parte 7 - a lei da vida como herança
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Curso
Teologia
do Corpo
Tema 7
Citações retiradas
das catequeses
do Papa João Paulo II
• Pode-se dizer que todas as reflexões concernentes à ‘Redenção do Corpo e Sacramentalidade do Matrimônio’ [Teologia do Corpo] parecem constituir um extenso comentário sobre a doutrina contida precisamente na Human Vitae”.
• “Se eu chamo particular atenção precisamente a essas catequeses finais, faço-o não somente porque o tópico discutido nelas está conectado mais de perto com nosso tempo presente, mas primeiramente porque é desse tópico que surgem as questões que, de algum modo, percorrem o todo de nossas reflexões”
• A Encíclica Human Vitae (Sobre a Vida Humana) foi publicada pelo Papa Paulo VI em 25 de julho de 1968
• “Pressão” para que a Igreja Católica “aceitasse” os anticoncepcionais
• Paulo VI reafirmou o perene ensinamento da Igreja Católica de que a contracepção deliberada não é moralmente correta
• Oposição mesmo dentro da Igreja -desobediência
• A Igreja ensina que qualquer ato matrimonial deve permanecer [em si mesmo] aberto à transmissão da vida.
• Dois significados do ato conjugal: o significado unitivo e o significado procriador
• Conexão inseparável que Deus quis e que o homem não pode alterar por sua iniciativa.
• Não se trata, aqui, de outra coisa senão de ler na verdade a “linguagem do corpo”, como foi dito diversas vezes nas precedentes análises bíblicas
• Tal norma pertence à “lei natural”, quer dizer, que ela é conforme à razão como tal.
• Esta norma corresponde [também] ao conjunto da doutrina revelada contida nas fontes bíblicas
• Não seria de fato sem
o auxílio de Deus, que apóia
e corrobora a boa vontade dos homens, Mas, para quem
refletir bem, não poderá
deixar de aparecer como
evidente que tais esforços
enobrecem o homem, e são
benefícios para a comunidadehumana. (HV 20)
• Exclui-se previamente a sua redução a um dos aspectos “parciais”, como fazem aqueles que falam exclusivamente de controle de natalidade.
• Dimensão dos processos biológicos – regulação da natalidade
• Dimensão psicológica das“tendências do instinto edas paixões” – paternidaderesponsável significa onecessário domínio que a razão e a vontade devemexercer sobre elas (HV 10)
• A paternidade responsável se exerce tanto com a deliberação ponderada e generosa de fazer crescer uma família numerosa, como com a decisão, tomada por motivos graves e com respeito pela lei moral, de evitar temporariamente, ou mesmo por tempo indeterminado, um novo nascimento” (HV 10).
• Os esposos cumprem, neste âmbito, “os próprios deveres para com Deus, para consigo próprios, para com a família e para com a sociedade, numa justa hierarquia de valores” (HV 10).
• São moralmente ilícitos: “a interrupção direta do processo generativo já iniciado” (“acordo” – HV 14), a “esterilização direta” e “toda a ação que, ou em previsão do ato conjugal, ou durante a sua realização, ou também durante o desenvolvimento das suas conseqüências naturais, se proponha, como fim ou como meio, tornar impossível a procriação” (HV 14)
• Moralmente lícito, pelo contrário, é “o recurso aos períodos inférteis” (HV 16).
• O problema consiste em manter a adequada relação entre o que é definido como “domínio... Das forças da natureza” (HV 2) e o “domínio de si” (HV 21)
• A transposição dos “meios artificiais” [para a pessoa] quebra a dimensão constitutiva da pessoa, priva o homem da subjetividade que lhe é própria e torna-o um objeto de manipulação.
• Por conseguinte, em tal caso, quando o ato conjugal se encontra destituído da sua verdade interior por estar privado artificialmente da sua capacidade procriadora, ele deixa também de ser um ato de amor.
• [A Humanae Vitae] aprova plenamente a regulação natural da fertilidade e, neste sentido, aprova a paternidade e a maternidade responsáveis.
• A prática honorável de regular a taxa de natalidade demanda primeiramente e acima de tudo que marido e mulher adquiram e possuam sólidas convicções acerca dos verdadeiros valores da vida e da família, e que se esforcem para adquirir um perfeito auto-domínio.
• Aqui não se trata só de uma determinada “técnica”, mas da ética, no sentido estrito do termo, como moralidade de um certo comportamento. TdC 124)
• O conceito de uma regulação da fertilidade moralmente correta nada mais é do que reler a “linguagem do corpo” na verdade.
• Quando se separa o “método natural” da dimensão ética, não se pode mais ver a diferença entre este e outros “métodos” (meios artificiais), e acaba se falando sobre ele como se fosse apenas outra forma de contracepção.
• É essa teologia do corpo que na verdade constitui o “método” honorável de regulação de natalidade compreendido no sentido mais profundo e completo.
• A paternidade-maternidade responsável, entendida integralmente, nada mais é que uma importante componente de toda a espiritualidade conjugal e familiar.
• É o sacramento do matrimônio que os fortalece e como que os consagra para atingir tal perfeição.
• Esse é o “poder” essencial e fundamental: o amor infundido no coração (“derramado nos corações”) pelo Espírito Santo.
• Eucaristia e Penitência: estes são os meios –infalíveis e indispensáveis – para formar a espiritualidade cristã da vida conjugal e familiar.
• Não se deve falar aqui de “contradição” [entre o aspecto unitivo e o procriativo], mas apenas de “dificuldade”. E esta dificuldade deriva do fato de que a força do amor é inserida no homem ameaçado pela concupiscência
• A castidade, por sua vez, se manifesta como auto-domínio ou continência: em particular, como continência periódica.
• O sujeito deve empenhar-se numa progressiva educação no autocontrole da vontade, dos sentimentos,das emoções, que deve desenvolver-se a partir dos gestos mais simples
• Esta virtude não aparece e não atua abstratamente e, portanto, isolada-mente, mas sempre em conexão com as outras virtudes, sobretudo com o amor.
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