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Ocorrência e epidemiologia de Mycosphaerella no

sul do Brasil: estudo de caso

Edson L. FurtadoDaniel Dias Rosa

Cecilia Toshie OhtoMarco Antonio Basseto

Helenize Gabriela de Souza

Departamento de Produção Vegetal

Glodoaldo Arantes RamiroElder FinkenauerVCP Extremo Sul

Clinica Fitopatológica

� Diagnose visual� Confecção de lâminas� Estudo microscópicos� Estudo morfológicos

A – Folhas recebidas com

sintomas típicos de

Micosphaerella;

B – Observação de

pseudotécios com a presença

de ascas fasciculadas;

C – Observação da asca e

ascósporos;

D – Observação do

Ascósporo.

D

Fungi|--- Ascomycota|------ Pezizomycotina|--------- Dothideomycetes|------------ Capnodiales|--------------- Mycosphaerellaceae|------------------ Mycosphaerella|--------------------Mycosphaerella molleriana (Colletogloeopsis moelleriana)|--------------------Mycosphaerella nubilosa (Colletogloeopsis moelleriana)

Diagnose

Crous et al., 1990. Mycosphaerella nubilosa, a synonym of M. molleriana

DescriDescriçção das principais espão das principais espéécies cies

de de MicosphaerellaMicosphaerella

��DescriDescriçção pelo tipo de lesões ão pelo tipo de lesões foliares;foliares;

��DescriDescriçção dos ão dos pseudotpseudotéécioscios;;�� Estabelecimento de culturas Estabelecimento de culturas monospmonospóóricasricas;;

��DeterminaDeterminaçção do padrão de ão do padrão de germinagerminaçção dos ão dos ascosporosascosporos

Portugal, ocorrendo em plantas de E. globulus e E. nitens (von Thlimen, 1881)

Informações

Novorelato

Levantamento epidemiológico

Levantamento epidemiológico

122,4813Pinheiro MachadoSão Jose IIIIV

33,2315PiratiniPedreirasV

209,65Total

25,2912PiratiniVerde ValeIII

26,477BagéInvernada AII

2,187Pinheiro MachadoPotreiro do açudeI

Área (ha)

Idade (meses)RegiãoLocalÁreas

� Sistematização da área� Levantamento em 2,5% da área total

Duas Avaliações temporais� 0 dias� 30 dias

Levantamento epidemiológico

95 km

75 km

Bagé250 m

Piratini350 m

Pinheiro machado450 m

30 km

1400 Km2

Informações

Avaliação

Escala de notas

0 – Planta sadia – N0

1 – Folhas com 25% - N1

2 – Folhas com 50% - N2

3 – 75% ou + - N3

( ) ( ) ( ) ( )( )

×××+×+×+×=

)º(4

100N3Nº2N2Nº2N1Nº1N0Nº0média Severidade

MaxN

� Avaliação detalhada das plantas em campo

Área foliar afetada

25% 50% 75%

Incidência

0

25

50

75

100

Inc

idê

nc

ia (

%)

1º A

val.

2º A

val.

Potreiro do açude

Invernada A

Verde Vale

São Jose III

Pedreiras

Avaliações Locais

Incidência média total:

1º Avaliação = 71,1%

2º Avaliação = 68,2%

0

25

50

75

Se

ve

rid

ad

e (

%)

1º A

val.

2º A

val.

Potreiro do açude

Invernada A

Verde Vale

São Jose III

PedreirasAvaliações Locais

Severidade

Severidade média total:

1º Avaliação = 25,5%

2º Avaliação = 32,6%

Genótipos

12

34

56

78

910

M

Traralgon Victoria - Australia

Manjimup CS0 W.A - Australia

Manjimup CS01 W.A - Australia

Otways S.O - Australia

Florestal Probosque/Chile

VRD033 Traralgon Victoria - Australia

0

10

20

30

40

50

60

70

Sev

erid

ade

(%)

Locais(Avaliações)

Gen

oti

po

s

Interação Genótipo & Ambiente

Informações

Desfolha pode ocorrer até o 4º ano da planta;

Diminuição da incidência e severidade em plantas adultas.

Correlação com origem de materiais

Patógeno de grande impacto na África do Sul (E. nitens e E. globulus )

Causa grande quantidade de manchas;

Desfolha precoce em plantas juvenis;

Lundquist, 1987

05

101520253035404550

0 20 40 60 80 100Severidade (% de area foliar necrosada)

% d

e P

erd

a em

Vo

lum

e d

e M

adei

ra

(m3)

Informações

(Smith, 2006)

15 17

Conclusões

� Origem do problema: Países vizinhos e/ou plantas de E. globulus antigas

na região;

� Doença preocupante para plantios de E. globulus, E. nitens e E. dunnii

� Pode vir a ser problema para outras espécies

� Doença muito dependente de fatores climáticos

� Apresenta comportamento explosivo, quanto em condições ótimas (UR

alta e temperatura moderada)

� Pode representar a perda de 15 a 17 % no incremento no volume de

madeira, nas severidades observadas até o momento

� Controle ainda desconhecido, assim como, condições ótimas para a

Propostas para trabalho com Mycosphaerella:

I-Curto prazo:

• Avaliar efeito de fungicidas para controle químico da doença –nestes testes serão incluídas as novas moléculas em teste para outras doenças.

• Avaliar eficiência do controle químico preventivo na expedição das mudas, visando eliminar inóculos do patógeno nas mudas para plantio

• Avaliar resistência a campo em novos clones – incluir testemunhas suscetíveis em todo teste clonal (se for E. globulusou E. dunnii e seus híbridos).

Medidas de Controle

� Não são conhecidas medidas de controle ainda�Uso de óleo mineral �Fungicidas eficientes??

II-Médio prazo

•Seleção de clones resistentes feita no campo, uma vez que a inoculação deste patógeno em condições controladas é muito complicada.

•Estudo bioquímico (compostos secundários) e anatomia foliar e suas relações com a suscetibilidade à Mycosphaerella em E. globulus.

•Iniciar estudo climático e suas relações com a doença, visando entre outras coisas a identificação de zonas de escape do fungo (estudo de evasão) e períodos de plantio para favorecer escape. Modelos de previsão para a doença

•Verificar procedências/origens de E. globulus disponíveis para teste –teste de procedências/origens x época de plantio x região

•Avaliar o efeito do Silício na indução de resistência no campo – ver fontes de Si, doses e períodos de adubação

•Estudar técnicas de isolamento do fungo e viabilidade de inoculações em condições controladas. Estudo de novas espécies.

Doença com alto potencial de danos

Obrigado

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