p oda da videira professor: sérgio yoshimitsu motoike mestrando: sebastián giraldo montoya...
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PODA DA VIDEIRA
Professor: Sérgio Yoshimitsu Motoike
Mestrando: Sebastián Giraldo Montoya
Universidade Federal de Viçosa
INTRODUÇÃO A videira, em seu
ambiente natural, pode atingir grande desenvolvimento. Nessas condições, a produtividade é baixa e os cachos são pequenos e de qualidade inferior;
A videira deve ser podada ao início de todo ciclo fenológico para ser economicamente produtiva;
CONCEITO
Podar vem do latim putare, que significa limpar, derramar;
“É o conjunto de cortes executados em uma videira , com o objetivo de limitar o número e o comprimento dos sarmentos, proporcionando assim um balanço racional entre o vigor e a produção, regularizando a quantidade de uva produzida e/ou mesmo, de conduzir a planta aos propósitos econômicos de sua exploração”;
PODA E ÉPOCA
Primavera – verão Inverno
OBJETIVOS DA PODA SECA a) Propiciar a frutificação desde os primeiros anos de
plantio;
b) Limitar o número de gemas para regularizar e harmonizar a produção e o vigor;
c) Melhorar a qualidade da uva, que pode ser comprometida por uma elevada produção;
d) Uniformizar a distribuição da seiva elaborada para os diferentes órgãos da videira;
e) Proporcionar à planta uma forma determinada que facilite a execução dos tratos culturais;
ESCOLHA DO SISTEMA DE PODA
Depende de:
Cultivar, (clima e solo similares);
Características do solo, (solos férteis-poda longa);
Influencia do clima (climas úmidos fertilidade das gemas, regiões mais quentes fertilidade das gemas);
Incidência direta do sol, podas ou para tampar os cachos; baixa incidência poda para expor os cachos;
TIPOS DE PODA
Poda de implantação; Poda de formação; Poda de frutificação; Poda de renovação;
LOCALIZAÇÃO E TIPO DE GEMAS
Gemas prontas;
Gemas francas ou axilares;
Gemas basilares, da coroa ou casqueiras;
Gemas cegas;
HÁBITO DE FRUTIFICAÇÃO
A videira é uma planta que produz no ramo do ano, ou seja, as brotações novas trazem consigo a inflorescência;
AS GEMAS QUE DÃO ORIGEM A RAMOS FRUTÍFEROS SÃO DETERMINADOS EM UM CICLO FENOLÓGICO ANTERIOR
A, B, C – ocorrência no primeiro cicloD, E – ocorrência no segundo ciclo
Gema pré-determinada à produção de ramo frutífero é denominada gema fértil e são caracterizadas pela presença de primórdios florais (pf);
Gema não determinada não produz ramo frutífero e é denominada gema estéril;
Gema Fértil
MA
PF
MA
PF
MA – meristema apical; PF – Primórdio Floral
Gema Estéril
INDUÇÃO FLORAL DE GEMAS DE VIDEIRAS
Controlado geneticamente. A distribuição de gemas férteis ao longo do
sarmento varia em função da variedade de uva;
Influenciado pela luminosidade incidente Gemas expostas à luz tendem a produzir maior
número de primórdios florais. Gemas sombreadas não produzem primórdios florais;
PODA DA VIDEIRA
Por produzir em ramo do ano, a videira deve receber poda drástica, eliminando-se a maior parte dos ramos velhos, para favorecer a brotação de novos ramos
SISTEMA DE PODA
Três sistemas de poda podem ser adotados em videiras:
Poda curta; Poda mista; Poda longa seguido de poda drástica;
SISTEMA DE PODA
Adoção de um sistema de poda depende da localização das gemas férteis ao longo do sarmento;
Se as gemas férteis estiverem situadas em sua base, normalmente faz-se a poda curta; as variedades que apresentam gemas estéreis na base do sarmento exigem poda mista ou poda longa seguido de poda drástica;
1. PODA CURTA
A poda curta consiste no corte dos sarmentos desenvolvidos no ciclo fenológico anterior à altura de duas gemas da base;
1.1 PODA CURTA EM CORDÃO ESPORONADO NO BAIXO
A poda curta é aplicada em variedades uva cuja formação de gema fértil ocorre ao longo de todo o sarmento, incluindo gemas da base;
Depois da poda Antes da poda
2. PODA MISTA
A poda mista consiste no corte dos sarmentos desenvolvidos no ciclo fenológico anterior, de forma alternada, sendo uma à altura de duas gemas da base e outra com aproximadamente oito gemas;
curta longa
Esporão de reposição
Vara de produção
2.1 PODA MISTA EM CORDÃO ESPORONADO NO BAIXO
A poda mista é aplicada em variedades de uva que não formam gemas férteis na base dos ramos;
Esporão de renovaçãogema estéril
Vara
Gema fértil
2.3 PODA MISTA EM CORDÃO ESPORONADO NO ALTO
Em sistema de poda mista as varas são responsáveis pela produção de frutos e os esporões responsáveis pela formação de ramos produtivos do próximo ciclo fenológico;
3. PODA MISTA EM LATADA
No Brasil a poda mista é aplicada principalmente em variedades de uva de mesa do grupo europeu (Vitis vinifera), tais como ‘Itália’, ‘Rubí’, ‘Benitaka’ e ‘Thompson Seedless’
Vara de produção
Esporão de renovação
4. PODA LONGA SEGUIDO DE PODA DRÁSTICA
Em algumas regiões do Brasil, como na região noroeste do Estado de São Paulo é utilizado a poda longa seguida de poda drástica;
Poda longa em um ciclo, que coincide a colheita da uva com bons preços;
Poda drástica, com duas gemas para iniciar novo ciclo, que coincide a colheita com preços baixos, para a renovação dos ramos;
OBRIGADO
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