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PLANO
DE
ATIVIDADES
2013
Índice
1- NOTA INTRODUTÓRIA ........................................................................................................................ 3
2- CARACTERIZAÇÃO GERAL DA ARSN, IP ......................................................................................... 3
2.1- Estrutura Orgânica ................................................................................................................... 3
2.2- População e Território .............................................................................................................. 5
2.3- Rede de prestação de cuidados de saúde primários ............................................................... 5
2.4- Rede Hospitalar ........................................................................................................................ 7
2.5- Recursos Humanos ................................................................................................................... 9
3- MISSÃO, VALORES E VISÃO .............................................................................................................. 9
4- FORMULAÇÃO DA ESTRATÉGIA ..................................................................................................... 10
5- ESTRATÉGIAS E OBJETIVOS ........................................................................................................... 11
5.1- Linhas Estratégicas Institucionais ........................................................................................... 11
5.2- Objetivos Estratégicos ............................................................................................................ 12
5.3- Explicitação e Alinhamento da Estratégia .............................................................................. 12
5.4- Objetivos operacionais ........................................................................................................... 17
5.5- Medidas Transversais ............................................................................................................. 18
5.6- Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) ................................................................ 19
6- OBJETIVOS OPERACIONAIS POR UNIDADE ORGÂNICA ............................................................. 30
6.1– Departamento de Saúde Pública ........................................................................................... 30
6.2 – Departamento de Estudos e Planeamento .......................................................................... 31
6.3 – Departamento de Contratualização ..................................................................................... 32
6.4 – Departamento de Gestão e Administração Geral ................................................................ 33
6.5 – Departamento de Recursos Humanos.................................................................................. 34
6.6 – Gabinete de Instalações e Equipamentos ............................................................................ 35
6.7 – Unidade de Auditoria e Controlo Interno ............................................................................. 36
6.8 - Coordenação Regional na Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências
....................................................................................................................................................... 37
ÍNDICE DE QUADROS QUADRO 1: INDICADORES DEMOGRÁFICOS DA REGIÃO NORTE .............................................................................................. 5
QUADRO 2: POPULAÇÃO RESIDENTE ................................................................................................................................ 5
QUADRO 3: UNIDADES FUNCIONAIS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS ........................................................................................ 6
QUADRO 4: POPULAÇÃO INSCRITA NOS ACES, EM 31 DE DEZEMBRO .................................................................................... 7
QUADRO 5: UTENTES NÃO FREQUENTADORES COM E SEM MÉDICO DE FAMÍLIA ........................................................................ 7
QUADRO 6: REDE HOSPITALAR ....................................................................................................................................... 7
QUADRO 7: EVOLUÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS AFECTOS À ARS DO NORTE POR CLASSE PROFISSIONAL ............. 9
QUADRO 8: MISSÃO, VALORES E VISÃO ........................................................................................................................... 9
QUADRO 9: ANÁLISE SWOT ........................................................................................................................................ 10
QUADRO 10: OBJETIVOS ESTRATÉGICOS ......................................................................................................................... 12
QUADRO 11: EXPLICITAÇÃO E ALINHAMENTO DA ESTRATÉGIA ............................................................................................ 13
QUADRO 12: QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO (QUAR) – ANO 2013 ............................................................ 19
QUADRO 17: OBJETIVOS OPERACIONAIS DO DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA .................................................................. 30
QUADRO 18: OBJETIVOS OPERACIONAIS DO DEPARTAMENTO DE ESTUDOS E PLANEAMENTO ................................................... 31
QUADRO 19: OBJETIVOS OPERACIONAIS DO DEPARTAMENTO DE CONTRATUALIZAÇÃO ........................................................... 32
QUADRO 20: OBJETIVOS OPERACIONAIS DO DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO GERAL ......................................... 33
QUADRO 21: OBJETIVOS OPERACIONAIS DO DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS.......................................................... 34
QUADRO 22: OBJETIVOS OPERACIONAIS DO GABINETE DE INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ..................................................... 35
QUADRO 23: OBJETIVOS OPERACIONAIS DA UNIDADE DE AUDITORIA E CONTROLO INTERNO ................................................... 36
QUADRO 24: OBJETIVOS OPERACIONAIS DA COORDENAÇÃO REGIONAL NA INTERVENÇÃO NOS COMPORTAMENTOS ADITIVOS E NAS
DEPENDÊNCIAS ................................................................................................................................................. 37
ÍNDICE DE FIGURAS
FIGURA 1: ORGANIGRAMA DA ARS NORTE ....................................................................................................................... 4
FIGURA 2: ORGANIZAÇÃO DOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS. DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DOS ACES E ULS ............................ 6
FIGURA 3: ORGANIZAÇÃO HOSPITALAR DA REGIÃO NORTE .................................................................................................. 8
PREÂMBULO
Na linha do plano das atividades para o ano de 2012, o ano de 2013 procura manter, aprofundar e
concretizar o conjunto de medidas reformistas que o Ministério da Saúde e ARSN, IP têm
prosseguido nos últimos anos.
Os tempos atuais levam-nos a adotar uma atitude de aproveitamento das oportunidades de contexto
nele geradas, em busca de mais ganhos em saúde, com um maior grau de eficiência.
Como tem sido apanágio da ARSN, IP essa busca assenta numa linha estrutural de maximizar os
recursos existentes, investindo-os na entrega de cuidados de saúde às populações.
Para esse efeito, projetamos, no plano dos serviços centrais e de suporte à prestação de cuidados na
região, alcançar mais algumas das etapas previstas para a modernização dos serviços.
No domínio dos investimentos nas instalações e equipamentos, manteremos o percurso de
renovação das instalações dos cuidados de saúde primários, bem como da rede de intervenção nos
comportamentos aditivos e dependências. Paralelamente, projetamos a conclusão do Centro
Materno Infantil do Norte e a abertura dos novos hospitais de Lamego, Amarante e do Centro de
Reabilitação do Norte.
No que toca ao aprovisionamento, seguiremos no projeto de centralização das compras na ARS,
aprofundando a implementação da gestão avançada de stocks nos ACeS.
No âmbito dos sistemas de informação, a aposta será na conclusão da evolução da infra-estrutura
tecnológica: centralizando os servidores; normalizando o correio electrónico; implementando um
sistema de informação contabilístico de acordo com o sistema de normalização contabilística;
alargando o sistema de informação de gestão de stocks e concluindo, com a ACSS, IP a identificação
de não utilizadores dos cuidados de saúde primários nas listas de utentes.
Estas operações permitirão responder às necessidades de recursos humanos, eliminando tarefas que
não acrescentam valor e que oneram os serviços com tarefas acessórias à prestação de serviços.
Mas, para esse efeito, importa também estabilizar os recursos existentes, através da conclusão de
procedimentos das diversas carreiras e da consolidação de vínculos possível. A qualificação desses
recursos será mantida através do já habitual plano de formação anual da ARS.
No âmbito da promoção da saúde e proteção da saúde, seguiremos os planos regionais de rastreios e
os programas de promoção da saúde e prevenção da doença. Particular importância reveste neste
domínio a implementação, ao nível das unidades de saúde, do programa de troca de seringas na
busca dum perfil de saúde regional mais sustentável.
Concomitantemente, procuraremos promover conferências neste âmbito, com enfoque na
necessidade de promover uma maior literacia em saúde e o envolvimento da sociedade para o
efeito.
No âmbito da saúde pública, procederemos à elaboração dum modelo de contratualização para
aquelas unidades de saúde pública e concluiremos os planos locais de saúde, com vista a garantir
uma maior objetividade e mensurabilidade nos ganhos de saúde a procurar e uma maior incisão nas
insuficiências regionais.
Esta ideia será continuada, depois, nos cuidados primários, com uma aposta na continuação do
crescimento do modelo das USF e do desígnio de atribuir um médico de família a cada utente.
Nos cuidados primários aprofundaremos ainda a proliferação das unidades funcionais de menor
expressão, como sejam as unidades de recursos assistenciais partilhados.
No âmbito da intervenção nos comportamentos aditivos e dependências, uma vez concretizada a
integração, procederemos à definição dum modelo assistencial potenciador das sinergias
decorrentes dessa integração e apresentaremos um modelo de intervenção nos comportamentos
aditivos e nas dependências e trabalharemos num modelo de contratualização destes cuidados, em
linha com o modelo de governação das restantes redes de cuidados.
Ao nível da rede hospitalar prosseguiremos a sua reorganização, numa perspetiva cirúrgica e de
integração de redes, procurando criar as condições para a maximização dos recursos e equipamentos
disponíveis, identificando os centros de excelência regionais, a par da abertura das novas infra-
estruturas projetadas para a região.
Todo este esforço deverá ser levado a cabo com a expansão da rede de cuidados continuados, numa
relação de adequada paridade na oferta de cuidados a disponibilizar em cada uma delas, porém, com
uma avaliação criteriosa das necessidades e ainda com a promoção das equipas de cuidados
continuados integrados constituídas no âmbito das unidades de cuidados à comunidade.
Ou seja e numa palavra, prosseguiremos na conquista de mais e melhores cuidados de saúde para a
região norte, maximizando os recursos que forem disponibilizados para o efeito.
Como sempre, contamos com todos os colaboradores que constituem a ARS Norte, IP.
O Presidente do Conselho Diretivo,
Luís Castanheira Nunes
3
PLANO ACTIVIDADES
DA ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DO NORTE, IP
ANO DE 2014
1- Nota Introdutória
Através deste instrumento fundamental de gestão, definem-se as linhas estratégicas de atuação, priorizam-se as intervenções, fixam-se as metas a atingir e identificam-se os diversos atores que nas diferentes vertentes da prestação de serviços, vão contribuir para a prossecução dos objetivos da organização para o ano vigente.
Num contexto económico difícil, com inúmeros constrangimentos, ganha mais relevância o custo de oportunidade das opções a tomar, pelo que devemos garantir que as ações a desenvolver sejam aquelas que permitam obter os melhores resultados, com um número de recursos tendencialmente menor.
Para responder a este desafio é imperativo o alinhamento estratégico de toda a cadeia hierárquica e o empenhamento e compromisso de todos os profissionais no desempenho das tarefas que lhe são incumbidas, em prol da melhoria do estado de saúde da população que servem.
2- Caracterização geral da ARSN, IP
2.1- Estrutura Orgânica
A Administração Regional de Saúde do Norte, IP (ARSN-IP) é uma pessoa coletiva de direito público,
integrada na administração indireta do Estado, dotada de personalidade jurídica, autonomia
administrativa, financeira e patrimonial. Nos termos do artigo 1º, da Portaria 153/2012, de 22 de
maio, é constituída por serviços centrais (Departamento de Saúde Pública, Departamento de Estudos
e Planeamento, Departamento de Contratualização, Departamento de Gestão e Administração Geral,
Departamento de Recursos Humanos, Gabinete de Instalações e Equipamentos, Gabinete Jurídico e
do Cidadão), e pelos agrupamentos de centros de saúde (ACES), enquanto serviços desconcentrados
da instituição.
DEPARTAMENTO DE ESTUDOS E PLANEAMENTO
Planeamento
Informação e Prospetiva
Monitorização de Programas de Saúde
DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA
Planeamento em Saúde
Vigilância Epidemiológica
Promoção e Proteção da Saúde
Autoridade de Saúde
Laboratório Regional de Saúde Pública
Observatório Regional de Saúde
Gabinete de Instalações e Equipamentos
Licenciamentos
Cuidados Saúde Primários
Hospitalares
Unidade de Investigação Clinica
Comissão para a Aceitação de Doações
Fiscal Único
Figura 1: Organigrama da ARS Norte
Conselho ConsultivoConselho Diretivo
DEPARTAMENTO DE CONTRATUALIZAÇÃO
Cuidados Saúde Primários
Cuidados Saúde Hospitalares
Cuidados de Saúde Continuados Integrados
Convenções
Gestão do Contrato PPP
DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO GERAL
Gestão Financeira
Secretaria Geral
Aprovisionamento
Sistemas de Informação
Transportes de Doentes não Urgentes
DEPARTAMENTO DE ESTUDOS E PLANEAMENTO
Planeamento
Informação e Prospetiva
Monitorização de Programas
Coordenação Regional na Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas
Dependências
Gabinete de Instalações e Equipamentos
Licenciamentos
Cuidados Saúde Primários
Hospitalares
Unidade de Auditoria e Controlo Interno
Comissão de Ética
Assessorias Conselho Diretivo
Unidade de Investigação Clinica
Gabinete Juridico e do Cidadão
Comissão para a Aceitação de Doações
4
Conselho Consultivo
DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS
Administração Pessoal
Formação e Desenvolvimento
Planeamento e Gestão
Avaliação de Desempenho
Coordenação Internato de Medicina Geral e Familiar
Serviço de Segurança e Saúde no Trabalho
DEPARTAMENTO DE CONTRATUALIZAÇÃO
Coordenação Regional na Intervenção nos
Unidade de Auditoria e Controlo Interno
5
2.2- População e Território
No período intercensitário (2001/2011), a região norte assistiu a uma acentuada quebra de vitalidade
demográfica em todo o seu território, acentuando-se a geografia populacional desenhada nos
últimos 25 anos, realidade traduzida pelos principais indicadores demográficos relativos a 2011,
como se observa no quadro 1.
Quadro 1: Indicadores demográficos da região norte
Portugal Norte
Índice de envelhecimento 131,1 118,9
Índice de longevidade 48,9 48
Índice sintético de fecundidade 1,35 1,24
Taxa de fecundidade geral 38,6 34,6
Taxa bruta de natalidade 9,2 8,5
Taxa bruta de mortalidade 9,7 8,6
Esperança de vida aos 65 anos 18,77 18,82
Proporção de famílias clássicas unipessoais de pessoas com 65 ou mais anos de idade (%) 10,6 8,26
Idade média da População residente 41,83 40,97
Quadro 2: População residente
2001 2011 Variação período
Norte 3.687.293 3.689.682 0,06%
Minho-Lima 250.275 244.836 -2,17%
Cávado 393.063 410.169 4,35%
Ave 509.968 511.737 0,35%
Grande Porto 1.260.680 1.287.282 2,11%
Tâmega 551.309 550.516 -0,14%
Entre Douro e Vouga 276.812 274.859 -0,71%
Douro 221.853 205.902 -7,19%
Alto Trás-os-Montes 223.333 204.381 -8,49%
Fonte: Instituto Nacional de Estatística
2.3- Rede de prestação de cuidados de saúde primários
Em Outubro de 2012 procedeu-se a um pequeno reajustamento da configuração dos ACES, com a
criação de 2 novos ACES e a extinção de 4 ACES:
- ACES Maia/Valongo, resultante da fusão dos anteriores ACES Maia e ACES Valongo
- ACES Alto Ave, que passou a integrar os anteriores ACES Guimarães /Vizela e ACES Terras de Basto
6
Figura 2: Organização dos Cuidados de Saúde Primários. Distribuição geográfica dos ACES e ULS
Assim, na ARS Norte passaram a existir 21 ACES e 3 ULS, conforme figura 2 , com uma crescente e
sustentada reorganização das unidades funcionais, cuja distribuição se ilustra no Quadro 3.
Quadro 3: Unidades Funcionais de Prestação de Cuidados
Agrupamentos de Centros de Saúde Unidade de
Cuidados de Saúde Personalizados
Unidade de Saúde Familiar
Unidade de Cuidados na Comunidade
Alto Ave - Guimarães/Vizela/Terras de Basto 6 18 2
Ave - Famalicão 9 6 0
Cávado I - Braga 7 8 34
Cávado II - Gerês/Cabreira 5 6 5
Cávado III -Barcelos/Esposende 7 9 3
Douro I - Marão e Douro Norte 7 3 6
Douro II - Douro Sul 8 2 4
Entre Douro e Vouga I - Feira/Arouca 11 9 1
Entre Douro e Vouga II - Aveiro Norte 4 6 2
Grande Porto I - Santo Tirso/Trofa 4 6 2
Grande Porto II - Gondomar 1 13 2
Grande Porto III - Maia/Valongo 3 14 5
Grande Porto IV - Póvoa de Varzim/Vila do Conde 1 13 2
Grande Porto V - Porto Ocidental 5 9 3
Grande Porto VI - Gaia 4 7 1
Grande Porto VI - Porto Oriental 5 5 2
Grande Porto VIII - Espinho/Gaia 9 11 4
Tâmega I - Baixo Tâmega 12 4 1
Tâmega II - Vale Sousa Sul 5 11 1
Tâmega III - Vale Sousa Norte 6 6 2
Trás-os-Montes - Alto Tâmega e Barroso 9 1 7
ULS Alto Minho 14 11 4
ULS Matosinhos 4 8 7
ULS Nordeste 18 0 9
164 186 109 Fonte: DEP, Administração Regional de Saúde do Norte, IP
7
No último ano verificou-se um acréscimo de 10% no número de USF, com o correspondente
aumento da população inscrita nestas estruturas de prestação. Facto significativo, porque
corresponde a uma consolidação de uma linha de governação da ARS Norte, IP, é o recuo do número
de utentes sem médico de família, com o consequente aumento na oferta de cuidados.
Quadro 4: População Inscrita nos ACES, em 31 de dezembro
População inscrita ACES C/médico de
família S/médico de
família S/médico por
opção Inscritos nas
USF Nº de USF
2011 4.028.135 3.630.303 382.132 15.700 2.058.156 169
100% 90,1% 9,5% 0,4% 51,1% -
2012 3.997.587 3649.386 330.059 18.142 2.247.715 185
100% 91,3% 8,3% 0,5% 56,2% - Fonte: SIARS, Administração Regional de Saúde do Norte, IP A dissociação entre população inscrita e residente, será objeto em 2013 de um procedimento
organizado à luz do Despacho n.º 13795/2012 de 24 de Outubro, aonde se pretende atualizar a
inscrição dos utentes, notificando todos aqueles que não contataram nos últimos 3 anos os centros
de saúde.
Quadro 5: Utentes não frequentadores com e sem médico de família
Nº Utentes Inscritos % Não Frequentadores
Não Frequentador Frequentador Total
S/ médico de Família 81.880 248.445 330.325 24,8%
S/ médico por opção 9.668 8.827 18.495 52,3%
C/ médico de Família 288.596 3.374.031 3.662.627 7,9%
Total 380.144 3.631.303 4.011.447 9,5% Fonte: SIARS, Administração Regional de Saúde do Norte, IP
2.4- Rede Hospitalar
Concluído o processo de concentração, integração e racionalização de recursos das unidades de
saúde hospitalares da região norte, é tempo de potenciar a eficiência que este novo modelo
organizativo veio criar, sem descurar os novos desafios que estes processos sempre acarretam.
Quadro 6: Rede Hospitalar
REDE HOSPITALAR
ULS ALTO MINHO, EPE Centro Hospitalar do Alto Minho, EPE Hospital de Santa Luzia - Viana do Castelo Hospital Conde de Bertiandos - Ponte de Lima
HOSPITAL DE SANTA MARIA MAIOR, EPE - BARCELOS
HOSPITAL DE BRAGA
CENTRO HOSPITALAR TRÁS-OS-MONTES ALTO DOURO, EPE
Hospital de São Pedro de Vila Real Hospital Dom Luis - Peso da Régua Hospital Distrital de Chaves Hospital Distrital de Lamego
ULS DO NORDESTE, EPE
Hospital Distrital de Bragança Hospital de Macedo de Cavaleiros Hospital Distrital de Mirandela
8
REDE HOSPITALAR
CENTRO HOSPITALAR DA PÓVOA DO VARZIM/VILA DO CONDE
Hospital da Póvoa do Varzim - S. Pedro Pescador Hospital de Vila do Conde
CENTRO HOSPITALAR DO MÉDIO AVE, EPE Hospital de Famalicão - S. João de Deus Hospital de Santo Tirso - Conde de S. Bento
CENTRO HOSPITALAR DO ALTO AVE, EPE Hospital de Guimarães - N. Senhora da Oliveira Hospital de Fafe - S. José
CENTRO HOSPITALAR DO TÂMEGA E SOUSA, EPE Hospital de Amarante - S. Gonçalo Hospital do Vale do Sousa - Padre Américo
ULS DE MATOSINHOS, EPE Hospital Pedro Hispano - Matosinhos
CENTRO HOSPITALAR DE SÃO JOÃO, EPE
Hospital de São João Hospital Nossa Senhora da Conceição - Valongo
HOSPITAL MAGALHÃES LEMOS, EPE
INSTITUTO PORTUGUÊS DE ONCOLOGIA FRANCISCO GENTIL (PORTO), EPE
CENTRO HOSPITALAR DO PORTO, EPE
Hospital de Santo António H. Especializado de Crianças Maria Pia Maternidade Júlio Dinis Hospital Joaquim Urbano
CENTRO HOSPITALAR DE VILA NOVA DE GAIA/ESPINHO, EPE Hospital de Vila Nova de Gaia Hospital de Espinho
CENTRO HOSPITALAR ENTRE DOURO E VOUGA, EPE Hospital de Oliveira de Azeméis - S. Miguel Hospital de Santa Maria da Feira - S. Sebastião Hospital de São João da Madeira
No mapa seguinte, (Fig.3 – Organização Hospitalar da Região Norte) assinala-se a tipologia, localização e área geográfica de atração direta (1ª linha de referenciação) de cada unidade hospitalar.
Figura 3: Organização Hospitalar da Região Norte
9
2.5- Recursos Humanos
Para o ano de 2013, mantém-se a política de gestão de recursos humanos, de reforço das medidas de
eficiência, priorizando as áreas de prestação direta em detrimento das áreas de apoio.
Este comportamento gestionário é resultado do investimento realizado nos últimos anos nas
tecnologias de informação e comunicação, na racionalização das estruturas organizativas e na
transferência para outras entidades de áreas que não constituem o negócio da organização.
Quadro 7: Evolução da distribuição dos recursos humanos afectos à ARS do Norte por classe profissional
DEZ-11 DEZ-12
DIRIGENTES - DIREÇÃO SUPERIOR 3 4
DIRIGENTES - DIRETORES EXECUTIVOS 2 21
DIRIGENTES - DIREÇÃO INTERMÉDIA 7 9
MÉDICOS 2366 2321
TÉCNICO SUPERIOR DE SAÚDE 107 88
TÉCNICO SUPERIOR - (INCLUI ESPECIALISTAS DE INFORMÁTICA) 303 273
ENFERMAGEM 2940 2614
TÉCNICO DIAGNÓSTICO TERAPÊUTICA 233 189
COORDENADOR TÉCNICO - (INCLUI CHEFES DE SECÇÃO) 73 46
ASSISTENTE TÉCNICO - (INCLUI TÉCNICOS DE INFORMÁTICA) 2210 1943
ASSISTENTE OPERACIONAL 1244 1017
RELIGIOSO 5 3
TOTAL 9.512 8.528
Fonte: Departamento de Recursos Humanos ARS Norte, IP
3- Missão, Valores e Visão
Na elaboração de um plano de ação é indispensável ter presente a razão da existência da
organização, os destinatários da sua ação, e os profissionais que irão desempenhar as atividades que
queremos desenvolver (missão), bem como princípios que norteiam a sua intervenção quotidiana
(valores). Ao perspetivarmos o futuro temos que ser ambiciosos no bem que queremos
proporcionar, sabendo das dificuldades que se apresentam, mas determinados na sua concretização
(visão).
A ARS do Norte incorpora estes conceitos, expressando-o da seguinte forma:
Quadro 8: Missão, Valores e Visão
MISSÃO GARANTIR À POPULAÇÃO DA REGIÃO NORTE O ACESSO A CUIDADOS DE SAÚDE DE QUALIDADE, ADEQUANDO OS RECURSOS DISPONÍVEIS ÀS NECESSIDADES EM SAÚDE
VALORES EQUIDADE, ACESSIBILIDADE, RESPONSABILIDADE, TRANSPARÊNCIA, CONHECIMENTO, QUALIDADE, INOVAÇÃO
VISÃO
SER RECONHECIDA PELOS CIDADÃOS COMO UMA ORGANIZAÇÃO DE EXCELÊNCIA, CAPAZ DE OPTIMIZAR OS RECURSOS HUMANOS, MATERIAIS E FINANCEIROS DISPONÍVEIS, GARANTINDO EM TODA A REGIÃO DE SAÚDE, SERVIÇOS COM PADRÕES DE QUALIDADE TÉCNICO-PROFISSIONAL E DIFERENCIAÇÃO, PROPORCIONANDO MAIS E MELHOR SAÚDE, CONFIANÇA E SATISFAÇÃO, TANTO DE UTILIZADORES COMO DOS PROFISSIONAIS
10
4- Formulação da Estratégia
Manteve-se como válida a análise SWOT (Strengths, Weakness, Opportunities, Threats) apresentada
no plano anterior depois de revisitada. Nela se identificam as forças e fraquezas internas da
organização, bem como as oportunidades e ameaças externas que se deparam num ambiente
toldado de grandes constrangimentos orçamentais.
Quadro 9: Análise SWOT
PONTOS FORTES PONTOS FRACOS
� Conhecimento do “negócio” saúde
� Cobertura regional
� Capacidade técnica
� Grau elevado de utilização de tecnologia
� Grau elevado de informatização dos serviços
� O core comum dos aplicativos informáticos em que assentam os registos clínicos (SINUS/SAM/SONHO)
� Trabalho com vários stakeholders da saúde: autarquias, escolas, universidades, IPSS, privados
� Processo de contratualização sedimentado
� Capacidade de liderança e operacionalização das reformas da saúde
� Capacidade de negociar e implementar novos modelos de organização
� Abertura à inovação
� Eficiência crescente dos recursos (aumento sustentado na produção de cuidados, num quadro de carência de recursos)
� Orientação para resultados (outputs e outcomes)
� Qualidade técnico-profissional
� Níveis de satisfação elevado dos utilizadores dos serviços do SNS
� Modernização das instalações de CSP e hospitais
� Capacidade de resposta dos serviços a situações de emergência social e sanitária
� Carências de recursos humanos em áreas chave
� Instabilidade do quadro de pessoal (reformas, contratos precários)
� Circulação da informação e comunicação
� Falta de maturação da nova estrutura organizacional (ACES)
� Falta de alinhamento organizacional
� Nível de governação clínica ainda incipiente
� Articulação ACES/hospitais ainda insuficiente
� Carência de protocolos clínicos no processo de referenciação de utentes entre os diferentes níveis de cuidados
� Contratualização muito focada na avaliação do processo e não em ganhos em saúde
� Sistemas e redes de informação (ainda que não diretamente dependentes da ARSN)
� Limitações legais no modelo de aquisições (bens e serviços)
OPORTUNIDADES AMEAÇAS
� Crise económico-financeira aguça a necessidade de mais ganhos de eficiência operacional
� Maximizar as fontes de financiamento existentes
� Sedimentar a reorganização dos CSP
� Consolidação da reforma dos CSP alavancado o acesso e a qualidade da prestação de cuidados
� Reforçar o trabalho em rede social
� Alargar a participação do sector social e privado no contexto da RNCCI
� Potencialidades de melhoria funcional das redes de informação em saúde
� Proporcionar uma cobertura maior nos programas de rastreio organizado de base populacional.
� Restrições orçamentais consequentes à crise económico-financeira podem limitar/paralisar muitos projetos
� Restrições legais à contratação e manutenção de recursos humanos
� Limitações legais no modelo de aquisições (bens e serviços)
� Dependência de entidades externas, nomeadamente ACSS
� Baixa capacidade de resposta evidenciada pela ACSS na resolução de problemas infraestruturais e aplicacionais diretamente relacionados com os serviços locais e regionais
� Baixo nível de capacitação e responsabilidade do cidadão na utilização dos serviços de saúde
11
5- Estratégias e Objetivos
A Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN, IP) tem como exigência institucional contribuir
para o reforço da sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde, concentrando a ação gestionária
nas áreas definidas como prioritárias pelos decisores políticos:
� Assegurar a cobertura populacional, com particular atenção aos grupos mais vulneráveis da
sociedade,
� Reorganizar as plataformas de prestação de cuidados
� Reforçar o processo de contratualização no âmbito da rede de cuidados primários
� Controlar a taxa de crescimento das despesas em medicamentos e meios complementar de
diagnóstico
� Reduzir os custos operacionais, designadamente as despesas de pessoal
� Otimizar os processos de negócios, através da implementação dos serviços partilhados.
As linhas estratégicas que estruturam o Plano de Atividades da ARS Norte (PARSN) para 2013 estão
alinhadas com o Programa do XIX Governo Constitucional, o Plano de Redução e Melhoria da
Administração Central do Estado (PREMAC), o Memorando de Entendimento sobre as
Condicionalidades de Política Económica, o Plano Nacional de Saúde (PNS) 2012-2016 e com as
Grandes Opções do Plano para 2013, nomeadamente naquelas que são as grandes prioridades aí
definidas:
� Reforma hospitalar
� Reforma dos cuidados de saúde primários
� Rede nacional de cuidados continuados integrados
� Política de Recursos humanos
� Política do medicamento
� Tecnologias de informação e comunicação
� Promoção da cidadania
O presente plano insere-se numa linha de continuidade com o plano anterior, ajustado à experiência
na execução dos programas em curso, enriquecido com novos aportes e adaptado às exigências que
o ciclo económico implica no esforço das organizações.
5.1- Linhas Estratégicas Institucionais
Para o ano de 2013, mantêm-se as três grandes linhas estratégica definidas pelo Conselho Diretivo
da ARS do Norte, I.P., no quadro das orientações formuladas para o triénio 2011/2014:
1. Garantir o acesso aos cuidados de saúde considerados adequados à satisfação das
necessidades da população da região norte.
2. Garantir um SNS sustentável e bem gerido.
3. Melhorar a comunicação interna e externa, em ordem à prestação de um serviço mais
próximo do cidadão/cliente.
A primeira linha estratégica dirige-se para a génese da missão da ARS promovendo mais e melhor
saúde à população e um acesso equitativo, a segunda apela a uma gestão eficiente e eficaz dos
recursos humanos, materiais e financeiros e a terceira visa melhorar a transparência da organização,
agilizando formas de comunicação expeditas, proporcionando melhor cidadania em saúde.
12
5.2- Objetivos Estratégicos
Cada Linha Estratégica é concretizada por 6 objetivos estratégicos que espelham a amplitude de
intervenção desejada. Quadro 10: Objetivos Estratégicos
LINHA ESTRATÉGICA OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
Garantir o acesso aos cuidados de saúde considerados adequados à satisfação das necessidades da população da região norte
• Garantir o cumprimento dos programas prioritários do Plano Nacional de Saúde
• Consolidar a reforma dos Cuidados de Saúde Primários
• Promover a realização de rastreios de base populacional
• Melhorar a resposta a necessidades de saúde emergentes (cuidados no domicílio, cuidados continuados integrados, cuidados paliativos)
• Promover contextos favoráveis à saúde e desenvolver abordagens de prevenção e controlo de doenças
• Melhorar a equidade no acesso aos serviços e cuidados de saúde
Garantir um SNS sustentável e bem gerido
• Melhorar a eficiência económica e operacional
• Desenvolver e aprofundar o processo de contratualização
• Racionalizar o uso do medicamento e MCDT
• Dotar os serviços centrais de instrumentos de gestão geradores de maior eficiência
• Valorizar o capital humano da organização
• Adequar a oferta e melhorar a eficiência e qualidade dos serviços hospitalares
Melhorar a comunicação interna e externa, em ordem à prestação de um serviço mais próximo do cidadão/cliente
• Fomentar a capacitação do cidadão para escolhas saudáveis
• Promover a cidadania em saúde e a responsabilidade social
• Alargar e consolidar experiências de cooperação com parceiros do sector social e privado, nas áreas da promoção, prevenção e tratamento e reabilitação que reforcem a complementaridade de respostas às necessidades do cidadão.
• Criar ferramentas interativas que promovam a partilha de informação entre os serviços da ARS e destes com o cidadão
• Incentivar a governação clínica em cuidados de saúde primários, garantindo um compromisso de qualidade, partilhado entre profissionais e a administração em ordem a prestar um melhor serviço ao cidadão
• Promover a integração dos serviços do IDT/SICAD na rede de prestação da ARS Norte, melhorando a capacidade de resposta aos problema associados aos comportamentos aditivos e dependências
5.3- Explicitação e Alinhamento da Estratégia
As linhas estratégicas fixadas pelo Conselho Diretivo para o triénio 2011/2014, foram desdobradas
em 18 objetivos estratégicos, explicatados no quadro abaixo, a partir dos quais se construiu uma
matriz com 24 objetivos operacionais, que no seu todo fundamentam o Quadro de Avaliação e
Responsabilização (QUAR) e o Plano de Atividades 2013.
Para garantir o comprometimento de todas as unidades orgânicas da ARS na execução e sucesso do
Plano, houve a preocupação de espelhar os contributos que cada unidade, na sua esfera de
competência, podem proporcionar na consecução dos objetivos definidos para este triénio.
Em concordância com este princípio, no processo de preparatório do plano de atividades, foram
elaboradas fichas de planeamento por cada unidade orgânica da ARSN, nas quais foram identificados
os objetivos operacionais e fundamentada a correspondência entre estes e os objetivos estratégicos
da ARSN.
13
Quadro 11: Explicitação e Alinhamento da Estratégia
LINHA ESTRATÉGICA OBJETIVOS ESTRATÉGICOS OOP UNIDADE
Garantir o acesso aos cuidados de saúde considerados adequados à satisfação das necessidades da população da região norte
Garantir o cumprimento dos programas prioritários do Plano Nacional de Saúde
Embora o Plano Nacional de Saúde para o quinquénio 2012-2016 ainda aguarde finalização e aprovação são conhecidas as estratégias elencadas e os programas de saúde delas emergentes. Concomitantemente, o Despacho nº404/2012, de 3 janeiro do SEAS definiu os oito programas de saúde prioritários de intervenção, pelo que se torna necessário garantir o alinhamento dos principais programas de saúde a desenvolver na região com aqueles priorizados nos documentos estratégicos nacionais. A saber: diabetes, infeção VIH/SIDA, doenças oncológicas, doenças cerebrovasculares, doenças respiratórias, saúde mental e ainda os programas de prevenção e controlo do tabagismo e de promoção da alimentação saudável.
3 DEP
4 DSP
5 DSP
6 DSP
7 DSP
8 DSP
9 ACSP
10 CRICAD
Consolidar a reforma dos Cuidados de Saúde Primários
Reordenar a rede as unidades prestadoras de cuidados de saúde primários, com a finalidade de racionalizar os recursos existentes e configurar a organização de acordo com a reforma dos Cuidados de Saúde Primários. Este processo implica o encerramento de unidades, criação de novas e agregação de outras, reafectação dos profissionais e reorganização das estruturas de informação e comunicação. Propiciar o surgimento de mais unidades de saúde familiar (USF), bem como Unidades de Cuidados da Comunidade (UCC). Sedimentar o papel dos ACES enquanto órgãos desconcentrados da tomada de decisão. Intervir na melhoria e reestruturação de alguns equipamentos de saúde melhorando as amenidades proporcionadas ao cidadão que utiliza os serviços de saúde.
1 DC
2 DC
Promover a realização de rastreios de base populacional
Intervir precocemente no curso natural das doenças graves, passíveis de serem preveníveis, é um dos objetivos dos sistemas de saúde e dos programas de rastreio em particular. Há evidência científica do custo-efetividade dos rastreios de base populacional em 3 doenças oncológica: cancro do colo do útero, cancro da mama, cancro do cólon e recto. Nesse sentido, a ARS do Norte já iniciou a implementação de programas de rastreio para as duas primeiras patologias, propondo-se iniciar um projeto piloto para a ultima delas. Acresce-se, o programa de rastreio da retinopatia diabética, complicação que cursa normalmente sem sintomas e que se não tratada atempadamente leva à cegueira irreversível, que se pretende alargar a toda a região norte.
3 DEP
18 DEP
Promover a resposta a necessidades de saúde emergentes (cuidados no domicílio, internamento de estadia média e prolongada, cuidados paliativos)
É fundamental melhorar a oferta e promover a qualidade em cuidados continuados integrados, maximizando a capacidade instalada na rede existente, por uma articulação mais eficaz entre os serviços, incentivando, de forma criteriosa, potenciais promotores de novas camas em cuidados continuados. Importa reforçar o apoio domiciliário, criando condições para uma resposta adequada às necessidades dos mais carenciados e dependentes, no respeito pela dignidade humana, mormente no apoio a doentes em fase terminal através de cuidados paliativos. Estão em execução programas e projetos transversais a vários serviços para dar respostas institucionais a estas necessidades de saúde emergentes que continuarão a ser incentivadas.
2 DC
14 DC
14
LINHA ESTRATÉGICA OBJETIVOS ESTRATÉGICOS OOP UNIDADE
Promover contextos favoráveis à saúde e desenvolver abordagens de prevenção e controlo de doenças
Reforçar o papel da Escola como promotora da saúde, em comunhão com os serviços de saúde, mormente as Unidades de Saúde Pública, no desenvolvimento dos vários programas de intervenção nos determinantes da saúde e que tem a população escolar com principais destinatários. Garantir o cumprimento do PNV com taxas de cobertura que permitam alcançar a imunidade de grupo. Promover e reforçar a vacinação contra a gripe sazonal.
4 DSP
5 DSP
8 DSP
9 ACSP
Melhorar a equidade no acesso aos serviços e cuidados de saúde
A equidade entendida como distribuição desigual de recursos para situações desiguais (John Rawls) é um normativo ético presente na boa prática gestionária. A ARS-Norte reforçará a orientação estratégica de melhoria no acesso aos cuidados de saúde, através do aumento da oferta de cuidados. A plataforma para a efetivação deste objetivo prevê o incremento das Unidades de Saúde Familiar (USF), a agilização na entrada nos cuidados hospitalares (subida da taxa de 1as consultas hospitalares), o aumento da oferta nas várias tipologias da Rede de Cuidados Continuados, o incremento das visitas domiciliárias médicas e a diminuição do tempo de espera para a 1ª consulta hospitalar nas especialidades médicas e cirúrgicas. A qualidade do processo de comunicação/informação entre o cliente e o prestador é um dos fatores relevantes na acessibilidade. A ARS-Norte, através de processos transversais a todas as unidades do Sistema, dará continuidade à implementação de Tecnologias de Informação no processo comunicacional, de forma a facilitar a relação entre os utentes e as unidades de prestação de cuidados. Desenvolver uma melhor gestão da lista de inscritos de forma a garantir a sua permanente atualização, mormente identificando duplas inscrições e não utilizadores de longa data, de forma a proporcionar médico de família a mais utentes.
2 DC
7 DSP
8 DSP
9 ACSP
12 DC
13 DEP
14 DC
23 CD
Garantir um SNS sustentável e bem gerido
Melhorar a eficiência económica e operacional
Numa conjuntura adversa de marcadas restrições orçamentais importa adotar práticas de gestão que visem a eliminação de processos redundantes ou duplicados, e de custos supérfluos. Deverá ser dado o enfoque à redução de custos operacionais, analisando todos os componentes de despesa, nomeadamente os associados aos custos com pessoal. Otimizar os processos de negócios, que não constituem o “core” da organização, através de outsourcings e potenciar a utilização de serviços partilhados nas áreas mais estruturais como a gestão de recursos humanos. Procurar alcançar ganhos organizativos que se traduzam em vantagens para o utente, para os profissionais, para as organizações (melhoria da acessibilidade do utente ao SNS, integração de cuidados, maximização da capacidade instalada, minimização de custos e redução dos desperdícios organizacionais e financeiros). A ARS-Norte incrementará a coordenação estratégica com os ACES, promovendo a qualidade organizacional e a melhoria da eficiência na utilização dos recursos.
11 DGAG
13 DEP
15 DGAG
16 DGAG
17 GIE
21 DGAG
Desenvolver e aprofundar o processo de contratualização
A contratualização, compromisso explícito entre o financiador e o prestador, deve ser entendida como processo negocial de objetivos de desempenho e visa: (a) melhorar o nível de saúde da população; (b) responder com efetividade às necessidades de saúde; (c) obter eficiências na utilização dos recursos (financeiros e humanos); (d) melhorar os ambientes organizacionais; (e) reforçar o papel do cidadão no sistema de saúde.
6 DSP
14 DC
19 DC
15
LINHA ESTRATÉGICA OBJETIVOS ESTRATÉGICOS OOP UNIDADE Importa dar sequência à experiência já adquirida no processo negocial com os ACES e Hospitais, alargando- o a um conjunto mais vasto de unidades funcionais. Definir objetivos que espelhem todas as vertentes da prestação de cuidados, para que a avaliação do processo de contratualização, traduza cada vez mais, a performance de cada unidade, nas vertentes de eficiência, efetividade e qualidade. Criar condições para melhorar as aptidões e competências de todos os intervenientes neste processo negocial.
Racionalizar o uso do medicamento e MCDT
A sustentabilidade e eficiência na gestão do Serviço Nacional de Saúde (SNS) são uma preocupação que têm merecido atenção constante porque delas depende não só a garantia da prestação de adequados cuidados de saúde aos portugueses, mas também porque a saúde é uma área de governação de primeira importância em termos de afetação de recursos” (Proposta do OE2011 | Relatório), Ministério das Finanças e da Administração Pública. Dado o peso das rubricas “Farmácias Privadas” e MCDT, que representam prospectivamente 39% e 15% do Orçamento Final, a ARS-Norte, de acordo com orientações ministeriais de racionalização da prescrição de medicamentos e meios complementares de diagnóstico e terapêutica, adotará as seguintes medidas: a) consolidar o processo de desmaterialização de todo o circuito do medicamento e MCDT; b) Monitorizar o perfil de prescrição dos profissionais do SNS, coligindo e fornecendo informação que permita uma análise critica interpares das práticas utilizadas; c) Promover o recurso a medicamentos genéricos; d) consolidar a prática de auditorias financeiras e clínicas como instrumento de gestão proactiva; e) estimular a criação de novos protocolos de articulação entre hospitais e Centros de Saúde com vista a aproveitar a capacidade instalada em MCDT; f) Incentivar processos de governação clinica que permitam associar a boa pratica clinica com a racionalização na utilização de medicamentos e MCDT.
20 DEP
Dotar os serviços centrais de instrumentos de gestão geradores de maior eficiência
Disponibilizar ferramentas informáticas (tipo ERP) que permitam gerir de forma mais eficiente e eficaz todas as atividades que são vitais ao BackOffice da organização (gestão de recursos humanos, aprovisionamento e compras).
15 DGAG
16 DGAG
Valorizar o capital humano da organização
Proporcionar a todos os profissionais uma oportunidade de valorização profissional, sabendo a importância que a qualificação e o desenvolvimento técnico-científico representam no sucesso do SNS. Criar condições para que os profissionais possam ter uma participação ativa nos processos de mudança organizacional inerentes à reforma dos CSP Reorientar a formação médica para as áreas de escassez de recursos, com relevo para a medicina familiar.
22 DRH
Adequar a oferta e melhorar a eficiência e qualidade hospitalares
Concretizada a reordenação das unidades hospitalares em centros hospitalares importa maximizar as virtudes deste modelo organizacional, proporcionando maior eficiência e qualidade dos serviços hospitalares, bem como ampliando o leque de respostas de proximidade ao cidadão que procura este nível de cuidados. Operacionalizar as redes de referenciação à luz da nova carta hospitalar. Identificar atividades desempenhadas pelos hospitais passíveis de serem asseguradas pelos CSP.
12 DC
19 DC
16
LINHA ESTRATÉGICA OBJETIVOS ESTRATÉGICOS OOP UNIDADE
Melhorar a comunicação interna e externa, em ordem à prestação de um serviço mais
próximo do cidadão/cliente
Fomentar a capacitação do cidadão para escolhas saudáveis
Cada vez se torna mais importante que o cidadão seja responsável pela sua saúde e tome as decisões mais adequadas. Importa que os serviços de saúde, em parceria com outras entidades, promovam condições favorecedoras ao conhecimento em saúde e aptidão para uma escolha informada. Apoiar os programas de promoção de saúde e prevenção e controlo de doenças que visem estes objetivos.
4 DSP
5 DSP
Promover a cidadania em saúde e a responsabilidade social
Pugnar pela promoção dos direitos dos doentes e o direito a uma responsabilidade individual e coletiva. Melhorar as amenidades e o sentimento de pertença da instituição para que utentes e profissionais reconheçam e valorizem a importância social de cada unidade de saúde. Fomentar a participação do cidadão e a interação com os serviços de saúde por meios tecnológicos simples.
4 DSP
5 DSP
7 DSP
9 ACSP
Alargar e consolidar experiências de cooperação com parceiros do sector social e privado, nas áreas da promoção, prevenção e tratamento e reabilitação que reforcem a complementaridade de respostas às necessidades do cidadão.
Potenciar sinergias com todas as entidades prestadores de serviços de saúde que queiram contribuir para reforçar o SNS. Alargar as experiências de sucesso na área da promoção (ex.STCP), prevenção (ex. Liga Portuguesa contra o Cancro) e tratamento e reabilitação (ex. União das Misericórdias Portuguesas).
2 DC
3 DEP
23 CD
Criar ferramentas interativas que promovam a partilha de informação entre os serviços da ARS e destes com o cidadão
Fomentar a disponibilização de serviços de base eletrónica ao cidadão como o e-agenda (marcação eletrónica de consultas nos CSP). Disponibilizar às unidades de CSP informação sobre os tempos de resposta em MCDT por forma a rentabilizar a capacidade instalada do hospital e garantir os tempos de resposta mais céleres para os utentes. Criar uma Internet que permita comunicações mais fluidas entre os serviços da ARS e melhor informação para apoio à decisão. Facultar no Sítio da ARS, aos serviços e ao cidadão, indicadores demográficos, sociais e de saúde.
18 DEP
20 DEP
Incentivar a governação clínica em cuidados de saúde primários, garantindo um compromisso de qualidade, partilhado entre profissionais e a administração em ordem a prestar um melhor serviço ao cidadão
Aumentar o nível de exigência dos prestadores nos cuidados prestados à população, procurando maior efetividade e qualidade. Implementar protocolos de atuação clinica que aumentem o capital de saúde dos utentes, através da adoção de decisões terapêuticas custo efetivas. Promover a realização de auditorias clinicas que permitam identificar lacunas e melhorar a qualidade do serviço prestado.
22 DRH
24 GACI
Promover a integração dos serviços do IDT/SICAD na rede de prestação da ARS Norte, melhorando a capacidade de resposta aos problema associados aos comportamentos aditivos e dependências
Criar condições para que o processo de integração do IDT/SICAD na rede de prestação da ARS Norte se processe sem roturas no modelo de prestação de cuidados. Promover uma articulação de serviços que melhore a eficiência operativa, garantindo uma comunicação entre serviços que traga mais-valias ao desempenho da organização. Pugnar por soluções que garantam a melhor capacidade de resposta aos problemas associados aos comportamentos aditivos e dependências
10 CRICAD
17
5.4- Objetivos operacionais
A definição dos objetivos operacionais regeu-se pela proposta “Orientações para elaboração de PA e
QUAR dos Serviços do MS”, para que se garanta conformidade nos documentos de planeamento dos
organismos públicos, embora a metodologia usada na formulação dos objetivos operacionais, seja
demasiada genérica, o que pode causar alguma perplexidade face ao histórico dos anteriores Planos
de Atividades da ARS Norte, nos quais o enunciado deste tipo de objetivos era, por definição,
eminentemente operacional.
Essa necessidade de pragmatismo é minimizada pelos 37 indicadores selecionados para medir as
áreas de intervenção específica inerente a cada objetivo operacional, pelo que os objetivos abaixo
elencados não podem ser desinseridos desta metodologia (os indicadores estão expressos nos
pontos seguintes 5.6 e 6). Destes, pelo menos 7, traduzem compromissos institucionais, numa linha
de articulação com os objetivos operacionais de outras instituições do ministério da saúde,
designadamente a DGS.
Listam-se os 24 objetivos operacionais fixados para 2013:
OOp1: Reforçar o modelo organizativo de prestação de cuidados de saúde primários baseados nas Unidades de Saúde Familiar
OOp2: Aumentar o acesso à rede de Cuidados Continuados na região norte
OOp3: Reforçar a implementação de programas de rastreios oncológicos de base populacional
OOp4: Melhorar o acesso a Consultas de apoio à Cessação Tabágica
OOp5: Avaliar o impacto do Programa Alimentação Saudável em Saúde Escolar (PASSE)
OOp6: Implementar o Plano Nacional de Saúde 2012-2016
OOp7: Promover o diagnóstico precoce da infeção por VIH/SIDA
OOp8: Promover a aplicação do Programa Nacional de Vacinação garantindo o controlo ou eliminação das doenças alvo de vacinação/vacinação contra a gripe sazonal
OOp9: Promover o acesso a consultas de planeamento familiar
OOp10: Manter a capacidade de resposta aos problemas do consumo de substâncias psicoativas, comportamentos aditivos e dependências
OOp11: Consolidar os 256 Servidores SINUS/SAM/SAPE no Centro de Dados da ARS Norte, reduzindo custos de manutenção e melhorando a taxa de disponibilidade do sistema
OOp12: Melhorar os tempos de resposta para a primeira consulta hospitalar
OOp13: Melhorar os procedimentos de gestão de lista de inscritos por forma diminuir o número de utentes sem médico
OOp14: Rentabilizar a capacidade instalada decorrente da criação das ECCI por forma a aumentar a abrangência no acesso à rede de cuidados continuados
OOp15: Diminuir o custo de transportes de utentes não urgentes
OOp16: Reorganizar a cadeia logística de suporte aos cuidados de saúde primários, alargando o número de ACES abrangidos por esta medida que permite designadamente uma melhor eficiência na gestão de stocks
18
OOp17: Melhorar a eficiência na ocupação dos espaços afetos à ARS Norte
OOp18: Melhorar a capacidade de diagnóstica da Diabetes e suas complicações na população inscrita da região norte
OOp19: Reduzir a percentagem de partos por cesariana na região norte
Oop20: Garantir que a ARSN disponibiliza em formato eletrónico e na periodicidade legalmente prevista, aos ACES e Hospitais, os mapas de monitorização de medicamentos fornecidos em farmácias de oficina SI
Oop21: Implementar um projeto piloto com software open source para posto de trabalho, contribuindo para a redução de custo com software, conforme orientação do Decreto-lei nº 36, de 21 de junho 2011
Oop22: Adequar o plano de formação da região norte às prioridades estratégicas da ARS Norte, IP
Oop23: Celebrar Protocolo de Cooperação Transfronteiriça em matéria da saúde entre a Galiza e o Norte de Portugal, visando três áreas de intervenção
Oop24: Realização de auditorias aos ACES no âmbito do Sistema de Controlo Interno com vista à prevenção de riscos de corrupção e infrações graves
5.5- Medidas Transversais
No contexto da boa governação da Administração Pública mantêm-se como válidas as seguintes
medidas transversais:
1. Medidas de gestão orientadas para a otimização dos recursos financeiros disponíveis e para o
fomento de uma cultura crítica aos desperdícios
2. Medidas de gestão orientadas para a cooperação interinstitucional das plataformas de
prestação de cuidados
3. Implementação de uma política de comunicação centrada na qualidade do SNS
4. Integração dos sistemas de informação, aumentando-se a sua fiabilidade e
interoperabilidade.
5. Observância do Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas (PPRCIC)
6. Efetivação do Plano de Racionalização da Ocupação do Espaço do Ministério da Saúde
Para efeito do QUAR 2013, que abaixo se reproduz, considerou-se como Objetivos Estratégicos as 3
Linhas Estratégicas definidas pelo Conselho Diretivo, desdobrados em 24 Objetivos Operacionais,
com as respetivas metas fixadas, medidas por 37 indicadores, abrangendo as várias áreas de
intervenção dos serviços da ARS do Norte.
Para cada um dos parâmetros Eficácia, Eficiência e Qualidade foram identificados os 4 Objetivos mais
relevantes ( R)
Para garantir a elegibilidade do documento foram retirados as colunas do histórico conhecido
anterior a 2012 para os indicadores em avaliação, mas eles poderão ser consultados no documento
original na página da ARS Norte: www.arsnorte.min-saude.pt
19
5.6- Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR)
Quadro 12: Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) – Ano 2013
ANO: 2013
Ministério da Saúde
ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DO NORTE, IP
MISSÃO DO ORGANISMO: Garantir à população da região de saúde do Norte o acesso a cuidados de saúde de qualidade, em tempo útil e a custos socialmente comportáveis, adequando os recursos disponíveis às necessidades em saúde
OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS
DESIGNAÇÃO
OE 1: GARANTIR O ACESSO AOS CUIDADOS DE SAÚDE, CONSIDERADOS ADEQUADOS À SATISFAÇÃO DAS NECESSIDADES DA POPULAÇÃO DA REGIÃO NORTE
OE 2: GARANTIR UM SNS SUSTENTÁVEL E BEM GERIDO
OE 3: MELHORAR A COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA, EM ORDEM À PRESTAÇÃO DE UM SERVIÇO MAIS PRÓXIMO DO CIDADÃO/CLIENTE
OBJECTIVOS OPERACIONAIS
EFICÁCIA 40,0
OOp1: Reforçar o modelo organizativo de prestação de cuidados de saúde primários baseados nas Unidades de Saúde Familiar - R Peso: 20,0
INDICADORES 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Resultado Taxa de
Realização Classificação
1,1 Percentagem de utentes inscritos em USF nos ACES/ULS da região norte
56% 60% 1% 63%
0%
OOp2: Aumentar o acesso à rede de Cuidados Continuados na região norte Peso: 8,0
INDICADORES 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Resultado Taxa de
Realização Classificação
2,1 Variação percentual do número de lugares da rede de Cuidados Continuados Integrados na região norte
7% 15% 2% 20%
0%
20
OOp3: Reforçar a implementação de programas de rastreios oncológicos de base populacional Peso: 8,0
INDICADORES 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Resultado Taxa de
Realização Classificação
3 Percentagem de ACES/ULS que iniciaram o programa de rastreio do cancro do colo do útero
29% 42% 8% 52%
0%
4 Percentagem de ACES/ULS que iniciaram o programa de rastreio do cancro da mama
63% 70% 5% 80%
0%
5 Inicio do projeto piloto de rastreio do cancro colon rectal num ACES e num Hospital da região norte (em meses)
0 12 0 10
0%
OOp4: Melhorar o acesso a Consultas de apoio à Cessação Tabágica Peso: 5,0
INDICADORES 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Resultado Taxa de
Realização Classificação
6 Percentagem de ACES/ULS da região norte com Consultas de Apoio à Cessação Tabágica
n.a. 80% 10% 100%
0%
OOp5: Avaliar o impacto do Programa Alimentação Saudável em Saúde Escolar (PASSE) Peso: 5,0
INDICADORES 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Resultado Taxa de
Realização Classificação
7 Variação percentual do número de crianças incluídas no PAS3 (3º ano do PASSE) com consumo de merendas saudáveis
n.a. 10% 2% 15%
0%
OOp6: Implementar o Plano Nacional de Saúde 2012-2016 -R Peso: 10,0
INDICADORES 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Resultado Taxa de
Realização Classificação
8 Percentagem de ACES/ULS da região norte com Plano Local de Saúde, até junho de 2013
n.a. 80% 5% 90%
0%
OOp7: Promover o diagnóstico precoce da infeção por VIH/SIDA Peso: 8,0
INDICADORES 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Resultado Taxa de
Realização Classificação
9
Variação percentual de serviços públicos de saúde da região norte com capacidade de efetuar a deteção precoce da infeção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH) através do teste de diagnóstico rápido
17,5% 20% 2% 30%
0%
OOp8: Promover a aplicação do Programa Nacional de Vacinação garantindo o controlo ou eliminação das doenças alvo de vacinação/vacinação contra a gripe sazonal - R Peso: 15,0
21
INDICADORES 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Resultado Taxa de
Realização Classificação
10 Taxa de cobertura vacinal com a vacina Pentavalente (DTPaHibVIP) na coorte de nascidos no ano 2011
n.a. 92% 2% 97%
0%
11 Taxa de cobertura vacinal com vacina VASPR II na coorte de nascidos em 2006
n.a. 97% 0,50% 98%
0%
12 Taxa de cobertura vacinal com vacina da gripe em idosos institucionalizados, na época gripal 2012/2013
n.a. 85% 3% 95%
0%
OOp9: Promover o acesso a consultas de planeamento familiar -R Peso: 15,0
INDICADORES 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Resultado Taxa de
Realização Classificação
13 Percentagem de ACES que disponibilizam contracepção de emergência
100% 90% 10% n.a.
0%
14 Percentagem de Hospitais que têm consulta especifica de PF para adolescentes
62% 77% 8% 100%
0%
OOp10: Manter a capacidade de resposta aos problemas do consumo de substâncias psicoativas, comportamentos aditivos e dependências Peso: 6,0
INDICADORES 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Resultado Taxa de
Realização Classificação
15 Números de utentes atendidos nos CRI e UA n.a. 14.000 300 15.000
0%
16 Elaborar um Plano estratégico para Redução dos Comportamentos Aditivos e Dependências (em meses)
n.a. 9 1 7
0%
17 Inicio de um projeto piloto de respostas Integradas, no contexto dos cuidados saúde primários (em meses)
n.a. 11 1 9 0%
EFICIÊNCIA 30,0
OOp11: Consolidar os 256 Servidores SINUS/SAM/SAPE no Centro de Dados da ARS Norte, reduzindo custos de manutenção e melhorando a taxa de disponibilidade do sistema - R
Peso: 15,0
INDICADORES 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Resultado Taxa de
Realização Classificação
18 Número de meses para concretizar a consolidação e integração de todos os servidores aplicacionais SINUS/SAM/SAPE
n.a. 7 1 4
0%
22
19 Variação percentual , face a 2012 do total de custos em manutenção dos Servidores SINUS/SAM/SAPE (% variação negativa)
n.a. 30 10 50
0%
OOp12: Melhorar os tempos de resposta para a primeira consulta hospitalar Peso: 10,0
INDICADORES 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Resultado Taxa de
Realização Classificação
20 Variação do tempo médio de espera para triagem médica da primeira consulta hospitalar, face ao observado no final de 2012 (% variação negativa)
7% 20 5 40
0%
OOp13: Melhorar os procedimentos de gestão de lista de inscritos por forma a diminuir o número de utentes sem médico - R Peso: 20,0
INDICADORES 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Resultado Taxa de
Realização Classificação
21 Variação percentual do número de utentes ativos sem médico de família inscritos nos ACES/ULS da região norte, face ao observado no final de 2012 (% variação negativa)
15% 25 5 40
0%
OOp14: Rentabilizar a capacidade instalada decorrente da criação das ECCI por forma a aumentar a abrangência no acesso à rede de cuidados continuados Peso: 10,0
INDICADORES 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Resultado Taxa de
Realização Classificação
22 Taxa de ocupação dos lugares contratualizados com as equipas de ECCI da região norte
57% 62% 5% 75%
0%
OOp15: Diminuir o custo de transportes de utentes não urgentes Peso: 10,0
INDICADORES 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Resultado Taxa de
Realização Classificação
23 Variação percentual do custo com o transporte de utentes não urgentes, face a 2010 (MoU)
16% 30% 10% 50%
0%
24 Variação percentual do custo com o transporte de utentes não urgentes, face a 2012
16% 15% 5% 25%
0%
OOp16: Reorganizar a cadeia logística de suporte aos cuidados de saúde primários, alargando o número de ACES abrangidos por esta medida que permite designadamente uma melhor eficiência na gestão de stocks. - R
Peso: 20,0
INDICADORES 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Resultado Taxa de
Realização Classificação
25 Número de ACES abrangidos pelo novo modelo organizativo da cadeia logístico de suporte aos CSP
6 12 1 15
0%
OOp17: Melhorar a eficiência na ocupação dos espaços adectos à ARS Norte - R Peso: 15,0
23
INDICADORES 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Resultado Taxa de
Realização Classificação
26 Número de imóveis arrendados que foram libertos de encargos financeiros
n.a. 5 1 10
0%
QUALIDADE 30,0
OOp18: Melhorar a capacidade de diagnóstica da Diabetes e suas complicações na população inscrita da região norte - R Peso: 20,0
INDICADORES 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Resultado Taxa de
Realização Classificação
27 Variação percentual do número de diabéticos identificados pelos médicos de família na população inscrita
7% 5% 1% 10%
0%
28 Percentagem de diabéticos com determinação de microalbuminuria
57% 60% 10% 100%
0%
29 Percentagem de ACES da região norte que iniciou o programa de rastreio da retinopatia diabética.
79% 88% 5% 100%
0%
OOp19: Reduzir a percentagem de partos por cesariana na região norte - R Peso: 15,0
INDICADORES 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Resultado Taxa de
Realização Classificação
30 Percentagem de partos por cesariana no total de partos realizados em 2013 nos hospitais do SNS da região norte
31.9% 30% 1% 28%
0%
OOp20: Garantir que a ARSN disponibiliza em formato eletrónico e na periodicidade legalmente prevista , aos ACES e Hospitais, os mapas de monitorização de medicamentos fornecidos em farmácias de oficina SI -R
Peso: 20,0
INDICADORES 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Resultado Taxa de
Realização Classificação
31 Percentagem de relatórios enviados aos ACES e Hospitais , face ao legalmente disposto
80% 90% 5% 100%
0%
OOp21: Implementar um projeto piloto com software open source para posto de trabalho, contribuindo para a redução de custo com software, conforme orientação do Decreto Lei nº 36, de 21 de junho 2011
Peso: 10,0
INDICADORES 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Resultado Taxa de
Realização Classificação
32 Número de meses para concretizar e avaliar o piloto n.a. 9 1 6
0%
33 Elaboração de um relatório com estudo técnico-económico de expansão a toda a região (em meses)
n.a. 11 1 9
0%
24
OOp22: Adequar o plano de formação da região norte às prioridades estratégicas da ARS Norte, IP Peso: 10,0
INDICADORES 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Resultado Taxa de
Realização Classificação
34 Percentagem de ações financiadas pelo POPH versando as áreas de "Desenvolvimento Organizacional dos CSP", "Gestão de programas prioritários" e "Cuidados Integrados"
58% 60% 2% 70%
0%
OOp23: Celebrar Protocolo de Cooperação Transfronteiriça em matéria da saúde entre a Galiza e o Norte de Portugal, visando três áreas de intervenção Peso: 10,0
INDICADORES 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Resultado Taxa de
Realização Classificação
35 Número de meses para a celebração do Protocolo n.a 8 1 5
0%
36 Número de grupos de trabalho criados no âmbito do acordo celebrado
n.a 3 1 6
0%
OOp24: Realização de auditorias aos ACES no âmbito do Sistema de Controlo Interno com vista à prevenção de riscos de corrupção e infrações graves - R Peso: 15,0
INDICADORES 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Resultado Taxa de
Realização Classificação
37 Número de auditoria internas realizadas aos ACES no ano de 2013
5 8 1 10
0%
NOTA EXPLICATIVA
n.a. = não se aplica
JUSTIFICAÇÃO DE DESVIOS
A preencher nas fases de monitorização e avaliação anual final
25
TAXA DE REALIZAÇÃO DOS OBJECTIVOS
DESIGNAÇÃO PLANEAD
O % EXECUTA
DO %
EFICÁCIA 40,0
OOp1: Reforçar o modelo organizativo de prestação de cuidados de saúde primários baseados nas Unidades de Saúde Familiar 1500%
OOp2: Aumentar o acesso à rede de Cuidados Continuados na região norte 10
OOp3: Reforçar a implementação de programas de rastreios oncológicos de base populacional 10
OOp4: Melhorar o acesso a Consultas de apoio à Cessação Tabágica 5
OOp5: Avaliar o impacto do Programa Alimentação Saudável em Saúde Escolar (PASSE) 10
OOp6: Implementar o Plano Nacional de Saúde 2012-2016 10
OOp7: Promover o diagnóstico precoce da infeção por VIH/SIDA 10
OOp8: Promover a aplicação do Programa Nacional de Vacinação garantindo o controlo ou eliminação das doenças alvo de vacinação/vacinação contra a gripe sazonal 10
OOp9: Promover o acesso a consultas de planeamento familiar
10
OOp10: Manter a capacidade de resposta aos problemas do consumo de substâncias psicoativas, comportamentos aditivos e dependências 10
EFICIÊNCIA 30
OOp11: Consolidar os 256 Servidores SINUS/SAM/SAPE no Centro de Dados da ARS Norte, reduzindo custos de manutenção e melhorando a taxa de disponibilidade do sistema
20
OOp12: Melhorar os tempos de resposta para a primeira consulta hospitalar
20
OOp13: Melhorar os procedimentos de gestão de lista de inscritos por forma diminuir o número de utentes sem médico 20
OOp14: Rentabilizar a capacidade instalada decorrente da criação das ECCI por forma a aumentar a abrangência no acesso à rede de cuidados continuados 10
OOp15: Diminuir o custo de transportes de utentes não urgentes
5
OOp16: Reorganizar a cadeia logística de suporte aos cuidados de saúde primários, alargando o número de ACES abrangidos por esta medida que permite designadamente uma melhor eficiência na gestão de stocks.
15
OOp17: Melhorar a eficiência na ocupação dos espaços afectos à ARS Norte
10
QUALIDADE 30
26
OOp18: Melhorar a capacidade de diagnóstica da Diabetes e suas complicações na população inscrita da região norte 20
OOp19: Reduzir a percentagem de partos por cesariana na região norte
20
OOp20: Garantir que a ARSN disponibiliza em formato eletrónico e na periodicidade legalmente prevista , aos ACES e Hospitais, os mapas de monitorização de medicamentos fornecidos em farmácias de oficina SI
15
OOp21: Implementar um projeto piloto com software open source para posto de trabalho, contribuindo para a redução de custo com software, conforme orientação do Decreto Lei nº 36, de 21 de junho 2011
15
OOp22: Adequar o plano de formação da região norte às prioridades estratégicas da ARS Norte, IP
10
OOp23: Celebrar Protocolo de Cooperação Transfronteiriça em matéria da saúde entre a Galiza e o Norte de Portugal, visando três áreas de intervenção 10
OOp24: Realização de auditorias aos ACES no âmbito do Sistema de Controlo Interno com vista à prevenção de riscos de corrupção e infrações graves 10
Taxa de Realização Global
RECURSOS HUMANOS - 2013
DESIGNAÇÃO EFETIVOS PONTUA
ÇÃO PLANEA
DOS REALIZA
DOS DESV
IO
Dirigentes - Direcção superior 4 20 80
Diregentes - Directores Executivos 21 20 420
Dirigentes - Direcção intermédia 9 16 176
Médics 2322 12 30180
Técnico Superior de Saúde 88 12 1896
Técnico Superior - (inclui especialistas de informática) 273 12 4800
Enfermagem
2614 12 32856
Técnico Diagnóstico Terapêutica 189 12 2412
Coordenador Técnico - (inclui chefes de secção) 46 9 558
Assistente Técnico - (inclui técnicos de informática) 1943 8 16696
Assistente Operacional
1017 5 5465
Religioso 3 5 15
Totais 8.529 95.554
Efetivos no
31-12-2008
31-12-2009
31-12-2010
31-12-2011
31-12-2012 (E)
31-12-2013 (E)
27
Organismo
Nº de efetivos a exercer funções
8010 9441 9335 9512 9512 8.529
RECURSOS FINANCEIROS - 2013 (Euros)
DESIGNAÇÃO
ORÇAMENTO EXECUTA
DOS DESVI
O
Orçamento de Funcionamento
1.302.028.845,00 €
Despesas com Pessoal
301.446.272,00 €
Aquisições de Bens e Serviços
976.196.112,00 €
Outras Despesas Correntes
24.386.461,00 €
PIDDAC
10.672.398,00 €
Outros
0 €
Total (OF+PIDDAC+Outros)
1.312.701.243,00 €
INDICADORES
FONTES DE VERIFICAÇÃO
1 Percentagem de utentes inscritos em USF nos ACES/ULS da região norte SIARS-Sistema de Informação das ARS
2 Variação percentual do número de lugares da rede de Cuidados Continuados Integrados na região norte
Aplicativo RNCCI
3 Percentagem de ACES/ULS que iniciaram o programa de rastreio do cancro do colo do útero
Simma Rastreios; Relatório Atividades da ARSN
4 Percentagem de ACES/ULS que iniciaram o programa de rastreio do cancro da mama
Simma Rastreios; Relatório Atividades da ARSN
5 Inicio do projeto piloto de rastreio do cancro colon rectal num ACES e num Hospital da região norte
Simma Rastreios; Relatório Atividades da ARSN
6 Percentagem de ACES/ULS da região norte com Consultas de Apoio à Cessação Tabágica
DSP/SINUS - Relatório de Activadades da ARSN
7 Variação percentual do número de crianças incluídas no PAS3 (3º ano do PASSE) com consumo de merendas saudáveis
DSP - Relatório de Actividades da ARSN
8 Percentagem de ACES/ULS da região norte com Plano Local de Saúde, até junho de 2013
DSP - Relatório de Actividades da ARSN
9 Variação percentual de serviços públicos de saúde da região norte com capacidade de efetuar a deteção precoce da infeção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH) através do teste de diagnóstico rápido
Relatório do Programa Regional VIH/SIDA; Relatório Actividades ARSN
10 Taxa de cobertura vacinal com a vacina Pentavalente (DTPaHibVIP) na coorte de nascidos no ano 2011
DSP - Avaliação Anual do PNV
28
11 Taxa de cobertura vacinal com vacina VASPR II na coorte de nascidos em 2006
DSP - Avaliação Anual do PNV
12 Taxa de cobertura vacinal com vacina da gripe em idosos institucionalizados, na época gripal 2012/2013
DSP - Avaliação Anual do PNV
13 % ACES que disponibilizam contracepção de emergência ACSP -Relatório de Activadades da ARSN
14 % Hospitais que têm consulta especifica de PF para adolescentes ACSP-Relatório de Activadades da ARSN
15 Números de utentes atendidos nos CRI e UA SICAD
16 Elaborar um Plano estratégico para Redução dos Comportamentos Aditivos e Dependências
SICAD
17 Inicio de um projeto piloto de respostas Integradas, no contexto dos cuidados saúde primários
SICAD
18 Numero de meses para concretizar a consolidação e integração de todas as bases de dados SINUS
AFSI-Relatório de Activadades da ARSN
19 Variação percentual , face a 2012 do total de custos em manutenção dos Servidores SINUS/SAM/SAPE
AFSI-Relatório de Activadades da ARSN
20 Variação do tempo médio de espera para triagem médica da primeira consulta hospitalar, face ao observado no final de 2012
ADW-CTH
21 Variação percentual do número de utentes ativos sem médico de família inscritos nos ACES/ULS da região norte, face ao observado no final de 2012
SIARS-Sistema de Informação das ARS
22 Taxa de ocupação dos lugares contratualizados com as equipas de ECCI da região norte
RNCCI
23 Variação percentual do custo com o transporte de utentes não urgentes, face a 2010 (MoU)
SGTD - Sistema de Gestão de Transporte de doentes
24 Variação percentual do custo com o transporte de utentes não urgentes, face a 2012
SGTD - Sistema de Gestão de Transporte de doentes; Relatório Actividades da ARSN
25 Número de ACES abrangidos pelo novo modelo organizativo da cadeia logístico de suporte aos CSP
Relatório de Activadades da ARSN
26 Número de imóveis arrendados que foram libertos de encargos financeiros
Relatório de Activadades da ARSN
27 Variação percentual do número de diabéticos identificados pelos médicos de família na população inscrita
SIARS/SAM
28 Percentagem de diabéticos com determinação de microalbuminuria SIARS/ SAM
29 Percentagem de ACES da região norte que iniciou o programa de rastreio da retinopatia diabética
Simma Rastreios; Relatório Atividades da ARSN
30 Percentagem de partos por cesariana no total de partos realizados em 2013 nos hospitais do SNS da região norte SICA
31 Percentagem de relatórios enviados aos ACES e Hospitais , face ao legalmente disposto Relatório de Activadades da ARSN
29
32 Número de meses para concretizar e avaliar o piloto AFSI-Relatório de Activadades da ARSN
33 Elaboração de um relatório com estudo técnico-económico de expansão a toda a região AFSI-Relatório de Activadades da ARSN
34 Percentagem de ações financiadas pelo POPH versando as áreas de "Desenvolvimento Organizacional dos CSP", "Gestão de programas prioritários" e "Cuidados Integrados" Relatório Formação (POPH)
35 Número de meses para a celebração do Protocolo Relatório de Activadades da ARSN
36 Número de grupos de trabalho criados no âmbito do acordo celebrado Relatório de Activadades da ARSN
37 Número de auditoria internas realizadas aos ACES no ano de 2013 Relatório Gabinete auditoria;Relatório Atividades da ARSN
30
6- Objetivos Operacionais por Unidade Orgânica
6.1– Departamento de Saúde Pública
ÁREA FUNCIONAL PLANEAMENTO EM SAÚDE ÁREA FUNCIONAL VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA ÁREA FUNCIONAL PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE ÁREA FUNCIONAL AUTORIDADE DA SAÚDE ÁREA FUNCIONAL LABORATÓRIOREGIONAL DE SAÚDE PÚBLICA OBSERVATÓRIO REGIONAL DE SAÚDE
Quadro 13: Objetivos Operacionais do Departamento de Saúde Pública
OBJETIVOS INDICADORES META TIPO QUAR
1 Implementar o Plano Nacional de Saúde 2012-2016
Percentagem de ACES/ULS da região norte com Plano Local de Saúde, até junho de 2013
80% Realização ⃝
2 Promover o diagnóstico precoce da infeção por VIH/SIDA
Variação percentual de serviços públicos de saúde da região norte com capacidade de efetuar a deteção precoce da infeção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH) através do teste de diagnóstico rápido
20% Resultado ⃝
3
Promover a aplicação do Programa Nacional de Vacinação garantindo o controlo ou eliminação das doenças alvo de vacinação/vacinação contra a gripe sazonal
Taxa de cobertura vacinal com a vacina Pentavalente (DTPaHibVIP) na coorte de nascidos no ano 2011 Taxa de cobertura vacinal com vacina VASPR II na coorte de nascidos em 2006 Taxa de cobertura vacinal com vacina da gripe em idosos institucionalizados, na época gripal 2012/2013
92%
97%
85%
Resultado
Resultado
Resultado
⃝
4
Avaliar o impacto do Programa Alimentação Saudável em Saúde Escolar (PASSE)
Variação percentual do número de crianças incluídas no PAS
3 (3º ano do PASSE) com
consumo de merendas saudáveis
10% Resultado ⃝
5 Melhorar o acesso a consultas de apoio à cessação tabágica
Percentagem de ACES/ULS da região norte com consultas de Apoio à Cessação Tabágica
70% Resultado ⃝
6
Consolidar e alargar a abrangência do processo de contratualização às várias unidades de saúde funcionais dos ACES *
Percentagem de ACES/ULS que iniciaram um processo negocial de contratualização experimental com as Unidades de Saúde Pública
90% Realização
* Objetivo partilhado com o Departamento de Contratualização
31
6.2 – Departamento de Estudos e Planeamento
ÁREA FUNCIONAL PLANEAMENTO DEPARTAMENTO DE ESTUDOS E PLANEAMENTO
ÁREA FUNCIONAL INFORMAÇÃO E PROSPECTIVA ÁREA FUNCIONAL MONITORIZAÇÃO DE PROGRAMAS DE SAÚDE
Quadro 14: Objetivos Operacionais do Departamento de Estudos e Planeamento
OBJETIVOS INDICADORES META TIPO QUAR
1
Reforçar a implementação de programas de rastreios oncológicos de base populacional
Percentagem de ACES/ULS que iniciaram o programa de rastreio do cancro do colo do útero Percentagem de ACES/ULS que iniciaram o programa de rastreio do cancro da mama Início do projeto piloto de rastreio do cancro colon rectal num ACES e num Hospital da região norte
42%
70%
12 MESES
Resultado
R Resultado
Resultado
⃝
2
Melhorar os procedimentos de gestão da lista de inscritos, por forma a diminuir o número de utentes sem médico
Variação percentual do número de utentes ativos sem médico de família inscritos nos ACES/ULS da região norte, face ao observado no final de 2012 Elaboração de um instrumento informático que permita a monitorização mensal da taxa de ocupação das vagas existentes nas listas dos utentes dos MF, criadas pela aplicação do Despacho 13795/2012 de 24 Outubro.
-25%
7 MESES
Resultado
Realização
⃝
3
Melhorar a capacidade de diagnóstico da Diabetes e suas complicações na população da região norte
Percentagem de ACES da região norte que iniciou o programa de rastreio da retinopatia diabética Variação percentual do número de diabéticos identificados pelos médicos de família na população inscrita
88%
5%
Resultado
Resultado
⃝
4
Garantir que a ARSN disponibiliza em formato eletrónico e na periodicidade legalmente prevista, aos ACES e Hospitais, os mapas de monitorização de medicamentos fornecidos em farmácias de oficina
Percentagem de relatórios enviados em 2013 aos ACES e Hospitais, face ao legalmente disposto
90% Realização ⃝
5
Melhorar a utilização das ferramentas de apoio à gestão e decisão das unidades de saúde
Número Linhas Diretas (newsletter) produzidas e difundidas às unidades funcionais dos ACES, para melhor utilização do SIARS e do MIM@UF.
3 Realização
6
Realizar um estudo de avaliação de custos em CSP, reafectando a despesa gerada em 2012 na região norte por ACES *
Elaboração e apresentação ao CD da ARS do estudo de avaliação de custos por ACES relativo ao ano 2012
12 meses Realização
* Objetivo partilhado com a Unidade de Gestão Financeira do DGAG
32
6.3 – Departamento de Contratualização
ÁREA FUNCIONAL CONTRATUALIZAÇÃO CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS DEPARTAMENTO DE CONTRATUALIZAÇÃO
ÁREA FUNCIONAL CUIDADOS DE SAÚDE HOSPITALARES ÁREA FUNCIONAL CONTINUADOS INTEGRADOS ÁREA FUNCIONAL LICENCIAMENTO E CONVENÇÕES
Quadro 15: Objetivos Operacionais do Departamento de Contratualização
OBJETIVOS INDICADORES META TIPO QUAR
1
Reforçar o modelo organizativo de prestação de cuidados de saúde primários baseados nas Unidades de Saúde Familiar
Percentagem de utentes inscritos em USF nos ACES/ULS da região norte
60% Resultado ⃝
2 Aumentar o acesso à rede de Cuidados Continuados na região norte
Variação percentual do número de lugares da rede de Cuidados Continuados Integrados na região norte
15% Resultado ⃝
3 Melhorar os tempos de resposta para a primeira consulta hospitalar
Variação do tempo médio de espera para triagem médica da primeira consulta hospitalar, face ao observado no final de 2012
-20% Resultado ⃝
4
Rentabilizar a capacidade instalada decorrente da criação das ECCI por forma a aumentar a abrangência no acesso à rede de cuidados continuados
Taxa de ocupação dos lugares contratualizados com as equipas de ECCI da região norte
62% Resultado ⃝
5 Reduzir a percentagem de partos por cesariana na região norte
Percentagem de partos por cesariana no total de partos realizados em 2013 nos hospitais do SNS da região norte
30% Resultado ⃝
6
Consolidar e alargar a abrangência do processo de contratualização às várias unidades de saúde funcionais dos ACES *
Percentagem de ACES/ ULS que firmaram compromissos de contratualização para o ano 2013, até final do 1º semestre. Percentagem de unidades funcionais dos ACES, com mais de 2.500 inscritos, que firmaram compromissos de contratualização para o ano 2013 Percentagem de ACES/ULS que iniciaram um processo negocial de contratualização experimental com as Unidades de Saúde Pública
100%
90%
90%
Realização
Realização
Realização
* Objetivo parcialmente partilhado com o Departamento de Saúde Pública
33
6.4 – Departamento de Gestão e Administração Geral
ÁREA FUNCIONAL APROVISIONAMENTO DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO GERAL
ÁREA FUNCIONAL SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ÁREA FUNCIONAL TRANSPORTE DOENTES NÃO URGENTES
ÁREA FUNCIONAL GESTÃO FINANCEIRA ÁREA FUNCIONAL SECRETARIA-GERAL
ÁREA FUNCIONAL PATRIMÓNIO
Quadro 16: Objetivos Operacionais do Departamento de Gestão e Administração Geral
OBJETIVOS INDICADORES META TIPO QUAR
1
Consolidar os 256 Servidores SINUS/SAM/SAPE no Centro de Dados da ARS Norte, reduzindo custos de manutenção e melhorando a taxa de disponibilidade do sistema
Número de meses para concretizar a consolidação e integração de todas as bases de dados SINUS Variação percentual, face a 2012 do total de custos em manutenção dos Servidores SINUS/SAM/SAPE
7 MESES
-30%
Estrutura
Resultado
⃝
2
Implementar um projeto piloto com software open source para posto de trabalho, contribuindo para a redução de custo com software, conforme orientação do Decreto-lei nº 36, de 21 de junho 2011
Número de meses para concretizar e avaliar o piloto Elaboração de um relatório com estudo técnico-económico de expansão a toda a região
9 MESES
10 MESES
Estrutura
Realização
⃝
3 Diminuir o custo de transportes de utentes não urgentes
Variação percentual do custo com o transporte de utentes não urgentes, face a 2010 (MoU) Variação percentual do custo com o transporte de utentes não urgentes, face a 2012
30%
15%
Resultado
Resultado
⃝
4
Reorganizar a cadeia logística de suporte aos cuidados de saúde primários, alargando o número de ACES abrangidos por esta medida que permite designadamente uma melhor eficiência na gestão de stocks.
Número de ACES abrangidos pelo novo modelo organizativo da cadeia logístico de suporte aos CSP
12 Estrutura ⃝
Realizar um estudo de avaliação de custos em CSP, reafectando a despesa gerada em 2012 na região norte por ACES *
Elaboração e apresentação ao CD da ARS do estudo de avaliação de custos por ACES relativo ao ano 2012
12 meses Realização
* Objectivo partilhado com o DEP
34
6.5 – Departamento de Recursos Humanos
ÁREA FUNCIONAL RECRUTAMENTO, PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS E MOBILIDADES ÁREA FUNCIONAL ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL E VENCIMENTOS DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS
ÁREA FUNCIONAL FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE RH ÁREA FUNCIONAL PANEAMENTO, INSTRUMENTOS DE GESTÃO ÁREA FUNCIONAL AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
Quadro 17: Objetivos Operacionais do Departamento de Recursos Humanos
OBJETIVOS INDICADORES META TIPO QUAR
1 Adequar o plano de formação da região norte às prioridades estratégicas da ARS NORTE
Percentagem de ações financiadas pelo POPH versando as áreas de "Desenvolvimento Organizacional dos CSP", "Gestão de Programas Prioritários" e "Cuidados Integrados"
60% Estrutura ⃝
2
Caraterizar a evolução dos recursos humanos da saúde coligindo de forma regular informação sobre os profissionais de saúde do SNS no ativo.
Número de relatórios mensais enviados para a ACSS com a caraterização dos profissionais de saúde no ativo
12 Realização
3 Elaborar o Balanço Social da ARS Norte
Elaboração do Balanço Social da ARS Norte referente ao ano de 2012
5 meses Realização
4
Avaliar as necessidades de recursos humanos na Região Norte, no contexto da reforma da administração pública, sem descurar a missão da ARS
Elaboração de Estudo de Necessidades de Recursos humanos
9 meses Realização
5
Iniciar o processo de implementação do SIADAP à carreira especial médica
Percentagens de instituições com autonomia no processo de Avaliação do Desempenho dos Profissionais da carreira médica que formalizaram a constituição da respetiva Comissão de Coordenação de Avaliação (CSP e Hospitais)
Elaboração de Normas de Orientação para aplicação do SIADAP da carreira especial
médica
90%
12 meses
Realização
Realização
35
6.6 – Gabinete de Instalações e Equipamentos
ÁREA FUNCIONAL CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS GABINETE DE INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
ÁREA FUNCIONAL HOSPITALARES ÁREA FUNCIONAL LICENCIAMENTOS
Quadro 18: Objetivos Operacionais do Gabinete de Instalações e Equipamentos
OBJETIVOS INDICADORES META TIPO QUAR
1 Melhorar a eficiência na ocupação dos espaços afetos à ARS Norte
Número de imóveis arrendados que foram libertos de encargos financeiros
5 Eficiência ⃝
2 Renovar das instalações e equipamentos dos Cuidados de saúde primários
Inicio da remodelação total da Unidade Urbana de Famalicão Conclusão das remodelações de 3 unidades de saude: US Couto Cucujães, US Pinheiro da Bemposta, USF Felgueiras Saúde
12 meses
12 meses
Estrutura Estrutura
3 Qualificar o parque das Edificações da ARS Norte
Concluir a construção de 4 edificios para instalação de Unidades de Saúde: US A ver o Mar, CS Braga III, US Caldas Saúde/Areias, US S. Martinho de Campo Iniciar a construção de 4 edificios para a instalação das Unidades de Saude de : Vilar de Andorinho, Madalena, Campo, Argoncilhe
12 meses
12 meses
Estrutura
Estrutura
4
Elaborar as check – list necessárias para a realização das vistorias previstas no Art.º 14 do DL n.º 279/2009, de 6 out., do regime jurídico do licenciamento das unidades privadas prestadoras de cuidados de saúde, no âmbito de cada tipologia, respetivamente.
Número de “check-list” elaboradas para as tipologias de Unidades Privadas Prestadoras de Cuidados de Saúde, em conformidade com as respetivas Portarias aplicáveis.
7 Realização
5
Disponibilizar informação atualizada das Entidades Privadas Prestadoras de Cuidados de Saúde no site desta ARSN, IP, tendo em conta as tipologias licenciadas através do Portal dos Licenciamentos
Número de atualizações globais no ano de 2013 da base de dados das entidades licenciadas Norte IP.
6 Realização
36
6.7 – Unidade de Auditoria e Controlo Interno
Quadro 19: Objetivos Operacionais da Unidade de Auditoria e Controlo Interno
OBJETIVOS INDICADORES META TIPO QUAR
1
Realizar auditorias e outras ações de controlo, no âmbito do Sistema de Controlo Interno com vista à prevenção de riscos de corrupção e infrações conexas
Número de auditorias internas, aos ACES no ano de 2013 Número de auditorias internas, a serviços da ARS Norte no ano 2013
8
4
Realização
Realização
⃝
2 Melhorar a capacidade de resposta da UACI na apreciação e conclusão dos Processos entrados na UACI
Número de Processos entrados na UACI no ano 2013 e concluídos até 31/Dez/2013.
27 Realização
Número de Processos entrados na UACI em anos anteriores a 2013 e concluídos até 31/Dez/2013, excetuando os Processos Disciplinares
23 Realização
3
Garantir eficiência nos tempos de resposta e /ou Comunicação de Decisão Final aos visados em Processos concluídos em 2013
Percentagem de processos Deliberados ou Despachados, entrados na UACI em 2013, com tempo de Resposta e/ou Comunicação aos visados da Decisão Final até 2 dias
95% Realização
4
Implementar o Sistema de Controlo Interno na ARS Norte em cumprimento do Despacho do Senhor Ministro da Saúde nº 36/2012, no ponto 2b, xxi, medida prevista no ponto 3.69 do MoU, relativa à melhoria da monitorização, controlo interno, e riscos orçamentais das Administrações Regionais de Saúde
Concretização da revisão e atualização do Manual de Controlo Interno da ARS Norte IP.
12 meses
Realização
Nº “check-list” elaboradas para as Auditorias de Controlo Interno, de acordo com os nove Programas que constam do Manual de Auditoria Interna da ARSN, IP
9 Realização
Concretização da revisão e atualização dos Manuais de Procedimentos e de Auditoria Interna da Unidade de Auditoria e Controlo Interno.
12 meses
Realização
37
6.8 - Coordenação Regional na Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências
Quadro 20: Objetivos Operacionais da Coordenação Regional na Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências
OBJETIVOS INDICADORES META TIPO QUAR
1
Manter a capacidade de resposta aos problemas do consumo de substâncias psicoativas, comportamentos aditivos e dependências
Números de utentes atendidos nos CRI e UA
14.000 Resultado
⃝
Elaborar um Plano estratégico para Redução dos Comportamentos Aditivos e Dependências
9 MESES Realização
Início de um projeto piloto de respostas Integradas, no contexto dos cuidados saúde primários
12 MESES Resultado
Número de projetos financiados e acompanhados ao abrigo do Programa operacional de Respostas integradas (PORI)
10 Realização
Percentagem de novos utentes com informação preenchida no Sistema de Informação Multidisciplinar (SIM) nos campos obrigatórios da ficha base
75% Estrutura
Percentagem de utentes em reinserção com plano individual de inserção
50% Realização
Percentagem de respostas de prevenção seletivas ou indicadas com avaliação face às existentes
50% Realização
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