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Nº 255MAIO 2018
Autopeças atingem 73% da capacidade instalada Pág. 48
21 99676-3125
jornalbrasilpecas
Brasilpecasjornalwww.jornalbrasilpecas.com.br
Div
ulga
ção
VIRA ROTA DA INDEFINIÇÃO
ROTA 2030ROTA 2030ROTA 2030ROTA 2030
PÁG. 18 E 19
Boas notícias em relação à economia brasileira,
que dá sinais de ter encontrado o caminho do
crescimento e, em um ano em que teremos
eleições, o palco político encontra-se perdido, mas
os bons sinais parecem ter sido encontrados para
alívio geral. O PIB positivo e o reaquecimento do
mercado estimulam o retorno da confiança e com
ela o ambiente para investimento.
No setor de reposição, fico com um
pronunciamento bem típico para esse fator mais
positivo. Em visita ao Distribuidor Comdip, o diretor
Comercial Haroldo Flores foi categórico em dizer:
“o mercado reagiu e não temos visto nenhum
distribuidor com faturamento menor que os anos
anteriores, pontuou ele”. Com certeza, novos e mais
eficazes rumos levam a resultados mais eficientes.
Existem em todas as linhas de cada mercado os mais
céticos, que não conseguem visualizar um flash de
maior luminosidade. Porém, para os que trabalham
com eficácia existe sim uma maior dinâmica em
potencial favorável em 2018.
No setor automobilístico, os resultados
divulgados pela Anfavea sobre o desempenho
da indústria, neste primeiro trimestre de 2018, de
699,6 mil unidades produzidas no País, mostram
recuperação próxima à média dos últimos dez anos,
nesse mesmo período, de 718 mil unidades.
O mercado interno brasileiro já iniciou sua reação.
Prova disso é que a curva nas exportações, no
primeiro, e já caminhando para o segundo trimestre
do ano, vem superando a marca obtida em 14,6 a
16% em média maior, comparado ao mesmo período
de 2017. Tanto as exportações como o mercado
interno estão com números mais promissores.
É o Brasil entrando no eixo, pois com a redução
da corrupção, o dinheiro volta a ser distribuído,
retirando das mãos de meia dúzia a concentração
de recurso, e dá espaço para melhor distribuição
de renda, aumento nos investimentos e capitaliza o
consumidor economicamente. Bem, é disso que o
Brasil precisa, para a retomada de uma economia de
mais equidade para todos. O Brasil vai retornar ao
centro de maior país da América do Sul, creia nisso.
Brasil, País de umfuturo promissor!
Ed
ito
rial
Maio de 2018 | N° 25502 Maio de 2018 | N° 255 51
APOIO
Nº 255 | Maio 2018 | Ano 22Tiragem: 16.000 (16.000 + 2.000 Autopar)
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Seu objetivo é o de promover a intercomunicação no setor,
divulgando os fabricantes, distribuidores e importadores, veiculando
informações para melhor nutrir e valorizar o segmento no varejo.
Os artigos publicados nas colunas específicas não traduzem a
opinião do jornal, nem do Editor-chefe.
Sua publicação se deve a liberdade em trazer novos conceitos
com a finalidade de estimular o debate dos problemas dentro e
fora do setor, abrindo espaço a pensamentos contemporâneos,
concernente à reflexão sobre os temas.
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Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro,
tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. FL4.8
Azamor D. Azamor
Progredir e lutar será a alternativapara vencer os Desafios!
Uma associação que unificae cria novos mecanismos, clube de vantagens, confira!
Maio de 2018 | N° 255Maio de 2018 | N° 255 03
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Considerado o pai da moderna gestão de em-
presas, Peter Drucker, em seu artigo sobre a
Revolução do Conhecimento, nos faz com-
preender melhor o momento atual da sociedade na
Era do Conhecimento e seu impacto nas empresas.
Com o avanço da Tecnologia e da Informação hou-
ve uma grande transformação nas organizações e
na gestão empresarial. Peter Drucker, afirmava que
as empresas que se organizarem para conseguir
vender o seu produto e/ou serviço certo, para o
cliente certo, com a distribuição adequada, por um
preço adequado e no momento oportuno, perce-
berão que todos os seus esforços de venda se re-
duzirão a quase zero, automatizando sua venda em
função da demanda ter sido corretamente analisada
e empregada nas empresas.
Parece um sonho improvável ou uma meta ina-
cessível quando validamos a afirmação de Drucker
tomando como referência as nossas empresas. Sa-
bemos que os novos tempos trazem a necessidade
de maior velocidade, maior competência, maior pre-
sença de mercado, rapidez na solução de problemas
e processos decisórios próximos à perfeição. Com o
surgimento de novas tecnologias, somado às novas
exigências do mercado, manifesta-se nas empresas
a construção de um futuro conjunto com todos os
seus stakeholders. Ao se referir a esse futuro que
precisa ser construído, o educador Paulo Freire usava
uma expressão que eu gosto muito: “inéditos viáveis”.
Essa expressão resume todas as nossas possibilida-
des sobre os grandes desafios exigidos pelo novo
modelo de negócio que o mercado nos impõe.
Neste novo modelo de negócios, a base para
uma gestão mais eficiente é composta pela tría-
de das empresas modernas: Pessoas, Proces-
sos e Tecnologia.
Eu costumo dizer que as Pessoas não são mais
consideradas uma engrenagem de uma máquina
operacional nas organizações e sim corpo e alma de
uma empresa humana. Ou seja, de uma empresa
que valoriza seu capital humano e a sua capacida-
de de integração com a tecnologia e com os pro-
cessos organizacionais. Portanto, para que todo o
profissional possa realizar suas atividades com maior
eficiência e assertividade, seja qual for a sua posição
hierárquica, é preciso desenvolver, não apenas as
competências técnicas, mas também as competên-
cias comportamentais. É imprescindível que gerem
um compromisso com a missão, visão e valores da
empresa e que estabeleçam um propósito signi-
ficante para que possam se sentir responsáveis e
atuantes nos objetivos empresariais.
O sistema Potencial e Performance é determina-
do pela busca do envolvimento do profissional pelos
resultados e pelo estímulo ao desenvolvimento de
novas competências. Essa lógica deve ser aplica-
da no novo modelo de negócio proposto por Peter
Drucker para que se possa criar meios de satisfa-
zer os clientes cada vez mais exigentes e de atu-
ar em um mercado de oportunidades e ameaças,
onde ainda há inúmeras incertezas: margens de lu-
cro cada vez mais baixas, alta carga tributária, taxas
de juros elevadas... Enfim, um mercado onde fazer
as coisas certas e seguir o planejado, muitas vezes
não é o suficiente. Em resumo, as empresas moder-
nas precisam se adaptar, quebrar paradigmas, rever
crenças e valores e desenvolver uma gestão da mu-
dança. Muitas vezes essa mudança de cultura será
determinante para o sucesso da empresa e de seus
profissionais. A compreensão da cultura organizacio-
nal favorece a escolha do sistema de Treinamento &
Desenvolvimento e Remuneração mais adequada ao
modelo de gestão do seu capital intelectual e serve
como guia para as mudanças necessárias para esse
novo modelo de negócio.
Um sistema de remuneração por mérito, tem
como conceito-chave em sua modelagem o poten-
cial e a performance dos seus profissionais. Desen-
volver determinadas competências comportamen-
tais é essencial para transformar um profissional em
um produtor de resultados extraordinários. Ao longo
das próximas publicações eu irei apresentar as nove
competências essenciais para os profissionais de
alta performance. São elas: Comportamento Ético,
Comunicação Eficaz, Senso de Prioridade, Senso de
Responsabilidade, Inteligência Emocional e Social,
Senso Crítico, Compromisso com a Excelência, Ges-
tão Organizacional e Liderança Coaching.
Até a próxima!
Paz e Bem.
Potencial e Performance
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Fernando TugaPresidente AMAP-RJ
Sócio-Diretor COMKIT
Sócio-Diretor ESCOLA DE AUTOPEÇAS
Gestor PROJETO FORMAÇÃO
Como transformar um profissional em um produtor de resultados extraordinários
www.amaprj.com.br
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ãoMaio de 2018 | N° 255Maio de 2018 | N° 255 4904
Anunciantesdesta edição
Rainha das Sete .................. 03
Agel/Micronair ................... 05
AUTOP ...................................... 06
Filrio ............................................ 07
NAT ............................................. 08
NGK ............................................ 09
GB .............................................. 10
Elastopur .................................. 11
Wisa ............................................. 12
Takao / Turbo Filtros ....... 13
Autopar .................................... 14
Vetor ........................................ 15
Feiras ......................................... 16
Hipper Freios ....................... 17
D’Paula / Volda .................. 21
Armazem Autopeças ..... 22
Vetor ............................................ 23
Sampel ..................................... 25
Snap-on ................................... 26
Tenneco .................................. 27
Rebuilded / 3C Automotive .. 28
DDA / Truck Cie ................. 29
New Route .............................. 30
AC Araújo ............................... 31
Agência IZ7 ......................... 32
Vetor .......................................... 33
Cabovel / Motors Imports ...... 35
MLC / Fortec ....................... 37
One Way ............................... 39
Juntalima / Jamaica .......... 41
Universal ............................... 43
Vetor .......................................... 45
Representantes ................. 47
Finder / Fixacar ................ 49
Vetor .......................................... 51
PRO .......................................... 52
CAPA
Info BRANDAP e SICAP apresentampropostas da nova gestão .................................. 40
ArtigoVeículos de “zero emissão”são de verdade “zero emissão”? ....................................
12
1819&
30Últimos ajustespara a AUTOP
Autopeças atingem 73% da capacidade instalada
48
VIRA ROTA DA INDEFINIÇÃO
ROTA 2030
A s fabricantes brasileiras de autopeças atingiram
em fevereiro 73% de utilização da capacidade
instalada, o maior índice registrado desde feve-
reiro de 2014. A melhora decorre do aumento da produ-
ção automotiva, motivada pelo crescimento do mercado
interno e das exportações. No período recente, o pior mo-
mento ocorreu em julho de 2016, quando a utilização da
capacidade instalada baixou para apenas 49%.
No
tíci
as B
R
Maio de 2018 | N° 25548 Maio de 2018 | N° 255 05
O Departamento Nacional de Trânsi-
to (Denatran) decidiu suspender, por
tempo indeterminado, a Resolução nº
716, de 30 de novembro de 2017, do Conse-
lho Nacional de Trânsito (Contran), que torna-
ria obrigatória a Inspeção Técnica Veicular (ITV)
para renovação do licenciamento anual. A de-
cisão foi publicada na edição desta sexta-feira
(06) do Diário Oficial da União (DOU)
Pela resolução, os condutores seriam obri-
gados a submeter seus veículos às ITV’s como
parte do processo de renovação do licencia-
mento e obtenção do Certificado de Registro
e Licenciamento Veicular (CRLV). As inspeções
teriam validade de dois anos, com início previs-
to para 1º de julho, data limite para os departa-
mentos de trânsito estaduais (Detran’s) envia-
rem ao Denatran o cronograma necessário para
realização dos procedimentos.
De acordo com o diretor do Denatran,
Maurício Alves, a definição dos requisitos para
elaboração do cronograma é um dos motivos
que dificulta a implementação da resolução.
“Estamos sempre atentos às demandas dos
Detran’s, que são nossos parceiros na fiscali-
zação das leis de trânsito, e entendemos que
esse processo precisa passar por um debate
mais aprofundado, para que possamos aplicá-
-lo da melhor maneira possível, com o mínimo
de transtorno à população.”
O ministro das Cidades, Alexandre Baldy,
ressaltou que a Pasta está atenta aos anseios
da sociedade. “Os condutores do país podem
ter a certeza que estamos, cada vez mais,
atentos às necessidades da frota brasileira,
pensando e executando as melhores decisões
para tornar o trânsito um lugar mais seguro, har-
monioso e eficaz para todos os brasileiros. No
Ministério das Cidades, a população é e sem-
pre será ouvida para as tomadas de decisões”.
Autopeças atingem 73% da capacidade instalada
Denatran suspende inspeção veicular
Por causa da maior ocupação,
o emprego nacional no setor cres-
ceu 9,7% em fevereiro sobre igual
mês do ano passado e 8,7% no
primeiro bimestre na comparação
interanual. Os números foram di-
vulgados pelo Sindicato Nacional
da Indústria de Componentes para
Veículos Automotores (Sindipeças).
Neste primeiro bimestre, o fatu-
ramento das fabricantes de auto-
peças cresceu 26,9% sobre iguais
meses de 2017. As vendas às
montadoras aumentaram 28,2%.
As exportações em dóla-
res cresceram 33,5% e as ven-
das ao mercado de reposição
também tiveram alta significa-
tiva, de 15,2%. Os dados do
Sindipeças foram elaborados
a partir de informações for-
necidas por 60 empresas as-
sociadas que respondem por
36,2% do faturamento do setor.
Div
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Nível de fevereiro foi omelhor em 4 anos; emprego no setor cresceu 9,7%
Div
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Maio de 2018 | N° 25506 Maio de 2018 | N° 255 47
Maio de 2018 | N° 255
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46 Maio de 2018 | N° 255 07
Fábrica da Toyota no Brasil já forneceu peças para 10 milhões de veículos
A CAOA está implantando uma nova identidade
visual. O novo logotipo, além de mais moder-
no, permitirá uma melhor “convivência” com
outras marcas da empresa, como a CAOA Montadora,
CAOA Consórcio e CAOA Seminovos.
Durante os últimos meses, a CAOA tem realizado
importantes e constantes transformações em sua es-
trutura, além de iniciar novas e marcantes parcerias,
como a que deu origem à CAOA Chery. Para acompa-
nhar esse período de mudanças, além de fortalecer e
modernizar a marca, surgiu a necessidade de atualizar
o logo da empresa, oferecendo melhores regras e pa-
drões de arquitetura de marcas, criar uma ainda maior
harmonia visual na comunicação da CAOA, além de
enfatizar a evolução da empresa em quase três déca-
das de atividade.
A primeira identidade visual da marca CAOA foi de-
senvolvida no início dos anos 90, com a criação do
logotipo CAOA que passou por uma breve reestiliza-
ção no final de 2015, mantendo seu desenho original,
mas com adequações sutis em suas curvas e com a
padronização de cores. Agora, 28 anos após o seu
surgimento, a logomarca recebe uma nova atualização.
O trabalho de criação e o início da implantação da
nova identidade levaram cerca de cinco meses e se-
guiram os preceitos propostos pela equipe de Marke-
ting CAOA. “Os conceitos de cores foram mantidos e
os contornos estão mais fluidos. O logotipo não podia
perder a essência com as mudanças”, explica Marcello
Braga, Diretor de Marketing da CAOA.
Para Ricardo Longo, Sócio Fundador da agência
Crowd, o desafio de modernizar o logotipo norteou a
criação do novo símbolo. “Buscamos criar um logotipo
que transmitisse a evolução da empresa ao longo dos
anos e, ao mesmo tempo, enaltecesse sua essência e
história de enorme sucesso”.
Marcello Braga lembra que o processo para
implantação da nova identidade visual ocorre-
rá de forma gradativa. “O novo logo está ainda
mais forte e sua modernização mostra que a CAOA
está sempre à frente de seu tempo e que esta-
mos atentos às novas exigências do mercado”.
A nova indentidade da CAOA
Planta em São Bernardo do Campo, São Paulo, foi a primeirada Toyota fora do Japão, e é símbolo dos 60 anos no País.
A Toyota do Brasil comemora mais um aconteci-
mento histórico em 2018, ano em que completa
seis décadas de atividade no País. Neste mês,
a companhia atingiu o marco de 10 milhões de veículos
produzidos com a utilização de peças fabricadas em sua
primeira planta construída fora do Japão, localizada na ci-
dade de São Bernardo do Campo (SP).
Construída em um terreno de mais de 192 mil m², a
unidade da Toyota em São Bernardo do Campo produz
atualmente peças que equipam o Corolla e o Etios, fabri-
cados nacionalmente, a picape média Hilux, feita na planta
de Zárate, na Argentina, além de modelos originados nos
Estados Unidos, como o Corolla, produzido na planta de
West Virginia, RAV4 e Highlander, feitos na unidade do
Alabama, e Camry, com produção em Kentucky.
A fábrica de São Bernardo do Campo emprega
hoje mais de 1.400 funcionários.
O início
A fábrica de São Bernardo do Campo desenvolveu,
ao longo da trajetória de 60 anos da Toyota no Brasil, um
papel fundamental para a consolidação da companhia em
território nacional. Após o início das operações no País,
em janeiro de 1958, com a instalação de um escritório
no centro da cidade de São Paulo, a Toyota inaugurou,
em dezembro desse mesmo ano, também em São Paulo,
sua primeira linha de montagem. Cinco meses mais tarde,
a Toyota lançou o primeiro veículo Land Cruiser, na mo-
dalidade CKD (Complete Knock-Down), que recebeu o
nome de Bandeirante.
Foi então que, em 1961, a empresa adquiriu o terre-
no na cidade paulista e, a partir de 1962, passou a fabri-
car o modelo Bandeirante nacional, que se posicionou
como referência no mercado de utilitários durante 40
anos. Em outubro de 1999, a Toyota do Brasil celebrou
a produção de 100 mil unidades do modelo. Em novem-
bro de 2001, com o encerramento da produção da linha
Bandeirante, a unidade de São Bernardo do Campo
passou, então, a fabricar autopeças para veículos pro-
duzidos nacionalmente e também para exportação.
SBC Reborn
Em fevereiro de 2015, teve início o projeto “São
Bernardo Reborn”. Dividido em três fases, o projeto teve
um aporte total de R$ 70 milhões, com o objetivo principal
de revitalizar a fábrica de São Bernardo do Campo (SP).
A etapa inicial, concluída em 2015, marcou a implan-
tação do terceiro turno no setor de forjaria da planta, que
passou a produzir peças para abastecer a fábrica de mo-
tores em Porto Feliz (SP), inaugurada no ano seguinte. A
segunda etapa, concluída em agosto de 2016, consistiu
na inauguração do primeiro Centro de Pesquisa Aplicada
da marca na América Latina.
Em agosto de 2017, a terceira etapa do projeto foi
concluída com a entrega do Centro de Visitas da monta-
dora, um dos mais tecnológicos da empresa em todo o
mundo. As visitas ao público serão liberadas em breve.
Concebido para oferecer aos visitantes uma experiência
de imersão ao universo Toyota, além de abrir as portas da
empresa para os mais diversos públicos da região do ABC
e do Brasil, o Centro de Visitas leva os participantes a uma
viagem pela história da empresa, seu passado, presente e
futuro, destacando as atividades mais importantes.
Maio de 2018 | N° 255 45Maio de 2018 | N° 255
Ineficiênciaserá castigada
será castigada”. Para ele não há mais tempo a perder.
Durante o evento,, o tema continuou quente no
Seminário Autodata Mercosul Automotivo. Pablo di Si,
presidente da VW América do Sul e Caribe, enfatizou a
necessidade de não ficar para trás. “Precisamos decidir
se vamos apenas dobrar chapas metálicas ou avançar
em direção à modernidade”, disparou. Ele acredita que
Brasil e Argentina devem perseguir grau de integração
ainda maior e continuar uma adaptação do nível de co-
mércio até alcançar a livre troca de produtos.
Um dos facilitadores é ter um “carro único” nos dois
lados da fronteira. Possa ser produzido e vendido sem
adaptações em um mercado ou outro. A GM Mercosul,
segundo declarou seu presidente Carlos Zarlenga, está
bem próxima disso. Ele não adiantou qual seria o primei-
ro modelo, mas a coluna apurou que se trata do Spin
em sua evolução de meia vida, em meados deste ano.
“Temos um plano muito robusto de evolução de
todo nosso portfólio nos dois países até 2021/22. Va-
mos anunciá-lo em breve”, afirmou. Por enquanto, não
revela quantos produtos serão, estratégia diferente da
VW que pretende fazer 20 lançamentos até 2020: 13
produzidos aqui, dois na Argentina
e cinco importados.
F alta pouco, depois de muitas incertezas, para
início do programa Rota 2030. Trata-se de um
conjunto de regulamentações técnicas – segu-
rança, economia de combustível e emissões – em três
períodos de cinco anos, que indicará caminhos para
produzir e/ou importar veículos no mercado brasileiro.
É possível, depois de quatro adiamentos, que seja
anunciado no próximo mês de maio. Na realidade, de-
pois de mais 100 reuniões entre governo federal e repre-
sentantes do setor em 2017, há consenso em todos os
temas técnicos. A discussão continua sobre custo dos
investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D). O
Governo Federal alega que a situação fiscal do País difi-
culta qualquer incentivo no momento, embora a indústria
alegue que desembolsos futuros sobre P&D podem ser
redirecionados do Brasil para outros países.
Durante o IX Fórum da Indústria Automobilística,
na semana passada em São Paulo, organizado pela
Automotive Business, as peculiaridades do Rota 2030,
sucessor do Inovar-Auto (2013-2017), tomou boa parte
das apresentações e debates. O novo programa exi-
girá investimentos de US$ 5 bilhões especificamente
em P&D. “A contrapartida é que 30% ou US$ 1,5 bilhão
possa ser compensado, a posteriori, com crédito de
impostos diretos como IPI ou de importação”, lembrou
Antônio Megale, presidente da Anfavea. O governo quer
compensação no imposto de renda, mas as empresas
alegam que precisam ter lucro e isso não acontecerá tão
cedo depois de uma crise de vendas atroz nos últimos
quatro anos.
Mais provável é uma conta de chegar para
destravar o impasse, possivelmente um nível
de incentivo menor que o proposto.
Dan Ioschpe, presidente do Sindipeças, afirmou que
“Rota 2030 não é panaceia, mas alinhamento com os
avanços atuais no exterior e possibilidade de planejar
em longo prazo”. Já o consultor Octavio de Barros, da
Quantum4, parafraseou o dramaturgo Nélson Rodrigues,
mas adaptou à situação econômica: “Toda ineficiência
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Fernando CalmonAutor da Coluna Alta Roda.
fernando@calmon.jor.br
www.fb.com/fernando.calmon2
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44 Maio de 2018 | N° 255 0944 Maio de 2018 | N° 255
Os 10 carros maisvendidos no mês
Com o ano começando para valer, março trou-
xe algumas mudanças significativas na lista
dos modelos mais vendidos do Brasil. O lí-
der, o Chevrolet Onix, ainda é absoluto e mantém folga
considerável, mas a partir daí começa uma verdadeira
batalha das montadoras pelos lugares mais altos no
ranking de vendas. Na disputa pela segunda e terceira
posições, competição acirrada. Com 9.803 unidades
emplacadas, o Ford Ka voltou a superar o Hyundai
HB20 e segurou o segundo lugar no ranking. O sal-
to maior, no entanto, foi do Chevrolet Prisma. O sedã
que há meses estava longe dos cinco modelos mais
vendidos, saiu da 9ª para a 4ª posição em março. Isso
graças ao aumento de mais 70% de suas vendas em
relação a fevereiro.
Já o Volkswagen Polo, apesar de um crescimento
de 24,4% nos emplacamentos, acabou caindo para a
6º lugar do ranking, ficando atrás do pequeno Renault
Kwid, cujo volume de vendas aumentou 43% no mes-
mo período, somando 6.454 unidades, contra as
6.149 unidades do novo hatch da Volkswagen.
Mas o modelo que mais de se destacou em março
foi o Nissan Kicks, que, pela primeira vez, se tornou
o SUV mais vendido do país. Com 5.532, o utilitá-
rio esportivo da marca japonesa tirou a liderança do
mercado geral de SUVs não apenas do Honda HR-V
(5.358 unidades) , como também do Jeep Compass
(4.647 unidades). Resta saber se ele terá fôlego para
se manter na frente do segmento mais concorrido do
mercado brasileiro nos próximos meses.
Os 10 carros mais vendidos em março de 2018
Chevrolet Onix12.918 unidades1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Ford Ka9.803 unidades
Hyundai HB209.217 unidades
Chevrolet Prisma6.616 unidades
Renault Kwid6.454 unidades
Volkswagen Polo6.149 unidades
Volkswagen Gol5.877 unidades
Fiat Strada5.595 unidades
Nissan Kicks5.532 unidades
Toyota Corolla5.395 unidades
Maio de 2018 | N° 25510 Maio de 2018 | N° 255 43
42 Maio de 2018 | N° 255 11Maio de 2018 | N° 255
Maio de 2018 | N° 255 4112 Maio de 2018 | N° 255
Art
igo
12
Veículos de “zero emissão”são de verdade “zero emissão”?
palhados por todo o carro, principalmente nos ímãs
que estão em tudo, desde os faróis até a eletrônica
de bordo. Então, enquanto um carro tradicional gasta
só 17 toneladas de CO2, um carro elétrico gasta um
total de 34,5 - resultado de 17,5 na bateria e mais 17
no resto dos componentes.
Mesmo assim, um carro elétrico gera mais ou
menos 2x mais CO2 do que um carro tradicional.
A bateria dentro dos carros elétricos é muito suja e
gera muita emissão.
O Uso do Veículo
É verdade que um carro elétrico tem “zero emis-
sões”. Mas de onde vem essa eletricidade?
Nos EUA, apenas 30% da eletricidade vem de
fontes renováveis como a hidrelétrica, nuclear e so-
lar. Logo, os carros elétricos fazem pouca diferença
porque ao invés de queimar combustível no carro,
está queimando combustível, gás natural, ou carvão
para criar aquela eletricidade. Quando você ponderar
a fonte de eletricidade do país, o Union of Concerned
Scientists, você chega nos números abaixo:
Descarte
O descarte é a reciclagem das peças e a ges-
tão dos resíduos. As emissões de descarte são ti-
picamente menos que 1% das emissões da vida do
veículo e são 0,3 toneladas para carros elétricos (as-
sumindo a reciclagem responsável da bateria) e 0,15
toneladas para um carro tradicional.
Então, será que veículos de “zero emis-são” são de verdade “zero emissão”?
No total, carros elétricos criam menos emis-
sões, mas eles produzem muito mais na produção
e menos no uso. Você também acaba mudando o
problema de petróleo para cobalto e lítio, produtos
com processo de mineração bem sujo, que são os
componentes principais nas baterias. No fundo, os
problemas não foram resolvidos. Apenas mudaram
o problema de materiais de uso como combustível
para materiais de produção como a bateria.
E stamos todos familiarizados com os ‘veí-
culos elétricos de emissão zero’ mais fa-
mosos como Tesla, BMW i3 e Nissan Leaf.
Eles vendem a imagem de emissão zero e, geral-
mente, a ideia de um futuro mais limpo e melhor.
No entanto, se você analisar o processo de cria-
ção desses automóveis desde sua fabricação até
a eventual eliminação, quantas emissões ao lon-
go da vida eles realmente liberam? Há três partes
neste processo. Veja quais são:
Produção
Vamos começar com um exemplo ilustrativo das
instalações de produção de bateria da Tesla e os
processos envolvidos na sua montagem. O IVL, o
Swedish Environment Institute, apresentou um rela-
tório que descreve o potencial impacto do carbono
da produção de baterias. Ele mostra que a produção
de baterias dá origem a 150-200 quilos de equivalen-
te de CO2 por quilowatt-hora de bateria produzida.
Tesla Model S, por exemplo, tem uma bateria de 100
kWh, o que significa que quando alguém compra o
carro, ele(a) já está levando para casa uma bateria
que criou uma média de 17,5 toneladas de CO2 em
seu processo de produção.
Segundo o The Guardian, uma revista britânica,
um carro de médio porte gasta 17 toneladas de CO2
durante o processo de produção. Esse número é
semelhante ao de um carro elétrico, não incluindo
a bateria. Contudo, os carros elétricos precisam ser
leves, o que significa que eles incluem muitos metais
de alto desempenho. Outros, metais raros estão es-
Div
ulga
ção
Por: Parker Treacy - fundador e CEO da Cobli, startup especializada em gestão de frotas, telemetria e roteirização.
Maio de 2018 | N° 255 Maio de 2018 | N° 255 13
Info
BR
40
Depois de praticamente estagnar na casa
de 42,9 milhões, a frota circulante voltou
a crescer e chegou a 43,4 milhões de ve-
ículos, ainda assim uma discreta alta de 1,2%. O
aumento foi motivado pelos automóveis, cuja frota
superou os 36 milhões de unidades (alta de 1,1%
sobre 2016), e também pelos comerciais leves,
segmento que havia recuado em 2016, mas em
2017 alcançou 5,1 milhões de veículos (alta de
1,8%). Os números foram divulgados pelo Sindicato
Nacional da Indústria de Componentes para Veícu-
los Automotores (Sindipeças).
A frota de caminhões ficou estável em 1,9 mi-
lhão de unidades, enquanto a de ônibus (agora em
38,3 mil) e a motocicletas (13,2 milhões) encolheram
pelo segundo ano seguido. O fraco desempenho do
mercado interno em anos recentes fez subir a idade
média dos veículos. Entre 2016 e 2017 ela passou
de 9 anos e 3 meses para 9 anos e 7 meses.
Com o avanço 2016 para 2017, os veículos en-
tre 6 e 10 anos de uso passaram de 33% para 35%
do total, enquanto os de 1 a 5 anos recuaram de
34% para 30%.
Importados empacam, carros flex ganham espaço
O estudo anterior do Sindipeças havia aponta-
do queda 0,4% nos importados em circulação em
2016. No mais atual, referente a 2017, eles cresce-
ram 0,7%, mas ainda assim permaneceram abaixo
dos 6 milhões de veículos. Os nacionais somaram
37,4 milhões em 2017 e cresceram 1,2%, assim
como a frota total.
Os veículos com motor flex, que representavam
59,8% do total em 2016, avançaram para 62,7% em
2017, enquanto os à gasolina recuaram de 29,4%
para 26,5% no período. É provável que a gasolina
volte a ganhar participação no próximo estudo com
o aumento das importações.
Os velhinhos movidos exclusivamente a álco-
ol ainda resistem, mas representam apenas 0,7%
dos veículos em circulação. A participação do diesel
cresceu 0,1 ponto porcentual e chegou a 9,9%.
ANDAP e SICAP apresentam propostas da nova gestão
Frota circulante volta a crescer
A s novas diretorias da ANDAP e SICAP apresentaram as propostas de trabalho para
a nova gestão que acaba de iniciar em evento realizado, no dia 18 de abril, reunindo
empresários da distribuição, fabricantes e os presidentes do Sincopeças-SP, Francisco
De La Tôrre, e do Sindirepa-SP, Antonio Fiola, e representante do Sindipeças, Willliam Mufarej.
Div
ulga
ção
Rodrigo Carneiro que acaba de assumir a presidên-
cia da ANDAP falou que a divisão das diretorias, forma-
das praticamente pelos mesmos membros, deve multi-
plicar a capacidade das atividades e que sua gestão se
baseia em três pilares: relações institucionais, desen-
volvimento de mercado e aprimoramento de serviços.
Carneiro também destacou exemplos que considera
interessantes como o Sincades, do Espírito Santo, que
tem uma universidade à disposição dos associados e
a ANDAP será um fórum de discussão do aftermarket
sobre modelos de negócios, bem como quer ampliar a
delegação na federação e confederação do comércio.
Também fará parceria com a Fundação Getúlio Vargas
que possui cadeira do setor automotivo na grade de
cursos de pós-graduação e com a Fundação Dom Ca-
bral para promover conhecimento. Pretende comparti-
lhar cases de sucesso, como a Scherer que desenvolve
treinamento em gestão. “Vamos ampliar a atuação da
entidade em âmbitos nacional e internacional. Este ano
participaremos da Autopar e Autop e também será or-
ganizada comissão brasileira para a Automechanika, em
Frankfurt, com realização e workshop”, informou.
Entre as medidas voltadas à redução de custos de-
vido à queda da arrecadação com a Reforma Trabalhis-
Evento reuniu empresários da distribuição, fabricantes erepresentantes de entidades do mercado de reposição
ta que acabou com a obrigatoriedade da contri-
buição sindical, Carneiro disse que estuda criar
estação de coworking, compartilhando espaço
com outras entidades, como Sindirepa, Sinco-
peças, Sicop e Abrapneus.
Já com relação aos serviços prestados pela
entidade aos associados, a ideia é ampliar e apre-
sentar parcerias que ofereçam condições diferen-
ciadas em várias áreas: seguro, frete, banco, re-
feição e assessoria jurídica e qualidade de gestão.
O novo presidente do SICAP, Alcides José
Acerbi Neto, afirmou que por causa das mudan-
ças na arrecadação é preciso ter uma visão em-
presarial e que o modelo deve ser repensado.
Fez questão de citar os nomes de toda diretoria
e destacou que o SICAP é responsável por nor-
mas coletivas de trabalho por força da Consti-
tuição Federal para defender os interesses das
empresas junto a sindicatos de trabalhadores
e cada item da pauta tem grande impacto nas
associadas e isso exige trabalho e investimento,
sendo necessário cobrir as despesas.
14 Maio de 2018 | N° 255 39Maio de 2018 | N° 255
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Cobra inclui amortecedores Nakata no portfolio
Magneti Marelli celebra 15 anos da tecnologia flexfuel no Brasil
Wega com nova supervisora de marketing
A distribuidora Cobra, que possui 30 anos de atuação no merca-
do de distribuição de autopeças, passa a oferecer ao mercado de
reposição a linha de componentes Nakata que inclui os amortecedo-
res convencionais e pressurizados HG, mola a gás, amortecedores
para motocicletas e kit de amortecedores, garantindo ampliação e
variedade de itens.
Com tradição no mercado, a empresa vem buscando ampliar
parcerias com fabricantes, como a Nakata, priorizando qualidade,
disponibilidade e atendimento. A Cobra Rolamentos e Autopeças já
trabalhava com uma variedade enorme de produtos Nakata, e agora
conta também com o amplo portfólio de amortecedores da marca
que oferece extensa cobertura para frota circulante de veículos. São
mais de 35 mil itens que passam a fazer parte do portfólio da dis-
tribuidora. “Queremos levar ao mercado mais opções de itens e a
marca Nakata nos dá essa condição”, revela Ricardo Rocha, gerente
de Compras da empresa.
Em julho de 2017, a distribuidora inaugurou a nova sede com 7.400
m² de área construída, na região de Santo Amaro, em São Paulo, que
possui CD, auditório, escritórios e espaços de convivência.
A Magneti Marelli, uma das principais fabricantes de sistemas e com-
ponentes automotivos do mundo, celebra 15 anos do desenvolvimento do
SFS® (Software Flexfuel Sensor), que revolucionou a indústria automobilís-
tica no Brasil. O software, que gerencia a queima do álcool, da gasolina ou
de qualquer proporção de mistura entre os dois combustíveis no motor, fez
sua estreia em 2003 ao equipar o Volkswagen Gol. Desde então, percorreu
um caminho de sucesso: são mais de 12 milhões de automóveis fabrica-
dos no Brasil equipados com esta tecnologia. Atualmente, a Magneti Marelli
é líder no segmento de bicombustíveis no mercado nacional e fornece seu
sistema para as montadoras CAOA Chery, FCA, Mitsubishi e Volkswagen.
Durante esses anos, a Magneti Marelli promoveu aperfeiço-
amentos importantes em seu sistema, principalmente em termos
de software. Foram atualizações tecnológicas para atender des-
de as constantes alterações nas normas de emissões, a chega-
da de modelos mais eficientes, como o de três cilindros, que exige
um software com capacidade aumentada para calcular informações
mais sofisticadas, até o desenvolvimento e lançamento do sis-
tema de partida a frio que dispensa o “tanquinho de gasolina”.
Complementando o time de profissionais da empresa, a Wega Motors aca-
ba de contratar para o cargo de Supervisora de Marketing, Thuanney Castro.
Com vasta experiência no setor de autopeças, Thuanney atua na área
desde 2013, iniciada na Perfect Automotive, onde se manteve até março
de 2018.
Formada em Publicidade e Propaganda pela Universidade Mogi das
Cruzes (UMC), concluiu MBA em Marketing Digital pela Anhanguera
Educacional e também agrega cursos de Gestão de Marketing pela
Fundação Getúlio Vargas (FGV), Marketing Estratégico e CRM ao seu co-
nhecimento, além de curso de Mecânica Básica ministrado pelo SENAI-SP.
“Estou muito feliz e motivada por estar compondo o time da Wega.
Há muitos desafios e trabalhos para serem desenvolvidos e com certeza,
teremos sucesso em todos eles. A marca já é conhecida e consolidada no
mercado, vamos focar nos reparadores, distribuidores e varejistas e traba-
lhar, para continuar levando sempre o melhor para os nossos clientes. Esse
é o nosso objetivo”, declara Thuanney Castro.
Sob o comando da nova Supervisora, a Wega Motors pretende ampliar
ainda mais seu relacionamento junto ao mercado de reposição, através de
participações em eventos e ações voltadas para o seu público.
Com expectativa de lançamento para abril,o programa foi adiadomais uma vez
No dia 31 de dezembro de 2017
chegou ao fim o Inovar-Auto, o
programa do Governo Federal que
garantia incentivos à indústria automobilística
no Brasil. Uma das principais condições às
montadoras para conseguirem benefícios
como redução de impostos, era a utilização
majoritária de autopeças fabricadas no país.
Nesse cenário, surgiu, ainda em 2017, a ideia
do Rota 2030. Novo programa que adaptaria
às necessidades do país e do mercado
automotivo. O que as fabricantes não
contavam, entretanto, era com os inúmeros
adiamentos que o projeto sofreria.
O Rota 2030 já esteve a ponto de sair do
papel incontáveis vezes. E, a cada mês que
passa, fica mais claro o impacto que a falta
de um programa do tipo gera no mercado
nacional. Para se ter uma ideia, em fevereiro,
no primeiro balanço após o fim do Inovar-
Auto, as importações de veículos cresceram
58%. Fica a expectativa então, de quando
o Rota 2030 será enfim implementado.
vira Rota da Indefinição
P&D em destaque
Durante o Inovar-Auto a indústria au-
tomotiva nacional teve um avanço tecno-
lógico propiciado pelo desconto tributário
vinculado à P&D. O Mdic (Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio)
já afirmou que tal iniciativa será mantida
no Rota 2030.
Pela proposta atual do Mdic, cada
R$ 3,30 investidos em P&D gera R$ 1
em crédito tributário. O investimento das
montadoras seria maior do que no Ino-
var-Auto, que previa R$ 1 em crédito para
cada R$ 3 investidos.
Um bom exemplo do resultado do avan-
ço em P&D no Brasil foi dado pela GM. A
montadora vendeu o Corsa por 25 anos
no Brasil e conseguiu diminuir em 19% o
consumo total no período. Com o Onix,
em bem menos tempo, a montadora já re-
duziu em 18% desde a primeira versão.
ROTA 2030ROTA 2030ROTA 2030ROTA 2030CA
PAMaio de 2018 | N° 25518 Maio de 2018 | N° 255 35
Au
top
eças
BR
Principais diferençastriburárias dos programas
O Inovar Auto impôs um adicional de 30 pontos porcentuais so-
bre essas alíquotas. Mas, as montadoras que usassem componentes
locais poderiam reduzir essa tributação extra até zerá-la. Esse meca-
nismo, porém, foi condenado pela Organização Mundial do Comércio
(OMC) por discriminar os importados.
Na proposta do Ministério da Fazenda, o Rota 2030 tam-
bém prevê um adicional sobre a tabela do IPI, porém bem me-
nor: 2 pontos. Porém, a montadora pode zerar esse extra, se
concordar em cumprir metas nas áreas de segurança veicular, efi-
ciência energética e etiquetagem dos veículos. A partir de 2021,
se a meta não for cumprida, o adicional passaria a ser cobrado.
Discussões envolvendoo Rota 2030
O principal motivo do programa ainda não ter saído
do papel são as discussões que giram ao seu redor.
A renúncia tributária prevista pelo Governo Federal é o
ponto mais sensível da proposta. Enquanto o Inovar-
Auto tinha um desconto em impostos que chegou
a R$ 1,5 bilhões por ano, a equipe econômica do
presidente da República, por meio do secretário de
Desenvolvimento e Competitividade Industrial, Igor
Calvet, já adiantou que a expectativa é que haja uma
renúncia de R$ 1 bilhão.
Outro ponto considerável também é o apoio às
indústria nacional. O ministério do Desenvolvimento
já deixou claro que não haverá restrições para a
importação de peças e veículos, principal marca do
programa anterior – e que, inclusive, gerou problemas
ao Brasil com a Organização Mundial do Comércio.
Até entre os ministérios não há consenso. Um dos
motivos de o programa ainda não ter sido lançado
são as divergências entre o ministério da Fazenda e
o Mdic. O segundo defende descontos no IPI para
quem cumprir metas em Pesquisa e Desenvolvimento
(P&D). E apesar de parecer um detalhe, essa
indefinição interministerial que está provocando
sucessivos atrasos no lançamento do programa.
Pressão dasmontadoras
Na linha de frente da indústria automobilística
no Brasil, as montadoras aguardam ansiosas pela
definição do Rota 2030. Porém, com forte participação
na economia nacional, elas começam a pressionar
o Governo Federal em busca de respostas mais
urgentes. É o caso da GM, por exemplo. A montadora
norte-americana, uma das com maior presença nas
vendas no Brasil e fabricante do líder em vendas –
o Onix -, representada por seu vice-presidente no
Brasil, Marcos Munhoz, foi enfático sobre os seguidos
atrasos do governo. “Parece que estamos enrolando as
matrizes”, disse o executivo ao jornal Valor Econômico,
no dia 12 de abril, quando supostamente haveria
uma reunião entre os ministérios, representantes da
indústria e o presidente da República.
O executivo acrescentou ainda que o fim de
abril ou o início de maio é uma espécie de limite
temporal para barganhar investimentos para as
subsidiárias brasileiras nos planos globais das
montadoras. “Os ciclos de investimentos são
muito longos. Se você perde tempo agora, tem
um cara da China ou da Tailândia disputando
desembolsos da matriz. Era para sair em janeiro
e já estamos na segunda semana de abril”.
Maio de 2018 | N° 255
Divulgação
Maio de 2018 | N° 255 195034
A Volda, empresa da reposição focada na
reposição de suspensões e transmissões,
está ampliando sua atuação no Rio de
Janeiro e, em recente viagem ao estado, seu respon-
sável comercial, Izequiel Ricardo Carraro, aproveitou a
oportunidade para visitar o Brasil Peças. Na oportuni-
dade, o profissional comentou sobre as expectativas
da empresa no mercado fluminense e destacou o tra-
balho em conjunto com a Leal Representações para o
fortalecimento da marca na região.
Izequiel, profissional com 10 anos de atuação no
segmento de autopeças, falou sobre a empresa e
detalhou o trabalho que vem sendo desenvolvido.
“A nossa atuação é focada na reposição de sus-
pensões e transmissões, baseada em qualidade,
disponibilidade, preço justo e proximidade com o
mercado, atributos que têm garantido a nossa pre-
sença e crescimento entre as marcas do setor.
O planejamento é realizado considerando investi-
mentos não só na divulgação da marca, mas sim na
estrutura. Nosso centro logístico está em processo
de expansão para 8000m² até o final de 2018. Nos-
so portfólio segue o crescimento da marca, na linha
de transmissões, teremos 30 novos itens até o final
do primeiro semestre deste ano”, finalizou Izequiel.
A Volda pertence a um grupo econômico vol-
tado para autopeças, onde a empresa princi-
pal atua no segmento de motores. Entendemos
que o mercado de suspensões e transmissões
é muito maior e desafiador. Em nosso portfó-
lio é possível encontrar axiais, terminais de di-
reção, pivôs, semieixos, trizetas, juntas homo-
cinéticas e deslizantes com tecnologia de ponta.
Riolub e Ipiranga realizam Convenção Regional
Volda expande ações no Rio de Janeiro
Em parceria com a Ipiranga, a Riolub,
Distribuidora Exclusiva dos lubrificantes da
rede no Rio de Janeiro, realizou, em abril,
mais uma edição de sua convenção regional. Duran-
te o evento, que contou com cerca de 200 convida-
dos, alguns dos principais parceiros no varejo Flumi-
nense foram premiados pelos resultados atingidos.
A Riolub, Distribuidora Exclusiva dos Lubrificantes Ipiranga noRio de Janeiro, realizou evento para Varejistas de autopeças
Durante a cerimônia, os sócios André
Bastos e Ornir Barbosa entregaram troféus
aos varejistas que venderam mais produtos
da rede Ipiranga comprados por meio da
Riolub. A cerimônia, que acontece anualmen-
te, também contou com representantes da
Ipiranga que comentaram sobre as questões
técnicas dos lubrificantes com os presentes.
Izequiel Carraro e Jorge Leal
Maio de 2018 | N° 25520 Maio de 2018 | N° 255 33
Maio de 2018 | N° 255Maio de 2018 | N° 255 2132
No
tíci
as B
R
22 Maio de 2018 | N° 255 31Maio de 2018 | N° 255
começamos a preparar a próxima edição. Começamos a coletar os proble-
mas e os pontos positivos e planejar as melhorias para a edição seguinte.
O esforço chega ao ponto de nos deixar estafados. Temos que lidar com
cuidados diversos, pois quem vai estar na Feira são as montadoras diversas
para a produção dos estandes, prazos, perda de prazos, correria etc. Mas
recompensa demais.
JBP: Qual o principal foco e os destaques da AUTOP nesta edição?
RL: Continuamos bastante ligados à geração de negócios. Oportunidade
das fábricas, por meio de seus diretores, que muitas vezes ficam no sul e
sudeste, terem contato direto com os clientes das regiões norte e nordeste.
Teremos outras atividades muito importantes também como a oficina
verde, que vai mostrar aos visitantes como uma oficina pode ser sustentá-
vel e responsável e manter sua operação normal. Abrimos espaço para as
palestras técnicas feitas pelos expositores, o que gera enorme capacita-
ção, além de uma parceria com o SEBRAE que possibilita crescimento em
gestão para os visitantes.
Vale destacar ainda que temos a preocupação de ter entre os nossos 40 mil
visitantes um público bem selecionado. Dispensamos o público que vem só pela
curiosidade. Abrimos espaço para os profissionais da Cadeia de Autopeças.
Maio de 2018 | N° 255 23
11
Esp
ecia
l
30 Maio de 2018 | N° 255
Últimos ajustes para a AUTOP
P romovida pelo Sistema Sincopeças Assopeças Assomotos, a
AUTOP é a única feira do País realizada por uma entidade de
classe, tornando-se referência para o setor automotivo do Norte
e Nordeste. O Brasil Peças aproveitou a oportunidade para trazer alguns
detalhes dos preparativos para o evento e as expectativas diretamente de
Ranieri Leitão, presidente do Sincopeças. Confira o que o presidente do
Sincopeças e principal responsável pela AUTOP falou:
Jornal Brasil Peças (JBP): A AUTOP já é consolidada como uma das
maiores Feiras da Reposição Automotiva no Brasil. O que fazem que
torna tão significativa a relevância do evento para o Setor no País?
Ranieri Leitão (RL): A AUTOP tem três pilares de sustentação importantes:
• Valorizamos a indústria de autopeças nacional, tanto que nós damos prefe-
rência ou exclusividade às indústrias nacionais. Tentamos evitar as indústrias
que vêm de centros desconhecidos e com práticas desconhecidas.
• Priorizamos o negócio: Entendemos que precisamos sair da mesmice, da
festividade e só do relacionamento. É primordial que a Feira gere negócios.
Por isso, convidamos varejistas, fabricantes etc., especialmente do norte e
nordeste.
• Promovemos a qualificação aproveitando o momento e a oportunidade de
termos o aplicador e os desenvolvedores das peças.
JBP: Quais as diferenças perceptíveis entre a AUTOP de
2016 e a de 2018, dado os momentos econômicos?
RL: É um sentimento muito bom. O momento reflete no investimento e na
presença na AUTOP. São mais convenções, mais empresas interessadas em
ajudar com caravanas, isso é reflexo. A captação está diferente da última edi-
ção. E isso nos faz bem, pois gera um ambiente muito interessante. Fico muito
feliz, pois percebo com clareza a satisfação dos expositores em estarem na
AUTOP. Não estão vindo para nada diferente do que valorizar o nordeste e
retorno de investimentos. Em busca de ampliação dos negócios. Com estan-
de compartilhado, cabendo, assim, mais gente na Feira.
JBP: Organizar uma Feira do tamanho da AUTOP é um grande desafio.
Os estandes bem decorados, as atividades e os convidados e
expositores ideais presentes no mesmo local. Quais são as
maiores dificuldades para realizar um evento dessa magnitude?
RL: Só sabe a dificuldade de uma Feira quem está inserido no trabalho. É
muito bom chegarmos e estar tudo pronto. Ao término de cada AUTOP, já
Ranieri Leitão presidente do Sincopeças
Entre os dias 15 e 18
de agosto deste ano, a
AUTOP terá sua 16ª edição
Maio de 2018 | N° 255Maio de 2018 | N° 255 29F
abri
can
tes
24
Filtros Turbo: Tecnologia Mundial ao seu Alcance
Monroe Axios lança 158 aplicaçõesno mercado de reparação
Desempenho de motores 3 cilindros é otimizado com vela especialFundada em 2002 e situada na região de Barueri, a Filtros Turbo
é uma empresa especializada na Produção de filtros para os mais
diversos segmentos. Produz para os maiores fabricantes de filtros
do Brasil e empresas multinacionais do segmento, além de exportar
para países da América do Norte e do Sul.
A Filtros Turbo dispõe de modernos equipamentos e mão de
obra especializada para atender de forma eficiente à demanda e à
evolução do mercado. Com seu portfólio de produtos, busca aten-
der a linha completa de filtros para os mais variados segmentos:
Caminhões e Ônibus, Veículos Leves e Utilitários, Agrícola, Industrial,
Marítimo, Ferroviário e Construção e Geradores.
Filtros Turbo na 9ª AUTOPAR em Curitiba.
Visite o Stand da Turbo de 06 a 09 de Junho a partir das
14hs na Expotrade Pinhais – Curitiba Paraná.
Desde março, a Monroe Axios, marca do grupo Tenneco referência na fabrica-
ção de borrachas e componentes para suspensão, disponibiliza 158 novas aplica-
ções para o aftermarket. O lançamento contempla 15 aplicações de bieletas, 44 de
bandejas e 99 de terminais axiais, e incrementa o portfólio da empresa, que abrange
mais de 95% da frota brasileira em circulação.
“As novidades fazem parte do plano de expansão da marca e reforçam o com-
promisso da Monroe Axios no atendimento efetivo e de excelência prestado ao mer-
cado de reparação, mantendo o setor constantemente atualizado com produtos de
alta tecnologia e qualidade. Até o fim de 2018, devemos lançar um total de 1.000
novas aplicações”, destaca o supervisor de Produtos da Tenneco, Bruno Bello.
Os componentes lançados em março são compatíveis com veículos de mais
de 20 montadoras, e contam com o diferencial Monroe Axios de produção com ma-
teriais altamente resistentes ao impacto, desgaste e corrosão, proporcionando mais
segurança ao motorista e credibilidade ao reparador.
Desenvolvidos para entregar melhor rendimento e menor con-
sumo de combustível, os motores 3 cilindros já se consolidaram
como tendência no mercado automotivo. De acordo com a NGK,
marca especialista em ignição, a otimização desse tipo de motor,
acontece, entre outros fatores, pelo uso de velas especiais.
“As velas de ignição especiais são produzidas com materiais
nobres, como platina e irídio, e possuem um menor diâmetro da
ponta do eletrodo em relação aos modelos convencionais. Isso
permite que a peça tenha mais energia para iniciar a combustão,
possibilitando uma queima otimizada e, consequentemente, res-
postas mais rápidas na aceleração do veículo”, ressalta Hiromori
Mori, consultor de Assistência Técnica da NGK.
A mobilidade sustentável é uma demanda crescente hoje em
dia e essencial para o futuro. A queima mais eficiente das velas
especiais reduz o consumo de combustível, diminuindo também as
emissões. A solução oferecida pela NGK reforça o compromisso
da empresa com o meio ambiente e também com as montado-
ras, auxiliando as fabricantes a atingirem seus objetivos de reduzir
emissões e atender às legislações vigentes
Su
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Maio de 201t8 | N° 25530
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28 Maio de 2018 | N° 255 25
Pneu feito a partir do óleo de soja é premiado em Hannover
Com a expectativa de que mais
de dois terços da população
mundial viverão nas cidades
até 2050, a necessidade de soluções
de mobilidade urbana focadas em
produtos ambientalmente sustentá-
veis aumentará substancialmente. Nos
últimos anos, a Goodyear trabalhou
com o órgão norte-americano United
Soybean Board para desenvolver tec-
nologia baseada em soja com foco em
melhorar o desempenho dos pneus.
Após testes intensivos, a Goodyear
apresentou sua nova tecnologia que
aplica o óleo de soja ao composto
do pneu como substituto do petróleo.
Esta tecnologia está sendo usada em
dois novos pneus Goodyear produ-
zidos para o mercado dos Estados
Unidos: o WeatherReady Assurance e
o Eagle Enforcer All Weather.
Por sua inovação e excelência, a
Goodyear recebeu o renomado Prêmio
Internacional de Tecnologia de Pneus na
categoria “Desempenho Ambiental do
Ano”, na edição 2018 da Tyre Technology
Expo em Hannover, Alemanha. “A indus-
trialização da tecnologia de óleo de soja
demonstra que a pesquisa e desenvol-
vimento em materiais sustentáveis pode
trazer benefícios não apenas ao meio
ambiente, mas também ao desempe-
nho dos pneus. Esse tipo de inovação,
que representa uma a vitória em todas
as frentes, será cada vez mais a norma,
e não a exceção, na indústria de pneus
do futuro”, disse Graham Heeps, editor
da Tire Technology International e presi-
dente do júri.
A Goodyear descobriu que o óleo
de soja poderia melhorar o desempe-
nho dos pneus em baixas temperatu-
ras, ajudando a borracha a se manter
flexível em climas frios e melhorando
a tração em piso molhado e neve ao
mesmo tempo. Além disso, a Goodyear
descobriu que o óleo de soja se mistu-
ra mais facilmente com compostos de
borracha e reduz o consumo de ener-
gia, melhorando a eficiência na fabrica-
ção de pneus.
A Goodyear trabalha constante-
mente no desenvolvimento de produ-
tos inovadores que atendam às ne-
cessidades não apenas do motorista
de hoje, mas principalmente do futuro.
Outro exemplo é o pneu apresentado
pela empresa no Geneva International
Motor Show, que literalmente dá vida
ao futuro da mobilidade. É o protótipo
Oxygene, que possui uma estrutura
única com musgos vivos na parede
lateral do pneu. Essa estrutura aberta
e o design inteligente da banda de ro-
dagem absorvem e circulam a umida-
de e a água da superfície da estrada,
permitindo a fotossíntese e, portanto, a
liberação de oxigênio no ar. Segundo a
Organização Mundial da Saúde (OMS),
mais de 80% das pessoas que vivem
em áreas urbanas, onde a poluição do
ar é medida, estão expostas a níveis
de qualidade do ar que ultrapassam
os limites estabelecidos pela OMS.
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28 Maio de 2018 | N° 255 25
Pneu feito a partir do óleo de soja é premiado em Hannover
Com a expectativa de que mais
de dois terços da população
mundial viverão nas cidades
até 2050, a necessidade de soluções
de mobilidade urbana focadas em
produtos ambientalmente sustentá-
veis aumentará substancialmente. Nos
últimos anos, a Goodyear trabalhou
com o órgão norte-americano United
Soybean Board para desenvolver tec-
nologia baseada em soja com foco em
melhorar o desempenho dos pneus.
Após testes intensivos, a Goodyear
apresentou sua nova tecnologia que
aplica o óleo de soja ao composto
do pneu como substituto do petróleo.
Esta tecnologia está sendo usada em
dois novos pneus Goodyear produ-
zidos para o mercado dos Estados
Unidos: o WeatherReady Assurance e
o Eagle Enforcer All Weather.
Por sua inovação e excelência, a
Goodyear recebeu o renomado Prêmio
Internacional de Tecnologia de Pneus na
categoria “Desempenho Ambiental do
Ano”, na edição 2018 da Tyre Technology
Expo em Hannover, Alemanha. “A indus-
trialização da tecnologia de óleo de soja
demonstra que a pesquisa e desenvol-
vimento em materiais sustentáveis pode
trazer benefícios não apenas ao meio
ambiente, mas também ao desempe-
nho dos pneus. Esse tipo de inovação,
que representa uma a vitória em todas
as frentes, será cada vez mais a norma,
e não a exceção, na indústria de pneus
do futuro”, disse Graham Heeps, editor
da Tire Technology International e presi-
dente do júri.
A Goodyear descobriu que o óleo
de soja poderia melhorar o desempe-
nho dos pneus em baixas temperatu-
ras, ajudando a borracha a se manter
flexível em climas frios e melhorando
a tração em piso molhado e neve ao
mesmo tempo. Além disso, a Goodyear
descobriu que o óleo de soja se mistu-
ra mais facilmente com compostos de
borracha e reduz o consumo de ener-
gia, melhorando a eficiência na fabrica-
ção de pneus.
A Goodyear trabalha constante-
mente no desenvolvimento de produ-
tos inovadores que atendam às ne-
cessidades não apenas do motorista
de hoje, mas principalmente do futuro.
Outro exemplo é o pneu apresentado
pela empresa no Geneva International
Motor Show, que literalmente dá vida
ao futuro da mobilidade. É o protótipo
Oxygene, que possui uma estrutura
única com musgos vivos na parede
lateral do pneu. Essa estrutura aberta
e o design inteligente da banda de ro-
dagem absorvem e circulam a umida-
de e a água da superfície da estrada,
permitindo a fotossíntese e, portanto, a
liberação de oxigênio no ar. Segundo a
Organização Mundial da Saúde (OMS),
mais de 80% das pessoas que vivem
em áreas urbanas, onde a poluição do
ar é medida, estão expostas a níveis
de qualidade do ar que ultrapassam
os limites estabelecidos pela OMS.
Maio de 2018 | N° 255Maio de 2018 | N° 255 29
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24
Filtros Turbo: Tecnologia Mundial ao seu Alcance
Monroe Axios lança 158 aplicaçõesno mercado de reparação
Desempenho de motores 3 cilindros é otimizado com vela especialFundada em 2002 e situada na região de Barueri, a Filtros Turbo
é uma empresa especializada na Produção de filtros para os mais
diversos segmentos. Produz para os maiores fabricantes de filtros
do Brasil e empresas multinacionais do segmento, além de exportar
para países da América do Norte e do Sul.
A Filtros Turbo dispõe de modernos equipamentos e mão de
obra especializada para atender de forma eficiente à demanda e à
evolução do mercado. Com seu portfólio de produtos, busca aten-
der a linha completa de filtros para os mais variados segmentos:
Caminhões e Ônibus, Veículos Leves e Utilitários, Agrícola, Industrial,
Marítimo, Ferroviário e Construção e Geradores.
Filtros Turbo na 9ª AUTOPAR em Curitiba.
Visite o Stand da Turbo de 06 a 09 de Junho a partir das
14hs na Expotrade Pinhais – Curitiba Paraná.
Desde março, a Monroe Axios, marca do grupo Tenneco referência na fabrica-
ção de borrachas e componentes para suspensão, disponibiliza 158 novas aplica-
ções para o aftermarket. O lançamento contempla 15 aplicações de bieletas, 44 de
bandejas e 99 de terminais axiais, e incrementa o portfólio da empresa, que abrange
mais de 95% da frota brasileira em circulação.
“As novidades fazem parte do plano de expansão da marca e reforçam o com-
promisso da Monroe Axios no atendimento efetivo e de excelência prestado ao mer-
cado de reparação, mantendo o setor constantemente atualizado com produtos de
alta tecnologia e qualidade. Até o fim de 2018, devemos lançar um total de 1.000
novas aplicações”, destaca o supervisor de Produtos da Tenneco, Bruno Bello.
Os componentes lançados em março são compatíveis com veículos de mais
de 20 montadoras, e contam com o diferencial Monroe Axios de produção com ma-
teriais altamente resistentes ao impacto, desgaste e corrosão, proporcionando mais
segurança ao motorista e credibilidade ao reparador.
Desenvolvidos para entregar melhor rendimento e menor con-
sumo de combustível, os motores 3 cilindros já se consolidaram
como tendência no mercado automotivo. De acordo com a NGK,
marca especialista em ignição, a otimização desse tipo de motor,
acontece, entre outros fatores, pelo uso de velas especiais.
“As velas de ignição especiais são produzidas com materiais
nobres, como platina e irídio, e possuem um menor diâmetro da
ponta do eletrodo em relação aos modelos convencionais. Isso
permite que a peça tenha mais energia para iniciar a combustão,
possibilitando uma queima otimizada e, consequentemente, res-
postas mais rápidas na aceleração do veículo”, ressalta Hiromori
Mori, consultor de Assistência Técnica da NGK.
A mobilidade sustentável é uma demanda crescente hoje em
dia e essencial para o futuro. A queima mais eficiente das velas
especiais reduz o consumo de combustível, diminuindo também as
emissões. A solução oferecida pela NGK reforça o compromisso
da empresa com o meio ambiente e também com as montado-
ras, auxiliando as fabricantes a atingirem seus objetivos de reduzir
emissões e atender às legislações vigentes
começamos a preparar a próxima edição. Começamos a coletar os proble-
mas e os pontos positivos e planejar as melhorias para a edição seguinte.
O esforço chega ao ponto de nos deixar estafados. Temos que lidar com
cuidados diversos, pois quem vai estar na Feira são as montadoras diversas
para a produção dos estandes, prazos, perda de prazos, correria etc. Mas
recompensa demais.
JBP: Qual o principal foco e os destaques da AUTOP nesta edição?
RL: Continuamos bastante ligados à geração de negócios. Oportunidade
das fábricas, por meio de seus diretores, que muitas vezes ficam no sul e
sudeste, terem contato direto com os clientes das regiões norte e nordeste.
Teremos outras atividades muito importantes também como a oficina
verde, que vai mostrar aos visitantes como uma oficina pode ser sustentá-
vel e responsável e manter sua operação normal. Abrimos espaço para as
palestras técnicas feitas pelos expositores, o que gera enorme capacita-
ção, além de uma parceria com o SEBRAE que possibilita crescimento em
gestão para os visitantes.
Vale destacar ainda que temos a preocupação de ter entre os nossos 40 mil
visitantes um público bem selecionado. Dispensamos o público que vem só pela
curiosidade. Abrimos espaço para os profissionais da Cadeia de Autopeças.
Maio de 2018 | N° 255 23
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30 Maio de 2018 | N° 255
Últimos ajustes para a AUTOP
P romovida pelo Sistema Sincopeças Assopeças Assomotos, a
AUTOP é a única feira do País realizada por uma entidade de
classe, tornando-se referência para o setor automotivo do Norte
e Nordeste. O Brasil Peças aproveitou a oportunidade para trazer alguns
detalhes dos preparativos para o evento e as expectativas diretamente de
Ranieri Leitão, presidente do Sincopeças. Confira o que o presidente do
Sincopeças e principal responsável pela AUTOP falou:
Jornal Brasil Peças (JBP): A AUTOP já é consolidada como uma das
maiores Feiras da Reposição Automotiva no Brasil. O que fazem que
torna tão significativa a relevância do evento para o Setor no País?
Ranieri Leitão (RL): A AUTOP tem três pilares de sustentação importantes:
• Valorizamos a indústria de autopeças nacional, tanto que nós damos prefe-
rência ou exclusividade às indústrias nacionais. Tentamos evitar as indústrias
que vêm de centros desconhecidos e com práticas desconhecidas.
• Priorizamos o negócio: Entendemos que precisamos sair da mesmice, da
festividade e só do relacionamento. É primordial que a Feira gere negócios.
Por isso, convidamos varejistas, fabricantes etc., especialmente do norte e
nordeste.
• Promovemos a qualificação aproveitando o momento e a oportunidade de
termos o aplicador e os desenvolvedores das peças.
JBP: Quais as diferenças perceptíveis entre a AUTOP de
2016 e a de 2018, dado os momentos econômicos?
RL: É um sentimento muito bom. O momento reflete no investimento e na
presença na AUTOP. São mais convenções, mais empresas interessadas em
ajudar com caravanas, isso é reflexo. A captação está diferente da última edi-
ção. E isso nos faz bem, pois gera um ambiente muito interessante. Fico muito
feliz, pois percebo com clareza a satisfação dos expositores em estarem na
AUTOP. Não estão vindo para nada diferente do que valorizar o nordeste e
retorno de investimentos. Em busca de ampliação dos negócios. Com estan-
de compartilhado, cabendo, assim, mais gente na Feira.
JBP: Organizar uma Feira do tamanho da AUTOP é um grande desafio.
Os estandes bem decorados, as atividades e os convidados e
expositores ideais presentes no mesmo local. Quais são as
maiores dificuldades para realizar um evento dessa magnitude?
RL: Só sabe a dificuldade de uma Feira quem está inserido no trabalho. É
muito bom chegarmos e estar tudo pronto. Ao término de cada AUTOP, já
Ranieri Leitão presidente do Sincopeças
Entre os dias 15 e 18
de agosto deste ano, a
AUTOP terá sua 16ª edição
22 Maio de 2018 | N° 255 31Maio de 2018 | N° 255
Maio de 2018 | N° 255Maio de 2018 | N° 255 2132N
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Maio de 2018 | N° 25520 Maio de 2018 | N° 255 33
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Principais diferençastriburárias dos programas
O Inovar Auto impôs um adicional de 30 pontos porcentuais so-
bre essas alíquotas. Mas, as montadoras que usassem componentes
locais poderiam reduzir essa tributação extra até zerá-la. Esse meca-
nismo, porém, foi condenado pela Organização Mundial do Comércio
(OMC) por discriminar os importados.
Na proposta do Ministério da Fazenda, o Rota 2030 tam-
bém prevê um adicional sobre a tabela do IPI, porém bem me-
nor: 2 pontos. Porém, a montadora pode zerar esse extra, se
concordar em cumprir metas nas áreas de segurança veicular, efi-
ciência energética e etiquetagem dos veículos. A partir de 2021,
se a meta não for cumprida, o adicional passaria a ser cobrado.
Discussões envolvendoo Rota 2030
O principal motivo do programa ainda não ter saído
do papel são as discussões que giram ao seu redor.
A renúncia tributária prevista pelo Governo Federal é o
ponto mais sensível da proposta. Enquanto o Inovar-
Auto tinha um desconto em impostos que chegou
a R$ 1,5 bilhões por ano, a equipe econômica do
presidente da República, por meio do secretário de
Desenvolvimento e Competitividade Industrial, Igor
Calvet, já adiantou que a expectativa é que haja uma
renúncia de R$ 1 bilhão.
Outro ponto considerável também é o apoio às
indústria nacional. O ministério do Desenvolvimento
já deixou claro que não haverá restrições para a
importação de peças e veículos, principal marca do
programa anterior – e que, inclusive, gerou problemas
ao Brasil com a Organização Mundial do Comércio.
Até entre os ministérios não há consenso. Um dos
motivos de o programa ainda não ter sido lançado
são as divergências entre o ministério da Fazenda e
o Mdic. O segundo defende descontos no IPI para
quem cumprir metas em Pesquisa e Desenvolvimento
(P&D). E apesar de parecer um detalhe, essa
indefinição interministerial que está provocando
sucessivos atrasos no lançamento do programa.
Pressão dasmontadoras
Na linha de frente da indústria automobilística
no Brasil, as montadoras aguardam ansiosas pela
definição do Rota 2030. Porém, com forte participação
na economia nacional, elas começam a pressionar
o Governo Federal em busca de respostas mais
urgentes. É o caso da GM, por exemplo. A montadora
norte-americana, uma das com maior presença nas
vendas no Brasil e fabricante do líder em vendas –
o Onix -, representada por seu vice-presidente no
Brasil, Marcos Munhoz, foi enfático sobre os seguidos
atrasos do governo. “Parece que estamos enrolando as
matrizes”, disse o executivo ao jornal Valor Econômico,
no dia 12 de abril, quando supostamente haveria
uma reunião entre os ministérios, representantes da
indústria e o presidente da República.
O executivo acrescentou ainda que o fim de
abril ou o início de maio é uma espécie de limite
temporal para barganhar investimentos para as
subsidiárias brasileiras nos planos globais das
montadoras. “Os ciclos de investimentos são
muito longos. Se você perde tempo agora, tem
um cara da China ou da Tailândia disputando
desembolsos da matriz. Era para sair em janeiro
e já estamos na segunda semana de abril”.
Maio de 2018 | N° 255
Divulgação
Maio de 2018 | N° 255 195034
A Volda, empresa da reposição focada na
reposição de suspensões e transmissões,
está ampliando sua atuação no Rio de
Janeiro e, em recente viagem ao estado, seu respon-
sável comercial, Izequiel Ricardo Carraro, aproveitou a
oportunidade para visitar o Brasil Peças. Na oportuni-
dade, o profissional comentou sobre as expectativas
da empresa no mercado fluminense e destacou o tra-
balho em conjunto com a Leal Representações para o
fortalecimento da marca na região.
Izequiel, profissional com 10 anos de atuação no
segmento de autopeças, falou sobre a empresa e
detalhou o trabalho que vem sendo desenvolvido.
“A nossa atuação é focada na reposição de sus-
pensões e transmissões, baseada em qualidade,
disponibilidade, preço justo e proximidade com o
mercado, atributos que têm garantido a nossa pre-
sença e crescimento entre as marcas do setor.
O planejamento é realizado considerando investi-
mentos não só na divulgação da marca, mas sim na
estrutura. Nosso centro logístico está em processo
de expansão para 8000m² até o final de 2018. Nos-
so portfólio segue o crescimento da marca, na linha
de transmissões, teremos 30 novos itens até o final
do primeiro semestre deste ano”, finalizou Izequiel.
A Volda pertence a um grupo econômico vol-
tado para autopeças, onde a empresa princi-
pal atua no segmento de motores. Entendemos
que o mercado de suspensões e transmissões
é muito maior e desafiador. Em nosso portfó-
lio é possível encontrar axiais, terminais de di-
reção, pivôs, semieixos, trizetas, juntas homo-
cinéticas e deslizantes com tecnologia de ponta.
Riolub e Ipiranga realizam Convenção Regional
Volda expande ações no Rio de Janeiro
Em parceria com a Ipiranga, a Riolub,
Distribuidora Exclusiva dos lubrificantes da
rede no Rio de Janeiro, realizou, em abril,
mais uma edição de sua convenção regional. Duran-
te o evento, que contou com cerca de 200 convida-
dos, alguns dos principais parceiros no varejo Flumi-
nense foram premiados pelos resultados atingidos.
A Riolub, Distribuidora Exclusiva dos Lubrificantes Ipiranga noRio de Janeiro, realizou evento para Varejistas de autopeças
Durante a cerimônia, os sócios André
Bastos e Ornir Barbosa entregaram troféus
aos varejistas que venderam mais produtos
da rede Ipiranga comprados por meio da
Riolub. A cerimônia, que acontece anualmen-
te, também contou com representantes da
Ipiranga que comentaram sobre as questões
técnicas dos lubrificantes com os presentes.
Izequiel Carraro e Jorge Leal
Com expectativa de lançamento para abril,o programa foi adiadomais uma vez
No dia 31 de dezembro de 2017
chegou ao fim o Inovar-Auto, o
programa do Governo Federal que
garantia incentivos à indústria automobilística
no Brasil. Uma das principais condições às
montadoras para conseguirem benefícios
como redução de impostos, era a utilização
majoritária de autopeças fabricadas no país.
Nesse cenário, surgiu, ainda em 2017, a ideia
do Rota 2030. Novo programa que adaptaria
às necessidades do país e do mercado
automotivo. O que as fabricantes não
contavam, entretanto, era com os inúmeros
adiamentos que o projeto sofreria.
O Rota 2030 já esteve a ponto de sair do
papel incontáveis vezes. E, a cada mês que
passa, fica mais claro o impacto que a falta
de um programa do tipo gera no mercado
nacional. Para se ter uma ideia, em fevereiro,
no primeiro balanço após o fim do Inovar-
Auto, as importações de veículos cresceram
58%. Fica a expectativa então, de quando
o Rota 2030 será enfim implementado.
vira Rota da Indefinição
P&D em destaque
Durante o Inovar-Auto a indústria au-
tomotiva nacional teve um avanço tecno-
lógico propiciado pelo desconto tributário
vinculado à P&D. O Mdic (Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio)
já afirmou que tal iniciativa será mantida
no Rota 2030.
Pela proposta atual do Mdic, cada
R$ 3,30 investidos em P&D gera R$ 1
em crédito tributário. O investimento das
montadoras seria maior do que no Ino-
var-Auto, que previa R$ 1 em crédito para
cada R$ 3 investidos.
Um bom exemplo do resultado do avan-
ço em P&D no Brasil foi dado pela GM. A
montadora vendeu o Corsa por 25 anos
no Brasil e conseguiu diminuir em 19% o
consumo total no período. Com o Onix,
em bem menos tempo, a montadora já re-
duziu em 18% desde a primeira versão.
ROTA 2030ROTA 2030ROTA 2030ROTA 2030CA
PA
Maio de 2018 | N° 25518 Maio de 2018 | N° 255 35
Maio de 2018 | N° 255 17F
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can
tes.
250 Maio de 2018 | N° 25536
Cobra inclui amortecedores Nakata no portfolio
Magneti Marelli celebra 15 anos da tecnologia flexfuel no Brasil
Wega com nova supervisora de marketing
A distribuidora Cobra, que possui 30 anos de atuação no merca-
do de distribuição de autopeças, passa a oferecer ao mercado de
reposição a linha de componentes Nakata que inclui os amortecedo-
res convencionais e pressurizados HG, mola a gás, amortecedores
para motocicletas e kit de amortecedores, garantindo ampliação e
variedade de itens.
Com tradição no mercado, a empresa vem buscando ampliar
parcerias com fabricantes, como a Nakata, priorizando qualidade,
disponibilidade e atendimento. A Cobra Rolamentos e Autopeças já
trabalhava com uma variedade enorme de produtos Nakata, e agora
conta também com o amplo portfólio de amortecedores da marca
que oferece extensa cobertura para frota circulante de veículos. São
mais de 35 mil itens que passam a fazer parte do portfólio da dis-
tribuidora. “Queremos levar ao mercado mais opções de itens e a
marca Nakata nos dá essa condição”, revela Ricardo Rocha, gerente
de Compras da empresa.
Em julho de 2017, a distribuidora inaugurou a nova sede com 7.400
m² de área construída, na região de Santo Amaro, em São Paulo, que
possui CD, auditório, escritórios e espaços de convivência.
A Magneti Marelli, uma das principais fabricantes de sistemas e com-
ponentes automotivos do mundo, celebra 15 anos do desenvolvimento do
SFS® (Software Flexfuel Sensor), que revolucionou a indústria automobilís-
tica no Brasil. O software, que gerencia a queima do álcool, da gasolina ou
de qualquer proporção de mistura entre os dois combustíveis no motor, fez
sua estreia em 2003 ao equipar o Volkswagen Gol. Desde então, percorreu
um caminho de sucesso: são mais de 12 milhões de automóveis fabrica-
dos no Brasil equipados com esta tecnologia. Atualmente, a Magneti Marelli
é líder no segmento de bicombustíveis no mercado nacional e fornece seu
sistema para as montadoras CAOA Chery, FCA, Mitsubishi e Volkswagen.
Durante esses anos, a Magneti Marelli promoveu aperfeiço-
amentos importantes em seu sistema, principalmente em termos
de software. Foram atualizações tecnológicas para atender des-
de as constantes alterações nas normas de emissões, a chega-
da de modelos mais eficientes, como o de três cilindros, que exige
um software com capacidade aumentada para calcular informações
mais sofisticadas, até o desenvolvimento e lançamento do sis-
tema de partida a frio que dispensa o “tanquinho de gasolina”.
Complementando o time de profissionais da empresa, a Wega Motors aca-
ba de contratar para o cargo de Supervisora de Marketing, Thuanney Castro.
Com vasta experiência no setor de autopeças, Thuanney atua na área
desde 2013, iniciada na Perfect Automotive, onde se manteve até março
de 2018.
Formada em Publicidade e Propaganda pela Universidade Mogi das
Cruzes (UMC), concluiu MBA em Marketing Digital pela Anhanguera
Educacional e também agrega cursos de Gestão de Marketing pela
Fundação Getúlio Vargas (FGV), Marketing Estratégico e CRM ao seu co-
nhecimento, além de curso de Mecânica Básica ministrado pelo SENAI-SP.
“Estou muito feliz e motivada por estar compondo o time da Wega.
Há muitos desafios e trabalhos para serem desenvolvidos e com certeza,
teremos sucesso em todos eles. A marca já é conhecida e consolidada no
mercado, vamos focar nos reparadores, distribuidores e varejistas e traba-
lhar, para continuar levando sempre o melhor para os nossos clientes. Esse
é o nosso objetivo”, declara Thuanney Castro.
Sob o comando da nova Supervisora, a Wega Motors pretende ampliar
ainda mais seu relacionamento junto ao mercado de reposição, através de
participações em eventos e ações voltadas para o seu público.
Maio de 2018 | N° 25516 Maio de 2018 | N° 255 37
Maio de 2018 | N° 25538 Maio de 2018 | N° 255 15
14 Maio de 2018 | N° 255 39Maio de 2018 | N° 255
Maio de 2018 | N° 255 Maio de 2018 | N° 255 13In
fo B
R40
Depois de praticamente estagnar na casa
de 42,9 milhões, a frota circulante voltou
a crescer e chegou a 43,4 milhões de ve-
ículos, ainda assim uma discreta alta de 1,2%. O
aumento foi motivado pelos automóveis, cuja frota
superou os 36 milhões de unidades (alta de 1,1%
sobre 2016), e também pelos comerciais leves,
segmento que havia recuado em 2016, mas em
2017 alcançou 5,1 milhões de veículos (alta de
1,8%). Os números foram divulgados pelo Sindicato
Nacional da Indústria de Componentes para Veícu-
los Automotores (Sindipeças).
A frota de caminhões ficou estável em 1,9 mi-
lhão de unidades, enquanto a de ônibus (agora em
38,3 mil) e a motocicletas (13,2 milhões) encolheram
pelo segundo ano seguido. O fraco desempenho do
mercado interno em anos recentes fez subir a idade
média dos veículos. Entre 2016 e 2017 ela passou
de 9 anos e 3 meses para 9 anos e 7 meses.
Com o avanço 2016 para 2017, os veículos en-
tre 6 e 10 anos de uso passaram de 33% para 35%
do total, enquanto os de 1 a 5 anos recuaram de
34% para 30%.
Importados empacam, carros flex ganham espaço
O estudo anterior do Sindipeças havia aponta-
do queda 0,4% nos importados em circulação em
2016. No mais atual, referente a 2017, eles cresce-
ram 0,7%, mas ainda assim permaneceram abaixo
dos 6 milhões de veículos. Os nacionais somaram
37,4 milhões em 2017 e cresceram 1,2%, assim
como a frota total.
Os veículos com motor flex, que representavam
59,8% do total em 2016, avançaram para 62,7% em
2017, enquanto os à gasolina recuaram de 29,4%
para 26,5% no período. É provável que a gasolina
volte a ganhar participação no próximo estudo com
o aumento das importações.
Os velhinhos movidos exclusivamente a álco-
ol ainda resistem, mas representam apenas 0,7%
dos veículos em circulação. A participação do diesel
cresceu 0,1 ponto porcentual e chegou a 9,9%.
ANDAP e SICAP apresentam propostas da nova gestão
Frota circulante volta a crescer
A s novas diretorias da ANDAP e SICAP apresentaram as propostas de trabalho para
a nova gestão que acaba de iniciar em evento realizado, no dia 18 de abril, reunindo
empresários da distribuição, fabricantes e os presidentes do Sincopeças-SP, Francisco
De La Tôrre, e do Sindirepa-SP, Antonio Fiola, e representante do Sindipeças, Willliam Mufarej.
Div
ulga
ção
Rodrigo Carneiro que acaba de assumir a presidên-
cia da ANDAP falou que a divisão das diretorias, forma-
das praticamente pelos mesmos membros, deve multi-
plicar a capacidade das atividades e que sua gestão se
baseia em três pilares: relações institucionais, desen-
volvimento de mercado e aprimoramento de serviços.
Carneiro também destacou exemplos que considera
interessantes como o Sincades, do Espírito Santo, que
tem uma universidade à disposição dos associados e
a ANDAP será um fórum de discussão do aftermarket
sobre modelos de negócios, bem como quer ampliar a
delegação na federação e confederação do comércio.
Também fará parceria com a Fundação Getúlio Vargas
que possui cadeira do setor automotivo na grade de
cursos de pós-graduação e com a Fundação Dom Ca-
bral para promover conhecimento. Pretende comparti-
lhar cases de sucesso, como a Scherer que desenvolve
treinamento em gestão. “Vamos ampliar a atuação da
entidade em âmbitos nacional e internacional. Este ano
participaremos da Autopar e Autop e também será or-
ganizada comissão brasileira para a Automechanika, em
Frankfurt, com realização e workshop”, informou.
Entre as medidas voltadas à redução de custos de-
vido à queda da arrecadação com a Reforma Trabalhis-
Evento reuniu empresários da distribuição, fabricantes erepresentantes de entidades do mercado de reposição
ta que acabou com a obrigatoriedade da contri-
buição sindical, Carneiro disse que estuda criar
estação de coworking, compartilhando espaço
com outras entidades, como Sindirepa, Sinco-
peças, Sicop e Abrapneus.
Já com relação aos serviços prestados pela
entidade aos associados, a ideia é ampliar e apre-
sentar parcerias que ofereçam condições diferen-
ciadas em várias áreas: seguro, frete, banco, re-
feição e assessoria jurídica e qualidade de gestão.
O novo presidente do SICAP, Alcides José
Acerbi Neto, afirmou que por causa das mudan-
ças na arrecadação é preciso ter uma visão em-
presarial e que o modelo deve ser repensado.
Fez questão de citar os nomes de toda diretoria
e destacou que o SICAP é responsável por nor-
mas coletivas de trabalho por força da Consti-
tuição Federal para defender os interesses das
empresas junto a sindicatos de trabalhadores
e cada item da pauta tem grande impacto nas
associadas e isso exige trabalho e investimento,
sendo necessário cobrir as despesas.
Maio de 2018 | N° 255 4112 Maio de 2018 | N° 255
Art
igo
12
Veículos de “zero emissão”são de verdade “zero emissão”?
palhados por todo o carro, principalmente nos ímãs
que estão em tudo, desde os faróis até a eletrônica
de bordo. Então, enquanto um carro tradicional gasta
só 17 toneladas de CO2, um carro elétrico gasta um
total de 34,5 - resultado de 17,5 na bateria e mais 17
no resto dos componentes.
Mesmo assim, um carro elétrico gera mais ou
menos 2x mais CO2 do que um carro tradicional.
A bateria dentro dos carros elétricos é muito suja e
gera muita emissão.
O Uso do Veículo
É verdade que um carro elétrico tem “zero emis-
sões”. Mas de onde vem essa eletricidade?
Nos EUA, apenas 30% da eletricidade vem de
fontes renováveis como a hidrelétrica, nuclear e so-
lar. Logo, os carros elétricos fazem pouca diferença
porque ao invés de queimar combustível no carro,
está queimando combustível, gás natural, ou carvão
para criar aquela eletricidade. Quando você ponderar
a fonte de eletricidade do país, o Union of Concerned
Scientists, você chega nos números abaixo:
Descarte
O descarte é a reciclagem das peças e a ges-
tão dos resíduos. As emissões de descarte são ti-
picamente menos que 1% das emissões da vida do
veículo e são 0,3 toneladas para carros elétricos (as-
sumindo a reciclagem responsável da bateria) e 0,15
toneladas para um carro tradicional.
Então, será que veículos de “zero emis-são” são de verdade “zero emissão”?
No total, carros elétricos criam menos emis-
sões, mas eles produzem muito mais na produção
e menos no uso. Você também acaba mudando o
problema de petróleo para cobalto e lítio, produtos
com processo de mineração bem sujo, que são os
componentes principais nas baterias. No fundo, os
problemas não foram resolvidos. Apenas mudaram
o problema de materiais de uso como combustível
para materiais de produção como a bateria.
E stamos todos familiarizados com os ‘veí-
culos elétricos de emissão zero’ mais fa-
mosos como Tesla, BMW i3 e Nissan Leaf.
Eles vendem a imagem de emissão zero e, geral-
mente, a ideia de um futuro mais limpo e melhor.
No entanto, se você analisar o processo de cria-
ção desses automóveis desde sua fabricação até
a eventual eliminação, quantas emissões ao lon-
go da vida eles realmente liberam? Há três partes
neste processo. Veja quais são:
Produção
Vamos começar com um exemplo ilustrativo das
instalações de produção de bateria da Tesla e os
processos envolvidos na sua montagem. O IVL, o
Swedish Environment Institute, apresentou um rela-
tório que descreve o potencial impacto do carbono
da produção de baterias. Ele mostra que a produção
de baterias dá origem a 150-200 quilos de equivalen-
te de CO2 por quilowatt-hora de bateria produzida.
Tesla Model S, por exemplo, tem uma bateria de 100
kWh, o que significa que quando alguém compra o
carro, ele(a) já está levando para casa uma bateria
que criou uma média de 17,5 toneladas de CO2 em
seu processo de produção.
Segundo o The Guardian, uma revista britânica,
um carro de médio porte gasta 17 toneladas de CO2
durante o processo de produção. Esse número é
semelhante ao de um carro elétrico, não incluindo
a bateria. Contudo, os carros elétricos precisam ser
leves, o que significa que eles incluem muitos metais
de alto desempenho. Outros, metais raros estão es-
Div
ulga
ção
Por: Parker Treacy - fundador e CEO da Cobli, startup especializada em gestão de frotas, telemetria e roteirização.
42 Maio de 2018 | N° 255 11Maio de 2018 | N° 255
Maio de 2018 | N° 25510 Maio de 2018 | N° 255 43
Os
+ ve
nd
ido
s44 Maio de 2018 | N° 255 0944 Maio de 2018 | N° 255
Os 10 carros maisvendidos no mês
Com o ano começando para valer, março trou-
xe algumas mudanças significativas na lista
dos modelos mais vendidos do Brasil. O lí-
der, o Chevrolet Onix, ainda é absoluto e mantém folga
considerável, mas a partir daí começa uma verdadeira
batalha das montadoras pelos lugares mais altos no
ranking de vendas. Na disputa pela segunda e terceira
posições, competição acirrada. Com 9.803 unidades
emplacadas, o Ford Ka voltou a superar o Hyundai
HB20 e segurou o segundo lugar no ranking. O sal-
to maior, no entanto, foi do Chevrolet Prisma. O sedã
que há meses estava longe dos cinco modelos mais
vendidos, saiu da 9ª para a 4ª posição em março. Isso
graças ao aumento de mais 70% de suas vendas em
relação a fevereiro.
Já o Volkswagen Polo, apesar de um crescimento
de 24,4% nos emplacamentos, acabou caindo para a
6º lugar do ranking, ficando atrás do pequeno Renault
Kwid, cujo volume de vendas aumentou 43% no mes-
mo período, somando 6.454 unidades, contra as
6.149 unidades do novo hatch da Volkswagen.
Mas o modelo que mais de se destacou em março
foi o Nissan Kicks, que, pela primeira vez, se tornou
o SUV mais vendido do país. Com 5.532, o utilitá-
rio esportivo da marca japonesa tirou a liderança do
mercado geral de SUVs não apenas do Honda HR-V
(5.358 unidades) , como também do Jeep Compass
(4.647 unidades). Resta saber se ele terá fôlego para
se manter na frente do segmento mais concorrido do
mercado brasileiro nos próximos meses.
Os 10 carros mais vendidos em março de 2018
Chevrolet Onix12.918 unidades1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Ford Ka9.803 unidades
Hyundai HB209.217 unidades
Chevrolet Prisma6.616 unidades
Renault Kwid6.454 unidades
Volkswagen Polo6.149 unidades
Volkswagen Gol5.877 unidades
Fiat Strada5.595 unidades
Nissan Kicks5.532 unidades
Toyota Corolla5.395 unidades
Maio de 2018 | N° 255 45Maio de 2018 | N° 255
Ineficiênciaserá castigada
será castigada”. Para ele não há mais tempo a perder.
Durante o evento,, o tema continuou quente no
Seminário Autodata Mercosul Automotivo. Pablo di Si,
presidente da VW América do Sul e Caribe, enfatizou a
necessidade de não ficar para trás. “Precisamos decidir
se vamos apenas dobrar chapas metálicas ou avançar
em direção à modernidade”, disparou. Ele acredita que
Brasil e Argentina devem perseguir grau de integração
ainda maior e continuar uma adaptação do nível de co-
mércio até alcançar a livre troca de produtos.
Um dos facilitadores é ter um “carro único” nos dois
lados da fronteira. Possa ser produzido e vendido sem
adaptações em um mercado ou outro. A GM Mercosul,
segundo declarou seu presidente Carlos Zarlenga, está
bem próxima disso. Ele não adiantou qual seria o primei-
ro modelo, mas a coluna apurou que se trata do Spin
em sua evolução de meia vida, em meados deste ano.
“Temos um plano muito robusto de evolução de
todo nosso portfólio nos dois países até 2021/22. Va-
mos anunciá-lo em breve”, afirmou. Por enquanto, não
revela quantos produtos serão, estratégia diferente da
VW que pretende fazer 20 lançamentos até 2020: 13
produzidos aqui, dois na Argentina
e cinco importados.
F alta pouco, depois de muitas incertezas, para
início do programa Rota 2030. Trata-se de um
conjunto de regulamentações técnicas – segu-
rança, economia de combustível e emissões – em três
períodos de cinco anos, que indicará caminhos para
produzir e/ou importar veículos no mercado brasileiro.
É possível, depois de quatro adiamentos, que seja
anunciado no próximo mês de maio. Na realidade, de-
pois de mais 100 reuniões entre governo federal e repre-
sentantes do setor em 2017, há consenso em todos os
temas técnicos. A discussão continua sobre custo dos
investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D). O
Governo Federal alega que a situação fiscal do País difi-
culta qualquer incentivo no momento, embora a indústria
alegue que desembolsos futuros sobre P&D podem ser
redirecionados do Brasil para outros países.
Durante o IX Fórum da Indústria Automobilística,
na semana passada em São Paulo, organizado pela
Automotive Business, as peculiaridades do Rota 2030,
sucessor do Inovar-Auto (2013-2017), tomou boa parte
das apresentações e debates. O novo programa exi-
girá investimentos de US$ 5 bilhões especificamente
em P&D. “A contrapartida é que 30% ou US$ 1,5 bilhão
possa ser compensado, a posteriori, com crédito de
impostos diretos como IPI ou de importação”, lembrou
Antônio Megale, presidente da Anfavea. O governo quer
compensação no imposto de renda, mas as empresas
alegam que precisam ter lucro e isso não acontecerá tão
cedo depois de uma crise de vendas atroz nos últimos
quatro anos.
Mais provável é uma conta de chegar para
destravar o impasse, possivelmente um nível
de incentivo menor que o proposto.
Dan Ioschpe, presidente do Sindipeças, afirmou que
“Rota 2030 não é panaceia, mas alinhamento com os
avanços atuais no exterior e possibilidade de planejar
em longo prazo”. Já o consultor Octavio de Barros, da
Quantum4, parafraseou o dramaturgo Nélson Rodrigues,
mas adaptou à situação econômica: “Toda ineficiência
• • • • • • • • • • • • • • • • •
Fernando CalmonAutor da Coluna Alta Roda.
fernando@calmon.jor.br
www.fb.com/fernando.calmon2
Divulgação
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08
Maio de 2018 | N° 255
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46 Maio de 2018 | N° 255 07
Fábrica da Toyota no Brasil já forneceu peças para 10 milhões de veículos
A CAOA está implantando uma nova identidade
visual. O novo logotipo, além de mais moder-
no, permitirá uma melhor “convivência” com
outras marcas da empresa, como a CAOA Montadora,
CAOA Consórcio e CAOA Seminovos.
Durante os últimos meses, a CAOA tem realizado
importantes e constantes transformações em sua es-
trutura, além de iniciar novas e marcantes parcerias,
como a que deu origem à CAOA Chery. Para acompa-
nhar esse período de mudanças, além de fortalecer e
modernizar a marca, surgiu a necessidade de atualizar
o logo da empresa, oferecendo melhores regras e pa-
drões de arquitetura de marcas, criar uma ainda maior
harmonia visual na comunicação da CAOA, além de
enfatizar a evolução da empresa em quase três déca-
das de atividade.
A primeira identidade visual da marca CAOA foi de-
senvolvida no início dos anos 90, com a criação do
logotipo CAOA que passou por uma breve reestiliza-
ção no final de 2015, mantendo seu desenho original,
mas com adequações sutis em suas curvas e com a
padronização de cores. Agora, 28 anos após o seu
surgimento, a logomarca recebe uma nova atualização.
O trabalho de criação e o início da implantação da
nova identidade levaram cerca de cinco meses e se-
guiram os preceitos propostos pela equipe de Marke-
ting CAOA. “Os conceitos de cores foram mantidos e
os contornos estão mais fluidos. O logotipo não podia
perder a essência com as mudanças”, explica Marcello
Braga, Diretor de Marketing da CAOA.
Para Ricardo Longo, Sócio Fundador da agência
Crowd, o desafio de modernizar o logotipo norteou a
criação do novo símbolo. “Buscamos criar um logotipo
que transmitisse a evolução da empresa ao longo dos
anos e, ao mesmo tempo, enaltecesse sua essência e
história de enorme sucesso”.
Marcello Braga lembra que o processo para
implantação da nova identidade visual ocorre-
rá de forma gradativa. “O novo logo está ainda
mais forte e sua modernização mostra que a CAOA
está sempre à frente de seu tempo e que esta-
mos atentos às novas exigências do mercado”.
A nova indentidade da CAOA
Planta em São Bernardo do Campo, São Paulo, foi a primeirada Toyota fora do Japão, e é símbolo dos 60 anos no País.
A Toyota do Brasil comemora mais um aconteci-
mento histórico em 2018, ano em que completa
seis décadas de atividade no País. Neste mês,
a companhia atingiu o marco de 10 milhões de veículos
produzidos com a utilização de peças fabricadas em sua
primeira planta construída fora do Japão, localizada na ci-
dade de São Bernardo do Campo (SP).
Construída em um terreno de mais de 192 mil m², a
unidade da Toyota em São Bernardo do Campo produz
atualmente peças que equipam o Corolla e o Etios, fabri-
cados nacionalmente, a picape média Hilux, feita na planta
de Zárate, na Argentina, além de modelos originados nos
Estados Unidos, como o Corolla, produzido na planta de
West Virginia, RAV4 e Highlander, feitos na unidade do
Alabama, e Camry, com produção em Kentucky.
A fábrica de São Bernardo do Campo emprega
hoje mais de 1.400 funcionários.
O início
A fábrica de São Bernardo do Campo desenvolveu,
ao longo da trajetória de 60 anos da Toyota no Brasil, um
papel fundamental para a consolidação da companhia em
território nacional. Após o início das operações no País,
em janeiro de 1958, com a instalação de um escritório
no centro da cidade de São Paulo, a Toyota inaugurou,
em dezembro desse mesmo ano, também em São Paulo,
sua primeira linha de montagem. Cinco meses mais tarde,
a Toyota lançou o primeiro veículo Land Cruiser, na mo-
dalidade CKD (Complete Knock-Down), que recebeu o
nome de Bandeirante.
Foi então que, em 1961, a empresa adquiriu o terre-
no na cidade paulista e, a partir de 1962, passou a fabri-
car o modelo Bandeirante nacional, que se posicionou
como referência no mercado de utilitários durante 40
anos. Em outubro de 1999, a Toyota do Brasil celebrou
a produção de 100 mil unidades do modelo. Em novem-
bro de 2001, com o encerramento da produção da linha
Bandeirante, a unidade de São Bernardo do Campo
passou, então, a fabricar autopeças para veículos pro-
duzidos nacionalmente e também para exportação.
SBC Reborn
Em fevereiro de 2015, teve início o projeto “São
Bernardo Reborn”. Dividido em três fases, o projeto teve
um aporte total de R$ 70 milhões, com o objetivo principal
de revitalizar a fábrica de São Bernardo do Campo (SP).
A etapa inicial, concluída em 2015, marcou a implan-
tação do terceiro turno no setor de forjaria da planta, que
passou a produzir peças para abastecer a fábrica de mo-
tores em Porto Feliz (SP), inaugurada no ano seguinte. A
segunda etapa, concluída em agosto de 2016, consistiu
na inauguração do primeiro Centro de Pesquisa Aplicada
da marca na América Latina.
Em agosto de 2017, a terceira etapa do projeto foi
concluída com a entrega do Centro de Visitas da monta-
dora, um dos mais tecnológicos da empresa em todo o
mundo. As visitas ao público serão liberadas em breve.
Concebido para oferecer aos visitantes uma experiência
de imersão ao universo Toyota, além de abrir as portas da
empresa para os mais diversos públicos da região do ABC
e do Brasil, o Centro de Visitas leva os participantes a uma
viagem pela história da empresa, seu passado, presente e
futuro, destacando as atividades mais importantes.
Maio de 2018 | N° 25506 Maio de 2018 | N° 255 47
A s fabricantes brasileiras de autopeças atingiram
em fevereiro 73% de utilização da capacidade
instalada, o maior índice registrado desde feve-
reiro de 2014. A melhora decorre do aumento da produ-
ção automotiva, motivada pelo crescimento do mercado
interno e das exportações. No período recente, o pior mo-
mento ocorreu em julho de 2016, quando a utilização da
capacidade instalada baixou para apenas 49%.
No
tíci
as B
RMaio de 2018 | N° 25548 Maio de 2018 | N° 255 05
O Departamento Nacional de Trânsi-
to (Denatran) decidiu suspender, por
tempo indeterminado, a Resolução nº
716, de 30 de novembro de 2017, do Conse-
lho Nacional de Trânsito (Contran), que torna-
ria obrigatória a Inspeção Técnica Veicular (ITV)
para renovação do licenciamento anual. A de-
cisão foi publicada na edição desta sexta-feira
(06) do Diário Oficial da União (DOU)
Pela resolução, os condutores seriam obri-
gados a submeter seus veículos às ITV’s como
parte do processo de renovação do licencia-
mento e obtenção do Certificado de Registro
e Licenciamento Veicular (CRLV). As inspeções
teriam validade de dois anos, com início previs-
to para 1º de julho, data limite para os departa-
mentos de trânsito estaduais (Detran’s) envia-
rem ao Denatran o cronograma necessário para
realização dos procedimentos.
De acordo com o diretor do Denatran,
Maurício Alves, a definição dos requisitos para
elaboração do cronograma é um dos motivos
que dificulta a implementação da resolução.
“Estamos sempre atentos às demandas dos
Detran’s, que são nossos parceiros na fiscali-
zação das leis de trânsito, e entendemos que
esse processo precisa passar por um debate
mais aprofundado, para que possamos aplicá-
-lo da melhor maneira possível, com o mínimo
de transtorno à população.”
O ministro das Cidades, Alexandre Baldy,
ressaltou que a Pasta está atenta aos anseios
da sociedade. “Os condutores do país podem
ter a certeza que estamos, cada vez mais,
atentos às necessidades da frota brasileira,
pensando e executando as melhores decisões
para tornar o trânsito um lugar mais seguro, har-
monioso e eficaz para todos os brasileiros. No
Ministério das Cidades, a população é e sem-
pre será ouvida para as tomadas de decisões”.
Autopeças atingem 73% da capacidade instalada
Denatran suspende inspeção veicular
Por causa da maior ocupação,
o emprego nacional no setor cres-
ceu 9,7% em fevereiro sobre igual
mês do ano passado e 8,7% no
primeiro bimestre na comparação
interanual. Os números foram di-
vulgados pelo Sindicato Nacional
da Indústria de Componentes para
Veículos Automotores (Sindipeças).
Neste primeiro bimestre, o fatu-
ramento das fabricantes de auto-
peças cresceu 26,9% sobre iguais
meses de 2017. As vendas às
montadoras aumentaram 28,2%.
As exportações em dóla-
res cresceram 33,5% e as ven-
das ao mercado de reposição
também tiveram alta significa-
tiva, de 15,2%. Os dados do
Sindipeças foram elaborados
a partir de informações for-
necidas por 60 empresas as-
sociadas que respondem por
36,2% do faturamento do setor.
Div
ulga
ção
Nível de fevereiro foi omelhor em 4 anos; emprego no setor cresceu 9,7%
Div
ulga
ção
Nes
ta e
diç
ão
Maio de 2018 | N° 255Maio de 2018 | N° 255 4904
Anunciantesdesta edição
Rainha das Sete .................. 03
Agel/Micronair ................... 05
AUTOP ...................................... 06
Filrio ............................................ 07
NAT ............................................. 08
NGK ............................................ 09
GB .............................................. 10
Elastopur .................................. 11
Wisa ............................................. 12
Takao / Turbo Filtros ....... 13
Autopar .................................... 14
Vetor ........................................ 15
Feiras ......................................... 16
Hipper Freios ....................... 17
D’Paula / Volda .................. 21
Armazem Autopeças ..... 22
Vetor ............................................ 23
Sampel ..................................... 25
Snap-on ................................... 26
Tenneco .................................. 27
Rebuilded / 3C Automotive .. 28
DDA / Truck Cie ................. 29
New Route .............................. 30
AC Araújo ............................... 31
Agência IZ7 ......................... 32
Vetor .......................................... 33
Cabovel / Motors Imports ...... 35
MLC / Fortec ....................... 37
One Way ............................... 39
Juntalima / Jamaica .......... 41
Universal ............................... 43
Vetor .......................................... 45
Representantes ................. 47
Finder / Fixacar ................ 49
Vetor .......................................... 51
PRO .......................................... 52
CAPA
Info BRANDAP e SICAP apresentampropostas da nova gestão .................................. 40
ArtigoVeículos de “zero emissão”são de verdade “zero emissão”? ....................................
12
1819&
30Últimos ajustespara a AUTOP
Autopeças atingem 73% da capacidade instalada
48
VIRA ROTA DA INDEFINIÇÃO
ROTA 2030
Maio de 2018 | N° 255Maio de 2018 | N° 255 03E
spaç
o A
MA
P5050
Considerado o pai da moderna gestão de em-
presas, Peter Drucker, em seu artigo sobre a
Revolução do Conhecimento, nos faz com-
preender melhor o momento atual da sociedade na
Era do Conhecimento e seu impacto nas empresas.
Com o avanço da Tecnologia e da Informação hou-
ve uma grande transformação nas organizações e
na gestão empresarial. Peter Drucker, afirmava que
as empresas que se organizarem para conseguir
vender o seu produto e/ou serviço certo, para o
cliente certo, com a distribuição adequada, por um
preço adequado e no momento oportuno, perce-
berão que todos os seus esforços de venda se re-
duzirão a quase zero, automatizando sua venda em
função da demanda ter sido corretamente analisada
e empregada nas empresas.
Parece um sonho improvável ou uma meta ina-
cessível quando validamos a afirmação de Drucker
tomando como referência as nossas empresas. Sa-
bemos que os novos tempos trazem a necessidade
de maior velocidade, maior competência, maior pre-
sença de mercado, rapidez na solução de problemas
e processos decisórios próximos à perfeição. Com o
surgimento de novas tecnologias, somado às novas
exigências do mercado, manifesta-se nas empresas
a construção de um futuro conjunto com todos os
seus stakeholders. Ao se referir a esse futuro que
precisa ser construído, o educador Paulo Freire usava
uma expressão que eu gosto muito: “inéditos viáveis”.
Essa expressão resume todas as nossas possibilida-
des sobre os grandes desafios exigidos pelo novo
modelo de negócio que o mercado nos impõe.
Neste novo modelo de negócios, a base para
uma gestão mais eficiente é composta pela tría-
de das empresas modernas: Pessoas, Proces-
sos e Tecnologia.
Eu costumo dizer que as Pessoas não são mais
consideradas uma engrenagem de uma máquina
operacional nas organizações e sim corpo e alma de
uma empresa humana. Ou seja, de uma empresa
que valoriza seu capital humano e a sua capacida-
de de integração com a tecnologia e com os pro-
cessos organizacionais. Portanto, para que todo o
profissional possa realizar suas atividades com maior
eficiência e assertividade, seja qual for a sua posição
hierárquica, é preciso desenvolver, não apenas as
competências técnicas, mas também as competên-
cias comportamentais. É imprescindível que gerem
um compromisso com a missão, visão e valores da
empresa e que estabeleçam um propósito signi-
ficante para que possam se sentir responsáveis e
atuantes nos objetivos empresariais.
O sistema Potencial e Performance é determina-
do pela busca do envolvimento do profissional pelos
resultados e pelo estímulo ao desenvolvimento de
novas competências. Essa lógica deve ser aplica-
da no novo modelo de negócio proposto por Peter
Drucker para que se possa criar meios de satisfa-
zer os clientes cada vez mais exigentes e de atu-
ar em um mercado de oportunidades e ameaças,
onde ainda há inúmeras incertezas: margens de lu-
cro cada vez mais baixas, alta carga tributária, taxas
de juros elevadas... Enfim, um mercado onde fazer
as coisas certas e seguir o planejado, muitas vezes
não é o suficiente. Em resumo, as empresas moder-
nas precisam se adaptar, quebrar paradigmas, rever
crenças e valores e desenvolver uma gestão da mu-
dança. Muitas vezes essa mudança de cultura será
determinante para o sucesso da empresa e de seus
profissionais. A compreensão da cultura organizacio-
nal favorece a escolha do sistema de Treinamento &
Desenvolvimento e Remuneração mais adequada ao
modelo de gestão do seu capital intelectual e serve
como guia para as mudanças necessárias para esse
novo modelo de negócio.
Um sistema de remuneração por mérito, tem
como conceito-chave em sua modelagem o poten-
cial e a performance dos seus profissionais. Desen-
volver determinadas competências comportamen-
tais é essencial para transformar um profissional em
um produtor de resultados extraordinários. Ao longo
das próximas publicações eu irei apresentar as nove
competências essenciais para os profissionais de
alta performance. São elas: Comportamento Ético,
Comunicação Eficaz, Senso de Prioridade, Senso de
Responsabilidade, Inteligência Emocional e Social,
Senso Crítico, Compromisso com a Excelência, Ges-
tão Organizacional e Liderança Coaching.
Até a próxima!
Paz e Bem.
Potencial e Performance
• • • • • • • • • • • • • • •
Fernando TugaPresidente AMAP-RJ
Sócio-Diretor COMKIT
Sócio-Diretor ESCOLA DE AUTOPEÇAS
Gestor PROJETO FORMAÇÃO
Como transformar um profissional em um produtor de resultados extraordinários
www.amaprj.com.br
Boas notícias em relação à economia brasileira,
que dá sinais de ter encontrado o caminho do
crescimento e, em um ano em que teremos
eleições, o palco político encontra-se perdido, mas
os bons sinais parecem ter sido encontrados para
alívio geral. O PIB positivo e o reaquecimento do
mercado estimulam o retorno da confiança e com
ela o ambiente para investimento.
No setor de reposição, fico com um
pronunciamento bem típico para esse fator mais
positivo. Em visita ao Distribuidor Comdip, o diretor
Comercial Haroldo Flores foi categórico em dizer:
“o mercado reagiu e não temos visto nenhum
distribuidor com faturamento menor que os anos
anteriores, pontuou ele”. Com certeza, novos e mais
eficazes rumos levam a resultados mais eficientes.
Existem em todas as linhas de cada mercado os mais
céticos, que não conseguem visualizar um flash de
maior luminosidade. Porém, para os que trabalham
com eficácia existe sim uma maior dinâmica em
potencial favorável em 2018.
No setor automobilístico, os resultados
divulgados pela Anfavea sobre o desempenho
da indústria, neste primeiro trimestre de 2018, de
699,6 mil unidades produzidas no País, mostram
recuperação próxima à média dos últimos dez anos,
nesse mesmo período, de 718 mil unidades.
O mercado interno brasileiro já iniciou sua reação.
Prova disso é que a curva nas exportações, no
primeiro, e já caminhando para o segundo trimestre
do ano, vem superando a marca obtida em 14,6 a
16% em média maior, comparado ao mesmo período
de 2017. Tanto as exportações como o mercado
interno estão com números mais promissores.
É o Brasil entrando no eixo, pois com a redução
da corrupção, o dinheiro volta a ser distribuído,
retirando das mãos de meia dúzia a concentração
de recurso, e dá espaço para melhor distribuição
de renda, aumento nos investimentos e capitaliza o
consumidor economicamente. Bem, é disso que o
Brasil precisa, para a retomada de uma economia de
mais equidade para todos. O Brasil vai retornar ao
centro de maior país da América do Sul, creia nisso.
Brasil, País de umfuturo promissor!
Ed
ito
rial
Maio de 2018 | N° 25502 Maio de 2018 | N° 255 51
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ção
VIRA ROTA DA INDEFINIÇÃO
ROTA 2030ROTA 2030ROTA 2030ROTA 2030
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