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Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária
Aeroporto Internacional de São Luís - Marechal Cunha Machado
Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS)
São Luis, Maio de 2017.
Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS)
Aeroporto Internacional de São Luís - Marechal Cunha Machado
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PGRS PÁG: 2 de 50
REVISÃO: 01 DATA: 02/06/2017
EMPRESA: Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária
TITULO: Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos
ÁREA: Aeroporto Internacional de São Luis – Marechal Cunha
Machado
ELABORADOR: Priscila da Silva Souza Aranha
Luis Roberto Lobato Nogueira
APROVADOR: Sergio Kennedy Soares Freitas
ÍNDICE DE REVISÕES
REVISÃO MOTIVO DA ALTERAÇÃO DATA REVISADO / MAT
01 Inclusão do PAPH nas pag. 33,
34 e 36. 02/06/2017 13751-33
Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS)
Aeroporto Internacional de São Luís - Marechal Cunha Machado
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DISPOSITIVO DE LEGALIZAÇÃO Este Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) foi elaborado em
atendimento ao Art. 5º da Resolução CONAMA nº 05, de 05 de Agosto de 1993, a qual
estabelece normas relativas aos resíduos sólidos oriundos de Serviços de Saúde,
Portos, Aeroportos, Terminais Ferroviários e Rodoviários; ao disposto no Art. 20,
incisos II e IV, da Lei Federal Nº 12.305 de 2 de Agosto de 2010, a qual institui a
Política Nacional de Resíduos Sólidos; ao Art. 14 da Lei Estadual Nº 14.236 de 13 de
Dezembro de 2010, a qual dispõe sobre a Política Estadual de Resíduos Sólidos; a
Resolução da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Nº 56
de 06 de Agosto de 2008, a qual dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas
Sanitárias no Gerenciamento de Resíduos Sólidos nas áreas de Portos, Aeroportos,
Passagens de Fronteiras e Recintos Alfandegados e demais legislações pertinentes.
Esta versão do plano, sobre a versão anterior (2006), foi atualizada com o intuito
de atender à Lei Federal Nº 12.305/2010, RDC ANVISA Nº56/2008 e demais
legislações pertinentes, bem como os dados de responsável técnico e representantes de
cada área.
O PGRS será submetido à análise e aprovação do órgão ambiental competente e
atualizado sempre que modificações significativas sejam adicionadas aos seus
componentes procedimentais ou infraestruturais.
O Plano estará disponível para consulta no aeroporto.
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RESPONSABILIDADES
RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA ELABORAÇÃO:
PRISCILA DA SILVA SOUZA ARANHA
Coordenadora de Meio Ambiente PRMA/MASU-5
Eng. Ambiental. CREA nº 2009154560 -RJ
APROVADOR:
SERGIO KENNEDY SOARES FREITAS
Superintendente do Aeroporto Internacional de São Luís - Marechal Cunha Machado
Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS)
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SUMÁRIO
DISPOSITIVO DE LEGALIZAÇÃO .............................................................................. 2
RESPONSABILIDADES ................................................................................................. 4
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ...................................................................... 8
LISTA DE TABELAS ..................................................................................................... 7
LISTA DE FIGURAS ...................................................................................................... 7
DEFINIÇÕES ................................................................................................................. 10
OBJETO E ABRANGENCIA ........................................................................................ 12
1 GESTÃO AMBIENTAL DA INFRAERO ............................................................. 13
1.1 A Gestão Ambiental da INFRAERO .................................................................. 13
1.2 Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos .................................................... 13
2 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR .......................................................... 14
2.1 DADOS ............................................................................................................... 14
2.2 CONTATOS ........................................................................................................ 14
2.3 Responsabilidade Técnica pela elaboração do PGRS ......................................... 15
2.4 Definição das responsabilidades e competências ................................................ 15
2.4.1 Efetivo orgânico ............................................................................................... 15
2.4.2 Empresas Contratadas ...................................................................................... 18
2.4.3 Concessionários e operadores .......................................................................... 19
2.5 Autorização de Funcionamento, Licença Ambiental e CTF ............................... 21
2.5.1 Autorização de Funcionamento ....................................................................... 21
2.5.2 Licença Ambiental ........................................................................................... 21
2.5.3 Cadastro Técnico Federal do IBAMA ............................................................. 21
3 DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO ............................................................. 22
3.1 Localização do Aeroporto ................................................................................... 22
3.2 Características físicas .......................................................................................... 22
3.2.1 Área patrimonial .............................................................................................. 22
3.2.2 Infraestrutura disponível .................................................................................. 22
3.3 População do Aeroporto ...................................................................................... 23
3.3.1 População fixa .................................................................................................. 23
3.3.2 População flutuante .......................................................................................... 23
3.4 Movimento operacional ....................................................................................... 23
3.5 Mix Comercial e Órgãos Públicos instalados no SBSL ...................................... 24
3.5.1 Mix Comercial: ................................................................................................ 24
3.6 Empresas que atuam no gerenciamento de RS .................................................... 25
3.7 Empresa que atua na limpeza e conservação do Aeroporto ................................ 26
4 LEGISLAÇÃO APLICÁVEL................................................................................. 26
4.1 Legislação Municipal .......................................................................................... 26
4.2 Legislação Estadual ............................................................................................. 26
4.3 Legislação Federal ............................................................................................... 27
4.4 Resoluções do CONAMA ................................................................................... 28
4.5 Resoluções da ANVISA ...................................................................................... 30
4.6 Outras resoluções aplicáveis ................................................................................ 30
4.7 Normas técnicas e instruções normativas ............................................................ 31
5 CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS .................................................. 31
6 DIAGNÓSTICO SITUACIONAL .......................................................................... 32
6.1 Geração e identificação de RS ............................................................................. 32
6.2 Quantificação dos RS gerados ............................................................................. 34
6.3 Áreas de resíduos ................................................................................................. 34
6.4 Equipamentos envolvidos .................................................................................... 35
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7 PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ............................. 35
7.1 Resíduos Grupo A ............................................................................................... 36
7.1.1 Geração/Segregação ......................................................................................... 36
7.1.2 Acondicionamento/Identificação ..................................................................... 36
7.1.3 Coleta, transporte e armazenamento interno .................................................... 37
7.1.4 Armazenamento temporário ............................................................................ 37
7.1.5 Coleta e Transporte .......................................................................................... 38
7.1.6 Tratamento e disposição final .......................................................................... 38
7.2 Resíduos Grupo B ................................................................................................ 38
7.2.1 Geração ............................................................................................................ 38
7.2.2 Acondicionamento/Identificação ..................................................................... 39
7.2.3 Armazenamento temporário ............................................................................ 40
7.2.4 Coleta e Transporte .......................................................................................... 41
7.2.5 Tratamento e disposição final .......................................................................... 41
7.3 Resíduos Grupo C ................................................................................................ 41
7.3.1 Gerenciamento ................................................................................................. 41
7.4 Resíduos Grupo D ............................................................................................... 42
7.4.1 Geração ............................................................................................................ 42
7.4.2 Acondicionamento/identificação ..................................................................... 42
7.4.3 Coleta e Transporte Interno ............................................................................. 43
7.4.4 Armazenamento temporário ............................................................................ 44
7.4.5 Coleta e Transporte .......................................................................................... 45
7.4.6 Tratamento e disposição final .......................................................................... 45
7.5 Coleta seletiva solidária ....................................................................................... 45
7.6 Grupo E ............................................................................................................... 46
7.6.1 Geração ............................................................................................................ 46
7.6.2 Acondicionamento/identificação ..................................................................... 46
7.6.3 Armazenamento temporário ............................................................................ 46
7.6.4 Coleta e Transporte .......................................................................................... 46
7.6.5 Tratamento e disposição final .......................................................................... 46
8 LIMPEZA E DESINFECÇÃO................................................................................ 47
9 RECURSOS HUMANOS e EPI ............................................................................. 47
10 INSTRUMENTOS DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS .......................... 47
11 MECANISMOS DE CONTROLE E AVALIAÇÃO .......................................... 48
11.1 Inspeções periódicas ............................................................................................ 48
12 REVISÃO E ATUALIZAÇÃO DO PGRS ......................................................... 48
13 REFERÊNCIAS .................................................................................................. 48
ANEXOS ........................................................................................................................ 49
Anexo 1: Plano de Limpeza e Desinfecção - PLD ......................................................... 49
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LISTA DE TABELAS Tabela 1: Contatos no SBSL .......................................................................................... 14
Tabela 2: Movimento operacional de aeronaves e passageiros ...................................... 23
Tabela 3: Movimento operacional da carga aérea e postal no TECA INFRAERO ....... 24
Tabela 4 - Descrição do Mix Comercial situado no SBSL............................................. 24
Tabela 5: Classificação de RS em função da Legislação e características. .................... 32
Tabela 6: Geração e identificação dos resíduos gerados nas dependências do SBSL, de
acordo com a Legislação adotada neste PGRS. ...................................................... 33
Tabela 7: Quantitativo de Resíduos Sólidos SBSL. ....................................................... 34
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Exemplo de saco acondicionador com identificação de “Substância
Infectante” ............................................................................................................... 37
Figura 2: Contentor para armazenamento de lâmpadas e demais resíduos perigosos. ... 40
Figura 3: Contentor para armazenamento de óleo. ......................................................... 40
Figura 4: Carro coletor de resíduos sólidos – Grupo D. ................................................. 43
Figura 5: Área de armazenamento temporário de resíduos. ........................................... 44
Figura 6: Central de armazenamento de resíduos. .......................................................... 44
Figura 7: Localização do CTR Fazenda Arapixi, s/n, Zona Industrial | Buenos Aires |
Rosário-MA ............................................................................................................. 45
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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
AA Ato Administrativo
AFE Autorização de Funcionamento de Empresa
ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária
ARPT Aeroporto
AS Analista Superior
CNEN Comissão Nacional de Energia Nuclear
CONAMA Conselho Nacional de Meio Ambiente
CREA Conselho Regional de Engenharia e Agronomia
CRS Central de Resíduos Sólidos
CTF Cadastro Técnico Federal
CTR Central de Tratamento de Resíduos
EPI Equipamento de Proteção Individual
ETE Estação de Tratamento de Esgoto
FOD “Foreign Object Damage”
IBAMA Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis
IN Instrução Normativa
INFRAERO Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária
LO Licença de Operação
MAPA Ministério da Agricultura, Produção e Abastecimento
MASU-5 Coordenação de Suporte de Meio Ambiente de Recife
NBR Norma Brasileira
NI Norma da INFRAERO
OACI Organização da Aviação Civil Internacional
PAA Posto de Abastecimento de Aeronaves (Combustíveis)
PAPH Posto de Atendimento Pré-hospitalar
PAX Passageiros
PGRS Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos
QTU “Quick Toilet Unit” – Veículo transportador de dejetos das aeronaves
RDC Resolução da Diretoria Colegiada
RS Resíduos sólidos
SLAF Coordenação de Administração, Finanças e tecnologia da informação do
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SBSL
SLGP Gerência de Gestão operacional e segurança aeroportuária do SBSL
SLMN Coordenação de Manutenção do SBSL
SLNC Gerência de Negócios comerciais e Logística de Carga do SBSL
SLSO Coordenação de Segurança operacional do SBSL
SBSL Designativo de localidade do Aeroporto Internacional de São Luis
(OACI)
SCI Seção Contra-Incêndio
SEMA Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Estado do Maranhão
SEMMAM Secretaria Municipal de Meio Ambiente de São Luís
MASU Gerência de Suporte de Meio Ambiente
TECA Terminal de Cargas Aéreas
TPS Terminal de Passageiros
UVAGRO Unidade de Vigilância Agropecuária
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DEFINIÇÕES
ÁREA DE
SEGURANÇA
AEROPORTUÁRIA
Área circular do território de um ou mais municípios,
definida a partir do centro geométrico da maior pista do
aeródromo ou do aeródromo militar, com 20 km (vinte
quilômetros) de raio, cujos uso e ocupação estão sujeitos a
restrições especiais em função da natureza atrativa de fauna
(lei nº 12.725/2012)
ÁREA INDUSTRIAL Área do Aeroporto reservada às edificações de carga,
manutenção, comissaria e oficinas.
ATERRO SANITÁRIO
Processo utilizado para disposição de resíduos sólidos no solo
que, fundamentado em critérios de engenharia e normas
operacionais específicas, permite uma confinação segura, em
termos da poluição ambiental e proteção ao meio ambiente.
CLOACA Local apropriado para o despejo dos resíduos líquidos dos
sanitários das aeronaves.
COMISSARIA
É o estabelecimento que tem como finalidade principal à
produção, acondicionamento, armazenamento e transporte de
alimentos destinados à alimentação a bordo de aeronaves
(RDC Nº02/2003).
COMUNIDADE
AEROPORTUÁRIA
Conjunto dos diversos integrantes que compõem a
Comunidade do Aeroporto, incluindo-se a Administração do
mesmo, as Cias Aéreas, os Órgãos Públicos, os
Concessionários Comerciais, etc;
ESATAS Empresas de serviços auxiliares no transporte aéreo
FOD
Dano causado a aeronaves por pequenos detritos que são
abandonados inadvertidamente nos pátios e pistas, via colisão
com a fuselagem ou ingestão das turbinas. O termo é
comumente empregado para designar os próprios detritos que
causam risco;
GERADOR DE
RESÍDUOS
Pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, que
geram resíduos sólidos por meio de suas atividades, nelas
incluído o consumo (Lei Federal Nº 12.305/2010).
GERENCIAMENTO
DE RESÍDUOS
Conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas
etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e
destinação final ambientalmente adequada dos resíduos
sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos
rejeitos (Adaptado da Lei Federal Nº 12.305/2010).
LADO
AERONÁUTICO OU
LADO AR
Área do Aeroporto, de acesso restrito para o público e
destinada às operações de embarque e desembarque de
aeronaves, sujeita a controles de segurança estabelecidos por
normas internacionais;
LADO TERRA A porção do Aeroporto de acesso público, apenas sujeita a
supervisão;
PAPH
Posto de Atendimento Médico Pré-hospitalar, onde é
realizado o primeiro atendimento à passageiros ou
funcionários para que sejam encaminhados, se necessário,
para o hospital de referência.
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PÁTIO DE
MANOBRAS
Local do Aeroporto aonde estacionam as aeronaves, para
efeito das operações de embarque e desembarque de
passageiros e cargas;
PLANO DE
GERENCIAMENTO
RESIDUOS SÓLIDOS
Documento integrante do processo de licenciamento
ambiental que descreve as diversas etapas do processo de
gerenciamento de resíduos;
QTU
Veículo tracionado ou auto-propulsor, possuidor de tanque
hermeticamente fechado, para coleta dos resíduos
provenientes dos sanitários das aeronaves e transporte até o
local de descarga (Cloaca);
RECICLAGEM
Processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve a
alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou
biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos
produtos (Adaptado da Lei Federal Nº12.305/2010)
RESÍDUOS SÓLIDOS
Resíduos nos estados sólido e semissólido que resultam das
atividades dos serviços aeroportuários e da varrição das
instalações, inclusive o lodo remanescente da estação de
tratamento de esgoto.
SÍTIO
AEROPORTUÁRIO Toda a área patrimonial do Aeroporto;
TRATAMENTO DE
RESÍDUOS
Aplicação de método, técnica ou processo que modifique as
características dos riscos inerentes aos resíduos, reduzindo ou
eliminando o risco de contaminação, de acidentes de trabalho
ou de dano ao meio ambiente (RDC ANVISA nº 56/2008)
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OBJETO E ABRANGENCIA
Este Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos tem por objetivo apontar e
descrever as ações relativas ao gerenciamento dos resíduos sólidos gerados no
Aeroporto Internacional de São Luís - Marechal Cunha Machado, abordando etapas de:
geração, acondicionamento, segregação, coleta, armazenamento, transporte, tratamento
e disposição final ambientalmente adequada, fins de preservação do meio ambiente e
proteção da saúde pública.
O Plano tem abrangência apenas sobre a área civil do Aeroporto sob gestão
administrativa da INFRAERO.
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1 GESTÃO AMBIENTAL DA INFRAERO
1.1 A Gestão Ambiental da INFRAERO
Política Ambiental
A gestão Ambiental dos ARPT administrados pela INFRAERO está embasada
no cumprimento de uma Política de Responsabilidade Social Empresarial, pré-definida
e aprovada pela DIREX, descrita como sendo obrigação da Empresa:
Programas Ambientais
Para cumprimento da Política e de seus respectivos princípios, a Empresa
atualmente desenvolve 10 Programas Ambientais, que encerram ações diversas:
Programas Ambientais da Política Ambiental
1 Licenciamento Ambiental
2 Resíduos Sólidos
3 Fauna
4 Recursos Hídricos
5 Solos e Flora
6 Ruído aeronáutico
7 Energia
8 Emissões
9 Educação Ambiental
10 Compliance Ambiental
1.2 Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos
O gerenciamento dos Resíduos Sólidos gerados no Aeroporto Internacional de
São Luís - Marechal Cunha Machado está inserido no Programa 2 – Resíduos Sólidos.
“Assegurar a aplicação continuada dos princípios de responsabilidade social
empresarial na gestão dos negócios, com respeito aos direitos humanos e ao
meio ambiente, visando a sustentabilidade”.
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2 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR
2.1 DADOS Razão social/Nome fantasia: Aeroporto Internacional de São Luís - Marechal
Cunha Machado – Dependência 021 da Empresa Brasileira de Infraestrutura
Aeroportuária (INFRAERO);
CNPJ: 00.352.294/0021-64
Código e Descrição da atividade econômica principal: 52.40-1-01 - Operação
dos Aeroportos e campos de aterrissagem
Comprovante de Registro do Cadastro Técnico Federal do IBAMA:
2380785
Endereço: Av. dos Libaneses, 3503 - Tirirical, São Luís - MA CEP: 56313-900.
Telefone/Fax: (98) 3217-6100
Homepage: http://www.infraero.gov.br
Representante legal: Sergio Kennedy Soares Freitas – Superintendente do
Aeroporto Internacional de São Luís - Marechal Cunha Machado.
2.2 CONTATOS Tabela 1: Contatos no SBSL
NOME CARGO FONE EMAIL
Sergio Kennedy
Soares Freitas Superintendente do SBSL (98) 3217-6108 skennedy.br@infraero.gov.br
Priscila da Silva
Souza Aranha
Coordenadora de Meio
Ambiente – MASU-5 (81) 3322-4393 priscilas@infraero.gov.br
Rogerio Brandão
Sousa
Coordenação de
Administração, Finanças e
tecnologia da informação
do SBSL
(98) 3217-6117 Rogerio_Brandao.sbsl@infraero.gov.br
Marcelo Frazao
Angelim
Gerência de Gestão
operacional e segurança
aeroportuária do SBSL
(98) 3217-6138 marceloangelim@infraero.gov.br
Luis Roberto Lobato
Nogueira
Coordenação de
Manutenção do SBSL (98) 3217-6162 luisnogueira@infraero.gov.br
Claudia Silene Lima
Ferreira
Gerência de Negócios
comerciais e Logística de
Carga do SBSL
(98) 3217-6186 claudiaferreira@infraero.gov.br
Toni Clay Vieira
Pinheiro
Coordenação de Segurança
operacional do SBSL (98) 3217-6285 tonipinheiro@infraero.gov.br
ARPT (PABX) (87) 3867-9600
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2.3 Responsabilidade Técnica pela elaboração do PGRS
Dados do Responsável Técnico:
Priscila da Silva Souza Aranha
Formação Acadêmica: Bacharela em Engenharia Ambiental pela Universidade
Fundação Oswaldo Aranha - UniFOA/ Volta Redonda-RJ
Inscrição no CREA: 2009154560 – RJ/ CREA-PE 200800869-0
ART: PE 20170107506
Lotação/Cargo na INFRAERO: DEMA/Coordenadora de Meio Ambiente
Lotação física: UARF - Unidade de apoio a execução de serviços de Recife
Telefone: (81)3322-4393
E-mail: priscilas@infraero.gov.br
2.4 Definição das responsabilidades e competências
2.4.1 Efetivo orgânico
Administração aeroportuária – Superintendente do Aeroporto
Disponibilizar os recursos humanos, técnicos e financeiros, para o cumprimento das
atividades constantes no PGRS;
Providenciar a regularidade ambiental (licenciamento) dos equipamentos
infraestruturais componentes do plano;
Estabelecer a ordem de prioridade das ações e projetos para o atendimento dos
objetivos gerenciais da Empresa na área ambiental.
Interagir com a ANVISA, Órgão Ambiental Estadual e Municipal, visando à
aprovação do Plano;
Enviar dados dos Resíduos Sólidos gerados para a PRMA.
Realizar reuniões periodicamente para avaliar o andamento das atividades
referentes à implementação dos planos;
Meio Ambiente
Elaborar o PGRS, por via orgânica ou contratada; Se contratada, elaborar Termo de
Referência;
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Prestar assessoria às diversas áreas do aeroporto, no que se refere aos dispositivos
da legislação ambiental;
Promover a atualização periódica do referido Plano;
Propor as políticas, diretrizes, objetivos e metas ambientais à Diretoria Executiva;
Propor as normas e padrões essenciais para o gerenciamento das questões
ambientais da empresa;
Elaborar Termo de Referência para contratação de serviços de descarte de RS
diversos;
Operações
Interagir com os operadores aéreos e ESATAS, objetivando o efetivo cumprimento
dos dispositivos do PGRS;
Interagir com os operadores aéreos e ESATAS, objetivando a manutenção da
regularidade ambiental das respectivas atividades (apresentação de LO, CTF e AFE,
quando aplicável);
Interagir com os contratados, objetivando a manutenção da regularidade ambiental
das respectivas atividades (apresentação de LO, CTF e AFE, quando aplicável);
Coordenar e fiscalizar o cumprimento dos dispositivos administrativos de todos os
contratos de prestação de serviço à INFRAERO;
Efetuar a avaliação periódica dos referidos contratos;
Comercial
Fiscalizar o cumprimento dos dispositivos do PGRS, através das equipes
subordinadas;
Supervisionar os efeitos do processo de gerenciamento de RS nas interfaces com as
atividades comerciais dos diversos concessionários do aeroporto;
Interagir com os concessionários, objetivando o efetivo cumprimento dos
dispositivos do PGRS pelos mesmos;
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Interagir com os concessionários, objetivando a manutenção da regularidade
ambiental das respectivas atividades (apresentação de LO, CTF e AFE, quando
aplicável);
Supervisionar os efeitos do processo de gerenciamento de RS nas interfaces com a
atividade de logística de carga do aeroporto;
Manutenção
Fiscalizar e coordenar as atividades dos contratos de coleta, transporte e destinação
final dos resíduos;
Supervisionar o cumprimento do Plano por todos os operadores, concessionários e
usuários do aeroporto.
Interagir com as áreas gestoras para que as boas práticas sejam efetivamente
adotadas;
Implantar e supervisionar a Coleta Seletiva Solidária no ARPT.
Garantir a disponibilidade dos equipamentos utilizados na gestão de RS do
aeroporto;
Manter a infraestrutura dos ambientes utilizados na gestão de RS do aeroporto;
Executar programa de manutenções preventivas e corretivas dos equipamentos
utilizados na gestão de RS do aeroporto;
Realizar a gestão de recursos humanos, mão de obra, e financeiro de modo a otimizar
a execução de manutenções preventivas e corretivas da infraestrutura utilizada na
gestão de RS do aeroporto;
Implementar, por via orgânica ou contratada, as medidas executivas relativas às
atividades de coleta, armazenamento, transporte, tratamento e destinação final dos
RS gerados no aeroporto;
Segurança operacional
Promover a realização de cursos e treinamentos relacionados à gestão de meio
ambiente e de resíduos sólidos, especificamente;
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Promover ações educativas e de sensibilização quanto à preservação ambiental e
proteção a saúde pública;
Saúde e Segurança do Trabalho
Fiscalizar a efetiva utilização de EPI pelos empregados envolvidos com as tarefas de
manuseio de RS;
Fiscalizar as condições de saúde e segurança do trabalho co-relacionadas;
2.4.2 Empresas Contratadas
Empresa Contratada para limpeza e conservação:
Cumprir todas as exigências contratuais;
Efetuar a varrição de todas as áreas administrativas da INFRAERO, além das áreas
públicas e operacionais e realizar o transporte destes resíduos para os recipientes de
acondicionamento e armazenamento temporário;
Efetuar a coleta dos RS acondicionados nos coletores de FOD;
Efetuar coleta dos resíduos dispostos nas lixeiras das diversas salas administrativas
da INFRAERO, dos banheiros e encaminhá-los para os locais de armazenamento
temporário;
Realizar a limpeza e desinfecção periodicamente na área de armazenamento
temporário de RS, cloaca e demais áreas no sítio aeroportuário;
Empresa Contratada para coleta, transporte e destinação final de RS comuns,
Grupo D (Prefeitura):
Cumprir a programação de coleta;
Efetuar coleta dos referidos resíduos na área interna do ARPT (central de resíduos);
Transportar os resíduos comuns, grupo D gerados no SBSL para aterro devidamente
licenciado pelo órgão ambiental competente;
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Empresa Contratada para coleta, transporte e destinação final de RS perigosos,
Grupos A, B e E:
Cumprir todas as exigências contratuais;
Disponibilizar recipientes de acondicionamento seguro (bombonas plásticas), com
nomenclatura e simbologia adequada ao tipo de resíduo armazenado
temporariamente;
O transporte dos resíduos perigosos não poderá interferir com o fluxo dos meios de
transporte e pessoas;
O tratamento destes resíduos será realizado fora do Aeroporto, exceto em situações
que preconizam o tratamento em zona primária.
A disposição final dos resíduos resultantes do tratamento serão encaminhados para
aterro devidamente licenciado pelo órgão ambiental competente;
Apresentar relatório mensal à SLMN acerca do quantitativo de RS descartados,
acompanhado dos comprovantes de destinação final adequada;
2.4.3 Concessionários e operadores
Cias Aéreas e Auxiliares:
Segregar os resíduos comuns de resíduos infectantes e dispô-los nos locais pré-
definidos pelo PGRS de acordo com o tipo de resíduo;
Efetuar a coleta dos resíduos de bordo das aeronaves e transportá-los para
armazenamento temporário nos locais definidos neste PGRS, conforme a
correspondente classificação dos resíduos;
Transportar os resíduos de suas próprias áreas administrativas até os locais de
acondicionamento;
Não descartar luvas ou outros tipos de resíduos nos sanitários de aeronaves, de modo
a prevenir entupimento no sistema de esgotamento;
Transportar os resíduos líquidos das aeronaves para a cloaca;
Manter os carros coletores específicos de resíduos infectantes e resíduos comuns em
bom estado de conservação e com identificação adequada ao tipo de resíduo
transportado.
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Oficinas:
Segregar os resíduos comuns dos resíduos perigosos e dispô-los nos locais pré-
definidos pelo PGRS;
Prover a cultura de Redução de geração de RS.
Cooperativas de táxi
Dispor os resíduos nos locais pré-definidos pelo PGRS;
PAA:
Segregar os resíduos comuns dos resíduos perigosos e dispô-los nos locais pré-
definidos pelo PGRS;
Acondicionar os resíduos químicos em recipientes adequados para armazenamento
temporário e encaminhá-los para tratamento e destinação final;
Adotar medidas de contenção, em caso de derramamentos de combustível no piso.
Os RS provenientes desta ação serão acondicionados em recipiente adequado para
posterior tratamento e destinação final adequada;
SCI
Segregar os resíduos comuns dos resíduos perigosos e dispô-los nos locais pré-
definidos pelo PGRS;
Acondicionar os resíduos químicos gerados na área e dispô-los em locais pré-
definidos pelo PGRS;
Permitir a entrada do terceirizado para realização da coleta dos recipientes de
acondicionamento, fins de destinação final.
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2.5 Autorização de Funcionamento, Licença Ambiental e CTF
2.5.1 Autorização de Funcionamento
A INFRAERO, Empresa Federal vinculada a Secretaria de Aviação Civil (SAC),
tem por finalidade implantar, administrar, operar e explorar industrial e comercialmente
a infraestrutura aeroportuária que lhe for atribuída pela Secretaria de Aviação Civil da
Presidência da República (SAC-PR). Desta forma, de acordo com a Lei Nº 12.462 de 05
de Agosto de 2011, o Art 2º da Lei Nº 5.862/72 passar a vigorar com a seguinte
redação:
“A INFRAERO terá por finalidade implantar, administrar,
operar e explorar industrial e comercialmente a infraestrutura
aeroportuária que lhe for atribuída pela Secretaria de Aviação
Civil da Presidência da República.”
2.5.2 Licença Ambiental
O SBSL possui Licença de Operação Nº 173/2012 com data de validade até
12/03/2016, expedida pela Agencia Estadual de Meio Ambiente CPRH. Atualmente
encontra-se em processo de renovação do licenciamento no órgão estadual (SEMA).
2.5.3 Cadastro Técnico Federal do IBAMA
A Lei Nº 6.938 de 31 de Agosto de 1981, Art. 9º, VIII, estabelece que o
Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental é um
instrumento da Política Nacional de Meio Ambiente. O Cadastro Técnico Federal é um
instrumento da Política Nacional de Resíduos Sólidos, conforme Art 8º, inciso XVII,
alíneas “a” e “b”, e também visa atender a IN IBAMA nº 31/2009 e IN IBAMA nº
06/2013.
O Aeroporto possui comprovante de registro do CTF Nº 2380785. As
informações deverão ser atualizadas anualmente com relatórios, e o Certificado de
Regularidade deverá ser renovado a cada 3 (três) meses.
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3 DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO
3.1 Localização do Aeroporto
O Aeroporto Internacional de São Luís - Marechal Cunha Machado possui uma
área física de 6.022.363,30 m2 (Área civil), situada nas coordenadas 02º 35’ 13’’S /
044º 14’ 10’’W (SIRGAS2000), 54m de altitude e a 12km do centro da cidade de São
Luis/MA;
3.2 Características físicas
3.2.1 Área patrimonial
O sítio aeroportuário possui uma área patrimonial total de 6.022.363,30 m2,
sendo somente área civil.
3.2.2 Infraestrutura disponível
O SBSL dispõe das seguintes facilidades:
02 pistas de pouso e decolagem, no rumo 06/24 E 09/27, com 2.385 m x 45
m e 1.464m X 45m, pavimentada com asfalto;
1 pátio para aviação regular, com 48.686,95 m².
1 pátio de aviação geral, com 11.736,40 m²;
01 pátio para equipamentos de rampa, com 1.809,00 m²;
01 TPS de 13.020,09 m² dividido em 2 pavimentos e um terraço panorâmico;
TECA com área total de 2.477,14 m², sendo 821,50m² de área construída. O
setor de importação com 327,75m² e Exportação com 14,22m²;
PAA operando em regime de “pool” pela BR distribuidora e Shell;
SCI;
Oficinas de manutenção e instalação para processamento de cargas das Cias
Aéreas;
Sistemas de infraestrutura (serviços de abastecimento de água potável, coleta
e tratamento de esgoto, coleta de resíduos, abastecimento de energia elétrica e
comunicações telefônicas).
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3.3 População do Aeroporto
3.3.1 População fixa
A população fixa do SBSL, de acordo com o setor de Credenciamento, é de 764
pessoas (abril/2017), sendo destes, 69 funcionários da Infraero.
3.3.2 População flutuante
A população flutuante corresponde ao número de passageiros que embarcam e
desembarcam no Aeroporto, somados aos acompanhantes. Todavia, é importante
destacar que nos dados da população flutuante não são levados em consideração os
acompanhantes dos passageiros.
3.4 Movimento operacional
A Tabela 2 apresenta o movimento operacional do SBSL, no que se refere ao
pouso e decolagem de aeronaves, e ao movimento de passageiros, com relação a
origem, destino, conexão de origem e destino.
Tabela 2: Movimento operacional de aeronaves e passageiros
Movimento
Operacional
Aeronaves Passageiros
Doméstico Internacional Total Doméstico Internacional Total
2010 23.555 88 23.643 1.378.061 1.085 1.379.146
2011 27.867 57 27.924 1.843.249 135 1.843.384
2012 30.317 41 30.358 1.991.094 5 1.991.099
2013 27.934 41 27.975 1.815.861 48 1.815.909
2014 25.788 33 25.821 1.833.719 80 1.833.799
2015 23.437 33 23.470 1.700.998 17 1.701.015
2016 18.861 19 18.880 1.520.846 1 1.520.847
Fonte: http://opnet/estatistica/index_Mov.php.
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A Tabela 4 apresenta o movimento operacional da carga aérea e postal, com relação a
embarque e desembarque.
Tabela 3: Movimento operacional da carga aérea e postal no TECA INFRAERO
Movimento
Operacional
Carga Aérea (Kg) Correios (Kg)
Doméstico Internacional Total Doméstico Internacional Total
2010 6.647.907 8 6.647.915 2.937.743 0 2.937.743
2011 7.696.512 0 7.696.512 3.528.188 2.975 3.531.163
2012 8.018.292 0 8.018.292 2.213.936 0 2.213.936
2013 7.062.850 0 7.062.850 3.166.019 0 3.166.019
2014 6.530.478 0 6.530.478 3.529.587 0 3.529.587
2015 4.987.826 0 4.987.826 3.082.166 0 3.082.166
2016 3.495.287 0 3.495.287 2.965.115 0 2.965.115
Fonte: http://opnet/estatistica/index_Mov.php.
3.5 Mix Comercial e Órgãos Públicos instalados no SBSL
3.5.1 Mix Comercial:
Tabela 4 - Descrição do Mix Comercial situado no SBSL
Atividade
Hotel Deodoro Ltda (Palheta)
ZR3 COMÉRCIO DE BEBIDAS E ALIMENTOS LTDA
SRT Alimentos Eirele ME
V A FERREIRA EIRELI - ME
Marvi Fast Food Ltda (Bob's)
F. ARACELLI FERREIRA - ME
A M G COMÉRCIO LTDA - ME
DIAS CASTRO SORVETERIA LTDA
DOMENIC RODRIGUES ALENCAR
UMBELINA SILVA DA FNSECA
Banco do Brasil S/A
Tecnologia Bancária S.A
Caixa Econômica Federal
Banco Santander S/A
Tecnologia Bancária S.A
Empresa Bras. de Correios e Telegrafos
Malex do Brasil Ind.com.e serv.guarda mala
Localiza Rent a Car
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Fonte: SLNC
3.6 Empresas que atuam no gerenciamento de RS
Prefeitura de São Luiz - Responsável pela coleta, transporte e destinação final
dos resíduos sólidos comuns, grupo D, produzidos no Aeroporto Internacional
de São Luís - Marechal Cunha Machado, em São Luís/MA.
Empresa de coleta e transporte interno do aeroporto: Processo em licitação.
STERICYCLE GESTÃO AMBIENTAL LTDA – TC 0044-CL/2014/0021.
Prestação dos serviços contínuos de coleta, transporte, tratamento e destinação
final de resíduos sólidos dos Grupos “A”, “B” e “E” gerados no Aeroporto
Internacional de São Luís - Marechal Cunha Machado, em São Luís/MA.
CAR RENTAL SYSTEM DO BRASIL
Unidas Locadora de Veículos Ltda
Movida Locação de Veículos
MILCAR LOCADORA DE VEÍCULOS LTDA
Coopertáxi Aeroporto de São Luis
Secretaria de Estado de Turismo
Organiza Viagens e Turismo Ltda (Trapiche Turismo)
Embalatudo Ltda-ME (Protec Bag)
Viacom Next Generation Comunicação Ltda
MASTER EMPREENDIMENTOS URBARNO S/A MAIS VIAGENS OPERADORA DE TURISMO
SRT Alimentos Eirele ME
Gold Comércio Ltda - EPP
LGV MORAES COMÉRCIO LTDA
Silva Araújo E Ferreira Ltda (Maranhão Artesanatos)
Imfarma Produtos Farmaceuticos
Biriguda Arte Feita a mão Ltda - ME
ESAFLORES
ISIS EMPREENDIMENTOS ALIMENTÍCIOS EIRELI - ME
SRT Alimentos Eirele ME
Flag - Comércio de Representações
AERO TV MÍDIA -ME
F WAGNER L. DE OLIVEIR
Restaurante Veneza Gourmet
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3.7 Empresa que atua na limpeza e conservação do Aeroporto
MASCOLMARANHÃO SERVIÇOS E LIMPEZA LTDA-EPP - TC nº
0022-SL/2014/0021 cujo objeto do contrato é serviço de Conservação, Limpeza,
Higiene e copeiragem sem controle de estoque de material do Aeroporto
Internacional de São Luís - Marechal Cunha Machado, em São Luís/MA.
4 LEGISLAÇÃO APLICÁVEL
Os procedimentos que envolvem o gerenciamento dos resíduos sólidos
produzidos no SBSL estão baseados em Legislações Municipais, Estaduais e Federais,
normas, resoluções e decretos. Segue abaixo algumas Legislações aplicáveis.
4.1 Legislação Municipal
LEI Nº 4996 DE 17/07/2008: dispõe sobre saneamento e gestão de resíduos
sólidos do município de são luís, e dá outras providências.”
4.2 Legislação Estadual LEI ESTADUAL Nº 5.405 DE 08/04/92:“ Código de proteção de meio
ambiente do estado do Maranhão.”
Decreto Nº 13.789, DE 30/03/1994 – “Cria o projeto de reciclagem de papel no
âmbito da administração pública estadual direta e indireta, regulamenta o seu
funcionamento e dá outras providências”;
LEI Nº 8.521 DE 30/11/2006 – “Dispõe sobre a produção, o transporte, o
armazenamento, a comercialização, a utilização, o destino final dos resíduos e
embalagens azias, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus
componentes afins, no Estado do Maranhão, e dá outras providências.”
DECRETO ESTADUAL Nº 23.118 DE 29/05/2007 – “Regulamenta a Lei nº
8.521, de 30 de novembro de 2006, que dispõe sobre a produção, o transporte, o
armazenamento, a comercialização, a utilização, o destino final de resíduos e
embalagens, o controle, a inspeção, a fiscalização de agrotóxicos, de seus
componentes e afins, e dá outras providências”;
PORTARIA ESTADUAL Nº 111 DE 29/12/2008 – “Dispõe sobre todas as
instalações de produção de ferro gusa, em operação, ficam obrigadas à
promoção de melhorias de processo, à instalação de equipamentos de controle,
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à disposição adequada de resíduos, ao monitoramento e às demais medidas
necessárias ao cumprimento integral da legislação ambiental”;
LEI ESTADUAL Nº 5.253 DE 29/10/1991- “Dispõe sobre a conduta quanto
ao lixo hospitalar.”
4.3 Legislação Federal LEI 6.938 de 31 de agosto de 1981: “Dispõe sobre a Política Nacional do
Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras
providências.”
LEI 9.605 de 3 de maio de 1996: “Torna obrigatória a inclusão de dispositivo
de segurança que impeça a reutilização das seringas descartáveis.”
LEI 9.605 de 12 de fevereiro de 1998: “Dispõe sobre as sanções penais e
administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e
dá outras providências.”
LEI Nº 5.862 de dezembro de 1972: “Autoriza o Poder Executivo a constituir a
empresa pública denominada Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Aeroportuária - INFRAERO, e dá outras providências”
LEI Nº 12.462, de 4 de agosto de 2011: “Institui o Regime Diferenciado de
Contratações Públicas, altera a Lei Nº 10.683, de 28 de maio de 2003, que
dispõe sobre a organização da Presidência da República e dos Ministérios, a
Legislação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e a Legislação da
Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (INFRAERO); cria a
Secretaria de Aviação Civil, cargos de Ministro de Estado, cargos em comissão
e cargos de Controlador de Tráfego Aéreo; autoriza a contratação de
controladores de tráfego aéreo temporários; altera as Leis nos
11.182, de 27 de
setembro de 2005, 5.862, de 12 de dezembro de 1972, 8.399, de 7 de janeiro de
1992, 11.526, de 4 de outubro de 2007, 11.458, de 19 de março de 2007, e
12.350, de 20 de dezembro de 2010, e , e a Medida Provisória no 2.185-35, de
24 de agosto de 2001; e revoga dispositivos da Lei no 9.649, de 27 de maio de
1998.”
DECRETO Nº 5.940, de 25 de outubro de 2006: “Institui a separação dos
resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração
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pública federal direta e indireta, na fonte geradora, e a sua destinação às
associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis, e dá outras
providências”
DECRETO Nº 7.405 de 23 de dezembro de 2010:“Institui o Programa Pró-
Catador, denomina Comitê Interministerial para Inclusão Social e Econômica
dos Catadores de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis o Comitê Interministerial
da Inclusão Social de Catadores de Lixo criado pelo Decreto de 11 de setembro
de 2003, dispõe sobre sua organização e funcionamento, e dá outras
providências”.
DECRETO Nº 6.514 de 22 de julho de 2008: “Dispõe sobre as infrações e
sanções administrativas ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo
federal para apuração destas infrações, e dá outras providências”.
LEI Nº 12.305, de 2 de agosto de 2010: “Institui a Política Nacional de
Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras
providências”.
DECRETO Nº 7.404, de 23 de dezembro de 2010: “Regulamenta a Lei no
12.305, de 2 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos
Sólidos, cria o Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos
e o Comitê Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística Reversa, e
dá outras providências”.
4.4 Resoluções do CONAMA RESOLUÇÃO CONAMA nº 1, de 13 de junho de 1988: “Dispõe sobre o
Cadastro Técnico Federal de atividades e instrumentos de defesa ambiental.”
RESOLUÇÃO CONAMA nº 2, de 22 de agosto de 1991:“Dispõe sobre o
tratamento a ser dado às cargas deterioradas, contaminadas ou fora de
especificações.”
RESOLUÇÃO CONAMA nº 4, de 9 de outubro de 1995: “Define as Áreas de
Segurança Aeroportuária - ASA e nega a implantação de atividade de natureza
perigosa nestes locais, entendidas como Foco de Atração de Pássaros”
RESOLUÇÃO CONAMA nº 5, de 5 de agosto de 1993: “Dispõe sobre o
gerenciamento de resíduos sólidos gerados nos portos, Aeroportos, terminais
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