plano estadual de turismo do amazonas abr08
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PLANO VICTORIA RGIA
Plano de Turismo do Estado do Amazonas
(2008 2011)
Fevereiro / 2008
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PLANO VICTORIA RGIA
Governador do Estado do Amazonas
Carlos Eduardo de Souza Braga
Vice Governador
Omar Jos Abdel Aziz
Secretrio de Estado de Planejamento e Desenvolvimento Econmico
SEPLAN
Denis Benchimol Minev
Presidente da Empresa Estadual de Turismo AMAZONASTUR
Oreni Camplo Braga da Silva
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PLANO VICTORIA RGIA
Empresa Estadual de Turismo AMAZONASTUR
Diretor Executivo
Joo Nickolas dos Santos Cabral dos Anjos
Diretor de Turismo
Jordan Fonseca Gouveia
Diretor de Marketing
George Barreto
Diretor Administrativo e Financeiro
Francisco Lopes de Lima
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PLANO VICTORIA RGIA
Equipe Tcnica - AMAZONASTUR
Chefe de Departamento de Programas e Projetos
Elisia Cristina de Vasconcelos
Chefe de Departamento de Registro, Fiscalizao e Estatstica
Luciana Vieira de Souza
Chefe de Departamento de Infra-Estrutura e Servios Tursticos
Angel Souza Par de Macedo
Chefe de Departamento de Desenvolvimento de Produtos Tursticos
Gisele Carneiro Falabella
Gerente de Pesca Esportiva
Francisco Everardo Giro
Gerente do Ncleo de Gerenciamento do Proecotur
Suellen A. SantAnna Barroso Lunire
Gerente de Programa de Interiorizao do Turismo
Kethlenn Moreira Porto Melo
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PLANO VICTORIA RGIA
Equipe Tcnica Indstrias Criativas
Diretor Tcnico
Luiz Renato Ignarra
Gerente Tcnica
Rafaela Cmara Malerba
Coordenadora do Projeto
Juliana Bettini Vicente
Moderador Zoop
lvaro do Esprito Santo
Analistas
Carolina Gomes Alencar de Lima e Moura
Keylah Tavares
Natlia Kwok Yee Cheung
Assistente Tcnico
Lus Fernando Monteiro Carlos
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PLANO VICTORIA RGIA
Mensagem da Ministra do Turismo
H cinco anos foi criado o Ministrio do Turismo e lanada a primeira edio do Plano
Nacional de Turismo. Um documento que j nasceu forte, com a chancela de todos os
segmentos pblicos, privados e no governamentais que participaram do processo de criao
da poltica nacional para o turismo. E que permitiu os avanos expostos na segunda edio do
PNT 2007-2010: Uma Viagem de Incluso, lanado em 2007.
Inaugurou-se no Pas um trabalho planejado e articulado do Governo Federal, governos
estaduais e municipais e cadeia produtiva para promover o desenvolvimento do turismo.
Estabeleceu-se uma forte estrutura nacional, a partir da gesto descentralizada e das
parcerias, para a execuo de polticas, programas e aes, como a elaborao dos planos
estaduais de turismo.
O que o Governo do Amazonas apresenta agora sociedade fruto desse esforo conjunto.
O Plano Estadual de Turismo Victria Rgia 2008-2011 representa o pensamento coletivo de
toda a cadeia produtiva amazonense. O turismo no estado passa a ter um norte para o seu
desenvolvimento. Victria Rgia no apenas um nome. meta. objetivo. poltica
pblica estratgica a ser seguida para que o turismo se desenvolva de maneira sustentvel,
respeitando e valorizando a diversidade cultural do povo amazonense e a riqueza do
patrimnio histrico e natural do estado.
O Amazonas reconhece o turismo como atividade econmica de importncia para a
gerao de emprego e renda no estado e pauta suas aes em consonncia com os objetivos
gerais da poltica nacional de turismo. E fixa seu olhar na Victria Rgia, smbolo de uma
natureza exuberante e tambm da integrao de todos os setores tursticos no estado.
Mais do que apenas conhecer um destino turstico, o viajante de hoje busca realizar um
sonho. O Amazonas oferece isso.
Marta Suplicy
Ministra do Turismo
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PLANO VICTORIA RGIA
Mensagem do Governador
Caro leitor,
O Estado do Amazonas est inserido hoje num contexto moderno, no qual as aes
governamentais assumem contornos e conseqncias globais. Temos conscincia de que nossa
realidade regional parte integrante de um processo mundial de transformaes. Estamos
agindo em nosso prprio espao com vistas a garantir o bem-estar de toda a coletividade,
administrando e propondo solues para nossa realidade imediata, garantindo que os rgos
governamentais, setor empresarial e sociedade civil participem da definio de polticas e
diretrizes globais, setoriais ou regionais, que asseguram o processo de tomada de decises
sobre o desenvolvimento.
Somos sabedores de que as expresses desenvolvimento sustentadoou desenvolvimento
sustentvel no so apenas uma construo de palavras: significam que o desenvolvimento
no pode ser feito a qualquer preo, muito menos comprometendo o espao das cidades ou
dos campos e a qualidade de vida. Dentro desse novo paradigma, o nosso governo tem
assumido, sobretudo, um compromisso com o resgate da dignidade do homem e do interesse
pela construo de uma sociedade melhor.
Sendo assim, no turismo no poderia ser diferente, pois trata-se de uma atividade
econmica, social e ambiental, que, se no for trabalhada no foco da sustentabilidade,
ocasionar enormes prejuzos ao homem e natureza.
Em funo de ser, geograficamente, o maior Estado do Brasil e oferecer uma diversidade
de atrativos naturais e culturais, alm da infra-estrutura bsica que vem sendo ampliada pelo
governo, o Amazonas est adotando uma poltica de turismo pautada no ecologicamente
correto e no socialmente justo, o que vem estimulando a chegada de novos investimentos de
reconhecimento internacional, os quais esto compromissados com a responsabilidade
socioambiental.
Investir em turismo no Amazonas investir na permanncia do homem em seu habitat
natural, com qualidade de vida, e na conservao da natureza.
Carlos Eduardo de Souza Braga
Governador do Estado do Amazonas
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PLANO VICTORIA RGIA
Notas Iniciais
O turismo um setor que apresenta uma capilaridade expressiva tendo em vista impactar
diretamente mais de 50 atividades econmicas. A multidisciplinariedade, os impactos
econmicos, sociais, ambientais, polticos e culturais gerados pelo turismo exibem um
processo de planejamento e gesto que orientam, disciplinam e podem construir um poderoso
instrumento de acelerao do desenvolvimento local, tendo em vista seu impacto na melhoria
das condies de vida da populao, mediante o respeito e o resgate dos valores culturais e a
utilizao racional dos recursos naturais.
Tudo isso permite a construo de um novo tempo no turismo do Amazonas, pois
entendemos que, em funo da grandiosidade que apresenta o maior Estado do Brasil, com as
suas peculiaridades geogrficas, impossvel trabalhar a atividade turstica sem um
planejamento a mdio e longo prazo.
A proposta do Governo Eduardo Braga, por intermdio do rgo Oficial de Turismo do
Amazonas AMAZONASTUR configurar produtos que possam ser grifados com a MARCA
AMAZONAS, proporcionando a expanso do mercado interno e a insero mais efetiva no
mercado mundial. Tudo o que estamos realizando no Amazonas para desenvolver e alavancar
o turismo est pautado na responsabilidade social, seja como turista, investidor, empresrio,
e, acima de tudo, como cidado local.
Saudaes tursticas
Oreni Camplo Braga da Silva
Presidente da AMAZONASTUR
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i PLANO VICTORIA RGIA
ndice
1 APRESENTAO...................................................................................... 1
2 PLANEJAMENTO E TENDNCIAS DO TURISMO .................................................. 3
2.1 Turismo e sustentabilidade .................................................................... 3
2.2 Planejamento da atividade turstica ......................................................... 4
2.3 O turismo no Brasil e no mundo............................................................... 5
2.3.1 Gesto do turismo no Brasil ........................................................... 6
2.3.2 Indicadores do turismo global......................................................... 9
2.3.3 Indicadores do turismo no Brasil ....................................................12
3 PANORAMA ESTADUAL............................................................................ 20
3.1 O Estado do Amazonas ........................................................................20
3.1.1 Processo de desenvolvimento na Amaznia ........................................20
3.1.2 Territrio ...............................................................................22
3.1.3 Demografia e populao ..............................................................23
3.1.4 Economia ................................................................................26
3.1.5 Infra-estrutura bsica .................................................................28
3.1.6 Transporte ..............................................................................29
3.2 As microrregies do Amazonas ...............................................................40
3.2.1 Territrio ...............................................................................40
3.2.2 Demografia e populao ..............................................................41
3.2.3 Economia ................................................................................44
3.2.4 Infra-estrutura bsica .................................................................47
3.3 Os Municpios Amazonenses...................................................................50
3.3.1 Territrio e populao ................................................................50
3.3.2 Economia ................................................................................53
3.3.3 Infra-estrutura bsica .................................................................54
3.4 Recursos naturais e meio ambiente .........................................................57
3.4.1 Flora .....................................................................................57
3.4.2 Fauna ....................................................................................59
3.4.3 Hidrografia..............................................................................61
3.4.4 Atividades econmicas e natureza ..................................................62
3.4.5 Conservao do meio ambiente......................................................63
3.4.6 Unidades de conservao no Amazonas.............................................64
3.4.7 Projetos ambientais de destaque....................................................70
3.4.8 Recursos naturais e turismo no Amazonas .........................................73
3.5 Populaes e terras indgenas................................................................75
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ii PLANO VICTORIA RGIA
3.5.1 Etnias indgenas no Amazonas .......................................................77
3.5.2 Terras indgenas........................................................................79
3.5.3 Visitao de comunidades indgenas ................................................80
4 O TURISMO NO AMAZONAS....................................................................... 82
4.1 A oferta de recursos e atrativos tursticos..................................................82
4.1.1 Atrativos e recursos naturais ........................................................82
4.1.2 Atrativos e recursos culturais........................................................91
4.1.3 Eventos ..................................................................................97
4.1.4 Singularidade do destino Amazonas............................................... 102
4.2 Os servios tursticos ........................................................................ 104
4.2.1 Meios de Hospedagem............................................................... 104
4.2.2 Estabelecimentos de Alimentao................................................. 111
4.2.3 Espaos para Eventos ................................................................ 114
4.2.4 Estabelecimentos de Entretenimento............................................. 118
4.2.5 Comrcio Turstico................................................................... 119
4.2.6 Agncias ............................................................................... 120
4.2.7 Transportadoras...................................................................... 122
4.2.8 Estruturas de apoio ao turista ..................................................... 123
4.2.9 A oferta de servios tursticos amazonense...................................... 124
4.3 Padres de uso................................................................................ 127
4.3.1 Perfil da demanda ................................................................... 127
4.3.2 Segmentao.......................................................................... 150
4.3.3 Concorrentes ......................................................................... 151
4.4 Comercializao e promoo ............................................................... 158
4.4.1 Receptivo.............................................................................. 158
4.4.2 Comercializao dos produtos tursticos do Amazonas......................... 176
4.5 Gesto do turismo............................................................................ 177
4.5.1 Instituies e aes de destaque .................................................. 177
4.5.2 Entrevistas junto a entidades representativas .................................. 183
4.5.3 A gesto do turismo no Amazonas................................................. 197
4.6 Recursos humanos............................................................................ 199
4.6.1 Cursos disponveis ................................................................... 199
4.6.2 Recursos humanos do turismo no Amazonas ..................................... 199
4.7 Sustentabilidade.............................................................................. 201
4.7.1 Impactos positivos ................................................................... 201
4.7.2 Impactos negativos .................................................................. 202
5 ANLISE SWOT ....................................................................................203
5.1 Matriz SWOT .................................................................................. 203
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iii PLANO VICTORIA RGIA
6 CENRIOS PARA O TURISMO ....................................................................205
6.1 Cenrio otimista.............................................................................. 206
6.2 Cenrio moderado ........................................................................... 208
6.3 Cenrio pessimista ........................................................................... 210
7 FORMULAO ESTRATGICA ...................................................................212
7.1 Preceitos ...................................................................................... 213
7.2 Misso do destino ............................................................................ 214
7.3 Objetivos estratgicos....................................................................... 214
8 METAS TRAADAS PARA O PLANO.............................................................216
8.1 Meta 1 ......................................................................................... 216
8.2 Meta 2 ......................................................................................... 217
8.3 Meta 3 ......................................................................................... 218
8.4 Meta 4 ......................................................................................... 218
9 PLANO DE AO ..................................................................................220
9.1 Plano de ao para a gesto................................................................ 220
9.2 Plano de ao para o produto .............................................................. 222
9.3 Plano de ao para o marketing ........................................................... 226
9.4 Plano de ao para a infra-estrutura...................................................... 227
9.5 Prazos.......................................................................................... 228
9.6 Quadros explicativos de aes de gesto ................................................. 228
9.7 Quadros explicativos de aes de produto ............................................... 239
9.8 Quadros explicativos de aes de marketing............................................. 250
9.9 Quadros explicativos de aes de infra-estrutura ....................................... 257
9.10 Oramentos.................................................................................. 261
9.11 Quadro-resumo de aes .................................................................. 262
9.12 Responsabilidades .......................................................................... 265
9.13 Financiamento .............................................................................. 266
10 BIBLIOGRAFIA....................................................................................268
APNDICE 1 ..........................................................................................274
APNDICE 2 ..........................................................................................278
APNDICE 3 ..........................................................................................279
APNDICE 4 ..........................................................................................280
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i PLANO VICTORIA RGIA
Lista de Siglas
ABAV Associao Brasileira das Agncias de Viagens
ABBTUR Associao Brasileira dos Bacharis em Turismo
ABIH Associao Brasileira da Indstria de Hotis
ABRAJET - Associao Brasileira de Jornalistas de Turismo
ABRASEL Associao Brasileira de Bares e Restaurantes
ADA Agncia de Desenvolvimento da Amaznia
AMAZONASTUR Empresa Estadual de Turismo do Amazonas
AOBT Associao dos Operadores de Barcos de Turismo do Amazonas
CIGS Centro de Instruo de Guerra na Selva
CTI Consultoria Turstica Integrada
EMBRATUR Instituto Brasileiro de Turismo
FBC&VB Federao Brasileira de Convention & Visitors Bureaux
FEPI AM Fundao Estadual dos Povos Indgenas do Amazonas
FIPE - Fundao Instituto de Pesquisas Econmicas
FUNAI Fundao Nacional do ndio
FUNATURA Fundao Pr-Natureza
IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica
IDH ndice de Desenvolvimento Humano
INFRAERO Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroporturia
IPAAM Instituto de Proteo Ambiental do Estado do Amazonas
IPHAN Instituto do Patrimnio Histrico e Artstico Nacional
ISA Instituto Scio-Ambiental
ITTO Organizao Internacional de Madeiras Tropicais
MANAUSTUR Fundao Municipal de Turismo de Manaus
OMT Organizao Mundial de Turismo
PIB Produto Interno Bruto
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ii PLANO VICTORIA RGIA
PNDPA - Programa Nacional de Desenvolvimento da Pesca Amadora
PNUD Programa das Naes Unidas para o Desenvolvimento
SDS AM Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentvel do Amazonas
SEBRAE Servio Brasileiro de Apoio s Micro e Pequenas Empresas
SENAC Servio Nacional de Aprendizagem Comercial
SEPLAN AM Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Econmico do Amazonas
SINDEGTUR AM Sindicato dos Guias de Turismo do Amazonas
SIVAM Sistema de Vigilncia da Amaznia
SUDAM Superintendncia para o Desenvolvimento da Amaznia
TI Terra Indgena
UC Unidade de Conservao
UEA Universidade do Estado do Amazonas
UFAM Universidade Federal do Amazonas
WWF World Wildlife Fund
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iii PLANO VICTORIA RGIA
Lista de Tabelas
Tabela 1. Matriz origem destino das viagens internacionais (2004) ..............................................................11
Tabela 2. Turismo Internacional - Cidades mais visitadas (2005) .................................................................14
Tabela 3. Turismo Internacional Permanncia mdia (2005) ....................................................................15
Tabela 4. Turismo Internacional Gasto dirio em dlares (2005) ...............................................................16
Tabela 5. Turismo Domstico Principais unidades da federao emissoras e receptoras (2005) ..........................17
Tabela 6. Turismo Domstico - Matriz origem-destino das viagens domsticas (2005) .......................................17
Tabela 7. Populao Economicamente Ativa (PEA) e trabalhos formais no Amazonas (2005) ...............................25
Tabela 8. Existncia de servios no Amazonas (2000)...............................................................................28
Tabela 9. Quadro de distncias entre Manaus e principais capitais brasileiras.................................................30
Tabela 10. Faixas de distncias entre municpios amazonenses e Manaus ......................................................30
Tabela 11. Microrregies do Amazonas, rea e quantidade de municpios componentes (2005)............................41
Tabela 12. PIB municipal acumulado por microrregio (2005) ....................................................................45
Tabela 13. Populao Economicamente Ativa (PEA) e percentual da populao componente da PEA por microrregio
do Amazonas (2000) .......................................................................................................................46
Tabela 14. rea (km2) dos cinco maiores e menores municpios do Amazonas (2005) ........................................51
Tabela 15. Cinco maiores e menores municpios do Amazonas por populao (2005) ........................................51
Tabela 16. Cinco maiores e menores municpios do Amazonas por densidade demogrfica (2005) ........................52
Tabela 17. Cinco maiores e menores municpios do Amazonas por IDH (2000) .................................................52
Tabela 18. Cinco maiores e menores municpios do Amazonas por PIB municipal (2002) ....................................53
Tabela 19. Municpios do Amazonas de destaque por setor componente do PIB municipal (1999) .........................54
Tabela 20. Cinco maiores e menores municpios do Amazonas por percentual de domiclios com rede geral de gua
(2000) ........................................................................................................................................55
Tabela 21. Cinco maiores e menores municpios do Amazonas por percentual de domiclios com rede geral de esgoto
(2000) ........................................................................................................................................55
Tabela 22. Cinco maiores e menores municpios do Amazonas por percentual de domiclios com coleta de lixo (2000)
................................................................................................................................................56
Tabela 23. Cinco maiores e menores municpios do Amazonas por percentual de domiclios com iluminao eltrica
(2000) ........................................................................................................................................56
Tabela 24. Cinco maiores e menores municpios do Amazonas por percentual de domiclios com telefonia (2000) ....56
Tabela 25. rea de cobertura florestal nativa remanescente por Estado .......................................................59
Tabela 26. Etnias indgenas no Amazonas por regio do Estado...................................................................78
Tabela 27. Unidades habitacionais disponveis por tipologia dos empreendimentos ........................................ 104
Tabela 28. Mdia de unidades habitacionais disponveis por empreendimento por regio turstica ..................... 107
Tabela 29. Dirias mdias por tipologia do empreendimento ................................................................... 109
Tabela 30. Capacidade dos empreendimentos ..................................................................................... 115
Tabela 31. Capacidade instalada, taxa de ocupao anual e preos praticados ............................................. 116
Tabela 32. Centros de atendimento ao turista do Amazonas .................................................................... 123
Tabela 33. Estimativa salarial mensal dos trabalhadores do turismo no Amazonas ......................................... 128
Tabela 34. Principais Estados de origem dos hspedes brasileiros da hotelaria urbana (2005) ........................... 131
Tabela 35. Principais pases de origem dos hspedes estrangeiros da hot. urbana (2005) ................................. 131
Tabela 36. Perfil do hspede brasileiro da hotelaria urbana (2004)............................................................ 133
Tabela 37. Perfil do hspede estrangeiro da hotelaria urbana (2004) ......................................................... 133
Tabela 38. Principais Estados de origem dos hspedes brasileiros da hotelaria de selva (2005) .......................... 135
Tabela 39. Principais pases de origem dos hspedes estrangeiros da hotelaria de selva (2005) ......................... 136
Tabela 40. Perfil do hspede brasileiro da hotelaria de selva (2004) .......................................................... 136
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iv PLANO VICTORIA RGIA
Tabela 41. Perfil do hspede estrangeiro da hotelaria de selva (2004)........................................................ 136
Tabela 42. Navios e passageiros aportados no Amazonas (2000 a 2005) ....................................................... 137
Tabela 43. Perfil do turista de pesca esportiva segundo operadores (2005) .................................................. 139
Tabela 44. Unidades da federao de origem dos visitantes brasileiros da rea natural (2002) .......................... 144
Tabela 45. Pases de origem dos visitantes estrangeiros da rea natural (2002)............................................. 144
Tabela 46. Ocupaes dos visitantes de reas naturais (2002) .................................................................. 145
Tabela 47. Principais atividades praticadas pelos visitantes nas reas naturais (2002)..................................... 146
Tabela 48. Avaliao da estrutura para visitao na rea natural (2002) ..................................................... 146
Tabela 49. Fatores de impedimento visitao dos atrativos da rea natural (2002) ...................................... 147
Tabela 50. Volume de eventos e participantes de eventos em Manaus (2001) ............................................... 149
Tabela 51. Parcerias utilizadas pelas empresas consultadas..................................................................... 160
Tabela 52. Dificuldades encontradas na comercializao dos produtos do destino ......................................... 161
Tabela 53. Produtos mais vendidos para visitantes brasileiros pelas agncias, operadoras e transportadoras
consultadas ............................................................................................................................... 162
Tabela 54. Produtos mais vendidos para visitantes estrangeiros pelas agncias, operadoras e transportadoras
consultadas ............................................................................................................................... 162
Tabela 55. Atrativos destacados nos produtos de agncias e operadoras ..................................................... 163
Tabela 56. Atrativos destacados nos produtos de hotis de selva .............................................................. 164
Tabela 57. Atrativos destacados nos produtos de transportadoras tursticas................................................. 164
Tabela 58. Estados de origem dos visitantes brasileiros .......................................................................... 169
Tabela 59. Pases de origem dos visitantes estrangeiros ......................................................................... 169
Tabela 60. Pontos fortes e fracos dos recursos e atrativos tursticos do Amazonas, segundo empresas consultadas . 173
Tabela 61. Pontos fortes e fracos dos servios tursticos do Amazonas, segundo empresas consultadas................ 173
Tabela 62. Pontos fortes e fracos da infra-estrutura bsica do Amazonas, segundo empresas consultadas ............ 174
Tabela 63. Deficincias dos recursos humanos empregados no turismo, segundo empresas consultadas ............... 175
Tabela 64. Gesto pblica do turismo no Amazonas .............................................................................. 175
Tabela 65. Aes desenvolvidas/planejadas pela Amazonastur................................................................. 179
Tabela 66. Cursos de Graduao em Turismo e Hotelaria........................................................................ 199
Tabela 67. Cursos Profissionalizantes em Turismo e Hotelaria.................................................................. 199
Tabela 68. Preceitos para o desenvolvimento do turismo no Amazonas....................................................... 213
Tabela 69. Objetivos estratgicos para o turismo no Amazonas ................................................................ 215
Tabela 70. Prazo de aes ............................................................................................................. 228
Tabela 71. Oramento anual para execuo do Plano ............................................................................ 261
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v PLANO VICTORIA RGIA
Lista de Figuras
Figura 1. Regies (Plos) Tursticas do Estado do Amazonas........................................................................ 8
Figura 2. Crescimento do fluxo receptivo internacional no Mundo, Am. do Sul e Brasil (1997 a 2005) ..................... 9
Figura 3. Chegada de turistas no mundo por regio (2005) ........................................................................10
Figura 4. Regies emergentes segundo a taxa de crescimento das chegadas internacionais (1995 e 2004)...............10
Figura 5. Motivo das visitas internacionais (2004) ...................................................................................11
Figura 6. Movimento de passageiros nos aeroportos do Brasil (1996 a 2005) ...................................................12
Figura 7. Turismo Internacional Chegadas internacionais (1997 a 2005).......................................................13
Figura 8. Turismo Internacional - Motivo da viagem (2005) ........................................................................13
Figura 9. Turismo Internacional Pontos fortes do Brasil (2005)..................................................................14
Figura 10. Turismo Internacional - Meio de hospedagem (2005) ..................................................................15
Figura 11. Turismo Domstico - Motivos para realizao da principal viagem domstica (2005) ...........................16
Figura 12. Turismo Domstico - Distribuio sazonal das viagens domsticas (2005) .........................................18
Figura 13. Turismo Domstico - Meio de hospedagem da principal viagem domstica (2005) ...............................18
Figura 14. Turismo Domstico - Meio de transporte da principal viagem domstica (2005) .................................19
Figura 15. Turismo Domstico Composio do gasto individual dirio nas viagens domsticas (2005) ...................19
Figura 16. O Estado do Amazonas.......................................................................................................22
Figura 17. Distribuio da rea (km2) do Brasil por Estado.........................................................................22
Figura 18. Evoluo da densidade demogrfica (habitante/km2) no Amazonas (1890 a 2000) ..............................23
Figura 19. Distribuio da populao do Amazonas por faixa etria (2004).....................................................24
Figura 20. Crescimento dos domiclios permanentes no Amazonas por tipo de rea (1970 a 2000) ........................24
Figura 21. IDH no Brasil regio Norte e Amazonas (1991 e 2000) .................................................................25
Figura 22. Evoluo dos empregos por setor no Amazonas (1995 a 2004) .......................................................26
Figura 23. Valor adicionado ao PIB do Amazonas por setor (2001 a 2003).......................................................27
Figura 24. Evoluo da cobertura de gua, esgoto e coleta do lixo (2001 a 2004) ............................................29
Figura 25. Rede de transportes do Amazonas.........................................................................................31
Figura 26. Rede hidroviria na Amaznia Legal ......................................................................................34
Figura 27. Microrregies do Amazonas .................................................................................................40
Figura 28. Percentual de habitantes do Amazonas residente por microrregio (2000 e 2005) ..............................41
Figura 29. Densidade demogrfica mdia por microrregio do Amazonas (2005)..............................................42
Figura 30. Distribuio percentual dos domiclios permanentes urbanos e rurais por microrregio do Amazonas (2005)
................................................................................................................................................43
Figura 31. IDH mdio por microrregio do Amazonas (2000).......................................................................44
Figura 32. Participao setorial no PIB municipal acumulado por microrregio (1999).......................................45
Figura 33. Cobertura de domiclios por rede de gua por microrregio do Amazonas (2004)................................47
Figura 34. Cobertura de domiclios por rede de esgoto por microrregio do Amazonas (2004) .............................48
Figura 35. Cobertura de domiclios por coleta de lixo por microrregio do Amazonas (2004)...............................48
Figura 36. Cobertura de domiclios por iluminao eltrica por microrregio do Amazonas (2004)........................49
Figura 37. Cobertura de domiclios por telefonia por microrregio do Amazonas (2004).....................................49
Figura 38. Relao leitos em hospitais (SUS) para cada 1.000 habitantes por microrregio do Amazonas (2005) .......50
Figura 39. Distribuio da rea (km2) da Amaznia Legal por Estado ............................................................57
Figura 40. Vegetao da Amaznia .....................................................................................................58
Figura 41. Arara-canind (Ara ararauna) ..............................................................................................60
Figura 42. Macaco Sauim de Coleira (Saguinos bicolor).............................................................................60
Figura 43. Bacias hidrogrficas e principais rios da Amaznia Brasileira ........................................................61
Figura 44. Unidades de conservao federais por tipologia no Brasil e na Amaznia Legal ..................................64
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vi PLANO VICTORIA RGIA
Figura 45. Unidades de conservao federais e estaduais no Amazonas (exceto RPPNs) .....................................65
Figura 46. rea (ha) das unidades de conservao do Amazonas por tipo de uso..............................................65
Figura 47. Crescimento anual do nmero de Unidades de Conservao .........................................................66
Figura 48. rea (ha) das unidades de conservao do Amazonas por macrorregio ...........................................66
Figura 49. Concentrao de unidades de conservao por regio turstica do Amazonas ....................................67
Figura 50. rea (ha) das unidades de conservao do Amazonas por regio turstica.........................................68
Figura 51. Distribuio das unidades de conservao do Amazonas por tipologia segundo regies tursticas ............69
Figura 52. Municpios do Amazonas com maior concentrao de unidades de conservao .................................69
Figura 53. Populao auto-declarada indgena por regio do Brasil..............................................................75
Figura 54. Populao auto-declarada indgena da regio Norte do Brasil por Estado .........................................75
Figura 55. Populao auto-declarada indgena do Brasil por Estado .............................................................76
Figura 56. Populao indgena do Amazonas por regio do Estado ...............................................................76
Figura 57. Quantidade de etnias indgenas no Amazonas por regio do Estado ................................................77
Figura 58. Terras Indgenas (TIs) no Brasil ............................................................................................79
Figura 59. Cachoeira do Santurio ......................................................................................................82
Figura 60. ESEC Anavilhanas .............................................................................................................83
Figura 61. Pesca esportiva no Amazonas ..............................................................................................83
Figura 62. Distribuio dos atrativos naturais por regio turstica ...............................................................85
Figura 63. Teatro Amazonas .............................................................................................................91
Figura 64. Distribuio dos atrativos culturais por regio turstica...............................................................93
Figura 65. Alegorias do Festival de Parintins .........................................................................................97
Figura 66. Distribuio dos eventos por regio turstica............................................................................98
Figura 67. Exuberncia das paisagens amaznicas................................................................................. 102
Figura 68. Distribuio de empreendimentos por tipologia ...................................................................... 104
Figura 69. Crescimento da oferta de unidades habitacionais (1960 2005)................................................... 105
Figura 70. Distribuio de empreendimentos por regio turstica .............................................................. 105
Figura 71. Distribuio de empreendimentos por regio turstica e por tipologia ........................................... 106
Figura 72. Distribuio de empreendimentos e unidades habitacionais por municpio ..................................... 107
Figura 73. Avaliao dos empreendimentos classificados pelo Guia Quatro Rodas 2006 ................................... 108
Figura 74. Estrutura disponvel nos empreendimentos segundo o Guia Quatro Rodas 2006................................ 109
Figura 75. Taxa de ocupao mdia nos hotis urbanos (2000 a 2005) ........................................................ 110
Figura 76. Taxa de ocupao mdia nos hotis de selva (2000 a 2005)........................................................ 110
Figura 77. Distribuio de empreendimentos por tipo de cozinha.............................................................. 111
Figura 78. Distribuio de empreendimentos por regio turstica .............................................................. 112
Figura 79. Distribuio de empreendimentos por municpio ..................................................................... 112
Figura 80. Avaliao do conforto empreendimentos classificados pelo Guia Quatro Rodas 2006 ......................... 113
Figura 81. Preos praticados pelos empreendimentos por faixa ................................................................ 114
Figura 82. Distribuio de empreendimentos por tipologia ...................................................................... 115
Figura 83. Distribuio de empreendimentos por regio turstica .............................................................. 116
Figura 84. Tipos de eventos realizados .............................................................................................. 117
Figura 85. Sazonalidade dos eventos realizados.................................................................................... 117
Figura 86. mbito dos eventos realizados........................................................................................... 118
Figura 87. Distribuio de empreendimentos por tipologia ...................................................................... 118
Figura 88. Distribuio de empreendimentos por regio turstica .............................................................. 119
Figura 89. Distribuio de empreendimentos por tipologia ...................................................................... 119
Figura 90. Distribuio de empreendimentos por tipo de empresa............................................................. 120
Figura 91. Distribuio de empreendimentos por tipo de mercado em que atua ............................................ 121
Figura 92. Distribuio de empreendimentos por regio turstica .............................................................. 121
Figura 93. Distribuio de empreendimentos por tipologia ...................................................................... 122
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vii PLANO VICTORIA RGIA
Figura 94. Distribuio de empreendimentos por regio turstica .............................................................. 122
Figura 95. Tropical Manaus Business ................................................................................................. 124
Figura 96. Centro Cultural Humberto Canderaro................................................................................... 125
Figura 97. Movimento de passageiros no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes (2002 a 2004) ........................ 127
Figura 98. Fluxo de turistas que visitaram o Amazonas (2000 a 2005) ......................................................... 127
Figura 99. Principais segmentos que compem o fluxo de turistas do Amazonas (2005) ................................... 128
Figura 100. ndices de crescimento do fluxo de turistas hospedados na hotelaria urbana (2000 a 2005) ............... 129
Figura 101. Origem dos hspedes da hotelaria urbana (2005) ................................................................... 129
Figura 102. Distribuio mensal dos hspedes da hotelaria urbana (2005).................................................... 130
Figura 103. Origem dos hspedes brasileiros da hotelaria urbana por regio (2005)........................................ 130
Figura 104. Origem dos hspedes estrangeiros da hotelaria urbana por regio (2005) ..................................... 131
Figura 105. Motivo de viagem dos hspedes da hotelaria urbana (2004) ...................................................... 132
Figura 106. Meio de transporte utilizado pelos hspedes da hotelaria urbana (2004) ...................................... 132
Figura 107. ndices de crescimento do fluxo de turistas hospedados na hotelaria de selva (2000 a 2005) .............. 133
Figura 108. Distribuio mensal dos hspedes da hotelaria de selva (2005) .................................................. 134
Figura 109. Origem dos hspedes da hotelaria de selva (2005) ................................................................. 134
Figura 110. Origem dos hspedes brasileiros da hotelaria de selva por regio (2005) ...................................... 134
Figura 111. Origem dos hspedes estrangeiros da hotelaria de selva por regio (2005).................................... 135
Figura 112. ndices de crescimento do fluxo de turistas em cruzeiros martimos (2000 a 2005) .......................... 137
Figura 113. Distribuio mensal dos navios e passageiros aportados no Amazonas (2005) ................................. 138
Figura 114. Fluxo de turistas de pesca esportiva (2003 a 2005)................................................................. 139
Figura 115. Motivos que levam visitantes de reas naturais a reas de conservao em geral (2002) ................... 139
Figura 116. Motivos que levaram visitantes de reas naturais a realizar a visita em curso (2002) ....................... 140
Figura 117. Meio de transporte utilizado pelos visitantes de reas naturais (2002) ......................................... 140
Figura 118. Meio de hospedagem utilizado pelos visitantes de reas naturais (2002)....................................... 141
Figura 119. Forma de organizao da visita utilizada pelos visitantes de reas naturais (2002) .......................... 141
Figura 120. Tipo de acompanhamento dos visitantes de reas naturais na atual visita (2002)............................ 141
Figura 121. Meio de informao utilizado pelos visitantes de reas naturais (2002) ........................................ 142
Figura 122. Nmero de visitas j realizadas na mesma rea natural (2002) .................................................. 142
Figura 123. Classes de gastos totais efetuados na atual visita pelos visitantes de reas naturais (2002) ............... 143
Figura 124. Origem dos visitantes da rea natural (2002)........................................................................ 143
Figura 125. Faixas de renda mensal dos visitantes de reas naturais (2002) ................................................. 145
Figura 126. Nvel de instruo dos visitantes de reas naturais (2002) ........................................................ 145
Figura 127. Tipologia dos eventos realizados em Manaus (2001)................................................................ 147
Figura 128. Distribuio anual do volume de eventos realizados em Manaus (2001) ........................................ 148
Figura 129. Dias de maior procura pelos espaos para eventos de Manaus (2001)........................................... 148
Figura 130. mbito dos eventos realizados em Manaus (2001) .................................................................. 148
Figura 131. Clientes que locam os espaos para eventos de Manaus (2001) .................................................. 149
Figura 132. Faixas de nmero de eventos realizados por ms em Manaus (2001)............................................ 149
Figura 133. Distribuio dos gastos dos participantes de eventos de Manaus (2001)........................................ 150
Figura 134. Tipologia das empresas consultadas ................................................................................... 158
Figura 135. Foco de atuao das empresas consultadas .......................................................................... 158
Figura 136. Segmentos de produtos comercializados pelas empresas consultadas .......................................... 159
Figura 137. Principais meses de venda de produtos no Amazonas .............................................................. 159
Figura 138. Representatividade mdia das vendas de produtos no Amazonas................................................ 160
Figura 139. Clientes atendidos anualmente por produtos no Amazonas ....................................................... 160
Figura 140. Meios de divulgao utilizados pelas empresas consultadas ...................................................... 161
Figura 141. Destinos dos produtos de agncias e operadoras.................................................................... 165
Figura 142. Destinos dos produtos de hotis de selva............................................................................. 165
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viii PLANO VICTORIA RGIA
Figura 143. Destinos dos produtos de transportadoras tursticas ............................................................... 165
Figura 144. Segmentos dos produtos de agncias e operadoras................................................................. 166
Figura 145. Segmentos produtos de hotis de selva............................................................................... 166
Figura 146. Segmentos produtos de transportadoras tursticas ................................................................. 166
Figura 147. Durao dos produtos de agncias e operadoras .................................................................... 167
Figura 148. Durao dos produtos de hotis de selva ............................................................................. 167
Figura 149. Durao produtos de transportadoras tursticas..................................................................... 167
Figura 150. Faixas de preos dos produtos comercializados por agncias e operadoras.................................... 168
Figura 151. Faixas de preos dos produtos comercializados por hotis de selva............................................. 168
Figura 152. Faixas de preos dos produtos comercializados por transportadoras tursticas ............................... 168
Figura 153. Origem dos visitantes..................................................................................................... 169
Figura 154. Tipo de grupo de viagem dos visitantes brasileiros ................................................................. 170
Figura 155. Tipo de grupo de viagem dos visitantes estrangeiros............................................................... 170
Figura 156. Faixa etria dos visitantes brasileiros ................................................................................. 170
Figura 157. Faixa etria dos visitantes estrangeiros............................................................................... 171
Figura 158. Motivao para viagem dos visitantes brasileiros ................................................................... 171
Figura 159. Motivao para viagem dos visitantes estrangeiros ................................................................. 171
Figura 160. Tempo de permanncia dos visitantes brasileiros................................................................... 172
Figura 161. Tempo de permanncia dos visitantes estrangeiros ................................................................ 172
Figura 162. Percentual de visitantes que seguem para outros destinos do Brasil ............................................ 172
Figura 163. Organograma da Amazonastur .......................................................................................... 178
Figura 164. Estrutura do planejamento estratgico do Turismo no Amazonas ............................................... 212
Figura 165. O conceito da Victoria Rgia............................................................................................ 214
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1 PLANO VICTORIA RGIA
1 Apresentao
O turismo no Estado do Amazonas uma premissa para o desenvolvimento econmico da
regio. O Estado possui uma grande variedade de recursos naturais que podem ser
aproveitados economicamente de maneira sustentvel por meio da atividade turstica,
gerando emprego e renda para a regio.
Atualmente, a atividade turstica no Estado se concentra na regio prxima a Manaus e no
municpio de Parintins, onde ocorre anualmente o conhecido Festival de Parintins. No
entanto, o Estado conta com outras regies em que a visitao responsvel poderia ocorrer
gerando possibilidades de aproveitamento econmico sustentvel para os moradores do
Estado.
A criao da Superintendncia da Zona Franca de Manaus - ZFM, em 1967, permitiu a
maximizao do fluxo turstico na cidade de Manaus. Durante uma dcada e meia prevaleceu
no Amazonas, o segmento do turismo de compras, tendo em vista que, a Zona Franca de
Manaus foi criada com o objetivo de atender o mercado interno e, por conta disso, os
brasileiros se deslocavam Manaus para comprar produtos eletro-eletrnicos, perfumaria e
importados em geral. A partir do incio da dcada de 90, com a abertura das importaes pelo
Governo Federal, o turismo de compras, no estado, entrou em colapso como conseqncia da
estagnao do comrcio de importados, sendo possvel o brasileiro adquirir produtos
importados no resto do pas, em nvel competitivo.
Dessa forma, identificou-se a necessidade de repensar no turismo como uma atividade
econmica alternativa que promova no apenas o bem-estar social, por meio do lazer e
entretenimento, mas tambm o desenvolvimento sustentvel do turismo no mbito poltico-
institucional, scio-econmico, cultural e ambiental, visando uma incluso social mais justa e
a valorizao da identidade cultural regional.
Diante deste panorama, se encaixa o atual documento, o Plano de Turismo do Estado do
Amazonas, pautado no desenvolvimento sustentvel da atividade turstica, com aplicao no
perodo de 2008 a 2011. Deve-se ressaltar que o presente Plano tem como pressuposto a
consonncia com os objetivos do Plano Nacional de Turismo e preza a valorizao da
diversidade da histria, cultura, identidade tnica e atrativos tursticos do Estado do
Amazonas. Em acordo com essa rica diversidade so traados os projetos que geraro
benefcios socioeconmicos, ambientais e culturais ao estado.
importante salientar que uma das ferramentas utilizadas na composio do diagnstico
apresentado neste documento foi a realizao de oficinas participativas. Estas oficinas
tiveram como objetivo central traar um panorama do turismo em cada uma das regies
tursticas do estado. Foram realizadas trs oficinas nos municpios de Tabatinga, Parintins e
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2 PLANO VICTORIA RGIA
Manaus e participaram das mesmas 45 pessoas das regies tursticas do Sater, Amazonas e
Solimes. Estiveram presentes nas reunies representantes do setor pblico, privado e
terceiro setor atuantes no turismo amazonense.
O presente documento est estruturado em sete captulos, sendo que os primeiros do ao
leitor o panorama do Estado do Amazonas, a importncia do turismo em mbito mundial,
nacional e estadual e diagnosticam o turismo atualmente no Amazonas. A partir do captulo
4. Anlise SWOT, apresentada a construo e desdobramentos de estratgias para o
desenvolvimento sustentvel do turismo no Amazonas. Por fim, so apresentados planos de
ao para cada um dos nichos estratgicos importantes para o pleno desenvolvimento do
destino.
A Formulao estratgica, parte deste documento, a etapa do Plano que direciona
objetivamente gestores e empresariado para que maximizem as potencialidades do turismo
no Amazonas e superem suas ameaas. Essa formulao deve ser criativa e facilmente
acessvel a tais atores. Deste modo, associou-se s estratgias traadas para o Estado um dos
smbolos da regio amaznica: a vitria rgia (Victoria amaznica), que intitula o plano aqui
abordado.
As flores da floresta so um dos maiores smbolos de sua exuberncia, justamente um dos
principais focos estratgicos definidos por este plano. O uso da vitria rgia como ttulo do
plano transmite ao leitor a exuberncia do destino tratado, aproveitando sua associao com
a natureza. Alm disso, a conjuno das ptalas da flor uma aluso integrao e a ao
em vrias frentes, condies sine-qua-non para o desenvolvimento do turismo sustentvel em
qualquer destino.
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3 PLANO VICTORIA RGIA
2 Planejamento e Tendncias do
Turismo
2.1 Turismo e sustentabilidade
O desenvolvimento do turismo sustentvel est intrinsecamente relacionado ao conceito
de desenvolvimento sustentvel, definido em 1987 pela Comisso Brutland como aquele que
satisfaz as necessidades da atualidade sem comprometer a capacidade das geraes futuras
para satisfazer s suas. Neste contexto, o turismo sustentvel a forma de turismo que
facilita o desenvolvimento sustentvel ou que se realiza de maneira a preservar os recursos
naturais, respeitar as comunidades locais, garantindo o desenvolvimento econmico.
Na ltima dcada, tem aumentado o interesse do empresariado em busca de um turismo
sustentvel e, principalmente, ecologicamente responsvel. Da mesma forma, a
sustentabilidade tornou-se um diferencial de mercado, pois visitantes e turistas tm se
preocupado cada vez mais com as conseqncias de sua atividade nas localidades visitadas.
No que diz respeito ao meio ambiente, o turismo sustentvel aquele que propicia a
preservao da biodiversidade das reas em questo e conserva os recursos naturais (hdricos,
de fauna e flora), estabelecendo um sistema de manejo dos recursos.
J em relao aos aspectos social e cultural, o turismo sustentvel aumenta a participao
dos membros das comunidades e o controle sobre suas vidas, fortalecendo seus valores e sua
identidade.
Por sua vez, no que tange ao aspecto econmico, o turismo sustentvel aquele que gera
emprego, distribuio de renda e multiplicadores econmicos, melhorando a qualidade de
vida das geraes atuais e possibilitando condies de continuidade para as geraes futuras.
Por ser uma atividade holstica, o turismo sustentvel implica a conectividade de
estudiosos, parceiros e instituies com atuao em diversas reas: meio ambiente,
comunidade, cultura, gesto pblica, empresariado, pesquisa, ensino, associaes
profissionais, entre outros. Somente a interao de todos os envolvidos com a atividade
turstica pode garantir a sustentabilidade.
O papel dos gestores em turismo otimizar os impactos positivos e minimizar os negativos.
Somente dessa forma o turismo ser efetivamente um meio para promover o bem-estar social
e entrar na pauta econmica dos municpios, estados e pases. Nesse contexto surge a
importncia do planejamento em turismo.
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4 PLANO VICTORIA RGIA
2.2 Planejamento da atividade turstica
Para que o turismo traga benefcios para um destino imprescindvel um processo
criterioso, amplo e abrangente. Esse processo o planejamento.
O ato de planejar integra a vida dos seres humanos em seus atos mais simples, ele consiste
em determinar: 1) objetivos; 2) aes por meio das quais ser possvel atingi-los; 3) quem
dever execut-las; 4) que recursos so disponveis e necessrios; e 5) em que prazo os
objetivos devem ser atingidos.
Quando algum decide comprar um carro, por exemplo, haver um processo de
planejamento. Em primeiro lugar, o indivduo ir decidir 1) o que quer desse carro, por
exemplo, se quer um motor mais potente ou mais econmico, se quer um modelo mais
esportivo ou mais espaoso. Em seguida 2) como ser feita a aquisio, atravs de ida a uma
concessionria ou feira de carros usados, por exemplo e 3) se ela far tudo isso sozinha, se
pedir ajuda de um amigo ou consultor; 4) quanto pode ou pretende gastar; e 5) quando
pretende ter o veculo em mos. Em funo dessas diretrizes, a escolha do modelo ser muito
mais fcil e a possibilidade de escolha errada extremamente reduzida.
O planejamento da atividade turstica no diferente. Formulam-se as mesmas perguntas,
no entanto, ao invs da compra de um veculo, o foco o desenvolvimento de uma
localidade, destino ou empreendimento turstico. Tradicionalmente, o processo de
planejamento turstico de localidades realizado pelos rgos pblicos que, em alguns casos,
contratam consultorias e especialistas para tal.
Com a exploso do turismo, na dcada de 1950, aps a II Guerra Mundial e com a expanso
das linhas areas comerciais, muitos locais passaram a receber uma quantidade enorme de
turistas, em especial as praias do Mediterrneo e certas reas do Caribe. Esses locais tiveram
srios problemas, pela falta de um planejamento integrado, que abordasse mais aspectos e
que tivesse a viso de futuro que foi mencionada anteriormente.
O resultado foi a insatisfao dos antigos moradores, a poluio, o barulho, e muitos
outros efeitos do excesso de pessoas num mesmo local que acabaram gerando a decadncia
dos destinos. Essa realidade at hoje faz parte da realidade de muitos destinos com potencial
turstico, dentro e fora do Brasil, em que o processo de planejamento foi deixado de lado em
prol do desenvolvimento e dos lucros imediatos.
Para evitar esses problemas, o planejamento desempenha funo primordial. a partir
dele que sero ordenados os esforos em busca do turismo sustentvel, ou seja, aquele que
atende as necessidades dos turistas atuais e das regies receptoras sem comprometer o
futuro, conservando os recursos naturais e culturais, as caractersticas sociais locais e gerando
riqueza que deve ser revertida ao maior nmero de envolvidos possvel.
E quais so os objetivos de um planejamento em turismo?
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5 PLANO VICTORIA RGIA
Compatibilizar o desenvolvimento do turismo com o desenvolvimento do Estado em
geral;
Coordenar as aes dos vrios setores que interagem com o turismo;
Manter valores scio-culturais da populao e minimizar os impactos negativos
provocados pelo turismo;
Cuidar para que as caractersticas mais importantes da localidade sejam utilizadas
para direcionar as aes de marketing e, assim, atrair o pblico adequado;
Harmonizar as relaes entre comunidade, poder pblico, setor privado, visitantes e
ambiente;
Otimizar a satisfao do visitante.
Promover a sustentabilidade na instncia poltica, social, ecolgica, cultural
econmica e mercadolgica.
Quando se fala em prever o futuro do turismo numa determinada localidade necessrio,
a priori, que os gestores faam uso de uma srie de informaes sobre a atividade. Esses
dados so coletados, organizados e inter-relacionados, para compor um quadro de como est,
hoje, o turismo. Esse quadro o chamado inventrio, ou seja, uma descrio do que se tem
na atualidade. A partir do inventrio, ser possvel estabelecer um diagnstico para o local,
ou seja, analisar a situao atual identificando as potencialidades, fragilidades, ameaas e
oportunidades para o destino. A partir desse diagnstico, sero estabelecidas as estratgias
para o desenvolvimento do turismo, ou seja, linhas gerais de ao para sanar os problemas
identificados e potencializar os impactos positivos.
2.3 O turismo no Brasil e no mundo
O turismo uma atividade em crescimento ao longo das ultimas dcadas e que apresenta
perspectivas promissoras para os prximos anos. O aumento do tempo livre, a modernizao
de leis trabalhistas, o desenvolvimento de novas tecnologias de transporte so alguns dos
aspectos que influenciaram a atual perspectiva positiva para a atividade.
Segundo a OMT (Organizao Mundial de Turismo), algumas tendncias devem nortear o
desenvolvimento do turismo, quais sejam:
Os destinos tursticos sero ecologicamente corretos e planejados;
As viagens anuais sero mais numerosas e tero curta distncia, fortalecendo o
turismo regional;
As viagens no tero apenas uma motivao. A conjuno de atrativos diferenciados
num destino determinaro sua demanda;
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6 PLANO VICTORIA RGIA
A viagem passar de mero deslocamento para uma experincia que proporcione alm
do descanso, enriquecimento cultural.
Nota-se tambm que o turista tem se tornado cada vez mais informado e consciente. Ele
se importa com a qualidade do produto adquirido, mas tambm com o reflexo positivo que
sua visita ter na comunidade visitada. Em linha com tais tendncias, a OMT aponta alguns
segmentos promissores para o turismo em mbito mundial: o ecoturismo, o turismo de
aventura, o turismo cultural e o turismo de eventos.
2.3.1 Gesto do turismo no Brasil
Por muito tempo, a gesto do turismo no Brasil esteve atrelada a outras pastas de
administrao federal como, por exemplo, secretarias de indstria e comrcio. Na ltima
dcada, entretanto, o turismo veio a ganhar um status diferenciado, com a criao de um
Ministrio em mbito nacional e de secretarias e diretorias especficas nos estados e
municpios.
O rgo mximo do turismo brasileiro o Ministrio do Turismo, cujo papel principal
contempla a conduo de polticas pblicas visando o desenvolvimento da atividade, a
gerao de empregos e de divisas. Com gesto descentralizada, o Ministrio composto pelo
Conselho Nacional de Turismo, Secretaria Nacional de Polticas de Turismo, Secretaria
Nacional de Programas de Desenvolvimento de Turismo e Embratur (Instituto Brasileiro do
Turismo). A Secretaria Nacional de Polticas de Turismo apresenta como principal funo
executar a poltica nacional de turismo, orientada pelo Conselho Nacional de Turismo, e zelar
pela qualidade da prestao do servio turstico brasileiro. A Secretaria Nacional de
Programas de Desenvolvimento do Turismo est voltada especialmente para a melhoria da
infra-estrutura turstica brasileira. J a EMBRATUR Instituto Brasileiro de Turismo
responsvel pela promoo, marketing e apoio comercializao dos produtos, servios e
destinos tursticos brasileiros no exterior.
O principal instrumento de planejamento do Ministrio do Turismo o Plano Nacional do
Turismo, o qual se divide em sete macro-programas, sendo estes formados por diversos
programas estratgicos.
Um desses programas o Plano de Regionalizao do Turismo, lanado no incio de 2004, o
qual prev uma atuao descentralizada, porm integrada e coordenada entre os governos
municipal, estadual e federal, alm da iniciativa privada. Esse programa pode ser entendido
como uma ampliao do anterior PNMT (Plano Nacional de Municipalizao do Turismo),
buscando no s o desenvolvimento dos municpios, mas tambm sua integrao com a regio
em que se localizam. Os principais objetivos do Plano so: diversificao da oferta turstica,
estruturao dos destinos tursticos, qualificao dos produtos tursticos, ampliao e
qualificao do mercado de trabalho, aumento da insero competitiva do produto turstico
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7 PLANO VICTORIA RGIA
no mercado internacional, ampliao do consumo do produto turstico no mercado nacional e
aumento da taxa de permanncia e gasto mdio do turismo.
O desenvolvimento da atividade focada na regio turstica a base do Plano de
Regionalizao do Turismo, que busca promover o desenvolvimento turstico sustentvel
atravs de um modelo de gesto coordenada, integrada e descentralizada. As regies, estados
e municpios brasileiros so incentivados, por meio deste programa, a se organizarem e se
integrarem de maneira a explorar e maximizar seu potencial turstico.
Para colocar o Programa em prtica criaram-se mdulos, os quais cada regio turstica
deve percorrer para integrar o processo de regionalizao do turismo brasileiro, sendo estes:
1. Sensibilizao;
2. Mobilizao;
3. Institucionalizao da instncia de governana regional;
4. Elaborao do plano estratgico de desenvolvimento do turismo regional;
5. Implementao do plano estratgico;
6. Sistema de informaes tursticas do programa;
7. Roteirizao turstica;
8. Promoo e apoio comercializao.
9. Sistema de monitoria e avaliao do programa.
A cada ano, observa-se o esforo do Ministrio do Turismo em incluir um maior nmero de
municpios brasileiros no Programa de Regionalizao, de maneira a criar novas RTs Regies
Tursticas - ou reestruturar as j existentes. Para o Estado do Amazonas, inicialmente, foram
desenhadas sete regies tursticas: Alto Solimes, Madeira, Sater / Tucandeira, Alto Rio
Negro, Rio Negro e Solimes, Uatum e Manaus Encontro das guas.
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8 PLANO VICTORIA RGIA
Municpios por regio
1 Plo Alto Rio Negro Santa Isabel do Rio negro So Gabriel da Cachoeira 2 Plo Rio Negro e Solimes Autazes Barcelos Careiro Careiro da Vrzea Coari Iranduba Manacapuru Manaquiri Novo Airo Tef
3 Plo Manaus Encontro das guas Manaus 4 Plo Uatum Itacoatiara Itapiranga Presidente Figueiredo Rio Preto da Eva So Sebastio do Uatum Silves Urucar Urucurituba
5 Plo Sater / Tucandeira Barreirinha Boa Vista do Ramos Maus Nhamund Parintins 6 Plo Madeira Apu Borba Humait Nova Olinda do Norte Novo Aripuan
7 Plo Alto Solimes Atalaia do Norte Benjamin Constant Tabatinga So Paulo de Olivena Santo Antnio do I Amatur Tonantins Fonte Boa Juta
Figura 1. Regies (Plos) Tursticas do Estado do Amazonas
Fonte: Mapa ilustrativo elaborado com base em mapa do Ministrio do Turismo, 2006.
Outros dois programas do Ministrio do Turismo esto em processo de desenvolvimento,
sendo que seus objetivos j foram amplamente divulgados: o Plano Aquarela e o Plano Cores
do Brasil. No contexto do Plano Aquarela foi elaborada a Marca Brasil, cujo desenho j
estampa folhetos de divulgao e o material informativo de empresas, jornais, revistas e
inmeros outros empreendimentos relacionados ao turismo. O Plano Aquarela est voltado
especificamente divulgao do Brasil no exterior.
O Plano Cores do Brasil est traando um diagnstico do turismo brasileiro. A empresa que
est realizando o Plano aponta, dentre outros dados, que maior divulgao (32,2%), melhor
infra-estrutura turstica (21,9%), capacitao do trade (19,9%) e segurana (13,7%) so as
-
9 PLANO VICTORIA RGIA
necessidades imediatas para o desenvolvimento do turismo no pas. As operadoras e agncias
consultadas indicam o fator que mais dificulta a venda de pacotes no Brasil: o preo (27,6%),
seguido da falta de divulgao (11,1%), da qualidade no atendimento (10,1%), da falta de
infra-estrutura dos destinos e acessos (9,5%) e da disponibilidade dos vos (8,5%). O objetivo
final do Plano Cores subsidiar a elaborao de diretrizes oficiais do governo e orientar os
segmentos do turismo (operadoras, agncias, entre outros) na estratgia para fortalecer a
atividade.
2.3.2 Indicadores do turismo global
O turismo internacional vem se recuperando em todo o mundo desde o ano de 2001,
marcado por forte queda na demanda devido a ataques terroristas nos EUA e a fenmenos
naturais avassaladores no Pacfico. O ritmo de crescimento do fluxo de turistas internacionais
que visita a Amrica do Sul e o Brasil vem acompanhando este crescimento, por vezes at
superando-o, como pode ser observado entre os anos de 2003 e 2005 no grfico a seguir:
-80%
-40%
0%
40%
80%
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Mundo
Am do Sul
Brasil
Figura 2. Crescimento do fluxo receptivo internacional no Mundo, Am. do Sul e Brasil (1997 a 2005)
Fonte: OMT Organizao Mundial do Turismo, 2005.
Segundo dados da OMT (Organizao Mundial de Turismo), o turismo internacional
movimentou mais de 808 milhes de pessoas em todo o mundo, 18 milhes deles com destino
a Amrica do Sul e 5,4 milhes ao Brasil.
Como ilustra o grfico, a Europa o continente que mais recebe turistas no mundo: no ano
de 2005 foram 441,6 milhes de chegadas internacionais apenas neste continente, ou seja,
54% das chegadas internacionais em todo o mundo.
-
10 PLANO VICTORIA RGIA
Europa
54%sia
Or/Pacfico
18%
Amricas
17%
Oriente
Mdio
5%
frica
5%
sia
Meridional
1%
Figura 3. Chegada de turistas no mundo por regio (2005)
Fonte: OMT, 2005.
Na Europa tambm est concentrada a maior parte da receita gerada pelo turismo
internacional: no ano de 2004, foram 329 bilhes de dlares.
Por sua vez, a Amrica do Sul teve crescimento memorvel no ano de 2004 em relao ao
fluxo de turistas internacionais, apresentando aumento de 16% em relao ao ano anterior.
Destaca-se ainda a estabilizao da moeda brasileira e argentina, que permitiram aos pases o
aumento em seu fluxo internacional.
O Oriente Mdio a regio que apresentou maior crescimento na quantidade de chegadas
internacionais entre os anos de 1995 e 2004. Neste perodo, o nmero de chegadas na regio
aumentou de 14 milhes para 36 milhes, um crescimento de 154%. As Amricas foram o
continente que menos cresceu no perodo, com aumento de 15% do fluxo de chegadas
internacionais, apenas.
154%
76%
65%
35%
15%
0% 50% 100% 150% 200%
Oriente Mdio
sia e Pacfico
frica
Europa
Amricas
Figura 4. Regies emergentes segundo a taxa de crescimento das chegadas internacionais (1995 e 2004)
Fonte: OMT, 2004.
Observando-se a matriz exposta na seqncia, nota-se que a Europa, alm de principal
destino de viagens internacionais, tambm a principal origem dos turistas que visitam
outros pases: no ano de 2004, 57% da demanda internacional era de europeus.
-
11 PLANO VICTORIA RGIA
PARA DE
Milhares de turistas
Regio Mundo frica Amricas sia e Pacfico Europa
Oriente Mdio
No especificado
frica 33.436 13.291 1.104 958 11.582 1.695 4.807
Amricas 125.739 388 93.027 8.283 21.681 196 2.165
sia e Pacfico 145.491 837 9.470 114.765 17.382 880 2.156
Europa 422.937 2.585 25.827 16.282 372.894 1.879 3.469
Oriente Mdio 36.272 1.510 1.076 6.149 9.731 15.865 1.942
Mundo 763.876 18.610 130.504 146.437 433.269 20.516 14.538
Tabela 1. Matriz origem destino das viagens internacionais (2004)
Fonte: OMT, 2004.
Nota-se ainda que os turistas internacionais que visitam as diferentes regies do globo so
residentes da mesma regio visitada, ou seja, a regio de origem e destino a mesma. Sendo
assim, 74% da demanda internacional da Amrica so de origem americana, assim como 88%
da europia de europeus.
Em relao motivao das viagens internacionais, o lazer e o entretenimento respondem
por 50% da demanda internacional no ano de 2004. Em seguida figuram as viagens para visitar
amigos, parente e por motivos de sade e religio, 26% do total, e as de negcios, 16%.
0%
25%
50%
75%
100%
frica Amricassia/Pacfico Europa Oriente
Mdio
No especificado
Amigos e parentes, sade,
religio e outros
Negcios
Lazer e entretenimento
Figura 5. Motivo das visitas internacionais (2004)
Fonte: OMT, 2004.
A predominncia das viagens por lazer e entretenimento notada em todas as regies, em
especial na frica e Oriente Mdio. As viagens para visitas a amigos tm maior destaque na
Europa do que em outras regies: so 31% das viagens ao continente europeu.
Em relao segmentao do turismo nas Amricas, a OMT destaca os seguintes nichos:
Sol e Praia
Cruzeiros
Natureza e ecoturismo
-
12 PLANO VICTORIA RGIA
Negcios
Eventos
Esportes
O atrativo Sol e Praia ainda o principal motivador da demanda que vai regio, mas a
Organizao Mundial de Turismo identifica o crescimento de investimentos na diversificao
de produtos tursticos no continente a partir do ano de 2004. Outro destaque, segundo a OMT,
foi o fortalecimento do setor de cruzeiros neste perodo, com aumento no nmero de destinos
servidos e de passageiros atendidos.
2.3.3 Indicadores do turismo no Brasil
O movimento de passageiros nos aeroportos brasileiros vem aumentando desde o ano de
2002, em resposta queda acentuada de 2001. No ano de 2005 foram 6,7 milhes de
passageiros em vos internacionais e 43 milhes em vos nacionais.
-30%
-15%
0%
15%
30%
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Internacionais Nacionais
Figura 6. Movimento de passageiros nos aeroportos do Brasil (1996 a 2005)
Fonte: Infraero, 2004.
No ano de 2005 o Brasil recebeu 5,4 milhes de turistas internacionais, valor que indica
crescimento de 17% em relao ao fluxo do ano de 2003. Conforme ilustra o grfico a seguir,
os resultados dos ltimos trs anos sinalizam para um aumento no fluxo de turistas
internacionais do pas, em movimento de recuperao da queda ocorrida nos anos de
2001/2002.
-
13 PLANO VICTORIA RGIA
-80%
-40%
0%
40%
80%
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Figura 7. Turismo Internacional Chegadas internacionais (1997 a 2005)
Fonte: Ministrio do Turismo/Embratur, 2005.
Os turistas internacionais que visitam o Brasil tm como principal motivo o lazer. A
participao em eventos e convenes e a realizao de negcios tambm tm alto
percentual das visitas internacionais ao pas: 29,1%. Em terceiro lugar figuram as viagens para
visitar amigos ou parentes, 22,6%.
44,4%
29,1%
22,6%
1,3%
0,9%
0,4%
0,3%1,0%
0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0%
Lazer
Negcios, Eventos
Visitar amigos e parentes
Estudo ou cursos
Motivos de sade
Religio ou peregrinao
Compras
Outros
Figura 8. Turismo Internacional - Motivo da viagem (2005)
Fonte: Ministrio do Turismo/Embratur/Fipe, 2005.
Dentre os turistas internacionais que visitam o Brasil a lazer, os principais pontos fortes
do pas destacados como motivadores de sua viagem so as belezas naturais do pas, citadas
por 39% dos turistas, e a hospitalidade brasileira ou a afetividade que tm pelo destino,
citada por 35% dos turistas.
J quando observados os pontos fortes destacados pelos turistas internacionais em visita
ao Brasil por negcios ou eventos, a hospitalidade brasileira e o gosto pelo pas figuram como
principal destaque, com 45% das citaes. Em segundo lugar, aparecem as belezas naturais do
pas. Dentre os visitantes internacionais que no vm ao pas por lazer ou negcios e eventos,
visitar amigos e parentes a mais forte motivao, ressaltada por 47% dos turistas. Os
grficos expostos na seqncia ilustram as afirmaes:
-
14 PLANO VICTORIA RGIA
LAZER
39%
35%
13%
6%
5%
Belezas Naturais
Hospitalidade/Gosto pelo Brasil
Clima
Visitar Parentes/Amigos
Cultura
NEGCIOS E
EVEN
TOS
45%
26%
9%
8%
7%
Hospitalidade/Gosto pelo Brasil
Belezas Naturais
Clima
Visitar Parentes/Amigos
Curiosidade
OUTROS
47%
27%
19%
4%
3%
0% 10% 20% 30% 40% 50%
Visitar Parentes/Amigos
Hospitalidade/Gosto pelo Brasil
Belezas Naturais
Clima
Preos
Figura 9. Turismo Internacional Pontos fortes do Brasil (2005)
Fonte: Ministrio do Turismo/Embratur/Fipe, 2005.
Os destinos brasileiros mais visitados so as cidades de So Paulo e Rio de Janeiro. A
capital paulista lidera os destinos de negcios e eventos dos turistas internacionais, j a
fluminense o principal destino dos turistas internacionais que vm ao Brasil a lazer.
Ranking Cidade LAZER
Cidade NEGCIOS E EVENTOS
1 Rio de Janeiro - RJ 32% So Paulo SP 49%
2 Foz do Iguau - PR 17% Rio de Janeiro RJ 22%
3 So Paulo - SP 14% Porto Alegre RS 8%
4 Florianpolis - SC 12% Curitiba PR 5%
5 Salvador - BA 11% Belo Horizonte MG 4%
6 Balnerio Cambori - SC 7% Campinas SP 4%
7 Fortaleza - CE 6% Braslia DF 3%
8 Natal - RN 6% Foz do Iguau PR 3%
9 Armao dos Bzios - RJ 5% Salvador BA 3%
10 Manaus - AM 4% Florianpolis SC 2%
11 Recife - PE 3% Manaus AM 2%
12 Curitiba - PR 3% Fortaleza CE 2%
13 Bombinhas - SC 3% Recife PE 2%
14 Parati - RJ 2% So Jos dos Campos SP 2%
15 Porto Seguro - BA 2% Vitria - ES 1%
Tabela 2. Turismo Internacional - Cidades mais visitadas (2005)
Fonte: Ministrio do Turismo/Embratur/Fipe, 2005.
-
15 PLANO VICTORIA RGIA
O tempo de permanncia no Brasil varia de acordo com a motivao do turista
internacional: enquanto aqueles que visitam o pas a lazer permanecem por cerca de 12 dias,
os viajantes de negcios ficam por 8 dias no pas. O tempo de permanecia ainda mais alto
quando observados turistas internacionais que visitam o Brasil para visitar amigos ou parentes
ou para estudar, conforme tabela a seguir:
Motivao Permanncia Mdia (dias)
Estudo ou cursos 19,94
Visitar amigos e parentes 19,60
Lazer 11,84
Negcios, Eventos e Convenes 8,13
Tabela 3. Turismo Internacional Permanncia mdia (2005)
Fonte: Ministrio do Turismo/Embratur/Fipe, 2005.
O meio de hospedagem mais utilizado pelo turista internacional que vem ao Brasil o
hotel, flat ou pousada, estabelecimentos formais de hospedagem. Em segundo lugar figuram
as casas alugadas, conforme indicado a seguir:
0,0% 25,0% 50,0% 75,0% 100,0%
Hotel, Flat ou Pousada
Casa alugada
Casa de amigos e parentes
Camping ou Albergue
Casa prpria
Outros
Outros
Negcios, Eventos
Lazer
Figura 10. Turismo Internacional - Meio de hospedagem (2005)
Fonte: Ministrio do Turismo/Embratur/Fipe, 2005.
O percentual de uso deste tipo de hospedagem acentuadamente mais alto no segmento
de turistas que visitam o pas a negcios ou para eventos: 88% deles se hospedam em hotis,
pousadas ou flats.
O gasto dirio dos turistas que visitam o pas a negcios mais alto do que o observado
entre os demais turistas: aqueles que vm a negcios gastam US$ 112,34 por dia no Brasil. Em
seguida figuram os turistas estrangeiros que viajam a lazer para o Brasil e gastam US$ 81,87
por dia no pas.
importante notar que o turista de negcios tem gastos dirios mais altos do que os
demais, mas sua permanncia inferior. Sendo assim, a receita total gerada pelos turistas
internacionais que viajam ao Brasil a lazer podem ser superiores quela gerada pelos turistas
de negcios.
-
16 PLANO VICTORIA RGIA
Motivao Gasto dirio
(US$)
Lazer 81,87
Negcios, Eventos e Convenes 112,34
Visitar amigos e parentes 58,69
Estudo ou cursos 61,30
Tabela 4. Turismo Internacional Gasto dirio em dlares (2005)
Fonte: Ministrio do Turismo/Embratur/Fipe, 2005.
Por fim, o perfil do turista internacional que vem ao Brasil de ter ensino superior
completo, entre 30 e 50 anos de idade e renda familiar superior a 3 mil dlares mensais.
J em relao ao turismo domstico, a estimativa do ano de 2001 era de que 41,35
milhes de brasileiros viajaram pelo menos uma vez ao longo do ano de 2001. No ano de
1998, este volume era de 39 milhes de indivduos, sendo o crescimento observado no perodo
de 8%.
Segundo dados da pesquisa de Caracterizao e Dimensionamento do Turismo Domstico
no Brasil realizada no ano de 2005, o principal motivo para a realizao de viagens
domsticas no pas a visita a amigos e parentes, conforme indica grfico a seguir:
53%
41%
13%
11%
10%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%
Visitar amigos e parentes
Sol e praia
Turismo cultural
Eventos culturais / esportivos / sociais
Sade
Figura 11. Turismo Domstico - Motivos para realizao da principal viagem domstica (2005)
Fonte: Ministrio do Turismo/Embratur/Fipe, 2005.
As viagens com a motivao sol e praia tambm tm destaque, sendo citadas por 41% dos
entrevistados pela pesquisa. As demais categorias de viagens aparecem com menores
percentuais.
O principal destino das viagens domsticas o Estado de So Paulo, local para onde se
dirigem 29,4% destes turistas. O Estado de So Paulo tambm o local onde reside a maior
parcela destes viajantes, 41,3% do total.
-
17 PLANO VICTORIA RGIA
Ranking UF % Emissores UF % Recptores
1 So Paulo 41,3% So Paulo 29,4%
2 Minas Gerais 13,7% Minas Gerais 10,8%
3 Rio de Janeiro 8,1% Rio de Janeiro 8,7%
4 Rio Grande so Sul 7,2% Bahia 7,4%
5 Paran 6,9% Santa Catarina 7,2%
Tabela 5. Turismo Domstico Principais unidades da federao emissoras e receptoras (2005)
Fonte: Ministrio do Turismo/Embratur/Fipe, 2005.
A partir da observao dos dados indicados na matriz abaixo, possvel notar que grande
parte das viagens domsticas realizada na regio de residncia dos turistas. Segundo a
Embratur, os fluxos intra-regionais respondem por 70,8% das viagens domsticas realizadas no
pas.
DE PARA
Regio Sul Sudeste Nordeste Norte Centro-Oeste TOTAL
Sul 12,9% 2,7% 1,1% 0,1% 0,8% 17,5%
Sudeste 5,6% 46,4% 8,5% 0,6% 3,6% 64,7%
Nordeste 0,3% 1,5% 8,3% 0,2% 0,3% 10,4%
Norte 0,0% 0,2% 0,5% 1,3% 0,2% 2,2%
Centro-Oeste 0,7% 1,3% 1,0% 0,3% 1,9% 5,1%
Total 19,5% 52,0% 19,3% 2,5% 6,7% 100,0%
Tabela 6. Turismo Domstico - Matriz origem-destino das viagens domsticas (2005)
Fonte: Ministrio do Turismo/Embratur/Fipe, 2005.
Confirmando a tendncia observada no ranking de principais Estados receptores de
turistas, a regio Sudeste figura como destino de 52% das viagens domsticas e origem de
64,7% dos turistas que realizam das viagens.
As viagens domsticas ocorrem em sua maioria 34% dos casos analisados 1 vez ao ano,
apenas. So viagens com permanncia mdia de 2 a 3 pernoites entre 31% dos pesquisados e
que se concentram nos meses de frias escolares janeiro e dezembro conforme indica
grfico a seguir:
23%
11%
4% 3% 3% 4%7%
3%
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