histórias que circulam fora da
escola”.
Com certeza a escola é capaz de interferir nessa contra história desde que
ela consiga intervir no ensino buscando a capacidade que a criança tem.
Trabalhando essa capacidade cognitiva, ela será capaz de pensar historicamente.
Mattozzi (1998) afirma que a escola deveria formar personalidades
cognitivas, capazes de submeter a exame a lógica das construções dos discursos
sobre o passado. Seria a partir do desenvolvimento das estruturas do pensamento
sobre o mundo de uma perspectiva histórica que possibilitaríamos aos alunos, desde
as séries iniciais, uma formação histórica que fugisse da formação conteudista dos
currículos. Esse pensar historicamente está intimamente relacionado com a
complexidade da temporalidade histórica. Como afirma Siman (2004, p.119):
Pensar historicamente supõe a capacidade de identificar e explicar, permanências e rupturas entre o presente/passado e futuro, a capacidade de relacionar os acontecimentos e seus estruturantes de longa e média duração em seus ritmos diferenciados de mudanças; capacidade de identificar simultaneidade de acontecimentos no tempo cronológico; capacidade de relacionar diferentes dimensões da vida social em contexto sociais, nas ações politicas da atualidade, a continuidade de elementos do passado, reforçando o diálogo passado/presente.
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Na busca de superar o ensino de história enquanto simples repasse de
informações, entendemos que o conhecimento histórico é uma construção de vários
sujeitos. Não se pode entender o ensino de história apenas como mera transmissão
de conhecimentos, ele também é um processo ativo de produção de novos saberes.
Nessa perspectiva, o ensino de história tem muito para contribuir.
O uso do computador na história tem como objetivo promover a
aprendizagem dos alunos, ajudar na construção do processo ensino-aprendizagem
e no desenvolvimento de habilidades importantes para que ele participe da
sociedade em que está inserido.
É a busca da superação das carências humanas fundamentadas por meio
de um conhecimento constituído por interpretações históricas. Pensando nessa
busca que o uso das novas tecnologias de informação teve a finalidade de formar
pensamentos históricos a partir da produção do conhecimento.
A viabilização do uso de laboratórios de informática nas escolas públicas é
uma poderosa ferramenta que pode ser utilizada pelo professor para proporcionar
aos seus alunos situações de aprendizagem diferenciadas na História.
A partir do momento que se desenvolveu uma metodologia de ensino-
aprendizagem usando computador, Pen drive, “TV Multimídia” e livro didático em
nas aulas, proporcionou aos alunos o acesso ao conhecimento através de meios
diversificados, além de prepará-los para uma futura pesquisa científica.
O professor foi um orientador e deu a oportunidade de inclusão a todos os
alunos, ao fazer uso dessas novas tecnologias nas aulas de história. No momento
em que direcionamos nossos alunos a construir seu conhecimento histórico, também
é possível ampliar a prática pedagógica por meio da troca de informações.
Envolver informática no processo de ensino significa possibilitar novas
propostas de construção do conhecimento. Como descreve Almeida (2000), através
da manipulação não linear de informações, do estabelecimento de conexões entre
elas, do uso de redes de comunicação e dos recursos multimídia, o emprego da
tecnologia computacional promove a aquisição do conhecimento, desenvolvimento
de diferentes modos de representação e de compreensão do pensamento.
As crianças de hoje por estarem inseridas na era digital, nessa nova
sociedade tecnológica, podem se tornar grandes pesquisadores. A inovação
tecnológica não é uma ocorrência isolada, pois faz parte da transformação que vem
ocorrendo em nossa sociedade e ganhando cada vez mais espaço na educação.
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Essas novas tecnologias devem ser compreendidas como um processo a serem
desenvolvidos.
Dessa forma, precisamos buscar e introduzir uma nova metodologia de
trabalho que inclua as TICs nos conteúdos de história, sem excluir o livro didático,
mas como ferramenta de pesquisa para ampliar o universo sociocultural dos alunos.
A partir do momento que o aluno escolher os conteúdos e sites via internet e debater
dinamicamente em sala, democratizará o conhecimento e as aulas.
Uma forma de democratizar o conhecimento é através de um blog na
internet. É um site de fácil utilização, onde é possível postar rapidamente
informações, interagir com as pessoas, de forma totalmente gratuita, para fins
educacionais é um recurso para o professor comunicar-se com suas turmas,
deixando materiais à disposição, sugerindo atividades, fornecendo informações,
entre outros. Difere do e-mail por ser mais atrativo e oferecer vários recursos de
imagem e comunicação.
Essa metodologia enriquece as aulas de história, deixando de lado apenas a
exposição oral, monótona e cansativa do professor. Os alunos passam a participar
coletivamente, deixando de ter aquele que “só fala e o outro que só ouve”. Ambos
podem debater em sala, democratizando o conhecimento e as aulas e até
modificando o sistema de avaliação.
Nos PCN (BRASIL, 1998) a disciplina de história foi apresentada de forma
pragmática, com a função de resolver problemas imediatos e próximos ao aluno,
apesar dos PCN proporem uma valorização do ensino humanístico, a preocupação
maior era preparar o indivíduo para o mercado de trabalho, cada vez mais
competitivo e tecnológico principalmente no Ensino Médio, dessa forma o uso do
computador e as novas tecnologias utilizadas pelo professor nas escolas públicas
tem como objetivo promover a aprendizagem do aluno e ajudar na construção desse
processo ensino-aprendizagem essas ferramentas tem se apresentado de grande
importância para os dias atuais, sendo que todas as escolas estaduais paranaenses
possuem laboratórios devidamente instalados e conectados com a internet, tornando
urgente e necessário que ocorra o uso correto dessas tecnologias, pois com a
cultura informatizada a que os jovens estão expostos deve-se buscar um ensino útil
a esse novo cenário.
Um meio propício é utilizar essas ferramentas nas aulas de história, para
auxiliar os conteúdos do livro didático, uma vez que temos a disponibilidade dessas
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TICs conectados à internet e distribuídos pela Secretaria da Educação (PARANÁ,
2008).
A informática vem adquirindo cada vez mais relevância no cenário
educacional. Sua utilização como instrumento de aprendizagem e sua ação no meio
social, vem aumentando de forma rápida. Nesse sentido, a educação vem passando
por mudanças estruturais e funcionais frente a essa nova tecnologia.
A tecnologia da informação e as novas mídias estão presentes fora da
escola. Diante da situação social, cabe à escola assumir novos papéis para suprir as
necessidades presentes na modernidade, e aos educadores, um novo desafio, que
precisa ser enfrentado, para que os cidadãos possam se apropriar criticamente
dessa revolução tecnológica e abrir novos caminhos para além da sala de aula.
O laboratório de informática na escola deve ser considerado como outro
ambiente de aprendizagem, um meio que se acrescenta ao processo ensino
aprendizagem, que tem por objetivo a ampliação e manutenção de uma cultura de
informática entre alunos e a equipe de educadores.
Paralelamente a este avanço tecnológico o conhecimento humano vem
crescendo, exigindo da escola uma postura frente à incorporação tecnológica na
educação, possibilitando aos integrantes da unidade escolar uma reflexão sobre os
recursos existentes, de maneira que possam conhecer agir, interagir e assim
construir os conhecimentos para o uso técnico e pedagógico.
A tecnologia da informação e da comunicação pode colaborar enquanto meio
no processo de construção do conhecimento em sala de aula. Possibilitando
maiores informações e saberes, a escola desempenha papel importante nesse
processo de aprendizagem colaborativa tanto para os alunos, como aos educadores.
Segundo Moraes (1993), a informática educativa no Brasil tem suas raízes
históricas plantadas na década de 1970, quando, pela primeira vez, em 1971, se
discutiu o uso de computadores para o ensino de Física, em seminário promovido
pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), com a participação de um
especialista da Universidade de Dartmouth do EUA.
Essas tecnologias têm demonstrado um aumento da motivação dos alunos e
professores e diversificado as experiências educacionais no ambiente escolar.
Corrêa et al, 2006; Franco et al, 2008; 2009.
Ao explicar a complexidade destas transformações que se revelam como
transformações orgânicas da sociedade capitalista pós-moderna a maioria dos
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pensadores pós-modernos está fascinado pelas novas possibilidades da informação
e da produção, análise e transferência do conhecimento. Lyotard (1984), por
exemplo, localiza firmemente seus argumentos no contexto de novas tecnologias de
comunicação e usando as teses de Bell e Touraine sobre a passagem para uma
sociedade “pós-industrial” baseada na informação, situa a ascensão do pensamento
pós-moderno no cerne do que vê como uma dramática transição social e política nas
linguagens da comunicação em sociedades capitalistas avançadas.
O mesmo autor examina de perto as novas tecnologias de produção,
disseminação e uso desse conhecimento, considerando-as uma importante força de
produção. O problema, contudo, é que agora o conhecimento pode ser codificado de
todas as maneiras, algumas das quais mais acessíveis que outras. Portanto na obra
de Lyotard mais do que um indicio de que o modernismo mudou em função das
condições técnicas e sociais de comunicação. (HARVEY, 2006, p.56).
As proposições de Kuenzer (2000) se revelam pertinentes na medida em
que ocorre a advertência para o compromisso da escola com esses interesses do
novo sistema produtivo que pretende alcançar não somente aos trabalhadores, mas,
a sociedade de consumo como um todo.
Estudos de (MOURA, 1998, p.129) mostram que com o uso da Internet [...]
"é possível trocar informações instantaneamente, e aceder rapidamente a novas
soluções. Assim, é pertinente considerar esta nova ferramenta como um auxílio na
aprendizagem [...]" e possibilita a "interação com os outros, ou seja, a partilha de
opiniões, sugestões, críticas, e visões alternativas".
Segundo José Palazzo Moreira de Oliveira:
O desenvolvimento explosivo da Informática está propiciando uma das mais espetaculares transformações nas estruturas sociais e, como geralmente acontece, sem que o fenômeno possa ser percebido em toda a sua plenitude. Ao lado do enorme crescimento da quantidade de informações disponíveis, as novas tecnologias de computadores, de telecomunicações e de banco de dados em linha são os elementos que desencadeiam a atual transformação da sociedade (OLIVEIRA, 2006, p. 05).
Envolver informática no processo de ensino significa possibilitar novas
propostas de construção do conhecimento como descreve Almeida (2000), através
da manipulação não linear de informações, do estabelecimento de conexões entre
elas, do uso de redes de comunicação e dos recursos multimídia. O emprego da
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tecnologia computacional promove a aquisição do conhecimento, desenvolvimento
de diferentes modos de representação e de compreensão do pensamento.
Os computadores possibilitam representar e testar ideias ou hipóteses, que
levam a criação de um mundo abstrato e simbólico, ao mesmo tempo, que
introduzem diferentes formas de atuação e interação entre as pessoas. Essas novas
relações, além de envolverem a racionalidade técnico-operatória e lógico-formal,
ampliam a compreensão sobre aspecto sócio afetivo e tornam evidentes fatores
pedagógicos, psicológicos, sociológicos e epistemológicos (ANTUNES, 2001, p. 68).
De acordo com Rondelli (2003), não são as tecnologias que vão revolucionar
o ensino ou a educação, mas a maneira como elas são utilizadas, pois utilizar
simplesmente recursos tecnológicos não é condição suficiente para garantir a
aprendizagem dos conteúdos escolares nas diversas disciplinas.
A história e a evolução corrente do uso de computadores no ambiente
educacional sempre são discutidas em termos do desenvolvimento e teorias
psicológicas, deste modo à elaboração de aplicações computacionais dirigidas ao
ensino e aprendizagem tem seguido principalmente duas linhas: a “instrucionista”,
que enfatiza a transmissão da informação e a “construcionista”, que encara o
computador como um instrumento mediador para que o aluno construa o seu próprio
conhecimento (PAPERT, 1994).
Por outro lado, o instrucionismo fundamenta-se no principio de que a ação
de ensinar é fortemente relacionada com a transmissão de informação (instrução) ao
aluno. A melhoria do ensino, sob esta ótica, consiste em aperfeiçoar as técnicas de
transmissão da informação. O computador começou a entrar neste contexto para
auxiliar e incrementar o processo de comunicação (VALENTE 1999).
Dentre as teorias mais contemporâneas de aprendizagem, em especial as
cognitivistas, destacamos a teoria construtivista de Jean Piaget e a teorias sócio-
cultural de Lev Vygotsky e Henri Wallon devido à pertinência com que suas
preocupações epistemológicas, culturais, biológicos e lógicos - matemáticas têm
sido difundidas e aplicadas para o ambiente educacional, em especial na didática e
em alguns dos programas de ensino auxiliado por computador.
Piaget (1973) não desenvolveu uma teoria da aprendizagem, mas sua teoria
epistemológica de como, quando e por que o conhecimento se constrói obteve
grande repercussão na área educacional. Por outro lado, os trabalhos de Vygotsky
centram-se principalmente na origem social da inteligência e no estudo dos
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processos sócio cognitivos, por isso denomina-se sócio interacionista. Para
Vygotsky, o desenvolvimento humano compreende um processo dialético,
caracterizado pela periodicidade, irregularidade no desenvolvimento das diferentes
funções, metamorfose ou transformação qualitativa de uma forma em outra,
entrelaçando fatores internos e externos e processos adaptativos.
De acordo com a teoria de (VYGOTSKY apud OLIVEIRA, 1995, p.60)
A zona de desenvolvimento proximal refere-se, assim, ao caminho que o indivíduo vai percorrer para o desenvolvimento de funções que estão em processo de amadurecimento e que se tornarão funções consolidadas, estabelecidas no seu nível de desenvolvimento real. A zona de desenvolvimento proximal é, pois, um domínio psicológico em constante transformação; aquilo que uma criança é capaz de fazer com a ajuda de alguém hoje, ela conseguirá fazer sozinha amanhã. É como se o processo de desenvolvimento progredisse mais lentamente que o processo de aprendizado; o aprendizado desperta processo de desenvolvimento que, aos poucos, vão tornar-se parte das funções psicológicas consolidadas do indivíduo (OLIVEIRA, 1995, p.60).
Segundo a citação acima, a relação entre educação, aprendizagem e
desenvolvimento; o papel da mediação social nas relações entre o indivíduo e seu
ambiente (mediado pelas ferramentas) e nas atividades psíquicas intraindividuais
(mediadas pelos signos) e a passagem entre o interpsíquico e o intrapsíquico nas
situações de comunicação social são os três princípios fundamentais, totalmente
interdependentes nos quais Vygotsky sustenta a teoria do desenvolvimento dos
processos mentais superiores. Todas as pesquisas sobre teorias e sistemas
inovadores sobre melhorias no processo de aprendizagem utilizando as tecnologias
da informação, principalmente os computadores (Internet) têm como objetivo a
comunicação e cooperação entre pares. Elas apontam que o trabalho cooperativo
produz bons resultados em relação à forma e a qualidade do que se aprende.
Além do ambiente constituído para o processo de aprendizagem, o
laboratório de informática desenvolve a cooperação que possibilita que os sujeitos
da aprendizagem desenvolvam habilidades para o trabalho em grupo, que é uma
condição importante em termos profissionais na atualidade (CASTELLS, 2003).
Diante desse desenvolvimento explosivo da era digital e as transformações
que vem ocorrendo, segundo Oliveira (2006) o professor tem que acompanhar essas
mudanças. Sendo assim, ele desenvolverá diversas metodologias, onde estará
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despertando o interesse, e estimulando a criatividade e aprendizagem de nossos
alunos e estará inserindo as aulas no contexto digital, tudo isso é interessante para
aprofundar o conhecimento.
RELATO DA EXPERIÊNCIA
No ano letivo de 2013 deu-se início a fase de implementação do Projeto na
escola. Na primeira fase da aplicação os alunos foram questionados sobre o que
sabiam referente ao tema “tecnologia”. As respostas foram unânimes: “computador”,
“celular”, play station. A partir daí, notou-se que era necessário falar um pouco
sobre o conceito, surgimento e avanços tecnológicos.
Na sequência os alunos foram interrogados se todos tinham acesso às
tecnologias citadas por eles, ou seja, quem possuía um computador ou um celular.
Todos disseram que possuem computador, celular ou um play station. Mas, a
maioria desconhecia que tecnologia não é só isso. Também foi questionado se
algum deles sabia ou já tinha acessado algum blog. O mais surpreendente é que
alguns deles sequer sabiam o que era isso. Neste dia, também foi explorado o
conhecimento dos discentes a cerca do tema “Revolução Industrial”. Ao final da
aula, foi pedido que pesquisassem sobre tecnologia e blog para a próxima aula.
Na segunda parte, os alunos foram indagados sobre o que sabiam do tema
Revolução Industriais, seu processo de mecanização e o desenvolvimento
tecnológico ocorrido durante o período de industrialização. A maioria dos alunos
respondeu que foi um avanço ocorrido nas máquinas, nos carros, ônibus e na
mecânica.
Os questionamentos resultaram em uma breve exposição sobre o início da
Revolução Industrial, onde ocorreram os avanços tecnológicos, o processo de
mecanização, a vida dos trabalhadores nas fábricas e fora das fábricas, temas estes
que foram propostos no material didático.
Após a exposição do conteúdo, o restante das atividades foram realizadas no
Laboratório de informática da escola para dar continuidade à aplicação do material
didático. Cada aluno, acompanhando as instruções dadas abriram o editor de texto
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BrOffice, e minimizaram a tela. Em seguida acessaram a ferramenta de busca
(Google) e pesquisaram o texto de Adam Smith de (1723-1790), retratando a divisão
do trabalho. Copiaram e colaram no editor de texto BrOffice. Em seguida leram o
texto e realizaram os questionamentos propostos sobre o conteúdo pesquisado.
Durante o trabalho no laboratório foi possível diagnosticar dificuldade devido à
lentidão da internet, pois vários computadores travaram e os alunos tiveram que
reiniciar as máquinas para dar continuidade às atividades. Mesmo assim, foi
necessário agrupar alguns alunos para que conseguissem concluir os trabalhos.
Para aqueles que precisaram de auxílio individual, o trabalho foi concluído no
período da tarde.
Na terceira parte da implementação, distribui em sala de aula um texto de
Flora Tristan, onde ela expõe sua opinião sobre o processo de mecanização. A partir
do trabalho com o texto foi realizado um debate. Nessa discussão os alunos
perceberam a crítica feita em relação à humilhação da classe trabalhadora, a
necessidade de uma revolução social para se obter um benefício o qual é de direito
do trabalhador. Comentaram ainda que todo ser humano deve lutar pelos seus
direitos, jamais aceitar a exploração e muito menos a escravidão humana. Na
sequência, voltamos ao laboratório para pesquisar outro texto da autora, cujo título:
Os ideais libertários de Flora. Em seguida entreguei aos alunos uma atividade para
que eles relatassem a crítica que a autora faz em relação à classe trabalhadora
nesse texto.
Depois do debate, os alunos foram no laboratório de informática para pesquisar em
um site de busca (youtube) uma cena do filme Tempos Modernos, em que Charles
Chaplin encena o processo de aceleração do trabalho nas fábricas. No momento em
que todos acessaram o vídeo a internet ficou lenta e os alunos não conseguiram
assistir utilizando os computadores do laboratório de informática, pois as máquinas
travaram o que impossibilitou a continuidade da aplicação do projeto. Foi então que,
para dar continuidade ao trabalho, instalei o Data Show no laboratório e utilizando
um dos computadores, acessei o vídeo, projetando a todos os alunos, para que
pudessem realizar as atividades propostas sobre o documentário relacionada a
Revolução Industrial, o fordismo, a linha de montagem e seu criador.
Os alunos foram divididos em dois grupos, enquanto um dos grupos resolvia
as atividades sobre a Revolução Industrial o outro assistia ao vídeo no laboratório de
informática sobre a primeira revolução industrial e os avanços tecnológicos
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ocorridos. A divisão em grupo foi devido à lentidão da internet. Depois, alternamos
os grupo e as tarefas.
Na quarta etapa, levei a turma ao Paraná Digital para dar sequência às
atividades. Criamos um blog e nele foram postadas as atividades realizadas pelos
alunos. Nesse momento, percebi o interesse deles em pesquisar dicas, imagens,
vídeos, curiosidades, avanços tecnológicos, notícias, descobertas, entre outras, para
inserir no blog e ter sua participação, seu nome na página, para poder mostrar aos
demais alunos que fazem parte da escola. Nesta fase contei com a participação e
opinião de todos os alunos.
Na sequência das atividades aproveitei para postar mensagens de incentivo e
boa vinda a todos. Também junto com os alunos foram postado os vídeos assistidos
por eles no decorrer da aplicação do projeto. Na próxima foi postado o Hino da
escola utilizando a tecnologia. E também os trabalhos realizados por eles.
Em contra turno, dando continuidade a quinta etapa de realização do projeto,
os alunos realizaram no Paraná Digital pesquisas de imagens do Portal dia a dia
educação da Secretaria de Educação e no domínio público, para realização de
trabalhos referentes à tecnologia e a Revolução Industrial.
Além das imagens, também pesquisaram músicas referentes à Revolução
Industrial, curiosidades e textos que retratam o assunto trabalhado. Alguns alunos,
de posse das imagens que pesquisaram, criaram vídeos utilizando o Hino da escola
mostrando a evolução, os avanços tecnológicos de alguns objetos. O vídeo foi
postado no blog da escola criado pela professora juntamente com os alunos para
inserir os trabalhos realizados por eles, tendo como objetivo, socializar as tarefas
para os demais alunos da escola. Para cessarem o blog é só entrar no site:
(http://giamperomonaciitambehistoria.blogspot.com.br/)
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Na sexta parte, dando continuidade a aplicação do projeto, os alunos foram
levados para o Paraná Digital. De início os computadores não acessavam a internet,
estava com problema devido ao tempo de chuva na noite anterior e o sistema tinha
desligado o monitor da rede geral. Após reiniciar todos os computadores,
conseguimos acessar o blog histórico Giampero Monacci, para dar continuidade e as
atividades foram realizadas. Os computadores da escola estão todos em perfeito
uso, o único problema encontrado no decorrer da aplicação do projeto foi a lentidão
da internet, o que acaba atrapalhando um pouco o resultado do trabalho que foi
planejado para ser individual e é preciso agrupá-los para que agilize mais o uso da
internet. O objetivo dessa atividade foi verificar o conhecimento dos alunos sobre a
Revolução Industrial, por meio de um jogo online postado no blog, sugerido por um
dos alunos da turma.
O jogo é muito interessante, despertou o interesse de todos, mas não foi
possível todos jogarem ao mesmo tempo, pois muitos computadores ligados
simultaneamente na internet dificultaram o seu uso, acarretando um pouco de
tumulto. Nesse momento sugeri outra atividade, que faz parte do projeto: conhecer o
site oficial da escola, pelo portal dia a dia educação. Nessa página eles realizaram
pesquisas e atividades sobre a Revolução Industrial proposta pela professora e
conheceram alguns recursos contidos nela. Com a pesquisa realizada, abriram o
editor de texto, copiaram, colaram e salvaram, para que pudessem utilizar na
realização das atividades e conclusão das mesmas.
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No contra turno, os alunos foram divididos em grupos para acessarem
novamente o jogo. Nele, aparecem questões com alternativas para testar os
conhecimentos. A maioria obteve grandes acertos, resultado do trabalho realizado
sobre a Revolução Industrial.
Na sétima parte da intervenção, os alunos, em dupla, utilizaram a TV
Pendrive para expor os trabalhos realizados por eles, como: vídeos, dicas, imagens,
curiosidades, jogos e músicas realizados durante a implementação do projeto na
escola pela professora do PDE.
Durante a implantação do projeto ocorreu o GTR (Grupo de trabalho em
rede). Esse curso se tornou uma ação valiosíssima, uma oportunidade de
professores de outras escolas do Paraná com experiências e opiniões diferentes,
colaborarem no desenvolvimento do Projeto, no qual os participantes interagiram
com argumentações positivas, em relação ao tema apresentado, demonstraram
interesse, conhecimento, e ao mesmo tempo preocupações, devido aos problemas
em relação ao laboratório do Paraná Digital em suas escolas. Ao mesmo tempo,
apontaram sugestões de atividades que podem contemplar o projeto, assim como
apontaram a necessidade de formação continuada aos professores para que
possam dominar as máquinas e utilizá-las em suas aulas, uma vez que os alunos já
dominam esses recursos e estão inseridos nessa era digital.
Quanto ao material de implementação, os participantes se posicionaram a
favor e mencionaram que o projeto é pertinente e de fácil compreensão. Relataram
que o blog é uma forma diferente de trabalhar o conteúdo de história e que é
preciso diversificar a forma de dar aula, de ensinar, para proporcionar ao aluno um
ensino de qualidade e diferenciado e que aplicando algumas das atividades foi
possível ter certeza dos resultados.
Quanto ao uso do Laboratório de informática o Paraná Digital, não houve
dificuldade em relação ao apoio por parte da direção, equipe pedagógica e do
funcionário encarregado pelo Laboratório, sendo este ponto fundamental para que a
realização desse trabalho ocorresse com sucesso.
Outro ponto que merece destaque no decorrer da implementação foram as
dificuldades que os alunos tiveram em utilizar as novas tecnologias no processo
ensino e aprendizagem, pois os mesmos somente a usaram para bate papo,
acessarem vídeos e baixar músicas. Quanto às atividades que exigiam
conhecimento, pesquisas tiveram dificuldades em encontrar o tema a ser estudado.
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Na maioria das atividades que utilizaram sites de pesquisas foi necessária a
intervenção da professora. Portanto, a inclusão desses recursos como estratégia de
ensino veio confirmar que é possível usá-las como novas estratégias de ensino, pois
é mais um recurso mediador para a aprendizagem do aluno.
Por fim, no decorrer de todas as fases da implementação do projeto, os
alunos não apresentaram dificuldades em relação ao manuseio das tecnologias e
esta serviu para despertar o interesse e melhor compreensão do conteúdo,
colaborando com a disciplina e aprendizagem da turma, pois todos participaram
ativamente, interagindo com os colegas e demonstraram maior compreensão do
conteúdo trabalhado.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente estudo e realização do projeto possibilitou concluir que a escola
tem sido requisitada a atender às demandas educativas no contexto de uma
sociedade marcada pelo o uso das tecnologias da informação e da comunicação.
Dessa forma, o papel do professor nos estabelecimentos públicos aparece
como de fundamental importância, na medida em que, na função que desempenha,
pode representar o fomentador de uma proposta que torne o uso das tecnologias
uma práxis educativa e não apenas eventuais alternativas ao ensino baseado em
práticas tradicionais.
Portanto, a implementação do Projeto de intervenção do PDE, foi muito
gratificante, tudo que foi idealizado e planejado materializou-se, pelos resultados
obtidos, confirma-se que a teoria estudada pode ser aplicada na prática. Com esse
projeto, foi possível utilizar novos recursos para ensinar história. Esses recursos
tiveram como foco principal a inovação e a melhoria das aulas de história, tendo
como resultado a aprendizagem do aluno por meio de uma aula mais prazerosa. É
possível dizer que os objetivos propostos nesse projeto em relação ao uso das
novas tecnologias nas aulas de história contribuíram positivamente no processo de
ensinar e apreender história.
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A contribuição das novas tecnologias quando aplicadas corretamente, com
seriedade, voltada para o aprendizado do aluno, se torna uma ferramenta de apoio
para o professor. Essas ferramentas foram extremamente relevantes no ensino de
história, sobretudo, para assegurar maior interesse e envolvimento dos alunos na
compreensão da história do passado e na construção de sua própria história.
Após a construção e implementação desse projeto é possível afirmar que os
recursos tecnológicos no processo de ensino-aprendizagem, quando é feito na
relação entre professor/aluno torna-se mais efetivo em sua prática. As tecnologias,
quando bem trabalhadas, com suas devidas análises, seleções, criticidade só vem a
somar ao trabalho do professor. Foi possível perceber que, apesar das atividades
propostas exigirem maior nível de pensamento e interpretação para elaborarem e
criarem as atividades sugeridas, os conteúdos foram aprendidos com sucesso, e os
alunos, demonstraram maior interesse e participação nas aulas.
Ficam então as reflexões de Piaget (1967 s.p): “Compreender é inventar ou
reconstruir através da reinvenção e será preciso curvar-se ante tais necessidades,
se o que se pretende para o futuro, são indivíduos capazes de produzir ou de criar e
não apenas de repetir”, portanto, educar é colaborar para que professores e alunos
transformem suas vidas em processos permanentes de aprendizagem.
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