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Perigo aviário
OBJETIVO
• Identificar o perigo aviário e as• Identificar o perigo aviário e asmedidas de controle.
• Conceito• histórico• Legislação associada• Medidas de controle
ROTEIRO
• Medidas de controle• Comissão de Controle do Perigo Aviário no Brasil
• Conceito• histórico• Legislação associada• Medidas de controle
ROTEIRO
• Medidas de controle• Comissão de Controle do Perigo Aviário no Brasil
Conceito
Perigo decorrente da utilização do mesmo espaço aéreo por aeronaves e aves
(ou bando de aves).
ROTEIRO
• Conceito• histórico• Legislação associada• Medidas de controle• Estatísticas• Comissão de Controle do Perigo Aviário no Brasil
19121912: Primeira colisão fatal: Primeira colisão fatal
Aeronave: Wright Pusher
Local: Long Beach, EUA
Espécie: gaivotaCalbraith RogersCalbraith Rogers
19601960: O primeiro acidente com: O primeiro acidente comaeronave comercialaeronave comercial
Aeronave: Lockheed Electra
Local: Boston (EUA)
Danos: 62 fatalidades, 9 feridos
Espécie: estorninhos
19621962: Única vítima fatal brasileira: Única vítima fatal brasileira
Aeronave: B-25
Local: Guaratinguetá-SP
Lesões: 1 fatal (fotógrafo)
Espécie: Urubu
19751975: Maior aeronave destruída: Maior aeronave destruídapor avespor aves
Aeronave: DC 10
Local: JFK International Airport (EUA)
Espécie: Herring e great black-backed gulls
1995: Pior acidente da aviaçãomilitar norte americana
Aeronave: E-3 AWACS
Local: Elmendorf AFB (EUA)
� 24 fatalidades
Espécie: Canada geese (three dozen)
1996: aeronave militar com maior1996: aeronave militar com maiornúmero de fatalidadesnúmero de fatalidades
ANV: Lockheed C-130Local: Eindhoven, Holanda� 37 fatalidadesEspécie: European Starlings
Resumo
• Ocorreram 262 fatalidades no mundo
“International Bird Strike Committee 1912 - 2008”
• Ocorreram 262 fatalidades no mundodecorrentes de colisões entre aves eaeronaves.
• 94% das colisões ocorreram a menos de 20km do aeroporto, quando a aeronave está nasfases mais críticas de vôo.
No banco de dados dos EUA, entre 1990-2007, existem 1.000 colisões duplas
registradas (em ambos os motores da aeronave)
ACIDENTES CAUSADOS POR COLISÕES COM A FAUNA NO BRASIL
AVIAÇÃO CIVIL
Matrícula Data Localidade UF Histórico
PTKKV 27/02/1988 BARRETOS SP
COLISAO PASSARO DURANTE DECOLAGEM. PILOTO ABORTOU A DECOLAGEM, ULTRAPASSANDO LIMITES DA PISTA. TRIPULANTES ILESOS. DANOS GRAVES A AERONAVE.
PTUOF 09/02/2005 PACARAINA RR
DURANTE DECOLAGEM HOUVE COLISÃO COM BANDO DE AVES. O PILOTO PERDEU O CONTROLE, COLIDINDO A AERONAVE COM UMA CERCA, CAUSANDO DANOS GRAVES A MESMA.
PTWBZ 01/07/2007 JUNDIAÍ SP
AERONAVE FOI ATINGIDA POR URUBU OCASIONANDO AVARIAS. O PILOTO FOI ATINGIDO GRAVEMENTE NA LATERAL ESQUERDA E FOI AUXILIADO PELOS PAX DURANTE O POUSO.
AVIAÇÃO MILITAR
Matrícula Data Localidade UF Histórico
FAB5143 13/07/1962 GUARATINGUETÁ SPCOLISÃO COM PÁSSARO DURANTE VÔO A BAIXA ALTURA. TRIPULANTE FALECEU. DANOS LEVES À AERONAVE.
FAB1881 08/08/1983 SANTOS SPCOLISAO PASSARO DURANTE DESCIDA. PILOTO ILESO. DANOS GRAVES À AERONAVE.
FAB4851 08/11/1983 BOM RETIRO DO SUL RSCOLISAO PASSARO DURANTE VOO BAIXA ALTURA. PILOTO SOFREU LESÕES GRAVES. DANOS LEVES À AERONAVE.
N7054 12/02/1984SAO PEDRO DA
ALDEIA RJCOLISAO PASSARO DURANTE DECOLAGEM. PILOTOS ILESOS. DANOS GRAVES À AERONAVE.
FAB4803 24/10/1984 PIUI MGCOLISAO PASSARO DURANTE VOO BAIXA ALTURA. PILOTO COM LESÕES GRAVES. DANOS LEVES À AERONAVE.
FAB4918 27/06/1986 ANAPOLIS GOCOLISAO COM PASSARO DURANTE DECOLAGEM. PILOTO REALIZOU A EJECAO. PERDA TOTAL DA AERONAVE.
FAB4482 06/11/2006 ANÁPOLIS GOCOLISÃO COM PÁSSARO NA ARREMETIDA NO SOLO. PILOTO SE EJETOU, SOFRENDO LESÕES GRAVES. A AERONAVE COLIDIU COM O SOLO - PERDA TOTAL.
• Conceito• histórico• Legislação associada• Medidas de controle
ROTEIRO
• Medidas de controle• Estatísticas• Comissão de Controle do Perigo Aviário no Brasil
Anexo 14 da OACI(Capítulo 9, item 9.4 – Bird Hazard Reduction, sub-item 9.4.4)
Legislação associada
“Quando da identificação de risco de colisão de aeronaves com aves em umaeródromo, a autoridade competente tomará medidas para reduzir o número deaves que se constituem em perigo potencial para as operações, utilizandomeios para afugentá-las do aeródromo ou de suas proximidades.”
“A autoridade competente deve adotar ação para eliminar ou prevenir oestabelecimento de vazadouros de lixo ou qualquer outra fonte de atração depássaros no aeródromo ou suas vizinhanças, a menos que um estudoaeronáutico apropriado indique que tais (atividades) são improváveis de criarcondições de atração de aves.”
X
Legislação associada
Resolução CONAMA nºResolução CONAMA nºResolução CONAMA nºResolução CONAMA nº4 4 4 4 de de de de 09090909/OUT//OUT//OUT//OUT/95959595Área de Segurança Aeroportuária Área de Segurança Aeroportuária Área de Segurança Aeroportuária Área de Segurança Aeroportuária ---- ASAASAASAASA
IFR
Legislação associada
13km
20km
VFRVFRVFRVFR
IFR
Constituição Federal
Art. 30 Compete aos Municípios:
Inciso VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial,mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do
solo urbano.
Legislação associada
Art. 182 A política de desenvolvimento urbano, executada pelo PoderPúblico Municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem porobjetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidadee garantir o bem-estar de seus habitantes.
§ 1º - O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidadescom mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de
desenvolvimento e de expansão urbana.
Projeto de Lei N°4464/2004
• Reitera a ASA;• Define as autoridades responsáveis e prevê medidas administrativas:1 - suspensão de atividade;2 - interdição de área ou estabelecimento; e3 - embargo de obra
Legislação associada
3 - embargo de obra• e penalidades:1 – notificação;2 – multa simples;3 – multa diária e;4 – cessação da atividade.
Andamento do Projeto de Lei 4464Andamento do Projeto de Lei 4464
Aprovado na Comissão de Meio Ambiente (CMA)
Aprovado na Comissão de Viação e Transportes (CVT)
Aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)
Legislação associada
Aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)
Aprovado na Câmara dos Deputados
Deu entrada no Senado Federal (revisão final)
Acompanhamento via site www2.camara.gov.br
• Conceito• Resumo histórico• Legislação associada• Medidas de controle
ROTEIRO
• Medidas de controle• Comissão de Controle do Perigo Aviário no Brasil
Alimentação
Água
Nidificação
20km
IFR
Nidificação
Descanso
Proteção
Cenário atual brasileiro
• crescimento urbano ;
• políticas sanitárias ;
• legislação ambiental relativamente recente;
• poucos meios para fiscalizar a legislação.
EstatísticasEstatísticasdesde 1990desde 1990
•• maismais de de 5800 5800 reportesreportes;;
•• civiscivis –– maismais de de 4300 4300 colisõescolisões;;
•• militaresmilitares –– maismais de de 1500 1500 colisõescolisões;;•• militaresmilitares –– maismais de de 1500 1500 colisõescolisões;;
•• com com urubusurubus –– maismais de de 1200 1200 colisõescolisões;;
•• com com avesaves ““nãonão identificadasidentificadas” ” –– maismais de de 2900 2900 colisõescolisões..
2009 – 517 colisões (até 31/07)
Fonte: CENIPA
• leitura de NOTAM;
• veiculação da informação em ATIS;
• uso de faróis / radar*;
• seleção de itinerários;
• redução de velocidade abaixo do FL 100;
na dúvida, arremeter;
Algumas Ações
• na dúvida, arremeter;
• cabrar ao avistar o pássaro;
• vigilância do espaço aéreo;
• não fixar a visão em ave que já desviou;
• alerta à / da TWR (para que repasse às demais aeronaves);
• comunicar áreas com concentrações de aves (atualização);
• Preencha Fc CENIPA 15 (info básica – matrícula, local e data).
o Plano de Manejo é um estudo conduzido por biólogos. A
pesquisa começa com a caracterização da Área de
20km
IFR
Plano de Manejo
pesquisa começa com a caracterização da Área de
Segurança Aeroportuária específica, no que tange a sua
localização, relevo, hidrografia, clima, fauna e flora. Passa
a descrição do ambiente natural, da fauna associada, dos
focos de atração, na ASA e no intramuros. Por fim, estuda a
dinâmica populacional das espécies envolvidas e propõe
métodos de manejo.
20km
IFR“ 2. OBJETIVOS DA CONTRATAÇÃO
2.1 A fim de sanar as deficiências que inviabilizam o
estabelecimento de um Plano Nacional de Gerenciamento e
de Controle da Fauna, esse contrato tem por objetivo o
estabelecimento de processos de identificação das espécies-
problema, coletadas após colisões com aeronaves, desde
amostras preservadas até simples marcas de sangue nas
partes de aviões. Essa identificação permitirá o
escalonamento das espécies, de acordo com seu risco
potencial para a aviação brasileira.”
Comunicação de ocorrências
• Conceit• histórico• Legislação associada• Medidas de controle
ROTEIRO
• Medidas de controle• Comissão de Controle do Perigo Aviário no Brasil
Comissão de Controle de Perigo da Fauna Local
• Coordenação: Administrador aeroportuário local• Composição mínima sugerida:• Composição mínima sugerida:
• Prefeituras contidas na ASA (Secretaria de Meio Ambiente,Educação, Serviços – relacionada ao gerenciamento de detritossólidos);• representação local do IBAMA;• Operadores;• Associação de recicladores e catadores de lixo;• representação local do Ministério Público Federal – PR;• etc (de acordo com as características locais do problema).
AVIAÇÃOAVIAÇÃO CIVILCIVIL((SindicatosSindicatos, ,
EmpresasEmpresas e e ÓrgãoÓrgãoreguladorregulador))
INDÚSTRIA INDÚSTRIA AERONÁUTICAAERONÁUTICA
(EMBRAER)(EMBRAER)
AdmAdm AEROPORTOSAEROPORTOS((INFRAEROINFRAERO, etc), etc)
CNPAACNPAACNPAACNPAA
CCPAB
(2001)
IBAMAIBAMA
PR - estado Executivo (MMA) Legislativo (Proj Lei)
Sociedade Lideranças Comunitárias
Vigilância Sanitária
---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ----
• Conceito• histórico• Legislação associada• Medidas de controle
ROTEIRO
• Medidas de controle• Comissão de Controle do Perigo Aviário no Brasil
OBJETIVO
• Identificar o perigo aviário e as• Identificar o perigo aviário e asmedidas de controle.
“ Perigo aviário não é uma questão de
homens contra aves, mas um problema que
necessita de uma abordagem com ótica de ecologia
Maj Av Francisco José azevedo de Morais61- 3364-8820 / 3364-8819 / 84418105
perigoaviario@cenipa.aer.mil.br
necessita de uma abordagem com ótica de ecologia
profunda e não rasa, em que o manejo consciente
das aves produz menor prejuízo para os pássaros
e para os homens. “ - CENIPA
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