os desafios da escola pÚblica paranaense na … · individualistas, egoístas e isso é...
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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE
II
Ficha para identificação da Produção Didático-pedagógica – Turma 2014
Título: Educação para a paz:Por uma pedagogia das convivências no
cotidiano escolar
Autor: Silvani Silva de Paula
Disciplina/Área:
(ingresso no PDE)
Pedagogia
Escola de Implementação do
Projeto e sua localização:
Colégio Agrícola Estadual Getúlio Vargas
Município da escola: Palmeira
Núcleo Regional de Educação: Ponta Grossa
Professor Orientador: Prof Ms Nei Alberto Salles Filho
Instituição de Ensino Superior: Universidade Estadual de Ponta Grossa -
UEPG
Relação Interdisciplinar:
(indicar, caso haja, as diferentes
disciplinas compreendidas no
trabalho)
Alunos internos, grêmio
estudantil,família,professores,funcionários
Resumo:
(descrever a justificativa, objetivos
e metodologia utilizada. A
informação deverá conter no
máximo 1300 caracteres, ou 200
palavras, fonte Arial ou Times New
Roman, tamanho 12 e
espaçamento simples)
A convivência entre os alunos em colégios
internos tem revelado conflitos decorrentes das
diferentes culturas e crenças e com isso não
são raras as situações de desrespeito.Além
disso,também são complicadores o uso do
álcool e cigarro,mesmo que a incidência não
seja tão presente quanto no passado.Diante
disso,este Caderno Pedagógico
intitulado:Educação para a paz:Por uma
pedagogia das convivências no cotidiano
escolar,vem tratar de um tema que esta
iniciando no contexto escolar,devido a
necessidade cada vez mais presente de se
trabalhar valores positivos na escola.as
oficinas serão destinadas aos alunos internos
do Colégio Agrícola Estadual Getúlio
Vargas,no município de Palmeira e serão
iniciadas pela discussão da “Escuta Ativa”com
os pais desses alunos.Também tratam de
temas relevantes à convivência
saudável,promovendo a Cultura da Paz por
meio de discussões sobre
respeito,solidariedade,direitos
humanos,fraternidade,entre outros.
Palavras-chave:
(3 a 5 palavras)
Convivência, valores, cultura da paz
Formato do Material Didático: Caderno Pedagógico
Público:
(indicar o grupo para o qual o
material didático foi desenvolvido:
professores, alunos,
comunidade...)
Alunos internos que são representantes de
seus quartos nos alojamentos; alunos
representantes dos alojamentos ,alunos
interessados em compor chapas para o
grêmio estudantil,pais dos alunos.
SILVANI SILVA DE PAULA
CADERNO PEDAGÓGICO
EDUCAÇÃO PARA A PAZ: POR UMA
PEDAGOGIA DAS CONVIVÊNCIAS NO COTIANO ESCOLAR
PONTA GROSSA
2014
EDUCAÇÃO PARA A PAZ:
POR UMA PEDAGOGIA DAS CONVIVÊNCIAS NO COTIANO ESCOLAR
Prof. PDE : Silvani Silva de Paula Orientador: Prof . Ms. Nei Alberto Salles Filho –UEPG- Pr
SUMÁRIO
1 Apresentação
2 Oficinas
2.1 Pais :Ouvir com atenção faz a diferença!
2.2 De espectador à autor.
2.3 Conflitos e convivências.
2.4 Respeito é bom e eu gosto!
2.5 Multiculturalismo.
2.6 Para que a vida não se torne uma droga!
2.7 Direitos humanos.
2.8 Hora de mostrar como se faz!
3 Conversa com o professor:
3.1 Por que trabalhar valores na escola?
3.2 Onde e com quem?
3.3 Como fazer?
3.4 Considerações.
4 Referências bibliográficas
1-APRESENTAÇÃO:
Este trabalho norteia-se na proposta PDE – Programa de
desenvolvimento Educacional do Paraná, turma 2014. As atividades do
programa foram realizadas em parceria com a Universidade Estadual de
Ponta Grossa (UEPG), na área de Pedagogia sob a orientação do professor
Nei Alberto Salles Filho da Universidade Estadual de Ponta Grossa e
problematiza o tema: Educar para a paz: promover a convivência.
O trabalho tem como objetivo principal promover a reflexão e a busca
por alternativas para convivências escolares positivas, baseadas na ideia da
educação para a paz, onde os conflitos ocorram e sejam resolvidos ou
mediados para que a ideia da não violência se fortaleça. O público alvo do
projeto serão os alunos representantes de quartos, dos alojamentos do
Colégio Agrícola Estadual Getúlio Vargas (CAEGV),em Palmeira.
Ao longo de sua história o Colégio Agrícola de Palmeira tem formado
muitos alunos e que hoje se destacam em vários segmentos da sociedade,
assim como tem desempenhado sua função pedagógica que é formar o
técnico em Agropecuária, profissional indispensável em nosso país, já que
temos uma economia basicamente agrícola.
No internato percebe-se uma riqueza de culturas, apresentando
diferenças gritantes entre si. São gestos, falas, sotaques, pensares, sonhos,
diferentes convivendo em um único espaço. Atualmente os alojamentos são
divididos em dois blocos masculinos e um feminino. Nestes blocos existem
quartos que alojam seis estudantes.
É necessário despertar no educando o companheirismo, afetividade,
emoção, pois percebemos que as pessoas hoje em dia estão muito
individualistas, egoístas e isso é extremamente prejudicial. Devemos sim,
proporcionar subsídios aos alunos para que se tornem pessoas equilibradas
afetivamente e cognitivamente. A escola é, antes de tudo, um cenário
privilegiado para a configuração de valores e atitudes.
Pensando em resolver a problematização: Como motivar os alunos
internos, do Colégio Agrícola Getúlio Vargas, à desenvolverem atividades,
que visem o crescimento dos mesmos e dos colegas como agentes da
cultura de paz na Escola e na vida em comunidade? Elaborou-se este
Caderno Pedagógico, onde estão elencadas as atividades que serão
desenvolvidas com os alunos representantes dos quartos, dos alojamentos
e também do Grêmio Estudantil.
Durante o primeiro semestre do ano de dois mil e quinze serão
realizadas oficinas, a primeira estará envolvendo os pais dos alunos, que
trabalhará a escuta ativa, como necessidade de promover a paz nas
famílias. As outras sete oficinas serão semanais, focadas nos alunos
representantes de quartos e do Grêmio estudantil, todas com temas ligados
a valores que levam a uma convivência saudável, mediação de conflitos e a
não violência.
Oficinas:
1ª Oficina:
“Ouvir com atenção, faz a diferença”!
Este momento será destinado aos pais dos alunos internos, onde
trabalharei a escuta, com qualidade, procurando demonstrar aos pais que os
filhos principalmente os adolescentes precisam ser ouvidos, orientados para que
saibam resolver seus conflitos internos através do diálogo. Também será
discutida através de dinâmicas o que é a paz? O que são conflitos, e como
podem ser vistos de maneira positiva?
“ Parecia então que ,para assegurar ao mundo um futuro de paz, nada
podia ser mais eficaz que desenvolver nas jovens gerações. Por meio de uma
educação apropriada, o respeito à pessoa humana. Assim poderiam florecer os
sentimentos de solidariedade e fraternidade humanas, os quais são o oposto da
guerra e das violências” Wallon ( I Congresso Internacional de Educação,
realizado em Calais(França))
2º Oficina;
“De espectador à autor”
Durante esta oficina os alunos serão levados a pensar, através de
dinâmicas, o que entendem por paz ,conflito, violência e não violência.
A didática mais eficaz será aproximar-nos dos educandos, ter sensibilidade para captar em que processos se formam ,como aprendem fazer escolhas no emaranhado moral e imoral de suas existências .Formamos nossa moralidade fazendo escolhas, que escolhas fazem os educandos ?Que limites para suas escolhas? Tudo
lhe és imposto? Exercem sua liberdade, ?Em que limites? Duas questões muito próximas ocupam os dias de estudos, de pesquisa e reflexão: primeira, que exercícios de liberdade lhes são dados, nos limites de suas existências .Nesses exercícios de escolhas e de liberdades possíveis estariam se formando como sujeitos éticos?( Arroyo pg.159)
Os representantes de quartos e alojamentos serão motivados a
reativarem o Grêmio Estudantil, do CAEGV, com o intuito de desenvolver no
aluno interno o pertencimento ao sistema de internato, participando de ações
que visem a melhoria física, moral e psicológica de si e de seus colegas.
Segundo Jares(2002) “a educação para a paz é um processo educativo,
dinâmico (...) que ajude as pessoas á desvendar criticamente a realidade para
poder situar-se diante dela e atuar em consequência”
3ª Oficina :
Conflitos e convivências!
No decorrer desta oficina o aluno será convidado a pensar sobre o que é
o conflito e de que forma deve ser trabalhado, para que seja positivo,
representando evolução e não destruição.
O conflito além de natural e inevitável á existência humana, é também
necessário para que ocorra evolução. Havendo posições diferentes,
existe debates sobre o assunto e com isso ocorre uma educação
libertária.” pois o conflito e as posições discrepantes podem e devem
gerar debate e servir como base para a crítica pedagógica e,
evidentemente, como uma esfera de luta ideológica e articulação de
práticas sociais e educativas libertadoras”(Escudero,1992:27)
No sistema de internato, ocorrem situações conflituosas, que se não
forem conduzidas de maneira correta se tornaram em atos de violência contra o
outro ou a instituição de ensino.
4ª Oficina
Paz, como se faz!
Para Jares “O respeito é uma qualidade básica e imprescindível que
fundamenta a convivência democrática em um plano de igualdade e contém
implícita a ideia de dignidade humana”.(JARES, p. 31 ,2008) Os alunos serão
motivados à aprender a ouvir, a deixar falar, deixando de lado a primeira
impressão e reações de susto que a situação possa suscitar .A questão da
comunicação se faz urgente em um mundo em que os aparatos tecnológicos dão
a impressão de que não se faz mais necessário ao ser humano ,os contatos
interpessoais e colocam em desuso ou deixam quase sem valor o diálogo. Este
que é importante para a vida em sociedade, querer saber o que o colega tem a
dizer sobre o assunto, para que os objetivos de todos sejam um, e realmente
ocorra uma convivência saudável. Para que aconteça realmente a educação
para a paz, ou para a não violência ,se faz necessário que exista o respeito, a
tolerância ,o diálogo, a solidariedade.
5ª Oficina:
Diferenças que aproximam!
É necessário educar as novas gerações na convivência, no respeito e na
tolerância entre pessoas de diferentes culturas ,para que vivam em paz e
harmonia. Respeitando o pluralismo de ideias , crenças, sotaques. Implica a
formação para a tolerância, a convivência, o respeito, a aceitação do outro como
é, e não como gostaríamos que fosse. O conhecimento de novas culturas ,raças,
e religiões ajuda-nos a compreender melhor a nossa.,
Todas as pessoas todas as culturas, participam inexoravelmente de
outras, inclusive com relações de conflito e dominação. A nossa identidade vai
se construindo ao contato com as diversas pessoas, culturas em um processo
inesgotável durante toda a nossa vida.
Para Torres, o maior objetivo da educação multicultural é :”contribuir para
que todas as pessoas sintam-se orgulhosas de sua identidade cultural e, por
conseguinte, aceitem-se a si mesmas e às demais(TORRES,1991,p.175 /apud
JARES, 2002, p.174).
6ª Oficina;
Sexualidade: Respeito a si e ao outro!
O jovem atualmente está cada vez mais precoce em seus
relacionamentos sexuais, muitas campanhas são realizadas de educação
sexual. Sabem como se prevenir de doenças ,de uma gravides precoce, mas
muitos infelizmente não o fazem. As evidências estão no auto número de
adolescentes grávidas e de jovens contaminados pelas diversas doenças
sexualmente transmissíveis. Durante esta oficina será trabalhada a valorização
da vida, mostrando que o sexo na hora não tão certa ,pode se tornar uma
violência para o seu corpo, trazendo consigo inúmeros problemas de ordem
emocional e física. E mais uma vez será orientado que o diálogo, a solidariedade
são fatores de extrema importância para resolver conflitos.
7ª Oficina;
Para que a vida não seja uma droga!
“A não violência se propõe como uma forma de lutar contra a
injustiça, sem que esta luta implique dano á pessoa ou ao grupo que apoia tal
injustiça” .( JARES, 2005 p36)
Durante esta oficina o adolescente será levado a perceber que as
injustiças não devem ser aceitas pacificamente , a forma de lutar contra elas não
é com a violência ,que devem ser desvendadas as causas que estão
concorrendo para que a injustiça se instale .E somente através do diálogo ,da
solidariedade e da luta pelos direitos humanos que poderão ser alcançadas. Para
Jares: “os direitos significam o pacto mais sólido para uma convivência mais
democrática, além de representar o consenso mais abrangente jamais
conseguido na história da humanidade sobre valores ,direitos ,deveres para viver
em comunidade”(JARES,2008,p.29).Também serão alertados que uma das
maiores violências que podem sofrer, é se envolverem com as drogas, pois
através do uso delas estarão expostos a praticarem crimes, perderem seu direito
maior que é a liberdade.
8ª Oficina:
Hora de mostrar como se faz!
Durante todas as oficinas os alunos representantes dos
quartos/alojamentos participaram de oficinas, que lhes forneceram subsídios de
elementos essenciais, para a valorização da sua vida, sua história ,conhecer
seus direitos ,lutar por eles .Aprenderam também a respeitar as diferenças, as
escolhas dos outros ,a viver uma vida em sociedade onde ocorra a não violência.
Neste momento deverão apresentar aos colegas internos uma dramatização,
que traga está mensagem de convivência saudável, de não violência.
Todos os passos da implementação, serão discutidos juntos à : gestão,
professores e funcionários, pensando na implantação do tema no Projeto Político
Pedagógico e com isso garantir a sustentabilidade da proposta de se construir
uma Cultura da paz,permanente em todas os setores do Colégio Agrícola
Estadual Getúlio Vargas..
Oficinas:
1ª Oficina: Pais
“Ouvir com atenção, faz a diferença”!
Objetivo: Reconhecer a necessidade da escuta ativa;
http%3A%2F%2Fconexaopaisefilhos.com%2F&e- acesso 29/09/14
imagem nº1
Esta oficina foi planejada para ser desenvolvida em reunião com os
pais,no início do ano letivo de 2015.Iniciando com a apresentação do projeto:
Educação para a paz: Por uma pedagogia das convivências no cotidiano
escolar, que será desenvolvido juntamente com os alunos internos do
CAEGV, os pais são convidados e motivados à participarem ativamente
construindo uma cultura de diálogo, respeito em seu lar.
A Educação para a paz está no entendimento das violências, na
busca da compreensão das mesmas, na clareza dos conflitos geradores. Os
adolescentes estão em uma época de transição entre a infância e a idade
adulta e com isso passam por muitos conflitos existenciais, o diálogo familiar
é uma necessidade urgente, ele ( o adolescente) se torna muitas vezes
agressivo, por conta dessa transição. O saber escutar, orientar, respeitando
esta fase pode fazer a grande diferença na vida deste jovem.
Parafraseando Jares (2008),que diz ser dever dos pais se
interessarem efetivamente pelas amizades dos filhos,por sua vivência
escolar.Os filhos sentem quando os pais querem realmente saber de seus
sabores e dissabores no dia a dia.
“ Parecia então que ,para assegurar ao mundo um futuro de paz, nada
podia ser mais eficaz que desenvolver nas jovens gerações. Por meio de
uma educação apropriada, o respeito à pessoa humana. Assim poderiam
florescer os sentimentos de solidariedade e fraternidade humanas, os quais
são o oposto da guerra e das violências” Wallon ( I Congresso Internacional
de Educação, realizado em Calais(França))
Após a leitura da citação a mesma será entregue aos pais
como a marca de um compromisso entre a escola e família , na construção
de um mundo de respeito, diálogo e paz.
“Dai-me a palavra certa; Do jeito certo; Na hora certa; Pra pessoa
certa”
Nesse momento será apresentado aos pais o vídeo:
https://www.youtube.com/results?search_query=o+poder+do+abra%
C3%A7o acesso 04/10/14 figura Nº2
Os pais serão convidados a se abraçarem, firmando um compromisso
de mais carinho, atenção, paciência e muito diálogo com os filhos, formando
uma corrente de construção da cultura de paz.
Este vídeo apresenta uma
mensagem sobre a
importância de se abraçar,do
ato de carinho!
2º Oficina;
“De espectador à autor”
Objetivo: Despertar no educando a sensibilidade à mudança de
atitudes que levem a convivência saudável.
Esta oficina foi planejada para ser realizada com os alunos
representantes dos quartos e alojamentos.Também serão convidados os
alunos integrantes do Grêmio Escolar,ou alunos que expressem desejo de
vir a fazer parte da nova chapa, já no início da atividade ocorre a
apresentação do projeto aos educandos: Educação para a paz: Por uma
pedagogia das convivências no cotidiano escolar. Procurando com isso
mostrar a importância de suas participações durante o mesmo, para que a
cultura de um ambiente de paz se fortaleça, fazendo com que tanto no
internato, como em salas de aulas, a convivência seja saudável.
Fortalecendo a amizade, o companheirismo, procurando fazer do CAEGV
um ambiente propício para práticas educativas que levem ao
engrandecimento do ser humano.
A didática mais eficaz será aproximar-nos dos educandos,
ter sensibilidade para captar em que processos se formam
,como aprendem fazer escolhas no emaranhado moral e
imoral de suas existências .Formamos nossa moralidade
fazendo escolhas, que escolhas fazem os educandos ?Que
limites para suas escolhas? Tudo lhe és imposto? Exercem
sua liberdade? Em que limites? Duas questões muito
próximas ocupam os dias de estudos, de pesquisa e
reflexão: primeira, que exercícios de liberdade lhes são
dados, nos limites de suas existências. Nesses exercícios
de escolhas e de liberdades possíveis estariam se
formando como sujeitos éticos?( Arroyo pg.159)
Através de dinâmicas os educandos, serão motivados à refletir, o que
entendem por paz, conflito, violência e não violência.
Neste momento serão entregues pedaços de cartolinas coloridas,
lápis de cor, pincéis atômicos e barbantes, para os educandos
confeccionarem seus crachás.Os mesmos serão motivados a deixarem
a”sua cara” os crachás,utilizando de criatividade,visando com isso que se
descontraiam.
http://4.bp.blogspot.com/acesso 29/09/14 imagem nº 3
Dinâmica I – Fazendo um pacto, pela paz! Adaptada pela autora (NUNES,2011
p.69)
Fase 1- Com os alunos sentados em círculo,iremos refletir que a paz deve
começar em sala de aula,se entendemos que a violência é ruim para a sociedade
e que a busca de paz é de todos, temos de começar trabalhando na escola.
Cada um de nós é importante para que a paz aconteça, são em pequenos
atos diários que acontece a diferença entre a paz e a violência, somos todos
responsáveis para que se faça um mundo com menos violência.
Em um ambiente descontriado serão motivados a falarem:
1-Para você o que é assumir a responsabilidade? ( É importante que todos
sejam ouvidos)
2-Como deve ser o tratamento uns com os outros?
3-Qual é um ambiente pacífico ideal?
4-O que seria uma escola não pacífica?
5-Vocês aceitam fazer um pacto por uma escola pacífica e um ambiente de
cooperação?
6-Se alguém não concorda com o ambiente sugerido, por quê?
.
FASE 2- Depois da discussão, em duplas ( as duplas serão formadas conforme
a cor do crachá) os alunos serão motivados a escrever em uma folha de papel
em branco, os requisitos discutidos para existência de um ambiente pacífico na
escola.
Uma escola pacífica é aquela na qual...
Novamente em círculo, as duplas serão convidadas a comentarem o que
escreveram e o porquê. As folhas serão coladas em papel krafet, fazendo parte
do material das oficinas. O cartaz ficará exposto para consulta sem tempo
determinado.
2- PALAVRAS SÃO ESCOLHAS (NUNES,2011,p. 76)
Novamente,os alunos serão convidados a sentarem em circuo e ao som
de uma música , percorrerá uma cesta entre eles, contendo frases. Os mesmos
serão convidados a retirar um papel da cesta, após todos haverem recebido os
papéis, cada um à sua vez lê, para o grupo a frase que recebeu e o colega que
está com a frase adversa deverá ler a sua. Reforçar que para uma palavra
negativa sempre haverá duas positivas e que devemos sempre às escolher em
uma busca de harmonia e respeito ao próximo:
Reclamar Expressar gratidão
Xingar Usar palavras decentes
Mentir Falar a verdade
Arrasar as pessoas Animar as pessoas
Usar palavras rudes Usar palavras amáveis
Ignorar as pessoas Cumprimentar as pessoas
Fazer fofoca Não fazer fofoca
Não reconhecer o esforço alheio Valorizar as pessoas
Rir de alguém Rir com alguém
Culpar alguém Aceitar a responsabilidade
É uma forma de passar à todos a responsabilidade pelo propósito de paz.
Falar de si mesmo Perguntar sobre os outros
Mostrar o que está errado Celebrar o que está certo
Desestimular as pessoas Estimular as pessoas
Mandar fazer Pedir para fazer
Usar palavras e tons raivosos Usar palavras e tons gentis
Ser sarcástico Ser sincero
Interromper a fala das pessoas Ouvir enquanto alguém fala
Evitar olhar nos olhos Fazer contato com os olhos
Fechar a cara Sorrir
A cesta novamente percorrerá o círculo, só que neste momento esta com
bombons, que terão pedaços de papéis em branco. Cada participante deverá
escolher um colega do círculo, para entregar o bombom mas, antes deverá
escrever no papel uma palavre de elogio ao colega.
Em um segundo momento da oficina...
http://escolaodair.no.comunidades.net/ acesso 29/09/14.imagem nº3
Novamente os alunos serão conclamados a exercerem o seu lugar na
escola,reativando o Grêmio Estudantil, do CAEGV, com o intuito de
desenvolver no aluno o pertencimento ao sistema de internato, ao colégio,
participando de ações que visem a melhoria física, moral e psicológica de si
e de seus colegas. Segundo Jares(2002) “a educação para a paz é um
processo educativo, dinâmico (...) que ajude as pessoas á desvendar
criticamente a realidade para poder situar-se diante dela e atuar em
consequência”
Para encerrar a oficina,todos serão convidados à se abraçarem,em
um gesto fraternal.
Compromisso de todo dia:
Cumprimentar as pessoas com um
sorriso nos lábios;
Respeitar o outro, como a si
mesmo;
Ser gentil com as pessoas, como
gostaria que fossem com você!
3ª Oficina :
Conflito e convivências
Objetivo; Reconhecer o conflito como natural e inevitável na vida
humana
Esta oficina foi planejada para ser desenvolvida ,com os alunos
representantes dos quartos,alojamentos e participantes do Grêmio
estudantil.No decorrer desta oficina os alunos serão convidados a pensarem
sobre o que é o conflito e de que forma deve ser trabalhado, para que seja
positivo, representando evolução e não destruição.
O conflito além de natural e inevitável á
existência humana, é também necessário para que
ocorra evolução. Havendo posições diferentes, existe
debates sobre o assunto e com isso ocorre uma
educação libertária.” pois o conflito e as posições
discrepantes podem e devem gerar debate e servir
como base para a crítica pedagógica e,
evidentemente, como uma esfera de luta ideológica e
articulação de práticas sociais e educativas
libertadoras”(Escudero,1992:27)
Ao chegarem ao local pré estabelecido para a oficina, os educandos
serão recebidos à porta com uma saudação de boas- vindas e receberão
um pirulito que terá grudado em seu palito um pedaço de papel colorido, com
uma frase de afetividade.ao fundo estará uma música suave.
Após todos já estarem assentados em círculo,será realizada uma
conversação sobre o encontro anterior e sobre como foi a sua semana , se
realizaram o compromisso firmado naquele encontro e como se sentiram.
Neste momento ,serão orientados para que se agrupem conforme a
cor dos cartões, cada grupo receberá cartolina, lápis de cor e terá quinze
minutos para conversarem sobre o tema: Paz, violência e conflitos e
escreverem de um lado da cartolina o que é paz e do outro o que é a
violência.Serão motivados à refletirem sobre o tema.
Visando um maior aproveitamento e desenvolver a autonomia de
cada grupo,partirá dos integrantes do mesmo, a definição de qual a função
de cada integrante:
http://www.artedevender.com.br/ acesso 20/09/14 imagem nº 4
a. Um jovem cuida do tempo da atividade;
b. Outro jovem cuida da participação de cada um, garantindo
que todos se coloquem;
c. Outro jovem assumirá o registro do que está sendo discutido,
para apresentar na plenária;
d. Outro jovem será o representante do grupo na plenária;
e. Os outros dois jovens (caso o grupo tenha mais de quatro
participantes) garantirão que todos os outros cumpram as suas funções e
ainda assumem a função de participar, trazendo o que pensam sobre o
tema.
Após o tempo de 15 m. os alunos deverão apresentar o
resultado através de cartazes que os mesmos criaram sobre o tema, em um
lado da cartolina deve estar escrito dez palavras que lembrem a paz e do
outro lado a violência.
Agora novamente no grande grupo e em círculo, todos
sentados no chão, serão motivados à uma roda de conversa sobre diferença
entre conflito/violência; paz e não violência.
Durante este momento,será contada uma pequena fábula,procurando
levar os alunos a pensarem sobre mediação de conflito:
Prosseguindo a conversa ,serão lançadas as seguintes questões:
1) Por que o caso era conflitante?
2) O que é um conflito?
3) Por que a solução dada foi de ganha-ganha?
4) Numa conversa sobre conflitos, é certo dizer que uma das parte
tem de ceder?
5) É correto dizer que numa negociação, o bom é quando
chegamos a um ponto nas discussões no qual todas as partes
saiam satisfeitas ainda que tenham de ceder?
6) Quando as partes não chegam a um acordo na negociação e
precisam de um mediador como este deve proceder para
convencer as partes a chegarem a uma solução que atenda a
todos?
Uma pequena história sempre lembrada é que duas pessoas
brigam. Porque ambas queriam a única laranja existente. Uma
solução justa seria dividir a laranja ao meio. No caso, diante do
conflito, o mediador buscou conhecer o que cada uma delas desejava
da laranja. A posição estava clara; ambas queriam a laranja! Mas qual
era o interesse efetivo de cada uma delas? Após o processo de
mediação de conflitos instalado, chegaram à conclusão de que uma
delas desejava o suco da laranja, enquanto a outra desejava fazer um
doce de laranja utilizando-se da casca. Uma extrairia o suco e a outra
ficaria com a casca.
Foi o que ocorreu e ambas ganharam.
http://sistemaderh.blogspot.com.br/2012/04/ acesso 30/09/14 imagem nº4
Deixando que falem, e a seguir pedir aos alunos que exemplifiquem
situações vivenciads de conflito e que foram resolvidas sem mediação de
terceiros e que precisaram de mediação.Lembrando-os que quando um
conflito não for resolvido pode se tornar um ato de violência.
Encerrar a oficina com um grande abraço da paz!
Compromisso de todo
dia:
Cumprimentar com um
sorriso nos lábios as pessoas;
Respeitar o outro,
como a si mesmo;
Ser gentil com as
pessoas, como gostaria que
fossem com você!
4ª Oficina
Respeito é bom e eu gosto!
Objetivo: Ensinar valores da convivência e a aprendizagem da resolução
positiva dos conflitos;
Para Jares “O respeito é uma qualidade básica e imprescindível que
fundamenta a convivência democrática em um plano de igualdade e contém
implícita a ideia de dignidade humana” .(JARES p. 31 2008)
Esta oficina foi planejada para ser desenvolvida,com os alunos
representantes dos quartos,alojamentos e integrantes do grêmio estudantil.
Ao entrarem no local que ocorrerá a oficina ,os alunos são recebidos com
fundo musical suave, sendo convidados a sentarem-se em circulo e motivados
a falar sobre a última semana, sobre eventos positivos e negativos ocorridos
tanto na escola como fora da mesma e como se colocaram diante destes
eventos.
Cada integrante do grupo receberá um pedaço de cartolina, pincel
atômico e barbante para que faça o seu crachá. Todos os participantes da oficina
formarão um círculo.No centro e no chão estará, um celular como símbolo da
comunicação, do diálogo atual.
Utilizando um bichinho de pelúcia como objeto da palavra .O participante
que o recebe deverá dizer o seu nome e como está se sentindo (feliz,triste,mal
humurado, cansado,estressado...)
Agora em uma próxima rodada e com o objetivo de uma melhor
convivência e trabalhando a atenção e o respeito ao que o outro fala ,o bichinho
será jogado para um colega escolhido, mas o nome do colega escolhido deve
ser falado antes de jogar, até que todos tenham recebido uma vez o bichinho.
Novamente iniciará o processo agora tendo o cuidado de jogar para o mesmo
colega e com dois bichinhos alternando a jogada.
Os alunos serão convidados a falar como se sentiram ao serem.
escolhidos, ao escutarem seus nomes. A seguir deverão pegar um pedaço de
papel que está ao centro do circulo, caneta e pensar em uma pessoa que é
importante para a sua formação humana, e quais qualidades esta pessoa possuí
que a fazem especial e também quais valores ela passou, enfim porque ela é
importante Deverão escrever no papel o nome da pessoa e o que o porque se
fez importante em sua vida. Serão encorajados a falar de suas próprias
experiências vividas, compartilhando histórias, focando-se em sentimentos e
impactos ao invés de fatos.
Dinâmica: conhecimento interpessoal
Os alunos serão convidados a ficarem em pé , serão distribuídas vendas
aos alunos para colocarem nos olhos e andarem lentamente pelo espaço,
entrecruzando-se uns com os outros em silêncio. O primeiro desafio será
construir um círculo, dando--se as mãos sem se comunicarem. Feito isso, cada
participante, deverá percorrer as mãos à direita, à esquerda com as suas
respectivas mãos, no sentido de percebe-las com o seu tato. Atentos nas
texturas, as eventuais cicatrizes, as palmas, as partes anteriores, as veias, as
unhas. Após alguns minutos deverão desfazer a roda e voltar a circular pelo
ambiente, após algum tempo, o círculo deverá ser restaurado a partir do
reconhecimento das mãos que estavam à direita e à esquerda na etapa anterior.
Agora sem venda e sentados em círculos serão motivados a falarem como
se sentiram e também levantadas questões relacionadas ao perceber o outro, à
aproximação pelo tato, aos afetos, às diversidades presentes nas singularidades
de cada mão, ao gesto em si de reunir-se em círculo de mãos dadas, à aceitação,
entre outros temas afins.
Serão distribuídas folhas de papel, canetinhas , para que cada
participante desenhe sua mão e escreva o seu nome na palma. Será colocada
uma música e as folhas passadas pelos integrantes, quando a música para, com
quem ficou a folha, deverá escrever uma qualidade do colega de quem está
escrito o nome. E assim sucessivamente até que todos os dedos da mão
desenhada estejam completos com adjetivos.Cada integrante do grupo recolhe
seu desenho e fala como se sentiu sendo elogiado pelos colegas,se já tinha
parado para pensar que possuía tantas qualidades.
Novamente em círculo, e com o bichinho de pelúcia em mãos, os
participantes deverão dizer como estão se sentindo, e o que puderam aprender
com a oficina de hoje.
Um grande abraço desejando uma boa noite aos colegas!
Compromisso de todo dia:
Respeitar as opiniões dos outros;
Ouvir antes de falar;
5ª Oficina
Multiculturalismo:
Objetivo: Identificar a humanidade como um todo global, formada por diferentes
culturas e raças.
Esta oficina foi planejada para ser desenvolvida,com os alunos
representantes dos quartos,alojamentos e integrantes do grêmio
estudantil.Pensando quanto se faz necessário educar as novas gerações na
convivência, no respeito e na tolerância entre pessoas de diferentes culturas,
para que vivam em paz e harmonia. Respeitando o pluralismo de ideias,
crenças, sotaques,implica a formação para a tolerância, a convivência, o
respeito, a aceitação do outro como é e não como gostaríamos que fosse. O
conhecimento de novas culturas, raças, e religiões ajuda-nos a compreender
melhor a nossa.
Todas as pessoas todas as culturas, participam inexoravelmente de
outras, inclusive com relações de conflito e dominação. A nossa identidade vai
se construindo ao contato com as diversas pessoas, culturas em um processo
inesgotável durante toda a nossa vida.
Para Torres, o maior objetivo da educação multicultural é: ”contribuir para
que todas as pessoas sintam-se orgulhosas de sua identidade cultural e, por
conseguinte, aceitem-se a si mesmas e às demais(Torres,1991,p.175)apud
Jares 2002, p.174.
Pensando assim e procurando valorizar todas as culturas presentes no
internato , ao chegarem no local pré-estabelecido para a oficina, os alunos irão
encontrar o espaço decorado com cartazes ,com o nome das diferentes cidades,
das quais fazem parte, mapa do Paraná e de outros Estados que fornecem
alunos para o Colégio. Terão alguns minutos para que se reconheçam enquanto
partes destes locais.
Após este momento de reconhecimento, receberam um pedaço de
cartolina, canetinha, barbante,onde deverão escrever seu nome em um lado do
papel e do outro da cidade que pertencem e sua decendência. O crachá pode
ser decorado com as cores da bandeira do município.
Convidados a se assentarem e motivados a assistirem o
documentário,sobre a história do Paraná:
Documentário de Eloi Zanetti sobre a diversidade étnico-cultural do Estado do Paraná
produzido pela Secretaria de Estado da Cultura. Vídeo em duas partes, parte I.
Palavras-chave: cultura, etnia, imigração, Paraná.
Fonte: YouTube
Palavras-chave: cultura, etnia, imigração, Paraná.
Fonte: YouTube
Os alunos serão convidados a falar sobre suas cidades, suas origens,
como foi que seus antepassados chegaram onde moram, falar um pouco de sua
história.
Após esta roda de conversa sobre a sua cidade, seus costumes assistirão
a segunda parte do documentário:
• As várias faces do Paraná - parte II
Secretaria de Estado da Cultura. Vídeo em duas partes, parte II.
Zanetti sobre a diversidade étnico-cultural do Estado do Paraná produzido pela
Palavras-chave: cultura, etnia, imigração, Paraná.
Fonte YouTube
Este documentário traz um pouco
da história da população do
Paraná ,demonstrando a
misegenação de nosso povo!
Nesta segunda parte o documentário
reforça a riqueza cultural existente
em nosso Estado
Com os alunos em círculo, passará uma cesta com frutas variadas ,será
solicitado que cada um pegue uma, de preferência sem olhar qual. Será
solicitado que cada um diga o nome da fruta, seu gosto, sua cor, sua forma e em
que receitas normalmente podemos encontra-la.
Durante este momento será reforçado a beleza da diversidade da
natureza ao nos oferecer alimentos tão saborosos, associando esse fenômeno
à vida em sociedade, que nos apresenta milhões de pessoas com características
diferentes, que dão um “sabor” especial à convivência – essa é a grande lição
da atividade.
É importante enfatizar que o gosto da salada de frutas, não é a laranja ,
ou a maçã, tampouco o mamão isoladamente, mas sim o sabor a combinação
das diferentes frutas, o “caldo” adocicado da interação.
Apresentação de slides sobre a diversidade cultural do Paraná, Brasil e
no mundo.
DIVERSIDADE CULTURAL
Material cedido pela Professora Doutora Rita de Cássia Oliveira
Após a sessão de slids será realizada uma conversação sobre a
diversidade cultural que existe no internato e a necessidade que existe de haver
respeito as diferentes expressões culturais que ocorrem no dia a dia. Colocando
que se hoje podemos nos orgulhar de estar em um dos melhores Colégios
Agrícolas do Paraná, também é devido a essa grande massa cultural que já faz
parte da história da instituição de ensino.
Ao final da oficina os alunos serão convidados à se servirem de uma
deliciosa salada de frutas , representando a grande diversidade cultural que
Esta coletânea de slides
traz,uma riqueza de
culturas,traços físicos
diferentes,genêros,cores
de pele.Demonstrando
um mosaico de espécies
que a natureza criou para
embelezar o planeta.
forma o CAEGV e lembrando que o caldo da salada de frutas precisa de uma
variedade de frutas diferentes para que fique mais saboroso, como é no nosso
dia a dia pelas pessoas não serem iguais que nossos relacionamento são ricos.
Um grande abraço desejando uma boa noite aos colegas!
Compromisso de todo dia:
Escutar com mais atenção as
histórias de vida dos nossos colegas
Respeitar os outros,como queremos
ser respeitados
6ª Oficina:
Para que a vida não se torne uma droga!
“Necessitamos de esperança para viver, dado que é uma qualidade inerente ao
ser humano.”
Esta oficina foi planejada,para ser desenvolvida com os alunos
representantes dos quartos,alojamentos e os integrantes do grêmio estudantil,
sendo um dos objetivos desta oficina mostrar ao adolescente, que a droga seja
ela lícita (cigarro ,álcool) ou ilícita (maconha ,cocaína...),são formas de violências
primeiramente, contra seu próprio organismo e depois aos que os
cercam,(família, amigos, sociedade),contribuindo para desavenças, crimes.
Representando um não à vida, e a paz, procurando mostrar que o diálogo, a
tolerância a solidariedade pode ser a diferença entre a vida e a morte.
Outra forma de violência contra o corpo e a vida dos jovens é o alto
índice de gravides na adolescência, de doenças sexualmente transmissíveis,
apesar das inúmeras campanhas de prevenção que ocorrem nas áreas da saúde
e educação.
Durante esta oficina será trabalhada a valorização da vida, mostrando
que o sexo na hora não tão certa, pode se tornar uma violência para o seu corpo,
trazendo consigo inúmeros problemas de ordem emocional e física. E mais uma
vez será orientado que o diálogo, a solidariedade são fatores de extrema
importância para resolver conflitos.
.http://wp.clicrbs.com.br/matine/2011/02/10/a-maldicao-da-pipoca/?top –acesso
30/09/14 imagem nº 5
OBA! FILME E PIPOCA!
Os alunos participantes serão orientados que ao assistir o filme procurem
identificar as seguintes questões:
O que aconteceu com Cristiane e por quê?
Quais os tipos de violência que o vídeo apresenta?
Perceber que a violência pode ser física, simbólica e estrutural;
Discutir os sentimentos que surgem quando uma pessoa é humilhada,
Desprezada;
.
O longa conta a história
de Christiane, garota de
Berlim que se vicia em
heroína e passa a se
prostituir.
Gênero: Drama
Direção: Uli Edel
Roteiro: Uli Edel
Elenco: Christiane Reichelt, Daniela Jaeger, David Bowie, Jan Georg Effler, Jens
Kuphal, Kerstin Richter, Natja Brunckhorst, Reiner Wölk, Thomas Haustein
Roda de conversa:
Após assistir o filme e com os alunos sentados em círculo,serão
motivados a dar as suas opiniões sobre os pontos principais do filme:
Quais as formas de violência estão presentes no filme?
Como poderia ser evitada esta situação? Ou o que colaborou para que
ocorresse?
Falta de diálogo;
Más companhias;
Drogas lícitas e ilícitas;
Sexualidade
A Chirtiane F. atual:
A volta às drogas pesadas (http://pt.wikipedia.org/wiki/Christiane_F.-
acesso 06/11/2014)
Os alunos serão motivados a relatarem histórias envolvendo pessoas
conhecidas, que acabaram se envolvendo com drogas lícitas e ou ilícitas e lutam
constantemente para se libertarem do vício.
Um grande abraço de boa noite nos colegas.
Compromisso de todo dia:
Procurar boas companhias;
Dialogar mais com os pais;
Ler bons livros.
Aos 52 anos de idade voltou a tomar drogas pesadas . O filho (Jan-Nicklas) vive atualmente numa instituição para menores nas redondezas de Berlim, e os avós deverão ajudar a decidir onde será a sua futura morada.. Após uma briga com o namorado, Christiane regressou no
final de junho de 2008 à Alemanha, quando seu filho foi
retirado de sua guarda pelas autoridades alemãs
7ª Oficina:
Direitos Humanos
Objetivos: Sensibilizar que todos os seres vivos são dignos de respeito;
Encorajar os/as adolescentes a buscarem soluções decisivas para
as situações de preconceito contra a diversidade sexual e atitudes
discriminatórias da vida real.
Esta oficina foi planejada para ser desenvolvida com os alunos
representantes dos quartos dos alojamentos,grêmio estudantil.Sabendo que
ainda existe na comunidade escolar,várias formas de preconceito ,sendo isso
uma forma de violência que pode trazer outras juntas! Pensando assim
iniciaremos esta oficina procurando trabalhar na contra mão desse processo e
para isso nada melhor que um elogio ao colega.
Vídeo :A terapia do elogio
https://www.youtube.com/results?search_query=a+terapia+do+elogio acesso
04/10/14
.
Após serem motivados a se abraçarem e a se elogiarem,serão
convidados a assistirem o próximo vídeo: Valorização do diferente:
O vídeo a Terapia do Elogio
fala da necessidade
emocional que o ser
humano tem de ser
elogiado!
Que tal agora ,elogiar o seu colega e dizer o quanto é
importante a sua presença nesta oficina.E para isso nada
melhor que abraça-lo!
MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA.wmv - YouTube
www.youtube.com/watch?v=W9eBpv-WPAs
24/05/2010 - Carregado por Silvia Cerqueira
https://www.google.com.br/search?q=imagem+menina+bonita+do+la%C3%A7o
acesso 06/11/2014 – imagem nº6
Menina Bonita do Laço de Fita by DINAIRFELIXLUZ 27,516 views • 24:55. Play
next; Play now. Turma- acessado em:23/09/2014
No grande grupo em círculo será refletido sobre o preconceito ainda
existente em nosso país e que todos temos os direitos iguais perante a lei.Os
alunos serão motivados a relatar situações, que tenham presenciado de
preconceito.E como se manifestaram a esse respeito.
Quais os tipos de preconceitos estão mais presentes no dia a dia escolar?
Você já foi vítima de preconceito?Como se sentiu?
Quando você presenceia alguma forma de preconceito,o que você faz?
Através da história
contada através de
imagens em
multimidea,serão
levantados pontos para a
reflexão.
Pixote - a lei do mais fraco – acessado portal da Educação em 23/09/2014
http://static.fnac-
static.com/multimedia/PT/images_produits/PT/ZoomPE/3/0/0/8435100613003.j
pg acesso 06/11/2014 - imagem 07
Neste filme, Hector Babenco construiu um dos mais cruéis retratos das
ruas de São Paulo e do Rio de Janeiro, onde crianças têm sua inocência retirada
ao entrarem em contato com um mundo de crimes, prostituição e violência. Neste
trecho os meninos de rua Pixote, Chico e Lilica, já no Rio de Janeiro, conversam
sobre as possibilidades para o futuro e Lilica, num desabafo emocionante,
mostra-se conformado com o que a vida lhe reserva: nada.
(Pixote, a lei do mais fraco). Drama, 1981, Brasil. COR. Direção: Hector
Babenco.
Palavras-chave: violência, cidade, menores abandonados, infância, diversidade
sexual, sociedade.
Fonte: YouTube
Dinâmica –
Em grupos os alunos serão motivados a refletir sobre casos ocorridos no
Colégio, que desrespeitam os direitos humanos a igualdade .E a partir dessas
reflexões encontrarem maneiras positivas de resolverem estas violências.
Receberão papel, canetas coloridas, lápis coloridos. Para que possam através
Este recorte do
filme,traz um diálogo
mostrando a crueldade
que existe no
preconceito,no
abandono de crianças
que crescem sem
esperança!
da arte demonstrar esta solução pacífica de resolução de conflitos. Os grupos
serão convidados a apresentarem suas reflexões.
Com os alunos sentados em círculo, a cestinha será passada contendo
dicas para uma convivência harmoniosa, cada integrante deverá pegar um
papelote e refletir sobre o mesmo, irá falar como interpretou o recado, se preferir
pode fazer em forma de desenho,ou mesmo reunirem-se em duplas e
dramatizarem a mensagem.
DEZ MANEIRAS PARA SE VIVER EM HARMONIA
1- Leve a sério os relacionamentos, numa teia interligada de pessoas,
instituições e meio ambiente.
2- Tente ser consciente do impacto – potencial e real – de suas ações
sobre os outros e ao meio ambiente.
3- Quando suas ações impactarem negativamente outras pessoas,
assuma a responsabilidade de reconhecer e tentar reparar o dano –mesmo
nas situações nas quais você poderia fugir, evitando ou negando o ato.
4- Trate todos com respeito, mesmo aqueles que você não espera
encontrar novamente, ou aqueles que você sente que não merecem ou que
tenham prejudicado ou ofendido você ou outras pessoas.
5- Envolva as pessoas afetadas por uma decisão, tanto quanto possível,
no processo decisório.
6- Veja os conflitos e os prejuízos na vida como oportunidades.
7- Ouça profunda e compassivamente as demais pessoas, buscando
entende-las, mesmo que você não concorde com elas.
8- Dialogue com os outros, mesmo quando o que está sendo dito está
difícil, permanecendo aberto a aprender com os outros e com o encontro.
9- Seja cauteloso na imposição de suas “verdades” e opiniões sobre
outras pessoas e situações.
10- Tenha sensibilidade para enfrentar as injustiças diárias.
www.belasmensagens.com.br › Mensagens de Reflexão/yotube-acesso
20/09/14
Finalizando...
Vídeo: O poder do abraço . (Jeob Monitores)
https://www.youtube.com/watch?v=60pWo8AWJZ8 acesso 30/09/14
Publicado em 17/04/2012
Será que podemos mudar o mundo com um
abraço? O que aconteceria se todos se
propusessem a abraçar as pessoas como se não
houvesse o amanhã? Será que quanto mais
abraços nós damos, mais nós recebemos? Tem
o abraço um poder terapêutico, de cura de
enfermidades, sejam físicas ou psicológicas? A
dor, o sofrimento, o mau-humor, a baixa auto-
estima, resistiriam a uma terapia do abraço?
Compromisso de todo
dia:
Abraçar mais;
Respeitar o direito,que
todos temos de ser
diferente !
8ª Oficina: Hora de mostrar como se faz!
Objetivo: Preparar ,ensaiar a dramatização sobre convivências em uma Cultura
de Paz no cotidiano escolar.
.ww.overmundo.com.br%2Fguia%2Foficina-de-teatro-para- crianças- acesso
29/09/14- figura Nº 8.
Este espaço está reservado para a preparação da dramatização que será
encenada pelos participantes das oficinas e apresentada para os outros alunos
do colégio,no intuito de desenvolver a Cultura da paz na Escola.
Os alunos representantes dos quartos,alojamentos foram instrumentados
durantes as oficinas, com os conteúdos à uma boa convivência.Nesta oficina
deverão montar uma dramatização que seja capaz de exemplicar, com situações
presentes no dia a dia ,atitudes que demonstrem valores como
respeito,harmonia,solidariedade,fraternidade.Esperando com isso demonstrar
que é possível criar na escola um clima que leve à Cultura da paz e da não
violência.
Durante as oficinas serão observados os alunos de maneira a evidenciar
os lideres,para a partir desses ,organizar a peça teatral.Como um dos objetivos
do trabalho é fazer com que os alunos se motivem a criar atividades para o
período pós aulas,nessse momento será exercitado esse dom,da liderança
positiva. O bom líder deve ser capaz de aceitar sugestões, “fazendo parte” do
grupo e entrosando o grupo. Deve orientar e dirigir o ensaio com seriedade e
sinceridade. Prestando auxilio maior aos que tem mais dificuldade nas cenas.
Valorizar o potencial de cada componente, esclarecer acerca da
responsabilidade do trabalho. Estabelecer regras a serem cumpridas. Ser
sempre o primeiro a dar exemplo, viver o que prega.
Sabemos que nem todos tem potencial ( ou não gostam) para a
interpretação,mas, nem por isso serão excluídos,pois haverá outras atividades
complementares.Como por exemplo a organização do local em que a peça será
apresentada,cartazes convidando para a
apresentação,sonorização,maquiazem,figurino,etc.Estes alunos serão os
assistentes diretos do líder.
O roteiro da peça teatral,será escrito em conjunto,sob a orientação da
autora e deverá conter ensinamentos,valores que elevem a auto estima,o
respeito mútuo,o diálogo,a mediação de conflitos.que procurem demonstrar que
os conflitos são inerentes ao ser humano e que quando bem resolvidos podem
ser positivos e que só evoluem para a violência quando não são mediados ,por
pares ou por terceiros,evidenciar a utilização de formas não violentas para a
resolução dos mesmos.
Todos os momentos de ensaio ,até a apresentação para os colegas,serão
realizados no período noturno,esperando com isso iniciar um hábito saudável de
atividades culturais, em contraturno.
3- Conversa com o professor:
3.1 - Porque trabalhar valores na Escola?
Atualmente fala-se muito em violência no cotidiano escolar,
desrespeito aos colegas, aos professores, bulliyng, indisciplina escolar.
Nas escolas os professores estão adoecendo, são tantos antidepressivos
tomados...Precisamos fazer algo urgente, pois em uma classe de alunos
onde a indisciplina e o desrespeito são regras de convivência, o
aprendizado sadio não ocorre.
Segundo o PNE –Plano Nacional de Eucação 2014-2024 Lei 13.005 de 25/06/14, em sua META 7 diz:"Fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e modalidade com melhorias do fluxo escolar e da aprendizagem..." e no iten 7.23 "garantir políticas de combate à violência na escola, inclusive pelo desenvolvimento de ações destinadas a capacitação de educadores para a detecção de sinais de suas causas, como a violência doméstica e sexual, favorecendo a adoção de providências adequadas para promover a construção da cultura de paz e um ambiente adotado de segurança para a comunidade". portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&id=16478 acesso 06/11/2014.
. As escolas foram abertas para que todos tivessem direito à educação
mas, isso não está ocorrendo, estamos vendo que nossos alunos chegam
ao ensino médio muitas vezes com dificuldades de escrita e leitura,
raciocínio lógico então! Se pararmos para pensar veremos que tudo está
interligado: indisciplina, desrespeito, falta de atenção, violência verbal,
psicológica. Então ou fazemos alguma coisa ou a próxima geração estará
perdida. O menor de hoje é o adulto de amanhã, precisa de base sólida para
o bom desenvolvimento e são nos espaços de convivência pacíficas que
estará sendo formado o caráter de nossos adolescentes.
(...) em favor de uma cultura de paz e não –violência, que tem como princípio fundamental o respeito à vida dos demais, a vivência dos direitos humanos, os princípios democráticos de convivência e a prática das estratégias não-violentas de resolução de conflitos.(JARES,p.35,2008)
Viver em paz, crescer em um ambiente tranquilo é o que todo ser
humano deseja, mas nem sempre é o que nossa criança, nosso jovem
encontra em sua família e é na escola que muitas vezes vem explodir o
desamor experimentado. São muito arranjos familiares, muitas culturas
diferentes, e no caso dos alunos internos ,estão incluídos em um mesmo
espaço, que precisa de muita atenção para que não se torne um campo de
batalha. Regras são necessárias, mas precisam ser aceitas pelo grupo ou
se possível construídas em conjunto, repressão rima com destruição e quem
já tem alguma experiência no assunto sabe do que estou falando, os
conflitos precisam ser mediados de preferência pelos pares ou se não for
possível por terceiros que estejam preparados para esse momento.
A cultura da paz não se gera em projetos isolados, precisa ser um
trabalhar diariamente com atitudes sinceras, vivenciadas constantemente
para que se tornem hábitos entranhados no caráter. Os mecanismos
precisam ser criados de tal forma que as ideias perdurem. Parafraseando
Salles, a Educação para a paz e convivências saudáveis está no
entendimento das violências, na busca da compreensão do ocorrido, na
mediação de conflitos. As pessoas precisam querer, estar dispostas à
mudanças pessoais e estruturais, à repudiarem a violência na prática social,
a ressignificação de uma vivência.
3.2 -ONDE E COM QUEM?
Como já foi escrito no início deste caderno pedagógico, quando o
mesmo foi planejado,foi para ser desenvolvido com os alunos internos do
CAEGV. Por entender o internato como um espaço de convivências e
necessitado de propostas que levem à melhoria nestas, entendendo que
“quando tudo está bem no internato, está ótimo em sala de aulas!”. Nas salas
de aulas refletem os problemas do internato, são os mesmos
alunos.Segundo Jares,2008:”(...) se falta o respeito,a convivência torna-se
impossível ou, ao menos,se transforma em um tipo de convivência violenta
e não democrática”.
Quando refletimos sobre o aprendizado, que precisa ocorrer nas
salas de aulas e que para isso se faz necessário: o respeito, a harmonia, a
solidariedade, a fraternidade, o companheirismo e tantos outros valores que
a cultura da paz traz consigo e que estarão sendo trabalhados. Pensando
assim, ocorrendo adaptações,este caderno pedagógico se faz útil e
necessário em todas as fases do ensino do fundamental e médio. São
atividades que levam a refletir sobre vivências que ocorrem não somente no
internato mas, em sala de aulas, na família, na comunidade.Segundo Jares
2004 “A pedagogia da paz não se faz com projetos isolados,necessita de
trabalho sistemático e a longo prazo, ela perpassa conteúdos,disciplinas
para se tornar uma cultura da paz.”
3.3 -COMO FAZER???
Os alunos internos do Colégio Agrícola Getúlio Vargas, por estarem
durante a semana juntos, desenvolvem naturalmente uma amizade maior
que o coleguismo existente nas escolas. A partir desta peculiaridade, serão
propiciados momentos de reflexão, sobre a importância destes laços já
existentes, se perdurarem por toda uma vida. Esperando construir uma
comunidade unificada em um objetivo de melhorias nas condições de
convivência, onde impere o respeito, a solidariedade, a tolerância, a justiça,
com atitudes que levem a condições de saúde mental e física dos alunos
internos, em uma cultura da não violência.
Sendo que o Grêmio Estudantil, ainda se encontra em fase de
implantação serão criados momentos com os alunos internos no intuito de
gerar uma mobilização ,para que se efetive a criação do mesmo.
Primeiramente serão realizadas eleições para criar representações nos
quartos, nos blocos de alojamentos, com o intuito de desenvolver nos alunos
um sentimento de pertencimento, de classe. Após este momento serão
efetivadas reuniões com os representantes dos quartos, representantes dos
blocos de alojamentos, procurando prepará-los para desenvolverem sua
liderança nos alojamentos, em uma cultura pela paz na escola. Através do
Grêmio Estudantil os alunos serão motivados a participarem de atividades
diversas que elevem sua auto- estima, fazendo com que os mesmos passem
a se valorizar e a valorizar seus colegas. Na juventude fazemos escolhas
que tendem a determinar o que faremos para o resto da vida.
A educação para a cidadania e os direitos humanos tem por objetivo principal formar pessoas politicamente e moralmente ativas,conscientes de seus direitos e obrigações,comprometidas com a defesa da democracia e os direitos humanos,sensíveis e solidárias com as condições do outro e com o entorno em que vivemos.(JARES,p.57.2008)
Pensando nesta realidade, forão organizadas oito oficinas semanais,
para serem desenvolvidos os temas referentes, a convivência, saúde física
e mental. Para algumas das oficinas serão convidados profissionais de
áreas distintas, para palestrarem, com o intuito de um melhor
aproveitamento pelos alunos.Pensando em um melhor aproveitamento das
atividades propostas,a primeira oficina será dirigida aos pais, falando sobre
a educação para a paz/não violência; conflitos/mediação de conflitos; a
escuta ativa. Respeitar para ser respeitado.Segundo Jares 2008:”Mães e
pais devem mostrar diariamente uma atitude e interesse e de escuta ativa
das situações vitais para seus filhos, relações com os seus colegas e
professores,preferências,preocupações etc..”
Durante o período de inserção da proposta pedagógica, estarão
sendo realizadas reuniões com a direção, equipe pedagógica ,
professores,funcionários do internato,para estar avaliando o trabalho e
também com a intenção de inserir efetivamente a Educação para a Paz, no
Projeto Político Pedagógico ,visando com isso a sustentabilidade da Cultura
da paz.
4 –CONSIDERAÇÕES:
Sendo hoje a escola aberta a todos, ela acaba recebendo uma demanda
muito grande de alunos que antes eram excluídos do direito ao estudo
sistematizado. São filhos, netos de pessoas que não tiveram acesso à cultura
padrão que é ensinada na escola. Os professores queixam-se que os alunos não
querem aprender, que não existe incentivo por parte dos pais. Valorizamos o que
conhecemos, o que nos foi ensinado a valorizar. Atualmente, como já foi dito,
estamos trabalhando com filhos de uma classe social que não teve acesso à
escola, que foi excluída dessa; que estão sendo criados e vivendo em uma
sociedade violenta, são fatores que nos forçam a mudar a máxima que diz: “A
família educa, a escola ensina!” Se quisermos realmente ensinar, precisamos
sim educar, as duas coisas estão entrelaçadas, não podem ser separadas, se
não ocorrerá o que já estamos encontrando: professores doentes, alunos que
chegam às universidades mal sabendo escrever, sem a menor condição de lá
estarem. A Cultura da paz surge com a intenção de amenizar esse problema,
mas para que seja realmente efetiva, não basta que sejam realizados projetos
com tempo limitado, se faz necessário que estes permeiem todas as ações da
escola, sejam elas na classe, ou extra classe. É necessário que realmente se
viva no cotidiano escolar a Cultura da Paz. Esperando com isso que nossos
professores, funcionários, alunos levem portão à fora esta nova maneira de viver
a vida, acreditando que podemos fazer de nós mesmos pessoas melhores!
A humanidade não pode libertar-se da violência senão por meio da não-
violência. (Mahatma Gandhi)
5 - Referências bibliográficas:
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. 165 p.
__________. Pedagogia do oprimido, 17ª. ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987. 184 p.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 176 p.
BRASIL, Lei no. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996.
ANDRÉ, M. E. D. A. Estudo de caso em pesquisa e avaliação educacional. Brasília: Líber Livro; 2005. 70 P. (Série Pesquisa, v. 13)
ARROYO ,MG .Imagens quebradas: trajetórias e tempos de alunos e mestres. Petrópolis. RJ: Vozes ,2004
CANDAU, Vera Maria. Escola e Violência / Vera Maria Candau; Maria da Consolação Lucinda, Maria das Graças Nascimento , Rio janeiro: D`P&A,1999
FREIRE,Paulo,1921-Pedagogia da esperança :um encontro com a pedagogia do oprimido/Paulo Freire notas;Ana Maria Araújo Freire, rio Janeiro :Paz e Terra,1992.
VINYAMATA, Eduard (organizador),2005- Aprender a partir do conflito: conflitologia e educação; tradução Ernani Rosa – Porto Alegre : Artmde,2005,152 p.;23cm
JARES, Xesús R., Pedagogia da convivência/ Xesús R. Jares; tradução Elisabete de Moraes Santana.
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Nunes,Antonio Ozório /Como restaurar a paz nas escolas;um guia para educadores, - São Paulo ;Contexto, 2011.
Miranda, Simão de / Previna o bullying ; jogos para uma cultura de paz ? simão de Miranda,Miranda Dusi, - Campinas,SP: Papirus ,2011.
JARES, Xesús R. ,Educação para a paz; sua teoria e sua prática/ Xesús R. Jares; tradução Fátima Murad – 2. ed. rev. e ampl. – Porto Alegre: Artmed,2002
MARQUES, Maria Helena, Como educar bons valores: desafios e caminhos para trilhar uma educação de valor/ Maria Helena Marques, - São Paulo: Paulus,2012. – ( Coleção pedagogia e educação)ISBN 978-85-349-3412-1
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https://www.youtube.com/results?search_query=a+terapia+do+elogio acesso 04/10/14
https://www.youtube.com/results?search_query=a+terapia+do+elogio acesso 04/10/14
MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA.wmv - YouTube
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24/05/2010 - Carregado por Silvia Cerqueira
Menina Bonita do Laço de Fita by DINAIRFELIXLUZ 27,516 views • 24:55. Play next; Play now. Turma- acesso em:23/09/2014
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Cristiane F. 13 anos Drogada Prostituidawww.youtube.com/watch?v=HEKfiYBSrcU acesso 30/09/14.
www.diaadia.pr.gov.br/educadores acesso 25/09/14
Documentário de Eloi Zanetti sobre a diversidade étnico-cultural do Estado do Paraná produzido pela Secretaria de Estado da Cultura. Vídeo em duas partes, parte I e II.
http://wp.clicrbs.com.br/matine/2011/02/10/a-maldicao-da-pipoca/?top –acesso 30/09/14
http%3A%2F%2Fconexaopaisefilhos.com%2F&e- acesso 29/09/14
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