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Plano de Contingência para o Atendimento de Múltiplas
Vítimas
2011
Introdução
Desastre
Excede os recursos imediatamente disponíveis,
havendo necessidade de medidas extraordinárias
e coordenadas para manter a qualidade básica
ou mínima de atendimento
Catástrofe
Ocorrência maior, com envolvimento do meio
ambiente com o prejuízo do abastecimento, dos
transportes e do acesso
Classificações – OMS
Catástrofes:
Naturais: ciclones, deslizamentos, enchentes, fogo, furacões, terremotos, temperaturas extremas, vulcões
Provocadas: contaminação bacteriológica, contaminação tóxica, desastre de trem, acidente automobilístico, desabamento de edificações, naufrágios, quedas de avião, ações terroristas
Acidentes com múltiplas vítimas
Situação em que há um desequilíbrio entre os recursos imediatamente disponíveis e as
necessidades. Porém, com recursos locais se consegue manter um padrão de
atendimento adequado
Eventos súbitos com mais de 5 vítimas graves
Acidente com micro-
onibus Zona Norte – SP:
Vítimas foram
socorridas em quatro
hospitais
Acidente durante a
construção da linha do
Metro – SP.
Incêndio destrói favela Tiquatira – Zona Leste – SP
11/07/2010
Desabamento causado pela explosão de um botijão de gás em
uma padaria na zona leste de São Paulo: oito feridos.
05/10/2010
Chuvas na região serrana do RJ Janeiro de 2011
(916 mortos e 35.000 desabrigados)
Organização do atendimento
Públicas (ou externas):
Defesa civil
Comando: SAMU
Bombeiros
Empresas privadas de Resgate
Central de Regulação
Outros recursos de apoio
Institucionais (ou internas):
Emergência
Plano de contingência para Atendimento à múltiplas vítimas
Objetivo do Plano de Contingência do HGIS
Garantir o atendimento sistematizado, rápido, seguro
e eficaz à múltiplas vitimas em situações de
desastre ou catástrofes, priorizando os mais graves.
Processo de Construção
Composição de um grupo
multiprofissional
Revisão da literatura e
benchmarking
Proposta adequada à realidade
institucional
Aprovação pelo CTA
Definição de múltiplas vítimas para a realidade do HGIS
Recepção do equivalente a 5% da lotação do
Hospital
11 pacientes simultaneamente
Recepção de 5 politraumatizados /doentes críticos
Definição do líder do plano e eventual substituto
Quem deverá acionar o plano é o Supervisor de enfermagem administrativo
Líder operacional: Cirurgião de plantão
Acionamento do Plano
Os procedimentos cirúrgicos eletivos, do Centro de Reabilitação, consultas ambulatoriais e
exames radiológicos eletivos serão imediatamente suspensos e as respectivas
áreas evacuadas.
Métodos de Atendimento Assistencial
Protocolos:
Pré-hospitalar:
Start
Hospitalar
Classificação de risco – CRAMP
Método CRAMP
Diversos métodos de triagem permitem
estabelecer prioridades no atendimento de
emergências médico-cirúrgicas.
O MÉTODO CRAMP é um dos mais difundidos
internacionalmente
Método CRAMP
A sigla surgiu da reunião das iniciais das seguintes
palavras:
Exame do Paciente
Realizado em cinco estágios
Ao término de cada um desses estágios e, em função do estado geral caracterizado, pontua-se da seguinte forma:
exame normal: dois pontos;
exame alterado: um ponto;
exame grave: zero ponto.
Ao término do exame geral, a somação da pontuação de cada um dos estágios do método define o escore de prioridades de atendimento.
Local de triagem do HGIS:
Entrada coberta do PS
Classificação dos Pacientes
Preto: óbito - necrotério
Vermelho: Pacientes com lesões graves com risco de morte nas próximas duas horas. CRAMP: 2 a 6 Hospital Dia: lado direito
Amarelo: Pacientes com lesões graves sem risco de morte nas próximas 24 horas. CRAMP: 7 a 8 Hospital dia: Lado esquerdo
Verde: Pacientes com lesões leves, pacientes estáveis, sem risco de morte. CRAMP: 9 a 10 Fluxo normal do PS
Local para atendimento Alternativo:
Ambulatório
Equipes a serem acionadas
Plantonistas do hospital que estão de plantão, nas seguintes especialidades: Cirurgia geral, ortopedia, clínica médica, pediatria, anestesia, radiologistas, intensivistas, obstetras, enfermagem, auxiliares administrativos, bem como profissionais do ambulatório, do centro de reabilitação e HD, cujas atividades serão suspensas.
Equipes de retaguarda das seguintes especialidades deverão se deslocar ao HGIS: Neurocirurgia, vascular, cirurgia pediátrica
Equipes a serem acionadas
Equipes de apoio técnico: farmácia, laboratório, agência transfusional, CME, SND, Higienização, segurança, manutenção, engenharia clínica.
Equipes de suporte: Psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas, comunicação
Ponto de Encontro
Entrada coberta do PS
Funções durante a crise
Responsável pelo acionamento do plano: Supervisor de enfermagem
Coordenador médico: Cirurgião de plantão
Assessoria ao Coordenador médico: Chefia do OS
Coordenação das atividades durante a contingência: Plantão Administrativo, apoiado pelas gerências.
Disponibilização da infra-estrutura física: Coordenador de manutenção ou substituto
Logística de Suprimentos: Coordenador de suprimentos/ Gerência Técnica
Contato com a Imprensa: Coordenador de comunicação ou plantão administrativo
Catástrofes internas Ordem de Execução
LOCOMOÇÃO *1º RN, crianças, pacientes ambulatoriais, pacientes que possam caminhar e visitantes
* 2º Pacientes que andam com apoio
* 3º Pacientes que necessitam de cadeira de rodas
* 4º Pacientes acamados
CRITICIDADE *1º Visitantes e pacientes internados
para realizar exames
* 2º Pacientes com doenças agudas
em pós-operatório
* 3º Pacientes acamados com doenças
crônicas
* 4º Pacientes entubados em intra
pós-operatório (CC) e UTI
* 5º Pacientes clínicos entubados em
UTI com prognóstico reservado,
com sedação
FLU
XO
GR
AM
A
“Pensar sobre e planejar para desastres não é tão doloroso quanto ter que
explicar porque não fizemos isso antes” (Autor desconhecido)
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