plano municipal de saneamento bÁsico de iguaba … · a composição básica do plano de ......
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1.º Seminário Local
Consolidação do Diagnóstico dos Serviços de
Saneamento
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO
BÁSICO DE IGUABA GRANDE - RJ
04 de Maio de 2013
CONSULTORA CONTRATADA
SERENCO SERVIÇOS DE ENGENHARIA CONSULTIVA Ltda
CNPJ: 75.091.074/0001-80 - CREA (PR): 5571
Av. Sete de Setembro, n.º 3.566 - Centro
CEP 80.250-210 - Curitiba (PR)
Tel.: (41) 3233-9519
Website: www.serenco.com.br
JUSTIFICATIVA DA ELABORAÇÃO DO PLANO
MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO
Atender a Lei Federal 11.445/2007 e
Decreto Federal 7.217/2010
A composição básica do Plano de Saneamento, conforme exigibilidade legal,
deve estar fundamentada nos seguintes itens:
•Diagnóstico;
•Objetivos e metas;
•Programas, projetos e ações necessárias;
•Ações para contingências ou emergências;
•Métodos de avaliação de eficiência.
Objetivo Geral do Plano:
Estabelecimento de ações para a
Universalização dos sistemas
através da ampliação progressiva
do acesso de todos os domicílios
ocupados no município.
Saneamento Básico
Abastecimento de Água Potável
Esgotamento Sanitário
Drenagem e Manejo de
Águas Pluviais Urbanas
Limpeza Urbana e o Manejo dos
Resíduos Sólidos
O QUE É SANEAMENTO BÁSICO?
(Segundo Lei 11.445/2007)
PLANO DE TRABALHO
Projeto de Comunicação e
Mobilização Social
Caracterização dos Municípios
DIAGNÓSTICO
(Abastecimento de Água +
Esgotamento Sanitário +
Drenagem de Águas Pluviais)
DIAGNÓSTICO
(Resíduos Sólidos)
PRODUTO 1
PRODUTO 2
PRODUTO 3
PRODUTO 5 PRODUTO 4
PROGNÓSTICO
(metas de curto, médio e longo prazos)
Estudo Populacional, Arranjos Institucionais,
Jurídicos e Econômico-Financeiros
PRODUTO 6
Abastecimento de Água
Esgotamento Sanitário
Drenagem de Águas Pluviais.
Programas, projetos e ações
Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos
Programas, projetos e ações
PRODUTO 7 PRODUTO 8
Versão Preliminar
(água+esgoto+drenagem) Versão Preliminar do PMGIRS
PRODUTO 9 PRODUTO 9
SISTEMA DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS
VERSÃO FINAL
PMSB PMGIRS
RESUMO REGIONAL DO SANEAMENTO BÁSICO
PRODUTO 10
PRODUTO 11
PRODUTO 12
PRODUTO 10
PRODUTO 11
PRODUTO 12
PRODUTO 6
(A+E+D) (RS)
Plano de Trabalho
UNIDADES TERRITORIAIS DE ANÁLISE E PLANEJAMENTO
Macrozona Urbana
Macrozona Urbana de expansão
Macrozona Rural
CARACTERÍSTICAS DEMOGRÁFICAS
População Total: 22.851 habitantes (IBGE, 2010)
Evolução populacional:
Fonte: IBGE, 2010
100,00 % urbana
0,00 % rural
ANO População Total
(hab.)
Taxa de Crescimento
Populacional a.a. (%)
Taxa de
Urbanização (%)
População Urbana
(hab.)
População
Rural
(hab.)
2000 15.089 100,00% 15.089 0
2010 22.851 4,24% 100,00% 22.851 0
CARACTERÍSTICAS DEMOGRÁFICAS
Fonte: IBGE, 2010
Setores censitários
(IBGE, 2010):
96
Unidades Territoriais de
Análise e Planejamento:
3
ANO Macrozona Qtde Setores
Censitários População Total
Dom. Part.
Permanentes
Ocupados
População
Urbana
População
Rural
2010
Urbana 79 17.569 5.952 17.569 0
Urbana de Expansão 14 4.677 1.418 4.677 0
Rural 3 606 183 0 * 606
TOTAL 96 22.851 7.553 22.245 606
BREVE HISTÓRICO DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO
DEZEMBRO DE 1996 – Concorrência Nacional n.º 04/96 da Secretaria de Estado de
Obras e Serviços Públicos do Estado do Rio de Janeiro, tendo como objeto:
“Concessão pública de serviços e obras de implantação, ampliação, manutenção e
operação dos sistemas de abastecimento de água, de coleta e tratamento de esgoto das
áreas urbanas dos Municípios de Arraial do Cabo, Cabo Frio (inclusive Armação dos
Búzios) e São Pedro da Aldeia (inclusive Iguaba Grande)”
Prazo da concessão = 25 anos
ATÉ JUNHO DE 1998 –> SERVIÇO PRESTADO PELA CEDAE
JULHO DE 1998 ATÉ HOJE -> SERVIÇO PRESTADO PELA PROLAGOS
BREVE HISTÓRICO DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO
Documentação Legal:
1.º Termo Aditivo
Data: Março / 2.002
Principais informações:
- Exclusão de Arraial do Cabo da área de concessão referente aos serviços de coleta
e tratamento de esgoto;
- Mudança do consumo mínimo mensal residencial para 10 m³;
- Mudança no cronograma de obras.
2.º Termo Aditivo
Data: Março / 2.008
Principais informações:
- Mudança no cronograma de obras.
BREVE HISTÓRICO DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO
Documentação Legal:
3.º Termo Aditivo
Data: Fevereiro / 2.011
Principais informações:
- Extensão do prazo de concessão em mais 216 (duzentos e dezesseis) meses.
Com isso, o prazo para o término da concessão passou para 13 de maio de 2.041;
- Mudança do consumo mínimo mensal comercial de 20 m³ para 10 m³;
- Adoção da tarifa residencial social;
- Mudança nas metas do índice de perdas do sistema, alterando para 32% de perdas
entre os anos 2.008 a 2.013 e 30% do ano 2.014 até o fim da concessão.
- Mudança nas metas de atendimento, conforme Tabela a seguir:
3.º Termo Aditivo – Metas de
Níveis de Atendimento
Contrato de Concessão - Metas de
Níveis de Atendimento
BREVE HISTÓRICO DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO
Documentação Legal:
3.º Termo Aditivo
REGULAÇÃO
AGENERSA (Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do
Rio de Janeiro) tem a finalidade de exercer o poder regulatório, acompanhando,
controlando e fiscalizando as concessões e permissões de serviços públicos
concedidos em saneamento básico. No caso de Iguaba Grande regula os serviços
de abastecimento de água e esgotamento sanitário.
MANANCIAL
REPRESA DE JUTURNAÍBA
Represa formada sobre o Rio São João, manancial da
vertente oceânica da Serra do Mar, em trecho a jusante da
confluência dos rios Bacaxá e Capivari
MANANCIAL
REPRESA DE JUTURNAÍBA
PROLAGOS possui, no ponto de captação na Represa de Juturnaíba,
declaração no Cadastro Nacional de Usuários de Recursos Hídricos
(CNARH) n.º 97226 com vazão máxima de 4.320 m3/h ou 1.200 l/s.
MANANCIAL
REPRESA DE JUTURNAÍBA SANEAMENTO
Chegam à represa de Juturnaíba as sobras dos esgotos não depurados pelos rios
ao longo de seus trajetos:
Através do Rio São João são lançados os esgotos de diversas localidades
como Gaviões e Correntezas;
O Rio Capivari descarrega os efluentes sanitários da cidade de Silva Jardim e
dos povoados de Varginha, Boqueirão e Imbaú, dentre outros;
O Rio Bacaxá despeja na represa parte da carga orgânica que não depurou dos
esgotos coletados por ele e por seus afluentes nos povoados de Lavras, Rio
Vermelho, Catimbau Grande, Prainha. Boa Esperança, Nova Cidade, Bacaxá,
Jacundá, Latino Melo e Morro Grande, além da parte oeste da cidade de Rio
Bonito.
MANANCIAL
REPRESA DE JUTURNAÍBA QUALIDADE
Conclusões em relação ao tratamento para abastecimento:
Presença de compostos orgânicos que inibem os processos de floculação e
dificuldades na fase de cloração;
Formação de substâncias húmicas em decorrência da decomposição de
resíduos vegetais;
Presença de pequenas quantidades de compostos orgânicos, provenientes das
algas, que podem produzir sabores e odores desagradáveis;
Presença de amônia livre na água com repercussão negativa no processo de
desinfecção por cloro.
MANANCIAL
REPRESA DE JUTURNAÍBA QUALIDADE
Departamento de Química Analítica do Instituto de Química da Universidade
Federal Fluminense (UFF), associado ao Instituto de Físico-Química da
Universidade de Mainz na Alemanha:
Concluiu que a represa estava livre da presença de mais de 60 pesticidas;
DESCRIÇÃO DO SISTEMA EXISTENTE
ETA PROLAGOS
A margem direita da represa de Juturnaíba, cerca de 7 km do local de
barramento, com vazão de até 1.200 l/s situa-se a ETA Prolagos,
composta de duas unidades produtoras agregadas:
Vista aérea
CAPTAÇÃO (450 l/s)
COAGULAÇÃO
FLOCO-DECANTADOR
FILTRAÇÃO
DESCRIÇÃO DO SISTEMA EXISTENTE
CAPTAÇÃO DE ÁGUA BRUTA E TRATAMENTO
ETA I
Captação
Recalque água bruta
Entrada de água coagulada
Floco-decantador
RECALQUE
Filtros
DESCRIÇÃO DO SISTEMA EXISTENTE
CAPTAÇÃO DE ÁGUA BRUTA E TRATAMENTO
ETA II
CAPTAÇÃO (1.500 l/s) 3+1
PRÉ-OXIDAÇÃO COAGULAÇÃO
FLOCULAÇÃO DECANTAÇÃO FILTRAÇÃO
Captação Recalque água bruta Coagulação das duas ETAs
Floculadores Decantadores Filtros
DESCRIÇÃO DO SISTEMA EXISTENTE
ETA I e II
RESERVATÓRIO DE ÁGUA TRATADA (cap. 3600 m3)
ELEVATÓRIA DE ÁGUA TRATADA (cap. bombeamento 1200 l/s)
4 + 2 GERADORES
DESINFECÇÃO
FLOURETAÇÃO Reservatório de água
tratada Tanques de armazenamento
de PAC e Flúor
Cloro gás
Elevatória de água tratada Geradores
DESCRIÇÃO DO SISTEMA EXISTENTE
LODO - ETA I e II
TANQUE DE EQUALIZAÇÃO (cap. 100 m3)
ADENSADOR
CENTRÍFUGA
ATERRO SANITÁRIO – SÃO PEDRO DA ALDEIA
Tanque de equalização Desidratação do lodo
DESCRIÇÃO DO SISTEMA EXISTENTE
CAPTAÇÃO DE ÁGUA BRUTA
PROBLEMAS EXISTENTES
Desenvolvimento de fitoplâncton após a implantação do reservatório
Proliferação de algas, destacando-se a cianofícea
Consequências:
- Diversas intervenções operacionais para limpeza das unidades de tratamento
- Dosagem elevada de coagulante
- Formação de flocos leves que não são capturados facilmente no processo de
decantação.
DESCRIÇÃO DO SISTEMA EXISTENTE
ETA
VAZÃO
Mês Vazão média (l/s)
jan/12 1.177
fev/12 1.223
mar/12 1.123
abr/12 1.091
mai/12 945
jun/12 980
jul/12 968
ago/12 939
set/12 991
out/12 984
nov/12 1.024
dez/12 1.127
DESCRIÇÃO DO SISTEMA EXISTENTE
ADUÇÃO DE ÁGUA TRATADA
Adutora Bacaxá – mais antiga do sistema (construída em 1958);
Adutora Principal – construção mais recente (1998);
Sub-adutora Iguaba (única alimentação do Município) – deriva da adutora Bacaxá.
DESCRIÇÃO DO SISTEMA EXISTENTE
ELEVATÓRIAS
Estação elevatória de
água tratada Tipo
Carijojó Adução
Sergeira Adução
Iguabinha Pequena Distribuição
DESCRIÇÃO DO SISTEMA EXISTENTE
RESERVATÓRIOS
Local Sistema Tipo Volume (m³) Função Situação
Sist. Prod. e Adutor Total: 12.600
ETA Juturnaíba produtor apoiado 3.600 água tratada ativo
Morro da Crista adutor apoiado 1.000 transição ativo
Vinhateiro adutor apoiado 8.000 “de sobras” ativo
Morro da Crista
Vinhateiro
DESCRIÇÃO DO SISTEMA EXISTENTE
DISTRIBUIÇÃO
De acordo com informações fornecidas pela Concessionária, as extensões
de rede de abastecimento de água do Município estão descritas na tabela a
seguir. Não foram fornecidas informações adicionais sobre as redes de
distribuição e suas características.
Município Extensão (km)
Adução da Concessionária 264,98
Iguaba Grande 166,50
Total 431,48
OBRAS EM ANDAMENTO
Nova Iguaba:
15.203 m de tubulação;
Atendimento de cerca de 800 pessoas;
Aproximadamente 200 ligações..
DESCRIÇÃO DO SISTEMA EXISTENTE
ECONOMIAS / LIGAÇÕES
Sede - Ano 2.012
Mês Economias
ativas
Ligações
ativas
Economias /
ligação
Tx cres.
Economias
no período de
jan/12 a
ago/12
Tx cres.
Ligações no
período de
jan/12 a
ago/12
Jan 12.751 10.044 1,27
Fev 12.845 10.119 1,27
Mar 12.677 9.974 1,27
Abr 12.856 10.131 1,27
Mai 12.923 10.204 1,27
Jun 12.993 10.265 1,27
Jul 12.779 9.893 1,29
Ago 12.949 9.931 1,30 1,55% -1,13%
DESCRIÇÃO DO SISTEMA EXISTENTE
ÍNDICE DE MICROMEDIÇÃO
Indicadores % de ligações
micromedidas
% de
economias
micromedidas
Janeiro / 2.012 94,70% 96,46%
Fevereiro / 2.012 94,82% 96,54%
Março / 2.012 94,96% 96,63%
Abril / 2.012 95,11% 96,74%
Maio / 2.012 95,08% 96,73%
Junho / 2.012 95,12% 96,75%
Julho / 2.012 95,04% 96,74%
Agosto / 2.012 95,39% 96,97%
Setembro / 2.012 95,51% 97,06%
Outubro / 2.012 95,90% 97,32%
Novembro / 2.012 95,90% 97,37%
DESCRIÇÃO DO SISTEMA EXISTENTE
% DE ATENDIMENTO
A Agenersa apresentou valores de porcentagem de atendimento em relação ao
abastecimento de água para a Concessionária Prolagos como um todo, e não por
Município.
Segundo estas informações, a Prolagos possui um índice de atendimento de 95%
da população com o sistema de abastecimento de água.
Município
População - Ano 2010
Residente Flutuante Total
(Temporada)
Distribuição
Temporada
População
Atendida Índice de Atendimento
Urbana Rural Água Esgoto Água
Iguaba Grande 21.621 15.135 36.756 36.756 0 28.780 20.620 78,3%
Total da Região 329.788 230.852 560.640 545.478 15.162 491.934 354.454 90,2%
INVESTIMENTOS PREVISTOS
ITEM OBRAS INVESTIMENTOS
(R$) 2010 2011 2012 2013
1 ÁGUA
ETA
1.1 Ampliação do sist. água - captação e tratamento 19.009.500 887.400
1.2 Sistema de tratamento de lodo 870.000
ADUTORAS
1.3 Ampliação sistema adutor 35.273.780 1.033.809 6.296.834
REDE DE DISTRIBUIÇÃO
ÁGUA IGUABA GRANDE
1.7.1 Expansão distribuição de água 1.319.780 869.735 96.344 81.826
1.9 RESERVATÓRIOS 9.861.178 1.365.903 1.443.467 1.529.548
3 OUTROS INVESTIMENTOS
3.7 Outros investimentos a definir 88.614.285 7.087.665
INVESTIMENTOS PREVISTOS
ITEM OBRAS INVESTIMENTOS
(R$) 2014 2015 2016 2017
1 ÁGUA
ETA
1.1 Ampliação do sist. água - captação e tratamento 19.009.500 8.014.005 10.108.095
1.2 Sistema de tratamento de lodo 870.000 870.000
ADUTORAS
1.3 Ampliação sistema adutor 35.273.780 2.067.617 10.350.208 15.525.312
REDE DE DISTRIBUIÇÃO
ÁGUA IGUABA GRANDE
1.7.1 Expansão distribuição de água 1.319.780 67.309 67.309 67.309
1.9 RESERVATÓRIOS 9.861.178 926.999 1.138.882
3 OUTROS INVESTIMENTOS
3.7 Outros investimentos a definir 88.614.285 1.999.862 1.999.862 1.999.862 2.987.862
INVESTIMENTOS PREVISTOS
ITEM OBRAS INVESTIMENTOS
(R$) 2018 2019 2020 2021
1 ÁGUA
ETA
1.1 Ampliação do sist. água - captação e tratamento 19.009.500
1.2 Sistema de tratamento de lodo 870.000
ADUTORAS
1.3 Ampliação sistema adutor 35.273.780
REDE DE DISTRIBUIÇÃO
ÁGUA IGUABA GRANDE
1.7.1 Expansão distribuição de água 1.319.780 69.948
1.9 RESERVATÓRIOS 9.861.178 2.297.630 1.158.749
3 OUTROS INVESTIMENTOS
3.7 Outros investimentos a definir 88.614.285 2.987.862 2.987.862 2.987.862 2.987.862
Segundo a NBR 9648, o sistema de esgoto sanitário separador é o “conjunto de
condutos, instalações e equipamentos destinados a coletar, transportar, condicionar
e encaminhar, somente esgoto sanitário, a uma disposição final conveniente, de
modo contínuo e higienicamente seguro.”
Ainda segundo a NBR 9648 a definição de esgoto sanitário é o “despejo líquido
constituído de esgoto doméstico e industrial, a água de infiltração e a contribuição
pluvial parasitária”, onde a contribuição pluvial parasitária pode ser entendida como a
parcela do deflúvio superficial inevitavelmente absorvida pela rede de esgoto
sanitário.
Conclui-se que o sistema separador absoluto considera receber apenas pequenas
contribuições inevitáveis de águas pluviais.
Já o sistema unitário concentra as vazões de águas pluviais e esgotos em uma
mesma tubulação
BREVE HISTÓRICO E CONCEITUAÇÃO
O sistema adotado foi, em sua maioria, o sistema unitário, mas um sistema
incompleto:
Não há controle da ligação domiciliar das residências;
Utilização do sistema de drenagem para escoamento do esgoto;
Não existência de dimensionamento do sistema de drenagem para este fim;
Captação nos pontos finais das galerias através do tomadas em tempo seco
(TTS);
Transbordamento quando há chuvas.
BREVE HISTÓRICO E CONCEITUAÇÃO
Reunião na sede da Prolagos em 28/02/02 onde foram definidas as prioridades do
de implantação do sistema de esgoto. Participantes: ASEP, Prefeituras, Comitê de
Bacia /Consórcio e ONGs;
Deliberação ASEP (Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos do
Estado do Rio de Janeiro) 203/2002 aprovou o cronograma de antecipação de obras
do sistema de esgotamento sanitário em conformidade com a reunião de 28/02/02;
Termo de compromisso de ajustamento de conduta nº 39/2003 onde fica
claramente estipulados prazos e obras a serem executadas;
BREVE HISTÓRICO E CONCEITUAÇÃO
Convênio datado de 14/01/2004 entre a Prolagos e os Municípios autorizando a
utilização dos sistemas de drenagem municipal para livre captação dos esgotos;
Termo de compromisso de ajustamento de conduta nº 63/2004 trata da solução
específica para a cobrança dos clientes;
Deliberação ASEP 546/2004 aprovou um reajuste de 82,91% sobre a tarifa de
água relativa à cobrança da tarifa de esgoto.
BREVE HISTÓRICO E CONCEITUAÇÃO
Item IX do Termo Aditivo nº 3 ao Contrato de Concessão: “Considerando que as
redes de drenagens municipais são propriedade dos respectivos Municípios e que
permanecem sob a responsabilidade dos mesmos a sua manutenção , autorizando-
se à Concessionária somente a captação a jusante;
Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta nº 063/2004: “Considerando
que a utilização dos sistemas de drenagem municipal para livre captação dos
esgotos pela Prolagos foi autorizada através de convênio com os Municípios
integrantes do Poder Concedente (firmado em 14/01/2004), com o fim de possibilitar
a operação do sistema de coleta e tratamento de esgotos em tempo seco, porém
sem implicar em qualquer transferência ou cessão de bens, direitos e ônus a tais
sistemas referentes, que permanecem sob a titularidade e responsabilidade dos
respectivos Municípios, visto que ainda não fazem parte do sistema definitivo.”
BREVE HISTÓRICO E CONCEITUAÇÃO
DESCRIÇÃO DO SISTEMA EXISTENTE ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS DE ESGOTO
O sistema em operação é, em grande maioria, o sistema unitário, existindo
apenas pequenas parcelas de rede separadora.
Estação elevatória de esgoto Conjuntos
instalados
EEE Santa Clara 1 + 1
EEE 02 (Rio Salgado) 1 + 1
EEE Alvorada 1 + 1
EEE Cemitério 1 + 1
REDE COLETORA % DE ATENDIMENTO
ICMS ECOLÓGICO
Através das informações do ICMS ecológico é divulgada a porcentagem de
atendimento com esgotamento sanitário dos Municípios.
Para o Município de Iguaba Grande este índice, para o ano de 2.012 foi
calculado em 48,52%.
REDE COLETORA % DE ATENDIMENTO
PROLAGOS
Município
População - Ano 2010
Residente Flutuante Total
(Temporada)
Distribuição
Temporada
População
Atendida
Índice de
Atendimento
Urbana Rural Água Esgoto Esgoto
Iguaba Grande 21.621 15.135 36.756 36.756 0 28.780 20.620 56,1%
Total da Região 329.788 230.852 560.640 545.478 15.162 491.934 354.454 70,7%
ETE IGUABA GRANDE
A ETE de Iguaba Grande entrou em operação no ano de 2.007 e tem tratamento a
nível terciário com remoção biológica de nutrientes.
A capacidade nominal de tratamento é de 75 l/s.
ETE IGUABA GRANDE
TRATAMENTO
Gradeamento (2 unidades)
Desarenador Calha Parshall
Estação elevatória Reator biológico (anaeróbia, anóxica e aeróbia)
Decantador secundário
Desidratação do lodo
Desinfecção Corpo receptor (Lagoa de Araruama)
Aterro sanitário
ETE IGUABA GRANDE
TRATAMENTO
Gradeamento Desarenador
Tanque anóxico Tanque aeração
Tratamento preliminar Estação elevatória
Contipress Decantador secundário
ETE IGUABA GRANDE
PROBLEMAS
Equipamento de limpeza mecanizada do segundo gradeamento;
Equipamentos de limpeza mecanizada do desarenador;
Desinfecção por ultravioleta;
Filtro de desaguamento contínuo (Contipress).
ETE IGUABA GRANDE
RESUMO
Vazão acima da esperada;
Não utilização de cal;
Desinfecção por pastilhas de cloro.
Descrição 01/12 02/12 03/12 08/12 09/12 10/12 11/12 12/12
ETE - IGUABA
Vazão média ( l/s ) 68 70 57 64 59 59 67 65
Volume Tratado ( m3 ) 182.131 176.075 152.669 171.504 152.928 152.928 173.664 174.100
Lodo desidratado ( ton. ) 0 0 0 0 0 0 0 0
Vazão de lodo ( m3/dia ) 0 0 0 0 0 0 0 0
Pastilhas de Cloro ativo (Kg) 12 12 12 12 12 12 50 12
Água ( m3 ) 82 61 54 32 24 36 32 25
Caçamba lixo/torta ( Un ) 0 0 0 0 0 0 0 0
ETE IGUABA GRANDE
ANÁLISES
ESGOTO TRATADO
DATA pH (E)
Sorense
DBO (E)
mg/L
RNFT (E)
mg/L MBAS mg/L Ogme mg/L
N-Total (E)
mg/L
P-Total (E)
mg/L
Res. Sed.
(E) ml/L
E. coli (E)
NMP/100mL
dez/11 7,34 24 20 1,31 5,0 7,04 0,65 0,0 640
jan/12 7,30 21 32 0,51 7,1 6,12 0,68 0,0 540
fev/12 7,60 38 6 0,28 5,1 4,76 0,17 0,0 1.200
mar/12 7,28 25 27 0,37 5,6 5,38 0,71 0,0 640
abr/12 7,41 24 31 0,67 7,3 4,93 0,93 0,0 800
mai/12 7,48 29 11 0,54 8,0 5,32 0,76 0,0 640
jun/12 7,14 19 4 0,39 10,0 4,89 0,17 0,0 600
jul/12 7,16 29 8 0,41 5,8 5,75 0,97 0,0 1.733
ago/12 7,13 16 9 0,51 7,6 6,70 0,73 0,0 840
set/12 7,33 15 6 0,56 6,2 5,43 0,71 0,0 548
out/12 7,33 19 13 0,69 14,2 8,11 0,69 0,0 1.100
nov/12 7,36 14 8 0,98 5,5 7,72 0,69 0,0 840
dez/12 7,66 16 17 0,99 12,6 8,01 0,71 0,0 600
VMP entre 5 e 9 40 40 2,00 30,0 10,00 1,00 1,0 1.000
CORPOS RECEPTORES
O esgoto tratado tem como corpo receptor a Lagoa de Araruama.
Histórico obtido junto ao CILSJ:
Realizado pela empresa R. Coutinho Soluções Ambientais Ltda;
A Lagoa de Araruama é a maior laguna hipersalina do mundo em regime
permanente;
Possui perímetro de 230 quilômetros e margeia cinco municípios da Região dos
Lagos: Araruama, Iguaba Grande, São Pedro da Aldeia, Cabo Frio e Arraial do
Cabo;
Nas últimas décadas, a lagoa sofreu um acelerado processo de enriquecimento
orgânico;
CORPOS RECEPTORES
Pode-se dividir a caracterização da Lagoa em 4 fases relacionadas ao tempo e a
fatos relevantes que ali ocorreram: Fase 1 – Aumento dos impactos antrópicos
(1.978-1.990); Fase 2- A Lagoa Ameaçada (1.991-1.997); Fase 3 – O Colapso
(1.998-2.006); Fase 4 – A Recuperação (2.007-presente).
CORPOS RECEPTORES
A conclusão do relatório é que “podemos dizer que as condições ambientais da
lagoa hoje em dia são semelhantes às do período anterior ao colapso. E a
perspectiva é a melhor possível. Os programas de redução de esgotos que estão
em curso, o ordenamento de suas margens, as dragagens para reduzir o
assoreamento do canal de Itajurú (aumentando a troca de águas entre a lagoa e
o mar), o ordenamento e a fiscalização da pesca, são medidas que fazem com
que a recuperação da lagoa seja completada. Desta forma, as condições
ambientais já estão permitindo desde o lazer até uma exploração econômica
sustentável neste ecossistema”.
CORPOS RECEPTORES
PONTO DE LANÇAMENTO - ANÁLISE
Resultados no ponto PT 1 - IG - Em frente ao Quiosque do Popeye
CORPOS RECEPTORES
PONTO DE LANÇAMENTO - ANÁLISE
Resultados no ponto PT 2 - IG - Em frente à Patrulha rodoviária
INVESTIMENTOS PREVISTOS
ITEM OBRAS INVESTIMENTOS
(R$) 2010 2011 2012 2013
2 ESGOTO
REDES / ELEVATÓRIAS E RECALQUE
2.3 ESGOTO IGUABA GRANDE
2.3.1 Rede coletora e elevatórias 1.406.594
ETE
2.6 ESGOTO IGUABA GRANDE
2.6.1 Ampliação ETE Iguaba Grande 1.550.000
3 OUTROS INVESTIMENTOS
3.6 Telemetria 4.350.000 1.435.500
3.7 Outros investimentos a definir 88.614.285 7.087.665
INVESTIMENTOS PREVISTOS
ITEM OBRAS INVESTIMENTOS
(R$) 2014 2015 2016 2017
2 ESGOTO
REDES / ELEVATÓRIAS E RECALQUE
2.3 ESGOTO IGUABA GRANDE
2.3.1 Rede coletora e elevatórias 1.406.594 1.406.594
ETE
2.6 ESGOTO IGUABA GRANDE
2.6.1 Ampliação ETE Iguaba Grande 1.550.000
3 OUTROS INVESTIMENTOS
3.6 Telemetria 4.350.000 1.435.500 1.479.000
3.7 Outros investimentos a definir 88.614.285 1.999.862 1.999.862 1.999.862 2.987.862
INVESTIMENTOS PREVISTOS
ITEM OBRAS INVESTIMENTOS
(R$) 2018 2019 2020 2021
2 ESGOTO
REDES / ELEVATÓRIAS E RECALQUE
2.3 ESGOTO IGUABA GRANDE
2.3.1 Rede coletora e elevatórias 1.406.594
ETE
2.6 ESGOTO IGUABA GRANDE
2.6.1 Ampliação ETE Iguaba Grande 1.550.000 1.550.000
3 OUTROS INVESTIMENTOS
3.6 Telemetria 4.350.000
3.7 Outros investimentos a definir 88.614.285 2.987.862 2.987.862 2.987.862 2.987.862
Objetivo
• Manter a balneabilidade da Lagoa de Araruama;
• Prevenir alagamentos e inundações;
• Proteger as edificações e obras existentes;
• Levantar e diagnosticar o sistema existente.
Plano da Bacia Hidrográfica da Região dos Lagos e do Rio São João –
Comitê de Bacia Lagos São João/2005
• Pontos de Degradação Ambiental;
• Ameaças à integridade ecológica dos ecossistemas aquáticos.
Método de Gestão Estabelecido
• Principais ameaças:
Lançamento de esgotos;
Efluentes difusos (agropecuários)
Corte de florestas
Canteiros de grandes obras;
Perda da biodiversidade;
Controle de cheias;
Usos múltiplos de água
• Propostas:
Reformulação dos sistemas de drenagem;
Conservação dos solos e planícies de inundação;
Clima
• Tropical quente e úmido
• Período chuvoso de outubro a março e estiagem entre abril e setembro
Fonte: CILSJ, 2005
Índices Pluviométricos no município de Iguaba Grande e Região
Microdrenagem
Q = c x i x A (L/s ou m3/s)
Tomada em tempo seco.
Redes, elevatórias e estação
de tratamento de esgotos.
Rede separativa em algumas
localidades
Bocas de leão Bocas de lobo
Bocas de lobo obstruídas Detalhe interno de PV
Macrodrenagem
• Canais de deságue na Lagoa de Araruama
Canal do Rio Iguaçaba
Canal do Rio Capivara
Canal do Rio Iguaba
Canal do Rio Iguaba
Canal do Rio Salgado
Canal da Patrulha
Operação e Manutenção
Pequenas obras de drenagem são realizadas por equipe própria da Secretaria
Municipal de Obras, Urbanismo e Serviços Públicos, em situações emergenciais.
Obras de maior porte – contrato com empresas privadas
Arranjo Institucional
• Abertura da Comporta (Rio Salgado);
• Não existe regulamentação sobre drenagem e manejo de águas pluviais;
• Código de obras (microdrenagem em loteamentos);
Plano Diretor
• Região com maior
adensamento populacional
(Macrozona urbana) localiza-
se próximo ao deságue dos
rios e canais na Lagoa de
Araruama, causando
problemas de drenagem
dessas águas.
Tomada em Tempo Seco
• 4 Estações Elevatórias recalcam
esgoto sanitário e águas pluviais
para tratamento na ETE Iguaba
Necessidades • Revisão do sistema TTS;
• Definição de indicadores;
• Elaboração de Plano Diretor de Drenagem.
Alagamentos
• Extrapolação de capacidade de escoamento (esgotos + águas pluviais);
• Sub-dimensionamento;
Q = c x i x A
Impermeabilização
• Obstruções;
• Manutenção de redes;
• Áreas críticas:
Capivara, Canellas City,
Jardim Solares/Boa Vista
Sub-dimensionamento
Defesa Civil
• Coordenadoria (Secretaria de Ordem Pública);
• PLANCON – Plano de Contingencias de Proteção e Defesa Civil (em
elaboração).
Objetivo
Figura - Lei Nº 12.305/2010 e Decreto Nº 7.404/2010
Fonte: SERENCO, 2012
Atender ao disposto na Lei Nº
12.305/2010 e Decreto Nº 7.404/2010,
integrando o PMGIRS ao Plano
Municipal de Saneamento Básico, Lei
Nº 11.445/2007 e Decreto Nº
7.217/2010, em elaboração para a
Prefeitura Municipal de Iguaba
Grande.
POLITICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS
Não Geração
Reutilização
Tratamento
Redução
Reciclagem
Disposição Final de Rejeitos
Poder Público
Reciclagem
(Recuperação
Energética)
Inclusão Social
de Catadores
(Assoc./Coop)
Logística
Reversa
CICLO DE VIDA DOS PRODUTOS
(Responsabilidade Compartilhada)
GESTÃO INTEGRADA E COMPARTILHADA DE RESÍDUOS
(Poder público Setor Empresarial)
PLANO MUNICIPAL DE
GESTÃO INTEGRADA DE
RESÍDUOS SÓLIDOS DE
IGUABA GRANDE/RJ
Empresas de
Embalagens -Infraestrutura
- Equipamentos
- Capacitação
Fluxograma
Figura - Estrutura de apoio municipal para a elaboração do PMGIRS de Iguaba Grande
Fonte: SERENCO, 2012
Consórcio Lagos São João
Quantificação Resíduos Domésticos/Comerciais Ano de Referência: 2011
Mês Quantidade destinada
ao Aterro (t/mês)
Janeiro 726,29
Fevereiro 486,72
Março 697,69
Abril 512,61
Maio 479,58
Junho 477,19
Julho 487,84
Agosto 482,94
Setembro 446,59
Outubro 488,79
Novembro 512,67
Dezembro 651,60
Total 6450,51
Quantificação Resíduos Domésticos/Comerciais
Ano de Referência: 2012
Mês Quantidade
destinada ao
Aterro (t/mês)
Janeiro 749,24
Fevereiro 692,31
Março 513,63
Abril 513,05
Maio 506,07
Junho 516,74
Julho 543,36
Agosto 493,35
Total 4527,75
Valor adotado: 18,86 t/dia
Resíduos de Serviços de Saúde Resíduos Sólidos Urbanos
2010 2011 2012
Média (t/mês) 514,0 537,5 566,0
Taxa de crescimento - 4,6% 5,3%
Fonte: Aterro Sanitário Dois Arcos, 2012.
(x) até agosto de 2012
480,0
500,0
520,0
540,0
560,0
580,0
2010 2011 2012
Ton
ela
das
/mê
s
Média mensal de geração de resíduos domésticos/comerciais
(x)
Não há informações, pois o
contrato com a empresa de coleta
iniciou em agosto de 2012
- Varrição, poda, capina e roçagem;
- Construção Civil, entulhos e volumoso;
- Agrossilvopastoris;
- Especiais;
- Mineração
Não existem registros
Composição
Não existe composição física e gravimétrica (estudo).
Resíduos Participação (%)
Matéria Orgânica 51,4
Outros (Rejeitos) 16,7
Recicláveis
Alumínio 0,6
Aço 2,3
Papel, Papelão e Embalagem Longa Vida 13,1
Plástico Filme 8,9
Plástico rígido 4,6
Vidro 2,4
TOTAL 100,0
PLANARES, 2011
Per capita urbano
0,739 kg/ hab x dia
SEA/INEA/ICMS Verde 0,65kg/hab x dia
RSS = 1kg/1.000 habitantes x dia
RCC = 60% (0,739) = 0,443kg/ hab x dia
(PLANARES)
Acondicionamento
Não existe Coleta diferenciada para os resíduos recicláveis
São acondicionados pela população geralmente em sacos plásticos, e dispostos de
duas formas: em bombonas/tambores, principalmente na região central; ou em lixeiras
em frente aos domicílios.
Varrição
• Realizada pela empresa Pessoa e Cantarino, de acordo com a demanda
feita pelo Departamento de Serviços Públicos
Poda
• Realizado pela Secretaria Municipal de Obras, Urbanismo e Serviços
Públicos
• Coletado pela empresa Pessoa e Cantarino
Terminal Rodoviário
O município de Iguaba Grande não possui infraestrutura de portos,
aeroportos e terminais rodoviários.
Somente ponto de venda de passagens de ônibus, com geração de resíduos
no local é insignificante.
Canais, rio, lagoas e praias
Outros serviços relacionados à limpeza pública também são executados em Iguaba
Grande, como a limpeza de rios, canais praias e lagoas. A limpeza de rios e canais
é realizada esporadicamente pelo INEA – Instituto Estadual do Ambiente, através
do programa LIMPARIO.
A principal atração turística do município, Lagoa de Araruama, possui
um serviço de varrição específica para sua orla, realizada pela empresa
Pessoa e Cantarino. O serviço é realizado de forma manual, com
equipes de varrição diárias.
RCC – Bota-fora
RSS
• PGRSS (Vigilância Sanitária)
Não tem plano de Gestão Municipal
Atualmente, os RCC de grandes geradores
são acondicionados em caçambas de
empresas privadas que realizam o serviço de
coleta e transporte dos mesmos.
Já os resíduos de pequenos geradores são
acondicionados em frente às casas, em
esquinas ou terrenos baldios, juntamente com
resíduos volumosos e de poda.
Resíduos Industriais
Não tem PGRIND (Inventário de resíduos), Não existe registro de atividade
industrial significativa no Município de Iguaba Grande e consequentemente a
geração de resíduos sólidos classificados como perigosos, Classe-I.
Especiais • Pilhas, Baterias – não existe coleta diferenciada
• Lâmpadas – não existe coleta diferenciada
• Pneus – são coletados com um veículo da
Secretaria Municipal de Meio Ambiente
Continuação....
Especiais
• Óleos lubrificantes: O Município de Iguaba Grande possui um cadastro
com 31 empresas que geram quantidades significativas de óleo
lubrificante.
• Óleo de cozinha – Iniciativas individuais Condomínio Virada do Sol
• Resíduos Eletrônicos - não existe coleta diferenciada
• Embalagens de Agrotóxicos – EMATER
• Resíduos de Mineração – não há registro de geração
• Resíduos Volumosos – Não existe coleta diferenciada
Coleta RSU (KIOTO AMBIENTAL)
• 5 caminhões compactadores (4 com
capacidade de 5 m³ e 1 com capacidade
de 7 m³), além de um compactador de 5
m³ de propriedade da Prefeitura Municipal.
Coleta – RSS
Realizada pela empresa KIOTO AMBIENTAL, com um veículo FIORINO
adaptado para realizar o serviço.
Os resíduos são transportados para o município de São Pedro da Aldeia
para receber tratamento e disposição final adequados.
Recebe resíduos de:
• Armação dos Búzios – SELLIX;
• Arraial do Cabo – LIMPATECH;
• São Pedro da Aldeia – LIMPATECH;
• Cabo Frio – LIMPATECH/SECAF;
• Silva Jardim – FGC;
• Casemiro de Abreu;
• Iguaba Grande – KIOTO AMBIENTAL.
Grandes Geradores
• 350 t/dia (normais)
• 580 – 600t/dia (veraneio)
• 700 – 800/t/dia (dias especiais)
Área de expansão de 203.956,98 m2
RCC
Os Resíduos da Construção Civil em Iguaba Grande são coletados pelo
Departamento de Serviços Públicos e dispostos temporariamente no Barreiro, para
posterior utilização em aterros.
Barreiros não possui licença ambiental para receber RCC, Classe A e os resíduos
encaminhados não são segregados, portanto estando irregular. Além dos RCC, são
dispostos nesse local os resíduos de poda, varrição, capina e roçagem.
• Antiga área de extração mineral, Barreiros.
• Antigo Lixão no Bairro Arrastão, zona rural município.
Antigo Lixão do Bairro Arrastão, atualmente o local está desativado, não havendo
mais deposição de resíduos, salvo alguns poucos resíduos depositados por
passante, na entrada. Não há vigilância no local nem placa indicativa. O
cercamento é deficiente, possibilitando acesso fácil ao local.
Passivos Ambientais
“Diagnóstico Ambiental e Proposta de Remediação do Vazadouro de Lixo a Céu Aberto no Município de Iguaba Grande - 2010
Prof. Luiz Carlos Teixeira Junior, da Universidade Veiga de Almeida
Vista aérea do antigo lixão Cursos d’água no entorno Chorume nas vias de acesso
Em visita técnica realizada ao local em setembro de 2012, não foi possível verificar o
acúmulo e escorrimento de chorume, provavelmente por que há dias não chovia.
Mas foi constatado que pouco foi feito para recuperar a área degradada e minimizar o
passivo. Havia presença de animais e o despejo recente de ossadas.
Catadores de materiais recicláveis
• Não foi entrevistado nenhum catador nas ruas de Iguaba, com exceção do
Sr. Manoel Florentino, que é catador e possui depósito também.
Educação Ambiental
No município de Iguaba Grande, nunca foi desenvolvido um Programa de
Educação Ambiental específico para a Gestão de Resíduos Sólidos.
Existe o Projeto ECOcaminhadas, durante as caminhadas nas área de proteção
ambiental do município, é realizado a coleta de resíduos pelo participantes ao
longo do percurso.
Sustentabilidade
Receitas (2011)
Taxa de Limpeza Pública R$ 378.545,43
ICMS Verde R$ 1.670.526,00
Royalties do petróleo e gás R$ 4.531.015,95
Total R$ 6.580.087,38
Despesas (2012)
Coleta e Transporte de RSU e RSS - Kioto R$ 1.884.000,00
Aterramento – Dois Arcos R$ 380.603,75
Tratamento de RSS – Dois Arcos R$ 31.920,00
Varrição, capina e roçagem – Pessoa e Cantarino R$ 1.606.156,80
Total R$ 3.902.680,55
Custo médio = R$170,73/Hab.ano
Considerando somente coleta e transporte (RSU e RSS) e Aterramento de RSU, o custo
médio é de R$ 106,07/hab.ano
Receitas - Despesas
Taxa de Limpeza Pública R$ 378.545,43
ICMS Verde R$ 579.340,00¹
Despesas R$ 3.902.680,55
Déficit R$ - 2.944.795,12
¹Somente Resíduos Sólidos
Produtos à disposição no site:
www.pmsblsj.wordpress.com
Consultas e contribuições:
pmsblagos@gmail.com
Obrigado pela presença e contribuições
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