perfil da economia mineral do estado de minas gerais
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GovernadorAécio Neves Cunha
Secretário de Estado de Desenvolvimento EconômicoRaphael Guimarães Andrade
Subsecretário de Desenvolvimento Minerometalúrgico e Política Energética
Paulo Sérgio Machado Ribeiro
PresidenteRicardo Luís Santiago
Diretor do Centro de Estudos de Políticas PúblicasAfonso Henriques Borges Ferreira
Fundação João Pinheiro
Ludmila Alves Rodrigues - coordenadoraMaria Aparecida Arruda (coordenadora in memorian)
Maria Luiza de Aguiar MarquesFabiana Alves Gualberto Madsen - estagiária
Luiz Felipe Quaresma - consultor
João Batista RezendeBruna Duarte MatiasDélio Araújo Cunha
Luiz Carlos Freitas Pereira - revisão de textoErika Gisselle Pessoa Santos - apoio administrativo
Acompanharam os trabalhos pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais
Newton Reis de Oliveira Luz - Diretor de MineraçãoLuiz Antônio Fontes Castro - Superintendente de Mineração e Metalurgia
Agradecimentos ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), especialmente à Assessoria de Tecnologia da Informação, pela cessão dos dados
dos Relatórios Anuais de Lavra (RAL) no período 2001-2005 que permitiu a elaboração da base estatística desse trabalho.
Equipe técnica
Dedicamos esse trabalho à memória de sua primeira coordenadora, Maria Aparecida Arruda, por sua reconhecida competência, mas, acima de tudo, por seu talento em transmitir entusiasmo na sua obstinada vocação de servidora pública.
O Governo de Minas, empenhado em facilitar o acesso às informações sobre o setor de mineração, um dos mais representativos da economia do Estado, apresenta o Perfi l da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais, elaborado mediante parceria entre a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e a Fundação João Pinheiro.
O trabalho reúne os números do setor mineral de Minas Gerais referentes ao período de 2001 a 2005 e foi baseado nos dados disponibilizados pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), com base nos relatórios anuais de lavra fornecidos por todas as empresas regulares do setor.
A publicação, disponível também em versão digital, traz um banco de dados, que, pela primeira vez, permite a realização de consultas pelo usuário, facilitando o manuseio de informações sobre a produção mineral nos âmbitos municipal e estadual.
As informações divulgadas buscam assim contribuir para o planejamento dos setores público e privado, além de propiciar maior visibilidade do setor.
Raphael Guimarães AndradeSecretário de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais
Apresentação
A atividade mineradora tem um papel fundamental na economia de Minas Gerais, confundindo-se com a própria formação histórica do estado, dando-lhe nome e identidade. O setor tem sido desde sempre um fator de desenvolvimento, com interferências diretas nas transformações sociais e culturais, no cotidiano e nos costumes das populações mineiras onde a atividade prosperou.
Nota-se, sem nenhuma dúvida, a infl uência desempenhada pela mineração nas diversas regiões, seja no desenho da evolução urbana, na implantação de indústrias, no desenvolvimento do comércio, na construção de estradas ou na criação de escolas de ensino técnico. Importante salientar a participação singular da atividade para o surgimento de alguns dos principais conjuntos de arquitetura barroca do ciclo da mineração da Minas colonial, algumas reconhecidas hoje como patrimônio cultural da humanidade. Saliente-se também a decisiva contribuição do setor para a criação de importantes empresas mineradoras no estado que hoje fi guram no ranking das maiores do mundo.
É nesse contexto que a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, em parceria com a Fundação João Pinheiro, traz a público o Perfi l da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais, publicação que contém relevantes informações do setor mineral do Estado. O trabalho reúne dados produzidos pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) entre 2001 e 2005, obtidos a partir dos relatórios anuais de lavra produzidos pelas empresas regulares do setor. São informações sobre as reservas e a produção mineral de Minas, investimentos e mão-de-obra do setor, parque produtor, royalties e impostos gerados, mercado consumidor e direitos minerários, entre outros.
A obra traz também um balanço da importância do setor na economia mineira e uma síntese das principais estatísticas sobre os mais importantes minerais produzidos no Estado. Seu conteúdo permite ainda comparações entre o setor mineral de Minas Gerais e o do Brasil, bem como entre o estado e grande parte dos municípios mineiros que mantiveram algum tipo de atividade mineradora no período analisado.
A edição deste trabalho, o primeiro produzido no modelo aqui apresentado, é de signifi cado especial para a Fundação João Pinheiro, pois confi rma sua tradição como uma das principais instituições estaduais produtoras de estatísticas, diagnósticos, análises e estudos sobre a economia mineira abordando os mais variados temas.
Embora registrando um período curto da atividade mineral, a obra se constitui em fonte bibliográfi ca de qualidade e confi abilidade para subsidiar as políticas públicas voltadas para a mineração. O trabalho poderá também contribuir para futuros estudos sobre a atividade mineradora e sua interface com o meio ambiente, para o aperfeiçoamento institucional e a gestão compartilhada dos bens naturais, ações que requerem o envolvimento dos órgãos públicos, empresariado e trabalhadores, entidades ambientalistas e sociedade em geral.
Perfil da economia mineral do estado de Minas Gerais
Com este Perfi l, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e a Fundação João Pinheiro prestam sua contribuição à sociedade mineira trazendo um estudo que ressalta o peso de Minas Gerais na economia mineral do país. Minas é a unidade da federação com o mais forte vínculo com a atividade mineradora e é, também, o principal produtor nacional, num país que se coloca entre os maiores produtores e exportadores de minerais do mundo.
Agradecemos à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico por nos honrar com a parceria na edição do presente Perfi l, fundamental para o estudo do setor mineral mineiro, e ao DNPM, que nos atendeu com agilidade e presteza na disponibilização das informações.
Ricardo Luís SantiagoPresidente da Fundação João Pinheiro
A base de dados organizada no âmbito deste projeto, em sua quase totalidade, foi extraída dos Relatórios Anuais de Lavra (RAL) cedidos pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), que disponibilizou os Relatórios relativos aos anos de 2001 a 2005. Esta base abrange toda a cadeia produtiva dos bens minerais, segundo as declarações das empresas que atuam no setor e que apresentaram ao DNPM o RAL nos anos correspondentes. Não contempla uma porção da produção ainda na informalidade, como o garimpo de pedras preciosas e de espécimes raras para colecionadores, além de uma parcela não desprezível dos agregados para utilização imediata na construção civil (areia, pedra britada e argila para telhas e tijolos).
As informações obtidas dos RALs foram mantidas tal como disponibilizadas pelo DNPM, a despeito de algumas inconsistências observadas. Ressalta-se que, para algumas substâncias, tratadas como “casos específi cos”, o DNPM adota no Anuário Mineral Brasileiro (AMB) informações adicionais, utilizando quantidades e valores da produção mineral obtidos de outras fontes. Nesta categoria encontram-se substâncias como: areia, cobalto, diamante, enxofre, gemas, ouro, paládio, prata, rochas britadas e rochas ornamentais. Para essas substâncias minerais, não haverá, portanto, a devida correspondência com as informações constantes do AMB.
O trabalho utiliza ainda alguns dados complementares, visando ampliar a capacidade de análise e compreensão da atividade mineradora no estado. Assim, para informações referentes à Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), além dos dados disponibilizados através dos RALs, foram também extraídas informações dos relatórios de arrecadação da CFEM divulgados no sítio do DNPM, que correspondem aos pagamentos efetivamente realizados pelos mineradores, conciliados pelo órgão após acertos de pendências judiciais ou outras. Cabe ressaltar ainda que foram encontradas divergências signifi cativas entre estas duas bases e a da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), optando-se pelas do DNPM, para manter a coerência com as demais informações organizadas.
Para o Imposto sobre as Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços de Transporte Interestadual, Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) foi utilizada a base de dados da Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais. Neste caso, são apresentados os valores arrecadados pela atividade mineradora, segundo os critérios de agregação de substâncias adotados por esta secretaria.
Os dados sobre exportação referem-se às mercadorias embarcadas para o exterior segundo informações disponibilizadas pelo Ministério do Desenvolvimento Industrial e Comércio Exterior/SECEX. Foram selecionadas as mercadorias correspondentes a bens minerais primários, classifi cadas segundo a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM).
Finalmente, deve ser enfatizada a característica inerente a todas as fontes de informação exploradas neste projeto: elas são oriundas dos registros gerados ou pelas empresas que atuam no setor, obedecendo às normas de declaração
Nota técnica
de suas atividades ou por algum ato administrativo, e, portanto, sujeitas às eventuais incongruências relacionadas com possíveis erros de declaração ou de apuração. Além disto, como se restringem às informações daqueles que a prestaram, não abrangem, necessariamente, todo o universo, o que, em alguns casos, pode ter impacto signifi cativo.
Ao explicitar as fragilidades das informações ora apresentadas, pretende-se, de fato, ressaltar a extrema relevância de sua disponibilização. Trata-se de um grande avanço em relação ao último Balanço Mineral de Minas Gerais, divulgado em 1999, que apresentava informações agregadas para o estado. Estão aqui organizadas, em nível municipal, estatísticas com grande potencial para fornecer informações atualizadas e detalhadas para subsidiar o conhecimento, o planejamento e o monitoramento das ações no setor mineral. Enfi m, representa a continuidade do processo de melhoria na abrangência, qualidade, confi abilidade, comparabilidade e tempestividade de nossas estatísticas.
O estudo apresentado a seguir é uma primeira incursão sobre a base de dados organizada e apresentada no software que acompanha a publicação. Está estritamente baseado nas informações advindas desta base e segue a estrutura temática adotada para a sua apresentação no referido software: Reservas, Produção, Investimentos, Mão de Obra, Parque Produtor, Royalty e Imposto, Mercado Consumidor e Direitos Minerários. Além destes temas, o capítulo 1 faz um balanço da importância do setor na economia estadual e, o último, uma síntese das estatísticas para as principais substâncias minerais produzidas no estado.
Buscou-se neste trabalho investigar os dados de mineração no âmbito do território municipal e, desta forma, o perfi l do setor abrange desde o universo daqueles com algum tipo de atividade mineradora no período 2001-2005 (num total de 621), até um maior detalhamento dos cerca de 50 municípios denominados mineradores pela relevância de sua produção bruta mineral no estado. Para comparações com o país e com a medida de produção total dos municípios mineiros, foram utilizados os dados dos Anuários do DNPM e do Produto Interno Bruto (PIB), publicado pela Fundação João Pinheiro.
Há que se destacar que as peculiaridades próprias da mineração como, a enorme diversidade de substâncias minerais, o intenso processo de consolidação das empresas no mercado, o caráter temporário da atividade, dentre outros, difi cultou sobremaneira a elaboração das análises, comparações e sínteses dos dados em questão.
Acompanham esta publicação, como informações adicionais ao texto e com vistas a facilitar a consulta ao software, anexos contendo lista e defi nição dos indicadores, agrupamentos das substâncias minerais e tipos de consulta ao banco de dados. No software podem ainda ser encontrados textos sobre legislação e procedimentos e encargos específi cos da mineração.
Introdução
Sumário
1. A mineração na economia do estado de Minas Gerais e de seus municípios .....................19
2. Reservas ................................................................................................................................35
3. Produção ...............................................................................................................................49
4. Investimentos ........................................................................................................................61
5. Mão-de-obra ..........................................................................................................................75
6. Parque produtor ...................................................................................................................83
7. Mercado consumidor ............................................................................................................91
8. Royalty e imposto ...............................................................................................................101
9. Direitos minerários ............................................................................................................111
10. Principais substâncias minerais .......................................................................................117
Anexo I - Lista e definição dos indicadores ............................................................................161
Anexo II - Agrupamento das substâncias minerais ................................................................171
Anexo III - Software da mineração ........................................................................................181
Anexo IV - Caracterização dos 621 municípios com dados
de mineração no período 2001-2005 ...................................................................189
Referências ..............................................................................................................................205
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
1. A mineração na economia do estado de Minas Gerais e de seus municípios
Analisar a atividade extrativa mineral na economia do estado ou de seus municípios não é tarefa simples. A atividade é extremamente heterogênea, seja em termos de seus produtos, seja dos agentes econômicos nela envolvidos. Trata-se de mais de uma centena de substâncias distintas, com diferentes graus de inserção no mercado, variando de importantes commodities transacionadas no mercado internacional, como o ferro e o nióbio, a produtos que são extraídos e utilizados muitas vezes de forma rudimentar e local, como areia e pedra britada para construção.
Da mesma forma, os produtores envolvidos vão desde empresas que se destacam no ranking mundial das maiores mineradoras a um elevado número de médias e pequenas empresas. Em Minas Gerais, há que mencionar a grande informalidade, especialmente no setor de material de construção (brita, areia e argila) e no garimpo (gemas, ouro). Assim, para entender e avaliar o papel da mineração na economia do estado e dos seus municípios em particular, procurar-se-á realizar diversos tipos de abordagem sobre o tema.
A participação de Minas Gerais no cenário mineral nacional
A mineração historicamente tem desempenhado importante papel na conformação da sociedade e da economia de Minas Gerais. O estado mantém ainda hoje a posição de principal minerador do país, mesmo com o processo de expansão da atividade em outros estados nas últimas décadas.
TABELA 1.1: Brasil e Minas Gerais - Indicadores da atividade mineradora, 2005
INDICADORES BRASIL MINAS GERAIS (%) MG/BR
Valor da produção comercializada (em mil reais) 31.467.024 13.548.292 43,1
Investimentos realizados (em mil reais) 3.639.313 1.384.735 38,0
Investimentos previstos (em mil reais) 15.421.478 6.349.065 41,2
CFEM (em mil reais) 405.545 205.434 50,7
Mão-de-obra empregada 128.131 34.045 26,6
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro
De fato, como mostra a Tabela 1.1 que sintetiza alguns indicadores, a participação da extrativa mineral do estado no país é muito expressiva: mais de 40% do valor da produção mineral comercializada1 e mais de 50% da arrecadação do royalty do setor, a Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM). A participação menos expressiva da mão-de-obra empregada (27%) se explica pelas suas próprias características no estado, vinculada aos grandes empreendimentos.
A relevância da atividade mineradora do estado no país pode também ser constatada a partir da sua posição em relação a minerais específi cos, conforme mostrado na Tabela 1.2. Minas Gerais tem participação acima de 60%
1 Refere-se ao valor do minério bruto e/ou benefi ciado vendido, consumido e/ou transformado no ano. Minério benefi ciado é o que sofreu qualquer tipo de transformação na Usina de Tratamento de Minério (UTM) como: fragmentação, pulverização, classifi cação, concentração, homogeneização, desaguamento e levigação, briquetagem, nodulação, sinterização, pelotização ou até adição de outras substâncias, desde que não resulte modifi cação essencial na identidade das substâncias minerais processadas.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
nas reservas de ferro, fosfato, grafi ta, nióbio e zinco, mantendo participação signifi cativa no valor da produção comercializada, o que lhe assegura posição de destaque no mercado mundial destas commodities.
TABELA 1.2: Brasil e Minas Gerais - Reservas e valor da produção comercializada para substâncias minerais selecionadas, 2005
SUBSTÂNCIAS MINERAIS
ESPECÍFICAS
RESERVA TOTALVALOR DA PRODUÇÃO
COMERCIALIZADA (mil reais)
BR MG % BR MG %
Alumínio (Bauxita) (1) 3.540.468.191 558.976.841 15,8 1.251.849 210.068 16,8
Calcário (1) 105.636.610.521 18.587.253.341 17,6 867.269 250.604 28,9
Ferro (1) 70.637.176.707 46.831.340.893 66,3 15.518.926 11.396.004 73,4
Fosfato (2) 436.663.055 324.197.446 74,2 647.580 276.846 42,8
Grafi ta (2) 14.084.359 10.815.501 76,8 94.337 88.329 93,6
Nióbio (2) 10.456.588 9.490.343 90,8 107.295 65.930 61,4
Níquel (2) 8.353.847 233.620 2,8 997.590 165.745 16,6
Ouro (2) 4.205 1.780 42,3 1.299.257 523.557 40,3
Rochas Ornamentais (3) 26.750.886.106 7.860.198.766 29,4 296.443 71.963 24,3
Zinco (2) 9.995.601 9.122.673 91,3 88.656 88.656 100,0
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro Notas: Reserva total é a soma das reservas medida, indicada e inferida (1) em toneladas (2) em toneladas do contido (3) em m3
Como a indústria extrativa mineral no estado vem apresentando taxas de crescimento superiores às do Produto Interno Bruto (PIB), a sua participação na geração do produto tem aumentado, chegando a 3,7% em 2005 (Tabela 1.3).
TABELA 1.3: Minas Gerais - Produto Interno Bruto (PIB) total e da extrativa mineral a preços correntes de mercado, 2002-2005
Ano
PIB Extrativa Mineral
Preço de mercado
(milhões de reais)
Taxa de crescimento
(%)
Participação no PIB estadual
(%)
Taxa de crescimento
(%)
2002 127.782 -- 2,8 --
2003 148.823 1,5 3,2 8,5
2004 177.325 5,9 3,6 15,0
2005 192.611 4,0 3,7 11,9
Fonte: Fundação João Pinheiro
Deve ser ressaltado que o papel da atividade extrativa mineral no estado, de fato, é ainda mais relevante se levada em consideração a sua posição estratégica como base da cadeia produtiva das indústrias metalúrgica e de minerais não-metálicos, de grande importância na economia estadual.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
Municípios com atividade extrativa mineral no estado no período 2001 a 2005
Os dados armazenados no software do Perfi l da Economia Mineral no período 2001 a 2005 abrangem um total de 621 dos 853 municípios2 do estado. Ou seja, nessas localidades foi encontrado algum tipo de informação referente às atividades do setor em pelo menos um dos anos de referência: preenchimento dos Relatórios Anuais de Lavra (RAL), comércio exterior, arrecadação do Imposto sobre a Comercialização de Mercadorias e Serviços (ICMS) ou da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), ou ainda informações obtidas diretamente no sítio do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).
Conforme mostra o Mapa 1.1, os 621 municípios estão distribuídos por todo o estado, com destaque para a área central onde se insere o chamado Quadrilátero Ferrífero3. Nesta região, somente os municípios de Bonfi m e Moeda não constam do Perfi l da Economia Mineral por não apresentarem dados de mineração no período 2001-2005.
MAPA 1.1: Minas Gerais - Municípios com atividade extrativa mineral, 2001-2005
Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro
Em 85 desses municípios (Quadro 1.1), os dados existentes referem-se somente à arrecadação de ICMS ou de CFEM, sem correspondência com o devido RAL. Provavelmente são municípios onde se verifi ca a extração de pedras e/ou outros materiais para construção não especifi cados ou não classifi cados (areia, brita, cascalho), ou de argila cerâmica, refratárias e semelhantes (olaria). Registra-se que, dentre estes, os municípios de Araçaí, Cantagalo, Indaiabira, Marilac, Santo Antônio do Grama e Serra Azul de Minas apenas disponibilizam dados referentes à arrecadação de CFEM, sendo signifi cativos somente os valores apurados em Cantagalo.
2 O Anexo IV deste relatório apresenta a relação desses municípios, complementando-a com informações sobre área, população, Produto Interno Bruto (PIB), PIB per capita e Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM).3 Uma das mais importantes províncias minerais produtivas do país e a mais conhecida em termos geológicos, o Quadrilátero Ferrífero foi responsável por toda a riqueza e prosperidade vividas, durante séculos, por Minas Gerais. Com área de aproximadamente 7.160 km2, localiza-se na região central do estado e, além do minério de ferro, abriga reserva de inúmeros outros minerais. A área se insere nos seguintes municípios: Alvinópolis, Barão de Cocais, Belo Vale, Bonfi m, Brumadinho, Caeté, Catas Altas, Congonhas, Contagem, Esmeraldas, Ibirité, Igarapé, Itabira, Itabirito, Mariana, Moeda, Nova Lima, Ouro Branco, Ouro Preto, Raposos, Rio Acima, Rio Piracicaba, Sabará, Santa Bárbara e Santa Luzia.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
QUADRO 1.1: Minas Gerais - Municípios com arrecadação de ICMS ou de CFEM e sem o correspondente RAL, 2001-2005
MUNICÍPIOS (85)
Acaiaca Coronel Pacheco Manhumirim Rodeiro
Aguanil Crisólita Marilac Santa Bárbara do Tugúrio
Araçaí Cristália Mata Verde Santa Cruz de Salinas
Aracitaba Cruzília Materlândia Santa Rita de Minas
Areado Cuparaque Matutina Santana do Deserto
Arinos Divisa Nova Mendes Pimentel Santo Antônio do Aventureiro
Augusto de Lima Dom Cavati Monte Santo de Minas Santo Antônio do Grama
Barra Longa Dores de Campos Nacip Raydan São Francisco de Sales
Berilo Estrela Dalva Naque São Geraldo do Baixio
Biquinhas Fama Natércia São João do Manteninha
Boa Esperança Frei Inocêncio Ninheira São José do Alegre
Bom Jardim de Minas Goiabeira Nova Porteirinha São José do Divino
Bom Jesus do Galho Ilicínea Nova União São Sebastião do Anta
Campanário Indaiabira Novo Cruzeiro São Sebastião do Rio Preto
Cantagalo Inimutaba Novo Oriente de Minas Senhora dos Remédios
Caparaó Itambacuri Oliveira Fortes Serra Azul de Minas
Capetinga Itapagipe Ponto dos Volantes Sobrália
Catas Altas da Noruega Itueta Porto Firme Taiobeiras
Chiador Jesuânia Presidente Kubitschek Três Pontas
Coimbra Joaquim Felício Rio Espera Vargem Bonita
Congonhas do Norte Lamim Rio Pomba Viçosa
Coronel Fabriciano
Fontes: DNPM e SEF-MG / Organização: Fundação João Pinheiro
Outros 35 municípios, em condição oposta à situação acima descrita, apresentam dados de preenchimento do RAL sem os respectivos valores para ICMS ou CFEM (Quadro 1.2).
QUADRO 1.2: Minas Gerais – Municípios com RAL e sem indicadores dearrecadação de ICMS ou de CFEM, 2001-2005
MUNICÍPIOS (35)
Açucena Engenheiro Navarro Luz
Arantina Ferros Morro da Garça
Bandeira do Sul Florestal Pedra do Anta
Barão de Monte Alto Frei Gaspar Pedralva
Botumirim Frei Lagonegro Pocrane
Braúnas Guimarânia Pratinha
Buritizeiro Ingaí Romaria
Capitão Enéas Ipuiúna São João da Mata
Central de Minas Itacambira São Sebastião do Maranhão
Conceição de Ipanema Itaipé Serra dos Aimorés
Coroaci Jacinto Toledo
Dom Joaquim Jordânia Fontes: DNPM e SEF-MG / Organização: Fundação João Pinheiro
Certamente, por se tratar, nos dois casos ressaltados, de condições atípicas, uma investigação mais detalhada deve ser realizada em análises posteriores, não se descartando inclusive a possibilidade de falhas na informação prestada.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
Municípios com produção mineral no estado em 2005
Com vistas a um maior detalhamento do universo de municípios com atividade extrativa mineral no estado no ano de 2005, destacam-se aqueles que apresentam dados de produção bruta4, indicador selecionado para caracterizar os municípios produtores, ou seja, com efetiva atividade mineradora.
Por este critério são 339 os municípios produtores em Minas Gerais neste ano, distribuídos em todas as regiões do estado, conforme visualizado no Mapa 1.2. A produção é diversifi cada e abrange 156 diferentes substâncias minerais5, agrupadas em 36 grupos, sendo que apenas os grupos Mica e Monazita e Terras-Raras apresentam dados insignifi cantes em 2005.
MAPA 1.2: Minas Gerais - Municípios produtores, 2005
Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro
QUADRO 1.3: Minas Gerais - Municípios com produção mineral diversifi cada, 2005
MUNICÍPIOS GRUPOS DE SUBSTÂNCIAS
Poços de Caldas
Água Mineral
Alumínio (Bauxita), Argilas, Feldspato, Leucita e Nefelina-Sienito, Zircônio, Monazita e Terras-Raras
Rochas (Britadas) e Cascalho, Areia
CaldasAlumínio (Bauxita), Argilas, Zircônio, Manganês
Rochas (Britadas) e Cascalho, Rochas Ornamentais, Areia
Ouro PretoFerro, Dolomito, Calcário, Talco e Outras Cargas Minerais, Manganês
Gemas, Rochas (Britadas) e Cascalho
ItabiritoÁgua Mineral
Ferro, Manganês, Talco e outras Cargas Minerais, Argilas, Areia
ParacatuOuro, Prata, Calcário, Zinco, Chumbo
Areia Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro
4 Refere-se ao minério bruto produzido no ano, obtido diretamente da mina, sem qualquer tipo de benefi ciamento. A produção bruta, conhecida como ROM (run of mine), pode ser destinada a tratamento, transformação, consumo e/ou venda.5 Ver Anexo II.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
Enquanto a maioria dos municípios (195) dispõe de dados de produção referentes a apenas uma substância, cinco deles (Caldas, Itabirito, Ouro Preto, Paracatu e Poços de Caldas) apresentam produção bem mais diversifi cada, como mostrado no Quadro 1.3. Poços de Caldas apresenta a maior diversidade de substâncias minerais (oito) registradas em 2005, destacando-se a produção de bauxita metalúrgica e de água mineral.
Conforme detalhado nos capítulos seguintes, observa-se que, embora a produção mineral seja diversifi cada e com grande alcance em todo o estado, é bastante reduzido o número de municípios (21) que responde, em 2005, por mais de 90% do total da produção comercializada e da arrecadação de CFEM, sendo que o município de Itabira sobressai em ambos os critérios.
Da mesma forma, a atividade revela-se concentrada na produção comercializada de minerais metálicos, com absoluto predomínio do minério de ferro, tanto na geração do valor de produção comercializada quanto em termos de recolhimento de CFEM.
Principais municípios com produção mineral e arrecadação de CFEM em 2005
Em 2005 são 319 os municípios com dados de produção comercializada, abrangendo um total de 31 substâncias minerais.
Este critério, conforme ilustra o Gráfi co 1.1, revela a concentração da geração de valor na atividade: somente 18 municípios, com valor de produção acima de 100 milhões de reais, respondem por 94% do total da produção mineral comercializada no estado em 2005.
GRÁFICO 1.1: Minas Gerais – Distribuição da produção mineral comercializada por municípios, 2005 (valores acima de 100 milhões de reais)
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2.000
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Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro
Em termos de Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), são 272 os municípios com dados de recolhimento em 2005, sendo que 19 apresentam valor superior a um milhão de reais, respondendo por 94% do total arrecadado no estado (Gráfi co 1.2). Observa-se que do total de 339 municípios produtores, 101 não apresentam dados de CFEM, embora 84 tenham registrado valores de produção comercializada em 2005.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
GRÁFICO 1.2: Minas Gerais - Distribuição da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) por municípios, 2005 (valores acima de um milhão de reais)
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Rio
Pira
cica
baCat
as A
ltas
Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro
A Tabela 1.4 e o Gráfi co 1.3, a seguir, ilustram os valores de CFEM e de produção comercializada dos 21 municípios que se destacam por sua participação relativa no estado em 2005.
TABELA 1.4: Minas Gerais – Maiores valores de produção mineral e arrecadação de CFEM por município, 2005 (em mil reais)
MUNICÍPIO CFEMVALOR DA
PRODUÇÃO
Araxá 2.368,69 139.462,15
Arcos 563,58 60.343,71
Barão de Cocais 6.153,62 383.182,00
Brumadinho 12.900,98 992.242,44
Catas Altas 1.033,80 53.182,48
Congonhas 8.784,26 354.797,07
Fortaleza de Minas 3.790,30 165.701,74
Itabira 43.226,97 2.826.865,75
Itabirito 18.727,71 1.246.382,85
Itatiaiuçu 2.672,33 198.042,82
Mariana 28.772,36 935.647,60
Nova Lima 24.804,87 2.660.149,73
Ouro Preto 13.794,19 1.161.566,63
Paracatu 3.636,95 252.452,64
Poços de Caldas 826,73 193.151,06
Rio Piracicaba 1.130,59 214.221,30
Sabará 4.378,28 111.557,54
Santa Bárbara 4.175,72 104.996,37
São Gonçalo do Rio Abaixo 6.949,11 464.672,03
Tapira 3.882,40 203.740,81
Vazante 1.557,87 58.340,67
Acumulado dos selecionados 194.131,31 12.780.699,40
Minas Gerais 205.433,67 13.548.292,13 Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
GRÁFICO 1.3: Minas Gerais – Principais municípios com produção mineral e arrecadação de CFEM, 2005 (em reais)
0
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
2.500.000
3.000.000
Araxá
Arcos
Barão de Cocais
Brumadinho
Catas Altas
Congonhas
Fortaleza de Minas
Itabira
Itabirito
Itatiaiuçu
Mariana
Nova Lima
Ouro Preto
Paracatu
Poços de Caldas
Rio Piracicaba
Sabará
Santa Bárbara
São G. do Rio Abaixo
Tapira
Vazante
Valor da produção
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
45.000
50.000
CFEM
Valor da produção CFEM
Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro
Em termos de participação das principais substâncias no estado, verifi ca-se uma forte concentração, tanto no valor da produção mineral como para o recolhimento de CFEM, do minério de ferro, conforme mostram os Gráfi cos 1.4 e 1.5.
GRÁFICO 1.4: Minas Gerais – Participação das principais substâncias no valor da produção mineral comercializada, 2005
Outros
5%
Níquel
1%Alumínio (Bauxita)
2%
Ferro
84%
Calcário
2%
Fosfato
2%
Ouro
4%
Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro
GRÁFICO 1.5: Minas Gerais - Principais substâncias arrecadadoras da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), 2005
Ferro
84%
Ouro
3%
Fosfato
3%
Níquel
2%
Calcário
2%
Zinco
1%Outros
5%
Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro
CF
EM
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
Principais municípios mineradores no estado em 2005
Do total de 339 municípios produtores em 2005, foram identifi cados 47 que apresentam produção bruta predominante para 12 substâncias minerais consideradas relevantes no estado no período 2001-2005 (água mineral, alumínio/bauxita, calcário, dolomito, ferro, fosfato, grafi ta, nióbio, níquel, ouro, rochas ornamentais e zinco), selecionadas com base no valor de produção comercializada (superior a 50 milhões de reais) em 2005.
Defi niu-se como produção predominante um percentual mínimo de 75% do total apurado no estado em 2005, sendo que, para os grupos calcário/dolomito, ferro, fosfato, grafi ta, nióbio, níquel, ouro e zinco esse valor excedeu a 90%. Para o grupo ouro, foi considerada a produção benefi ciada. No caso da água mineral, foi selecionada a produção para engarrafamento superior a 10 milhões de litros.
O Quadro 1.4 relaciona as 12 principais substâncias minerais aos respectivos municípios produtores, listados em ordem decrescente da sua participação na produção. A informação está também sintetizada no Gráfi co 1.6 que destaca o número de municípios produtores para cada uma das substâncias selecionadas.
QUADRO 1.4: Minas Gerais - Principais municípios produtores por substâncias minerais selecionadas, 2005
PRINCIPAIS GRUPOS PRINCIPAIS MUNICÍPIOS PRODUTORES
Água MineralBrumadinho, Juatuba, Passa Quatro, Igarapé, Itabirito, Juiz de Fora, Itaúna, São Lourenço, Jacutinga, Caxambu, Santa Rita do Sapucaí, Poços de Caldas e Cássia
Alumínio (Bauxita) Poços de Caldas, Itamarati de Minas e Cataguases
Calcário / DolomitoArcos, São José da Lapa, Pedro Leopoldo, Itaú de Minas, Ijaci, Caranaíba, Lagoa Santa, Matozinhos, Barroso, Paracatu e Ouro Preto
FerroItabira, Mariana, Nova Lima, Congonhas, Itabirito, Brumadinho, Belo Vale, Itatiaiuçu, Barão de Cocais, Ouro Preto, Santa Bárbara e São Gonçalo do Rio Abaixo
Fosfato Tapira e Araxá
Grafi ta Pedra Azul e Salto da Divisa
Nióbio Araxá
Níquel Fortaleza de Minas
Ouro Nova Lima, Paracatu e Santa Bárbara
Rocha Ornamental
Papagaios e Curvelo (Ardósia)
São Thomé das Letras (Quartzito)
Caldas, Medina e Candeias (Granito)
Zinco Vazante e Paracatu
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro
Entre os produtores das principais substâncias minerais no estado, Paracatu destaca-se como o município com a maior diversidade, apresentando, em 2005, produção de calcário, dolomito, ouro e zinco.
Observa-se que, enquanto as minas de fosfato, grafi ta, nióbio, níquel e zinco concentram-se nos municípios de Araxá, Fortaleza de Minas, Paracatu, Pedra Azul, Salto da Divisa, Tapira e Vazante, a produção de substâncias como, água mineral, calcário/dolomito, ferro e rochas ornamentais é pulverizada no estado.
O minério de ferro, com produção destacada em Minas Gerais, notadamente na região central, pode ser encontrado em 36 diferentes municípios. Já as fontes de água mineral e a produção do calcário/dolomito estão presentes em cerca de 50 e 80 territórios municipais, respectivamente, em 2005.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
GRÁFICO 1.6: Minas Gerais - Número de municípios produtores por grupos de substâncias minerais selecionadas, 2005
2
6
3
11
22
12
11
3
13
0
2
4
6
8
10
12
14
água mineral alumínio
(bauxita)
calcário /
dolomito
ferro fosfato grafita nióbio níquel ouro rocha
ornamental
zinco
Número de municípios
Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro
A Tabela 1.5 lista os 47 principais municípios mineradores6 no estado, correlacionando-os com as principais substâncias produzidas. Observa-se que, com exceção de Juiz de Fora, os municípios caracterizam-se como de médio e pequeno porte, com população variando de 3,5 mil a 150 mil habitantes. Em termos de área, Paracatu, que é o terceiro maior município do estado, apresenta dimensões destacada em relação aos demais (Anexo IV).
Observa-se ainda que, dentre os 21 municípios com os maiores valores de produção e arrecadação de CFEM em 2005 (Tabela 1.4), somente Rio Piracicaba e Sabará não integram a lista dos principais municípios mineradores.
O Mapa 1.3 localiza os 47 municípios mineradores no estado, sendo 22 localizados na região central.
6 O Anexo IV apresenta a relação destes municípios, complementando-a com informações sobre área, população, Produto Interno Bruto (PIB), PIB per capita e Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM).
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
TABELA 1.5: Minas Gerais – Municípios produtores das principais substâncias minerais, 2005
Principais municípios mineradores Principais grupos de substâncias
Araxá Fosfato e Nióbio
Arcos Calcário e Dolomito
Barão de Cocais Ferro
Barroso Calcário e Dolomito
Belo Vale Ferro
Brumadinho Água Mineral e Ferro
Caldas Rocha Ornamental (Granito)
Candeias Rocha Ornamental (Granito)
Caranaíba Calcário e Dolomito
Cássia Água Mineral
Cataguases Alumínio (Bauxita)
Caxambu Água Mineral
Congonhas Ferro
Curvelo Rocha Ornamental (Ardósia)
Fortaleza de Minas Níquel
Igarapé Água Mineral
Ijaci Calcário e Dolomito
Itabira Ferro
Itabirito Água Mineral e Ferro
Itamarati de Minas Alumínio (Bauxita)
Itatiaiuçu Ferro
Itaú de minas Calcário e Dolomito
Itaúna Água Mineral
Jacutinga Água Mineral
Juatuba Água Mineral
Juiz de Fora Água Mineral
Lagoa Santa Calcário e Dolomito
Mariana Ferro
Matozinhos Calcário e Dolomito
Medina Rocha Ornamental (Granito)
Nova Lima Ferro e Ouro
Ouro Preto Calcário, Dolomito e Ferro
Papagaios Rocha Ornamental (Ardósia)
Paracatu Calcário, Dolomito, Ouro e Zinco
Passa Quatro Água Mineral
Pedra Azul Grafi ta
Pedro Leopoldo Calcário e Dolomito
Poços de Caldas Água Mineral e Alumínio (Bauxita)
Salto da Divisa Grafi ta
Santa Bárbara Ferro e Ouro
Santa Rita do Sapucaí Água Mineral
São Gonçalo do Rio Abaixo Ferro
São José da Lapa Calcário e Dolomito
São Lourenço Água Mineral
São Thomé das Letras Rocha Ornamental (Quartzito)
Tapira Fosfato
Vazante Zinco Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
MAPA 1.3: Minas Gerais – Principais municípios mineradores, 2005
Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro
A atividade extrativa mineral na economia dos municípios
Buscando avaliar a importância da atividade mineradora na economia local, o valor da produção mineral comercializada em 2005 foi comparado com o Produto Interno Bruto (PIB) total dos municípios mineiros neste mesmo ano.
A despeito das distintas metodologias de cálculo destes indicadores7, foi estabelecida a relação entre eles a fi m de se aferir o peso relativo da atividade mineradora na economia local dos municípios.
Assim, foi defi nida a participação signifi cativa da mineração na economia local como aquela em que o valor da produção mineral comercializada representa pelo menos 10% do PIB do município.
A Tabela 1.6 apresenta a lista dos 43 municípios selecionados, ordenados pela produção mineral per capita, com os respectivos valores da produção comercializada (VPC) e do PIB, além dos principais minerais comercializados. Observa-se que a produção mineral varia de 10,9% (São Tiago) a 333% (São Gonçalo do Rio Abaixo) do valor do PIB municipal.
Entre os 43 municípios relacionados, 15 não integram a lista dos maiores valores de produção mineral e arrecadação de CFEM (Tabela 1.4) nem a dos principais mineradores no estado (Tabela 1.5). Nestes municípios os principais minerais comercializados, além do minério de ferro, são: calcário, quartzo, brita, granito, grafi ta, diamante, cassiterita, caulim, gemas e manganês.
7 O cálculo do PIB dos municípios baseia-se na distribuição entre eles do valor adicionado das atividades econômicas aferido para o estado pelas contas nacionais, com base no Valor Adicionado Fiscal (VAF- saídas) de cada municipalidade. O valor da produção comercializada corresponde à agregação dos valores declarados pelas empresas nos RALs sobre consumo, venda e transformação da produção bruta e benefi ciada de substâncias minerais.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
TABELA 1.6: Minas Gerais – Municípios com participação relevante da mineração na economia local, 2005
MunicípioVPC
(em mil reais)
VPC per
capita (R$/hab)
PIB(em reais)
PIB per
capita (R$/hab)
Principal mineral comercializado
Tapira 203.741 57.408 162.709 45.847 Fosfato (concentrado de)
São Gonçalo do Rio Abaixo 464.672 54.348 139.542 16.321 Ferro (sinter feed)
Fortaleza de Minas 165.702 44.388 112.138 30.040 Níquel (concentrado de)
Nova Lima 2.660.150 36.999 1.630.061 22.672 Ferro (sinter feed)
Brumadinho 992.242 31.812 551.745 17.689 Ferro (sinter feed)
Itabirito 1.246.383 30.004 745.721 17.951 Ferro (sinter feed)
Itabira 2.826.866 26.596 2.421.910 22.786 Ferro (pellet feed) e ferro (sinter feed)
Itatiaiuçu 198.043 21.438 141.752 15.344 Ferro granulado
Mariana 935.648 17.975 1.031.747 19.821 Ferro (sinter feed)
Ouro Preto 1.161.567 16.924 1.621.301 23.622 Ferro (sinter feed)
Barão de Cocais 383.182 15.126 360.005 14.211 Ferro (sinter feed)
Rio Piracicaba 214.221 14.849 122.974 8.524 Ferro (sinter feed)
Catas Altas 53.182 11.800 32.544 7.221 Ferro (sinter feed)
Congonhas 354.797 7.894 468.428 10.422 Ferro (sinter feed)
Itamarati de Minas 24.648 6.144 46.644 11.626 Bauxita metalúrgica
Cedro do Abaeté 5.397 4.431 6.508 5.343 Diamante (gema)
Santa Bárbara 104.996 4.122 171.346 6.726 Ouro
São Thomé das Letras 20.733 3.180 39.368 6.038 Quartzito ornamental
Vazante 58.341 3.069 209.137 11.002 Zinco (concentrado de)
Paracatu 252.453 3.041 754.090 9.084 Ouro
Ijaci 14.868 2.736 115.719 21.295 Calcário calcítico moído
Itaú de Minas 29.991 1.947 226.005 14.670 Calcário britado
Salto da Divisa 11.745 1.911 28.985 4.715 Grafi ta
Igarapé 53.656 1.759 155.390 5.094 Ferro granulado e ferro (sinter feed)
Pedra Azul 42.215 1.718 111.200 4.525 Grafi ta
Pains 12.824 1.681 89.106 11.677 Calcário
Arcos 60.344 1.677 342.654 9.521 Calcário calcítico moído
Itapecerica 34.349 1.673 121.154 5.900 Grafi ta
Doresópolis 2.360 1.668 11.578 8.182 Calcário britado
Inhaúma 8.946 1.637 47.315 8.659 Quartzo
Sarzedo 33.017 1.479 113.318 5.075 Ferro (sinter feed)
Caranaíba 5.094 1.460 11.523 3.303 Calcário (rochas)
Taquaraçu de Minas 4.256 1.196 18.629 5.234 Quartzo
Vermelho Novo 5.176 1.088 23.602 4.962 Caulim
Prudente de Morais 9.651 1.059 63.018 6.912 Brita (agregado)
Sabará 111.558 849 687.750 5.234 Ferro granulado
Antônio Dias 7.726 756 37.534 3.675 Gemas (alexandrita)
Senador Modestino Gonçalves 3.775 738 16.282 3.183 Manganês granulado
Dores de Guanhães 3.632 677 22.398 6.064 Rochas ornamentais (granito e afi ns)
Prados 5.263 665 36.870 4.661 Calcário calcítico moído e calcário britado
Alpercata 4.617 650 31.333 3.398 Brita (agregado)
Belo Vale 4.568 595 30.818 4.016 Manganês granulado
São Tiago 5.884 554 54.024 5.086 Cassiterita e tantalita
Acumulado dos selecionados 12.802.477 -- 13.165.875 --
Fontes: DNPM e FJP / Organização: Fundação João Pinheiro Nota: VPC = Valor da produção mineral comercializada por município (em mil reais)
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
São Gonçalo do Rio Abaixo se destaca na participação da mineração na economia local, com valor de produção mineral comercializada correspondendo a 333% do PIB municipal.
Em 2005, os municípios de Tapira, São Gonçalo do Rio Abaixo, Fortaleza de Minas, Nova Lima, Brumadinho, Itabirito, Itabira, Itatiaiuçu, Mariana, Ouro Preto, Barão de Cocais, Rio Piracicaba e Catas Altas apresentam valores de produção mineral comercializada per capita acima de 10 mil reais. Observa-se que, com exceção de Tapira (fosfato) e Fortaleza de Minas (níquel), os demais têm o minério de ferro como principal produto comercializado.
Ressalta-se ainda que os municípios de Tapira, Fortaleza de Minas, Ouro Preto, Itabira, Nova Lima, Ijaci, Mariana, Itabirito, Brumadinho, São Gonçalo do Rio Abaixo, Itatiaiuçu, Itaú de Minas, Barão de Cocais, Pains, Itamarati de Minas e Vazante, com atividade mineral signifi cativa, se colocam entre os 100 maiores PIBs per capita do estado em 2005 (Anexo IV).
É destacada a condição de Tapira, município com 3,5 mil habitantes que responde por mais de 75% da produção de fosfato em Minas Gerais e detém a maior produção comercializada per capita e o maior PIB per capita dentre os municípios com participação relevante da mineração na economia local.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
2. Reservas
O tema RESERVAS compreende os dados de reserva medida, indicada, inferida e lavrável que, no nível municipal podem ser detalhados por substância e, na base estadual, a partir do grupo ou classe de substância selecionada.
A RESERVA MEDIDA computa a quantidade de minério pelas dimensões reveladas em afl oramentos, trincheiras, galerias, trabalhos subterrâneos e sondagens, sendo o teor determinado pelos resultados de amostragem pormenorizada. Os limites estabelecidos não podem apresentar variação superior a 20% da quantidade verdadeira.
Na RESERVA INDICADA a quantidade e o teor são computados parcialmente por extrapolação até distância razoável, com base em evidências geológicas.
A RESERVA INFERIDA apresenta estimativa de volume feita com base no conhecimento da geologia do depósito mineral, havendo pouco ou nenhum trabalho de pesquisa.
A RESERVA LAVRÁVEL, ou in situ, corresponde à reserva técnica e economicamente aproveitável levando em consideração a recuperação de lavra, a relação estéril/minério e a diluição (contaminação do minério pelo estéril) decorrente do método de lavra.
O software disponibiliza ainda informações sobre o CONTIDO NA RESERVA MEDIDA, ou seja, a quantidade de substância útil contida na reserva medida. De acordo com a substância é representada como: g/t (grama por tonelada); g/m³ (grama por metro cúbico); % (porcentagem); ct/m³ (quilate por metro cúbico) ou ct/t (quilate por tonelada). O teor econômico permite comparar as possíveis variações do elemento contido na reserva.
Para comparação das principais reservas estaduais no país foi utilizado o indicador RESERVA TOTAL que corresponde ao somatório das reservas medida, indicada e inferida.
Síntese dos dados de reservas em 2005
Em termos de reservas, Minas Gerais ocupa posição de destaque, sobressaindo-se com minas de ferro, ouro, nióbio, zinco, fosfato e rochas ornamentais, fato que coloca o estado como o principal minerador no país.
Com base em critérios do DNPM/Anuário Mineral Brasileiro (AMB) 2006 e a partir da realidade mineral do estado no período 2001 a 2005, as substâncias foram agregadas em 47 grupos1 tendo em vista sua destinação ao mercado consumidor. Esses grupos, por sua vez, foram distribuídos nas seguintes classes: metálicos, não-metálicos, gemas e diamantes e energéticos.
As Tabelas 2.1 e 2.2 apresentam os teores de contido na reserva medida e uma síntese dos dados de reserva dos grupos de substância presentes no estado em 2005. Nesse ano não há registro para os grupos Cobalto, Fluorita e Vermiculita e Perlita.
1 Ver Anexo II.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
TABELA 2.1: Minas Gerais – Contido na reserva medida, 2005
CLASSE / GRUPOS DE SUBSTÂNCIAS UNIDADECONTIDO NA
RESERVA MEDIDATEORES ECONÔMICOS
DO CONTIDO
METÁLICOS
Bauxita Metalúrgica t 75.410.152 16 a 60% Al2O3
Bauxita Refratária t 4.468.160 16 a 60% Al2O3
Cádmio t Cd 495 0,03% Cd
Chumbo t Pb 172.293 2 a 10% Pb
Cobre t Cu 700 0,4 a 2% Cu
Cromo t Cr2O3 136.287 10 a 20% Cr2O3
Cassiterita (Primária) kg Sn 1.086.689 20 a 200 g/t Sn
Cassiterita (Secundária) kg Sn 86.460 500 a 1000 g/m³ Sn
Ferro t 4.768.118.678 45 a 67% Fe
Lítio t Li2O 32.480 1 a 4% Li2O
Manganês t 56.086.409 12 a 50% Mn
Monazita t TR 11.160 20 a 60% TR
Nióbio (Pirocloro) t Nb2O5 2.564.571 2 a 3% Nb2O5
Níquel t Ni 108.262 1 a 3% Ni
Ouro (Primário) kg Au 719.319 0,5 a 10 g/t Au
Ouro (Secundário) kg Au 1.060.768 0,2 a 10 g/’m³ Au
Prata (Primária) kg Ag 988 0,4 a 1 g/t Ag
Tântalo (Columbita/Tantalita) Primário kg Ta2O5 99.000 30 a 200 g/t Ta2O5
Terras-Raras t TR 30.000 20 a 60% TR
Titânio (Anatásio) t TiO2 20.906.253 15 a 50% TiO2
Titânio (Ilmenita) t TiO2 2.960.178 15 a 50% TiO2
Zinco t Zn 708.681 5 a 20% Zn
Zircão (Primário) t ZrSiO4 19 --
Zircônio (Óxidos) t ZrO2 1.802 200 a 650 g/t ZrO2
NÃO-METÁLICOS
Barita t BaSO4 5.623.173 16 a 60% BaSO4
Enxofre t S 202.440 6 a 12% S
Fosfato t P2O5 51.086.230 10 a 25% P2O5
Grafi ta t Grafi ta 8.503.432 5 a 20% Grafi ta
Potássio t K2O 1.509.720 9 a 15% K2O
Turmalina Industrial kg Min. Ind. 500 --
GEMAS E DIAMANTES
Diamante (Secundário) ct Diam. 10.196.398 0,05 a 0,2 ct/m³ Diam.
Gemas (Primária) kg Gemas 268.896 --
Gemas (Secundária) kg Gemas 34.455 --
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro Nota: t (tonelada), kg (quilo), ct (quilate)
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
TABELA 2.2: Minas Gerais – Reservas minerais, 2005
CLASSE / SUBSTÂNCIA UN.RESERVA MEDIDA
RESERVA INDICADA
RESERVA INFERIDA
RESERVA LAVRÁVEL
METÁLICOS
Alumínio (Bauxita) t 227.159.120 313.474.477 18.343.244 419.946.635
Berílio t 152 -- -- 152
Cádmio t 1.471.647 2.100.666 201.600 --
Chumbo t 8.514.457 6.098.863 3.056.166 7.042.810
Cobre t 166.549 572.918 -- 159.921
Cromo t 682.267 369.536 104.421 717.267
Estanho t 6.451.519 7.629.342 7.841.884 6.681.519
Ferro t 9.046.097.367 7.753.193.876 30.032.049.650 9.543.404.194
Lítio t 1.070.227 1.701.737 1.230.035 1.446.447
Manganês t 232.010.889 230.324.981 4.069.969.181 238.115.923
Monazita e Terras-Raras t 6.745.515 641.370 -- 6.725.960
Nióbio t 128.015.981 46.572.617 291.943.267 128.015.981
Níquel t 7.774.600 6.826.964 3.543.338 6.593.975
Ouro t 952.660.379 158.603.969 69.832.329 943.162.165
Platina (Grupo da) t -- 70.000 -- 70.000
Prata t 787.250.532 84.022.531 37.568.963 812.928.122
Tântalo t 3.106.194 5.763.362 6.153.362 3.336.194
Titânio t 388.460.275 164.422.835 512.989.578 485.393.794
Zinco t 31.989.759 9.197.063 21.465.418 18.627.089
Zircônio t 32.861 21.763 108.433 6.631
NÃO-METÁLICOS
Areia m3 121.820.915 187.126.208 151.831.009 122.943.197
Areias Industriais t 197.212.795 371.902.748 63.032.180 234.939.965
Argilas t 723.418.479 230.382.072 357.750.378 619.165.360
Bário t 32.233.931 28.042.949 385.142.281 6.268
Calcário t 9.847.241.528 4.341.151.333 4.398.860.480 9.823.702.803
Caulim t 16.169.460 10.087.208 2.104.215 17.514.539
Cianita t 333.341 2.277.944 43.638 1.703.702
Dolomito t 560.989.548 172.965.767 95.608.944 525.678.972
Enxofre t 2.809.033 9.746.940 12.922.746 9.555.307
Feldspato, Leucita e Nefelina-Sienito t 30.515.126 43.316.870 226.009.046 35.641.548
Fosfato t 1.483.145.479 611.361.115 768.152.658 1.887.397.232
Grafi ta t 151.831.068 24.245.461 3.012.619 151.831.068
Mica t 269.379 246.598 1.866 269.369
Minerais Industriais (Outros) t 2.972 603 -- 2.972
Potássio t 15.156.645 7.812.305 -- 15.156.645
Quartzo (Cristal) t 3.223.766 759.560 622.443 3.194.153
Rochas (Britadas) e Cascalho m3 1.918.748.916 523.320.742 1.139.084.961 2.022.512.028
Rochas Ornamentais m3 3.762.105.602 2.451.117.474 1.646.975.690 4.219.186.023
Rochas Ornamentais (Outras) m3 24.743.249 4.201.025 84.120 18.110.487
Talco e Outras Cargas Minerais t 95.176.361 76.141.079 139.097.805 123.757.242
GEMAS E DIAMANTES
Diamante m3 547.342.645 56.095.002 32.268.316 563.122.135
Gemas m3 6.571.409 7.866.495 12.133.226 9.133.177
ENERGÉTICOS
Turfa t 306.728 -- -- 306.728 Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro Nota: t (tonelada), m3 (metro cúbico)
Na classe dos minerais metálicos, sobressaem as reservas do minério de ferro. Dentre os não-metálicos, são destaques as reservas de calcário e de rochas ornamentais, especialmente o granito.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
Distribuição das principais reservas no estado em 2005
Um total de 12 grupos de substâncias, selecionado a partir do valor de produção comercializada em 2005 (superior a 50 milhões de reais), foi considerado destaque em Minas Gerais: Água Mineral, Alumínio (Bauxita), Calcário, Dolomito, Ferro, Fosfato, Grafi ta, Nióbio, Níquel, Ouro, Rochas Ornamentais e Zinco.
Para estas principais substâncias, com exceção da água mineral, as Tabelas 2.3 a 2.14 mostram a distribuição das reservas no estado, por ordem decrescente do valor da reserva total.
TABELA 2.3: Minas Gerais – FERRO: Distribuição das reservas no estado, 2005 (em tonelada)
MUNICÍPIORESERVA MEDIDA
RESERVA INDICADA
RESERVA INFERIDA
RESERVA TOTAL
Mariana 668.318.553 763.269.947 16.003.028.939 17.434.617.439
Ouro Preto 1.850.575.719 1.544.123.583 7.585.966.613 10.980.665.915
Conceição do Mato Dentro 244.394.000 384.782.000 2.856.274.400 3.485.450.400
Santa Bárbara 1.304.291.922 613.168.965 586.802.996 2.504.263.883
Nova Lima 625.487.457 769.946.383 881.525.015 2.276.958.855
Itabira 842.480.096 824.340.600 276.535.000 1.943.355.696
Barão de Cocais 674.363.451 379.221.071 415.203.650 1.468.788.172
São Gonçalo do Rio Abaixo 499.617.846 493.854.621 172.893.284 1.166.365.751
Congonhas 281.321.058 389.096.670 192.479.001 862.896.729
Itabirito 355.205.900 381.987.408 122.091.615 859.284.923
Bela Vista de Minas 201.715.770 506.644.632 708.360.402
Caeté 342.742.400 97.227.990 135.589.500 575.559.890
Brumadinho 222.644.068 177.307.098 100.537.581 500.488.747
Catas Altas 231.256.545 150.080.000 103.605.000 484.941.545
Guanhães 274.801.000 78.127.000 65.900.000 418.828.000
Itatiaiuçu 22.780.943 67.171.296 150.313.246 240.265.485
Serro 187.500.000 187.500.000
João Monlevade 33.969.307 2.429.132 95.540.679 131.939.118
Sabará 24.709.917 52.423.384 46.203.676 123.336.977
Itaúna 5.611.140 8.992.224 102.191.700 116.795.064
Igarapé 41.034.808 11.011.946 31.057.814 83.104.568
Sarzedo 32.100.000 22.200.000 22.300.000 76.600.000
Rio Acima 1.530.000 630.000 61.642.500 63.802.500
Rio Piracicaba 31.494.701 5.621.937 1.737.000 38.853.638
Ibirité 11.367.166 9.589.558 2.067.700 23.024.424
Mateus Leme 15.685.213 850.000 5.615.125 22.150.338
Senhora do Porto 3.993.750 5.147.250 12.600.000 21.741.000
Belo Horizonte 6.785.600 6.714.560 13.500.160
Antônio Dias 4.209.937 3.118.421 2.221.416 9.549.774
Santa Maria de Itabira 3.156.630 2.481.200 71.200 5.709.030
Belo Vale 802.000 1.605.000 15.000 2.422.000
Passa Tempo 79.095 79.095
Uberaba 71.375 71.375
Poços de Caldas 30.000 40.000 70.000
Minas Gerais 46.831.340.893 Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro
De acordo com o AMB 2006, as reservas brasileiras de minério de ferro concentram-se em Minas Gerais (66%), Pará (24%) e Mato Grosso do Sul (9%), sendo a produção fortemente concentrada em empresas de grande porte, com
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
destaque para a Cia. Vale do Rio Doce (CVRD). No período 2001-2005, essa empresa iniciou a operação da mina de Brucutu, instalada em São Gonçalo do Rio Abaixo, com capacidade de 30 milhões de toneladas. Nesse período entrou ainda em operação a mina de Capão Xavier, no município de Nova Lima, com investimentos da Minerações Brasileiras Reunidas (MBR).
Embora distribuídas geografi camente em 34 municípios, 88% das reservas de minério de ferro do estado encontram-se concentradas em oito localidades: Mariana, Ouro Preto, Conceição do Mato Dentro, Santa Bárbara, Nova Lima, Itabira, Barão de Cocais e São Gonçalo do Rio Abaixo. Em 2005, as reservas de Mariana e Ouro Preto são destacadamente expressivas, correspondendo isoladamente a 61% do total do estado.
TABELA 2.4: Minas Gerais – OURO: Distribuição das reservas no estado, 2005
MUNICÍPIO UNIDADERESERVA MEDIDA
RESERVA INDICADA
RESERVA INFERIDA
RESERVA TOTAL
Ouro (Primário) 1.181.096.677
Paracatu t 804.079.477 125.418.542 34.099.143 963.597.162
Pitangui t 42.155.247 3.278.309 429.241 45.862.797
Diamantina t 38.985.741 976.940 163.770 40.126.451
Sabará t 4.197.102 12.099.622 14.980.237 31.276.961
Bocaiúva t 25.340.873 3.521.119 28.861.992
Serro t 24.933.333 24.933.333
Rio Acima t 1.368.000 2.329.288 8.456.978 12.154.266
Nova Lima t 1.741.612 4.285.775 5.846.631 11.874.018
Riacho dos Machados t 482.775 2.563.840 1.283.306 4.329.921
Raposos t 349.543 863.485 2.179.454 3.392.482
Santa Bárbara t 913.470 944.830 1.007.235 2.865.535
Caeté t 1.335.287 848.852 663.140 2.847.279
Grão Mogol t 2.082.249 267.193 471.110 2.820.552
Mariana t 1.817.870 81.411 50.720 1.950.001
Botumirim t 869.356 869.356
Montes Claros t 804.111 25.440 32.487 862.038
Barão de Cocais t 288.557 300.728 102.328 691.613
Rio Piracicaba t 346.273 289.476 635.749
Conselheiro Pena t 394.277 234.052 628.329
Coronel Murta t 161.014 147.310 308.324
Itabirito t 14.212 57.757 66.549 138.518
Itabira t 70.000 70.000
Ouro (Secundário) 330.377.618
Diamantina m3 199.157.420 14.397.903 50.000 213.605.323
Bocaiúva m3 108.414.118 108.414.118
Conceição do Mato Dentro m3 1.145.814 730.466 3.354.049 5.230.329
Datas m3 1.051.855 1.051.855
São Gonçalo do Sapucaí m3 610.450 323.840 11.000 945.290
Santa Bárbara m3 324.073 518.420 842.493
Ouro Preto m3 170.810 170.810
Pouso Alegre m3 79.800 79.800
Silvianópolis m3 17.000 20.600 37.600
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro
Minas Gerais detém cerca de 42% das reservas nacionais de minério de ouro (AMB 2006), sendo a Anglogold Ashanti e a Rio Paracatu Mineração as principais produtoras no estado.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
As reservas de ouro primário, distribuídas em 22 municípios, estão fortemente concentradas em Paracatu (valor próximo a um bilhão de toneladas), que responde sozinho por 82% do total no estado. Em relação ao ouro de aluvião (secundário), as reservas localizam-se em nove municípios, sendo praticamente concentradas em Diamantina e Bocaiúva (97%). Observa-se que somente os municípios de Bocaiúva, Diamantina e Santa Bárbara registram valores de reserva tanto para ouro primário quanto para o secundário.
TABELA 2.5: Minas Gerais – ALUMÍNIO (Bauxita): Distribuição das reservas no estado, 2005 (em tonelada)
MUNICÍPIO RESERVA MEDIDARESERVA INDICADA
RESERVA INFERIDA
RESERVA TOTAL
Bauxita Metalúrgica 515.290.744
Itamarati de Minas 92.761.403 183.875.290 10.767.177 287.403.870
Guimarânia 37.558.100 12.401.900 49.960.000
Carangola 13.079.671 36.501.262 104.020 49.684.953
Mariana 11.680.463 37.756.772 238.071 49.675.306
Poços de Caldas 32.258.409 10.931.763 5.016.834 48.207.006
Ouro Preto 5.693.578 121.329 180.000 5.994.907
Passa Quatro 4.718.725 816.647 141.495 5.676.867
Descoberto 1.295.000 2.934.562 4.229.562
Caeté 2.805.499 293.884 3.099.383
Caldas 1.175.132 995.019 227.018 2.397.169
Andradas 1.932.343 361.021 1.950 2.295.314
Alvinópolis 580.230 1.164.872 1.745.102
Itabirito 1.711.208 1.711.208
Silveirânia 352.636 720.169 1.072.805
Paracatu 980.387 980.387
Santa Bárbara 180.866 107.520 150.155 438.541
Senador Amaral 222.337 187.596 4.500 414.433
Itamonte 199.840 82.690 20.830 303.360
São José da Safi ra 571 571
Bauxita Refratária 43.686.097
Espera Feliz 1.576.759 4.618.094 260.970 6.455.823
Paracatu 5.938.240 5.938.240
Miraí 1.532.238 3.715.877 46.786 5.294.901
Muriaé 1.615.905 2.787.459 4.403.364
Carangola 1.875.015 2.216.771 4.091.786
Itamarati de Minas 1.223.010 2.021.058 500.000 3.744.068
Cataguases 1.325.826 1.830.000 235.016 3.390.842
São João Nepomuceno 538.500 1.930.326 2.468.826
Miradouro 368.638 1.787.587 107.274 2.263.499
Poços de Caldas 772.053 938.375 131.726 1.842.154
Chácara 129.777 1.253.170 184.482 1.567.429
São Francisco do Glória 338.279 484.972 823.251
Mercês 243.000 200.000 443.000
Passa Quatro 273.170 40.600 313.770
Silveirânia 100.000 200.000 300.000
Divino 59.951 123.909 183.860
Caldas 46.623 48.618 14.892 110.133
Itamonte 15.736 25.363 10.046 51.145
Andradas 2 2 2 6
Minas Gerais 558.976.841
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
A bauxita é um dos minerais mais abundantes no mundo. Segundo o AMB 2006, as reservas brasileiras mais expressivas deste mineral situam-se no estado do Pará (77%) e em Minas Gerais (16%).
Em 2005, as reservas de bauxita metalúrgica no estado concentram-se no município de Itamarati de Minas, localizado na Zona da Mata. Em relação à bauxita refratária, as reservas representam 8% do total e distribuem-se em 19 municípios.
As principais empresas produtoras são a Alcoa Alumínio, a Cia Brasileira de Alumínio (CBA), a Mineração Curimbaba e a Rio Pomba Empresa de Mineração.
TABELA 2.6: Minas Gerais – NIÓBIO: Distribuição das reservas no estado, 2005 (em tonelada)
MUNICÍPIORESERVA MEDIDA
RESERVA INDICADA
RESERVA INFERIDA
RESERVA TOTAL
Nióbio (Pirocloro) 463.256.207
Araxá 105.770.851 45.262.356 290.633.000 441.666.207
Tapira 21.590.000 21.590.000
Nióbio (Columbita/Tantalita) Primário 3.275.658
Nazareno 655.124 1.310.257 1.310.257 3.275.638
Araçuaí 6 4 10 20
Minas Gerais 466.531.865 Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro
O Brasil mantém hegemonia mundial tanto em reservas quanto na produção de nióbio. As reservas nacionais concentram-se em Minas Gerais, sendo a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), sediada em Araxá, a única produtora de nióbio em todos os segmentos. Este município responde por 95% das reservas de nióbio no estado, com registro, em 2005, de produção comercializada de 91 mil toneladas de nióbio (pirocloro).
TABELA 2.7: Minas Gerais – ZINCO: Distribuição das reservas no estado, 2005 (em tonelada)
MUNICÍPIORESERVA MEDIDA
RESERVA INDICADA
RESERVA INFERIDA
RESERVA TOTAL
Vazante 19.475.302 2.598.200 18.309.252 40.382.754
Paracatu 12.514.457 6.598.863 3.156.166 22.269.486
Minas Gerais 62.652.240 Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro
Minas Gerais praticamente detém as reservas de zinco no Brasil (91%, AMB 2006). No estado estas reservas, por sua vez, concentram-se nos municípios de Vazante e Paracatu, sendo a mina de Vazante, do grupo Votorantim, a mais importante em termos de produção.
TABELA 2.8: Minas Gerais – NÍQUEL: Distribuição das reservas no estado, 2005 (em tonelada)
MUNICÍPIORESERVA MEDIDA
RESERVA INDICADA
RESERVA INFERIDA
RESERVA TOTAL
Ipanema 4.925.203 2.700.012 1.120.338 8.745.553
Liberdade 1.908.392 3.554.034 2.423.000 7.885.426
Pratápolis 774.456 774.456
Fortaleza de Minas 166.549 572.918 739.467
Minas Gerais 18.144.902 Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
As reservas de níquel no país estão fortemente concentradas no estado de Goiás (79%), segundo o AMB 2006. Em Minas Gerais, no período 2001-2005, a única mina expressiva de níquel em atividade – a Mineração Serra da Fortaleza (MSF) – situa-se no município de Fortaleza de Minas. Os municípios de Ipanema e Liberdade, entretanto, respondem por mais de 90% das reservas no estado, demonstrando o processo de exaustão da mina de Fortaleza de Minas.
TABELA 2.9: Minas Gerais – FOSFATO: Distribuição das reservas no estado, 2005 (em tonelada)
MUNICÍPIORESERVA MEDIDA
RESERVA INDICADA
RESERVA INFERIDA
RESERVA TOTAL
Tapira 1.051.658.084 309.188.000 514.480.000 1.875.326.084
Patos de Minas 230.848.840 73.707.752 106.085.116 410.641.708
Araxá 14.391.302 218.534.960 138.184.000 371.110.262
Patrocínio 181.960.000 181.960.000
Coromandel 2.866.392 7.213.594 2.642.190 12.722.176
Lagamar 1.402.936 2.716.789 6.751.215 10.870.940
Cedro do Abaeté 17.915 10.107 28.022
Inconfi dentes 10 20 30 60
Minas Gerais 2.862.659.252
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro
Em Minas Gerais situam-se 74% (AMB 2006) das reservas brasileiras de rocha fosfática. A maior mina, correspondente a 66% do total da reserva no estado, localiza-se no município de Tapira e é controlada pelo grupo Fosfértil. Os depósitos de fosfato também destacam-se nos municípios de Patos de Minas, Araxá e Patrocínio.
TABELA 2.10: Minas Gerais – GRAFITA: Distribuição das reservas no estado, 2005 (em tonelada)
MUNICÍPIORESERVA MEDIDA
RESERVA INDICADA
RESERVA INFERIDA
RESERVA TOTAL
Salto da Divisa 63.608.285 7.158.886 70.767.171
Pratinha 47.105.440 47.105.440
Pedra Azul 32.399.351 12.095.943 502.950 44.998.244
Almenara 5.329.833 2.270.462 7.600.295
Jordânia 751.512 2.623.834 2.422.670 5.798.016
Itapecerica 1.512.143 1.512.143
Santo Antônio do Monte 656.136 656.136
Mateus Leme 176.724 73.527 250.251
Cachoeira de Pajeú 218.715 218.715
São Francisco de Paula 33.404 19.800 60.720 113.924
Itatiaiuçu 36.508 3.009 26.279 65.796
Arcos 3.017 3.017
Minas Gerais 179.089.148
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro
No Brasil as reservas de grafi ta estão fortemente concentradas em Minas Gerais (77%, AMB 2006). As reservas no estado distribuem-se principalmente nos municípios de Salto da Divisa, Pratinha e Pedra Azul.
A Nacional de Grafi te, principal empresa produtora no estado, registrou, em 2005, produção comercializada de 55 mil toneladas de grafi ta nos municípios de Arcos, Itapecerica, Pedra Azul e Salto da Divisa.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
TABELA 2.11: Minas Gerais – CALCÁRIO: Distribuição das reservas no estado, 2005 (em tonelada)
MUNICÍPIORESERVA MEDIDA
RESERVA INDICADA
RESERVA INFERIDA
RESERVA TOTAL
Matozinhos 1.162.562.659 422.262.297 905.825.009 2.490.649.965
Pedro Leopoldo 1.004.284.648 808.481.574 649.076.121 2.461.842.343
São José da Lapa 408.271.409 471.227.903 1.179.798.691 2.059.298.003
Pains 1.282.060.289 412.762.033 274.249.621 1.969.071.943
Arcos 1.565.221.704 139.770.641 128.713.298 1.833.705.643
Prudente de Morais 552.828.881 543.533.452 31.721.016 1.128.083.349
Itacarambi 658.968.385 103.000.000 309.000.000 1.070.968.385
Ijaci 785.692.536 105.451.808 63.321.268 954.465.612
Montes Claros 294.705.806 96.373.855 203.762.297 594.841.958
Sete Lagoas 129.321.783 81.929.376 238.924.793 450.175.952
Poté 192.684.960 222.518.082 415.203.042
Presidente Juscelino 45.681.677 284.005.400 329.687.077
Itaú de Minas 192.715.628 58.208.750 61.047.300 311.971.678
Doresópolis 180.925.078 109.175.727 19.872.000 309.972.805
Paraopeba 178.898.954 18.892.340 88.746.840 286.538.134
Lagoa Santa 193.271.360 40.320.218 30.878.845 264.470.423
Prados 190.271.671 20.624.533 9.128.904 220.025.108
Curvelo 173.427.975 9.420.469 182.848.444
Barroso 52.644.365 129.544.501 427.984 182.616.850
Caranaíba 171.848.690 1 171.848.691
Jaíba 75.007.487 52.312.400 25.450.500 152.770.387
Várzea da Palma 19.200.000 81.600.000 100.800.000
Iguatama 69.438.294 18.432.142 12.410.140 100.280.576
Presidente Olegário 20.749.003 21.743.092 50.032.359 92.524.454
Baldim 27.225.840 15.760.020 23.317.200 66.303.060
Uberaba 38.958.238 8.237.655 17.400.099 64.595.992
Santa Luzia 16.404.660 8.608.366 28.188.000 53.201.026
Formiga 17.165.004 8.079.901 10.755.928 36.000.833
Lagoa da Prata 34.153.434 156.548 34.309.982
Belo Horizonte 16.723.139 3.658.536 20.381.675
Carmo do Rio Claro 3.317.125 9.439.250 7.380.125 20.136.500
Córrego Fundo 7.227.025 6.809.000 5.968.000 20.004.025
Lassance 19.262.067 19.262.067
Varjão de Minas 6.105.193 2.811.181 8.665.497 17.581.871
Januária 15.381.716 15.381.716
Vespasiano 6.283.175 5.060.111 3.619.002 14.962.288
Ouro Branco 10.000.000 4.000.000 14.000.000
Vazante 6.751.498 5.683.945 12.435.443
Patos de Minas 974.134 3.155.250 4.900.000 9.029.384
Paracatu 3.824.960 2.131.000 2.803.000 8.758.960
São João Del Rei 4.091.658 392.515 80.696 4.564.869
Pitangui 1.049.932 1.620.108 1.000.620 3.670.660
Mar de Espanha 1.070.243 877.745 798.125 2.746.113
Unaí 1.638.020 1.008.671 2.646.691
Papagaios 1.414.263 437.938 735.000 2.587.201
Ouro Preto 2.013.436 96.609 15.202 2.125.247
Sabará 460.908 430.430 847.000 1.738.338
Alpinópolis 1.585.034 1.585.034
Itabirito 1.418.984 1.418.984
Campo Belo 67.717 1.000.000 1.067.717
Candeias 1.043.763 1.043.763
Engenheiro Navarro 626.875 626.875
Moema 300.000 300.000
Fortaleza de Minas 20.245 105.960 126.205
Minas Gerais 18.587.253.341 Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
TABELA 2.12: Minas Gerais – DOLOMITO: Distribuição das reservas no estado, 2005 (em tonelada)
MUNICÍPIORESERVA MEDIDA
RESERVA INDICADA
RESERVA INFERIDA
RESERVA TOTAL
Unaí 302.350.500 302.350.500
Monjolos 68.728.608 98.280.000 167.008.608
Santa Bárbara 45.921.840 32.168.015 28.685.809 106.775.664
Belo Horizonte 26.260.584 27.753.574 54.014.158
Paracatu 672.000 110.193 45.463.669 46.245.862
Arcos 42.678.251 2.770.000 45.448.251
Ouro Preto 24.734.394 5.233.239 4.004.464 33.972.097
Ouro Branco 17.000.000 10.000.000 27.000.000
Pains 14.513.054 763.614 415.420 15.692.088
Itabirito 10.695.766 10.695.766
Lagamar 432.274 3.675.280 3.741.772 7.849.326
Pitangui 2.089.677 911.202 3.297.810 6.298.689
Barão de Cocais 4.912.600 1.300.650 6.213.250
Minas Gerais 829.564.259
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro
As reservas de calcário e dolomito são abundantes no país e no estado de Minas Gerais, onde abrange mais de 50 municípios. Com uso diversifi cado em várias atividades econômicas (indústria siderúrgica, fabricação de cal, construção civil, indústria química, fabricação de refratário e de vidros, etc.) destaca-se a produção de calcário para a indústria do cimento.
Registra-se no período 2001-2005 o inicio de operação de uma fábrica de cimento da empresa Camargo Corrêa em Ijaci, no sul de Minas, que utiliza minas de calcário a céu aberto das localidades proximidades.
Conforme dados apresentados, as reservas de calcário e dolomito em Minas Gerais estão presentes em 54 e 13 municípios, respectivamente. Em Arcos, Belo Horizonte, Itabirito, Ouro Branco, Ouro Preto, Pains, Paracatu, Pitangui e Unaí ocorrem ambas as reservas.
TABELA 2.13: Minas Gerais – ROCHAS ORNAMENTAIS: Distribuição das reservas de ardósia no estado, 2005 (em m3)
MUNICÍPIORESERVA MEDIDA
RESERVA INDICADA
RESERVA INFERIDA
RESERVA TOTAL
Ardósia 1.349.580.120
Martinho Campos 210.290.270 171.684.437 300.000.000 681.974.707
Felixlândia 105.486.726 152.820.136 77.358.278 335.665.140
Papagaios 28.654.012 37.124.286 73.382.263 139.160.561
Pompeu 37.155.034 34.217.544 23.667.951 95.040.529
Curvelo 22.245.778 12.825.567 16.920.500 51.991.845
Paraopeba 6.413.628 7.879.168 770.977 15.063.773
Três Marias 4.981.275 4.440.200 3.279.185 12.700.660
Caetanópolis 1.588.090 2.350.000 3.524.815 7.462.905
Leandro Ferreira 5.000.000 1.000.000 1.000.000 7.000.000
Sete Lagoas 3.520.000 3.520.000
Minas Gerais 1.349.580.120
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
TABELA 2.14: Minas Gerais – ROCHAS ORNAMENTAIS: Distribuição das reservas de quartzito e mármore no estado, 2005 (em m3)
MUNICÍPIORESERVA MEDIDA
RESERVA INDICADA
RESERVA INFERIDA
RESERVA TOTAL
Quartzito Ornamental 1.352.122.158
Guapé 144.273.823 423.855.275 209.341.400 777.470.498
São Thomé das Letras 82.189.963 39.278.757 44.268.661 165.737.381
Alpinópolis 26.433.689 23.051.363 58.719.140 108.204.192
Carmo do Rio Claro 105.734.000 105.734.000
Capitólio 5.517.794 6.180.902 34.100.201 45.798.897
São José do Goiabal 3.189.766 14.179.335 17.369.101 34.738.202
Piumhi 27.399.767 3.600.000 5.600 31.005.367
São João Batista do Glória 14.785.625 4.378.012 9.863.750 29.027.387
Sacramento 22.290.000 22.290.000
Luminárias 11.572.987 4.822.848 16.395.835
São José da Barra 1.213.947 2.852.073 4.682.066 8.748.086
Mariana 1.815.615 2.204.763 2.925.972 6.946.350
Muriaé 7.999 17.964 25.963
Mármores e afi ns 357.823.811
Santana do Riacho 160.000.000 160.000.000
Santana de Pirapama 98.883.650 25.112.357 123.996.007
Monjolos 20.247.575 7.027.795 6.583.600 33.858.970
Ouro Preto 3.907.904 4.525.000 10.080.000 18.512.904
Sete Lagoas 4.774.139 3.689.850 150.000 8.613.989
Conselheiro Lafaiete 7.003.051 434.160 717.173 8.154.384
Patos de Minas 446.697 641.000 1.400.000 2.487.697
Mar de Espanha 330.254 118.391 1.128.000 1.576.645
Januária 20.182 24.907 396.388 441.477
Córrego Danta 31.738 50.000 100.000 181.738
Minas Gerais 3.059.526.089
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro
Os estados do Espírito Santo e Minas Gerais possuem as maiores reservas de rochas ornamentais no país (AMB 2006). Minas Gerais apresenta grande variedade de rochas, sendo predominantes as reservas de granito (61%), seguidas pelas de ardósia (17%), quartzito ornamental (17%) e mármore (5%).
Observa-se que as maiores reservas registradas para a ardósia, em 2005, localizam-se em Martinho Campos, Felixlândia e Papagaios, enquanto a produção comercializada desta pedra no estado está fortemente concentrada em Curvelo. Os municípios de Guapé, São Thomé das Letras, Alpinópolis e Carmo do Rio Claro respondem por 86% das reservas de quartzito ornamental. As aglomerações produtivas de ardósia e quartzito são conhecidas nos municípios de Papagaios e São Thomé das Letras, respectivamente.
Quanto ao granito, destaca-se sua pulverização em todo o estado, com registro de reserva em 99 diferentes municípios, embora Caldas e Medina concentrem 30% do total.
As rochas ornamentais são, em grande parte, destinadas ao mercado externo.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
TABELA 2.15: Minas Gerais – ROCHAS ORNAMENTAIS: Distribuição de 90% das reservas de granito no estado, 2005 (em m3)
MUNICÍPIORESERVA MEDIDA
RESERVA INDICADA
RESERVA INFERIDA
RESERVA TOTAL
Granito e afi ns 4.800.672.677
Caldas 226.607.246 385.094.207 268.140.270 879.841.723
Medina 449.807.235 12.558.245 35.718.550 498.084.030
Mantena 203.882.037 160.717.740 364.599.777
Cachoeira de Pajeú 222.024.254 84.879.550 5.373.550 312.277.354
São Gonçalo do Sapucaí 13.425 279.223.600 279.237.025
Carangola 239.530.455 1.342.260 1.342.260 242.214.975
Dores de Guanhães 17.513.763 129.245.289 12.905.910 159.664.962
Candeias 95.309.943 9.255.957 43.830.556 148.396.456
Aimorés 141.502.688 686.644 142.189.332
Oliveira 33.668.692 24.215.036 81.573.491 139.457.219
Comercinho 101.193.051 31.660.500 6.080.000 138.933.551
Ataléia 36.137.772 96.044.226 132.181.998
Formiga 41.804.999 18.129.920 55.815.349 115.750.268
Abre Campo 115.738.640 115.738.640
Carmo da Mata 26.196.284 29.165.457 43.904.000 99.265.741
Conselheiro Pena 84.171.115 84.171.115
Brumadinho 54.094.175 29.829.867 83.924.042
Paraisópolis 78.426.276 17.278 114.782 78.558.336
Itapecerica 33.142.510 18.370.335 21.230.045 72.742.890
Betim 1.470.150 2.198.500 50.996.817 54.665.467
São Francisco de Paula 17.568.505 27.604.501 3.514.690 48.687.696
Nanuque 28.913.000 19.305.000 48.218.000
Pedralva 31.754.524 16.131.750 47.886.274
Pedra Azul 44.050.705 4.846 44.055.551
Outros municípios 469.930.255
Minas Gerais 4.800.672.677 Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro
O Mapa 2.1 permite visualizar os municípios onde, em 2005, as principais reservas minerais do estado estão fortemente concentradas.
MAPA 2.1: Minas Gerais – Principais reservas minerais no estado, 2005
Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
3. Produção
O tema PRODUÇÃO compreende os dados de produção bruta e benefi ciada que, no nível municipal podem ser detalhados por substância e, na base estadual, a partir do grupo ou classe de substância selecionada.
A PRODUÇÃO BRUTA, conhecida como ROM (run of mine), corresponde à quantidade de minério bruto produzido no ano, obtido diretamente da mina, sem qualquer tipo de benefi ciamento, podendo ser destinada a tratamento, transformação, consumo e/ou venda.
Após benefi ciamento nas Usinas de Tratamento de Minério (UTM), o produto mineral é medido como PRODUÇÃO BENEFICIADA e pode ser destinado para transformação, consumo e/ou venda. O benefi ciamento compreende os processos de fragmentação, pulverização, classifi cação, concentração, homogeneização, desaguamento e levigação, briquetagem, nodulação, sinterização, pelotização ou até adição de outras substâncias, desde que não resulte modifi cação essencial na identidade das substâncias minerais processadas.
A PRODUÇÃO COMERCIALIZADA sintetiza o resultado do processo ocorrido em cada município desde a apuração do minério até sua transformação em substância benefi ciada.
Para a análise dos dados foram adotados os seguintes indicadores: Produção Bruta que permite mensurar e identifi car os municípios nos quais ocorre efetivamente a extração mineral no estado e Produção Comercializada, expressa em valores monetários, que possibilita a análise comparativa entre os municípios, e do estado com o país e demais unidades da federação.
Participação relativa de Minas Gerais no país em termos de produção mineral
Minas Gerais tradicionalmente mantém-se como o principal estado produtor em comparação com outras unidades da federação.
A evolução da posição relativa de Minas Gerais no país, no período 2001-2005, foi feita com base nos valores de produção comercializada, avaliada a preços constantes de 2005, conforme Gráfi co 3.1 a seguir. Neste período, houve um incremento de aproximadamente 80% no valor da produção mineral do estado e sua participação no país, acima de 40%, cresce ligeiramente.
Após análises, constatou-se que a descontinuidade na taxa ascendente da produção comercializada, apresentada no ano de 2004, pode ser explicada por divergências na forma de apuração desse indicador no município de Itabira, o maior produtor do estado1.
1 Os Relatórios Anuais de Lavra de 2003 e 2004 para o município de Itabira mostram uma diferença no método de mensuração do valor do minério de ferro: em 2003 foi computado o valor de venda do produto e em 2004 o seu valor de transferência.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
GRÁFICO 3.1: Brasil e Minas Gerais - Evolução do valor da produção mineral comercializada, 2001-2005
-
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
2001 2002 2003 2004 2005
Milh
ões d
e r
eais
de 2
005
Brasil
Minas Gerais
Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João PinheiroNota: Valores corrigidos pelo IGP/DI da Fundação Getúlio Vargas
O Gráfi co 3.2 ilustra, para 2005, a participação signifi cativa de Minas Gerais em termos da produção comercializada no país, comparativamente a unidades da federação consideradas relevantes no cenário mineral. Correspondem ao estado 13,9 bilhões de reais de um total de 31,5 bilhões comercializados pelo setor mineral do país.
GRÁFICO 3.2: Brasil - Participação do valor da produção comercializada das principais UFs, 2005
PA
22%
MG
43%
GO
8%
BA
3%
Outros
17%
SP
7%
Fonte: DNPM, AMB 2006 / Elaboração: Fundação João Pinheiro
Produção mineral bruta em Minas Gerais em 2005
Com base no critério de produção bruta identifi cou-se, em 2005, um total de 339 municípios produtores, distribuídos em todas as regiões do estado. A produção é diversifi cada e abrange 36 diferentes grupos2 de substâncias (Quadro 3.1), não havendo nesse ano registro de produção para a classe dos materiais energéticos que, em Minas Gerais, inclui apenas o grupo da turfa.
2 Ver Anexo II.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
QUADRO 3.1: Minas Gerais – Produção mineral bruta por classe e grupos de substância, 2005
CLASSE GRUPOS DE SUBSTÂNCIAS
METÁLICOSAlumínio (Bauxita), Chumbo, Cobre, Estanho, Ferro, Lítio, Manganês, Nióbio, Níquel, Ouro, Prata, Tântalo, Titânio, Zinco e Zircônio
NÃO-METÁLICOS
Água Mineral, Areia, Areias Industriais, Argilas, Calcário, Caulim, Cianita, Dolomito, Enxofre, Feldspato, Leucita e Nefelina-Sienito, Fosfato, Grafi ta, Quartzo (Cristal), Rochas (Britadas) e Cascalho, Rochas Ornamentais, Rochas Ornamentais (Outras) e Talco e outras Cargas Minerais
GEMAS E DIAMANTES Gemas e Diamantes
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro Nota: A produção dos grupos Mica e Monazita e Terras-Raras foi considerada insignifi cante
Produção mineral comercializada em Minas Gerais em 2005
São 319 os municípios que apresentam dados de produção comercializada no estado em 2005, concentrando os maiores valores (acima de R$ 1 bilhão) na região central, conforme mostra o Mapa 3.1.
MAPA 3.1: Produção mineral comercializada, 2005
Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro
Para melhor detalhamento da produção comercializada são destacados, na Tabela 3.1, os valores das parcelas bruta e benefi ciada por grupos de substâncias em 2005. Observa-se o predomínio do valor dos materiais metálicos sobre a classe dos não-metálicos e sobre a comercialização de gemas e diamantes, notadamente na parcela benefi ciada.
Os produtos benefi ciados respondem por 99% de toda a produção total comercializada no estado, com predomínio do minério de ferro. Na produção comercializada bruta são os materiais não-metálicos que respondem por 77% do valor, com destaque para a extração de rochas ornamentais.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
TABELA 3.1: Minas Gerais – Valor da produção mineral comercializada, 2005 (em reais)
CLASSE / GRUPOS DE SUBSTÂNCIAS BRUTA BENEFICIADA TOTAL
METÁLICOS 33.455.368 12.485.787.093 12.519.242.462
Ferro 5.449.707 11.390.554.769 11.396.004.477
Ouro – 523.557.374 523.557.374
Alumínio (Bauxita Metalúrgica e Refratária) 24.209.571 185.858.745 210.068.315
Níquel – 165.744.570 165.744.570
Zinco – 88.656.329 88.656.329
Nióbio (Pirocloro) – 65.930.337 65.930.337
Manganês 3.251.387 31.138.643 34.390.030
Chumbo – 22.712.240 22.712.240
Lítio 544.703 3.569.935 4.114.638
Tântalo (Djalmaíta e Tantalita) – 3.241.520 3.241.520
Estanho (Concentrado de Cassiterita) – 2.561.340 2.561.340
Prata – 2.240.927 2.240.927
Platina (Paládio) – 20.365 20.365
NÃO-METÁLICOS 114.644.665 867.463.518 982.108.183
Fosfato – 276.846.060 276.846.060
Calcário 18.810.563 231.792.997 250.603.560
Rochas (Britadas) e Cascalho 6.885.920 92.733.209 99.619.129
Grafi ta – 88.329.198 88.329.198
Rochas Ornamentais (Ardósia, Granito e Quartzito) 51.656.445 20.306.981 71.963.426
Água Mineral – 61.248.123 61.248.123
Talco (Agalmatolito, Filito, Pirofi lita, Serpentinito, Talco) 4.576.446 30.821.962 35.398.409
Argilas 7.458.921 26.449.168 33.908.089
Areias Industriais 5.784.871 13.959.483 19.744.353
Areia 14.176.436 1.208.206 15.384.642
Feldspato, Leucita e Nefelina-Sienito 1.204.047 9.679.109 10.883.155
Caulim 1.027.066 9.001.936 10.029.002
Dolomito 17.313 4.948.226 4.965.539
Rochas Ornamentais (Outras) 3.031.109 – 3.031.109
Cianita – 138.862 138.862
Quartzo (Cristal) 15.528 – 15.528
GEMAS E DIAMANTES 1.121.197 45.820.287 46.941.485
Diamante 30.341.230 30.341.230
Gemas 1.121.197 15.479.057 16.600.255
Minas Gerais 149.221.231 13.399.070.899 13.548.292.130
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro
Para a produção bruta dos materiais metálicos somente se observa valores para alumínio (bauxita), ferro, manganês e lítio, sendo destacada a produção de bauxita metalúrgica e bauxita refratária. Entre os minerais metálicos 99,7% do valor total comercializado ocorre na forma do produto já benefi ciado, sendo que na classe dos não-metálicos este percentual cai para 88,3%.
Os municípios com valores de produção bruta superiores a um milhão de reais em 2005 estão listados na Tabela 3.2. São Thomé das Letras e Poços de Caldas são os principais produtores com a comercialização de quartzito e bauxita metalúrgica, respectivamente.
Ressalta-se que a produção de rochas ornamentais (principalmente ardósia, granito e quartzito), disseminada no estado em 38 diferentes municípios, é em grande parte destinada ao mercado externo.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
TABELA 3.2: Minas Gerais – Produção bruta comercializada por município e substância mineral, 2005 (valores acima de um milhão de reais)
MUNICÍPIO SUBSTÂNCIA MINERALVALOR DA
PRODUÇÃO BRUTA
São Thomé das Letras Rochas Ornamentais (Quartzito) 20.686.002
Poços de Caldas Alumínio (Bauxita Metalúrgica) 17.897.846
Medina Rochas Ornamentais (Granito) 6.642.199
Caldas Rochas Ornamentais (Granito) 5.990.159
São José da Lapa Calcário 5.837.705
Caranaíba Calcário 5.094.093
Candeias Rochas Ornamentais (Granito) 4.589.983
Taquaraçu de Minas Areias Industriais (Quartzo) 4.256.375
Dores de Guanhães Rochas Ornamentais (Granito) 3.632.449
Congonhas Ferro 3.520.200
Barão de Cocais Alumínio (Bauxita Metalúrgica) 3.328.810
São Domingos do Prata Manganês 2.408.755
Piracema Rochas Ornamentais (Granito) 2.396.432
Montes Claros Calcário 2.256.833
Coromandel Argilas 2.183.544
Pains Calcário 2.168.780
Muriaé Rochas (Britadas) e Cascalho 1.883.041
Piranga Talco e Outras Cargas Minerais (Talco) 1.793.456
Mariana Alumínio (Bauxita Metalúrgica) 1.555.938
Aimorés Rochas Ornamentais (Granito) 1.498.130
Onça de Pitangui Talco e Outras Cargas Minerais (Agalmatolito) 1.497.284
Santa Rita de Caldas Rochas Ornamentais (Granito) 1.372.527
Arcos Calcário 1.190.157
Rio Piracicaba Ferro 1.115.416
Ijaci Calcário 1.096.694
Curral de Dentro Rochas Ornamentais (Granito) 1.054.163
Santa Maria de Itabira Areia 1.002.008
Acumulado dos municípios selecionados (72,3%) 41.272.254
Minas Gerais 149.221.231
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro
A distribuição em valores da produção mineral comercializada nos municípios, apresentada na Tabela 3.3, revela a alta concentração desta atividade no estado, situação que se mantém em 2001 e 2005.
Assim, enquanto 203 municípios atingem parcela inexpressiva da comercialização mineral (0,3%), apenas quatro (Itabira, Nova Lima, Itabirito e Ouro Preto), com valor acima de um bilhão de reais, detêm mais da metade do valor total da produção (58%).
Somados a outros 14, com valores de produção variando entre 100 milhões a um bilhão de reais, pode-se concluir que apenas 18 municípios respondem, em 2005, por 93% da produção comercializada no estado.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
TABELA 3.3: Minas Gerais – Distribuição da produção comercializada nos municípios por faixas de valor, 2001-2005 (em reais)
Faixas de valor
2001 2005
Municípios Valor da produção(1) Municípios Valor da produção
Total % Total % Total % Total %
Até 1 milhão 121 52,4 23.715.247 0,3 203 63,6 39.787.309 0,3
1 a 10 milhões 71 30,7 246.549.721 3,3 74 23,2 273.682.004 2,0
10 a 100 milhões 27 11,7 828.334.827 11,0 24 7,5 625.990.281 4,6
100 milhões a 1 bilhão 9 3,9 1.979.948.784 26,3 14 4,4 4.713.867.573 34,8
Acima de 1 bilhão 3 1,3 4.451.890.136 59,1 4 1,3 7.894.964.963 58,3
Total 231 100,0 7.530.438.715 100,0 319 100,0 13.548.292.130 100,0
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro Nota: (1) Valores em reais de 2005 defl acionados pelo IGP/DI-FGV
Principais municípios com produção mineral comercializada em 2005
A Tabela 3.4 lista os 18 municípios onde se concentra o valor da produção mineral de 2005, com os respectivos grupos de substâncias comercializadas, comparando sua participação relativa no estado nos anos de 2001 e 2005.
TABELA 3.4: Minas Gerais – Distribuição da produção comercializada nos principais municípios, 2001-2005
Município
Valor da produção comercializada (em
mil reais de 2005)1
Participação no estado
(%)
Posição no estado Grupos de substâncias
2001 2005 2001 2005 2001 2005Itabira 2.323.641 2.826.866 30,9 20,9 1 1 Ferro, Gemas, Ouro, Platina e Prata
Nova Lima 1.079.831 2.660.150 14,3 19,6 2 2Ferro, Ouro, Talco e Outras Cargas Minerais, Prata, Argilas
Itabirito 1.048.419 1.246.383 13,9 9,2 3 3Ferro, Manganês, Água Mineral, Talco e Outras Cargas Minerais, Argilas e Areia
Ouro Preto 44.305 1.161.567 0,6 8,6 18 4Ferro, Calcário, Rochas (Britadas) e Cascalho, Dolomito e Magnesita, Gemas,Talco e Outras Cargas Minerais e Manganês
Brumadinho 145.421 992.242 1,9 7,3 10 5 Ferro, Água Mineral e Areia
Mariana 655.856 935.648 8,7 6,9 4 6Ferro, Talco e Outras Cargas Minerais, Alumínio (Bauxita), Rochas Ornamentais
São Gonçalo do Rio Abaixo 5.277 464.672 0,1 3,4 56 7Ferro, Rochas (Britadas) e Cascalho, Areias Industriais
Barão de Cocais 91.182 383.182 1,2 2,8 14 8Ferro, Alumínio (Bauxita), Rochas (Britadas) e Cascalho
Congonhas 171.964 354.797 2,3 2,6 8 9 Ferro e Areia
Paracatu 240.428 252.453 3,2 1,9 5 10 Ouro, Zinco, Chumbo, Calcário, Prata e Areia
Rio Piracicaba 77.226 214.221 1,0 1,6 15 11 Ferro e Areia
Tapira 127.190 203.741 1,7 1,5 11 12 Fosfato
Itatiaiuçu 38.722 198.043 0,5 1,5 19 13 Ferro
Poços de Caldas 107.841 193.151 1,4 1,4 12 14Alumínio (Bauxita), Feldspato, Leucita e Nefelina-Sienito, Água Mineral, Argilas, Rochas (Britadas) e Cascalho e Areia
Fortaleza de Minas 206.874 165.702 2,7 1,2 6 15 Níquel
Araxá 145.938 139.462 1,9 1,0 9 16 Fosfato, Nióbio, Água e Areia
Sabará 59.924 111.558 0,8 0,8 16 17 Ferro, Rochas (Britadas) e Cascalho e Areia
Santa Bárbara 178.435 104.996 2,4 0,8 7 18 Ouro, Alumínio (Bauxita), Prata e Areia
Acumulado dos selecionados 6.784.869 12.669.176 90,1 93,5
Minas Gerais 7.530.439 13.548.292 100,0 100,0 Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro Nota: (1) Valores atualizados pelo IGP/DI-FGV
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
De 2001 para 2005 observa-se o salto signifi cativo de alguns municípios, todos eles vinculados à produção do minério de ferro. Além de Ouro Preto, Brumadinho, Rio Piracicaba, Itatiaiuçu e Barão de Cocais, destaca-se, em especial, o município de São Gonçalo do Rio Abaixo, que sai da 58ª posição em 2001 para a 7ª em 2005. É neste período que a mina de Brucutu entra em operação no seu território.
Em situação oposta, Fortaleza de Minas e Santa Bárbara, cujas minas de níquel e de ouro, respectivamente, encontram-se em processo de exaustão, apresentam as maiores quedas relativas de posição (6ª para 15ª e 7ª para 18ª).
Pode-se ainda observar que os 18 municípios, principais responsáveis pela produção mineral comercializada do estado (93%) em 2005, são de pequeno a médio porte, sendo que Poços de Caldas, o maior deles, não ultrapassa 150 mil habitantes. Destacam-se nesta lista, quatro municípios – São Gonçalo do Rio Abaixo, Tapira, Itatiaiuçu e Fortaleza de Minas – com população inferior a 10 mil habitantes e com valores de produção mineral comercializada variando de 165 a 465 milhões de reais em 2005, e por esta razão apresentando os maiores PIBs per capita do estado (Anexo IV).
Principais grupos de substâncias da produção comercializada em 2005
Poucas substâncias minerais compõem a produção comercializada no estado, sendo predominante o minério de ferro que responde por 84% do total, conforme ilustrado no Gráfi co 3.3 onde o valor da produção do minério de ferro é plotado isoladamente no eixo da direita. Destaca-se a grande diferença entre o valor gerado pelo minério de ferro (11,4 bilhões de reais) e o ouro, segundo colocado (520 milhões de reais), em 2005.
GRÁFICO 3.3: Minas Gerais - Valor da produção das principais substâncias minerais, 2005 (em milhões de reais)
11.396
0
100
200
300
400
500
600
Our
o
Fosfa
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Calcário
Alumín
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Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
Principais municípios mineradores no estado em 2005
Conforme já mencionado, embora seja registrado um total de 339 municípios com dados de produção bruta em 2005, um número bem mais reduzido de municípios (21) responde por 94% do valor da produção mineral e da arrecadação de Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) do estado (Tabela 1.4).
Quanto à produção bruta foram identifi cados 47 municípios responsáveis pela produção de, no mínimo, 75% das substâncias consideradas relevantes3 no estado no período 2001-2005: água mineral, alumínio (bauxita), calcário, dolomito, ferro, fosfato, grafi ta, nióbio, níquel, ouro, rochas ornamentais e zinco. No caso da água mineral foram selecionados os municípios cuja produção para engarrafamento excede 10 milhões de litros.
Os 47 principais municípios mineradores estão distribuídos em todas as regiões do estado, conforme já apresentado no Mapa 1.3. A Tabela 3.5 detalha os quantitativos de produção bruta dos principais grupos de substâncias geradas nestes municípios.
Além do minério de ferro, destaca-se em Minas Gerais, quando comparada com o país e até mundialmente, a produção de bens minerais como bauxita, fosfato, grafi ta, ouro, nióbio (pirocloro), rochas ornamentais e zinco.
TABELA 3.5: Minas Gerais – Produção bruta dos principais municípios mineradores, 2005
MUNICÍPIO GRUPO DE SUBSTÂNCIA UN. PRODUÇÃO BRUTA
AraxáFosfato ton 3.983.072
Nióbio ton 2.530.000
Arcos Calcário ton 4.960.936
Barão de Cocais Ferro ton 8.444.493
Barroso Calcário (Rochas) ton 1.088.345
Belo Vale Ferro ton 13.451.909
BrumadinhoÁgua Mineral litros 61.696.184
Ferro ton 20.458.419
Caldas Rocha Ornamental (Granito) m3 18.231
Candeias Rocha Ornamental (Granito) m3 6.684
Caranaíba Calcário (Rochas) ton 1.410.411
Cássia Água Mineral litros 10.312.748
Cataguases Alumínio (Bauxita) ton 944.956
Caxambu Água Mineral litros 11.344.795
Congonhas Ferro ton 27.419.717
Curvelo Rocha Ornamental (Ardósia) m3 14.260
Fortaleza de Minas Níquel ton 604.728
Igarapé Água Mineral litros 26.550.893
Ijaci Calcário (Rochas) ton 1.834.792
Itabira Ferro ton 62.143.466
ItabiritoÁgua Mineral litros 19.991.277
Ferro ton 25.673.150
Itamarati de Minas Alumínio (Bauxita) ton 1.849.567
Itatiaiuçu Ferro ton 11.281.301
Itaú de Minas Calcário (Rochas) ton 1.834.792
3 Grupo de substâncias com valor de produção comercializada superior a 50 milhões de reais, em 2005.
continua...
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
MUNICÍPIO GRUPO DE SUBSTÂNCIA UN. PRODUÇÃO BRUTA
Itaúna Água Mineral litros 18.031.376
Jacutinga Água Mineral litros 11.817.700
Juatuba Água Mineral litros 46.680.889
Juiz de Fora Água Mineral litros 19.161.780
Lagoa Santa Calcário (Rochas) ton 1.272.775
Mariana Ferro ton 48.358.112
Matozinhos Calcário (Rochas) ton 1.201.963
Medina Rocha Ornamental (Granito) m3 8.265
Nova LimaFerro ton 40.089.956
Ouro kg 6.458
Ouro PretoDolomito ton 352.368
Ferro ton 8.336.114
Papagaios Rocha Ornamental (Ardósia) m3 58.346
Paracatu
Calcário (Rochas) ton 1.053.087
Ouro kg 5.613
Zinco ton 891.087
Passa Quatro Água Mineral litros 37.014.434
Pedra Azul Grafi ta ton 785.696
Pedro Leopoldo Calcário (Rochas) ton 3.336.576
Poços de Caldas Alumínio (Bauxita) ton 2.219.584
Salto da Divisa Grafi ta ton 311.936
Santa BárbaraFerro ton 7.428.079
Ouro kg 2.970
Santa Rita do Sapucaí Água Mineral litros 10.842.587
São Gonçalo do Rio Abaixo Ferro ton 7.156.331
São José da Lapa Calcário (Rochas) ton 4.052.555
São Lourenço Água Mineral litros 14.156.406
São Thomé das Letras Rocha Ornamental (Quartzito) m3 62.376
Tapira Fosfato ton 13.212.467
Vazante Zinco ton 1.316.770
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro
continuação
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
4. Investimentos
Para o tema INVESTIMENTOS as informações foram desagregadas para INVESTIMENTOS REALIZADOS no ano e INVESTIMENTOS PREVISTOS para os próximos três anos, em minas, usinas e água mineral. No Relatório Anual de Lavra (RAL) estes valores encontram-se discriminados nas modalidades detalhadas na Tabela 4.1. No software da mineração as informações, tanto no nível municipal como na base estadual, estão consolidadas pelos valores totais.
TABELA 4.1: Minas Gerais – Modalidades dos investimentos realizados e previstos em minas, usinas e água mineral
MINAS USINAS ÁGUA MINERAL
Aquisição e/ou Reforma de Equipamentos Aquisição e/ou Reforma de Equipamentos Aquisição e/ou Reforma de Equipamentos
Caracterização Tecnológica do Minério Infra-estrutura Captação e Proteção da Fonte
Desenvolvimento de Mina Inovações Tecnológicas e de Sistemas Geologia e Pesquisa Mineral
Estudos Geotécnicos Meio Ambiente Infra-estrutura
Geologia e Pesquisa Mineral Saúde e Segurança do Trabalho Instalações de Engarrafamento
Infra-estrutura Outros Meio Ambiente
Inovações Tecnológicas e de Sistemas Saúde e Segurança do Trabalho
Meio Ambiente
Saúde e Segurança do Trabalho
Outros
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro
Algumas das informações destas modalidades apresentam valores insignifi cantes e são meramente ilustrativas, pois o sistema eletrônico do RAL exige um registro para dar andamento ao preenchimento. Observa-se também que o acompanhamento do fl uxo dos investimentos previstos revela que nem sempre estes se concretizam.
Os investimentos nas concessões de lavra são os recursos despendidos nas áreas concedidas para mineração pelo DNPM. Basicamente, são aqueles realizados em pesquisas geológicas adicionais em áreas já pesquisadas (reavaliação de jazidas), em áreas em desenvolvimento, em implantação e expansão de minas e usinas de benefi ciamento e, ainda, em proteção ambiental em todo o entorno dessas atividades.
Participação relativa de Minas Gerais no país em termos dos investimentos realizados e previstos
O Gráfi co 4.1 mostra a evolução do total de investimentos realizados1 no país e em Minas Gerais no período 2001 a 2005, incluídas as minas, usinas e água mineral. A participação do estado no país varia de mais da metade do total de investimentos nacionais em 2001 a 38% em 2005.
Observa-se que o minério de ferro é o principal foco dos investimentos no período, sendo os estados de Minas Gerais e Pará os principais contemplados. Em 2003 tal ordem se inverte e o estado do Pará responde por mais de 50% dos investimentos realizados nesse ano. De fato, este movimento está relacionado com as decisões de investimento da Cia. Vale do Rio Doce, empresa atuante em ambos os estados.
1 Valores monetários corrigidos para preços de 2005, pelo IDG/DI da Fundação Getúlio Vargas.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
GRÁFICO 4.1: Brasil e Minas Gerais - Investimentos realizados na mineração, 2001-2005
-
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
2001 2002 2003 2004 2005
Milh
ões d
e r
eais
de 2
005
Brasil
Minas Gerais
A distribuição dos investimentos realizados no país em 2005, segundo os principais estados e substâncias minerais, é detalhada nos Gráfi cos 4.2 e 4.3. Do total de 3,6 bilhões de reais de investimentos, Minas Gerais e Pará detêm, respectivamente, 1,4 e 1,1 bilhões de reais. Verifi ca-se que no país metade deste total de investimentos é destinada ao minério de ferro, sendo um bilhão para as minas e 800 milhões para as usinas2.
GRÁFICO 4.2: Brasil – Distribuição dos investimentos realizados na mineração por principais UFs, 2005
PA29,1%
MG
38,1%
SP
2,2%
Outros
17,1%
GO
8,6%BA
4,9%
Fonte: DNPM, AMB 2006 / Elaboração: Fundação João Pinheiro
2 DNPM / Anuário Mineral Brasileiro, 2006.
Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
GRÁFICO 4.3: Brasil – Distribuição dos investimentos realizados na mineração por principais substâncias, 2005
Ouro11,6%
Zinco
3,7%
Outros
26,8%
Cobre
7,7%
Ferro
50,3%
Fonte: DNPM, AMB 2006 / Elaboração: Fundação João Pinheiro
Quanto à previsão de investimentos3 para o triênio seguinte, o Gráfi co 4.4 sintetiza a evolução das previsões anuais no período 2001 a 2005, conforme declarado nos RALs. Observa-se que Minas Gerais mantém sua posição relativa na competição pelos investimentos previstos no setor no país, em torno de 40%, exceto em 2003.
Segundo dados dos Anuários do DNPM, o elevado valor dos investimentos previstos no país em 2003, que salta de um patamar de 8,2 bilhões em 2002 para 44 bilhões de reais em 2003, se deve às previsões de investimentos em minas de ouro no estado da Bahia, da ordem de 35 bilhões. Entretanto, o acompanhamento dos investimentos realizados nos anos seguintes a 2003 indica que tais previsões não se concretizaram, uma vez que o patamar dos investimentos se manteve em torno dos quatro milhões de reais e o minério de ferro mantém sua posição como principal foco dos investimentos. Assim, Minas Gerais e Pará permanecem também como os estados onde a maior parcela dos investimentos são prioritariamente realizados.
GRÁFICO 4.4: Brasil e Minas Gerais - Investimentos previstos para o triênio seguinte, 2001-2005
-
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
45.000
2001 2002 2003 2004 2005
Mil
hõ
es
de
re
ais
de
20
05
Brasil
Minas Gerais
Fonte: DNPM, AMB 2006 / Elaboração: Fundação João Pinheiro
Para 2005, as previsões no país são da ordem de 15,4 bilhões de reais, cabendo a Minas Gerais e Pará, respectivamente, 41% e 20% deste montante. O minério de ferro continua sendo o principal destino dos investimentos previstos, com 60% do valor total.
3 Valores monetários corrigidos para preços de 2005, pelo IDG/DI da Fundação Getúlio Vargas.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
Síntese dos dados de investimentos realizados nos municípios de Minas Gerais
A evolução da distribuição dos investimentos realizados em Minas Gerais nos anos 2001 e 2005 está apresentada na Tabela 4.2.
Observa-se que os investimentos contemplam um maior número de municípios em 2005, além de aumentar o número daqueles situados na faixa acima de 100 milhões.
Em 2001 apenas dois municípios (Itabira e Paracatu) recebem 70% do montante, sendo que em 2005 são cinco (Itabira, Itabirito, Congonhas, Mariana e Vazante) os contemplados com valores superiores a 100 milhões, embora passem a responder por uma parcela menor (51%) do total dos investimentos realizados no estado.
TABELA 4.2: Minas Gerais - Participação dos municípios no montante de investimentos realizados por faixas de valor, 2005
Faixas de valor
2001 2005
Municípios Investimentos(1) Municípios Investimentos
Total % Total % Total % Total %
Até 100 mil 52 39,1 1.954.853 0,2 99 49,0 2.970.500 0,2
100 mil a 1 milhão 49 36,8 18.673.163 1,6 59 29,2 22.175.451 1,6
1 milhão a 10 milhões 20 15,0 56.559.927 4,7 26 12,9 81.871.949 5,9
10 milhões a 100 milhões 10 7,5 278.699.886 23,3 13 6,4 570.507.693 41,2
Acima de 100 milhões 2 1,5 841.471.320 70,3 5 2,5 707.209.590 51,1
Total 133 100,0 1.197.359.150 100,0 202 100,0 1.384.735.183 100,0
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro Nota: (1) Valores em reais de 2005 defl acionados pelo IGP/DI-FGV
A distribuição dos investimentos no estado, conforme Tabela 4.3, mostra que 18 municípios foram contemplados com valores acima de 10 milhões de reais em 2005. A tabela apresenta também, a distribuição dos investimentos realizados e a posição dos principais municípios contemplados em 2001 e 2005, detalhando as principais substâncias minerais nas quais os investimentos foram realizados.
Comparando a posição destes municípios relativamente a 2001, há que destacar a signifi cativa melhora do município de Igarapé: de 118ª para a 18ª, com investimentos na mineração de ferro. Observa-se ainda a queda relativa nos investimentos em Sabará, primeiro colocado em 2001 e 13º em 2005.
Itabira, Itabirito, Congonhas, Mariana e Vazante se destacam na atração dos investimentos em 2005, recebendo valores acima de 100 milhões. Com exceção do município de Vazante, os demais estão vinculados à exploração do minério de ferro.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
TABELA 4.3: Minas Gerais – Distribuição no estado dos investimentos realizados na mineração, 2001 e 2005 (valores acima de 10 milhões)
MunicípioInvestimentos realizados
(em mil reais de 2005)1
Participação no estado (%)
Posição no estado Grupos de substâncias
2001 2005 2001 2005 2001 2005
Itabira 190.736 227.561 15,9 16,4 2 1Ferro, Areia, Gemas e Rochas (Britadas) e Cascalho
Itabirito 27.533 135.816 2,3 9,8 8 2Ferro, Talco e Outras Cargas Minerais, Manganês, Rochas (Britadas) e Cascalho, Dolomito, Caulim e Areia
Congonhas 7.531 121.996 0,6 8,8 14 3 Ferro e Areia
Mariana 19.230 116.584 1,6 8,4 11 4 Ferro, Rochas Ornamentais e Talco
Vazante 105.253 7,6 5 Zinco e Calcário
Paracatu 31.519 95.414 2,6 6,9 6 6 Ouro, Zinco, Calcário e Alumínio (Bauxita)
Ouro Preto 31.740 93.212 2,7 6,7 5 7Ferro, Gemas, Rochas (Britadas) e Cascalho, Areias Industriais e Dolomito
Nova Lima 52.461 80.365 4,4 5,8 3 8Ferro, Ouro e Talco e Outras Cargas Minerais
Santa Bárbara 30.344 66.893 2,5 4,8 7 9 Ouro e Ferro
Brumadinho 31.848 57.869 2,7 4,2 4 10 Ferro
Tapira 8.261 40.407 0,7 2,9 13 11 Fosfato
Itatiaiuçu 3.204 37.150 0,3 2,7 20 12 Ferro
Sabará 650.735 27.951 54,3 2,0 1 13 Ferro e Ouro
Fortaleza de Minas 21.272 18.818 1,8 1,4 10 14 Níquel
Barão de Cocais 21.495 18.573 1,8 1,3 9 15 Ferro e Rochas (Britadas) e Cascalho
Poços de Caldas 11.257 12.278 0,9 0,9 12 16 Alumínio (Bauxita), Areia e Água Mineral
Arcos 3.757 11.150 0,3 0,8 18 17 Calcário
Igarapé 13 10.427 0,0 0,8 118 18 Ferro
Acumulado dos selecionados 1.142.936 1.277.717 95,5 92,3
Minas Gerais 1.197.359 1.384.735 100,0 100,0
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro Nota: (1) Valores em reais de 2005 defl acionados pelo IGP/DI-FGV
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
Os investimentos realizados na mineração em 2005, por faixas de valor, estão ilustrados no Mapa 4.1. Dos cinco contemplados com os maiores valores, somente o município de Vazante não está localizado na região central do estado.
MAPA 4.1: Minas Gerais – Investimentos realizados na mineração, 2005
Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro
Os investimentos na exploração do minério de ferro representaram 68% do total realizado em 2005, o que é mostrado no Gráfi co 4.5. Destacam-se ainda os investimentos realizados na mineração de ouro, zinco, fosfato, calcário, alumínio, níquel e rochas britadas.
GRÁFICO 4.5: Minas Gerais - Investimentos realizados na mineração por principais substâncias, 2005
Níquel1%
Calcário
2%
Fosfato
3%
Alumínio (Bauxita)
1%
Rochas (Britadas) e
Cascalho
1%
Zinco
10%
Ouro
10%
Outros
4%
Ferro
68%Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
Síntese dos dados de investimentos previstos nos municípios de Minas Gerais em 2005 para o triênio seguinte
Em termos de previsão de investimentos declarados em 2005, a Tabela 4.4, a seguir, aponta os dados para o triênio seguinte, segundo faixas de valor. Acima de 100 milhões de reais, dez municípios respondem por 87% do total previsto. O Mapa 4.2 ilustra a localização desses investimentos.
TABELA 4.4: Minas Gerais – Participação dos municípios no montante de investimentos previstos no próximo triênio por faixas de valor, 2005 (em reais)
Faixas de valor
2005
Municípios Investimentos
Total % Total %
Até 100 mil 177 48,4 5.227.654 0,1
100 mil a 1 milhão 112 30,6 44.565.010 0,7
1 milhão a 10 milhões 51 13,9 151.128.422 2,4
10 milhões a 100 milhões 16 4,4 562.778.927 8,9
Acima de 100 milhões 10 2,7 5.585.365.057 88,0
Total 366 100,0 6.349.065.070 100,0
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro
MAPA 4.2: Minas Gerais – Investimentos previstos na mineração para o triênio seguinte, 2005
Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro
A Tabela 4.5 relaciona os principais municípios a serem contemplados com investimentos no triênio seguinte a 2005, segundo as previsões declaradas nos RALs. Nota-se que 17 municípios com valores acima de 30 milhões de reais, respondem por 94% do total previsto.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
TABELA 4.5: Minas Gerais – Distribuição no estado de investimentos previstos na mineração no próximo triênio, 2001 e 2005 (valores acima de 30 milhões)
Município
Investimentos previstos1
Participação no estado (%)
Posição no estado Grupos de substâncias
2001 2005 2001 2005 2001 2005
Itabirito 1.060 2.072.797 0,1 32,6 47 1Ferro, Rochas (Britadas) e Cascalho, Manganês, Caulim, Talco e Outras Cargas Minerais, Dolomito, Água Mineral e Areia
Paracatu 191.009 947.119 12,6 14,9 2 2Ouro, Zinco, Calcário, Alumínio (Bauxita), Areia e Dolomito
Itabira 376.512 847.455 24,8 13,3 1 3Ferro, Gemas, Rochas (Britadas) e Cascalho e Areia
Ouro Preto 70.553 562.114 4,6 8,9 7 4Ferro, Gemas, Rochas (Britadas) e Cascalho, Talco e Outras Cargas Minerais, Dolomito, Areias Industriais e Calcário
Mariana 58.172 463.083 3,8 7,3 9 5Ferro, Rochas Ornamentais, Talco e Outras Cargas Minerais
Brumadinho 48.795 228.082 3,2 3,6 11 6 Ferro e Areia
Vazante 89 132.152 0,0 2,1 135 7 Zinco e Calcário
Araxá 5.887 116.507 0,4 1,8 24 8 Fosfato, Nióbio e Areia
Barão de Cocais 105.275 110.754 6,9 1,7 4 9 Ferro, Rochas (Britadas) e Cascalho
Santa Bárbara 89.772 105.302 5,9 1,7 5 10 Ferro, Ouro e Areia
São João del Rei 109.887 93.850 7,2 1,5 3 11 Areias Industriais, Calcário e Areia
São Gonçalo do Rio Abaixo 3.818 88.411 0,3 1,4 29 12Ferro, Rochas (Britadas) e Cascalho e Areias Industriais
Nova Lima 64.826 61.909 4,3 1,0 8 13 Ferro, Ouro e Talco e Outras Cargas Minerais
Itatiaiuçu 14.841 59.617 1,0 0,9 17 14 Ferro
Sabará 82.021 34.158 5,4 0,5 6 15 Ouro, Ferro e Rochas (Britadas) e Cascalho
Rio Piracicaba 16.807 31.029 1,1 0,5 16 16 Ferro
Poços de Caldas 25.435 30.765 1,7 0,5 13 17Alumínio (Bauxita), Argilas, Rochas (Britadas) e Cascalho, Areia e Feldspato, Leucita e Nefelina-Sienito
Acumulado dos selecionados 1.264.759 5.985.104 83,3 94,3
Minas Gerais 1.518.058 6.349.065 100,0 100,0
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro Nota: (1) Valores em reais de 2005 defl acionados pelo IGP/DI-FGV
Destaca-se, em 2005, o município de Itabirito com a maior previsão de volume de investimentos para os próximos três anos na mineração de ferro (da ordem de dois bilhões de reais). São Gonçalo do Rio Abaixo, que já ocupara posição de destaque nos investimentos realizados em 2005, mantém sua posição como um dos principais focos para os investimentos a serem realizados no setor nos três anos seguintes.
Com exceção de Paracatu, Vazante, Araxá, São João Del Rei e Poços de Caldas, todos os demais apresentam produção do minério de ferro. De fato, conforme mostra o Gráfi co 4.6, o minério de ferro concentra mais de 70% dos investimentos previstos para o triênio seguinte a 2005.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
GRÁFICO 4.6: Minas Gerais - Investimentos previstos em 2005, para o próximo triênio, nas principais substâncias minerais
Ferro73%
Zinco
2%
Ouro
16%
Fosfato
2%
Areias Industriais
2%Calcário
1%
Outros
4%
Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro
Impacto dos investimentos na economia municipal
A Tabela 4.6 apresenta um indicador do peso dos investimentos na atividade extrativa mineral nas economias municipais ao comparar a magnitude dos investimentos realizados em 2005 ou previstos neste ano para o triênio seguinte com o valor do Produto Interno Bruto (PIB) do município neste mesmo ano.
Supondo que as previsões se concretizem, espera-se aferir acerca das boas perspectivas de crescimento não apenas da atividade mineradora, mas de outros indicadores da economia do município nos próximos anos.
Foram selecionados os municípios nos quais os investimentos realizados ou previstos em 2005 atingem pelo menos 5% do PIB municipal, sendo que este indicador variou de 5% a 278%. Os municípios estão ordenados pela importância dos investimentos previstos para o triênio seguinte a 2005. A tabela indica ainda, para cada município, as substâncias minerais nas quais estão previstos (ou se realizaram) os investimentos.
Observa-se que para os municípios de Itabira e Paracatu os investimentos previstos para o triênio seguinte ultrapassam o PIB municipal de 2005. Para São Gonçalo do Rio Abaixo, Vazante, Santa Bárbara, Itamarati de Minas, Mariana, Itatiaiuçu, Brumadinho, Itabira, Ouro Preto, Caranaíba, Barão de Cocais, Doresópolis e Rio Piracicaba os investimentos previstos para os próximos três anos representam mais de 25% do PIB municipal.
Ressalte-se ainda que Congonhas e Tapira receberam, em 2005, investimentos acima de 25% do PIB municipal, embora não haja previsões de investimentos signifi cativos nestes municípios para o triênio seguinte.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
TABELA 4.6: Minas Gerais – Investimentos realizados e previstos no próximo triênioe suas participações no PIB do município, 2005 (valores em mil reais)
MunicípioInvestimentos
realizadosInvestimentos
previstos
Produto Interno Bruto
Participação investimento realizado no
PIB (%)
Participação investimento previsto no
PIB (%)
Grupos de substâncias
Itabirito 35.815,63 2.072.796,70 745.720,56 18,21 277,96
Ferro, Rochas (Britadas) e Cascalho, Manganês, Caulim, Talco e Outras Cargas Minerais, Dolomito, Água Mineral e Areia
Paracatu 95.413,78 947.118,85 754.089,77 12,65 125,60Ouro, Zinco, Calcário, Alumínio (Bauxita), Areia e Dolomito
São Gonçalo do Rio Abaixo
8.915,32 88.411,33 139.541,53 6,39 63,36Ferro, Rochas (Britadas) e Cascalho e Areias Industriais
Vazante 105.252,53 132.152,00 209.137,32 50,33 63,19 Zinco e Calcário
Santa Bárbara 66.892,84 105.302,42 171.346,41 39,04 61,46 Ferro, Ouro e Areia
Itamarati de Minas 4.239,67 22.390,00 46.643,91 9,09 48,00 Alumínio (Bauxita)
Mariana 116.584,48 463.083,23 1.031.747,36 11,30 44,88Ferro, Rochas Ornamentais, Talco e Outras Cargas Minerais
Itatiaiuçu 37.149,52 59.617,00 141.752,42 26,21 42,06 Ferro
Brumadinho 57.869,05 228.082,26 551.745,46 10,49 41,34 Ferro e Areia
Itabira 227.560,53 847.454,60 2.421.909,67 9,40 34,99Ferro, Gemas, Rochas (Britadas) e Cascalho e Areia
Ouro Preto 93.211,77 562.113,63 1.621.300,67 5,75 34,67
Ferro, Gemas, Rochas (Britadas) e Cascalho, Talco e Outras Cargas Minerais, Dolomito, Areias Industriais e Calcário
Caranaíba 39,85 3.602,51 11.523,34 0,35 31,26 Calcário
Barão de Cocais 18.573,50 110.754,17 360.005,46 5,16 30,76 Ferro, Rochas (Britadas) e Cascalho
Doresópolis 1.005,00 3.260,00 11.577,66 8,68 28,16 Calcário
Rio Piracicaba 2.726,49 31.029,31 122.974,00 2,22 25,23 Ferro
Itinga 391,21 6.340,50 36.999,48 1,06 17,14Lítio, Feldspato, Leucita e Nefelina-Sienito
São João del Rei 1.661,00 93.850,00 600.106,15 0,28 15,64 Areias Industriais, Calcário, Areia
Ritápolis 218,50 3.100,00 22.726,48 0,96 13,64 Manganês e Areia
Taquaraçu de Minas 1.352,12 2.190,00 18.629,38 7,26 11,76 Areias Industriais
Mateus Leme 6.822,82 28.266,00 240.482,28 2,84 11,75Ferro, Talco e Outras Cargas Minerais e Grafi ta
Catas Altas 2.696,39 3.762,20 32.544,16 8,29 11,56 Ferro, Talco e Outras Cargas Minerais
Fortaleza de Minas 18.818,41 12.485,07 112.138,34 16,78 11,13 NíquelConceição do Mato Dentro
350,00 5.249,00 57.811,26 0,61 9,08 Diamante e Gemas
Salto da Divisa 4.862,54 2.540,00 28.984,60 16,78 8,76 Grafi ta
Araxá 9.137,08 116.507,20 1.439.547,07 0,63 8,09 Fosfato, Nióbio e Areia
São Thomé das Letras
736,01 3.172,50 39.368,16 1,87 8,06Rochas Ornamentais, Rochas Ornamentais (Outras) e Areias Industriais
Igarapé 10.427,39 12.302,50 155.389,69 6,71 7,92 Ferro
Leandro Ferreira 313,40 1.442,80 19.257,07 1,63 7,49 Rochas Ornamentais e Areia
Barroso 823,00 10.217,00 140.981,05 0,58 7,25 Argilas, Calcário e Areia
Virginópolis – 2.733,00 38.980,97 – 7,01 Água Mineral
continua...
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
MunicípioInvestimentos
realizadosInvestimentos
previstos
Produto Interno Bruto
Participação investimento realizado no
PIB (%)
Participação investimento previsto no
PIB (%)
Grupos de substâncias
Caldas 1.189,20 5.881,40 90.967,41 1,31 6,47
Rochas Ornamentais, Rochas Ornamentais (Outras), Alumínio (Bauxita), Argilas, Rochas (Britadas) e Cascalho, Areia e Feldspato, Leucita e Nefelina-Sienito
Pratápolis – 3.360,00 54.761,02 – 6,14 Níquel
Arcos 11.150,11 20.908,65 342.653,94 3,25 6,10 Calcário, Dolomito, Argilas e Areia
Lagoa Santa 1.363,28 23.000,00 396.675,06 0,34 5,80 CalcárioSenador Modestino Gonçalves
171,00 920,00 16.281,52 1,05 5,65 Manganês
Pouso Alto 1.385,00 2.871,30 54.842,83 2,53 5,24 Água Mineral e Areia
Prudente de Morais 7.657,00 3.220,00 63.017,93 12,15 5,11Rochas (Britadas) e Cascalho, e Calcário
Belo Vale (1) 1.617,80 1.457,50 30.817,76 5,25 4,73 Manganês
Cedro do Abaeté (1) 348,00 175,00 6.508,25 5,35 2,69 Diamante
Congonhas (1) 121.996,42 4.311,00 468.427,78 26,04 0,92 Ferro e Areia
Tapira (1) 40.406,95 – 162.709,30 24,83 – Fosfato
Fontes: DNPM e FJP / Organização: Fundação João PinheiroNota: (1) Municípios selecionados devido à importância da participação do investimento realizado no PIB em 2005
continuação
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
5. Mão-de-obra
O tema MÃO-DE-OBRA compreende as informações acerca do emprego na atividade mineradora, apresentando um elevado grau de detalhamento. Indica os empregos efetivos nas áreas de concessões de lavra, inclusive nas áreas de licenciamentos, e a partir de 2001, incluiu também, os empregos terceirizados nas minas e usinas de benefi ciamento.
Desta forma, o Relatório Anual de Lavra (RAL) informa separadamente para minas e usinas, o vínculo de trabalho (Empregatício, Terceirizado, ou Cooperativado), a categoria profi ssional (Engenheiro de Minas, Geólogo, Outros Técnicos de Nível Superior, Técnicos de Mineração/Geologia, Outros Técnicos de Nível Médio) e o tipo de ocupação da mão-de-obra (Pessoal Administrativo ou Operários).
No caso das empresas produtoras de água mineral, além do vínculo de trabalho, as informações contabilizam os empregos por Nível Superior, Nível Médio, Pessoal Administrativo e Operários.
Embora estes dados produzam uma grande quantidade de indicadores deve-se fazer a ressalva de que foram observados casos, para substâncias e/ou para municípios, de bruscas variações anuais da mão-de-obra empregada sem motivo aparente.
De fato, além do caráter informal deste tipo de informação prestada pelas empresas no RAL, é preciso considerar que, comparativamente a outros setores da economia, a mineração apresenta algumas características peculiares como o fator de temporalidade da atividade, vinculado à vida útil da jazida.
No caso de grandes mineradoras, os dados podem também estar concentrando em um determinado município a contratação de terceirizados que estão distribuídos em outras unidades do grupo. Acrescente-se ainda que a fi scalização do registro da mão-de-obra pelas empresas compete ao Ministério do Trabalho.
Participação relativa de Minas Gerais no país em termos de mão-de-obra empregada
A evolução da mão-de-obra empregada no setor no estado, comparativamente ao país no período 2001-2005, é mostrada no Gráfi co 5.1.
Observa-se que, em relação aos demais indicadores abordados neste trabalho (valor da produção mineral, investimentos e arrecadação de imposto e de royalty), a participação no país da mão-de-obra empregada em Minas Gerais é menos destacada, além de apresentar o menor crescimento.
Um aspecto a ser considerado é o fato da atividade mineradora no estado ser fortemente vinculada à mineração de minerais metálicos e a empresas de grande porte.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
GRÁFICO 5.1: Brasil e Minas Gerais – Evolução da mão-de-obra empregada na mineração, 2001-2005
-
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
140.000
2001 2002 2003 2004 2005
Milh
ões d
e r
eais
de 2
005
Brasil
Minas Gerais
Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro
Em relação à distribuição da mão-de-obra empregada no país em 2005 observa-se, conforme Gráfi co 5.2, que é a atividade vinculada aos minerais não-metálicos que sobressai, respondendo por mais de 60% do total do emprego gerado pelo setor.
GRÁFICO 5.2: Brasil – Distribuição da mão-de-obra empregada na mineração por classe de substâncias, 2005
Não-metálicos
63,5%
Metálicos
29,8%
Gemas e Diamantes
2,9%
Energéticos*
3,8%
Embora a participação de Minas Gerais, em termos de pessoal ocupado, seja menos acentuada se comparada aos demais indicadores (produção comercializada, investimentos, impostos), o Gráfi co 5.3 aponta que o estado ainda responde pela maior parcela do número de empregos do setor no país.
Fonte: DNPM, AMB 2006 / Elaboração: Fundação João PinheiroNota: (*) Não inclui petróleo
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
GRÁFICO 5.3: Brasil – Distribuição da mão-de-obra empregada na mineração por principais UFs, 2005
SP12%
Outros
43%
MG
27%
PA
5%
BA
6%
GO
7%
Fonte: DNPM, AMB 2006 / Elaboração: Fundação João Pinheiro
Síntese dos dados de mão-de-obra empregada nos municípios do estado em 2005
A distribuição da mão-de-obra empregada na mineração no estado em 2001 e 2005, por município e número de pessoal, revela um decréscimo no total de mão-de-obra ocupada superior a 500 empregados, embora o número de municípios com dados de mão-de-obra empregada tenha aumentado em mais de uma centena neste período (Tabela 5.1).
Em termos do pessoal ocupado, o que se observa é um aumento acentuado de municípios em Minas Gerais que passam a contar com microempresas1, totalizando mais da metade do total (203) em 2005.
A Tabela 5.1 mostra ainda o potencial empregatício de oito dos 368 municípios com dados de mão-de-obra (Mariana, Itabira, Ouro Preto, Nova Lima, Poços de Caldas, Santa Bárbara, Brumadinho e Sabará), que respondem por 40% do total de pessoas empregadas na mineração no estado em 2005.
TABELA 5.1: Minas Gerais – Distribuição da mão-de-obra empregada na mineração por município e número de pessoal, 2001-2005
Nº de pessoal
2001 2005
Municípios Mão-de-obra Municípios Mão-de-obra
Total % Total % Total % Total %
Até 20 93 41,5 809 2,3 203 55,2 1.357 4,0
20 a 50 52 23,2 1.589 4,6 71 19,3 2.443 7,2
50 a 100 28 12,5 2.051 5,9 39 10,6 2.818 8,3
100 a 500 37 16,5 6.897 19,9 37 10,1 6.865 20,2
500 a 1000 7 3,1 5.355 15,5 10 2,7 7.117 20,9
Acima de 1000 7 3,1 17.896 51,7 8 2,2 13.445 39,5
Total 224 100,0 34.597 100,0 368 100,0 34.045 100,0
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro
Ressalta-se que o minério de ferro, bem mineral que teve uma valorização elevada no período 2001 a 2005, apresenta o maior contingente de empregos no estado em 2005 (36%), conforme detalhado no Gráfi co 5.4. Na classe dos não-metálicos destaca-se a mão-de-obra vinculada à extração de rochas ornamentais e calcário.
1 Segundo estudo realizado pela Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex) para o SEBRAE Nacional, em novembro de 2007, são consideradas microempresas as fi rmas com menos de 20 pessoas ocupadas (menos de 10 nos casos de comércio e serviços) e exportações anuais até US$ 120 mil. Em termos de faturamento, o Decreto nº 3.000/99 classifi ca como microempresa aquelas com receita bruta anual até R$ 240 mil.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
GRÁFICO 5.4: Minas Gerais – Distribuição da mão-de-obra empregada na mineração por substâncias, 2005
Ouro8%
Ferro
36%
Outros
41%
Calcário
7%
Rochas Ornamentais
8%
Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro
A localização da mão-de-obra na mineração em Minas Gerais é ilustrada no Mapa 5.1, que mais uma vez mostra sua concentração na região central (Quadrilátero Ferrífero).
MAPA 5.1: Minas Gerais – Mão-de-obra total na mineração, 2005
Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro
Os principais municípios empregadores na mineração do estado encontram-se relacionados na Tabela 5.2, sendo Mariana o mais importante.
Destaca-se o município de São Gonçalo do Rio Abaixo, com menos de 9 mil habitantes, onde o total de pessoas empregadas na atividade mineradora varia de 54 pessoas em 2001 para 756 em 2005, a partir da entrada em operação da mina de Brucutu da Cia. Vale do Rio Doce.
A maior variação do número total de mão-de-obra registrada entre 2001 e 2005 ocorre em Itabira (11.045 para 1.999). Observa-se que neste município os dados de produção não justifi cam esta redução. De acordo com o RAL, na atividade vinculada ao minério de ferro houve uma queda do número efetivo de empregos de aproximadamente 6 mil, entre 2001 e 2005.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
TABELA 5.2: Minas Gerais - Posição no estado dos principais municípios empregadores na mineração e substâncias produzidas, 2001-2005
Município
Mão-de-obra empregada
Participação no estado
(%)
Posição no estado Grupos de substâncias
2001 2005 2001 2005 2001 2005
Mariana 1.237 2.760 3,6 8,1 3 1Ferro, Rochas Ornamentais, Talco e Outras Cargas Minerais, Alumínio (Bauxita), Talco e Outras Cargas Minerais e Ouro
Itabira 11.045 1.999 31,9 5,9 1 2Ferro, Gemas, Rochas (Britadas) e Cascalho, Ouro e Areia
Ouro Preto 1.030 1.995 3,0 5,9 6 3Ferro, Gemas, Dolomito, Rochas (Britadas) e Cascalho, Talco e Outras Cargas Minerais, Calcário e Manganês
Nova Lima 1.283 1.540 3,7 4,5 2 4 Ferro, Ouro, Talco e Outras Cargas Minerais
Poços de Caldas 1.007 1.340 2,9 3,9 7 5Água Mineral, Alumínio (Bauxita), Argilas, Areia, Rochas (Britadas) e Cascalho, Feldspato, Leucita e Nefelina-Sienito, Monazita e Terras-Raras
Santa Bárbara 1.147 1.338 3,3 3,9 5 6 Ouro, Ferro, Dolomito, Argilas e Areia
Brumadinho 1.147 1.254 3,3 3,7 4 7 Água Mineral, Ferro e Areia
Sabará 748 1.219 2,2 3,6 11 8Ouro, Ferro, Rochas (Britadas) e Cascalho, Calcário e Areia
Itabirito 718 985 2,1 2,9 12 9Água Mineral, Ferro, Manganês, Talco e Outras Cargas Minerais, Argilas, Areia, Rochas (Britadas) e Cascalho e Caulim
Paracatu 706 842 2,0 2,5 13 10 Zinco, Ouro, Calcário, Areia e Alumínio (Bauxita)
Vazante 867 842 2,5 2,5 9 11 Zinco e Calcário
São Gonçalo do Rio Abaixo 54 756 0,2 2,2 77 12 Ferro, Rochas (Britadas) e Cascalho e Areias Industriais
Congonhas 758 734 2,2 2,2 10 13 Ferro, Areia e Talco e Outras Cargas Minerais
Arcos 461 677 1,3 2,0 15 14Calcário, Dolomito, Grafi ta, Argilas, Talco e Outras Cargas Minerais e Areia
Barão de Cocais 885 617 2,6 1,8 8 15Ferro, Rochas (Britadas) e Cascalho, Rochas Ornamentais (Outras)
Fortaleza de Minas 295 589 0,9 1,7 18 16 Níquel
Itatiaiuçu 391 560 1,1 1,6 17 17 Ferro
São Thomé das Letras 261 515 0,8 1,5 21 18Rochas Ornamentais, Rochas Ornamentais (Outras) e Areias Industriais
Araxá 673 456 1,9 1,3 14 19 Água Mineral, Fosfato, Nióbio, Areia e Argilas
Papagaios 295 396 0,9 1,2 19 20 Rochas Ornamentais, Areia e Argilas
Tapira 444 353 1,3 1,0 16 21 Fosfato
Coromandel 105 284 0,3 0,8 50 22 Argilas, Diamante, Calcário e Dolomito
Igarapé 171 254 0,5 0,7 29 23 Água Mineral, Ferro, Talco e Outras Cargas Minerais
Conselheiro Lafaiete 206 251 0,6 0,7 25 24 Manganês e Rochas Ornamentais
Ijaci 129 237 0,4 0,7 40 25 Calcário, Caulim, Argilas e Rochas Ornamentais
Belo Horizonte 92 229 0,3 0,7 54 26 Areias Industriais, Calcário, Dolomito e Ferro
Diamantina 209 227 0,6 0,7 23 27 Diamante, Manganês, Caulim, Ouro e Areia
Itapecerica 207 217 0,6 0,6 24 28 Grafi ta, Rochas Ornamentais e Areia
Pedro Leopoldo 192 211 0,6 0,6 26 29 Calcário, Areia, Argilas, Rochas (Britadas) e Cascalho
Candeias 124 210 0,4 0,6 41 30 Rochas Ornamentais e Areia
Prudente de Morais 154 209 0,4 0,6 35 31 Rochas (Britadas) e Cascalho e Calcário
Pedra Azul 166 202 0,5 0,6 30 32 Grafi ta
Acumulado dos selecionados 27.207 24.298 78,6 71,4 - -
Minas Gerais 34.597 34.045 100,0 100,0 - -
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
Constata-se ainda, em 2005, a redistribuição do total de pessoal ocupado nesta atividade (12.403) em 22 municípios diferentes, com destaque para Mariana, Itabira, Ouro Preto, Nova Lima e Brumadinho. De fato, a empresa que concentra a exploração do minério de ferro no estado, a Cia. Vale do Rio Doce, é a principal empregadora e está presente em todos estes municípios. Observa-se ainda que, no período, é signifi cativo o aumento de pessoal ocupado na classe dos minerais não-metálicos (principalmente rochas ornamentais, argila e areia).
Em termos de substâncias, os minerais metálicos são os principais empregadores, conforme Tabela 5.3, respondendo por 58% do total de pessoal em 2005. Sobressaem os minérios de ferro, ouro, alumínio/bauxita e zinco. A classe dos não-metálicos corresponde a 39% do total (Tabela 5.4), destacando-se a mão-de-obra vinculada à extração de rochas ornamentais (granito e ardósia), calcário, rochas britadas e cascalho, água mineral, argila e areia.
TABELA 5.3: Minas Gerais - Mão-de-obra na mineração por classe e grupos de substâncias, 2005
Classe / Grupos de substânciasTotal de
mão-de-obra (%)
METÁLICOS 19.743 58,0
Ferro 12.403 36,4
Ouro 2.876 8,4
Alumínio (Bauxita) 1.546 4,5
Zinco 1.372 4,0
Níquel 656 1,9
Manganês 531 1,6
Lítio 149 0,4
Estanho 112 0,3
Nióbio 89 0,3
Titânio 6 0,0
Cromo 2 0,0
Monazita e Terras-Raras 1 0,0
NÃO-METÁLICOS 13.264 39,0
Rochas Ornamentais 2.617 7,7
Calcário 2.381 7,0
Rochas (Britadas) e Cascalho 1.635 4,8
Água Mineral 1.336 3,9
Argilas 1.111 3,3
Areia 1.035 3,0
Fosfato 783 2,3
Talco e Outras Cargas Minerais 579 1,7
Areias Industriais 512 1,5
Grafi ta 466 1,4
Caulim 308 0,9
Dolomito 206 0,6
Rochas Ornamentais (Outras) 109 0,3
Feldspato, Leucita e Nefelina-Sienito 105 0,3
Quartzo (Cristal) 80 0,2
Mica 1 0,0
GEMAS E DIAMANTES 1.038 3,0
Gemas 631 1,9
Diamante 407 1,2
Minas Gerais 34.045 100,0
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
6. Parque produtor
As informações neste bloco temático se relacionam com o Porte das Minas e Usinas, detalhadas na base estadual a partir do grupo ou classe de substância selecionada e, adicionalmente, apresentam as Principais Empresas produtoras do setor, discriminadas por município e por substância mineral.
Os dados compreendem somente as Minas e as Usinas com produção bruta ou processamento de minério acima de 10 mil toneladas. Para efeito de contabilizar as produções brutas das minas que utilizam m³ como unidade de medida, o DNPM faz a transformação para toneladas de acordo com a densidade do minério.
Enquanto as Minas constituem-se de jazidas em lavra com valor econômico, ainda que suspensas, ou seja, fora de atividade, as Usinas de Tratamento de Minério (UTM) são instalações de benefi ciamento nas quais se realizam processos como fragmentação, pulverização, classifi cação, concentração, homogeneização, desaguamento e levigação, briquetagem, nodulação, sinterização, pelotização ou até adição de outras substâncias, desde que não resulte modifi cação essencial na identidade das substâncias minerais processadas.
Segundo o DNPM/Anuário Mineral Brasileiro 2006, as minas e as unidades de benefi ciamento classifi cam-se de acordo com a quantidade anual produzida ou processada de minério (Quadro 6.1).
QUADRO 6.1: Minas Gerais – Classifi cação das minas e usinas
PORTE MINAS USINAS
GrandeProdução bruta (ROM) anual maior que 1.000.000 t
Quantidade anual de minério processado acima de 1.000.000 t
MédioProdução bruta (ROM) anual entre 100.000 t e 1.000.000 t
Quantidade anual de minério processado entre 100.000 t e 1.000.000 t
PequenoProdução bruta (ROM) anual entre 10.000 t e 100.000 t
Quantidade anual de minério processado entre 10.000 t e 100.000 t
Fonte: DNPM, AMB 2006 Nota: t = tonelada
Porte das minas e usinas do estado em relação ao país
Localiza-se em Minas Gerais quase metade das concessões de minas do país classifi cadas como de grande porte, ou seja, com produção anual bruta acima de um milhão de toneladas, sobressaindo-se a mineração de ferro. Em relação às usinas de benefi ciamento de grande porte, a participação de Minas Gerais não é tão predominante e o estado divide posição com São Paulo.
De fato, São Paulo destaca-se no número total de minas e usinas no país, com predomínio daquelas de médio e pequeno porte, vinculadas à mineração dos não-metálicos, mais precisamente, aos agregados para a construção civil.
Os números absolutos e relativos das minas e usinas, segundo seu porte, no país e nos principais estados mineradores são apresentados nas Tabelas 6.1 e 6.2 a seguir.
É signifi cativa a presença das empresas de grande porte em Minas Gerais, tanto em número de minas como de usinas. No caso das minas de grande porte, o Pará se equivale em termos de participação relativa no estado, embora
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
se trate de um patamar completamente distinto em números absolutos. A semelhança dos dois estados também ocorre em relação à predominância da extração do minério de ferro, além da presença em ambos da principal empresa produtora, a Cia. Vale do Rio Doce.
TABELA 6.1: Brasil - Porte das Minas nas principais UFs, 2005
Estados
Grande (1) Médio (2) Pequeno (3)
Total Número
(%) no país
(%) no estado
Número(%) no país
(%) no estado
Número(%) no país
(%) no estado
Minas Gerais 50 46,3 12,9 88 15,6 22,7 250 14,0 64,4 388
Pará 6 5,6 13,0 5 0,9 10,9 35 2,0 76,1 46
São Paulo 14 13,0 2,6 169 30,0 31,9 347 19,5 65,5 530
Bahia 2 1,9 3,7 20 3,6 37,0 32 1,8 59,3 54
Goiás 5 4,6 4,5 22 3,9 19,6 85 4,8 75,9 112
Brasil 108 100,0 4,4 563 100,0 22,9 1.784 100,0 72,7 2.455
Fonte: DNPM, AMB 2006 / Organização: Fundação João Pinheiro Notas: (1) Produção bruta (ROM) anual maior que 1 milhão de toneladas (2) Produção bruta (ROM) anual entre 100 mil e 1 milhão de toneladas (3) Produção bruta (ROM) anual entre 10 mil e 100 mil toneladas
TABELA 6.2: Brasil - Porte das Usinas nas principais UFs, 2005
Estados
Grande (1) Médio (2) Pequeno (3)
Total Número
(%) no país
(%) no estado
Número(%) no país
(%) no estado
Número(%) no país
(%) no estado
Minas Gerais 50 46,3 12,9 88 15,6 22,7 250 14,0 64,4 388
Pará 6 5,6 13,0 5 0,9 10,9 35 2,0 76,1 46
São Paulo 14 13,0 2,6 169 30,0 31,9 347 19,5 65,5 530
Bahia 2 1,9 3,7 20 3,6 37,0 32 1,8 59,3 54
Goiás 5 4,6 4,5 22 3,9 19,6 85 4,8 75,9 112
Brasil 108 100,0 4,4 563 100,0 22,9 1.784 100,0 72,7 2.455
Fonte: DNPM, AMB 2006 / Organização: Fundação João Pinheiro Notas: (1) Produção bruta (ROM) anual maior que 1 milhão de toneladas (2) Produção bruta (ROM) anual entre 100 mil e 1 milhão de toneladas (3) Produção bruta (ROM) anual entre 10 mil e 100 mil toneladas
Síntese das informações de minas e usinas no estado em 2005
O Gráfi co 6.1 sintetiza a evolução do número de minas segundo o porte no estado em 2005. O total de concessões de minas no período se elevou de 304 para 388, mantendo-se as de grande porte (com produção acima de 1 milhão de tonelada/ano) em torno de 14% do total.
As minas de pequeno porte (produção entre 10 e 100 mil toneladas/ano), por sua vez, aumentaram proporcionalmente sua participação durante o período, passando de 52% para 64%.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
GRÁFICO 6.1: Minas Gerais: Porte das Minas, 2001-2005
5047504244
88878795
100
250
223
192
176
160
0
50
100
150
200
250
300
2001 2002 2003 2004 2005
Nú
mero
de M
inas
Grande (1)
Médio (2)
Pequeno (3)
TABELA 6.3: Minas Gerais: Porte das Minas segundo substâncias minerais, 2005
Classe / Grupos de substâncias Grande1 Médio2 Pequeno3 Total
METÁLICOS 33 25 42 100
Alumínio (Bauxita) 1 7 29 37
Estanho -- 1 -- 1
Ferro 29 8 4 41
Lítio -- -- 1 1
Manganês -- 6 4 10
Nióbio 1 -- -- 1
Ouro 3 4 7
Zinco 2 -- -- 2
NÃO-METÁLICOS 17 59 195 271
Areia -- 1 61 62
Areias Industriais -- 3 4 7
Argilas 4 1 33 38
Calcário 10 18 27 55
Caulim -- -- 4 4
Cianita -- -- 1 1
Dolomito -- 7 2 9
Fosfato 2 -- 1 3
Grafi ta -- 2 2 4
Rochas (Britadas) e Cascalho 1 23 39 63
Rochas Ornamentais -- 1 10 11
Rochas Ornamentais (Outras) -- -- 2 2
Talco e Outras Cargas Minerais -- 3 9 12
GEMAS E DIAMANTES -- 4 13 17
Diamante -- 1 9 10
Gemas -- 3 4 7
Fonte: DNPM, AMB 2006 / Organização: Fundação João Pinheiro Notas: (1) Produção bruta (ROM) anual maior que 1 milhão de toneladas (2) Produção bruta (ROM) anual entre 100 mil e 1 milhão de toneladas (3) Produção bruta (ROM) anual entre 10 mil e 100 mil toneladas
Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João PinheiroNotas: (1) Produção bruta (ROM) anual maior que 1 milhão de toneladas (2) Produção bruta (ROM) anual entre 100 mil e 1 milhão de toneladas (3) Produção bruta (ROM) anual entre 10 mil e 100 mil toneladas
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
Em relação às substâncias minerais observa-se, conforme Tabela 6.3, que as minas de grande porte estão majoritariamente associadas à exploração do minério de ferro, seguidas pelas de calcário.
Já as minas com produção até 100 mil toneladas, consideradas de pequeno porte, estão fortemente vinculadas à exploração dos minerais não-metálicos (areia, rochas britadas e cascalho, argila, calcário e rochas ornamentais).
Na classe de gemas e diamantes observa-se que o estado não conta com minas de grande porte.
As informações acerca das unidades de benefi ciamento de minérios estão sintetizadas na Tabela 6.4 e no Gráfi co 6.2. Ao contrário das minas, predominam no estado as usinas de médio porte, representadas principalmente pelo benefi ciamento dos grupos rochas britadas e cascalho e calcário (não-metálicos).
Além das grandes unidades de processamento do minério de ferro (33), destacam-se no estado, em 2005, as usinas de grande porte de calcário (17). Observa-se ainda que, do total de dez usinas de benefi ciamento de gemas e diamantes, as duas UTMs de grande porte localizam-se nos municípios de Coromandel e Diamantina.
TABELA 6.4: Minas Gerais: Porte das Usinas segundo substâncias minerais, 2005
Classe / Grupos de substâncias Grande (1) Médio (2) Pequeno (3) Total
METÁLICOS 39 23 13 71
Alumínio (Bauxita) 2 3 1 6
Cromo -- -- 1 1
Estanho -- 1 -- 1
Ferro 33 7 1 41
Lítio -- 1 -- 1
Manganês 1 4 6 11
Nióbio -- 1 -- 1
Níquel -- 1 -- 1
Ouro 2 4 4 6
Zinco 1 1 -- 2
NÃO-METÁLICOS 26 79 52 157
Areia -- 1 1 2
Areias Industriais -- 2 3 5
Argilas -- 6 11 17
Calcário 17 27 11 55
Caulim -- -- 4 4
Dolomito -- -- 2 2
Fosfato 2 1 -- 3
Grafi ta -- 2 2 4
Quartzo (Cristal) -- 1 -- 1
Rochas (Britadas) e Cascalho 7 35 14 56
Rochas Ornamentais -- 1 1 2
Rochas Ornamentais (Outras) -- 1 -- 1
Talco e Outras Cargas Minerais -- 2 3 5
GEMAS E DIAMANTES 2 3 5 10
Diamante 2 1 1 4
Gemas -- 2 4 6 Fonte: DNPM, AMB 2006 / Organização: Fundação João Pinheiro Notas: (1) Quantidade anual de minério processado acima de 1 milhão de toneladas (2) Quantidade anual de minério processado entre 100 mil e 1 milhão de toneladas (3) Quantidade anual de minério processado entre 10 mil e 100 mil toneladas
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
GRÁFICO 6.2: Minas Gerais: Porte das Usinas, 2001-2005
67
61626566
107
92
98
86
91
4847 47
64
59
0
20
40
60
80
100
120
2001 2002 2003 2004 2005
Nú
mero
de U
sin
as
Grande (1)
Médio (2)
Pequeno (3)
Fonte: DNPM, AMB 2006 / Elaboração: Fundação João Pinheiro Notas: (1) Quantidade anual de minério processado acima de 1 milhão de toneladas
(2) Quantidade anual de minério processado entre 100 mil e 1 milhão de toneladas (3) Quantidade anual de minério processado entre 10 mil e 100 mil toneladas
São conhecidas no estado algumas aglomerações produtivas da indústria extrativa mineral de pequeno e médio porte tais como: ardósia em Papagaios; quartzito em São Thomé das Letras; minério de ferro na região de Serra Azul (municípios de Ibirité, Igarapé, Mateus Leme e São Joaquim de Bicas); argila em Coromandel e Monte Carmelo; além de gemas em Teófi lo Otoni e Governador Valadares. As aglomerações assumem uma expressiva importância em termos da geração de emprego e renda nos setores respectivos.
De acordo com o DNPM (AMB 2006), as 388 minas que produzem acima de 10 mil t/ano representam 10% das concessões existentes no estado, ou seja, 90% das áreas concedidas para mineração estão paralisadas ou caracterizam-se pela micro atividade (produzem menos de 833 toneladas por mês).
A análise deste quadro mostra que as minerações com produção bruta anual inferior a 10 mil toneladas em 2005 distribuem-se em mais de duas centenas de municípios com predomínio da exploração de areia, argila e rochas britadas e cascalho, substâncias minerais inseridas na cadeia produtiva da construção civil.
Além do grupo gemas e diamantes, as seguintes substâncias minerais são características da micro produção no estado em 2005: quartzo, feldspato, agalmatolito, fi lito, talco, caulim, cianita e granito. Observa-se que nestas dimensões, a exploração do minério de ferro somente foi registrada no município de Mateus Leme (produção de 8.100 t). Em relação às fontes de água mineral, contabilizam-se 23 municípios com produção abaixo de 10 milhões de litros, localizados em sua maioria no sul do estado (Circuito das Águas).
Principais empresas produtoras do estado em 2005
Para cada um dos 12 grupos de substância mineral selecionados no período 2001-2005, foram identifi cados os municípios e as empresas produtoras (minas) que respondem por praticamente toda a produção bruta do estado no ano de 2005.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
As principais empresas, apresentadas no Quadro 6.2, foram destacadas com base nas informações do banco de dados no ano de 2005, a partir dos RALs, sendo também consultados o Sumário Mineral 2006 e o Cadastro Mineiro do DNPM.
Para esse indicador a consulta ao banco de dados é feita, no nível municipal, por substância mineral e, na base estadual, são disponibilizadas as três principais empresas produtoras por classe e grupo de substância, listadas em ordem decrescente do valor da produção comercializada ou da quantidade da reserva medida.
QUADRO 6.2: Minas Gerais – Principais empresas produtoras das principais substâncias minerais por município, 2005
Grupos de substâncias Principais empresas produtorasMunicípios com grande participação na produção bruta
ÁGUA MINERAL
Águas Minerais Igarapé Ltda. Igarapé
Estância Hidromineral de Itabirito Ltda. Itabirito
Hidrobrás Águas Minerais do Brasil Ltda. Brumadinho
Manacá Águas Minerais Ltda. Juatuba
Mineração Água Padre Manoel Ltda. Passa Quatro
Nestlé Waters Brasil - Bebidas e Alimentos Ltda. São Lourenço
ALUMÍNIO (Bauxita)
Alcoa Alumínio SA Poços de Caldas
Cia Brasileira de Alumínio (CBA) Itamarati de Minas e Poços de Caldas
Mineração Curimbaba Ltda. Poços de Caldas
Rio Pomba Empresa de Mineração Ltda. Cataguases
CALCÁRIO / DOLOMITO
Bemil - Benefi ciamento de Minérios Ltda. Ouro Preto
Camargo Corrêa Cimentos SA Ijaci e Pedro Leopoldo
Cia Cimento Portland Itaú Itaú de Minas
Cimento Tupi SA Caranaíba
Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) Arcos
Holdercim Brasil SA Lagoa Santa e São José da Lapa
Lafarge Brasil SA Matozinhos
FERRO
Companhia Vale do Rio Doce SABarão de Cocais, Belo Vale, Brumadinho, Itabira, Ouro Preto, Santa Bárbara e São Gonçalo do Rio Abaixo
Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) Congonhas
Minerações Brasileiras Reunidas SA (MBR) Itabirito e Nova Lima
Samarco Mineração SA Mariana
V & M Mineração Ltda. Brumadinho
FOSFATOBunge Fertilizantes SA Araxá
Fertilizantes Fosfatados SA Tapira
GRAFITA Nacional de Grafi te Ltda. Pedra Azul e Salto da Divisa
NIÓBIO (Pirocloro) Companhia Mineradora do Pirocloro de Araxá Araxá
NÍQUEL Mineração Serra da Fortaleza Fortaleza de Minas
OURO (1)
Mineração Morro Velho Ltda. (atualmente Anglogold Ashanti Mineração Ltda.)
Nova Lima
Rio Paracatu Mineração SA Paracatu
São Bento Mineração SA Santa Bárbara
ROCHA ORNAMENTAL
(Ardósia)Grupo MINAR (Mineração São José da Lagoa Ltda.) Curvelo
ECB Ardósia Ltda. Papagaios
(Granito) Gransena Exportação e Comércio Ltda. Medina
(Quartzito) A. Pelucio Comércio e Exportação Ltda. São Thomé das Letras
ZINCOCia Mineira de Metais (CMM) Vazante
Votorantim Metais Zinco SA ParacatuFonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: (1) Para o grupo Ouro foi considerada a produção benefi ciada
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
7. Mercado consumidor
Com base nas declarações dos Relatórios Anuais de Lavra (RALs) prestadas pelas empresas mineradoras, este tema apresenta informações sobre o DESTINO DA PRODUÇÃO BRUTA E BENEFICIADA por grupos de substâncias minerais e por distribuição regional, em valores percentuais.
Desta forma, a consulta ao banco de dados, na base estadual, discrimina a produção mineral entre consumo interno no estado de Minas Gerais e nos demais estados do país, além da parcela destinada ao mercado externo.
Em termos de mercado são também apresentados os PRINCIPAIS SETORES CONSUMIDORES, entendidos como setores econômicos de destino da produção mineral, consolidados para Minas Gerais a partir das informações constantes nos Anuários Minerais Brasileiros do DNPM nos anos de 2002 a 2006.
A consulta na base estadual permite ainda apurar os dados de COMÉRCIO EXTERIOR, com o valor da exportação do setor mineral por mercadoria no estado, em dólar FOB (free on board). Neste caso os dados de exportação baseiam-se em mercadorias especifi cadas segundo a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), tendo como fonte a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Secex/MDIC).
São 19 capítulos da NCM relacionados com os produtos de origem mineral, nos quais se distinguem milhares de especifi cações de produtos minerais transacionados entre o Brasil e os demais países. Para o trabalho foram selecionadas 78 mercadorias correspondentes a bens minerais primários.
Principais setores consumidores da produção mineral no período 2001 a 2005
Os principais setores consumidores da produção mineral por classe e grupos de substâncias no estado de Minas Gerais no período 2001-2005 encontram-se consolidados no Quadro 7.1 a seguir.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
QUADRO 7.1: Minas Gerais – Principais setores consumidores por classe e grupos de substâncias, 2001-2005
Classe / Grupos de substâncias
Principais setores de consumo
METÁLICOS
Alumínio (Bauxita) Metalurgia dos Não-ferrosos, Produtos Químicos, Tratamento de Água/ Esgoto, Cloro e Álcalis, Abrasivos
Chumbo Metalurgia dos Não-ferrosos, Fabricação de Baterias Automotivas
Estanho Metalurgia dos Não-ferrosos, Fabricação de Óxidos
Ferro Siderurgia (ferro gusa), Pelotização, Ferro-ligas, Cimento, Pavimentação Asfáltica, Fundição, Vidros, Construção Civil
Lítio Refratários, Cerâmica Branca, Produtos Químicos
Manganês Ferro-ligas, Siderurgia, Fabricação de Óxidos, Produtos Químicos
Nióbio Ferro-ligas, Fabricação de Óxidos
Níquel Siderurgia, Metalurgia dos Não-ferrosos, Ferro-ligas
Ouro Ativo Financeiro, Joalheria, Uso Industrial
Platina (Grupo da) Metalurgia dos Não-ferrosos, Joalheria, Uso Industrial
Prata Metalurgia dos Não-ferrosos, Joalheria, Uso Industrial
Tântalo Metalurgia dos Não-ferrosos, Fundição
Zinco Metalurgia dos Não-ferrosos
Zircônio Ferro-ligas
NÃO-METÁLICOS
Água Mineral Consumo Humano e Industrial
Areia Construção Civil, Artefatos de Cimento
Areias IndustriaisAbrasivos, Argamassa para Construção, Construção Civil, Vidros, Pisos e Revestimentos, Artefatos de Cimento, Cimento, Cal, Refratários, Cerâmica Branca, Produtos Químicos, Filtros, Tratamento de Água e Esgoto, Ornamentação, Dispositivos Eletrônicos, Metalurgia dos Não-ferrosos, Ferro-ligas, Fundição, Siderurgia, Bolas de Moinho
ArgilasCimento, Artefatos de Cimento, Materiais de Construção, Construção Civil, Refratários, Cerâmica Vermelha, Tintas, Esmaltes e Vernizes, Isolante Térmico, Produtos de Borracha, Produtos de Plástico, Produtos Químicos, Defensivos Agrícolas (inseticidas, herbicidas, fungicidas)
Calcário
Cimento, Artefatos de Cimento, Argamassa para Construção, Construção Civil, Pisos e Revestimentos, Vidros, Tapetes e Carpetes, Fabricação de Peças para Freios, Construção/Manutenção de Estradas, Pavimentação Asfáltica, Lastro (Ferrovias), Tratamento de Água/Esgoto, Corretivo de Solos, Fertilizantes, Cal, Ração Animal, Produtos Farmacêuticos e Veterinários, Produtos Químicos, Indústria do Açúcar, Fabricação de Óxidos, Sabões, Detergentes e Produtos de Limpeza, Cerâmica Branca, Resinas, Metalurgia dos Não-ferrosos, Ferro-ligas, Fundição, Siderurgia, Pelotização
CaulimTintas, Esmaltes e Vernizes, Papel e Celulose, Cerâmica Branca, Produtos de Borracha, Lápis, Cimento, Sabões, Detergentes e Produtos de Limpeza, Produtos Químicos, Ração Animal, Corretivo de Solos, Fabricação de Peças para Freios
Cianita Refratários
DolomitoArtefatos de Cimento, Cimento, Construção Civil, Refratários, Pavimentação Asfáltica, Corretivo de Solos, Fabricação de Óxidos, Siderurgia, Ferro-ligas
Enxofre Indústria do Açúcar, Papel e Celulose, Fertilizantes, Siderurgia, Produtos Químicos, Ferro-ligas
Feldspato, Leucita e Nefelina-Sienito
Pisos e Revestimentos, Cerâmica Branca, Cimento, Vidros, Construção Civil, Defensivos Agrícolas (inseticidas, fungicidas e herbicidas)
Fosfato Fertilizantes
Grafi taLápis, Condicionador de Solos, Siderurgia, Refratários, Fundição, Pilhas, Fabricação de Peças para Freios, Tintas, Esmaltes e Vernizes, Graxas e Lubrifi cantes, Eletrodos, Isolante Térmico
Quartzo (Cristal) Metalurgia dos Não-ferrosos, Ferro-ligas, Siderurgia, Construção Civil, Bijuteria, Indústria da Lapidação, Artesanato, Joalheria, Coleção de Minerais
Rochas (Britadas) e Cascalho
Tratamento de Água e Esgoto, Aterro Sanitário, Argamassa para Construção, Cal, Construção Civil, Artefatos de Concreto, Cerâmica Branca, Construção/Manutenção de Estradas, Pavimentação Asfáltica, Enrocamentos, Lastro (Ferrovias), Defensivos Agrícolas (inseticidas, herbicidas, fungicidas),
Rochas Ornamentais Aparelhamento de Placas e Pedras, Construção Civil, Ornamentação
Talco e outras Cargas Minerais
Sabões, Detergentes e Produtos de Limpeza, Construção Civil, Pisos e Revestimentos, Aparelhamento de Placas e Pedras, Produtos de Borracha, Produtos de Plástico, Cerâmica Branca, Refratários, Ornamentação, Produtos Químicos, Cosméticos, Tintas, Esmaltes e Vernizes, Produtos Farmacêuticos e Veterinários, Papel e Celulose, Ração Animal, Indústria do Arroz, Corretivo de Solos, Defensivos Agrícolas (inseticidas, herbicidas, fungicidas), Fabricação de Peças para Freios, Siderurgia
GEMAS E DIAMANTES
Diamante Joalheria, Indústria de Lapidação, Produtos Diamantados
Gemas Bijuteria, Joalheria, Indústria de Lapidação, Artesanato, Coleção de Minerais
Fonte: DNPM, AMB 2002 a 2006 / Organização: Fundação João Pinheiro
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
Principais destinos da produção mineral do estado em 2005
Em relação ao destino da produção bruta e benefi ciada as Tabelas 7.1 e 7.2 detalham, percentualmente, o mercado consumidor das substâncias minerais produzidas no estado em 2005. Ressalta-se que o somatório dos percentuais para cada substância não totaliza 100% uma vez que, para o preenchimento do RAL, é aceitável a informação de 80% do destino da produção.
Observa-se que os grupos Bário, Berílio, Cádmio, Cobalto, Fluorita, Minerais Industriais (Outros), Potássio, Turfa, Vermiculita e Perlita não apresentam produção bruta ou benefi ciada nesse período. Além desses, a produção dos grupos Mica e Monazita e Terras-Raras foi considerada insignifi cante.
TABELA 7.1: Minas Gerais – Destino da produção mineral bruta por grupo de substância, 2005 (em %)
Classe / Grupos de substâncias
MG SP RJ ES PR SCMercado externo
Outros Total
METÁLICOS
Alumínio (Bauxita) 100,0 100,0
Ferro 99,8 0,1 100,0
Lítio 13,7 78,1 8,2 100,0
Manganês 100,0 100,0
NÃO-METÁLICOS
Areias Industriais 96,9 3,08 100,0
Argilas 92,1 0,85 92,9
Calcário 81,1 18,6 0,2 99,9
Caulim 41,3 52,0 6,4 99,7
Dolomito 100,0 100,0
Feldspato, Leucita e Nefelina-Sienito
15,5 48,4 9,8 26,3 100,0
Quartzo (cristal) 85,0 85,0
Rochas (Britadas) e Cascalho 91,4 5,47 96,9
Rochas Ornamentais 56,0 10,5 20,0 8,1 94,6
Rochas Ornamentais (outras) 89,5 4,6 4,6 98,8
Talco e outras Cargas Minerais 69,1 27,2 2,1 98,3
GEMAS E DIAMANTES
Gemas 18,9 81,1 100,0
Fonte: DNPM, AMB 2006 / Organização: Fundação João Pinheiro Nota: O somatório dos destinos não necessariamente totaliza 100% uma vez que, para o preenchimento do RAL, é aceitável a informação de 80% do destino da produção.
Em 2005, a bauxita, o dolomito e os minérios de ferro e manganês são totalmente benefi ciados nas UTMs localizadas no próprio estado de Minas Gerais. Por outro lado, a produção bruta de lítio e de gemas é, em sua maior parte, exportada.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
TABELA 7.2: Minas Gerais – Destino da produção mineral benefi ciada por grupo de substância, 2005 (em %)
Classe / Grupos de substâncias MG SP RJ ES RSMercado externo
Outros Total
METÁLICOS
Alumínio (Bauxita) 12,3 83,1 4,1 0,4 99,9
Chumbo 50,0 50,0
Estanho 100,0 100,0
Ferro 22,6 17,7 50,9 5,2 96,7
Lítio 100,0 100,0
Manganês 64,3 19,7 4,8 0,6 89,4
Níquel 14,3 85,7 100,0
Ouro 99,3 0,7 100,0
Platina (grupo da) 100,0 100,0
Prata 100,0 100,0
Tântalo 100,0 100,0
Zinco 100,0 100,0
NÃO-METÁLICOS
Água Mineral 53,8 16,1 23,4 1,4 94,8
Areia 80,0 80,0
Areias Industriais 59,4 38,4 1,7 99,5
Argilas 97,4 1,9 99,3
Calcário 92,8 3,9 96,7
Caulim 84,3 11,5 4,2 100,0
Cianita 100,0 100,0
Dolomito 94,8 0,5 95,3
Enxofre 59,5 18,6 5,6 16,3 100,0
Feldspato, Leucita e Nefelina-Sienito 96,5 3,5 100,0
Fosfato 99,4 0,6 100,0
Grafi ta 30,6 9,4 13,2 34,7 12,1 100,0
Quartzo (cristal) 100,0 100,0
Rochas (Britadas) e Cascalho 89,3 5,8 1,7 96,8
Rochas Ornamentais 14,6 85,3 100,0
Talco e outras Cargas minerais 59,2 25,0 5,1 5,4 94,7
GEMAS E DIAMANTES
Diamante 5,6 94,4 100,0
Gemas 98,6 1,4 100,0
Fonte: DNPM, AMB 2006 / Organização: Fundação João Pinheiro Nota: O somatório dos destinos não necessariamente totaliza 100% uma vez que, para o preenchimento do RAL, é aceitável a informação de 80% do destino da produção.
Considera-se que a distribuição da bauxita metalúrgica, embora fortemente concentrada em São Paulo (83%), deve ser compartilhada com Minas Gerais (CBA e Alcoa).
Observa-se que a produção benefi ciada dos grupos calcário e dolomito é praticamente toda consumida em Minas Gerais, basicamente pelas cimenteiras, existentes em grande número no estado.
A água mineral tem no mercado interno mais da metade de seu consumo, sendo em seguida destinada aos estados do Rio de Janeiro e São Paulo.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
No caso do nióbio e zinco, como o processo de benefi ciamento e transformação industrial é totalmente realizado no próprio estado, as exportações destes minérios estão classifi cados na categoria dos semi-manufaturados.
Os grupos níquel, ouro e rochas ornamentais têm o mercado internacional como o seu destino principal. É também este o destino de mais da metade do minério de ferro, se considerado que, além do benefi ciamento no próprio estado, a parcela destinada para o Espírito Santo é praticamente toda exportada após a pelotização. Registra-se, portanto, que esse setor deixa de agregar valores em Minas Gerais.
Exportação de bens minerais primários do estado no período 2001 a 2005
Ressalta-se a grande importância da exportação de produtos do setor mineral para Minas Gerais, correspondendo a mais de 20% da pauta de exportações do estado. Nos últimos anos, estas exportações mantêm a tendência de crescimento, principalmente impulsionadas, a partir de 2001, pela elevação do preço no mercado internacional do principal produto mineral exportado pelo estado, o minério de ferro.
É também relevante o peso dos produtos advindos do estado na pauta de exportações de minerais do país. Em 2005 o Brasil exportou US$ 8 bilhões FOB de minérios, sendo US$ 2,9 bilhões (37%) referentes ao estado de Minas Gerais. Esta participação é ampliada se acrescida dos minérios de ferro aglomerados (pellets) que são exportados pelo estado do Espírito Santo já que, em face da proximidade dos portos de embarque, grande parte da pelotização é feita naquele estado com os minérios oriundos de Minas Gerais.
A evolução das exportações de mercadorias referentes aos bens minerais primários em Minas Gerais, no período 2001 a 2005, é mostrada no Gráfi co 7.1.
GRÁFICO 7.1: Minas Gerais – Valor das exportações de bens minerais primários, 2001-2005 (em mil US$/FOB)
0
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
2.500.000
3.000.000
3.500.000
2001 2002 2003 2004 2005
Valo
r em
US
$1.0
00/F
OB
Fontes: MDIC-Secex e BEA / Elaboração: Fundação João PinheiroNota: Valores em mil dólares FOB de 2005, atualizados pelo Produto Interno Bruto dos Estados Unidos
A Tabela 7.3 detalha o valor destas exportações agregando as mercadorias por grupos de substâncias.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
TABELA 7.3: Minas Gerais – Valor das exportações por substâncias minerais, 2001-2005 (em mil US$/FOB)
GRUPO DE SUBSTÂNCIA / MERCADORIA 2001 2002 2003 2004 2005
FERRO (%) 70,3 72,2 91,5 93,9 94,7
Minérios de ferro não aglomerados e seus concentrados 1.283.520 1.398.151 1.553.289 1.997.418 2.871.760
ROCHAS ORNAMENTAIS (%) 1,7 1,7 2,1 1,5 1,4
Granito cortado em blocos ou placas 6.535 7.984 11.632 10.896 33.710
Granito em bruto ou desbastado 77 1.320 20.716 17.159 2.178
Quartzitos em bruto ou desbastados 185 169 832 1.922 1.900
Outros granitos trabalhados de outro modo e suas obras 22.404 20.447 1.158 546 1.852
Pedras em bruto do capítulo 71 da NCM 187 735 585 569 1.289
Outras formas de quartzitos 19 1 54 753 1.190
Ardósia inclusive desbastada ou cortada em blocos ou placas 1.529 2.087 950 943 1.092
Mármores cortados em blocos ou placas 8 25 14 87
Mármore, travertino, etc. trabalhado de outro modo e obras 147 17 36
Outras pedras de cantaria ou de construção 1 2 7 28
Subtotal 30.945 32.893 35.960 32.818 43.362
ALUMÍNIO (BAUXITA) (%) 1,1 0,9 1,3 1,4 1,4
Bauxita calcinada (minério de alumínio) 19.482 18.431 21.547 29.241 41.216
Bauxita não calcinada (minério de alumínio) 754 154 867 1.189 1.790
Subtotal 20.236 18.585 22.414 30.431 43.006
GEMAS E DIAMANTES (%) 0,9 1,7 2,0 1,7 1,2
Pedras preciosas/semi, em bruto, serradas ou desbastadas 11.055 12.518 15.079 15.021 20.001
Diamantes não selecionados, não montados, nem engastados 502 16.996 11.268 14.381 13.835
Outros diamantes não industriais, não montados, não engastados 687 1.361 461 326 1.178
Diamantes não industriais, em bruto ou serrados, clivados, etc. 3.191 2.435 3.463 1.040 685
Diamantes industriais, em bruto ou serrados, clivados, etc. 15 88 4.231 6.125 75
Subtotal 15.450 33.398 34.503 36.893 35.775
CHUMBO (%) 0,1 0,1 0,1 0,4 0,5
Minérios de chumbo e seus concentrados 1.643 1.703 1.932 7.504 14.346
GRAFITA (%) 0,8 0,7 0,8 0,6 0,4
Grafi ta natural em pó ou em escamas 14.715 12.782 12.865 11.322 12.079
Outras formas de grafi ta natural 208 811 1.402
Subtotal 14.715 12.782 13.073 12.133 13.482
NIÓBIO (%) 0,07 1,66 0,05 0,09 0,13
Minérios de nióbio, tântalo ou vanádio, seus concentrados 1.298 32.054 924 1.904 3.913
PRATA (%) 0,09 0,10 0,14 0,14 0,08
Minérios de prata e seus concentrados 1.725 1.871 2.314 2.943 2.370
MANGANÊS (%) 0,02 0,02 0,02 0,07 0,05
Outros minérios de manganês aglomerados e seus concentrados 290 388 395 1.453 1.377
TALCO E OUTRAS CARGAS MINERAIS (%) 0,03 0,04 0,04 0,05 0,04
Esteatita natural, não triturada nem em pó 516 692 712 928 1.065
Esteatita natural, triturada ou em pó e talco 80 13 32 35 28
Subtotal 596 705 745 963 1.093
Outros 456.065 403.224 31.431 3.661 3.478
Minas Gerais 1.826.484 1.935.753 1.696.980 2.128.122 3.033.961
Fontes: MDIC-Secex e BEA / Organização: Fundação João Pinheiro Nota: Valores em mil dólares FOB de 2005, atualizados em 2005 pelo Produto Interno Bruto dos Estados Unidos
É destacado o predomínio do minério de ferro, que cresce de 70% a 95% no período. Conforme ilustra o Gráfi co 7.2, a pauta de exportação brasileira dos bens minerais primários teve o minério de ferro como produto mais signifi cativo, seguido das rochas ornamentais, da bauxita, de gemas e diamantes, do minério de chumbo e da grafi ta, produtos que superaram a cifra de dez milhões de dólares em 2005.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
GRÁFICO 7.2: Minas Gerais – Valor das exportações de bens minerais primários, 2005
Outros0,4%Rochas Ornamentais
1,4%
Grafita
0,4%
Chumbo
0,5%
Gemas e Diamantes
1,2%
Alumínio (Bauxita)1,4%
Ferro
94,7%
Fonte: MDIC, Secex / Elaboração: Fundação João Pinheiro
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
8. Royalty e imposto
Este tema sintetiza os dados referentes aos principais encargos incidentes sobre a atividade mineradora: a COMPENSAÇÃO FINANCEIRA PELA EXPLORAÇÃO DE RECURSOS MINERAIS (CFEM) e o IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE MERCADORIA E SOBRE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO (ICMS)1.
A CFEM, royalty criado pela Constituição de 1988 e regulamentado a partir de 1991, tem a função de compensar a União, o Estado e o Município pela exploração do subsolo. O fato gerador consiste na saída por venda do produto mineral das áreas da jazida, mina ou de outros depósitos minerais, entendendo-se por saída a venda para consumo ou a utilização da substância mineral em processo de industrialização realizado dentro das áreas da jazida ou mina, em suas áreas limítrofes ou em qualquer estabelecimento. É calculada sobre o valor do faturamento líquido obtido, considerando-se este como o total das receitas de venda, excluídos os tributos incidentes sobre a comercialização do produto mineral (ICMS, PIS/PASEP, COFINS, IOF e ISS), as despesas de transporte e as de seguro.
O ICMS tem como fato gerador as operações relativas à circulação de mercadoria e a prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações se iniciem no exterior. Incide também sobre a entrada de mercadoria importada destinada a consumo ou a ativo fi xo do estabelecimento. Não incide sobre a operação de mercadoria (inclusive produto primário e produto industrializado semi-elaborados) que se destine ao exterior (Lei Complementar nº. 87/96, conhecida como Lei Kandir). Cabe ressaltar que esta Lei reveste-se de grande impacto para o estado, o maior exportador de minérios do país.
Para informações referentes à CFEM, além dos dados disponíveis nos Anuários Minerais Brasileiros, com base nos RALs, foram também extraídos valores dos relatórios de arrecadação da CFEM divulgados no sítio do DNPM. Cabe esclarecer que esses últimos correspondem a valores atualizados de pagamentos conciliados pelo DNPM e efetivamente realizados pelos mineradores.
Os valores da CFEM (em reais), na base de dados municipal, estão discriminados por município nos anos de 2001 a 2005, exceto para 20022. Referem-se à arrecadação anual de cada município como contraprestação por quem exerce atividade de mineração em seus respectivos territórios.
Na consulta estadual, além da CFEM, pode-se obter o valor bruto (em reais) da operação de venda/consumo relativo ao fato gerador da compensação constante da planilha de recolhimento da CFEM no estado. Estes valores estão disponibilizados por classe e grupo de substâncias minerais. Neste caso, não há informações para os anos 2002 e 2003.
Para o ICMS, a base de dados tem como fonte a Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais (SEF-MG) que utiliza uma forma distinta de agregação das substâncias minerais, baseada no código estadual de atividades econômicas3 (CAE). Assim, as informações sobre ICMS estão consolidadas por município, na base municipal e, para o estado, por atividade mineradora, que compreende a extração de diferentes minérios.
1 Uma descrição detalhada da legislação, com quotas e formas de distribuição tanto relativa à CFEM como ao ICMS, está no texto “Encargos e procedimentos da mineração”, anexado ao software na janela “Informações”.2 No ano de 2002 não há informações disponíveis sobre arrecadação de CFEM no sítio do DNPM.3 Para o trabalho foi selecionada a atividade econômica correspondente à extração mineral, compreendendo 31 diferentes tipos de material.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
Participação relativa do estado no país em termos de CFEM no período 2001 a 2005
Minas Gerais é o principal estado arrecadador da CFEM no país, sendo que em 2005 responde por mais da metade do montante arrecadado, conforme mostra o Gráfi co 8.1. Este fato se deve à relevância da exploração do minério de ferro no estado, responsável por cerca de metade da arrecadação total do royalty no país.
GRÁFICO 8.1: Brasil e Minas Gerais – Evolução da arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), 2001-2005
-
50
100
150
200
250
300
350
400
450
2001 2002 2003 2004 2005
Mil
hõ
es
de
re
ais
de
20
05
Brasil
Minas Gerais
Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro
Observa-se que os valores apurados para a CFEM são distribuídos da seguinte forma: 65% para os municípios produtores; 23% para os estados e o Distrito Federal onde for extraída a substância mineral e 12% para a União (DNPM, IBAMA e Ministério da Ciência e Tecnologia). Os recursos arrecadados da CFEM não poderão ser aplicados em pagamento de dívida ou no quadro permanente de pessoal da União, dos Estados, Distrito Federal e dos Municípios.
A arrecadação da CFEM nos municípios mineiros
Em 2005, são 272 os municípios do estado com recolhimento do royalty, o que signifi ca uma expansão da base de arrecadação de 37% em relação ao ano de 2001, quando apenas 199 municípios apresentaram dados de CFEM4. Cresce também o número de municípios com recolhimento anual do royalty superior a 1 milhão de reais: enquanto em 2001 eram 16 nesta faixa, respondendo por 89% da arrecadação total do estado, em 2005 são 19 municípios que respondem por 94% da arrecadação.
De fato, conforme mostram a Tabela 8.1 e o Mapa 8.1, é forte a concentração na arrecadação da CFEM no estado. Assim, somente dois municípios (Itabira e Nova Lima) têm recolhimento superior a 10 milhões em 2001, sendo que em 2005 são apenas seis nesta faixa de valor, respondendo por quase 70% da arrecadação total do estado. Destes, três apresentam valores acima de 20 milhões (Itabira, Mariana, Nova Lima) e outros três, entre 10 milhões e 20 milhões (Itabirito, Ouro Preto e Brumadinho).
4 A Tabela 1.2 lista os municípios com dados de atividade mineradora pelo RAL, mas sem registros de arrecadação de ICMS e/ou CFEM em 2005, situação certamente atípica e que requer investigações adicionais.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
TABELA 8.1: Minas Gerais – Arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) por faixas de valor e número de municípios, 2001 e 2005
Faixas de valor
2001 2005
Municípios Arrecadação1 Municípios Arrecadação
Total % Total % Total % Total %
Até 50 mil 145 72,9 1.232.468 1,1 206 75,7 1.545.525 0,7
50 mil a 100 mil 10 5,0 576.894 0,5 16 5,9 1.052.357 0,5
100 mil a 1 milhão 28 14,1 9.528.582 8,7 31 11,4 10.094.783 4,9
1 milhão a 10 milhões 14 7,0 53.805.248 49,1 13 4,8 50.513.933 24,6
Acima de 10 milhões 2 1,0 44.421.877 40,5 6 2,2 142.227.071 69,2
Total 199 100,0 109.565.069 100,0 272 100,0 205.433.671 100,0
Fonte: DNPM/ Organização: Fundação João Pinheiro Nota: (1) Valores em reais de 2005, defl acionados pelo IGP/DI-FGV
MAPA 8.1: Minas Gerais – Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), 2005
Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro
A Tabela 8.2 compara, em relação a 2001, a posição dos principais arrecadadores no estado em 2005, ou seja, dos 19 municípios com recolhimento superior a um milhão. Revela ainda que a CFEM, medida a preços constantes de 2005, apresentou forte valorização em alguns municípios como Mariana, Brumadinho, Congonhas e Itatiauçu, tendo, no mínimo, triplicado o valor no período entre 2001 e 2005. Em São Gonçalo do Rio Abaixo o crescimento foi superior a 50 vezes.
De fato, conforme já constatado na análise da produção mineral comercializada (citada no capítulo 3), São Gonçalo do Rio Abaixo apresenta um salto em sua posição relativa na arrecadação do royalty no estado, passando da 42ª posição para a 8ª. Deve ser ressaltado que a atividade extrativa no município, vinculada ao minério de ferro, é alavancada neste período com a entrada em operação da mina de Brucutu.
Do total de 19 municípios arrecadadores, somente cinco (Tapira, Fortaleza de Minas, Paracatu, Araxá e Vazante) não apresentam exploração do minério de ferro.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
Observa-se ainda que Rio Piracicaba, sem registro de CFEM em 2001, passa a integrar os principais arrecadadores, ocupando a 18ª posição no estado em termos de arrecadação do royalty em 2005.
TABELA 8.2: Minas Gerais – Principais arrecadadores da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), 2001 e 2005 (valores em milhões de reais)
MunicípioCFEM
Participação no estado (%)
Posição no estado Grupos de substâncias
comercializados em 200520011 2005 2001 2005 2001 2005
Itabira 33,67 43,23 30,7 21,0 1 1Areia, Ferro, Gemas (Esmeralda), Ouro, Grupo da Platina (Paládio), Prata e Rochas (Britadas) e Cascalho
Mariana 8,80 28,77 8,0 14,0 3 2Alumínio (Bauxita Metalúrgica), Ferro, Rochas Ornamentais (Quartzito) e Talco (Serpentinito e Talco Granulado)
Nova Lima 10,76 24,80 9,8 12,1 2 3Argilas (Refratária), Ferro, Ouro, Prata e Talco (Serpentinito)
Itabirito 8,50 18,73 7,8 9,1 5 4Água Mineral, Areia, Argilas (Refratária), Ferro, Manganês e Talco (Filito)
Ouro Preto 8,55 13,79 7,8 6,7 4 5Calcário/Dolomito, Ferro, Gemas, Manganês, Rochas (Britadas) e Cascalho, Talco
Brumadinho 3,25 12,90 3,0 6,3 8 6 Água Mineral, Areia e Ferro
Congonhas 3,56 8,78 3,2 4,3 7 7 Areia e Ferro
São Gonçalo do Rio Abaixo 0,13 6,95 0,1 3,4 42 8Areias Industriais, Ferro e Rochas (Britadas) e Cascalho
Barão de Cocais 3,66 6,15 3,3 3,0 6 9Alumínio (Bauxita Metalúrgica), Ferro e Rochas (Britadas) e Cascalho
Sabará 2,17 4,38 2,0 2,1 13 10 Areia, Ferro e Rochas (Britadas) e Cascalho
Santa Bárbara 3,07 4,18 2,8 2,0 10 11Alumínio (Bauxita Metalúrgica), Areia, Ouro e Prata
Tapira 2,27 3,88 2,1 1,9 12 12 Fosfato
Fortaleza de Minas 3,18 3,79 2,9 1,8 9 13 Níquel
Paracatu 2,70 3,64 2,5 1,8 11 14Areia, Calcário/Dolomito, Chumbo, Ouro, Prata e Zinco
Itatiaiuçu 0,55 2,67 0,5 1,3 20 15 Ferro
Araxá 1,86 2,37 1,7 1,2 14 16Água Mineral, Areia, Fosfato e Nióbio (Pirocloro)
Vazante 1,10 1,56 1,0 0,8 16 17 Calcário/Dolomito e Zinco
Rio Piracicaba -- 1,13 0,6 -- 18 Areia e Ferro
Catas Altas 0,62 1,03 0,6 0,0 19 19 Ferro e Talco (Serpentinito)
Acumulado dos municípios selecionados
98,41 192,74 89,8 93,4
Minas Gerais 109,57 205,43 100,0 100,0 Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro Nota: (1) Valores em milhões de reais de 2005, defl acionados pelo IGP/DI-FGV
Com relação à participação das substâncias minerais, o Gráfi co 8.2 revela mais uma vez o predomínio absoluto do minério de ferro que responde por 84% da arrecadação da CFEM em 2005. Dentre os principais grupos de substâncias arrecadadoras da CFEM no estado, destacam-se ainda: ouro (2,7%), fosfato (2,6%), níquel (1,8%), calcário (1,7%) e zinco (1,3%).
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
GRÁFICO 8.2: Minas Gerais – Participação das substâncias minerais na arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração dos Recursos Minerais (CEFEM), 2005
Ferro84%
Ouro
3%
Fosfato
3%
Níquel
2%
Calcário
2%
Zinco
1%Outros
5%
Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro
A arrecadação do ICMS do setor mineral nos municípios mineiros
Quanto à arrecadação do ICMS da atividade extrativa mineral, a base dos municípios arrecadadores apresentou retração, de 433 municípios em 2001 para 397 em 2005. No entanto, o volume arrecadado, conforme ilustra o Gráfi co 8.3, cresceu mais de 70%, saltando de 217 milhões de reais em 2001 (a preços constantes de 2005) para 376 milhões de reais em 2005.
Assim, embora tenha diminuído o número de municípios arrecadadores do ICMS do setor mineral, o número dos que recolhem anualmente acima de um milhão de reais cresceu de 19 para 24 no período, aumentando, portanto, a participação dos municípios de 92% para 97% do total arrecadado no estado (Tabela 8.3).
GRÁFICO 8.3: Minas Gerais – Evolução da arrecadação de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) da atividade extrativa mineral, 2001-2005
217,72
98,53
375,59
192,53193,32
-
50
100
150
200
250
300
350
400
2001 2002 2003 2004 2005
Milh
ões d
e r
eais
de 2
005
Fonte: SEF-MG / Elaboração: Fundação João Pinheiro
O Mapa 8.2 apresenta a localização dos municípios segundo faixas de valor do ICMS da atividade mineradora.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
TABELA 8.3: Minas Gerais – Arrecadação do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na atividade extrativa mineral por faixas de valor e número de municípios, 2001 e 2005
Faixas de valor
2001 2005
Municípios Arrecadação1 Municípios Arrecadação
Total % Total % Total % Total %
Até 50 mil 351 81,1 2.445.945 1,1 322 81,1 1.679.911 0,45
50 mil a 100 mil 19 4,4 1.345.402 0,6 15 3,8 1.040.611 0,28
100 mil a 1 milhão 44 10,2 13.623.283 6,3 36 9,1 10.348.991 2,76
1 milhão a 10 milhões 12 2,8 35.052.135 16,1 15 3,8 51.456.174 13,7
Acima de 10 milhões 7 1,6 165.255.999 75,9 9 2,3 311.062.851 82,8
Total 433 100,0 217.722.763 100,0 397 100,0 375.588.539 100,0
Fonte: SEF-MG / Organização: Fundação João Pinheiro Nota: (1) Valores em reais de 2005, defl acionados pelo IGP/DI-FGV
MAPA 8.2: Minas Gerais – Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) da atividade extrativa mineral, 2005
Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro
A Tabela 8.4 relaciona os 24 principais arrecadadores do ICMS da atividade extrativa mineral em 2005, ou seja, aqueles com valores acima de um milhão de reais, apresentando ainda sua posição no estado em 2001 e 2005.
Destacam-se Ouro Preto e Itabira, com arrecadação acima de 75 milhões de reais, seguidos de Congonhas, Itabirito e Barão de Cocais (arrecadação entre 20 e 36 milhões). Os cinco municípios citados respondem por mais de 67% do total do ICMS arrecadado pelo setor no estado em 2005.
Destacam-se ainda os municípios de Barão de Cocais, Itatiaiuçu, São Gonçalo do Rio Abaixo e Santa Luzia, que apresentaram melhora signifi cativa de sua posição no estado entre 2001 e 2005.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
TABELA 8.4: Minas Gerais – Principais arrecadadores do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) pela atividade extrativa mineral, 2001 e 2005 (valores em milhões de reais)
Município
Arrecadação de ICMS
Participação no estado (%)
Posição no estado Grupos de substâncias
comercializados em 200520011 2005 2001 2005 2001 2005
Ouro Preto 17,71 98,79 8,1 26,3 5 1Calcário/Dolomito, Ferro, Gemas, Manganês, Rochas (Britadas) e Cascalho, Talco
Itabira 11,59 75,10 5,3 20,0 7 2Areia, Ferro, Gemas (Esmeralda), Ouro, Grupo da Platina (Paládio), Prata e Rochas (Britadas) e Cascalho
Congonhas 20,78 34,54 9,5 9,2 3 3 Areia e Ferro
Itabirito 25,29 26,03 11,6 6,9 2 4Água Mineral, Areia, Argilas (Refratária), Ferro, Manganês e Talco (Filito)
Barão de Cocais 0,07 20,31 0,0 5,4 73 5Alumínio (Bauxita Metalúrgica), Ferro e Rochas (Britadas) e Cascalho
Itatiaiuçu 0,65 17,03 0,3 4,5 22 6 Ferro
Mariana 55,12 14,16 25,3 3,8 1 7Alumínio (Bauxita Metalúrgica), Ferro, Rochas Ornamentais (Quartzito) e Talco (Serpentinito e Talco Granulado)
São Gonçalo do Rio Abaixo 0,01 13,26 0,0 3,5 151 8Areias Industriais, Ferro e Rochas (Britadas) e Cascalho
Brumadinho 14,81 11,85 6,8 3,2 6 9 Água Mineral, Areia e Ferro
Sabará 1,52 7,73 0,7 2,1 16 10Areia, Ferro e Rochas (Britadas) e Cascalho
Araxá 2,22 7,06 1,0 1,9 13 11Água Mineral, Areia, Fosfato e Nióbio (Pirocloro)
Igarapé 0,74 5,72 0,3 1,5 20 12 Água Mineral, Ferro e Talco (Filito)
Poços de Caldas 9,72 4,82 4,5 1,3 8 13
Água Mineral, Alumínio (Bauxita Calcinada, Metalúrgica e Sinterizada), Areia, Argilas (Refratária e Sinterizada), Feldspato, Leucita e Nefelina-Sienito (Leucita Granulada) e Rochas (Britadas) e Cascalho
Nova Lima 19,96 4,73 9,2 1,3 4 14Argilas (Refratária), Ferro, Ouro, Prata e Talco (Serpentinito)
Juiz de Fora 0,29 3,99 0,1 1,1 38 15Água Mineral, Argilas, Rochas (Britadas) e Cascalho e Rochas Ornamentais (Granito)
Itamarati de Minas 2,23 3,63 1,0 1,0 12 16 Alumínio (Bauxita Metalúrgica)
Santa Luzia 0,26 2,60 0,1 0,7 43 17Areias Industriais (Quartzito Industrial) e Rochas (Britadas) e Cascalho
Tapira 1,97 2,58 0,9 0,7 14 18 Fosfato
Santa Bárbara 1,46 1,99 0,7 0,5 17 19Alumínio (Bauxita Metalúrgica), Areia, Ouro e Prata
Arcos 2,64 1,86 1,2 0,5 11 20 Argilas e Calcário/Dolomito
Belo Horizonte 3,36 1,37 1,5 0,4 10 21Areias Industriais (Quartzito Moído) e Calcário/Dolomito
Paracatu 0,48 1,19 0,2 0,3 30 22Areia, Calcário/Dolomito, Chumbo, Ouro, Prata e Zinco
Fortaleza de Minas 1,84 1,19 0,8 0,3 15 23 Níquel
Rio Piracicaba 5,64 1,01 2,6 0,3 9 24 Areia e Ferro
Acumulado dos municípios selecionados
200,33 362,51 92,0 96,5
Minas Gerais 217,72 375,59 100,0 100,0
Fonte: SEF-MG / Organização: Fundação João Pinheiro Nota: (1) Valores em milhões de reais 2005, defl acionados pelo IGP/DI-FGV
Em termos da participação das principais substâncias minerais arrecadadoras de ICMS em 2005, a mineração de ferro representa 89% do total do estado, conforme ilustrado no Gráfi co 8.4. Destacam-se ainda os grupos: bauxita, nióbio (pirocloro), ouro e calcário/dolomito.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
GRÁFICO 8.4: Minas Gerais - Participação das substâncias minerais na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do setor mineral, 2005
Ferro89%
Ouro
1%
Calcário/Dolomito
1% Outros
5%
Nióbio (Pirocloro)
2%
Alumínio (Bauxita)
2%
Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro
A Tabela 8.5 discrimina os valores do ICMS por atividade extrativa mineral no estado em 2005.
TABELA 8.5: Minas Gerais – Valores do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) por atividade extrativa mineral, 2005 (em reais)
Atividade mineradora Valor (R$) Participação no
estado (%)
Extração de minério de ferro (itabirito, hematita, etc) 266.603.086 70,98
Extração e pelotização de minério de ferro 64.276.678 17,11
Extração de minério de alumínio (bauxita) 8.300.485 2,21
Extração de minério de nióbio 7.059.806 1,88
Extração de minério de ouro (de aluvião ou em pó) 5.266.049 1,40
Extração de minério de calcário/dolomito 4.807.911 1,28
Extração de minério de zinco/chumbo 3.675.313 0,98
Extração de minerais não metálicos não especifi cados ou não classifi cados 3.152.794 0,84
Extração de minério de apatita/fósforo 2.607.226 0,69
Extração de granito 2.271.437 0,60
Extração de pedras e outros materiais em bruto para construção não especifi cados ou não classifi cados
1.980.742 0,53
Extração de minério de níquel 1.184.352 0,32
Extração de areia, cascalho ou pedregulho 914.902 0,24
Extração de minério de grafi ta 541.679 0,14
Extração de minério de manganês 486.621 0,13
Extração de minério de quartzo/cristal de rocha 314.884 0,08
Extração de mármore 294.360 0,08
Extração de minério de caulim 279.415 0,07
Extração de minerais de metais preciosos não especifi cados ou não classifi cados 268.848 0,07
Extração de ardósia 254.225 0,07
Extração de minério de argila cerâmica, refratária e semelhantes 237.642 0,06
Extração de minerais metálicos não especifi cados ou não classifi cados 189.297 0,05
Extração de esmeralda 165.184 0,04
Extração de diamante 156.226 0,04
Extração de minério de talco 136.561 0,04
Extração de pedras preciosas e semipreciosas não especifi cadas ou não classifi cadas 74.282 0,02
Extração de urânio 57.737 0,02
Extração de topázio 27.961 0,01
Extração de minerais de metais radioativos não especifi cados ou não classifi cados 2.542 --
Extração de combustíveis minerais 294 --
Minas Gerais 375.588.539 100,00
Fonte: SEF-MG / Organização: Fundação João Pinheiro
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
9. Direitos minerários
Os regimes de exploração e aproveitamento dos recursos minerais no país, abertos à livre iniciativa, estão defi nidos e normatizados no Código de Mineração de 1967, conforme mostra o Quadro 9.1.
QUADRO 9.1: Brasil – Regime dos recursos minerais abertos à livre iniciativa
Regime dos recursos minerais Defi nição
Autorização Fase da pesquisa mineral e precede à fase de lavra
ConcessãoFase de lavra ou do aproveitamento industrial de jazida considerada técnica e economicamente explotável
Permissão de Lavra GarimpeiraRegula o aproveitamento imediato de jazidas de minerais garimpáveis independentemente de prévios trabalhos de pesquisa segundo critérios fi xados pelo Governo Federal
LicenciamentoRegula o aproveitamento das substâncias minerais de emprego imediato na construção civil, na forma in natura, e outras especifi cadas na lei, independentemente de prévios trabalhos de pesquisa
Fonte: DNPM, AMB 2006 / Organização: Fundação João Pinheiro
Ainda de acordo com o Código de Mineração, além dos regimes abertos à livre iniciativa, há o Registro de Extração exclusivo do poder público, em geral Prefeituras, sendo-lhes permitida a extração de substâncias minerais de emprego imediato na construção civil, defi nidas em Portaria do Ministério de Minas e Energia, para uso exclusivo em obras públicas por eles executadas diretamente, respeitados os direitos minerários em vigor nas áreas onde devam ser executadas as obras e vedada a comercialização.
O tema DIREITOS MINERÁRIOS compreende assim os dados referentes aos títulos minerários requeridos e outorgados no estado e no país, previstos no regime de concessão dos recursos minerais.
Para este tema não há consultas disponíveis no software e as informações encontram-se detalhadas no relatório.
Inicialmente é apresentada uma série histórica do fl uxo de concessões minerais no Brasil e em Minas Gerais, cobrindo o período de 1975 a 2005, com base nas informações dos Anuários Minerais Brasileiros do DNPM e no Perfi l da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais de 1999 (SEME).
A partir de dados do DNPM apresenta-se ainda, a participação do estado no país em relação aos títulos minerários. Para os títulos outorgados, a informação disponível é de 2004.
Evolução dos direitos minerários no estado e no país no período 1975 a 2005
A análise dos direitos minerários, desde o número de requerimentos protocolados para pesquisa mineral no Brasil e em Minas Gerais, de 1975 a 2005, comprova o interesse que o estado desperta nos empreendedores minerais para o início de qualquer atividade de mineração. Assim, a Tabela 9.1 revela que o estado responde por cerca de 20% do total das solicitações de pesquisa no país neste período.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
TABELA 9.1: Brasil e Minas Gerais – Evolução dos direitos minerários, 1975-2005
Ano
Requerimentos de Pesquisa1
Alvará de Pesquisa2
Concessão de Lavras
Outorgadas3
Concessão de Lavras
Existentes4
Licenciamentos Existentes5
Brasil MG Brasil MG Brasil MG Brasil MG Brasil MG
1975 12.954 2.554 1.576 162 82 17 2.949 1.190 -- --
1980 10.462 1.514 7.347 969 455 118 3.468 1.317 813 171
1985 12.059 2.337 8.097 1.216 364 95 4.563 1.445 2.392 336
1990 8.483 2.030 2.282 626 85 28 4.491 1.246 3.078 343
1995 28.603 5.468 3.251 1.543 124 29 4.026 1.171 3.182 296
2000 10.045 2.145 21.426 5.293 302 45 4.709 1.371 5.174 895
2001 12.945 2.921 11.125 2.661 309 39 5.018 1.410 6.663 1.200
2002 14.245 3.342 9.309 2.177 362 33 5.380 1.452 7.936 1.342
2003 16.235 3.518 11.066 2.546 303 84 5.683 1.536 9.319 1.500
2004 16.633 3.851 10.925 2.807 335 74 6.018 1.594 10.630 1.675
2005 19.360 3.282 14.451 2.581 389 38 6.407 1.632 12.358 2.013
Fontes: DNPM e SEME, 1999 / Organização: Fundação João Pinheiro Notas: (1) Requerimentos solicitados no ano (Pesquisa, Licenciamento, Lavra Garimpeira, Extração Mineral) (2) Alvarás de Pesquisa publicados no ano (3) Concessões de Lavra outorgadas no ano (4) Concessões de Lavra acumuladas até o ano (inclusive Manifesto de Mina e Grupamento Mineiro) (5) Licenciamentos acumulados até o ano (não indicados os licenciamentos cancelados de 2001-2005)
Com quase 19 mil requerimentos solicitados de 2000 até 2005, Minas Gerais apresenta também um total de 3.645 áreas de mineração em 2005 (concessões de lavras e licenciamentos), ou seja, o maior número de minas registradas no Brasil. Assim, têm-se no estado 20% de todas as minas brasileiras, que são as jazidas em lavra, ainda que suspensas, representadas por uma concessão.
Em 1995 registra-se um salto no número de requerimentos de pesquisa protocolados no país (29 mil), seguidos na década posterior por solicitações bem menos expressivas, chegando a 19 mil em 2005. De fato, a partir de 1997, quando foi instituído o pagamento da Taxa Anual por Hectare (TAH), ocorreu uma redução bastante signifi cativa de solicitações, resultando, já para o ano de 2000, em 10 mil requerimentos. Essa taxa obriga o titular de Alvará de Pesquisa ao pagamento de um valor correspondente à área, em hectares, autorizada para pesquisa.
O licenciamento consiste no título municipal registrado no DNPM para lavra de material de emprego imediato na construção civil (brita, areia), argila para cerâmica vermelha ou calcário para corretivo do solo. Observa-se que, no país, o número de minas operando pela modalidade de licenciamento supera as concessões de lavra desde 2000. Em Minas Gerais, este tipo de mina também aumentou signifi cativamente, ultrapassando as concessões existentes no estado a partir de 2004, fruto da maior demanda por agregados na construção civil.
O Gráfi co 9.1 a seguir ilustra, para Minas Gerais, a evolução dos requerimentos de pesquisa protocolados e do número acumulado de minas no período 2001 a 2005, considerando tanto as concessões de lavra como os licenciamentos existentes.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
GRÁFICO 9.1: Minas Gerais – Evolução dos requerimentos de pesquisa e do número acumulado de minas, 2001-2005
2.921
3.518
3.851
3.282
3.645
3.342
3.269
3.036
2.794
2.610
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
2001 2002 2003 2004 2005
Requerimentos de pesquisa Número de minas
Fontes: DNPM e SEME, 1999 / Elaboração: Fundação João Pinheiro
Participação dos títulos minerários no estado em relação ao país
Com base nos dados do DNPM/AMB 2005, as Tabelas 9.2 e 9.3 mostram a participação expressiva de Minas Gerais quanto ao número de títulos minerários em relação ao país e aos principais estados mineradores em 2004.
TABELA 9.2: Brasil – Títulos minerários requeridos nas principais UFs, 2004
EstadosAutorização de Pesquisa1
Concessão de Lavra2
Registro de Licença3
Permissão de Lavra Garimpeira4
Registro de Extração5
Minas Gerais 3.559 146 263 16 13
Pará 619 7 85 79 12
São Paulo 687 139 48 -- 2
Bahia 2.156 79 74 3 11
Goiás 1.216 77 21 41 --
Brasil 14.331 1.095 1.794 168 105
Fonte: DNPM, AMB 2005 / Organização: Fundação João Pinheiro Notas: (1) Requerimentos para pesquisa protocolados no DNPM no ano (2) Requerimentos para concessão de lavra protocolados no DNPM no ano (3) Requerimentos para registro de licença protocolados no DNPM no ano (4) Requerimentos para lavra garimpeira protocolados no DNPM no ano (5) Requerimentos para registro de extração protocolados no DNPM no ano
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
TABELA 9.3: Brasil – Títulos minerários outorgados nas principais UFs, 2004
EstadosAutorização de Pesquisa1
Concessão de Lavra2
Registro de Licença3
Permissão de Lavra Garimpeira4
Registro de Extração5
Minas Gerais 2.807 74 270 4 5
Pará 432 3 52 63 --
São Paulo 532 82 31 -- 4
Bahia 1.975 8 42 -- 6
Goiás 741 60 128 2 --
Brasil 10.839 337 1.626 87 79
Fonte: DNPM, AMB 2005 / Organização: Fundação João Pinheiro Notas: (1) Autorizações (alvarás) de pesquisa publicadas pelo DNPM no ano (2) Concessões de lavra (Decreto de lavra; Portaria de lavra; Manifesto de mina) em vigor no ano (3) Licenciamentos existentes para os minerais de emprego imediato na construção civil em vigor no ano (4) Permissões de lavra garimpeira publicadas pelo DNPM no ano (5) Registros de extração publicados pelo DNPM no ano
Em relação aos títulos requeridos, as informações encontram-se atualizadas para 2005 (DNPM/ Estatística – Requerimentos Protocolados por Distritos 2005). Observa-se que, pela primeira vez na evolução dos requerimentos protocolados, o DNPM registrou no estado da Bahia um número superior ao ocorrido em Minas Gerais.
TABELA 9.4: Brasil – Títulos minerários requeridos nas principais UFs, 2005
EstadosAutorização de Pesquisa1
Concessão de Lavra2
Registro de Licença3
Permissão de Lavra Garimpeira4
Registro de Extração5
Minas Gerais 2.955 74 311 2 2
Pará 912 15 75 68 11
São Paulo 692 194 81 -- 13
Bahia 3.475 51 49 .. ..
Goiás 1.889 46 284 9 4
Brasil 16.362 724 2.101 688 209
Fonte: DNPM, AMB 2005 / Organização: Fundação João Pinheiro Notas: (1) Requerimentos para pesquisa protocolados no DNPM no ano (2) Requerimentos para concessão de lavra protocolados no DNPM no ano (3) Requerimentos para registro de licença protocolados no DNPM no ano (4) Requerimentos para lavra garimpeira protocolados no DNPM no ano (5) Requerimentos para registro de extração protocolados no DNPM no ano
Para melhor visualização, o Gráfi co 9.2 detalha, em valores percentuais, a participação dos principais estados mineradores nas concessões de lavra em vigor no país até 2004.
GRÁFICO 9.2: Minas Gerais – Concessões de lavra nas principais UFs, 2004
24,3%
17,8%
0,9%
22,0%
67,4%
2,4%
Minas Gerais
Pará
São Paulo
Bahia
Goiás
Outros
Fonte: DNPM, AMB 2005 / Elaboração: Fundação João Pinheiro
Observa-se por fi m que, de acordo com o DNPM, o somatório das concessões de lavra em Minas Gerais, incluindo a poligonal de trabalho, as instalações industriais e as áreas de recuperação, ocupa uma área inferior a 2% da superfície total do estado (588.384 km²).
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
10. Principais substâncias minerais
A mineração apresenta enorme diversidade, existindo pelo menos 80 commodities minerais, sendo a maioria constituída por minerais metálicos. Com base no critério do registro de produção comercializada, foram considerados destaques no cenário mineral de Minas Gerais no período 2001-2005 um total de 12 grupos de substâncias minerais, sendo identifi cados aqueles cujos valores totais excederam 50 milhões de reais em 2005.
TABELA 10.1: Minas Gerais – Principais grupos de substâncias minerais
Principais grupos de substâncias minerais
Classe
1 Água Mineral Não-metálicos
2 Alumínio (Bauxita) Metálicos
3 Calcário Não-metálicos
4 Dolomito Não-metálicos
5 Ferro Metálicos
6 Fosfato Não-metálicos
7 Grafi ta Não-metálicos
8 Nióbio (Pirocloro) Metálicos
9 Níquel Metálicos
10 Ouro Metálicos
11 Rochas Ornamentais Não-metálicos
12 Zinco Metálicos
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro
Observa-se que a produção comercializada do minério de FERRO representa cerca de 85% do valor total da produção do estado em 2005, destacando-se em todo o período 2001-2005 com valores variando de 3,5 a 11,5 bilhões. O DOLOMITO foi destacado por sua associação com o CALCÁRIO, diferenciando-se deste pelas proporções de magnésio (MgO) presente na sua composição.
Observa-se ainda que o grupo ROCHAS BRITADAS E CASCALHO, apesar de se incluir no intervalo do valor da produção comercializada, não foi selecionado dada sua característica de mineral com baixo valor unitário e comercialização predominante no âmbito doméstico, além de apresentar produção pulverizada em todo o estado, estando presente em mais de uma centena de municípios.
Síntese dos dados das principais substâncias minerais em Minas Gerais
Como maior produtor de bens minerais no país, a importância de Minas Gerais pode ser avaliada nos dados apresentados a seguir, que posicionam o estado no país em relação às reservas, à produção mineral e à arrecadação de CFEM, para as substâncias consideradas relevantes no cenário nacional e mundial.
Para cada grupo de substância mineral selecionada apresentam-se, assim, informações sobre a evolução das reservas e da produção no estado a cada cinco anos, no período 1975-2005, com base nas edições do Anuário Mineral Brasileiro do DNPM.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
Variação de valores, no período, está intimamente relacionada com o preço praticado no mercado interno e no mercado externo, em função das especifi cações físicas e químicas existentes ou exercitadas em cada época para o aperfeiçoamento do consumo; seja pela tecnologia de uso (benefi ciamento, concentração), ou pela demanda então existente.
Observa-se, por exemplo, para o pirocloro, que em 1975 havia venda, inclusive exportação de minério concentrado. A partir de 1985 o minério passa a ser vendido em bruto para ser utilizado na metalurgia na produção da liga metálica (ferro-nióbio). No caso do níquel ocorre o contrário: há valor de transferência para a produção de ferro-níquel em 1975, enquanto, em 2005 ocorre venda de minério de níquel (concentrado).
Nas tabelas para Minas Gerais da série 1975-2005 foram utilizados os conceitos de Reserva Total (somatório das reservas medida, indicada e inferida) e Produção Comercial (quantidade de minério bruto destinado ao mercado, sem benefi ciamento, adicionado à quantidade de produção benefi ciada). Observa-se que o DNPM/AMB 2006 não disponibiliza a informação sobre o número de concessões minerais em 2005.
Para o período 2001-2005 são sintetizados os dados de reservas, produção, recolhimento de CFEM e mão-de-obra empregada nas minas e usinas, sendo que, para 2005, as tabelas apontam a participação relativa de Minas Gerais no país.
Foi ainda detalhada em tabelas a distribuição da produção bruta nos municípios, por ordem decrescente da quantidade mineral, e sua participação no estado, além de relacionar as empresas produtoras em 2005, conforme declarado nos RALs. Em alguns casos, foram acrescidas empresas constantes do Cadastro Mineiro do DNPM.
Os gráfi cos mostram os principais municípios produtores (mínimo de 75% da produção bruta), enquanto os mapas ilustram a localização das reservas e da produção comercializada no estado.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
ÁGUA MINERAL
São defi nidas como águas minerais aquelas que diferem, por suas características físicas e químicas, do padrão considerado
normal das águas subterrâneas. As características normalmente levadas em conta são: composição química, temperatura,
pH e radioatividade. As águas minerais de Minas Gerais são, normalmente, hipotermais e fracamente radioativas, com uma
mineralização (presença normal de sais) fraca.
As águas minerais são consumidas de modo geral envasadas, havendo também um substancial consumo nas fontes, normalmente
em parques temáticos com acesso direto pelo consumidor.
Em 2005 operaram no Brasil aproximadamente 380 engarrafadores de água mineral e potável de mesa. Desse total, 35
envasadores responderam por 50% da produção nacional. Em termos das unidades da federação, São Paulo é o maior produtor
sob todas as formas com cerca de 2,1 bilhões de litros o que representa cerca de 43% da produção nacional, seguido por Minas
Gerais que, produzindo 370 milhões de litros, participa com quase 8% da produção brasileira (Sumário Mineral 2006).
O banco de dados destaca que 38% da produção localizam-se na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), nos municípios
de Brumadinho, Juatuba, Igarapé e São Joaquim de Bicas. Tradicional produtor de água mineral, o conhecido “Circuito das
Águas”, por seus municípios, Passa Quatro, São Lourenço, Caxambu, Lambari, Cambuquira e Poços de Caldas, possuem os
parques mais tradicionais do estado e também contribuem com a produção de água engarrafada de tradicionais “marcas” de
água mineral.
No caso da água mineral há uma legislação específi ca para os procedimentos de acesso à concessão mineral determinado pelo
Código de Águas Minerais, pelo Decreto-Lei N° 7.841/45 e legislação correlata.
Também na legislação fi scal do ICMS, a água mineral, por se tratar de bem com consumo fi nal quase que total no varejo, é objeto
da fi gura da “substituição tributária”, modalidade de cobrança do imposto adotada pelos estados por intermédio de convênio.
No caso da CFEM devida pelas empresas detentoras de direitos minerários que exercem atividade balneária, a base de cálculo
será de 8,91% do faturamento líquido mensal do balneário, aplicada a alíquota de 2% (Instrução Normativa nº.1/2002).
TABELA 10.2: Minas Gerais – Água Mineral: Síntese de dados, 1975-2005
Descrição 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005
Produção Comercial (mil litros) 37.843 44.001 51.779 158.712 147.923 307.953 374.176
Mão-de-obra -- 1.223 1.003 1.163 1.059 1.020 1.336
Número de Minas 34 26 27 32 37 36 --
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: Produção Comercial = produção bruta comercializada + produção benefi ciada
TABELA 10.3: Minas Gerais – ÁGUA MINERAL: Síntese de dados, 2001-2005 (valores em reais correntes)
Descrição 2001 2002 2003 2004 2005
Produção (litros) 374.681.291 354.407.600 357.234.536 328.009.605 374.176.361
Valor da Produção Comercializada (R$) 47.933.946 52.533.522 45.367.443 48.323.659 61.248.123
CFEM Arrecadada (R$) 182.451 -- -- 262.450 273.904
Mão-de-obra 1.279 1.212 1.220 1.086 1.336
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: Não estão disponíveis dados de CFEM nos anos 2002 e 2003
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
TABELA 10.4: Brasil e Minas Gerais – ÁGUA MINERAL: Participação relativa do estado no país, 2005
Descrição Minas Gerais Brasil % MG/BR
Produção (litros) 374.176.361 5.021.627.000 7,45
Valor da Produção Comercializada (R$) 61.248.123 857.119.562 7,15
CFEM Arrecadada (R$) 273.904 4.003.007 6,84
Mão-de-obra 1.336 12.539 10,65
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro
TABELA 10.5: Minas Gerais – ÁGUA MINERAL: Municípios produtores, participação na produção do estado e empresas produtoras, 2005
MunicípioProdução
(litros)Participação
(%)Empresa produtora (1)
Brumadinho 61.696.184 16,49 Hidrobrás Águas Minerais do Brasil Ltda.
Juatuba 46.680.889 12,48 Manacá Águas Minerais Ltda.
Passa Quatro 37.014.434 9,89 Comércio e Indústria de Bebidas Áurea Ltda.
Igarapé 26.550.893 7,10 Águas Minerais Igarapé Ltda.
Itabirito 19.991.277 5,34 Estância Hidromineral de Itabirito Ltda.
Juiz de Fora 19.161.780 5,12 São Luiz Empresa de Mineração Imp./Exp. Ltda.
Itaúna 18.031.376 4,82 Água Mineral Viva Ltda.
São Lourenço 14.156.406 3,78 Nestlé Waters Brasil - Bebidas e Alimentos Ltda.
Jacutinga 11.817.700 3,16 Antônio Ito Vasconcelos & Filhos Ltda.
Caxambu 11.344.795 3,03 Cia. de Desenvolvimento Econômico de MG - Codemig
Santa Rita do Sapucaí 10.842.587 2,90 Maria Alice Teixeira Mendes
Poços de Caldas 10.627.550 2,84 Águas Minerais Poços de Caldas Ltda.
Cássia 10.312.748 2,76 Empresa de Mineração Água Santa Ltda.
Itamonte 9.673.850 2,59 Empresa de Águas Engenho da Serra Ltda.
São Sebastião do Paraíso 8.613.820 2,30 Organização Teixeira Mendes Ltda.
Resplendor 6.774.180 1,81 Scherrer & Merklein Indústria e Comércios Ltda.
Barbacena 5.997.331 1,60 José Silvério Gonçalves
São Joaquim de Bicas 5.846.180 1,56 Água Mineral Aguaí Ltda.
Ponte Nova 5.790.316 1,55 Alvarenga Mineração e Engenharia Ltda.
Delfi m Moreira 5.710.685 1,53 Água Mineral Serra da Mantiqueira Ltda.
Patrocínio 4.738.543 1,27 --
Conceição do Rio Verde 3.986.080 1,07 Superfonte Comércio Indústria e Exportação Ltda.
Pouso Alegre 3.872.534 1,03 Mineração Fonseca Indústria e Comércio Ltda.
Campo Belo 3.621.634 0,97 Calsol Indústria e Comércio Ltda.
Alfenas 3.010.272 0,80 Fernando Costa Vieira
Andradas 2.368.780 0,63 Águas Minerais Fonte Santa Cecília Ltda.
Araxá 1.696.657 0,45 Cia. de Desenvolvimento Econômico de MG - Codemig
Mário Campos 1.292.022 0,35 Cesamar Ltda.
Cambuí 1.159.282 0,31 Maria Edmée Padilha Magalhães
Cambuquira 699.372 0,19 Cia. de Desenvolvimento Econômico de MG - Codemig
Córrego Danta 441.120 0,12 Hiperágua Empresa de Água Mineral Ltda.
Monte Sião 437.000 0,12 Zucato & Cia. Ltda.
Lambari 172.679 0,05 Cia. de Desenvolvimento Econômico de MG - Codemig
Mutum 33.400 0,01 Acendino Cypriano & Cia. Ltda.
Dona Euzébia 6.620 0,00 Seta Agromineração Ltda.
Cláudio 5.385 0,00 Blinice Indústria e Comércio de Bebidas Ltda.
Minas Gerais 374.176.361 100,00
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: (1) De acordo com declaração do RAL
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
GRÁFICO 10.1: Minas Gerais – ÁGUA MINERAL: Principais municípios produtores, 2005
-
10.000.000
20.000.000
30.000.000
40.000.000
50.000.000
60.000.000
70.000.000
80.000.000
Bru
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Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro
MAPA 10.1: Minas Gerais – ÁGUA MINERAL: Valor da produção comercializada, 2005
Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
ALUMÍNIO (Bauxita)
Trata-se de uma rocha constituída, principalmente, de minerais hidratados de alumínio. Quando denominada bauxita de grau
metalúrgico tem as seguintes especifi cações médias: mínimo de 55% de Al2O3, máximo de 7% de SiO2 reativa, 8% de Fe2O3
e 4% de TiO2. As bauxitas denominadas de grau não-metalúrgico ou refratárias têm especifi cações em base calcinada de, no
mínimo, 85% (em peso) de Al2O3, máximo de 7% de SiO2 reativa, máximo de 3,75% de Fe2O3 e máximo de 3,75% de TiO2 com
densidade relativa de 3,1. (DNPM, 2001).
Cerca de 95% da produção mundial de bauxita são utilizados na produção de alumina, fase anterior à produção do alumínio
(metalúrgica), e os 5% restantes empregados nas indústrias químicas (sulfato de alumínio), de abrasivos e de cimento aluminoso
(refratária). No Brasil e em Minas Gerais os principais setores de consumo não fogem deste padrão.
Nove estados brasileiros (Amapá, Espírito Santos, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São
Paulo) detêm cerca de 10% das reservas mundiais de bauxita.
Em 2005 o Brasil se consolidou como o 2º maior produtor mundial (depois da China) respondendo por 12% da produção. A
participação de Minas Gerais em relação ao país representa 21% da produção bruta e 15% da produção benefi ciada, sendo
que na produção da bauxita de grau refratário a produção mineira é a quase totalidade do país. Se comparado ao valor da
comercialização, o estado participa com 17%.
No país a principal produtora de bauxita metalúrgica é a Mineração Rio do Norte atuando no Pará. Em Minas Gerais, com uma
produção de cerca de 4 milhões de toneladas distribuídas por diversas empresas, destaca-se a Cia. Brasileira de Alumínio. Os
principais produtores da bauxita grau refratário são a Mineração Curimbaba e a Rio Pomba Mineração.
Minas Gerais produz tanto o minério utilizado na metalurgia como na indústria de refratários e suas minas estão localizadas em
diversos municípios, sendo Poços de Caldas, Itamarati de Minas e Cataguases os principais produtores em 2005.
TABELA 10.6: Minas Gerais – ALUMÍNIO (Bauxita): Síntese de dados, 1975-2005
Descrição 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005
Reservas Totais (mil t) 73.283 164.990 182.760 453.719 505.093 220.538 558.977
Produção Bruta (t) 953.232 1.825.376 2.663.677 2.460.576 3.960.081 3.180.837 6.509.709
Produção Comercial (t) 792.786 1.728.217 2.104.782 2.145.153 2.876.605 3.083.878 4.687.169
Mão-de-obra 414 829 837 770 662 1.363 1.546
Número de Minas 78 96 106 133 143 163 --
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNotas: Reservas Totais = somatório das reservas medida, indicada e inferida Produção Comercial = produção bruta comercializada + produção benefi ciada Em 2005 registra-se a expansão da Cia. Brasileira de Alumínio (CBA) em Cataguases
TABELA 10.7: Minas Gerais – ALUMÍNIO (Bauxita): Síntese de dados, 2001-2005 (valores em reais correntes)
Descrição 2001 2002 2003 2004 2005
Reservas Totais (t) 458.263.734 460.926.005 519.023.798 523.332.674 558.976.841
Produção Bruta (t) 3.429.258 4.021.767 6.279.906 6.186.156 6.509.709
Produção Benefi ciada (t) 1.676.995 1.924.879 2.814.483 3.061.184 3.072.062
Valor da Produção Comercializada (R$) 78.922.849 130.616.432 128.738.515 184.042.350 210.068.315
CFEM Arrecadada (R$) 654.748 -- -- 1.528.684 1.982.321
Mão-de-obra (Minas+Usinas) 1.000 1.136 1.454 1.478 1.546 Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNotas: Reservas Totais = somatório das reservas medida, indicada e inferida Não estão disponíveis dados de CFEM nos anos 2002 e 2003
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
TABELA 10.8: Brasil e Minas Gerais – ALUMÍNIO (Bauxita): Participação relativa do estado no país, 2005
Descrição Minas Gerais Brasil % MG/BR
Reservas Totais (t) 558.976.841 3.540.468.191 15,79
Produção Bruta (t) 6.509.709 31.194.142 20,87
Produção Benefi ciada (t) 3.072.062 20.307.425 15,13
Valor da Produção Comercializada (R$) 210.068.315 1.251.849.422 16,78
CFEM Arrecadada (R$) 1.982.321 30.310.939 6,53
Mão-de-obra (Minas+Usinas) 1.546 2.144 72,11
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: Reservas Totais = somatório das reservas medida, indicada e inferida
TABELA 10.9: Minas Gerais – ALUMÍNIO (Bauxita): Municípios produtores, participação na produção do estado e empresas produtoras, 2005
Município Produção bruta (t)
Participação (%) Empresa produtora (1)
Poços de Caldas 2.219.584 34,10 Mineração Curimbaba Ltda.
Itamarati de Minas 1.849.567 28,41 Cia Brasileira de Alumínio (CBA)
Cataguases 944.956 14,52 Rio Pomba Empresa de Mineração Ltda.
Descoberto 543.991 8,36 Cia Brasileira de Alumínio (CBA)
Alto Rio Doce 274.729 4,22 Rio Pomba Empresa de Mineração Ltda.
Santa Bárbara 206.595 3,17 Minerações Brasileiras Reunidas SA (MBR)
Barão de Cocais 133.545 2,05 Novelis do Brasil Ltda.
Caldas 128.253 1,97 Cia Brasileira de Alumínio (CBA)
Andradas 78.611 1,21 Cia Brasileira de Alumínio / Mineração Andradense Ltda.
Mariana 71.705 1,10 Novelis do Brasil Ltda.
Senador Amaral 43.000 0,66 Mineração Curimbaba Ltda.
Astolfo Dutra 8.049 0,12 Novelis do Brasil Ltda.
Caeté 6.350 0,10 Sociedade de Mineração Apolo SA
Carangola 344 0,01 Novelis do Brasil Ltda.
Faria Lemos 344 0,01 Novelis do Brasil Ltda.
Silveirânia 86 0,00 Magnesita SA
Minas Gerais 6.509.709 100,00
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: (1) De acordo com declaração do RAL
GRÁFICO 10.2: Minas Gerais – ALUMÍNIO (Bauxita): Principais municípios produtores, 2005
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1.500.000
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Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro
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Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
MAPA 10.2: Minas Gerais – ALUMÍNIO (Bauxita): Reservas minerais e valor da produção comercializada, 2005
Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
CALCÁRIO / DOLOMITO
São rochas carbonatadas, sendo o calcário constituído de carbonato de cálcio (CaCO3) e o dolomito de cálcio e magnésio
(CaCO3 MgCO3), caracterizados pelas diferentes proporções presentes nas suas composições. Esta particularidade defi ne o
calcário como de baixo teor de magnésio enquanto a dolomita apresenta uma proporção acima de 12% de magnésio.
Estas características difi cultam a defi nição entre os dois minerais e as estatísticas na maioria das vezes fi cam ao sabor da
defi nição dada pelo produtor que, em determinado ano diz produzir calcário e, em outro, diz produzir dolomito. Assim, muitas
vezes no trabalho foram consolidadas as estatísticas desses grupos.
As rochas calcárias têm diversas utilizações, constituindo-se no principal insumo para a produção de cimento, na mistura para a
fabricação do clinker que tem uma composição aproximada de 76% de calcário e 24% de rochas argilosas. Para a produção de
cal, exige-se a calcinação das rochas calcárias e dolomíticas. Na agricultura, como corretivo do solo, o teor de magnésio deve
ser em torno de 12%. Também é fonte de cálcio e magnésio na indústria química e fundente na indústria metalúrgica (siderurgia).
Ainda é utilizado como agregado (brita calcária), além de diversos outros usos (refratário, cerâmica, ração animal, vidros).
Em termos gerais pode-se estimar a participação da produção entre os principais usos distribuídos em: 60% para indústria do
cimento; 16% para a fabricação de cal; 10% como corretivo do solo e o restante nas demais utilizações (siderurgia, química e
refratária).
As reservas brasileiras de calcário e dolomito, distribuídas praticamente em todos os estados brasileiros, são bastante expressivas
em Minas Gerais (18%). Os principais produtores de rochas calcárias normalmente são as próprias indústrias de consumo, como
as cimenteiras e os produtores de cal. Não existe um mercado externo relevante para este produto mineral.
Com uma produção comercializada de 27,5 milhões de toneladas em 2005, Minas Gerias é o principal estado produtor
participando com 30% da produção e 24% do valor total da comercialização deste importante produto mineral, que é o sétimo
em importância na pauta de produção brasileira, representando perto de 3% do total do valor produzido de todos os minerais do
país. A participação expressiva de Minas Gerais é justifi cada pela localização do estado junto aos principais setores de consumo,
como as cimenteiras, produtores de cal e siderurgia.
TABELA 10.10: Minas Gerais – CALCÁRIO/DOLOMITO: Síntese de dados, 1975-2005
Descrição 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005
Reservas Totais (mil t) 5.228.650 7.617.945 13.601.073 14.061.071 18.716.652 17.017.462 19.416.818
Produção Bruta (t) 11.103.558 19.994.639 19.092.121 24.339.381 29.222.583 27.456.960 27.150.800
Produção Comercial (t) 10.226.551 17.026.134 17.640.743 21.891.754 27.760.882 23.528.675 29.373.667
Mão-de-obra 2.034 3.117 2.915 4.164 3.343 4.421 2.587
Número de Minas 144 206 213 225 256 249 --
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNotas: Reservas Totais = somatório das reservas medida, indicada e inferida Produção Comercial = produção bruta comercializada + produção benefi ciada
TABELA 10.11: Minas Gerais – CALCÁRIO/DOLOMITO: Síntese de dados, 2001-2005 (valores em reais correntes)
Descrição 2001 2002 2003 2004 2005
Reservas Totais (t) 17.476.421.901 18.162.245.831 19.919.194.300 19.546.031.898 19.416.817.600
Produção Bruta (t) 27.373.384 28.947.667 25.906.380 25.992.384 27.150.800
Produção Benefi ciada (t) 19.262.184 27.619.477 27.125.275 26.888.463 24.499.254
Valor da Produção Comercializada (R$) 109.069.037 176.083.877 227.647.131 254.255.600 255.569.099
CFEM Arrecadada (R$) 3.004.087 -- -- 3.559.333 3.740.353
Mão-de-obra (Minas+Usinas) 2.571 2.739 2.616 2.767 2.587Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNotas: Reservas Totais = somatório das reservas medida, indicada e inferida Não estão disponíveis dados de CFEM nos anos 2002 e 2003
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
TABELA 10.12: Brasil e Minas Gerais – CALCÁRIO/DOLOMITO: Participação relativa do estado no país, 2005
Descrição Minas Gerais Brasil % MG/BR
Reservas Totais (t) 19.416.817.600 58.207.994.808 33,36
Produção Bruta (t) 27.150.800 86.948.070 31,23
Produção Benefi ciada (t) 24.499.254 73.088.424 33,52
Valor da Produção Comercializada (R$) 255.569.099 1.078.095.274 23,71
CFEM Arrecadada (R$) 3.740.353 11.345.231 32,96
Mão-de-obra (Minas+Usinas) 2.587 13.650 18,95
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: Reservas Totais = somatório das reservas medida, indicada e inferida
TABELA 10.13: Minas Gerais – CALCÁRIO/DOLOMITO: Municípios produtores, participação na produção do estado e empresas produtoras, 2005
MunicípioProdução bruta (t)
Participação (%)
Empresa produtora (1)
Arcos 5.201.250 19,16 Agrimig Calcário Agrícola Ltda.
São José da Lapa 4.052.555 14,93 Holdercim Brasil SA
Pedro Leopoldo 3.336.576 12,29 Camargo Corrêa Cimentos SA
Itaú de Minas 2.521.863 9,29 Cia Cimento Portland Itaú
Ijaci 1.834.792 6,76 Camargo Corrêa Cimentos SA
Caranaíba 1.410.411 5,19 Cimento Tupi SA
Lagoa Santa 1.272.775 4,69 Holdercim Brasil SA
Matozinhos 1.201.963 4,43 Lafarge Brasil SA
Barroso 1.088.345 4,01 Cimec - Cimento e Concreto Ltda.
Paracatu 1.053.087 3,88 Indústria de Calcário Inaê Ltda.
Pains 625.949 2,31 Antônio Olímpio Nogueira & Cia Ltda.
Montes Claros 529.521 1,95 Construtora Pavisan Ltda.
Belo Horizonte 527.690 1,94 Ima - Indústria de Madeira Imunizada Ltda.
Ouro Preto 356.368 1,31 Bemil - Benefi ciamento de Minérios Ltda.
Sete Lagoas 337.816 1,24 Calsete Industrial SA
Prados 300.103 1,11 Camargo Corrêa Cimentos SA
São João del Rei 244.466 0,90 Calcinação Vitória Ltda.
Lagamar 217.000 0,80 Cala - Calcário Lagamar Indústria e Comércio Ltda.
Varjão de Minas 202.561 0,75 Ultracal Indústria e Comércio Ltda.
Doresópolis 188.330 0,69 Imerys do Brasil Comércio de Extração de Minérios Ltda.
Coromandel 143.440 0,53 Ercal - Empresas Reunidas de Calcário Ltda.
Unaí 129.363 0,48 Britacal - Indústria & Comércio de Brita e Calcário Brasília Ltda.
Vazante 76.212 0,28 Partecal - Partezani Calcários Ltda.
Uberaba 76.109 0,28 Calcário Triângulo Indústria e Comércio Ltda.
Mar de Espanha 42.178 0,16 Marcal - Mármores Caeira Ltda.
Capim Branco 28.026 0,10 Mineracao Belocal Ltda.
Formiga 26.340 0,10 Cal Floresta Indústria e Comércio Ltda.
Córrego Fundo 23.822 0,09 Brasiminas - Mineração e Comércio de Calcário Ltda.
Prudente de Morais 23.560 0,09 Indústria e Comércio de Calcáreo Calcedônia Ltda.
Abaeté 22.450 0,08 Britas Abaeté Ltda.
Pitangui 18.997 0,07 Mineração Nossa Senhora do Pilar Ltda.
Campo Belo 17.182 0,06 Calsol Indústria e Comércio Ltda.
Formoso 9.953 0,04 Calcário Gualberto Ltda.
Araguari 5.626 0,02 Agrocal - Usina de Calcário Agrícola Ltda.
Patos de Minas 3.000 0,01 Ultracal Indústria e Comércio Ltda.
Itacarambi 1.121 0,00 Icil Indústria e Comércio Itacarambi SA
Minas Gerais 27.150.800 100,00Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: (1) De acordo com declaração do RAL
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
GRÁFICO 10.3: Minas Gerais – CALCÁRIO/DOLOMITO: Principais municípios produtores, 2005
0
1.000.000
2.000.000
3.000.000
4.000.000
5.000.000
6.000.000
Arc
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São José da Lapa
Pedro Leopoldo
Itaú de Minas
Ijaci
Caranaíba
Lagoa Santa
Matozinhos
Barroso
Paracatu
Ouro Preto
Outros
Produção bruta (toneladas)
Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João PinheiroNota: Ouro Preto é o principal produtor de Dolomito
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
MAPA 10.3: Minas Gerais – CALCÁRIO: Reservas minerais e valor da produção comercializada, 2005
Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
MAPA 10.4: Minas Gerais – DOLOMITO: Reservas minerais, 2005
Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
FERRO
Os principais minerais que contêm ferro são: hematita, magnetita, goethita e siderita. As formações ferríferas bandadas,
denominadas itabirito, compostas de hematita (Fe2O3) e sílica, constituem-se nos maiores depósitos de minério de ferro. A
economicidade do aproveitamento dos minérios está intrinsecamente ligada às condições geológicas e metalogenéticas das
jazidas.
A mineralogia do minério, os teores de ferro, a estrutura e a textura das rochas que contêm o mineral-minério, a paragênese e
toda uma série de parâmetros geológicos infl uem para que os empreendimentos minerários possam tornar-se uma realidade
econômica. (DNPM, 2001).
O minério de ferro, em virtude de suas propriedades químicas e físicas, é na sua quase totalidade, utilizado na indústria siderúrgica
(98%). O pouco restante é utilizado como carga na indústria de ferro-liga e cimento.
O alto teor de ferro dispensa, em alguns casos, os processos de concentração, podendo o minério ser utilizado diretamente,
apenas com a adequação granulométrica. Os procedimentos físicos para preparação mecânica têm por fi nalidade a obtenção de
minérios de composição e dimensões uniformes e adequadas à boa operação nos altos fornos siderúrgicos.
A utilização do minério é feita normalmente de duas formas: minérios granulados e minérios aglomerados. Os granulados (entre
25mm e 6mm) são adicionados diretamente nos fornos de redução, enquanto os aglomerados são os minérios fi nos que, devido
à sua granulometria, necessitam de uniformização.
Os principais processos de aglomeração são a sinterização e a pelotização, indicados, respectivamente, para minérios de
granulometria entre 6,35mm e 0,15mm (sinter feed) e menos de 0,15mm (pellet feed). A produção de sinter se realiza nas
mesmas plantas da indústria siderúrgica, fazendo parte da linha de produção de siderúrgicas integradas. A produção de pelotas,
com diâmetro em torno de 15 a 10mm, se realiza numa verticalização com a mineração ou em usinas independentes.
Seja diretamente como granulado ou na forma de aglomerado (sinter ou pelota), o minério de ferro, com teores médios de 65%
de Fe, sílica e alumínio em torno de 3% cada e baixo fósforo, é utilizado nos altos-fornos para a produção de gusa e nos fornos
de redução direta para produção de ferro-esponja. O refi no do gusa e do ferro-esponja para transformá-los em aço é feito nas
aciarias, que ainda transformam uma parcela considerável de sucata.
Existem dois procedimentos para a produção do aço, o primeiro, nas usinas siderúrgicas integradas, cuja matéria-prima é o
minério de ferro e o segundo, nas usinas semi-integradas que têm como matéria-prima a sucata ferrosa.
Assim, na produção de aço, a sucata é um insumo que refl ete nas quantidades procuradas de minério de ferro. Mundialmente
cerca de 40% da produção de aço têm a sucata como matéria-prima. No Brasil, este insumo contribuiu com aproximadamente
30% da produção de aço. Entretanto o minério de ferro é a única matéria-prima como fonte primária de ferro (gusa e esponja).
O Brasil pode ser considerado em termos mundiais como um dos maiores possuidores de recursos identifi cados dessa matéria-
prima. O alto teor de ferro contido nos minérios brasileiros (60 a 67% nas hematitas e 50 a 60% nos itabiritos) leva o país a ocupar
um lugar de destaque no cenário mundial.
Minas Gerais detém 64% das reservas, enquanto Pará e Mato Grosso do Sul respondem por 17% e 16%, respectivamente. As
reservas atendem tanto às necessidades do mercado interno quanto às demandas do mercado externo. Até 1985, o mercado
interno, assim como o externo, era abastecido praticamente pelas minas situadas em Minas Gerais. A partir de então as reservas
de Carajás (PA) passaram atender parte das exportações; o minério de Corumbá (MS) também contribui com uma pequena
parcela do comércio exterior.
Em 2005 estava em operação no país um complexo produtivo de cerca de 53 minas, 44 usinas de tratamento e nove usinas de
pelotização, a cargo de 28 empresas de mineração. Excluídos o complexo de Carajás (PA) e duas minas em Corumbá (MS),
em Minas Gerais estão concentradas todas as demais minas e usinas de benefi ciamento. Entretanto, das usinas de pelotização
somente uma delas está instalada no estado, no município de Congonhas (Sumário Mineral 2006).
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
TABELA 10.14: Minas Gerais – FERRO: Síntese de dados, 1975-2005
Descrição 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005
Reservas Totais (mil t) 17.986.230 14.190.373 30.535.512 19.207.172 37.861.251 38.587.275 46.831.341
Produção Bruta (t) 108.073.441 139.344.384 165.138.825 168.727.405 190.359.945 215.884.661 288.071.473
Produção Comercial (t) 89.779.479 114.443.623 126.741.687 118.705.809 139.413.111 163.124.084 210.195.069
Mão-de-obra 10.016 11.833 11.510 14.724 11.825 8.714 12.403
Número de Minas 241 266 224 226 235 246 --
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNotas: Reservas Totais = somatório das reservas medida, indicada e inferida Produção Comercial = produção bruta comercializada + produção benefi ciada
TABELA 10.15: Minas Gerais – FERRO: Síntese de dados, 2001-2005 (valores em reais correntes)
Descrição 2001 2002 2003 2004 2005
Reservas Totais (mil t) 40.394.359 43.477.855 45.977.529 43.937.335 46.831.341
Produção Bruta (t) 204.785.617 219.182.569 240.164.577 263.512.556 288.071.473
Produção Benefi ciada (t) 147.193.862 158.469.448 173.477.744 187.181.345 205.224.936
Valor da Produção Comercializada (mil R$) 3.491.416,02 5.002.157,46 7.588.486,41 4.255.222,47 11.396.004,48
CFEM Arrecadada (R$) 52.192.945 -- -- 114.693.156 174.223.398
Mão-de-obra (Minas+Usinas) 18.080 10.606 10.178 12.391 12.403
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNotas: Reservas Totais = somatório das reservas medida, indicada e inferida Não estão disponíveis dados de CFEM nos anos 2002 e 2003
TABELA 10.16: Brasil e Minas Gerais – FERRO: Participação relativa do estado no país, 2005
Descrição Minas Gerais Brasil % MG/BR
Reservas Totais (t) 46.831.340.893 70.637.176.707 66,30
Produção Bruta (t) 288.071.473 376.195.336 76,57
Produção Benefi ciada (t) 205.224.936 280.553.913 73,15
Valor da Produção Comercializada (R$) 11.396.004.476,75 15.518.926.198 73,43
CFEM Arrecadada (R$) 174.223.398 237.621.673 73,31
Mão-de-obra (Minas+Usinas) 12.403 18.208 68,12
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: Reservas Totais = somatório das reservas medida, indicada e inferida
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
TABELA 10.17: Minas Gerais – FERRO: Municípios produtores, participação na produção do estado e empresasprodutoras, 2005
MunicípioProdução bruta (t)
Participação (%)
Empresa produtora (1)
Itabira 62.143.466 21,57 Companhia Vale do Rio Doce SA
Mariana 48.358.112 16,79 Companhia Vale do Rio Doce SA
Nova Lima 40.089.956 13,92 Extrativa Mineral Ltda. / Minerações Brasileiras Reunidas (2)
Congonhas 27.419.717 9,52 Companhia Siderúrgica Nacional
Itabirito 25.673.150 8,91Cayman Mineração do Brasil Ltda. / Minerações Brasileiras Reunidas (2)
Brumadinho 20.458.419 7,10 Companhia Vale do Rio Doce SA (2) / AVG Mineração Ltda.
Belo Vale 13.451.909 4,67 Companhia Vale do Rio Doce SA
Itatiaiuçu 11.281.301 3,92 MBL - Materiais Básicos Ltda.
Barão de Cocais 8.444.493 2,93 Companhia Vale do Rio Doce SA
Ouro Preto 8.336.114 2,89 Companhia Vale do Rio Doce SA
Santa Bárbara 7.428.079 2,58 Companhia Vale do Rio Doce SA
São Gonçalo do Rio Abaixo 7.156.331 2,48 Companhia Vale do Rio Doce SA
Sabará 2.171.332 0,75 Brumafer Mineração Ltda. / Companhia Vale do Rio Doce SA (2)
Sarzedo 1.814.720 0,63 Ferromar Indústria e Comércio Ltda.
Catas Altas 1.414.748 0,49 Companhia Vale do Rio Doce SA
Rio Piracicaba 985.515 0,34Cimeca - Comércio e Indústria de Minérios e Metais Caxambu Ltda. / Companhia Vale do Rio Doce SA (2)
Igarapé 695.734 0,24 AVG Mineração Ltda.
São Joaquim de Bicas 695.734 0,24 AVG Mineração Ltda.
Ibirité 24.043 0,01 Mineração Santa Paulina
Rio Acima 20.500 0,01 Sociedade de Mineração Apolo SA
Mateus Leme 8.100 0,00 Mineração J Mendes Ltda.
Minas Gerais 288.071.473 100,00
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: (1) De acordo com declaração do RAL (2) De acordo com o Cadastro Mineiro do DNPM
GRÁFICO 10.4: Minas Gerais – FERRO: Principais municípios produtores, 2005
-
10.000.000
20.000.000
30.000.000
40.000.000
50.000.000
60.000.000
70.000.000
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ruta
(to
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das)
Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
MAPA 10.5: Minas Gerais – FERRO: Reservas minerais e valor da produção comercializada, 2005
Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
FOSFATO
O principal mineral que compõe as rochas fosfatadas é a apatita que é um fosfato de cálcio com fl úor. Grandes concentrações
de fosfato são encontradas em rochas ígneas, em rochas sedimentares (fosforitos) e em depósitos de guano. No Brasil, cerca de
80% das jazidas de fosfatados naturais (fosfatos) são, em geral, de origem ígnea com presença acentuada de rocha carbonatítica
e minerais micáceos com baixo teor de pentóxido de fósforo (P2O5), média de 12%.
Os fosfatos recebem a denominação de fosfato natural, rocha fosfatada ou mesmo concentrado fosfático, caso sejam passíveis
de serem aproveitados quer diretamente como material fertilizante, quer como insumo básico da indústria do fósforo ou de seus
compostos, tal qual se encontram na natureza ou após os minérios sofrerem concentração por meios físicos nas usinas de
benefi ciamento.
Aproveitar o fósforo sob a forma de P2O5 é uma necessidade única e imperiosa para que se possa por meio de processos
mecânicos, após utilizar esse produto em várias proporções bem defi nidas com outros compostos, resultar numa mistura
denominada de fertilizantes (adubos) minerais ou orgânicos que, levados ao solo, substitua as quantidades dos elementos vitais
(nutrientes). (DNPM, 2001).
O fósforo, juntamente com o nitrogênio e o potássio, é um dos insumos indispensáveis à agricultura, que consome a maior parte
da produção mundial de fosfato, utilizado ainda na indústria química e de rações. O DNPM informa que no país a participação é
de 70% como fertilizantes, 16% na indústria química e 4% na indústria de ração animal.
Em face da grande área agrícola, Minas Gerais é participante expressivo do mercado de fertilizantes, tendo sido importador
e consumidor de praticamente todos os produtos de fosfatos produzidos no estado, não se registrando exportação para este
produto.
A produção de concentrado de fosfato em Minas Gerais, em torno de 2,5 milhões de toneladas em 2005, corresponde a 45% da
produção brasileira, superando a produção dos estados de Goiás e São Paulo, que participam com 40% e 12%, respectivamente.
O estado mineiro, tradicional produtor de fosfato, tem-se mantido como principal produtor no país.
As três grandes empresas produtoras nacionais, Fosfértil/Ultrafértil, Bunge Fertilizantes e a Copebrás, do Grupo Anglo American,
operando em Minas Gerais, Goiás e São Paulo, atendem parte da demanda de concentrado de fosfato natural, de ácido fosfórico
e de produtos intermediários para fertilizantes.
Minas Gerais é importante participante no mercado de rocha fosfática no Brasil detendo 66% do fosfato contido nas reservas
medidas conhecidas que, totalizando 127 milhões de toneladas em 2005, estão distribuídas principalmente nos municípios de
Tapira (62%) e Patos de Minas (23%) e Patrocínio (15%), com pequena participação de Lagamar.
TABELA 10.18: Minas Gerais – FOSFATO: Síntese de dados, 1975-2005
Descrição 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005
Reservas Totais (mil t) 686.505 2.144.894 2.827.301 1.737.645 2.338.404 2.979.372 2.862.659
Produção Bruta (t) 436.144 10.628.069 12.996.941 12.381.631 15.488.282 16.950.839 17.236.572
Produção Comercial (t) 125.858 1.652.393 2.232.316 1.923.623 2.317.796 2.605.583 2.508.566
Mão-de-obra 179 1.392 1.585 636 349 628 783
Número de Minas 2 14 14 12 9 15 --
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNotas: Reservas Totais = somatório das reservas medida, indicada e inferida Produção Comercial = produção bruta comercializada + produção benefi ciada
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
TABELA 10.19: Minas Gerais – FOSFATO: Síntese de dados, 2001-2005 (valores em reais correntes)
Descrição 2001 2002 2003 2004 2005
Contido da Reserva Medida (t) 131.598.915 132.694.696 133.063.101 130.979.634 129.384.826
Produção Bruta (t) 16.676.055 17.848.329 18.531.073 18.263.009 17.236.572
Produção Benefi ciada (t) 2.582.531 2.762.913 2.776.247 2.508.566 5.450.058
Valor da Produção Comercializada (R$) 131.966.525 162.967.948 229.743.824 262.199.884 276.846.060
CFEM Arrecadada (R$) 2.222.845 -- -- 5.018.645 5.357.938
Mão-de-obra (Minas+Usinas) 793 807 847 731 783
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: Não estão disponíveis dados de CFEM nos anos 2002 e 2003
TABELA 10.20: Brasil e Minas Gerais – FOSFATO: Participação relativa do estado no país, 2005
Descrição Minas Gerais Brasil % MG/BR
Contido da Reserva Medida (t) 129.384.826 194.249.377 66,61
Produção Bruta (t) 17.236.572 34.533.549 49,91
Produção Benefi ciada (t) 2.508.566 5.450.058 46,03
Valor da Produção Comercializada (R$) 276.846.060 647.579.943 42,75
CFEM Arrecadada (R$) 5.357.938 5.816.471 92,11
Mão-de-obra (Minas+Usinas) 783 2.159 36,27
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro
TABELA 10.21: Minas Gerais – FOSFATO: Municípios produtores, participação na produção do estado e empresas produtoras, 2005
MunicípioProdução bruta
(t)Participação
(%)Empresa produtora (1)
Tapira 13.212.467 76,65 Fertilizantes Fosfatados SA
Araxá 3.983.072 23,11 Bunge Fertilizantes SA
Patos de Minas 41.033 0,24 Fertilizantes Fosfatados SA
Minas Gerais 17.236.572 100,00
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: (1) De acordo com declaração do RAL
GRÁFICO 10.5: Minas Gerais – FOSFATO: Principais municípios produtores, 2005
0
2.000.000
4.000.000
6.000.000
8.000.000
10.000.000
12.000.000
14.000.000
Tapira Araxá Patos de Minas
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Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
MAPA 10.6: Minas Gerais – FOSFATO: Reservas minerais e valor da produção comercializada, 2005
Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
GRAFITA
A grafi ta natural, ou plumbagina, um mineral composto essencialmente de carbono cristalino no sistema hexagonal, é encontrada
nas cores cinza e negra, apresenta brilho metálico e é untuosa ao tato. Dois tipos de grafi ta natural são encontrados no mercado:
o “cristalino” e o denominado “amorfo”, onde a granulação por ser tão fi na, não apresenta brilho, como o tipo cristalino.
Nas inúmeras aplicações industriais, a grafi ta natural é utilizada com teores de 40% a 100% de carbono e granulometria variável.
É utilizada na siderurgia e, dada a sua resistência à combustão, é também utilizada na fabricação de cadinhos para a fusão de
metais, em tijolos refratários, em lingoteiras e em revestimentos de altos fornos. É ainda empregada no preparo de eletrodos, na
fabricação de lápis, na indústria de tintas e vernizes, na fabricação de fi tas magnéticas, lonas de freios e explosivos e na indústria
de graxas e lubrifi cantes.
As reservas brasileiras de grafi ta, da ordem de 167 milhões de toneladas, representam 28% das reservas mundiais, colocando o
Brasil como o segundo país em reservas no mundo. Minas Gerais com quase a totalidade das reservas brasileiras (90%) coloca
o estado em posição de destaque no cenário mundial. Destacam-se os município de Pedra Azul e Salto da Divisa com as maiores
reservas do estado.
No ano de 2005 a produção mineira correspondeu a 90% da brasileira, sendo a empresa Nacional de Grafi te Ltda., com unidade
em três municípios (Pedra Azul, Salto da Divisa e Itapecerica), a grande produtora no estado. Nestas unidades a grafi ta bruta de
baixo teor é transformada em grafi ta concentrada com teores variando de 84 a 94% de carbono fi xo. Além da grafi ta comercial,
com altos teores de carbono fi xo, tem-se a produção em Mateus Leme, que é destinada ao mercado após simples moagem, sem
concentração.
Em 2005 a produção de grafi ta natural de Minas Gerais, além de atender a demanda brasileira, gerou excedentes exportáveis
da ordem de 15,6 mil toneladas com receita de US$ 13,5 milhões, sendo seus principais mercado o Reino Unido, os Estados
Unidos, Bélgica, Holanda e Argentina.
TABELA 10.22: Minas Gerais – GRAFITA: Síntese de dados, 1975-2005
Descrição 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005
Reservas Totais (mil t) 5.058 49.418 44.600 41.205 100.407 134.209 179.089
Produção Bruta (t) 27.383 231.988 190.521 756.718 695.468 1.054.612 1.191.398
Produção Comercial (t) 5.260 25.775 41.814 41.189 31.576 67.045 72.087
Mão-de-obra 143 237 283 831 711 292 466
Número de Minas 14 10 14 14 17 17 17
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNotas: Reservas Totais = somatório das reservas medida, indicada e inferida Produção Comercial = produção bruta comercializada + produção benefi ciada
TABELA 10.23: Minas Gerais – GRAFITA: Síntese de dados, 2001-2005 (valores em reais correntes)
Descrição 2001 2002 2003 2004 2005
Contido da Reserva Medida (t) 6.718.536 6.570.526 6.502.520 6.427.470 9.158.566
Produção Bruta (t) 1.109.697 1.166.592 1.102.435 1.074.610 1.191.398
Produção Benefi ciada (t) 47.762 50.438 53.611 56.947 72.087
Valor da Produção Comercializada (R$) 58.025.918 67.089.051 78.915.370 87.922.568 88.329.198
CFEM Arrecadada (R$) 986.859 -- -- 1.564.231 1.554.383
Mão-de-obra (Minas+Usinas) 373 291 445 448 466
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: Não estão disponíveis dados de CFEM nos anos 2002 e 2003
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
TABELA 10.24: Brasil e Minas Gerais – GRAFITA: Participação relativa do estado no país, 2005
Descrição Minas Gerais Brasil % MG/BR
Contido da Reserva Medida (t) 9.158.566 10.328.531 88,67
Produção Bruta (t) 1.191.398 1.318.737 90,34
Produção Benefi ciada (t) 72.087 77.494 93,02
Valor da Produção Comercializada (R$) 88.329.197,89 94.337.322 93,63
CFEM Arrecadada (R$) 1.554.383 1.604.585 96,87
Mão-de-obra (Minas+Usinas) 466 567 82,19
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro
TABELA 10.25: Minas Gerais – GRAFITA: Municípios produtores, participação na produção do estado e empresas produtoras, 2005
MunicípioProdução bruta
(t)Participação
(%)Empresa produtora (1)
Pedra Azul 785.696 65,95 Nacional de Grafi te Ltda.
Salto da Divisa 311.936 26,18 Nacional de Grafi te Ltda.
Itapecerica 79.416 6,67 Nacional de Grafi te Ltda.
Mateus Leme 14.210 1,19 Grafi ta MG Ltda.
Arcos 140 0,01 Nacional de Grafi te Ltda.
Minas Gerais 1.191.398 100,00
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: (1) De acordo com declaração do RAL
GRÁFICO 10.6: Minas Gerais – GRAFITA: Principais municípios produtores, 2005
-
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
600.000
700.000
800.000
900.000
Pedra Azul Salto da Divisa Outros
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(to
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das)
Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
MAPA 10.7: Minas Gerais – GRAFITA: Reservas minerais e valor da produção comercializada, 2005
Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
NIÓBIO (Pirocloro)
O nióbio é encontrado na natureza associado ao pegmatito, sob forma de columbita-tantalita ou associado a carbonatitos de
maciços alcalinos constituindo o minério denominado pirocloro, sendo este o mais importante, principalmente, pelo seu maior
conteúdo de pentóxido de nióbio (Nb205). (DNPM, 2001).
O Brasil é líder mundial em reservas e produção. As reservas nacionais estão concentradas no estado de Minas Gerais, que
ocupa a primeira posição com 97% das reservas totais de contido. Em Minas Gerais, o minério de pirocloro é extraído das minas
de Araxá cujos títulos minerários pertencem à empresa estatal CODEMIG e à Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração
(CBMM) e é explotado por arrendamento pela Companhia Mineradora do Pirocloro de Araxá (COMIPA).
O único destino atual do minério de pirocloro é a transformação em ferro-nióbio e óxido de nióbio na CBMM, usina integrada à
produção do minério e única produtora do concentrado de nióbio a partir do pirocloro no estado. Não há venda de minério de
pirocloro ao mercado externo.
O uso principal é sob a forma de liga ferro-nióbio, que responde entre 85% a 90% do consumo mundial do metal. Esta liga
entra na produção de aços de aplicação na indústria naval e automobilística, na construção civil, nos oleodutos e gasodutos,
em componentes de máquinas (hélices, discos, etc.), equipamentos de combustão e reatores nucleares. Tem propriedade de
elevar a resistência à corrosão, com diminuição de peso pela estabilização do carbono. A utilização do nióbio como metal e em
outras ligas é relativamente pequena, em torno de 200 toneladas/ano. Como metal (nióbio metálico) é utilizado nas indústrias
aeroespacial e química e na área de supercondutores.
De acordo com o Sumário Mineral 2006 a comercialização do estado de Minas Gerais se dá sob a forma da liga e de óxido, sendo
o mercado externo seu principal mercado: a CBMM exportou quase 90% de sua produção de liga (30.767t de FeNb) e 15% da
produção de óxido de nióbio (495t de Nb2O5). Os principais países importadores do metal foram: Holanda (29%); Japão (18%),
Estados Unidos (18%), China (12%), Alemanha (8%) e outros (15%).
Da comercialização de sua produção de óxido de nióbio no mercado interno, a CBMM destina 60% para Minas Gerais, 27% na
região sul e sudeste e 13% para o nordeste.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
TABELA 10.26: Minas Gerais – NIÓBIO (Pirocloro): Síntese de dados, 1975-2005
Descrição 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005
Reservas Totais (mil t) 335.946 634.600 645.000 459.620 479.672 413.583 466.532
Produção Bruta (t) 303.435 785.942 740.572 802.606 1.023.661 1.813.810 2.530.000
Produção Comercial (t) 9.737 26.594 26.863 25.550 32.880 55.300 91.020
Mão-de-obra 191 247 244 294 857 345 89
Número de Minas 3 3 3 3 5 5 --
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNotas: Reservas Totais = somatório das reservas medida, indicada e inferida Produção Comercial = produção bruta comercializada + produção benefi ciada
TABELA 10.27: Minas Gerais – NIÓBIO (Pirocloro): Síntese de dados, 2001-2005 (valores em reais correntes)
Descrição 2001 2002 2003 2004 2005
Contido da Reserva Medida (t) 2.741.227 2.718.881 2.671.891 2.622.462 2.564.619
Produção Bruta (t) 1.528.074 1.638.382 1.663.360 1.675.550 2.530.000
Produção Benefi ciada (t) 58.800 61.650 56.100 58.050 91.020
Valor da Produção Comercializada (R$) 42.592.210 44.656.629 40.636.445 42.048.518 65.930.337
CFEM Arrecadada (R$) 244.843 -- -- 931.988 962.705
Mão-de-obra (Minas+Usinas) 348 332 87 51 89
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: Não estão disponíveis dados de CFEM nos anos 2002 e 2003
TABELA 10.28: Brasil e Minas Gerais – NIÓBIO (Pirocloro): Participação relativa do estado no país, 2005
Descrição Minas Gerais Brasil % MG/BR
Contido da Reserva Medida (t) 2.564.619 2.893.722 88,63
Produção Bruta (t) 2.530.000 12.633.102 20,03
Produção Benefi ciada (t) 91.020 107.344 84,79
Valor da Produção Comercializada (R$) 65.930.337,00 107.294.894,00 61,45
CFEM Arrecadada (R$) 962.705 1.438.113 66,94
Mão-de-obra (Minas+Usinas) 89 330 26,97
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro
TABELA 10.29: Minas Gerais – NIÓBIO (Pirocloro): Município produtor, participação na produção do estado e empresa produtora, 2005
MunicípioProdução bruta
(t)Participação
(%)Empresa produtora (1)
Araxá 2.530.000 100,00 Companhia Mineradora do Pirocloro de Araxá
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: (1) De acordo com declaração do RAL
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
MAPA 10.8: Minas Gerais – NIÓBIO: Reservas minerais, 2005
Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João PinheiroNota: As reservas incluem, além do pirocloro, o nióbio contido na columbita/tantalita
MAPA 10.9: Minas Gerais – NIÓBIO (Pirocloro): Valor da produção comercializada, 2005
Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
NÍQUEL
Dos minerais de níquel, os sulfetos, freqüentemente acompanhados de cobre e cobalto, são os principais minerais utilizados,
contribuindo com mais de 90% do níquel extraído. O outro mineral é a garnierita, que se encontra associado às rochas básicas.
As reservas brasileiras de níquel em 2005 totalizavam 8,3 milhões de toneladas de níquel contido em cerca de 510 milhões de
toneladas de minério (teor médio de 1,62% Ni). Os estados de Goiás (79%), Pará (17%) e Minas Gerais (3%) são os detentores
das reservas em produção. O Brasil tem participação modesta em termos mundiais detendo cerca de 6% das reservas e 5% da
produção em 2005.
Não existe comercialização de minério de níquel. Todo o minério é utilizado para a extração do metal de níquel, que é muito
usado sob a forma pura, para fazer a proteção de peças metálicas pois oferece grande resistência à oxidação. Suas principais
aplicações são em ligas ferrosas e não-ferrosas para consumo no setor industrial, em material militar, em moedas, em transporte,
aeronaves, em aplicações voltadas para a construção civil e em diversos tipos de aços especiais, altamente resistentes à
oxidação, como os aços inoxidáveis. Além do minério, outra forma de obtenção do metal é o níquel secundário recuperado de
sucatas que contenham níquel. (DNPM, 2001).
O setor de maior demanda pelo metal é a siderurgia, onde 80% destinam-se à produção de aço inox, sendo o restante direcionado
a outras espécies de aços e artefatos como galvanoplastia, ligas metálicas.
Com o encerramento da produção no município de Pratápolis, pela empresa Morro do Níquel SA, Minas Gerais, que produzia
cerca de 200 mil toneladas de concentrado destinado à produção da liga de ferro-níquel, reduziu para pouco mais de 15 mil
toneladas por ano de concentrado.
A Mineração Serra da Fortaleza SA, do grupo Votorantim, sediada em Fortaleza de Minas, produziu pouco mais de 600 mil
toneladas em bruto de minério sulfetado em 2005, que geraram 14 mil toneladas de matte com 6.005t de Ni contido, atingindo
quase 80% da capacidade instalada da empresa. O aumento em relação ao ano anterior foi em função da otimização na lavra e
alimentação de resíduos na metalurgia.
Em Minas Gerais, a empresa Cia. de Nickel do Brasil realiza a explotação do minério de níquel no município de Liberdade, no
sul do estado, com uma produção média em torno de 2.000 toneladas anuais, entretanto, não destinado à utilização como fonte
de níquel metálico.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
TABELA 10.30: Minas Gerais – NÍQUEL: Síntese de dados, 1975-2005
Descrição 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005
Reservas Totais (mil t) 14.725 10.198 22.124 21.028 22.343 14.604 18.145
Produção Bruta (t) 265.637 343.506 514.726 247.897 201.878 458.277 607.071
Produção Comercial (t) 266.003 227.230 227.309 237.493 213.128 20.344 16.461
Mão-de-obra 184 4 84 29 307 346 656
Número de Minas 2 7 6 6 6 6
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNotas: Reservas Totais = somatório das reservas medida, indicada e inferida Produção Comercial = produção bruta comercializada + produção benefi ciada
TABELA 10.31: Minas Gerais – NÍQUEL: Síntese de dados, 2001-2005 (valores em reais correntes)
Descrição 2001 2002 2003 2004 2005
Contido da Reserva Medida (t) 131.172 115.957 107.238 106.662 108.262
Produção Bruta (t) 612.289 421.723 354.687 408.206 607.071
Produção Benefi ciada (t) 22.486 15.891 14.877 16.060 16.461
Valor da Produção Comercializada (R$) 115.286.090 93.421.247 128.812.687 188.078.799 165.744.570
CFEM Arrecadada (R$) 2.062.947 -- -- 3.265.322 3.791.066
Mão-de-obra (Minas+Usinas) 358 639 663 786 656
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: Não estão disponíveis dados de CFEM nos anos 2002 e 2003
TABELA 10.32: Brasil e Minas Gerais – NÍQUEL: Participação relativa do estado no país, 2005
Descrição Minas Gerais Brasil % MG/BR
Contido da Reserva Medida (t) 108.262 4.420.401 2,45
Produção Bruta (t) 607.071 4.849.504 12,52
Produção Benefi ciada (t) 16.461 87.586 18,79
Valor da Produção Comercializada (R$) 165.744.570,09 997.590.102 16,61
CFEM Arrecadada (R$) 3.791.066 7.239.452 52,36
Mão-de-obra (Minas+Usinas) 656 2.716 24,15
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro
TABELA 10.33: Minas Gerais – NÍQUEL: Municípios produtores, participação na produção do estado e empresas produtoras, 2005
MunicípioProdução bruta
(t)Participação
(%)Empresa produtora (1)
Fortaleza de Minas 604.728 99,61 Mineração Serra da Fortaleza SA
Liberdade 2.343 0,39 Companhia de Nickel do Brasil
Minas Gerais 607.071 100,00
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: (1) De acordo com declaração do RAL
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
MAPA 10.10: Minas Gerais – NÍQUEL: Reservas minerais e valor da produção comercializada, 2005
Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
OURO
É um dos poucos metais que ocorre na natureza em estado nativo, sendo um metal mole que, em contato com superfícies duras
pode arranhar e perder seu lustro. É encontrado na forma metálica, normalmente associado a outros metais como a prata e o
cobre, em jazidas primárias, e ao diamante, em jazidas secundárias.
O ouro puro é denominado ouro 1.000 ou 24 quilates, mas, na realidade, o ouro nunca tem uma pureza total. O ouro 18 quilates
tem uma pureza de 75%. Com uma onça de ouro (31,103g) pode-se recobrir uma superfície correspondente a 30 m² ou trefi lar
um fi o de aproximadamente 90 km de comprimento. (DNPM, 2001).
As propriedades físicas, químicas e bioquímicas do metal garantem-lhe uma série de aplicações, sendo essencial na indústria de
joalheria e de grande utilidade na indústria em geral, além de ser importante pela sua conotação monetária.
O ouro é industrial por ser denso, dúctil, não-corrosível, bom condutor de calor e eletricidade e possuir propriedades lubrifi cantes.
É empregado na indústria química, na indústria de perfumaria como revestimento, e nas indústrias têxteis, de impressão, papel,
plásticos, produtos alimentícios, laminação de vidros, visores, equipamentos especiais. Também tem aplicações na construção
civil, onde pós de ouro e bronze são utilizados como revestimento brilhoso, e na medicina. Como base monetária é utilizado
como reserva para lastrear o papel-moeda circulante ou como investimento privado. Possui um status singular entre todas as
mercadorias comercializadas, valorizando-se através dos tempos.
A extração pode ocorrer, em lavra rudimentar (garimpo), lavra a céu aberto, lavra subterrânea e lavra de placeres (sub-aquática),
a depender do tipo do depósito, da sua geologia e da sua forma. Quanto ao tipo de minério, a maioria dos depósitos de ouro é
de origem primária, embora existam depósitos de origem sedimentar (secundária/aluvião).
Considerando as reservas totais brasileiras de ouro contido em rochas (primário) e o contido em aluviões (secundário) da ordem
de 4,2 mil toneladas, Minas Gerais possui 60% das reservas ofi cialmente reconhecidas pelo DNPM. Destacando-se o contido
nas reservas medida do Brasil, Minas Gerais detêm 78% destas reservas.
A produção bruta de minério de ouro, seguida do tratamento do minério, tem como objetivo a recuperação do metal, pois
este normalmente ocorre em baixas concentrações. O produto fi nal decorrente dos processos de concentração é fundido em
cadinhos, obtendo-se uma massa bruta de ouro impuro conhecida por bullion, o qual tem associado alguma escória. O bullion é
defi nido como uma liga ou agregado produzido nas fundições das minerações ou nos garimpos.
Os processos utilizados no refi no do bullion são, basicamente, três: o pirometalúrgico, o químico e o eletrolítico. A escolha do
processo é determinada pela natureza e qualidade do bullion a refi nar. O processo eletrolítico é, de fato, o mais usado, a exemplo
do que ocorre na Casa da Moeda do Brasil. A produção secundária de ouro resulta da reciclagem de materiais contendo o metal
de ouro. (DNPM, 2001).
A Constituição de 1988, no parágrafo 5° do artigo 153, considerou o ouro como ativo fi nanceiro e instrumento cambial e, como
tal, o sujeitou à incidência apenas do imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos e valores
mobiliários (IOF). Essa matéria foi regulamentada em lei, fi xando-se a alíquota em 1%, incidente apenas na primeira operação,
repetindo a alíquota do antigo Imposto Único sobre Minerais (IUM), distribuindo ao município produtor 70% da arrecadação do
IOF correspondente.
A Compensação Financeira pela Exploração dos Recursos Minerais (CFEM) determina para o ouro, quando extraído por
empresas mineradoras, a incidência de uma alíquota de 1% sobre o faturamento de venda, excluídos os impostos incidentes na
comercialização, e, isenta da CFEM a produção vendida por garimpeiros.
Minas Gerais contribuiu, em 2005, com 15 toneladas ou quase 40% da produção brasileira benefi ciada, cuja distribuição
revela como principais produtores de minério (primário) os municípios de Paracatu, Sabará e Santa Bárbara. Por sua pouca
representatividade, não há indicação da participação do estado na produção brasileira de ouro de garimpo.
Em termos de ouro aluvionar (secundário), Couto de Magalhães é o principal produtor (Mineração Rio Novo Ltda.) no estado,
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
com pequena participação de Diamantina. Observa-se que, de acordo com o banco de dados, esta produção não é benefi ciada/
apurada no estado no período 2001 a 2005.
No Brasil basicamente toda produção de ouro metal é exportada, registrando uma quantidade de 30.406 quilos com valor de
US$ 460 milhões em 2005. Minas Gerais segue esta tendência de exportar o metal, classifi cado como produto semi-elaborado,
inclusive de fundições localizadas em outros estados da federação. Não existem registros de exportação de minério de ouro.
A empresa Anglogold Ashanti Mineração Ltda. foi a principal produtora de ouro em 2005, participando com 25% da produção
brasileira (Sumário Mineral 2006).
TABELA 10.34: Minas Gerais – Ouro (Primário): Síntese de dados, 1975-2005
Descrição 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005
Reserva Total Primária (mil t) 283.501 1.027.124 1.196.013 455.512 624.097 1.181.097
Produção Bruta (t) 16.036.241 25.059.309 12.330.178 11.729.119 32.791.630 33.000.000 19.036.088
Produção Comercial (kg) 3.851 4.058 4.642 16.967 16.367 18.197 15.113
Mão-de-obra 3.764 4.063 7.161 4.666 2.349 3.421 2.876
Número de Minas 87 53 53 62 74 80 --
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNotas: Reservas Totais = somatório das reservas medida, indicada e inferida Produção Comercial = produção bruta comercializada + produção benefi ciada
TABELA 10.35: Minas Gerais – OURO: Síntese de dados, 2001-2005 (valores em reais correntes)
Descrição 2001 2002 2003 2004 2005
Contido da Reserva Medida (t) 1.818 1.697 1.765 1.716 1.780
Produção Bruta (t) 17.995.436 19.964.990 20.211.070 19.085.646 19.036.088
Produção Bruta (m³) 5.389.356 3.836.506 1.761.996 1.105.555 1.079.277
Produção Benefi ciada (t) 16 17 16 16 15
Valor da Produção Comercializada (R$) 331.295.920 497.522.349 596.591.630 599.906.383 523.557.374
CFEM Arrecadada (R$) 3.130.159 -- -- 6.202.739 5.501.641
Mão-de-obra (Minas+Usinas) 2.164 2.399 2.563 2.729 2.876
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: Não estão disponíveis dados de CFEM nos anos 2002 e 2003
TABELA 10.36: Brasil e Minas Gerais – OURO: Participação relativa do estado no país, 2005
Descrição Minas Gerais Brasil % MG/BR
Contido da Reserva Medida (t) 1.780 2.273 78,31
Produção Bruta (t) 19.036.088 28.369.266 67,10
Produção Benefi ciada (t) 15 38 39,77
Valor da Produção Comercializada (R$) 523.557.374 1.299.256.674 40,30
CFEM Arrecadada (R$) 5.501.641 11.319.896 48,60
Mão-de-obra (Minas+Usinas) 2.876 5.571 51,62
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro
TABELA 10.37: Minas Gerais – OURO: Municípios benefi ciadores, participação na produção benefi ciada do estado e empresas produtoras, 2005
MunicípioProdução
benefi ciada (g)Participação
(%)Empresa produtora (1)
Nova Lima 6.457.820 42,73 Anglogold Ashanti Mineração Ltda.
Paracatu 5.613.336 37,14 Rio Paracatu Mineração SA
Santa Bárbara 2.970.403 19,65 Anglogold Ashanti Mineração Ltda. / São Bento Mineração SA (2)
Diamantina 55.377 0,37 Mineração Rio Novo Ltda.
Itabira 16.075 0,11 Companhia Vale do Rio Doce SA
Minas Gerais 15.113.011 100,00
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: (1) De acordo com declaração do RAL (2) De acordo com o Cadastro Mineiro do DNPM
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
GRÁFICO 10.7: Minas Gerais – OURO: Principais municípios benefi ciadores, 2005
0
1.000.000
2.000.000
3.000.000
4.000.000
5.000.000
6.000.000
7.000.000
Nova Lima Paracatu Santa Bárbara Outros
Pro
dução b
eneficia
da (
gra
mas)
Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro
MAPA 10.11: Minas Gerais – OURO (Primário): Reservas minerais, 2005
Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
MAPA 10.12: Minas Gerais – OURO (Secundário): Reservas minerais, 2005
Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro
MAPA 10.13: Minas Gerais – OURO: Valor da produção comercializada, 2005
Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
ROCHAS ORNAMENTAIS
Segundo o Anuário Mineral Brasileiro, em 2005 o Brasil possuía uma reserva medida de rochas ornamentais correspondente ao
volume de 17,8 bilhões de metros cúbicos. Considerando as reservas medidas, o estado de Minas Gerais, com um volume de
3,7 bilhões de metros cúbicos, detinha 20% das reservas brasileiras.
O DNPM avalia que, em termos de produção, o mundo apresenta para rochas ornamentais uma produção de aproximadamente
83 milhões de t/ano. Ainda segundo o DNPM, no cenário mundial de rochas ornamentais, os países atuantes no mercado
integram três grupos que exercem papéis característicos: aqueles predominantemente produtores, sobretudo de material bruto
(no qual inclui-se o Brasil); aqueles predominantemente consumidores, com grande potencial em importar produtos acabados;
e aqueles produtores/consumidores, com tradição formal no setor de rochas ornamentais e historicamente exportadores de
produtos em geral benefi ciados.
A comercialização das rochas ornamentais nas minas e nas usinas de benefi ciamento se dá, via de regra, em metro cúbico
(m³): na forma de blocos para granito e mármore, e em forma de placas para a ardósia e o quartzito. A produção benefi ciada,
normalmente em metro quadrado (m²), é destinada às serralherias para serragem e polimento.
Minas Gerais apresenta, em 2005, uma produção bruta de 80.836 m³ para ardósia, 69.947 m³ para granito, 69.375 m³ para o
quartzito e 1.612 m³ para mármore; com valor de comercialização em torno de R$20,0 milhões para ardósia, R$32,8 milhões para
granito representando 14% da comercialização brasileira, R$20,0 milhões para quartzito e R$21 mil para mármore representando
menos de 1% da comercialização brasileira. Destaca-se a participação na comercialização brasileira de cerca de 100% para a
ardósia e 55% para quartzito.
A síntese de dados, apresentada na tabela abaixo, inclui o grupo rochas ornamentais (outras). Em Minas Gerais o grupo rochas
ornamentais consolida informações sobre ardósia, granito, mármore e quartzito ornamental. Dada a pequena importância da
exploração de mármore no estado, o detalhamento de rochas ornamentais, a seguir, compreende somente dados para ardósia,
granito e quartzito ornamental.
TABELA 10.38: Minas Gerais – ROCHAS ORNAMENTAIS: Síntese de dados, 2001-2005 (valores em reais correntes)
Descrição 2001 2002 2003 2004 2005
Reservas Totais (m³) 4.351.064.148 6.498.171.257 5.287.881.383 6.445.365.445 7.889.227.160
Produção Bruta (m³) 228.407 268.716 180.971 182.534 237.838
Produção Benefi ciada (m2) 395.519 725.992 640.226 639.775 819.467
CFEM Arrecadada (R$) 444.981 -- -- 997.862 876.374
Valor da Produção Comercializada (R$) 38.950.965 56.192.627 65.182.219 65.181.506 74.994.535
Mão-de-obra (Minas+Usinas) 1.653 1.696 1.973 2.274 2.726
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNotas: Reservas Totais = somatório das reservas medida, indicada e inferida Não estão disponíveis dados de CFEM nos anos 2002 e 2003
TABELA 10.39: Brasil e Minas Gerais – ROCHAS ORNAMENTAIS: Participação relativa do estado no país, 2005
Descrição Minas Gerais Brasil % MG/BR
Reservas Totais (m³) 7.889.227.160 27.765.147.789 28,41
Produção Bruta (m³) 237.838 970.821 24,50
Produção Benefi ciada (m²) 819.467 2.438.460 33,61
Valor da Produção Comercializada (R$) 74.994.535 311.250.778 24,09
CFEM Arrecadada (R$) 876.374 7.631.635 11,48
Mão-de-obra (Minas+Usinas) 2.726 11.175 24,39
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: Reservas Totais = somatório das reservas medida, indicada e inferida
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
MAPA 10.14: Minas Gerais – ROCHAS ORNAMENTAIS: Reservas minerais e valor da produção comercializada, 2005
Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
Ardósia
Consiste em um xisto argiloso, compacto e negro. Em termos comerciais são conhecidas como pedras de cantaria ou de talhe e
normalmente utilizadas sem polimento de face. Também podem ser usadas como revestimento externo e interno, telhas, tampo
de mesas e, quando perfeitamente polidas, em mesa de sinuca.
TABELA 10.40: Minas Gerais – ARDÓSIA: Municípios produtores, participação na produção do estado e empresas produtoras, 2005
MunicípioProdução bruta (m³)
Participação(%)
Empresa produtora (1)
Papagaios 58.346 72,18 Antônio Alves Filgueiras Campos
Curvelo 14.260 17,64 Ardósias Santa Catarina Ltda.
Pompéu 4.755 5,88 Brasil Pedras Indústria e Comércio Ltda.
Felixlândia 1.461 1,81 Arar Comércio e Indústria de Ardósia SA
Leandro Ferreira 1.411 1,75 Mineração Retiro Ltda.
Paraopeba 603 0,75 Mincoel Mineração Indústria Comércio e Exportação Ltda.
Minas Gerais 80.836 100,00
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: (1) De acordo com declaração do RAL
GRÁFICO 10.8: Minas Gerais – ARDÓSIA: Principais municípios produtores, 2005
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
Papagaios Curvelo Outros
Produção bruta (metros cúbicos)
Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro
Granito
Granitos são rochas ígneas, intrusivas e cristalinas, de textura granular, contendo como minerais essenciais o feldspato e o
quartzo.
Em termos comerciais, é qualquer rocha não calcárea, capaz de ser serrada e polida, de modo a ser usada como material de
revestimento ou de adorno.
O uso de granitos em edifi cações, em geral, foi motivado por apresentarem características que atendem às especifi cações
buscadas pelos construtores nos materiais de construção com aplicações em revestimentos, quais sejam: resistência, durabilidade,
baixo custo de manutenção, valor estético, bem como facilidade de aplicação.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
TABELA 10.41: Minas Gerais – GRANITO: Municípios produtores, participação na produção do estado e empresas produtoras, 2005
Município Produção bruta (m³)Participação
(%)Empresa produtora (1)
Caldas 18.231 26,06 Carlos Fernando Rodrigues da Paz
Medina 8.265 11,82 Gransena exportação e Comércio Ltda.
Candeias 6.684 9,56 Aparecida Granitos Ltda.
Dores de Guanhães 5.997 8,57 Eminosa - Empresa de Mineração Ltda.
Itapecerica 5.147 7,36 Fontex - Importadora e exportadora Ltda.
Piracema 3.403 4,87 Monte Santo Mineradora e Exportadora Ltda.
Águas Vermelhas 3.283 4,69 Mineração Félix Ltda.
Curral de Dentro 2.865 4,10 Granfélix - Mineração Indústria e Comércio Ltda.
Arceburgo 2.316 3,31 Genino Pedrosa
Cláudio 2.000 2,86 Fontex - Importadora e exportadora Ltda.
São Francisco de Paula 1.455 2,08 Mincoel Mineração Indústria Comércio e Exportação Ltda.
Santa Rita de Caldas 1.268 1,81 Mineração Juparana Ltda.
Pedra do Indaiá 1.263 1,81 Empresa Mineira de Granito
Aimorés 1.198 1,71 Granitos e Mármores Machado Ltda.
Itaobim 1.053 1,51 Mineração Veneza Ltda.
Carmo da Mata 910 1,30 Pedreiras do Brasil SA
Cachoeira de Pajeú 900 1,29 Gransena exportação e Comércio Ltda.
Formiga 743 1,06 Giemac Mineração Ltda.
Recreio 637 0,91 Indústria de Mármores Italva Ltda.
São Pedro dos Ferros 600 0,86 Granasa - Granitos Nacionais Ltda.
Santo Antônio do Amparo 433 0,62 Giemac Mineração Ltda.
Pavão 366 0,52 Mineração Corcovado de Minas Ltda.
Ijaci 260 0,37 Granigeo Mineração Ltda.
Juiz de Fora 134 0,19 Mineração Santos Dumont Ltda.
Lavras 130 0,19 Stone Mineração Ltda.
Oliveira 127 0,18 Mineração Kinawa Ltda.
Comercinho 106 0,15 Pedreiras do Brasil SA
Itaguara 103 0,15 Mineração Juparana Ltda.
Campos Gerais 70 0,10 Granasa - Granitos Nacionais Ltda.
Minas Gerais 69.947 100,00Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: (1) De acordo com declaração do RAL
GRÁFICO 10.9: Minas Gerais – GRANITO: Principais municípios produtores, 2005
0
4.000
8.000
12.000
16.000
20.000
Caldas
Medina
Candeias
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Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
Quartzito ornamental
É uma rocha derivada do metamorfi smo do arenito. Em termos comerciais, assim com as ardósias, os quartzitos são conhecidos
como pedras de cantaria ou de talhe e normalmente são utilizados sem polimento de face.
O quartzito é também aplicado como revestimento para piso anti-derrapante, normalmente utilizado em torno de piscina, conhecido
comercialmente como “Pedra de São Thomé”. O nome deriva de São Thomé das Letras, município onde a produção do quartzito
ornamental no estado é fortemente concentrada.
TABELA 10.42: Minas Gerais – QUARTZITO ORNAMENTAL: Municípios produtores, participação na produção do estado e empresas produtoras, 2005
MunicípioProdução bruta (m³)
Participação(%)
Empresa produtora (1)
São Thomé das Letras 62.376 89,91 Pedra Talhada Ltda.
São João Batista do Glória 2.800 4,00 A. Pelucio Comércio e Exportação Ltda.
Mariana 1.872 2,70 Passagem Mineração SA
Guapé 1.231 1,77 Mineração Guapedras Ltda.
Capitólio 969 1,40 Gabi Exploração e Comércio de Pedras Ltda.
Carmo do Rio Claro 91 0,13 Sávio Pedras Decorativas Ltda.
Luminárias 36 0,05 Antônio José Ferreira
Minas Gerais 69.375 100,00
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: (1) De acordo com declaração do RAL
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
ZINCO
O minério de zinco é encontrado na natureza principalmente sob a forma de sulfetos, associado ao chumbo, cobre, prata e ferro.
As mineralizações ocorrem, principalmente, nas rochas calcárias que são as hospedeiras usuais. O zinco metálico extraído dos
minérios encontra-se entre os quatro principais metais consumidos no mundo, sendo ultrapassado, apenas, pelo ferro, alumínio
e cobre.
A utilização do minério de zinco visa extrair o metal de zinco que por suas propriedades anticorrosivas tem larga aplicação em
vários setores industriais. É utilizado como elemento protetor de revestimento, destacando-se a sua utilização na galvanização
de aços estruturais, ligas para fundição, eletrodomésticos, na indústria automobilística e de material bélico; os latões amarelos
contendo bronze são usados em acessórios elétricos; os laminados têm como principal campo de aplicação as baterias; o óxido e
pó de zinco são usados em produtos químicos, cosméticos, borrachas, explosivos, tintas e fabricação de papel. (DNPM, 2001).
As reservas nacionais de zinco distribuem-se nos estados da Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará e Rio Grande do Sul. Em
termos de reservas de zinco contido, o país possui cerca de dez milhões de toneladas representando pouco mais do que 1% das
reservas mundiais.
Geografi camente as reservas brasileiras estão concentradas no estado de Minas Gerais (92%), nos municípios de Vazante – a
mais importante jazida de zinco com quase 80% do total do país – e Paracatu, com cerca de 12% do total. Em termos quantitativos
as reservas mineiras totalizam nove milhões de toneladas de zinco contido do minério.
Como a produção de minério é oriunda de minas próprias, não existe venda de minério para as usinas metalúrgicas. No Brasil
o minério é produzido pela Votorantim Metais Zinco SA, para utilização nas plantas de metalurgia da própria empresa para
produção de zinco primário localizadas nos municípios de Três Marias e Juiz de Fora, em Minas Gerais.
Minas Gerais é, assim, o único produtor de minério de zinco no país, sendo que de uma produção bruta (ROM) de 2,2 milhões
de toneladas, recuperou um concentrado da ordem de 387 mil toneladas. Toda esta produção de concentrado é destinada para
duas usinas metalúrgicas, situadas em Três Marias e Juiz de Fora, com capacidade instalada cada uma de 180 mil t/ano e 95 mil
t/ano, respectivamente. A produção de zinco primário (metal) nestas usinas foi de 265 mil toneladas, em 2005, sendo 65% obtida
na primeira.Vale destacar que o Brasil importa concentrado de zinco do Peru para a carga da usina metalúrgica de Juiz de Fora
(Sumário Mineral 2006).
TABELA 10.43: Minas Gerais – ZINCO: Síntese de dados, 1975-2005
Descrição 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005
Reservas Totais (mil t) 28.751 22.334 24.795 50.206 56.215 52.033 62.652
Produção Bruta (t) 230.537 903.674 823.697 1.282.891 1.475.358 1.309.353 2.207.857
Produção Comercial (t) 173.856 387.317 668.815 821.848 493.972 229.943 387.152
Mão-de-obra 451 628 1.383 1.817 902 528 1.372
Número de Minas 9 6 12 12 13 13 --
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNotas: Reservas Totais = somatório das reservas medida, indicada e inferida Produção Comercial = produção bruta comercializada + produção benefi ciada
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
TABELA 10.44: Minas Gerais – ZINCO: Síntese de dados, 2001-2005 (valores em reais correntes)
Descrição 2001 2002 2003 2004 2005
Contido da Reserva Medida (t) 4.417.586 4.223.884 4.179.991 5.031.065 5.214.413
Produção Bruta (t) 1.355.070 1.523.554 1.857.572 1.962.703 2.207.857
Produção Benefi ciada (t) 257.094 307.904 348.474 379.712 387.152
Valor da Produção Comercializada (R$) 38.487.571 48.722.799 37.538.450 43.229.744 88.656.329
CFEM Arrecadada (R$) 848.161 -- -- 1.983.596 2.700.023
Mão-de-obra (Minas+Usinas) 1.250 1.096 1.075 977 1.372
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: Não estão disponíveis dados de CFEM nos anos 2002 e 2003
TABELA 10.45: Brasil e Minas Gerais – ZINCO: Participação relativa do estado no país, 2005
Descrição Minas Gerais Brasil % MG/BR
Contido da Reserva Medida (t) 5.214.413 5.394.750 96,66
Produção Bruta (t) 2.207.857 2.207.857 100,00
Produção Benefi ciada (t) 387.152 387.152 100,00
Valor da Produção Comercializada (R$) 88.656.329 88.656.329 100,00
CFEM Arrecadada (R$) 2.700.023 3.000.023 90,00
Mão-de-obra (Minas+Usinas) 1372 1372 100,00
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro
TABELA 10.46: Minas Gerais – ZINCO: Municípios produtores, participação na produção do estado e empresas produtoras, 2005
MunicípioProdução bruta
(t)Participação
(%)Empresa produtora (1)
Vazante 1.316.770 59,64 Votorantim Metais Zinco SA (2)
Paracatu 891.087 40,36 Votorantim Metais Zinco SA
Minas Gerais 2.207.857 100,00
Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: (1) De acordo com declaração do RAL (2) De acordo com o Cadastro Mineiro do DNPM
GRÁFICO 10.10: Minas Gerais – ZINCO: Principais municípios produtores, 2005
-
200.000
400.000
600.000
800.000
1.000.000
1.200.000
1.400.000
Vazante Paracatu
Produção bruta (toneladas)
Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
MAPA 10.15: Minas Gerais – ZINCO: Reservas minerais e valor da produção comercializada, 2005
Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
Anexo I - Lista e definição dos indicadores
O Perfi l da Economia Mineral de Minas Gerais no período 2001-2005 conta com um total de 88 indicadores distribuídos nos seguintes temas: Reserva (7); Produção (28); Investimento (10); Mão-de-obra (14); Parque produtor (9); Royalty e imposto (3); Comércio exterior (1); Mercado consumidor (6) e Direitos minerários (10).
Apresentam-se, a seguir, os nomes e a defi nição desses indicadores, disponíveis para consulta nas bases municipal e estadual, conforme orientações do ANEXO III (Software da mineração).
CONCEITOS GERAIS
NOME DEFINIÇÃO
Substância Mineral Matéria mineral de interesse econômico (minerais, minérios, rochas e produtos)
Substância GrupoGrupos de substâncias que atendem os mesmos segmentos de mercado têm as mesmas utilizações ou são fontes de um mesmo elemento de interesse econômico
Classe de SubstânciaSubdivisão que agrupa as substâncias minerais nos seguintes segmentos: Metálicos; Não-metálicos; Gemas e diamantes e Energéticos
Tema: RESERVA
NOME DEFINIÇÃO
Reserva medida
Quantidade de minério computada pelas dimensões reveladas em afl oramento, trincheiras, galerias, trabalhos subterrâneos e sondagens, sendo o teor determinado pelos resultados de amostragem pormenorizada. A reserva computada deve ser rigorosamente determinada nos limites estabelecidos, os quais não podem apresentar variação superior a 20% da quantidade verdadeira
Reserva indicadaQuantidade e teor computados parcialmente por extrapolação até distância razoável, com base em evidências geológicas
Reserva inferidaEstimativa de volume feita com base no conhecimento da geologia do depósito mineral havendo pouco ou nenhum trabalho de pesquisa
Reserva lavrávelReserva in situ, corresponde à reserva técnica e economicamente aproveitável levando em consideração a recuperação de lavra, a relação estéril/minério e a diluição (contaminação do minério pelo estéril) decorrente do método de lavra
Contido na reserva medida
Quantidade da substância útil contida na reserva medida
Elemento contido Unidade do mineral de minério ou elemento químico de interesse econômico contido na reserva medida
Teor médio do elemento contido na reserva medida
Razão do contido em relação à massa ou volume de minério. É utilizado na reserva de acordo com a substância, sendo representado por: g/t (grama por tonelada); g/m³ (grama por metro cúbico); % (porcentagem); ct/m³ (quilate por metro cúbico) ou ct/t (quilate por tonelada)
Notas: – Unidades de reserva: tonelada (t) ou metro cúbico (m³) – Unidade do contido representa a quantidade do contido na reserva medida (tonelada, quilograma, grama ou quilate)
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
Tema: PRODUÇÃO BRUTA
NOME DEFINIÇÃO
Produção brutaQuantidade de minério bruto produzido no ano, obtido diretamente da mina, sem qualquer tipo de benefi ciamento. A produção bruta, conhecida como ROM (run of mine), pode ser destinada a tratamento, transformação, consumo e/ou venda
Produção bruta vendidaQuantidade de minério bruto vendida para terceiros ou para empresas pertencentes ao mesmo proprietário. As vendas de minério bruto têm como destino o mercado consumidor e são úteis para industrialização, usina de benefi ciamento ou consumo in natura
Valor da produção bruta vendida (reais)
Valor do minério bruto vendido para terceiros, em reais correntes. Valores sem os respectivos dados de produção correspondem à comercialização de estoques
Produção bruta consumida
Quantidade de minério bruto consumido na área da mina sem tratamento
Valor da produção bruta consumida (reais)
Valor do minério bruto consumido na área da mina sem tratamento, em reais correntes. Valores sem os respectivos dados de produção correspondem à comercialização de estoques
Produção bruta transformada
Quantidade de minério bruto transformado (industrializado) dentro da área da mina (disponível a partir da mina)
Valor da produção bruta transformada (reais)
Valor do minério bruto transformado (industrializado) dentro da área da mina, em reais correntes. Valores sem os respectivos dados de produção correspondem à comercialização de estoques
Produção bruta para tratamento / benefi ciamento na mina
Quantidade de minério transferido para tratamento/benefi ciamento dentro da área da mina
Produção bruta para tratamento / benefi ciamento na usina
Quantidade de minério bruto transferido para usina de tratamento/benefi ciamento do mesmo titular, fora da área da mina
Produção bruta comercializada
Quantidade de minério bruto vendido, consumido e/ou transformado no ano
Valor da produção bruta comercializada
Valor do minério bruto vendido, consumido e/ou transformado no ano, em reais correntes. Valores sem os respectivos dados de produção correspondem à comercialização de estoques
Nota: Unidades de produção: tonelada (t), quilo (kg), grama (g), metro cúbico (m³), metro quadrado (m²), quilate (ct) e litro (l) para água mineral
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
Tema: PRODUÇÃO BENEFICIADA
NOME DEFINIÇÃO
Produção benefi ciada
Quantidade de produto mineral que sofreu qualquer benefi ciamento nas Usinas de Tratamento de Minério (UTM), que são instalações nas quais se realizam processos como fragmentação, pulverização, classifi cação, concentração, homogeneização, desaguamento e levigação, briquetagem, nodulação, sinterização, pelotização ou até adição de outras substâncias, desde que não resulte modifi cação essencial na identidade das substâncias minerais processadas. Pode ser destinado para venda, consumo e/ou transformação
Produção benefi ciada vendida
Quantidade de produto mineral benefi ciado vendido a terceiros
Valor da produção benefi ciada vendida
Valor do produto mineral benefi ciado vendido a terceiros, em reais correntes. Valores sem os respectivos dados de produção correspondem à comercialização de estoques
Produção benefi ciada consumida
Quantidade de produto mineral benefi ciado consumido dentro das instalações de propriedade do titular da concessão
Valor da produção benefi ciada consumida
Valor do produto mineral benefi ciado consumido dentro das instalações de propriedade do titular da concessão, em reais correntes. Valores sem os respectivos dados de produção correspondem à comercialização de estoques
Produção benefi ciada transformada
Quantidade de produto mineral benefi ciado transformado (industrializado) dentro das instalações de propriedade do titular da concessão (disponível a partir da usina)
Valor da produção benefi ciada transformada
Valor do produto mineral benefi ciado transformado (industrializado) dentro das instalações de propriedade do titular da concessão, em reais correntes. Valores sem os respectivos dados de produção correspondem à comercialização de estoques
Produção benefi ciada para tratamento em outra usina
Quantidade de produto mineral benefi ciado transferido para tratamento em outra Usina de Tratamento de Minério (UTM)
Produção benefi ciada comercializada
Quantidade de minério benefi ciado vendido, consumido e/ou transformado no ano
Valor da produção benefi ciada comercializada
Valor de minério benefi ciado vendido, consumido e/ou transformado no ano, em reais correntes. Valores sem os respectivos dados de produção correspondem à comercialização de estoques
Produção de água mineral para engarrafamento
Volume de água mineral produzida para engarrafamento, em litros
Valor da produção de água mineral para engarrafamento
Valor da água mineral produzida para engarrafamento, em reais correntes
Produção de água mineral para balneário
Volume de água mineral produzida para utilização em balneário, em litros
Valor da produção de água mineral para balneário
Valor da água mineral produzida para utilização em balneário, em reais correntes
Produção comercializada Quantidade do minério bruto e/ou benefi ciado vendido, consumido e/ou transformado no ano
Valor da produção comercializada
Valor do minério bruto e/ou benefi ciado vendido, consumido e/ou transformado no ano, em reais correntes. Valores sem os respectivos dados de produção correspondem à comercialização de estoques. Valores insignifi cantes são meramente ilustrativos, pois o sistema eletrônico do Relatório Anual de Lavra (RAL) exige uma informação para dar andamento ao preenchimento
Valor da produção mineral total comercializada no município por ano
Somatório do valor de todos os minérios (bruto e/ou benefi ciado, incluindo a água mineral) vendidos, consumidos e/ou transformados no ano, no município em questão, em reais correntes. Valores sem os respectivos dados de produção correspondem à comercialização de estoques. Valores insignifi cantes são meramente ilustrativos, pois o sistema eletrônico do Relatório Anual de Lavra (RAL) exige uma informação para dar andamento ao preenchimento
Nota: Unidades de produção: tonelada (t), quilo (kg), grama (g), metro cúbico (m³), metro quadrado (m²), quilate (ct) e litro (l) para água mineral
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
Tema: INVESTIMENTO
NOME DEFINIÇÃO
Total de investimento realizado nas minas
Total de investimento realizado nas minas no ano, em reais correntes. Consolida valores das seguintes modalidades: “Aquisição e/ou Reforma de Equipamentos, Caracterização Tecnológica do Minério, Desenvolvimento de Mina, Estudos Geotécnicos, Geologia e Pesquisa Mineral, Infra-estrutura, Inovações Tecnológicas e de Sistemas, Meio Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho e Outros”
Total de investimento previsto nas minas
Total previsto para investimento nas minas nos próximos três anos, em reais correntes. Consolida valores das seguintes modalidades: “Aquisição e/ou Reforma de Equipamentos, Caracterização Tecnológica do Minério, Desenvolvimento de Mina, Estudos Geotécnicos, Geologia e Pesquisa Mineral, Infra-estrutura, Inovações Tecnológicas e de Sistemas, Meio Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho e Outros”. Valores repetidos signifi cam que a empresa divide os investimentos igualmente para cada área de concessão ou por substância mineral na mesma concessão
Total de investimento realizado nas usinas
Total de investimento realizado nas usinas no ano, em reais correntes. Consolida valores das seguintes modalidades: “Aquisição e/ou Reforma de Equipamentos, Infra-estrutura, Inovações Tecnológicas e de Sistemas, Meio Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho e Outros”
Total de investimento previsto nas usinas
Total previsto para investimento nas usinas nos próximos três anos, em reais correntes. Consolida valores das seguintes modalidades: “Aquisição e/ou Reforma de Equipamentos, Infra-estrutura, Inovações Tecnológicas e de Sistemas, Meio Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho e Outros”. Valores repetidos signifi cam que a empresa divide os investimentos igualmente para cada área de concessão ou por substância mineral na mesma concessão
Total de investimento realizado nas minas e usinas
Total de investimento realizado nas minas e usinas no ano, em reais correntes. Consolida valores das seguintes modalidades: “Aquisição e/ou Reforma de Equipamentos, Caracterização Tecnológica do Minério, Desenvolvimento de Mina, Estudos Geotécnicos, Geologia e Pesquisa Mineral, Infra-estrutura, Inovações Tecnológicas e de Sistemas, Meio Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho e Outros”
Total de investimento previsto nas minas e usinas
Total previsto para investimento nas minas e usinas nos próximos três anos, em reais correntes. Consolida valores das seguintes modalidades: “Aquisição e/ou Reforma de Equipamentos, Caracterização Tecnológica do Minério, Desenvolvimento de Mina, Estudos Geotécnicos, Geologia e Pesquisa Mineral, Infra-estrutura, Inovações Tecnológicas e de Sistemas, Meio Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho e Outros”. Valores repetidos signifi cam que a empresa divide os investimentos igualmente para cada área de concessão ou por substância mineral na mesma concessão
Total de investimentos realizados em água mineral
Total de investimentos realizados para água mineral, em reais correntes. Consolida valores das seguintes modalidades: “Aquisição e/ou Reforma de Equipamentos, Captação e Proteção da Fonte, Geologia e Pesquisa Mineral, Infra-Estrutura, Instalações Balneárias e Hidrominerais, Instalações de Engarrafamento, Instalações Hoteleiras, Meio Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho e Outros”. Valores repetidos signifi cam que a empresa divide os investimentos igualmente para cada área de concessão
Total de investimentos previstos em água mineral
Total de investimentos previstos para água mineral, em reais correntes. Consolida valores das seguintes modalidades: “Aquisição e/ou Reforma de Equipamentos, Captação e Proteção da Fonte, Geologia e Pesquisa Mineral, Infra-Estrutura, Instalações Balneárias e Hidrominerais, Instalações de Engarrafamento, Instalações Hoteleiras, Meio Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho e Outros”. Valores repetidos signifi cam que a empresa divide os investimentos igualmente para cada área de concessão
Total de investimento realizado no setor mineral do município
Somatório do total de investimentos, em todas as modalidades, realizados nas minas e usinas e em água mineral no ano, do município em questão, em reais correntes
Total de investimento previsto no setor mineral do município
Somatório do total de investimentos, em todas as modalidades, previstos para as minas, usinas e água mineral nos próximos três anos, do município em questão, em reais correntes. Valores repetidos signifi cam que a empresa divide os investimentos igualmente para cada área de concessão ou por substância mineral na mesma concessão
Nota: Investimentos com valores insignifi cantes são meramente ilustrativos, pois o sistema eletrônico do Relatório Anual de Lavra (RAL) exige uma informação para dar andamento ao preenchimento.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
Tema: MÃO-DE-OBRA
NOME DEFINIÇÃO
Total de mão-de-obra na mineração
Mão-de-obra total empregada na mineração, compreendendo as áreas de lavra das minas e as usinas de benefi ciamento
Total de mão-de-obra nas minas
Mão-de-obra total nas minas para qualquer categoria profi ssional ou vínculo de trabalho
Total de mão-de-obra nas usinas
Mão-de-obra total nas usinas para qualquer categoria profi ssional ou vínculo de trabalho
Total de mão-de-obra nas minas por tipo de contrato
Total de mão-de-obra nas minas por tipo de contrato, para todas as categorias profi ssionais
Total de mão-de-obra nas usinas por tipo de contrato
Total de mão-de-obra nas usinas por tipo de contrato, para todas as categorias profi ssionais
Total de mão-de-obra nas minas por categoria profi ssional
Total de mão-de-obra nas minas por categoria profi ssional, para qualquer vínculo de trabalho
Total de mão-de-obra nas usinas por categoria profi ssional
Total de mão-de-obra utilizada nas usinas por categoria profi ssional, para qualquer vínculo de trabalho
Total de mão-de-obra com vínculo empregatício
Total de mão-de-obra na mineração com vínculo empregatício de trabalho
Total de mão-de-obra com vínculo terceirizado
Total de mão-de-obra na mineração com vínculo terceirizado de contrato
Total de mão-de-obra cooperativada
Total de mão-de-obra na mineração com vínculo cooperativo de contrato
Total de mão-de-obra em água mineral por tipo de contrato
Total de pessoal em água mineral por tipo de contrato, para todas as categorias profi ssionais
Total de mão-de-obra em água mineral por categoria profi ssional
Total de pessoal em água mineral por categoria profi ssional, com qualquer vínculo de trabalho
Total de mão-de-obra em água mineral
Total de mão-de-obra para qualquer categoria profi ssional ou vínculo de trabalho em água mineral
Mão-de-obra total no setor mineral do município
Somatório da mão-de-obra total empregada na mineração do município em questão no ano, compreendendo as áreas de lavra das minas, as usinas de benefi ciamento e a produção de água mineral
Notas: – São considerados três tipos de contrato: vínculo empregatício de trabalho, terceirizado e cooperativado– São discriminadas as seguintes categorias profi ssionais para minas e usinas: Engenheiro de Minas, Geólogo, Outros Técnicos de Nível Superior, Técnicos de Mineração/Geologia, Outros Técnicos de Nível Médio, Pessoal Administrativo e Operários– São discriminadas as seguintes categorias profi ssionais para água mineral: Nível Superior, Nível Médio, Pessoal Administrativo e Operários
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
Tema: ROYALTY E IMPOSTO
NOME DEFINIÇÃO
CFEM Valor da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) arrecadado no município ou por substância grupo no estado, no ano de referência, como contraprestação por quem exerce atividade de mineração, em reais correntes
Valor de Operação da CFEM
Valor da operação de venda/consumo relativo ao fato gerador da compensação constante da planilha de recolhimento da CFEM no estado, em reais correntes
ICMS Valor do Imposto sobre a Comercialização de Mercadorias e Serviços (ICMS) arrecadado da atividade mineradora no município, no ano de referência, em reais correntes
Notas: – CFEM: Os dados para município são apresentados para a atividade mineradora como um todo e, para o estado, são desagregados por grupo de substância mineral. Não estão disponíveis os dados de CFEM por município em 2002, nem para o estado nos anos 2002 e 2003.– ICMS: Os dados para município são apresentados para a atividade mineradora como um todo e, para o estado, segundo a forma de agregação da atividade econômica adotada pelo sistema estadual de arrecadação fazendária, com base no código de atividades econômicas (CAE).
Tema: MERCADO CONSUMIDOR
NOME DEFINIÇÃO
Destino da produção bruta aos estados
Porcentagem da produção bruta oriunda de Minas Gerais destinada ao estado em questão
Destino da produção bruta ao mercado externo
Porcentagem da produção bruta oriunda de Minas Gerais destinada ao mercado externo
Total da produção bruta destinada ao mercado consumidor
Total da porcentagem da produção benefi ciada destinada ao mercado consumidor. O somatório não necessariamente totaliza 100%, pois, para o preenchimento do RAL é aceitável a informação de 80% do destino da produção
Destino da produção benefi ciada aos estados
Porcentagem da produção benefi ciada destinada ao estado em questão
Destino da produção benefi ciada ao mercado externo
Porcentagem da produção benefi ciada destinada ao mercado externo
Total da produção benefi ciada destinada ao mercado consumidor
Total da porcentagem da produção benefi ciada destinada ao mercado consumidor. O somatório não necessariamente totaliza 100%, pois, para o preenchimento do RAL é aceitável a informação de 80% do destino da produção
Tema: PARQUE PRODUTOR
NOME DEFINIÇÃO
Principal empresa produtora
Principais empresas produtoras por substância mineral no município e por substância grupo no estado em ordem decrescente do valor da produção comercializada ou da quantidade da reserva medida
Minas de grande portePorte das minas no estado consideradas “Grande” aquelas com produção bruta (ROM) anual acima de 1.000.000 toneladas
Minas de porte médioPorte das minas no estado consideradas “Média” aquelas com produção bruta (ROM) anual entre 100.000 e 1.000.000 toneladas
Minas de porte pequenoPorte das minas no estado consideradas “Pequena” aquelas com produção bruta (ROM) anual entre 10.000 e 100.000 toneladas
Total de minas Total de minas no estado com produção bruta (ROM) anual acima de 10.000 toneladas
Usinas de grande portePorte das usinas no estado consideradas “Grande” aquelas com quantidade anual de minério processado acima de 1.000.000 toneladas
Usinas de porte médioPorte das usinas no estado consideradas “Média” aquelas com quantidade anual de minério processado entre 100.000 e 1.000.000 toneladas
Usinas de porte pequenoPorte das usinas no estado consideradas “Pequena” aquelas com quantidade anual de minério processado entre 10.000 e 100.000 toneladas
Total de usinas Total de usinas no estado com quantidade anual de minério processado acima de 10.000 toneladas
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
Tema: COMÉRCIO EXTERIOR
NOME DEFINIÇÃO
Valor das exportaçõesValor das exportações considerando o preço de embarque para colocação da mercadoria a bordo do navio por conta do exportador (Free on Board), em US$/FOB, no ano de referência
Nota: Dado disponível apenas para o estado e desagregado para bens minerais primários classifi cados segundo a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), adotada pelos países do Mercosul.
Tema: DIREITOS MINERÁRIOS
NOME DEFINIÇÃO
Títulos minerários requeridos - Autorização de Pesquisa
Requerimentos para pesquisa protocolados no DNPM no ano
Títulos minerários requeridos - Concessão de Lavra
Requerimentos para concessão de lavra protocolados no DNPM no ano
Títulos minerários requeridos - Registro de Licença
Requerimentos para registro de licença protocolados no DNPM no ano
Títulos minerários requeridos - Permissão de Lavra Garimpeira
Requerimentos para lavra garimpeira protocolados no DNPM no ano
Títulos minerários requeridos - Registro de Extração
Requerimentos para registro de extração protocolados no DNPM no ano
Títulos minerários outorgados - Autorização de Pesquisa
Autorizações (alvarás) de pesquisa outorgadas no ano
Títulos minerários outorgados - Concessão de Lavra
Concessões de lavra (Portaria de lavra) outorgadas no ano
Títulos minerários outorgados - Registro de Licença
Licenciamentos outorgados no ano
Títulos minerários outorgados - Permissão de Lavra Garimpeira
Permissões de lavra garimpeira outorgadas no ano
Títulos minerários outorgados - Registro de Extração
Registros de extração outorgados no ano
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
Anexo II - Agrupamento das substâncias minerais
Para o Perfi l da Economia Mineral de Minas Gerais foram totalizadas 155 substâncias minerais benefi ciadas no período 2001 a 2005. A partir de critérios do Anuário Mineral Brasileiro 2006 do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e com base na realidade mineral do estado, essas substâncias foram agregadas em 47 grupos tendo em vista sua destinação ao mercado consumidor. Esses grupos, por sua vez, foram subdivididos em 4 classes. Os quadros a seguir apresentam as classes, os grupos e as substâncias minerais adotados no trabalho e seus respectivos agrupamentos.
CLASSE DE SUBSTÂNCIA
1 Metálicos
2 Não-metálicos
3 Gemas e Diamantes
4 Energéticos
GRUPO DE SUBSTÂNCIA
1 Água Mineral 25 Grafi ta
2 Alumínio (Bauxita) 26 Lítio
3 Areia 27 Manganês
4 Areias Industriais 28 Mica
5 Argilas 29 Minerais Industriais (Outros)
6 Bário 30 Monazita e Terras-Raras
7 Berílio 31 Nióbio
8 Cádmio 32 Níquel
9 Calcário 33 Ouro
10 Caulim 34 Platina (Grupo da)
11 Chumbo 35 Potássio
12 Cianita 36 Prata
13 Cobalto 37 Quartzo (Cristal)
14 Cobre 38 Rochas (Britadas) e Cascalho
15 Cromo 39 Rochas Ornamentais
16 Diamante 40 Rochas Ornamentais (Outras)
17 Dolomito 41 Talco e Outras Cargas Minerais
18 Enxofre 42 Tântalo
19 Estanho 43 Titânio
20 Feldspato, Leucita e Nefelina-Sienito 44 Turfa
21 Ferro 45 Vermiculita e Perlita
22 Fluorita 46 Zinco
23 Fosfato 47 Zircônio
24 GemasNota: Dado disponível apenas para o estado e desagregado para bens minerais primários classifi cados segundo a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), adotada pelos países do Mercosul.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
SUBSTÂNCIA MINERAL BENEFICIADA
1 Agalmatolito 53 Cromo 105 Ouro (Secundário)
2 Agalmatolito Granulado 54 Cromo (Concentrado de) 106 Paládio
3 Agalmatolito Moído 55 Diamante 107 Paralelepípedos
4 Água Marinha 56 Diamante (Cascalho Diamantífero) 108 Pedra Pulmão
5 Água Mineral 57 Diamante (Gema) 109 Pedrisco
6 Alexandrita 58 Diamante (Industrial) 110 Pirofi lita
7 Ardósia 59 Diamante (Primário) 111 Pó de Rocha
8 Areia 60 Diamante (Secundário) 112 Potássio
9 Areia Industrial 61 Djalmaíta 113 Prata
10 Argila 62 Dolomito 114 Prata (Primária)
11 Argila Calcinada 63 Dolomito Britado 115 Prata (Secundária)
12 Argila Moída 64 Dolomito Moído 116 Quartzito Industrial
13 Argila Plástica 65 Dolomito Refratário 117 Quartzito Moído
14 Argila Refratária 66 Dolomito Siderúrgico 118 Quartzito Ornamental
15 Argila Sinterizada 67 Enxofre 119 Quartzo
16 Barita 68 Esmeralda 120 Quartzo (Cristal)
17 Bauxita 69 Feldspato 121 Quartzo Britado
18 Bauxita Calcinada 70 Ferro 122 Rocha Ornamental (Chapa Bruta)
19 Bauxita Lavada / Seca 71 Ferro (Pellet feed) 123 Rocha Ornamental (Chapa Polida)
20 Bauxita Metalúrgica 72 Ferro (Sinter feed) 124 Rochas (Britadas) e Cascalho
21 Bauxita Moída 73 Ferro Granulado 125 Rochas Ornamentais
22 Bauxita Refratária 74 Filito 126 Rochas Ornamentais (Granito e afi ns)
23 Bauxita Sinterizada 75 Filito Moído 127 Rochas Ornamentais (Mármores e afi ns)
24 Bentonita e Argilas Descorantes 76 Fluorita 128 Rochas Ornamentais (Outras)
25 Berílio 77 Fosfato 129 Serpentinito Granulado
26 Berilo (Gema) 78 Fosfato (Concentrado de) 130 Serpentinito Industrial
27 Blocos 79 Gema (Cascalho/Aluvião Gemológico) 131 Serpentinito Moído
28 Bolas para Moinho 80 Gema (Pegmatito/Rocha Gemológica) 132 Sílex
29 Brita (Agregado) 81 Gemas 133 Sílex para Revestimento de Moinhos
30 Cádmio 82 Gemas (Primária) 134 Talco
31 Cal Virgem 83 Gemas (Secundária) 135 Talco Granulado
32 Calcário (Areia de) 84 Grafi ta 136 Talco Moído
33 Calcário (Rochas) 85 Kunzita 137 Tantalita (Concentrado de)
34 Calcário Britado 86 Leucita e Nefelina-Sienito 138 Tântalo (Columbita/Tantalita)
35 Calcário Calcítico Britado 87 Leucita Granulada 139 Tântalo (Columbita/Tantalita) Primário
36 Calcário Calcítico Moído 88 Lítio 140 Tântalo (Djalmaíta)
37Calcário Dolomítico/Magnesiano Britado
89 Manganês 141 Terras-Raras
38Calcário Dolomítico/Magnesiano Moído
90 Manganês Fino 142 Titânio
39 Cascalho Britado 91 Manganês Granulado 143 Titânio (Anatásio)
40 Cassiterita (Concentrado de) 92 Mármore Moído 144 Titânio (Ilmenita)
41 Cassiterita (Primária) 93 Mica 145 Titânio (Rutilo)
42 Cassiterita (Secundária) 94 Monazita 146 Topázio
43 Caulim 95 Nióbio (Columbita/Tantalita) 147 Topázio Imperial
44 Cerâmica Vermelha (Tijolos, Telhas, etc.)
96 Nióbio (Columbita/Tantalita) Primário 148 Turfa
45 Chumbo 97 Nióbio (Columbita/Tantalita) Secundário 149 Turmalina (Gema)
46 Chumbo (Concentrado de) 98 Nióbio (Pirocloro) 150 Turmalina Industrial
47 Cianita 99 Níquel 151 Vermiculita e Perlita
48 Citrino 100 Níquel (Concentrado de) 152 Zinco
49 Cobalto 101 Ocre 153 Zinco (Concentrado de)
50 Cobre 102 Ocre Moído 154 Zircão (Primário)
51 Crisolita 103 Ouro 155 Zircônio (Óxidos)
52 Crisoberilo 104 Ouro (Primário)
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
continua...
AGRUPAMENTO POR CLASSE / GRUPO / SUBSTÂNCIA MINERAL
CLASSE / GRUPO SUBSTÂNCIA MINERAL BENEFICIADA
METÁLICOS
1 ALUMÍNIO (Bauxita)Bauxita, Bauxita Calcinada, Bauxita Lavada/Seca, Bauxita Metalúrgica, Bauxita Moída, Bauxita Refratária e Bauxita Sinterizada
2 BERÍLIO Berílio
3 CÁDMIO Cádmio
4 CHUMBO Chumbo e Chumbo (Concentrado de)
5 COBALTO Cobalto
6 COBRE Cobre
7 CROMO Cromo e Cromo (Concentrado de)
8 ESTANHO Cassiterita (Concentrado de), Cassiterita (Primária) e Cassiterita (Secundária)
9 FERRO Ferro, Ferro (Pellet feed), Ferro (Sinter feed) e Ferro Granulado
10 LÍTIO Lítio
11 MANGANÊS Manganês, Manganês Fino e Manganês Granulado
12MONAZITA E TERRAS-RARAS
Monazita
13 NIÓBIONióbio (Columbita/Tantalita), Nióbio (Columbita/Tantalita) Primário, Nióbio (Columbita/Tantalita) Secundário e Nióbio (Pirocloro)
14 NÍQUEL Níquel e Níquel (Concentrado de)
15 OURO Ouro, Ouro (Primário) e Ouro (Secundário)
16 PLATINA (Grupo da) Paládio
17 PRATA Prata, Prata (Primária) e Prata (Secundária)
18 TÂNTALODjalmaíta, Tantalita (Concentrado de), Tântalo (Columbita/Tantalita), Tântalo (Columbita/Tantalita) Primário e Tântalo (Djalmaíta)
19 TITÂNIO Titânio, Titânio (Anatásio), Titânio (Ilmenita) e Titânio (Rutilo)
20 ZINCO Zinco e Zinco (Concentrado de)
21 ZIRCÔNIO Zircão (Primário) e Zircônio (Óxidos)
NÃO-METÁLICOS
1 ÁGUA MINERAL Água mineral
2 AREIA Areia
3 AREIAS INDUSTRIAISAreia Industrial, Bolas para Moinho, Quartzito Industrial, Quartzito Moído, Quartzo, Quartzo Britado, Sílex e Sílex para Revestimento de Moinhos
4 ARGILASArgila, Argila Calcinada, Argila Moída, Argila Plástica, Argila Refratária, Argila Sinterizada, Bentonita e Argilas Descorantes, Cerâmica Vermelha, Ocre e Ocre Moído
5 BÁRIO Barita
6 CALCÁRIOCal Virgem, Calcário (Areia de), Calcário (Rochas), Calcário Britado, Calcário Calcítico Britado, Calcário Calcítico Moído, Calcário Dolomítico/Magnesiano Britado e Calcário Dolomítico/Magnesiano Moído
7 CAULIM Caulim
8 CIANITA Cianita
9 DOLOMITO Dolomito, Dolomito Britado, Dolomito Moído, Dolomito Refratário e Dolomito Siderúrgico
10 ENXOFRE Enxofre
11FELDSPATO, LEUCITA E NEFELINA-SIENITO
Feldspato, Leucita e Nefelina-Sienito e Leucita Granulada
12 FLUORITA Fluorita
13 FOSFATO Fosfato e Fosfato (Concentrado de)
14 GRAFITA Grafi ta
15 MICA Mica
16 MINERAIS INDUSTRIAIS Turmalina Industrial
17 POTÁSSIO Potássio
18 QUARTZO (Cristal) Quartzo (Cristal)
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
CLASSE / GRUPO SUBSTÂNCIA MINERAL BENEFICIADA
19ROCHAS (Britadas) E CASCALHO
Brita (Agregado), Cascalho Britado, Paralelepípedo, Pedra Pulmão, Pedrisco, Pó de Rocha e Rochas (Britadas) e Cascalho
20 ROCHAS ORNAMENTAISArdósia, Blocos, Mármore Moído, Quartzito Ornamental, Rocha Ornamental (Chapa Bruta), Rocha Ornamental (Chapa Polida), Rochas Ornamentais, Rochas Ornamentais (Granito e afi ns) e Rochas Ornamentais (Mármores e afi ns)
21ROCHAS ORNAMENTAIS (Outras)
Rochas Ornamentais (Outras)
22TALCO E OUTRAS CARGAS MINERAIS
Agalmatolito, Agalmatolito Granulado, Agalmatolito Moído, Filito, Filito Moído, Pirofi lita, Serpentinito Granulado, Serpentinito Industrial, Serpentinito Moído, Talco, Talco Granulado e Talco Moído
23 VERMICULITA E PERLITA Vermiculita e Perlita
GEMAS E DIAMANTES
1 DIAMANTEDiamante, Diamante (Cascalho Diamantífero), Diamante (Gema), Diamante (Industrial), Diamante (Primário) e Diamante (Secundário)
2 GEMASÁgua Marinha, Alexandrita, Berilo (Gema), Citrino, Crisoberilo, Crisolita, Esmeralda, Gema (Cascalho /Aluvião Gemológico), Gema (Pegmatito /Rocha Gemológica), Gemas, Gemas (Primária), Gemas (Secundária), Kunzita, Topázio, Topázio Imperial e Turmalina (Gema)
ENERGÉTICOS
1 TURFA Turfa
AGRUPAMENTO POR SUBSTÂNCIA MINERAL / GRUPO / CLASSE
SUBSTÂNCIA MINERAL BENEFICIADA GRUPO CLASSE
1 Agalmatolito Talco e Outras Cargas Minerais Não-metálicos
2 Agalmatolito Granulado Talco e Outras Cargas Minerais Não-metálicos
3 Agalmatolito Moído Talco e Outras Cargas Minerais Não-metálicos
4 Água Marinha Gemas Gemas e Diamantes
5 Água Mineral Água Mineral Não-metálicos
6 Alexandrita Gemas Gemas e Diamantes
7 Ardósia Rochas Ornamentais Não-metálicos
8 Areia Areias Não-metálicos
9 Areia Industrial Areias Industriais Não-metálicos
10 Argila Argilas Não-metálicos
11 Argila Calcinada Argilas Não-metálicos
12 Argila Moída Argilas Não-metálicos
13 Argila Plástica Argilas Não-metálicos
14 Argila Refratária Argilas Não-metálicos
15 Argila Sinterizada Argilas Não-metálicos
16 Barita Bário Não-metálicos
17 Bauxita Alumínio (Bauxita) Metálicos
18 Bauxita Calcinada Alumínio (Bauxita) Metálicos
19 Bauxita Lavada/Seca Alumínio (Bauxita) Metálicos
20 Bauxita Metalúrgica Alumínio (Bauxita) Metálicos
21 Bauxita Moída Alumínio (Bauxita) Metálicos
22 Bauxita Refratária Alumínio (Bauxita) Metálicos
23 Bauxita Sinterizada Alumínio (Bauxita) Metálicos
24 Bentonita e Argilas Descorantes Argilas Não-metálicos
25 Berílio Berílio Metálicos
26 Berilo (Gema) Gemas Gemas e Diamantes
27 Blocos Rochas Ornamentais Não-metálicos
28 Bolas para Moinho Areias Industriais Não-metálicos
29 Brita (Agregado) Rochas (Britadas) e Cascalho Não-metálicos
continuação
continua...
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
SUBSTÂNCIA MINERAL BENEFICIADA GRUPO CLASSE
30 Cádmio Cádmio Metálicos
31 Cal Virgem Calcário Não-metálicos
32 Calcário (Areia de) Calcário Não-metálicos
33 Calcário (Rochas) Calcário Não-metálicos
34 Calcário Britado Calcário Não-metálicos
35 Calcário Calcítico Britado Calcário Não-metálicos
36 Calcário Calcítico Moído Calcário Não-metálicos
37 Calcário Dolomítico/Magnesiano Britado Calcário Não-metálicos
38 Calcário Dolomítico/Magnesiano Moído Calcário Não-metálicos
39 Cascalho Britado Rochas (Britadas) e Cascalho Não-metálicos
40 Cassiterita (Concentrado de) Estanho Metálicos
41 Cassiterita (Primária) Estanho Metálicos
42 Cassiterita (Secundária) Estanho Metálicos
43 Caulim Caulim Não-metálicos
44 Cerâmica Vermelha (Tijolos, Telhas, etc.) Argilas Não-metálicos
45 Chumbo Chumbo Metálicos
46 Chumbo (Concentrado de) Chumbo Metálicos
47 Cianita Cianita Não-metálicos
48 Citrino Gemas Gemas e Diamantes
49 Cobalto Cobalto Metálicos
50 Cobre Cobre Metálicos
51 Crisoberilo Gemas Gemas e Diamantes
52 Crisolita Gemas Gemas e Diamantes
53 Cromo Cromo Metálicos
54 Cromo (Concentrado de) Cromo Metálicos
55 Diamante Diamante Gemas e Diamantes
56 Diamante (Cascalho Diamantífero) Diamante Gemas e Diamantes
57 Diamante (Gema) Diamante Gemas e Diamantes
58 Diamante (Industrial) Diamante Gemas e Diamantes
59 Diamante (Primário) Diamante Gemas e Diamantes
60 Diamante (Secundário) Diamante Gemas e Diamantes
61 Djalmaíta Tântalo Metálicos
62 Dolomito Dolomito Não-metálicos
63 Dolomito Britado Dolomito Não-metálicos
64 Dolomito Moído Dolomito Não-metálicos
65 Dolomito Refratário Dolomito Não-metálicos
66 Dolomito Siderúrgico Dolomito Não-metálicos
67 Enxofre Enxofre Não-metálicos
68 Esmeralda Gemas Gemas e Diamantes
69 Feldspato Feldspato, Leucita e Nefelina-Sienito Não-metálicos
70 Ferro Ferro Metálicos
71 Ferro (Pellet feed) Ferro Metálicos
72 Ferro (Sinter feed) Ferro Metálicos
73 Ferro Granulado Ferro Metálicos
74 Filito Talco e outras Cargas Minerais Não-metálicos
75 Filito Moído Talco e outras Cargas Minerais Não-metálicos
76 Fluorita Fluorita Não-metálicos
77 Fosfato Fosfato Não-metálicos
78 Fosfato (Concentrado de) Fosfato Não-metálicos
continuação
continua...
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
SUBSTÂNCIA MINERAL BENEFICIADA GRUPO CLASSE
79 Gema (Cascalho /Aluvião Gemológico) Gemas Gemas e Diamantes
80 Gema (Pegmatito /Rocha Gemológica) Gemas Gemas e Diamantes
81 Gemas Gemas Gemas e Diamantes
82 Gemas (Primária) Gemas Gemas e Diamantes
83 Gemas (Secundária) Gemas Gemas e Diamantes
84 Grafi ta Grafi ta Não-metálicos
85 Kunzita Gemas Gemas e Diamantes
86 Leucita e Nefelina-Sienito Feldspato, Leucita e Nefelina-Sienito Não-metálicos
87 Leucita Granulada Feldspato, Leucita e Nefelina-Sienito Não-metálicos
88 Lítio Lítio Metálicos
89 Manganês Manganês Metálicos
90 Manganês Fino Manganês Metálicos
91 Manganês Granulado Manganês Metálicos
92 Mármore Moído Rochas Ornamentais Não-metálicos
93 Mica Mica Não-metálicos
94 Monazita Monazita e Terras-Raras Metálicos
95 Nióbio (Columbita/Tantalita) Nióbio Metálicos
96 Nióbio (Columbita/Tantalita) Primário Nióbio Metálicos
97 Nióbio (Columbita/Tantalita) Secundário Nióbio Metálicos
98 Nióbio (Pirocloro) Nióbio Metálicos
99 Níquel Níquel Metálicos
100 Níquel (Concentrado de) Níquel Metálicos
101 Ocre Argilas Não-metálicos
102 Ocre Moído Argilas Não-metálicos
103 Ouro Ouro Metálicos
104 Ouro (Primário) Ouro Metálicos
105 Ouro (Secundário) Ouro Metálicos
106 Paládio Platina (Grupo da) Metálicos
107 Paralelepípedos Rochas Ornamentais Não-metálicos
108 Pedra Pulmão Rochas (Britadas) e Cascalho Não-metálicos
109 Pedrisco Rochas (Britadas) e Cascalho Não-metálicos
110 Pirofi lita Talco e Outras Cargas Minerais Não-metálicos
111 Pó de Rocha Rochas (Britadas) e Cascalho Não-metálicos
112 Potássio Potássio Não-metálicos
113 Prata Prata Metálicos
114 Prata (Primária) Prata Metálicos
115 Prata (Secundária) Prata Metálicos
116 Quartzito Industrial Areias Industriais Não-metálicos
117 Quartzito Moído Areias Industriais Não-metálicos
118 Quartzito Ornamental Rochas Ornamentais Não-metálicos
119 Quartzo Areias Industriais Não-metálicos
120 Quartzo (Cristal) Quartzo (Cristal) Não-metálicos
121 Quartzo Britado Areias Industriais Não-metálicos
122 Rocha Ornamental (Chapa Bruta) Rochas Ornamentais Não-metálicos
123 Rocha Ornamental (Chapa Polida) Rochas Ornamentais Não-metálicos
124 Rochas (Britadas) e Cascalho Rochas (Britadas) e Cascalho Não-metálicos
125 Rochas Ornamentais Rochas Ornamentais Não-metálicos
126 Rochas Ornamentais (Granito e afi ns) Rochas Ornamentais Não-metálicos
127 Rochas Ornamentais (Mármores e afi ns) Rochas Ornamentais Não-metálicos
128 Rochas Ornamentais (Outras) Rochas Ornamentais (Outras) Não-metálicos
continuação
continua...
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
SUBSTÂNCIA MINERAL BENEFICIADA GRUPO CLASSE
129 Serpentinito Granulado Talco e Outras Cargas Minerais Não-metálicos
130 Serpentinito Industrial Talco e Outras Cargas Minerais Não-metálicos
131 Serpentinito Moído Talco e Outras Cargas Minerais Não-metálicos
132 Sílex Areias Industriais Não-metálicos
133 Sílex para Revestimento de Moinhos Areias Industriais Não-metálicos
134 Talco Talco e Outras Cargas Minerais Não-metálicos
135 Talco Granulado Talco e Outras Cargas Minerais Não-metálicos
136 Talco Moído Talco e Outras Cargas Minerais Não-metálicos
137 Tantalita (Concentrado de) Tântalo Metálicos
138 Tântalo (Columbita/Tantalita) Tântalo Metálicos
139 Tântalo (Columbita/Tantalita) Primário Tântalo Metálicos
140 Tântalo (Djalmaíta) Tântalo Metálicos
141 Terras-Raras Monazita e Terras-Raras Metálicos
142 Titânio Titânio Metálicos
143 Titânio (Anatásio) Titânio Metálicos
144 Titânio (Ilmenita) Titânio Metálicos
145 Titânio (Rutilo) Titânio Metálicos
146 Topázio Gemas Gemas e Diamantes
147 Topázio Imperial Gemas Gemas e Diamantes
148 Turfa Turfa Energéticos
149 Turmalina (Gema) Gemas Gemas e Diamantes
150 Turmalina Industrial Minerais Industriais (Outros) Não-metálicos
151 Vermiculita e Perlita Vermiculita e Perlita Não-metálicos
152 Zinco Zinco Metálicos
153 Zinco (Concentrado de) Zinco Metálicos
154 Zircão (Primário) Zircônio Metálicos
155 Zircônio (Óxidos) Zircônio Metálicos
continuação
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
Anexo III- Software da mineração
O banco de dados do trabalho, armazenado em software desenvolvido especialmente para este fi m, apresenta-se de duas formas distintas: por município (base municipal) e pelo estado (base estadual).
No banco municipal os dados são detalhados por substância mineral benefi ciada (total de 155) e por grupo de substâncias, que consolida um conjunto de substâncias que atendem os mesmos segmentos de mercado ou têm utilizações comuns, ou ainda, são fontes de um mesmo elemento de interesse econômico, totalizando em Minas Gerais 47 grupos no período 2001-2005.
Para o banco estadual, as informações estão disponibilizadas por grupo de substâncias (47), agregadas, por sua vez, em 4 classes: metálicos; não-metálicos; gemas e diamantes e energéticos.
Os quadros sínteses das substâncias minerais, seus grupos e classes adotados nesse trabalho podem ser visualizados no Anexo II (Agrupamento das substâncias minerais).
As consultas ao software abrangem duas modalidades: pré-defi nida, ou seja, por tabelas previamente preparadas ou personalizada, a partir das preferências do usuário.
Para a consulta pré-defi nida pode-se optar dentre 22 tabelas previamente elaboradas na base municipal ou 20 na estadual. Na consulta personalizada o usuário inicialmente seleciona a base de dados desejada: municipal ou estadual. A partir daí é feita a escolha dos indicadores segundo o subtema e tema específi cos de seu interesse, num total de 78 indicadores assim distribuídos: Reserva: 7; Produção: 28; Investimento: 10; Mão-de-obra: 14; Parque produtor: 9; Royalty e imposto: 3; Comércio exterior: 1 e Mercado consumidor: 6.
Os quadros abaixo ilustram o rol de variáveis disponíveis para consulta nas bases municipal e estadual. O Anexo I (Lista e defi nição dos indicadores) apresenta as diversas variáveis utilizadas no trabalho e suas defi nições.
Podem ainda ser consultados os mapas e suas respectivas tabelas disponibilizados no trabalho, conforme relação a seguir.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
CONSULTA NA BASE MUNICIPAL
TEMA TABELA / SUBTEMA
RESERVA1 Reservas minerais
2 Contido na reserva medida
PRODUÇÃO
3 Produção mineral bruta
4 Produção mineral benefi ciada
5 Quantidade e valor da produção mineral comercializada
6 Quantidade e valor da produção por uso em água mineral
7 Valor total da produção mineral comercializada por município, em reais correntes
INVESTIMENTO
8 Investimentos realizados e previstos nas minas e usinas, em reais correntes
9 Investimentos realizados e previstos em água mineral, em reais correntes
10 Investimentos totais realizados e previstos na mineração por município, em reais correntes
MÃO-DE-OBRA
11 Mão-de-obra na mineração por tipo de contrato
12 Mão-de-obra na mineração por categoria profi ssional
13 Mão-de-obra nas minas por tipo de contrato
14 Mão-de-obra nas minas por categoria profi ssional
15 Mão-de-obra nas usinas por tipo de contrato
16 Mão-de-obra nas usinas por categoria profi ssional
17 Mão-de-obra em água mineral por tipo de contrato
18 Mão-de-obra em água mineral por categoria profi ssional
19 Mão-de-obra total na mineração por município
EMPRESA 20 Principal empresa produtora
ROYALTY E IMPOSTO
21 CFEM arrecadada no município por ano, em reais correntes
22 ICMS do setor mineral no município por ano, em reais correntes
CONSULTA NA BASE ESTADUAL
TEMA TABELA / SUBTEMA
RESERVA 1 Reservas minerais no estado
PRODUÇÃO
2 Produção mineral bruta no estado
3 Produção mineral benefi ciada no estado
4 Quantidade e valor da produção mineral comercializada no estado
INVESTIMENTO5 Investimentos realizados e previstos nas minas e usinas no estado, em reais correntes
6 Investimentos realizados e previstos em água mineral no estado, em reais correntes
MÃO-DE-OBRA
7 Mão-de-obra na mineração por tipo de contrato no estado
8 Mão-de-obra na mineração por categoria profi ssional no estado
9 Mão-de-obra em água mineral por tipo de contrato no estado
10 Mão-de-obra em água mineral por categoria profi ssional no estado
PARQUE PRODUTOR
11 Principais empresas produtoras no estado
12 Porte das minas por substância grupo no estado
13 Porte das usinas por substância grupo no estado
14 Porte das minas e usinas no estado
ROYALTY E IMPOSTO
15 CFEM por substância grupo no estado, em reais correntes
16 ICMS por tipo de atividade mineradora no estado, em reais correntes
MERCADO CONSUMIDOR
17 Destino da produção mineral bruta do estado (em %)
18 Destino da produção mineral benefi ciada do estado (em %)
19 Destino da produção de água mineral do estado (em %)
COMÉRCIO EXTERIOR
20 Valor da exportação do setor mineral por mercadoria no estado, em US$/FOB
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
CONSULTA AOS MAPAS E TABELAS
MAPAS E TABELAS
TÍTULO
1 Municípios com atividade extrativa mineral, 2001-2005
2 Municípios com atividade extrativa mineral por Região de Planejamento, 2001-2005
3 Principais reservas minerais no estado, 2005
4 Municípios produtores, 2005
5 Participação dos municípios produtores por Região de Planejamento, 2005
6 Principais municípios mineradores, 2005
7 Principais municípios mineradores por Região de Planejamento, 2005
8 Principais municípios mineradores por Unidades Regionais do Copam, 2005
9 Municípios do Quadrilátero Ferrífero
10 Produção mineral comercializada, 2005
11 Investimentos realizados na mineração, 2005
12 Investimentos previstos na mineração, 2005
13 Mão-de-obra total na mineração, 2005
14 Arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), 2005
15 Arrecadação do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), 2005
16 Água Mineral: valor da produção comercializada, 2005
17 Alumínio (bauxita): reservas e valor da produção comercializada, 2005
18 Calcário: reservas e valor da produção comercializada, 2005
19 Dolomito: reservas e valor da produção comercializada, 2005
20 Ferro: reservas e valor da produção comercializada, 2005
21 Fosfato: reservas e valor da produção comercializada, 2005
22 Grafi ta: reservas e valor da produção comercializada, 2005
23 Nióbio: reservas e valor da produção comercializada, 2005
24 Níquel: reservas e valor da produção comercializada, 2005
25 Ouro: reservas, 2005
26 Ouro: valor da produção comercializada, 2005
27 Rochas Ornamentais: reservas e valor da produção comercializada, 2005
28 Zinco: reservas e valor da produção comercializada, 2005
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
Anexo IV - Caracterização dos 621 municípios com dados de mineração no período 2001-2005
A seguir é apresentada uma relação dos 621 municípios de Minas Gerais para os quais houve registro de dados armazenados no software do Perfi l da Economia Mineral no período 2001 a 2005. Ou seja, nessas localidades foi encontrado algum tipo de informação referente às atividades do setor em pelo menos um dos anos de referência: preenchimento dos Relatórios Anuais de Lavra (RAL), comércio exterior, arrecadação do Imposto sobre a Comercialização de Mercadorias e Serviços (ICMS) ou da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), ou ainda informações obtidas diretamente no sítio do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).
Visando fornecer subsídios para uma melhor caracterização dos municípios relacionados, são também anexadas informações referentes às suas dimensões territoriais, população, Produto Interno Bruto, Produto Interno Bruto Per Capita e Índice de Desenvolvimento Humano Municipal.
O Produto Interno Bruto (PIB) é um somatório do valor de todas as atividades econômicas desenvolvidas em um determinado período, geralmente um ano, pelos residentes de um espaço econômico defi nido. O cálculo do PIB dos Municípios baseia-se na distribuição entre eles do valor adicionado das atividades econômicas aferido para o estado pelas contas nacionais, com base no Valor Adicionado Fiscal (VAF- saídas) de cada municipalidade. Desta forma, ele deve indicar o tamanho relativo da economia local.
O PIB per capita, que é divisão do PIB de uma localidade pela sua população residente, é uma média que procura relacionar o valor da produção local com o tamanho populacional dos municípios. De fato, o PIB per capita de um município pode ter pouca relação com a renda dos residentes. Sua interpretação adequada deve levar em consideração a questão de quem efetivamente se apropria do produto gerado no município, que pode ser, inclusive, não residentes.
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), por sua vez, é um indicador que incorpora questões mais diretamente relacionadas com desenvolvimento da população residente no município ao levar em consideração, em sua medida, a renda per capita, o nível educacional e a longevidade desta população. Este índice varia entre zero e um, sendo que, quanto mais próximo de um melhores são as condições de desenvolvimento humano da população municipal. Chama-se atenção para o fato de que o IDHM data de 2000, sendo que os demais indicadores de mineração referem-se ao período 2001-2005.
Sintetizando, as informações adicionais aqui apresentadas têm apenas a fi nalidade de fornecer uma melhor caracterização dos municípios nos quais ocorre a atividade mineradora, complementando dados relativos à área, PIB e desenvolvimento humano.
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
CARACTERIZAÇÃO DOS 621 MUNICÍPIOS COM ATIVIDADE EXTRATIVA MINERAL, 2001-2005
MunicípiosÁrea(Km2)
População 2005
PIB 2005 (em mil reais)
PIB per
capita 2005 (R$/hab)
IDHM 2000
Abadia dos Dourados 895 6.417 41.722 6.502 0,760
Abaeté 1.815 23.407 162.186 6.929 0,778
Abre Campo 470 13.319 65.735 4.935 0,719
Acaiaca 102 4.077 13.693 3.359 0,678
Açucena 812 11.267 40.891 3.629 0,659
Aguanil 233 3.791 22.164 5.846 0,741
Águas Formosas 818 18.345 60.099 3.276 0,639
Águas Vermelhas 1.258 12.889 50.544 3.922 0,628
Aimorés 1.353 24.269 164.018 6.758 0,731
Aiuruoca 649 6.377 39.643 6.217 0,736
Albertina 58 3.063 59.935 19.567 0,747
Além Paraíba 510 35.288 432.242 12.249 0,777
Alfenas 851 75.889 657.792 8.668 0,829
Alfredo Vasconcelos 131 5.275 52.974 10.042 0,720
Almenara 2.291 36.446 123.851 3.398 0,668
Alpercata 167 7.100 31.333 4.413 0,702
Alpinópolis 454 18.437 129.469 7.022 0,779
Alto Rio Doce 517 13.669 44.330 3.243 0,696
Alvinópolis 600 15.753 86.819 5.511 0,727
Alvorada de Minas 374 3.298 12.211 3.702 0,667
Andradas 467 35.844 276.023 7.701 0,812
Andrelândia 1.005 12.193 63.816 5.234 0,733
Antônio Carlos 530 11.533 56.818 4.927 0,733
Antônio Dias 787 10.214 37.534 3.675 0,661
Araçaí 185 2.250 13.600 6.044 0,748
Aracitaba 106 1.889 9.867 5.223 0,684
Araçuaí 2.229 36.895 109.130 2.958 0,687
Araguari 2.746 108.672 1.054.007 9.699 0,815
Arantina 90 3.074 10.764 3.502 0,736
Araporã 295 5.897 1.315.189 223.027 0,780
Araújos 245 6.662 40.643 6.101 0,755
Araxá 1.167 84.689 1.439.547 16.998 0,799
Arceburgo 162 8.521 90.432 10.613 0,746
Arcos 510 35.988 342.654 9.521 0,808
Areado 282 13.112 73.851 5.632 0,780
Arinos 5.273 18.075 79.720 4.411 0,711
Astolfo Dutra 159 12.051 82.956 6.884 0,771
Ataléia 1.833 16.031 53.893 3.362 0,653
Augusto de Lima 1.250 4.804 25.469 5.302 0,690
Baependi 751 18.074 110.376 6.107 0,742
Baldim 556 8.012 37.474 4.677 0,742
Bambuí 1.454 22.401 167.921 7.496 0,788
Bandeira do Sul 47 5.400 22.275 4.125 0,774
Barão de Cocais 341 25.333 360.005 14.211 0,757
Barão de Monte Alto 199 6.245 23.411 3.749 0,694
Barbacena 758 123.005 972.557 7.907 0,798
Barra Longa 384 6.709 24.193 3.606 0,668
continua...
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
MunicípiosÁrea(Km2)
População 2005
PIB 2005 (em mil reais)
PIB per
capita 2005 (R$/hab)
IDHM 2000
Barroso 82 19.202 140.981 7.342 0,745
Bela Vista de Minas 109 10.004 35.612 3.560 0,738
Belmiro Braga 392 3.084 23.729 7.694 0,735
Belo Horizonte 330 2.375.329 28.386.694 11.951 0,839
Belo Oriente 335 21.269 447.411 21.036 0,697
Belo Vale 367 7.673 30.818 4.016 0,733
Berilo 585 12.819 56.469 4.405 0,680
Betim 346 391.718 14.447.525 36.882 0,775
Bicas 140 13.767 72.810 5.289 0,799
Biquinhas 459 2.674 17.556 6.565 0,746
Boa Esperança 861 39.617 272.638 6.882 0,783
Bocaiúva 3.232 44.962 246.081 5.473 0,736
Bom Despacho 1.218 42.833 393.808 9.194 0,799
Bom Jardim de Minas 412 6.898 28.172 4.084 0,759
Bom Jesus do Amparo 195 4.733 22.869 4.832 0,711
Bom Jesus do Galho 593 15.330 48.210 3.145 0,657
Bom Repouso 230 11.525 38.482 3.339 0,750
Bom Sucesso 705 17.435 111.520 6.396 0,754
Borda da Mata 300 16.035 90.219 5.626 0,780
Botelhos 342 15.636 87.816 5.616 0,787
Botumirim 1.569 6.587 18.247 2.770 0,665
Brás Pires 223 4.650 15.489 3.331 0,705
Brasilândia de Minas 2.512 12.058 127.165 10.546 0,745
Brasília de Minas 1.394 30.639 88.275 2.881 0,692
Brasópolis 366 16.076 71.833 4.468 0,735
Braúnas 376 4.714 109.792 23.291 0,665
Brumadinho 640 31.191 551.745 17.689 0,773
Bueno Brandão 355 11.023 50.371 4.570 0,769
Buenópolis 1.602 10.639 39.421 3.705 0,679
Buritizeiro 7.236 26.798 157.117 5.863 0,659
Cabo Verde 369 14.669 102.559 6.992 0,749
Cachoeira da Prata 60 3.858 26.344 6.828 0,787
Cachoeira de Minas 305 11.327 53.934 4.762 0,768
Cachoeira de Pajeú 694 8.366 48.031 5.741 0,622
Cachoeira Dourada 203 2.318 104.818 45.219 0,753
Caetanópolis 156 9.303 72.713 7.816 0,770
Caeté 542 38.209 167.519 4.384 0,789
Caiana 107 4.232 19.193 4.535 0,710
Caldas 712 13.013 90.967 6.991 0,782
Camacho 222 3.357 28.275 8.423 0,698
Camanducaia 528 22.799 154.283 6.767 0,775
Cambuí 244 25.949 201.471 7.764 0,786
Cambuquira 245 13.183 101.714 7.716 0,788
Campanário 443 3.564 15.449 4.335 0,668
Campestre 577 22.503 156.165 6.940 0,759
Campina Verde 3.652 18.486 181.515 9.819 0,795
Campo Belo 528 52.107 319.007 6.122 0,776
continuação
continua...
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
MunicípiosÁrea(Km2)
População 2005
PIB 2005 (em mil reais)
PIB per
capita 2005 (R$/hab)
IDHM 2000
Campos Gerais 770 28.167 162.544 5.771 0,751
Cana Verde 213 5.703 29.523 5.177 0,747
Canápolis 844 7.277 168.438 23.147 0,755
Candeias 721 14.995 86.430 5.764 0,723
Cantagalo 142 4.010 13.436 3.351 0,674
Caparaó 131 5.457 28.672 5.254 0,716
Capelinha 965 34.783 141.705 4.074 0,673
Capetinga 297 7.502 49.220 6.561 0,764
Capim Branco 95 8.875 29.145 3.284 0,751
Capinópolis 623 13.991 193.698 13.844 0,766
Capitão Enéas 973 13.979 117.359 8.395 0,667
Capitólio 521 8.310 58.066 6.987 0,785
Caraí 1.244 20.482 51.638 2.521 0,636
Caranaíba 160 3.489 11.523 3.303 0,706
Carandaí 486 22.450 194.790 8.677 0,760
Carangola 353 32.485 166.248 5.118 0,783
Caratinga 1.259 81.895 471.410 5.756 0,754
Careaçu 181 6.000 37.154 6.192 0,770
Carlos Chagas 3.200 21.184 111.876 5.281 0,681
Carmo da Mata 359 10.506 67.165 6.393 0,743
Carmo do Cajuru 455 18.875 133.106 7.052 0,774
Carmo do Paranaíba 1.307 30.777 255.629 8.306 0,792
Carmo do Rio Claro 1.064 21.149 164.302 7.769 0,772
Carmópolis de Minas 401 14.795 93.617 6.328 0,749
Carneirinho 2.068 8.349 95.862 11.482 0,763
Casa Grande 158 2.371 10.447 4.406 0,711
Cascalho Rico 368 2.618 758.797 289.838 0,788
Cássia 667 18.193 135.309 7.437 0,777
Cataguases 491 67.640 574.452 8.493 0,794
Catas Altas 238 4.507 32.544 7.221 0,756
Catas Altas da Noruega 142 3.231 8.661 2.681 0,673
Caxambu 101 23.782 113.140 4.757 0,796
Cedro do Abaeté 282 1.218 6.508 5.343 0,748
Central de Minas 205 6.614 25.705 3.886 0,692
Centralina 325 8.014 70.721 8.825 0,750
Chácara 153 1.814 10.081 5.557 0,724
Chalé 213 5.747 20.071 3.492 0,720
Chapada do Norte 829 14.871 29.583 1.989 0,641
Chiador 253 2.994 11.659 3.894 0,719
Cipotânea 154 6.411 19.410 3.028 0,643
Claraval 226 4.764 35.035 7.354 0,740
Claro dos Poções 720 8.165 31.323 3.836 0,685
Cláudio 631 25.054 163.686 6.533 0,735
Coimbra 107 7.178 33.888 4.721 0,756
Comercinho 655 10.181 27.441 2.695 0,603
Conceição da Aparecida 352 9.506 65.190 6.858 0,784
Conceição da Barra de Minas 273 4.098 18.644 4.549 0,701
continuação
continua...
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
MunicípiosÁrea(Km2)
População 2005
PIB 2005 (em mil reais)
PIB per
capita 2005 (R$/hab)
IDHM 2000
Conceição das Alagoas 1.335 19.099 606.770 31.770 0,767
Conceição de Ipanema 254 3.885 15.388 3.961 0,704
Conceição do Mato Dentro 1.726 18.584 57.811 3.111 0,672
Conceição do Pará 247 5.353 52.362 9.782 0,749
Conceição do Rio Verde 370 13.401 86.124 6.427 0,747
Conceição dos Ouros 183 9.702 72.778 7.501 0,757
Confi ns 42 5.661 239.432 42.295 0,773
Congonhas 305 44.947 468.428 10.422 0,788
Congonhas do Norte 400 5.125 13.473 2.629 0,655
Conquista 618 5.508 117.748 21.378 0,779
Conselheiro Lafaiete 369 111.467 596.590 5.352 0,793
Conselheiro Pena 1.467 20.681 117.808 5.696 0,734
Consolação 86 1.693 7.471 4.413 0,703
Contagem 194 593.419 9.542.361 16.080 0,789
Coração de Jesus 2.228 26.117 74.394 2.848 0,687
Cordislândia 180 3.565 24.475 6.865 0,750
Corinto 2.523 24.201 108.752 4.494 0,722
Coroaci 577 10.803 32.768 3.033 0,699
Coromandel 3.310 29.017 275.005 9.477 0,786
Coronel Fabriciano 222 103.724 451.426 4.352 0,789
Coronel Murta 814 9.098 23.322 2.563 0,673
Coronel Pacheco 131 2.679 15.776 5.889 0,736
Coronel Xavier Chaves 140 3.308 17.659 5.338 0,731
Córrego Danta 657 3.239 26.614 8.217 0,752
Córrego Fundo 102 5.529 66.070 11.950 0,730
Couto de Magalhães de Minas 486 4.004 18.002 4.496 0,712
Crisólita 966 5.416 21.774 4.020 0,586
Cristália 839 5.946 16.261 2.735 0,647
Cristiano Otoni 132 5.338 25.177 4.717 0,738
Cruzília 523 15.075 72.273 4.794 0,745
Cuparaque 229 4.325 16.267 3.761 0,710
Curral de Dentro 570 6.669 20.472 3.070 0,597
Curvelo 3.296 72.835 413.613 5.679 0,755
Datas 310 5.252 13.296 2.532 0,694
Delfi m Moreira 409 8.140 33.986 4.175 0,720
Delta 102 5.432 190.948 35.152 0,750
Descoberto 214 4.812 23.880 4.963 0,748
Desterro de Entre Rios 377 6.796 25.965 3.821 0,704
Diamantina 3.894 44.234 184.074 4.161 0,748
Diogo de Vasconcelos 165 3.854 11.443 2.969 0,660
Divinésia 117 3.300 13.328 4.039 0,724
Divino 338 19.693 78.489 3.986 0,692
Divino das Laranjeiras 341 4.767 18.624 3.907 0,703
Divinópolis 710 204.324 2.109.441 10.324 0,831
Divisa Nova 217 5.929 29.732 5.015 0,735
Dom Cavati 59 5.039 19.340 3.838 0,731
Dom Joaquim 399 4.534 14.049 3.098 0,652
continuação
continua...
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
MunicípiosÁrea(Km2)
População 2005
PIB 2005 (em mil reais)
PIB per
capita 2005 (R$/hab)
IDHM 2000
Dom Silvério 195 4.695 25.219 5.371 0,728
Dona Euzébia 70 5.712 24.943 4.367 0,743
Dores de Campos 125 9.034 60.141 6.657 0,760
Dores de Guanhães 382 5.366 22.398 4.174 0,666
Dores do Indaiá 1.116 14.702 89.152 6.064 0,752
Doresópolis 153 1.415 11.578 8.182 0,755
Elói Mendes 499 23.560 266.218 11.300 0,768
Engenheiro Caldas 189 9.680 41.496 4.287 0,661
Engenheiro Navarro 606 6.784 23.319 3.437 0,686
Entre Rios de Minas 457 13.652 55.032 4.031 0,744
Ervália 357 17.937 86.308 4.812 0,700
Esmeraldas 910 61.369 191.242 3.116 0,748
Espera Feliz 326 21.145 113.733 5.379 0,700
Estiva 244 10.795 68.395 6.336 0,747
Estrela Dalva 132 2.710 13.119 4.841 0,731
Estrela do Indaiá 637 3.356 27.428 8.173 0,738
Eugenópolis 310 9.729 38.706 3.978 0,739
Extrema 242 22.292 892.201 40.023 0,781
Fama 87 2.502 15.510 6.199 0,786
Faria Lemos 166 3.921 22.448 5.725 0,716
Felixlândia 1.555 13.322 70.004 5.255 0,730
Ferros 1.094 11.205 44.204 3.945 0,679
Fervedouro 358 10.071 36.018 3.576 0,686
Florestal 196 6.019 33.757 5.608 0,794
Formiga 1.501 66.524 474.394 7.131 0,793
Formoso 3.881 6.098 70.860 11.620 0,695
Fortaleza de Minas 219 3.733 112.138 30.040 0,765
Fortuna de Minas 196 2.532 16.592 6.553 0,716
Francisco Dumont 1.589 5.003 15.681 3.134 0,656
Francisco Sá 2.744 22.665 97.906 4.320 0,662
Frei Gaspar 626 5.328 20.869 3.917 0,621
Frei Inocêncio 470 8.759 36.870 4.209 0,703
Frei Lagonegro 167 2.997 8.514 2.841 0,612
Fronteira 202 9.727 1.035.952 106.503 0,794
Frutal 2.419 49.788 470.213 9.444 0,803
Funilândia 201 3.698 17.087 4.621 0,706
Galiléia 721 6.789 29.770 4.385 0,688
Goiabeira 112 2.712 12.807 4.722 0,670
Goianá 152 3.464 16.539 4.775 0,741
Gonçalves 189 4.277 16.674 3.899 0,759
Gouveia 865 11.834 51.600 4.360 0,735
Governador Valadares 2.349 257.535 2.014.577 7.823 0,772
Grão Mogol 3.889 15.411 50.459 3.274 0,672
Guanhães 1.077 29.491 166.808 5.656 0,719
Guapé 935 14.728 67.074 4.554 0,752
Guaraciaba 349 10.087 28.512 2.827 0,666
Guaranésia 298 20.117 176.512 8.774 0,769
continuação
continua...
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MunicípiosÁrea(Km2)
População 2005
PIB 2005 (em mil reais)
PIB per
capita 2005 (R$/hab)
IDHM 2000
Guarani 264 8.817 48.664 5.519 0,759
Guarará 89 4.387 16.321 3.720 0,750
Guarda-Mor 2.063 7.118 109.762 15.420 0,744
Guaxupé 285 51.688 731.523 14.153 0,796
Guidoval 159 7.686 38.515 5.011 0,736
Guimarânia 369 6.788 45.091 6.643 0,776
Guiricema 294 8.609 42.704 4.960 0,735
Ibiá 2.702 22.752 426.705 18.755 0,797
Ibiraci 561 11.298 280.110 24.793 0,762
Ibirité 73 167.436 643.543 3.844 0,729
Ibitiúra de Minas 69 3.683 14.765 4.009 0,775
Igarapé 110 30.505 155.390 5.094 0,753
Igaratinga 216 8.213 51.422 6.261 0,739
Iguatama 628 8.211 117.119 14.264 0,786
Ijaci 106 5.434 115.719 21.295 0,738
Ilicínea 376 11.628 62.010 5.333 0,758
Inconfi dentes 150 6.641 39.792 5.992 0,770
Indaiabira 1.007 7.833 19.130 2.442 0,571
Indianópolis 838 5.717 303.135 53.023 0,764
Ingaí 306 2.554 25.369 9.933 0,759
Inhaúma 246 5.464 47.315 8.659 0,739
Inimutaba 528 6.169 29.489 4.780 0,691
Ipaba 114 16.238 37.011 2.279 0,702
Ipanema 458 16.854 84.576 5.018 0,724
Ipatinga 166 232.812 4.422.997 18.998 0,806
Ipuiúna 298 9.714 64.117 6.600 0,784
Itabira 1.254 106.289 2.421.910 22.786 0,798
Itabirinha de Mantena 210 9.558 35.027 3.665 0,681
Itabirito 542 41.541 745.721 17.951 0,786
Itacambira 1.785 3.149 10.971 3.484 0,668
Itacarambi 1.225 18.899 65.004 3.440 0,622
Itaguara 411 11.697 81.827 6.996 0,743
Itaipé 482 12.072 37.328 3.092 0,633
Itajubá 295 89.795 909.153 10.125 0,815
Itamarandiba 2.735 29.889 94.278 3.154 0,663
Itamarati de Minas 94 4.012 46.644 11.626 0,751
Itambacuri 1.423 23.591 92.174 3.907 0,666
Itamogi 243 11.638 67.144 5.769 0,764
Itamonte 431 13.557 95.399 7.037 0,792
Itanhandu 144 13.944 177.478 12.728 0,795
Itaobim 679 21.843 93.447 4.278 0,689
Itapagipe 1.797 12.226 147.447 12.060 0,788
Itapecerica 1.043 20.533 121.154 5.900 0,763
Itapeva 178 8.509 73.341 8.619 0,747
Itatiaiuçu 296 9.238 141.752 15.344 0,727
Itaú de Minas 154 15.406 226.005 14.670 0,796
Itaúna 496 83.420 914.272 10.960 0,823
continuação
continua...
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
MunicípiosÁrea(Km2)
População 2005
PIB 2005 (em mil reais)
PIB per
capita 2005 (R$/hab)
IDHM 2000
Itinga 1.654 14.027 36.999 2.638 0,624
Itueta 454 5.133 33.134 6.455 0,704
Ituiutaba 2.597 91.919 972.529 10.580 0,818
Itumirim 234 6.556 28.386 4.330 0,760
Iturama 1.399 31.390 796.852 25.386 0,802
Itutinga 372 4.037 86.853 21.514 0,751
Jaboticatubas 1.117 14.040 64.250 4.576 0,731
Jacinto 1.391 12.036 38.068 3.163 0,632
Jacuí 410 7.873 47.636 6.051 0,750
Jacutinga 347 19.924 168.705 8.467 0,797
Jaguaraçu 163 2.924 12.552 4.293 0,742
Jaíba 2.626 33.175 117.218 3.533 0,652
Janaúba 2.181 68.807 274.491 3.989 0,716
Januária 6.670 62.682 212.458 3.389 0,699
Japaraíba 172 3.572 30.560 8.555 0,753
Jeceaba 236 5.579 17.486 3.134 0,732
Jequeri 548 12.738 49.609 3.895 0,662
Jequitaí 1.253 8.377 30.637 3.657 0,705
Jequitibá 445 5.248 32.245 6.144 0,692
Jequitinhonha 3.511 23.005 66.471 2.889 0,668
Jesuânia 155 5.122 30.024 5.862 0,739
Joaíma 1.666 14.666 43.727 2.982 0,646
João Monlevade 100 71.295 1.257.520 17.638 0,807
João Pinheiro 10.712 42.590 329.553 7.738 0,748
Joaquim Felício 788 3.516 17.352 4.935 0,673
Jordânia 547 10.079 27.629 2.741 0,646
Juatuba 97 20.732 517.376 24.955 0,751
Juiz de Fora 1.434 501.153 5.256.357 10.489 0,828
Juruaia 221 8.370 48.640 5.811 0,755
Lagamar 1.474 7.447 57.782 7.759 0,731
Lagoa da Prata 442 43.734 411.138 9.401 0,763
Lagoa Dourada 477 12.343 61.099 4.950 0,734
Lagoa Formosa 840 16.509 102.803 6.227 0,750
Lagoa Grande 1.236 8.589 64.951 7.562 0,721
Lagoa Santa 229 45.190 396.675 8.778 0,783
Lajinha 431 20.967 95.383 4.549 0,694
Lambari 213 19.614 114.920 5.859 0,781
Lamim 118 3.596 11.052 3.073 0,691
Laranjal 205 6.238 28.847 4.624 0,769
Lassance 3.208 6.501 36.064 5.547 0,681
Lavras 564 86.841 787.481 9.068 0,819
Leandro Ferreira 353 3.414 19.257 5.641 0,737
Leopoldina 943 52.387 354.156 6.760 0,778
Liberdade 403 5.633 26.868 4.770 0,736
Lima Duarte 848 16.376 77.166 4.712 0,739
Luminárias 500 5.663 29.868 5.274 0,763
Luz 1.169 17.084 158.103 9.254 0,801
continuação
continua...
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
MunicípiosÁrea(Km2)
População 2005
PIB 2005 (em mil reais)
PIB per
capita 2005 (R$/hab)
IDHM 2000
Machado 587 37.488 356.481 9.509 0,789
Madre de Deus de Minas 493 5.212 35.147 6.743 0,734
Malacacheta 707 19.277 54.642 2.835 0,653
Manhuaçu 628 72.542 674.477 9.298 0,776
Manhumirim 176 21.739 134.871 6.204 0,732
Mantena 685 25.374 150.252 5.921 0,724
Mar de Espanha 372 11.104 53.325 4.802 0,741
Maravilhas 259 6.749 54.217 8.033 0,738
Maria da Fé 202 15.220 68.462 4.498 0,733
Mariana 1.194 52.054 1.031.747 19.821 0,772
Marilac 158 4.428 16.493 3.725 0,648
Mário Campos 35 13.802 48.364 3.504 0,711
Marmelópolis 108 3.512 13.553 3.859 0,721
Martinho Campos 1.050 11.793 91.366 7.747 0,748
Mata Verde 230 7.855 19.450 2.476 0,604
Materlândia 281 4.985 15.512 3.112 0,647
Mateus Leme 303 28.259 240.482 8.510 0,745
Matias Barbosa 157 13.180 247.506 18.779 0,782
Matipó 267 17.506 139.268 7.955 0,683
Matozinhos 253 34.273 365.050 10.651 0,774
Matutina 259 3.888 27.725 7.131 0,766
Medina 1.435 21.566 71.218 3.302 0,645
Mendes Pimentel 305 5.664 23.014 4.063 0,661
Mercês 349 10.053 35.996 3.581 0,717
Minas Novas 1.816 31.377 76.914 2.451 0,633
Mirabela 722 12.874 33.947 2.637 0,658
Miradouro 302 9.484 58.782 6.198 0,698
Miraí 321 12.428 59.166 4.761 0,724
Moema 203 7.145 32.976 4.615 0,773
Monjolos 656 2.352 12.688 5.395 0,676
Montalvânia 1.554 17.184 47.001 2.735 0,645
Monte Alegre de Minas 2.596 18.061 209.265 11.587 0,759
Monte Belo 422 12.745 90.469 7.098 0,728
Monte Carmelo 1.344 49.659 400.724 8.070 0,768
Monte Formoso 386 4.715 10.819 2.295 0,570
Monte Santo de Minas 592 22.416 181.511 8.097 0,745
Monte Sião 290 18.738 150.252 8.019 0,811
Montes Claros 3.565 342.586 2.573.172 7.511 0,783
Montezuma 1.131 6.626 16.750 2.528 0,589
Morro da Garça 413 2.901 19.652 6.774 0,680
Munhoz 191 7.285 35.126 4.822 0,743
Muriaé 842 98.850 610.773 6.179 0,773
Mutum 1.253 26.476 111.457 4.210 0,712
Muzambinho 410 22.282 169.098 7.589 0,801
Nacip Raydan 233 2.570 9.734 3.788 0,611
Nanuque 1.543 40.697 225.461 5.540 0,708
Naque 126 5.664 17.781 3.139 0,703
continuação
continua...
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
MunicípiosÁrea(Km2)
População 2005
PIB 2005 (em mil reais)
PIB per
capita 2005 (R$/hab)
IDHM 2000
Natércia 189 4.821 33.245 6.896 0,784
Nazareno 329 7.440 45.655 6.136 0,726
Ninheira 1.109 9.718 21.415 2.204 0,604
Nova Belém 175 4.303 18.885 4.389 0,648
Nova Era 360 17.847 144.323 8.087 0,792
Nova Lima 428 71.897 1.630.061 22.672 0,821
Nova Ponte 1.106 9.082 441.394 48.601 0,803
Nova Porteirinha 122 7.588 40.300 5.311 0,685
Nova Resende 390 15.231 100.232 6.581 0,727
Nova Serrana 281 49.685 425.543 8.565 0,801
Nova União 172 5.779 26.726 4.625 0,700
Novo Cruzeiro 1.704 30.268 70.276 2.322 0,629
Novo Oriente de Minas 754 10.681 25.758 2.412 0,582
Olhos-d’Água 2.091 4.636 17.846 3.849 0,669
Oliveira 897 40.400 255.698 6.329 0,770
Oliveira Fortes 111 2.121 10.362 4.885 0,695
Onça de Pitangui 243 2.962 26.990 9.112 0,758
Oratórios 89 4.498 19.448 4.324 0,663
Ouro Branco 259 32.237 1.545.351 47.937 0,801
Ouro Fino 533 28.679 274.588 9.575 0,798
Ouro Preto 1.247 68.635 1.621.301 23.622 0,787
Ouro Verde de Minas 176 5.158 17.861 3.463 0,615
Padre Paraíso 544 17.568 43.497 2.476 0,656
Pains 422 7.631 89.106 11.677 0,783
Palma 317 6.252 28.393 4.541 0,744
Papagaios 553 13.946 113.833 8.162 0,736
Pará de Minas 544 80.409 805.530 10.018 0,811
Paracatu 8.229 83.011 754.090 9.084 0,760
Paraguaçu 426 20.473 147.497 7.204 0,788
Paraisópolis 331 19.305 242.853 12.580 0,779
Paraopeba 624 22.493 172.100 7.651 0,767
Passa Quatro 275 15.762 112.584 7.143 0,777
Passa Tempo 430 8.685 56.794 6.539 0,769
Passos 1.338 105.098 874.550 8.321 0,797
Patos de Minas 3.188 136.997 1.217.786 8.889 0,813
Patrocínio 2.875 80.884 840.167 10.387 0,799
Patrocínio do Muriaé 109 5.119 24.127 4.713 0,742
Pavão 599 5.115 25.006 4.889 0,667
Peçanha 996 17.078 56.189 3.290 0,635
Pedra Azul 1.593 24.573 111.200 4.525 0,660
Pedra Bonita 174 6.657 32.505 4.883 0,685
Pedra do Anta 173 3.778 11.804 3.125 0,664
Pedra do Indaiá 349 3.706 29.521 7.966 0,755
Pedralva 219 12.642 62.776 4.966 0,740
Pedras de Maria da Cruz 1.525 9.426 27.897 2.960 0,634
Pedro Leopoldo 293 61.703 499.116 8.089 0,807
Pedro Teixeira 113 1.909 7.692 4.029 0,684
continuação
continua...
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
MunicípiosÁrea(Km2)
População 2005
PIB 2005 (em mil reais)
PIB per
capita 2005 (R$/hab)
IDHM 2000
Pequeri 91 3.204 16.627 5.190 0,746
Perdigão 252 6.434 38.761 6.024 0,794
Perdizes 2.446 13.385 277.460 20.729 0,777
Perdões 270 20.262 195.774 9.662 0,784
Piau 192 2.999 27.080 9.030 0,732
Piedade do Rio Grande 323 5.081 84.266 16.585 0,688
Piedade dos Gerais 260 4.304 17.158 3.986 0,694
Pimenta 416 8.508 65.218 7.665 0,768
Piracema 280 6.790 39.322 5.791 0,710
Piranga 659 17.435 47.164 2.705 0,661
Piranguçu 202 5.275 23.710 4.495 0,734
Piranguinho 125 8.044 33.696 4.189 0,757
Pirapetinga 194 10.687 121.761 11.393 0,759
Pirapora 549 52.774 662.985 12.563 0,758
Piraúba 144 12.392 45.058 3.636 0,759
Pitangui 563 23.582 191.256 8.110 0,791
Piumhi 903 31.192 327.445 10.498 0,800
Planura 316 8.916 433.221 48.589 0,779
Poço Fundo 475 15.982 89.513 5.601 0,774
Poços de Caldas 541 151.605 2.588.176 17.072 0,841
Pocrane 690 9.006 33.472 3.717 0,690
Pompéu 2.557 29.685 223.496 7.529 0,745
Ponte Nova 471 57.033 457.136 8.015 0,766
Ponto dos Volantes 1.215 11.530 26.578 2.305 0,595
Porto Firme 285 9.496 29.853 3.144 0,686
Poté 643 14.845 42.692 2.876 0,642
Pouso Alegre 543 122.401 1.439.038 11.757 0,826
Pouso Alto 262 7.161 54.843 7.659 0,753
Prados 264 7.911 36.870 4.661 0,729
Prata 4.851 22.911 261.461 11.412 0,769
Pratápolis 215 9.105 54.761 6.014 0,773
Pratinha 621 3.121 32.889 10.538 0,774
Presidente Bernardes 237 5.488 16.886 3.077 0,699
Presidente Juscelino 694 4.336 21.594 4.980 0,654
Presidente Kubitschek 189 2.963 8.319 2.807 0,671
Presidente Olegário 3.519 18.210 169.963 9.334 0,721
Prudente de Morais 125 9.117 63.018 6.912 0,752
Quartel Geral 557 3.066 23.321 7.606 0,714
Queluzito 154 1.830 12.081 6.602 0,730
Raposos 72 14.318 39.421 2.753 0,758
Raul Soares 766 23.702 127.200 5.367 0,729
Recreio 234 9.944 40.008 4.023 0,746
Reduto 152 6.696 34.973 5.223 0,715
Resende Costa 618 10.731 45.794 4.267 0,736
Resplendor 1.084 16.647 102.345 6.148 0,730
Ressaquinha 186 4.557 50.164 11.008 0,725
Riachinho 1.778 8.421 33.831 4.017 0,700
continuação
continua...
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
MunicípiosÁrea(Km2)
População 2005
PIB 2005 (em mil reais)
PIB per
capita 2005 (R$/hab)
IDHM 2000
Riacho dos Machados 1.314 8.830 23.238 2.632 0,604
Ribeirão das Neves 155 311.372 798.682 2.565 0,749
Ribeirão Vermelho 50 3.625 23.556 6.498 0,783
Rio Acima 230 8.029 49.184 6.126 0,735
Rio Casca 383 15.193 102.017 6.715 0,712
Rio Doce 113 2.123 10.590 4.988 0,702
Rio Espera 239 6.617 16.580 2.506 0,673
Rio Manso 231 4.762 22.529 4.731 0,708
Rio Novo 210 8.844 38.713 4.377 0,766
Rio Pardo de Minas 3.121 28.125 75.283 2.677 0,633
Rio Piracicaba 373 14.427 122.974 8.524 0,735
Rio Pomba 252 17.283 97.863 5.662 0,771
Rio Preto 346 5.426 26.044 4.800 0,752
Ritápolis 404 5.216 22.726 4.357 0,707
Rodeiro 73 6.394 43.350 6.780 0,745
Romaria 407 3.953 70.657 17.874 0,775
Rubelita 1.111 10.320 24.235 2.348 0,660
Sabará 303 131.398 687.750 5.234 0,773
Sabinópolis 919 16.404 57.609 3.512 0,689
Sacramento 3.050 21.915 681.630 31.103 0,797
Salinas 1.891 37.766 157.547 4.172 0,699
Salto da Divisa 940 6.147 28.985 4.715 0,642
Santa Bárbara 685 25.474 171.346 6.726 0,762
Santa Bárbara do Monte Verde 419 2.231 12.827 5.750 0,693
Santa Bárbara do Tugúrio 195 4.538 17.963 3.958 0,666
Santa Cruz de Minas 3 7.910 23.097 2.920 0,755
Santa Cruz de Salinas 592 5.021 11.710 2.332 0,599
Santa Cruz do Escalvado 258 4.721 23.201 4.914 0,670
Santa Luzia 235 214.398 1.152.433 5.375 0,754
Santa Maria de Itabira 600 10.291 46.003 4.470 0,700
Santa Rita de Caldas 502 9.291 61.134 6.580 0,768
Santa Rita de Jacutinga 420 5.278 30.720 5.820 0,736
Santa Rita de Minas 69 5.259 37.207 7.075 0,681
Santa Rita do Itueto 487 6.040 35.949 5.952 0,691
Santa Rita do Sapucaí 353 34.363 510.091 14.844 0,789
Santa Vitória 3.002 16.228 150.113 9.250 0,760
Santana de Pirapama 1.258 8.243 38.905 4.720 0,679
Santana do Deserto 182 3.998 15.993 4.000 0,744
Santana do Garambéu 203 2.124 8.056 3.793 0,682
Santana do Jacaré 106 4.766 22.583 4.738 0,700
Santana do Manhuaçu 348 8.263 32.995 3.993 0,669
Santana do Paraíso 275 21.336 108.346 5.078 0,712
Santana do Riacho 677 3.949 13.419 3.398 0,685
Santo Antônio do Amparo 489 17.585 107.599 6.119 0,726
Santo Antônio do Aventureiro 202 3.529 15.836 4.488 0,709
Santo Antônio do Grama 130 4.245 18.996 4.475 0,693
Santo Antônio do Monte 1.128 26.915 176.976 6.575 0,779
continuação
continua...
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
MunicípiosÁrea(Km2)
População 2005
PIB 2005 (em mil reais)
PIB per
capita 2005 (R$/hab)
IDHM 2000
Santos Dumont 638 47.932 366.150 7.639 0,766
São Bento Abade 80 4.477 25.720 5.745 0,712
São Brás do Suaçuí 110 3.335 60.543 18.154 0,743
São Domingos do Prata 746 16.953 69.914 4.124 0,751
São Francisco 3.300 54.898 140.471 2.559 0,680
São Francisco de Paula 318 6.772 44.430 6.561 0,714
São Francisco de Sales 1.127 5.483 54.350 9.913 0,771
São Francisco do Glória 165 5.277 20.150 3.818 0,692
São Geraldo 185 7.626 36.462 4.781 0,732
São Geraldo do Baixio 281 2.868 12.323 4.297 0,695
São Gonçalo do Abaeté 2.695 5.183 61.277 11.823 0,739
São Gonçalo do Pará 265 8.237 64.501 7.831 0,744
São Gonçalo do Rio Abaixo 365 8.550 139.542 16.321 0,702
São Gonçalo do Sapucaí 517 23.998 203.473 8.479 0,769
São Gotardo 868 32.602 276.790 8.490 0,807
São João Batista do Glória 549 6.847 449.863 65.702 0,770
São João da Mata 121 2.884 19.406 6.729 0,773
São João del Rei 1.466 82.293 600.106 7.292 0,816
São João do Manteninha 139 4.617 18.794 4.071 0,666
São João do Oriente 121 8.696 34.216 3.935 0,679
São João Nepomuceno 407 25.261 142.268 5.632 0,763
São Joaquim de Bicas 72 22.252 173.361 7.791 0,707
São José da Barra 315 6.630 434.209 65.492 0,792
São José da Lapa 49 20.089 174.314 8.677 0,747
São José da Safi ra 215 4.015 10.737 2.674 0,614
São José do Alegre 89 4.104 15.200 3.704 0,756
São José do Divino 328 3.624 16.041 4.426 0,670
São José do Goiabal 185 5.908 18.909 3.201 0,685
São José do Jacuri 345 6.359 20.035 3.151 0,669
São José do Mantimento 54 2.476 9.005 3.637 0,683
São Lourenço 58 41.348 255.441 6.178 0,839
São Miguel do Anta 152 6.845 29.662 4.333 0,717
São Pedro do Suaçuí 309 4.073 17.934 4.403 0,665
São Pedro dos Ferros 401 8.591 54.902 6.391 0,705
São Romão 2.441 8.083 34.260 4.239 0,649
São Roque de Minas 2.097 6.326 56.753 8.971 0,766
São Sebastião da Bela Vista 167 4.590 35.665 7.770 0,728
São Sebastião do Anta 80 5.333 25.926 4.861 0,654
São Sebastião do Maranhão 517 10.842 26.214 2.418 0,608
São Sebastião do Oeste 408 4.392 48.442 11.030 0,746
São Sebastião do Paraíso 814 64.150 576.972 8.994 0,812
São Sebastião do Rio Preto 128 1.568 6.285 4.008 0,706
São Sebastião do Rio Verde 92 2.084 9.424 4.522 0,771
São Thomé das Letras 371 6.520 39.368 6.038 0,717
São Tiago 572 10.623 54.024 5.086 0,727
São Vicente de Minas 393 6.637 41.584 6.265 0,769
Sapucaí-Mirim 286 6.195 27.129 4.379 0,757
continuação
continua...
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
MunicípiosÁrea(Km2)
População 2005
PIB 2005 (em mil reais)
PIB per
capita 2005 (R$/hab)
IDHM 2000
Sarzedo 62 22.329 113.318 5.075 0,748
Senador Amaral 152 5.779 27.841 4.818 0,722
Senador Cortes 98 2.096 9.411 4.490 0,731
Senador Firmino 167 6.822 30.378 4.453 0,730
Senador Modestino Gonçalves 952 5.115 16.282 3.183 0,626
Senhora do Porto 382 3.406 10.961 3.218 0,653
Senhora dos Remédios 236 10.211 31.139 3.050 0,685
Seritinga 115 1.747 9.315 5.332 0,735
Serra Azul de Minas 219 4.399 10.905 2.479 0,653
Serra do Salitre 1.294 10.271 122.165 11.894 0,745
Serra dos Aimorés 247 6.903 44.301 6.418 0,655
Serrania 208 7.835 46.204 5.897 0,745
Serranos 212 2.093 10.380 4.960 0,697
Serro 1.215 22.059 73.714 3.342 0,658
Sete Lagoas 540 210.468 2.799.165 13.300 0,791
Silveirânia 158 2.195 9.697 4.418 0,721
Silvianópolis 311 5.874 41.430 7.053 0,759
Simão Pereira 136 2.520 15.212 6.037 0,760
Simonésia 487 17.234 74.845 4.343 0,679
Sobrália 206 5.937 22.617 3.809 0,685
Soledade de Minas 197 5.297 24.492 4.624 0,769
Tabuleiro 211 4.704 17.497 3.720 0,724
Taiobeiras 1.194 29.903 100.657 3.366 0,699
Taparuba 193 3.461 12.562 3.630 0,700
Tapira 1.183 3.549 162.709 45.847 0,780
Taquaraçu de Minas 329 3.559 18.629 5.234 0,735
Tarumirim 731 12.253 45.877 3.744 0,693
Teófi lo Otoni 3.242 127.818 723.155 5.658 0,742
Timóteo 144 79.735 1.842.089 23.103 0,831
Tiradentes 83 6.498 49.257 7.580 0,773
Tiros 2.091 6.897 64.763 9.390 0,755
Tocantins 174 16.364 75.029 4.585 0,762
Tocos do Moji 115 4.010 21.108 5.264 0,738
Toledo 136 5.572 24.366 4.373 0,723
Tombos 283 12.833 43.696 3.405 0,754
Três Corações 827 70.457 943.123 13.386 0,780
Três Marias 2.682 24.927 839.280 33.670 0,786
Três Pontas 690 54.277 433.855 7.993 0,773
Tupaciguara 1.818 23.719 208.269 8.781 0,780
Turmalina 1.153 16.553 58.646 3.543 0,705
Turvolândia 221 4.608 41.848 9.082 0,758
Ubá 407 96.689 678.434 7.017 0,773
Uberaba 4.541 280.060 4.155.078 14.836 0,834
Uberlândia 4.117 585.262 9.190.673 15.704 0,830
Unaí 8.438 75.299 893.192 11.862 0,812
Vargem Bonita 409 2.146 16.924 7.886 0,760
Varginha 395 122.140 1.927.546 15.781 0,824
continuação
continua...
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
continuação
MunicípiosÁrea(Km2)
População 2005
PIB 2005 (em mil reais)
PIB per
capita 2005 (R$/hab)
IDHM 2000
Varjão de MInas 652 5.193 69.613 13.405 0,736
Várzea da Palma 2.223 32.968 447.177 13.564 0,726
Vazante 1.909 19.009 209.137 11.002 0,757
Vermelho Novo 114 4.757 23.602 4.962 0,689
Vespasiano 71 94.234 662.261 7.028 0,747
Viçosa 300 73.121 416.952 5.702 0,809
Virgem da Lapa 871 13.513 34.881 2.581 0,664
Virginópolis 440 10.036 38.981 3.884 0,717
Visconde do Rio Branco 244 35.196 349.588 9.933 0,753
Wenceslau Braz 102 2.664 10.136 3.805 0,743
Fontes: FJP / IBGE / IGC
Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005
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