opas - paho
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Representação no Brasil
OMS
OPAS
© 2011 Organização Pan-Americana da Saúde – Representação BrasilTodos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total dessa obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial.
Tiragem: 1.ª edição – 2011 – 200 exemplares
Elaboração, distribuição e informações:
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE – REPRESENTAÇÃO BRASILSetor de Embaixadas Norte, Lote 19CEP: 70800-400 Brasília/DF – Brasilhttp://www.paho.org/bra
RepresentanteDiego Victoria
Coordenação técnica e editorialDiego VictoriaLuciana Chagas
RevisãoAlessandra Soroa
Capa e Projeto Gráfico:All Type Assessoria Editorial Ltda.
Impresso no Brasil / Printed in Brazil
Ficha Catalográfica
Organização Pan-Americana da Saúde
OPAS-OMS. / Organização Pan-Americana da Saúde. Brasília : Organização Pan-Americana da Saúde, 2011. 44 p.: il. 1. Organização Pan-Americana da Saúde 2. História institucional I. Título.
NLM: WA 530
Unidade Técnica de Gestão do Conhecimento e Comunicação da OPAS/OMS – Representação do Brasil
1
A OPAS/OMS tem reforçado, ano após ano, sua tradição
em prol da saúde pública, visando a cumprir seu papel de
promover a equidade em saúde, combater doenças, melhorar
a qualidade e elevar a expectativa de vida dos povos das
Américas.
Como Representação da Organização Mundial da Saúde
nas Américas, tem buscado atender à crescente demanda
de cooperação técnica na área da saúde por meio da
consolidação de um modelo internacional que privilegia o
alcance de resultados e o enfretamento de desafios com base
na solidariedade e no pan-americanismo.
Nesse contexto, os esforços da Organização voltam-se para
o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, que
constituem o propósito maior de alcançar a equidade e o
combate à desigualdade em saúde.
No Brasil, a OPAS/OMS adota estratégias de cooperação
técnica catalisadoras das necessidades, problemas e aspirações
de saúde da população, apoiando a atuação das esferas
federal, estadual e municipal do governo no desenvolvimento
sanitário. Assim, visa a contribuir não somente para o controle
de doenças e promoção de estilos de vida, mas também para
a promoção do bem-estar da população.
Esta publicação tem, portanto, o objetivo de convidar
o leitor a conhecer a OPAS/OMS, entendendo que a
divulgação de suas orientações técnicas, estratégicas e
políticas, internacionalmente e no Brasil, são formas de
potencializar suas ações a fim de alcançar a eficiência
necessária ao desenvolvimento de sua missão.
Mais que isso, espera-se que este conteúdo possa despertar
o interesse em aproximar atores que atuam na área da
saúde pública, entendendo que, ao ser melhor conhecida,
a Organização aumentará aliados incentivados a constituir
uma equipe de trabalho pela saúde nas Américas.
OPAS/OMS no Brasil
BrASil
2
OrgAnizAçãO PAn-AMericAnA dA SAúdeOrgAnizAçãO MundiAl dA SAúde
3
VAlOreS equidade – lutar por igualdade e justiça mediante a eliminação das diferenças
desnecessárias e evitáveis.
excelência – chegar ao mais alto padrão de qualidade naquilo que fazemos.
Solidariedade – promover os interesses e responsabilidades comuns e os
esforços coletivos para alcançar as metas comuns.
respeito – acolher a dignidade e a diversidade de indivíduos, grupos e países.
integridade – garantir um desempenho transparente, ético e confiável.
A Repartição Sanitária Pan-Americana será o
grande agente catalisador para assegurar que
todos os habitantes das Américas gozem de
ótima saúde e contribuam para o bem-estar de
suas família e comunidades.
ViSãO
Orientar os esforços
estratégicos de colaboração
entre os Estados-Membros e
outros parceiros no sentido
de promover a equidade na
saúde, combater doenças,
melhorar a qualidade de vida
e elevar a expectativa de vida
dos povos das Américas.
MiSSãO
4
uM SéculO de
cOOPerAçãO eM SAúde
A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) é o mais antigo organismo internacional de
cooperação técnica do mundo, responsável por inúmeras conquistas para a melhoria da saúde e da
qualidade de vida da população das Américas. Com mais de um século de experiência, reúne hoje
48 países e atua como Escritório Regional da Organização Mundial da Saúde para as Américas.
Também faz parte dos sistemas da Organização dos Estados Americanos (OEA) e da Organização
das Nações Unidas (ONU).
A construção de uma base comum para a agenda de problemas e para a adoção de políticas de
saúde, particularmente nos países da América Latina e do Caribe, tem sido a marca da OPAS desde
sua criação, em 1902. A organização exerce um papel fundamental na melhoria de políticas e
serviços públicos de saúde, por meio da transferência de tecnologia e da gestão do conhecimento
acumulado e de experiências produzidas nos Países-Membros, um trabalho de cooperação
internacional promovido por técnicos e cientistas vinculados à OPAS, especializados em sistemas e
serviços, recursos humanos, medicamentos e tecnologia, doenças transmissíveis e não transmissíveis,
saúde ambiental e desenvolvimento sustentável, saúde familiar e nutrição, epidemiologia e gestão
do conhecimento em saúde.
Todo esse esforço é direcionado para alcançar metas comuns, como iniciativas sanitárias
multilaterais, traçadas pelos governos que fazem parte da OPAS, sempre com uma atenção
especial aos grupos mais vulneráveis: mães e crianças, trabalhadores, idosos, pobres, refugiados e
desabrigados.
5
A promoção e apoio a campanhas para erradicação ou eliminação de doenças
transmissíveis, o esforço para deter pandemias, como a de influenza A(H1N1), a
cooperação em situações de emergência e na coordenação de socorro em casos de
desastres, a promoção de estilos saudáveis de vida, a redução dos riscos ambientais, a
capacitação de trabalhadores de saúde e o desenvolvimento de programas de melhoria
da saúde da mulher e das crianças são algumas das frentes de trabalho da OPAS junto
a governos e instituições dos Estados-Membros. A melhoria das condições nutricionais,
a redução da mortalidade e da morbidade por doenças diarréicas e a provisão de
água potável, saneamento e proteção ambiental são outros importantes campos de
colaboração da Organização com os diversos países.
A OPAS executa projetos em conjunto com outros organismos do Sistema das Nações
Unidas, como o Sistema Interamericano de Cooperação da OEA, o Banco Mundial e o
Banco Interamericano de Desenvolvimento, e também diversos governos e fundações
filantrópicas. Organizações comunitárias, agências bilaterais de cooperação em saúde,
como Usaid, Agência Espanhola de Cooperação Técnica, Jica, universidades, faculdades e
escolas de saúde pública também estão entre os parceiros da OPAS, que possui um amplo
programa de publicações para difundir informações técnicas e científicas.
6
No final do século XIX, a febre amarela havia se espalhado pela América Latina e pelos Estados
Unidos por meio do comércio marítimo, deixando mais de 35 mil mortos. Só um trabalho
coordenado entre os diversos países do continente poderia acabar com a epidemia. Foi com
esse objetivo que ministros da saúde de 11 países se reuniram em Washington, Estados Unidos,
em 2 de dezembro de 1902, na Primeira Convenção Sanitária Internacional das Repúblicas
Americanas. O resultado foi a criação do Escritório Sanitário Internacional, que viria a ser o
embrião da Organização Pan-Americana da Saúde.
O trabalho de saneamento dos portos marítimos, o esforço em torno da eliminação do Aedes
aegypti, o mosquito transmissor da febre amarela, e o combate à peste bubônica, também
de grande circulação entre os portos, foram só os primeiros passos. Em 1924, o leque de
responsabilidades da Organização – já com o nome de Escritório Sanitário Pan-Americano –
passaria a ser muito mais amplo, diante da assinatura do Código Sanitário Pan-Americano. Ela
havia se transformado na agência central de coordenação das ações de saúde nas Américas.
Em 1947, nova mudança. O Escritório Sanitário se converte no órgão executivo da Organização
Sanitária Pan-Americana, nome que seria trocado para Organização Pan-Americana da Saúde
em 1958. A integração às Nações Unidas acontece em 1949, quando a entidade se torna o
Escritório Regional para as Américas da Organização Mundial da Saúde, criada no ano anterior.
Em 1950, passa a fazer parte do sistema da Organização dos Estados Americanos. A partir de
uMA hiStóriA de cOnquiStAS
7
então, começa a ter participação decisiva na criação de importantes instituições de saúde e em
inovações na área de saúde ambiental. A função original, de combate a doenças transmissíveis,
já tinha sido em muito superada pelo trabalho de coordenação de ações e esforços pela
promoção de políticas de saúde para todo o continente americano.
Na década de 70, marcada por regimes autoritários em boa parte da América Latina, a
OPAS / OMS reforça sua atuação na revisão do ensino médico, na valorização das ciências
sociais e no desenvolvimento da Medicina Social. A criação do Programa Ampliado de
Imunização, em 1976, também merece registro especial.
Entre as incontáveis vitórias contabilizadas pela OPAS/OMS, juntamente com seus parceiros e
governos, é importante destacar a erradicação, nas Américas, de doenças infecciosas, como a
varíola, em 1973, e a poliomielite, em 1994. A redução significativa das taxas de incidência de
hanseníase, sarampo, tétano neonatal e raiva é outra conquista a ser comemorada.
O trabalho coooperativo e articulado entre os diversos Estados-Membros também facilitou
o acesso a medicamentos essenciais por parte da população mais necessitada, a redução de
doenças transmissíveis e das taxas de mortalidade infantil, assim como o desenvolvimento de
projetos de promoção de estilos saudáveis de vida e de saneamento ambiental. Resultado:
melhor qualidade e maior expectativa de vida.
8
OBjetiVOS de deSenVOlViMentO dO MilêniO
9
Saúde pública, hoje em dia, tem o foco muito mais voltado para saúde e vida do que para
enfermidade e morte. Seus problemas passam por uma agenda política e implicam um leque de
ações de maior amplitude que a simples assistência médica.
O estabelecimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, como um compromisso da
comunidade internacional em direção a melhores condições de vida da população, especialmente
dos grupos mais necessitados, significa, portanto, um salto significativo na área da saúde.
Alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio é superar a distância histórica entre
os serviços de atenção à saúde e a saúde pública, cujo maior objetivo, afinal, é lutar contra a
pobreza e a exclusão social, garantindo a equidade de acesso aos serviços de saúde.
OBjetiVOS de
deSenVOlViMentO
dO MilêniO
10
1 errAdicAr A extreMA POBrezA e A fOMe
Um bilhão e duzentos milhões de pessoas sobrevivem com menos do que
o equivalente a um dólar americano por dia. Mas tal situação já começou
a mudar em pelo menos 43 países, cujos povos somam 60% da população
mundial. Nesses lugares há avanços rumo à meta de, até 2015, reduzir pela
metade o número de pessoas que ganham quase nada e que – por falta de
emprego e de renda – não consomem e passam fome.
2 Atingir O enSinO BáSicO uniVerSAl
Cento e treze milhões de crianças estão fora da escola no mundo, mas há
exemplos viáveis de que é possível diminuir o problema, como a Índia, que
se comprometeu a ter 95% das crianças frequentando a escola já em 2005.
A partir da matrícula dessas crianças, ainda poderá levar algum tempo para
aumentar o número de alunos que completam o ciclo básico, mas o resultado
serão adultos alfabetizados e capazes de contribuir para a sociedade como
cidadãos e profissionais.
OBjetiVOS de
deSenVOlViMentO
dO MilêniO
11
3 PrOMOVer A iguAldAde entre OS SexOS e A AutOnOMiA
dAS MulhereS
Dois terços dos analfabetos do mundo são mulheres, e 80% dos refugiados são
mulheres e crianças. Superar as disparidades gritantes entre meninos e meninas no
acesso à escolarização formal será um alicerce fundamental (entre outros) para capacitar
as mulheres a ocuparem papéis cada vez mais ativos, tanto no mundo econômico
quanto na atividade política em seus países.
4 reduzir A MOrtAlidAde infAntil
Todos os anos 11 milhões de bebês morrem de causas diversas. É um número
escandaloso, mas que vem caindo desde 1980, quando as mortes somavam 15 milhões.
Os indicadores de mortalidade infantil falam por si, mas o caminho para se atingir o
objetivo dependerá de muitos e variados meios, recursos, políticas e programas dirigidos
não só às crianças, mas a suas famílias e comunidades também.
12
5 MelhOrAr A SAúde MAternA
Nos países pobres e em desenvolvimento, as carências no campo da saúde reprodutiva levam
a que, a cada 48 partos, uma mãe morra. A redução dramática da mortalidade materna é
um objetivo que não será alcançado a não ser no contexto da promoção integral da saúde
das mulheres em idade reprodutiva. A presença de pessoal qualificado na hora do parto será,
portanto, o reflexo do desenvolvimento de sistemas integrados de saúde pública.
6 cOMBAter O hiV/AidS, A MAláriA e OutrAS dOençAS
Em grandes regiões do mundo, epidemias mortais vêm destruindo gerações e cerceando qualquer
possibilidade de desenvolvimento. Ao mesmo tempo, a experiência de países como Brasil,
Senegal, Tailândia e Uganda vem mostrando que podemos deter a expansão do HIV. Seja no caso
da aids, seja no caso de outras doenças, como a tuberculose e a malária, que ameaçam acima de
tudo as populações mais pobres e vulneráveis, parar sua expansão e depois reduzir sua incidência
dependerá fundamentalmente do acesso da população à informação, aos meios de prevenção
e aos meios de tratamento, sem descuidar da criação de condições ambientais e nutritivas que
estanquem os ciclos de reprodução das doenças.
13
7 gArAntir A SuStentABilidAde AMBientAl
Um bilhão de pessoas ainda não tem acesso à água potável. Ao longo dos anos 90, no entanto,
quase o mesmo número de pessoas ganharam acesso à água, bem como ao saneamento básico. A
água e o saneamento são dois fatores ambientais fundamentais para a qualidade da vida humana.
Ambos fazem parte de um amplo leque de recursos naturais que compõem o nosso meio ambiente –
florestas, fontes energéticas, ar e biodiversidade – e de cuja proteção dependemos nós e muitas outras
criaturas neste planeta. Os indicadores identificados para essa meta são justamente “indicativos” da
adoção de atitudes sérias na esfera pública. Sem a adoção de políticas e programas ambientais, nada
se conserva em grande escala, assim como sem a posse segura de suas terras e habitações, poucos se
dedicarão à conquista de condições mais limpas e sadias para seu próprio entorno.
8 eStABelecer uMA PArceriA MundiAl PArA O deSenVOlViMentO
Muitos países pobres gastam mais com os juros de suas dívidas do que para superar seus problemas
sociais. Já se abrem perspectivas, no entanto, para a redução da dívida externa de Países Pobres Muito
Endividados (PPME ). Os objetivos levantados para atingir essa meta levam em conta uma série de
fatores estruturais que limitam o potencial para o desenvolvimento – em qualquer sentido que seja –
da imensa maioria dos países do sul do planeta. Entre os indicadores escolhidos, estão a ajuda oficial
para a capacitação dos profissionais que pensarão e negociarão as novas formas para conquistar
acesso a mercados e a tecnologias abrindo o sistema comercial e financeiro não apenas para grandes
países e empresas, mas para a concorrência verdadeiramente livre de todos.
14
deterMinAnteS SOciAiS dA SAúde
15
deterMinAnteS
SOciAiS dA SAúde
Os determinantes sociais da saúde são as condições em que as pessoas nascem, crescem, vivem,
trabalham e envelhecem, incluindo o sistema de saúde. Estas circunstâncias são formatadas
pela distribuição da riqueza, do poder e de recursos nos níveis mundial, nacional e local, e são
também influenciadas por decisões políticas. Os determinantes sociais da saúde são os principais
responsáveis pelas iniquidades na saúde.
Em resposta a essas iniquidades persistentes e cada vez maiores, a OMS criou, em março de
2005, a Comissão sobre Determinantes Sociais da Saúde (Commission on Social Determinants
of Health - CSDH), com o objetivo de promover, em âmbito internacional, uma tomada de
consciência sobre a importância dos determinantes sociais na situação da saúde de indivíduos e
populações e sobre a necessidade do combate às iniquidades em saúde por eles geradas.
No Brasil, em março de 2006, foi criada a Comissão Nacional sobre Determinantes Sociais da
Saúde (CNDSS), como reconhecimento de que a saúde é um bem público a ser construído com
a participação solidária de todos os setores da sociedade brasileira. Em abril de 2008, a CNDSS
lançou seu relatório final, intitulado “As causas sociais das iniqüidades em saúde no Brasil”.
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PrincíPiOS de AçãO
1 MelhOrAr AS cOndiçÕeS de VidA cOtidiAnAS EQUIDADE DESDE O INÍCIO
ENTORNOS SAUDÁVEIS PARA UMA POPULAÇÃO SAUDÁVEL
PRÁTICAS JUSTAS DE EMPREGO E TRABALHO DIGNO
PROTEÇÃO SOCIAL AO LONGO DA VIDA
ATENÇÃO À SAÚDE UNIVERSAL
2 lutAr cOntrA A diStriBuiçãO deSiguAl dO POder,
dO dinheirO e dOS recurSOS
3 MediçãO e AnáliSe dO PrOBleMA
17
uMA eStruturA SólidA
18
A Organização Pan-Americana da Saúde tem sede em
Washington, escritórios em diversos países das Américas
e 5 centros especializados, dois deles no Brasil: o Centro
Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências
da Saúde – BIREME – e o Centro Pan-Americano de Febre
Aftosa – Panaftosa. Conta, ainda, com uma extensa rede
de bibliotecas acadêmicas, centros de documentação e
bibliotecas locais especializadas em saúde.
A direção da OPAS é dividida entre a Conferência Sanitária
Pan-Americana, o Conselho Diretor e o Comitê Executivo.
A Conferência, formada pelos ministros da saúde de
todos os Estados-Membros, é a autoridade suprema da
organização e se reúne a cada quatro anos. É ela que
determina as normas gerais da OPAS, elege o diretor da
Repartição Sanitária Pan-Americana e serve de foro para
os assuntos de saúde pública. Cabe ainda à Conferência
a responsabilidade pela aprovação do orçamento, das
orientações estratégicas e das prioridades programáticas
para a OPAS.
O Conselho Diretor, também formado pelos representantes
de todos os Estados-Membros, reúne-se todos os anos, nos
intervalos das sessões da Conferência, para considerar e
aprovar o orçamento por programas da Organização. Já o
Comitê Executivo, que se reúne duas vezes por ano para
examinar questões técnicas e administrativas, é composto
por representantes de nove Estados-Membros, eleitos pela
Conferência Sanitária Pan-Americana ou pelo Conselho
Diretor a cada três anos. As recomendações do Comitê são
encaminhadas à Conferência e ao Conselho.
A aplicação de todas as normas aprovadas cabe à
Repartição Sanitária Pan-Americana, que atua como
Secretaria Executiva da OPAS e está sob responsabilidade do
diretor da Organização.
19
ALÉM DOS 35 PAÍSES-MEMBROS, FRANÇA, HOLANDA E REINO UNIDO
SÃO GOVERNOS PARTICIPANTES. PORTO RICO É MEMBRO ASSOCIADO E
PORTUGAL E ESPANHA ATUAM COMO OBSERVADORES.
Sede
Pan American Health
Organization – PAHO
525 Twenty-third Street, N.W.
Washington, d.C. 20037
United States of America
Tel: 1 (202) 974.3000
www.paho.org
eStAdOS-MeMBrOS
• ANTÍGUA E BARBUDA • GUIANA
• ARGENTINA • HAITI
• BAHAMAS • HONDURAS
• BARBADOS • JAMAICA
• BELIzE • MÉXICO
• BOLÍVIA • NICARÁGUA
• BRASIL • PANAMÁ
• CANADÁ • PARAGUAI
• CHILE • PERU
• COLôMBIA • REPÚBLICA DOMINICANA
• COSTA RICA • SANTA LÚCIA
• CUBA • SÃO CRISTóVÃO E NÉVIS
• DOMINICA • SÃO VICENTE E GRANADINAS
• EL SALVADOR • SURINAME
• EQUADOR • TRINIDAD E TOBAGO
• ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA • URUGUAI
• GRANADA • VENEzUELA
• GUATEMALA
Onde eStAMOS
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centrOS eSPeciAli-zAdOS Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências
da Saúde – BIREME (Brasil)
Centro Pan-Americano de Febre Aftosa – PANAFTOSA (Brasil)
Centro Epidemiológico do Caribe – CAREC (Trinidad e Tobago)
Instituto Caribenho de Alimentação e Nutrição – CFNI (Jamaica)
Centro Latino-Americano de Perinatologia e Desenvolvimento
Humano – CLAP (Uruguai)
21
OPAS/OMS BrASil
22
BrASil
O Brasil participa da história da OPAS desde sua origem, em 1902, quando se envolveu com os
esforços para controlar a epidemia de febre amarela que se alastrava por meio dos portos marítimos.
O sanitarista Oswaldo Cruz, então chefe da Diretoria Geral de Saúde Pública do país, representou o
Brasil na terceira Convenção Sanitária, realizada no México, em 1907, quando foi criado o Escritório
Sanitário Internacional para servir de centro regional das comissões sanitárias da Argentina, Bolívia,
Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai.
Mas o salto para uma cooperação mais efetiva entre a OPAS e o governo brasileiro se deu a
partir de 1947, com a criação, em Duque de Caxias, RJ, do Centro Pan-Americano de Febre
Aftosa – Panaftosa. Exemplos dessa cooperação mais estreita são também a criação da zona V de
representação regional (julho de 1951), com sede no Rio de janeiro, e o apoio ao laboratório de
produção da vacina de febre amarela na Fundação Oswaldo Cruz. A criação da Biblioteca Regional
de Medicina – BIREME, em 1967, sediada em São Paulo, é outro marco na história da OPAS Brasil.
O ano de 1982 também merece registro especial. Pela primeira vez, o cargo de diretor da
Organização Pan-Americana da Saúde era ocupado por um brasileiro: Carlyle Guerra de
Macêdo. Foi um período em que a OPAS teve que enfrentar os desafios colocados pela crise
econômica e pelas propostas de reforma do Estado. O Brasil teve um papel importante nessa
discussão, diante da implantação, em 1988, do Sistema Único de Saúde.
23
Hoje, o escritório da Representação da OPAS/OMS no Brasil, com sede em Brasília, possui um
expressivo sinergismo entre as prioridades de saúde do Estado e da sociedade brasileiros,
conformadas no Plano de Saúde 2008/2011 e no Pacto da Saúde 2007. Esse sinergismo é
percebido também com relação às prioridades definidas no nível mundial, pela Assembléia Mundial
da Saúde (no XI Programa de Médio Prazo 2008-2015 da OMS), e no nível regional, pela Agenda
de Saúde das Américas 2008-2017, aprovada pelos governos dos países americanos, pelo Plano
Estratégico da OPAS/OMS para 2008-2012 e pelos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.
Para isso, a OPAS/OMS trabalha diretamente com o Ministério da Saúde, outros ministérios,
secretarias estaduais e municipais de saúde, outras agências internacionais e órgãos governamentais
e não governamentais, além de instituições de ensino e pesquisa em saúde. Com uma equipe de
profissionais estrangeiros e brasileiros, além de pessoal técnico e administrativo, a Representação
acompanha o processo de desenvolvimento do sistema de saúde brasileiro por meio de unidades
técnicas integradas. A prioridade, atualmente, é contribuir para o desenvolvimento socioeconômico e
político do país por meio da melhoria da saúde individual e coletiva de todos os brasileiros.
24
rede de
relAciOnAMentO
eStrAtégicO dA
OPAS/OMS
BrASil
A OPAS/OMS no Brasil vem cooperando para facilitar a articulação política, estratégica e técnica
dos diferentes atores comprometidos com o alcance dos resultados em saúde, com a gestão do
conhecimento e com a difusão de informação pertinente. Assim, a Organização identifica diferentes
parcerias e formas de trabalho que permitam uma ação colaborativa, horizontal, participativa e
sustentada na comunicação, com perspectivas de ampliar sua atuação em a fim de melhorar a saúde
da população das Américas.
O trabalho em redes, portanto, torna-se um instrumento valioso de apoio à abertura da participação
de várias contrapartes de forma articulada, ao intercâmbio de informação científica e técnica e à
potencialização das ações conjuntas.
A modalidade de cooperação técnica por meio de redes adotada pela OPAS/OMS no Brasil contribui
a que cooperação técnica seja realizada de forma integral, planejada e participativa, permitindo seu
posicionamento estratégico e técnico no processo de desenvolvimento do sistema de saúde no país.
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• SEDES OPAS E OMS• REPRESENTAÇÕES
• SISTEMA DAS NAÇÕES UNIDAS
• EMBAIXADAS
• BIREME• PANAFTOSA
PROCESSOS DE INTEGRAÇÃO:• UNASUL• MERCOSUL• OTCA• CPLP/PALOP
• FIOCRUZ• INCA• ANS• ANVISA
• CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE
• CONSELHO NACIONAL DE SECRETÁRIOS DE SAÚDE
• CONSELHO NACIONAL DE SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE
• MINISTÉRIO DA SAÚDE
• OUTROS MINISTÉRIOS
Representante da OPAS/OMS no BrasilRepresentante da
OPAS/OMS no BrasilPOLÍTICO ESTRATÉGICO
ESTRATÉGICO
POLÍTICOPO
LÍTI
CO
ESTRATÉGICO
POLÍT
ICOPOLÍTICO
TÉCNICO-
ADMINISTRATIVO
Tipo de Relacionamento
rede de
relAciOnAMentO
eStrAtégicO dA
OPAS/OMS
BrASil
26
27
28
eStrAtégiA de cOOPerAçãO técnicA dA OPAS/OMS cOM A rePúBlicA federAtiVA
dO BrASil, 2008-2012
29
A Representação da OPAS/OMS no Brasil realizou um trabalho
intenso na elaboração do documento Country Cooperation
Strategy (CCS) e na definição estratégica da cooperação
técnica a ser prestada no país para o período 2008-2012. Esse
documento foi assinado em agosto de 2007 pelas diretoras
da OMS, Margaret Chan, da OPAS, Mirta Roses, e pelo então
Ministro da Saúde do Brasil, José Gomes Temporão. Tem como
principais objetivos:
• Buscar equilíbrio entre as prioridades do país e da OPAS/OMS.
• Orientar a ação da OPAS/OMS no país, conforme a Avaliação
Conjunta do País/Matriz de Cooperação das Nações Unidas
para o Desenvolvimento (CCA/UNDAF).
• Iniciar um Orçamento-Programa Único da OPAS/OMS.
• Definir os papéis e as funções da OPAS/OMS no apoio ao país.
• Constituir um processo de aprendizado para ambas as
partes.
• Basear-se em consultas ao país e aos três níveis da
OPAS/OMS.
• Ser um processo flexível e capaz de adaptar-se a
mudanças.
A cooperação técnica da OPAS/OMS no Brasil se estrutura
com base em projetos voltados ao fortalecimento e
aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde brasileiro e ao
acompanhamento sistematizado do processo de cooperação
sul-sul. As ações estratégicas da Organização objetivam
o fortalecimento de seu papel junto ao governo brasileiro
e aos demais países. Para isso, ampliará a participação
de instituições nacionais e internacionais, representações,
centros e unidades técnicas da OPAS/OMS, além das
demais agências do Sistema das Nações Unidas. O principal
propósito é constituir uma cooperação articulada e com
capacidade de inteligência para atuar de maneira flexível e
no momento oportuno.
A OPAS/OMS no Brasil terá um papel facilitador no
desenvolvimento da capacidade nacional de mobilização de
30
recursos nacionais (humanos, científicos, tecnológicos
e financeiros), colaborando com a transferência de
conhecimentos e tecnologias, com a gestão de informação
estratégica e a cooperação internacional. Além disso, a
cooperação técnica buscará oferecer sustentabilidade a
processos estratégicos na área da saúde e agregar valor às
atividades já desenvolvidas no país.
A Organização concentrará esforços para apoiar o
desenvolvimento de políticas e alianças intersetoriais
solidárias, que objetivem a equidade, a integralidade e a
redução de desigualdades e que tenham a participação
da sociedade civil e de outros atores.
Nesse contexto, a cooperação técnica conta com
projetos que orientam o enfoque estratégico baseado
na atenção primária em saúde, na promoção da saúde,
nos determinantes da saúde, no desenvolvimento local, nos
direitos humanos e no enfoque em gênero. Também possui
um caráter integrador, que visa a permitir o desdobramento de
ações interprogramáticas, tendo como orientações propulsoras
e coincidentes as seguintes prioridades: complexo produtivo da
em saúde; gestão integral dos recursos humanos; modelo de
atenção integral e organizado em redes; informação e gestão
do conhecimento; financiamento e descentralização, acesso
universal a medicamentos, vacinas e insumos estratégicos;
cooperação internacional em saúde e mobilização de recursos;
segurança alimentar nutricional, saúde integral da mulher; e
eliminação das doenças negligenciadas.
Alinhados aos projetos, destacam-se como pontos de
relevância a plena integração dos Termos de Cooperação
Técnica, firmados entre a Organização e o Ministério da
Saúde, e a eficiência na sua execução.
31
Projeto 1:
Desenvolvimento Integral da Representação da OPAS/OMS no Brasil
Propósito:
Apoiar a condução política e a coordenação técnica e administrativa das ações
desenvolvidas pelas Gerências de Área de Coordenação Interprogramática, dando ênfase
aos temas de gestão baseada em resultados, gestão baseada na informação em saúde,
conhecimento e comunicação e gestão baseada na eficiência/transparência administrativa
e na Gestão do Controle Interno, com a finalidade de contribuir efetivamente para o
aperfeiçoamento do SUS e a cooperação sul-sul, e promover o fortalecimento institucional
da Representação.
reSuMO dOS PrOjetOS
32
Projeto 2:
Desenvolvimento e Fortalecimento de Sistemas de Saúde
Propósito
Propósito:
Apoiar o fortalecimento da capacidade de gestão das três esferas do Sistema Único de Saúde
(SUS) e o desenvolvimento de redes de serviços baseadas na estratégia da atenção primária
em saúde renovada e na promoção da saúde, articuladas em seus diferentes níveis de
complexidade e voltadas à garantia dos princípios de universalidade, integralidade e equidade.
33
Projeto 3:
Prevenção e Controle de Doenças e Desenvolvimento Sustentável
Propósito:
No contexto dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, fortalecer as políticas do SUS
para promover melhor qualidade de vida da população brasileira, executando processos de
cooperação técnica com uma visão transversal da atenção primária e da promoção de saúde,
mediante as seguintes iniciativas e estratégias:
1. Promoção de estilos de vida e ambientes saudáveis e fortalecimento da intersetorialidade
para trabalhar os fatores protetores e os determinantes sociais da saúde a favor da
inclusão e da equidade em saúde.
2. Identificação, avaliação e prevenção dos riscos ambientais e tecnológicos que afetam a
saúde.
3. Desenvolvimento de iniciativas e estratégias de vigilância, prevenção, controle, eliminação
ou erradicação de doenças promovido pela OPAS/OMS.
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Projeto 4:
Saúde Familiar, Segurança Alimentar e Nutrição
Propósito:
Apoiar as capacidades nacionais na definição de políticas, programas, serviços e interação com
grupos populacionais prioritários. Promover a redução de riscos, vulnerabilidades e segurança
alimentar e nutricional. Gerar novas evidências para melhor atenção aos problemas priorizados
nos serviços de saúde no âmbito da atenção primária, da promoção da saúde, e na perspectiva
de gênero e raça.
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MAtriz eStrAtégicA dA cOOPerAçãO técnicA dAOPAS/OMS nO BrASil
Prioridades:• Complexo produtivo da saúde• Gestão integral dos recursos humanos• Modelo de atenção integral e organizado em redes• Informação e gestão do conhecimento• Financiamento e descentralização• Acesso universal a medicamentos, vacinas e insumos estratégicos• Cooperação internacional em saúde e mobilização de recursos• Segurança alimentar e nutricional• Saúde integral da mulher• Eliminação das doenças negligenciadas
Finalidades:• Aperfeiçoamento do SUS• Cooperação sul-sulPr
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• Atenção primária em saúde• Promoção da saúde• Determinates da saúde• Desenvolvimento local• Direitos humanos• Enfoque em gênero
Projeto de Desenvolvimento e Fortalecimento da Saúde Familiar, Segurança Alimentar e Nutrição
Projeto de Desenvolvimento e Fortalecimento de Sistemas de Saúde
Projeto de Prevenção e Controle de Doenças e Desenvolvimento Sustentável
A cooperação técnica da OPAS/OMS conta com a abertura de quatro projetos de caráter integrador das ações interprogramáticas prioritárias e visam ao aperfeiçoamento do SUS e à cooperação sul-sul.
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OrgAnOgrAMA funciOnAl
dA OPAS/OMS nO BrASil –
2008
UT DoençasTransmissíveis e Não Transmissíveis
Representante
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Unidade de Planejamento, Programas e Projetos
Unidade de Controle Interno
Unidade de Administração
UT Gestão do Conhecimento e Comunicação
Gerência de Sistemas de Saúde
UT Serviços de Saúde
UT Medicamentos, Tecnologia e Pesquisa em Saúde
UT Políticas de Recursos Humanos em Saúde
Gerência de Prevençãoe Controle de Doençase Desenvolvimento Sustentável
Gerência de Saúde Familiar e Ciclo de Vida
UT Saúde Integral da Mulher, do Homem, Gênero e Raça
UT = Unidade Técnica
UT Saúde Familiar
UT Saúde Ambientale DesenvolvimentoSustentável
UT Vigilância, Informação e Análisede Saúde
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A Área de Trabalho Funcional para o Desenvolvimento Integral da Representação e as Gerências de Área de Coordenação Interprogramática da Representação da OPAS/OMS no Brasil têm identidade própria e possuem caráter interprogramático.área de trabalho funcional para o desenvolvimento integral da representação da OPAS/OMS no Brasil
Principais funções1. Manter o posicionamento da cooperação técnica da OPAS/OMS nos âmbitos político e técnico,
considerando a leitura continuada do cenário político, social, econômico e epidemiológico do país.
2. Fomentar e apoiar a participação do país nos processos de integração regional (Mercosul, Unasul e OTCA) e dar seguimento às decisões e programas conjuntos.
3. Conduzir a participação da Representação nos processos de coordenação interagencial com o Sistema das Nações Unidas, cooperação bilateral, embaixadas e organismos de crédito e fomento internacional.
4. Promover a cooperação técnica entre países.5. Conduzir, monitorar e avaliar o Plano de Desenvolvimento da Representação 2008-2012 em
seus componentes político, técnico e administrativo, mantendo o Escritório Central informado.6. Conduzir e coordenar a implementação da Estratégia de Cooperação Técnica da OPAS/OMS
com a República Federativa do Brasil 2008-2012, no âmbito do Plano de Desenvolvimento Integral da Representação 2007-2012.
7. Apoiar a participação do Brasil nas diferentes instâncias governamentais da OPAS e da OMS.
Composta pela Unidade Técnica de Gestão do Conhecimento e Comunicação, Unidade de Administração, Unidade de Planejamento, Programas e Projetos e Unidade de Controle Interno.
gerênciAS
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gerência de Sistemas de Saúde
Principais funções1. Contribuir para melhorar, com equidade, o acesso e a qualidade dos serviços de saúde.2. Colaborar para o fortalecimento da organização e gestão do sistema de saúde.3. Apoiar o desenvolvimento da economia política da saúde e a aplicação de instrumentos de
gestão de economia da saúde.4. Apoiar as políticas nacionais de acesso, qualidade e uso racional de insumos estratégicos e
essenciais à saúde pública.5. Favorecer a elaboração e implementação de normas nacionais e internacionais de qualidade,
segurança e custo-efetividade dos insumos estratégicos e essenciais à saúde pública.6. Apoiar a participação efetiva do setor da saúde no complexo industrial e inovação.7. Promover a gestão de tecnologia e saúde com base em evidências científicas e princípios do
SUS.8. Produzir conhecimentos científicos prioritários para o SUS, articulando pesquisa, política e ação
em saúde, baseado em um processo de avaliação ética da pesquisa em saúde.9. Apoiar as políticas, planos e programas nacionais de gestão e regulação do trabalho e da
educação para a melhoria do sistema de saúde, em parceria com o setor da educação.10. Contribuir para o fortalecimento e consolidação de sistemas de informação de recursos
humanos nos níveis nacional, regional e mundial.11. Apoiar a consolidação do programa nacional de telessaúde e telemedicina.12. Colaborar para o alcance da meta de capacitação gerencial no SUS.
Composta pelas unidades técnicas de Sistemas e Serviços de Saúde, Política de Recursos Humanos em Saúde e Medicamentos, Tecnologia e Pesquisa.
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gerência de Prevenção e controle de doenças e desenvolvimento Sustentável
Principais funções• Iniciativa Rostos, vozes e lugares.• Determinantes sociais da saúde.• Vigilância, promoção e prevenção em saúde.• Vigilância de doenças e agravos não transmissíveis e fatores de risco associados.• Cuidado para as doenças respiratórias crônicas na atenção primária.• Políticas estratégicas de natureza intra e intersetorial objetivando a abordagem integral da
saúde, ambiente e desenvolvimento nos setores sociais e econômicos.• Saúde do trabalhador.• Riscos em saúde ambiental (qualidade do ar, da água, substâncias químicas, contaminação
do solo, radiação).• Alerta e resposta frente a surtos e epidemias.• Implementação do Regulamento Sanitário Internacional – 2005.• Vigilância, prevenção e controle de doenças transmitidas por vetores.• Vigilância, prevenção e controle de doenças e zoonoses negligenciadas.• Vigilância, informação e análise de saúde.
Composta pelas unidades técnicas de Doenças Transmissíveis e não Transmissíveis, Desenvolvimento Sustentável e Saúde Ambiental e Vigilância, Informação e Análise de Saúde.
unidAdeS técnicAS
gerênciAS gerência de Saúde familiar e ciclo de Vida
Principais funções1. Cooperar tecnicamente com as três esferas do governo, com enfoque em gênero, raça e
etnia, nas áreas dos programas do ciclo de vida: saúde da mulher, saúde da criança, saúde do adolescente, saúde do homem, saúde do idoso, saúde nas penitenciárias, saúde dos portadores de deficiências, saúde mental, nutrição, saúde indígena, imunizações e HIV/aids.
2. Favorecer o intercâmbio de experiências e divulgação de boas práticas em políticas, programas, serviços, na área de saúde mental; saúde da criança, do adolescente, do adulto, do idoso, da mulher, do homem e das pessoas com deficiências; nutrição; HIV/aids; e etnicidade, entre as unidades técnicas da OPAS/OMS Brasil e outros países, no âmbito da cooperação sul-sul.
3. Fortalecer a promoção da saúde no ciclo de vida, com ênfase nos determinantes sociais e nos ODM 1, 4, 5 e 6.
4. Participar e cooperar nos grupos interagenciais de HIV/aids e de gênero e raça, assim como no trabalho interagencial com projetos específicos em estados definidos, procurando ações integradas com as demais agências da ONU.
5. Mobilizar recursos por meio de termos de cooperação entre países para intercâmbio de experiências entre os países da Região.
Composta pelas unidades técnicas de Saúde Familiar e Saúde Integral da Mulher, do Homem, Gênero e Raça.
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OrgAnizAçãO MAtriciAl dO
trABAlhO interPrOgrA -
MáticO 2009-2012D
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GERÊNCIA DE SISTEMAS DE SAÚDE
GERÊNCIA DE SISTEMAS DE SAÚDE
GESTÃO BASEADA NO CONHECIMENTO, INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
GESTÃO BASEADA EM RESULTADOS
GESTÃO BASEADA NA EFICIÊNCIA E TRANSPARÊNCIA ADMINISTRATIVA
GESTÃO BASEADA NO CONTROLE INTERNO
GERÊNCIA DE PREVENÇÃO,CONTROLE DE DOENÇAS
E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
GERÊNCIA DE PREVENÇÃO,CONTROLE DE DOENÇAS
E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
GERÊNCIA DE SAÚDE FAMILIAR E
CICLO DE VIDA
GERÊNCIA DE SAÚDE FAMILIAR E
CICLO DE VIDA
PRIORIDADES, MODALIDADES E
ENFOQUES DA ESTRATÉGIA DE COOPERAÇÃO
2008-2012
A Área de Trabalho Funcional para o Desenvolvimento Integral da Representação, as gerências de área de coordenação interprogramática e os enfoques fundamentais da gestão baseada no conhecimento, informação e comunicação; gestão baseada em resultados; gestão baseada na eficiência e transparência administrativa; e gestão baseada no do controle interno conformam a organização matricial do trabalho da OPAS/OMS no Brasil 2009-2012 para garantir a integralidade e o alinhamento da cooperação técnica às prioridades, modalidades e enfoques da cooperação técnica 2008-2012.
41
42
COM
UN
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ÇÃO IN
FORM
AÇÃ
O
GRUPO DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO
GRUPO DE GESTÃO GERENCIAL
GRUPO INTERPROGRAMÁTICO
GRUPO INTERPROGRAMÁTICO AMPLIADO
GRUPO DE ADMINISTRAÇÃO AMPLIADO
GRUPOS DE TAREFA INTERPROGRAMÁTICA
PLENÁRIA GERAL
GRUPOS ÓTIMOS
GRUPOS DE GERÊNCIA DE ÁREA DE COORDENAÇÃO
GRUPOS DE UNIDADES TÉCNICAS
MecAniSMO de
cOMunicAçãO e
cOOrdenAçãO dA
rePreSentAçãO
dA OPAS/OMS
nO BrASil –
2009-2012
A OPAS/OMS no Brasil caracteriza-se por sua gestão planejada, organizada e participativa. Assim, a criação de espaços de diálogo e troca de experiências na Representação da OPAS/OMS no Brasil permite aos profissionais fortalecer o trabalho interprogramático e em equipe.
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centrOS regiOnAiS
dA OPAS/OMS nO BrASil
BireMe
centro latino-Americano e do caribe de informação
em ciências da Saúde
A contribuição da OPAS/OMS para o ensino médico passou a ser uma das marcas da organização a partir da década de 50. Uma das iniciativas mais importantes nesse sentido foi a criação, em 1967, da Biblioteca Regional de Medicina, a BIREME, sediada em São Paulo. Resultado de convênio entre a OPAS/OMS, o governo brasileiro e a Universidade Federal de São Paulo, a BIREME teve em 1982 seu nome mudado para Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde. A sigla, já amplamente reconhecida, permaneceu. A BIREME tem como missão contribuir ao desenvolvimento da saúde nos países da Amé-rica Latina e Caribe por meio da democratização do acesso, publicação e uso de infor-mação, conhecimento e evidência científica. Tem como marco a construção e coordenação da Rede Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), eixo da cooperação técnica a partir de 1998, para onde convergiram as ações de coordenação do controle bibliográfico e avaliação e divulgação da literatura técnico-científica na América Latina e no Caribe. A difusão de informações técnico-científicas em saúde tem um valor inestimável; afinal, o acesso à informação é uma das condições essenciais para o desenvolvimento da saúde.
BireMe rua Botucatu, 862 – Vila clementino – São Paulo, SP – Brasil – ceP 04023-901telefone: 55 (11) 5576.9800 – fax: 55 (11) 5575.8868info@BireMe.br – www.bireme.br
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centro Pan-Americano de febre Aftosa
O Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (PANAFTOSA) é um centro especializado da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde que vem desenvolvendo um importante trabalho no controle e erradicação da febre aftosa desde sua inauguração, em 1951. Em 1997, a cooperação técnica em zoonoses foi incluída em seus mandatos e, em 2007, a segurança dos alimentos se tornou outra área de atuação.
PANAFTOSA proporciona cooperação técnica a todos os países-membros da OPAS/OMS para melhorar o estado de saúde da população e promover o desenvolvimento dos países.
Sempre atento aos seus objetivos, PANAFTOSA tem como missão:• Cooperar com os países do continente americano afetados pela febre aftosa na organização,
desenvolvimento e fortalecimento dos programas nacionais e regionais para a erradicação da doença.• Apoiar os países livres de febre aftosa na implantação e manutenção dos programas de prevenção à
febre aftosa a fim de evitar sua reintrodução.• Cooperar com os países do continente no desenvolvimento e fortalecimento dos programas
de controle e erradicação das zoonoses de impacto na saúde humana e na produção animal, estabelecendo alianças e fortalecendo cada vez mais o combate a essas doenças.
• Proporcionar cooperação técnica aos países membros da OPAS/OMS para solucionar problemas relacionados à inocuidade dos alimentos e à prevenção e controle de doenças que esses possam transmitir.
centrOS regiOnAiS dA OPAS/OMS nO BrASil
PAnAftOSA Av. Presidente Kennedy, 7778 – São Bento – duque de caxias, rj – Brasil – ceP 25040-004telefone: 55 (21) 3661.9000 – fax: 55 (21) 3661.9001panaftosa@panaftosa.ops-oms.org – www.panaftosa.org.br
Organização Pan-Americana da SaúdeOrganização Mundial da SaúdeSetor de Embaixadas Norte, Lote 19Brasília, DF – BrasilCEP 70800-400Telefone: 55 (61) 3251.9595Fax: 55 (61) 3251.9591
www.paho.org/bra
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