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PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA
FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS
CONCELHOS DE
PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
CADERNO I – Plano de Acção
Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios
de Palmela, Setúbal e Sesimbra
Dezembro de 2007
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
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NOTA PRÉVIA
O presente Plano Intermunicipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios dos Concelhos de
Palmela, Setúbal e Sesimbra foi elaborado pela Comissão Municipal de Defesa da Floresta
Contra Incêndios (CMDFCI) dos respectivos concelhos com base nas normas definidas pela
Direcção-Geral dos Recursos Florestais (DGRF, 2007a; DGRF, 2007b).
EQUIPA TÉCNICA - AFLOPS
Coordenação Executiva e Institucional
Nuno Santos Fernandes
Coordenação Técnica Geral
Vanda Acácio
Dispositivo Operacional DFCI
Diogo d´Ajuda
Direcção de Equipa Técnica
Nuno Oliveira
Francisca Costa Lima
Equipa Técnica
Joana dos Reis de Oliveira
Luís Botica
Filipa Vidas
Nélia Aires
António Paula Soares
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
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Índice 1. ENQUADRAMENTO DO PLANO NO ÂMBITO DO SISTEMA DE GESTÃO TERRITORIAL E NO SISTEMA
NACIONAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS............................................................................... 6
1.1. Enquadramento do Plano no Sistema Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios................................ 6
1.2. Enquadramento do Plano no Sistema de Gestão Territorial e Instrumentos de Ordenamento......................... 9
1.2.1. Plano Regional de Ordenamento Florestal da Área Metropolitana de Lisboa (PROF - AML)................. 11
1.2.2. Planos de Gestão Florestal (PGF)........................................................................................................... 17
1.2.3. Plano de Ordenamento do Parque Natural da Arrábida (POPNA).......................................................... 17
1.2.4. Plano Sectorial da Rede Natura 2000 ..................................................................................................... 18
1.2.5. Plano Regional de Ordenamento do Território da Área Metropolitana de Lisboa (PROT-AML) ............. 22
1.2.6. Planos Directores Municipais .................................................................................................................. 23
2. ANÁLISE DO RISCO, DA VULNERABILIDADE AOS INCÊNDIOS E DA ZONAGEM DO TERRITÓRIO............ 29
2.1. Mapa de Combustíveis Florestais.................................................................................................................... 29
2.2. Cartografia de Risco ........................................................................................................................................ 30
2.2.1. Mapa de Perigosidade............................................................................................................................. 30
2.2.2. Mapa de Risco de Incêndio ..................................................................................................................... 31
2.2.3. Mapa de Prioridades de Defesa .............................................................................................................. 31
3. EIXOS ESTRATÉGICOS DE ACTUAÇÃO ............................................................................................................. 36
3.1. 1.º Eixo Estratégico - Aumento da Resiliência do Território aos Incêndios Florestais .................................... 36
3.1.1. Levantamento da Rede Regional de Defesa da Floresta Contra Incêndios............................................ 37
3.1.2. Programa de Acção................................................................................................................................. 55
3.1.3. Mapas Síntese......................................................................................................................................... 68
3.1.4. Programa Operacional: metas, responsabilidades e estimativa de orçamento ...................................... 69
3.2. 2.º Eixo Estratégico: Redução da incidência dos incêndios ............................................................................ 93
3.2.1. Sensibilização - Diagnóstico.................................................................................................................... 93
3.2.2. Fiscalização - Diagnóstico ....................................................................................................................... 95
3.2.3. Programa Operacional: metas, responsabilidades e estimativa de orçamento ...................................... 96
3.3. 3.º Eixo Estratégico - Melhoria da eficácia do ataque e da gestão de incêndios .......................................... 106
3.3.1. Meios e Recursos.................................................................................................................................. 106
3.3.2. Dispositivos Operacionais DFCI ............................................................................................................ 120
3.3.3. Sectores Territoriais DFCI e Locais Estratégicos de Estacionamento (LEE) ........................................ 131
3.3.4. Vigilância e Detecção ............................................................................................................................ 133
3.3.5. 1.ª Intervenção....................................................................................................................................... 136
3.3.6. Combate, Rescaldo e Vigilância Pós-Incêndio...................................................................................... 137
3.3.7. Apoio ao Combate ................................................................................................................................. 139
3.3.8. Programa Operacional: metas, responsabilidades e estimativa de orçamento .................................... 140
3.4. 4.º Eixo Estratégico - Recuperação e reabilitação dos ecossistemas ardidos ............................................ 141
3.4.1. Princípios Gerais ................................................................................................................................... 141
3.4.2. Planeamento das Intervenções ............................................................................................................. 142
3.4.3. Fase de estabilização de emergência: técnicas de intervenção ........................................................... 142
3.4.4. Fase de reabilitação de curto-prazo: avaliação dos efeitos do fogo e técnicas de intervenção............ 144
3.4.5. Fase de reabilitação de médio/longo prazo: planeamento da rearborização........................................ 147
3.5. 5.º Eixo Estratégico - Adaptação de uma estrutura orgânica funcional e eficaz ......................................... 150
3.5.1. Execução das acções – responsabilidades das entidades ................................................................... 150
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3.5.2. Prazo de vigência .................................................................................................................................. 151
3.5.3. Componentes do PIDFCI que constituem o POM................................................................................. 151
3.5.4. Procedimentos e periodicidade da monitorização e revisão do PIDFCI e actualização anual do POM152
3.5.5. Funcionamento da CMDFCI.................................................................................................................. 153
3.5.6. Estimativa de orçamento total para implementação do PIDFCI ............................................................ 154
3.5.7. Plano Especial para a Arrábida ............................................................................................................. 155
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................................................... 156
5. CARTOGRAFIA..................................................................................................................................................... 159
5.1. Cartografia de Enquadramento...................................................................................................................... 159
Mapa 1 – Mapa de combustíveis florestais dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra ......................... 160
Mapa 2 – Mapa de perigosidade dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra......................................... 161
Mapa 3 – Mapa de risco de incêndio dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra .................................. 162
Mapa 4 – Mapa de prioridades de defesa dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra........................... 163
Mapa 5 – Mapa de faixas e mosaicos de parcelas de gestão de combustível dos concelhos de Palmela,
Setúbal e Sesimbra ......................................................................................................................................... 164
Mapa 6 – Mapa da rede viária florestal dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra ............................... 165
Mapa 7 – Mapa de rede de pontos de água dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra ....................... 166
Mapa 9 – Mapa de construção e manutenção de faixas e mosaicos de parcelas de gestão de combustível dos
concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra .................................................................................................... 167
Mapa 10 – Mapa de construção e manutenção da rede viária florestal dos concelhos de Palmela, Setúbal e
Sesimbra ......................................................................................................................................................... 168
Mapa 11 – Mapa de construção e manutenção da rede de pontos de água dos concelhos de Palmela, Setúbal
e Sesimbra ...................................................................................................................................................... 169
Mapa 12-I – Mapa de intervenções preconizadas nos programas de acção da rede regional de DFCI dos
concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra para 2008................................................................................... 170
Mapa 12-II – Mapa de intervenções preconizadas nos programas de acção da rede regional de DFCI dos
concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra para 2009................................................................................... 171
Mapa 12-III – Mapa de intervenções preconizadas nos programas de acção da rede regional de DFCI dos
concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra para 2010................................................................................... 172
Mapa 12-IV – Mapa de intervenções preconizadas nos programas de acção da rede regional de DFCI dos
concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra para 2011................................................................................... 173
Mapa 12-V – Mapa de intervenções preconizadas nos programas de acção da rede regional de DFCI dos
concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra para 2012................................................................................... 174
Mapa 13 – Mapa dos sectores territoriais de DFCI e locais estratégicos de estacionamento (LEE) dos
concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra .................................................................................................... 175
Mapa 14 – Mapa da rede de postos de vigia e bacias de visibilidade dos concelhos de Palmela, Setúbal e
Sesimbra ......................................................................................................................................................... 176
Mapa 15 – Mapa de vigilância dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra ............................................ 177
Mapa 16 – Mapa de 1ª intervenção dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra .................................... 178
Mapa 17 – Mapa de combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio dos concelhos de Palmela, Setúbal e
Sesimbra ......................................................................................................................................................... 179
Mapa 18 - Mapa I de apoio ao combate dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra............................. 180
Mapa 19 – Mapa II de apoio ao combate dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra............................ 181
5.2. Cartografia de Pormenor ............................................................................................................................... 182
6. LISTA DE ABREVIATURAS ................................................................................................................................. 183
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7. ANEXOS................................................................................................................................................................ 184
7.1. Anexo I – Níveis de alerta e acções a desenvolver ....................................................................................... 184
7.2. Anexo II - Informação à comunicação social ................................................................................................. 185
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1. ENQUADRAMENTO DO PLANO NO ÂMBITO DO SISTEMA DE GESTÃO
TERRITORIAL E NO SISTEMA NACIONAL DE DEFESA DA FLORESTA
CONTRA INCÊNDIOS
1.1. Enquadramento do Plano no Sistema Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios
Os incêndios florestais em Portugal começaram a constituir um problema nacional após o êxodo
rural das décadas de 50-60. O abandono generalizado da gestão do subcoberto, a falta de
limpeza das matas e o consequente aumento dos combustíveis (matos), foram as principais
razões para o agravamento do fenómeno. A 1.ª lei que define um Sistema de Defesa da Floresta
Contra Incêndios data de 1970 (Decreto-Lei n.º 488/70) e assume como necessária a
concertação de várias entidades, coordenadas pelos Serviços Florestais. Nesta época a área
ardida média anual terá sido de 10 000 ha (Res. Cons. Min. n.º 65/2006). Após 1970 o problema
agravou-se, tendo a área ardida no território continental quadruplicado em 5 anos (1970-1975).
Em 1980 a nova legislação (Decreto-Lei 327/80) veio dar mais ênfase ao combate do que ao
planeamento florestal e gestão do território, através do reforço legal dos corpos de bombeiros,
responsáveis agora pelo combate e rescaldo, deixando apenas a prevenção e detecção sob a
responsabilidade dos serviços florestais. Contudo, na década de 80, o aumento do
despovoamento rural e a redução do consumo de lenha e da apanha de matos contribuíram
ainda mais para o aumento do risco de incêndio. Nos anos 90 a área ardida média anual
aumentou para 100 000 ha (2% dos espaços florestais) (DGRF, 2006a).
Na última década, o impacto dos incêndios florestais em Portugal agravou-se ainda mais, com
áreas ardidas por fogo cada vez maiores (só em 2003 arderam mais de 280 000 ha de floresta e
170 000 ha de matos), alastrando-se os fogos a zonas rurais outrora de baixo risco de incêndio e
pondo em perigo muitas populações e habitações. As consequências dos incêndios dos últimos
anos foram tão graves, que o problema adquiriu uma dimensão de segurança nacional.
Iniciou-se finalmente em 2003 uma reforma do sector florestal, de modo a resolver problemas
conjunturais do Sistema de Defesa da Floresta Contra Incêndios, através da distribuição de
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responsabilidades, meios e funções, e através de políticas que permitissem a resolução dos
graves problemas estruturais da floresta portuguesa, como a propriedade, a gestão florestal
privada e o ordenamento do território, entre outros.
Neste contexto, foi aprovado o Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PNDFCI)
(Resolução do Conselho de Ministros n.º 65/2006, de 26 de Maio de 2006), onde se define um
conjunto articulado de acções com vista a fomentar a gestão activa da floresta, criando
condições propícias para a redução progressiva dos incêndios florestais. O PNDFCI estabelece
cinco eixos estratégicos de actuação na defesa da floresta contra incêndios:
• aumento da resiliência do território aos incêndios florestais;
• redução da incidência dos incêndios;
• melhoria da eficácia do ataque e da gestão dos incêndios;
• recuperação e reabilitação dos ecossistemas;
• adaptação de uma estrutura orgânica e funcional eficaz.
Para atingir os objectivos definidos no PNDFCI, foi entendido como necessário o reforço da
capacidade operacional de base municipal, através da integração das diferentes acções de
prevenção e combate num plano de acção ao nível municipal que envolvesse as várias
entidades responsáveis pelas mesmas. São assim criadas as Comissões Municipais de Defesa
da Floresta Contra Incêndios (CMDFCI) que reúnem um conjunto de entidades com intervenção
directa na DFCI, tais como bombeiros, GNR, SMPC, entre outras, e que deverão elaborar e
aprovar em conjunto um Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PMDFCI).
Cada PMDFCI deverá ser aprovado pela CMDFCI da respectiva autarquia.
O PNDFCI estabelece desta forma os Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios
(PMDFCI), que vêm operacionalizar e implementar a Estratégia Nacional de Defesa da Floresta
Contra Incêndios ao nível municipal. As acções que sustentam estes planos deverão procurar
satisfazer os objectivos e as metas preconizadas nos cinco eixos estratégicos definidos no
PNDFCI: promover a gestão activa da floresta e a gestão dos combustíveis florestais, reforçar as
estruturas de defesa da floresta contra incêndios e de combate, educar e sensibilizar para a
defesa da floresta contra os incêndios e para o uso correcto do fogo, adoptar estratégias de
recuperação de áreas ardidas, e reforçar a vigilância e a fiscalização. A operacionalização das
acções de vigilância, detecção, fiscalização, 1.ª intervenção e combate em particular, é
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concretizada através de um plano operacional municipal (POM) que deverá fazer parte
integrante do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PMDFCI).
O PNDFCI assume os períodos de 2006 a 2012 e de 2012 a 2018 como as metas para o
desenvolvimento das políticas sectoriais e para a concretização dos objectivos e acções
propostos, segundo a Resolução do Conselho de Ministros n.º65/2006 de 26 de Maio.
Consequentemente, o PMDFCI tem um carácter evolutivo, em que o conhecimento da realidade
de cada município deve ser reflectido ao longo do tempo, sendo o seu prazo de vigência actual o
período 2008-2012, dentro do qual o POM deverá ser avaliado e revisto anualmente.
A recente estratégia nacional para a defesa da floresta contra os incêndios assenta assim num
conjunto de diplomas que atribuem aos municípios determinadas responsabilidades e
competências, no âmbito do Sistema Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios,
nomeadamente:
- Lei n.º 14/2004, de 8 de Maio: cria as Comissões Municipais de Defesa da Floresta
Contra Incêndios (CMDFCI);
- Portaria n.º 1056/2004, de 19 de Agosto: representação e descrição das zonas críticas a
nível nacional (definidas pelo Decreto-Lei n.º 156/2004, de 30 de Junho, como áreas
onde é prioritária a aplicação de medidas mais rigorosas de DFCI, face ao risco de
incêndio);
- Portaria n.º 1061/2004, de 21 de Agosto: regulamenta o fogo controlado;
- Resolução do Conselho de Ministros n.º 5/2006, de 18 de Janeiro: estabelece as
orientações estratégicas para a recuperação das áreas ardidas em 2003, 2004 e 2005;
- Resolução do Conselho de Ministros n.º 65/2006, de 26 de Maio: aprova o Plano
Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PNDFCI);
- Decreto-Lei n.º 124/2006, de 28 de Junho (revoga o Decreto-Lei n.º 156/2004):
estabelece as medidas e acções a desenvolver no âmbito do Sistema Nacional de
Defesa da Floresta contra Incêndios;
- Resolução do Conselho de Ministros n.º 114/2006, de 15 de Setembro: estabelece as
linhas de acção da Estratégia Nacional para as Florestas;
- Portaria n.º 1139/2006, de 25 de Outubro (revoga a Portaria n.º 1185/2004, de 15 de
Setembro): define a estrutura tipo do conteúdo dos planos municipais de defesa da
floresta contra incêndios;
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- Portaria n.º 133/2007, de 26 de Janeiro: define as normas técnicas e funcionais relativas
à classificação, cadastro e construção dos pontos de água, que integram as redes
regionais de defesa da floresta contra incêndios, definidas no PMDFCI;
- Decreto-Lei n.º 55/2007, de 12 de Março: estabelece medidas de protecção aos
povoamentos florestais percorridos por incêndios (ratifica a Lei n.º 54/91, de 8 de
Agosto, e o Decreto-Lei n.º 327/90, de 22 de Outubro).
1.2. Enquadramento do Plano no Sistema de Gestão Territorial e Instrumentos de
Ordenamento
A lei de bases do ordenamento do território (Lei n.º 48/98, de 11 de Agosto) define as bases da
política de ordenamento do território e de urbanismo, tendo sido regulamentada pelo Decreto-Lei
n.º 380/99, de 22 de Setembro. Esta legislação estabelece para o território português um sistema
de gestão territorial estruturado em 3 níveis (DGF, 2002):
1. Nível nacional, cujos instrumentos de ordenamento são os planos sectoriais com
incidência territorial (nomeadamente, os planos regionais de ordenamento florestal –
PROF, e os planos de gestão florestal - PGF), e os planos especiais de ordenamento do
território (nomeadamente, planos de ordenamento de áreas protegidas, planos de
ordenamento de albufeiras de águas públicas, planos de bacias hidrográficas, e planos
de ordenamento da orla costeira);
2. Nível regional, cujos instrumentos de ordenamento são os planos regionais de
ordenamento do território (PROT);
3. Nível municipal, cujos instrumentos de ordenamento são os planos intermunicipais de
ordenamento do território e os planos municipais de ordenamento do território,
integrando os planos directores municipais (PDM), os planos de urbanização e os planos
de pormenor.
Os instrumentos de ordenamento constituem ferramentas normativas da administração directa
ou indirecta do Estado, estabelecendo usos preferenciais, condicionados e interditos, por
critérios de natureza variada. De acordo com a Lei n.º 48/98, o presente PIDFCI deve ser
considerado como um Plano Sectorial, já que é elaborado por uma comissão municipal, cuja
estrutura é estabelecida por portaria do Ministro das Agricultura, do Desenvolvimento Rural e
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das Pescas, e posteriormente aprovado a nível governamental pela Direcção-Geral dos
Recursos Florestais (DGRF).
Na elaboração de um novo instrumento de gestão territorial, tal como o presente PIDFCI, devem
ser identificados e ponderados os planos, programas e projectos com incidência na área a que o
PIDFCI respeita, e asseguradas as necessárias compatibilizações (cfr. Art. 10, n.º 5 da Lei n.º
48/98).
Os planos que integram o sistema de planeamento e gestão territorial dos concelhos em análise
apresentam-se no Quadro 1, descrevendo-se abaixo e sucintamente as orientações contidas nos
mesmos que poderão ter impacto ou que deverão ser compatibilizadas com as acções do
presente PIDFCI.
Quadro 1. Instrumentos de ordenamento e seu enquadramento no sistema de gestão territorial para os concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra
Âmbito da Gestão Territorial* Palmela
Setúbal Sesimbra
PROF AML PGF da Mata da Amieira
PGF da Mata Nacional dos Medos
(fase final de elaboração, ainda não aprovados)
Plano de Ordenamento da
Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica
(em discussão pública)
Plano de Ordenamento do Parque Natural da Arrábida (POPNA)
Plano de Ordenamento da Reserva Natural do Estuário do Sado (em discussão pública)
Plano de Bacia Hidrográfica do Sado
Nacional
Plano Sectorial de Rede Natura 2000
Regional PROT AML
Municipal PDM de Palmela PDM de Setúbal PDM de Sesimbra * Lei n.º 48/98, de 11 de Agosto
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
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1.2.1. Plano Regional de Ordenamento Florestal da Área Metropolitana de Lisboa (PROF - AML)
Os Planos Regionais de Ordenamento Florestal (PROF) foram criados em 1996 através da Lei
de Bases da Política Florestal (Lei n.º 33/96, de 17 de Agosto), tendo sido regulamentados pelo
Decreto-Lei n.º 204/99, de 9 de Junho. Os PROF são definidos como instrumentos de política
sectorial que incidem exclusivamente sobre os espaços florestais (definidos na alínea b) do
artigo 4.° do mesmo diploma), e estabelecem normas específicas de intervenção sobre a
ocupação e utilização florestal destes espaços, de modo a promover e garantir a produção
sustentada do conjunto de bens e serviços a eles associados, na salvaguarda dos objectivos da
política florestal nacional. Os PROF têm como base territorial de referência as unidades de nível
III da nomenclatura das unidades territoriais para fins estatísticos (NUTS).
O Plano Regional de Ordenamento Florestal da Área Metropolitana de Lisboa (PROF-AML)
abrange os concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra, e encontra-se regulamentado pelo
Decreto Regulamentar n.º 15/2006 de 19 de Outubro. O PROF-AML traduz uma visão para os
espaços florestais da área metropolitana de Lisboa baseada na noção de uma floresta
diversificada, com espaços florestais estabilizados e explorados de uma forma sustentável
(DGRF, 2006b). São consideradas cinco funções principais para os espaços florestais:
conservação; protecção; produção; recreio e paisagem; silvopastorícia, caça e pesca.
Os concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra inserem-se em quatro sub-regiões homogéneas
definidas no PROF-AML, onde se concentra a maioria dos espaços arborizados da AML
(sobretudo em Sesimbra e Palmela):
1. Arribas-Arrábida (concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra);
2. Charneca (concelho de Palmela);
3. Estuário do Sado (concelhos de Palmela e Setúbal);
4. Península de Setúbal (concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra).
A sub-região homogénea Arribas-Arrábida corresponde à faixa costeira desde a Trafaria até
Setúbal, e procura abranger todos os habitats de maior relevância, apresentando por isso a
conservação como função primordial. As suas características singulares de estabilização da
arriba fóssil conferem-lhe como segunda função a protecção, sendo que o seu valor paisagístico
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
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e a proximidade aos centros urbanos justificam a determinação da terceira função de recreio,
enquadramento e estética da paisagem. A sub-região homogénea em questão apresenta como
ponto forte o elevado valor natural e paisagístico (análise SWOT1), e como ponto fraco o risco de
incêndio nos núcleos florestais contínuos (maquis mediterrâneo), aspecto que é considerado na
elaboração do presente PIDFCI.
Na sub-região homogénea da Charneca a função de produção assume-se como prioritária, dada
a importância económica do sector florestal na região, com elevado potencial produtivo e
continuidade para o interior. A função de silvopastorícia, caça e pesca surge em segundo lugar,
e a conservação em terceiro, resultando da continuação do corredor ecológico dos estuários do
Tejo e do Sado. Como pontos fortes (análise SWOT) destacam-se a forte potencialidade para a
produção florestal, a procura de turismo rural, e a extensa área de montado. Como ponto fraco
destaca-se o desaparecimento de manchas florestais a um ritmo elevado e a especulação
imobiliária, sendo um dos objectivos específicos a diminuição do número de incêndios e da área
ardida.
A sub-região homogénea do Estuário do Sado apresenta como primeira função a conservação,
seguida das funções de protecção e recreio, enquadramento e estética da paisagem. Esta sub-
região apresenta como ponto forte (análise SWOT) o elevado valor florístico e faunístico, mas
por outro lado, um dos pontos fracos é a elevada pressão urbanística.
Por último, a sub-região homogénea da Península de Setúbal, apresenta como função prioritária
o recreio, enquadramento e estética da paisagem. A silvopastorícia, caça e pesca surgem como
segunda função, pela sua importância ao nível regional. A terceira função desta sub-região
homogénea é a produção, reflectindo a aptidão florestal da região, podendo esta ser oprimida
pelas duas funções anteriores. Como pontes fortes (análise SWOT) destacam-se a forte
potencialidade para a produção florestal e a elevada procura dos espaços florestais para recreio
e lazer; pelo contrário, um dos pontos fracos desta sub-região é o risco de incêndio nos núcleos
florestais contínuos, sendo um dos objectivos específicos a diminuição do número de incêndios e
da área ardida.
1 Strenghts, Weaknesses, Opportunities and Threats – metodologia sob a forma de uma matriz que permite definir os objectivos estratégicos para ultrapassar os problemas (pontos fracos versus ameaças), mitigar as fragilidades (pontos fracos versus oportunidades), minimizar os constrangimentos (pontos fortes versus ameaças) e aproveitar as potencialidades (pontos fortes versus oportunidades).
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
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As características, funções dos espaços florestais, e modelo de silvicultura a incentivar e
privilegiar para cada sub-região resumem-se no Quadro 2.
Quadro 2. Características, funções dos espaços florestais, e modelo de silvicultura a incentivar e privilegiar para as sub-regiões de Arribas-Arrábida, Charneca, Estuário do Sado e Península de Setúbal
Função dos espaços florestais Análise SWOT* Sub-região Concelhos
abrangidos Primeira Segunda Terceira Ponto forte Ponto fraco
Modelo de silvicultura
Arribas-
Arrábida
Palmela,
Setúbal e
Sesimbra
Conservação
Protecção
Recreio,
enquadramento e
estética da
paisagem
Valor
natural e
paisagístico
Risco de
incêndio
Pinheiro manso com
função de protecção;
Carvalho-cerquinho com
função de conservação e
protecção; Azinheira com
função de conservação
Charneca
Palmela
Produção
Silvopastorícia,
caça e pesca
Conservação
Produção
florestal,
turismo
rural
Diminuição da
área florestal,
especulação
imobiliária
Sobreiro com função de
produção;
Pinheiro manso com
função de produção;
Freixo com função de
produção
Estuário do
Sado
Palmela e
Setúbal
Conservação
Protecção
Recreio,
enquadramento e
estética da
paisagem
Valor
florístico e
faunístico
Pressão urbana
Pinheiro manso com
função de produção;
Sobreiro com função de
produção; Freixo com
função de produção
Península
de Setúbal
Palmela,
Setúbal e
Sesimbra
Recreio,
enquadramento
e estética da
paisagem
Silvopastorícia,
caça e pesca
Produção
Produção
florestal,
recreio e
lazer
Risco de
incêndio
Pinheiro manso com
função de produção;
Sobreiro com função de
produção; Carvalho-
cerquinho com função de
protecção
* SWOT - Strenghts, Weaknesses, Opportunities and Threats
(Fonte: PROF – AML)
O PROF-AML define também um conjunto de normas gerais para a DFCI. Apesar do risco de
incêndio cartografado no PROF-AML ser muito baixo e baixo nos concelhos de Palmela, Setúbal
e Sesimbra, existem superfícies florestais com área contínua superior a 1000 ha, que deverão
ser compartimentadas, de modo a reduzir o risco e mitigar o impacto de um eventual incêndio. O
PROF-AML estabelece assim um conjunto de normas gerais de silvicultura preventiva, com o
objectivo de dificultar a progressão do fogo e diminuir a sua intensidade, ao nível da estrutura e
da composição dos povoamentos. De acordo com os dados do PROF-AML, o planeamento
florestal nos concelhos em análise deve ter em conta o aumento do risco de incêndio, com
particular relevância nas zonas de interface urbano/floresta e nas extensas áreas contínuas de
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
14
pinheiro bravo. Em particular, para cada sub-região homogénea, são estabelecidas diferentes
medidas e acções no âmbito da Defesa da Floresta contra Agentes Abióticos (fogo),
apresentadas no Quadro 3.
Quadro 3. Medidas e acções definidas no PROF-AML no âmbito da Defesa da Floresta contra Agentes Abióticos (fogo) paras as sub-regiões homogéneas que englobam os concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra
Acções Medidas Charneca Estuário do Sado
Arribas/Arrábida
Península de Setúbal
• Intensificação e melhoria da investigação das causas √ √ √ √
• Campanhas de Sensibilização √ √ √ √
• Identificar em sede de PDF as situações de elevado risco √ √ √ √
Diminuição do
n.º d
e incêndios
• Implementação de medidas de restrição de acessos √ √ √ √
• Aumento da área de visão coberta pela rede de vigilância fixa √ √
• Manutenção do bom funcionamento da rede de vigilância fixa e durante um período alargado √ √ √ √
• Aumento de implementação de redes de vídeo-vigilância para detecção de fumo e chamas e para confirmação de denúncias e prevenção de falsos alarmes √ √ √ √
• Aumento das medidas de dissuasão através da vigilância móvel √ √ √ √
• Compartimentação dos espaços florestais com implementação das FGC √ √ √ • Aumento da capacidade de resistência dos espaços florestais, através da compartimentação dos maciços florestais com espécies menos vulneráveis ao fogo √ √ √
• Promoção, realização de estudos e divulgação da utilização do fogo controlado √ √ √
• Lançamento de programa de beneficiação de pontos de água √ √ √
• Implementação de planos anuais de beneficiação da rede viária √ √ √ √
• Aumento do n.º de brigadas de sapadores florestais √ √ √
• Implementação de um programa anual de formação de brigadas de sapadores √ √ √
Diminuição dos danos e da
área ardida
• Avaliação anual do desempenho das brigadas de sapadores florestais √ √ √
A existência de uma probabilidade de ocorrência de incêndio alta e muito alta, elevada taxa de
arborização, áreas submetidas a regime florestal e áreas protegidas levou à demarcação de
zonas críticas, definidas pela Portaria n.º 1056/2004, de 19 de Agosto como “manchas onde se
reconhece ser prioritária a aplicação de medidas mais rigorosas de DFCI, face ao risco de
incêndio que apresentam e em função do seu valor económico, social e ecológico”. As zonas
críticas existentes nos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra apresentam-se na Figura 1:
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
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Sesimbra
MACA
AZOIA
CAIXAS
ALFARIM
COTOVIA
PADEIRA
APOSTICA
ZAMBUJAL
SESIMBRA
ZAMBUJAL
LANDEIRA
RIO FRIO
PORCEIRÃOPINHAL NOVO
ABREU PEQUENO
CASAL BOLINHOS
SERRA DA AZOIA
QUINTA DO ANJO
ÁGUAS DE MOURA
ALDEIA DE IRMAOS
ALDEIA DA PORTELA
VENDAS DE AZEITÃO
VILA NOGUEIRA DE AZEITAO
PALMELA
SETÚBAL
SESIMBRA
VILA FRESCA DE AZEITÃO
ALCACER DO SAL
MONTIJO
VENDAS NOVASSEIXAL
LISBOA
ALCOCHETE
MOITA
ALMADABARREIRO
N
Concelhos limítrofes
Zonas Crítica do ponto de vista da DFCI
Limite da área de estudo: Palmela, Setúbal e Sesimbra
Legenda:
4 0 4 8 Km
Figura 1. Localização das zonas críticas na área de estudo (Fonte: PROF-AML)
O cumprimento das normas de silvicultura preventiva e dos modelos de silvicultura definidos no
PROF-AML deverá ser prioritário nas zonas críticas.
O PROF-AML define também corredores ecológicos, que são faixas que promovem a conexão
entre áreas florestais dispersas, favorecendo o intercâmbio genético, essencial para a
manutenção da biodiversidade, e que devem contribuir para a definição da estrutura ecológica
municipal (Art. 10.º do Decreto Regulamentar n.º 15/2006 de 19 de Outubro). Nestas faixas deve
dar-se especial atenção à protecção das galerias ripícolas, conservação da diversidade genética,
e sua compatibilização com as redes regionais de DFCI (de carácter prioritário). A localização
dos corredores ecológicos na área em estudo apresenta-se na Figura 2.
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
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Sesimbra
MACA
AZOIA
CAIXAS
ALFARIM
COTOVIA
PADEIRA
APOSTICA
ZAMBUJAL
SESIMBRA
ZAMBUJAL
LANDEIRA
RIO FRIO
PORCEIRÃOPINHAL NOVO
ABREU PEQUENO
CASAL BOLINHOS
SERRA DA AZOIA
QUINTA DO ANJO
ÁGUAS DE MOURA
ALDEIA DE IRMAOS
ALDEIA DA PORTELA
VENDAS DE AZEITÃO
VILA NOGUEIRA DE AZEITAO
PALMELA
SETÚBAL
SESIMBRA
VILA FRESCA DE AZEITÃO
ALCACER DO SAL
MONTIJO
VENDAS NOVASSEIXAL
LISBOA
ALCOCHETE
MOITA
ALMADABARREIRO
Km8404
Legenda:
Limite da área de estudo: Palmela, Setúbal e Sesimbra
Concelhos limítrofes
N
Corredores ecológicos
Figura 2. Localização dos corredores ecológicos na área de estudo (Fonte: PROF-AML)
Existe ainda um conjunto de espécies florestais que carecem de especial protecção, dado o seu
valor económico, patrimonial e cultural (cfr Art. 9, Decreto Regulamentar n.º 15/2006 de 19 de
Outubro). Nos concelhos em análise, essas espécies englobam, entre outras: sobreiro (Quercus
suber) e azinheira (Quercus rotundifolia) (já protegidas por legislação específica), e ainda
carvalho-cerquinho (Quercus faginea), freixo (Fraxinus angustifolia), amieiro (Alnus glutinosa),
piorro (Juniperus navicularis), zambujeiro (Olea europaea sylvestris), carrasco-arbóreo (Quercus
rivasmartinezii), e salgueiro branco (Salix salvifolia australis), que deverão ser objecto de
medidas de protecção específica.
O PROF-AML propõe ainda metas para a composição dos povoamentos florestais, dentro de
cada sub-região homogénea (e tendo em conta as funções definidas em cada uma delas),
nomeadamente:
1. Arribas-Arrábida (concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra) - aumentar a área
ocupada por pinheiro manso, sobreiro, outros carvalhos e outras folhosas e resinosas,
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
17
diminuir a área ocupada por pinheiro bravo, e anular a área ocupada por eucalipto até
2045;
2. Charneca (concelho de Palmela) - aumentar a área ocupada por pinheiro manso,
sobreiro, outros carvalhos e outras folhosas e resinosas, diminuir a área ocupada por
eucalipto, e anular a área ocupada por pinheiro bravo até 2045;
3. Estuário do Sado (concelhos de Palmela e Setúbal) - aumentar a área ocupada por
pinheiro manso, sobreiro, e outras folhosas, diminuir a área ocupada por pinheiro bravo,
e anular a área ocupada por eucalipto até 2045;
4. Península de Setúbal (concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra) - aumentar a área
ocupada por pinheiro manso, sobreiro, outros carvalhos e outras folhosas e resinosas,
diminuir a área ocupada por pinheiro bravo, e anular a área ocupada por eucalipto até
2045.
1.2.2. Planos de Gestão Florestal (PGF)
O PROF-AML propõe uma área de 100 ha como o limite mínimo para a obrigatoriedade de
Planos de Gestão Florestal (PGF) nas propriedades localizadas a sul do Tejo. A elaboração de
PGF é obrigatória também nos perímetros florestais submetidos ao regime florestal, descritos e
representados cartograficamente no subcapítulo 4.3.4. (Caderno II). Neste momento não existem
PGFs aprovados nos concelhos em estudo. Existem contudo PGFs em elaboração no concelho
de Sesimbra: o Plano de Gestão Florestal do Perímetro Florestal da Mata da Amieira, e o Plano
de Gestão Florestal da Mata Nacional dos Medos (na fase final de elaboração).
1.2.3. Plano de Ordenamento do Parque Natural da Arrábida (POPNA)
O Plano de Ordenamento do Parque Natural da Arrábida (POPNA) foi aprovado pela Resolução
do Conselho de Ministros n.º 141/2005, de 23 de Agosto. Dentro das actividades condicionadas
e sujeitas a autorização ou parecer vinculativo da comissão directiva do PNA, e que poderão
orientar ou condicionar acções do PIDFCI, devem destacar-se (cfr. Art. 9, Capítulo I, Resolução
do Conselho de Ministros n.º 141/2005):
• a realização de cortes de povoamentos florestais, de desbastes e de plantação de
espécies autóctones;
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
18
• abertura ou alteração de acessos rodoviários fora dos perímetros urbanos, incluindo as
obras de manutenção e conservação, quando impliquem alteração da plataforma de
estrada existente, bem como de acessos de carácter agrícola e florestal e de aceiros;
• limpeza e desobstrução de linhas de água, com excepção das actividades de
manutenção na área de servidão das estradas;
• limpeza de áreas florestais, matos ou matagais;
• (...) acções de sensibilização ambiental (...).
O POPNA estabelece áreas de protecção total, onde a presença humana é fortemente
condicionada e áreas de protecção complementar onde as obras de construção autorizadas
devem assegurar um sistema autónomo de combate a incêndios e a aplicação das medidas de
redução do risco de incêndio previstas no Decreto-Lei n.º 156/2004, de 30 de Junho. Nas áreas
não abrangidas por regimes de protecção, deve valorizar-se a criação ou a manutenção de
faixas de descontinuidade, tanto na composição e densidade dos povoamentos como também
na sua estrutura, com vista à promoção da biodiversidade e à prevenção de incêndios florestais
(cfr. Art. 27, Capítulo IV, Resolução do Conselho de Ministros n.º 141/2005).
1.2.4. Plano Sectorial da Rede Natura 2000
A Rede Natura 2000 é composta por áreas de importância comunitária para a conservação de
determinados habitats e espécies, nas quais as actividades humanas deverão ser compatíveis
com a preservação destes valores, com vista a uma gestão sustentável (ICN, 2006). Esta rede é
formada por Zonas de Protecção Especial – ZPE (Directiva Aves – Directiva n.º 79/409/CEE) e
Sítios Classificados (também designados por Zonas Especiais de Conservação – ZEC, Directiva
Habitats - Directiva n.º 92/43/CEE). As ZPE englobam os locais mais representativos para a
protecção de aves não cinegéticas, incluindo os respectivos ninhos, ovos e habitats, e os Sítios
Classificados englobam os locais mais representativos para a conservação dos habitats de
espécies da flora e da fauna constantes dos anexos da respectiva Directiva.
As Directivas Aves e Habitats foram transpostas para o direito nacional pelo Decreto-Lei n.º
140/99, de 24 de Abril, com a redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 49/2005, de 24 de
Fevereiro. Esta legislação determina a elaboração de um Plano Sectorial para a implementação
da Rede Natura 2000 (PSRN2000) que estabeleça quais os usos e regimes de gestão
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
19
compatíveis com a conservação dos valores naturais das diferentes áreas que constituem esta
rede a nível nacional.
Na articulação do PSRN2000 com os demais instrumentos de gestão territorial devem aplicar-se,
conjuntamente, as normas constantes do Decreto-Lei n.º 140/99, de 24 de Abril, com a redacção
dada pelo referido Decreto-Lei n.º 49/2005, de 24 de Fevereiro e as normas do Decreto-Lei n.º
380/99, de 22 de Setembro (com as alterações do Decreto-Lei n.º 310/2003, de 10 de
Dezembro). Neste contexto, o PIDFCI deve ter em atenção: a) a natureza genérica e orientadora
do Plano Sectorial de Rede Natura 2000; b) a dinâmica dos valores naturais nas áreas
classificadas dentro da Rede Natura 2000; c) o cumprimento das disposições legais das
Directivas Aves e Habitats.
Os espaços classificados como Rede Natura 2000 nos 3 concelhos em estudo integram 2 Sítios
Classificados (Arrábida-Espichel e Fernão-Ferro/Lagoa de Albufeira) e 2 Zonas de Protecção
Especial (Estuário do Sado e Lagoa Pequena). A apresentação cartográfica das áreas de Rede
Natura 2000 é feita no Caderno II, subcapítulo 4.3.2.. Nestes espaços foi estabelecido um
conjunto de habitats classificados e prioritários, com elevado valor para a conservação da flora e
fauna, para os quais existem limitações para tipos e formas de intervenção e orientações de
gestão, e onde o planeamento florestal deve promover modelos de silvicultura compatíveis com
a conservação dos habitats. O Quadro 4 identifica os habitats de conservação prioritária
existentes nos concelhos em estudo e as respectivas orientações de gestão, que deverão ser
compatibilizadas com as acções propostas no presente Plano.
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
20
Quadro 4. Habitats de conservação prioritária da Rede Natura 2000, nos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra e respectivas orientações de gestão
Sítio Habitat Código Orientações de gestão Matagais de zimbros (Juniperus spp.) sobre substratos compactos
(concelhos de Setúbal e Sesimbra)
5210
Ordenar a pastorícia transumante; reduzir o risco de incêndio através da roça de mato selectiva, e de forma não destrutiva (aceiros e corta-fogos, rede de vigilância e combate); promover planos de recuperação dos zimbrais e reconverter as áreas florestais ou agrícolas; condicionar o trânsito de veículos todo-o-terreno
matos de eufórbias junto a falésias (concelho de Sesimbra)
5320 Melhorar estado de conservação: condicionar o acesso junto a núcleos urbanos ou localidades mais visitadas
Carvalhais de Quercus faginea subsp. Broteroi (concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra)
9240
Interditar alteração do uso do solo; reforçar a fiscalização sobre a deposição de resíduos; condicionar o trânsito de pessoas, veículos e animais domésticos; executar medidas para a prevenção e a redução do risco de incêndio, mas salvaguardando o habitat na medida do possível, por exemplo, remoção selectiva e mecânica do mato esclerófilo (carrascais e zambujais), preservando a orla natural de matagal alto (medronhal)
Bosques de zambujeiro (Olea europaea var. sylvestris) e alfarrobeira (Ceratonia siliqua) (concelhos de Setúbal e Sesimbra)
9320 Interditar alterações do uso do solo; condicionar o trânsito de pessoas, veículos e animais domésticos; reforçar a fiscalização sobre a deposição de resíduos
Bosques de sobreiro (Quercus suber) (concelhos de Setúbal e Sesimbra)
9330
Protecção da regeneração e eliminação do uso agro-pastoril; interdição de florestação com espécies de rápido crescimento; reforçar a fiscalização sobre a deposição de resíduos; condicionar o trânsito de pessoas, veículos e animais domésticos; executar medidas para a prevenção e a redução do risco de incêndio, mas salvaguardando o habitat na medida do possível, por exemplo, remoção selectiva e mecânica do mato, preservando a orla natural de matagal alto (medronhal, carrascal, etc)
PTCON0010 Arrábida-Espichel
Bosques de Quercus rotundifolia (concelhos de Setúbal e Sesimbra)
9340
Protecção da regeneração e eliminação do uso agro-pastoril; interdição de florestação com espécies de rápido crescimento; reforçar a fiscalização sobre a deposição de resíduos; condicionar o trânsito de pessoas, veículos e animais domésticos; executar medidas para a prevenção e a redução do risco de incêndio, mas salvaguardando o habitat na medida do possível, por exemplo, remoção selectiva e mecânica do mato, preservando a orla natural de matagal alto (medronhal, carrascal, etc); arborização com recursos a técnicas silvícolas de perturbação mínima
Dunas e paleodunas litorais com matagais de zimbro (Juniperus spp.)
(concelho de Sesimbra)
2250 Gestão florestal e actividades de lazer em função da necessidade da conservação do habitat; excluir o trânsito de veículos das áreas dunares; a gestão do combustível deve ser condicionada (por exemplo através da remoção selectiva do mato); estabelecer medidas contra incêndios específicas para a área de ocupação do habitat
PTCON0010 Arrábida-Espichel
PTCON00054 Fernão Ferro/Lagoa de
Albufeira Areias dunares com matos dominados por Stauracanthus
(concelho de Sesimbra)
2260
Gestão florestal combinando a protecção dos incêndios e a preservação deste habitat (e.g., gestão do combustível através da desmatação mínima em faixas ou manchas); condicionar alteraçoes ao uso do solo; condicionar o trânsito de pessoas e veículos; reforçar a fiscalização sobre a deposição de resíduos
Fonte: ICN, 2006
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
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Quadro 4. Habitats de conservação prioritária da Rede Natura 2000, nos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra e respectivas orientações de gestão (cont.)
Sítio Habitat Código Orientações de gestão PTCON0010 Arrábida-Espichel
PTCON00011 Estuário do Sado
Freixiais termófilos de freixo (Fraxinus angustifolia)
(concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra)
91B0
Aumentar área de ocupação: gerir a sucessão ecológica, em detrimento das arborizações; melhorar estado de conservação: reduzir a carga animal; ordenamento da extracção do material lenhoso
Depressões húmidas intradunares
(concelho de Sesimbra)
2190
Interdição à drenagem de depressões dunares; reforçar a fiscalização do acesso e circulação de veículos motorizados e ordenar o acesso pedonal às praias; interdição ao pastoreio; interditar actividades indutoras de alterações topográficas; desenvolvimento de programas de erradicação ou controlo de invasoras (e.g. Acacia sp.)
Dunas costeiras e paleodunas com prados anuais oligotróficos (Malcolmietalia) (concelho de Sesimbra)
2230 Reforçar a fiscalização do acesso e circulação de veículos motorizados e limitar os trilhos de acesso pedonal à praia; condicionar obras de engenharia costeira; interdição do pastoreio
Águas oligotróficas sobre areias com vegetação da Littorelletalia (concelho de Sesimbra)
3110 Interdição à alteração do uso do solo; condicionamento de drenagens e captações de água; recuperação do habitat e das comunidades vegetais com as espécies características
Charcas distróficas naturais com Utricularia (concelho de Sesimbra)
3160 Interdição de drenagem; condicionamento às alterações ao uso do solo indutoras de alterações na qualidade da água, em zonas limítrofes ao habitat
Charcos temporários mediterrânicos (concelho de Sesimbra)
3170
Interdição da drenagem e dragagem; condicionar a mobilização do solo na área de ocupação do habitat; vedar/delimitar sazonalmente os charcos temporários por altura das lavouras (evitando a sua mobilização); criar uma zona tampão em torno dos charcos temporários com um mínimo de 50 m a contar da margem onde deve ser interdita a aplicação de fertilizantes; condicionar a plantação de árvores, evitando o ensombramento; condicionar a abertura de poços em áreas contíguas à do habitat; condicionar a instalação de plantações florestais em áreas contíguas à do habitat; condicionar o pastoreio, sobretudo após mobilização do solo; condicionar a alteração da fisiografia das margens dos cursos de água
PTCON00054 Fernão Ferro/Lagoa de Albufeira
Urzais-tojais meso-higrófilos ou higrófilos (concelho de Sesimbra)
4020 Interdição da drenagem; ordenamento do pastoreio (e.g., através de contratos de gestão com os proprietários); controlo das perturbações decorrentes do fogo; condicionamento das actividades agrícola e silvícola que possam ter impacte negativo sobre o habitat
Fonte: ICN, 2006
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
22
O Plano Sectorial identifica ainda como objectivos centrais a gestão das linhas de água e fundos
dos vales, a manutenção dos bosques climácicos, sobretudo de quercíneas, e a manutenção dos
bosques ripícolas.
1.2.5. Plano Regional de Ordenamento do Território da Área Metropolitana de Lisboa (PROT-AML)
O Plano Regional de Ordenamento do Território (PROT) constitui um instrumento de gestão
territorial de âmbito regional e de natureza estratégica, apresentando-se como uma peça
fundamental no funcionamento e articulação do Sistema de Gestão Territorial português (Lei n.º
48/98, de 11 de Agosto). Compete aos PROT definir a estratégia regional de desenvolvimento do
território, integrando as opções estabelecidas ao nível nacional e considerando as estratégias
municipais de desenvolvimento local, constituindo, neste âmbito, o quadro de referência para a
elaboração dos planos municipais de ordenamento do território e para as grandes intervenções e
os investimentos estruturantes a realizar no espaço florestal.
Os concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra estão integrados no PROT da Área Metropolitana
de Lisboa (AML), aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 68/2002 de 8 de Abril, e
fundamentado em quatro prioridades essenciais:
i) Sustentabilidade ambiental – adopta a preservação e valorização ambiental como
premissas fundamentais de criação de oportunidade de desenvolvimento, com base
numa visão sistémica das vertentes ambientais, e propondo que a «estrutura
metropolitana de protecção e valorização ambiental» constitua a rede fundamental de
áreas, corredores e ligações ecológicas, de valorização ambiental do sistema territorial;
ii) Qualificação metropolitana - realizada através da contenção da expansão urbana e de
um modelo/estrutura territorial que vise o ordenamento da AML, em articulação com o
estuário do Tejo, salvaguardando os recursos naturais e as áreas protegidas, o
desenvolvimento de novas centralidades metropolitanas, o complemento e a
consolidação de uma estrutura de acessibilidades em rede, e o ordenamento da
logística;
iii) Coesão socioterritorial - através de uma melhoria sustentada das condições de vida e da
qualidade urbana para a população residente na AML;
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
23
iv) Organização do sistema metropolitano de transportes - a AML dispõe já de um
apreciável sistema de infra-estruturas e equipamentos de transportes, mas a debilidade
e descoordenação do mesmo constitui uma das suas principais fragilidades.
1.2.6. Planos Directores Municipais Compatibilidade entre o PDM e o PMDFCI
De acordo com a Lei de Bases da Política de Ordenamento do Território e de Urbanismo (Lei n.º
48/98, de 11 de Agosto, Art. 10, n.º 3), após aprovação do PMDFCI os municípios são obrigados
a assegurar a compatibilidade entre este Plano e o PDM em elaboração ou revisão, de forma a
que o PDM acautele a programação e a concretização das políticas de desenvolvimento
económico, social e de ambiente que constam do PMDFCI (cfr. art. 24, n.º 3 do Regime Jurídico
dos Instrumentos de Gestão Territorial - RJIGT)2. Exceptuam-se os casos em que os planos
municipais estão em período de discussão pública (cfr. Art. 45 do Decreto-Lei n.º 124/2006).
Neste sentido, o PDM deve:
• fazer a classificação e qualificação do solo, reflectindo a cartografia de risco de incêndio,
que consta no PMDFCI aprovado (n.º 1 do Art. 16.º do Decreto-Lei n.º 124/2006, de 28
de Junho);
• delimitar e regulamentar a cartografia de risco de incêndio (mapas de risco e de
perigosidade) e as cartas da rede regional de defesa da floresta contra incêndios (rede
de faixas de gestão de combustível, mosaicos de parcelas de gestão de combustível,
rede viária florestal, rede de pontos de água, rede de vigilância e detecção de incêndios,
e rede de infra-estruturas de apoio ao combate) (n.º 6 do Art. 10.º do diploma
supracitado);
• garantir que em solo rural, mediante a classificação de risco de incêndio, no
licenciamento de novas edificações, se salvaguarde na sua implantação no terreno, uma
distância à estrema da propriedade de 50 m e que se adoptem medidas especiais de
resistência do edifício, à passagem do fogo e à contenção de possíveis fontes de ignição
no edifício e respectivos acessos (Art. 16º, n.º 2 e n.º 3 do diploma supracitado).
2 Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 310/2003 de 10 de Setembro, pela Lei n.º 58/2005, de 29 de Dezembro, e pelo Decreto-Lei n.º 316/2007, de 19 de Setembro, que o republica (abreviadamente, RJIGT).
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
24
Dialéctica solo urbano/solo rural do PDM e suas implicações no âmbito da rede de defesa
da floresta contra incêndios e cartografia de risco do PMDFCI
De acordo com o Decreto-Lei n.º124/2006, de 28 de Junho (Artigo 3º alínea c), na elaboração do
PMDFCI, é considerado «Consolidado Urbano» “os terrenos classificados como solo urbano
pelos instrumentos de gestão territorial vinculativos para os particulares”, ou seja, aqueles que
no âmbito do PDM se destinam a este uso. Ora sendo o âmbito do PMDFCI o território rural,
estas áreas estão à partida excluídas.
Sucede no entanto que existem áreas do território concelhio, integradas no PDM em Espaço
Urbano e Urbanizável que, não obstante estarem classificadas como solo urbano, não estão
ainda edificadas e têm portanto outras ocupações no presente como floresta, matos e
agricultura. Estas áreas, frequentemente contíguas às já construídas, representam um perigo
potencial que importa acautelar. Desta forma, foi opção da equipa técnica, com a devida
concordância da Autarquia, utilizar a ocupação do solo actual (decorrente de fotointerpretação e
validação de campo) para toda a cartografia, com excepção da cartografia de risco pela
obrigatoriedade de compatibilização entre os instrumentos de ordenamento, alargando o âmbito
territorial do Plano. Desta forma, toda a cartografia representa e propõe operações sobre a
realidade verificada no terreno, nomeadamente no que diz respeito às faixas de gestão de
combustível (FGC) envolventes dos aglomerados construídos. Saliente-se contudo que a rede
de defesa da floresta contra incêndios proposta mas localizada em solo classificado como
urbano pelo PDM deverá ser objecto de revisão e requalificação3 aquando da implementação
dos objectivos municipais já previstos para esse mesmo espaço, não se aplicando portanto o
disposto no Art. 14., n.º1 do Decreto-Lei n.º124/2006, de 28 de Junho (servidões administrativas
e expropriações).
Em relação à cartografia de risco, seguiu-se o Decreto-Lei n.º 124/2006 de forma estrita, tendo-
se restringido esta cartografia ao solo classificado como rural pelo PDM, excluindo-se portanto
todo o solo classificado como urbano pelo PDM (consolidado, disperso e urbanizável – ainda
não construído), de modo a evitar questões que uma leitura menos esclarecida poderia gerar em
termos de incompatibilidade entre o PDM e o PIDFCI, no âmbito do ordenamento e
regulamentação do espaço municipal.
3 Para esse efeito, as faixas de gestão de combustível foram assinaladas com a designação “Provisória” na coluna das observações, incluída nas tabelas associadas à respectiva cartografia
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Importa ainda acrescentar que as zonas de expansão turística em área florestal, projectadas
para os concelhos em estudo, constituirão infra-estruturas de compartimentação da paisagem,
podendo funcinar como mosaicos de gestão de combustível, pelos diversos equipamentos
associados, tais como como golfes, relvados, picadeiros, entre outros. Para além disso, os
residentes deste tipo de empreendimentos pretendem naturalmente a conservação e protecção
do espaço florestal (particularmente contra os fogos) onde se localizam os empreendimentos que
adquiriram, actuando assim como vigilantes, e contribuindo desta forma para a prevenção dos
incêndios nestes espaços. Naturalmente estes projectos deverão ser devidamente equipados
com infra-estruturas de apoio ao combate como bocas de incêndio e acessos funcionais.
Síntese das categorias de espaços e restrições associadas dos PDMs de Palmela, Setúbal
e Sesimbra
Apresenta-se de seguida um breve resumo das características das várias categorias de espaços
definidas nos PDMs dos três concelhos em análise, onde o presente PIDFCI poderá ter impacto
ao nível do ordenamento, e as restrições que poderão gerar incompatibilidade entre o PDM e o
PIDFCI.
Palmela
O Plano Director Municipal de Palmela, cujo regulamento foi ratificado pela Resolução do
Conselho de Ministros n.º 115/97 de 9 de Julho, identifica várias servidões e restrições de
utilidade pública nas Cartas de Condicionantes e de Ordenamento. As classes e categorias de
espaços do PDM de Palmela, onde o presente PIDFCI poderá ter impacto ao nível do
ordenamento, características e restrições, apresentam-se no Quadro 5. A informação relativa às
restantes classes de espaços definidas no PDM pode ser consultada no respectivo regulamento,
acima referido.
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Quadro 5. Classes e categorias de espaços do PDM de Palmela onde o PIDFCI poderá ter impacto ao nível do ordenamento e respectivas restrições
Classes de Espaços e Categorias Características/Restrições
Categoria I
- Solos da Reserva Agrícola Nacional, com potencialidade para exploração agrícola; - São proibidas todas as acções que diminuam ou destruam as suas aptidões ou potencialidades agrícolas, nomeadamente obras hidráulicas, vias de comunicação e acessos, construção de edifícios, aterros e escavações ou qualquer outra forma de utilização não agrícola.
Espaços Agrícolas
Categoria II
- Áreas com potencial de exploração agrícola incluídos na Reserva Ecológica Nacional e na Reserva Agrícola Nacional; - São proibidas todas as acções que diminuam ou destruam as suas potencialidades, nomeadamente formas de utilização não agrícola.
Espaços Florestais
- São constituídos pelas manchas florestais de maior relevância no município, compreendendo as seguintes espécies: sobreiro, pinheiro bravo, pinheiro manso e eucalipto; - São proibidas todas as acções que diminuam ou destruam as suas potencialidades, nomeadamente o derrube de árvores para além do estritamente necessário à exploração florestal e à actividade turística.
Categoria I
- Espaços com elevada densidade de culturas agrícolas assentes em parcelas de reduzida dimensão, com elevada densidade de vias e com elevada dispersão e densidade de construções; - Destinam-se à manutenção de padrões rurais de ocupação do território, não sendo a agricultura o seu uso dominante; - É admitida a construção de edifícios e a localização de indústrias extractivas.
Categoria II
- São áreas cujo uso dominante se relaciona com actividades agrícolas e florestais e com condições para a sua programação para usos urbanos; - Sobre estas áreas não incidem disposições de salvaguarda relativamente a recursos ecológicos e agrícolas; - Poderá ser autorizada a alteração ao uso do solo para fins não agrícolas.
Espaços agro-
florestais
Categoria III
- Espaços com elevada densidade de vias e com construções dispersas, assentes em parcelas de reduzida dimensão, em terrenos com uma litologia que permite a fácil infiltração das águas pluviais e de escorrência superficial; - Destinam-se à manutenção dos padrões rurais de ocupação do território, constituindo a residência e a agricultura os seus usos dominantes; - É admitida a construção de edifícios e a localização de indústrias extractivas.
Espaços naturais
- Destinam-se à protecção dos recursos naturais do território do município e são constituídos pelas áreas incluídas na Reserva Ecológica Nacional (excepto as áreas incluídas nos espaços agrícolas – categoria II); - São proibidas todas as acções que diminuam ou destruam as suas potencialidades, assim como do coberto vegetal e da vida animal.
Espaços naturais e culturais
- Constituem espaços da área do município abrangidos pelo Parque Natural da Arrábida e pela Reserva Natural do Estuário do Sado; - Nestes espaços são observados os condicionamentos legais dispostos nos respectivos instrumentos de ordenamento.
Espaços canais
- São constituídos pelos corredores activados por infra-estruturas rodoviárias, ferroviárias, relativas ao gasoduto e respectiva rede primária de distribuição de gás e ao oleoduto; - Para a rede de infra-estruturas rodoviárias são estabelecidos os condicionamentos constantes da legislação em vigor; - Na rede rodoviária municipal são consideradas faixas non aedificandi ao longo das estradas municipais e dos caminhos municipais, com uma largura de 10 a 20 metros e 5 metros respectivamente; - Nas faixas de protecção da rede de infra-estruturas ferroviárias é interdita a construção ou a plantação de árvores à distância inferior de 10 metros para cada lado da aresta superior da escavação ou da aresta inferior do talude; - Na linha ferroviária do Sul, desde a estação do Pinhal Novo até Setúbal, deve ser considerada uma faixa de reserva de terreno com 25 metros de largura para cada lado do eixo da via, e entre os quilómetros 24,4 e 35 esta deve ser alargada para 35 metros.
Espaços urbanizáveis: Áreas verdes livres urbanas
- Correspondem às áreas que, pela sua localização, caracterização física, vocação tradicional e relações de vizinhança, se justifica manter devendo permanecer como áreas não edificadas de desafogo ou protecção dos espaços urbanos, ou servir de tampão entre infra-estruturas rodoviárias e ferroviárias e as zonas urbanas habitacionais ou de comércio e serviços; - Enquanto não se verificar a transferência de posse destes espaços para o município não são permitidas alterações da topografia do solo, a destruição do solo vivo e do coberto vegetal, e o derrube de quaisquer árvores.
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Setúbal
O Plano Director Municipal de Setúbal, cujo regulamento foi ratificado pela Resolução do
Conselho de Ministros n.º 65/94 de 10 de Agosto, identifica várias servidões e restrições de
utilidade pública nas Cartas de Condicionantes e de Ordenamento. Contudo, segundo a
Resolução do Conselho de Ministros n.º 185/2005 de 30 de Novembro (artigos 22º a 27º, o n.º 1
do artigo 41º e o n.º 2 do artigo 134º), o PDM em vigor é suspenso nas áreas qualificadas como
“Espaço verde de protecção e enquadramento”, “Espaço canal”, “Espaço cultural e natural” e
“Espaços industriais”, pelo prazo de dois anos. Esta suspensão tem como objectivo viabilizar a
ampliação das instalações industriais da fábrica de papel da Portucel.
As classes e categorias de espaços do PDM de Setúbal, onde o presente PIDFCI poderá ter
impacto ao nível do ordenamento, características e restrições, apresentam-se no Quadro 6. A
informação relativa às restantes classes de espaços definidas no PDM pode ser consultada no
respectivo regulamento, acima referido.
Quadro 6. Classes e categorias de espaços do PDM de Setúbal onde o PIDFCI poderá ter impacto ao nível do ordenamento e respectivas restrições
Classes de Espaços e Categorias Características/Restrições
Espaços agrícolas e florestais
- São constituídos por áreas rurais que integram as estruturas de produção agrícola, florestal e pecuária; - São proibidas as actividades que não estejam directamente relacionadas com as actividades agrícola e florestal (com excepção de equipamentos de interesse social) e as actividades industriais e de armazenagem de produtos não resultantes das explorações agrícolas, florestais e/ou animais; - É apenas autorizada a edificação de instalações destinadas ao apoio das explorações agrícolas e florestais, à residência do proprietário ou empregados permanentes, ao turismo de habitação e a equipamentos.
PNA e RNES - Áreas rurais submetidas à jurisdição do Parque Natural da Arrábida (PNA) e da Reserva Natural do Estuário do Sado (RNES).
Espaços culturais e naturais Quintas de Setúbal e
Azeitão
- Áreas onde devem ser preservadas as suas actuais características morfológicas e tipológicas, defendendo-se os seus conjuntos edificados e elementos naturais principais, constituindo áreas de enquadramento e valorização paisagística; - São unicamente autorizadas as edificações destinadas à habitação, a instalações de apoio à exploração agrícola, ao turismo de habitação e a equipamentos não susceptíveis de pôr em causa o enquadramento e valorização paisagística destas áreas; - As áreas de indústrias extractivas desactivadas inseridas nestes espaços devem ser objecto de acções de recuperação paisagística.
Espaços verdes de protecção e enquadramento
- São constituídos predominantemente por matas, conjuntos arbóreos e zonas verdes que se considerem ter funções de protecção do meio físico, de enquadramento paisagístico e de protecção a espaços canais; - Integram a estrutura verde concelhia; - Nestes espaços é interdita a construção de qualquer edificação, exceptuando-se aquelas que se destinam ao apoio da sua preservação e manutenção.
Espaços paraurbanos
- Integram formas de povoamento disperso, predominantemente de habitação isolada, constituindo áreas de transição entre espaços urbanos e urbanizáveis; - São apenas admitidas construções de edifícios destinados à habitação do proprietário, a turismo de habitação e a instalações de apoio à exploração agrícola e equipamentos, não sendo permitidas operações de loteamento urbano; - Nas parcelas que sejam atravessadas por linhas de água, ou valas de drenagem, não são permitidas acções que impeçam a drenagem das águas pluviais e o enxugo dos terrenos; - É interdito o derrube de árvores para além do necessário à construção dos edifícios e equipamentos complementares.
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Sesimbra
O Plano Director Municipal de Sesimbra, cujo regulamento foi ratificado pela Resolução do
Conselho de Ministros n.º 15/98 de 2 de Fevereiro, identifica várias servidões e restrições de
utilidade pública nas Cartas de Condicionantes e de Ordenamento.
As classes e categorias de espaços do PDM de Sesimbra, onde o presente PIDFCI poderá ter
impacto ao nível do ordenamento, características e restrições, apresentam-se no Quadro 7. A
informação relativa às restantes classes de espaços definidas no PDM pode ser consultada no
respectivo regulamento, acima referido.
Quadro 7. Classes e categorias de espaços do PDM de Sesimbra onde o PIDFCI poderá ter impacto ao nível do ordenamento e respectivas restrições
Classes de Espaços e Categorias Características/Restrições
Espaços para equipamentos
- Destinados a grandes concentrações de equipamentos e zonas verdes de utilização pública; - Não são permitidas: a execução de qualquer construção, a destruição do solo vivo e do coberto vegetal, a alteração da topografia do solo, o derrube de árvores, a descarga de entulho de qualquer tipo.
Áreas agrícolas/residenciais - Correspondem a áreas de povoamento disperso Espaços de transição
Áreas residuais - São áreas envolventes ou adjacentes de espaços urbanos/urbanizáveis
Espaços agrícolas
- São espaços que apresentam actualmente o uso agrícola ou com aptidão para tal; - É proibido o derrube de árvores, isoladas ou em maciço, salvo com parecer favorável do MARN, na Costa de Sesimbra.
Espaços florestais - Espaços onde predomina a produção florestal; - É proibido o derrube de árvores, isoladas ou em maciço, salvo com parecer favorável do MARN, na Costa de Sesimbra.
Espaços agrícolas/florestais
- Espaços onde se misturam os dois tipos de utilização; - Na instalação de empreendimentos turísticos na Mata de Sesimbra, a faixa de propriedade marginal a estradas nacionais e municipais, numa largura de 100 m, deverá ser totalmente arborizada, não podendo ter qualquer outro tipo de ocupação, salvo portaria e via de acesso; - Na mata de Sesimbra, a destruição da vegetação natural está sujeita a autorização prévia da Câmara Municipal de Sesimbra; - Na mata de Sesimbra, o abate de árvores em maciço está sujeita a autorização prévia da Câmara Municipal de Sesimbra e deve ser precedido de parecer favorável do ICNB; - Na mata de Sesimbra, a alteração dos sistemas agrícolas ou florestais existentes está sujeita a autorização prévia da Câmara Municipal de Sesimbra e deve ser precedido de parecer favorável do ICNB.
Espaços naturais - Espaços onde se privilegia a protecção dos recursos naturais e culturais; - É proibido o derrube de árvores, isoladas ou em maciço, salvo com parecer favorável do MARN, na Costa de Sesimbra.
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2. ANÁLISE DO RISCO, DA VULNERABILIDADE AOS INCÊNDIOS E DA
ZONAGEM DO TERRITÓRIO
2.1. Mapa de Combustíveis Florestais
Os modelos de combustíveis são descrições generalizadas das propriedades físicas e químicas
dos tipos de vegetação florestal presentes numa determinada área (Keane et al., 2001; Freire et
al., 2002), permitindo prever o comportamento potencial do fogo com base na quantidade,
distribuição e continuidade da vegetação (Freire et al., 2002). Os modelos de combustível podem
assim servir de base à utilização de modelos de simulação do comportamento do fogo para
definir as áreas onde se deverão localizar as faixas de gestão de combustível, e também como
informação de apoio à localização de áreas prioritárias de silvicultura preventiva no âmbito da
DFCI.
Os modelos de combustível utilizados no presente Plano foram criados por Rothermel (1972) e
Albini (1976), desenvolvidos pelo Northern Forest Fire Laboratory (NFFL), e adaptados pelo
ICONA (ICONA, 1987) e pelo projecto Geofogo/CNIG para a Península Ibérica. A cada mancha
de vegetação com características mais ou menos homogéneas, atribuiu-se um modelo de
combustível no campo, com base numa chave fotográfica, que identifica 13 modelos de
combustível, subdivididos em 4 tipos principais: herbáceo, arbustivo, manta morta e resíduos
lenhosos (ICONA, 1987).
Os vários modelos de combustível identificados nos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra
estão representados no Mapa 1 – Mapa de Combustíveis Florestais (capítulo 5. Cartografia), e
incluem os modelos de combustível 1 a 12 (ICONA, 1987).
O modelo de combustível predominante no concelho de Palmela é o modelo 1, seguido do
modelo 2, ambos pertencentes ao tipo herbáceo (ocupação agrícola e áreas de montados).
O modelo de combustível que predomina no concelho de Setúbal é o modelo 4 (tipo arbustivo),
seguido do modelo 1 e 2 (herbáceo). A maior parte da área classificada como modelo 4
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30
corresponde à Serra da Arrábida. As áreas classificadas como modelos 1 e 2 correspondem a
áreas de ocupação agrícola e montados de sobro.
No concelho de Sesimbra predominam os modelos do grupo arbustivo, estando a maior parte da
área do concelho classificada como modelo 5 (áreas de pinhal - Herdade da Apostiça e
Mesquita), seguida do modelo 4 (áreas costeiras - Cabo Espichel, Gruta do Zambujal e
Arrábida).
2.2. Cartografia de Risco
2.2.1. Mapa de Perigosidade
A perigosidade representa o potencial de um território para a ocorrência de um fogo, combinando
probabilidade e susceptibilidade. O mapa de perigosidade é particularmente indicado para
acções de prevenção (DGRF, 2007a). Para o cálculo da perigosidade seguiu-se a metodologia
indicada em DGRF (2007a), em que as variáveis utilizadas são o período de retorno dos
incêndios (n.º de ocorrências num determinado período de tempo), o declive e a ocupação do
solo. Estas três variáveis foram caraterizadas cartograficamente com base na informação
proveniente da DGRF (2007c) e Câmaras Municipais.
A perigosidade nos concelhos em análise está representada no Mapa 2 – Mapa de Perigosidade
de Incêndio Florestal dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra (capítulo 5. Cartografia). As
áreas de perigosidade alta e muito alta correspondem maioritariamente a áreas de maior declive,
estando localizadas principalmente na Serra da Arrábida, Serra de São Luís, Cabo Espichel e
áreas costeiras em geral.
O concelho de Palmela, maioritariamente plano, apresenta na generalidade uma perigosidade
muito baixa a média (excepto na Zona de Vale de Barris e áreas confinantes). O concelho de
Sesimbra apresenta também grande parte da sua área com perigosidade baixa, uma vez que a
maioria das extensas manchas de pinhal se localizam em área de declives pouco acentuados.
Setúbal é sem dúvida o concelho que apresenta maior área com elevada a muito elevada
perigosidade, que corresponde maioritariamente à Serra da Arrábida.
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
31
2.2.2. Mapa de Risco de Incêndio
O risco de incêndio representa o potencial de perda em face de uma ocorrência, combinando as
componentes do mapa de perigosidade com as componentes do dano potencial (vulnerabilidade
e valor). O mapa de risco de incêndio é particularmente indicado para acções de prevenção
quando lido em conjunto com o mapa de perigosidade, e para planeamento de acções de
supressão (DGRF, 2007). Para o cálculo do risco de incêndio seguiu-se a metodologia indicada
em DGRF (2007), tendo-se usado os valores de referência da DGRF (2007c) para o cálculo da
vulnerabilidade, os valores de DGRF (2007a), INGA (2005), INE (2000), Ministério do Ambiente,
do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional (2006), e Ministério das Finanças
(2004) para o cálculo do valor (euros/m2) associado à ocupação do solo. Os valores usados para
a construção de vias não têm fonte oficial (foram recolhidos através de consultas ao mercado).
O risco de incêndio florestal nos concelhos em análise está representado no Mapa 3 – Mapa de
Risco de Incêndio Florestal dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra (capítulo 5.
Cartografia).
As zonas de maior risco de incêndio correspondem maioritariamente àquelas onde a ocupação
do solo tem maior valor económico (como por exemplo, áreas de montado de sobro, áreas de
pinhal manso, áreas mistas de sobro e pinhal manso, casas isoladas/infra-estruturas em espaço
florestal), e a áreas de maior perigosidade com elevado valor económico.
2.2.3. Mapa de Prioridades de Defesa
O mapa de prioridades de defesa representa os principais elementos em risco, cuja protecção
em caso de ocorrência de incêndio deve ser prioritária. Os elementos que constituem prioridades
de defesa nos concelhos em análise estão representados no Mapa 4 – Mapa de Prioridades de
Defesa dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra (capítulo 5. Cartografia).
A área de estudo que abrange o presente Plano apresenta grande parte da sua área florestal em
Sítios Classificados, Parques e/ou Reservas, em Paisagem Protegida e noutras áreas
classificadas. Por este motivo, aquando da selecção das áreas de prioridade de defesa surgiu a
necessidade de seleccionar as áreas de valores naturais de maior relevância dentro destas
zonas classificadas. Estas áreas foram seleccionadas com base:
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32
� Nos estudos produzidos pela AFLOPS, que permitiram melhorar o conhecimento sobre
os habitats e as espécies-chave da Rede Natura 2000 a nível regional, quer em termos
da sua distribuição, quer em termos do seu estado de conservação, ameaças e factores
limitantes, quer ainda em termos das medidas e acções que poderão sustentar a sua
protecção/conservação (nomeadamente, Projecto LIFE –Natureza “Rede Natura 2000
da Península de Setúbal / Sado, e Plano de Gestão Ambiental da Mata de Sesimbra);
� Nas orientações do Plano de Ordenamento do Parque Natural da Arrábida que
estabelece regimes de salvaguarda de recursos e valores naturais e fixa os usos e o
regime de gestão com vista a garantir a manutenção e a valorização das características
das paisagens naturais e seminaturais e a diversidade biológica da respectiva área de
intervenção.
Assim, foram seleccionadas no concelho de Sesimbra as estruturas nucleares de conservação,
onde se concentram os valores naturais mais relevantes incluídos na Rede Natura 2000
(Proposta ZEC) - Planalto das Lagoas. Em complemento, incluíu-se também as Áreas Litorais,
consideradas corredores com importância internacional, dado o papel que desempenham no
apoio e suporte aos fluxos migratórios sazonais do Paleártico, quer em termos das “passagens”
ligadas às movimentações pré e pós reprodutoras, quer em termos de comunidades de
nidificantes ou de invernantes.
Nas áreas do PNA foram seleccionados os espaços onde predominam sistemas e valores
naturais e paisagísticos de reconhecido interesse, incluindo formações geológicas, paisagísticas
e ecológicas, com elevado grau de naturalidade, que assumem, no seu conjunto, um carácter de
excepcionalidade, bem como de elevada sensibilidade ecológica. Estes espaços correspondem
às Áreas de Protecção Total e integram formações vegetais singulares de carrascal arbóreo,
áreas de ocorrência de endemismos floristicos locais e nacionais e de avifauna com estatuto
especial de conservação (mata do Vidal, mata do Solitário, mata Coberta Nascente, mata
Coberta Poente e arriba sul do Cabo Espichel).
Em complemento das áreas anteriores, foram ainda seleccionados as Áreas de Protecção
Parcial I do POPNA, com valores naturais e paisagísticos de importância excepcional ou
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relevante do ponto de vista da conservação da natureza, bem como elevada ou moderada
sensibilidade ecológica.
As prioridades de defesa seleccionadas nos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra
apresentam-se nos Quadros 8, 9 e 10, respectivamente. As prioridades estão subdivididas em
1.ª e 2.ª prioridade, com base na sua importância.
Quadro 8 - Prioridades de defesa consideradas para o concelho de Palmela
Prioridades de Defesa Tipo de
Prioridade
Sítios Arqueológicos Identificados - Alto da Queimada (Serra do Louro) 1.ª Prioridade Sítios Arqueológicos Identificados - Castelo de Palmela e toda a área envolvente 1.ª Prioridade
Sítios Arqueológicos Identificados – Chibanes (Serra do Louro) 1.ª Prioridade Igreja da N. Senhora da Escudeira (Vale dos Barris) 1.ª Prioridade Moinho da Páscoa (a Poente da Serra dos Gaiteiros) 1.ª Prioridade
Moinho de Aires (propriedade de Hermano Saraiva) 1.ª Prioridade
Sítios Arqueológicos Identificados - Portela (Serra do Louro) 1.ª Prioridade
Quinta de São Paulo (Vertente Sul da Serra dos Gaiteiros) 1.ª Prioridade
Sítios Arqueológicos Identificados - Casal da Serra (Vertente Norte da Serra dos Gaiteiros) 1.ª Prioridade
Sítios Arqueológicos Identificados - Zambujalinho (Herdade do Zambujal) 1.ª Prioridade Sítios Arqueológicos Identificados - Cerro das Malhadas (Cabanas) 1.ª Prioridade
Palácio da Herdade do Zambujal 1.ª Prioridade Palácio da Herdade de Rio Frio 1.ª Prioridade
Parque de Campismo de Pinhal Novo 1.ª Prioridade SPEL - Sociedade Portuguesa de Explosivos 1.ª Prioridade
Sítios Arqueológicos Identificados – Moinhos da Sapec (Quinta do Anjo) 2.ª Prioridade Sítios Arqueológicos Identificados - Monte da Eira (Herdade do Zambujal) 2.ª Prioridade
Sítios Arqueológicos Identificados - Quinta de São Romão (zona da Arca de Água vertente Sul da Serra dos Gaiteiros) 2.ª Prioridade
Sítios Arqueológicos Identificados - Quinta da Queimada (Baixa de Palmela) 2.ª Prioridade
Sítios Arqueológicos Identificados - Escorial do Sapal das Paulinas (Marateca) 2.ª Prioridade
Sítios Arqueológicos Identificados - Fonte do Sol (Serra do Louro) 2.ª Prioridade
Fonte de Beber (por detrás do Castelo de Palmela) 2.ª Prioridade Sítios Arqueológicos Identificados - Castelo dos Mouros (Marateca) e toda a zona envolvente ao
cemitério 2.ª Prioridade
Moinho da Esplanada (vertente Norte do Castelo de Palmela) 2.ª Prioridade
Parque de Merendas de São Gonçalo 2.ª Prioridade
Parque Venâncio Ribeiro da Costa (vertente Norte do Castelo de Palmela) 2.ª Prioridade
Nota: Algumas partes do conteúdo deste ponto foram removidas do documento original por
motivos de segurança operacional.
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Quadro 9 - Prioridades de defesa consideradas para o concelho de Setúbal
Prioridades de Defesa
Tipo de Prioridade
Convento dos Capuchos (Arrábida) 1.ª Prioridade
Fábrica de Munições Melior 1.ª Prioridade
Fortaleza do Portinho da Arrábida 1.ª Prioridade
Forte de Santiago do Outão 1.ª Prioridade
Forte de São Filipe 1.ª Prioridade
Igreja de São Luís 1.ª Prioridade
Palácio da Bacalhoa 1.ª Prioridade
Palácio da Quinta das Torres 1.ª Prioridade
Parque Ambiental do Alambre 1.ª Prioridade
Parque da Comenda 1.ª Prioridade
Parque de Merendas do Alambre 1.ª Prioridade
Quinta da Serra 1.ª Prioridade
Parque de Campismo do Barreiro (Picheleiros) 1.ª Prioridade
Herdade da Murteira 1.ª Prioridade
Parque de Campismo do Outão 1.ª Prioridade
Parque de Campismo da Gâmbia 1.ª Prioridade
Capela de São Tomás 1.ª Prioridade
Quinta do Esteval 1.ª Prioridade
Quinta de Alcube 1.ª Prioridade
Ermidas da Paixão 1.ª Prioridade
Regimento de Serviços de Saúde (Desactivado) 1.ª Prioridade
7.ª Bataria de Artilharia e Costa (Desactivado) 2.ª Prioridade
Cruz das Vendas (Ermida das Necessidades) 2.ª Prioridade
Gruta da Lapa de Santa Margarida 2.ª Prioridade
Igreja do Convento de Brancanes 2.ª Prioridade
Igreja do Faralhão 2.ª Prioridade
Capela de Santo Amaro 2.ª Prioridade
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Quadro 10 - Prioridades de defesa consideradas para o concelho de Sesimbra
Prioridades de Defesa Tipo de
Prioridade Castelo de Sesimbra 1ª Prioridade
Depósito de Munições NATO Lisboa (DMNL) 1ª Prioridade Forte de São Teodósio 1ª Prioridade Gruta do Zambujal 2ª Prioridade
Jazida de Icnofósseis dos Lagosteiros 2ª Prioridade Valores Naturais de Maior Relevância 1ª Prioridade
Lapa do Fumo 2ª Prioridade Parque de Campismo - Campimeco 1ª Prioridade Parque de Campismo da Maçã 1ª Prioridade
Parque de Campismo – Lagoa de Albufeira 1ª Prioridade Parque de Campismo de Valbom 1ª Prioridade Parque de Campismo Fetais 1ª Prioridade
Parque de Merendas do Cruzeiro 1ª Prioridade Parque Municipal Forte do Cavalo 1ª Prioridade
Roça do Casal do Meio 1ª Prioridade Centro de Comunicação de Dados e Cifra da Marinha 1ª Prioridade
Palácio do Calhariz 1ª Prioridade
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3. EIXOS ESTRATÉGICOS DE ACTUAÇÃO
O Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios define cinco objectivos estratégicos
que vão estruturar as acções do presente PIDFCI:
1. o aumento da resiliência do território aos incêndios florestais;
2. a redução da incidência dos incêndios;
3. a melhoria da eficácia do ataque e da gestão dos incêndios;
4. a recuperação e reabilitação dos ecossistemas;
5. a adaptação de uma estrutura orgânica funcional e eficaz.
3.1. 1.º Eixo Estratégico - Aumento da Resiliência do Território aos Incêndios Florestais
O 1.º eixo estratégico - aumento da resiliência do território aos incêndios florestais visa
genericamente a criação de Redes Regionais de Defesa da Floresta Contra Incêndios (RDFCI)
que abordem de forma integrada a prevenção da eclosão do fogo, o planeamento do território e
o combate aos incêndios, através de uma organização espacial. As RDFCI integram um conjunto
de redes sectoriais, tais como redes de faixas de gestão de combustível (FGC), rede viária, rede
de pontos de água, rede de mosaicos de gestão de combustível, e rede de infra-estruturas de
combate, vigilância e detecção (CNR, 2005), as quais devem ser progressivamente
implementadas através do PIDFCI.
Com estas acções pretende-se tornar os espaços florestais mais resilientes à acção do fogo, de
modo a diminuir a intensidade e área percorrida por grandes incêndios, e facilitar as acções de
combate. A curto prazo, a intervenção na vegetação localizada em faixas de gestão de
combustível possibilita diminuir a deflagração e a propagação de um incêndio (Botelho, 1993),
através da redução (total ou parcial) da vegetação em faixas que definem compartimentos mais
ou menos vastos com o intuito de conter “activamente” o fogo (Guiomar et al., 2006). As acções
na rede viária pretendem assegurar a circulação de patrulhas móveis de vigilância, o acesso
rápido dos veículos de combate, a constituição de uma linha de luta no combate a incêndios de
maiores dimensões, e o acesso a pontos de água (DGF, 2002). A longo prazo, com o conjunto
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37
das acções na RDFCI pretende-se um planeamento florestal e ordenamento do território eficazes
na prevenção e combate aos incêndios florestais.
3.1.1. Levantamento da Rede Regional de Defesa da Floresta Contra Incêndios
Faixas de Gestão de Combustível
As FGC seleccionadas e validadas no campo para preconização de acções constituem na sua
totalidade faixas de redução de combustível (FRC), onde se procede à remoção parcial de
combustível, através da limpeza parcial do estrato arbustivo, subarbustivo ou herbáceo, e/ou
desramação das árvores (descontinuidade vertical), e/ou correcção da densidade arbórea
(descontinuidade horizontal), entre outras operações silvícolas. Pertencem à rede secundária, de
nível municipal, estabelecida para cumprir as funções 2 (redução dos efeitos da passagem de
grandes incêndios) e 3 (isolamento de focos potenciais de ignição) (CNR, 2005).
Marcaram-se 6 tipos de FGC (tal como definido em DGRF 2007a):
1. faixas envolventes de edificações integradas em espaços florestais (com a largura
mínima de 50 m) – código 001;
2. faixas envolventes de aglomerados populacionais inseridos ou confinantes com áreas
florestais (com a largura mínima de 100 m) – código 002;
3. faixas envolventes de parques de campismo, infra-estruturas e equipamentos florestais
de recreio, parque e polígonos industriais, plataformas de logística e aterros sanitários
(com a largura mínima de 100 m) – código 003;
4. faixas envolventes da rede viária (com largura mínima de 10 m a partir da berma) –
código 004;
5. faixas envolventes da rede ferroviária (com largura mínima de 10 m a partir dos carris
externos) – código 005;
6. faixas envolventes de pontos de água (com largura mínima de 50 m, a partir do limite
exterior da infra-estrutura) – código 012.
Para além das FGC, marcou-se também um conjunto de mosaicos de parcelas de gestão de
combustível (código 011), que na sua maioria correspondem a áreas agrícolas, águas interiores
e improdutivos (pedreiras). Contudo, não se apresentam nem orçamentam acções para estas
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38
áreas porque, pela sua própria natureza, cumprem já a função de interrupção de combustível,
sem necessidade de qualquer tipo de intervenção.
As FGC e os Mosaicos de Parcelas de Gestão de Combustível (MGC) estão representadas no
Mapa 5 – Mapa de Faixas de Gestão de Combustível e Mosaicos de Parcelas de Gestão de
Combustível dos Concelhos de Palmela, Sesimbra e Setúbal (capítulo 5. Cartografia).
Sendo legalmente obrigatório (n.º 2 do Artigo 15.º, Decreto-Lei n.º 124/2006 de 28 de Junho) que
os respectivos proprietários limpem uma faixa de 50 m (largura mínima) à volta das habitações
em espaço florestal, e tendo em conta a elevada densidade das mesmas nos concelhos em
estudo, optou-se por não incluir na cartografia em papel as respectivas FGC (código 001), para
permitir uma melhor leitura do Mapa. Contudo, a localização destas FGC está integrada nas
tabelas associadas à cartografia.
Da mesma forma, não se definiram acções para as FGC envolventes das habitações em espaço
florestal, sendo estas da responsabilidade dos respectivos proprietários (n.º 2 do Artigo 15.º,
Decreto-Lei n.º 124 de 28 de Junho). Assim sendo, estas FGC constam apenas do Quadro 11,
12 e 13 (área ocupada por tipo de FGC por freguesia, para os concelhos de Palmela, Setúbal e
Sesimbra, respectivamente), não tendo sido incluídas nos Quadros relativos ao planeamento das
acções, área a intervencionar, metas e orçamento.
Tendo em conta a adequada distribuição espacial das FGC e MGC delineados no âmbito do
PIDFCI, considerámos que não seria necessário marcar FGC a envolver a Rede Eléctrica
Nacional (REN), até porque a sua limpeza e manutenção tem sido realizada pela entidade
gestora, sendo esta legalmente obrigada a fazê-lo (n.º 1 do Artigo 15.º, Decreto-Lei n.º 124/2006,
de 28 de Junho).
A distribuição da área ocupada por tipo de FGC e MGC por freguesia, para os concelhos de
Palmela, Setúbal e Sesimbra apresenta-se nos Quadros 11, 12 e 13, respectivamente.
No concelho de Palmela a área total das FGC e MGC propostos perfaz 11636,94 ha,
representando cerca de 25,14% da área do concelho. O tipo de faixas com maior área no
concelho é o das faixas envolventes de edificações integradas em espaços rurais (6896,56 ha)
concentradas sobretudo nas freguesias de Poceirão e Palmela, seguido dos mosaicos de
parcelas de gestão de combustível (2936,43 ha), com maior área nas freguesias da Marateca e
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39
Poceirão (Quadro 11). As freguesias com maior percentagem de área ocupada com FGC e MGC
são Pinhal Novo, Quinta do Anjo, e Palmela, onde as FGC e MGC propostos ocupam 32,96%,
32,96% e 38,52% da área total de cada freguesia, respectivamente (Quadro 11).
A área total das FGC e MGC propostos no concelho de Setúbal perfaz 3491,77 ha,
representando cerca de 20,32% da área do concelho. O tipo de faixas com maior área no
concelho é o das faixas envolventes de edificações integradas em espaços rurais (1428,29 ha)
concentradas sobretudo nas freguesias de São Lourenço e Gâmbia - Pontes - Alto da Guerra,
seguido das faixas envolventes de aglomerados populacionais (1139,99 ha), com maior área nas
freguesias de São Lourenço e São Sebastião (Quadro 12). As freguesias com maior
percentagem de área ocupada com FGC e MGC são São Julião, São Simão, e São Lourenço,
onde as FGC e MGC propostos ocupam 31,44%, 25,13% e 23,90% da área total de cada
freguesia, respectivamente (Quadro 12).
No concelho de Sesimbra a área total das FGC e MGC propostos perfaz 2905,88 ha,
representando cerca de 14,89% da área do concelho. O tipo de faixas com maior área no
concelho é o das faixas envolventes de aglomerados populacionais (1148,96 ha) concentradas
sobretudo nas freguesias do Castelo e Quinta do Conde, seguido dos mosaicos de parcelas de
gestão de combustível (713,82 ha), localizados na sua totalidade na freguesia do Castelo)
(Quadro 10). As freguesias com maior percentagem de área ocupada com FGC e MGC são
Santiago e Castelo, onde as FGC e MGC propostos ocupam cerca de 20,05% e 15,30% da área
total de cada freguesia, respectivamente (Quadro 13).
As áreas totais das FGC devem ser avaliadas sempre que necessário, podendo marcar-se novas
faixas de gestão ou alterar as operações preconizadas para cada ano.
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40
Quadro 11. Distribuição da área ocupada por descrição de faixas e mosaicos de gestão de combustível, por freguesia, para o concelho de Palmela
Freguesia Código da descrição da faixa/mosaico
Descrição da faixa/mosaico Área (ha) %
001 Edificações 948,98 7,32%
002 Aglomerados populacionais 2,56 0,02%
003 Parques de campismo, infra-estruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e polígonos industriais, plataformas de logística e
aterros sanitários 127,33 0,98%
004 Rede viária florestal 79,42 0,61%
005 Rede Ferroviária 34,87 0,27%
011 Mosaicos 1067,70 8,24%
012 Pontos de água 11,12 0,09%
Marateca
Sub-total 2271,96 17,54%
001 Edificações 1626,12 21,24%
002 Aglomerados populacionais 247,61 3,23%
003 Parques de campismo, infra-estruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e polígonos industriais, plataformas de logística e
aterros sanitários 293,63 3,84%
004 Rede viária florestal 68,63 0,90%
005 Rede Ferroviária 9,80 0,13%
011 Mosaicos 698,48 9,12%
012 Pontos de água 4,04 0,05%
Palmela
Sub-total 2948,30 38,52%
001 Edificações 1330,29 24,45%
002 Aglomerados populacionais 0,95 0,02%
003 Parques de campismo, infra-estruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e polígonos industriais, plataformas de logística e
aterros sanitários 88,09 1,62%
004 Rede viária florestal 41,45 0,76%
005 Rede Ferroviária 26,84 0,49%
011 Mosaicos 300,02 5,52%
012 Pontos de água 5,21 0,10%
Pinhal Novo
Sub-total 1792,84 32,96%
001 Edificações 2082,59 13,77%
002 Aglomerados populacionais 0,00 0,00%
003 Parques de campismo, infra-estruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e polígonos industriais, plataformas de logística e
aterros sanitários 36,58 0,24%
004 Rede viária florestal 72,93 0,48%
005 Rede Ferroviária 32,26 0,21%
011 Mosaicos 713,97 4,72%
012 Pontos de água 0,00 0,00%
Poceirão
Sub-total 2938,34 19,43%
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Quadro 11. Distribuição da área ocupada por descrição de faixas e mosaicos de gestão de combustível, por freguesia, para o concelho de Palmela (cont.)
Freguesia Código da descrição da faixa/mosaico
Descrição da faixa/mosaico Área (ha) %
001 Edificações 908,58 17,77%
002 Aglomerados populacionais 203,44 3,98%
003 Parques de campismo, infra-estruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e polígonos industriais, plataformas de logística e
aterros sanitários 380,33 7,44%
004 Rede viária florestal 29,41 0,58% 005 Rede Ferroviária 7,48 0,15% 011 Mosaicos 156,25 3,06% 012 Pontos de água 0,00 0,00%
Quinta do Anjo
Sub-total 1685,49 32,96%
TOTAL 001 6896,56 14,90%
TOTAL 002 454,57 0,98%
TOTAL 003 925,95 2,00%
TOTAL 004 291,84 0,63%
TOTAL 005 111,23 0,24%
TOTAL 011 2936,43 6,34%
TOTAL 012 20,36 0,04%
TOTAL FGC E MOSAICOS 11636,94 25,14%
Quadro 12. Distribuição da área ocupada por descrição de faixas e mosaicos de gestão de combustível, por freguesia, para o concelho de Setúbal
Freguesia Código da descrição da faixa/mosaico
Descrição da faixa/mosaico Área (ha) %
001 Edificações 287,86 10,39%
002 Aglomerados populacionais 106,21 3,83%
003 Parques de campismo, infra-estruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e polígonos industriais, plataformas de logística e
aterros sanitários 12,29 0,44%
004 Rede viária florestal 39,09 1,41%
005 Rede Ferroviária 15,21 0,55%
011 Mosaicos 39,38 1,42%
012 Pontos de água 0,00 0,00%
Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra
Sub-total 500,05 18,05%
001 Edificações 449,06 9,51%
002 Aglomerados populacionais 284,76 6,03%
003 Parques de campismo, infra-estruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e polígonos industriais, plataformas de logística e
aterros sanitários 46,93 0,99%
004 Rede viária florestal 78,17 1,65%
005 Rede Ferroviária 0,00 0,00%
011 Mosaicos 269,83 5,71%
012 Pontos de água 0,00 0,00%
São Lourenço
Sub-total 1128,75 23,90%
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Quadro 12. Distribuição da área ocupada por descrição de faixas e mosaicos de gestão de combustível, por freguesia, para o concelho de Setúbal (cont.)
Freguesia Código da descrição da faixa/mosaico
Descrição da faixa/mosaico Área (ha) %
001 Edificações 186,28 8,44% 002 Aglomerados populacionais 188,45 8,54%
003 Parques de campismo, infra-estruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e polígonos industriais, plataformas de logística e
aterros sanitários 7,91 0,36%
004 Rede viária florestal 24,70 1,12% 005 Rede Ferroviária 0,00 0,00% 011 Mosaicos 144,86 6,56% 012 Pontos de água 2,37 0,11%
São Simão
Sub-total 554,57 25,13%
001 Edificações 116,33 5,18%
002 Aglomerados populacionais 73,85 3,29%
003 Parques de campismo, infra-estruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e polígonos industriais, plataformas de logística e
aterros sanitários 0,00 0,00%
004 Rede viária florestal 11,82 0,53%
005 Rede Ferroviária 4,65 0,21%
011 Mosaicos 0,00 0,00%
012 Pontos de água 0,00 0,00%
Sado
Sub-total 206,64 9,20%
001 Edificações 209,24 7,75%
002 Aglomerados populacionais 183,41 6,80%
003 Parques de campismo, infra-estruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e polígonos industriais, plataformas de logística e
aterros sanitários 15,44 0,57%
004 Rede viária florestal 59,98 2,22%
005 Rede Ferroviária 0,00 0,00%
011 Mosaicos 103,48 3,83%
012 Pontos de água 0,00 0,00%
Nossa Senhora da Anunciada
Sub-total 571,54 21,18%
001 Edificações 29,78 7,36%
002 Aglomerados populacionais 77,26 19,10%
003 Parques de campismo, infra-estruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e polígonos industriais, plataformas de logística e
aterros sanitários 0,00 0,00%
004 Rede viária florestal 0,00 0,00%
005 Rede Ferroviária 0,00 0,00%
011 Mosaicos 20,16 4,98%
012 Pontos de água 0,00 0,00%
São Julião
Sub-total 127,20 31,44%
001 Edificações 138,39 7,25%
002 Aglomerados populacionais 199,64 10,46%
003 Parques de campismo, infra-estruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e polígonos industriais, plataformas de logística e
aterros sanitários 3,48 0,18%
004 Rede viária florestal 20,26 1,06%
005 Rede Ferroviária 2,46 0,13%
011 Mosaicos 0,00 0,00%
012 Pontos de água 0,00 0,00%
São Sebastião
Sub-total 364,22 19,08%
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43
Quadro 12. Distribuição da área ocupada por descrição de faixas e mosaicos de gestão de combustível, por freguesia, para o concelho de Setúbal (cont.)
Freguesia Código da descrição da faixa/mosaico
Descrição da faixa/mosaico Área (ha) %
001 Edificações 11,36 5,04% 002 Aglomerados populacionais 26,40 11,72%
003 Parques de campismo, infra-estruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e polígonos industriais, plataformas de logística e
aterros sanitários 0,00 0,00%
004 Rede viária florestal 0,00 0,00% 005 Rede Ferroviária 1,04 0,46% 011 Mosaicos 0,00 0,00% 012 Pontos de água 0,00 0,00%
Santa Maria da Graça
Sub-total 38,80 17,22%
TOTAL 001 1428,29 8,31%
TOTAL 002 1139,99 6,63%
TOTAL 003 86,05 0,50%
TOTAL 004 234,02 1,36%
TOTAL 005 23,35 0,14%
TOTAL 011 577,70 3,36%
TOTAL 012 2,37 0,01%
TOTAL FGC E MOSAICOS 3491,77 20,32%
Quadro 13. Distribuição da área ocupada por descrição de faixas e mosaicos de gestão de combustível, por freguesia, para o concelho de Sesimbra
Freguesia Código da descrição da faixa/mosaico
Descrição da faixa/mosaico Área (ha) %
001 Edificações 17,05 1,22%
002 Aglomerados populacionais 95,08 6,81%
003 Parques de campismo, infra-estruturas e equipamentos florestais
de recreio, parque e polígonos industriais, plataformas de logística e aterros sanitários
0,00 0,00%
004 Rede viária florestal 12,27 0,88%
005 Rede Ferroviária 0,00 0,00%
011 Mosaicos 0,00 0,00%
012 Pontos de água 0,00 0,00%
Quinta do Conde
Sub-total 124,40 8,91%
001 Edificações 688,43 3,84%
002 Aglomerados populacionais 1022,18 5,70%
003 Parques de campismo, infra-estruturas e equipamentos florestais
de recreio, parque e polígonos industriais, plataformas de logística e aterros sanitários
86,47 0,48%
004 Rede viária florestal 213,99 1,19%
005 Rede Ferroviária 0,00 0
011 Mosaicos 713,82 3,98%
012 Pontos de água 16,63 0,09%
Castelo
Sub-total 2741,53 15,30%
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
44
Quadro 13. Distribuição da área ocupada por descrição de faixas e mosaicos de gestão de combustível, por freguesia, para o concelho de Sesimbra (cont.)
Freguesia Código da descrição da faixa/mosaico
Descrição da faixa/mosaico Área (ha) %
001 Edificações 5,62 0,02821745 002 Aglomerados populacionais 31,70 15,91%
003 Parques de campismo, infra-estruturas e equipamentos florestais
de recreio, parque e polígonos industriais, plataformas de logística e aterros sanitários
0,00 0,00%
004 Rede viária florestal 2,63 1,32%
005 Rede Ferroviária 0,00 0,00% 011 Mosaicos 0,00 0,00% 012 Pontos de água 0,00 0,00%
Santiago
Sub-total 39,95 20,05%
TOTAL 001 711,10 3,64%
TOTAL 002 1148,96 5,89%
TOTAL 003 86,47 0,44%
TOTAL 004 228,89 1,17%
TOTAL 005 0,00 0,00%
TOTAL 011 713,82 3,66%
TOTAL 012 16,63 0,09%
TOTAL FGC E MOSAICOS 2905,88 14,89%
Rede Viária
A densidade da rede viária florestal deve ser adaptada às condições topográficas locais, ao nível
de perigo de incêndio, ao valor potencial das perdas e aos custos de construção e de
manutenção. Uma densidade adequada de caminhos de acesso poderá variar entre os 2,5 e 5
m/ha, dependendo das variáveis atrás mencionadas (DGF, 2002).
A distribuição da rede viária florestal por freguesia, para os concelhos de Palmela, Setúbal e
Sesimbra, apresenta-se nos Quadros 14, 15 e 16, respectivamente. A classificação da RVF em
1.ª, 2.ª e 3.ª ordem segue as indicações metodológicas da DGRF (2007a).
No concelho do Palmela existe um total de rede viária florestal (RVF) de 1.ª ordem (A e B) de
432019,20 m, de 2.ª ordem de 49853,20 m e de 3.ª ordem de 439448,90 m (Quadro 14). A RVF
de 1ª ordem perfaz 9,33 m/ha (tendo por base 46285 ha de área concelhia total, ver Caderno II,
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
45
subcapítulo 1.1). Pode assim afirmar-se que o concelho de Palmela apresenta uma boa
densidade de RVF.
No concelho de Setúbal existe um total de rede viária florestal (RVF) de 1.ª ordem (A e B) de
193249,94 m, de 2.ª ordem de 10022,38 m, e de 3.ª ordem de 388632,49 m (Quadro 15), o que
resulta numa densidade de RVF de 1.ª ordem de 11,25 m/ha, (tendo por base 17185 ha de área
concelhia total, ver Caderno II, subcapítulo 1.1), constituindo uma boa densidade de RVF.
No concelho de Sesimbra existe um total de rede viária florestal (RVF) de 1.ª ordem (A e B) de
107842,86 m, de 2.ª ordem de 32717,65 m e de 3.ª ordem de 405773,13 m (Quadro 16). A
densidade de RVF de 1.ª ordem é de 5,53 m/ha (tendo por base 19500 ha de área concelhia
total, ver Caderno II, subcapítulo 1.1), constituindo uma boa densidade de RVF.
Perante a análise realizada, pode concluir-se que a densidade de RVF existente na área de
estudo é adequada, sendo mais importante beneficiar e manter a operacionalidade da RVF
existente do que construir novas vias. A RVF está representada no Mapa 6 – Mapa da Rede
Viária Florestal dos Concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra (capítulo 5. Cartografia).
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
46
Quadro 14. Distribuição da rede viária florestal por freguesia, para o concelho de Palmela
Freguesia Classes das vias da RVF Comprimento (m) %
1A 87611,7094 64,47% 1ª ordem
1B 0,0000 0,00%
2ª ordem 1046,7877 0,77%
3ª ordem 47235,6249 34,76%
Marateca
Sub-Total 135894,1220 100,00%
1A 121447,9379 47,33% 1ª ordem
1B 6301,8855 2,46%
2ª ordem 10436,3375 4,07%
3ª ordem 118437,4111 46,15%
Palmela
Sub-Total 256623,5720 100,00%
1A 83997,4932 77,54% 1ª ordem
1B 429,6767 0,0040
2ª ordem 660,1459 0,0061
3ª ordem 23243,0219 0,2146
Pinhal Novo
Sub-Total 108330,3377 100,00%
1A 73463,3148 42,63% 1ª ordem
1B 1905,0152 0,0111
2ª ordem 763,7412 0,0044
3ª ordem 96205,1994 0,5582
Poceirão
Sub-Total 172337,2706 100,00%
1A 54713,7401 22,05% 1ª ordem
1B 2148,4274 0,0087
2ª ordem 36946,1879 0,1489
3ª ordem 154327,6460 0,6219
Quinta do Anjo
Sub-Total 248136,0014 100,00%
1A 421234,1954 45,72% Total 1ª ordem
1B 10785,0048 1,17%
Total 2ª ordem 49853,2002 5,41%
Total 3ª ordem 439448,9033 47,70%
Total 921321,3037 100,00%
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
47
Quadro 15. Distribuição da rede viária florestal por freguesia, para o concelho de Setúbal
Freguesia Classes das vias da RVF Comprimento (m) %
1A 23351,5157 21,87% 1ª ordem
1B 0,0000 0,00%
2ª ordem 5577,2559 5,22%
3ª ordem 77869,7968 72,91%
Gâmbia - Pontes - Alto da Guerra
Sub-Total 106798,5684 100,00%
1A 30171,0804 17,39% 1ª ordem
1B 20531,5223 11,84%
2ª ordem 1962,7661 1,13%
3ª ordem 120790,3993 69,64%
São Lourenço
Sub-Total 173455,7681 100,00%
1A 17292,4915 19,63% 1ª ordem
1B 3457,7481 3,92%
2ª ordem 336,1601 0,38%
3ª ordem 67026,2920 76,07%
São simão
Sub-Total 88112,6917 100,00%
1A 17739,2120 44,84% 1ª ordem
1B 0,0000 0,00%
2ª ordem 1674,5380 4,23%
3ª ordem 20148,5016 50,93%
Sado
Sub-Total 39562,2516 100,00%
1A 10756,2535 10,01% 1ª ordem
1B 17522,6437 16,30%
2ª ordem 471,6626 0,44%
3ª ordem 78736,1303 73,25%
Nossa Senhora da Anunciada
Sub-Total 107486,6901 100,00%
1A 3998,7878 34,95% 1ª ordem
1B 0,0000 0,00%
2ª ordem 0,0000 0,00%
3ª ordem 7442,1528 65,05%
São Julião
Sub-Total 11440,9406 100,00%
1A 44473,1681 72,80% 1ª ordem
1B 0,0000 0,00%
2ª ordem 0,0000 0,00%
3ª ordem 16619,2171 27,20%
São Sebastião
Sub-Total 61092,3852 100,00%
1A 3955,5187 100,00% 1ª ordem
1B 0,0000 0,00%
2ª ordem 0,0000 0,00%
3ª ordem 0,0000 0,00%
Santa Maria da Graça
Sub-Total 3955,5187 100,00%
1A 151738,0277 25,64% Total 1ª ordem
1B 41511,9141 7,01%
Total 2ª ordem 10022,3827 1,69%
Total 3ª ordem 388632,4899 65,66%
Total 591904,8144 100,00%
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
48
Quadro 16. Distribuição da rede viária florestal por freguesia, para o concelho de Sesimbra
Freguesia Classes das vias da RVF Comprimento (m) %
1A 5503,2100 26,35% 1ª ordem
1B 782,7074 3,75%
2ª ordem 373,4137 1,79%
3ª ordem 14225,3310 68,11%
Quinta do Conde
Sub-Total 20884,6621 100,00%
1A 85283,2797 16,39% 1ª ordem
1B 15875,4667 3,05%
2ª ordem 29350,8290 5,64%
3ª ordem 389798,7610 74,92%
Castelo
Sub-Total 520308,3364 100,00%
1A 398,1998 7,75% 1ª ordem
1B 0,0000 0,0000
2ª ordem 2993,4035 0,5823
3ª ordem 1749,0419 0,3402
Santiago
Sub-Total 5140,6452 100,00%
1A 91184,6895 16,69% Total 1ª ordem
1B 16658,1741 3,05%
Total 2ª ordem 32717,6462 5,99%
Total 3ª ordem 405773,1339 74,27%
Total 546333,6437 100,00%
Pontos de Água A rede de pontos de água (e de substâncias retardantes) é constituída por um conjunto de
estruturas de armazenamento de água, de planos de água acessíveis e de pontos de tomada de
água, com função de apoio ao reabastecimento dos equipamentos de luta contra incêndios
(alínea bb, do n.º 1, do artigo 3º do Decreto-Lei n.º 124/2006, 28 de Junho).
A Portaria n.º 133/2007, de 26 de Janeiro, define as normas técnicas e funcionais relativamente
à classificação, cadastro e construção de pontos de água, integrantes das redes regionais de
defesa da floresta contra incêndios (RDFCI). De acordo com o n.º 2 deste diploma entende-se
por pontos de água quaisquer massas de água estrategicamente localizadas e
permanentemente disponíveis para a defesa da floresta contra incêndios através de bombas,
quedas gravíticas, veículos terrestres, meios aéreos ou outros, subdividindo-se em:
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
49
• Estruturas de armazenamento de água - as construções ou equipamentos concebidos
especificamente para armazenar água, com localização independente da fisiografia do
terreno e da rede hidrográfica, podendo ser fixas ou móveis;
• Planos de água – as massas hídricas superficiais, de dimensão variável, geralmente
integradas na rede hidrográfica natural e susceptível de utilização no âmbito da defesa
da floresta contra incêndios (DFCI) ou concebidas especificamente para este fim;
• Tomadas de água – os pontos de ligação a redes de abastecimento de água canalizada.
A capacidade da rede de pontos de água por freguesia, para cada um dos concelhos em estudo
está descrita nos Quadros 17, 18 e 19. A informação de alguns dos pontos de água está
incompleta e deverá ser recolhida ao longo do prazo de vigência do PIDFCI (2008-2012); a
restante informação sobre a rede de pontos de água deve ser revista sempre que necessário.
No concelho de Palmela a densidade de pontos de água é de 0,008 pontos de água/ha de
espaço florestal/inculto (Quadro 17), sendo na sua maioria tomadas de água da rede pública, e
um número representativo de charcas. No concelho de Setúbal a densidade de pontos de água é
de 0,035 pontos de água/ha de espaço florestal/inculto (Quadro 18), sendo na sua maioria
tomadas de água da rede pública. No concelho de Sesimbra a densidade de pontos de água é
de 0,011 pontos de água/ha de espaço florestal/inculto (Quadro 19). A tipologia de grande parte
dos pontos de água existentes neste concelho é desconhecida. Contudo, de acordo com a
informação recolhida no terreno, as charcas são o tipo de ponto de água mais frequente no
concelho de Sesimbra.
A rede de pontos de água está representada no Mapa 7 – Mapa da Rede de Pontos de Água dos
Concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra - Acessibilidade e Operacionalidade (capítulo 5.
Cartografia).
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
50
Quadro 17. Capacidade da rede de pontos de água por freguesia, para o concelho de Palmela
Freguesia ID_PA Código do tipo
de PA Designação da Rede de PA
Quantidade de PA
Volume máximo (m3)
132, 133 115 Outros 2 0,00
161 211 Albufeira de barragem 1 33018,71
199 211 Albufeira de barragem 1 107172,50
156 214 Charca 1 25350,81
158 214 Charca 1 11548,67
159 214 Charca 1 17449,10
160 214 Charca 1 2754,16
189 214 Charca 1 13044,66
194 214 Charca 1 9188,71
195 214 Charca 1 10744,61
196 214 Charca 1 3996,90
200 214 Charca 1 4294,00
201 214 Charca 1 2074,25
24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 38, 39, 89, 131, 145
310 Redes públicas 18 0,00
115, 116, 117, 129, 130, 134 320 Redes privadas 6 0,00
118, 127, 128, 155, 157 * * 5 0,00
Marateca
Sub-total 43 240637,07
122 113 Piscina 1 70,72
138 113 Piscina 1 105,33
154 113 Piscina 1 167,05
207 113 Piscina 1 67,20
208 113 Piscina 1 90,00
120 114 Tanque de rega 1 72,33
121 114 Tanque de rega 1 184,12
203 114 Tanque de rega 1 599,98
204, 206, 209 115 Outros 3 0,00
119 211 Albufeira de barragem 1 2409,72
152 214 Charca 1 220,00
153 214 Charca 1 1892,00
205 214 Charca 1 1301,48
3, 23, 37, 40, 57, 60, 62, 64, 76, 95, 96, 98, 100, 101, 103, 111, 113, 210, 211, 212, 213, 214, 215, 216, 217, 218, 220, 221,
222, 235, 236, 238, 239, 241
310 Redes públicas 34 0,00
114 320 Redes privadas 1 0,00
140, 164, 169, 170, 172, 173, 175, 183, 184, 185, 186, 187, 188
* * 13 0,00
Palmela
Sub-total 63 7179,93
125 211 Albufeira de barragem 1 375004,18
149 214 Charca 1 1506,00
150 214 Charca 1 19924,18
41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 79, 144 310 Redes públicas 9 0,00
Pinhal Novo
Sub-total 12 396434,36
• informação inexistente (a ser recolhida ao longo do prazo de vigência do PIDFCI)
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
51
Quadro 17. Capacidade da rede de pontos de água por freguesia, para o concelho de Palmela (cont.)
Freguesia ID_PA
Código do tipo de PA Designação da Rede de PA
Quantidade de PA
Volume máximo (m3)
123 111 Reservatório DFCI 1 0,00
124 113 Piscina 1 186,04
147 214 Charca 1 3694,26
148 214 Charca 1 4710,00
197 214 Charca 1 4638,15
198 214 Charca 1 4139,30
229, 250, 259, 262, 263, 264, 268 310 Redes públicas 9 0,00
141 * * 1 0,00
Quinta do Anjo
Sub-total 16 17367,76
192 114 Tanque de rega 1 35565,49
202 114 Tanque de rega 1 1644,10
126 211 Albufeira de barragem 1 2449859,62
151 214 Charca 1 505962,52
190 214 Charca 1 8413,20
191 214 Charca 1 2658,22
193 214 Charca 1 2338,38
91, 142 310 Redes públicas 2 0,00
136 320 Redes privadas 1 0,00
Poceirão
Sub-total 10 3006441,53
Total (todas as freguesias) 144 3668060,65
Área de espaços do concelho (floresta + inculto) (ha) 18417,30
Densidade de pontos de água (n.º / ha) 0,008
* informação inexistente (a ser recolhida ao longo do prazo de vigência do PIDFCI)
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
52
Quadro 18. Capacidade da rede de pontos de água por freguesia, para o concelho de Setúbal
Freguesia ID_PA Código do tipo
de PA Designação da Rede de PA Quantidade de
PA Volume máximo
(m3)
507 114 Tanque de rega 1 154,95
547 114 Tanque de rega 1 295,20
2, 3, 539, 540 115 Outros 4 0,00
93, 95, 113, 114, 124, 125, 263, 494, 495, 506, 508, 544, 545, 546, 556 310 Redes públicas 15 0,00
Nossa Senhora da Anunciada
Sub-total 21 450,15
94, 108 310 Redes públicas 2 0,00 Sta. Maria da Graça Sub-total 2 0,00
583 214 Charca 1 552,30
584 214 Charca 1 510,18
74, 75, 90, 92, 424, 453, 454, 548 310 Redes públicas 8 0,00 São Julião
Sub-total 10 1062,48
505 111 Reservatório de DFCI 1 0,00
510 113 Piscina 1 83,82
557 113 Piscina 1 138,70
541 114 Tanque de rega 1 8064,99
554 114 Tanque de rega 1 25,62
560 114 Tanque de rega 1 326,85
501 115 Outros 1 0,00
511 214 Charca 1 13777,52
6, 7, 8, 10, 16, 17, 55, 56, 63, 151, 152, 153, 161, 223, 234, 267, 268, 273, 281, 282, 362, 422, 429, 497, 498, 499, 502, 503, 504, 512, 513, 543, 551, 558, 559
310 Redes públicas 35 0,00
500, 561, 562, 563, 566, 585 320 Redes privadas 6 0,00
564, 565, 567, 568, 569, 570, 571, 572, 573, 574, 575, 576, 577, 578, 579, 580,
581 * * 17 0,00
São Lourenço
Sub-total 66 22417,50
São Sebastião
52, 57, 59, 60, 79, 80, 81, 82, 83, 84, 85, 123, 131, 194, 195, 196, 253, 254, 256, 298, 299, 300, 301, 326, 327, 345, 346, 370, 372, 373, 375, 376, 377, 379, 387, 388, 392, 395, 396, 397, 398, 403, 404, 405, 406, 407, 408, 409, 421, 425, 426, 427, 428, 432, 433, 445, 452, 476, 477,
482, 483, 488, 489, 552, 553
310 Redes públicas 65 0,00
Sub-total 65 0,00
* informação inexistente (a ser recolhida ao longo do prazo de vigência do PIDFCI)
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
53
Quadro 18. Capacidade da rede de pontos de água por freguesia, para o concelho de Setúbal (cont.)
Freguesia ID_PA Código do tipo de PA Designação da Rede de PA
Quantidade de PA
Volume máximo (m3)
542 114 Tanque de rega 1 1480,00
1 115 Outros 1 0,00
5 115 Outros 1 0,00
586 115 Outros 1 0,00
587 115 Outros 1 0,00
4 212 Albufeira de Açude 1 169,25
12, 139, 140, 141, 142, 143, 164, 165, 167, 168, 169, 170, 173, 177, 178, 210, 216, 238, 242, 243, 244, 245, 246, 248, 285, 286, 287, 290, 291, 294, 303, 382, 423, 457, 496, 509, 514, 530, 531, 535,
538
310 Redes públicas 41 0,00
São Simão
Sub-total 47 1649,25
Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra
42, 43, 47, 61, 183, 209, 330, 331, 332, 333, 337, 338, 341, 342, 343, 344, 394, 410, 444, 458, 460, 461, 462, 465, 466, 467, 469, 470, 471, 472, 473, 474, 582
310 Redes públicas 33 0,00
Sub-total 33 0,00
555 115 Outros 1 0,00
22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 32, 199, 200, 320, 321, 322, 323, 324, 325, 356, 478, 479, 480, 481, 485, 486, 487, 555
310 Redes públicas 25 0,00 Sado
Sub-total 26 0,00
Total (todas as freguesias) 270 25579,37
Área de espaços do concelho (floresta + inculto) (ha) 7692,11
Densidade de pontos de água (n.º / ha) 0,035
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
54
Quadro 19. Capacidade da rede de pontos de água por freguesia, para o concelho de Sesimbra
Freguesia ID_PA Código do tipo
de PA Designação da Rede de PA Quantidade de
PA Volume máximo
(m3)
10; 151 112 Poço 2 0,00
161 114 Tanque de rega 1 48,00
5,38, 42, 51, 54, 55, 60, 61, 93, 94, 95, 101, 104,143, 145
115 Outros 15 0,00
9 115 Outros 1 513,24
56 121 Cisternas em material rígido 1 0,00
11 214 Charca 1 6581,89
12 214 Charca 1 6106,74
13 214 Charca 1 282408,60
14 214 Charca 1 934,54
15 214 Charca 1 3484,61
16 214 Charca 1 3438,52
17 214 Charca 1 4048,98
18 214 Charca 1 11762,40
19 214 Charca 1 927,28
20 214 Charca 1 30127,16
21 214 Charca 1 4606,74
22 214 Charca 1 3777,66
24 214 Charca 1 1974,09
26 214 Charca 1 720,00
27 214 Charca 1 4459,51
28 214 Charca 1 1134,95
29 214 Charca 1 7053,96
30 214 Charca 1 1688,98
31 214 Charca 1 1176,62
33 214 Charca 1 13018,04
35 214 Charca 1 2709,87
36 214 Charca 1 2085,95
184 214 Charca 1 4381,51
1 221 Lago 1 9890287,24
183 221 Lago 1 363885,44
7, 8, 39, 174 310 Redes públicas 4 0,00
2, 6, 23, 25, 37, 49, 50, 52, 53, 57, 58, 59, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69, 71, 73, 74, 76, 77, 79, 80, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 91, 92, 96, 97, 98, 99,
100, 102, 103, 105, 106, 112, 113, 116, 121, 122, 123, 124, 125, 126, 127, 128, 129, 130, 131, 132, 137, 144, 148, 149, 152, 153, 158, 160, 162, 163, 167, 168,
177, 178, 180, 181
* * 79 0,00
Castelo
Sub-total 128 10 653 342,50
* informação inexistente (a ser recolhida ao longo do prazo de vigência do PIDFCI)
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55
Quadro 19. Capacidade da rede de pontos de água por freguesia, para o concelho de Sesimbra (cont.)
Freguesia ID_PA Código do tipo
de PA Designação da Rede de PA Quantidade de
PA
Volume máximo (m3)
48 115 Outros 1 0,0000
40, 41, 43, 45 * * 4 0,00 Santiago
Sub-total 5 0,0000
138 115 Outros 1 0,00
34 214 Charca 1 12448,58
182 214 Charca 1 3370,87
165, 166, 173 320 Redes privadas 3 0,00
3, 133, 134, 135, 136, 140, 164, 169, 170, 171, 172
* * 11 0,00
Quinta do Conde
Sub-total 17 15.819,4510
Total (todas as freguesias) 150 10669161,95
Área de espaços do concelho (floresta + inculto) (ha) 13611,79
Densidade de pontos de água (n.º / ha) 0,011
* informação inexistente (a ser recolhida ao longo do prazo de vigência do PIDFCI)
3.1.2. Programa de Acção
Faixas de Gestão de Combustível
Os Quadros 20 e 21 apresentam a descrição e planeamento temporal (2008-2012) das acções a
realizar nas faixas de gestão de combustível (FGC) propostas no âmbito do presente PIDFCI.
As acções preconizadas incluem: gestão moto-manual e mecânica de combustíveis, gestão de
combustíveis com aplicação de fitocidas, correcção de densidades excessivas, e desramações.
Estas acções serão realizadas isoladamente ou em conjunto, devendo realizar-se nos períodos
apresentados nos Quadros 20 e 21. Note-se que as acções preconizadas devem realizar-se
preferencialmente fora do período crítico (que vigora normalmente de 1 de Julho a 30 de
Setembro). Contudo, caso não seja possível realizar as acções nos períodos previstos e estas se
prolonguem para o período crítico, é obrigatório cumprir as normas constantes do Artigo 30.º do
Decreto-Lei n.º 124/2006 de 28 de Junho, nomeadamente: as máquinas de combustão interna e
externa em utilização (tractores, máquinas e veículos de transporte pesados) devem ser dotadas
de dispositivos de retenção de faíscas ou faúlhas e de dispositivos tapa-chamas nos tubos de
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56
escape ou chaminés, e estar equipadas com um ou dois extintores de 6 kg de acordo com a sua
massa máxima, consoante esta seja inferior ou superior a 10 000 kg.
A redução do combustível arbustivo deve fazer-se de 2 em 2 anos nas FGC envolventes de
edificações integradas em espaços florestais, nas FGC ao longo de redes viárias e nas FGC
envolventes de redes ferroviárias.
Nas FGC envolventes de aglomerados populacionais, de parques de campismo, parques e
polígonos indústrias, plataformas logísticas e aterros sanitários e nas FGC envolventes a pontos
de água sugere-se que a redução de combustível arbustivo se realize de 3 em 3 anos.
Considerou-se ainda que em 2008 se deverão implementar as FGC localizadas nas áreas de
maior perigosidade e risco ou em áreas consideradas de maior perigo pelos bombeiros e outras
entidades envolvidas, iniciando-se a obra das restantes FGC no ano seguinte (2009). A
implementação das FGC em dois anos distintos deve-se à impossibilidade de executar uma obra
desta dimensão apenas num ano. Nos anos seguintes aos da implementação das FGC (2010,
2011, 2012), realiza-se a sua manutenção, segundo o planeamento dos Quadros 20 e 21.
É importante salientar que as acções propostas para as FGC devem ser validadas no terreno
sempre que necessário, de modo a avaliar se há necessidade/alteração das mesmas. Esta
necessidade pode variar, dependendo de factores climáticos como a chuva invernal, o tipo de
solo, e acções antrópicas, entre outros.
Acrescenta-se ainda que as diversas acções propostas nas FGC tiveram como base o inventário
realizado em 2007 nas áreas de maior perigosidade e risco ou em áreas consideradas de maior
perigo pelos bombeiros e outras entidades envolvidas, tendo sido as acções da restante área
obtidas por extrapolação.
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57
Quadro 20. Intervenções preconizadas para as faixas gestão de combustível (2008 – 2010)
2008 2009 2010 Descrição do Tipo de Intervenção
J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D
Gestão de combustível por meios manuais
Gestão de combustível por meios mecânicos
Gestão de combustíveis com
aplicação de fitocidas
Selecção de árvores de futuro
Correcções de densidades excessivas
Desramações
Remoção e destruição de sobrantes
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58
Quadro 21. Intervenções preconizadas para as faixas gestão de combustível (2011 – 2012)
2011 2012 Descrição do Tipo de Intervenção
J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D
Gestão de combustível por meios manuais
Gestão de combustível por meios mecânicos
Gestão de combustíveis com
aplicação de fitocidas
Selecção de árvores de futuro
Correcções de densidade excessiva
Desramações
Remoção e destruição de sobrantes
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59
O planeamento das acções entre 2008 e 2012 está representado no Mapa 9 – Mapa de
Construção e Manutenção de Faixas de Gestão de Combustível e Mosaicos de Parcelas de
Gestão de Combustível dos Concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra para 2008-2012
(capítulo 5. Cartografia).
A área das FGC com intervenção e sem intervenção, e a área a intervencionar em cada ano
(2008-2012), por freguesia, para cada um dos concelhos em estudo, apresentam-se nos
Quadros 22, 23 e 24. A execução da RDFCI é da responsabilidade dos proprietários, e das
diferentes entidades públicas e privadas, dependendo das suas atribuições e competências
(Artigo 15.º, Decreto-Lei n.º 124 de 28 de Junho).
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60
Quadro 22 - Intervenções na rede secundária de FGC para 2008-2012, por freguesia para o concelho de Palmela
Com interv. Sem interv. Com interv. Sem interv. Com interv. Sem interv. Com interv. Sem interv. Com interv. Sem interv.
ha ha ha ha ha ha ha ha ha ha
002 Aglomerados populacionais 0,00 2,56 2,56 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
003
Parques de campismo, infraestruturas e equipamentos florestais de recreio,
parque e poligonos industriais, plataformas de logítica e aterros
sanitários
63,08 64,25 127,33 3,37 59,71 59,71 3,37 0,00 63,08 3,37 59,71 59,71 3,37
004 Rede viária florestal 35,87 43,54 79,42 14,75 21,12 21,12 14,75 14,75 21,12 21,12 14,75 14,75 21,12
005 Rede Ferroviária 21,20 13,66 34,87 0,82 20,38 20,38 0,82 0,82 20,38 20,38 0,82 0,82 20,38
011 Mosaicos 0,00 1067,70 1067,70 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
012 Pontos de água 2,08 9,04 11,12 0,00 2,08 2,08 0,00 0,00 2,08 0,00 2,08 2,08 0,00
Sub-total 122,24 1200,75 1322,99 18,94 103,29 103,29 18,94 15,57 106,66 44,87 77,37 77,37 44,87
002 Aglomerados populacionais 115,69 131,92 247,61 115,69 0,00 0,00 115,69 0,00 115,69 115,69 0,00 0,00 115,69
003
Parques de campismo, infraestruturas e equipamentos florestais de recreio,
parque e poligonos industriais, plataformas de logítica e aterros
sanitários
115,12 178,50 293,63 63,94 51,18 51,18 63,94 0,00 115,12 63,94 51,18 51,18 63,94
004 Rede viária florestal 24,39 44,25 68,63 16,14 8,25 8,25 16,14 16,14 8,25 8,25 16,14 16,14 8,25
005 Rede Ferroviária 1,29 8,50 9,80 0,00 1,29 1,29 0,00 0,00 1,29 1,29 0,00 0,00 1,29
011 Mosaicos 0,00 698,48 698,48 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
012 Pontos de água 4,02 0,02 4,04 2,88 1,13 1,13 2,88 0,00 4,02 2,88 1,13 1,13 2,88
Sub-total 260,51 1061,67 1322,18 198,66 61,86 61,86 198,66 16,14 244,37 192,06 68,45 68,45 192,06
002 Aglomerados populacionais 0,10 0,85 0,95 0,10 0,00 0,00 0,10 0,00 0,10 0,10 0,00 0,00 0,10
003
Parques de campismo, infraestruturas e equipamentos florestais de recreio,
parque e poligonos industriais, plataformas de logítica e aterros
sanitários
21,84 66,25 88,09 0,00 21,84 21,84 0,00 0,00 21,84 0,00 21,84 21,84 0,00
004 Rede viária florestal 4,30 37,15 41,45 2,39 1,90 1,90 2,39 2,39 1,90 1,90 2,39 2,39 1,90
005 Rede Ferroviária 3,77 23,06 26,84 3,55 0,23 0,23 3,55 3,55 0,23 0,23 3,55 3,55 0,23
011 Mosaicos 0,00 300,02 300,02 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
012 Pontos de água 2,70 2,51 5,21 2,70 0,00 0,00 2,70 0,00 2,70 2,70 0,00 0,00 2,70
Sub-total 32,71 429,85 462,55 8,74 23,97 23,97 8,74 5,94 26,77 4,93 27,78 27,78 4,93
002 Aglomerados populacionais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
003
Parques de campismo, infraestruturas e equipamentos florestais de recreio,
parque e poligonos industriais, plataformas de logítica e aterros
sanitários
3,78 32,81 36,58 3,78 0,00 0,00 3,78 0,00 3,78 3,78 0,00 0,00 3,78
004 Rede viária florestal 33,22 39,71 72,93 18,93 14,29 14,29 18,93 18,93 14,29 14,29 18,93 18,93 14,29
005 Rede Ferroviária 7,51 24,75 32,26 7,51 0,00 0,00 7,51 7,51 0,00 0,00 7,51 7,51 0,00
011 Mosaicos 0,00 713,97 713,97 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
012 Pontos de água 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Sub-total 44,51 811,24 855,75 30,22 14,29 14,29 30,22 26,44 18,07 18,07 26,44 26,44 18,07
002 Aglomerados populacionais 112,37 91,08 203,44 90,03 22,34 22,34 90,03 0,00 112,37 90,03 22,34 22,34 90,03
003
Parques de campismo, infraestruturas e equipamentos florestais de recreio,
parque e poligonos industriais, plataformas de logítica e aterros
sanitários
198,23 182,09 380,33 44,05 154,18 154,18 44,05 0,00 198,23 44,05 154,18 154,18 44,05
004 Rede viária florestal 5,72 23,69 29,41 4,93 0,79 0,79 4,93 4,93 0,79 0,79 4,93 4,93 0,79
005 Rede Ferroviária 5,95 1,53 7,48 5,95 0,00 0,00 5,95 5,95 0,00 0,00 5,95 5,95 0,00
011 Mosaicos 0,00 156,25 156,25 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
012 Pontos de água 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Sub-total 322,27 454,64 776,91 144,95 177,32 177,32 144,95 10,88 311,39 134,87 187,41 187,41 134,87
TOTAL 782,23 3958,15 4740,38 401,51 380,73 380,73 401,51 74,97 707,27 394,80 387,44 387,44 394,80
FreguesiaCódigo da descrição da
faixaDescrição da faixa
Área total c/ necessidade de intervenção (ha)
Área total s/ necessidade de intervenção (ha)
Total (ha)
Distribuição da área com necessidade de intervenção (ha)
2008 (ZC) 2009 (FZC) 2010 2011 2012
Marateca
Palmela
Pinhal Novo
Poceirão
Quinta do Anjo
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
61
Com interv. Sem interv. Com interv. Sem interv. Com interv. Sem interv. Com interv. Sem interv. Com interv. Sem interv.
ha ha ha ha ha ha ha ha ha ha
002 Aglomerados populacionais 63,62 42,59 106,21 0,00 63,62 63,62 0,00 0,00 63,62 0,00 63,62 63,62 0,00
003
Parques de campismo, infraestruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e poligonos industriais, plataformas de logítica e aterros
sanitários
4,40 7,89 12,29 4,40 0,00 0,00 4,40 0,00 4,40 4,40 0,00 0,00 4,40
004 Rede viária florestal 18,47 20,63 39,09 13,28 5,18 5,18 13,28 13,28 5,18 5,18 13,28 13,28 5,18
005 Rede Ferroviária 4,95 10,26 15,21 0,00 4,95 4,95 0,00 0,00 4,95 4,95 0,00 0,00 4,95
011 Mosaicos 0,00 39,38 39,38 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
012 Pontos de água 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Sub-total 91,44 120,75 212,19 17,68 73,76 73,76 17,68 13,28 78,16 14,53 76,91 76,91 14,53
002 Aglomerados populacionais 231,01 53,75 284,76 231,00 0,01 0,01 231,00 0,00 231,01 231,00 0,01 0,01 231,00
003
Parques de campismo, infraestruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e poligonos industriais, plataformas de logítica e aterros
sanitários
32,93 14,00 46,93 7,91 25,02 25,02 7,91 0,00 32,93 7,91 25,02 25,02 7,91
004 Rede viária florestal 68,52 9,65 78,17 66,55 1,97 1,97 66,55 66,55 1,97 1,97 66,55 66,55 1,97
005 Rede Ferroviária 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
011 Mosaicos 0,00 269,83 269,83 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
012 Pontos de água 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Sub-total 332,46 347,23 679,68 305,46 27,00 27,00 305,46 66,55 265,91 240,88 91,58 91,58 240,88
002 Aglomerados populacionais 98,01 90,44 188,45 94,47 3,54 3,54 94,47 0,00 98,01 94,47 3,54 3,54 94,47
003
Parques de campismo, infraestruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e poligonos industriais, plataformas de logítica e aterros
sanitários
3,31 4,60 7,91 1,45 1,86 1,86 1,45 0,00 3,31 1,45 1,86 1,86 1,45
004 Rede viária florestal 21,27 3,43 24,70 21,27 0,00 0,00 21,27 21,27 0,00 0,00 21,27 21,27 0,00
005 Rede Ferroviária 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
011 Mosaicos 0,00 144,86 144,86 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
012 Pontos de água 2,06 0,31 2,37 2,06 0,00 0,00 2,06 0,00 2,06 2,06 0,00 0,00 2,06
Sub-total 124,65 243,64 368,29 119,25 5,40 5,40 119,25 21,27 103,38 97,98 26,67 26,67 97,98
002 Aglomerados populacionais 68,50 5,36 73,85 0,00 68,50 68,50 0,00 0,00 68,50 0,00 68,50 68,50 0,00
003
Parques de campismo, infraestruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e poligonos industriais, plataformas de logítica e aterros
sanitários
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
004 Rede viária florestal 7,26 4,56 11,82 1,96 5,30 5,30 1,96 1,96 5,30 5,30 1,96 1,96 5,30
005 Rede Ferroviária 1,99 2,65 4,65 0,00 1,99 1,99 0,00 0,00 1,99 1,99 0,00 0,00 1,99
011 Mosaicos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
012 Pontos de água 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Sub-total 77,74 12,57 90,31 1,96 75,79 75,79 1,96 1,96 75,79 7,29 70,45 70,45 7,29
002 Aglomerados populacionais 173,46 9,95 183,41 13,96 159,50 159,50 13,96 0,00 173,46 13,96 159,50 159,50 13,96
003
Parques de campismo, infraestruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e poligonos industriais, plataformas de logítica e aterros
sanitários
13,82 1,62 15,44 13,82 0,00 0,00 13,82 0,00 13,82 13,82 0,00 0,00 13,82
004 Rede viária florestal 48,60 11,38 59,98 48,60 0,00 0,00 48,60 48,60 0,00 0,00 48,60 48,60 0,00
005 Rede Ferroviária 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
011 Mosaicos 0,00 103,48 103,48 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
012 Pontos de água 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Sub-total 235,88 126,43 362,31 76,38 159,50 159,50 76,38 48,60 187,28 27,78 208,10 208,10 27,78
FreguesiaCódigo da descrição da
faixaDescrição da faixa
Área total c/ necessidade de intervenção (ha)
Área total s/ necessidade de intervenção (ha)
Total (ha)
Distribuição da área com necessidade de intervenção (ha)
2008 (ZC) 2009 (FZC) 2010 2011 2012
Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra
São Lourenço
São Simão
Sado
Nossa Senhora da Anunciada
Quadro 23 - Intervenções na rede secundária de FGC para 2008-2012, por freguesia para o concelho de Setúbal
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
62
Com interv. Sem interv. Com interv. Sem interv. Com interv. Sem interv. Com interv. Sem interv. Com interv. Sem interv.
ha ha ha ha ha ha ha ha ha ha
002 Aglomerados populacionais 31,20 46,06 77,26 0,00 31,20 31,20 0,00 0,00 31,20 0,00 31,20 31,20 0,00
003
Parques de campismo, infraestruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e poligonos industriais, plataformas de logítica e aterros
sanitários
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
004 Rede viária florestal 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
005 Rede Ferroviária 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
011 Mosaicos 0,00 20,16 20,16 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
012 Pontos de água 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Sub-total 31,20 66,22 97,42 0,00 31,20 31,20 0,00 0,00 31,20 0,00 31,20 31,20 0,00
002 Aglomerados populacionais 123,00 76,65 199,64 0,00 123,00 123,00 0,00 0,00 123,00 0,00 123,00 123,00 0,00
003
Parques de campismo, infraestruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e poligonos industriais, plataformas de logítica e aterros
sanitários
1,64 1,84 3,48 0,00 1,64 1,64 0,00 0,00 1,64 0,00 1,64 1,64 0,00
004 Rede viária florestal 10,10 10,15 20,26 0,05 10,05 10,05 0,05 0,05 10,05 10,05 0,05 0,05 10,05
005 Rede Ferroviária 0,74 1,71 2,46 0,00 0,74 0,74 0,00 0,00 0,74 0,74 0,00 0,00 0,74
011 Mosaicos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
012 Pontos de água 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Sub-total 135,48 90,35 225,83 0,05 135,43 135,43 0,05 0,05 135,43 10,79 124,69 124,69 10,79
002 Aglomerados populacionais 7,50 18,91 26,40 0,00 7,50 7,50 0,00 0,00 7,50 0,00 7,50 7,50 0,00
003
Parques de campismo, infraestruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e poligonos industriais, plataformas de logítica e aterros
sanitários
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
004 Rede viária florestal 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
005 Rede Ferroviária 0,86 0,18 1,04 0,00 0,86 0,86 0,00 0,00 0,86 0,86 0,00 0,00 0,86
011 Mosaicos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
012 Pontos de água 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Sub-total 8,36 19,09 27,44 0,00 8,36 8,36 0,00 0,00 8,36 0,86 7,50 7,50 0,86
TOTAL 1037,20 1026,28 2063,48 520,78 516,43 516,43 520,78 151,71 885,49 400,11 637,09 637,09 400,11
São Sebastião
Santa Maria da Graça
São Julião
Total (ha)
Distribuição da área com necessidade de intervenção (ha)
2008 (ZC) 2009 (FZC) 2010 2011 2012Código da descrição da
faixaDescrição da faixa
Área total c/ necessidade de intervenção (ha)
Área total s/ necessidade de intervenção (ha)
Freguesia
Quadro 23 - Intervenções na rede secundária de FGC para 2008-2012, por freguesia para o concelho de Setúbal (cont.)
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
63
Com interv. Sem interv. Com interv. Sem interv. Com interv. Sem interv. Com interv. Sem interv. Com interv. Sem interv.
ha ha ha ha ha ha ha ha ha ha
002 Aglomerados populacionais 68,77 26,31 95,08 0,00 68,77 68,77 0,00 0,00 68,77 0,00 68,77 68,77 0,00
003
Parques de campismo, infraestruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e poligonos industriais, plataformas de logítica e aterros
sanitários
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
004 Rede viária florestal 9,97 2,30 12,27 8,63 1,34 1,34 8,63 8,63 1,34 1,34 8,63 8,63 1,34
005 Rede Ferroviária 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
011 Mosaicos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
012 Pontos de água 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Sub-total 78,74 28,61 107,35 8,63 70,11 70,11 8,63 8,63 70,11 1,34 77,40 77,40 1,34
002 Aglomerados populacionais 474,39 547,79 1022,18 166,39 308,00 308,00 166,39 0,00 474,39 166,39 308,00 308,00 166,39
003
Parques de campismo, infraestruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e poligonos industriais, plataformas de logítica e aterros
sanitários
49,23 37,24 86,47 35,33 13,90 13,90 35,33 0,00 49,23 35,33 13,90 13,90 35,33
004 Rede viária florestal 140,08 73,91 213,99 128,80 11,29 11,29 128,80 128,80 11,29 11,29 128,80 128,80 11,29
005 Rede Ferroviária 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
011 Mosaicos 0,00 713,82 713,82 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
012 Pontos de água 13,40 3,24 16,63 9,28 4,11 4,11 9,28 0,00 13,40 9,28 4,11 4,11 9,28
Sub-total 677,10 1376,01 2053,10 339,80 337,30 337,30 339,80 128,80 548,30 222,29 454,81 454,81 222,29
002 Aglomerados populacionais 29,92 1,78 31,70 0,00 29,92 29,92 0,00 0,00 29,92 0,00 29,92 29,92 0,00
003
Parques de campismo, infraestruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e poligonos industriais, plataformas de logítica e aterros
sanitários
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
004 Rede viária florestal 1,28 1,35 2,63 1,28 0,00 0,00 1,28 1,28 0,00 0,00 1,28 1,28 0,00
005 Rede Ferroviária 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
011 Mosaicos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
012 Pontos de água 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Sub-total 31,19 3,13 34,33 1,28 29,92 29,92 1,28 1,28 29,92 0,00 31,19 31,19 0,00
TOTAL 787,03 1407,75 2194,78 349,70 437,33 437,33 349,70 138,70 648,33 223,63 563,40 563,40 223,63
Total (ha)
Distribuição da área com necessidade de intervenção (ha)
2008 (ZC) 2009 (FZC) 2010 2011 2012
Quinta do Conde
Sesimbra - Castelo
Sesimbra - Santiago
Área total sem necessidade de intervenção (ha)
FreguesiaCódigo da descrição da
faixaDescrição da faixa
Área total com necessidade de intervenção (ha)
Quadro 24 - Intervenções na rede secundária de FGC para 2008-2012, por freguesia para o concelho de Sesimbra
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
64
Rede Viária Florestal
As acções preconizadas para a rede viária incluem quase exclusivamente acções de
beneficiação de alguns troços (excepto no concelho de Setúbal em que se preconiza a
construção de 302,55 m), já que a densidade de rede viária nos três concelhos em estudo é
adequada, não se justificando a construção de novas vias. É contudo importante manter a
operacionalidade das vias existentes através da beneficiação/manutenção das mesmas. Os
vários elementos que integram o sistema de drenagem devem ser mantidos em boas condições
de limpeza e funcionamento; o pavimento deverá estar em boas condições de circulação e a
sinalização deve estar actualizada, de modo a que a rede viária possa servir eficazmente a sua
função na prevenção e combate de incêndios.
Os Quadros 25, 26 e 27 apresentam o comprimento da Rede Viária Florestal (RVF) com
intervenção e sem intervenção, e o comprimento a intervencionar em cada ano (2008-2012), por
freguesia, para cada concelho. De uma forma geral, preconizaram-se acções de
beneficiação/manutenção em pequenos troços da RVF dispersos pelos três concelhos em
estudo, com excepção de duas freguesias em Setúbal (São Julião e Santa Maria da Graça),
onde não houve necessidade deste tipo de acções.
No concelho de Palmela, a freguesia de Poceirão é a que apresenta maior comprimento de RVF
com acções de beneficiação (40 538,25 m, Quadro 25). No concelho de Setúbal, a freguesia de
São Lourenço é aquela com maior comprimento de RVF a ser beneficiada (38 695,94 m, Quadro
26). No concelho de Sesimbra, a freguesia do Castelo é a que apresenta maior comprimento de
RVF com a acções de beneficiação (127 428,00 m, Quadro 27). Nos concelhos de Setúbal e
Sesimbra preconizou-se também a construção de zonas de inversão de marcha em alguns
caminhos sem saída e localizados estrategicamente, para melhorar o combate aos incêndios
florestais. Consideraram-se como adequadas zonas de inversão de marcha com dimensões de
23 m x 10 m, preconizando-se4 zonas de inversão de marcha em Setúbal e 2 em Sesimbra.
É importante salientar que as acções propostas para a RVF devem ser validadas no terreno
sempre que necessário, de modo a avaliar se há necessidade/alteração das mesmas, sobretudo
na RVF que atravessa as zonas de maior perigosidade, com manchas florestais contínuas de
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
65
maior dimensão e zonas de interface urbano-floresta. Esta necessidade varia, dependendo de
factores como a chuva invernal, o tipo de piso da RVF, entre outros.
O planeamento das acções na RVF entre 2008 e 2012 está representado no Mapa 10 – Mapa de
construção e manutenção da rede viária florestal dos Concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra
para 2008-2012 (capítulo 5. Cartografia).
Quadro 25. Intervenções na rede viária florestal para 2008-2012, por freguesia para o concelho de Palmela
Com Intervenção (m)
Sem Intervenção (m)
Com Intervenção
(m)
Sem Intervenção
(m)
Com Intervenção
(m)
Sem Intervenção
(m)
Com Intervenção
(m)
Sem Intervenção
(m)
Com Intervenção
(m)
Sem Intervenção (m)
1ª ordem A 0,00 87.611,71 87.611,71 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
1ª ordem B 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2ª ordem 0,00 1.046,79 1.046,79 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3ª ordem 6.981,34 40.254,28 47.235,62 0,00 6.981,34 6.981,34 0,00 0,00 6.981,34 0,00 6.981,34 0,00 6.981,34
Sub-total 6.981,34 128.912,78 135.894,12 0,00 6.981,34 6.981,34 0,00 0,00 6.981,34 0,00 6.981,34 0,00 6.981,34
1ª ordem A 0,00 83.997,49 83.997,49 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
1ª ordem B 0,00 429,68 429,68 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2ª ordem 0,00 660,15 660,15 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3ª ordem 8.222,47 15.020,56 23.243,02 0,00 8.222,47 0,00 8.222,47 3.849,46 4.373,00 4.373,00 3.849,46 0,00 8.222,47
Sub-total 8.222,47 100.107,87 108.330,34 0,00 8.222,47 0,00 8.222,47 3.849,46 4.373,00 4.373,00 3.849,46
1ª ordem A 0,00 121.447,94 121.447,94 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
1ª ordem B 0,00 6.301,89 6.301,89 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2ª ordem 0,00 10.436,34 10.436,34 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3ª ordem 22.324,79 96.112,62 118.437,41 13.092,95 9.231,84 9.231,84 13.092,95 0,00 22.324,79 0,00 22.324,79 0,00 22.324,79
Sub-total 22.324,79 234.298,78 256.623,57 13.092,95 9.231,84 9.231,84 13.092,95 0,00 22.324,79 0,00 22.324,79 0,00 22.324,79
1ª ordem A 0,00 73.463,31 73.463,31 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
1ª ordem B 0,00 1.905,02 1.905,02 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2ª ordem 0,00 763,74 763,74 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3ª ordem 40.538,25 55.666,95 96.205,20 0,00 40.538,25 0,00 40.538,25 446,96 40.091,29 18.233,08 22.305,17 21.858,21 18.680,03
Sub-total 40.538,25 131.799,02 172.337,27 0,00 40.538,25 0,00 40.538,25 446,96 40.091,29 18.233,08 22.305,17 21.858,21 18.680,03
1ª ordem A 0,00 54.713,74 54.713,74 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
1ª ordem B 0,00 2.148,43 2.148,43 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2ª ordem 0,00 36.946,19 36.946,19 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3ª ordem 32.861,75 121.465,90 154.327,65 10.811,01 22.050,73 4.099,44 28.762,31 17.951,29 14.910,46 0,00 32.861,75 0,00 32.861,75
Sub-total 32.861,75 215.274,25 248.136,00 10.811,01 22.050,73 4.099,44 28.762,31 17.951,29 14.910,46 0,00 32.861,75 0,00 32.861,75
0,00 421.234,20 421.234,20 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 10.785,00 10.785,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 49.853,20 49.853,20 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
110.928,60 328.520,31 439.448,90 23.903,97 87.024,63 20.312,62 90.615,97 22.247,71 88.680,88 22.606,08 88.322,52 21.858,21 89.070,38
110.928,60 810.392,71 921.321,30 23.903,97 87.024,63 20.312,62 90.615,97 22.247,71 88.680,88 22.606,08 88.322,52 21.858,21 89.070,38
Distribuição do total com necessidade de intervenção (m)
FreguesiaClasse das Vias da RVF (Rede_DFCI)
Comprimento total com necessidade de intervenção (m)
Comprimento total sem necessidade de intervenção (m)
Comprimento total (m)
2008 2009 2010 2011 2012
Marateca
Pinhal Novo
Palmela
Poceirão
Quinta do Anjo
Total 1ª ordem A
Total 1ª ordem B
Total 2ª ordem
Total 3ª ordem
Total
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
66
Com Intervenção (m)
Sem Intervenção (m)
Com Intervenção
(m)
Sem Intervenção
(m)
Com Intervenção
(m)
Sem Intervenção
(m)
Com Intervenção
(m)
Sem Intervenção
(m)
Com Intervenção
(m)
Sem Intervenção (m)
1ª ordem A 0,00 5503,21 5503,21 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
1ª ordem B 0,00 782,71 782,71 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2ª ordem 0,00 373,41 373,41 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3ª ordem 6.408,30 7817,03 14225,33 0,00 6408,30 0,00 6408,30 0,00 6408,30 0,00 6408,30 6408,30 0,00
Sub-total 6408,30 14476,36 20884,66 0,00 6408,30 0,00 6408,30 0,00 6408,30 0,00 6408,30 6408,30 0,00
1ª ordem A 0,00 85283,28 85283,28 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
1ª ordem B 0,00 15875,47 15875,47 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2ª ordem 0,00 29350,83 29350,83 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3ª ordem 127.428,00 262370,76 389798,76 30645,93 96782,07 24295,08 103132,91 27101,66 100326,34 25194,08 102233,92 20191,25 107236,75
Sub-total 127428,00 392880,34 520308,34 30645,93 96782,07 24295,08 103132,91 27101,66 100326,34 25194,08 102233,92 20191,25 107236,75
1ª ordem A 0,00 398,20 398,20 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
1ª ordem B 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2ª ordem 0,00 2993,40 2993,40 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3ª ordem 1.051,72 697,32 1749,04 0,00 1051,72 0,00 1051,72 0,00 1051,72 0,00 1051,72 1051,72 0,00
Sub-total 1051,72 4088,93 5140,65 0,00 1051,72 0,00 1051,72 0,00 1051,72 0,00 1051,72 1051,72 0,00
0,00 91184,69 91184,69 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 16658,17 16658,17 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 32717,65 32717,65 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
134888,01 270885,12 405773,13 30645,93 104242,09 24295,08 110592,93 27101,66 107786,35 25194,08 109693,94 27651,27 107236,75
134888,01 411445,63 546333,64 30645,93 104242,09 24295,08 110592,93 27101,66 107786,35 25194,08 109693,94 27651,27 107236,75
Distribuição do total com necessidade de intervenção (m)
FreguesiaClasse das Vias da RVF (Rede_DFCI)
Comprimento total com necessidade de intervenção (m)
Comprimento total sem necessidade de intervenção (m)
Comprimento total (m)
2008 2009 2010 2011 2012
Quinta do Conde
Sesimbra (Castelo)
Total 3ª ordem
Total
Sesimbra (Santiago)
Total 1ª ordem A
Total 1ª ordem B
Total 2ª ordem
Com Intervenção
(m)
Sem Intervenção
(m)
Com Intervenção
(m)
Sem Intervenção
(m)
Com Intervenção
(m)
Sem Intervenção
(m)
Com Intervenção
(m)
Sem Intervenção
(m)
Com Intervenção
(m)
Sem Intervenção
(m)
1ª ordem A 0,00 23351,52 23351,52 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
1ª ordem B 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2ª ordem 0,00 5577,26 5577,26 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3ª ordem 17.388,85 60480,95 77869,80 0,00 17388,85 0,00 17388,85 0,00 17388,85 0,00 17388,85 17388,85 0,00
Sub-total 17388,85 89409,72 106798,57 0,00 17388,85 0,00 17388,85 0,00 17388,85 0,00 17388,85 17388,85 0,00
1ª ordem A 0,00 17739,21 17739,21 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
1ª ordem B 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2ª ordem 0,00 1674,54 1674,54 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3ª ordem 3.246,39 16902,11 20148,50 3246,39 0,00 0,00 3246,39 0,00 3246,39 0,00 3246,39 0,00 3246,39
Sub-total 3246,39 36315,86 39562,25 3246,39 0,00 0,00 3246,39 0,00 3246,39 0,00 3246,39
1ª ordem A 0,00 44473,17 44473,17 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
1ª ordem B 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2ª ordem 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3ª ordem 2.400,21 14219,01 16619,22 2392,36 7,85 0,00 2400,21 0,00 2400,21 0,00 2400,21 7,85 2392,36
Sub-total 2400,21 58692,17 61092,39 2392,36 7,85 0,00 2400,21 0,00 2400,21 0,00 2400,21 7,85 2392,36
1ª ordem A 0,00 30171,08 30171,08 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
1ª ordem B 0,00 20531,52 20531,52 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2ª ordem 0,00 1962,77 1962,77 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3ª ordem 38.695,94 82094,46 120790,40 0,00 38695,94 1072,39 37623,55 20539,28 18156,66 15520,49 23175,45 1563,78 37132,16
Sub-total 38695,94 134759,83 173455,77 0,00 38695,94 1072,39 37623,55 20539,28 18156,66 15520,49 23175,45 1563,78 37132,16
1ª ordem A 0,00 17292,49 17292,49 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
1ª ordem B 0,00 3457,75 3457,75 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2ª ordem 0,00 336,16 336,16 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3ª ordem 13.655,72 53370,57 67026,29 1142,40 12513,32 0,00 13655,72 1758,98 11896,74 7313,31 6342,41 3441,04 10214,68
Sub-total 13655,72 74456,97 88112,69 1142,40 12513,32 0,00 13655,72 1758,98 11896,74 7313,31 6342,41 3441,04 10214,68
1ª ordem A 0,00 10756,25 10756,25 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
1ª ordem B 0,00 17522,64 17522,64 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2ª ordem 0,00 471,66 471,66 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3ª ordem 37.611,88 41124,25 78736,13 16086,10 21525,78 21517,27 16094,61 0,00 37611,88 0,00 37611,88 8,50 37603,38
Sub-total 37611,88 69874,81 107486,69 16086,10 21525,78 21517,27 16094,61 0,00 37611,88 0,00 37611,88 8,50 37603,38
0,00 143783,72 143783,72 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 41511,91 41511,91 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 10022,38 10022,38 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
112999,00 268191,34 381190,34 22867,25 90131,75 22589,66 90409,33 22298,26 90700,73 22833,80 90165,20 22410,03 90588,97
112999,00 463509,36 576508,36 22867,25 90131,75 22589,66 90409,33 22298,26 90700,73 22833,80 90165,20 22410,03 90588,97
2011
Distribuição do total com necessidade de intervenção (m)
Classe das Vias da RVF (Rede_DFCI)
Comprimento total com necessidade de intervenção (m)
Comprimento total sem necessidade de intervenção (m)
Total 1ª ordem A
Total 1ª ordem B
2012
Gâmbia - Pontes - Alto da
Guerra
Sado
Comprimento total (m)
2008 2009 2010
Freguesia
Setúbal (São Sebastião)
São Lourenço
São Simão
Setúbal (Nossa Senhora da Anunciada)
Total 2ª ordem
Total 3ª ordem
Total
Quadro 26. Intervenções na rede viária florestal para 2008-2012, por freguesia para o concelho de Setúbal
Quadro 27. Intervenções na rede viária florestal para 2008-2012, por freguesia para o concelho de Sesimbra
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
67
Pontos de Água
Tendo em conta que os três concelhos em estudo apresentam grande parte do seu território em
zona costeira ou junto a grandes massas de água, como o estuário do Sado e a Lagoa de
Albufeira, e considerando o grande número de pontos de água existentes, apenas se
preconizaram acções em alguns dos pontos de água distribuídos pela área de estudo, não se
sugerindo acções de construção de pontos de água. A selecção dos pontos de água a beneficiar
fez-se com base nas necessidades de intervenção dos mesmos e na sua localização estratégica
para combate a incêndios florestais. Os pontos de água a beneficiar são na sua totalidade planos
de água, do tipo charca e albufeira.
A operacionalidade dos pontos de água deve ser avaliada sempre que necessário, de modo a
validar as acções propostas, e verificar se existem novos pontos de água com necessidade de
intervenção.
Os Quadros 28, 29 e 30 apresentam os pontos de água que serão beneficiados no âmbito da
DFCI, qual o volume a intervencionar em cada ano (2008-2012) e respectiva acção, por
freguesia, para cada concelho em estudo.
No concelho de Palmela propõe-se a beneficiação de 8 pontos de água, distribuídos por todas as
freguesias, com excepção da freguesia de Quinta do Anjo, onde não se preconizou nenhuma
acções deste tipo (Quadro 28). No concelho de Setúbal apenas se propõe a beneficiação de um
ponto de água, na freguesia de São Simão (Quadro 29). No concelho de Sesimbra sugere-se a
beneficiação de 7 pontos de água, todos localizados na freguesia do Castelo (Quadro 30).
O planeamento das acções para a rede de pontos de água entre 2008 e 2012 está representado
no Mapa 11 – Mapa de construção e manutenção da rede de pontos de água dos concelhos de
Palmela, Setúbal e Sesimbra (capítulo 5. Cartografia).
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
68
2008 2009 2010 2011 2012
15 214 Charca 3484,61 - M
16 214 Charca 3438,52 - - - M -
21 214 Charca 4606,74 M - - - -
27 214 Charca 4459,51 - M - - -
35 214 Charca 2709,87 M
36 214 Charca 2085,95 M
184 214 Charca 4381,51 - - M - -
Sub-total 7 25166,71
7 25166,71Total
Freguesia ID_PACódigo do tipo
de PADesignação da Rede de
PA
Volume máximo
(m3)
Tipo de Intervenção (C - Construção / M - Manutenção)
Castelo
Quadro 28. Intervenções na rede de pontos de água por freguesia, para o concelho de Palmela
Quadro 29. Intervenções na rede de pontos de água por freguesia, para o concelho de Setúbal
Quadro 30. Intervenções na rede de pontos de água por freguesia, para o concelho de Sesimbra
3.1.3. Mapas Síntese
Os Mapas 12 – I, II, III, IV e V – Mapa de intervenções preconizadas nos programas de acção da
rede regional de DFCI dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra para os anos de 2008,
2008 2009 2010 2011 2012
158 214 Charca 11548,67 - M - - -
189 214 Charca 13044,66 - M
Sub-total 2 24593,33
119 211 Albufeira de barragem 2409,72 - M
152 214 Charca 220,00 - - M - -
153 214 Charca 1892,00 M -
205 214 Charca 1301,48 - M
Sub-total 4 5823,20
149 214 Charca 1506,00 - - - - M
Sub-total 1 1506,00
126 211 Albufeira de barragem 2449859,62 M - - - -
Sub-total 1 2449859,62
8 2481782,15
Volume máximo
(m3)
Tipo de Intervenção (C - Construção / M - Manutenção)
Marateca
Freguesia ID_PACódigo do tipo
de PADesignação da Rede de
PA
Palmela
Pinhal Novo
Poceirão
Total
2008,00 2009,00 2010,00 2011,00 2012,00
4 212 Albufeira de Açude 169,25 M - - - -
Sub-total 1 169,25
1 169,25Total
São Simão
Freguesia ID_PACódigo do tipo
de PADesignação da Rede de
PA
Volume máximo
(m3)
Tipo de Intervenção (C - Construção / M - Manutenção)
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
69
2009, 2010, 2011 e 2012, respectivamente, apresentam as acções a executar anualmente na
Rede Regional de DFCI (RDFCI).
3.1.4. Programa Operacional: metas, responsabilidades e estimativa de orçamento
Metas e Indicadores para as FGC, RVF e Pontos de Água
As metas a atingir e os indicadores anuais (2008-2012) das acções propostas para as FGC
apresentam-se nos Quadros 31, 32 e 33, para os concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra,
respectivamente.
Os tipos de intervenção considerados nas metas são:
• CDO - Gestão moto-manual de combustível e correcção de densidades excessivas
(inclui a selecção de árvores de futuro), remoção e destruição de sobrantes;
• CDR - Gestão moto-manual de combustível, correcção de densidades excessivas (inclui
a selecção de árvores de futuro), desramação, remoção e destruição de sobrantes;
• CAO (s) - Gestão moto-manual de combustível (sem alteração do coberto vegetal); MDO
- Gestão mecânica de combustível e correcções de densidade (inclui a operação de
selecção de árvores de futuro), remoção e destruição de sobrantes;
• MAO (s) - Gestão mecânica de combustível (sem alteração do coberto vegetal);
• DDD - Correcção de densidades excessivas (inclui a operação de selecção de árvores
de futuro), remoção e destruição de sobrantes;
• RRR - Desramações, remoção e destruição de sobrantes;
• DRO - Correcções de densidades excessivas (inclui a operação de selecção de árvores
de futuro), desramações, remoção e destruição de sobrantes;
• GFI - Gestão de combustível com aplicação de fitocidas (incluindo o controlo da
vegetação espontânea).
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
70
Quadro 31. Metas e indicadores para as FGC – aumento da resiliência do território aos incêndios florestais para o concelho de Palmela
2008 2009 2010 2011 2012
CDO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
CDR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
CAO (S) ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
MDO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
MDR ha 16,45 57,40 0,00 0,00 0,00 73,85 3,25%
MAO (S) ha 2,50 45,89 0,00 0,00 0,00 48,39 2,13%
DDD ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
RRR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
DRO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
GFI ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
18,94 103,29 0,00 0,00 0,00 122,24 -
CDO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
CDR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
CAO (S) ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
MDO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
MDR ha 0,00 0,00 13,16 24,44 49,41 87,01 3,83%
MAO (S) ha 0,00 0,00 2,42 20,44 27,95 50,80 2,24%
DDD ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
RRR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
DRO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
GFI ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
Sub-total 0,00 0,00 15,57 44,87 77,37 137,81 -
CDO ha 0,45 0,00 0,00 0,00 0,00 0,45 0,02%
CDR ha 36,08 0,00 0,00 0,00 0,00 36,08 1,22%
CAO (S) ha 33,29 0,00 0,00 0,00 0,00 33,29 1,13%
MDO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
MDR ha 73,68 27,85 0,00 0,00 0,00 101,53 3,44%
MAO (S) ha 55,15 34,01 0,00 0,00 0,00 89,16 3,02%
DDD ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
RRR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
DRO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
GFI ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
198,66 61,86 0,00 0,00 0,00 260,51 -
CDO ha 0,00 0,00 0,45 0,00 0,45 0,90 0,03%
CDR ha 0,00 0,00 2,01 34,07 2,01 38,09 1,29%
CAO (S) ha 0,00 0,00 5,40 27,89 5,40 38,69 1,31%
MDO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
MDR ha 0,00 0,00 3,06 75,19 26,34 104,59 3,55%
MAO (S) ha 0,00 0,00 5,21 54,92 34,24 94,37 3,20%
DDD ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
RRR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
DRO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
GFI ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
0,00 0,00 16,14 192,06 68,45 276,65 -
Palmela
Implementação da rede secundária de
FGC2948,30
Sub-total
Manutenção da rede secundária de FGC
2948,30
Sub-total
Marateca
Implementação da rede secundária de
FGC2271,96
Sub-total
Manutenção da rede secundária de FGC
2271,96
UnidadesIndicadores mensuráveis
Total (ha) %Freguesia Acção Área Total Metas
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
71
Quadro 31. Metas e indicadores para as FGC – aumento da resiliência do território aos incêndios florestais para o concelho de Palmela (cont.)
2008 2009 2010 2011 2012
CDO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
CDR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
CAO (S) ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
MDO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
MDR ha 5,61 10,71 0,00 0,00 0,00 16,32 0,91%
MAO (S) ha 3,13 13,26 0,00 0,00 0,00 16,38 0,91%
DDD ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
RRR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
DRO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
GFI ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
8,74 23,97 0,00 0,00 0,00 32,71 -
CDO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
CDR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
CAO (S) ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
MDO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
MDR ha 0,00 0,00 2,81 4,03 12,29 19,14 1,07%
MAO (S) ha 0,00 0,00 3,13 0,90 15,48 19,51 1,09%
DDD ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
RRR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
DRO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
GFI ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
0,00 0,00 5,94 4,93 27,78 38,65 -
CDO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
CDR ha 14,76 0,00 0,00 0,00 0,00 14,76 0,88%
CAO (S) ha 8,81 0,00 0,00 0,00 0,00 8,81 0,52%
MDO ha 0,56 0,00 0,00 0,00 0,00 0,56 0,03%
MDR ha 54,42 58,72 0,00 0,00 0,00 113,14 6,71%
MAO (S) ha 64,83 118,60 0,00 0,00 0,00 183,43 10,88%
DDD ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
RRR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
DRO ha 1,58 0,00 0,00 0,00 0,00 1,58 0,09%
GFI ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
144,95 177,32 0,00 0,00 0,00 322,27 -
CDO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
CDR ha 0,00 0,00 0,00 14,76 0,00 14,76 0,88%
CAO (S) ha 0,00 0,00 0,00 8,81 0,00 8,81 0,52%
MDO ha 0,00 0,00 0,00 0,56 0,00 0,56 0,03%
MDR ha 0,00 0,00 3,02 51,81 61,33 116,16 6,89%
MAO (S) ha 0,00 0,00 7,86 57,35 126,08 191,28 11,35%
DDD ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
RRR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
DRO ha 0,00 0,00 0,00 1,58 0,00 1,58 0,09%
GFI ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
Sub-total 0,00 0,00 10,88 134,87 187,41 333,15 -
CDO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
CDR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
CAO (S) ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
MDO ha 1,42 0,00 0,00 0,00 0,00 1,42 0,05%
MDR ha 27,48 13,88 0,00 0,00 0,00 41,36 1,41%
MAO (S) ha 1,31 0,41 0,00 0,00 0,00 1,72 0,06%
DDD ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
RRR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
DRO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
GFI ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
30,22 14,29 0,00 0,00 0,00 44,51 -
CDO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
CDR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
CAO (S) ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
MDO ha 0,00 0,00 1,42 0,00 1,42 2,85 0,10%
MDR ha 0,00 0,00 23,72 17,65 23,72 65,08 2,21%
MAO (S) ha 0,00 0,00 1,30 0,42 1,30 3,02 0,10%
DDD ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
RRR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
DRO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
GFI ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
Sub-total 0,00 0,00 26,44 18,07 26,44 70,95 -
401,51 380,73 74,97 394,80 387,44 1639,44 -TOTAL
Poceirão
Implementação da rede secundária de
FGC2938,34
Sub-total
Manutenção da rede secundária de FGC
2938,34
Quinta do Anjo
Implementação da rede secundária de
FGC1685,49
Sub-total
Manutenção da rede secundária de FGC
1685,49
Pinhal Novo
Implementação da rede secundária de
FGC1792,84
Sub-total
Manutenção da rede secundária de FGC
1792,84
Sub-total
UnidadesIndicadores mensuráveis
Total (ha) %Freguesia Acção Área Total Metas
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
72
2008 2009 2010 2011 2012
CDO ha 20,50 36,69 0,00 0,00 0,00 57,19 10,01%
CDR ha 14,24 61,52 0,00 0,00 0,00 75,76 13,25%
CAO (S) ha 17,20 10,38 0,00 0,00 0,00 27,57 4,82%
MDO ha 1,51 30,76 0,00 0,00 0,00 32,27 5,65%
MDR ha 2,70 1,58 0,00 0,00 0,00 4,28 0,75%
MAO (S) ha 20,23 18,57 0,00 0,00 0,00 38,80 6,79%
DDD ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
RRR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
DRO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
GFI ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
76,38 159,50 0,00 0,00 0,00 235,88 -
CDO ha 0,00 0,00 8,20 12,30 44,89 65,39 11,44%
CDR ha 0,00 0,00 11,11 3,13 72,63 86,87 15,20%
CAO (S) ha 0,00 0,00 7,00 10,20 17,38 34,57 6,05%
MDO ha 0,00 0,00 1,51 0,00 32,27 33,78 5,91%
MDR ha 0,00 0,00 2,15 0,55 3,73 6,43 1,12%
MAO (S) ha 0,00 0,00 18,63 1,60 37,20 57,44 10,05%
DDD ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
RRR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
DRO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
GFI ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
0,00 0,00 48,60 27,78 208,10 284,48 -
CDO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
CDR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
CAO (S) ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
MDO ha 0,00 1,46 0,00 0,00 0,00 1,46 3,76%
MDR ha 0,00 6,10 0,00 0,00 0,00 6,10 15,73%
MAO (S) ha 0,00 0,79 0,00 0,00 0,00 0,79 2,05%
DDD ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
RRR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
DRO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
GFI ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
0,00 8,36 0,00 0,00 0,00 8,36 -
CDO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
CDR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
CAO (S) ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
MDO ha 0,00 0,00 0,00 0,50 0,96 1,46 3,76%
MDR ha 0,00 0,00 0,00 0,36 5,75 6,10 15,73%
MAO (S) ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,79 0,79 2,05%
DDD ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
RRR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
DRO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
GFI ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
0,00 0,00 0,00 0,86 7,50 8,36 -
CDO ha 0,00 0,88 0,00 0,00 0,00 0,88 0,70%
CDR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
CAO (S) ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
MDO ha 0,00 0,05 0,00 0,00 0,00 0,05 0,04%
MDR ha 0,00 0,27 0,00 0,00 0,00 0,27 0,21%
MAO (S) ha 0,00 30,00 0,00 0,00 0,00 30,00 23,58%
DDD ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
RRR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
DRO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
GFI ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
0,00 31,20 0,00 0,00 0,00 31,20 -
CDO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,88 0,88 0,70%
CDR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
CAO (S) ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
MDO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05 0,05 0,04%
MDR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,27 0,27 0,21%
MAO (S) ha 0,00 0,00 0,00 0,00 30,00 30,00 23,58%
DDD ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
RRR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
DRO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
GFI ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
0,00 0,00 0,00 0,00 31,20 31,20 -
São Julião
Implementação da rede secundária de
FGC127,20
Sub-total
Manutenção da rede secundária de FGC
127,20
Sub-total
Santa Maria da Graça
Implementação da rede secundária de
FGC38,80
Sub-total
Manutenção da rede secundária de FGC
38,80
Sub-total
Indicadores mensuráveisTotal (ha) %
Nossa Senhora da Anunciada
Implementação da rede secundária de
FGC571,54
Sub-total
Manutenção da rede secundária de FGC
571,54
Sub-total
Freguesia Acção Área Total Metas Unidades
Quadro 32. Metas e indicadores para as FGC – aumento da resiliência do território aos incêndios florestais para o concelho de Setúbal
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
73
2008 2009 2010 2011 2012
CDO ha 23,65 7,35 0,00 0,00 0,00 31,00 2,75%
CDR ha 54,29 0,65 0,00 0,00 0,00 54,94 4,87%
CAO (S) ha 0,00 0,46 0,00 0,00 0,00 0,46 0,04%
MDO ha 57,00 3,85 0,00 0,00 0,00 60,86 5,39%
MDR ha 93,08 7,56 0,00 0,00 0,00 100,64 8,92%
MAO (S) ha 77,43 7,12 0,00 0,00 0,00 84,56 7,49%
DDD ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
RRR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
DRO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
GFI ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
305,46 27,00 0,00 0,00 0,00 332,46 -
CDO ha 0,00 0,00 16,44 7,21 23,79 47,44 4,20%
CDR ha 0,00 0,00 10,34 43,95 10,99 65,28 5,78%
CAO (S) ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,46 0,46 0,04%
MDO ha 0,00 0,00 3,07 53,94 6,92 63,92 5,66%
MDR ha 0,00 0,00 20,92 72,65 27,99 121,56 10,77%
MAO (S) ha 0,00 0,00 15,78 63,13 21,43 100,34 8,89%
DDD ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
RRR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
DRO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
GFI ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
0,00 0,00 66,55 240,88 91,58 399,01 -
CDO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
CDR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
CAO (S) ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
MDO ha 0,00 3,11 0,00 0,00 0,00 3,11 0,85%
MDR ha 0,01 49,05 0,00 0,00 0,00 49,05 13,47%
MAO (S) ha 0,04 83,26 0,00 0,00 0,00 83,31 22,87%
DDD ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
RRR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
DRO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
GFI ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
0,05 135,43 0,00 0,00 0,00 135,48 -
CDO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
CDR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
CAO (S) ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
MDO ha 0,00 0,00 0,00 1,40 1,71 3,11 0,85%
MDR ha 0,00 0,00 0,01 2,69 46,37 49,06 13,47%
MAO (S) ha 0,00 0,00 0,04 6,71 76,60 83,35 22,88%
DDD ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
RRR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
DRO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
GFI ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
0,00 0,00 0,05 10,79 124,69 135,53 -
CDO ha 3,61 0,01 0,00 0,00 0,00 3,62 0,65%
CDR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
CAO (S) ha 1,37 0,00 0,00 0,00 0,00 1,37 0,25%
MDO ha 2,67 1,05 0,00 0,00 0,00 3,71 0,67%
MDR ha 31,24 0,21 0,00 0,00 0,00 31,45 5,67%
MAO (S) ha 80,36 4,14 0,00 0,00 0,00 84,50 15,24%
DDD ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
RRR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
DRO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
GFI ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
119,25 5,40 0,00 0,00 0,00 124,65 -
CDO ha 0,00 0,00 3,53 0,08 3,54 7,15 1,29%
CDR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
CAO (S) ha 0,00 0,00 1,37 0,00 1,37 2,74 0,49%
MDO ha 0,00 0,00 1,58 1,09 2,62 5,29 0,95%
MDR ha 0,00 0,00 1,98 29,27 2,19 33,43 6,03%
MAO (S) ha 0,00 0,00 12,82 67,54 16,95 97,31 17,55%
DDD ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
RRR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
DRO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
GFI ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
0,00 0,00 21,27 97,98 26,67 145,92 -
São Simão
Implementação da rede secundária de
FGC554,57
Sub-total
Manutenção da rede secundária de FGC
554,57
Sub-total
São Sebastião
Implementação da rede secundária de
FGC364,22
Sub-total
Manutenção da rede secundária de FGC
364,22
Sub-total
São Lourenço
Implementação da rede secundária de
FGC1128,75
Sub-total
Manutenção da rede secundária de FGC
1128,75
Sub-total
Indicadores mensuráveisTotal (ha) %Freguesia Acção Área Total Metas Unidades
Quadro 32. Metas e indicadores para as FGC – aumento da resiliência do território aos incêndios florestais para o concelho de Setúbal (cont.)
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
74
2008 2009 2010 2011 2012
CDO ha 3,82 0,00 0,00 0,00 0,00 3,82 0,76%
CDR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
CAO (S) ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
MDO ha 0,00 6,59 0,00 0,00 0,00 6,59 1,32%
MDR ha 4,03 34,30 0,00 0,00 0,00 38,33 7,66%
MAO (S) ha 2,37 32,23 0,00 0,00 0,00 34,60 6,92%
DDD ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
RRR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
DRO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
GFI ha 7,47 0,64 0,00 0,00 0,00 8,11 1,62%
17,68 73,76 0,00 0,00 0,00 91,44 -
CDO ha 0,00 0,00 0,00 3,82 0,00 3,82 0,76%
CDR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
CAO (S) ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
MDO ha 0,00 0,00 0,00 0,10 6,49 6,59 1,32%
MDR ha 0,00 0,00 3,44 1,65 36,67 41,77 8,35%
MAO (S) ha 0,00 0,00 2,37 8,33 26,27 36,97 7,39%
DDD ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
RRR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
DRO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
GFI ha 0,00 0,00 7,47 0,64 7,47 15,58 3,12%
0,00 0,00 13,28 14,53 76,91 104,73 -
CDO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
CDR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
CAO (S) ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
MDO ha 0,16 13,05 0,00 0,00 0,00 13,20 6,39%
MDR ha 0,41 1,57 0,00 0,00 0,00 1,98 0,96%
MAO (S) ha 0,04 60,32 0,00 0,00 0,00 60,36 29,21%
DDD ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
RRR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
DRO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
GFI ha 1,35 0,84 0,00 0,00 0,00 2,19 1,06%
1,96 75,79 0,00 0,00 0,00 77,74 -
CDO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
CDR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
CAO (S) ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
MDO ha 0,00 0,00 0,16 0,07 13,13 13,36 6,46%
MDR ha 0,00 0,00 0,41 1,19 0,79 2,39 1,16%
MAO (S) ha 0,00 0,00 0,04 5,19 55,18 60,41 29,23%
DDD ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
RRR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
DRO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
GFI ha 0,00 0,00 1,35 0,84 1,35 3,54 1,72%
0,00 0,00 1,96 7,29 70,45 79,70 -
520,78 516,43 151,71 400,11 637,09 2226,12 -TOTAL
Sado
Implementação da rede
secundária de FGC
206,64
Sub-total
Manutenção da rede secundária
de FGC206,64
Sub-total
Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra
Implementação da rede
secundária de FGC
500,05
Sub-total
Manutenção da rede secundária
de FGC500,05
Sub-total
UnidadesIndicadores mensuráveis
Total (ha) %Freguesia Acção Área Total Metas
Quadro 32. Metas e indicadores para as FGC – aumento da resiliência do território aos incêndios florestais para o concelho de Setúbal (cont.)
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
75
2008 2009 2010 2011 2012
CDO ha 76,73 21,51 0,00 0,00 0,00 98,24 3,58%
CDR ha 47,43 77,18 0,00 0,00 0,00 124,61 4,55%
CAO (S) ha 0,00 7,85 0,00 0,00 0,00 7,85 0,29%
MDO ha 32,17 15,25 0,00 0,00 0,00 47,42 1,73%
MDR ha 161,82 178,10 0,00 0,00 0,00 339,92 12,40%
MAO (S) ha 20,44 37,41 0,00 0,00 0,00 57,85 2,11%
DDD ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
RRR ha 1,12 0,00 0,00 0,00 0,00 1,12 0,04%
DRO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
GFI ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
MAO (S); RRR ha 0,09 0,00 0,00 0,00 0,00 0,09 0,00%
339,80 337,30 0,00 0,00 0,00 677,10 -
CDO ha 0,00 0,00 29,70 47,03 51,21 127,94 4,67%
CDR ha 0,00 0,00 9,75 37,67 86,93 134,36 4,90%
CAO (S) ha 0,00 0,00 0,00 0,00 7,85 7,85 0,29%
MDO ha 0,00 0,00 6,13 27,17 20,25 53,55 1,95%
MDR ha 0,00 0,00 78,32 93,50 246,42 418,24 15,26%
MAO (S) ha 0,00 0,00 4,79 15,82 42,04 62,64 2,28%
DDD ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
RRR ha 0,00 0,00 0,01 1,10 0,01 1,13 0,04%
DRO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
GFI ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
MAO (S); RRR ha 0,00 0,00 0,09 0,00 0,09 0,17 0,01%
0,00 0,00 128,80 222,29 454,81 805,89 -
CDO ha 0,29 12,85 0,00 0,00 0,00 13,13 32,88%
CDR ha 0,16 4,81 0,00 0,00 0,00 4,98 12,46%
CAO (S) ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
MDO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
MDR ha 0,82 12,26 0,00 0,00 0,00 13,08 32,74%
MAO (S) ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
DDD ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
RRR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
DRO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
GFI ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
1,28 29,92 0,00 0,00 0,00 31,19 -
CDO ha 0,00 0,00 0,29 0,00 13,13 13,42 33,60%
CDR ha 0,00 0,00 0,16 0,00 4,98 5,14 12,87%
CAO (S) ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
MDO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
MDR ha 0,00 0,00 0,82 0,00 13,08 13,91 34,81%
MAO (S) ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
DDD ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
RRR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
DRO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
GFI ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
0,00 0,00 1,28 0,00 31,19 32,47 -
CDO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
CDR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
CAO (S) ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
MDO ha 3,04 3,41 0,00 0,00 0,00 6,45 5,19%
MDR ha 5,08 43,73 0,00 0,00 0,00 48,81 39,24%
MAO (S) ha 0,50 22,97 0,00 0,00 0,00 23,48 18,87%
DDD ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
RRR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
DRO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
GFI ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
MAO (S); RRR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
8,63 70,11 0,00 0,00 0,00 78,74 -
CDO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
CDR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
CAO (S) ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
MDO ha 0,00 0,00 3,04 0,00 6,45 9,50 7,63%
MDR ha 0,00 0,00 5,08 0,78 48,03 53,89 43,32%
MAO (S) ha 0,00 0,00 0,50 0,56 22,92 23,98 19,28%
DDD ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
RRR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
DRO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
GFI ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
MAO (S); RRR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
0,00 0,00 8,63 1,34 77,40 87,37 -
349,70 437,33 138,70 223,63 563,40 1712,76 -
%Indicadores mensuráveis
Freguesia Acção Área Total Metas Unidades Total (ha)
TOTAL
Santiago
Quinta do Conde
Sub-total
Sub-total
Manutenção da rede secundária de FGC
2741,53
Castelo
Sub-total
Sub-total
Implementação da rede secundária de
FGC39,95
Implementação da rede secundária de
FGC2741,53
Implementação da rede secundária de
FGC124,40
Sub-total
Sub-total
Implementação da rede secundária de
FGC124,40
Manutenção da rede secundária de FGC
39,95
Quadro 33. Metas e indicadores para as FGC – aumento da resiliência do território aos incêndios florestais para o concelho de Sesimbra
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
76
As metas a atingir e os indicadores anuais (2008-2012) das acções propostas para a RVF
apresentam-se nos Quadros 34, 35 e 36, para os concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra,
respectivamente.
Quadro 34. Metas e indicadores para a RVF – aumento da resiliência do território aos incêndios florestais para o concelho de Palmela
Quadro 35. Metas e indicadores para a RVF – aumento da resiliência do território aos incêndios florestais para o concelho de Setúbal
Quadro 36. Metas e indicadores para a RVF – aumento da resiliência do território aos incêndios florestais para o concelho de Sesimbra
As metas a atingir e os indicadores anuais (2008-2012) das acções propostas para a rede de
pontos de água apresentam-se nos Quadros 37, 38 e 39, para os concelhos de Palmela, Setúbal
e Sesimbra, respectivamente.
2008 2009 2010 2011 2012
Marateca Beneficiação/manutenção m 0,00 6.981,34 0,00 0,00 0,00 6.981,34
Pinhal Novo Beneficiação/manutenção m 0,00 0,00 3.849,46 4.373,00 0,00 8.222,47
Palmela Beneficiação/manutenção m 13.092,95 9.231,84 0,00 0,00 0,00 22.324,79
Poceirão Beneficiação/manutenção m 0,00 0,00 446,96 18.233,08 21.858,21 40.538,25
Quinta do Anjo Beneficiação/manutenção m 10.811,01 4.099,44 17.951,29 0,00 0,00 32.861,75
Freguesia Acção / Meta UnidadesIndicadores mensuráveis
Total
2008 2009 2010 2011 2012
Gâmbia - Pontes - Alto da Guerra Beneficiação/manutenção m 0,00 0,00 0,00 0,00 17.388,85 17.388,85
Sado Beneficiação/manutenção m 3.246,39 0,00 0,00 0,00 0,00 3.246,39
São Sebastião Beneficiação/manutenção m 2.392,36 0,00 0,00 0,00 7,85 2.400,21
São Lourenço Beneficiação/manutenção m 0,00 1.072,39 20.539,28 15.520,49 1.563,78 38.695,94
São Simão Beneficiação/manutenção m 1.142,40 0,00 1.758,98 7.313,31 3.441,04 13.655,72
Nossa Senhora da Anunciada Beneficiação/manutenção m 16.086,10 21.517,27 0,00 0,00 8,50 37.611,88
Freguesia Acção / Meta UnidadesIndicadores mensuráveis
Total
2008 2009 2010 2011 2012
Quinta do Conde Beneficiação/manutenção m 0,00 0,00 0,00 0,00 6408,30 6408,30
Castelo Beneficiação/manutenção m 30645,93 24295,08 27101,66 25194,08 20191,25 127428,00
Santiago Beneficiação/manutenção m 0,00 0,00 0,00 0,00 1051,72 1051,72
Freguesia Acção / Meta UnidadesIndicadores mensuráveis
Total
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
77
Quadro 37. Metas e indicadores para os pontos de água – aumento da resiliência do território aos incêndios florestais para o concelho de Palmela
Indicadores mensuráveis Freguesia Acção / Meta Unidades
2008 2009 2010 2011 2012 Total
Marateca Manutenção m3 0,00 11548,67 0,00 13044,66 0,00 24593,33
Palmela Manutenção m3 0,00 0,00 3413,48 0,00 2409,72 5823,20
Pinhal Novo Manutenção m3 0,00 0,00 0,00 0,00 1506,00 1506,00
Poceirão Manutenção m3 2 449 859,62 0,00 0,00 0,00 0,00 2 449 859,62
Quadro 38. Metas e indicadores para os pontos de água – aumento da resiliência do território aos incêndios florestais para o concelho de Setúbal
Indicadores mensuráveis Freguesia Acção / Meta Unidades
2008 2009 2010 2011 2012 Total
São Simão Manutenção m3 169,25 0,00 0,00 0,00 0,00 169,25
Quadro 39. Metas e indicadores para os pontos de água – aumento da resiliência do território aos incêndios florestais para o concelho de Sesimbra
Indicadores mensuráveis Freguesia Acção / Meta Unidades
2008 2009 2010 2011 2012 Total
Castelo Manutenção m3 4 606,74 4459,51 4381,51 6 923,13 4 795,82 25 166,71
Custos e Estimativa de Orçamento das Acções Propostas nas FGC, RVF e Pontos de Água
Os custos utilizados para o cálculo das estimativas de orçamento das diferentes acções
propostas para as FGC, RVF e pontos de água apresentam-se nos Quadros 40, 41, 42, 43 e 44.
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
78
Quadro 40. Custos das intervenções nas FGC
Valor estimado*
Tipo de Intervenção Unidade Física
Valor Unitário
( unidade / ha)
Por unidade física (€)
Custo total (€ / ha)
Gestão de combustível por meios manuais j 6,98 86,03 600,49
Gestão de combustível por meios mecânicos h 4,77 63,00 300,51
Gestão de combustíveis com aplicação de fitocidas Round-up l 10 8,00 80,00
Distribuição do produto h 1,5 31,20 46,80
Correcções de densidades excessivas j 3,49 86,03 300,24
Desramações j 2,91 86,03 250,35
Remoção e destruição de sobrantes j 3,5 50,31 176,09 * Adaptado de AGRIS, Acção 3.4. (2004)
Quadro 41. Custos totais das acções propostas (resultantes da combinação de acções) para as FGC
Tipo de Intervenção* Custo total (€) / ha
Observações
CDO - Gestão moto-manual de combustível e correcção de densidades excessivas (inclui a selecção de árvores de futuro), remoção e destruição de sobrantes 1.076,82
A selecção de árvores de futuro aumenta os valores
totais
CDR - Gestão moto-manual de combustível, correcção de densidades excessivas (inclui a selecção de árvores de futuro), desramação, remoção e destruição de sobrantes.
1.061,73
A selecção de árvores de futuro aumenta os valores
totais O valor total foi reduzido em 20% porque há sinergia de
acções
CAO (s) - Gestão moto-manual de combustível (sem alteração do coberto vegetal) 600,49 -
MDO - Gestão mecânica de combustível e correcções de densidade (inclui a operação de selecção de árvores de futuro), remoção e destruição de sobrantes 776,84
A selecção de árvores de futuro aumenta os valores
totais
MDR - Gestão mecânica de combustível, correcções de densidades excessivas (inclui a selecção de árvores de futuro), desramação, remoção e destruição de sobrantes
821,75
A selecção de árvores de futuro aumenta os valores
totais O valor total foi reduzido em 20% porque há sinergia de
acções
MAO (s) - Gestão mecânica de combustível (sem alteração do coberto vegetal) 300,51 -
DDD - Correcção de densidades excessivas (inclui a operação de selecção de árvores de futuro), remoção e destruição de sobrantes 476,33
A selecção de árvores de futuro aumenta os valores
totais
RRR - Desramações, remoção e destruição de sobrantes 426,43 -
DRO - Correcções de densidades excessivas (inclui a operação de selecção de árvores de futuro), desramações, remoção e destruição de sobrantes
581,34
A selecção de árvores de futuro aumenta os valores
totais O valor total foi reduzido em 20% porque há sinergia de
acções
GFI - Gestão de combustível com aplicação de fitocidas (incluindo o controlo da vegetação espontânea)
427,31 -
* DGRF, 2007 a
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
79
Quadro 42. Custos das intervenções na RVF
Valor estimado
Tipo de Intervenção Unidade Física (j ou h)
Valor Unitário
( j ou h) / Km
Por unidade física (€)
Custo total (€) / Km
Marcação e piquetagem dos caminhos j 2 50 100,62
Remoção da vegetação espontânea que possa existir, com uma escavadora ou máquina
semelhante h 4 70 280,00
Abertura de caixa para pavimento e nivelamento h 17,85 70 1.249,50
Saibro / toutvenant ou outro material semelhante m3 750 10 7.500,00
Abertura de
caminho florestal
Espalhamento de uma camada de saibro / toutvenant ou material semelhante
h 14,29 70 1.000,30
Regularização do piso (compactação e nivelamento) h 42,87 70 3.000,90
Abertura de valetas h 8 70 560,00
Conservação de valetas h 6 70 420,00
Manilhas - 1m comprimento por 50 cm de diâmetro N.º 18
Colocação de manilhas - inclui a colocação e o transporte das manilhas (considerando a colocação de 8 manilhas) *
h 13,09 64 837,76
Desentupimento de manilhas j 2,5 86 215,08
*Por passagem hidráulica Quadro 43. Custos totais das acções propostas (resultantes da combinação de acções) para a RVF
Tipo de Intervenção Preço (€) / Km Preço (€) / m
CAC - Abertura de caminho florestal 10 130 10,13
CRP - Regularização de piso 3 001 3,00
CAV - Abertura de valetas 560 0,56
CCM - Colocação de manilhas 981,75 * 0,98
Construção
CCH - Correcções hidráulicas - -
BRP - Regularização de piso 3 001 3,00
BCV - Conservação de valetas 420 0,42
BCM - Colocação ou desentupimento de Manilhas 981,75 * 0,98 Beneficiação
BCH - Correcções hidráulicas
- -
*Por passagem hidráulica
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
80
Quadro 44. Custo das acções propostas para a beneficiação/manutenção dos pontos de água
Tipo de Intervenção Preço (€) / m3
MAN Beneficiação de charcas e barragens 2
MAN Plataforma de acesso (10 m x 20 m) – construída em betão ou material similar 12 000,00
O orçamento das acções propostas para as FGC apresenta-se nos Quadros 45, 46 e 47 para os
concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra, respectivamente.
O orçamento das acções propostas para a RVF apresenta-se nos Quadros 48, 49 e 50 para os
concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra, respectivamente.
O orçamento das acções propostas para os pontos de água apresenta-se nos Quadros 51, 52 e
53 para os concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra, respectivamente.
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
81
Quadro 45. Orçamento (Euros) das acções propostas nas FGC por freguesia - aumento da resiliência do território aos incêndios florestais, para o concelho de Palmela
Estimativas de Orçamentos (€) Freguesia Acção Metas
2008 2009 2010 2011 2012
CDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CAO (S) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MDR 13.514,08 € 47.172,29 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MAO (S) 751,06 € 13.789,62 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Implementação da rede secundária de FGC
GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Sub-total 14.265,15 € 60.961,91 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CAO (S) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 17.379,35 € 29.792,94 €
MAO (S) 0,00 € 0,00 € 4.680,32 € 7.128,55 € 12.354,18 €
DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Manutenção da rede secundária de FGC
GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Marateca
Sub-total 0,00 € 0,00 € 4.680,32 € 24.507,89 € 42.147,12 €
CDO 486,18 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CDR 38.307,12 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CAO (S) 19.992,33 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MDR 60.548,32 € 22.882,77 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MAO (S) 16.572,80 € 10.220,04 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Implementação da rede secundária de FGC
GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Sub-total 135.906,75 € 33.102,81 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CAO (S) 0,00 € 0,00 € 4.723,63 € 37.205,36 € 4.723,63 €
MDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 3.749,73 € 19.133,04 €
MAO (S) 0,00 € 0,00 € 2.485,49 € 37.726,27 € 11.208,81 €
DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Manutenção da rede secundária de FGC
GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Palmela
Sub-total 0,00 € 0,00 € 7.209,12 € 78.681,35 € 35.065,48 €
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
82
Quadro 45. Orçamento (Euros) das acções propostas nas FGC por freguesia - aumento da resiliência do território aos incêndios florestais, para o concelho de Palmela (cont.)
Estimativas de Orçamentos (€)
Freguesia Acção Metas 2008 2009 2010 2011 2012
CDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CAO (S) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MDR 4.611,00 € 8.802,83 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MAO (S) 939,42 € 3.983,68 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Implementação da rede secundária de FGC
GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Sub-total 5.550,43 € 12.786,51 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CAO (S) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 1.011,74 € 7.791,09 €
MAO (S) 0,00 € 0,00 € 1.784,73 € 1.111,59 € 5.497,74 €
DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Manutenção da rede secundária de FGC
GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Pinhal Novo
Sub-total 0,00 € 0,00 € 1.784,73 € 2.123,32 € 13.288,83 €
CDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CDR 15.668,31 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CAO (S) 5.293,13 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MDO 433,32 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MDR 44.720,11 € 48.252,23 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MAO (S) 19.480,92 € 35.640,25 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
DRO 917,12 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Implementação da rede secundária de FGC
GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Sub-total 86.512,92 € 83.892,48 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CAO (S) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 14.154,74 € 0,00 €
MDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 337,00 € 47.915,23 €
MAO (S) 0,00 € 0,00 € 3.269,22 € 33.321,75 € 38.795,06 €
DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Manutenção da rede secundária de FGC
GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Quinta do Anjo
Sub-total 0,00 € 0,00 € 3.269,22 € 47.813,49 € 86.710,29 €
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
83
Quadro 45. Orçamento (Euros) das acções propostas nas FGC por freguesia - aumento da resiliência do território aos incêndios florestais, para o concelho de Palmela (cont.)
Estimativas de Orçamentos (€) Freguesia Acção Metas
2008 2009 2010 2011 2012
CDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CAO (S) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MDO 1.105,21 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MDR 22.582,50 € 11.408,35 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MAO (S) 394,09 € 123,30 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Implementação da rede secundária de FGC
GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Sub-total 24.081,80 € 11.531,65 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CAO (S) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 11.408,35 € 0,00 €
MAO (S) 0,00 € 0,00 € 7.945,36 € 1.257,87 € 7.945,36 €
DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Manutenção da rede secundária de FGC
GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Poceirão
Sub-total 0,00 € 0,00 € 7.945,36 € 12.666,22 € 7.945,36 €
TOTAL (todas as freguesias) 266.317,04 € 202.275,36 € 24.888,75 € 165.792,28 € 185.157,09 €
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
84
Quadro 46. Orçamento (Euros) das acções propostas nas FGC por freguesia - aumento da resiliência do território aos incêndios florestais, para o concelho de Setúbal
Estimativas de Orçamentos (€)
Freguesia Acção Metas 2008 2009 2010 2011 2012
CDO 22.071,99 € 39.512,15 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CDR 15.118,55 € 65.315,27 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CAO (S) 10.327,04 € 6.231,22 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MDO 1.175,44 € 23.893,80 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MDR 2.217,16 € 1.300,75 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MAO (S) 6.080,52 € 5.580,47 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Implementação da rede secundária de FGC
GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Sub-total 56.990,70 € 141.833,67 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 39.512,15 €
CDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 65.315,27 €
CAO (S) 0,00 € 0,00 € 15.797,37 € 15.388,80 € 22.028,59 €
MDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 23.893,80 €
MDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 1.300,75 €
MAO (S) 0,00 € 0,00 € 6.699,54 € 646,49 € 12.280,01 €
DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Manutenção da rede secundária de FGC
GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Nossa Senhora da Anunciada
Sub-total 0,00 € 0,00 € 22.496,91 € 16.035,29 € 164.330,58 €
CDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CAO (S) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MDO 0,00 € 1.132,71 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MDR 0,00 € 5.015,38 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MAO (S) 0,00 € 238,82 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Implementação da rede secundária de FGC
GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Sub-total 0,00 € 6.386,91 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CAO (S) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 389,04 € 743,67 €
MDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 294,43 € 4.720,95 €
MAO (S) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 238,82 €
DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Manutenção da rede secundária de FGC
GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Santa Maria da Graça
Sub-total 0,00 € 0,00 € 0,00 € 683,47 € 5.703,44 €
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
85
Quadro 46. Orçamento (Euros) das acções propostas nas FGC por freguesia - aumento da resiliência do território aos incêndios florestais, para o concelho de Setúbal (cont.)
Estimativas de Orçamentos (€)
Freguesia Acção Metas 2008 2009 2010 2011 2012
CDO 0,00 € 952,55 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CAO (S) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MDO 0,00 € 37,44 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MDR 0,00 € 219,65 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MAO (S) 0,00 € 9.014,82 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Implementação da rede secundária de FGC
GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Sub-total 0,00 € 10.224,47 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 952,55 €
CDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CAO (S) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 37,44 €
MDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 219,65 €
MAO (S) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 9.014,82 €
DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Manutenção da rede secundária de FGC
GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
São Julião
Sub-total 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 10.224,47 €
CDO 25.467,63 € 7.916,34 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CDR 57.645,53 € 690,23 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CAO (S) 0,00 € 273,34 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MDO 44.281,88 € 2.993,78 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MDR 76.487,63 € 6.214,73 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MAO (S) 23.269,33 € 2.140,68 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Implementação da rede secundária de FGC
GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Sub-total 227.152,00 € 20.229,11 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 7.916,34 €
CDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 690,23 €
CAO (S) 0,00 € 0,00 € 16.081,53 € 30.723,38 € 16.354,87 €
MDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 2.993,78 €
MDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 403,56 € 5.811,17 €
MAO (S) 0,00 € 0,00 € 11.951,34 € 56.863,16 € 13.647,87 €
DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Manutenção da rede secundária de FGC
GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
São Lourenço
Sub-total 0,00 € 0,00 € 28.032,87 € 87.990,10 € 47.414,27 €
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
86
Quadro 46. Orçamento (Euros) das acções propostas nas FGC por freguesia - aumento da resiliência do território aos incêndios florestais, para o concelho de Setúbal (cont.)
Estimativas de Orçamentos (€) Freguesia Acção Metas
2008 2009 2010 2011 2012
CDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CAO (S) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MDO 0,00 € 2.419,16 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MDR 6,08 € 40.304,19 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MAO (S) 13,07 € 25.021,84 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Implementação da rede secundária de FGC
GFI 0,00 € 1,58 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Sub-total 19,15 € 67.746,77 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CAO (S) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 1.087,65 € 1.331,50 €
MDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 2.207,06 € 38.097,13 €
MAO (S) 0,00 € 0,00 € 15,30 € 2.014,98 € 23.022,16 €
DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Manutenção da rede secundária de FGC
GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 1,58 € 0,00 €
São Sebastião
Sub-total 0,00 € 0,00 € 15,30 € 5.311,27 € 62.450,80 €
CDO 3.888,39 € 7,97 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CAO (S) 822,73 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MDO 2.070,74 € 814,98 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MDR 25.673,35 € 172,16 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MAO (S) 24.148,38 € 1.243,21 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Implementação da rede secundária de FGC
GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Sub-total 56.603,60 € 2.238,32 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 7,97 €
CDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CAO (S) 0,00 € 0,00 € 2.944,26 € 46,84 € 2.944,26 €
MDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 814,98 €
MDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 172,16 €
MAO (S) 0,00 € 0,00 € 4.918,75 € 29.419,30 € 6.161,96 €
DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Manutenção da rede secundária de FGC
GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
São Simão
Sub-total 0,00 € 0,00 € 7.863,01 € 29.466,14 € 10.101,32 €
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
87
Quadro 46. Orçamento (Euros) das acções propostas nas FGC por freguesia - aumento da resiliência do território aos incêndios florestais, para o concelho de Setúbal (cont.)
Estimativas de Orçamentos (€) Freguesia Acção Metas
2008 2009 2010 2011 2012
CDO 4.108,71 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CAO (S) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MDO 0,00 € 5.120,15 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MDR 3.307,87 € 28.185,93 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MAO (S) 711,85 € 9.685,77 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Implementação da rede secundária de FGC
GFI 3.193,20 € 272,15 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Sub-total 11.321,63 € 43.264,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CAO (S) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 2.291,23 € 0,00 €
MDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 76,91 € 5.043,24 €
MDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 880,26 € 27.305,67 €
MAO (S) 0,00 € 0,00 € 3.991,91 € 2.678,09 € 11.174,86 €
DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Manutenção da rede secundária de FGC
GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 272,15 € 0,00 €
Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra
Sub-total 0,00 € 0,00 € 3.991,91 € 6.198,63 € 43.523,77 €
CDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CAO (S) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MDO 120,64 € 10.136,67 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MDR 334,78 € 1.294,01 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MAO (S) 12,74 € 18.127,24 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Implementação da rede secundária de FGC
GFI 577,47 € 359,58 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Sub-total 1.045,63 € 29.917,50 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CAO (S) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 58,03 € 10.078,64 €
MDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 976,65 € 317,36 €
MAO (S) 0,00 € 0,00 € 587,95 € 1.558,47 € 17.156,72 €
DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Manutenção da rede secundária de FGC
GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 359,58 € 0,00 €
Sado
Sub-total 0,00 € 0,00 € 587,95 € 2.952,74 € 27.552,72 €
TOTAL (todas as freguesias) 353.132,71 € 321.840,76 € 62.987,95 € 148.637,64 € 371.301,36 €
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
88
Quadro 47. Orçamento (Euros) das acções propostas nas FGC por freguesia - aumento da resiliência do território aos incêndios florestais, para o concelho de Sesimbra
Estimativas de Orçamentos (€) Freguesia Acção Metas
2008 2009 2010 2011 2012
CDO 82.627,56 € 23.161,63 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CDR 50.353,97 € 81.944,03 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CAO (S) 0,00 € 4.712,40 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MDO 24.989,38 € 11.850,46 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MDR 132.976,92 € 146.353,36 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MAO (S) 6.143,39 € 11.241,90 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
RRR 476,03 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Implementação da rede secundária de FGC
MAO (S); RRR 63,46 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Sub-total 297.630,70 € 279.263,77 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 23.161,63 €
CDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 81.944,03 €
CAO (S) 0,00 € 0,00 € 23.691,59 € 50.864,69 € 28.403,99 €
MDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 879,23 € 10.971,23 €
MDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 8.216,35 € 138.137,01 €
MAO (S) 0,00 € 0,00 € 26.847,92 € 38.000,87 € 38.041,95 €
DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Manutenção da rede secundária de FGC
MAO (S); RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Castelo
Sub-total 0,00 € 0,00 € 50.539,51 € 97.961,14 € 320.659,84 €
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
89
Quadro 47. Orçamento (Euros) das acções propostas nas FGC por freguesia - aumento da resiliência do território aos incêndios florestais, para o concelho de Sesimbra (cont.)
Estimativas de Orçamentos (€)
Freguesia Acção Metas 2008 2009 2010 2011 2012
CDO 309,69 € 13.834,22 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CDR 174,55 € 5.111,61 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CAO (S) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MDR 677,61 € 10.071,69 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MAO (S) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Implementação da rede secundária de FGC
0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Sub-total 1.161,86 € 29.017,52 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 13.834,22 €
CDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 5.111,61 €
CAO (S) 0,00 € 0,00 € 271,42 € 0,00 € 271,42 €
MDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 10.071,69 €
MAO (S) 0,00 € 0,00 € 247,80 € 0,00 € 247,80 €
DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Manutenção da rede secundária de FGC
0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Santiago
Sub-total 0,00 € 0,00 € 519,22 € 0,00 € 29.536,74 €
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
90
Quadro 47. Orçamento (Euros) das acções propostas nas FGC por freguesia - aumento da resiliência do território aos incêndios florestais, para o concelho de Sesimbra (cont.)
Estimativas de Orçamentos (€) Freguesia Acção Metas
2008 2009 2010 2011 2012
CDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CAO (S) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MDO 2.364,47 € 2.649,18 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MDR 4.175,80 € 35.931,82 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MAO (S) 151,28 € 6.903,41 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Implementação da rede secundária de FGC
MAO (S); RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Sub-total 6.691,55 € 45.484,41 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
CAO (S) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
MDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 2.649,18 €
MDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 643,10 € 35.288,72 €
MAO (S) 0,00 € 0,00 € 2.593,01 € 167,59 € 9.328,82 €
DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Implementação da rede secundária de FGC
MAO (S); RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Quinta do Conde
Sub-total 0,00 € 0,00 € 2.593,01 € 810,70 € 47.266,72 €
TOTAL (todas as freguesias) 305.484,10 € 353.765,70 € 53.651,75 € 98.771,84 € 397.463,30 €
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
91
Quadro 48. Orçamento (Euros) das acções propostas na RVF por freguesia - aumento da resiliência do território aos incêndios florestais, para o concelho de Palmela Freguesia Acção / Meta Total Estimativas de Orçamentos (€)
2008 2009 2010 2011 2012
Marateca Beneficiação/Manutenção 12.172,02 € 0,00 € 12.172,02 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Pinhal Novo Beneficiação/Manutenção 23.322,31 € 0,00 € 0,00 € 10.199,36 € 13.122,95 € 0,00 €
Palmela Beneficiação/Manutenção 51.261,62 € 34.829,32 € 16.432,30 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Poceirão Beneficiação/Manutenção 106.438,14 € 0,00 € 0,00 € 1.591,57 € 47.645,01 € 57.201,56 €
Quinta do Anjo Beneficiação/Manutenção 107.043,65 € 37.092,83 € 12.027,99 € 57.922,84 € 0,00 € 0,00 €
Quadro 49. Orçamento (Euros) das acções propostas na RVF por freguesia - aumento da resiliência do território aos incêndios florestais, para o concelho de Setúbal Freguesia Acção / Meta Total Estimativas de Orçamentos (€)
2008 2009 2010 2011 2012
Gâmbia - Pontes - Alto da Guerra
Beneficiação/Manutenção 59.485,52 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 59.485,52 €
Sado Beneficiação/Manutenção 11.105,58 € 11.105,58 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
São Sebastião Beneficiação/Manutenção 8.210,88 € 8.184,03 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 26,85 €
São Lourenço Beneficiação/Manutenção 111.197,55 € 0,00 € 3.399,52 € 58.458,15 € 43.960,61 € 5.379,27 €
São Simão Beneficiação/Manutenção 44.602,41 € 7.132,92 € 0,00 € 2.628,84 € 23.163,39 € 11.677,26 €
Nossa Senhora da Anunciada
Beneficiação/Manutenção 102.858,22 € 32.023,64 € 70.805,48 € 0,00 € 0,00 € 29,09 €
Quadro 50. Orçamento (Euros) das acções propostas na RVF por freguesia - aumento da resiliência do território aos incêndios florestais, para o concelho de Sesimbra Freguesia Acção / Meta Total Estimativas de Orçamentos (€)
2008 2009 2010 2011 2012
Quinta do Conde Beneficiação/Manutenção 20.867,51 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 20.867,51 €
Castelo Beneficiação/Manutenção 413.865,31 € 102.159,68 € 75.223,19 € 87.071,25 € 84.926,05 € 64.485,14 €
Santiago Beneficiação/Manutenção 3.382,25 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 3.382,25 €
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
92
Quadro 51. Orçamento (Euros) das acções propostas na rede de pontos de água por freguesia - aumento da resiliência do território aos incêndios florestais, para o concelho de Palmela
Estimativas de Orçamentos (€) Freguesia Acção / Meta Total
2008 2009 2010 2011 2012
Marateca Manutenção 49 186,66 € 0,00 € 23 097,34 € 0,00 € 26 089,32 € 0,00 €
Palmela Manutenção 11 646,40 € 0,00 € 0,00 € 6 826,96 € 0,00 € 4 819,44 €
Pinhal Novo Manutenção 3 012,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 3 012,00 €
Poceirão Manutenção 12 000,00 € 12 000,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Quadro 52. Orçamento (Euros) das acções propostas na rede de pontos de água por freguesia - aumento da resiliência do território aos incêndios florestais, para o concelho de Setúbal
Estimativas de Orçamentos (€) Freguesia Acção / Meta Total
2008 2009 2010 2011 2012
São Simão Manutenção 338,50 € 338,50 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Quadro 53. Orçamento (Euros) das acções propostas na rede de pontos de água por freguesia - aumento da resiliência do território aos incêndios florestais, para o concelho de Sesimbra
Estimativas de Orçamentos (€) Freguesia Acção / Meta Total
2008 2009 2010 2011 2012
Castelo Manutenção 50 333,41 € 9 213,48 € 8 919,01 € 8 763,02 € 13 846,27 € 9 591,64 €
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
93
3.2. 2.º Eixo Estratégico: Redução da incidência dos incêndios
Com o 2.º eixo estratégico pretende-se promover a tomada de consciência da população
concelhia sobre o comportamento de risco de incêndio em espaços florestais e agrícolas, de
modo a reduzir o n.º total de ignições e o n.º de ocorrências por padrão específico de
causalidade. A participação da sociedade civil é fundamental para o sucesso na prevenção e
combate aos fogos florestais, pela mudança de atitudes e comportamentos. Este eixo divide-se
em dois objectivos de actuação:
1. Sensibilização e educação escolar, através do planeamento e implementação de
campanhas dirigidas aos diferentes sectores populacionais, tendo por base a realidade
social encontrada e comportamentos de risco;
2. Fiscalização, através da definição de áreas e períodos de actuação, tendo por base os
comportamentos de risco.
3.2.1. Sensibilização - Diagnóstico
Em primeiro lugar é essencial identificar as causas dos incêndios nos concelhos em análise,
para seleccionar o tipo de campanhas a realizar, de modo a atingir os objectivos propostos. Com
base na experiência de terreno da GNR, Bombeiros e SMPC, as principais causas de ignição
dos incêndios identificadas para os concelhos em análise foram: intencionais (fogo-posto) e
negligência (sobretudo queimadas, queima de sobrantes, utilização de máquinas agrícolas e
realização de fogueiras), para além das faíscas que ocorrem nas zonas de travagem dos
comboios.
Note-se que a realização de queimadas, queimas de sobrantes e a realização de fogueiras são
proibidas por lei durante o período crítico (Artigo 28.º do Decreto-Lei n.º 124/2006, de 28 de
Junho). Exceptuam-se as queimas de cumprimento obrigatório no âmbito de medidas
fitossanitárias, tais como as queimas de despojos de pinheiro bravo realizadas no âmbito do
Programa Nacional de Luta Contra o Nemátodo da Madeira do Pinheiro (PROLUNP). Nestes
casos, a queima deverá ser realizada com a presença de uma unidade de um corpo de
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
94
bombeiros ou uma equipa de sapadores florestais (Artigo 28.º, Decreto-Lei n.º 124/2006, de 28
de Junho). Exceptuam-se também a realização de fogueiras para confecção de alimentos,
quando em espaços não inseridos em zonas críticas, e em locais expressamente previstos para
o efeito (Artigo 28.º, Decreto-Lei n.º 124/2006, de 28 de Junho).
Há também muitas causas indeterminadas, para além de que a informação estatística sobre as
causas de início para a maioria dos incêndios ocorridos entre 2001 e 2006 nos concelhos de
Palmela, Setúbal e Sesimbra é quase inexistente. No concelho de Palmela, num total de 746
pontos de início, apenas em 10 se identificaram as causas de início, sendo a mais frequente a
causa intencional (incendiários) (4 registos), seguida da desconhecida (3 registos) e da
negligente (2 registos) (ver Caderno II, subcapítulo 5.1.8., Quadro 23). No concelho de Setúbal,
num total de 437 pontos de início, apenas em 5 se identificaram as causas de início,
classificadas em três categorias: indeterminada (desconhecida) (3 registos); intencional
(incendiários) (2 registos), e negligente (uso do fogo) (1 registo) (ver Caderno II, subcapítulo
5.2.8., Quadro 24). No concelho de Sesimbra, num total de 318 pontos de início, apenas em 2 se
identificou a causa de início, classificada como indeterminada (desconhecida) para ambos (ver
Caderno II, subcapítulo 5.3.8., Quadro 25).
Sendo a negligência um dos tipos de causas identificados, as campanhas de sensibilização e
informação ao público constituem um modo de prevenção muito importante, devendo ser
realizadas em todo o território do concelho, já que os pontos de início observados estão
dispersos pelo concelho (Caderno II, subcapítulos 5.1.8., 5.2.8., e 5.3.8.).
O Quadro 54 resume os comportamentos de risco identificados para os concelhos em análise
com base na experiência das entidades envolvidas na DFCI e na informação estatística da
DGRF (quase inexistente, como já se referiu).
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
95
Quadro 54. Sensibilização da população nos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra – Diagnóstico
Comportamento de Risco
Impactos e Danos
Grupo-alvo O quê? Como? Onde? Quando? N.º de
ocorrências
Área ardida (ha)
Danos1 Custos1
Curvas/Gâmbia, e Aldeia
Grande/Casais da Serra
(concelho de Setúbal)
Verão; Período crítico
-
- - - Pastores,
agricultores, proprietários florestais
Queimadas
Sem licenciamento,
sem acompanhamento
técnico adequado, e
durante o período crítico
Herdade Xavier de Lima/EN10 (freguesia N.S. Anunciada, concelho de Setúbal)*
Julho 1 740 - -
Residentes na interface urbano-floresta/áreas florestais
Queimas de sobrantes
Sem as medidas de segurança necessárias, e
durante o período crítico
Zonas de interface
urbano-floresta
Verão; Período crítico
-
-
-
-
Operadores de
máquinas agrícolas e
florestais
Funcionamento
de máquinas
agrícolas e
florestais
Sem as medidas de
segurança
necessárias
Área dos municípios
Todo o ano,
sobretudo no Verão
- - - -
Campistas/utilizadores
de espaços florestais
de recreio/turistas
Realização de
fogueiras para
confecção de
alimentos
Churrascos fora dos
locais previstos
para o efeito,
durante os meses
de Verão
Espaços florestais de
recreio (sobretudo concelhos de Setúbal e Sesimbra);
Festas e Feiras
Verão - - - -
1 sem peso comercial e custos quantificados; não há dados para edificado ou produtos lenhosos * dados da DGRF (estatísticas oficiais)
3.2.2. Fiscalização - Diagnóstico
As acções de fiscalização usualmente realizadas nos concelhos em estudo, área e período de
actuação, grupo-alvo, entidades da GNR responsáveis e meios envolvidos apresentam-se no
Quadro 55.
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
96
Quadro 55. Fiscalização nos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra– Diagnóstico
Meios Envolvidos Área de actuação
Grupo-alvo Período de actuação
Entidade responsável Recursos humanos Recursos
materiais
Actividade Desenvolvida
Área dos municípios
Operadores de
máquinas agrícolas e florestais
9-17h; 17h-21h
7-13h; 13h-19h
GNR – Postos territoriais
GNR – EPNA
8 patrulhas/período horário
(16 elementos)
1 patrulha/período horário (2 elementos)
1
viatura/patrulha
Fiscalização das condições de segurança das máquinas
Espaços florestais de
recreio
Lagoa de Albufeira
Serra da Arrábida
Público em geral; campistas; turistas
7-13h; 13h-19h
9-17h; 17h-21h
9-17h; 17h-21h
9-17h; 17h-21h
GNR – EPNA
PT de Alfarim
PT de Azeitão
PT de Setúbal
1 patrulha (2 elementos)
1 patrulha/PT (2 elementos)
1
viatura/patrulha
Fiscalização de fogueiras/churrascos realizados fora dos
locais destinados para o efeito
Festa das Vindimas (Palmela)
Festas Pinhal
Novo
Feiras de Setúbal
Público em geral//turistas
9-17h; 17h-21h
GNR – Postos territoriais
8 patrulhas/período horário
(16 elementos)
1
viatura/patrulha
Churrascos realizadas fora dos locais
destinados para o efeito
Área dos municípios (sobretudo
interface urbano-floresta)
População periurbana
9-17h; 17h-21h
GNR – Postos territoriais
8 patrulhas/período horário
(16 elementos)
1
viatura/patrulha
Limpeza de
combustíveis numa faixa de 50 m à volta das casas integradas em espaços florestais
Área dos municípios (sobretudo
interface urbano-floresta)
População periurbana
GNR – Postos territoriais
GNR – EPNA
8 patrulhas/período horário
(16 elementos)
1 patrulha/período horário (2 elementos)
1
viatura/patrulha
Fiscalização das
queimas de sobrantes e sobrantes que são deixados nos locais
Legenda: PT – Posto Territorial
3.2.3. Programa Operacional: metas, responsabilidades e estimativa de orçamento Sensibilização
As campanhas de sensibilização devem ser direccionadas para o tipo de população residente
nos concelhos em estudo, em particular para a população relacionada com os comportamentos
de risco, e também para os utilizadores dos espaços florestais. Com base no diagnóstico das
causas dos incêndios (ver subcapítulo anterior e subcapítulos 5.1.8., 5.2.8. e 5.3.8., Caderno II) e
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
97
na análise populacional (ver capítulo 3, Caderno II), identificaram-se os principais tipos de
público-alvo:
1. a população em geral, maioritariamente urbana;
2. as populações periurbanas, que habitam as zonas de interface urbano-floresta, sendo
um público mais próximo de uma realidade urbana e trabalhando no sector terciário, mas
residindo num espaço florestal;
3. a população escolar;
4. os campistas/turistas/utilizadores dos espaços de recreio florestal;
5. agricultores, pastores, proprietários florestais.
Os meios frequentemente utilizados na sensibilização do público em geral englobam a rádio,
jornais regionais, internet, outdoors e mupis, entre outros. As populações periurbanas podem ser
sensibilizadas com os meios utilizados para o público em geral, mas devem contudo ser
utilizadas campanhas mais específicas para este tipo de população, direccionadas para os
comportamentos com risco de incêndio, informando sobre as medidas de segurança
necessárias, e obrigatórias por lei, na maior parte dos casos. A população escolar é
frequentemente sensibilizada através de sessões de esclarecimento nas escolas por entidades
como a GNR, os Bombeiros ou a DGRF, com a informação apresentada sob a forma de
manuais, folhetos ou power-point.
A GNR realiza anualmente sessões de esclarecimento em escolas primárias e secundárias, em
que equipas do SEPNA juntamente com equipas “Escola Segura” explicam como prevenir
incêndios florestais, exemplificando boas práticas de defesa da floresta contra incêndios. Nestas
sessões são entregues pequenos manuais sobre a protecção da natureza em geral, e a
prevenção dos incêndios florestais em particular (Amado, 2004). A GNR também edita e distribui
folhetos de prevenção de incêndios que informam sobre as medidas de segurança a adoptar
para prevenir a eclosão de incêndios florestais, o que fazer no caso de um incêndio e os
números de telefone de emergência. Estes folhetos são distribuídos em áreas de serviço, feiras
e outros locais com elevada afluência da população residente e da população em geral,
sobretudo nos meses de Verão e no Natal.
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
98
A Câmara Municipal de Palmela desenvolveu acções de promoção e divulgação no ano de 2003,
2004 e 2005, que incluíram edição de materiais promocionais e publicidade nos media.
Com base nas causas de incêndios florestais identificadas, tipo de público-alvo, campanhas
realizadas em anos anteriores, e campanhas já previstas para 2008 pela Câmara Municipal de
Palmela, propõem-se as acções de sensibilização constantes do Quadro 56, respectivas metas,
indicadores, orçamento e responsáveis, para o prazo de vigência do PMDFCI (2008-2012).
As acções de fiscalização e responsáveis, para o prazo de vigência do PMDFCI (2008-2012)
apresentam-se no Quadro 57.
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
99
Quadro 56. Sensibilização da população: acções, metas, responsáveis, indicadores e orçamento para o concelho de Palmela
Indicadores/ Estimativa de Orçamento Problema Diagnosticado
Acção Área (concelho/freguesia) Metas Responsáveis 2008 2009 2010 2011 2012
Distribuição de folhetos (já
existentes) em áreas de serviço, feiras de
maior relevo e escolas
Concelho de Palmela
Sub-Total: 66 500 folhetos GNR
10 000 folhetos1
11 500 folhetos1
13 000 folhetos1
15 000 folhetos1
17 000 folhetos1
Distribuição de folhetos (trípticos)
(com conselhos para prevenção de
incêndios e como actuar em caso de incêndio; informação com contactos de
emergência)
Concelho de Palmela
23000 – distribuição personalizada 2000 – entrega às corporações de bombeiros do concelho de Palmela 1000 – distribuição pelo concelho de Palmela Sub-Total: 9842 folhetos
26 000 folhetos
1600 Є
26 000 folhetos
1600 Є
30 000 folhetos
2046 Є
30 000 folhetos
2046 Є
34 000 folhetos
2550 Є
Colocação de Mupis (93x60)
Freguesia de Palmela (Junta de Freguesia, Mercado de Palmela, Biblioteca, Cine-Teatro, CRJ, Atendimento, Corporação de Bombeiros, Escolas Secundárias, Loureiros e Humanitária); Freguesia de Pinhal Novo (Junta de Freguesia, Biblioteca Pinhal Novo, Gabinete de Atendimento, Corporação de Bombeiros, Escolas Secundárias, SFUA, CRJ); Freguesia de Quinta do Anjo (Junta de Freguesia, Atendimento, Pólo de Quinta do Anjo, SIM, Cabanense; SRPB Alentejano); Freguesia da Marateca (Junta de Freguesia, Pólo da Biblioteca; Corporação de Bombeiros).
260 Є
260 Є
286 Є
286 Є
314,6 Є
Colocação de faixas de tecido
Corporações de Bombeiros do concelho de Palmela
Colocação de 1 faixa de tecido/Corporação de Bombeiros Sub-Total: 3 faixas de tecido
- - - - -
Outdoors
Freguesias do concelho de Palmela
Colocação de 1 lona por freguesia, de acordo com a possibilidade das estruturas
Sub-Total: 25 lonas
1030 Є
1030 Є
1133 Є
1133 Є
1246,3 Є
Comportamentos de risco:
Queimas de sobrantes,
realização de fogueiras, depósito
de lixos, etc
Prevenção de incêndios em geral
Informar os proprietários de
terrenos em espaços rurais para a
obrigatoriedade de proceder à gestão de
combustíveis
Concelho de Palmela Acções de esclarecimento e
sensibilização
Câmara Municipal de Palmela
1 acção de sensibiliza-
ção
1000 Є
1 acção de sensibiliza-
ção
1000 Є
1 acção de sensibiliza-
ção
1000 Є
1 acção de sensibiliza-
ção
1000 Є
1 acção de sensibiliza-
ção
1000 Є
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
100
Quadro 56. Sensibilização da população: acções, metas, responsáveis, indicadores e orçamento para o concelho de Palmela (cont.)
Indicadores/ Estimativa de Orçamento Problema Diagnosticado
Acção Área (concelho/freguesia) Metas Responsáveis 2008 2009 2010 2011 2012
Sensibilização da população escolar
Sessões de esclarecimento em
escolas e distribuição de manual (já existente)
Concelho de Palmela
Sub-Total: 20 250 manuais
GNR
3000
manuais1
3450
manuais1
4000
manuais1
4600
manuais1
5200
manuais1
Sensibilização geral
Merchandising Concelho de Palmela
Produção de um brinde promocional (ex.: magnético para frigorífico com os contactos de
emergência em caso de incêndio, t-shirts com imagens fortes e
slogan)
1000 Є
1000 Є
1100 Є
1100 Є
1210 Є
Divulgação em Newsletter digital
-
Envio de Newsletter digital para base de dados de e-mail DC (leitores catavento)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
Divulgação na página internet da Autarquia
-
Colocação de banner promocional + Notícia promocional
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
Anúncios nos jornais
locais Concelho de Palmela
Inserção de rodapés com periodicidade regular – 3 semanas
em 4 jornais locais
1500 Є
1500 Є
1650 Є
1650 Є
1815 Є
Divulgação através de
spot de rádio -
Difusão de spots diários durante 3 semanas
Difusão nos programas de rádio da autarquia2
400 Є
400 Є
440 Є
440 Є
484 Є
Divulgação na Catavento (agenda de
acontecimentos) Concelho de Palmela
Inserção de anúncio verso de contra-capa (mensal)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
Conselhos para evitar
comportamentos de risco, com vista à
prevenção
Divulgação no Boletim de Recursos
Humanos
Concelho de Palmela
Inserção de anúncio em rodapé
ou notícia
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
Informação geral da população, com vista à prevenção
Divulgação no Boletim Municipal
Concelho de Palmela
Inserção de notícia informativa sobre competências do serviço
Câmara Municipal de Palmela
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
1 custos patrocinados por entidades terceiras; 2 sem custo
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
101
Quadro 57. Sensibilização da população: acções, metas, responsáveis, indicadores e orçamento para o concelho de Setúbal
Indicadores/ Estimativa de Orçamento Problema Diagnosticado
Acção Área (concelho/freguesia) Metas Responsáveis 2008 2009 2010 2011 2012
Distribuição de folhetos (já
existentes) em áreas de serviço, feiras de
maior relevo e escolas
Concelho de Setúbal Sub-Total: 66 500 folhetos GNR
10 000 folhetos1
11 500 folhetos1
13 000 folhetos1
15 000 folhetos1
17 000 folhetos1
Distribuição de folhetos (trípticos)
(com conselhos para prevenção de
incêndios e como actuar em caso de incêndio; informação com contactos de
emergência)
Concelho de Setúbal
23000 – distribuição personalizada
2000 – entrega às corporações de bombeiros do concelho de
Setúbal 1000 – distribuição pelo concelho
de Setúbal
40 000 folhetos
1600 Є
44 000 folhetos
1600 Є
55 000 folhetos
2046 Є
59 000 folhetos
2046 Є
63 000 folhetos
2550 Є
Colocação de Mupis (93x60)
Freguesia de São Lourenço (Junta de Freguesia, Mercado de Brejos de Azeitão, Mercado de Vila Nogueira de Azeitão, Museu Sebastião da Gama, Sociedade Filarmónica e Recreativa Perpétua Azeitonense, Escolas 2+3 de Azeitão, Intermarché de Vila Nogueira de Azeitão, Praia do Portinho da Arrábida, Alpertuche, Miradouros EN-379-1 (Arrábida), Parque de Merendas do Alambre, Parque de Campismo dos Barreiro (Picheleiros); Freguesia de São Simão (Junta de Freguesia, Farmácia da Estrada São Gonçalo, Gabinete de Atendimento, Escola do 1.º Ciclo de Brejos Clérigos, Praia de Galápos, Praia dos Coelhos); Freguesia de Nossa Senhora da Anunciada (Junta de Freguesia, Escola Secundária Lima de Freitas, Aldeia Grande, Vale da Rasca, Hospor, Largo José Afonso, Parque de Merendas da Comenda,Parque Urbano de Albarquel, Praia de Albarquel, Praia da Figueirinha, Parque de Campimo do Outão); Freguesia de Gâmbia Ponte e Alto da Guerra (Junta de Freguesia, Imaparque; Parque de Campismo de Gâmbia).
260 Є 260 Є 286 Є 286 Є 314,6 Є
Comportamentos de risco:
Queimas de sobrantes,
realização de fogueiras, depósito
de lixos, etc
Prevenção de incêndios em geral
Informar os proprietários de
terrenos em espaços rurais para a
obrigatoriedade de proceder à gestão de
combustíveis
Concelho de Setúbal Acções de esclarecimento e
sensibilização
Câmara Municipal de Setúbal
1 acção de sensibiliza-
ção
1000 Є
1 acção de sensibiliza-
ção
1000 Є
1 acção de sensibiliza-
ção
1000 Є
1 acção de sensibiliza-
ção
1000 Є
1 acção de sensibiliza-
ção
1000 Є
Sensibilização da população escolar
Sessões de esclarecimento em
escolas e distribuição de manual (já existente)
Concelho de Setúbal Sub-Total: 32 500 manuais GNR 5500
manuais1 6000
manuais1 6500
manuais1 7000
manuais1 7500
manuais1
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
102
Quadro 57. Sensibilização da população: acções, metas, responsáveis, indicadores e orçamento para o concelho de Setúbal (cont.)
Indicadores/ Estimativa de Orçamento Problema Diagnosticado
Acção Área (concelho/freguesia) Metas Responsáveis 2008 2009 2010 2011 2012
Sensibilização geral Merchandising Concelho de Setúbal
Produção de um brinde promocional (ex.: magnético para frigorífico com os contactos de
emergência em caso de incêndio, t-shirts com imagens fortes e
slogan)
1000 Є
1000 Є
1100 Є
1100 Є
1210 Є
Divulgação em Newsletter digital
Concelho de Setúbal
Envio de Newsletter digital para base de dados de e-mail DC (leitores catavento)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
Divulgação na página internet da Autarquia
Concelho de Setúbal Colocação de banner promocional
+ Notícia promocional
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
Anúncios nos jornais locais
Concelho de Setúbal
Inserção de rodapés com periodicidade regular – 3 semanas
em 2 jornais locais
1500 Є
1500 Є
1650 Є
1650 Є
1815 Є
Concelho de Setúbal Divulgação através de
spot de rádio
Difusão de spots diários durante 3 semanas
Difusão nos programas de rádio da autarquia2
400 Є
400 Є
440 Є
440 Є
484 Є
Conselhos para evitar
comportamentos de risco, com vista à
prevenção
Divulgação no Boletim de Recursos
Humanos Concelho de Setúbal
Inserção de anúncio em rodapé ou notícia
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
Informação geral da população, com vista à prevenção
Divulgação no Boletim Municipal
Concelho de Setúbal
Inserção de notícia informativa sobre competências do serviço
Câmara Municipal de Setúbal
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
1 custos patrocinados por entidades terceiras; 2 sem custo
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
103
Quadro 58. Sensibilização da população: acções, metas, responsáveis, indicadores e orçamento para o concelho de Sesimbra
Indicadores/ Estimativa de Orçamento Problema Diagnosticado
Acção Área (concelho/freguesia) Metas Responsáveis 2008 2009 2010 2011 2012
Distribuição de folhetos (já
existentes) em áreas de serviço, feiras de
maior relevo e escolas
Concelho de Sesimbra
Sub-Total: 50 000 folhetos
GNR
10 000 folhetos1
10 000 folhetos1
10 000 folhetos1
10 000 folhetos1
10 000 folhetos1
Distribuição de folhetos (trípticos)
(com conselhos para prevenção de
incêndios e como actuar em caso de incêndio; informação com contactos de
emergência)
Concelho de Sesimbra
7000 – distribuição personalizada 2000 – entrega às corporações de
bombeiros do concelho de Sesimbra
1000 – distribuição pelo concelho de Sesimbra
Sub-Total: 50.000 folhetos
10000 folhetos
650 Є
10000 folhetos
650 Є
10000 folhetos
650 Є
10000 folhetos
650 Є
10000 folhetos
650 Є
Colocação de Mupis (93x60)
Freguesia de Santiago (Junta de Freguesia, Mercados, Biblioteca, Cine-Teatro, CRJ, Atendimento, Corporação de Bombeiros, Escolas Secundárias, ); Freguesia de Castelo (Junta de Freguesia, Biblioteca Gabinete de Atendimento, Escolas Secundárias, Mercado, Serviços da Câmara); Freguesia da Quinta do Conde (Junta de Freguesia, Atendimento da CMS Mercado);
260 Є
260 Є
286 Є
286 Є
314,6 Є
Outdoors
Freguesias do concelho de Sesimbra
Colocação de Outdoors nas Freguesias:
Castelo 6 Santiago 2 QC 3
4000 Є
4000 Є
4000 Є
4000 Є
4000 Є
Comportamentos de risco:
Queimas de sobrantes,
realização de fogueiras, depósito
de lixos, etc
Prevenção de incêndios em geral
Informar os proprietários de
terrenos em espaços rurais para a
obrigatoriedade de proceder à gestão de
combustíveis
Concelho de Setúbal Acções de esclarecimento e
sensibilização
Câmara Municipal de Sesimbra
1 acção de sensibiliza-
ção
1000 Є
1 acção de sensibiliza-
ção
1000 Є
1 acção de sensibiliza-
ção
1000 Є
1 acção de sensibiliza-
ção
1000 Є
1 acção de sensibiliza-
ção
1000 Є
Sensibilização da população escolar
Sessões de esclarecimento em
escolas e distribuição de manual (já existente)
Concelho de Sesimbra
Sub-Total: 10 000 manuais GNR
2000
manuais1
2000
manuais1
2000
manuais1
2000
manuais1
2000
manuais1
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
104
Quadro 58. Sensibilização da população: acções, metas, responsáveis, indicadores e orçamento para o concelho de Sesimbra (cont.)
Indicadores/ Estimativa de Orçamento Problema Diagnosticado
Acção Área (concelho/freguesia) Metas Responsáveis 2008 2009 2010 2011 2012
Sensibilização geral Merchandising Concelho de Sesimbra
Produção de um brinde promocional (ex.: magnético para frigorífico com os contactos de
emergência em caso de incêndio, t-shirts com imagens fortes e
slogan)
1000 Є
1000 Є
1100 Є
1100 Є
1210 Є
Divulgação em Newsletter digital
Concelho de Sesimbra Envio de Newsletter digital para
base de dados de e-mail
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
Divulgação na página internet da Autarquia
Concelho de Sesimbra Colocação de banner promocional
+ Notícia promocional
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
Anúncios nos jornais locais
Concelho de Sesimbra Inserção de rodapés com periodicidade regular – dois números em 4 jornais locais
1500 Є
1500 Є
1650 Є
1650 Є
1815 Є
Divulgação através de spot de rádio
Concelho de Sesimbra Difusão de spots diários durante 3
semanas na Sesimbra M
500 Є
500 Є
550 Є
550Є
550 Є
Conselhos para evitar
comportamentos de risco, com vista à
prevenção
Divulgação na Sesimbra Acontece
(agenda de acontecimentos)
Concelho de Sesimbra Inserção de anúncio verso de
contra-capa (mensal)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
Informação geral da população, com vista à prevenção
Divulgação no Boletim Municipal
Concelho de Sesimbra Inserção de notícia informativa sobre competências do serviço
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
Conselhos para evitar
comportamentos de risco, com vista à
prevenção
Divulgação no Boletim de Recursos
Humanos Concelho de Sesimbra
Inserção de anúncio em rodapé
ou notícia
Câmara Municipal de Sesimbra
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
1 custos patrocinados por entidades terceiras; 2 sem custo
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
105
Quadro 59. Fiscalização: acções, metas, responsáveis, indicadores e orçamento para os concelhos de de Palmela, Setúbal e Sesimbra
Indicadores/ Estimativa de Orçamento* Problema Diagnosticado
Acção Freguesia/Local Metas* Responsáveis 2008 2009 2010 2011 2012
Queima de sobrantes fora do período legal/ sem acompanhamento
Fiscalização das queimas de sobrantes
Zonas de interface urbano-floresta
-
GNR – Postos territoriais
-
-
-
-
-
Queimadas
Fiscalização das queimadas
Concelho de Setúbal; concelho de Palmela
(freguesias de Poceirão e Marateca)
-
GNR – Postos territoriais
GNR – EPNA
Máquinas agrícolas e florestais sem condições de segurança
Fiscalização das condições de segurança das
máquinas
Área dos municípios
-
GNR – EPNA
-
-
-
-
-
Falta de limpeza de combustível em redor das edificações em
espaço rural
Fiscalização da limpeza de combustível em redor das habitações em espaço
rural, sobretudo em áreas florestais contínuas de
maior dimensão
Zonas de interface urbano-floresta
-
GNR – Postos territoriais
GNR – EPNA
-
-
-
-
-
Fogueiras/Churrascos realizadas fora dos
locais destinados para o efeito
Fiscalização de churrascos no período Maio-Outubro
Espaços de recreio
(ex: Lagoa de Albufeira, Serra da
Arrábida) Festas dos concelhos
-
GNR – EPNA
GNR – Postos territoriais
-
-
-
-
-
* dependente de directivas operacionais
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
106
3.3. 3.º Eixo Estratégico - Melhoria da eficácia do ataque e da gestão de incêndios
3.3.1. Meios e Recursos
As entidades envolvidas em cada tipo de acção de DFCI (vigilância e detecção, 1.ª intervenção,
combate, rescaldo, e vigilância pós-incêndio) para os concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra
estão descritas nos Quadros 58, 59 e 60, respectivamente.
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
107
Quadro 60. Entidades envolvidas em cada acção para o concelho de Palmela
Acção Entidade Identificação da Equipa
Área de actuação (Sectores
Territoriais) Recursos humanos (n.º) Período de actuação
Guarda Nacional Republicana (GNR)
EPNA Posto Territorial (PT) de Palmela
Posto Territorial (PT) de Pinhal Novo Posto Territorial (PT) de Poceirão
Área do município
1 equipa com 2 elementos (EPNA) 1 equipa com 2 elementos (PT)
Fases Bravo, Delta e Charlie1 8h-20h
ICNB - PNA 1 EVPI 1 EPF
Área do PNA 1 EVPI (2 elementos) + EVPI de reforço (2
elementos) 1 vigilante (câmaras e transmissões)
Fase Bravo1: 15-30Maio - 1 EVPI (10h-16h); 1 Junho-30Junho – 1EVPI (13h-19h) + 1 EVPI de reforço2 (9h30-17h30 c/ 1h almoço) Fase Charlie1: 1 EVPI (13h-19h) + 1 EVPI de reforço2 (9h30-17h30) Fase Delta1: 1 EVPI (9h-17h30)
ICNB - RNES Vigilantes Área da RNES 2 elementos Todo o ano
AFLOPS Meios dos associados3 Área do município
A definir anualmente3
31 Maio – 30 Setembro
Vigilância e detecção
Residentes Equipa de voluntários residentes no local PNA (área das propriedades) 4 Todo o ano
Bombeiros Voluntários de Palmela S150801
(freguesias de Quinta do Anjo e Palmela)
1 ECIN e 3 ELACs (11 elementos): Fase Charlie1 1 ECIN e 1 ELAC (7 elementos): Fase Delta1
Bombeiros Voluntários de Águas de Moura
S150802
(freguesias de Marateca e grande parte do Poceirão)
1 ECIN e 2 ELACs (9 elementos): Fase Charlie1 1 ECIN e 1 ELAC (7 elementos): Fase Delta1
Corporação de Bombeiros
Bombeiros Voluntários de Pinhal Novo S150803
(freguesias de Pinhal Novo e parte Oeste do Poceirão)
1 ECIN e 1 ELAC (7 elementos): Fase Charlie1 1 ECIN e 1 ELAC (7 elementos): Fase Delta1
Câmara Municipal de Palmela
Juntas de Freguesia de Palmela e Quinta
do Anjo
Equipas de rescaldo Área do município 6 elementos (Câmara Municipal)
1 Equipa/freguesia (4 elementos/equipa) total: 14 elementos
Fases Bravo, Charlie e Delta1
AFLOPS Meios dos associados3 Área do município A definir anualmente3 31 Maio – 30 Setembro
ICNB - PNA 1 EVPI (da vigilância) + 3 EVPI (combate)
Área do PNA
Para combate: 3 EVPI (6 elementos, para além das equipas afectas à vigilância e
detecção) Ver período de actuação para a vigilância e detecção
1.ª intervenção, combate, rescaldo e
vigilância pós-incêndio
Residentes Equipa de voluntários de 1.ª intervenção
residentes no local PNA (área das propriedades)
4 Todo o ano
1Fase Bravo – 15 Maio a 30 Junho; Fase Charlie – 1 Julho a 30 Setembro; Fase Delta – 1 a 15 Outubro; 2Só em situações de risco elevado, muito elevado ou máximo (risco meteorológico); 3A partir de 2008; 4Aguarda-se informação
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
108
Quadro 61. Entidades envolvidas em cada acção para o concelho de Setúbal
Acção Entidade Identificação da Equipa
Área de actuação
(Sectores Territoriais) Recursos humanos (n.º) Período de actuação
Guarda Nacional Republicana (GNR)
Comando Destacamento de Setúbal Posto Territorial (PT) de Setúbal Posto Territorial (PT) de Azeitão
EPNA
Área do município
6 (CD Setúbal); 8 (PT Setúbal); 4 (PT Azeitão); 6 (EPNA);
Total: 24 Fases Bravo, Delta e Charlie1
ICNB - PNA 1 EVPI 1 EPF
Área do PNA 1 EVPI (2 elementos) + EVPI de reforço (2
elementos) 1 vigilante (câmaras e transmissões)
Fase Bravo1: 15-30Maio - 1 EVPI (10h-16h); 1 Junho-30Junho – 1EVPI (13h-19h) + 1 EVPI de reforço2 (9h30-17h30 c/ 1h almoço) Fase Charlie1: 1 EVPI (13h-19h) + 1 EVPI de reforço2 (9h30-17h30) Fase Delta1: 1 EVPI (9h-17h30)
ICNB - RNES Vigilantes Área da RNES 2 elementos Todo o ano
AFLOPS Meios dos associados Área do município
A definir anualmente1
31 Maio – 30 Setembro
Vigilância e detecção
PSP Brigadas de Protecção do Ambiente
(BRIPA) Área do município 4 elementos Todo o ano, 24h
Corporação de Bombeiros Bombeiros Sapadores de Setúbal Área do município 124 elementos Todo o ano
Corporação de Bombeiros
Bombeiros Voluntários de Setúbal Área do município
84 elementos Todo o ano, 24h
AFLOPS
Meios dos associados
Área do município A definir anualmente1 31 Maio – 30 Setembro
AFOCELCA Corpo Privativo de Bombeiros da Portucel Área do município 3 Brigadas de 4 sapadores operacionais 1 Brigada de 5 sapadores operacionais
(total: 12 elementos) -
1.ª intervenção, combate, rescaldo e
vigilância pós-incêndio
ICNB - PNA 1 EVPI (da vigilância) + 3 EVPI (combate)
Área do PNA
Para combate: 3 EVPI (6 elementos, para além das equipas afectas à vigilância e detecção)
Ver período de actuação para a vigilância e detecção
1 A partir de 2008
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
109
Quadro 62. Entidades envolvidas em cada acção para o concelho de Sesimbra
Acção Entidade Identificação da Equipa
Área de actuação
(Sectores Territoriais) Recursos humanos (n.º) Período de actuação
Guarda Nacional Republicana (GNR)
Posto Territorial (PT) de Sesimbra Posto Territorial (PT) de Alfarim
Posto Territorial da Quinta do Conde EPNA; EPNAZE; EPF
Área do município
4 (PT Sesimbra); 2 (PT Alfarim); 4 (PT Quinta do Conde); 2 (EPNA);
2 (EPNAZE); 2 (EPF) Total: 16
Fases Bravo, Delta e Charlie*
ICNB (PNA) 1 EVPI 1 EPF
Área do PNA 1 EVPI (2 elementos) + EVPI de reforço (2
elementos) 1 vigilante (câmaras e transmissões)
Fase Bravo*: 15-30Maio - 1 EVPI (10h-16h); 1 Junho-30Junho – 1EVPI (13h-19h) + 1 EVPI de reforço** (9h30-17h30 c/ 1h almoço) Fase Charlie*: 1 EVPI (13h-19h) + 1 EVPI de reforço** (9h30-17h30) + 1 vigilante Fase Delta*: 1 EVPI (9h-17h30)
ICNB (PPAFCC)
1 brigada móvel ICN3600
1 brigada apeada
Área da PPAFCC e matas nacionais sob gestão da
PPAFCC
Fase Bravo*: 15Maio-12Junho - 1 elemento, 13 Junho-30 Junho – 2 elementos, 6 dias/semana 10h-18h (brigada móvel) Fase Charlie*: 1Julho-31Agosto – 3 elementos dias úteis, 4 elementos aos fins de semana e feriados (brigada móvel); 2 elementos (brigada apeada) nos úteis, 13h-17h; 1-16 Setembro – 2 elementos, 6 dias/semana 10h-18h; 17-30 Setembro – 1 elemento (brigada móvel) Fase Delta*: 1 elemento (brigada móvel)
SM Protecção Civil 1 equipa de vigilância + 1 posto de vigia Área do município 3 elementos (1 para posto de vigia e 2 para
equipa)
31 Maio a 30 Setembro
AFLOPS Meios dos associados Área do município A definir anualmente1 31 Maio – 30 Setembro
Companhia Agrícola da Apostiça
Vigilantes Florestais Propriedade da Apostiça e raio de 5km em redor
4 elementos (2 Equipas) Todo o ano
Vigilância e detecção
Corporação de Bombeiros
Bombeiros Voluntários de Sesimbra Área do município 5 elementos (1 ECIN) Todo o ano, 24h
Corporação de Bombeiros
Bombeiros Voluntários de Sesimbra Área do município
Fase Bravo*: 7 homens (1 ECIN+1 ELAC); Fase Charlie:* 17 homens (3 ECIN + 1ELAC) Fase Delta*: 7 homens (1 ECIN + 1 ELAC) 40 elementos para combate, todo o ano, 24h
SM Protecção Civil 1 brigada de intervenção rápida + 1 posto de
vigia Área do município 3 elementos 1 Junho – 30 Setembro
AFLOPS Meios dos associados Área do município A definir anualmente1 31 Maio – 30 Setembro
ICNB - PNA 1 EVPI (da vigilância) + 3 EVPI (combate)
Área do PNA
Para combate: 3 EVPI (6 elementos, para além das equipas afectas à vigilância e detecção)
Ver período de actuação para a vigilância e detecção
1.ª intervenção, combate, rescaldo e
vigilância pós-incêndio
ICNB - PPAFCC
1 brigada móvel ICN3600
Área da PPAFCC e matas nacionais sob gestão da
PPAFCC
13 Junho-16 Setembro – as mesmas equipas, recusrso humanos e período de actuação que para a vigilância e detecção, excepto a brigada apeada
1 A partir de 2008
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
110
As viaturas, equipamento hidráulico de supressão e ferramentas de sapador utilizados pelas
várias equipas envolvidas na DFCI dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra descrevem-
se nos Quadros 61, 62 e 63, respectivamente.
Quadro 63. Inventário de equipamento e ferramentas de sapador por equipa para o concelho de Palmela
Viatura
Equipamento hidráulico de supressão
Ferramentas de sapador
Entidade
Identificação da
Equipa N.º e Tipo N.º e Tipo N.º e Tipo
Bombeiros Voluntários de Palmela
1 VFCI 1 VRCI 2 VLCI
1 VECI 07 3 VTTU 1 VUCI
2 Tanques água e bomba acoplada 3 Bombas auxiliares normais
2 Bombas eléctricas submersivas 6 Geradores eléctricos 1 Viatura auto-geradora
5 Mochilas dorsais 2 Abafadores 12 Catanas 25 Pás
12 Picaretas 10 Ancinhos
Bombeiros Voluntários de Águas de Moura
1 VFCI 1 VUCI 1 VTTU 2 VTGC 1 VCOT 1VETA 1 VSAT 3 ABSC 1 ABCI 2 ABTD 5 ABTM 1 VOPE
3 Motobombas 3 Geradores eléctricos 2 Motobombas eléctricas
submersivas
6 Abafadores 16 Pás
8 Enxadas 2 Pulansky
5 Extintores dorsais 18L 4 Picaretas 2 Ancinhos 2 Motoserras
Bombeiros Voluntários de Pinhal Novo 17 viaturas 4x2 5 viaturas 4x4
1 Tanque 4x4 (3500 l) 1 Tanque 4x2 (32000 l) 1 Tanque 6x4 (10000 l) 1 Tanque 4x2 (3500 l) 1 Tanque 4x2 (3000 l)
3 Abafadores 5 Mochilas dorsais
13 Pás 7 Enchadas de valado
4 Foições 1 Enchadão 3 Machados 3 Picaretas 5 Ancinhos
2 Motoserras “Sthill”
GNR 2 viaturas4x4 - -
AFLOPS Meios dos associados
A definir anualmente1
Câmara Municipal de Palmela
Divisão da Rede Viária SMPC
3 viaturas 4x4 -
Junta de Freguesia da Marateca
- 1 Cisterna 5000 l 1 Cisterna 1000 l
-
Junta de Freguesia de Palmela
1 viatura mista (caixa aberta) 3500 kg 1 viatura ligeira
- 10 Pás
12 Enxadas
Junta de Freguesia Quinta do Anjo
1 Equipa de rescaldo/freguesia (4 elementos/equipa)
1 viatura ligeira -
ICNB - PNA 1 EVPI (da
vigilância) + 3 EVPI (combate)
2 viatura 4x4 com kit (500 l)
2 viatura 4x4 com kit (600 l)
- 1 Macload, 1 Abafador, 1 Ancinho, e 1 Pá/equipa
ICNB – RNES 2 Vigilantes 1 viatura 4x4 com kit -
1 Macload, 1 Abafador, 1 Ancinho, e 1 Pá
Equipa de voluntários residentes no local
2 2 2 2
1 A partir de 2008; 2 Aguarda-se informação
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
111
Quadro 64. Inventário de equipamento e ferramentas de sapador por equipa para o concelho de Setúbal
Viatura
Equipamento hidráulico de supressão
Ferramentas de sapador
Entidade
Identificação da Equipa
N.º e Tipo N.º e Tipo N.º e Tipo
Bombeiros Sapadores de Setúbal
1 VECI 1 VFCI 1 VLCI 1 VRCI 2 VUCI 1 VTTU 1 VTTR 1 VETA 2 VCOT 2 VOPE
4 ABSC ; 1 ABTD 2 Motociclos
70 Mangueiras 70mm 80 Mangueiras 50mm 64 Mangueiras 25mm 13 Agulhetas 70mm 16 Agulhetas 50mm 18 Agulhetas 25mm
4 Monitores móveis 70mm 3 Monitores fixos 70mm
23 Motobombas
13 Motoserras 5 Abafadores 14 Picaretas
53 Pás 38 Ancinhos 6 Machados 11 Forquilhas
6 Extintores dorsais 13 Catanas 2 Roçadeiras
Bombeiros Voluntários de Setúbal
2 VLCI 2 VUCI 1 VRCI 2 VFCI 1 VTPT 1 VETA 2 VTTU 1 VCOT 4 ABSC
1 ABCI; 2 ABTD; 1 ABTM 7 VOPE
24 Mangueiras 70mm 60 Mangueiras 50mm 46 Mangueiras 25mm 15 Agulhetas 50mm 6 Agulhetas 70mm 15 Agulhetas 25mm 7 Motobombas (1
rebocável)
3 Motoserras 18 Abafadores 15 Picaretas
18 Pás 8 Ancinhos
9 Machados grandes 7 Forquilhas
8 Extintores dorsais 10 Catanas
GNR Destacamento de Setúbal
Postos territorais de Setúbal, Azeitão e EPNA
3 Viaturas ligeiras de patrulha urbana 3 Viaturas patrulha TT 4 Motociclos 125CC -TT
- -
AFLOPS Meios dos associados A definir anualmente1
Câmara Municipal de Setúbal 10 Viaturas ligeiras mistas
6 Viaturas ligeiras de mercadorias 33 Viaturas ligeiras
-
10 Moto-serras 2 Moto-serras vara
extensível 20 Pás
20 Picaretas 20 Enxadas
ICNB - PNA
1 EVPI (da vigilância) + 3
EVPI (combate)
2 Viaturas 4x4 com kit (500 l) 2 Viaturas 4x4 com kit (600 l) -
1 Macload, 1 abafador, 1 ancinho, e 1 pá/equipa
ICNB – RNES 2 Vigilantes 1 Viatura 4x4 com kit - 1 Macload, 1 abafador,
1 ancinho, e 1 pá
AFOCELCA (CP Bombeiros da
Portucel)
4 Brigadas de sapadores operacionais*
3 Viaturas com kit (500 l) 1 Viatura UNIMOG com kit (3000 l)2
- -
1 A partir de 2008; 2 Informação ao nível distrital (Fonte: Plano Operacional Distrital de Setúbal, 2007)
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
112
Quadro 65. Inventário de equipamento e ferramentas de sapador por equipa para o concelho de Sesimbra
Viatura
Equipamento hidráulico de supressão
Ferramentas de sapador Entidade
Identificação da
Equipa N.º e Tipo N.º e Tipo N.º e Tipo
Bombeiros Voluntários de Sesimbra
1 ECIN e 1 ELAC (1.ª intervenção)
40 bombeiros (combate, rescaldo e vigilância pós-
incêndio)
3 VFCI 1 VTGC
3 VECI 3 VTTU 2 VTGC 1 VTTR 2 VLCI 1 VRCI 4 VCOT 1 VCOC
111 Mangueiras 25 mm
65 Mangueiras 50 mm
49 Mangueiras 70 mm
6 Electrobombas 7 Motobombas 13 Agulhetas 25
mm 8 Agulhetas 50
mm 6 Agulhetas 70
mm
4 Catanas 4 Picaretas 19 Pás
2 Forquilhas 11 Enxadas 10 batedores 10 Machados 6 Motoserras 4 Ancinhos
GNR
Posto Territorial (PT) de Sesimbra: 1 viatura auto ligeira Posto Territorial (PT) de Alfarim: 1 viatura todo-o-terreno Posto Territorial da Quinta do Conde: 1 viatura auto ligeira
EPNA: 2 motociclos todo-o-terreno EPNAZE: 2 motociclos todo-o-terreno
EPF: 1 viatura todo-o-terreno
- -
SM Protecção Civil
Equipa de vigilância 1 viatura 4x4 com kit (400 l)
Toyota Hilux 4x4 - -
AFLOPS
Meios dos associados A definir anualmente1
ICNB - PNA 3 viatura 4x4 com kit (500 l) 2 viatura 4x4 com kit (600 l)
- 1 Macload, 1 abafador, 1 enxada e 1 pá/equipa
ICNB – PPAFCC 1 viatura 4x4 com kit (600 l) -
3 Pás 3 Abafadores 1 Motoserra 2 Pulaski
1 Ancinho-enxada 1 Ancinho
* A partir de 2008
Os meios complementares de apoio ao combate que poderão ser utilizados na DFCI do concelho
de Palmela pertencem à Câmara Municipal de Palmela, Juntas de Freguesia, empresas
privadas, e proprietários associados da AFLOPS, e descrevem-se no Quadro 64.
Os meios complementares de apoio ao combate que poderão ser utilizados na DFCI do concelho
de Setúbal pertencem à Câmara Municipal de Setúbal, Juntas de Freguesia, empresas privadas,
e proprietários associados da AFLOPS, e descrevem-se no Quadro 65.
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
113
Os meios complementares de apoio ao combate que poderão ser utilizados na DFCI do concelho
de Sesimbra pertencem à Câmara Municipal de Sesimbra, proprietários associados da AFLOPS,
e empresas privadas, e descrevem-se no Quadro 66.
Quadro 66. Meios complementares de apoio ao combate no concelho de Palmela
Proprietário Localização Telefone Fax Equipamento Custo de aluguer
(Є/hora)
Câmara Municipal de Palmela
Largo do Município Palmela 2954-001
21 233 66 52 93 532 10 39
3 Retroescavadoras 1 Motoniveladora
Junta de Freguesia de Quinta do Anjo
Rua João de Deus – 2950 Quinta do Anjo
212880232 212880417 1 Retroescavadora
Junta de Freguesia da Marateca
Av. Da Liberdade, 106
2965-575 Águas de Moura
265912229 265912421 1 Retroescavadora 1 Motoniveladora
Junta de Freguesia do Poceirão
Rua Luis de Camões, 12 – 2965 Poceirão
265988070 265988075 1 Retroescavadora 1 Motoniveladora
Junta de Freguesia de Palmela
Rua Serpa Pinto n.º 13A
2950-218 Palmela 212351231 212332812 1 Retroescavadora
João José Caleira Palmela -
96 404 21 97
1 Bulldozer D-6 4 Máquinas Giratórias 2 Retroescavadoras 1 Motoniveladora
Dias Pereira Marateca - 91 758 95 31
1 Bulldozer D-7 1 Bulldozer D-6 1 Catterpiller
2 Retroescavadoras
Total
11 Retroescavadoras 4 Motoniveladoras 2 Bulldozer D-6 1 Bulldozer D-7
4 Máquinas Giratórias 1 Catterpiller
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
114
Quadro 66. Meios complementares de apoio ao combate no concelho de Palmela (cont.)
Proprietário* Localização Telefone Fax Equipamento Custo de aluguer
(Є/hora)
Alto do Pina Rio Frio 265995681 (António Corado) 1 Tractor
1 Grade de discos
Travassos Águas de Moura (Alexandre Franco)
(Sr Perdigão)
4 Tractores 1 Grade de discos
1 Máquina com lâmina 1 Cisterna autorebocável
4000 l
Rio Frio Rio Frio (Leopoldino) 3 Tractores
3 Grades de discos
Via Pegões 265930560 (Rosa Maria Neves)
(Manuel Pereira) 1 Tractor
1 Grade de discos
Moinho Novo (Ervideira e Monte
Novo)
A do Sal e Águas de Moura
(Manuel Sobral – Ervideira) 265913135 (Eng.º Fernandes de
Castro – Monte Novo)
5 Tractores, 3 Grades de disco, 3 Cisternas
(Ervideira) 4 Tractores, 3 Grades de disco, 1 Cisterna (Monte
Novo)
4 Vales Rio Frio
(Eng.º Pedro Lupi d´Orey) 3 Tractores
3 Grades de discos
Agropaulinas (Herdade Águas de Moura e Marateca)
Águas de Moura e Marateca
243770943 (Pedro Mello Santos Lima)
4 Tractores
4 Grades de discos
Vale da Várzea Águas de Moura (Fernando Pedroso) 2 Tractores
2 Grades de discos
Herdade da Gâmbia Gâmbia 265938050 (Eng.º Pedro Borba)
3 Tractores 3 Grades de discos
3 Corta-mato 3 Charruas
1 Cisterna autorebocável
Casal da Cruz Vale Barris 212350538 (Carlos da Maia de
Morais)
1 Tractor 1 Grade de discos
Quinta Alcube Aldeia Grande 212191566 (Eng.º João Serra)
4 Tractores 1 Grade de discos
1 Máquina com lâmina 2 Charruas
Total
35 Tractores 26 Grades de disco
2 Máquinas com lâmina 6 Cisternas 5 Charruas 3 Corta-mato
*Associados da AFLOPS
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
115
Quadro 67. Meios complementares de apoio ao combate no concelho de Setúbal
Proprietário Localização Telefone Fax Equipamento Custo de aluguer
(Є/hora)
Câmara Municipal de Setúbal
Edifício Sado Rua Acácio Barradas
n.º 27 2900-197 Setúbal
265537000 265532121
1 Pá carregadora 3 Retroescavadoras (pneus) 1 Retroescavadora de rastos
1 Motoniveladora 4 Viaturas pesadas de caixa
aberta e grua 1 Viatura distribuição gasóleo
700l 1 Viatura com plataforma
elevatória 10 Viaturas pesadas
4 Baterias para viaturas 4 Viaturas pesadas mistas
1 reboque 3 tractores agrícolas 1 cuba de água
Junta de Freguesia do Sado
Rua Cooperativa Habitação da Sapec - Quintinha do Meio Praias do Sado 2910-327 Setúbal
265783016 265793746 1 Tractor 1 Uniloader
Junta de Freguesia de São Sebastião
Largo Manuel L. Graça, 5-A 2910 Setúbal
265 719 520 265 741 483
2 Carrinhas de caixa aberta 1 Bobcat
3 Roçadoras
Junta de Freguesia de São Simão
Rua 25 de Abril 2925-461 Azeitão
212 180 694 212 183 431
1 Uniloader 1 Dumper Roçadoras
2 Carros de caixa aberta Mangueiras
Lisnave 2 Pás carregadoras (de
terceiros) 1 Grua automóvel
Cobarset
1 Pá carregadora 1 Camião Transporte de
Máquinas 1 Retroescavadora
Cargo Máquinas, Lda.
7 Pás Carregadoras de rodas (média tonelagem)
4 Pás Carregadoras de rodas (grande tonelagem)
2 Camiões
Construções Silvino Pedro Marques &
Filho, Lda. 1 Retroescavadora
Águas do Sado 3 Retroescavadoras CASE 580
SLE
Sadibritas
1 Porta-Máquinas 1 Giratória de Rastos
1 Pá Carregadora de Rodas 1 Retroescavadora
2 Camiões (26 Ton. e 33 Ton.) 1 Semi-reboque
1 Camião 3,5 Ton. 6 lugares c/ caixa basculante
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
116
Quadro 67. Meios complementares de apoio ao combate no concelho de Setúbal (cont.)
Proprietário* Localização Telefone Fax Equipamento Custo de aluguer
(Є/hora)
Companhia Agrícola da Apostiça
Sesimbra
Escritório (210057977, Delgado Fonseca)
Herdade (212120461, Antunes)
-
2 Tractores florestais 2 Grades de discos
2 Máquinas com lâmina 1 Cisterna autorebocável 4000 l
1 Viatura de transporte
Travassos Águas de Moura 265912337
Alexandre Franco Sr Perdigão
-
4 Tractores 1 Grade de discos
1 Máquina com lâmina 1 Cisterna autorebocável 4000 l
Quinta do Esteval Aldeia Grande 212189864
(Eng.º Filipe Sousa e Holstein)
212189864
2 Tractores 2 Grades de discos
1 Corta-mato 1 Cisterna autorebocável 400 l
Secil Arrábida 212198266 1 Viatura 4x4 com kit
Azenha da Ordem Vinha do Rio (Aldeia das Vinhas) e Parral
212189343 Victor Manuel Ramos
1 Tractor
1 Grade de discos
Ribeira do Marchante Azeitão 212182035
Dr.ª Joana Espírito Santo
1 Tractor 1 Cisterna autorebocável
Herdade da Gâmbia Gâmbia 265938050
Eng.º Pedro Borba
3 Tractores 3 Grades de discos
3 Corta-mato 3 Charruas
1 Cisterna autorebocável
Quinta de São Domingos Azeitão 212180609 1 Tractor
1 Grade de discos
Quinta da Ramada Casais da Serra 917211609; 213538468 (Carlos Alberto Marques)
1 Tractor 1 Grade de discos
1 Corta-mato 1 Charrua
Vale Silva Picheleiros 212848156
Dr. António Reis Francisco Lobo
1 Tractor 1 Grade de discos
1 Corta-mato 1 Charrua
Casal da Cruz Vale Barris 212350538
Carlos da Maia de Morais
1 Tractor 1 Grade de discos
Quinta Alcube Aldeia Grande 212191566
Eng.º João Serra
4 Tractores 1 Grade de discos
1 Máquina com lâmina 2 Charruas
Total
2 Tractores Florestais 19 Tractores
14 Grades de disco 4 M´áquinas com lâmina
5 Cisternas 1 Viatura de transporte 1 Viatura 4x4 com kit
6 Corta-mato 7 Charruas
*Associados da AFLOPS
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
117
Quadro 68. Meios complementares de apoio ao combate no concelho de Sesimbra
Proprietário Localização Telefone Fax Equipamento Custo de aluguer
(Є/hora)
Câmara Municipal de Sesimbra
21 2288500
2 Tractores Massey Fergusom 1 Dumper Petter Puma
1 Petter 1 Petter Ava
1 Cilindro Hatz Mt3 1 Cilindro Dynapac
1 Retroescavadora Case 1 Retroescavadora Komatsu 9 Viaturas todo-o-terreno 4 Viatura mista pesada 3 Viatura ligeira mista
11 Viatura de transporte de pessoal
Britobras 21 2682133 1 CAT 955 de Rasto
2 Retroescavadora de pneus 1 Motoniveladora de pneus
Ceramica Vicente & Filhos
21 2683120 1 Komatsu Rotativa 4 Viaturas pesadas
José Gomes Galo
21 2682285
6 Retroescavadora 7 Semi-reboques
3 Gruas 4 Escavadoras 2 Carregadoras
António da Silva Lda.
21 2682665
1 Caterpillar 950 E 1 Caterpillar 966 C 1 Caterpillar 944 A 1 Caterpillar 955 L 1 Caterpillar D.6.D 1 Komatsu W 120 1 Máquina de rastos 1 Porta máquinas
Manuel da Graça Peixito
Lda. 21 26883389
2 Retroescavadoras 3 Viaturas pesadas de caixa aberta
Sanchez Lda.
3 Pás carregadoras Caterpillar 966 D 1 Pá carregadora 950
3 Dumper articulado B M Volvo 1 Pá carregadora Volvo L 150
2 Camiões Scania 11 H
Sebastião Canana
Construções 21 2685140
3 Retroescavadora JCB 3D 1 Escavadora de rastos JCB Giratória
1 Escavadora de rastos JS200 1 Pá carregadora Komatsu D55S 1 Motoniveladora Champion 720A
1 Tractor Volvo 1 Porta máquinas
Teodoro Gomes Alho e Filhos Lda
21 2681740
4 Bulldozer 13 Pás carregadoras
7 Escavadoras 2 Porta máquinas
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
118
Quadro 68. Meios complementares de apoio ao combate no concelho de Sesimbra (cont.)
Proprietário* Localização Telefone Fax Equipamento Custo de aluguer
(Є/hora)
Mesquita
212681148 (Eng.º Eduardo Caupers)
962863677 (Diogo Caupers) 918775473 (Alfredo Marques)
1 Tractor 1 Grade de discos
1 Máquina com lâmina 1 Corta-mato 1 Charrua 1 Cisterna
Finangeste 212123430 (Inácio Sourden)
2 Tractores 2 Grades de discos
1 Corta-mato
Companhia Agrícola da Apostiça
967086400; 212122318 (Delgado Fonseca) 212120411 (Antunes)
2 Tractores florestais 2 Grades de discos
2 Máquinas com lâmina 1 Cisterna autorebocável
4000 l 1 Viatura de transporte
Ferraria 962307041; 212681035
(Eng.º Guilherme Godinho)
1 Tractor 1 Grade de discos
1 Bomba com líquido retardador
1 Máquina com lâmina 1 Cisterna
Quinta do Perú 963898275 (Pedro Fialho) 2 Tractores
1 Grade de discos
Total
8 Tractores 7 Grades de discos
4 Máquinas com lâmina 2 Corta-mato 1 Charrua 3 Cisternas
1 Viatura de transporte 1 Bomba com líquido
retardador
*Associados da AFLOPS
As diferentes funções e responsabilidades das entidades envolvidas na DFCI para os concelhos
em análise apresentam-se esquematicamente no Quadro 67.
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
119
Quadro 69. Dispositivos Operacionais - funções e responsabilidades
Entidades
Informação e Educação
Patrulhamento e Fiscalização
Vigilância 1.ª Intervenção Combate Rescaldo Vigilância Pós-
incêndio Despistagem das causas
Município – CMDFCI
x
Câmara Municipal de Palmela, Sesimbra e Setúbal e Juntas de freguesia
x x x1 x1 x1
SMPC de Palmela, Setúbal e Sesimbra x x x1 x1 x1
Bombeiros Voluntários de Palmela
x2 x x x x
Bombeiros Voluntários de Águas de Moura
x2 x x x x
Bombeiros Voluntários de Pinhal Novo
x2 x x x x
Bombeiros Sapadores de Setúbal
x2 x x x
Bombeiros Voluntários de Setúbal
x2 x2 x x x
Bombeiros Voluntários de Sesimbra
x x x x x
GNR
x x x x
PSP de Setúbal x x x
ICNB – PNA, RNES e PPAFCC x x x x x1 x1 x1
AFLOPS
x x x x1 x1 x1
Companhia Agrícola da Apostiça
x x x1 x1 x1
Equipa de voluntários residentes no local (concelho de Palmela)
x x
Polícia Judiciária
x
1apoio ao combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio, sob coordenação do Comando de Bombeiros; 2por requisição do CDOS, activação efectiva de meios a partir do alerta laranja
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
120
3.3.2. Dispositivos Operacionais DFCI
Alertas
O Sistema de Alerta indica a possibilidade de vir a existir uma situação de emergência e permite
intensificar as acções preparatórias para tarefas de supressão ou minoração de ocorrências (MAI
e ANPC, 2007). Os diferentes níveis de alerta determinam a mobilização dos meios e recursos
adequados, tendo início no nível Azul e progredindo de forma crescente em termos de risco,
para os níveis Amarelo, Laranja e Vermelho, conforme a gravidade da situação e o grau de
prontidão que esta exige (MAI e ANPC, 2007).
O esquema de comunicação dos alertas laranja e amarelo, as várias entidades envolvidas e a
relação entre estas para os concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra ilustra-se nas Figuras 3,
4 e 5, respectivamente Os procedimentos de actuação dos alertas laranja e amarelo para os
concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra apresentam-se nos Quadros 68, 69 e 70,
respectivamente. As acções a desenvolver para cada nível de alerta estão indicadas no Anexo I.
Sempre que se considere necessário, a Câmara Municipal promove reuniões de âmbito
municipal durante os períodos críticos. O Serviço Municipal de Protecção Civil (SMPC) mantém
actualizadas as listagens dos recursos privados mobilizáveis de apoio ao combate a incêndios.
Comunicações
Ao ser activado o dispositivo de alertas, é desencadeado um processo de comunicação entre as
entidades envolvidas, com vista à mobilização de meios para o reforço da vigilância e pré-
posicionamento nos locais estratégicos de estacionamento (LEE) definidos (ver subcapítulo
3.3.3.). A montagem da rede de comunicações no Teatro de Operações (TO) é da
responsabilidade do Comandante de Operações de Socorro e deve privilegiar a organização e a
garantia da intercomunicação entre o CDOS, os corpos de bombeiros CB, Protecção Civil e as
restantes equipas no Teatro de Operações. A informação à comunicação social descreve-se no
Anexo II. Após efectuadas as comunicações necessárias, cada entidade realiza as acções pelas
quais é responsável, de acordo com o presente PIDFCI.
A lista geral de contactos para os concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra apresentam-se nos
Quadros 71, 72 e 73, respectivamente.
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
121
Figura 3. Esquema de comunicação dos alertas laranja e amarelo do Concelho de Palmela
Mobilização Equipas por Sectores
Locais Estratégicos de Estacionamento LEE
João Pereira (Técnico DFCI)
Carlos Caçoete (Delegado SMPC)
Bombeiros Voluntários de Palmela, Águas de Moura e Pinhal Novo
GNR
João Pereira (Técnico DFCI)* Diogo d ´Ajuda (Técnico OPF)*
Vigilância
Armada
Alerta Laranja
Alerta Amarelo
Comando Distrital Operações de Socorro de Setúbal
Serviço Municipal de Protecção Civil de Palmela
ICNB AFLOPS
(*) Disponibilidade para apoio ao COS e CDOS – célula de planeamento
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
122
Quadro 70. Procedimentos de actuação nos alertas amarelo, laranja e vermelho para o concelho de Palmela
Alerta amarelo Alerta laranja e vermelho
Entidades Actividades Horário N.º mínimo de elementos
Locais de posicionamento
(LEE)
N.º mínimo de elementos
Locais de posicionamento
(LEE)
CMDFCI Apoio técnico e logístico
24 h - - - -
Juntas de Freguesia de Palmela e Quinta do Anjo Vigilância, 1.ª intervenção, combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio
24 h 1 equipa/ junta (4
elementos) Total: 8 elementos
- 1 equipa/ junta (4
elementos) Total: 8 elementos
-
Câmara Municipal de Palmela Equipa de reforço 24 h 6 elementos - 6 elementos -
Bombeiros Voluntários de Palmela LEE150801 a LEE150806
LEE150801 a LEE150806
Bombeiros Voluntários de Águas de Moura LEE150809 LEE150809
Bombeiros Voluntários de Pinhal Novo
Vigilância, 1.ª intervenção, combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio
24 h
N.º de elementos utilizados nas Fases Bravo, Charlie e Delta
(ver Quadro 8) LEE150807
LEE150808
N.º de elementos utilizados nas Fases Bravo, Charlie e Delta (ver Quadro 8) + reforço
por requisição do Comando de bombeiros
LEE150807 LEE150808
GNR Fiscalização e vigilância 24 h 2 equipas (1 efectiva
e 1 de apoio) -
2 equipas (1 efectiva e 1 de apoio)
-
FA 1 1 1 1 1 1
AFLOPS Vigilância, 1.ª intervenção, combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio 2
2 2 LEE150809 2 LEE150809
ICNB - PNA
15-30Maio -10h-16h; 1Jun a 30Set – 13h19h (EVPI)
9h30-17h30 (EVPI reforço) (ver Quadro 4)
1 EVPI (2 elementos) 1 EVPI de reforço (2
elementos) 3 EVPI para combate
1 vigilante (ver Quadro 8)
-
1 EVPI (2 elementos) 1 EVPI de reforço (2
elementos) 3 EVPI para combate
1 vigilante (ver Quadro 4)
-
ICNB - RNES
Vigilância, 1.ª intervenção, combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio
1 1 - 1 -
1 Aguarda-se informação; 2 Por determinação do CDOS, e a definir anualmente a partir de 2008
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
123
Figura 4. Esquema de comunicação dos alertas laranja e amarelo do Concelho de Setúbal
(*) Disponibilidade para apoio ao COS e CDOS – célula de planeamento
Mobilização Equipas por Sectores
Locais Estratégicos de Estacionamento LEE
João Pereira (Técnico DFCI)
José Luís Bucho (Coord. Mun. PC)
Bombeiros Sapadores de
Setúbal
Bombeiros Voluntários de
Setúbal
GNR
João Pereira (Técnico DFCI)* Diogo d ´Ajuda (Técnico OPF)*
Vigilância
Armada
Alerta Laranja
Alerta Amarelo
Centro Distrital Operações de Socorro de Setúbal
Serviço Municipal de Protecção Civil de Setúbal
ICNB AFLOPS
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
124
Quadro 71. Procedimentos de actuação nos alertas amarelo, laranja e vermelho para o concelho de Setúbal
Alerta amarelo Alerta laranja e vermelho
Entidades Actividades Horário N.º mínimo de elementos Locais de
posicionamento (LEE)
N.º mínimo de elementos Locais de
posicionamento (LEE)
CMDFCI
Apoio técnico e logístico
24 h
-
-
-
-
Bombeiros Sapadores de Setúbal 1.ª intervenção1, combate, rescaldo e
vigilância pós-incêndio
24 h N.º de elementos descritos no
Quadro 4 + reforço por requisição do Comando de Bombeiros
LEE150001
N.º de elementos descritos no
Quadro 4 + reforço por requisição do Comando de Bombeiros
LEE150001 LEE150008*
Bombeiros Voluntários de Setúbal Vigilância1, 1.ª intervenção1, combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio 24 h
N.º de elementos descritos no Quadro 4 + reforço por requisição
do Comando de Bombeiros LEE150007
N.º de elementos descritos no Quadro 4 + reforço por requisição
do Comando de Bombeiros
LEE150005* LEE150006* LEE150007
GNR Fiscalização e vigilância 24 h 1 patrulha (2 elementos) + 1 patrulha (EPNA) + 2 elementos do posto (se necessário)
-
1 patrulha (2 elementos) + 1 patrulha (EPNA) + 2 elementos do
posto (se necessário)
-
AFLOPS
Vigilância, 1.ª intervenção, combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio2
3 3 LEE150002 LEE150009
3 LEE150002 LEE150009
ICNB - PNA Vigilância, 1.ª intervenção, combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio2
15-30Maio -10h-16h; 1Jun a 30Set – 13h19h (EVPI)
9h30-17h30 (EVPI reforço) (ver Quadro 9)
1 EVPI (2 elementos) 1 EVPI de reforço (2 elementos)
2 EVPI para combate (ver Quadro 4)
LEE150003
1 EVPI (2 elementos) 1 EVPI de reforço (2 elementos)
2 EVPI para combate (ver Quadro 4)
LEE150003 LEE150004* LEE150005* LEE150006*
ICNB - RNES Vigilância, 1.ª intervenção, combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio2
4 4 - 4 -
1 por requisição do CDOS, activação efectiva de meios a partir do alerta laranja; 2 apoio ao combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio, sob coordenação do Comando de Bombeiros ; 3 A definir anualmente (a partir de 2008); 4Aguarda-se informação; * LEE de reforço (apenas utilizado em caso de alerta laranja ou superior).
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
125
Figura 5. Esquema de comunicação dos alertas laranja e amarelo do Concelho de Sesimbra
Mobilização Equipas por Sectores
Locais Estratégicos de Estacionamento LEE
João Pereira (Técnico DFCI)
José Henrique Mafra (Coord. Mun.)
Bombeiros Voluntários de Sesimbra
AFLOPS + Associados
GNR
João Pereira (Técnico DFCI)* Diogo d ´Ajuda (Técnico OPF)*
Vigilância
Armada
Alerta Laranja
Alerta Amarelo
(*) Disponibilidade para apoio ao COS e CDOS – célula de planeamento
Centro Distrital Operações de Socorro de Setúbal
Serviço Municipal de Protecção Civil de Sesimbra
ICNB SMPC
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
126
Quadro 72. Procedimentos de actuação nos alertas amarelo, laranja e vermelho para o concelho de Sesimbra
Alerta amarelo Alerta laranja e vermelho
Entidades Actividades Horário N.º mínimo de elementos Locais de
posicionamento (LEE)
Actividades Horário N.º mínimo de elementos Locais de
posicionamento (LEE)
CMDFCI
Apoio técnico e logístico
24 h
-
-
Apoio técnico e logístico
24 h
-
-
SMPC Vigilância, 1.ª intervenção,
combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio
24h (1 elemento); os outros são
chamados em caso de necessidade
3 elementos + 2 elementos (gabinete) LEE151106
Vigilância, 1.ª intervenção, combate,
rescaldo e vigilância pós-incêndio
24h (1 elemento); os outros são
chamados em caso de necessidade
3 elementos + 2 elementos (gabinete) LEE151106
Bombeiros Voluntários de Sesimbra
Vigilância 24 h N.º de elementos utilizados nas Fases Bravo, Charlie e Delta
(ver Quadro 10)
LEE151101 LEE151103 LEE151107
Vigilância, 1.ª intervenção, combate,
rescaldo e vigilância pós-incêndio
24 h
N.º de elementos utilizados nas Fases Bravo, Charlie e Delta (ver Quadro 4) + reforço por requisição do Comando de bombeiros
LEE151101 LEE151103 LEE151107
GNR Fiscalização e vigilância 24 h 1 patrulha (2 elementos) + 1
patrulha (EPNA) - Fiscalização e vigilância 24 h
1 patrulha (2 elementos) + 1 patrulha (EPNA) + 2
elementos do posto (se necessário)
-
FA 1 1 1 1 1 1 1 1
AFLOPS Vigilância, 1.ª intervenção,
combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio 2
2 2 LEE151104 LEE151105 LEE151108
2 2 2 LEE151104 LEE151105 LEE151108
ICNB - PNA
Vigilância, 1.ª intervenção, combate, rescaldo e vigilância
pós-incêndio
15-30Maio -10h-16h; 1Jun a 30Set – 13h19h (EVPI) 9h30-17h30 (EVPI
reforço) (ver Quadro 10)
1 EVPI (2 elementos) 1 EVPI de reforço (2
elementos) 3 EVPI para combate
1 vigilante (ver Quadro 10)
-
Vigilância, 1.ª intervenção, combate,
rescaldo e vigilância pós-incêndio
15-30Maio -10h-16h; 1Jun a 30Set – 13h19h (EVPI) 9h30-17h30 (EVPI
reforço) (ver Quadro 10)
1 EVPI (2 elementos) 1 EVPI de reforço (2
elementos) 3 EVPI para combate
1 vigilante (ver Quadro 10)
-
ICNB - PPAFCC Vigilância, 1.ª intervenção,
combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio
Mantém-se o procedimento de actuação do Quadro 10
Mantém-se o procedimento de actuação do Quadro 10
-
Vigilância, 1.ª intervenção, combate,
rescaldo e vigilância pós-incêndio
Mantém-se o procedimento de actuação do Quadro 10
Mantém-se o procedimento de actuação do Quadro 10
-
1 Aguarda-se informação; 2 Por determinação do CDOS, e a definir anualmente a partir de 2008
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
127
Quadro 73. Lista geral de contactos – concelho de Palmela Entidade Serviço Cargo Nome do responsável Telemóvel Telefone Fax E-mail Observações
Presidente da CMDFCI Ana Teresa Vicente
Coordenador Paulo Pacheco
935321021
paulo.pacheco@cm-palmela.pt
SMPC
Delegado (1.º elemento a contactar)
Carlos Caçoete 935321039
212336650/52 212336659
proteccaocivil@cm-palmela.pt
Câmara Municipal de Palmela
GTF Técnico - - (ainda não foi
constituído GTF)
Bombeiros Voluntários de Palmela
CMDFCI
Comandante
Adjuntos
Manuel Simões Baptista José Brito
Francisco Jones
917547284 918798695 918798564
212336810 212336819
Bombeiros Voluntários de Águas de Moura
CMDFCI
Comandante 2.º Comandante
Adjunto
Rui Laranjeira Joaquim Ernesto António Alberto
919656465 917891020 917891017
265938220 265938225 comando@bvam.pt
Bombeiros Voluntários de Pinhal Novo
CMDFCI Comandante
Adjunto Fernando Pestana Raúl Prazeres
917263809 932380353/963032943
212388440 212388441 fpestana@bvpinhalnovo.pt
ICNB
PNA
RNES
Isabel Lorena
Vigilante Augusto Correia Vigilantes (Equipa 1.ª intervenção)
932735762 (Vigilante) 932735758 (Equipa 1.ª intervenção, 13h-19h)
265541140 265541155
pmarr@icn.pt
Destacamento de Setúbal
Tenente Adérito Rodrigues 961192087 265522018/28 265220153
265220156 gnrg@setubal.pt
Posto Territorial de Palmela
Sargento Ajudante Armindo Capucho 961192172 212350006 212350006
Posto Territorial de Pinhal Novo
Comandante Pedro Alberto Ferreira 961192178 212389310 212389318
GNR
Posto Territorial de Poceirão
Comandante Jorge Freitas 961192179 265995595 265995595
DGRF Circunscrição Florestal do Sul
Chefe de Núcleo Florestal
Técnico DFCI
Gisela Simões João Pedro Pereira
961938913 265238260 joao.pereira@dgrf.min-
agricultura.pt
Forças Armadas Depósito Geral de Material do Exército
(DGME) Major José Rosa Martins 212307600 212307604 martins.jrs@mail.exercito.pt
Polícia Judiciária 265526662 265230101
OPF (AFLOPS) Dept. Protecção
Florestal Coordenador de
Equipa Diogo d´Ajuda 912536290 212198910 212198915 diogo.ajuda@aflops.pt
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
128
Quadro 73. Lista geral de contactos – concelho de Palmela (continuação)
Entidade Serviço Cargo Nome do responsável Telemóvel Telefone Fax E-mail Observações
Junta de Freguesia de
Palmela CMDFCI
Presidente Fernando Baião 969691524 212351231 212332812
Junta de Freguesia da
Marateca CMDFCI Presidente Faustino Santos 937604491 265912229 265912421
Junta de Freguesia de
Pinhal Novo CMDFCI
Presidente Álvaro Amaro 932380352 212360503 212383933
Junta de Freguesia do
Poceirão CMDFCI Presidente José Silvério 939905555 265988070 265988075
Junta de Freguesia de
Quinta do Anjo CMDFCI Presidente Valentim Pinto 939717074 212880232 212880417
CDOS Comandante Alcino Marques 969081991 212351120 212332593 cdos.setubal@prociv.pt
Electricidade de
Portugal (EDP) Eng.º Cunha Pinheiro 939708015
265591462
265003840 265003871
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
129
Quadro 74. Lista geral de contactos – concelho de Setúbal
Entidade Serviço Cargo Nome do responsável Telemóvel Telefone Fax E-mail Observações
Presidente da CMDFCI Maria das Dores Meira - - - - CMDFCI Vereador Protecção Civil Eusébio Candeias 916615751 265547900
eusebio.candeias@mun-setubal.pt
SMPCB Assessor
José Luís Bucho 916615803 - - luis.bucho@mun-setubal.pt
Câmara Municipal de Setúbal
GTF Técnico - - - - - (ainda não foi
constituído GTF)
Bombeiros Sapadores de Setúbal
Comandante Mário Macedo 936515822 265522122 265739347 mario.macedo@mun-
setubal.pt
Bombeiros Voluntários de Setúbal Comandante Paulo Sedas 912505066 962950706
265538090 paulo-sedas@hotmail.com
ICNB
PNA
RNES
Isabel Lorena Vigilante Augusto Correia
Vigilantes (Equipa 1.ª intervenção)
932735762 (Vigilante) 932735758 (Equipa 1.ª intervenção, 13h-19h)
265541140 265541155
pnarr@icn.pt
Destacamento de Setúbal Tenente Adérito Rodrigues 961192087 265522018/28 265220153
265220156 gnrg@setubal.pt
Posto Territorial de Setúbal Sargento-Chefe Ferreira 961192196 GNR
Posto Territorial de Azeitão Sargento-Ajudante Piteira 961192210
JF Nossa Sr.ª da Anunciada Presidente José Manuel Silva 917309276 265523128 265534703 jfanunciada@mail.net.novis.pt JF Gâmbia, Pontes e Alto da Guerra Presidente Luís Alberto Custódio 917515899 265706124 265706124 juntagambia@mail.telepac.pt
JF Sado Presidente António da Silva Augusto 967825275 265783016 265793746 juntafregsado@netcabo.pt JF St.ª Maria da Graça Presidente Ralfo dos Santos Formiga 935535816 265535815 265534588 jfsmg@mail.telepac.pt
JF São Julião Presidente Justino António Marques 935230820 265523082 265552565 jfsjuliao@netcabo.pt JF São Lourenço Presidente Henrique Pinto Gonçalves 914399074 212199930 212199931 jfslazeitao@mail.telepac.pt JF São Sebastião Presidente Carlos Antunes de Almeida 967825267 265719520 265741483 geral@jfss.pt
Juntas de Freguesia
JF São Simão Presidente Celestina de Brito Neves 917050210 212180694 212183431 juntassimao@sapo.pt
DGRF Circunscrição Florestal do Sul
Chefe de Núcleo Florestal
Técnico DFCI
Gisela Simões
João Pedro Pereira
961221276
961938913
243377500
265238260
243377544
265238304
Gisela.simoes@ joao.pereira@dgrf.min-
agricultura.pt
CDOS
Comandante Alcino Marques 969081991 212351120 212332593 cdos.setubal@prociv.pt
Forças Armadas Depósito Geral de Material do
Exército Major J.R.Serrano Martins - 212307600
212307604 212427604
-
PSP Comando de Polícia de Setúbal Subcomissário Miguel Cabeço 936953435 soi.setubal@psp.pt OPF (AFLOPS) Dept. Protecção Florestal Coordenador de Equipa Diogo d´Ajuda 912536290 212198910 212198915 diogo.ajuda@aflops.pt
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130
Quadro 75. Lista geral de contactos – concelho de Sesimbra
Entidade
Serviço Cargo Nome do responsável Telemóvel Telefone Fax E-mail Observações
CMDFCI
Vereador Protecção Civil
Carlos Filipe de Oliveira 939982504 212280521 212280521 coliveira@mun-sesimbra.pt
SMPC Coordenador
José Henrique Mafra 937405910
Câmara Municipal de Sesimbra
GTF Técnico - - - - - (ainda não foi
constituído GTF)
Comandante Ricardo Cruz 963958254 212288450 212230599 comdtcruz.abus@sapo.pt Bombeiros Voluntários de Sesimbra
2.º Comandante
PNA Técnico
Vigilantes (Equipa 1.ª intervenção)
Mário Reis
960040884 932735758 (Equipa 1.ª intervenção, 13h-19h)
265541140 265541155 mreis@icn.pt pmarr@icn.pt
ICNB
PPAFCC Tecnico Ricardo Guerreiro 962981021 212918279 appafcc.guerreiror@icn.pt
GNR
Destacamento de Setúbal
Tenente Adérito Rodrigues 961192087 265522018/28 265220153
265220156 gnrg@setubal.pt
Posto Territorial de
Sesimbra Comandante Mário João Patornilo 961192087 265522018 265220156
CMDFCI – JF Castelo
Presidente Francisco de Jesus 212689210 212689219 geral@jf-castelo.pt
JF Santiago Presidente
Félix Rapaz 212288410/3 212288419 freguesia.santiago@clix.pt
Juntas de Freguesia JF Quinta do Conde
Presidente
Augusto Duarte 212108370 212108375 fjquintaconde@net.novis.pt
DGRF Circunscrição Florestal
do Sul
Chefe de Núcleo Florestal
Técnico DFCI
Gisela Simões
João Pedro Pereira
961938913 265238260
joao.pereira@dgrf.min-
agricultura.pt
CDOS
Comandante Alcino Marques 969081991 212351120 212332593 cdos.setubal@prociv.pt
Forças Armadas
Major José Martins 965112960 212307600 212307604
OPF (AFLOPS) Dept. Protecção
Florestal Coordenador de
Equipa Diogo d´Ajuda 912536290 212198910 212198915 diogo.ajuda@aflops.pt
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131
3.3.3. Sectores Territoriais DFCI e Locais Estratégicos de Estacionamento (LEE)
Palmela
Foram marcados 3 Sectores Territoriais de Intervenção para o concelho de Palmela:
� S150801 – Sector Territorial das freguesias de Quinta do Anjo e Palmela;
� S150802 - Sector Territorial da freguesia de Marateca e grande parte da freguesia do
Poceirão;
� S150803 - Sector Territorial das freguesias de Pinhal Novo e parte norte/noroeste do
Poceirão.
Foram marcados 9 locais estratégicos de estacionamento (LEEs) para pré-posicionamento de
meios (vigilância armada) para o concelho de Palmela:
� LEE150801: Caminho da Portela (entidade: Bombeiros Voluntários de Palmela);
� LEE150802: Quinto Moinho (entidade: Bombeiros Voluntários de Palmela);
� LEE150803: Quinta da Asseca (entidade: Bombeiros Voluntários de Palmela);
� LEE150804: Miradouro do Castelo (entidade: Bombeiros Voluntários de Palmela);
� LEE150805: Serra de São Francisco (entidade: Bombeiros Voluntários de Palmela);
� LEE150806: Serra dos Gaiteiros (entidade: Bombeiros Voluntários de Palmela);
� LEE150807: Palácio de Rio Frio (entidade: Bombeiros Voluntários de Pinhal Novo);
� LEE150808: Posto de Vigia de Rio Frio (entidade: Bombeiros Voluntários de Pinhal
Novo);
� LEE150809: Posto de Vigia do Cabeço da Marateca (entidade: Bombeiros Voluntários
de Águas de Moura e AFLOPS).
Setúbal
Foram marcados 2 Sectores Territoriais de Intervenção para o concelho de Setúbal:
S150001 – Sector territorial da Zona a Oeste de Setúbal;
S150002 - Sector territorial da Zona a Este de Setúbal.
Foram marcados 9 locais estratégicos de estacionamento (LEEs) para pré-posicionamento de
meios (vigilância armada) para o concelho de Setúbal:
� LEE150001: Brejos de Azeitão (entidade: Bombeiros Sapadores de Setúbal);
� LEE150002: Rotunda dos Picheleiros (entidade: AFLOPS);
Nota: Algumas partes do conteúdo deste ponto foram removidas do documento original por
motivos de segurança operacional.
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
132
� LEE150003: Parque do Alambre (entidade: PNA);
� LEE150004: Cruzamento do Portinho da Arrábida (LEE de reforço, apenas utilizado em
caso de alerta laranja ou superior pela entidade PNA);
� LEE150005: Antenas na Serra da Arrábida (LEE de reforço, apenas utilizado em caso de
alerta laranja ou superior pelas entidades Bombeiros Voluntários de Setúbal e PNA);
� LEE150006: Vale da Rasca (restaurante) (LEE de reforço, apenas utilizado em caso de
alerta laranja ou superior pelas entidades Bombeiros Voluntários de Setúbal e PNA);
� LEE150007: Parque do Outão (entidade: Bombeiros Voluntários de Setúbal);
� LEE150008: N10, junto à BP (debaixo do posto de vigia de São Luís) (LEE de reforço,
apenas utilizado em caso de alerta laranja ou superior pelas entidade Bombeiros
Sapadores de Setúbal);
� LEE150009: Parque de Campismo da Gâmbia (na rotunda) (entidade: AFLOPS).
Sesimbra
Foram marcados 5 Sectores Territoriais de Intervenção para o concelho de Sesimbra:
S151101 – Sector territorial da Apostiça;
S151102 – Sector territorial da Quinta do Conde;
S151103 – Sector territorial de Sesimbra;
S151104 – Sector territorial da Mata de Sesimbra;
S151105 – Sector territorial da Arrábida.
Foram marcados 8 locais estratégicos de estacionamento (LEEs) para o concelho de Sesimbra:
� LEE151101: Norte da Lagoa de Albufeira (entidade: Bombeiros Voluntários de
Sesimbra);
� LEE151102: Monte da Apostiça (Posto de Vigia) (entidade: Companhia Agrícola da
Apostiça);
� LEE151103: Quinta do Conde (Quartel dos Bombeiros Voluntários de Sesimbra)
(entidade: Bombeiros Voluntários de Sesimbra);
� LEE151104: Pinhal de Santo António (entidade: AFLOPS);
� LEE151105: Casal dos Cardosos (entidade: AFLOPS);
� LEE151106: Facho da Azóia (Posto de Vigia) (entidade: Serviço Municipal de Protecção
Civil);
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133
� LEE151107: Pedreiras (entidade: Bombeiros Voluntários de Sesimbra);
� LEE151108: Ferraria (entidade: AFLOPS).
Os sectores territoriais e locais estratégicos de estacionamento para os concelhos de Palmela,
Setúbal e Sesimbra estão representados no Mapa 13 - Mapa dos Sectores Territoriais de Defesa
da Floresta Contra Incêndios e Locais Estratégicos de Estacionamento dos Concelhos de
Palmela, Setúbal e Sesimbra (capítulo 5. Cartografia).
3.3.4. Vigilância e Detecção
Vigilância Fixa
Os postos de vigia utilizados no cálculo das bacias de visibilidade dos concelhos de Palmela,
Setúbal e Sesimbra descrevem-se no Quadro 74.
Quadro 76. Postos de vigia utilizados no cálculo das bacias de visibilidade dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra
Posto de Vigia
Localização e Coordenadas
Período de
funcionamento
Monte da Apostiça concelho de Sesimbra (113300, 174600) Fase Bravo à fase Delta
Azóia concelho de Sesimbra (110477, 164908)
São Luís concelho de Setúbal (129760, 174360) Fase Bravo à fase Delta
Cabo da Malha concelho de Almada (108250, 178100) a partir de 1 de Julho
Cabeço da Aranha* concelho de Benavente (142090, 206421)
*utilizado apenas para o cálculo das bacias de visibilidade do concelho de Palmela
O raio de distância considerado para a análise de visibilidade, tendo como centro o posto de
vigia, foi de 25 Km, que corresponde à distância até à qual 90% dos focos de incêndio são
detectados pela RNPV (CEABN/ADISA e INESC, 2004). Para que a localização dos incêndios
seja eficaz é importante que a área visível seja coberta por pelo menos 3 postos de vigia.
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
134
A área observada pelos postos de vigia (% do concelho) para os concelhos em análise
apresenta-se no Quadro 75.
Quadro 77. Área observada pelos postos de vigia (% do concelho) para os concelhos de Palmela, Setúbal e
Sesimbra
Área (% do concelho) observada por
Concelho 4 postos 3 postos 2 postos 1 posto
Área não
vigiada
Palmela 0 4 32 53 11
Setúbal 4 11 10 50 25
Sesimbra 28 32 16 14 8
A vigilância fixa no concelho de Palmela não é suficiente: apenas 4% da área do concelho é
vigiada por 3 postos de vigia simultaneamente e não há área vigiada por 4 postos de vigia (0%).
Cerca de metade da área do concelho é vigiada apenas por um posto de vigia e 11% do
concelho de Palmela não tem visibilidade de postos de vigia (freguesia de Palmela e limite da
freguesia da Marateca junto a Vendas Novas), devendo ser reforçada a vigilância nesta área
sobretudo nos meses de maior ocorrência de incêndios (Junho, Julho e Agosto).
A vigilância fixa do concelho de Setúbal também deveria ser melhorada: metade da área do
concelho (50%) é vigiada apenas por 1 posto de vigia (zona este do concelho e a zona do sopé
da Serra da Arrábida entre os Picheleiros e Casais da Serra), devendo ser reforçada a vigilância
móvel nesta área. A vigilância móvel deverá também ser reforçada na área não vigiada (25%),
sobretudo na zona costeira junto à Serra da Arrábida, nos meses de maior ocorrência de
incêndios (Julho e Agosto). Apenas 15% do concelho é vigiado por 4 (4%) ou 3 postos de vigia
(11%).
Pelo contrário, a vigilância fixa no concelho de Sesimbra é boa: mais de metade da área de
concelho (60%) é vigiada por 4 ou 3 postos de vigia. Cerca de 14% da área do concelho é
vigiada apenas por um posto de vigia, localizada maioritariamente dentro do PNA, a Norte do
Calhariz, devendo ser reforçada a vigilância nesta área sobretudo nos meses de maior
ocorrência de incêndios (Junho e Julho). Apenas 8% do concelho de Sesimbra não tem
visibilidade de postos de vigia (toda a faixa costeira do concelho e área à volta da vila de
Sesimbra).
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
135
Os postos de vigia e as bacias de visibilidade estão representados no Mapa 14 - Mapa da Rede
de Postos de Vigia e Bacias de Visibilidade dos Concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra
(capítulo 5. Cartografia).
Vigilância Móvel
A GNR coordena a vigilância móvel em toda a área dos municípios de Palmela, Setúbal e
Sesimbra, não estando definidas diferentes áreas de actuação para as respectivas equipas.
Palmela
No concelho de Palmela, a vigilância móvel é reforçada por outras entidades, de acordo com os
Sectores Territoriais definidos para o concelho, nomeadamente:
� S150801 – sector territorial das freguesias de Quinta do Anjo e Palmela: vigilância móvel
apoiada pelos Bombeiros Voluntários de Palmela, equipas do PNA e equipas de
voluntários residentes no local;
� S150802 – sector territorial das freguesias de Marateca e grande parte da freguesia do
Poceirão: vigilância móvel apoiada pelos Bombeiros Voluntários de Águas de Moura e
equipa da AFLOPS;
� S150803 – sector territorial das freguesias de Pinhal Novo e parte norte/noroeste do
Poceirão: vigilância móvel apoiada pelos Bombeiros Voluntários de Pinhal Novo.
Setúbal
No concelho de Setúbal, a vigilância móvel é reforçada por outras entidades, de acordo com os
Sectores Territoriais definidos para o concelho, nomeadamente:
� S150001 – Sector territorial da Zona a Oeste de Setúbal: vigilância móvel apoiada pelas
equipas do PNA, AFLOPS e Bombeiros Voluntários de Setúbal (esta última entidade
realiza acções de vigilância móvel apenas por requisição do CDOS);
� S150002 - Sector territorial da Zona a Este de Setúbal: vigilância móvel apoiada pelas
equipas da AFLOPS.
Nota: Algumas partes do conteúdo deste ponto foram removidas do documento original por
motivos de segurança operacional.
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
136
Sesimbra
No concelho de Sesimbra, a vigilância móvel é reforçada por outras entidades, de acordo com os
Sectores Territoriais definidos para o concelho, nomeadamente:
o S151101 – Apostiça: vigilância móvel apoiada pelos Bombeiros Voluntários de Sesimbra
e equipas da Companhia Agrícola da Apostiça;
o S151102 – Quinta do Conde: vigilância móvel apoiada pelos Bombeiros Voluntários de
Sesimbra;
� S151103 – Sesimbra: vigilância móvel apoiada pelos Bombeiros Voluntários de
Sesimbra e equipa do Serviço Municipal de Protecção Civil;
� S151104 – Mata de Sesimbra: vigilância móvel apoiada pelos Bombeiros Voluntários de
Sesimbra e equipa da AFLOPS;
� S151105 – Arrábida: vigilância móvel apoiada pelos Bombeiros Voluntários de Sesimbra
e equipas do ICNB – PNA.
Os sectores de vigilância móvel para os concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra apresentam-
se no Mapa 15 - Mapa de Vigilância Móvel dos Concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra
(capítulo 5. Cartografia).
3.3.5. 1.ª Intervenção
Palmela
As entidades responsáveis pela 1.ª intervenção em cada sector no concelho de Palmela são as
seguintes:
� S150801 – sector territorial das freguesias de Quinta do Anjo e Palmela: combate,
rescaldo e vigilância pós-incêndio sob responsabilidade dos Bombeiros Voluntários de
Palmela, que podem ser apoiados pelas equipas do PNA;
� S150802 – sector territorial das freguesia de Marateca e grande parte da freguesia do
Poceirão: combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio sob responsabilidade dos
Bombeiros Voluntários de Águas de Moura, que podem ser apoiados pelas equipas da
AFLOPS;
� S150803 – sector territorial das freguesias de Pinhal Novo e parte Norte/Noroeste do
Poceirão: combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio sob responsabilidade dos
Bombeiros Voluntários de Pinhal Novo.
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
137
Setúbal
Os Bombeiros Sapadores de Setúbal (BSS) são responsáveis pela coordenação e gestão dos
meios para a 1.ª intervenção em todos os sectores territoriais delimitados para o concelho de
Setúbal. As equipas que realizam 1.ª intervenção em cada sector territorial definido são as
seguintes:
� S150001 – Sector territorial da Zona a Oeste de Setúbal: 1.ª intervenção realizada pelas
equipas do PNA, AFLOPS e Bombeiros Voluntários de Setúbal (esta última entidade
realiza acções de 1.ª intervenção apenas por requisição do CDOS), sob coordenação
dos Bombeiros Sapadores de Setúbal;
� S150002 - Sector territorial da Zona a Este de Setúbal: 1.ª intervenção realizada pelas
equipas da AFLOPS, sob coordenação dos Bombeiros Sapadores de Setúbal.
Sesimbra
Os Bombeiros Voluntários de Sesimbra (BVS) são responsáveis pela 1.ª intervenção em todos
os sectores territoriais delimitados para o concelho de Sesimbra. Dentro de alguns dos sectores,
a 1.ª intervenção dos BVS é apoiada por outras equipas, tal como descrito para a vigilância
móvel (ver subcapítulo 3.3.4.).
Os sectores de 1.ª intervenção e responsáveis por cada sector para os concelhos de Palmela,
Setúbal e Sesimbra apresentam-se no Mapa 16 - Mapa de Primeira intervenção dos Concelhos
de Palmela, Setúbal e Sesimbra (capítulo 5. Cartografia).
3.3.6. Combate, Rescaldo e Vigilância Pós-Incêndio
Palmela
As entidades responsáveis pelo combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio em cada sector no
concelho de Palmela são as seguintes:
� S150801 – sector territorial das freguesias de Quinta do Anjo e Palmela: combate,
rescaldo e vigilância pós-incêndio sob responsabilidade dos Bombeiros Voluntários de
Palmela, que podem ser apoiados pelas equipas do PNA;
� S150802 – sector territorial das freguesia de Marateca e grande parte da freguesia do
Poceirão: combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio sob responsabilidade dos
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
138
Bombeiros Voluntários de Águas de Moura, que podem ser apoiados pelas equipas da
AFLOPS;
� S150803 – sector territorial das freguesias de Pinhal Novo e parte Norte/Noroeste do
Poceirão: combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio sob responsabilidade dos
Bombeiros Voluntários de Pinhal Novo.
Setúbal
Os Bombeiros Sapadores de Setúbal são responsáveis pelo combate, rescaldo e vigilância pós-
incêndio em todos os sectores territoriais delimitados para o concelho de Setúbal. Para cada
sector territorial definido, as acções de combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio dos BSS são
apoiadas por outras equipas, nomeadamente:
� S150001 – Sector territorial da Zona a Oeste de Setúbal: combate, rescaldo e vigilância
pós-incêndio sob responsabilidade dos Bombeiros Sapadores de Setúbal, que podem
ser apoiados pelas equipas do PNA, AFLOPS e Bombeiros Voluntários de Setúbal;
� S150002 - Sector territorial da Zona a Este de Setúbal: combate, rescaldo e vigilância
pós-incêndio sob responsabilidade dos Bombeiros Sapadores de Setúbal, que podem
ser apoiados pelas equipas dos Bombeiros Sapadores de Setúbal e AFLOPS.
Sesimbra
Os Bombeiros Voluntários de Sesimbra são responsáveis pelo combate, rescaldo e vigilância
pós-incêndio em todos os sectores territoriais delimitados para o concelho de Sesimbra. Dentro
de alguns dos sectores, as acções de combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio dos BVS são
apoiadas por outras equipas, tal como descrito para a vigilância móvel (ver subcapítulo 3.3.4.).
Os sectores de combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio e respectivas entidades
responsáveis para os concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra apresentam-se no Mapa 17–
Mapa de Combate, Rescaldo e Vigilância Pós-incêndio dos Concelhos de Palmela, Setúbal e
Sesimbra (capítulo 5. Cartografia).
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
139
3.3.7. Apoio ao Combate
O apoio ao combate dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra está representado em dois
Mapas. O Mapa 18 inclui: rede viária florestal operacional, outros pontos de DFCI (tais como
barreiras à circulação, zonas de inversão de marcha, pontos críticos para a circulação) e as
áreas ardidas dos últimos anos (2003, 2004 e 2005). O Mapa 19 inclui: a rede viária florestal
operacional, a rede de pontos de água operacionais (terrestres e mistos), outros pontos de DFCI
(tais como bombas de combustível, lixeiras, pedreiras e um paiol de munições), e os quartéis de
bombeiros.
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
140
3.3.8. Programa Operacional: metas, responsabilidades e estimativa de orçamento Quadro 78. Vigilância e detecção, 1.ª intervenção, combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio – metas, responsabilidades e orçamento (2008-2012)
Indicadores mensuráveis/ Estimativa de Orçamento (Є)
Concelho/Freguesia
Acção
Metas
Unidades
Responsáveis
2008 2009 2010 2011 2012
Concelho de Setúbal, Freguesia de São
Lourenço (Quartel de Azeitão)
1.º intervenção, combate, e rescaldo
1 piquete (5 elementos)
elementos (meios humanos)
SMPC Setúbal
-
5 elementos 2000 Є
/elemento/mês Total: 5*2000*14= 140 000 Є (valores
brutos)
-
-
Concelho de Setúbal, Freguesia de São
Lourenço (Quartel de Azeitão
1.º intervenção, combate, e rescaldo
1 VFCI
viaturas
SMPC Setúbal
-
-
1 VFCI
100 000 Є
-
-
Concelho de Setúbal
1.º intervenção, combate, e rescaldo
1 VTTR
viaturas
SMPC Setúbal 1 VTTR
125 000 Є
-
-
-
-
Concelho de Setúbal
Vigilância fixa
Beneficiação do sistema
de videovigilância instalado na Serra da
Arrábida
6 Câmaras, 12 antenas
SMPC Palmela, Setúbal e Sesimbra
-
-
-
(inclui software, configuração,
telecomunicações, instalação e manutenção 34 741 Є
-
2 viaturas 4x4
viaturas
1 viatura 4x4 30 000 Є
-
-
-
1 viatura 4x4 30 000 Є
Concelhos de Palmela, Setúbal, Sesimbra
Funcionamento do GTF (revisão/acompanhamento das acções do
POM e PIDFCI)
1 GPS
1 Software SIG
-
SMPC Palmela, Setúbal e Sesimbra
1 GPS= 7200 (c/ software) +
14040 (software SIG)
= 21240 Є
-
-
-
-
Nota: os valores orçamentados não incluem o IVA
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
141
3.4. 4.º Eixo Estratégico - Recuperação e reabilitação dos ecossistemas ardidos
3.4.1. Princípios Gerais
A recuperação florestal pós-fogo visa restaurar os bens e serviços da floresta, de modo a
assegurar a estabilidade ambiental e viabilidade dos sistemas naturais, assim como os
benefícios socioeconómicos da floresta, no âmbito de um esquema de desenvolvimento rural
sustentável (Ramalho et al., s/ data). Uma estratégia bem planeada de recuperação de áreas
ardidas é essencial para gerir eficazmente os recursos florestais após um fogo, através de
acções que mitiguem as consequências dos incêndios e aumentem a resiliência dos espaços
florestais aos fogos.
Os princípios gerais a observar no planeamento e recuperação de espaços florestais ardidos são
os seguintes (CNR, 2005):
1. A intervenção deverá identificar as funções dos espaços florestais, os modelos de
silvicultura, de organização territorial e de infraestruturação mais adequados para cada
caso, com base nos seguintes componentes:
• avaliação do efeito do fogo nos ecossistemas;
• avaliação das potencialidades das estações;
• integração das condicionantes socio-territoriais e das estratégias locais e
regionais de organização dos espaços rurais e da legislação geral;
• conhecimento da vontade e das expectativas dos proprietários.
2. A incorporação das regras de DFCI relativas à estruturação dos povoamentos e à
criação e manutenção optimizada de infra-estruturas, definidas regional e localmente, é
uma condição sine qua non para a viabilização e implantação dos povoamentos;
3. As intervenções propostas deverão ajustar-se às reais necessidades, numa óptica de
análise de benefício-custo e de diminuição dos impactes nos sistemas florestais, de
acordo com os objectivos inicialmente propostos para cada unidade de gestão;
4. Deverão ser utilizados e optimizados, sempre que possível, os processos naturais;
5. Os espaços florestais a reconstituir deverão ser, sempre que possível, mais produtivos,
mais estáveis, mais próximos dos sistemas naturais, mais diversificados e mais
resilientes à acção do fogo;
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
142
6. A recuperação das áreas florestais deve enquadrar as novas figuras de gestão florestal
profissional, nomeadamente os Planos de Gestão Florestal (PGF) e as Zonas de
Intervenção Florestal (ZIF).
3.4.2. Planeamento das Intervenções
As estratégias a seguir na recuperação das áreas ardidas vão depender fundamentalmente das
espécies florestais presentes, características da estação e características do incêndio. Devem
ser estabelecidas prioridades territoriais para a execução das acções e tipos de intervenção em
função dos impactos do fogo observados no terreno (incluindo a opção de não-intervenção).
Podem diferenciar-se três fases distintas de intervenção para o restabelecimento dos espaços
percorridos por incêndios (CNR, 2005):
1.ª Fase - fase de estabilização de emergência, que decorre imediatamente após (ou mesmo
durante) a fase de combate ao incêndio, visando o controlo da erosão e a protecção da rede
hidrográfica e a defesa dos habitats mais sensíveis e infra-estruturas;
2.ª Fase - fase de reabilitação de curto-prazo, que decorre nos dois anos seguintes à ocorrência
do incêndio, onde se deve proceder à avaliação dos efeitos do fogo (no solo, água, vegetação e
paisagem), recolha de salvados, controlo fitossanitário se necessário, e mesmo à reflorestação
das zonas mais sensíveis;
3.ª Fase - fase de reabilitação de médio/longo prazo, que engloba o planeamento e
implementação das medidas de recuperação/reflorestação, normalmente a partir do 3º ano após
a ocorrência (definição de objectivos, preparação do solo e selecção de espécies, rearborização,
e planeamento ao nível da paisagem).
3.4.3. Fase de estabilização de emergência: técnicas de intervenção
Após um incêndio, o solo fica desprotegido (sem vegetação) e sujeito a erosão. Pode formar-se
também uma camada extremamente repelente à água (camada hidrofóbica) sob a camada de
cinzas que impede a infiltração da água no solo, resultando na sua escorrência superficial, o que
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143
poderá contribuir para o aumento da erosão do solo. As medidas de protecção do solo e da rede
hidrográfica que deverão ser consideradas nesta fase visam evitar a aceleração dos processos
de erosão do solo e minimizar o impacte da remoção do material lenhoso.
1. Conservação do solo e da água
• consolidação de encostas: controlo de erosão em escarpas e taludes, avaliação das
zonas mais susceptíveis a deslizamentos das camadas superficiais do solo; no caso
de consolidação de encostas de elevado declive só se deve intervir quando é posta
em causa a integridade de vias de comunicação ou habitações;
• protecção do solo: sementeira de emergência de herbáceas, mulching (aplicação de
resíduos orgânicos para aumentar a cobertura do solo, como por exemplo resíduos
do abate das árvores, estilha ou palha);
• rompimento da camada hidrofóbica do solo (com espessura usualmente inferior a 10
cm, localizada imediatamente debaixo da camada de cinzas), criando pequenos
sulcos perpendiculares ao maior declive da vertente, de 25 em 25 m (se intervenção
manual com ancinho ou gadanho) ou superior a 25 m (se intervenção mecânica),
para aumentar a infiltração;
• estabilização de linhas de água e margens (correcção fluvial), como por exemplo, a
realização de pequenas “barragens” no fundo da pendente, constituídas por ramos
alinhados paralelamente à pendente;
• recuperação de caminhos e rede viária (enquadramento paisagístico, taludes e
linhas de caminho de ferro).
2. Remoção de material lenhoso
• durante o período de execução das operações de extracção deverão manter-se
estruturas que possam contrariar os efeitos de erosão (como muros, muretes de suporte
de terra, cordões de pedra, etc.);
• não se deve permitir a circulação de máquinas para a extracção florestal numa distância
de 10 m para cada lado das linhas de água;
• os movimentos das máquinas deverão limitar-se ao essencial, evitando configurações de
sulcos que promovam maior escoamento superficial;
• deve evitar-se o uso de maquinaria pesada e prolongada em solos saturados, de modo a
evitar a sua excessiva compactação;
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144
• ao longo das curvas de nível, deve criar-se o efeito de barreira usando troncos caídos,
com o objectivo de promover o processo de infiltração e contrariar a escorrência das
águas e detritos.
Por lei, os proprietários devem remover os materiais queimados nos incêndios numa faixa
mínima de 25 m para cada lado das faixas de circulação rodoviária (cfr. Art. 36, Decreto-Lei n.º
124/2006, de 28 de Junho).
3.4.4. Fase de reabilitação de curto-prazo: avaliação dos efeitos do fogo e técnicas de
intervenção
1. Risco de Erosão
Identificar a degradação potencial do solo e risco de erosão nos meses subsequentes ao
incêndio e proceder às acções necessárias para mitigar esses riscos (ver ponto 3.4.3.),
estabelecendo prioridades de actuação territorial, se necessário.
2. Avaliação do grau de destruição das árvores queimadas e corte de árvores
Deve ser feito um diagnóstico geral do impacte do fogo nas árvores: dessecação da copa,
enegrecimento do tronco e lesões no câmbio.
Quando a copa das resinosas fica apenas chamuscada e os gomos resistiram à passagem do
incêndio, é provável que as árvores recuperem; se os gomos estão secos, as árvores vão
morrer. As opiniões dividem-se quanto ao corte das resinosas queimadas: por um lado, devem
ser deixadas no terreno de forma a facultar a regeneração natural; por outro lado, a madeira
queimada pode ser comercializada e o abate das árvores diminui o risco de ataques de pragas a
que estas ficam sujeitas quando deixadas no povoamento (DGRF, 2006b).
Relativamente às folhosas, quando a copa não fica destruída, deve analisar-se o tecido cambial
do tronco e ramos principais. Se este estiver intacto, a árvore recupera; se estiver parcialmente
destruído, a árvore recupera parte da copa e rebenta de toiça, mas permanece fraca; se estiver
destruído pelo aquecimento, a árvore apenas rebenta de toiça (DGRF, 2006b). Os ramos
destruídos devem ser cortados o mais rapidamente possível.
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145
O sobreiro é um caso particular, dada a resistência da casca (cortiça) ao fogo. As intervenções
vão depender da idade da cortiça aquando da ocorrência do incêndio - quanto mais velha, maior
a protecção (Moreira et al., 2007) e da severidade do fogo. Apesar de ser prática habitual a
extracção prematura da cortiça, com vantagens económicas, esta intervenção pode constituir um
stress adicional para a árvore, já que esta necessita de recuperar fisiologicamente para que a
extracção da cortiça possa ser feita da melhor forma (Silva e Catry, 2006). Assim, alguns autores
aconselham a esperar 3 a 9 anos após o fogo para proceder à extracção da cortiça (Amandier
2004; Amo and Chacón 2003). Em caso de dano acentuado da árvore, devem podar-se os
ramos para formar uma toiça, preferencialmente até 8 meses após o fogo (Silva e Catry, 2006).
As árvores queimadas devem ser cortadas junto ao solo e os ramos cortados dispostos
paralelamente às curvas de nível e apoiados aos troncos em pé (DGRF, 2005). O Quadro 77
apresenta sucintamente algumas intervenções para extracção da madeira queimada consoante
o tipo de espécie florestal.
Quadro 79. Planeamento para extracção da madeira queimada Lenho para trituração
Intervenções
Lenho para serração Uso industrial Uso para biomassa
Resinosas Cortar todas as árvores
com a copa completamente afectada
Remover até 6 meses após o fogo
Remover até ao fim do Verão do ano seguinte ao
do fogo
Eucalipto
Cortar todas as árvores
com a copa completamente afectada
No caso de reconversão florestal: adiar a remoção das toiças até ao Verão
seguinte
Remover no ano seguinte ao do fogo
Remover no ano seguinte ao do fogo
Remover até ao fim do Verão do ano seguinte
ao do fogo
Outras folhosas
Deixar passar a Primavera para fazer um diagnóstico mais rigoroso, antes de decidir sobre a
remoção
Remover até ao fim do Verão do ano seguinte
ao do fogo
Remover até ao fim do Verão do ano seguinte ao
do fogo
(adaptado de DGRF, 2005)
3. Avaliação da destruição da regeneração natural e evolução da mesma durante alguns meses
após o fogo
Após a devastação provocada pela ocorrência de um incêndio florestal, inicia-se naturalmente
um processo de regeneração natural espontânea dos ecossistemas, que na ausência de
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146
qualquer tipo de intervenção, conduzirá à reconstituição de novos povoamentos florestais (CNR,
2005). Contudo, esta regeneração poderá não corresponder às necessidades da sociedade ou
fazê-lo a um ritmo demasiado lento. É provável que as estações mais férteis, como as linhas de
água e encostas expostas a Norte (mais húmidas) reúnam condições para a recuperação mais
rápida da vegetação. Pelo contrário, as estações degradadas, de baixa fertilidade, expostas a
Sul, ou sujeitas a uma frequência elevada de incêndios, apresentam uma produtividade mais
baixa, logo a recuperação da vegetação após um fogo será mais lenta. Deve assim adoptar-se
diferentes estratégias de rearborização consoante a regeneração natural e a produtividade da
estação, adequadas às funções estabelecidas para cada espaço florestal (Quadro 78).
Quadro 80. Planeamento da arborização com base na regeneração natural
Estações de produtividade
nula a fraca
Estações de produtividade
média
Estações de produtividade
boa a muito boa
Regeneração natural
inexistente, necessidade de
substituição de espécies
Rearborização artificial
(investimento com prioridade 2)
Rearborização artificial
(investimento com
prioridade 1)
Regeneração natural de
espécies sem interesse
silvícola
Condução/controlo da
regeneração existente ou
rearborização artificial
(investimento com prioridade 3)
Rearborização artificial
(investimento com prioridade
1)
Regeneração natural
suficiente, de espécies sem
interesse económico mas
com valor ecológico
(pioneiras)
Adensamentos da regeneração com plantação de espécie(s)
de maior valor económico, adaptada(s) à estação e com
adequada proveniência
Regeneração natural
suficiente, de qualidade
aceitável e com interesse
silvícola
Manter a regeneração
espontânea da vegetação, com
excepção das situações em que
seja exigida intervenção:
combate a invasoras lenhosas,
controlo de erosão, instalação
de formações com valor para a
conservação ou de parques
florestais, etc. Acompanhamento da dinâmica
da regeneração com eventual
controlo da vegetação
concorrente;
Não adensar;
Operações culturais para a
consolidação dos povoamentos
objectivo
Acompanhamento da
dinâmica da regeneração
com eventual controlo da
vegetação concorrente;
Avaliação da regeneração
nos anos seguintes;
Adensamento eventual, com
plantas de boa proveniência Adaptado de CRRAA, 2004
4. Recuperação de galerias ripícolas
Na reabilitação pós-fogo das galerias ripícolas, deve favorecer-se a regeneração natural, através
de acções de limpeza e desobstrução das margens e leitos dos cursos de água, assim como de
acções de condução silvícola dos povoamentos que garantam a rápida recuperação das
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147
formações clímax características da região e a descontinuidade horizontal e vertical dos
combustíveis. As espécies exóticas invasoras devem ser eliminadas, sempre que necessário.
A regeneração artificial apenas deverá ser realizada quando se verificar uma destruição total da
vegetação preexistente ou quando esta mostrar uma acentuada degradação (por exemplo, com
dominância de espécies exóticas ou invasoras), ou em acções planeadas de combate à erosão
ou de correcção torrencial. Nestes casos, o material vegetal a utilizar deverá ser proveniente de
galerias ripícolas das imediações do local a regenerar, evitando o empobrecimento ecológico e a
poluição genética dos ecossistemas. Para os concelhos em estudo as espécies mais
aconselhadas para a rearborização de galerias ripícolas ardidas são: zelha (Acer
monspessulanum), amieiro (Alnus glutinosa), pilriteiro (Crataegus monogyna), urze-branca (Erica
arborea), sanguinho (Frangula alnus), freixo (Fraxinus angustifolia), samouco (Myrica faya),
choupo-negro (Populus nigra), carvalho-cerquinho (Quercus faginea), azinheira (Quercus
rotundifolia), sabugueiro (Sambucus nigra), ulmeiro-de-folhas-lisas (Ulmus minor), folhado
(Viburnum tinus), e vimeiro-branco (Salix alba), entre outras (CNR, 2005).
3.4.5. Fase de reabilitação de médio/longo prazo: planeamento da rearborização
1. Enquadramento legal da rearborização pós-fogo
Existe um conjunto de legislação publicada que define as normas legais para a rearborização
das áreas ardidas e alteração do uso do solo, nomeadamente:
• Decreto-Lei n.º 139/88, de 22 de Abril – regime de rearborização das áreas percorridas
por incêndios florestais;
• Decreto-Lei n.º 180/89, de 30 de Maio - regime de rearborização das áreas percorridas
por incêndios florestais em áreas protegidas;
• Decreto-Lei n.º 327/90, de 22 de Outubro – estabelece restrições à alteração do uso do
solo nos terrenos percorridos por incêndios florestais;
• Lei n.º 54/91, de 8 de Agosto – altera o Decreto-Lei n.º 327/90, e atribui à DGRF a
competência da elaboração do cadastro dos terrenos percorridos por incêndios
florestais;
• Decreto-Lei n.º 34/99, de 5 de Fevereiro – altera o Decreto-Lei n.º 327/90;
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148
• Decreto-Lei n.º 169/2001, de 25 de Maio – estabelece restrições à alteração do uso do
solo em áreas ocupadas por povoamentos de sobreiro e azinheira percorridas por
incêndios florestais;
• Decreto-Lei n.º 155/2004, de 30 de Junho – altera o Decreto-Lei n.º 169/2001.
2. Modelos de silvicultura
No Quadro 79 descrevem-se sucintamente os principais modelos gerais de silvicultura definidos
como mais apropriados para as sub-regiões do PROF-AML onde se integram os concelhos em
estudo, e que deverão ser implementados na rearborização de uma área ardida.
Quadro 81. Modelos de silvicultura para as sub-regiões homogéneas definidas no PROF-AML onde se integram os concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra
Modelo de silvicultura
Sub-região
(concelhos)
Regeneração
Estrutura
Composição
Regime
Densidade Final
(indicativa)
Observações
Pinheiro manso com
função de protecção
(recuperação de solos
degradados, protecção
contra incêndios)
Natural
Artificial
Regular
Puro
Misto
Alto-fuste
300 a 500
árvores/ha
Na instalação em FGC*
(protecção contra
incêndios) pode diminuir-
se a densidade (100 a 200
árvores/ha)
Azinheira com função
de conservação
Arribas-Arrábida
(Palmela, Setúbal
e Sesimbra)
Natural
Artificial
Irregular
Mista
(consociação
com carvalho-
cerquinho)
Alto-fuste
Área de coberto
das copas entre
40% e 60%
-
Carvalho-cerquinho
com função de
conservação e
protecção
Arribas-Arrábida
(Palmela, Setúbal
e Sesimbra)
Natural
Artificial
Irregular
Mista
Alto-fuste
60 a 80
árvores/ha
-
Carvalho-cerquinho
com função de
protecção (recuperação
de solos degradados)
Península de
Setúbal (Palmela,
Setúbal e
Sesimbra)
Natural
Artificial
Irregular
Regular
Mista Pura
Alto-fuste
60 a 80
árvores/ha
-
Sobreiro com função de
produção
(cortiça, biomassa para
energia)
Natural
Artificial
Regular
Misto
Puro
Alto-fuste
Talhadia
Talhadia
composta
100 a 150
árvores/ha
A composição mista é
particularmente
interessante no período de
instalação e formação do
fuste
Pinheiro manso com
função de produção
(frutos e sementes,
madeira)
Charneca;
Estuário do Sado;
Península de
Setúbal (Palmela,
Setúbal e
Sesimbra)
Natural
Artificial
Regular
Puro
Misto
Alto-fuste
200 a 250
árvores/ha
-
Freixo com função de
produção (madeira)
Estuário do Sado
(Palmela e
Setúbal)
Artificial
Natural
Regular
Puro
Alto-fuste
Talhadia
Talhadia
composta
80 árvores/ha
-
(Adaptado de CNR, 2005); *FGC – faixas de gestão de combustível
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149
3. Silvicultura preventiva – orientações gerais
A adaptação de uma silvicultura preventiva no planeamento da arborização engloba as seguintes
orientações gerais (CNR, 2005):
• cada unidade de gestão florestal deverá ser constituída por um mosaico de
povoamentos com parcelas de diferentes idades e composições, de modo a garantir a
descontinuidade horizontal e vertical dos combustíveis;
• a dimensão das parcelas deverá variar entre 20 a 50 ha no caso geral, e entre 1 a 20 ha
nas situações de maior perigo de incêndio (encostas expostas a sul, encostas com
declives > 45%, zonas com intensa utilização humana, entre outras), devendo o seu
desenho e localização ter em atenção o comportamento previsível do fogo;
• a área dos povoamentos monoespecíficos e equiénios contínuos não poderá ser
superior a 50 ha, devendo ser compartimentados pelas faixas de gestão de combustível,
por outros usos do solo, por linhas de água e respectivas faixas de protecção ou por
faixas de alta densidade;
• as faixas de alta densidade (povoamentos conduzidos em alto fuste regular, em
compassos muito apertados, formando um coberto muito opaco à luz e ao vento) devem
localizar-se nos fundos dos vales, junto às infra-estruturas viárias, e nas orlas dos
povoamentos; devem possuir uma área mínima de 1 ha e devem ser compostos por
espécies de agulha/folha curta (geralmente resinosas);
• poderão ser instaladas cortinas pára-fogo (com o objectivo de reduzir localmente a
velocidade do vento e interceptar faúlhas e outros materiais incandescentes), compostas
por espécies muito pouco inflamáveis, estrategicamente localizadas em áreas
desarborizadas e perpendiculares à direcção predominante do vento;
• deverá ser favorecida a constituição de povoamentos de folhosas caducifólias,
preferencialmente conduzidas em compassos apertados, sempre que as condições
edafo-climáticas garantam o sucesso das arborizações.
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150
3.5. 5.º Eixo Estratégico - Adaptação de uma estrutura orgânica funcional e eficaz
3.5.1. Execução das acções – responsabilidades das entidades
Quadro 82. Execução das acções do Plano – atribuições e responsabilidades
Atribuições e responsabilidades Entidade 1.ª Eixo 2.ª Eixo 3.ª Eixo 4.ª Eixo 5.º Eixo
SMPC
Limpeza das FGC e manutenção da RVF;
Notificação de incumprimento;
Recolha, registo e actualização da base de dados da RDFCI (GTF)
Campanhas de sensibilização
-
Participação no planeamento da rearborização de áreas ardidas
Convocação de reuniões da CMDFCI;
monitorização, revisão e alteração do POM/PIDFCI
Corporação de Bombeiros
-
Sessões de
escalrecimento nas escolas
Vigilância, 1.ª intervenção,
combate, rescaldo, e vigilância pós-
incêndio
-
GNR
-
Campanhas de sensibilização; Fiscalização
Vigilância e detecção;
despistagem das causas
-
ICNB
-
-
-
Participação no planeamento da rearborização de áreas ardidas
Participação na CMDFCI e na elaboração do PIDFCI/POM
DGRF
Notificação de incumprimento
Coordenação das
acções de sensibilização
-
Coordenação das acções de
planeamento da rearborização de áreas ardidas
Participação na CMDFCI e na elaboração do PIDFCI/POM Aprovação do PIDFCI/POM
FA
-
Patrulhamento e fiscalização
Vigilância, rescaldo e
vigilância pós-incêndio
-
PSP -
-
Vigilância
-
AFLOPS
-
-
-
-
Participação na CMDFCI e na elaboração do PIDFCI/POM
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
151
3.5.2. Prazo de vigência
O prazo de vigência do Plano Intermunicipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios dos
Concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra é o período 2008-2012 (5 anos).
3.5.3. Componentes do PIDFCI que constituem o POM
As componentes do PIDFCI que constituem o POM são:
Caderno I
2. Análise do Risco, da Vulnerabilidade aos Incêndios e da Zonagem do Território
2.2. Cartografia de Risco
2.2.1. Mapa de Perigosidade
2.2.2. Mapa de Risco de incêndio
2.2.3. Mapa de Prioridades de defesa
3. Eixos Estratégicos de Actuação
3.1. 1.º Eixo Estratégico – Aumento da Resiliência do Território aos Incêndios Florestais
3.1.1. Levantamento da Rede Regional de Defesa da Floresta Contra Incêndios
3.3. 3º Eixo Estratégico – Melhoria da eficácia do ataque e da gestão de incêndios
Caderno II
1. Caracterização Física
1.1. Enquadramento Geográfico e Administrativo
4. Caracterização do Uso do Solo e Zonas Especiais
4.3. Áreas protegidas, Rede Natura 2000 e Regime Florestal
5. Análise do histórico e da causalidade dos incêndios florestais
Cartografia de Enquadramento
Mapa do Enquadramento geográfico
Mapa das Áreas Ardidas
Mapa dos Pontos de Início e Causas dos Incêndios
Mapa dos Sectores Territoriais de Defesa da Floresta Contra Incêndios e Locais Estratégicos de
Estacionamento
Mapa de Vigilância Móvel
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
152
Mapa de 1.ª Intervenção
Mapa de Combate, Rescaldo e Vigilância Pós-incêndio
Mapa das Áreas Protegidas
Cartografia de Pormenor
Mapa de Perigosidade
Mapa de Risco de Incêndio
Mapa de Prioridades de Defesa
Mapa da Rede dos Postos de Vigia e Bacias de Visibilidade
Mapa de Apoio ao Combate
3.5.4. Procedimentos e periodicidade da monitorização e revisão do PIDFCI e actualização
anual do POM
Anualmente, o GTF deve proceder à implementação das acções planeadas para esse ano e
validar no terreno a rede regional de DFCI (consoante a disponibilidade logística e financeira da
autarquia, e prioridades de intervenção). A partir do 1.º ano de vigência do PIDFCI, o GTF deve
também monitorizar as acções dos anos anteriores, de modo a fazer cumprir as metas
estabelecidas.
Com base nestas acções e informação recolhida, o GTF deve analisar o estado de execução do
Plano e proceder a eventuais actualizações, medidas correctivas ou alterações. Todas as
entidades com responsabilidade nas acções de DFCI dos concelhos em análise devem, sempre
que necessário, enviar ao GTF informação a incluir no Plano, de carácter novo ou para
alteração. Estas deliberações, válidas sobre qualquer componente do Plano, são de seguida
transpostas para o Plano pelo GTF. O novo Plano revisto deverá ser enviado às entidades que
constituem a CMDFCI para seu conhecimento e leitura até uma semana antes da 2.º reunião
anual da CMDFCI, onde este será discutido e votado (a par do POM, que é parte integrante do
mesmo). As entidades deverão elaborar um relatório de alterações a este novo Plano e
apresentá-lo na CMDFCI.
Os proprietários detentores de prédios no Município, poderão solicitar ao GTF que verifique
alterações nas suas propriedades que tenham relevância e consequência para o Plano. O GTF
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
153
deverá proceder à verificação de campo no prazo máximo de 45 dias de calendário contados a
partir da recepção da solicitação por escrito pelo GTF. Caso as alterações verificadas produzam
alterações significativas no Plano, estas deverão ser submetidas à CMDFCI em prazo não
superior a 90 dias de calendário da data da verificação de campo, para o que pode ser
convocada uma reunião extraordinária da CMDFCI. O não cumprimento destes prazos
pressupõe a aceitação tácita da informação prestada pelo proprietário, e a sua integração
automática no Plano.
Caso seja aprovada qualquer nova legislação que implique alterações na estrutura, conteúdo ou
enquadramento do PIDFCI/POM, este deve ser alterado com base na nova regulamentação. As
alterações decorrentes apenas serão incorporadas no PIDFCI/POM após aprovação do presente
documento. Particularmente, algumas limitações impostas pela compatibilidade dos instrumentos
de ordenamento poderão ser eliminadas mediante rectificação legal.
Mais uma vez se deverá salientar que a rede de defesa da floresta contra incêndios proposta
mas localizada em solo classificado como urbano pelo PDM deverá ser objecto de revisão e
requalificação aquando da implementação dos objectivos municipais já previstos para esse
mesmo espaço, tal como descrito no subcapítulo 1.2.6. relativo ao enquadramento do PIDFCI no
âmbito do PDM.
O POM deverá ser revisto anualmente, a par da revisão e alteração das partes do PIDFCI que
constituem o POM e apresentado em CMDFCI para aprovação até ao dia 15 de Abril de cada
ano.
3.5.5. Funcionamento da CMDFCI
A CMDFCI deverá reunir pelo menos 4 vezes por ano, tal como disposto na Resolução de
Conselho de Ministros n.º 65/2006, de 26 de Maio. Contudo, sempre que houver necessidade, o
Presidente da CMDFCI pode convocar uma reunião extraordinária.
Propõe-se assim o seguinte planeamento para as reuniões da CMDFCI:
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
154
1.ª Reunião: entre 15 de Janeiro e 15 de Fevereiro
O PIDFCI deverá ser debatido na sua implementação, nomeadamente: acções executadas,
planeamento das acções e responsabilidades, aspectos a melhorar ou rever, informação em
falta, informação a alterar.
2.ª Reunião: entre 15 de Março e 15 de Abril
Discussão e aprovação do POM e partes do PIDFCI que sofreram alterações.
3ª Reunião: durante o mês de Julho (Fase Charlie)
Avaliação da época de fogos que está a decorrer (causas, ocorrências, áreas ardidas e
localização das mesmas) e, caso necessário, sugestões para alteração do PIDFCI com vista à
melhoria da operacionalidade da prevenção e combate.
4ª Reunião: entre 30 de Setembro (fim da Fase Charlie) e 25 de Outubro
Deverá ser efectuado o balanço da época de fogos, assim como a aprovação do relatório anual
de avaliação da execução das acções propostas para esse ano e recomendação da melhoria do
plano. Cada uma das entidades deverá apresentar ao GTF um relatório sobre o desenvolvimento
das acções sob sua responsabilidade, bem como as recomendações que achar pertinente, até
15 dias antes da reunião da CMDFCI, de forma a que o GTF possa elaborar o referido relatório.
3.5.6. Estimativa de orçamento total para implementação do PIDFCI
Quadro 83. Estimativa de orçamento total para implementação do PIDFCI dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra
Estimativa de orçamento total (Є) Eixos Estratégicos
2008 2009 2010 2011 2012
Total/eixo Instalação e manutenção das FGC
(1.º Eixo Estratégico) 924 933,86 877 881,81 141 528,45 413 201,76 953 921,76 3 311 467,64
Construção/Manutenção da RVF (1.º Eixo Estratégico)
232 528,00 190 060,50 217 872,01 212 818,01 222 534,45 1 075 812,97
Construção/Manutenção da rede de pontos de água (1.º Eixo Estratégico)
21 551,98 32 016,35 15 589,98 39 935,59 17 423,07 126 516,97
Sensibilização (2.º Eixo Estratégico)
21 460 21 460 23 413 23 413 25 533,1 115 279,1
Vigilância, 1.ª intervenção, combate, rescaldo e vigilância pós incêndio (3.º Eixo Estratégico)
176 240 140 000 100 000 34 741
30 000
480 981
Total/ano 1 376 713,84 1 261 418,66 498 403,44 724 109,36 1 249 412,38
Total PIDFCI 5 110 057,68
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
155
3.5.7. Plano Especial para a Arrábida
A região da Serra da Arrábida, pelas especificidades da vegetação e orografia, valores
ecológico, ambiental, e cultural, deverá ser alvo de um planeamento florestal particular, aqui
designado por “Plano Especial para a Arrábida”. O referido Plano deverá conter em maior
detalhe todas as acções inerentes a arborizações e rearborizações, entre outras, e normas de
silvicultura preventiva e de DFCI em geral, com vista à salvagurada dos valores únicos desta
região no âmbito da gestão florestal sustentável. Assim é essencial que participem na sua
realização as Câmaras Municipais, a DGRF, o ICNB e os proprietários e seus representantes,
para adaptar as orientações do presente PIDFCI às condicionantes locais. Este Plano Especial
deverá estabelecer um quadro de entendimento que viabilize a execução prática e efectiva das
medidas preconizadas num espaço tão específico e sensível como a Arrábida.
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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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5. CARTOGRAFIA
5.1. Cartografia de Enquadramento
Mapa 1 – Mapa de combustíveis florestais dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 2 – Mapa de perigosidade dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 3 – Mapa de risco de incêndio dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 4 – Mapa de prioridades de defesa dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 5 – Mapa de faixas e mosaicos de parcelas de gestão de combustível dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 6 – Mapa da rede viária florestal dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 7 – Mapa de rede de pontos de água dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 9 – Mapa de construção e manutenção de faixas e mosaicos de parcelas de gestão de combustível dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 10 – Mapa de construção e manutenção da rede viária florestal dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 11 – Mapa de construção e manutenção da rede de pontos de água dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 12-I – Mapa de intervenções preconizadas nos programas de acção da rede regional de DFCI dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra para 2008 Mapa 12-II – Mapa de intervenções preconizadas nos programas de acção da rede regional de DFCI dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra para 2009 Mapa 12-III – Mapa de intervenções preconizadas nos programas de acção da rede regional de DFCI dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra para 2010 Mapa 12-IV – Mapa de intervenções preconizadas nos programas de acção da rede regional de DFCI dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra para 2011 Mapa 12-V – Mapa de intervenções preconizadas nos programas de acção da rede regional de DFCI dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra para 2012 Mapa 13 – Mapa dos sectores territoriais de DFCI e locais estratégicos de estacionamento (LEE) dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 14 – Mapa da rede de postos de vigia e bacias de visibilidade dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 15 – Mapa de vigilância dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 16 – Mapa de 1ª Intervenção dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 17 – Mapa de Combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 18 - Mapa I de apoio ao combate dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 19 – Mapa II de apoio ao combate dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra
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Mapa 1 – Mapa de combustíveis florestais dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra
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Mapa 2 – Mapa de perigosidade dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra
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Mapa 3 – Mapa de risco de incêndio dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra
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Mapa 4 – Mapa de prioridades de defesa dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra
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Mapa 5 – Mapa de faixas e mosaicos de parcelas de gestão de combustível dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
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Mapa 6 – Mapa da rede viária florestal dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra
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Mapa 7 – Mapa de rede de pontos de água dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra
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Mapa 9 – Mapa de construção e manutenção de faixas e mosaicos de parcelas de gestão de combustível dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra
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Mapa 10 – Mapa de construção e manutenção da rede viária florestal dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra
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Mapa 11 – Mapa de construção e manutenção da rede de pontos de água dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra
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Mapa 12-I – Mapa de intervenções preconizadas nos programas de acção da rede regional de DFCI dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra para 2008
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Mapa 12-II – Mapa de intervenções preconizadas nos programas de acção da rede regional de DFCI dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra para 2009
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
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Mapa 12-III – Mapa de intervenções preconizadas nos programas de acção da rede regional de DFCI dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra para 2010
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Mapa 12-IV – Mapa de intervenções preconizadas nos programas de acção da rede regional de DFCI dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra para 2011
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
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Mapa 12-V – Mapa de intervenções preconizadas nos programas de acção da rede regional de DFCI dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra para 2012
PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA
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Mapa 13 – Mapa dos sectores territoriais de DFCI e locais estratégicos de estacionamento (LEE) dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra
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Mapa 14 – Mapa da rede de postos de vigia e bacias de visibilidade dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra
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Mapa 15 – Mapa de vigilância dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra
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Mapa 16 – Mapa de 1ª intervenção dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra
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Mapa 17 – Mapa de combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra
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Mapa 18 - Mapa I de apoio ao combate dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra
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Mapa 19 – Mapa II de apoio ao combate dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra
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5.2. Cartografia de Pormenor
Mapa 1 – Mapa de combustíveis florestais dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 2 – Mapa de perigosidade dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 3 – Mapa de risco de incêndio dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 4 – Mapa de prioridades de defesa dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 5 – Mapa de faixas e mosaicos de parcelas de gestão de combustível dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 6 – Mapa da rede viária florestal dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 7 – Mapa de rede de pontos de água dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 9 – Mapa de construção e manutenção de faixas e mosaicos de parcelas de gestão de combustível dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 10 – Mapa de construção e manutenção da rede viária florestal dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 11 – Mapa de construção e manutenção da rede de pontos de água dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 12-I – Mapa de intervenções preconizadas nos programas de acção da rede regional de DFCI dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra para 2008 Mapa 12-II – Mapa de intervenções preconizadas nos programas de acção da rede regional de DFCI dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra para 2009 Mapa 12-III – Mapa de intervenções preconizadas nos programas de acção da rede regional de DFCI dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra para 2010 Mapa 12-IV – Mapa de intervenções preconizadas nos programas de acção da rede regional de DFCI dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra para 2011 Mapa 12-V – Mapa de intervenções preconizadas nos programas de acção da rede regional de DFCI dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra para 2012 Mapa 14 – Mapa da rede de postos de vigia e bacias de visibilidade dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 18 - Mapa I de apoio ao combate dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 19 – Mapa II de apoio ao combate dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra
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6. LISTA DE ABREVIATURAS CDOS – Centro Distrital de Operações de Socorro
CMDFCI – Comissão Municipal de Defesa da Floresta contra Incêndios
DFCI - Defesa da Floresta contra Incêndios
DGRF – Direcção-Geral dos Recursos Florestais
DGSFA - Direcção-Geral dos Serviços Florestais e Aquícolas
ECIN – Equipas de Combate a Incêndios
ELAC – Equipa Logística de Apoio ao Combate
FA – Forças Armadas
GNR – Guarda Nacional Republicana
LEE – Local Estratégico de Estacionamento
OPF – Organização de Produtores Florestais
PMDFCI – Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios
POM – Plano Operacional Municipal
PSP – Polícia de Segurança Pública
PV – Posto de Vigia
RAN – Reserva Agrícola Nacional
REN Reserva Ecológica Nacional
RF - Regime Florestal
SEPNA/GNR – Serviço da Protecção da Natureza e do Ambiente da GNR
EPNA – Equipa de Protecção da Natureza e do Ambiente
SMPC – Serviço Municipal da Protecção Civil
SNBPC - Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil
VECI - Veículo Especial de Combate a Incêndios
VFCI – veículo Florestal de Combate a Incêndios
VLCI – Veículo Ligeiro de Combate a Incêndios
VTGC – Veículo Tanque de Grande Capacidade
VTPT – Veículo de Transporte de Pessoal Táctico
VTTU – Veículo Tanque Táctico Urbano
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7. ANEXOS
7.1. Anexo I – Níveis de alerta e acções a desenvolver
Alerta Situação Acção SMPC
AZUL
Situação normal
Mantém o sistema de Protecção Civil do Concelho informado da situação
Promove se necessário informação pública nos órgãos de comunicação social locais
AMARELO
Situação que configura com elevada probabilidade de ocorrência ou situação declarada de incêndios florestais, com capacidade de resposta a nível municipal
O SMPC faz o acompanhamento da situação, aguarda informações diárias do CDOS
Promove informação pública nos órgãos de comunicação social local
Prepara a activação do Plano Operacional Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios
LARANJA
Situação que configura com elevada probabilidade de ocorrência ou situação declarada de incêndios florestais, com necessidade de intervenção Distrital a nível sectorial
Activa as equipas de primeira intervenção da CM e das Juntas de Freguesia
Durante os períodos críticos os CB devem colocar no terreno viaturas para vigilância de acordo com os LEEs definidos
Mantêm todo o Concelho informado da situação
Promove a informação pública nos órgãos de comunicação regionais e locais
Propõe a activação do POMDFCI e do CMOEPC prepara a activação do PME
VERMELHO
Situação que configura com elevada probabilidade de ocorrência ou situação de incêndios florestais, com necessidade de intervenção ao nível Distrital
Mantém o sistema de Protecção Civil do Concelho informado em alerta máximo
Promove informação pública nos órgãos de comunicação social regional e local
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7.2. Anexo II - Informação à comunicação social
Todas as informações à comunicação social sobre o desenrolar do incêndio e os acontecimentos
no teatro de operações (TO) devem ser efectuadas ao mais alto nível pelas autoridades
presentes:
• Governo Civil de Setúbal;
• Presidente da Câmara Municipal;
• Comandante Distrital de Operações de Socorro;
• Comandantes dos corpos de bombeiros do Concelho.
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