palestra sobre áfrica
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História e cultura africana na sala de aula
Lei 10.639 / 2003
Lei 11.645 / 2008
Lei 10.639/03
Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.
1º O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da História da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional...
Lei 11.645 / 2008
Art. 1o O art. 26-A da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.
§ 1o O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.
O continente africano é amplamente conhecido pelas suas belezas naturais, principalmente quando se refere à grandiosa vida selvagem. Porém, o que encontramos de imenso neste continente é uma enorme diversidade física e sócio-econômica, pois existe neste espaço desde extensos vales férteis, aonde a vida parece não ter fim, até desertos gigantes, como é o caso do Saara, o maior do mundo
Montenha do KilimanjaroSavanas
Floresta africana Deserto do saara
Mulher berbere (NORTE)
Massai (QUÊNIA E SUDÃO)
CRIANÇAS DA NIGÉRIA
POVO SURMA
ETIOPIA
SUL AFRICANOSetiopia
Porém, pode-se definir duas formas básicas de classificação regional: as questões físicas (localização geográfica) e questões humanas
(cultura/ocupação)
Divisão Física (localização) da África
Norte da África
Argélia, Egito, Líbia, Marrocos, Saara Ocidental e Tunísia
Oeste da África
Benin, Burkina Faso, Cabo Verde, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Libéria, Mali, Mauritânia, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Togo
África Central Camarões, Congo, Gabão, Guiné Equatorial, República Centro-Africana, República Democrática do Congo, São Tomé e Príncipe e Chade
Leste da África Burundi, Dijbuti, Eritréia, Etiópia, Quênia, Ruanda, Somália, Sudão, Tanzânia e Uganda
Sul da África África do Sul, Angola, Botsuana, Lesoto, Madagascar, Malauí, Moçambique, Namíbia, Suazilândia, Zâmbia e Zimbábue
Divisão Sócio-Econômica da África
África “branca”
Argélia, Dijbuti, Egito, Eritréia, Etiópia, Líbia, Mali, Marrocos, Mauritânia, Níger, Saara Ocidental, Somália, Sudão e Tunísia.
África “negra”
Benin, Burkina Faso, Cabo Verde, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Libéria, Nigéria, Senegal, Serra Leoa, Togo, Camarões, Congo, Gabão, Guiné Equatorial, República Centro-Africana, República Democrática do Congo, São Tomé e Príncipe, Chade, Burundi, Quênia, Ruanda, Tanzânia, Uganda, África do Sul, Angola, Botsuana, Lesoto, Madagascar, Malauí, Moçambique, Namíbia, Suazilândia, Zâmbia e Zimbábue
Tronco Linguístico Africano
Ao tronco africano, que abrange esse continente, reúne mais de duas mil línguas diferentes. Com exceção do árabe, também das variações nas línguas crioulas que excedem a África, as línguas mais faladas são o suaíle e o hauçá que contam, cada uma, com mais de 10 milhões de falantes.
Os relatos escritos são poucos, mas resistem pela tradição de seus testemunhos orais. As línguas oficiais dos países africanos não são as nativas, mas sim as dos colonizadores, sobretudo o inglês, o francês e o português.
Outras famílias linguísticas faladas no Continente Africano: a indo-europeia (página anterior), a qual pertence o africâner, o francês, o espanhol e o inglês; e a malaio-polinésia, que abrange o malgaxe, idioma de Madagascar, por exemplo.
A dominação européia significou a imposição de nova divisão territorial. O maior problema do rearranjo geopolitico foi colocar num mesmo limite territorial povos de etnias diferentes e, também, ter separado em territórios distintos povos que viviam juntos.
ESTADOS, IMPÉRIOS E REINOS
As consequências do rearranjo territorial imposto na região foram terríveis e são, até hoje, motivo de guerras e instabilidade politica.
Indicação Bibliográfica
Origens africanas, histórias, línguas, culturas e civilizações Munanga,Kabengele. São Paulo: global, 2009.
África no Brasil, a formação da língua portuguesa.
Fiorin, José Luiz e Petter, Margarida (orgs.)Contexto, 2008.
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