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O uso dos mapas conceituais e a aprendizagem significativa no Ensino de
Ciências
Edna Luiza de Souza Professora de Ciências, formada pela FECLI – Irati/Pr,
integrante do Programa PDE/2008 SEED/Pr - Irati
Hilário LewandowskiProfessor orientador – Departamento de
Engenharia Ambiental – Unicentro – Irati/Pr
RESUMO
As Diretrizes Curriculares de Ciências do Estado do Paraná apresentam o uso dos
mapas conceituais como um recurso instrucional para auxiliar na prática
pedagógica do professor, apontam também para uma aprendizagem significativa.
O presente estudo tem como objetivo, buscar subsídios teóricos-metodológicos na
utilização dos mapas conceituais para as aulas de Ciências, onde o processo
investigativo é norteado por questões como: De que maneira os mapas
conceituais auxiliam na prática pedagógica no Ensino de Ciências? Como
acontece uma aprendizagem significativa? Neste sentido, foram promovidos
encontros com professores de Ciências buscando propor, discutir, implementar e
avaliar ações de sala de aula buscando veicular os mapas conceituas e a
aprendizagem significativa. Segundo as observações e análises realizadas neste
trabalho, a reflexão é o ponto mais relevante e significativo do processo e os
mapas conceituais podem ser um recurso facilitador para a aprendizagem escolar.
Palavras- chave: mapas conceituais, aprendizagem significativa, Ensino de
Ciências
ABSTRACT
2
The sciences Curricular Guidelines in the state of Paraná present the concept
maps use as an instructional resource to assist in the teaching practice, also point
to significant learning. This study aims to seek theoretical and methodological
subsidies in the use of concept maps for science lessons, where the investigative
process is guided by issues, such as: How do the concept maps help in the
pedagogical practice in the science teaching? How does a significant learning
happen? Thus, mettings with teachers of science were promoted in order to
propose, discuss, implement and evaluate classroom actions aiming to link the
concept maps with the significative learning. According to the observations and
analysis made in this work, reflection is the most relevant and meaningful point of
the process and concept maps can be a helpful resource for school learning.
Key-Words: concept maps, significative learning, science teaching
1. INTRODUÇÃO
3
Dentro do encaminhamento metodológico, proposto nas Diretrizes
Curriculares de Ciências para o Ensino Fundamental (2008), o pluralismo
metodológico é citado como fundamental para as práticas pedagógicas em sala de
aula. E ainda, de acordo com as Diretrizes Curriculares, espera-se que o professor
reflita a respeito das relações a serem estabelecidas entre os conteúdos; dos
recursos pedagógico-tecnológicos e instrucionais; das estratégias de ensino que
podem ser utilizadas e das expectativas de aprendizagem.
Essas “novas” propostas para o Ensino de Ciências sinalizam a forma como
os professores podem agir e desenvolver diferentes atividades durante o processo
ensino/aprendizagem, na tentativa de promover a assimilação e construção dos
saberes científicos. Assim são abordados diferentes meios de interagir e integrar
os alunos nas aulas, não se limitando apenas numa metodologia para demonstrar
esses saberes.
A maneira como se transmite os conhecimentos científicos em sala de aula
tem grande importância para que se concretize uma aprendizagem significativa e
que possibilite a elaboração e apreensão do que se quer ensinar. Por isso a
prática pedagógica voltada a um pluralismo metodológico possibilita uma visão
mais abrangente no processo educativo.
1.1. A prática pedagógica no Ensino de Ciências
Estar sempre em contato com possibilidades enriquecedoras de
aprendizagem possibilita uma maior facilidade na construção de conceitos, os
quais Vygostki define como um ato real e complexo de pensamento , sendo mais
do que a soma de certas conexões associativas formadas pela memória. Construir
conceitos requer atitudes de assimilação e compreensão dos significados
estudados. Granger (1994, p.47) diz que o conhecimento científico é
necessariamente público, por isso saber transmiti-lo torna-se fundamental para um
bom entendimento e compreensão de todo indivíduo.
O professor é um mediador nessa construção, buscando compreender e
conhecer diversas possibilidades de promover a aprendizagem. Isso requer do
educador, uma atitude de investigação e oportunismo, que permita transformações
4
comportamentais e que garantam a diferenciação na qualidade educacional. Essa
situação acontece quando ocorre o engajamento para conhecer diferentes
encaminhamentos metodológicos que assegurem possibilidades de construção do
conhecimento, considerando cada realidade.
Grande parte dessa flexibilização se dá no âmbito da prática pedagógica, ou seja, externamente às instâncias oficiais elaboradoras de propostas curriculares e aos agentes produtores dos recursos didáticos. O professor, em sua lida profissional cotidiana, mexe e remexe nesses elementos, ajustando-os às suas convicções e às suas necessidades. O que o move nesta ação transformadora são classes muito numerosas, são alunos que não se interessam por determinados conteúdos ou abordagens presentes em currículos oficiais ou em coleções didáticas, são as dificuldades peculiares ao ensino noturno, é a falta de tempo para preparar devidamente uma aula, é a sua preferência por determinados assuntos ou enfoques, e tantos outros motivos. ( Amaral, 2006)
Laburú, Arruda e Nardi (2003) abordam que o objetivo essencial que está
por trás da abordagem pluralista, é argumentar que todos os modelos e
metodologias, inclusive as mais óbvias, têm vantagens e restrições. A constante
preocupação com a produção dos conhecimentos científicos, relacionando com a
produção social, proporciona diferentes visões acerca da prática pedagógica que
realmente produza bons resultados.
Neste contexto, o professor se depara com a constante função de
pesquisador, conciliando reflexão crítica sobre os limites e possibilidades de suas
ações em sala de aula e a pluralidade de processos/métodos que permitem a
investigação científica no ambiente escolar. Assim, o desejo dos alunos de
participar, colaborar, aprimorar-se e desenvolver-se cada vez mais em todas as
atividades propostas em sala de aula, deve ser constante e renovado em atitudes
e comportamentos que os conduzam a motivar-se e dar condições que resultem
em expectativas positivas para as próximas aulas.
De acordo com Carvalho (2006, p.9) é preciso também que os professores
saibam construir atividades inovadoras que levem os alunos a evoluírem em seus
conceitos, habilidades e atitudes. Assim conduzir os alunos para uma visão mais
crítica da linguagem científica, dando significados e conseguindo compreendê-la
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nas diferentes abordagens que são apresentadas, sendo na mídia, em
representações gráficas, na apresentação discursiva, enfim, nas mais diversas
maneiras que se tem contato com o conceito científico.
1.2. Mapas conceituais e a aprendizagem significativa
Numa sala de aula, usando uma dessas reproduções do corpo humano, onde se vêem artéria, veias, vasos, etc., o professor explica a algumas pessoas que às vezes conversam , prestam atenção, comem chocolate, viram para trás, falam alto, pedem para sair, chutam a da frente... O professor explica... A circulação do sangue. No esquema a visão é fria, científica. Num corpo estático, o sangue é uma linha de tinta fixo. O professor diz que ele circula e, no entanto estão parados, na sala os alunos são homens... Sangue e corpo fluem... Agitam seus desejos, ódios... (Almeida, 1985, p.31)
Para se alcançar o êxito na qualidade da aprendizagem escolar, a
motivação é certamente um dos principais recursos neste processo, é um
instrumento que auxilia o trabalho do educador e colabora com as intervenções
junto aos educandos na construção do saber, buscando alternativas que
estimulem o aluno a querer fazer parte do contexto escolar para compreender o
mundo que o cerca, promovendo ações que integrem a curiosidade e o
entusiasmo em adquirir novos conhecimentos. Para que isso seja concretizado é
necessário saber o que se pretende almejar com a aprendizagem, a qual Vygostki
comenta que, bem organizada pode ser capaz de gerar desenvolvimento mental e
oportunizar o amadurecimento de vários outros processos de natureza
psicológica, mental e social.
O uso dos mapas conceituais está direcionado a uma maneira de
representar o conhecimento através de conceitos que se interligam, formando uma
rede entre esses conceitos e as relações entre eles. Os mapas de conceitos se
originam do movimento construtivista da aprendizagem pelo pesquisador norte-
americano Joseph Novak, o qual define mapa conceitual como uma
ferramenta para organizar e representar o conhecimento.
Para Novak (1996) um mapa conceitual constitui-se em um conjunto de
conceitos inter-relacionados, segundo uma estrutura hierárquica proposicional e
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permite, através de recursos gráficos, enfatizar as relações mais importantes entre
conceitos. É uma alternativa de estruturar e representar diferentes informações e
concepções de uma maneira a integrar e inter-relacionar definições sobre um
tema, podendo identificar todo o percurso que conduziu a sua construção.
Um mapa conceitual pode também estar relacionado a contribuir na
construção de significados, os quais podem estar envolvidos com a bagagem
cultural ou com a elaboração de novos significados. Essa construção de
significados está relacionada à teoria cognitiva de aprendizagem de David
Ausubel. Para ele uma aprendizagem significativa exige que o que for aprendido
deve estar conceitualmente claro e apresentado em uma linguagem e exemplos
relacionados ao que o aprendiz possui com os conhecimentos prévios. Os
conhecimentos prévios são importantes também na elaboração de conceitos, pois
estes representam importantes fontes para compreender os conceitos
apresentados, e ainda segundo Oliveira (2006, pg.29) é valioso tanto apresentar
conhecimentos científicos às crianças, quanto ter acesso a seus conhecimentos
de "senso comum", suas interpretações, buscando através da linguagem decifrar a
riqueza de significados. E ainda Moreira (2008):
Aprendizagem significativa é, obviamente, aprendizagem com significado. Mas isso não ajuda muito, é redundante. É preciso entender que a aprendizagem é significativa quando novos conhecimentos (conceitos, idéias, proposições, modelos, fórmulas) passam a significar algo para o aprendiz, quando ele ou ela é capaz de explicar situações com suas próprias palavras, quando é capaz de resolver problemas novos, enfim, quando compreende. Essa aprendizagem se caracteriza pela interação entre os novos conhecimentos e aqueles especificamente relevantes já existentes na estrutura cognitiva do sujeito que aprende. (Moreira, 2008)
Os conhecimentos científicos podem ser compreendidos com maior
facilidade se houver uma significação, a qual deve ser compartilhada entre os
aprendizes, assim facilitando a construção de significados sobre o conteúdo que
está sendo estudado. O ensino com qualidade exige a interação de processos
como busca de informações, seleção das informações, análises, sínteses,
argumentos, significação e cooperação, enfim, uma incansável caminhada que
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proporciona um significado para o papel do educador: possibilitar ao aluno a
construção do conhecimento, utilizando-se de variados recursos, o que permitirá
como resultado a participação ativa e consciente do aluno em seu meio.
Segundo Astolfi:
O conhecimento científico não designa um fato bruto, mas uma relação que pode reaparecer em situações diversas. Os conceitos de força ou de respiração explicam inúmeras situações. A conseqüência disto é que os conceitos científicos apresentam duas características inseparáveis: permitem explicar e prever. (Astolfi, 1990, p.31)
A construção de mapas conceituais pode ser uma das estratégias que
promova a organização e compreensão dos conceitos científicos, pois a
representação dos conceitos auxilia no desenvolvimento da habilidade de
pesquisar, informar e produzir assim uma cadeia de novas aprendizagens. Ao
utilizar os mapas conceituais para a integração e diferenciação dos conceitos, os
alunos estarão desenvolvendo aptidão que os levará a uma aprendizagem
significativa além de desenvolverem a capacidade de representar o conhecimento
através de um mapeamento mental:
A representação do conhecimento em mapa facilita, pois a apreensão do conhecimento porque a memória humana reconhece e retém mais rapidamente os exemplares prototípicos. Respondendo de maneira mais satisfatória às expectativas de realidade dos leitores, facilitando o processo mental da compreensão. (Amoretti&Tarouco, 2008)
E ainda:
Quando um aprendiz utiliza o mapa durante o seu processo de aprendizagem de determinado tema, vai ficando claro para si as suas dificuldades de entendimento do tema. Um aprendiz não tem muita clareza sobre quais são os conceitos relevantes de determinado tema, e ainda mais, quais as relações sobre esses conceitos. Ao perceber com clareza e especificidade essas lacunas, ele poderá voltar a procurar subsídios (livro ou outro material instrucional) sobre suas dúvidas, e daí voltar para a construção de seu mapa. Esse ir e vir entre a construção do mapa e procura de respostas para suas dúvidas irá facilitar a construção de significados sobre o conteúdo que está sendo estudado. (Tavares, 2007)
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Construir conceitos requer atitudes de assimilação e compreensão dos
significados estudados, interagindo com o meio e desenvolvendo a capacidade de
interpretação e de investigação, o que promove uma atitude que conduz a traduzir
o que se aprende na escola em verdadeiras ações e motivação.
O professor é um mediador nessa construção, buscando compreender e
conhecer diversas possibilidades de promover a aprendizagem. Isso requer do
educador e do educando, uma atitude de investigação e oportunismo, que permita
transformações comportamentais e que garantam a diferenciação na qualidade
educacional.
Um trabalho educativo torna-se eficaz ao se socializar o conhecimento
científico, mostrando e contextualizando os saberes, estabelecendo ligações entre
os conhecimentos prévios e os novos conhecimentos.
Dentro dos recursos instrucionais, proposto nas Diretrizes Curriculares de
Ciências para o Ensino Fundamental (2008), os mapas conceituais apresentam-se
como instrumento auxiliar na aprendizagem significativa nas aulas de Ciências. Tal
recurso ainda não é muito utilizado e provoca receios em sua abordagem em sala
de aula, pois ainda é escassa sua apresentação nos livros didáticos ou em
material de apoio para professor ou para o aluno.
Ainda de acordo com as Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino
Fundamental (2008):
O professor de Ciências responsável pela mediação entre o conhecimento científico escolar representado por conceitos e modelos e as concepções alternativas dos estudantes deve lançar mão de encaminhamentos metodológicos que utilizem recursos diversos, planejados com antecedência, para assegurar a interatividade no processo ensino-aprendizagem e a construção de conceitos de forma significativa para os estudantes.
Assim, os mapas conceituais fazem também parte dos recursos que podem
auxiliar em sala de aula, e a compreensão de sua aplicabilidade é fundamental
para promover uma participação ativa do educando e conduzi-lo a situações de
desafios no processo ensino–aprendizagem.
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O mapa conceitual como um recurso instrucional é pouco conhecido dos
professores, é recente nas Diretrizes Curriculares, e por conseqüência, pouco
utilizado pelos professores em sala de aula e por sua vez, pouco contribui com o
processo de ensino aprendizagem. Entretanto, levando-se em consideração a
importância de conhecer e utilizar diferentes recursos para a promoção da
aprendizagem torna-se fundamental um estudo no sentido de investigar sua
aplicabilidade e seu valor pedagógico.
2. DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
Com o intuito de atingir o objetivo principal do trabalho que é buscar
subsídios teórico-metodológicos na aplicabilidade dos mapas conceituais, como
também na compreensão da aprendizagem significativa nas aulas de Ciências,
esta pesquisa caracteriza-se por ser uma abordagem qualitativa. Ela foi realizada
junto a professores da disciplina de Ciências pertencentes à Rede Estadual de
Educação, do Núcleo Regional de Ensino da Cidade de Irati-PR e tem por base a
análise e discussões de questões relativas a aplicação e compreensão da eficácia
dos mapas conceituais.
Buscando dar início as atividades foram lançadas convite a vários
professores de Ciências de Colégios da Cidade de Irati e pertencentes à Rede
Pública de Ensino, dentre os voluntários que se dispuseram a participar do
trabalho quatro permaneceram até o final. É com base nestes participantes que
estiveram envolvidos do início ao final que esta pautado o presente trabalho o qual
teve a seguinte estratégia de ação:
1) O primeiro passo dado foi a realização de uma reunião com os professores
participantes, direção e equipe pedagógica do colégio, tendo como objetivo deixá-
los cientes do trabalho a ser realizado.
2) Revisão bibliográfica sobre mapas conceituais e aprendizagem significativa,
buscando subsídios teóricos.
3) Exposição e apresentação dos trabalhos a serem executados pelo projeto aos
professores envolvidos.
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4) Aplicação de questionário, ao qual denominamos de pré-teste, sendo utilizado
como instrumento investigativo e entregue aos professores de Ciências, onde 4
professores participaram, todos atuando no Ensino Fundamental. O questionário
apresenta questões sobre a prática pedagógica do professor:
• Há quanto tempo leciona a disciplina de Ciências?
• Qual a importância da disciplina de Ciências para a formação dos alunos?
• Quais abordagens metodológicas mais utilizadas em sala de aula para auxiliar
na aprendizagem?
• Em sua opinião o que é um conceito científico?
• O que significa para você a aprendizagem significativa no Ensino de Ciências?
• Você conhece os mapas conceituais? Como utiliza?
• Os alunos têm dificuldade em assimilar conceitos científicos? Que tipos de
dificuldades?
• O que você tem feito para superar estas dificuldades?
5) Os professores foram convidados a participar de cinco encontros , os quais
apresentavam as seguintes estratégias:
• Leituras direcionadas sobre mapas conceituais e aprendizagem significativa,
tendo como referências as Diretrizes Curriculares e os textos de Marco Antônio
Moreira: Mapas Conceituais e a aprendizagem significativa e Aprendizagem
Significativa Crítica.
• Discussão sobre os temas mais relevantes, relacionando-os com a prática
pedagógica dos professores e planejamento das estratégias de ação em
aplicá-los na sala de aula.
• Apresentação de modelos e construção de mapas conceituais; troca de
experiências com o uso dos mapas conceituais em sala de aula.
• Demonstração do software CmapTools nos computadores existentes nos
laboratórios das escolas estaduais. A utilização da TV Multimídia para a
apresentação dos mapas conceituais em sala de aula e também para o
conhecimento do professor deste recurso.
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• Apresentação do material didático produzido OAC como sugestão para se
trabalhar o conteúdo Energia em todas as séries do Ensino Fundamental , de
maneira diferenciada e com a utilização dos mapas conceituais.
• Aplicação das questões do pós-teste, para analisar as mudanças em relação
ao que o professor acrescentou em seu aprendizado após os encontros e
prática em sala de aula em relação a questão aprendizagem significativa e uso
dos mapas conceituais ,elaboradas no pré-teste.
2.1. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS
Na análise dos dados buscou se dar voz e vez aos professores envolvidos
no projeto e para tal, os mesmos serão identificados como;
− Professor - 1
− Professor - 2
− Professor - 3
− Professor - 4
A análise foi realizada a partir da aplicação dos questionários pré-teste e
pós-testes aos professores; observação durante a participação dos professores
nos encontros e as observações do desempenho dos professores em aula.
Durante a aplicação do questionário do pré-teste foi possível perceber que
o tempo de serviço dos professores variava entre 5 a 20 anos. Esta diferença de
anos de atuação no magistério mostrou-se importante para o desenvolvimento dos
trabalhos, onde foi observada uma troca de experiências. Os mais antigos
acumularam as experiências de sala de aula, enquanto os mais jovens aparecem
com uma formação mais recente e com ímpeto de buscar e propor novas
mudanças.
Quando indagados sobre a importância da disciplina de Ciências,
obtiveram-se as seguintes respostas:
• 75% dos professores enfatizaram a compreensão dos conteúdos
abordados nas aulas de Ciências para a compreensão dos fatos que
ocorrem ao redor do aluno.
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• 25% a relação do Ensino de Ciências com a atuação do aluno como
participante do meio em que vive.
Cabe destacar que os professores demonstraram certa dificuldade em
ampliar a discussão do assunto, ficando as respostas restritas a “compreensão
dos conteúdos” no sentido de compreender os “fatos”, portanto, deixam de
abordar questões como a cidadania, cotidiano, visão holística, olhar crítico e
outros. Ficando revelado existir uma lacuna quanto ao verdadeiro objetivo de
estudar a disciplina de Ciências e sua amplitude histórica.
Em relação às abordagens metodológicas utilizadas em sala de aula para
auxiliar na prática pedagógica:
• 100% dos professores utilizam TV Multimídia, experiências, leituras
científicas, reportagens, passeios a locais diversos.
Fica visível que o professores se referiram ao recurso didático utilizado em
sala de aula, mas não se referiram em nenhum momento aos princípios teóricos
metodológicos que norteiam ou embasam sua ação em sala de aula. Entretanto
percebe-se que o professor já se utiliza dos recursos tecnológicos disponíveis na
escola. As tecnologias empregadas com fim educacional colaboram no sentido de
auxiliar o processo educacional e na motivação para a aprendizagem, mesclando
o domínio técnico com o domínio pedagógico.
Quando questionados sobre o que seria um conceito científico:
• 100% dos professores definiram como conceito fundamentado em teorias e
através de diversas comprovações científicas.
Esta visão de conceito científico revela que os professores tem certa
dificuldade em se expressar e, portanto, requer uma visão mais aprofundada, no
sentido de ver que os saberes científicos são fundamentais para pensar e se
expressar, possibilitando alguma capacidade de comunicação e domínio sobre os
fatos e acontecimentos. Ao socializar os conhecimentos científicos, a visão
histórica e cultural deve ser valorizada, demonstrando que um conceito não algo
pronto e acabado, mas que sempre novos aprendizados estão surgindo.
Na pergunta sobre a aprendizagem significativa:
• 75% afirmaram que a aprendizagem significativa é aquela que ocorre
quando o aluno utiliza o que aprendeu no cotidiano da escola.
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• 25% é aquela aprendizagem que motiva o aluno a participar das aulas e a
dar conceitos científicos às suas observações.
Certamente a aprendizagem significativa tem que estar diretamente ligada
aos conhecimentos prévios e ao saberes escolares e isso acontece quando o
aluno consegue assimilar esses conhecimentos, de maneira não arbitrária e
mecânica. Ao construir e relacionar significados aos conceitos estudados
certamente o aluno sente-se mais motivado e consegue ultrapassar as barreiras
do muro escolar para agir e interagir em seu meio.
Em relação a algum conhecimento e utilização dos mapas conceituais:
• 75 % já ouviram falar sobre os mapas conceituais e não utilizam.
• 25% utilizam na forma de esquemas retirados de livros didáticos utilizados
em sala de aula, sempre no final de cada unidade para fixação dos
conteúdos abordados.
Os dados revelam que os professores possuem alguma dificuldade em lidar
com os mapas conceituais, sendo significativo o percentual de educadores que
não utilizam isso mostra a importância da formação continuada do professor. É
necessário que o educador tenha oportunidade de estar em contado com as
inovações tanto tecnológico como metodológicas que tem ao seu dispor. Ao
apresentar os mapas nas Diretrizes Curriculares os professores devem ter a
oportunidade de discutir e até argumentar sobre sua utilização nas aulas de
Ciências.
Quando questionados sobre as dificuldades encontradas no Ensino de
Ciências:
• 50% dos professores citaram conteúdos distantes da realidade do aluno.
• 50% a falta de interesse da parte dos alunos.
As respostas e o percentual deixam claro para a necessidade da reflexão
antes, durante e após a ação, pois os professores entrevistados demonstram que
o problema é externo, isto é, está na disciplina e nos alunos. Deixa-se de olhar de
forma crítica a questão do seu próprio desempenho, metodologia, significado dos
conteúdos.
Para finalizar, foi questionado sobre a superação destas dificuldades:
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• 25% utilizam ações cotidianas para relacionar com os conceitos científicos.
• 50% através de atividades complementares ao livro didático, vídeos,
experimentos, leituras diversas.
• 25% instigando o aluno a participar das aulas através de curiosidades de
interesse do aluno.
Esta variedade de envolvimentos revelam que há uma busca e uma
disposição dos professores em melhorar o processo de ensino aprendizagem.
Uma confirmação desta disposição em buscar e propor soluções ficou
visível nos encontros, onde se deu o debate do tema mapas conceituais e
aprendizagem significativa proposto aos professores. Obtendo uma pronta
aceitação e participação nos aprofundamentos. Houve uma interação entre os
professores através da leitura do texto de Marco Antônio Moreira: Mapas
conceituais e aprendizagem significativa. Também foi lido e refletido o livro:
Aprendizagem Significativa Crítica, de Marco Antônio Moreira.
Através destas leituras os professores tiveram oportunidade de entrar em
contato com o tema e conhecer de forma mais profunda os mapas conceituais e
também sua relação com a aprendizagem significativa.
Após o encontro de estudos e discussão com os professores, foram
realizadas diversas conversas no sentido de investigar o resultado que se estava
obtendo. Partindo das análises foi observado que este contato foi importante,
porque chamou a atenção e despertou interesse dos professores em explorar com
mais fundamentação o tema, bem como, trocar experiências com outros
professores de áreas diversas.
Primeiramente destacamos o ato de parar para refletir a prática pedagógica,
conforme foi realizado com os professores, o que levou a resultados positivos
como é demonstrado na fala:
Professor 1: “ através das leituras sobre mapas conceituais tive maior
entendimento sobre a utilização destes na sala de aula . É importante estar
atualizado e conhecer as teorias que fundamentam nossas diretrizes.
Professor 2: “ foi uma leitura interessante e provocativa para nós
professores no sentido de utilizar os mapas conceituais em sala de aula em
diferentes momentos como um auxiliar nas aulas de ciências “.
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No tocante a prática pedagógica os professores ressaltaram ações que
apresentaram resultados significativos durante as aulas, como também o uso dos
mapas em conteúdos que estavam sendo abordados, agora já tendo um
conhecimento sobre sua utilização e como elaborá-los. Segundo o professor 3:
“a troca de experiências entre nós professores demonstrou que podemos estar sempre em contato para compartilhar novas idéias e o mais importante, é que cada professor tem o que ser apresentado e assim, formar um grupo mais dinâmico e integrado com práticas para melhorar o trabalho em sala de aula”
E ainda o professor 4 :
“estar em contato com nosso colega de disciplina é importante para ter um diálogo e que permite estarmos compartilhando idéias e assim ajudando em nossa caminhada em sala de aula . Pude perceber que muitas dificuldades podem ser enfrentadas e superadas”.
Ao relatarem suas experiências com mapas conceituais o professor 1
relatou:
“aprender significativamente não é decorar os conceitos, mas conseguir relacionar com outros conceitos e formar novos aprendizados. Isso pôde perceber na utilização dos mapas conceituais os quais tive a oportunidade conhecer e aplicá-los em sala de aula. Foi uma experiência muito positiva e quero utilizar em minha aulas.”
Os professores puderam observar que os mapas conceituais podem ser
elaborados através de uma maneira hierárquica, podendo os conceitos estar
interligados a outros e assim promover um instrumento facilitador na
aprendizagem.
Durante as leituras surgiram os modelos de mapas conceituais e como
podem ser elaboradas, através de figuras geométricas, setas e a relevância do
conceito principal que está sendo discutido o qual vai formando e aprofundando
novos aprendizados.
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Outro recurso também apresentado durante os encontros, para a
construção dos mapas conceituais e para o conhecimento do professor foi o
software Cmap Tools, o qual está disponível em todos os computadores dos
laboratórios de informática das escolas estaduais do Paraná. É um recurso onde o
professor pode elaborar os mapas conceituais e utilizar na TV Multimídia para
apresentação e visualização dos alunos. Segundo o professor 1 :
“utilizo os computadores na escola a mais de dois anos e não conhecia o Cmap Tools. Foi interessante saber que há um software para a construção dos mapas conceituais e que posso levar até a sala de aula com a TV Multimídia.”
No intuito de apresentar atividades diferenciadas para se trabalhar um
conteúdo e na elaboração dos mapas conceituais, foi apresentado aos
professores o material didático OAC, com o tema Energia. Neste OAC foram
apresentadas diversas sugestões de leituras, vídeos, músicas de maneira
interdisciplinar e contextualizada com diversos temas. Também foi proposta a
seguinte atividade:
Título: Fontes de Energia e o Meio Ambiente
Atividade:
- Leitura, discussão e elaboração de mapas conceituais e slides sobre os tipos de
energia.
Objetivos:
- Conhecer as diferentes fontes de energia existente: renováveis e não
renováveis.
- Compreender a importância da produção de energia e o desenvolvimento social.
- Identificar os problemas causados pelos impactos ambientais e socais causados
na produção de energia.
Recursos:
-Textos (indicados nesse OAC), computadores, pen-drive, TV Multimídia, vídeos.
-Método utilizado: expositivo, atividades em grupos, atividades individuais.
Desenvolvimento:
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- Cada aluno irá fornecer os dados para a construção do mapa conceitual dos
seus conhecimentos prévios sobre energia (através de conceitos relacionados
com o tema). Este mapa será construído pelo professor no quadro de giz e
repassado aos alunos.
- Leitura dos textos indicados.
- Discussão com grupo todo sobre as fontes de energia existentes e seus
impactos para o meio ambiente.
- Anotações de novos conceitos adquiridos após a discussão.
- Construção de um novo mapa conceitual, com os novos conhecimentos
assimilados pelos alunos, também construído pelo professor no quadro de giz.
- Formação em grupos (4 a 5 alunos) , para elaborar slides no computador sobre
os novos conhecimentos adquiridos sobre energia, utilizando os mapas
conceituais .
- Apresentação dos slides na TV Multimídia para todo o grupo.
- Nova discussão e elaboração final de um mapa conceitual em cada grupo.
Número de alunos:
- Até 40 alunos em cada turma.
Avaliação:
A proposta de atividade foi discutida e segundo o professor 1:
“na sugestão de atividades para se trabalhar Energia pude perceber que não é somente com o livro didático que se pode trabalhar, mas intercalar diferentes abordagens para um mesmo conteúdo como um pequeno trecho de filme, um experimento, a elaboração de um mapa conceitual para além de auxiliar na apreensão dos conhecimentos, formarem uma teia de relações entre outros conceitos, o que torna a aprendizagem mais significativa para os alunos.”
Através dos relatos dos professores percebi que os encontros
proporcionaram um intercâmbio de ações pedagógicas como também um contato
maior sobre a experiência com o uso dos mapas conceituais em sala de aula.
Além do interesse em intercalar diferentes atividades para promover uma aula
mais motivadora e produtiva.
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Após as realizações das propostas deste trabalho com os professores obtive
novamente relatos sobre a questão relacionada à aprendizagem significativa nas
aulas de Ciências e o uso dos mapas conceituais. De acordo com o professor 1:
“Ao conhecer a teoria da aprendizagem significativa e os mapas conceituais pude perceber que nós professores precisamos estar sempre em busca de alternativas para atrair os alunos no interesse pelas aulas. Quando utilizei os mapas em sala de aula pude acompanhar o que os alunos estavam apreendendo e assimilando nos conteúdos. A aprendizagem significativa está diretamente relacionada com esse avanço na aproximação do conceito formal com o que o aluno utiliza na execução das atividades tanto em sala de aula como também no seu cotidiano.
Para o professor 2:
“aprender significativamente é relacionar vários conceitos interligados a um tema principal é ir além da sala de aula, isto é, utilizar na interpretação dos fenômenos naturais, ser crítico quando assiste a uma reportagem de televisão ou ao ler algum texto. Tendo assim mais argumentos para resolver atividades em sala de aula”.
O relato do professor 3 :
“uma aprendizagem que oportunize aos alunos relacionar seus conhecimentos com o que ele já sabe e assim ter condições de mudar seu comportamento no sentido de utilizar os conhecimentos científicos na explicação dos fatos que acontecem ao seu redor, isto é estar utilizando os conhecimentos adquiridos na escola. Espero ainda continuar a elaborar mais mapas conceituais para que possa ir aprendendo e aprimorando mais esse recurso, pois sei que isso é apenas o início e como não utilizava tenho ainda algumas dificuldades”.
Observa-se a semelhança dos relatos a respeito da importância de se
relacionar os conceitos adquiridos em sala de aula, ou seja, os conceitos
científicos, interpretação dos fatos cotidianos, mas de maneira crítica e elaborada.
Com a demonstração dos mapas conceituais em diferentes momentos
durante as aulas de Ciências, constatei que os professores mostraram interesse
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em utilizá-los na sua prática pedagógica, sendo como um indicador para novo
recurso pedagógico tanto para os professores como alunos.
Durante a realização do pós-teste entrou em ação os aprendizados e as
novas posturas do professor ante a reflexão sobre a prática pedagógica, através
do uso dos mapas conceituais e a aprendizagem significativa. Houve a percepção
de que a motivação para a aprendizagem acontece quando se apresenta ao aluno
algo significativo, mediado pelo professor através dos conhecimentos científico.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os conceitos sobre aprendizagem significativa e mapas conceituais podem
ser encontrados em diversas bibliografias de pesquisadores que apresentam a
relação entre esse recurso instrucional, apresentado nas Diretrizes Curriculares e
sua importância na aprendizagem escolar. Isso possibilita aos professores uma
ferramenta para somar em suas ações e promover também uma motivação para
ser um professor/pesquisador e motivado a ampliar novos conhecimentos:
Uma pessoa é motivada em qualquer momento, por uma variedade de fatores internos e externos. A força de cada motivo e o padrão de motivos influem na maneira que vemos o mundo, nas coisas em que pensamos e nas ações que nos empenhamos. (Murray, 1971, p.22)
A partir das observações realizadas durante os encontros com os
professores para discutir e trocar experiências, a participação e o interesse em
aplicar o que estava sendo discutido em sala de aula foi concretizada em ações
para valorizar ainda mais a continuidade destes momentos.
Quando se aborda a aprendizagem significativa no Ensino de Ciências
torna-se de grande importância a relação que o professor faz com o conhecimento
adquirido na escola e aquele que o aluno traz consigo. A partir disso, consegue
mudar esse conhecimento prévio e ter clareza e entendimento sobre o conceito
científico. Segundo Moreira (2005, p.13), a aprendizagem significativa caracteriza-
se pela interação entre o novo conhecimento e o conhecimento prévio.
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O uso dos mapas conceituais não era praticado pela maioria dos
professores entrevistados e o professor que utilizava apenas reproduzia o
esquema mental que havia no livro didático. Assim, durante a demonstração das
atividades diferenciadas e a utilização dos mapas conceituais como um recurso
complementar na apreensão dos conceitos científicos, os professores revelaram
interesse em utilizar em suas aulas e também buscar mais aprofundamento sobre
tema.
Sem dúvida, há necessidade da integração entre a postura do professor
diante das abordagens metodológicas existentes e a aplicabilidade destas
abordagens, conduzindo a novos espaços para uma aprendizagem constante e
dinâmica. Através da busca constante de formação e aperfeiçoamento, aliado à
disponibilidade de compartilhar idéias, o professor não pode ficar no comodismo
de apenas repassar conhecimento, mas buscar construir o conhecimento de
maneira significativa para os alunos.
Estar sempre em contato com possibilidades enriquecedoras de
aprendizagem possibilita uma maior facilidade em realizar qualquer atividade.
Pois, não basta apenas estar presente nas Diretrizes Curriculares o uso dos
mapas conceituais como recurso instrucional, se o professor não se sentir
provocado a conhecer, utilizar e principalmente fazer uso em diferentes
circunstâncias na sala de aula.
Diante de todo o processo de reflexão e execução podemos concluir:
− Os mapas conceituais levam os educadores a repensar e organizar as
seqüências e ordem dos conceitos de forma a torná-los mais facilmente
compreendidos e armazenados na mente do aluno, tal fato, leva os
professores a refletirem sobre a metodologia de trabalho a ser utilizada no
sentido de atingir a meta. Segundo as observações e análises realizadas
neste trabalho, a reflexão é o ponto mais relevante e significativo do
processo, podendo ser destacado como o fator que mais repercutiu e
contribuiu nos ganhos de aprendizagem.
− Quando os professores têm um embasamento teórico que sustenta e
direciona sua ação pedagógica em sala de aula, desperta no educador a
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criatividade, vence a passividade e surgem ações concretas de
transformação da sua prática docente.
− Os professores envolvidos na proposta tem enfrentado o desafio da
mudança das ações pedagógicas, buscando mais aprofundamentos no
sentido de abordar os conteúdos de forma mais significativa e obter
melhores ganhos no processo de ensino aprendizagem.
− O tema é complexo e exige estudo permanente, sugere-se que mais
pesquisas e investigações sejam realizadas neste sentido.
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